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Hoje deu-me para isto #412

terça-feira, outubro 31, 2017

A Pipoca está loucaaa #219

terça-feira, outubro 31, 2017
Loooonge vão os tempos em que para uma mulher se sentir sexy/confiante/na moda tinha de andar empoleirada nuns saltos de doze centímetros, quase ali a perder a circulação nos pés. Graças a todos os santinhos, o uso de saltos rasos e, sobretudo, de ténis generalizou-se e tornou-se aceitável em praticamente todas as ocasiões, coisa que eu muito aprecio e agradeço. Atenção, eu continuo a gostar de um bom salto (e a comprá-los!), continuo a gostar de ver uma mulher desfilar nuns sapatos incríveis mas, convenhamos, no dia-a-dia quase toda a gente prefere opções mais práticas, confortáveis, mas igualmente giras. Foi a pensar nisto que a Zilian-do-meu-coração lançou uma linha de ténis que se adaptam a todas as situações e mais algumas: podem usá-los para ir trabalhar, para uma saída à noite, para passear ao fim-de-semana, para aquilo que vocês quiserem. Há quatro modelos disponíveis (pele metalizada dourada, glitter multicolor, pele leopardo e pele zebra), todos eles giros-giros e todos eles fabricados em Portugal. E nós temos um parzinho para vos oferecer! Oh yeaaaaaaah!


Para se habilitarem a uns ténis Zilian, no valor de 89,90€, só precisam de:

- Fazer  "gosto" na página de Facebook da Zilian;
- Fazer "gosto" na página de Instagram da Zilian;
- Preencher o formulário abaixo até ao próximo domingo, dia 5 de Novembro (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail, participações repetidas não serão consideradas).

Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente, através do Random.org. Boa sorte a todos!

Relativamente ao passatempo C&A da semana passada, as vencedoras foram:
Carina Santos, Macedo de Cavaleiros
Margarida Fazenda, Vila Franca de Xira
Emília Ferreira, Viseu

A Pipoca responde... ou tenta,vá #46: noivas de Inverno

segunda-feira, outubro 30, 2017
E qual é o verdadeiro disco pedido da rubrica "A Pipoca responde", qual é? Vamos lá, vocês sabem, ergam as mãos aos céus e digam todos em conjunto: CASAMENTOOOOOOOOOS! É impressionante, nunca vi gente que sofresse tanto com isto como vocês, meus pequenos póneis mais queridos e ansiosos por irem a uma boda. Calmex, relaxem, também não é para tanto. Eu já sei que querem ir em bom, preferencialmente até melhor do que a noiva (regra geral não é difícil), mas precisam de acalmar e alinhar esses chakras. Portanto vamos lá tomar um chá de camomila e depois logo se pensa em trapos, está bom? Mas pronto, a pergunta de hoje, sendo sobre casamentos, tem uma variante. É que não é sobre "sou convidada e não sei o que vestir", mas sim sobre "sou a noiva e não sei o que vestir". Ora atentem na dúvida da Isabel:

"Olá Pipoca! O meu namorado pediu-me em casamento e, claro, eu aceitei. Só há um pequeno problema, vamos casar em Fevereiro (eu própria não percebo muito bem porque escolhemos esta data!), e eu não faço mesma ideia do que vestir. Já fui a umas lojas de noiva, mas é quase tudo muito descapotável e eu sou friorenta. Ainda por cima vamos casar no norte, é provável que nessa altura as temperaturas sejam quase negativas. Ajuda esta pobre noiva que quer ir linda mas sem estar embrulhada em mantas".

Então, Isabel, tenho uma boa e uma má notícia para te dar. Comecemos pela má: é mesmo uma merda de ideia casar em Fevereiro, no norte do país. É mesmo querer que todas as convidadas te fiquem a odiar, não é? A boa notícia é que eu adoro vestidos de noiva, tivesse eu tempo e ia para as lojas só ver pessoas a experimentarem vestidos. E, por isso, estou aqui disponível para dar uma ajuda. Para comecinho de conversa, não é verdade que só há vestidos descapotáveis. Verdade que para aí 97,3% da oferta recai sobre os eternos cai-cais, mas há mais mundo para além disso e até já há alguma oferta mais resguardada. Pus-me em campo e encontrei alguns vestidos de noiva assim mais quentinhos e agasalhados, mas igualmente elegantes e maravilhosos, daqueles que uma pessoa olha e pensa "afinal também quero casar em Fevereiro". Ora atenta:

Primanoivas (modelo Sheina)

Cenas para putos #5: peças de teatro

sexta-feira, outubro 27, 2017
Eu não sei quanto a vocês, mães de criancinhas, mas eu sou muito pela máxima "fazê-las gastar energia fora de casa". Quando o tempo está bom a coisa é mais fácil, há sempre praia, parques e uma data de sítios onde podemos pô-los a correr (gostava de dizer "tipo os cães", mas depois há gente ofendidinha que vai ameaçar fazer queixa na CPCJ para me tirarem o puto), mas no tempo frio a coisa complica-se. Ou, pelo menos, há menos vontade de pôr o nariz na rua. Mas pronto, não faltam actividades para os entretermos, coisas que os distraem e que, ao mesmo tempo, os estimulam e fazem com que aprendam qualquer coisinha. Sou grande fã de peças infantis, papo tudo o que há. Desde bebé que levo o Mateus ao teatro e é uma coisa que ele gosta mesmo, mesmo de fazer. 

Com a chegada do Outono chega também uma data de peças, por isso aqui ficam quatro para as quais vale a pena arrastar a criançada:

Fada Juju e a Festa dos Sentidos


A Fada Juju é uma fada assim ligeiramente destrambelhada que não sabe bem qual a sua missão na vida (ai, filha, não estás sozinha) mas, com a ajuda dos amigos, rapidamente percebe que é fazer os outros sorrir e fazer com que o mundo seja mais justo e inclusivo. Esta é uma peça cheia de mensagens e de valores que fazem com que a pequenada esteja atenta às diferenças e que as aceite. Fui ver com o Mateus no fim-de-semana passado e vale mesmo a pena. A Paula Teixeira (fada Juju) é simplesmente incrível, super talentosa. Algumas sessões têm tradução em Língua Gestual Portuguesa. A peça está em cena no Teatro Villaret. Mais informações aqui.

Assalto às Lancheiras


Conseguir que os putos comam sem que cada refeição seja um martírio é uma daquelas coisas que, muitas vezes, nos faz questionar a maternidade e o sentido da vida. Uma coisa que pode ajudar é fazer com que os putos percebam melhor os alimentos, de onde é que vêm, quais os seus benefícios. Esta peça da Plano 6, envolvendo os miúdos no maravilhoso/terrível mundo da alimentação. Assim muito resumidamente, o Tomate Cherry e a Couve-Flor, reis do Reino dos Alimentos Saudáveis estão muito ralados, porque os alimentos das lancheiras da criançada estão a ser trocados por alimentos muito pouco saudáveis e ninguém consegue perceber bem como nem porquê. O mistério tem de ser resolvido, claro, ao mesmo tempo que se vai lavando o cérebro aos miúdos para que eles percebam que têm de comer de forma equilibrada e doseada e que as porcarias são permitidas, mas só de vez em quando. Ou seja, uma peça obrigatória, em cena no Tivoli.

O Soldadinho de Chumbo


Estreia apenas no dia 1 de Novembro, mas é uma peça do Teatro Infantil de Lisboa, por isso tenho a certeza que é óptima. A menos que a infância vos tenha passado ao lado, acho que toda a gente conhece mais ou menos "O Soldadinho de Chumbo", um clássico do Hans Christian Andersen. Esta versão mais livre, um "musical ambicioso fantásticocómico", mas mantém a história de amor entre um soldado de chumbo sem uma perna e uma bailarina que vive num castelo de sonhos. Assim à partida, tem tudo para ser um amor impossível, mas já se sabe que a coisa acaba bem e vivem felizes para sempre. Vou ver a peça para a semana (vai estar no Teatro Armando Cortez) e depois logo vos conto mais coisas.

A Casinha de Chocolate


João e Maria, Hansel e Gretel ou outros irmãos quaisquer, foram deixados pelo pai, a mando da madrasta, no meio da horrível floresta negra. Já estão a ver o dramalhão, certo? À primeira conseguiram escapar com pedacinhos de paus. À segunda também, com pedrinhas espalhadas pelo caminho. Mas à terceira algo correu muito mal e perderam-se. Ohhhhhhh! Quem sabe para sempre. Ohhhhhhhhhh! A peça, que estreia este fim-de-semana, é apresentada como "a aventura mais doida da Byfurcação Teatro" e eu acredito, que eles são meninos para isso. Para ver no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

Como fazer uma tatuagem sem nos arrependermos ao fim de uma semana

quinta-feira, outubro 26, 2017

Corria o ano de 1876 quando decidi fazer a minha primeira tatuagem. Estava a fazer Erasmus em Itália, passou-me uma coisinha pela cabeça e lá fui eu com um amigo. Foi  a primeira de cinco que fui fazendo entretanto e estou altamente desconfiada que não vou ficar por aqui. As últimas duas foram feitas há uns quatro ou cinco anos e, desde então, tenho tido mil ideias que gostava de pôr em prática, mas já me vão faltando sítios e enquanto não souber mesmo, mesmo, mesmo o que quero, é melhor estar sossegada. Nada contra quem cobre o corpo inteiro, nada contra quem ocupa as costas todas com um golfinho do Sado, mas eu gosto de coisas pequeninas e discretas, daquelas que até me esqueço que as tenho. 

As tatuagens vieram para ficar, já não são (tão) olhadas de lado (graçazadeus), mas nem por isso acho que devem ser feitas por dá cá aquela palha. Verdade que já há técnicas de remoção, mas se quiserem poupar-se a isso (à dor física e à dor na carteira), mais vale pensarem um bocadinho antes de se meterem em loucuras. À partida, é uma cena para a vida, por isso convém dormir sobre o assunto. Muitas noites. Meses, se for preciso, porque aquilo que achamos bonito hoje não é necessariamente aquilo que vamos adorar daqui a uns tempos. Sim, miúdas que tatuaram "Bieber Forever" nas mamas, é convosco que estou a falar. Assim sendo, deixem-me ser a voz da vossa consciência, qual grilo falante, e dar-vos algumas dicas sobre o assunto. Álaber:

SOS cabelo em queda!

quarta-feira, outubro 25, 2017
Há uns dias queixava-me a umas amigas que me andava a cair imenso cabelo. Assim mesmo muito, aquela coisa de uma pessoa levar a mão à cabeça e vir meia cabeleira atrás. Ou acordar e ter a almofada cheia de cabelos. Ao que parece - e eu era a única pessoa que não o sabia - é normal. As minhas amigas queixavam-se do mesmo e diziam que no Outono isso acontece sempre. Ok, certo, de facto não me pareceu que isto fosse uma coisa inédita, mas nunca tinha associado a chegada do Outono ao aumento da queda de cabelo. No Outono caem folhas, tudo muito bem, agora cabelo? É tipo mudança do pêlo? Ainda por cima, ainda estamos em Outubro, o Outono mal começou, como é que já me levou metade do cabelo? Por este andar, em Dezembro vou parecer a Sinead O'Connor, mas em mau.

Andei a ler umas coisas e, ao que tudo indica, não estou sozinha nesta luta. Ao que parece, na vidinha normal perdemos entre 50 a 100 fios de cabelo diariamente (whaaaaat??), mas no Outono esse número aumenta. É oficial, minhas amigas, agarrem-se aos vossos cabelos como puderem que, ao que parece, esta estação é uma espécie de "E Tudo O Vento Levou". E o que é que fazemos perante este cenário de tragédia? Andamos de gorro até Maio, só por garantia? Passamos o cabelo por um banhinho de cola? Ficamos em casa durante três meses tentando não deslocar a cabeça em nenhuma direcção? Tudo muito viável, mas há soluções mais práticas. E eficazes. Além disso, a culpa não é só do Outono, calma. Também podemos apontar o dedo ao stress, ao envelhecimento, ao cansaço, ao que comemos, às variações hormonais, etc. Tudo isto faz com que o cabelo fique mais fraco, fino e, consequentemente, com mais tendência para cair.

Posto isto, podemos começar por alterar alguns hábitos. Tentar dormir bem, ter um estilo de vida saudável, uma alimentação variada e equilibrada, beber água, proteger  o cabelo naqueles meses em que o cabelo sofre mais agressões (tipo no Verão), não sucumbir ao stress e, se preciso for, tomar suplementação. Ora muito bem, há uns meses, mais especificamente em Maio, já vos tinha aqui falado da Innéov e do suplemento para a Sensibilidade Solar. Na verdade, a marca é especialista em suplementos e, como é óbvio, também tem um para a queda do cabelo, o Innéov Densilogy (disponível na versão para mulheres e para homens), que actua no interior do organismo contribuindo para a saúde e beleza do cabelo quando este se encontra assim mais tristinho e fragilizado. Tipo... no Outono! Taaa-daaaaahhh! O Densilogy funciona como uma espécie de Power Ranger capilar, defendendo o cabelo  das agressões externas e ajudando à fixação e ao crescimento. Tau!


Podia dizer-vos tuuuuudo o que vai dentro deste suplemento (vitamina D, ómega 3, zinco, yada, yada, yada), mas acho que vos interessam mais os resultados: oito em cada dez mulheres afirmam que o seu cabelo ganhou mais volume e espessura e 90% das mulheres referiu a redução da queda de cabelo após seis meses de suplementação com o Densilogy. Ao mesmo tempo, e vejam isto como um bónus, a suplementação com Innéov Densilogy demonstrou também eficácia comprovada em unhas frágeis e quebradiças a partir do primeiro mês. No caso de Densilogy Homem, os resultados revelaram fortalecimento do cabelo, melhoria do tónus capilar e melhor cobertura capilar, até porque já se sabe que cabelo unido jamais será vencido.

Estes suplementos encontram-se à venda em farmácias e parafarmácias. No caso das mulheres, basta tomar duas cápsulas de Densilogy por dia, a uma refeição, durante um período mínimo de três meses.  No caso dos homens, tomar uma cápsula mais um comprimido por dia, a uma refeição, durante pelo menos dois meses. Podem ver estas e outras informações no site e Facebook da Innéov.


Post em parceria com a Innéov

Repor energias com The Ritual of Ayurveda

terça-feira, outubro 24, 2017

No mês passado, a propósito do aniversário do Amoreiras, passei pela Rituals para conhecer a linha The Ritual of Ayurveda. Sou altamente suspeita, porque tenho uma ligação com a Rituals que vai muito além da típica relação marca-cliente. Conheço bastante bem os produtos, sou consumidora e, sobretudo, sou fã da filosofia da marca e de todos os seus valores. Isto faz com que queira andar em cima das novidades, porque nunca desiludem. 

A colecção Ayurveda não é propriamente uma novidade, já existe há algum tempo, mas agora foi redesenhada para se adaptar melhor às nossas cidades. Como quase tudo na Rituals, também esta linha quer ajudar-nos a ter algum "me time", a desligar um bocadinho da loucura em que andamos sempre todos metidos, a equilibrar corpo, espírito e mente. Isto podem parecer tudo conceitos muito bonitos, na teoria, mas difíceis de pôr em prática, mas é tudo uma questão de ser capaz de arranjar dez ou quinze minutos por dia. No meu caso, podem ser aqueles dez ou quinze minutos que passo a espreitar contas de Instagram. Ou a jogar conversa fora no Whatsapp. 

Nesta linha encontram praticamente tudo o que precisam para tratar do corpo: a maravilhosa Espuma de Duche (à base de rosa Indiana e óleo de amêndoas), o Óleo de Duche, o Esfoliante, o Champô, o Creme de Corpo, o Bálsamo de Mãos,  a Brisa de Corpo e Cama, a vela, os sticks perfumados, as saquetas de armário e até um chá 100% natural, o Rose Wisdom Tea. Tudo com um aroma purificante e calmante. 


Mas a grande novidade são os três novos óleos secos criados para a linha Ayurveda. Segundo a medicina ayurvédica, existem três "doshas" ou energias. Através de um simples teste, podemos saber qual a nossa energia dominante: Kapha, Pitta ou Vata.  Eu fiz o teste na Rituals, através de algumas perguntas sobre os meus hábitos e preferências, e concluí que sou Vata. O que, segundo, a descrição, até faz algum sentido: uma pessoa criativa (tem dias), flexível (de vez em quando), com uma personalidade impulsiva (muito!), energética, divertida e vivaça. O óleo Vata é enriquecido com manjericão e óleo de amêndoas doces. Quando o Vatta está equilibrado somos alegres, criativos e vitais, mas quando em desequilíbrio, ficamos receosos e ansiosos. Confere, sou pessoa particularmente dada a ansiedades.



O óleo Kapha é enriquecido com gengibre e canela. Quando o Kapha está alinhado,  somos amáveis, indulgentes e leais, mas quando está desequilibrado podemos tornar-nos inseguros, invejosos e teimosos. Uiiiiii, tanta gente que eu conheço a precisar de equilibrar o seu Kapha.

Por fim, o Pitta, um óleo com lavanda e ylang ylang. Quando o dosha Pitta está em equilíbrio, somos inteligentes, consistentes e bons líderes, mas quando a coisa não está a 100%, podemos ser ligeiramente mais controladores, agressivos e exigentes. Não queremos isto. Aliás, acho que estes óleos são uma óptima forma de passar uma mensagem a algumas pessoas. Do género "toma lá, tens aqui um óleo que te vai ajudar a ser menos controlodor/invejoso/ansioso/o que seja. É a Ayurveda quem o diz, não sou eu, por mim estás óptimo, mas convém dar atenção a estas coisas!".



A linha Ritual of Ayurveda está disponível em todas as lojas Rituals. Passem por lá, experimentem e descubram a vossa energia. Ah, e se quiserem descobrir qual o vosso dosha, podem fazer o teste online da Rituals. É só ir até aqui e responder a algumas perguntas. 

Post em parceria com a Rituals

A Pipoca está loucaaa #218

terça-feira, outubro 24, 2017
Estava aqui a olhar para o calendário e custa-me muito acreditar que estamos a uma semana de Novembro. Os próximos dias vão ser de muito calor, temperaturas a rondar os 30 graus, como se o Verão não tivesse fim. Já todos percebemos, da pior maneira, que por muito bem que nos saiba, este calor atípico não é nada saudável. Por isso, que cheguem os dias mais frios, a chuva que faz tanta falta, as roupas mais quentinhas. Eu sei, eu sei, custa pensar nisso quando está um calorão na rua, mas eu tenho para mim que, quando chegar, o frio vai aparecer em força, por isso mais vale ir já prevenindo. E o que é que faz mesmo, mesmo falta no Inverno (sim, já estou a falar no Inverno, que este Outono não conta)? Várias coisas, mas um bom casaco talvez seja o mais importante. E tanto podem ir para uma versão mais clássica (o típico sobretudo numa cor neutra) como optar por uma versão mais colorida ou com padrões. Importante, importante é que seja confortável e que cumpra a função de vos proteger do frio. E, já agora, que vos assente bem. A C&A tem inúmeras opções para todos os tamanhos, tipos de corpo, gostos e estados de espírito e quer ajudar-vos a encontrar o casaco perfeito. É por isso que temos três vouchers de 100€ cada para usarem numa das lojas da marca.

  
Para se habilitarem a um destes três vouchers só precisam de:

Passatempo Whirlpool: o resultado

terça-feira, outubro 24, 2017
No passatempo da semana passada, se bem estão recordados, estávamos a oferecer uma máquina de lavar roupa em parceria com a Whirlpool. Era um prémio apetecível e que, tenho a certeza, poderia fazer a diferença na vida alguém. Mas também podia calhar a alguém que não precisasse assim tanto. É o "problema" dos passatempos com vencedores escolhidos de forma aleatória, não há como saber quem irá ganhar. Desta forma, e uma vez que o passatempo foi lançado na mesma semana em que Portugal foi, como todos sabem, completamente assolado pelos incêndios, optei por pedir à Whirlpool que a máquina de lavar fosse entregue a alguém que precisasse mesmo, mesmo, mesmo. Foi-me indicada uma família de Midões (Tábua) que perdeu tudo nos incêndios, casa incluída, e é para lá que irá esta máquina. Para a casa nova, quando a houver, para lavar toda a roupa de um bebé que está para chegar. Tenho a certeza que nenhum dos participantes do concurso ficará desagradado com esta opção. Pessoalmente, fico verdadeiramente feliz por saber que esta máquina vai ficar bem entregue. Obrigada à Whirpool por se ter mostrado disponível assim que lhes apresentei a ideia e obrigada a todos vocês que participaram. 


Vamos lá falar de...cocó (não há outra forma de o dizer)

segunda-feira, outubro 23, 2017

Se há coisa que os estimados leitores pipoquianos sabem é que, neste blog, pode falar-se de tudo, sem grandes pudores. Assim sendo, hoje vamos falar de um tema que toca a toda, mas mesmo TODA a gente. Que tema é esse? Digamo-lo sem rodeios: é cocó. Ou melhor, o mau cheiro que provém do cocó e que já provocou situações embaraçosas a quase todos. Para começo de conversa, é preciso que se diga que o cocó das senhoras não tem cheiro. Ou melhor, tem. Tem mas é como se fosse o pum de um unicórnio macio e colorido, não mais do que uma nuvem de pozinhos mágicos e brilhantes que cheira a gomas, a dias de sol e a cerejas colhidas no Verão. É a isto que o nosso cocó cheira e ai de quem diga o contrário que rodamos já aqui a baiana. 

Mentira. Era bom que fosse verdade, mas não é. O nosso cocó cheira como todos os cocós e... não é fixe. Mas, a verdade, é que nós preocupamo-nos MUITO mais com isso, não sei bem porquê. É uma coisa normal, faz parte, significa que temos intestinos funcionais, e isso é o que se quer, mas depois há todo um pudor em volta deste assunto. Quem nunca, sobretudo no começo de uma relação, recorreu a mil truques para tentar fazer o outro acreditar que somos seres extraordinários sem necessidades escatológicas? Quem nunca fez chichi ou cocó com uma torneira aberta, a tossir para dissimular os barulhos, a encher a sanita de papel higiénico para que não se ouvisse os "ploc" ou besuntar a casa-de-banho de perfume para disfarçar o cheiro... não sabe o que é viver a vida no limite. Já eles, homens, parecem não ter grandes problemas com isso. Fazem o que têm a fazer e pronto. 

Não há volta a dar, cocó não é uma cena fixe, cheiro de cocó também não, haverá sempre alguma vergonhinha associada a isto. Não queremos que ninguém saiba que o cheiro horrível que invadiu o restaurante de repente provém do nosso pum, não queremos sair da casa-de-banho do escritório, ter uma colega à espera e saber que ela vai perceber que, afinal, o nosso cocó não cheira a rosas, como andámos uma vida a apregoar. Claro que há cheiros e cheiros. Há uns mais, vá, normais, mas há outros que parece que a pessoa estava morta vai para três meses. 

Foi para evitar cenas destas que a AirWick lançou um spray que só peca por tardio. Chama-se V.I.POO e é um spray que neutraliza os maus cheiros provenientes das idas à casa de banho. Está disponível em quatro aromas - limão, rosas, lavanda e frutado , vem num frasquinho pequeno e portátil, para que possamos andar sempre com ele, e é só aplicar uma pequena quantidade na sanita antes de fazermos o que temos a fazer. Depois opera-se ali um pequeno milagre que faz com que todos os cheiros indesejáveis desapareçam, como por magia. Claro que quando sairmos da casa-de-banho a pessoa que se segue vai ficar a achar que somos os tais unicórnios macios e coloridos, mas isso já não é problema nosso. =)

Aproveitem e partilhem comigo os maiores truques a que já recorreram para disfarçar as idas à casa-de-banho, que tenho para mim que isto vai dar para umas boas gargalhadas.



Post em parceria com a AirWick

Os Anjinhos já chegaram... e estão a voar!

sexta-feira, outubro 20, 2017

No início do mês falei-vos aqui dos Anjinhos de Natal do Exército de Salvação, uma iniciativa solidária que tenho todo o orgulho do mundo em "amadrinhar". Para quem nunca ouviu falar deste projecto, eu explico muito rapidamente :em cada Natal, o Exército de Salvação recolhe presentes junto de empresas e de particulares que depois são entregues às crianças de famílias carenciadas. A ideia é que os presentes cheguem às crianças pelas mãos dos pais, como se tivessem sido eles a dar, e sem que percebam que vieram através de uma instituição.

O processo de adopção dos Anjinhos arrancou há dois dias e já foram adoptados mais de 700, num total de 3071 Anjinhos. Não tenho qualquer dúvida que esta edição será tão bem sucedida como as anteriores, mas para isso é preciso a ajuda de todos nós. Assim sendo, peço-vos que adoptem um ou mais Anjinhos. Só têm de preencher este formulário e indicar quantas crianças querem ajudar (podem escolher sexo, idade, ou deixar ao critério do Exército de Salvação). Em seguida, receberão no vosso e-mail as indicações sobre o vosso Anjinho: sexo, idade, brinquedo que gostaria de receber, e tamanho da peça de roupa que deverão oferecer.  Por fim, só têm de entregar o brinquedo e a peça de roupa segundo o método de entrega escolhido:
- Pessoalmente, num dos locais de entrega dos parceiros. 
- Pela rede Pickup da Chronopost, gratuitamente (Portugal Continental e Ilhas). 
- Via Postal, assumindo os custos de envio.

Já adoptei os meus Anjinhos e aguardo ansiosamente pelas indicações. Este ano, pela primeira vez, vou envolver o Mateus na escolha dos brinquedos e falar-lhe sobre este projecto, porque acho importante que saiba que há crianças que vivem em condições mais desfavoráveis.

Posto isto, vamos embora, minha gente, apanhem um Anjinho antes que eles voem todos! =)

Experimentei e vai que gostei #17

quinta-feira, outubro 19, 2017


1- Sempre que O Boticário lança um novo óleo lá dou eu por mim a revirar os olhinhos, porque tenho quase a certeza que vai ser melhor do que o anterior. Era apaixonada pelo Ameixa, depois saiu o Caramelito e eu perdi-me de amores, e agora veio este Terapia do Caviar que me fez esquecer tudo o resto. Meus amigos, é uma pequena maravilha, o melhor cheirinho de sempre. Ao ponto de ter estendido a paixão ao resto da linha e estar também a usar o champô, o amaciador, o creme de mãos e as águas de banho, que pulverizo na cama. Vão lá experimentar e depois digam-me coisas. Preço: 14,99€

2- O Instant Éclat, da Sisley, é uma base iluminadora que pode ser usada sozinha, só para dar aquele arzinho saudável, ou misturada com a base, para um boost de iluminação. Além disso, também hidrata, tonifica e ajuda a preencher. Tenho usado em conjunto com a base (também da Sisley) e gosto muito do efeito. Preço: 69€ Já o Phyto Sourcils Design é um lápis de sobrancelhas três-em-um: tem o próprio do lápis numa ponta (disponível em várias cores), tem uma escova na outra ponta, e tem ainda um iluminador para usar no arco da sobrancelha ou em pontos estratégicos. Super prático. Preço: 49€

3- A Granado é uma marca brasileira, mas foi criada por um português, no Rio de Janeiro, em 1870. Costumo trazer alguns produtos de lá, mas agora já há um ponto de venda em Lisboa, na Casa Pau-Brasil (não sei se haverá outros). Um dos meus preferidos é a Manteiga Emoliente, uma pequena maravilha para aplicar nos joelhos, pés e cotovelos. Ficam macios-macios, quais pequenas nuvens de algodão embebidas em amor. Hã?? Piroso o suficiente? É o que se quer. O preço anda à volta dos dez euros. 


E se nos ajudassem a ajudar?

quarta-feira, outubro 18, 2017
A capacidade de mobilização e o sentido de solidariedade dos portugueses é absolutamente inacreditável. Já o provámos inúmeras vezes. Somos um povo de bom coração, tomamos as dores dos outros, em poucas horas somos capazes de juntar alimentos, roupa, dinheiro, o que for preciso. Tomamos como responsabilidade nossa aquilo que deveria ser responsabilidade de outros, porque percebemos que se não o fizermos, provavelmente ninguém o fará. Viu-se isso em Pedrógão, em menos de nada acedemos às necessidades mais prementes dos bombeiros e das populações, de repente até já havia coisas a mais. E ligámos para linhas solidárias, fizemos donativos, houve seguramente gente com muito pouco que fez o esforço de ajudar como conseguiu. 

Independentemente daquilo que nos move - e que é absolutamente indiferente - sentimo-nos felizes por poder fazer alguma coisa, mesmo que mínima. Nestas situações é normal sentirmo-nos impotentes, queremos ajudar e não sabemos muito bem como, queremos fazer alguma coisa, mas nem sabemos por onde começar. E acho que Pedrógão nos deixou um pouco de pé atrás. A falta de organização e de logística que fez com que se entregassem bens em excesso, os donativos em dinheiro que, ainda hoje, continuam por entregar (onde anda o dinheiro? Porque é que ainda não chegou às pessoas?), tudo isto nos deixa um pouco perdidos. Porque queremos que a nossa ajuda seja útil, que faça realmente a diferença. 

Nestes últimos dias foram vários os apelos para doações de bens aos bombeiros e às populações. Uma vez mais, juntei-me a alguns grupos para comprarmos algumas coisas mas, não sei porquê, parece-me pouco. Talvez seja influenciada por esta onde de acusares de dedo, em que passamos a vida a perguntar aos outros "e tu? O que é que fazes para ajudar? Hã, hã?". Tive algumas pessoas no Facebook com este discurso de cobrança, a dizer que eu só me queixo e que não faço nada. Acho que faço alguma coisa, mas se calhar não faço tudo o que está ao meu alcance. É verdade que, para algumas pessoas, nada será suficiente, nunca, porque a vontade de atacar é muito maior do que ter a capacidade de reconhecer o esforço que se faz, mas se calhar todos nós podemos fazer mais qualquer coisinha. 

Dito isto, penso que também falta alguma informação. Como é que a sociedade civil pode ajudar? De que forma? Onde é que somos mais úteis? De que forma é que a nossa ajuda pode mudar alguma coisa? Por exemplo, perguntei a variadíssimas pessoas como funciona a limpeza das florestas ou a reflorestação das áreas ardidas e ninguém me soube dizer. Há grupos organizados? Há associações às quais uma pessoa se possa juntar? Presumo que não posso ir eu para o meio do mato apanhar lixo. Quer dizer, poder posso mas, lá está, não acredito que consiga fazer grande coisa. Mas juntos, já o provámos, andamos com isto para a frente.

Por isso, pessoas que mandam nisto, ajudem-nos a ajudar. Orientem-nos. Aproveitem a onda de boa-vontade, aproveitem a capacidade de iniciativa das pessoas, não deixem passar seis meses, não deixem que chegue uma nova tragédia, não deixem que a vida de todos os dias nos faça emergir em indiferença, que encolhamos os ombros e sigamos em frente. Expliquem-nos como podemos ser úteis.

Entretanto, aproveito para divulgar a manifestação que vai acontecer já este sábado, em Lisboa, na praça Luís de Camões. Vai servir para alguma coisa? Vai mudar alguma coisa? Talvez sim, talvez não, mas acho importante que saiamos à rua, que manifestemos a nossa indignação, a nossa tristeza,  o que nos vai na alma. Queremos ver mudanças, queremos um pedido de desculpas, queremos que nos assegurem que tudo está a ser feito para que tragédias destas não se repitam. Não achem que nos estamos nas tintas. Porque não estamos. 


A Pipoca está loucaaa #217

terça-feira, outubro 17, 2017
Perdoem-me a falta de modéstia, mas a rubrica "A Pipoca está louca" é, provavelmente, a minha preferida aqui no blog. Eu sei que muita gente se queixa que nunca ganha nada, mas há milhares de participações em cada passatempo, por isso não é fácil. Mas dar a oportunidade, todas as semanas, de fazer uma ou várias pessoas felizes, também me deixa feliz. Às vezes são coisas mais simples, outras vezes são coisas mais txanan, mas ter sempre alguma coisa para vos oferecer aquece-me um bocadinho o coração. Ora esta semana tenho mais um daqueles passatempos que eu acho mesmo, mesmo fixes. E que, sobretudo, podem dar muito, muito jeito a alguém.

Enfim, deixemo-nos de conversa, passemos à acção. Esta semana, em parceria com Whirlpool, tenho para vos oferecer uma Fresh Care+, uma máquina de lavar que cuida da roupa mesmo após o fim do ciclo. Oi? Como assim? Então quando a máquina pára de trabalhar a roupa não fica lá sossegada e encolhida, à espera que um humano se lembre de a recolher? E quantos de nós não sofremos dos nervos quando nos lembramos que a roupa já está ali há um par de horas, cada vez mais amolgada e a ganhar cheiros desagradáveis? Exacto, foi mesmo para isso que nasceu a FreshCare+, que faz com que não seja preciso ir a correr assim que a máquina termina o ciclo. Isto porque, durante seis horas, o tratamento Fresh Care combina vapor e movimentos alternados que impedem a proliferação de bactérias e de odores, preservando a frescura da roupa. Boas notícias, certo?



Mais coisas que precisam de saber: a Fresh Care + tem 14 programas diferentes, desenhados para corresponder a toda as necessidades que possamos ter com a nossa roupa, seja ela mais resistente (gangas, algodões), seja ela mais delicada (sedas, lãs). Isto faz com que haja um cuidado perfeito das cores e das formas da roupa. A máquina tem também o sistema SoftMove, que faz com que as roupas se movam espaçadamente dentro da máquina, para uma melhor absorção do detergente. O resultado é uma lavagem mais eficaz, mesmo a uma baixa temperatura.  Outra coisa interessante é a opção Clean+, que permite personalizar o ciclo de lavagens de acordo com o nível de sujidade as necessidades de limpeza. Assim de repente, estou-me a imaginar a fazer uma máquina só com roupa do Mateus e a indicação "MUITO, MUITO, MUITO SUJA". A Fresh Care tem ainda um motor silencioso, altamente eficiente e que permite uma poupança de energia até 30%.

Só bons motivos, certos? Então aqui vai mais um. A Whirlpool está a desenvolver uma parceria com a Rituals Cosmetics por isso, e até Dezembro, na compra de uma FreshCare+ ganham um kit de cuidados da Rituals, composto por quatro produtos: o óleo Fortune 200ml, o creme de corpo Touch of Hapiness (70ml), a Espuma de Duche Happy Buddha (200ml) e o esfoliante Good Luck Scrub (125g).

E é isso que temos para oferecer esta semana: além da máquina FreshCare+ ultra espectacular, o vencedor recebe também o kit da Rituals.Yeaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh. Se estavam a precisar de uma máquina de lavar roupa ou de reformar a vossa, têm aqui uma óptima oportunidade.

Para se habilitarem só precisam de:

Pedrógão não serviu para nada

segunda-feira, outubro 16, 2017

Depois da tragédia de Pedrógão achei, sinceramente, que Portugal jamais teria de assistir a um horror semelhante. Depois de 65 pessoas terem perdido a vida nos incêndios achei, tão sincera quanto ingenuamente, que não voltaríamos a passar pelo mesmo. Que a consternação, os lamentos, a indignação, os eternos inquéritos, os períodos de reflexão, serviriam para alguma coisa. A tragédia de Pedrógão só podia ter servido para isso, para que os erros não se repetissem. Mas passaram quatro meses (não foram quatro anos, não foram quatro décadas, foram quatro MESES) e voltamos a estar perante  o mesmo cenário. Adormeci à uma e tal da manhã, já com três vítimas mortais contabilizadas, e de repente acordo e já vamos em 29. Estou tão estupefacta como há quatro meses. Mentira, estou mais, porque não me passou pela cabeça que esta merda fosse possível. De novo.

Há vidas perdidas. Há famílias destruídas. Há quem tenha perdido tudo. Há património florestal que é de todos e que levará anos e anos a ser recuperado. Há bombeiros de rastos, com poucos meios, a lutarem até à exaustão. Há um país cheio de medo e que começa a perceber que está completamente sozinho e desprotegido. E há a atitude absolutamente leviana de quem manda nisto. Eu já nem peço soluções, que parece que isso é pedir muito, só peço um bocadinho de empatia, de tacto, de humanidade. É o secretário de Estado da Administração Interna que diz que "não podemos ficar à espera que apareçam os nossos bombeiros e aviões para resolver o problema", é o Primeiro-Ministro que diz que "não há soluções mágicas" e que situações destas se irão repetir (aproveitando para fazer campanha e apontar o dedo aos governos anteriores), é a ministra da Administração Interna que, quando não está em modo anémona está a dizer que "sim, se calhar o mais fácil era demitir-me e ter as férias que não tive, mas isso não resolve nada".. . férias? É mesmo essa a prioridade neste momento? A sério, vão todos para o caralho. 

Perdi a paciência e a boa vontade: VÃO TODOS PARA O CARALHO. Parem de gozar com a nossa cara, parem de assobiar para o ar, parem de fazer com que tudo pareça normal, aceitável, inevitável,  parem de dizer que estamos perante "uma situação excepcional" (outra??), parem de dizer que estão a fazer todos os possíveis, porque já se percebeu que "todos os possíveis" são manifestamente insuficientes. Enfiem-se no meio de uma floresta a arder, ponham a vossa família, a vossa casa, o vosso terreno, toda a vossa vida em risco, e depois repitam para vocês mesmos essas merdas que andam a dizer. Que não se pode estar à espera dos bombeiros, que têm de ser vocês a pegar numa mangueirinha e a tentar travar o incêndio, que não há soluções mágicas, que é o salve-se quem puder. 

A sério, façam essa experiência. Ou tenham só a humildade de dizer que erraram a toda a escala, que são uma vergonha no que toca a prevenção e a planeamento florestal, que são uma vergonha no que toca ao tratamento dado a criminosos que ateiam fogos, que são uma vergonha nos meios dados aos bombeiros e na forma como os tratam, que são uma vergonha na formação dada às populações, que o SIRESP se tornou uma comédia, que a forma como o apoio às vítimas chega tarde e a más horas. Já não esperamos nada, mas um pedido de desculpas era capaz de cair bem. Só isso. E que depois, se ainda conseguirmos, comecemos a reerguer-nos. 

Foto: LUSA/Paulo Novais

Fui (quaaaaase) vegan por um mês e sobrevivi

sexta-feira, outubro 13, 2017

Foi há uns meses que uma das minhas cunhadas, vegan, me sugeriu que visse uns documentários sobre alimentação. Não tenho grande paciência para estas temáticas, menos ainda para correntes altamente fundamentalistas, mas dei o braço a torcer e lá vi o documentário. Houve várias coisas que me fizeram sentido, nomeadamente o facto de todos nós andarmos a comer muito mais proteína do que aquela que efectivamente precisamos para a nossa sobrevivência, e sugeri que lá em casa se começasse a fazer o esforço de ingerir menos proteína animal. Não cortar radicalmente, mas comer menos e, já agora, melhor. Verdade que nunca se comeu muita carne, basicamente só comprava frango e peru, mas depois há sempre aquele jantar que mete bifes, ou aquele domingo em que se a mãe faz cozido, ou, ou, ou, ou. No meio de tantas excepções, vai-se a ver e comemos carne com fartura. E peixe igual.

O homem, mais dado a radicalismos, no dia seguinte ao documentário cortou com tudo: carne, peixe e derivados. E assim se manteve até hoje, muito feliz com a sua decisão. Eu achei aquilo uma loucura, lá era capaz de deixar o meu peixinho, e a minha carninha, e o meu queijinho e os meus iogurtes. Na na na. Fiz só uma redução, mas continuei a comer de tudo. Mas fui assistindo ao processo dele, fui experimentando algumas receitas vegan que ele cozinhava, começámos a frequentar alguns restaurantes vegetarianos e comecei a dizer que ia fazer uma experiência durante um mês. Mas só mesmo uma experiência, para provar que aquilo era tudo ridículo, que os vegans são uns chatos do caraças (ainda mais do que os vegetarianos) e que é impossível viver sem bitoques, frango assado ou pastéis de nata.

A verdade é que ia sempre adiando a data de começo da experiência porque

Comer, fazer e comprar na... Sicília

quinta-feira, outubro 12, 2017
Tendo feito Erasmus em Itália, acabei por viajar bastante e acho que é um dos países que melhor conheço. Mas faltava-me a Sicília e tinha isso ali entalado. Este ano o assunto resolveu-se e, em Abril, lá fui. E gostei tanto como achei que ia gostar. A primeira paragem foi em Palermo, mas visitámos várias outras cidades. Ainda ficou muito por ver e fazer, mas foi uma viagem mesmo gira. Aqui ficam algumas dicas:

Ai, os grupos de WhatsApp...

quinta-feira, outubro 12, 2017

Sou um bocado fanática do WhatsApp, confesso. Devia ser menos, devia passar lá menos tempo, mas é a ferramenta de comunicação que mais utilizo. Aquilo tem um qualquer poder aditivo, o que é um inferno, porque a pessoa não se consegue desligar. Verdade que uso para resolver muita coisa de trabalho, mas não menos verdade que passo ali uma vida a jogar conversa fora. Tenho praticamente todas as notificações desactivadas, porque passo o dia a receber mensagens e se aquilo estivesse sempre "plim, plim, plim", era um inferno. Se, por acaso, calho a estar uma ou duas horas sem pegar no telemóvel, é muito fácil ter, de repente, mais de 200 mensagens para ler. É uma loucura. A culpa é dos muitos grupos onde estou metida, alguns deles com dez ou mais pessoas, e que há dias em que estão particularmente activos. 

E isto leva-me a debruçar-me aqui um minuto sobre os nomes dos grupos de WhatsApp.

Pipoca em Nova Iorque

quarta-feira, outubro 11, 2017
Só um bocadinho da viagem a Nova Iorque.


E se fosse comigo?

quarta-feira, outubro 11, 2017

Gosto muito do "E Se Fosse Consigo?", a rubrica da SIC que - e explico isto para quem viveu em Marte no último ano e só agora regressou - confronta os portugueses com situações encenadas de discriminação, violência ou preconceito em espaços públicos, para testar a capacidade de reacção das pessoas. Apesar de achar que não se pode fazer uma leitura simplista, do género "quem intervém é atento, preocupado, com uma forte consciência cívica e quem não faz nada é porque se está a cagar e é uma merda", a verdade é que a pessoa dá por si a pôr-se naquelas situações e a pensar "o que é que eu faria?". 

Em casa, no conforto do sofá, somos todos muito decididos, muito justos, muito racionais. Nenhum de nós tem dúvidas que entraria em acção, qual herói de capa e espada, pronto a salvar qualquer vítima que nos aparecesse à frente. Sabemos até que palavras usaríamos, um discurso muito coerente e ponderado. Mas no meio da rua, quando provavelmente até vamos com a cabeça no trabalho, na perna de peru que tem de se descongelar para o jantar ou no dentista que tem de se marcar para o mais novo, não acho estranho que algumas coisas nos passem ao lado. Atenção, se eu visse uma mãe a espancar uma criança, se eu visse um homem a arrastar uma mulher pelos cabelos (ou vice-versa), qualquer coisa assim muito óbvia, tenho quase a certeza que tentaria acalmar os ânimos, chamar a polícia, fazer qualquer coisa. Mas se passasse por uma discussão, por um tom de voz mais elevado, por uma troca de palavras mais alterada, não sei se não continuaria na minha vidinha. Não sei mesmo. Acho que depende muito do contexto, do sítio, de uma data de coisas. E por isso vivo no pavor de passar por uma qualquer situação, não fazer nada, e de repente ter a Conceição Lino a perseguir-me com um microfone e a perguntar "então? Porque é que não fez nada? Porque é que não reagiu? Hã? Hã? Hã? E se fosse consigo?".

A Pipoca está loucaaaa #216

terça-feira, outubro 10, 2017
Pensavam que me tinha esquecido do passatempo de hoje, era? Ah, pessoas de pouca fé, sempre à espera do pior, sempre à espera de desgraça. Nada disso, há passatempo e é bem bom. Sempre a pensar no vosso rosto, nessa cútis incrível que Deus vos deu, tenho dois produtinhos maravilhosos da BABÉ que promete fazer maravilhas por vocês. O primeiro é o Creme Unificador de Tom, um creme hidratante que atenua as manchas mais existentes e que trava o processo de novas pigmentações, muito graças ao seu SPF 30. O segundo é o Sérum Intensivo Unificador de Tom, um concentrado de textura fluida que ajuda a clarear as manchas, a reduzir o seu tamanho, a prevenir o aparecimento de novas manchas, a unificar o tom da pele e a iluminar o rosto.





Temos três kits, compostos por estes dois produtos, para vos oferecer (no valor de 61 euros). Para se habilitarem só têm de: 

Os Anjinhos estão a chegar

terça-feira, outubro 10, 2017


Todos os anos, por altura do Natal, costumo fazer aqui um apelo para que participem na iniciativa Anjinhos de Natal do Exército de Salvação. É um dos projectos de solidariedade mais bonitos que conheço e faço questão de participar todos os anos, pelo menos desde 2010. Nem sempre consigo, é um facto. Felizmente, os anjinhos são muito concorridos, há muita gente a querer adoptar um ou vários, por isso nem sempre consegui. Nos últimos anos tenho estado mais atenta, precisamente para não deixar passar a oportunidade.

Para quem nunca ouviu falar, o "Anjinhos de Natal" é um projecto que tem tanto de simples como de bonito. Em cada Natal, o Exército de Salvação recolhe presentes junto de empresas e de particulares que depois são entregues às crianças de famílias carenciadas. A ideia é que os presentes cheguem às crianças pelas mãos dos pais, como se tivessem sido eles a dar, e sem que percebam que vieram através de uma instituição. Verdade que estamos a falar de crianças que têm necessidades várias, provavelmente mais básicas e mais urgentes, mas este presente do Exército de Salvação é muito mais do que um simples brinquedo. É a oportunidade de fazer com que, pelo menos por uma noite, uma criança seja só uma criança, sem preocupações, feliz com o brinquedo que recebeu. Porque o Natal, não sendo só isso, também é isso.

Por ser uma iniciativa tão bonita, fiquei muito, muito, muito feliz por ter sido convidada para "amadrinhar" a edição deste ano. Participaria e divulgaria de qualquer forma, mas confesso que este convite me deixou muito honrada e assim de coração cheio. Adoro o projecto, todos os anos fico ali a torcer para que todos os "anjinhos" sejam adoptados, vou não sei quantas vezes ao site ver quantos presentes é que já foram entregues, por isso é muito bom poder participar de forma ainda mais activa. E, como é óbvio, vou chatear-vos com este assunto nos próximos tempos. A adopção de Anjinhos arranca no dia 19 de Outubro, através do site, e o processo é muito simples. Só têm de escolher quantas crianças querem adoptar e depois o Exército de Salvação encarrega-se de vos fazer chegar as informações das mesmas: nome, idade e brinquedo que quer receber. Além do brinquedo, deverão também oferecer uma peça de roupa a cada criança. Depois só têm de entregar tudo num dos muitos postos de recolha disponibilizados pelo Exército de Salvação.

Como vêm, não custa nada e podem fazer alguém muito feliz. Apontem na agenda: 19 de Outubro, e não se distraiam, porque os Anjinhos voam. Literalmente.


Fomos para fora cá dentro: Monte da Estrela

terça-feira, outubro 10, 2017

Eu sou uma pessoa que rege a sua vida pela aplicação "Meterologia" do iPhone por isso, quando vi que iam estar quatro dias de muito calor em pleno Outubro e que havia um feriado pelo meio, pus-me imediatamente em campo, em busca de um sítio para fugir e aproveitar aquilo que eu achava ser o último fim-de-semana de "verão". Pedi ajuda às Heranças do Alentejo, uma associação sem fins lucrativos que reune uma enorme oferta da alojamento, experiências, actividades e restaurantes um pouco por todo o Alentejo. É só pesquisar no site e encontramos uma data de sugestões, para os mais variados estilos: escapadinhas, fins-de-semana a dois, aventura, família, praia, campo, há de tudo. 

Aceitei a sugestão das Heranças e foi assim que fui parar ao Monte da Estrela Country House and SPA, um espaço de agroturismo, algures entre Moura e Mourão, em pleno coração do Alentejo. Perdido entre uma imensidão de vinhas e oliveiras, o Monte da Estrela é uma casa linda e onde o silêncio é absolutamente impressionante. Foram quatro dias assim, no meio de silêncio, praticamente sem rede e se net no telemóvel. Maravilha.



O Monte pertence a uma família que excede todos os níveis de simpatia e hospitalidade. Era impossível

Querida Madonna,

segunda-feira, outubro 09, 2017

Vi o teu desabafo no Instagram, sobre o quão difícil é arranjar casa em Lisboa, e decidi escrever-te umas singelas linhas para te dizer que estou contigo e que percebo a tua dor. I feel you, sister. Isto está pela hora da morte, de repente parece que estamos em Londres ou Nova Iorque, com a ligeira, ligeiríssima diferença, que por cá não ganhamos o mesmo do que os londrinos ou do que os nova iorquinos. Só assim para teres uma ideia, em Inglaterra o salário mínimo ronda os 1500 euros, enquanto por cá temos de nos contentar com uns míseros 557. Não queria estar aqui agora a falar de dinheiro, mas se isto está difícil para ti, que és tão rica que até podes escolher uma casa na HomeLovers, imagina para nós, mulher!

Por um peso saudável 2017 #3

segunda-feira, outubro 09, 2017

Foi há menos de três meses que vos falei aqui da Raquel, a vencedora do passatempo Pronokal. Na altura, com quase 90 quilos, a Raquel tinha uma missão pela frente: perder 21 quilos e, com isso, atingir o seu peso saudável. Na semana passada encontrámo-nos e fiquei de boca aberta, porque dos 21 quilos, 16 já foram à vida, juntamente com 12 centímetros de cintura. A mudança é mais do que óbvia, a vários níveis e a Raquel está mais motivada do que nunca.

Diz que está na moda #46: bolsas de cintura

terça-feira, outubro 03, 2017
Foi para aí nos anos 80 que, sabe Deus porquê, os homens acharam que era giro usar bolsas à cintura. Provavelmente a culpa foi das mulheres que, fartas de carregar com as merdas deles, se cansaram da brincadeira e mandara-nos arranjar solução. E eles arranjaram. No meu tempo chamavam-se "mariconeras", nome que ainda hoje me faz rir durante três horas. Andei pela net à procura de uma explicação para tal terminologia e não encontrei nada muito específico ou esclarecedor. Aparentemente, foram baptizadas de "mariconeras" porque eram um acessório de ar feminino que estava a ser usado por homens (não necessariamente homossexuais). Chegados a 2017, e como se está mesmo a ver que dizer "mariconera" é coisa para termos um processo em cima, a par de várias acusações de preconceito ou homofobia, adoptemos um neutro "bolsas de cintura", a ver se ninguém se chateia. Na loucura, e naquela de parecer mais trendy, podemos dizer "belt bags". Mas, não me lixem, "mariconera" continua a ser infinitamente mais divertido.

Booooom, agora que já ultrapassámos esta questão, vamos lá falar deste comeback. É verdade, as bolsas de cintura reentraram pela porta grande e são bem capazes de ser "o" acessório desta estação. Tooooodas as marcas têm uma ou várias versões, das lojas mais baratinhas às topo de gama, por isso é uma tendência absolutamente democrática. E se há bolsas de cintura que são uma reinterpretação  simples das mariconeras mais clássicas (upsss, disse outra vez mariconeras), outras há que deram completamente a volta ao conceito e... são giras! Mesmo, mesmo. Tenho uma já há uns cinco anos, que uso sobretudo para levar a concertos ou festivais (quando não me apetece andar de carteira a tiracolo, com 350 coisas lá dentro), mas acho que já merece ser substituída. Por uma da Gucci, por exemplo. Já que é para sonhar, sonhemos em bom.

Deixo-vos algumas das que andam por aí, para se inspirarem (ou não), e digam-me o que acham desta tendência. Ah, e antes que venha a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género dar o seu parecer e dizer que a mariconera quando nasce, nasce para todos, deixem-me dar um pequeno recado aos homens que me possam estar a ler este post: deixem-se de ideias, não me enervem. Nunca foi uma moda que vos favorecesse, também não será agora.

A Pipoca está loucaaa #215

terça-feira, outubro 03, 2017

Então, riquezas de sua Pipoca, como vai isso? Tristes por mais uma semana que acaba de começar? Abatidas com o Outono? Aquela humidade que vos deixa o cabelo numa lástima? Insatisfeitas com a vidinha, assim em geral? Pronto, pronto, já passou. Eu estou aqui para alegrar o vosso dia, a vossa semana, o vosso mês, vá, na loucura, toda a vossa vida. Porquê? Porque esta semana tenho um passatempo daqueles mesmo, mesmo bons, um daqueles que vos faz ter vontade de se ajoelharem a meus pés e reconhecerem toda a minha generosidade. Pronto, ok, se calhar não vos dá vontade para tanto, mas acreditem que o passatempo vale mesmo a pena. Então, em parceria com a Swarovski-do-meu-coração, tenho para vos oferecer três colares da linha Remix. Para quem ainda não ouviu falar, a linha Remix é composta por mais de trinta colares, com os mais variados símbolos (emojis, a mão Hamsa, o olho grego, trevos, pérolas, etc) que podem ser combinados entre si graças aos seus fechos magnéticos. Podem fazer colares de várias voltas, podem usar como pulseira, gargantilha, colar comprido, podem fazer o que bem vos apetecer, porque o espírito é mesmo esse: celebrar a individualidade, puxar pela criatividade e criarmos o nosso próprio estilo.


Para se habilitarem a um destes três colares só têm de: 

Pipoca em Phuket e ilhas Phi Phi

segunda-feira, outubro 02, 2017



Há umas semanas contei-vos aqui como tinha sido uma parte da viagem à Tailândia, mais especificamente a Banguecoque. Ficou prometida a segunda parte - Phuket e ilhas Phi Phi -, por isso aqui estou eu, qual candidato às autárquicas, a cumprir o prometido. E, meus amigos, foi tudo de bom. Depois de um dia naquela loucura toda de Banguecoque, cheia de vida cultural e visitas a 450 templos, soube muito, muito bem acalmar e alinhar os shakras na praia, com água quentinha e vistas absolutamente maravilhosas.

Phuket é um dos destinos mais turísticos da Tailândia, mas tive a sorte de ficar em dois resorts muito, muito tranquilos. E também não viajei em época alta, portanto estava tudo calmo e na paz do senhor. Ou do Buda, neste caso. O primeiro resort foi o Anantara Mai Khao, que foi só assim o melhor hotel onde já fiquei na vida toda. Quando cheguei ao meu quarto, uma villa privada, percebi que tinha ali tudo o que precisava para ser feliz. Era o quarto mais incrível de sempre, com uma piscina privada, podia acordar e atirar-me directamente do quarto lá para dentro. 

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