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O que é feito de si, capa do carro?

domingo, julho 30, 2017

Todos os Verões me vem à memória uma cena que era o terror das minhas férias. Vocês, malta nova, não são desse tempo, mas muitos dos nascidos nos anos 70/80 devem saber do que falo. A tragédia que se abatia sobre mim dava  pelo nome de “capa do carro” e consumiu-me ANOS de vida. Os tempos mudaram e ter um carro já não é o mesmo do que era há 30 anos. Agora é uma coisa absolutamente normal, usa-se o carro para tudo e até se troca de modelo com relativa frequência, mas no “meu tempo” a coisa piava mais fino.

O carro era para usar ao fim-de-semana, era quase um luxo. Nos dias normais, cada um fazia a sua vidinha a pé ou de transportes. Sempre andei em escolas perto de casa, os meus pais sempre trabalharam perto de casa, por isso o carro ficava estacionado à porta de casa (não tínhamos garagem) e ia-se ligando estrategicamente uma ou duas vezes por semana, só para garantir que o motor não berrava.


E, claro, para “proteger a pintura” (argumento do meu pai) o carro tinha de ficar coberto com a sua capinha. É verdade, o carro tinha uma capa cinzenta que o tapava completamente e que o protegia do sol, da chuva, de cagadelas de pássaros, de invasões alienígenas, de toda a espécie de intempérie. E tudo bem quando o carro só era usado ao fim-de-semana, não dava assim tanto trabalho pôr e tirar a capa, mas durante as férias era o terror. Vínhamos para o Algarve e o processo era mais ou menos este:

  • Tirar a capa de manhã
  • Ir para a praia 
  • Chegar à praia e pôr a capa
  • Sair da praia e tirar a capa
  • Chegar a casa para almoçar
  • Pôr a capa
  • Tirar a capa
  • Ir para a praia
  • Chegar à praia e pôr a capa
  • Sair da praia e tirar a capa
  • Chegar a casa
  • Pôr a capa

Isto tooooooodos os dias, durante UM MÊS. Não importava que só fôssemos à praia durante meia hora, a capinha era sagrada, não fosse o caso de se levantar um qualquer tempestade de areia que danificasse a pintura. E não pensem que era só pôr e tirar, porque havia toda uma estratégia montada. A capa tinha de ser tirada de uma determinada maneira, dobrada meticulosamente e enfiada no porta-bagagens. Para voltar a pô-la era a mesma coisa, e apesar de todos os cuidados muitas foram as vezes em que a capa foi posta ao contrário e era preciso repetir o processo. Sem esquecer uma corda que estava presa numa ponta da capa, que se atirava por baixo do carro e que se prendia na outra ponta, para “não voar”. Toda a gente sabe que o Algarve é frequentemente assolado por tufões que levam tudo pelo ar, por isso mais valia jogar pelo seguro.


E era isto a nossa vida, põe capa, tira capa, põe capa, tira capa. Passava o ano a sonhar com as férias no Algarve, com as idas à praia, mas perdi horas de vida nesta brincadeira. Há anos que não vejo uma capa num carro. Não sei se as pessoas deixaram de ser neuróticas de se preocupar, não sei se as pinturas dos carros melhoraram substancialmente, mas sei que esse fenómeno morreu. Ainda bem, não deixa saudades. 

Missão "eliminar celulite"

quinta-feira, julho 27, 2017

Estão a ver aquela canção belíssima do Tony de Matos que diz "cartas de amor, quem as não tem?"? Eu sei que somos todos pessoas muito jovens e de fraca memória, mas isto é um clássico da música ligeira portuguesa, por isso TÊM de saber do que é que eu estou a falar. Isto porque eu dei por mim a traçar aqui um certo paralelismo entre as cartas de amor e a celulite. Afinal de contas, celulite, quem a não tem? Se alguém quiser pegar na música do Tony de Matos e transformá-la num mega hit sobre essa calamidade pública que é a celulite, deixo aqui uma possível letra. É usar à vontade:

Celulite (do demo)
Quem a não tem?
Buracos de horror
Pedaços de dor
Não escapa ninguém
Celulite (do demo), raizapartam
Que não é fixe, não fica bem
É uma tragédia
Celulite do (demo), quem a não tem?

Gostaram? Pronto, levem e usem. Eu juro que gostava muito de ter uma visão mais descontraída sobre este tema, do género "toda a gente tem celulite, qual é o mal?", mas não consigo. Ok, para comecinho de conversa, nem toda a gente tem. É verdade, eu já vi, já me passaram pelos olhos rabos perfeitos e sem um buraquinho que seja. Rabos que podem estar parados ou em movimento e que estão sempre impecáveis. São poucos? São raros? São um ideal praticamente inatingível? Sim, sim e sim, mas e então? O simples facto de eu saber que eles existem já é suficiente para me deixar uma vista a tremer com o nervoso. Porque eu também queria. Por mais normal que seja, por mais que toda a (quase) toda a gente tenha sua percentagem de celulite na sua vida (e nos seus rabos), ninguém me convence que é uma coisa fofinha e bonita. Não é, para mim (repito, para mim), não é. É feia, é maquiavélica, tem vida própria e eu adorava poder estrangulá-la com as minhas próprias mãos, vê-la ali a agoniar até morrer aos bocadinhos, enquanto olha para mim como que a pedir piedade. Morre mas é para aí a ver se me importo. Como vêem, este tema traz ao cimo o pior de mim, os meus instintos mais violentos. Estou a dois buracos de celulite de me transformar num Dexter.

Não havendo muitas formas de lhe fugir (somos mulheres, é a nossa cruz) há, no entanto, algumas formas de a minimizar. Já as sabemos de cor, pô-las em prática é que fica mais difícil: beber muita água, fazer desporto (sobretudo exercícios focados nos glúteos), comer bem, fazer umas massagens, etc e tal. Mas depois falta o tempo, falta a paciência, falta o dinheiro, e lá vamos adiando o dia em que vestimos o fato de super heroínas e nos dedicamos a combater a celulite, a vilã que nos faz a vidinha negra. Sobretudo nesta altura do ano, em que queremos desfilar pelos areais nacionais e, quiçá, internacionais, qual Gigi Hadid, mas rapidamente percebemos que estamos mais a puxar à Popota (a de há dois ou três anos, não esta mais recente, que parece que fez três lipos).

A verdade é que a celulite é um problema dermatológico, associado à acumulação de gordura no organismo, e tem de ser tratado como tal. Porque isto não é só uma questão estética, a sua origem está também associada a um problema inflamatório que pode provocar complicações a nível vascular, sensação de pernas inchadas, cansadas, etc. Posto isto, é para combater. Além de todas as pequenas coisas que já referi e que ajudam a atenuá-la, podemos também recorrer a suplementos alimentares que ajudam a melhorar a aparência da pele. Por mais ou menos preocupação que tenhamos com este tema, todas nós gostávamos de ter uma pele lisa, firme, sem aqueles buraquinhos que fazem com que pareça que o nosso rabo e as nossas coxas são habitados por caranguejos. O CELLULASE é um desses suplementos, especialmente focado no combate à maldita pele casca de laranja. Seja no seu estado mais ligeiro (ou seja, aqueles nódulos e pequenas ondinhas que afectam cerca de 90% das mulheres), com o CELLULASE Pearls, seja no seu estado mais avançado (ondulações acentuadas) com o CELLULASE Gold Advanced.

O CELLULASE Pearls é feito à base do complexo de Recaptacell ™, vitamina E e B6, óleo de peixe, óleo de microalga e centella asiática, enquanto o Advanced é feito à base de extractos vegetais de chá verde, curcuma, castanheiro-da-índia e centella asiática (e com resultados visíveis ao fim de oito semanas). Ambos os produtos têm um PVP de recomendado de 54,99€, encontram-se à venda em farmácias, parafarmácias e espaços de saúde, e não deve ser ultrapassado o consumo de dois comprimidos diários.

Segundo um estudo online realizado em 2014 a 314 mulheres portuguesas, comprovou-se que a casca de laranja afecta 85% das mulheres e que houve melhorias com a toma de CELLULASE. Mas, claro, estamos a falar de um suplemento alimentar. Que funciona, mas não se esqueçam do resto: comer bem, de forma variada e equilibrada, fazer desporto, beber água. Vamos dar-lhe luta?



*Cellulase Advanced é um suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não são substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um modo de vida saudável. O efeito é obtido com o consumo de 2 comprimidos por dia e não deve ser excedida a toma diária recomendada. O consumo de Cellulase não é recomendado em caso de alergias a qualquer um dos ingredientes, em crianças com idade inferior a 14 anos, em grávidas ou mães em período de aleitamento. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Para mais informações consultar a rotulagem

Texto em parceria com CELLULASE







Novidades fresquinhas #80

quinta-feira, julho 20, 2017
As novas Furla Metropolis Jungle. Coisas mais queridas-cutxi-cutxi-coisinhas-boas. Desconfio que vou estabelecer uma bonita amizade com o tigre.

Que Nativa SPA és tu?

quinta-feira, julho 20, 2017

Sermos clientes de uma marca há uma data de anos tem vantagens e desvantagens. Por um lado, já sabemos aquilo de que gostamos, já somos fieis a determinados produtos, já conhecemos o que funciona melhor connosco. Por outro, há sempre novidades a serem lançadas, queremos experimentar tudo mas, ao mesmo tempo, não queremos virar costas aos amores antigos, por isso ficamos ali numa luta interior. Ahhhhhhhhh! Acontece-me muito isto com O Boticário, que passa a vida a tentar-me. 

Ora vem isto a propósito do desafio que O Boticário está a lançar e que quer saber "Que Nativa SPA és tu?". Para quem o termo "Nativa SPA" é desconhecido, a minha primeira sugestão é que se cubram de vergonha, porque não é possível que nunca tenham ouvido falar desta colecção. Buuuuuu para vocês. Mas pronto, vocês sabem que (também) estou aqui para vos ajudar a descobrir o melhor da vida, por isso dou uma ajuda. Eu explico, prooooonto. Então, a linha Nativa SPA é composta por óleos, esfoliantes, hidratantes e muito mais, e tem várias fragrâncias: Ameixa, Líchia, Flor de Lótus, Açaí, Pitaya, Baunilha de Madagáscar, Blueberry e Melissa & Alecrim. Já experimentei algumas, todas óptimas, mas não preciso de fazer o quizz para saber que Nativa SPA sou eu. Decididamente, sou ameixa. É a minha linha preferida de todo o sempre, adoro o cheirinho, adoro o efeito na pele e o Óleo de Ameixa é das melhores coisinhas de todo o sempre. Tenho de confessar aqui, publicamente, que o traí, mas a culpa foi do Boticário, que entretanto lançou o óleo Caramelito (da linha Cuide-se Bem) e uma pessoa não é de ferro. Eu bem que comecei por dizer que a culpa é das marcas que passam a vida a pôr-nos tentações à frente dos olhos. Mas pronto, o óleo de Ameixa continua a ocupar um lugar quentinho no meu coração e pode ser que o Caramelito seja só um caso passageiro. Duvido, mas pronto.

Cada linha Nativa SPA foi desenvolvida a pensar num tipo de personalidade e estado de espírito. E é por isso que O Boticário quer saber qual é a vossa linha. Para isso, só têm de preencher este quizz. Demora um minuto e ainda ganham 20% de desconto na compra de dois ou mais produtos da vossa linha favorita, até dia 8 de Agosto. Ainda assim, o meu conselho é que passem por uma loja O Boticário e cheirem todas as linhas. Claro que isto vai dificultar muitíssimo a vossa escolha, porque são todas óptimas, mas também podem experimentar o aroma que tem mais a ver com vocês. Aproveitem!



Post em parceria com O Boticário

A Pipoca está loucaaa #206

quarta-feira, julho 19, 2017
Sabiam que o Intermarché tem uma linha própria de beleza de seu nome Labell? E sabiam que a colecção de maquilhagem entrou para o top 2017 Beleza, como marca testada e aprovada pelos consumidores? E sabiam que vão poder experimentar alguns dos seus produtos, porque eu sou uma jóia de moça que só quero o melhor deste mundo e do outro para os fofinhos dos meus leitores? Pois muito bem, em parceria com o Intermarché tenho para vos oferecer cinco kits de maquilhagem, compostos por:
- Uma sombra de olhos (conjunto de quatro cores);
- Uma máscara de olhos volume preto;
- Um baton de lábios intenso;
- Um pó solto bege;
- Um verniz de unhas framboesa;
- Uma água micelar 500ml co doseador;
- Um pack de toalhitas desmaquilhantes sensitive.

Tudo da marca Labell e tudo disponível nas lojas Intermarché:


Para se habilitarem a um destes cinco kits só têm de:

1- Fazer um "gosto" na página de Facebook do Intermarché Portugal;
2- Seguir a página de  Instagram do Intermarché Portugal;
3- Preencher o formulário abaixo até ao próximo domingo, dia 23 de Julho (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail, participações repetidas não serão consideradas). Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através do Random.org. Boa sorte a todos.

Relativamente ao passatempo Levoo da semana passada, o vencedor foi o Ruben Fonseca Silva. Parabéns ao Ruben e obrigada a todos os participantes. 

Ficar solteiro aos (quase) 40: drama ou oportunidade?

quarta-feira, julho 19, 2017
Ontem fui almoçar com uma amiga e estava eu a atacar a minha pizza de atum e camarão, quando ela decidiu partilhar comigo uma teoria recém descoberta sobre o mundo das relações. Divorciada há pouco tempo, traçou-me todo um paralelismo entre a procura de um namorado e a procura de um novo emprego. Dizia ela qualquer coisa como: "eu devia ter feito como toda a gente faz, só me separar quando já tivesse outra pessoa em vista. Mas não, separei-me para ficar sozinha e isso não é bom. E quanto mais tempo passa pior é, porque começam a olhar para mim de lado, do género "qual será o problema desta para se ter separado e continuar sozinha?". É como ir a uma entrevista de emprego. Se já tivermos um trabalho mas andarmos à procura de um melhor, isso é mais valorizado. Mas se formos a uma entrevista de emprego e dissermos que estamos no desemprego há seis meses, vão achar esquisito". Para reforçar a sua posição, perguntou-me "conheces mais alguém como eu? Que se tenha separado e que esteja sozinho? Eu não conheço. As pessoas saltam de uma relação para a outra". 

Dei por mim a pensar um bocadinho no caso.

E o Mateus fez quatro anos

terça-feira, julho 18, 2017

No domingo o Mateus fez quatro anos e, infelizmente, isso coincide mais ou menos com aquela fase em que eles começam a deixar de achar graça a desenhos animados fofinhos e se perdem de amores pelos super heróis. E, meus amigos, não me lixem, os super heróis não são fixes. São feios, são parolos e, apesar de salvarem pessoas lá no mundinho deles, a verdade é que fazem coisas estúpidas, perigosas e totalmente desaconselháveis a uma criança de quatro anos (lançar teias? Voar? Trepar prédios?). 

Posto isto, quando perguntei ao Mateus sobre o tema da festa de anos dele, as respostas foram: "Homem Aranha! Super Homem! Homem de Ferro! Batman! Luke!" (o Luke não é nenhum super herói, é só mesmo o Hulk, mas ele ainda não sabe dizer bem). Fiquei de rastos, foram facadas no meu coração. E, claro, vi-me obrigada a fazer aquilo que todas as mulheres sabem fazer tão bem: manipular os homens (calma homens, calma feministas, é só uma piada... bem, mais ou menos). Dei-lhe algumas opções, mostrei interesse nas dele mas, na verdade, a coisa já estava mais ou menos escolhida. Do género "ahhhh, Homem Aranha, acho mesmo muito giro. E o Batman também. Então e se fosse o Mickey e os Super Pilotos, que tu também adoras?". Pronto, feito. Ouviu falar em Mickey e já não se lembrou mais do raio dos super heróis feiosos. De todos os desenhos animados que ele consome avidamente, o Mickey é, sem dúvida, o mais fofinho de todos. No ano passado o tema da festa foi a Patrulha Pata, por isso achei que este ano um Mickey vinha a calhar. Tem tempo para os Homens de Ferro desta vida. 

E se fossem para o caralhinho com estas perguntas?

quinta-feira, julho 13, 2017

"E se fossem para o caralhinho com estas perguntas?"
Foi a primeira coisa que se me ocorreu quando os meus olhos bateram nesta "notícia". A sério que estamos mesmo a pedir às pessoas que comentem, em praça pública, o corpo de alguém? Comecemos do princípio, que isto tem algum contexto. Parvo, mas tem algum contexto. Então, ao que parece, no Passadeira Vermelha - programa que, ultimamente, parece servir exclusivamente para os seus comentadores destilarem os seus ódios pessoais - a Luísa Castel-Branco sugeriu que a Sofia Ribeiro estava demasiado gorda e que o vestido que estava a usar num qualquer evento "ficava bem a alguém com metade do peso que ela tem". Claro que a Sofia Ribeiro não se deixou, e bem, ficar calada, e veio dizer que tem 60 quilos, se pesasse metade era um bocado estranho. E, vá, pouco saudável.


A Luísa Castel-Branco atingiu um estatuto que eu adorava atingir mas para o qual caminho a passos largos: o de ter idade para poder debitar todas as tontices que me vêm à cabeça sem que seja desancada por isso. Fosse uma pessoa mais nova a tecer comentários do género e era só mal-educada ou com falta de bom senso. Como tem mais de 60 anos, acha-se só que diz umas coisas assim meio exóticas e tudo se lhe perdoa. Incluindo a total falta de filtro. É mais ou menos como aquelas pessoas que usam a "frontalidade" como desculpa para tudo. "Ai, eu sou muito frontal, digo tudo o que penso, ou me amam ou me odeiam". Não pessoas, regra geral isso é só má criação e falta de umas boas palmadas em criança.  Mas adiante.

Vai que para surfar a onda de mediatismo que este caso teve, a TV Guia achou que era uma ideia esperta lançar a pergunta "diga a verdade: acha que Sofia Ribeiro está "gorda"?". Para já, porque é que a palavra "gorda" está entre aspas? Se fosse magra também vinha entre aspas? É uma pergunta, objectiva, a TV Guia quer saber se a rapariga está gorda, por isso não percebo as aspas. Deve ser só para a pergunta parecer mais softzinha e menos estúpida do que é na realidade.  Depois... o que é que interessa o que o mundo acha sobre a gordura ou não gordura da Sofia Ribeiro? E o que  é que vamos fazer com as respostas? Vamos chegar a alguma conclusão com base no que centenas de gente tem a dizer sobre o tema?  Vamos desenvolver um estudo sociológico? E depois enviá-lo à Sofia Ribeiro, para que ela decida se deve emagrecer ou ganhar peso conforme aquilo que o povo acha? Adorei, sobretudo, o "diga a verdade", não fosse o leitor atrever-se a escrever algo contrário àquilo que realmente pensa. Nada disso, as TV Guias desta vida pautam-se pelos mais elevados valores de rigor, exigência e transparência, por isso que nem vos passe pela cabeça mentir: a Sofia Ribeiro está gorda ou não está gorda? Hã?   Não me atrevi a abrir a caixa de comentários, há coisas às quais já me vou poupando, mas deviam ser pérolas e pérolas de sabedoria, bom senso e sensibilidade. 

Pela Nossa Senhora do  Discernimento, deixem as pessoas descansadas, não fomentem discussões estéreis e quase insultuosas como esta. A seguir vai ser o quê? Os níveis de ridículo a que o "jornalismo" (esta sim, palavra que merece aspas) está a chegar para conseguir cliques é de deixar qualquer um indisposto. Ou então dá para rir. A mim já só me dá para isso. No outro dia era o Observador, que contactou a Carolina Patrocínio para que esta comentasse o bronze da filha. A sério? Mesmo a sério? A facilidade com que se geram não-notícias é uma coisa que me aflige, mesmo. Já falei sobre isso aqui, o medo que peguem em qualquer merdinha que a pessoa diga, escreva, faça ou fotografe para transformar isso no caso do dia. É raro o dia em que não deixo de seguir um qualquer site ou publicação à conta de coisas destas e, pelo caminho que isto leva, não tarda já não vou ter nada para ler. Temos pena (ou não), mas ganha-se em sanidade mental.

Por um peso saudável 2017 #2

quarta-feira, julho 12, 2017

A campanha "Comprometidos com um Peso Saudável",  que comecei com a PronoKal, em 2015, é sem dúvida uma das mais gratificantes que já fiz. Pelo terceiro ano, vou poder ajudar alguém a mudar de vida, a alcançar o seu peso saudável, a sentir-se melhor consigo, e isso é muito, muito bom. É engraçado que cada nova vencedora traz as mesmas dúvidas, os mesmos receios, mas também a mesma vontade, o mesmo empenho e a mesma motivação. Na semana passada fui conhecer a vencedora da terceira edição do "Por um peso saudável". Chama-se Raquel Lourenço, tem 31 anos e foi mãe há três. Quando a PronoKal lhe ligou a dizer que era a vencedora, nem queria acreditar. "Achava que ia ser só mais uma participação no meio de milhares", diz a Raquel. Foram, efectivamente, milhares de participações, mas a sorte estava do lado dela. 

A história da Raquel é parecida à de tantas outras pessoas com excesso de peso. Nunca foi "propriamente magra", mas a gravidez piorou o cenário. Nem sequer foi bem a gravidez, foi mais o que se lhe seguiu: "não engordei muito durante a gravidez, mas sim ao amamentar. Toda a gente me dizia que nessa fase se perde mais peso, por isso eu não me privava de nada. Estava a dar mama, era uma desculpa para tudo". Resultado: engordou 15 quilos no primeiro ano de vida do filho. Quinze quilos que vieram fazer companhia aos outros seis ou sete que já estavam a mais.



A consciência do peso começou a aparecer-lhe nas fotos. "Deixei de ter balança em casa, por isso fui aumentado de peso de forma gradual, sem dar por isso. Só foi um choque quando olhei para uma foto minha e percebi. Ao ponto de ter deixado de tirar fotos". Começou, então, o processo de tentar emagrecer. "Fui acompanhada por uma nutricionista mas os resultados eram muito escassos, por isso a motivação era proporcional", conta a Raquel. O maior problema prende-se com o facto de ter de cozinhar para o resto da família. "É difícil adaptar as minhas refeições em casa. O meu marido não tem qualquer restrição alimentar, come de tudo, e o meu filho, pela idade, também não". 

As limitações que a Raquel sente são, para já, muito mais psicológicas do que físicas. Mas também por isso está entusiasmada com o tratamento da Pronokal. "É uma oportunidade única", garante. Na primeira consulta, com a médica Isabel Costa, confirmou-se o excesso de peso e a necessidade de perder 21 quilos para atingir o seu peso saudável. A meta é, assim, de passar de quase 90 quilos para 67, fazer com que se sinta melhor e mais saudável, e nós cá estaremos para a acompanhar.

Na semana passada, quando me encontrei com a Raquel no centro Pronokal, achei que devia levar reforços, por isso pedi à Sofia e à Carla, as vencedoras das últimas edições, que me acompanhassem, que incentivassem a Raquel, que lhe explicassem o que tem pela frente. Claro que a Raquel terá todo o apoio da equipa Pronokal (médicos, nutricionistas, personal trainers), mas é sempre bom ter o apoio de alguém que já passou exactamente pelo mesmo, que conseguiu atingir o seu objectivo e que nos pode motivar de outra forma.


Nos próximos meses estaremos por aqui, a ver a Raquel a atingir o seu peso saudável. Não tenho qualquer dúvida de que será bem sucedida. =)


A Pipoca está loucaaa #205

terça-feira, julho 11, 2017

Quem nunca viu a sua vidinha a andar para trás quando tem o tempo contadinho para almoçar ou jantar num centro comercial e se depara com uma fila que vai mais ou menos até Marte, que ponha o dedinho no ar. A mim acontece quase sempre e, claro, é coisa que nos mexe com o sistema nervoso. Ver as horas a passar, e as filas que parecem não diminuir, e nós a pensarmos que não há nada que nos faça tanto ter uma sensação de tempo perdido como estar ali de pé, à espera. Foi para acabar com esse drama dos tempos modernos que surgiu a Levoo

Para quem nunca ouviu falar, a Levoo é uma aplicação start up made in Portugal (oh yeah!), assim uma espécie de Uber mas para restaurantes. Como é que funciona? De duas maneiras: ou através de uma aplicação para telemóvel ou através de Kiosks de compra automática. Na primeira opção, no telefone, só têm de escolher um dos vários restaurantes disponíveis nas Amoreiras, Saldanha Residence, Monumental Saldanha ou Parque das Nações, escolher a refeição que querem, fazer o pagamento (via Paypal) e aguardar pela mensagem que vos informa que o vosso pedido está pronto a recolher (para levar ou para comer no restaurante). Quanto à opção Kiosk está, para já, apenas disponível no Alegro Alfragide, e funciona de forma semelhante à aplicação. Há seis Kiosks espalhados pelo Alegro Alfragide, através dos quais podem fazer o vosso pedido e pagar via MB Way ou através do Multibanco. No final, podem adicionar o vosso número de telemóvel para receber uma mensagem a avisar que o pedido está pronto ou podem consultar o número do pedido na factura e ir controlando o mesmo através de um ecrã colocado no restaurante. Entre os vários espaços disponíveis na Levoo estão, por exemplo, o H3, o Selfish, a Nova Peixaria, o Go Natural ou o Sushi Café.


Sou muito fã de tudo o que seja inventado para nos facilitar a vida e poupar tempo, por isso a Levoo merece uma ovação de pé. E como eu gosto que vocês possam experimentar tudo o que há de bom, tenho uma vale de 100€ para vos oferecer e que poderão usar nos Kiosks Levoo do Alegro Alfragide. Além disso, os primeiros 80 participantes terão uma oferta de 5€ para que possam testar este novo serviço.

Para se habilitarem só têm de:

Onde é que estavas no 10 de Julho?

segunda-feira, julho 10, 2017

Há momentos que ficam marcados para sempre, podem passar décadas que saberemos sempre onde estávamos, com quem, a fazer o quê. O 10 de Julho de 2016 é um desses dias. O dia em que o Eder puxou do pé e, num remate às três pancadas, nos fez ganhar o nosso primeiro Euro. Foi há um ano, mas parece que foi há cinco minutos, tamanha a emoção que sinto ao ver a repetição daquele momento. E olhem que já vi todas as repetições e mais algumas, de todos os ângulos e mais alguns, e não há maneira de evitar o arrepio. Enquanto povo, raramente temos episódios assim tão, tão felizes. Este ficará para sempre.

E quando não há tempo para lavar o cabelo? Ultra Suave resolve

segunda-feira, julho 10, 2017

Lembro-me de ser miúda, pequenina mesmo, com uns quatro ou cinco anos, e de armar sempre um berreiro para lavar o cabelo. Era um tormento que eu fazia questão que a minha mãe passasse e que, hoje em dia, estou a pagar caro, porque o Mateus faz-me exactamente o mesmo. "Lavar o cabeloooo? Nãaaaaaaaaaaooooooo!", como se fosse a maior tortura a que o posso submeter. Mas não só me lembro de como não era grande fã de pôr o cabelo de molho como me lembro, perfeitamente, do primeiro champô que a minha mãe me comprou: o Ultra Suave de Camomila. Fecho os olhos e lembro-me do cheiro como se fosse hoje, mesmo que tenham passado trinta anos. 

Na altura eu era loirinha, looirinha, por isso a minha mãe fazia tudo para que eu me mantivesse assim. De infusões de camomila ao champô de camomila, valia tudo. Não resultou. O louro nunca desapareceu completamente, mas atenuou bastante, para grande desgosto materno. Anos depois comecei a usar o Ultra Suave de Pêssego, uma linha especialmente desenvolvida para crianças e que eu obriguei a minha mãe a comprar, completamente rendida ao anúncio que passava na altura na televisão e que prometia transformar a tortuosa arte de desembaraçar cabelos num processo fácil e até divertido. O senhor que se seguiu foi o Ultra Suave de Extracto de Urtiga , que também tinha um cheirinho óptimo. Como vêem, foi uma infância/juventude marcada pelo Ultra Suave, e tenho a certeza que aconteceu o mesmo a muita gente nascida na mesma altura. 

A verdade é que a linha Ultra Suave, de Garnier, continuou a fazer o seu caminho, a crescer, a desenvolver novos produtos, a tentar responder às necessidades de consumidores cada vez mais exigentes. O mais recente lançamento é uma gama de champôs secos e vem ao encontro de todas pessoas que não gostam de lavar o cabelo todos os dias, ou mesmo para usar em caso de SOS, num daqueles dias em que não há mesmo tempo. Pode ser também uma boa opção para quem tem problemas de oleosidade e não pode sujeitar o cabelo a lavagens diárias.

Ora bem, para quem ainda desconhece este conceito, o champô seco é um spray que absorve a oleosidade do cabelo e devolve algum volume à raiz (não há pior do que o efeito lambido). Não, a ideia não é que deixemos de usar água para lavar o cabelo, é só mesmo uma ajuda para quem pretende manter o cabelo com um ar lavado e saudável durante mais tempo. Ao usar um champô seco podemos adiar a lavagem "tradicional", mantendo o cabelo com um aspecto limpo e perfumado. 

A Ultra Suave desenvolveu três gamas de champô seco, conforme as necessidades específicas de cada cabelo:

1) Citrino e Argila Suave: pensada para cabelos que sofrem de oleosidade mesmo com lavagem regular e que precisam de um tratamento para controlar o excesso de oleosidade em profundidade (ou uma boa solução para quem tem uma daquelas franjas que rapidamente ficam com um ar de Zé Manel Taxista, assim todas coladinhas);
2) Camomila: potencia o brilho natural e os reflexos dos cabelos louros;
3) Delicadeza de Aveia: acalma o couro cabeludo sensível e protege o cabelo;


Cada um destes champôs tem o tal cherinho óptimo dos produtos Ultra Suave, característico dos ingredientes naturais e suaves que entram na sua composição, além de uma textura que não deixa resíduos brancos. Além disso, estão disponíveis em embalagens perfeitas para levar na mala e dar um retoque sempre que for preciso. Como é que se aplica? Simples, simples: é só agitar bem e vaporizar as raízes a 15 centímetros de distância. Depois é esperar dois minutos, escovar o cabelo... et voilá, estão prontas. É uma óptima solução para quando se deixam adormecer e já não há tempo para lavar o cabelo (acontece muito por aqui), para as idas ao ginásio, para ajudar a fixar o penteado, para deixar o cabelo com melhor aspecto antes de um encontro importante, e em mil outras situações. Experimentem e depois digam-me de vossa justiça.

Post em parceria com Ultra Suave de Garnier

O maravilhoso mundo Apple aqui tão à mão

segunda-feira, julho 10, 2017

É assumido que sou pessoa de hábitos e que levo a algum tempo a adaptar-me a mudanças. Isto aplica-se a praticamente tudo na minha vida, sou sempre aquela que fica a olhar, ligeiramente desconfiada, para todas as inovações mas que depois, invariavelmente, lhes reconhece o potencial e até acaba por aderir. Levo o meu tempo, mas chego lá. Fui assim com o Facebook (do meu grupo de amigos devo ter sido a última a entrar), fui assim com algumas modas, e fui assim com o universo Apple. Longe vão os tempos em que eu tinha o meu velhinho Blackberry, via toda a gente à minha volta  a render-se aos iPhones, e eu mantinha-me ali firme e hirta, a defender o meu telemóvel, a dizer que era a melhor coisa do mundo e a renegar todos os que me tentavam fazer mudar. Para mim, o Blackberry era uma ferramenta de trabalho, uma coisa prática, funcional e objectiva, e o iPhone era "só" um brinquedo caro e desnecessário. Ah ah ah, mal eu sabia.

A minha primeira incursão no fantástico mundo Apple foi para aí em 2003, quando comprei um iPod. Era lindo, cor-de rosa, daqueles com a rodinha branca, uma verdadeira peça de design. Na altura já trabalhava e o iPod foi uma das primeiras coisas que comprei. Uma pequena fortuna, mas usei-o, e usei-o, e usei-o. Uns anos depois evoluí para um iPod mais modernaço, com mais capacidade,  já com um ecrã a cores. Entretanto já perdi a conta às versões que saíram, mas fui muito feliz com os meus iPods.

O passo seguinte foi render-me à evidência de que um iPhone era mil vezes mais interessante do que um Blackberry. Baixei a guarda e, já que não podia vencê-los, juntei-me a eles, a todos os que me diziam maravilhas sobre o "brinquedo" da Apple. E pronto, a partir daqui veio tudo o resto: computador Apple no trabalho e em casa, portátil Apple, tablet Apple, relógio Apple. Sou uma verdadeira aficcionada das "i-cenas", não há como não fazer vénias a todo o trabalho desenvolvido pela marca. E àquela coisa irritante de estarem sempre a criar-nos necessidades que não tínhamos, a fazer-nos suspirar e ansiar por produtos que ainda nem sequer foram lançados e que, muitas vezes, ainda nem sabemos muito bem para que é que servem.

Não há volta a dar, não há nenhuma marca como a Apple. Os produtos são lindos e ultra funcionais, a conjugação perfeita. E sempre que vou a uma cidade onde há uma AppleStore lá estou eu enfiada, horas a fio, a descobrir novos produtos, a pôr-me a par das novidades, rendida àquilo tudo. Em Portugal temos a GMS Store, um revendedor premium da marca cujas lojas são totalmente desenhadas pela Apple, onde se reproduz o look and feel das Apple Stores e que traz até nós tooooodas as maravilhas da marca. Lá estão os computadores, os portáteis, os AppleWatches, os iPhones, todos arrumadinhos e a pedir "leva-nos para casa". Não é nada difícil, o difícil é mesmo conseguir resistir. Já para não falar em toda a gama de acessórios: capas, cabos, películas, auscultadores, colunas, bolsas, pens, gadgets.


Apesar de ser amante assumida de tudo o que é Apple, sou também um bocado info-excluída e preguiçosa para ler manuais. Por isso, mais do que uma vez, já passei numa GMS a pedir uma ajudinha: "ah, e tal, não estou a conseguir configurar o Apple Watch", "ah, e tal, não sei como fazer determinada função no MacBook", "ah, e coiso, como é que consigo ter os aparelhos Apple todos ligados?". Os funcionários são sempre super prestáveis e é difícil sair da loja sem resposta. Também são muito úteis no momento da compra, quando fico um bocado perdida no meio de tanta oferta. Lá têm de me aturar com um rol de perguntas sobre capacidade de armazenamento, velocidade, autonomia, etc e tal. Coisas sobre as quais não percebo nada, mas que sei que são importantes. Se comprarem um Mac, um iPad ou um Apple Watch na GMS, o mesmo pode ser preparado e configurado na loja, de acordo com as vossas preferências e, se necessário, também vos ajudam a passar a informação do equipamento antigo para o novo. É ou não é de valor?


À conta da minha nabice estou a pensar seriamente em fazer uma sessão de Personal Training numa GMS Store. Basicamente, é uma acção de formação com um especialista Apple que nos ajuda a tirar o melhor partido do nosso equipamento. Tenho a certeza que não rentabilizo as minhas "Apple-cenas" tão bem como poderia, por isso uma horinha com um especialista era bem capaz de me ajudar. E já que me rendi a este universo, ao menos que aprenda com os melhores.

Post em parceria com a GMS Store

Ai, as autárquicas, as autárquicas

segunda-feira, julho 10, 2017
As autárquicas são, provavelmente, as eleições mais aguardadas por cá. Não, para mal dos nossos pecados a maioria das pessoas não está minimamente interessada em votar ou em saber quem irá representar os seus interesses, mas os melhores cartazes, os mais divertidos, os mais originais, os mais arrojados... vêm das autárquicas. E é o vale tudo. Candidatos com excesso de produção, candidatos que se estão nas tintas para o aspecto, frases cheias de trocadilhos, erros ortográficos, piadolas sem piada nenhuma, promessas megalómanas, promessas realistas, zero preocupação estética, temos de tudo, para todos os gostos. E quando a pessoa olha e pensa "não é possível", não só é possível como há sempre um candidato que consegue pior. Deixo-vos alguns dos melhores dos piores que por aí andam.

Aqui está um homem que (como todos os outros) promete mudanças radicais. O Fernando Costa dá conta do recado. Precisam de mudar um pneu? Com Fernando Costa. Precisam de alguém que carregue a bilha do gás? Com Fernando Costa. Não vos apetece fazer as compras do mês? Com Fernando Costa. Alguém que vos faça uma churrascada no fim-de-semana? Com Fernando Costa. Gosto do Fernando, tem um ar fiável, ar de quem se pode contar com ele seja para o que for. 

Ao cuidado dos senhores do Vitaminas

quarta-feira, julho 05, 2017


Para começo de conversa, fica já aqui a ressalva: não, o que se segue não é um texto publicitário, não é uma parceria, ninguém me está a pagar nada, nem sequer é um piscar de olhos a ver se saco aqui um patrocínio qualquer. Podia ser, mas não é. O que sucede é que eu gosto do Vitaminas e sou cliente habitual. Dentro do género "quero comer qualquer coisinha rápida e sem enfiar quatro mil calorias no rabo ou investir um ordenado mínimo", ainda é das melhores soluções que temos à mão. Gosto que seja uma opção saudável (bem, quer dizer, tudo depende daquilo que escolhermos), que haja diversidade, etc e tal. O problema é que não consigo ir ao Vitaminas sem apanhar um camadão de nervos. Porquê? Então, eu vou sempre para a opção "à escolha", em que sou eu a escolher os cinco ingredientes que compõem a minha massa ou salada. E há muita coisa, muita mesma, um mar sem fim de opções. E então acontece sempre o mesmo: eu pago na caixa, prossigo para o balcão e lá vem a pergunta "quais vão ser os ingredientes?". E ainda eu não acabei de dizer o primeiro e já a senhora me está a pressionar para dizer o seguinte. O diálogo, regra geral, é mais ou menos isto:

- Pode dizer os ingredientes.
- Então, vai ser toma...
- Próximo.
- Então, era tomate, pode ser atum.
- Próximo.
- Abaca...
- PRÓXIMO!
-Ai, é muita pressão, não estou a conseguir!!
- PRÓXIMOOOOO!

Eu sei que não há tempo a perder, que há muito cliente para despachar, mas eu também não quero estar sujeita a estes níveis de stress, nem o almoço me cai bem. É porque eu sinto sempre que podia fazer melhores escolhas, combinações mais incríveis, mas não posso, porque não me deixam. E então lá venho eu com o de sempre (ovo-atum-camarão-tomate-abacate), porque sei que resulta, porque não me obriga a ter de pensar muito, porque sei que não vou empatar a funcionária. Mas acabou-se, meus meninos, acabou-se. Estou a pagar e quero ter direito a poder pensar melhor no que vou comer. Posto isto, na próxima visita ao Vitaminas podem contar com um conjunto de perguntas do género "acha que o queijo de cabra vai melhor com tomate seco ou com rebentos de soja?", ou "acha que vou engordar mais com o molho de mostarda e mel ou com o de iogurte?", ou "queria mesmo muito os cogumelos salteados, mas só os vossos estão demasiado salteados, dá para ser menos?" ou "como é que eu sei que essas almôndegas vegetarianas são mesmo vegetarianas e vocês não enfiaram para aí uns lombinhos de gato?". E, se me começarem a enervar muito, ainda sou menina para dizer "quero brócolos. Não, afinal cenoura. Esqueça, a cenoura tem IMEEEEEENSO açúcar, voltamos para os brócolos. Ah, não vai dar, esqueci-me que estou naquela semana em que não como verdes, pode ser cenoura, mas faça isso de maneira a que a cenoura não se misture com o milho, porque adoro cenoura, adoro milho, mas detesto que toquem um no outro". 

Posto isto, deslarguem-me e deixem-me escolher à vontade!

A Pipoca está loucaaa #204

terça-feira, julho 04, 2017
O Verão chegou e eu não caibo em mim de contentamento. Por muitos motivos mas, sobretudo, por não ter de andar vestida às camadas, tipo cebola (e vocês sabem, eu odeio cebola). Agora é só agarrar num vestidinho, calçar umas sandálias e ala que se faz tarde. Estou até a pensar lançar uma petição para que seja verão o ano inteiro, alguém se quer juntar? Bom, mas hoje é dia de passatempo e, já que falamos de calor-e-coiso-e-tal, nada melhor do que acrescentar umas sandálias lindonas ao vosso calçado de Verão. Em parceria com a Ipanema, tenho para vos oferecer cinco pares da Charm Sandal IV. São giras-giras-giras, MEGA confortáveis (tenho umas, sei do que falo) e estão prontas para vos acompanhar nos próximos meses.


Para se habilitarem a um destes cinco pares (cor à escolha dos vencedores) só têm de:


1- Fazer um "gosto" na página de Facebook da Ipanema;
2- Seguir a página de Instagram da Ipanema;
3- Preencher o formulário abaixo até ao próximo domingo, dia 9 de Julho (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail, participações repetidas não serão consideradas). Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através do Random.org.

Boa sorte a todos!

Relativamente ao passatempo Drink6, as vencedoras foram:

Raquel Martins, Lisboa
Catarina Gramado, Peso da Régua
Sara Correia, Lisboa

Quanto ao passatempo Ekena Bay, a vencedora foi a Joana Silva, da Maia

Parabéns às vencedoras e obrigada a todos os participantes.

Esta coisa do "corpo real"

segunda-feira, julho 03, 2017
Nas últimas duas semanas estive com um pé fora do país e, por isso mesmo (e de forma totalmente voluntária), um bocado alheada do que por cá se foi passando. É giro (e não sei se bom ou mau) concluir que se não tivermos Facebook estamos alheados de todas as polémicas de trazer por casa . É um descanso para o cérebro e para a alma. Mas, nas poucas incursões que por lá fiz, deu para perceber que as duas grandes causas de indignação facebookianas foram:
1) a cena do pum do Salvador Sobral;
2) a foto publicada pela Carolina Deslandes no seu Instagram e que levou a um bate-boca com a tia Maya e a todo um conjunto de opiniões diversificadas sobre o tema;

A primeira é, obviamente, um não tema. O rapaz é assim, tem o coração na boca, é genuíno e isso traz também alguma ingenuidade (e consequências) à mistura. Por este andar vai perdê-la rapidamente, vai perceber (estranho ainda não ter percebido) que estamos num país de ofendidinhos e, pior, num país onde se passa de bestial a besta assim em cinco segundos. Ahhhh, adoramos o Salvador, é o  novo messias, é o nosso herói, ergam-se estátuas. Ah, espera lá, afinal não, afinal o gajo acha que somos uns parolos  incultos que aplaudimos tudo, peidos incluídos. Se calhar caiu pior por ter sido naquele sítio, naquele contexto, naquela noite, com um público que não era o dele. É só o público que gosta de uma música dele, a única que conhece e a que nos deu o caneco da Eurovisão. E pronto, assim se entornou o caldo. Eu continuo a achar que o rapaz não teve a mínima intenção de ofender ninguém, que é só assim, descontraído, despudorado e que não percebe (como eu não percebo) esta coisa de se largar aos gritos e aos aplausos à mínima coisa. Estava a ver a actuação dele no concerto solidário e parecia que estava a ver um programa da Oprah, quando ela anuncia que vai oferecer canetas BIC e há gente a desmaiar na plateia, tamanho o êxtase. Menos, minha gente, menos. Assunto encerrado, o rapaz veio pedir desculpa, next.

O outro tema é o da Carolina Deslandes,
que publicou uma foto em roupa interior, no seu Instagram, um mês depois de ter sido mãe. Tudo certo, não fosse a Carolina estar com excesso de peso. O assunto foi debatido num qualquer programa cor-de-rosa da CMTV e a Maya avançou, confiançuda, com a tese de que ninguém está assim um mês depois ter sido mãe, que aquilo não era normal, que não era um bom exemplo e que a Carolina devia procurar ajuda médica.

Ora bem, eu tenho mixed feelings em relação a este tema e vou tentar expressá-los com paninhos quentes, porque já sei que tudo o que mexa com peso (a mais) é coisa para a pessoa ser logo atirada para a fogueira. Se for para falar de magreza, tudo bem, o mundo pode opinar o que quiser, mas se for para falar de gordura, aí a coisa pia mais fino e já temos de nos deslocar em biquinhos dos pés e com muita parcimónia. Posto isto, tenham lá calminha com o atirar de pedras. 

Para começo de conversa, eu acho que a Carolina Deslandes é livre de publicar o que ela bem entender. É uma miúda talentosa, esperta, feliz, o Instagram é dela, a vida é dela, o corpo é dela, expõe o que acha que tem de expor e, claro, sendo figura pública e não podendo contar com o bom senso alheio, sabe que estará exposta a todo um leque de comentários, abonatórios ou não. Se era bom que quem não tem nada de positivo ou construtivo para dizer estivesse calado? Era óptimo, mas isso não existe nas redes sociais. Por experiência própria, sei que as pessoas não têm filtro, que se escudam atrás do seu ecrã e proferem as maiores barbaridades, hasteando a bandeira da "liberdade de expressão" como desculpa para serem só más e desagradáveis. É preciso jogo de cintura para se lidar com isso. Há quem tenha mais, há quem tenha menos, há quem vá aprendendo a ter, há quem tenha dias melhores do que outros. 

Não sigo a Carolina Deslandes diariamente, não leio o blog dela mas, pelo pouco que vou acompanhando, parece-me uma miúda que não tem grandes problemas em expor os seus medos e inquietações, sobretudo no que toca à maternidade. Teve dois bebés no espaço de um ano, o corpo sofreu mudanças, antes disso já tinha tido alguns problemas de peso, e ela fala disso com naturalidade. Acredito que procure empatia e até apoiar pessoas que tenham passado pelo mesmo, mas tenho a certeza que sabe que também não faltará gente a dar palpites ou a tecer comentários menos simpáticos. E é por isso que não percebo bem a publicação daquela foto. Atenção, não estou a dizer que ela não deveria ter publicado a foto, nada disso, acho MESMO que deve fazer o que achar melhor, só não percebo exactamente o objectivo que esperava alcançar ou a mensagem que queria passar. Era mostrar que ainda não recuperou o corpo que tinha? Mas isso não é o normal ao fim de um mês após o parto? Alguém acha estranho que depois de duas gravidezes num tão curto espaço de tempo o corpo ainda não tenha voltado ao que era antes? Se ela continuasse com tanto peso a mais ao fim de dois anos, isso sim, poderia parecer desmazelo, falta de motivação, despreocupação com o corpo e com a saúde, ou revelador de algum tipo de problema. Mas... ao fim de um mês? Quem é que exige a uma mulher que esteja no topo da forma um mês depois de ter uma criança? E que mulher é que dá ouvidos a isso? Verdade que estamos mais frágeis, com as hormonas completamente descontroladas, mas acho que se alguém me dissesse "estás gorda" um mês depois de eu ter parido, a minha resposta mais simpática seria um "vai pró caralho que ninguém te perguntou nada". Ou um "pois estou, e se não me saíres da frente a seguir como-te a ti". É preciso ser cruel para chamar gorda a alguém que acabou de ser mãe e que tem mil outras prioridades na cabeça do que voltar a ser a mais fit do bairro. Agora que estou a pensar nisso, lembro-me que uma ou duas semanas depois de o Mateus ter nascido uma pessoa veio cá a casa visitá-lo e disse-me "bem, estás com uma barriga enorme". Larguei a chorar, às escondidas, quando na verdade devia era ter dito "certo, mas a minha barriga vai ao sítio daqui a uns meses, a tua duvido". Mas não disse nada, estava com a auto-estima esfrangalhada,  fui banana e mariquinhas. Por isso esqueçam tudo o que disse.

O meu "problema" com a foto da Carolina (que não é problema nenhum, não me tira o sono, foi só uma coisa que me fez pensar) está no tema que ela escolheu para esta foto e que era "real is the new black". E é aqui que eu torço o nariz, porque esta coisa do real tem muito que se lhe diga. Não acho que o corpo da Carolina Deslandes seja a representação do "real". É o real para ela, como o real da Carolina Patrocínio é ter um corpo malhado e que não sofre quaisquer consequências com os partos. Mas o corpo de uma é tão real do que o de outra. E do mesmo modo que acho péssimo que a Carolina Patrocínio seja crucificada por ter um corpo impecável cinco minutos depois de ter sido mãe, também me parece bastante exagerado que o corpo da Carolina Deslandes seja elevado a exemplo real. Corpo real é o corpo que cada uma de nós tem. O que cada uma de nós faz por ter.  Realidades diferentes para mulheres diferentes. E depois há o corpo com que nos sentimos bem, o que ambicionamos, aquele com que sonhamos. Devemos assumir que o corpo da Carolina Deslandes é mais real do que os outros porque ela ganhou mais peso? E que o corpo de uma Carolina Patrocínio desta vida é menos real porque não engordou um grama? Há quem engorde mais, quem engorde menos, quem não engorde de todo. E há as questões genéticas, a alimentação, a forma como se vive a gravidez. Fez exercício? Controlou o que comeu? Esteve a lixar-se para isso tudo durante nove meses, como eu estive? 

Da mesma forma que não me senti minimamente pressionada pelos corpos pós-partos de quem volta à forma em cinco minutos, também não sinto que posso ficar muito mais descansada se engordar 30 quilos, porque isso é que é unanimemente aceite como um "corpo real".  No meu caso, não tive cuidados na gravidez. Engordei 14 quilos, que teriam tranquilamente ido aos 20 se o Mateus não tivesse decidido nascer seis semanas antes do tempo. Se estava feliz com o meu novo corpo? Nem por isso, mas também não stressei muito. Percebo que o corpo tem o seu tempo e o meu foco era o bebé, queria lá saber se ainda não cabia nos jeans antigos. Até que, oito meses depois de o Mateus ter nascido, achei que estava na altura de começar a mexer o rabo e aniquilar os seis ou sete quilos que teimavam em não se pôr a andar. Mas com calma, sem loucuras. E sei que numa (eventual) futura gravidez tentarei ter mais cuidado, não só porque depois será mais fácil recuperar a forma mas, e sobretudo, por uma questão de saúde

Acho fantástico, mesmo, que a Carolina Deslandes se sinta bem com o seu corpo, como acho igualmente fantástico que a Carolina Patrocínio sinta orgulho no corpo que se esforçou para ter. Não me tentem é encaixar num suposto conceito de "real", porque há vários, e nenhum necessariamente mais válido do que outro. 

Quem quer ir ao Alive com a Standfor?

segunda-feira, julho 03, 2017
Está quaaaaase a arrancar mais uma edição do NOS Alive e esta particularmente concorrida, já que todos os dias estão esgotados. TO-DOS! Já não há bilhetes diários, já não há passes para os três dias, nada. É normal, nesta edição o cartaz é assim qualquer coisinha (Depeche Mode, The Weeknd, The XX, Phoenix, Ryan Adams, ...), por isso é normal que o mudo inteiro queira marcar presença. Ora como já não há entradas, se quiserem mesmo, mesmo ir, resta-vos contar com a boa vontade alheia, com aquele amigo do amigo que, à última hora, não pode ir ou...podem sempre recorrer à Santa Pipoca, aquela que resolve todos os vossos problemas, aquela que está sempre aqui para vocês, nas horas boas, nas horas más e nas horas em que não têm um bilhete para o Alive. Ok, para sermos verdadeiramente honestos, eu também não tenho um bilhete para vos ofertar. Mas a Standfor - uma marca de sapatos muito, muito cool - tem. É verdade, um bilhete diário para um dia à vossa escolha. Yeaaaaaaaahhhhh!

O que é que têm de fazer para se habilitarem? Simples, simples. É só:

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