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Ficar solteiro aos (quase) 40: drama ou oportunidade?

quarta-feira, julho 19, 2017
Ontem fui almoçar com uma amiga e estava eu a atacar a minha pizza de atum e camarão, quando ela decidiu partilhar comigo uma teoria recém descoberta sobre o mundo das relações. Divorciada há pouco tempo, traçou-me todo um paralelismo entre a procura de um namorado e a procura de um novo emprego. Dizia ela qualquer coisa como: "eu devia ter feito como toda a gente faz, só me separar quando já tivesse outra pessoa em vista. Mas não, separei-me para ficar sozinha e isso não é bom. E quanto mais tempo passa pior é, porque começam a olhar para mim de lado, do género "qual será o problema desta para se ter separado e continuar sozinha?". É como ir a uma entrevista de emprego. Se já tivermos um trabalho mas andarmos à procura de um melhor, isso é mais valorizado. Mas se formos a uma entrevista de emprego e dissermos que estamos no desemprego há seis meses, vão achar esquisito". Para reforçar a sua posição, perguntou-me "conheces mais alguém como eu? Que se tenha separado e que esteja sozinho? Eu não conheço. As pessoas saltam de uma relação para a outra". 

Dei por mim a pensar um bocadinho no caso.
Não, de facto não conheço ninguém, na minha faixa etária, que se tenha separado e que esteja sozinho. Quase toda a gente que acaba um casamento ou uma relação mais séria e duradoura é porque já tem outra coisa em vista. Somos assim, bichos de hábitos e pouco dados à solidão. Não sei se é defeito se feitio. Mas sei que é uma merda esta coisa de não conseguirmos estar sozinhos, geralmente resulta sempre em más opções. Idealmente, devemos deixar uma relação porque já não nos preenche, porque já não nos realiza, porque nos apetece viver outras coisas. Essencialmente, porque já não nos faz feliz. Mas vamos ficando, porque uma coisa são os sonhos, outra é a vida real. Há um estudo que indica que 70% dos casais continuam juntos por razões que não o amor/paixão. Ou é porque há filhos e acham que juntos lhes conseguem dar mais estabilidade, ou é porque há dependência financeira, ou é porque dá jeito ter um companheiro para a vida social, ou é porque há medo da solidão, ou é porque há comodismo, ou é porque há convenções sociais e conceitos formatados que nos fazem ir andando... há mil e uma razões, mas poucas ou nenhumas são aquelas que nos deviam fazer ficar.

Conheço inúmeras pessoas que são infelizes nas suas relações, mas que não têm coragem de mudar. E é mesmo disso que se trata, coragem. Para largar tudo e começar do zero. A minha amiga dizia-me ontem que o mais fácil era voltar para o ex-marido, que sente muito carinho por ele. Mas, ao mesmo tempo, e com muita lucidez, reconhece que já não se sentia feliz e que tem vontade de viver outras coisas. Mesmo que se sinta sozinha muitas vezes, mesmo que as tais coisas boas demorem a chegar. E eu acho que ela é mesmo corajosa e super focada, porque não é fácil sair de casa com um filho pequeno, largar uma vida confortável, deixar para trás uma história com uma década. Custa muito, muito mesmo, abrir mão de tudo isso. Sobretudo quando, lá está, é para se ficar sozinho e não para entrar a pés juntos numa nova relação.

Convenhamos, isto é tudo muito bonito, o "se não estás bem, muda-te", mas aos (quase) 40 anos as coisas não são como aos 30. Muito menos como aos 20. Não se larga uma relação por dá cá aquela palha, sobretudo quando há filhos metidos ao barulho, quando há alguém que já nos acompanha há tanto tempo, que é parte de nós. Pensa-se uma, pensa-se duas, pensa-se mil vezes e, quase sempre, opta-se por ficar. Pode não ser o melhor para nós, mas acreditamos ser o melhor para todos. Até porque a perspectiva de deixar tudo para ficarmos sozinhos, a olhar para o tecto, deixa-nos assim com um nó no estômago. Mas quando há alguma coisa (ou, neste caso, alguém) a motivar-nos, a coisa fica mais fácil. Não acredito que seja uma decisão tranquila, até porque se deve entrar ali naquele confronto do "fico com o que já tenho e que já conheço tão bem, ou passo para uma coisa nova que tem tanto de sedutor como de assustador?", mas é seguramente mais fácil. 

É por isso que a teoria da minha amiga faz algum sentido. O ideal era que deixássemos uma relação apenas por nós, mas também é verdade que isso é o mais difícil. Até porque na minha idade o mercado está muitíssimo mais complicado, não há homens por aí ao pontapé. Os que ficam disponíveis são os que se separam/divorciam, e assim que chegam ao mercado são logo fisgados, nem dá tempo para arrefecerem. É preciso ter um olho de lince para os conseguir apanhar. Assim de repente, acho que só tenho um amigo divorciado que ainda não tem ninguém. O que, claro, nos leva à pergunta: hmmmm, qual será o problema dele? Já tentei apresentá-lo à minha amiga divorciada, mas a miúda é alta comóraio, mais de 1,80m, e fechou a porta ao departamento dos mais baixos. O que complica MUITO a coisa. Hoje enviou-me uma mensagem, meio a sério meio a brincar, a dizer que se soubesse o que sabe hoje tinha ficado quietinha e que, a partir de agora, vai mudar de estratégia: vai deixar de perguntar aos amigos se têm amigos solteiros e vai passar a perguntar se têm amigos casados fartos da mulher. Ah ah ah! Tenho para mim que a solução poderá passar mais por aqui. É mais ou menos como investir naquelas empresas que estão à beira da falência. É preciso é ver a coisa como uma oportunidade de negócio. Pode correr muito bem, pode correr muito mal, nunca saberemos. =) At the end of the day, o que importa é que sejamos felizes. E que tenhamos a certeza que fazemos tudo para o ser. 

368 comentários:

  1. E o teu caso, Pipoca? É muito engraçado falares destas coisas na 3a pessoa e na perspectiva do que aconteceu à amiga, mas seria mais interessante se partilhasses a tua experiência e aquilo que sentiste e te levou à separação e depois à aparente reconciliação.

    Quanto ao que perguntas, não estou nessa situação (tenho 30 e sou casada), mas tenho vários amigos/as da mesma idade solteiros sem ninguém há vários anos, bem como vários colegas de trabalho nos 40's divorciados (com filhos) e sem ninguém. Aquilo que noto neles é que até é mais fácil/cómodo estarem sozinhos, porque nesta idade e contextos profissional e pessoal (passar grande parte do dia a trabalhar, ter de fazer tarefas relacionadas com os filhos, já não teres tanta oportunidade de conhecer pessoas novas como nos 20's, porque a tua vida é casa-trabalho e os momentos de lazer são com os amigos de há vários anos), o arranjar companhia não se proporciona. Para além de que as pessoas são mais "esquisitas", mais envolvidas nas suas rotinas, nos seus hábitos, não estão tão abertas/disponíveis para deixar entrar alguém nas suas vidas... e, à medida que o tempo passa, é "pior". O que não tem de ser necessariamente mau, porque eu acho que partilhar a vida com alguém é a melhor coisa do mundo SE esse alguém for a pessoa certa para isso. Se não temos esse alguém nas nossas vidas, é preferível estarmos bem sozinhos que arranjar um qualquer.

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    1. CLAP CLAP CLAP

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    2. Apesar de entender que ambos tem direito à vossa privacidade, direito ao tempo de reflexão, direito a não dar cavaco a ninguém, a verdade é que a vossa é uma história de amor muito bonita e que desperta a curiosidade de quem lê
      Fico à espera que um dia exponhas os motivos que levaram a esta crise (se é que a houve, se é que a há) mas acima de tudo, mas do que tudo e tudo, espero que se sentem a conversar, sobre o que não gostam no outro, sobre o quanto isso vos afecta, sobre o que propõem para mudar.
      Uma relação é feita por dois. Um casamento precisa de dois "SIM", o divórcio também deveria precisar de dois "SIM" e na maior parte dos casos não é isso que sucede.
      Estive há dias a areler algo que o Arrumadinho escreveu por ocasião do teu aniversário em 2016. Se aquilo não é de um homem que ama a sério, profundamente, não sei que mais podemos esperar...
      U

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    3. APLAUSOS! Disse tudo Anónimo/a ;)

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    4. Eventualmente, anónimos das 12:42 e 12:47, vão perceber um dia, a idade é realmente mestra, que... o amor, ao contrário do que se diz, não basta.

      Conheço quem tenha tido um homem ao nível do que se pode ler nesse lindíssimo post do Arrumadinho, e nunca se tivesse sentido amada (atenção: não estou a dizer que é o caso da Pipoca).

      Às vezes, mesmo sentindo que o outro nos ama, falta qualquer coisa... falta aquele shhhh (sabe quando abre uma garrafa e água com gás? :-D)

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    5. Sim, sei o que é isso. A mim por exemplo, a causa do meu 1º divórcio era eaxctamente o facto de ser tudo muito certinho, perdeu a piada, perdi o interesse e descobri que o que me atrai mesmo são relações dificeis q.b.
      Felizmente encontrei a pessoa indicada, dificil q.b. e disposto a deixar-se moldar, apenas q.b. também

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    6. Anónimo19 julho, 2017 13:15, subscrevo o seu comentário! Tive essa experiência num namoro que durou 5 anos. Era tudo muito certinho, ao ponto de já não haver paixão e parecer que tínhamos mais uma relação de amigos que outra coisa. Não havia nada a apontar entre ambas as partes, davamos-nos bem, tínhamos muitas coisas em comum, éramos super parecidos um com o outro, ninguém prejudicou ninguém, mas era tudo meio sem sal, faltava ali o clique. Ainda nos arrastámos assim algum tempo porque pensámos que era normal essa paixão dissipar-se ao fim dos primeiros anos, era normal uma relação longa cair nalguma monotonia, até que nos fartámos, achámos que merecíamos mais e que ainda estávamos nos 20's e éramos demasiado novos para aceitar essa realidade com conformação e decidimos acabar.

      Sem estar à procura, calhou conhecer o meu actual marido 1 mês depois dessa separação e começarmos a namorar pouco depois. Estamos juntos até agora e já lá vão 7 anos :) é uma relação longa, mas nada monótona. A paixão não é como a dos primeiros tempos, mas está cá e, principalmente, o amor cresce de dia para dia (é verdade, é possível sentir essa sensação). Somos diferentes em algumas coisas, ainda chocamos e discutimos por vezes, mas temos 100% de certeza que somos as pessoas certas um para o outro. A "pica" está toda cá :)

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    7. Subscrevo quase integralmente a sua perspectiva(ressalvo a parte inicial, pois a AGM deve preservar a sua vida intima).
      Questiono-me se,e porque é que,a realidade dos relacionamentos pós-divorcio na Capital, é diferente da vivenciada no distrito de Setúbal? isto porque, regra geral, quem se divorcia nos quase entas ou 40's raramente já tem "alguém" em vista ou em "processamento", os que conheço,ou continuam sozinhos, ou assim permaneceram durante imenso tempo...Cada vez mais me convenço que Lisboa é um oásis... e não serve de referência ao Portugal real, seja em que área for !!! 😎

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    8. MDM, fui eu que fiz o primeiro comentário e vivo/trabalho em Lisboa, por isso a minha perspectiva da "solteirice duradoura" é daí mesmo!

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    9. Pipoca eu juro que te adoro, leio o teu blog á mais de 7 anos... mas tenho de concordar. Vires falar do caso da amiga quando TU passaste por isso é super mau... Não se faz, nem faz sentido. Nós lêmos o teu blog, não o da tua amiga :) se nao tivesses passado pelo mesmo ate compreendia estares a pensar sobre o assunto, agora tendo passado, falares disto sem falares de ti é só ridiculo.

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    10. Não, não é ridículo. Só é ridículo aos olhos de pessoas que estão mais focadas em saber detalhes sobre um caso específico do que em abordar, de forma mais genérica, um tema que interessa a muita gente. No blog dou a minha opinião sobre os mais variados assuntos, experienciados ou não, e será sempre assim. Neste post estão algumas das coisas que eu penso sobre o tema, mas o que a Mafalda quer é detalhes sobre a minha separação, saber o que aconteceu. E isso, lamento, não vai ter. Ou vai, se algum dia, eventualmente, me apetecer falar do assunto e ter gente a dar os mais variados palpites, quase todos descabidos.

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    11. "falares disto sem falares de ti é só ridiculo"
      A meu ver, ridículo é pensar que a Ana tem o dever de falar de toda a sua vida privada.
      O blog é uma ínfima parte da vida da Ana e o tema deste texto é transversal a todos nós, porque o vivemos ou conhecemos alguém que o vive/viveu.
      A Ana deu a sua opinião sobre um caso específico. Não sabemos o que se passou com a vida da Ana, se e porque se separou e se ou porque reatou. Isso é com ela e com o marido, tão somente.
      Virmos aqui ler o que a Ana escreve e passarmos a nossa opinião, não nos dá absolutamente direito algum sobre a vida da autora.
      Mania das pessoas quererem cuscar a vida dos outros...

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  2. por acaso sou como a tua amiga, 47 anos, divorciada há um ano, xauxau a um casamento loongo e que não me preenchia, sem ter ninguem em vista. melhor decisão de sempre. Concordo plenamente com o raciocinio dela :)

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  3. Euzinha! Separei-me aos 40 anos e passados 2 ainda cá estou. Sozinha e de bem com isso. Tenho uma filha que me ajuda a esquecer as irritações do trabalho e isso para agora chega-me. Não tenho nenhum problema. Estou sem ninguém por opção. Ok. Para ir às compras e fazer o jantar dava-me muito jeito ter alguém mas de momento, era mesmo só para isso. :D Para já não me apetece. Não digo que mais tarde não me apeteça e depois perceba que vai ser complicado arranjar alguém, mas isso logo se vê depois. Por agora sinto-me muito bem assim.

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  4. Sem querer ser desagradável mas se calhar o problema dessa sua amiga é mesmo a altura dela. A sério, uma mulher alta ( acima do 1,70 ) tem mais dificuldades em arranjar homem ( cá em Portugal ). São todos mais baixos e isso pode dificultar a escolha dela e ... deles. Catarina

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  5. Oh! quem me dera chegar a casa e estar sozinha!! tomar o meu banho e ouvir uma música suave enquanto tomo um bom vinho e como uma pizza. Ao invés disso tenho uma marido "chato", atencioso até demais e um enteado mais parvo ainda ! :((

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    1. Wow.. doente a senhora.

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    2. Isso é que é felicidade.
      Quando leio estes comentários pergunto-me: o que é que leva as pessoas a manter estas relações?

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    3. Que estupidez, nem acredito que li uma coisa destas

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    4. Coragem precisa-se!
      Oh sra não está bem, mude-se! Agora criticar o marido por ser atencioso de mais...nunca vi disto.
      Margarida R.

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    5. Já sabia que existia o enteado mas... imagino o frete... aturar filhos dos outros... está bem, está...

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    6. Epá, esta senhora claramente não está bem ao nível da psique. Se não está bem, separe-se! Enfim, uns com tanto e outros com tão pouco. É o que se costuma dizer na minha terra "Deus dá nozes a quem não tem dentes"

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    7. Divórcio, já ouviu falar?

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    8. Desabafos de desamor nao sao premitidos por aqui??
      Todo o mundo critica todo o mundo ...santa paciência!

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    9. Coitado do seu marido, coitado do seu enteado. A senhora e so parva. (teclado ingles, sem acentos)

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    10. A não ser que exista um motivo muito forte para não se divorciar, é preciso ser muito ruim para estar numa relação nestas condições.

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    11. Acho super normal o que esta comentadora escreveu, e nem sequer é a minha realidade (que tenho tempo para fazer tudo isso e mais um par de botas).
      O que eu não acho normal é as pessoas anularem-se, como a maior parte das que eu conheço, e passarem a viver em função dos outros sem que isso lhes traga prazer. Isso é que não é ser feliz nem fazer ninguém feliz.
      Quantas, mas quantas de vós, não tiveram já vontade de mandar os maridos/filhos/enteados/sogras/cão/periquito às urtigas, nem que seja por um par de horas?

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    12. Ahahah, tanta gente chocada! A senhora só disse o que muita gente pensa e vive, mas não fica bem dizer!!

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    13. Infelizmente, a situação descrita existe em muitas casas.
      Mas lendo o seu texto, e sem saber mais do que o que nele está escrito, só consigo ter pena do seu marido.

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    14. "Marido atencioso até demais", enquanto umas têm medo de fazer queixas à apav, outras queixam-se por terem um marido atencioso. Mas afinal o que querem algumas mulheres? Querem alguém que vos dê preocupações e seja um canalha? Leram as 50 sombras de grey e ficaram malucas (é o que dá não lerem livros de qualidade)? Antes um tipo chato e super atencioso que estar com alguém falso.

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    15. Anónimo das 15.04, tem toda a razão! É isso mesmo: conheço muitas que se queixam, mas não têm coragem de assumir ou tomar uma posição. Às vezes não é fácil. Fácil mesmo é mandar palpites.

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  6. Olá Pipoca! Eu sou como a tua amiga, estou sozinha por opção e vou fazer 40...é de facto preciso muita coragem para mudar e ficarmos sozinhos, não é fácil. Mas consegue-se e o mais importante é estarmos em paz, não há preço. Eu acredito e tenho fé que tudo vai dar certo. Se eu consegui, qualquer um consegue...digo isto porque custa-me estar sozinha, sou carente e preciso de muitos mimos :) Beijinhos e fica bem.

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  7. Ainda ontem falava sobre este assunto com uma amiga. Tenho duas amigas, na casa dos 30 e tal anos, com filhos, cujos maridos (com a mesma idade) as traíram...estão sozinhas atualmente por este mesmo motivo...Aquilo que me apercebo, é que tal como disseste na última parte do teu texto, atualmente muitos homens (e mulheres atenção!!!, na casa dos 30/40 anos mesmo estando casados ou comprometidos estão sempre à procura de algo mais. Nos casos das minhas amigas, elas descobriram, mas eu acho que a ideia deles seriam mesmo relações paralelas. Numa altura em que tudo é tão fast, julgo que as pessoas não estão para viver coisas duradouras, mas faz-me confusão não mudarem quando não estão bem. Mas nestas coisas das relações nunca gosto muito de firmar posições, porque nunca saberemos o dia de amanhã....

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  8. Solteira, 42 anos e sem namorado nem filhos.... Imaginam o ET que toda a gente vê quando olham para mim, não imaginam?
    A verdade é que passei por um namoro muito muito traumatizante e a sensação de liberdade que tive quando este acabou era a melhor sensação do mundo. Não para me divertir, nem para namorar este e aquele, mas pura e simplesmente para ser livre, fisicamente, mentalmente, psicologicamente.
    O tempo foi passando e continuo assim há 12 anos. Sinto-me bem e sinto-me feliz...a sério. Claro que por vezes gostava de ter uma companhia mas depois penso que em 10 tiros, 8 são ao lado e torno a virar-me para o lado e a adormecer nesta minha vida solitária, é verdade, mas feliz e em paz.

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  9. Ai Pipoca eu amo um homem que é casado apenas por interesse ( também os há assim interesseiros ) e passa a vida a lamentar se a mim e às outras... uma tristeza !

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    1. Será mesmo apenas por interesse?
      É que já vi alguns a fazerem jogos Ah e tal eu não me separo dela porque... e afinal são tudo tretas.
      Ainda assim relacionar-se com um homem que está casado por interesse não é nada bom. Corre-se o risco de ser a próxima "presa".

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    2. Mais uma que acredita piamente na cantiga do bandido.

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  10. Que engraçado, o meu universo é o oposto, amigas e amigos que escolheram estar sós e descobrir o mundo das mais variadas formas sem precisar de uma relação ou sequer preocuparem-se com isso. E antes que perguntes, sim, perto ou já passados dos 40 :) verdade que é tudo malta ligada a grandes causas: salvar o mundo, alimentar crianças, conhecer outras culturas e afins. Ninguém ficou nas rotinas habituais. Pode estar aí o segredo.

    E eu, que nem costumo escrever, deixa-me que te diga, que para quem num emprego enfadonho já leu o teu blog de fio a pavio como se fosse um livro concordo com o anónimo ali de cima, a malta está em suspenso com a tua experiência pessoal.

    Compreendo o silêncio, mas é só para saberes que há pessoas que gostavam de saber o desfecho e não ficar com um "to be continued" eterno. Pessoas normais vá, também não perco o sono por causa disso.

    Sónia :)

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    1. De acordo consigo e com o dito anonimo. Somos do tempo em que a pipoca nao mostrava a cara. "Vimos" o queridissimo Mateus nascer. Acho absolutamente natural a nossa curiosidade (saudavel :)) E eu acho que la no fundo, a PMD sabe que esse post esta "em falta". So nao sabe como lhe pegar. Julgo eu. Escreve-lo nao deve ser nada facil..
      (teclado ingles)

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    2. Mas porque raios a Pipoca deveria escrever sobre esse capitulo da sua vida PRIVADA?
      Só se fosse mesmo tontinha (que graças a Deus não é)!
      Se os comentários sobre textos de opinião já são o que são, imagine-se sobre este assunto!
      Amiga! Guarda esse assunto para ti que só a ti te diz respeito!

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  11. Este post vai ferver LOL por mim acho que vocês se preocupam muito com o ficarem sozinhas... caguem nisso, divirtam-se e quem vos critica terá uma pontinha de inveja! Os 40 são tão sexys! Vasco M.

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  12. Bem sei que são difíceis alguns momentos que nos sentimos solitários e com falta de alguém para partilharmos momentos, mas faz-me muita confusão alguém com 40 anos ter uma visão tão fatalista de viver consigo mesma (ainda para mais tendo a companhia para a vida de um filho). Estar sozinho, sem viver em eterna parelha com outro, é das melhores experiências desta vida, podemos conhecer verdadeiramente quem somos, podemos reconhecer o valor de uma boa companhia, estamos abertos ao mundo! A sua amiga que mude o chip, que de certeza vai reconhecer também as maravilhas de estar "sozinha" e que aproveite o momento, que quando menos esperar esse sossego desaparece :)

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    1. Completamente de acordo; o grande medo aqui é o de estarmos sozinhas connosco próprias. Há que confiar no universo que, de uma maneira por vezes cruel, dura e inesperada, nos dá o que precisamos, mas nem sempre queremos. Tudo tem o seu tempo - relações, trabalho, até nós próprios - o problema é agarrarmo-nos em demasia às casas, às rotinas, às pessoas, às expectativas, mesmo quando já tiveram o seu tempo e nos estão a fazer mal. Mais, mas muito mais importante do que "ter" alguém ao nosso lado é sabermos estar connosco, só assim saberemos estar com os outros. Há uma diferença abissal entre "querer" alguém e "precisar" de alguém que, a meu ver, só aprendemos quando estamos algum tempo sozinhas e nos conhecemos o suficiente para nos respeitarmos e não embarcarmos em situações manhosas de dependência, necessidade e outras armadilhas-disfarçadas-de-relação que só nos magoam e nos afastam da nossa própria verdade. Porque, no fundo, trata-se disso: vivermos a nossa verdade, sozinhas ou acompanhadas, com ou sem filhos, mas a nossa verdade.

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  13. Divorciei-me aos 40 anos depois de quase 20 de vida em comum (entre namoro, viver junto, casamento, etc.) porque ele arranjou outra pessoa.
    Fiquei com os filhos.
    Passados meia dúzia de meses da separação, encontrei outra pessoa que parecia perfeita e que em muito me ajudou nos momentos de solidão e a mostrar-me um mundo novo.
    Acontece que com o decorrer do tempo, começou a querer "impor-me" algumas coisas, como, por exemplo, partilhar a guarda dos meus filhos com o pai.
    Não aceitei. Não tenho nada contra as idas dos meus filhos para o pai aos fins de semana e sempre que o desejem ou o pai queira estar com os filhos, encontram-se e estão juntos sempre que o desejam mas... a casa onde vivem é a minha.
    E posto isto, um relacionamento que parecia perfeito, deu nisto.
    Agora estou sozinha. Custou muito mas dos meus filhos não abdico ainda que haja quem me dissesse que eu tinha era que viver a minha vida, aproveitar para não estar sozinha, que os filhos crescem e depois não querem saber de mim e por aí fora.
    Decidi fazer o que o meu coração mandava. Optei por não partilhar a guarda dos meus filhos e ficar sozinha. E acho que estou muito melhor assim.
    Quem gostar de mim de verdade, entenderá e não colocará problemas por eu ter os meus filhos comigo o tempo todo...

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    1. E o que achavam os seus filhos disso, se já tivessem idade para se expressarem? É porque às vezes é egoísmo da mae querer a guarda conjunta e não do interesse dos filhos?

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    2. Egoismo das mães é despachar os filhos para casa dos outos para estarem à vontade e fazerem o que querem

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    3. Pois e se gostasse verdadeiramente dele também perceberia que viver 24/7 com os filhos de outro homem e o pai biológico só pode estar com eles 2 noites por mês porque a mãe impõe quando também tem todo o DEVER de estar com eles metade do tempo iria perceber que se calhar perdeu mesmo uma boa pessoa.

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    4. Anónimo19 julho, 2017 15:39 - claro, uma mulher depois de se tornar mãe fica só isso mesmo, nem sei porque tentam refazer a vida se a obrigação delas é cuidar dos filhos até morrer enquanto o pai deles refaz a vida com outras.

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    5. Desde quando é que "pai" entra na categoria "outros"?

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    6. o velho comentário do' se gostar de mim aceita-me pela merda que sou'. Ele não tinha que aceitar nada, o que ele tinha era que zelar pela vossa relação os dois, se o seu ex-marido podia ficar com os filhos em custódia partilhada não deixou porquê? Serviu para lhos fazer mas não serve para cuidar deles como pai ? Arranjou um incompetente para pai dos seus filhos e só a srª é que é digna de ter filhos? O ex marido é só para dar a pensão ?

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    7. mas pedir para que o pai dos seus filhos ficar com eles semana sim semana não é assim tão descabido porquê ???

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    8. egoismo da mãe é achar que o filho lhe pertence. Se for uma opção do pai, e eventualmente dos filhos, o pai tem tanto diereoto como a mãe a ficar com os filhos. Agora se é uma imposição de outra pessoa, aí nem pensar
      Ana

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    9. Pois, sabe a minha mãe também achava isso, que eu e a minha irmã eramos suficientes até nós crescermos e termos a nossa vida. Agora com 70 anos sente-se só e acha que eu e a minha irmã devemos viver para ela porque foi o que ela fez , por opção , quando nós eramos crianças. Acabei por raramente estar com o meu pai, tão raramente que não criei laços coisa que posso agradecer à minha mãe !

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    10. Anónimo19 julho, 2017 16:30 - concordo mas se quer refazer a vida não pode esperar que só as suas ideias é que contem. Se estava casada à 20 anos provavelmente os filhos já são crescidos e não é saudável estarem com o pai semana sim semana não ? Não lhe ia saber bem estar em casa com o namorado quando sabia que os filhos estavam bem e com o pai? que mal tem isso ? Mania das mulheres acharem que fazem tudo bem e que os homens são merda. Se serviu para pai dos filhos tem que servir para criá-los também ! Eu acho que devia ser obrigatório a custódia partilhada. E não me venham falar de estabilidade quando no mundo de hoje é o que as pessoas menos têm, começando em casa e acabando nos empregos !

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    11. "Egoismo das mães é despachar os filhos para casa dos outos"... O "outro" é o PAI!! Que estupidez de comentário!

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    12. Anónimo19 julho, 2017 16:30 - se for opção do pai não, isso nem devia ter discussão! O pai tem tanto dever como a mãe, é o que toda a gente apregoa mas depois vê-se as mães fazerem isto e não permitirem que o pai esteja com os filhos semana sim semana não. O que vai acontecer à anônima é que os filhos vão criar asas e sair de casa

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    13. * há 20 anos, desculpem o lapso

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    14. Anónimo19 julho, 2017 12:24 - A Srª não está sozinha ! Está a viver com os seus filhos! Sozinha vai ficar quando eles decidirem sair debaixo das suas asas, percebe ?? :)

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  14. Eu, quarenta anos, divorciada à um ano e uns trocos.
    Acho que quem se divorcia simplesmente não quer estar sozinho, e procura de imediato alguém... Por vezes parece que se precisa de provar alguma coisa!!!
    Eu estou sozinha, com uma filha, e por agora está ótimo assim!
    A oferta é grande, mas ter alguém só porque sim...obrigado mas não.

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    1. Fico sempre desconfiada de que é o Arrumadinho que não aguenta e corrige! :-D

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  15. Pipoca mais doce: nos dias de hoje, no mundo de hoje e com as pessoas "vazias" do mundo de hoje, sinto-me tão mas tão bem sózinha, após 6 anos do meu divórcio e com os meus 3 filhos. Onde está o mal disso? Onde está a "grande anormalidade" disso? Tenho 44 e estou sózinha. Uma anormalidade, portanto... ;)

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    1. Olha o corretor ortográfico, na volta e porque não tem mais nada para fazer de útil, dedica-se esmiuçar dos comentários, achando-se uma sumidade no português ...

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  16. Não estou nessa fase da vida, tenho 26 anos, mas não concebo a ideia de só terminar uma relação tendo outra em vista. Antes de conhecer o meu namorado tive outras duas relações. Em ambos os casos terminei o namoro por razões válidas e em ambas as vezes fiquei sozinha por mais de um ano. Caramba, o final de uma relação é normalmente acompanhado por uma exaustão enorme, é preciso tempo para fazer o luto, em primeiro lugar, e para desfrutarmos da nossa própria companhia, na fase seguinte. Nunca entrei numa nova relação guardando algum resquício do amor que tive pela pessoa anterior, sempre me dei tempo para resolver tudo na minha cabeça. Acho que a vida é efetivamente mais feliz com paixão e amor, mas entre estar sozinha e entrar/manter-me numa relação a meio gás, estar comigo própria é mil vezes melhor.

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    1. Ter 26 ou 36 é completamente diferente no que toca a relações. Vá por mim, que também já tive 26.=)

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    2. Sim, claro que é. Mas eu também não nasci com 26, e parecendo que não já conto com 10 anos de experiência em relações. Estou certa de que muitas coisas serão diferentes (principalmente o facto de ser mil vezes mais difícil decidir terminar uma relação quando se partilha um lar e há filhos), mas uma vez terminada a relação julgo que o medo - ou, conversamente, a vontade - de se estar sozinho já vem da estrutura mental de cada um ... e isso não muda assim tanto com a idade. Eu sou uma pessoa naturalmente solitária desde que sou gente, acho improvável algum dia vir a desenvolver um medo incomensurável de estar sem homem.

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    3. É mesmo como os empregos, tal como a tua amiga disse e muito bem. Eu aos 24 deixei um emprego óptimo, que ganhava bem e seguro, porque simplesmente não me preenchia. Despedi-me sem absolutamente nada à vista. Tal como já o fiz em namoros. Mas a idade vai passando e agora, aos 26 (com casa e contas para pagar), não me sinto capaz de largar um emprego onde estou efectiva só porque me apetece procurar melhor. Acho que só o faria com algo em vista mesmo.

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    4. Achei que era a única a estranhar este ponto! Tenho 27 e estou numa relacão à 13 (sim, desde os 14). Namoramos, fomos viver juntos e casamos. Não sei se tenho sorte por ter um casamento muito feliz, ou se serei apenas inocente.
      Acho que não me sentiria nem capaz de olhar para outro homem sabendo que estou com alguém e que acima de tudo deve haver sinceridade e respeito.

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    5. Não concordo com a analogia dos empregos. Precisamos (a maioria de nós) de emprego para subsistir, mas não precisamos de um relacionamento amoroso. E mesmo em relação aos empregos, as pessoas têm posturas diferentes. Aos 26 anos e ainda em casa dos pais, só deixaria um emprego sem outro em vista se estivesse mesmo infeliz, de outra forma não abdicaria dos confortos de um salário mensal só por não me sentir profissionalmente preenchida (não critico, de todo, quem o faz, estou apenas a salientar o ponto de que as inclinações pessoais contam muito e que não convém generalizar nestas questões).

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    6. Chegou a polícia da gramática!

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    7. Anónimo das 13:48, acho que com a sua idade diria o mesmo. E isto não é uma crítica, é só a partilha da minha experiência. Com 26 anos e com as costas quentes de quem mora em casa dos pais, eu também dizia o mesmo e era a pessoa com mais convicções e certezas do mundo.
      Dez anos depois, com casa para pagar e despesas mensais (entre as quais comer) a meu cargo, e ainda por cima com um vencimento que só me permite fazer uma poupança anual ridícula, não tenho as mínimas condições para me aventurar no mundo.
      Há uma grande, enorme, gigante, diferença entre falarmos com rede de apoio e falarmos sem rede, ainda que compreenda que no seu contexto é o que sente.

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    8. Anónimo das 15:03, mas quem lhe diz que a pessoa de 26 anos vive em casa dos pais e não tem contas para pagar? Eu desde os 23 que vivo com o meu actual marido, trabalho, pago contas, etc. E também acho estranho quem faz escolhas completamente ilógicas, vê que dão m*rda e depois vêm queixar-se do que lhes aconteceu e que se andam a arrastar infelizes numa relação. Essa coisa de que quem é jovem não sabe o que são problemas e vai ver o que traz o futuro é mesmo conversa de velha ressabiada!

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    9. Anónima das 15:03, creio que leu mal o meu comentário. Eu disse que mesmo vivendo em casa dos meus pais não deixaria o meu emprego só por não me sentir preenchida (só o faria se estivesse muito infeliz). Foi uma resposta a outra pessoa que disse que quando ainda vivia com os pais deixou um emprego por não se sentir satisfeita - eu disse que na mesma situação não faria o mesmo.

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  17. a Tua "Amiga" és tu??

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    1. Não. Se fosse eu, dizia, como digo sempre. Não sou assim tão criativa para criar aqui todo um enredo. As pessoas, algumas pessoas, têm de perceber que o facto de eu ter um blog não obriga a que tenha de falar sobre tudo o que se passa na minha vida, nos timings que as pessoas exigem. Se algum dia me apetecer dissertar sobre o assunto, fá-lo-ei. Mas quando me apetecer e se achar que faz sentido.

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    2. Maria-Não-Vai-Com-As-Outras19 julho, 2017 14:03

      Clap! Clap! Clap! para essa fantástica resposta Pipoquita di mi Coràzon

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    3. Mas acho que o devias fazer Pipoca, por ti e por todos os que te seguem desde sempre! É só a opinião de uma leitora.

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    4. Anónimo das 14:18
      Que razões sustentam a sua ideia de que a Pipoca deve fazê-lo?

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    5. Lê os comentários mais baixo e já vais percebe Anónimo das 15:57. Se fizer um post sobre a sua separação/ reconciliação acaba a especulação e a curiosidade de uma vez por todas!

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  18. Sair do casamento só quando se tem alguém ? Em vista ou mais que em vista ? Muito lindo isso

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    1. Também achei um bocadinho filha da p*tice.

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    2. É uma brincadeira

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    3. Certo brincadeira... chamam as coisas mais variadas a falta de espinha dorsal. Sou casada e estou com o meu marido há 9 anos e sou muitíssimo feliz. Consigo entender perfeitamente que ocorra o desamor e o desencanto, mas há que tomar a decisão de sair ou ficar. E muito muito feio só sair quando há um "autocarro" novo a passar.

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  19. Tenho 36 anos e divorciei-me recentemente! Não tinha nem tenho ninguém em vista nem é isso que procuro! Simplesmente a relação não me preenchia e trazia mais problemas do que outra coisa! Estou feliz, tranquila e em paz comigo mesma e com os outros! O futuro não me preocupa, o que tiver de acontecer acontecerá, sem pressas! Como disse alguém, e aproveitar o vinho e a piza sozinha, no meu sofá a ver TV. Por enquanto está ótimo 😉

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  20. Isto é daqueles temas que tem muito pano para mangas,camisolas e vestidos de noiva com véu e grinalda!! Pessoalmente, saí de uma relação por mim, porque não era feliz, porque me desiludi, porque me magoaram muitíssimo e isso fez com que tivesse de repensar a minha forma de me relacionar com os outros, principalmente a forma como me entregava e me dedicava às pessoas, e cheguei à conclusão que primeiro preciso de gostar de mim, da minha companhia, e não ter medo de não ter um companheiro só para dizer que tenho (como muitos casos que conheço) e ficar presa a uma ideia de relação.Acomodar foi algo que fiz e não resultou por isso prefiro estar só do que estar com alguém só porque sim...sem medos e sem vergonhas,mesmo tendo pressões para "desencalhar". Sermos felizes na nossa própria companhia é do melhor e se conseguirmos isso, conseguiremos (acredito) ser melhor numa relação...tudo tem o seu tempo de acontecer,quando tiver de ser, será!!
    Depois desta filosofia toda vou almoçar...

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  21. Nunca disse que era uma anormalidade. Disse que não conheço praticamente ninguém que esteja solteiro nesta fase da vida e que é fácil, porque é, levar a cabo uma separação.

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    1. Achas que é fácil levar a cabo uma separação? Não tenho esse sentimento. Acho que é sempre mais cómodo (pelas várias razões que enunciaste no teu texto) deixarmo-nos ficar, abdicando da nossa felicidade... Mas são histórias de vida diferentes, contextos diversos. Mas é bom existir esta partilha de ideias.

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  22. Ana, divorciei-me aos 37 anos com um filho pequeno. Foi difícil no início mais pelas rotinas que estabelecemos e também porque me custou horrores parentalidade partilhada. Custa saber que iremos partilhar apenas metade do ano com um filho do qual somos mães o ano todo... Volvidos 6 anos, passada a angústia inicial, voltei a apaixonar-me. Vivo uma lindíssima história de amor! Foram 3 anos e meio sozinha mas muito feliz comigo e com a minha decisão. Acima de tudo para que corra bem, temos que gostar de nós e da nossa companhia! Estar sozinho não é ser solitário! Até porque há muitos casais que vivem em profunda solidão. As relações exigem um luto. Saltar de relação para relação para mim é como misturar bebidas...no fim vai correr mal! Felicidades para todos os casados, solteiros e os a caminho de outra coisa! Mudar para diferente é sempre melhor que ficar mal!

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    1. Peço desculpas pela invasão mas estou a divorciar-me e surgiu a questão da guarda partilhada-alternar a residência.
      Como gere essa questão? Mora próximo do pai do seu filho...? Tenho dúvidas e não conheço ninguém na mesma situação... Obrigada.

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    2. A sua experiência interessa-me bastante. Tem algum blog ou Instagram?
      Obrigada, Meg

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  23. Epá desculpa Pipoca mas...pizza de atum e camarão?!!? E vais depois a restaurantes xpto dizer bem, fico na duvida se é para levar a sério ahahahahah (piadinha, não me vou meter nos temas sérios hoje)

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    1. Ahaha ao menos não referiu ananás.

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  24. Sou solteira, 37 anos e apesar de as vezes sentir falta de ter alguém ao meu lado, quando olho à volta e para o trauma que os divorciados têm (sim, muitos veem traumatizados dos divórcios) penso que estou bem assim!! Também tive um relacionamento abusivo psicologicamente há 11 anos e a partir daí não me submeti a mais homem nenhum.. Claro que se quisesse ter alguém, teria, mas tornei-me uma mulher independente e como tal não aceito menos do que sou e do que dou. E é muito difícil encontrar alguém que além de ser livre, aceite isso!! Não quero ter ninguém só para dizer que tenho, ou porque estou quase quarentona, os quarenta são os novos trinta!! Mas fora isso sou feliz e grata por tudo q tenho na vida, paz, família e amigos... Respeito! O que vier no futuro, se vier por bem é bom!

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  25. é preciso saber estar sozinho para se saber estar acompanhado. Conheçi várias pessoas que optaram por elas. E fazer essa opção num relacionamento não significa estar sozinha/o (quantas vezes não estás mais sozinho casado?!), significa optar por algo que nos faça sentir vivos e não numa rotina que existe porque sim. amar alguém e ser amado não é só estar disponivel, é saber estar bem com a nossa pele quando se está sem a outra pessoa. Porque se num emprego a eficácia e eficiência são o mais importante, numa relação o amor próprio e pelo outro assumem maior importância. Nao vejo parecenças entre os dois mercados exatamente por isso: não pretendo ser eficaz a amar e a ser amado.

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  26. Casada em 2006, depois de 6 anos de namoro.
    Mãe em 2008,no ano em que fiz 30.
    2010, senti que as coisas não estavam bem... ah, é o desgaste trazido pelo bebé que teimava em dormir mal. E o meu corpo que nunca mais voltava ao pré-gravidez.
    Durante 2011, fingi que poderia passar o resto da vida "bem", centrada no nosso filho.
    2012, como o próprio marido disse: partilhavamos casa. Desempregada, muito tempo em casa, achei que poderia relançar a relação com um segundo filho. Marido não quis.
    2012: estive de malas feitas para sair de casa; marido reuniu com advogado para dar andamento ao divórcio, que só não aconteceu - sei agora - porque o advogado lhe perguntou se ele tinha conhecido alguém e ele disse que não.
    Frio gélido entre nós.
    2013: descubro que me traía.
    Pensei que era ali. Separamo-nos, mas reatamos.
    2014: engravidei.
    2015: tenho o meu segundo filho.
    2017: continuo casada, e infeliz.

    Em 2014 e 2015, não quis ver a falta de alegria do meu marido perante o meu estado de graça (vi agora alguns vídeos e caí para o lado).
    Em 2013, 2014 e 2015, não quis admitir que o meu marido não correu atrás de mim por amor. Correu atrás da necessidade doentia de "reparar" a imagem dele. Se voltar atrás e aturar tudo e lhe der o segundo filho, provo que não sou aquilo tudo de mau que ela - eu - disse sobre mim.
    Em 2016, vivemos uma situação de saúde dramática. Pensei, ainda assim, que... tínhamos, finalmente, "encontrado a felicidade". Enganei-me. Só serviu mesmo para dar o ar, no facebook, de que éramos felizes. Soube-me bem, a "afirmação de poder". Sobretudo por saber que a pessoa com quem se envolveu, iria ver.
    Sei que não o meu marido não é feliz. Não o vejo olhar para o nosso segundo filho - que até é mais parecido com ele - como olhou para o primeiro. Faço que não vejo e esforço-me por vincula-los. Sei exactamente como lidar com o meu marido.

    Sou filha única, quis que o meu primeiro filho tivesse um irmão, essa "companhia" para a vida.

    Por muito que diga que o amo, sei que o "forço" a permanecer numa relação em que não quer estar por... gostar dele, mas por não por a hipótese de ver ruir tudo o que sempre quis: casamento antes dos 30, filho no ano dos 30, uma vida confortável e... confesso, o que socialmente isto representa. Não estou disposta a abrir mão disto.

    Uma amiga, chamou ao meu segundo filho, o filho penso rápido. Eu vejo-o como filho Salvador.

    Enquanto for possível, vou manter-me nesta relação.
    Para muitos, poderei estar a viver uma farsa (por muito que não se perceba no nosso círculo). Respondo que estou a viver a vida que posso.

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    1. E porque não procurar ajuda? Já que estão juntos que sejam felizes. Digo eu. Todos temos fases mas essa relação está doente.

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    2. Qual a necessidade de vir expor isto tudo num blog?
      Não compreendo. E claramente que está muito longe de ser feliz.

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    3. Não me leve a mal mas ' filho penso rápido' ? Mas o seu marido queria ser pai ou foi uma decisão só sua ? Pelo que me parece o primeiro filho veio estragar muita coisa e depois ainda engravidou do segundo para quê ? As mulheres assumem querer ter filhos sem consultar o parceiro. A sua vida vai ser resumida a tratar dos filhos e o seu marido andar com outras ou divorciarem-se de vez. Sinceramente e peço imensa desculpa pelo que vou dizer mas A MAIOR PARTE DOS HOMENS NÃO QUER / SABE SER PAI! Não estão preparados para isso. As mulheres ' deixam-se' engravidar porque acham que 'salva o casamento' quando é exatamente o contrário. O meu namorado tem um filho que a ex namorada resolveu ter. 'Deixou-se' engravidar sem ele querer e passados 2 meses da criança ter nascido separaram-se!! Acha que alguma vez vou engravidar ? NUNCA ! Não vou meter no mundo uma criança que eu sei que o pai não quer!!! Só tem uma vida, não estrague mais ainda pelas más decisões que toma !

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    4. Isto é uma questão de EGO seu e sim, tomou todas as decisões erradas, mas essas decisões são tomadas por mulheres TODOS os dias ! Eu sempre pensei em ter filhos até que percebi que a maior parte dos homens NÃO quer ! Não querem essa responsabilidade e isto é TÃO VERDADE que a maior parte dos casais SEPARAM-SE com crianças pequenas, ficando a mãe com essa responsabilidade enquanto eles alegremente refazem a vida. Se a culpa é nossa ? De certa forma mas mais do que isso os homens estão cada vez piores, criou-se uma geração de crianças crescidas que só olham para si. Alguns até querem ter filhos mas se puderem ter um filho em ' outsourcing' melhor ! Grande diferença ser pai e ter um filho de 15 em 15 dias ;) Amiga, quem se vai lixar no fim é a srª mas isso já sabe.

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    5. Isto é uma questão de EGO seu e sim, tomou todas as decisões erradas, mas essas decisões são tomadas por mulheres TODOS os dias ! Eu sempre pensei em ter filhos até que percebi que a maior parte dos homens NÃO quer ! Não querem essa responsabilidade e isto é TÃO VERDADE que a maior parte dos casais SEPARAM-SE com crianças pequenas, ficando a mãe com essa responsabilidade enquanto eles alegremente refazem a vida. Se a culpa é nossa ? De certa forma mas mais do que isso os homens estão cada vez piores, criou-se uma geração de crianças crescidas que só olham para si. Alguns até querem ter filhos mas se puderem ter um filho em ' outsourcing' melhor ! Grande diferença ser pai e ter um filho de 15 em 15 dias ;) Amiga, quem se vai lixar no fim é a srª mas isso já sabe.

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    6. Compreendo perfeitamente. Eu tambem vivo a vida que posso - por inumeros motivos...

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    7. Anónimo das 13:21, há ou não há uma diferença entre expor e partilhar?

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    8. Anónimo das 14:09, como é que alguém que não larga uma relação por nada, e consegue que esta relação se perpetue no tempo, está (conscientemente) lixada? Não está. Tem exactamente aquilo que quer.

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    9. Não me venham com as merdas do ' não percebi' porque as mulheres só não percebem o que não querem. O que acontece é que quando sentem que a relação não está bem, ou está ' morna ' começam a inventar coisas para reanimar a relação como casar e ter filhos de seguida. Os homens por sua vez não têm tomates para acabar, vêem-se enredados pelas escolha muitas vezes da mulher e dá merda! Mas minhas senhoras, não estou a desculpabilizar os homens ! Estou é a dizer que muitas vezes cavamos ' conscientemente ' a nossa sepultura e mais tarde amarguramos. É só ler os comentários deste post e ver a amostragem de mulheres traídas/ que se divorciou com filhos pequenos. Já pararam para pensar no que está aqui errado? Já pensaram no que podem fazer para a vida não vos ser um fardo ?

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    10. acho que em 2006 devia ter pensado no seu namoro e ver se realmente seria para casar ou não. ter logo uma criança mal acabou de casar também é um tremendo erro. Na verdade quando reataram da 2ª vez ele não devia ter o assunto resolvido com ' a outra' mas ter engravidado do 2º filho deu-lhe essa falsa segurança em relação a ele. Desculpe que lhe diga mas tem tudo o que merece porque andou ( pelo menos ) 10 anos a fazer de tudo para agarrar o seu marido e a verdade é o que se vê. Pior do que isso é ter posto 2 crianças no mundo para verem isso, para verem que uma relação entre duas pessoas é tudo menos o que o pai e a mãe têm e para no futuro fazerem o mesmo às companheiras.

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    11. ' tive um segundo filho para ser companhia para o primeiro' ' vou ter um filho para quando for velha alguém cuidar de mim' -> Num mundo onde as pessoas são cada vez são mais individualistas, têm filhos pelos motivos errados e são egoístas. Estragam a vida, no seu caso 4 vidas estragadas pela sua má decisão.

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    12. Anónimo das 14:35.
      Exactamente assim. Andamos muitos anos presas a imensa coisa que acaba por se sobrepor, face à ausência de amor.

      Sim, quando lembro 2006, lembro-me de estar a fazer tudo como para mim "devia ser". Se em retrospectiva não é agora mais fácil perceber que os sinais estavam lá? Sim. Primeiro não queria casar, mas viver maritalmente (os meus pais...), o próprio envolvimento nos preparativos do casamento, o que eu queria e ele não queria.
      Enfim, não tenho dúvidas de que o amo. Não há-de ser por acaso que adoro a música do Salvador Sobral.
      Não me posso queixar, é como diz: a relação ainda existe, porque eu faço por isso. Sempre lhe perguntei se tinha outra pessoa; sempre lhe disse que se fosse o caso, ia à minha vida. Quando descobri que tinha, não fui. Aliás, fui mais ou menos. Separamo-nos. Mesmo separados, sabia muito bem que voltaríamos.
      Depois de ter superado o que superei, a traição, de termos trazido outra criança ao Mundo, quero acreditar que não terá coragem de se separar. Deve-me isso.

      Quanto ao não ter resolvido as coisas com a outra pessoa, formalmente, acredito que, pelo menos durante muito tempo, não tenham tido qualquer contacto. Fi-lo jurar que seria assim.
      Não nego que ter visto um e-mail dele, para ela, quando descobri, ver o dia e a hora, ver um afecto e um interesse que, se calhar, nunca me foi dedicado, doeu.

      Às vezes, quando o vejo muito bem disposto, desconfio. E confronto-o. E ele nega. Na verdade, não sei se quero saber.

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    13. Saia disso. Você não é nem nunca há-de ser feliz nessa relação. Porque não gosta de si e pensa que gosta dele. Você é a pessoa mais importante da sua vida, percebe? E acha que precisa de manter a situação que tem, por medo de ficar numa situação pior. Engana-se!! Ninguém merece estar agarrado a coisa nenhuma por obrigação, por pena da outra pessoa ou simplesmente para parecer bem. Dê-se ao respeito, respeite-se a si mesma e vá à procura da sua felicidade. Vai custar? Vai. Muito. Horrores. Mas quando conseguir respirar de alívio, vai saber que valeu a pena.

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    14. Infelizmente existem imensos casos assim, pessoas que pensamos que conhecemos e afinal vivem uma farsa. Nunca se sabe o que se passa entre quatro paredes.
      Acredito que os seus filhos sejam o seu refugio, pois é onde vai buscar amor verdadeiro, mas lembre-se que as crianças percebem muita coisa e estao a crescer num ambiente que nao é saudavel. Se está infeliz, as crianças vão perceber por muito que tente fingir. A minha mãe deixou o meu pai por altura do meu 13ºaniversário (tenho 25) e tenho pena que ela nao tenha tido essa atitude mais cedo, pois podia ter sido bem mais feliz e aproveitado melhor a vida. E eu desde muito cedo percebi que os meu pais não tinham um relacionamento normal (saudavel) e que a minha mãe era infeliz. Pode ser conveniente permanecer casada, mas está a adiar a sua vida e está a fazer com que os seus filhos cresçam num ambiente em que se está casado só porque dá mais jeito assim.
      Acredito e espero que qualquer dia encontre a felicidade, seja no casamento ou no divórcio...

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    15. Anónimo19 julho, 2017 15:17 - parte-me o coração ler as suas palavras mas melhor que isso acho que deve-se ler a si própria. mas ele deve-lhe o quê? o ser a mãe dos filhos que ele não queria ? Anda a pedir-lhe promessas quando está na cara que o vosso relacionamento foi um erro desde o ínicio. Fazemos muita coisa imposta pela sociedade mas caramba! a vida é nossa e nós é que a vamos viver ! Nem acredita a quantidade de vezes que tive os meus pais e família a dizer quando é que eu tinha um bebé e a verdade é que não vou ter! Não vou pôr uma criança no mundo quando EU VEJO perfeitamente que o meu namorado não quer nem sabe ser pai! Sim, ele tem um filho com outra mulher mas não é por isso que eu iria a correr deixar de tomar a pílula para trazer um filho ao mundo. Eu sei que isso ia destruir o que temos e sei que quem ia sofrer era essa criança, estou a pensar nela (que nunca há-de nascer). Ele não gosta de si e vc está a desperdiçar a oportunidade de ser feliz ( nem que seja sozinha com os seus filhos ). Não diga que ele 'lhe deve' porque quem deve é você a ele por lhe ter tramado a vida sem ele querer.

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    16. e acredita que ele nunca mais teve ninguém ? Olhe eu conheço um caso de uma pessoa que no dia a seguir à lua de mel pediu à amante para estar com ela. Quando uma mulher perdoa eles voltam a fazer e aprendem a esconder melhor.

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    17. Sinceramente acho toda esta situação toda tão mas tão triste. Fazer alguém infeliz para alimentar o seu ego? Que acto tão egoista. E por muito que se tente enganar, você também não está feliz porque sabe que não é amada e isso, no fim do dia, é um vazio enorme que nunca vai conseguir preencher.
      Tenho a certeza que iria ser muito mais feliz e ter muita mais paz de espírito se se libertasse desta relação que não faz nenhum dos intervenientes felizes.

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    18. eu não a julgo, já fiz 500 borradas na vida mas sei que nunca iria fazer isso a ninguém. Nunca tive filhos porque sempre senti que não tinha um homem ao meu lado que quisesse mesmo ser pai, que tivesse esse sonho. Muitos falam disso porque é-lhes passado pela sociedade. Quando ele descobrir que pode ser pai de 15 em 15 dias, ter o melhor dos filhos sem ter que ( vos ) aturar e se lhe passar uma pela frente ainda a deixa sozinha sem dó nem piedade... desculpe dizer-lhe tudo isto mais uma vez..

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    19. Anónimo19 julho, 2017 15:35 - o problema é que a anónima confessa isso mas o que para ai mais há é casos destes sem serem confessados. Mulheres com medo de perderem os seus namorados/ maridos e que embrulham a vida toda para não os perderem. A sociedade ainda acha que se um casal casa é para ter filhos, depois as mulheres são altamente pressionadas para o fazerem e acabam por engravidar quando os maridos/ namorados não queriam. Gostava que fizessem uma sondagem anonima a homens com filhos que realmente os desejaram. Seria uma percentagem minima. O meu namorado achou uma traição da ex namorada ter engravidado quando ele estava num momento crucial da carreira e nunca a perdoou. o castigo dela é ser mãe quase solteira, ter 41 anos e estar sozinha a cuidar de uma criança quando o pai o tem um fim de semana de 15 em 15 dias. Acham que isto é justo?

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    20. Eu tenho respeito por si, por vir aqui e dizer o que se passa com sinceridade. Well Done.
      Tenho pena que a sua vida tenha corrido assim, espero que possa vir a melhorar, tanto para si como para o seu marido - escusam de acusar esta senhora de prender o marido, ele se quiser que se ponha a andar.
      bj

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    21. Desculpem, mas não consigo ter pena.
      Não de uma mulher que se parece ter acomodado social e financeiramente à vida que o marido lhe dará, e que não quer desmanchar a imagem que o seu circulo tem da sua família. Que para manter uma família em pé, uma imagem, é infeliz, não traz felicidade ao outro e aceita traições, porque sabe no fundo que elas existem.
      Não tenho pena do marido, que não gosta da mulher, mas a mantém porque as suas amantes lhe darão a afectividade e confiança que lhe faltará em casa. E que se mantém numa relação infeliz porque não tem espinha dorsal para seguir em frente.
      Tenho pena sim dos filhos, cujo exemplo de família, de casal, de partilha, de confiança, de amor, é nulo. Tenho pena que nenhum dos pais os ensinem o que é a coragem, o que é o esforço e, acima de tudo, o que é o amor próprio.

      Com isto não digo que a senhora seja uma pessoa má. Mas as suas acções e a bola de neve em que se tornou a sua vida, não a tornam uma pessoa bonita.

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    22. Neste caso, se nos viermos a divorciar, ele quer guarda partilhada. Eu não quero. Sobretudo, sendo o mais novo... ainda tão novo.

      O mais velho, na altura apercebeu-se perfeitamente de que não estávamos bem, e até da traição. Infelizmente não foi possível evitar que soubesse, pela forma como tudo se desenrolou. Até porque quando saí de casa, levei-o. Ainda que ele, inicialmente, tivesse rejeitado o pai, obriguei o meu filho a estar com o pai (e o meu marido reconhece até hoje a grande mulher que fui também por tê-lo feito).

      Às vezes, acho que assim que o mais novo cresça um bocado mais, o meu marido avançará para o divórcio. Outras vezes, acho que depois de tudo o que aguentei em prol desta família, não terá coragem de fazê-lo.

      Nem tudo é sempre mau, atenção. Tem os fazes muito boas. E depois... as coisas descambam outra vez.

      Abril é sempre terrível. Acabamos por acordar em aguentar até as férias de verão. Por motivos profissionais o verão é uma fonte de tensão enorme. Mas depois, metem-se os aniversários dos miúdos. E depois, vem o regresso às aulas, e depois o Natal... E depois... vão sempre acontecendo alguns momentos bons. Continuo a acreditar que vamos continuar juntos e que as coisas até vão ser boas durante maia tempo.

      A vida, a dificuldade que representa um divórcio, muito para além da ausência de amor, era bom que fosse tudo tão linear como querem fazer crer.

      Não imaginam o que seria para os meus pais ter a sua única filha a falhar tão redondamente. Ninguém na minha família alguma vez se divorciou. E, sim, sinto que o meu coração pode amar pelos dois.

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    23. Anónimo19 julho, 2017 16:36 - eu percebo a sua visão mas está errada. A Srª não aguentou nada... a Srª potenciou isso na sua vida. Como já disse acima, sabia perfeitamente que casaram pelas razões erradas ( pressão familiar ) e depois disso ainda teve mais dois erros que foi ter engravidado. desculpe dizer isto mas é verdade. Também não percebo porque vai privar os seus filhos de estarem com o pai semana sim semana não. Que mistério é esse que faz com que as mulheres deixem de ser mulheres depois de serem mães ? A minha mãe fez-me isso e agora arrepende-se. Não criei laços com o meu pai, a minha mãe nunca mais pode refazer a vida porque a prioridade eram as filhas, as filhas casaram e saíram de casa e ela sente-se só. Acha que nós devíamos retribuir o que ela fez por nós e morar com ela mas a vida não é assim.. Talvez tenha que passar por mais isso na vida para perceber que devia ter feito as coisas de forma diferente. Um grande beijinho e espero que tudo se resolva pelo melhor. Não ache que a sua vida deve ser vivida para agradar à família e que não pode ' errar'. mais vale assumir do que viver assim para o resto da vida. **

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    24. Cara anónima,

      um divórcio não é falhar redondamente...

      Se reler a história que nos escreve perceberá que neste momento não vive, sobrevive, e isso na minha perspectiva está mais próximo do falhar redondamente...

      Procure ajuda, está a anular-se completamente e ao contrário do que julga agora, os seus filhos serão mais felizes com pais felizes e psicologicamente estruturados do que com pais infelizes e emocionalmente instáveis. Juntos ou separados.

      Sou filha de pais separados, estou bem, agora, mas acredite que me foi mais difícil superar o ambiente infeliz em que vivi durante anos do que o divórcio que já previa há muito tempo.

      Por muito que perca, ninguém vive bem assim tão triste, não se engane, e se não consegue sozinha procure a terapia.

      Não desista de si, nem de ter mais ou melhor, não desista de ser feliz.

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    25. Sophia, concordo consigo. Sou filha também de pais separados e lembro-me aos 8 anos de pedir à minha mãe para se divorciar. Já não aguentava a situação de ver o desamor dos meus pais. Ficou tudo melhor, a minha mãe casou 2ª vez e eu adorava o meu padrasto. A minha mãe achou que estava melhor sozinha com as filhas e acabou por se separar. Agora aos 70 anos vive sozinha e está constantemente a cobrar a mim e à minha irmã o estarmos com ela ( que acontece frequentemente mas não vivemos com ela ). O conselho que dou é que pense no futuro e não somente no presente. Um dia as atitudes que está a ter por achar que são as melhores podem-se voltar contra si.

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    26. estou para aqui a ler estes comentários e até me passo, quem nunca errou que atire a primeira pedra, é só blá blá isto, blá blá aquilo, é evidente que se a senhora das 12:44 cometeu um erro, e fazem muito bem em esfregar isso na cara da senhora e dizer que vocês é que a sabem toda, que se fosse com vocês é que era, isto soa-me a basófia ... que sou (somos) eu (nós) para apontar dedos nos olhos até eles sangrarem!! O que lhe quero dizer cara anónima das 12:44 é que devia procurar o caminho para a sua felicidade, se é este, devia melhorá-lo porque os seus filhos vão perceber a má relação dos pais e não vai tardar muito (pais felizes filhos felizes). Pense nos seus filhos e ganhe força por eles e por si, um dia eles irão sentir orgulho de ter uma mãe lutadora, independente, de bem consigo própria! Ter um marido não é tudo na vida, há quem leve porrada durante uma vida inteira porque acredita que não existe alternativa a isso, é apenas isso que conhecem, mas não quer dizer que isso seja bom. De certeza que terá apoio familiar ou de alguma amiga, quem gosta de si, de certeza que não gostará de a ver presa a um amor destes. Um casamento não existe por si, existe porque duas pessoas o desejam e se amam, amam-se menos numas alturas, mais noutras, mas respeitam-se, pense bem no que quer para si...

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  27. A tua amiga tem "tomates" há aí muita gente numa relação por todos os motivos menos amor.... (falo por mim)

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  28. Está aí algo que não entendo em muitas mulheres. Separam-se de um homem que não as satisfaziam e, mal se veem sozinhas, já querem outro? Mesmo tendo um filho? Que raio de carência é essa? Conheço homens e mulheres que, corajosamente, se separaram e continuam sós por opção. Para se dedicarem a SI e aos filhos.

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    1. Anónimo das 12:52, eventualmente percebe que há necessidades afectivas (e nem me refiro às sexuais) que só podem ser suprimidas numa relação homem-mulher. Lá por o ex marido não as satisfazer estão condenadas a viver insatisfeitas o resto da vida, a não procurar o preenchimento dessas necessidades com outro homem?

      Sugiro que avalie o que é suposto dar e receber numa relação mãe-filho, e numa relação homem-mulher. Há por aí muita gente com chatices sérias justamente por terem, ou terem tido, progenitores que não os trataram enquanto filhos, mas como substitutos e/ou alguém que tinha de ser/ter, o que eles não foram/têm.

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  29. Eu também me separei, não para entrar noutra relação, mas porque realmente estou melhor sozinha do que estava antes.
    Nos primeiros meses custa, sim.
    Mas é preciso manter sempre o foco no essencial. Para quê uma pessoa sujeitar-se a estar com alguém com quem não é feliz, até encontrar outra companhia melhor?
    Não somos auto-suficientes, não temos outros tipos de amor, como a família ou os amigos?
    Teremos que estar sempre acompanhados por uma cara-metade, que muitas vezes nem é tão metade assim, só com medo de ficarmos sozinhos?
    Acho que não. Cada vez me convenço mais que não.
    Não sei se vou estar sozinha 3 semanas ou 3 anos, mas já deixei de me preocupar com isso.
    E quanto àquilo que os outros pensam, o tal “acharem esquisito”, é como tudo na vida: se namoras, há sempre quem te pergunte quando é que te casas. Se és casada, perguntam-te quando tens filhos. Da mesma forma que se estás solteira perguntam-te quando é que arranjas namorado. É algo a que vale mais nem dar importância.
    E sim, sou praticamente da idade da Pipoca.
    Preferi ficar sozinha, seja o futuro como for, do que quando fizer 50 anos olhar para trás e perceber que passei uma vida inteira “remediada” com alguém com quem não era feliz.

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  30. Ana adoro a forma como escreve mas desta vez nao.concordo consigo... eu separei me pouco depois do.meu filho nascer... e ate agora estou sozinha... e tenho 36. Se ninguem me quer? Oh pelo contrario... eu e que nao quero ninguem... o amor acabou... tentamos dar uma segunda oportunidade... etc... mas o amor nao e assim. Nao se faz um esforco para amar! Nos apaixonamo nos por alguem que muda todos os dias tal como nos e por vezes e complicado...! O amor acontece nao se faz acontecer. E estar sozinha,nao ter tido um plano B aquando da minha separacao... nao me incomoda... mas acho que cada um e como e! Apreendi muito neste tempo que estive so... principalmente a ser feliz comigo mesmo... com o meu filho e com amigos e familia... e enquanto o amor nao voltar amor mesmo... nao vale a pena ter alguem so para ir jantar comigo ou para andar de mao dada na rua...! Espero que a sua amiga encontre alguem que a faca feliz e que a ame verdadeiramente...
    P.S. (para os comentadores)- acho que a Ana so tem de partilhar a experiencia dela se sentir necessidade disso... e nao porque tem um blog e e figura publica tem de obrigatoriamente de esparramar tudo em praca publica... arranjem uma vida e deixem de viver a dos outros por mais fascinante que seja.
    Beijinhos

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  31. Olá! Tenho 41 anos é divorciado a quase 6, dps de uma vida partilhada de quase 20 anos, namoro/casamento. Pedi o divórcio sem ninguém em vista, mas passado pouco tempo já estava envolvido numa relação! Inicialmente um mar de rosas! Mas com o passar dos tempos e estava a viver um deja vú! Passado quase um ano encerramos a história! Passei uns tempos sozinho e fui encontrando alguns "casos", nenhum que me fizesse ficar por ali!
    Ao fim de 2 anos desta vida de saltimbanco, surgiu aquela que julgava eu ser a mulher da minha vida! E foi durante uns meses! A partir daí voltou a surgir um novo deja vú.
    Capítulo encerrado e vida de saltimbanco de regresso!
    Agora a frio é calmamente concluído que não foram elas as culpadas! A culpa é minha que dediquei 20 anos da minha vida a uma pessoa e a um relacionamento que me saturou e desgastou até ao tutano, e agora com mais de 40 anos e com uma vida pessoal aceitável, não estou para fazer fretes, nem para aturar ninguém!

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  32. É muito triste chegarmos a um ponto em que temos de louvar a atitude de uma pessoa que deixa uma relação em que não está feliz sem haver alguém à vista. E o amor próprio? Bem sei que, com essa idade, a solidão pode assomar-se e isso deixa as pessoas infelizes e sem rumo, mas não é também isso que sentem nas relações? Além de que são crescidinhas, têm bagagem suficiente para arranjar mecanismos para lidar com isso. Ou durante o tempo em que estiveram casadas desligaram-se do mundo e só viviam para os maridos/mulheres e agora não sabem para onde se virar? Se calhar é isso. Se não formos felizes sozinhos, muito dificilmente vamos ser felizes com ele em plenitude... Não se preenchem vazios no nosso interior com outras pessoas.

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  33. Normalmente as mulheres são mais corajosas e separam se independentemente de terem em vista alguém. Já os homens raramente se separam se não tiverem outra no horizonte. Nisto são uns cobardolas ...!

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  34. Tenho uma conhecida com 40 e tal anos cujo marido a deixou por uma brasileira quando foi trabalhar para o Brasil e ela ainda diz que é casada e usa aliança! Alguém me explica isto??

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    1. Depende, pode ser casada legalmente pq não se divorciou.

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  35. Não tenho 40 anos por isso partilho a história da minha mãe que se divorciou aos 32 anos ,traída , com dois filhos e sem trabalho. "Arregaçou as mangas,estudou e trabalhou muito e ao fim de alguns anos sem pressões e sem preocupações encontrou o amor da vida dela aos 40! Nunca é tarde mas a lição que tiro de tudo isto é que antes de sermos feliZes com alguém temos de aprender a ser felizes conosco ��

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  36. sim, isso ... comece atrás de homens casados que não estão felizes para ver o que lhe acontece.. de repente a mulher deles passa de o fazer infeliz para ser a melhor do mundo. Conheço vários casos de homens que se iam divorciar e que um caso extra conjugal fez revitalizar o casamento. Conheço um que depois de encornar várias vezes a mulher ainda lhe fez dois filhos e que passados mais de 10 anos ainda continua 'infeliz' para engatar mulheres que se deixam levar na cantiga. A cornuda perdoa e há-de ser assim até morrer. A maior parte dos homens não estão infelizes no casamento! Estão é com falta de excitação e é mais fácil dizer que estão infelizes com a mulher para manterem o caso. Quantas e quantas já não passaram por isso ? No final são muito muito poucos que deixam verdadeiramente as mulheres, se tiverem filhos ainda pior. Várias amigas minhas vão atrás dos mal-casados e passados anos ainda continuam à espera que o divórcio saia ;)

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    1. Grande verdade. Também tenho algumas amigas dessas. Esperam e desesperam por uma separação que nunca vai acontecer.

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    2. Lol opa estou-me a rir porque gostei da frontalidade do seu comentário e porque quando leio estas coisas penso no mundo paralelo que há aí de casos, cornos, traições, perdões, filhos, infelicidades, relações de fachada e penso que já quando era pequena e lia aquelas histórias na Super Pop pensava "meio mundo anda a ter vidas muito mais dramáticas do que a minha" :D a minha vidinha sempre foi tão drama free e, pelo que sei (que da vida dos outros sabemos pouco), a dos meus casais amigos também. Ou se calhar anda-se tudo a encornar mutuamente e a mim passa-me tudo ao lado lol. mas é interessante ler estes comentários como retrato sociológico das pessoas da nossa sociedade!

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    3. Anónimo19 julho, 2017 14:49 - pior do que estar sozinha ou mal casada é ser a eterna 'outra'. Além de ser uma sacanice para ser franca.
      Se contasse aqui o que já presenciei....

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    4. Anónimo19 julho, 2017 14:50 - Lol, verdade ! Adorava não ver este tipo de coisas mas há tanta tanta história neste ' mundo paralelo'! Não se fiem nos ' olhinhos de Bambie ' que vos dizem que a mulher é doente, que está com problemas psicológicos, que desde que nasceu a criança nunca mais foi a mesma ( o que ele quer dizer é que a vida mudou, que já não tem sexo e que se tornou numa monotonia). Se se envolverem com um ' mal casado' tenham em mente que há a mínima hipótese de ele não se separar porque a cornuda já o foi diversas vezes e perdoou ( e todas sabemos que o perdão é a porta aberta para eles continuarem a fazê-lo). Além disso haverá sempre 1001 motivos para ele não deixar a mulher, nenhum deles é culpa dele mas ele vai esfregar-vos com isso na cara. Fujam !!!

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    5. Além disso, quando alguém tem a "sorte" (?) que o bendito homem lá deixe a mulher com quem estava casado, quem no seu perfeito juízo quer ter uma relação com um gajo, que sabemos antecipadamente que trai? Acham que ele só traiu daquela vez, e foi só com vocês, e que agora é o homem mais fiel deste planeta? Se começam como "a outra", não pensem que são únicas e especiais. Nunca se esqueçam, Karma is a bitch.

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    6. Anónimo19 julho, 2017 15:43 - VERDADE!!!!!!!!!

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  37. Ana se não quer que as pessoas insistam no tema "devias falar sobre a tua separação" também não devia falar do tema de "forma geral!. CLARAMENTE vem colocar-se a jeito! Criar "zum zum", porque é disso que o blog (também)vive.

    Quem não quer falar sobre o fim do casamento, não mostra o namoro, não mostra o casamento... quando abrimos a janela já sabemos que entra sol mas um dia também entra vento! É muito hipocrita da sua parte e uma falta de respeito para com os leitores.

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    1. Já se sabe que estes posts vão dar buzz :) é daqueles que em 1h já há mais de 100 comentários.

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  38. O Ricardo Araújo Pereira tem uma analogia muito certeira para estas situações. Diz que o facto de convidar um amigo para ir lá a casa não lhe dá o direito de aparecer sempre que quer. Aqui passa-se o mesmo. Contrariamente ao que algumas pessoas acham, eu não tenho de falar sobre TUDO na minha vida. Aliás, o mal é mesmo esse, é acharem que aquilo que um blogger escreve resume toda a sua vida. No meu caso, está longe de o ser. E não vou dar detalhes sobre determinado assunto apenas para satisfazer a curiosidade de alguns. O que não implica que não possa falar sobre outras coisas, de forma geral ou particular. Acha falta de respeito? Eu também acho incómodo, indelicado e abusivo que venha ao MEU blog dar palpites sobre os temas que eu posso ou não abordar. Está insatisfeita? A blogosfera é imensa, haverá seguramente outros blogs mais específicos e onde tudo é relatado ao mais ínfimo detalhe (conheço uns quantos). Aí obterá a satisfação que lhe falta.

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    1. Fantástico...excelente resposta pipoca! Nem mais.

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    2. Cara Pipoca, acho que deves uma explicação aos teus leitores, até pq são eles o teu ganha pão.
      A partir do momento em que partilhas a separação e meses depois a reconciliação, nós passamos a ter o direito de saber. Se não querias partilhar a tua vida pessoal, não partilhavas a separação, tal como não dizes há anos nada sobre o Manolo, apesar de muitos leitores perguntarem.
      Acaba por ser um jogo muito feio entre vós, todo o mediatismo criado em volta dos diretos no insta, das fotos das viagens juntos no último mês... se não querias essa vida íntima pública, não tinhas dito nada em janeiro e não tinhas de postar fotos da reconciliação e agora isto...
      Tão simples mulher. Gosto muito do teu blog e gosto muito de te ver com o arrumadinho mas garanto-te q não é por isso q cá venho e até acho q o blog andou muito melhor na fase sem arrumadinho, pq nos últimos tempos isto têm andado em modo automático o q não me agrada nada.
      De qualquer forma sou do team pipocaarrumadinho mas o. Importante é serem felizes

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    3. Mentalize-se de uma coisa: não devo nada a ninguém. Verdade que o blog é o meu trabalho, mas verdade também que isto não é um serviço pago, por isso não há cá exigências. É um espaço aberto, onde as pessoas circulam livremente e lêem aquilo que a autora - eu - quer partilhar. Nem mais, nem menos. Eu anunciei a minha separação porque sabia que no dia seguinte ia sair a notícia na imprensa, à minha revelia, e achava que devia ser eu a dizê-lo primeiro. De qualquer forma, não dei qualquer tipo de detalhes, porque ainda era tudo muito prematuro e indefinido. Do mesmo modo que foi a imprensa a publicar notícias sobre a minha eventual reconciliação, uma vez mais sem falarem comigo. Posto isto, não dê palpites, não opine sobre o que desconhece, não venha dizer o que é fácil ou difícil, porque não faz a mínima ideia. Meta só na cabeça que não tem direito a nada. Tem apenas o direito de seguir ou não seguir o blog. Quanto ao manolo, já expliquei no blog, no facebook, no Instagram, em todos os directos, não vou estar sempre a repetir o mesmo, até à exaustão.

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    4. Concordo plenamente com a Bea

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    5. Pipoca, continue a bater na mesma tecla, quando tem aqui exemplos de "N" leitores a dizerem-lhe que acham que geriu mal toda esta situação.

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    6. Oh vida, eu que pensava que seguia religiosamente o A Pipoca Mais Doce nos diferentes canais, e não dei com o esclarecimento sobre o Manolo?

      Alguém que partilhe aqui, s.f.f. ou link ou... qualquer coisa.

      Agradecida.

      P.s. Pipoca estou a torcer para que tudo funcione às mil maravilhas com o Arrumadinho. Quanto ao resto, também tem aqui quem a apoia. Só partilha o que quer, e não acho que deva nada a ninguém. Geração reality show, é que diz o contrário.

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    7. Nem mais Pipoca. O espaço é seu. A vida é sua. Quem quer saber fofocas, compre a "MARIA", "TV7Dias" e afins ... As pessoas não compreendem que se pode falar nos assuntos em geral. E que a chuva não cai só no telhado dos outros. Todos temos pontos em comum. A vida seria tão mais fácil se as pessoas não complicassem ....

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    8. Anónimo das 15:42, não são "N", são meia dúzia. E eu nunca disse que geri bem. Fiz o melhor que consegui perante um cenário que me era desconhecido. Vivendo e aprendendo. E eu já aprendi, há muito, que há coisas sobre as quais não quero falar. Este blog começou quando eu tinha 22 ou 23 anos. Tenho 36. Eu mudei, a minha vida mudou, a forma como quero expor-me também mudou. É assim.

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    9. Como leitora assídua desde o início, tendo acompanhado amores e desamores, casamento e filho, etc é como se fosse uma novela e gostamos sempre de saber o capítulo seguinte.
      Contudo compreendo perfeitamente a sua posição e respeito o seu silêncio. Quando achar que deve falar, fala, se nunca o quiser fazer, está no seu direito e só a podemos respeitar por isso...estarei aqui na mesma ;)


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    10. Ana Garcia Martins: como diz uma amiga minha, se eu estivesse agora ao seu lado, espetava-lhe um beijo na boca!
      O melhor comentário que li no seu blog.
      Não concordo consigo sempre, mas agora tiro-lhe o chapéu!

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    11. Mania que as pessoas têm de querer meter o dedo na vida dos outros e ensinar-lhes a viver.
      Que tenha gerido bem ou mal, o que isso nos interessa à nossa vida? Ou a nossa vida resume-se ao tempo que lemos este blog?
      Cambada de sogras mazinhas!

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    12. A Ana Garcia Martins é HUMANA, como nós todos comete erros! A única diferença é que ficam expostos num blog e os nossos só meia dúzia de pessoas sabem :D

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    13. O Manolo ora está na casa da Ana ora está na casa do enteado da Ana. Está vivo e de boa saúde.

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    14. Soraia do Rosário19 julho, 2017 17:59

      Vocês são todos loucos/as. Metam-se na vossa vida.
      Exigências a uma blogger? Sobre detalhes da separação/reconciliação? Por acaso fazem isso com os vossos amigos e familiares? Mas que mundo é este?
      Se querem fazer exigências, façam aos nossos governantes

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  39. O que eu mais gostava de poder dizer um dia, é que também eu me sentia infeliz na minha relação e tive coragem de mudar. Temos um filho em comum e não deve haver separação mais complicada e difícil (mm por mútuo acordo) do que esta.

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  40. Ai amigas! Tenho um cunhado solteiro com 42 anos, bom partido, prontinho a despachar!!!! :))))
    [Se tiver defeitos, não aceitamos devoluções]

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  41. Não concordo com a teoria de apenas se deixar o companheiro, quando já se tem em vista outro relacionamento!
    De um modo geral, acho "precipitado" e penso que o luto deverá ser feito...um tempo de introspeção, conhecimento e reflexão. Acho que o mal de algumas pessoas é mesmo não conseguirem estar bem e felizes...sozinhas! Concordo com a máxima :" Eu não estou sozinho, estou acompanhado de mim (que deverá ser a nossa melhor companhia)! Acho que é um reflexo de carência...

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  42. AS PESSOAS SÒ SABEM O QUE È A FELICIDADE QUANDO A PERDEM !
    Acho que hoje em dia os divórcios acontecem as três pancadas, as pessoas deviam ser mais tolerantes e amaram se umas as outras, Claro que quando isso não e possível devemos ir a procura da felicidade mas acho que hoje em dia as pessoas desistem de tudo com mta facilidade

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    1. É pá concordo !!!!!!

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    2. As pessoas não sabem o que querem. Quando somos pequenos achamos que os adultos sabem tudo, mas chegamos a adultos e percebemos que andamos todos aqui a tentar perceber como viver as nossas vidas, quer tenhamos 20, 30, 40, 50... por aí fora.

      Há quem se refugie no álcool, nas drogas, no jogo, no sexo, em fazer mal a outras pessoas, na inveja, na sacanice, nas caixas de comentários dos blogs xD toda a gente tem problemas e toda a gente tem de os descarregar de alguma forma.

      A chave para a felicidade, a meu ver, é auto-conhecimento e aceitação. Saber quem somos, o que queremos, o que nos faz sentir bem e para onde queremos ir. E aceitar o que daí advém. Fazer por viver a vida que queremos e com que nos sentimos bem.

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    3. Anónimo19 julho, 2017 15:27 - Amén !!!!! Temos que estar bem CONOSCO! Faz-me tanta confusão as mulheres quererem ter filhos como escape e como companhia ( ?!??!?!) ' ai se a minha relação não der ao menos fico com as crianças (?!?!?!?! ) Caramba! Aprendam a estar bem convosco e quem vier que vos ACRESCENTE e não complete porque vocês não estão partidas ;)

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  43. Acho q a tua amiga precisa de ajuda psicológica, pois não consegue ficar sozinha. No entanto, com a qualidade dos psicólogos deste país também não teria o seu problema resolvido

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    1. Ou isso ou não percebeu nada daquilo que eu escrevi. Cheira-me que é a segunda opção. Leia lá de novo, com mais calma.

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    2. Li muito bem, a pipoca refere q a amiga diz q só devia ter deixado o marido quando já tivesse outro e vista. Isto demonstra que não consegue estar sozinha

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  44. Acho que é difícil, claro, as pessoas separarem-se. É sempre a assunção de um "falhanço", de algo que se quis, em que se depositou esperanças, e que se gorou. Isso custa. Mais do que a perspectiva de ficar sozinho. Eu separei-me com trinta e poucos anos e duas crianças e o que mais me custou foi a sensação de falhanço, de não ter conseguido, de ver um projecto desmoronar. Isso é que doi. Ficar sozinho é, porventura, a parte melhor (para quem esteja habituado à solidão).
    Mas ficar com alguém só para não estar só ou para não "assumir" o falhanço não me parece uma boa solução. Porque temo que, no final dos dias - e só temos uma vida -, será ainda mais penosa a sensação de falhanço, porque nessa altura já não a poderemos "processar" nem, de alguma forma, emendar. Isso, sim, deve ser doloroso: sentir que se viveu "assim assim" - tenho medo só de escrever!
    Belo post, óptimo tema! Obrigada, pipoca!

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  45. Pelo que tenho visto, as pessoas que se separam porque estão fartas da relação e sentem que não estão a crescer, ficam solteiras muito mais tempo e não enfiam estranhos em casa com os filhos. Muitas namoram anos com casas separadas, filhos dos dois lados e uma semana de namoro; uma de família com os filhos alternadamente. Conheço muitos casais casados que suspiram por uma solução destas, só pela mera libertação das rotinas infindáveis, mesmo que gostem do cônjuge.
    As que se separam com outra em vista - ou porque saltaram a cerca e lembraram-se do excitante que é sexo com estranhos - vão tendo várias mini-relações sucessivas, exactamente com as mesmas características da relação anterior, porque não a analisaram e não lhe fizeram o luto.

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  46. Está aberto o verdadeiro debate da nação! :)
    Mas parabéns por puxar um assunto tão atual e que mexe com a vida de tanta gente (veja-se pelos comentários).
    O facto é que as famílias estão a mudar. E é bom refletir sobre isso.

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  47. Num post tão polémico deixem-me ser lamechas. 39 anos, casada há 9 anos, juntos há 12, profundamente apaixonada pelo meu homem, adoro quando ele chega a casa, sofro de saudade quando estamos longe, adoramos estar de férias 24 sobre 24 horas, somos cúmplices, partilhamos tudo, o sexo é bom, o nosso filho não conhece a faceta da família que discute, sofro quando ele está doente, amo o tanto ou mais do que quando começamos a namorar, ele manda mensagens durante o dia a perguntar como estou, desfrutamos de todos os momentos do dia em que estamos juntos, não imagino a minha vida sem ele.
    E sim, tenho medo, muito medo, que esta felicidade acabe, porque na verdade ser feliz é MESMO possivel.
    Não desistam nunca disso!
    S

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  48. Vivi uma relação de 10 anos com o meu ex companheiro. Pelo meio fiquei doente, a minha vida mudou por motivos de saúde, o que deveria implicar ter alguém sempre perto de mim, por vários motivos, pelo que estava numa situação confortável, pelo emnos sob esse aspecto.
    Mas...não era feliz. Era uma relação que já não me trazia felicidade, nem paixão, nem desejo, e foi-se perdendo, até o respeito.
    Decidi acabar, decidi sair, começar do zero, com um novo ninho, com os meus gatos e os meus livros, as minhas plantas, com o meu trabalho, rodeada dos meus verdadeiros amigos, a família que eu escolhi. Sou profundamnte feliz neste momento, e, pasme-se, não ando à procura de ninguém. Tenho quase 43 anos, não tenho filhos, e sinto-me realizada e acima de tudo, bem comigo mesma. Os médicos insistem que eu deveria viver com alguém, mas por enquanto eu basto-me a mim própria. Se conhecer alguém que me dê vontade de "mudar", ok, se não conhecer tudo bem. Sou muito feliz assim, a ter uma relação comigo mesma. Paz e amor para todas, cada caso é um caso.

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  49. Se cada um cuidasse da sua vidinha, como cuida da dos outros este mundo era uma maravilha.

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  50. Mas que texto brilhante! Só tenho 26 anos e com certeza que a perspectiva é outra, mas consigo perceber a dificuldade que é largar aquilo que nos parece seguro, para avançar para o desconhecido!
    Isto dos sentimentos é tramado!

    https://jusajublog.blogspot.pt/

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  51. E tem de arranjar logo outro para não ficarem sozinhas em vez de aproveitarem uns tempos para se divertirem ?! Quem disse que aos 39 anos ou 40 se é velha para arranjar um namorado ? Só se a sua amiga for um mono hoje em dia qualquer mulher que se cuide mesmo aos 50 continua aí para as curvas !





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  52. A tua amiga tem todaaaaa a razão!!Nada acrescento.

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  53. Olá Ana! A propósito deste texto, recomendo vivamente a série "Younger", produzida pelo conhecido Darren Star! Um beijinho

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  54. E então que dizer de tomar essa decisão aos 50 anos, com um filho adolescente, quase a sair de casa, sem ninguém em vista porque pura e simplesmente essa pessoa não existe. É assustador e uma m****. E só se toma essa decisão porque se tem a coragem de assumir que se está a viver uma mentira, em que já não existe qualquer afeto, e que isso é uma alternativa pior. Porque, sem tretas, é péssimo estar sozinho...E tenho várias amigas na mesma situação, e não são felizes, apenas vão fazendo o melhor possível por sobreviver e não ir ao fundo...mas é a vida, e a vida nem sempre é justa.

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    1. A srªa tem que estar bem CONSIGO. Tem que se sentir bem CONSIGO e não andar à procura de pessoas que a completem. Nem filhos, nem namorados. Interessa que esteja bem e que, se arranjar alguém, esse alguém lhe acrescente e não a ' complete', entende? O seu filho deve sentir a pressão que é deixar a mãe 'sozinha' e não é justo para ele :)

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    2. Neste caso "a senhora" não anda à procura de ninguém, nem o filho sente nenhuma pressão com isso... apenas reconhece que não é fácil estar sozinho, e sem as tretas "facebookianas" que agora circulam na internet...do "ame-se" a si própria e tudo está bem...Há pessoas que vivem bem sozinhas mas muitas não e o mundo vive agora uma ditadura que se estivermos bem connosco próprios conseguimos estar sozinhos...e não é verdade - somos por natureza animais sociais e gregários e toda a gente necessita de afeto...

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  55. Ana ... este post e os coments sem duvida foi o melhor k eu li até agora... MUITO BOM !! =D hahahahahahahahahahaha =D Uiiiiiiiiiiiiii.....=D

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  56. "Não, de facto não conheço ninguém, na minha faixa etária, que se tenha separado e que esteja sozinho. Quase toda a gente que acaba um casamento ou uma relação mais séria e duradoura é porque já tem outra coisa em vista."
    Eu (40 anos) nao tenho amigos ou familiares que tenham terminado relacoes duradouras e tenham iniciado imediatemente outra. Se as pessoas que conhece terminam relacoes ja com outras em vista, isso diz muito dessas pessoas em particular, nao de uma idade/ geracao. E muito diferente as pessoas terminarem uma relacao duradoura aos 35 ou 40 anos e decidirem dormir com a primeira pessoa que lhes aparece a frente (tipo grito do Ipiranga - conheco algumas assim) do que terminar uma relacao porque se apaixonaram por outra e so quando esta se materializa e que tem coragem de tomar a decisao. Mais uma vez, isto diz muito dessas pessoas e dizer que isso e porque somos criaturas de habitos parece-me pura e simplesmente branquear pessoas que traem outras (nada de errado em apaixonarmo-nos por outras pessoas ou decidir que queremos experimentar outras coisas, desde que nao se engane alguem com quem assumimos um compromisso).

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  57. É incrível ver onde vai a estupidez das pessoas e o que um simples texto faz... Mesmo que fosse o caso da pipoca, que raio, temos "nós" com isso? .. É preciso muita lata para virem para aqui quase obrigar a mulher a falar só porque querem saber o que se passa na vida dela .. Também querem saber o que tem no frigorifico e a cor do papel higiênico? Santo deus ..

    Adiante, adorei ver que esteve no Porto e tive a maior pena de já não estar na repepção do Hotel, espero que tenha gostado :)

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  58. Nunca comentei, não sigo o blog desde que existe (leio-o talvez há uns 5 anos, muito embora, por variados motivos, já tenha lido inúmeros post anteriores) e tanto posso vir cá todos os dias, como não me lembrar sequer de o abrir. Sigo A Pipoca Mais Doce nas diversas redes sociais (assim como O Arrumadinho e outros que tais).

    Não adoro nem odeio a Ana Garcia Martins, nem tão pouco A Pipoca Mais Doce e, como a ela faz questão de referir, não acho que tenha ou deixe de ter direito sobre o que quer que se passe na vida dela ou neste blog. Como a própria não se cansa de dizer, o blog é dela e embora seja a sua atividade profissional, faz dele o que bem entende, incluindo, como é óbvio, falar do que bem lhe apetecer ou, quando aplicável, daquilo para que lhe pagam (o que acho que faz de uma forma muito profissional, com o respetivo cunho pessoal).

    Também como a própria "manda fazer", leio o que me apetece e passo à frente as coisas que não me interessam ou aquelas para a quais, simplesmente, não tenho disposição no momento. E quero dizer que acredito que muitos dos temas que aborda, incluindo este próprio, têm um impacto muito positivo: coloca as pessoas a pensar, a discutir, a ver, quem sabe, que não são as únicas naquelas situações.

    Acho que, pela profissão que tem, está sujeita a comentários e a apreciações ignóbeis e, inúmeras vezes, descabidas. Não deixando de pensar que sendo "figura pública" é normal que assim seja, dou por mim a pensar que realmente "haja paciência".

    Isto tudo para dizer o quê?!

    Para dizer que, não tendo de o fazer (e cada vez mais certa que o valor que a Ana Garcia Martins dá a isso (ou pelo menos que transmite) é zero), sou das pessoas que na maioria das vezes está "do lado" da Pipoca Mais Doce. Das pessoas que acha inqualificável que hajam pessoas a achar que podem "exigir" explicações. Das pessoas que sabem que, não obstante o cuidado dos últimos anos em "filtrar" o que escreve, há alturas e situações que levam a determinados post (como o tal de Janeiro que, como a própria também disse, foi acima de tudo para se antecipar à notícia que sairia no dia seguinte) e que isso não faz com que tenha de fazer uma novela sobre o assunto.

    Mas...

    O que me levou a escrever tudo isto e a comentar pela primeira vez este blog, foi a forma como A Pipoca Mais Doce, ou talvez a Ana Garcia Martins, responde às pessoas que perdem o seu tempo a comentar. Não como responde às pessoas que opinam e exigem e cobram, mas sim como responde às pessoas que ainda lhe dizem que gostam dela, gostam do trabalho dela, gostam do blog, mas que lhe dizem que não querendo falar dela, o que tem o maior direito de todos, não fale então de determinados assuntos.

    Assumo a minha insignificância na sua blogoesfera Ana Garcia Martins, assumo que sou uma nos milhões de seguidores que tem/que a lêem e assumo que lhe é irrelevante o que acabei de dizer ou o que vou dizer de seguida. Mas acho que as pessoas que lhe dizem que gostam de si merecem (não, não têm direito, não é um dever ou uma obrigação sua, apenas merecem) que pelo menos lhes responda de outra forma. E que, no alto da sabedoria que os seus 36 anos de idade (e falo "apenas" com os meus 31) e 12/13 anos de blog lhe deu, merecem que tenha a capacidade para entender que ("defeito ou feitio") a maioria das pessoas gostam de uma boa história (ou estória) e, provavelmente, essas(es) leitores que lhe "pedem" para saber coisas, mais do que a julgar (como está sempre a dizer), querem apenas isso, uma boa história.

    Cláudia

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  59. Eu acho que é melhor estar sozinha do que mal acompanhada..já fui casada e tive relacionamentos com outras pessoas depois disso, precisamente por me sentir só. Tive uma pessoa que gostava muito de mim mas eu não gostava e acabei, que muito que custou por causa disso mesmo da idade..mas apartir do momento que resolvi ser feliz por mim..foi muito mais fácil estar bem connosco é estar bem para os outros..e hoje com 40 anos a viver junto com uma pessoa há um ano , com um ano de namoro, porque a vida é muito pequena para viver nos ses..é preciso ter coragem para tomar decisoes para ser feliz..agora com 40 com 50 ou com 60 nunca é tarde..

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  60. Ora bem ... time to OPEN our Minds ... ;) sim minhas meninas...

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  61. Não é difícil perceber quem é a tua amiga tão alta. Tentas não te expor mas acabas de a expor a ela. E sim, mudaste muito. Tornaste-te muito arrogante e não é difícil perceber que de vez em quando lá alimentas o blog com milho para os pombos dos comentários descabidos porque te faz falta um post com cento e tal comentários. Acho-te uma hipócrita.

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    1. Pessoa querida, como é óbvio eu falei com a minha amiga antes de escrever este texto. E até sugeri alterar alguns factos, precisamente para que não a identificassem, mas ela não quis. Não tem nada a esconder. Quanto ao resto, estou-me nas tintas :)

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    2. Que falta de educação desta anónima ! As redes sociais são um esgoto a céu aberto cada vez mais.

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    3. Não vai durar muito mais tempo isso de viver do blog com essa postura arrogante e do "estou-me" nas tintas.

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    4. Vai durar o que tiver de durar. E quando acabar dedico-me a outra coisa.

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  62. Lá arrogante és Pipoca ...

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    1. Que por cada lástima destas, lhe sejam concedidas 1000 bênçãos, Pipoca.

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  63. Sou da idade da pipoca, separada quase há 3 anos. Nunca mais me envolvi com ninguém. Acho que já não sei o que é dar um beijo-:) Sinto-me muitas vezes sozinha mas a sensação de felicidade que eu sinto quando penso que consegui terminar uma relação vale toda esta "solidão". Há pessoas que pensam que eu arranjei outro namorado,outras acham-se superiores pq estão casadas e com filhos e que eu sou uma coitadinha por não saber o que é o amor de mãe(sempre disse que nao queria ser mãe). A minha mãe manda-me bocas pq estava muito bem financeiramente, não assume que está desiludida comigo, tem receio que fique para tia :-). O meu pai diz que as mulheres que pensam em bons casamentos é que são espertas e que eu não vou arranjar um homem que fosse tão meu amigo como o meu ex-companheiro! Apetece-me gritar e dizer-lhes que fui muito corajosa pq não queria o que o ex-namorado me tocasse, passei a ter nojo...quando ele me apalpava, sentia um intruso...e tenho vergonha de dizer isto às pessoas. É horrível ouvir bocas quando sabes que fizeste o que esta certo. Acabou-se a tesão, acabou-se o relacionamento. Só o amor não chega!

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Teorias absolutamente espectaculares

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