Ontem fui almoçar com uma amiga e estava eu a atacar a minha pizza de atum e camarão, quando ela decidiu partilhar comigo uma teoria recém descoberta sobre o mundo das relações. Divorciada há pouco tempo, traçou-me todo um paralelismo entre a procura de um namorado e a procura de um novo emprego. Dizia ela qualquer coisa como: "eu devia ter feito como toda a gente faz, só me separar quando já tivesse outra pessoa em vista. Mas não, separei-me para ficar sozinha e isso não é bom. E quanto mais tempo passa pior é, porque começam a olhar para mim de lado, do género "qual será o problema desta para se ter separado e continuar sozinha?". É como ir a uma entrevista de emprego. Se já tivermos um trabalho mas andarmos à procura de um melhor, isso é mais valorizado. Mas se formos a uma entrevista de emprego e dissermos que estamos no desemprego há seis meses, vão achar esquisito". Para reforçar a sua posição, perguntou-me "conheces mais alguém como eu? Que se tenha separado e que esteja sozinho? Eu não conheço. As pessoas saltam de uma relação para a outra".
Dei por mim a pensar um bocadinho no caso.
Não, de facto não conheço ninguém, na minha faixa etária, que se tenha separado e que esteja sozinho. Quase toda a gente que acaba um casamento ou uma relação mais séria e duradoura é porque já tem outra coisa em vista. Somos assim, bichos de hábitos e pouco dados à solidão. Não sei se é defeito se feitio. Mas sei que é uma merda esta coisa de não conseguirmos estar sozinhos, geralmente resulta sempre em más opções. Idealmente, devemos deixar uma relação porque já não nos preenche, porque já não nos realiza, porque nos apetece viver outras coisas. Essencialmente, porque já não nos faz feliz. Mas vamos ficando, porque uma coisa são os sonhos, outra é a vida real. Há um estudo que indica que 70% dos casais continuam juntos por razões que não o amor/paixão. Ou é porque há filhos e acham que juntos lhes conseguem dar mais estabilidade, ou é porque há dependência financeira, ou é porque dá jeito ter um companheiro para a vida social, ou é porque há medo da solidão, ou é porque há comodismo, ou é porque há convenções sociais e conceitos formatados que nos fazem ir andando... há mil e uma razões, mas poucas ou nenhumas são aquelas que nos deviam fazer ficar.
Conheço inúmeras pessoas que são infelizes nas suas relações, mas que não têm coragem de mudar. E é mesmo disso que se trata, coragem. Para largar tudo e começar do zero. A minha amiga dizia-me ontem que o mais fácil era voltar para o ex-marido, que sente muito carinho por ele. Mas, ao mesmo tempo, e com muita lucidez, reconhece que já não se sentia feliz e que tem vontade de viver outras coisas. Mesmo que se sinta sozinha muitas vezes, mesmo que as tais coisas boas demorem a chegar. E eu acho que ela é mesmo corajosa e super focada, porque não é fácil sair de casa com um filho pequeno, largar uma vida confortável, deixar para trás uma história com uma década. Custa muito, muito mesmo, abrir mão de tudo isso. Sobretudo quando, lá está, é para se ficar sozinho e não para entrar a pés juntos numa nova relação.
Convenhamos, isto é tudo muito bonito, o "se não estás bem, muda-te", mas aos (quase) 40 anos as coisas não são como aos 30. Muito menos como aos 20. Não se larga uma relação por dá cá aquela palha, sobretudo quando há filhos metidos ao barulho, quando há alguém que já nos acompanha há tanto tempo, que é parte de nós. Pensa-se uma, pensa-se duas, pensa-se mil vezes e, quase sempre, opta-se por ficar. Pode não ser o melhor para nós, mas acreditamos ser o melhor para todos. Até porque a perspectiva de deixar tudo para ficarmos sozinhos, a olhar para o tecto, deixa-nos assim com um nó no estômago. Mas quando há alguma coisa (ou, neste caso, alguém) a motivar-nos, a coisa fica mais fácil. Não acredito que seja uma decisão tranquila, até porque se deve entrar ali naquele confronto do "fico com o que já tenho e que já conheço tão bem, ou passo para uma coisa nova que tem tanto de sedutor como de assustador?", mas é seguramente mais fácil.
É por isso que a teoria da minha amiga faz algum sentido. O ideal era que deixássemos uma relação apenas por nós, mas também é verdade que isso é o mais difícil. Até porque na minha idade o mercado está muitíssimo mais complicado, não há homens por aí ao pontapé. Os que ficam disponíveis são os que se separam/divorciam, e assim que chegam ao mercado são logo fisgados, nem dá tempo para arrefecerem. É preciso ter um olho de lince para os conseguir apanhar. Assim de repente, acho que só tenho um amigo divorciado que ainda não tem ninguém. O que, claro, nos leva à pergunta: hmmmm, qual será o problema dele? Já tentei apresentá-lo à minha amiga divorciada, mas a miúda é alta comóraio, mais de 1,80m, e fechou a porta ao departamento dos mais baixos. O que complica MUITO a coisa. Hoje enviou-me uma mensagem, meio a sério meio a brincar, a dizer que se soubesse o que sabe hoje tinha ficado quietinha e que, a partir de agora, vai mudar de estratégia: vai deixar de perguntar aos amigos se têm amigos solteiros e vai passar a perguntar se têm amigos casados fartos da mulher. Ah ah ah! Tenho para mim que a solução poderá passar mais por aqui. É mais ou menos como investir naquelas empresas que estão à beira da falência. É preciso é ver a coisa como uma oportunidade de negócio. Pode correr muito bem, pode correr muito mal, nunca saberemos. =) At the end of the day, o que importa é que sejamos felizes. E que tenhamos a certeza que fazemos tudo para o ser.
368 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 368 de 368Ama um homem que é casado por interesse? Isso é o que eles dizem todos. Querem a mulher em casa com a família garantida e a amante por fora para a diversão. Abra o olho!
Triste!
Tanto o comentário da "necessidade de ajuda psicológica" como o dos psicólogos em si...
o mesmo aqui e sabe que só ouço queixinhas das minhas colegas de trabalho porque trocamos telefonemas ao longo do dia, ou mensagens? Dizem: "ai eu quero é espaço", pois eu não quero espaço nenhum, quero o meu homem perto de mim!!
"O Manolo ora está na casa da Ana ora está na casa do enteado da Ana. Está vivo e de boa saúde."
Resposta dada pela Pipoca a quem pergunta pelo cão.
Não se sabe ao certo com quem é que a guarda é partilhada, com a Pipoca não é, se fosse aparecia quando estivesse com ela!
ui. como se ele escrevesse bem e/ou sem erros.
Eu cá acho que a Pipoca tem futuro aqui no blog... tantos temas para falar e escrever...=)
Tantos assuntos a abordar...
agora é que foi tudo dito, 14 e 51!
Às vezes, quando estamos a passar por fases difíceis, dizemos aos amigos os mais variados desabafos sem pensar muito no que estamos a dizer. Um coração partido dirá os maiores disparates sem que se dê conta. Na verdade, cabe aos amigos ter o discernimento para ouvir e calar (que contrariar não vale de muito quando o outro não quer ouvir). Quer-me parecer que este será desses casos. Sobretudo porque tem tudo para correr mal quando não nos sentimos responsáveis pela nossa felicidade. Enquanto não estivermos bem dentro da cabeça, escusam de vir mais mil parceiros que só nos vamos enfiar em mais e mais alhadas. Alhadas como rondar homens casados e infelizes, tal como a sua amiga sugeriu que começaria a fazer.
Só tenho 20 anos mas tenho uma opinião a dar =) acho que é possível uma mulher ser feliz sozinha mas tem que ter algo que a preencha de alguma forma - filhos, pequenos "engates", trabalho, bom grupo de amigos, qualquer atividade que preencha o tempo - porque se assim não for, acho que a solidão acaba por se apoderar de nós e facilmente se passa de sozinha para solitária.
Eu então hoje que ainda nem a casa cheguei ja sei que tenho o jantar pronto (a parte que faltava) pelo marido atencioso ... de mais... quantas vezes melhor demais e na privacidade que de menos e fazee ae passar por quem não é pela negativa. Oh senhora cuide se... e sim no seu caso é bem melhor ficar sozinha e deixa lo livre para quem precisa dessa atenção toda. Mas convém-lhe!!!
Ana Garcia Martins, venho pedir-lhe que escreva sobre a situação contrária, se o tema parecer-lhe bem. Sobre mulheres que adoram estar sozinhas com mais de 40 anos e que não querem ter uma relação, embora as oportunidades nunca tenham parado de surgir e elas até as vão boicotando conscientemente. Nunca se escreve sobre isto, é sempre sobre a situação contrária, gente com grandes dilemas por não estar numa relação romântica, nós poderemos ser uma minoria, mas existimos, acredite, existimos mesmo :). Boa tarde e obrigada.
Acho que aqui a questão não é a mãe querer ou não partilhar a guarda dos filhos com o pai. Mas sim no facto de o namorado querer mandar nela e na relação dela com os filhos. Se ela e o pai decidiram que os filhos iam ficar com ela e podiam ver o pai quando quisessem, porque haveria de o namorado querer impor alguma coisa??
Parem de encontrar com o Ananás!!!
:):):)
Era embirrar.
Clap, clap, clap para o Anónimo19 julho, 2017 16:21. São umas tontas. Querem os filhos exclusivamente para si porque só se preocupam com o seus próprios sentimentos e com o preencher as suas necessidades quase doentias de "possuir" os filhos a tempo inteiro porque só com a mãe é que estão bem. Se não queriam a "chatice" de ter de aturar / partilhar coisas com o pai, não os tivessem. Um pai que não quer ficar com os filhos e se livra de responsabilidades é um nojo de pai mas uma mãe que os priva de ter um pai também não é lá grande espingarda. Se tem filhos homens está a criá-los pelo exemplo. Se um dia, por acaso, eles se separarem da mãe dos filhos e esta disser não "não há cá custódia partilhada" depois não se queixe que é avó em part-time. Assim fizeres, assim acharás.
o Quintino Aires podia dar aqui um saltinho, se calhar...
hoje a pipoca está super interactiva..
Li o texto com muito interesse e a meio dei por mim a pensar: "Porra, isto é triste!"... Sair de uma relação já com outra em vista? Andar incessantemente à procura do amor? Não saber estar sozinho? Que triste. (Atenção: percebi que não é esta a visão da sua amiga; mas é uma visão muito frequente, infelizmente).
Ainda não cheguei aos 30 e estou solteira há uns 2/3 anos. Não tenho namorado porque não quero. Ocasionalemente surgem uns pretendentes - uns mais interessantes do que outros -, mas ainda nenhum que me conseguisse convencer de que vale a pena abdicar da condição de solteira. Isto porque adoro estar sozinha! Já passei pela fase de querer desesperadamente ter alguém. Acreditava que só seria feliz se tivesse um namorado com quem partilhar a vida. Depois descobri que isso era uma falácia. Descobri que sou inteira sozinha, que não preciso de uma outra metade para me sentir completa. Aprecio - muito, mesmo! - a minha própria companhia. Gosto de ver TV sozinha, ir ao cinema sozinha, jantar sozinha. Gosto mesmo! E passei a conhecer-me muito melhor. Sou uma pessoa incrivelmente bem resolvida, forte e independente (a todos os níveis). E, por isso, gosto muito de mim. E essa é, indubitavelmente, a melhor sensação do mundo. E atenção: o facto de estar sozinha, não significa que estou solitária! A família, os amigos, os colegas do trabalho e o voluntariado - todas as "fatias" contribuem para que a minha vida seja plena e feliz, mesmo sem um namorado.
Acho triste - verdadeiramente triste - que algumas pessoas não consigam conceber a felicidade sem um parceiro. Até que ponto poderão ser felizes numa relação, se não sabem de antemão ser felizes sozinhos?
Pffff
A minha mãe largou um casamento de 23 anos porque, segundo ela, nunca houve amor. As memórias que tenho eram de discussões e amuos constantes. Largou o meu pai por outro homem e guess what? Também não é feliz com este. Fala mal para ele constantemente, considera-o um "cromo" (palavras dela), entre outras coisas. Há um ano atrás, houve uma aproximação dela com o meu pai. Toda a gente dizia que iam voltar a ficar juntos. Mas, por motivos que desconheço (porque nunca me quis meter no assunto, eles são maiores e vacinados), lá acabou por voltar para o "cromo", continuando a ser infeliz. Qual a explicação para isto? É assim tão difícil ser feliz ou somos nós que complicamos tudo?
Olá? Se calhar pq a AGM não tem essa experiência: a) não está na faixa dos 40; b) tudo indica que está numa relação ou no limite tem estado. As pessoas às vezes acham que isto aqui é um consultório. Agora muito sinceramente, gostava de ler um artigo sobre esse tema escrito por uma pessoa sem conhecimento de causa? Olha pipoca, btw não queres escrever um artigo sobre o acasalamento de suricatas em Madagáscar? Nunca se escreve sobre isto...
Pipoca, após ter lido o post e os comentários (ridículos) que foram feitos sobre o post, quero só dizer-lhe que gosto muito de si.
Nop. Ananás na pizza é heresia =D
Nunca ouviram falar em privacidade? Em falar dos assuntos em termo gerais para nos ajudarmos uns aos outros reflectindo nos problemas? Eu, se fosse a Pipoca, nunca mas nunca, falaria num assunto tão íntimo em termos pessoais. O que ela fez foi debater um assunto que é do interesse de muitos. Não tem obrigação nenhuma de contar a experiência dela. O que há por aqui são muitas alcoviteiras. O assunto também não é só dela, também é do marido e do Mateus. Um blog não é um confessionário, sabiam?
Apoiado. Por aqui, sou solteira e estou nos 50. O que me parece que muitas amigas têm por mim é inveja da minha situação. Não têm que ter, também não é fácil, mas gosto mais da minha companhia do que de viver relacionamentos abusivos. Já tive a minha parte.
Da sua parte é uma piolhice, Quer é fazer fofoquice.
Acho natural muitas vezes haver um "backup guy", acontece com muita gente de forma espontânea, mas não acho nada normal que ele (ou ela) tenha de existir para uma pessoa decidir separar-se. Mesmo que se fique 10 ou 15 anos "sozinho", o que interessa? O objetivo da separação não era largar algo que já não nos acrescenta muito? Não era o de mudar para melhor (melhor situação e não um par melhor)?
Acho que a pergunta deve ser sempre "estou melhor com ou sem ele?" e decidir a partir daí, com ou sem "backup plan", porque o plano deve ser sempre decidir pelo que nos fizer mais felizes...
Também achei estranho essa parte do acabar a relação e ir logo à caça do próximo, como se fosse o próximo passo natural/obrigatório e sem perder um segundo, porque estar sozinho é péssimo. Não me revejo de todo nesses padrões, mas se calhar sou eu...
Conheci uma assim. O casamento dela era o melhor do mundo. Hoje está divorciada, engordou imensos quilos e deixou de vir dizer que todos os outros é que são uns falahdos.
A minha mãe também acabou um casamento longo com o meu pai. Apesar de todas as traições de que sofreu ao longos dos anos, e de ter sido vítima de violência doméstica, acredito, ainda hoje, que ela gostaria de não se ter divorciado.
Mas divorciou e, algum tempo depois, conheceu outra pessoa, o meu padrasto. Estão juntos há quase 20 anos. Ele é fantástico. Está sempre do lado dela, ajuda-a em que pode, preocupa-se imenso com ela. E ela, como retribui? Tratando-o de forma passivo-agressiva, descarregando nele a frustração de um casamento falhado e de uma vida pautada pela violência. Francamente, não sei por que razão ele (o meu padrasto) a atura.
Mas a minha mãe é um claro exemplo de alguém que está numa relação só para não estar sozinha. Ela não ama o meu padrasto, e isso está patente em todos os gestos que tem. Vê nele, isso sim, uma companhia, alguém que a leva a passear, uma companhia para os eventos sociais, e até uma "regra" imposta pela sociedade.
E eu acho isto triste, apenas triste.
Concordo consigo. Vivo sozinha e vivo bem.
Anónimo (17:16),
Acho que você foi muito cruel de uma forma gratuita e desnecessária. Conheci o Blog da Pipoca há muitos anos atrás e depois fiquei um longo período sem visitar a blogosfera, perdendo assim o rasto a variadas coisas. Quando voltei, no inicio estranhei um pouco o novo figurino que o blog da Pipoca tinha assumido mas hoje apercebo-me que a sua essência continua presente. A prova disso foi a forma muito educada como ela reagiu ao seu comentário grosseiro e insultuoso. A educação revela tudo de nós. De mim, de si e da Pipoca. É verdade que, no presente, ela passou a sentir a necessidade de "vender" no seu blog porque no fim de contas isto talvez seja o seu principal ganha pão e todos precisamos de comer, mas se ela se tivesse tornado arrogante e hipócrita, eu seria o primeiro a identificar isso. Essas coisas nunca me escapam. Arrogante foi a forma como o(a) sr(a) se dirigiu à Pipoca, isso sim sem dúvida alguma.
Melhor comentário. Muito bem Cláudia.
Não tenho 40, mas tenho 32 e terminei há um ano uma relação de 10 anos (vivíamos juntos há 4). Terminei a relação apenas e só por mim! Não havia, e ainda não há, mais ninguém. Não foi fácil dar esse passo mas não me arrependo.
Quanto ao "mercado de homens", não é que ande à procura, mas também noto que não há homens nenhuns solteiros e bons rapazes... ou então sou eu que me rodeio das pessoas erradas para esse efeito, Ah Ah!
Por isso Pipoquita,cria mas é aqui qualquer coisa tipo "Tinder" (mas em bom) para ajudares ajasmigas :)
Tudo reside aí. Com 30 anos fui deixada depois de um relacionamento de 15 anos, para descobrir depois sozinha (e sem qualquer assunção de culpa ou pedido de desculpa), que fui traida praticamente durante toda a relação. Sei que está agora com uma das pessoas com quem me traiu durante anos, e custa muito este equilíbrio entre o deixar ir e não ligar, porque é o mais saudável, e o explicar a todo o mundo a mentira que é esta relação que eles apresentam. De facto não temos culpa nem controlamos quem deixamos de amar, mas isso nunca poderá ser justificação uma traição, principalmente que se arrasta há anos. Se já nada nos liga a uma pessoa, temos o dever de ser honestos e libertar aquela pessoa para que tenha oportunidade de ser feliz, e não abandonar quando nos dá jeito, quando está a passar o próximo autocarro, como dizia uma leitora. Nem é abandonar quando vemos o próximo a chegar, é mesmo quando já o apanhamos.
Os meus pais divorciaram-se quando eu tinha 9 anos. Lembro-me do meu pai me perguntar: "Preferes que os papás estejam juntos e tristes ou separados e felizes?". Respondi: "separados e felizes" porque eu notava que as coisas entre eles não estavam bem (e atenção que nunca discutiam à minha frente). Passaram 13 anos e sei que foi o melhor que fizeram! O meu pai e a minha madrasta têm uma relação incrível e que levo como exemplo assim como a minha mãe e o meu padrasto.
Anónima, eu sou apenas uma jovem com 22 anos mas espero que leve em conta o que vou dizer: por favor, pense em si. Ponha-se em primeiro lugar por muito que isso custe. Toda a gente merece ser feliz e você não é exceção.
👍
Caro anónimo, mais respeito pelos psicólogos deste país, por favor ! Caso não saiba, a maior parte de nós mata-se a estudar e esforça-se por fazer um bom trabalho, contribuindo, dessa forma, para o bem-estar dos nossos clientes/pacientes. Se existe uma minoria que não faz o trabalho como deve ser, não temos de pagar pelos outros ! Com certeza teve alguma má experiência ou conhece quem tenha tido, mas, como sabe, não somos todos iguais. E além de psicólogos, somos humanos, logo também erramos.
E.
O amor é fodid*, já dizia o outro. O mais triste é haver filhos no meio das confusões que se partilham por aqui.
Caro anónimo, mais respeito pelos psicólogos, por favor ! Caso não saiba, a maior parte de nós mata-se a estudar e esforça-se por fazer um bom trabalho, sempre com o objetivo de contribuir para o bem-estar dos nossos clientes/pacientes. Ainda que possa existir uma minoria que não faz o trabalho da melhor forma, não temos de ser todos crucificados ! Acima de tudo, além de psicólogos, somos humanos como você e também podemos errar. Até pode ter passado ou conhecer alguém que tenha passado por uma má experiência, mas, como deve saber, não somos todos iguais. Por isso, saiba separar o trigo do joio !
E.
E mais uma coisa: o seu comentário, à semelhança de tantos outros neste post, só me faz refletir acerca da citação de Descartes ("penso, logo existo"). Embora muitos de vocês existam, está claro que não pensam ! Ou então pensam demais, ao ponto de queimarem fusíveis e fazerem com que o cérebro comande a produção de observações ridículas.
E.
Esta novela parece a história da vida da minha mãe.
Agora, com mais de 60 anos, é que diz " ai se eu fosse nova!". A questão é que já foi e nessa altura não fez nada.
A comentadora ainda pode. Pense nisso. Não chegue aos 60 infeliz.
Estes comentários fazem-me perder a fé na humanidade.
Uma pergunta: se o que aconteceu com a Pipoca acontecesse com as pessoas que estão a exigir explicações (sendo figuras públicas ou não) gostavam de ser o tema de conversa das pessoas que vos conhecem? As pessoas com quem vocês convivem e com quem até vão partilhando coisas banais (aqueles conhecidos que não são amigos, estão a ver?) teriam o direito de vos pedir explicações e detalhes sobre a vossa vida?
Sim, é verdade que a Pipoca foi partilhando pequenas partes da sua vida connosco mas isso não dá o direito de exigir a continuação da história principalmente numa fase delicada. Façam um esforço e tentem por-se no lugar da outra pessoa...a sério, tentem! Espero que consigam perceber o quão difícil é falar dos nossos problemas, essencialmente quando ainda há muitas dúvidas em relação a determinado problema. Acredito que quando tudo acalmar vá querer falar sobre o assunto mas neste momento ainda está tudo muito à flor da pele. Percebo perfeitamente que não o queira fazer...é daqueles temas que se fala abertamente quando já está tudo muito bem esclarecido e ultrapassado.
Li parte do texto num blogue de uma amiga minha e fiquei curioso por ver o que é que as mulheres pensam sobre estes assuntos.
Fiquei chocado com aquela parte do " só terminar um relacionamento quando já tiver outra pessoa em vista".
Acho de uma falta de carácter brutal. Isso para mim é traição.
Já tive vários relacionamentos. Nunca em momento alguém dei a mínima margem de manobra para que qualquer outra mulher pudesse pensar que teria a mínima hipótese cmg.
Tenho 35 anos e desde que me conheço como adulto sempre tentei seguir um dos imperativos categóricos da moral Kantiana - age de tal forma que a norma da tua acção se possa tornar uma lei universal da natureza - , por outras palavras, não faças aos outros aquilo que não gostarias que te fizessem.
Cumpts
Faz muito bem em não falar sobre determinados capítulos da sua vida. E, digo-lhe mais, a julgar por alguns comentários que aqui li, se fosse eu, nunca, mas mesmo nunca, falaria sobre esses capítulos. Lá porque vive do blog, não tem de se sujeitar a certas coisas. A muito já se sujeita a Ana. Beijinhos
Não sou o Anónimo "corrector automático", mas pelo amor de Deus... não é querer ser uma sumidade no português, mas realmente faz-me muita confusão ver a nossa língua mal tratada. É corrigir estes erros (especialmente a confusão ridícula que muita gente faz com há e à - a diferença aprendi-a na escola primária, há vinte e tal anos) para evitar que se propaguem!
Não posso concordar mais com o de facto a maioria dos casamentos acaba por causa de uma terceira pessoa. Digamos que a nossa idílica ideia de que vamos permanecer casados 50 anos com alguém sem nos interessarmos por vivalma é no mínimo impraticável. Vamo-nos cruzar a vida toda com pessoas que "quimicamente" nos atraem, com pessoas com quem fomos felizes no passado e que nostalgicamente nos trazem à memória outros tempos... A maioria das facadas no casamento só não se dão porque não se proporciona mas hipocritamente todos vestimos o véu de boas samaritanas que jamais trairiam o companheiro... Temos que ter a nobreza de assumir que não traímos até então mas não sabemos o dia de amanhã...o nosso corpo e as nossas vontades fogem muito do nosso discernimento. Sejamos realistas, o amor não anda 24h/7 de mãos dadas com o desejo, até o Camões o sabia. Agora, rezemos para que passe sem nos dar chance de fazer "o mal"...é só isto.
Anónimo das 17:49 percebo.
Mas falam como se fosse uma obrigação da Pipoca escrever sobre a sua vida, quando não o é de todo. Isso para mim é cusquice da grossa e descarada.
Brutal... Isto é que é falar ;)
As relações dão trabalho, e são poucas as realmente satisfatórias. Não entendo esse desespero do estar "sozinha", somos sozinhos e podemos acabar sozinhos, portanto, se não conseguimos conviver connosco mesmas, isso sinaliza um vazio maior, que nenhuma pessoa chegará a preencher. Quem está bem consigo mesma, não "precisa" de ninguém (no sentido de parceria amorosa), as relações são uma consequência dos caminhos que seguimos na vida, não deviam ser um objetivo, uma obrigação.
Acho que quando um casal de divorcia e há vontade, disponibilidade, que é possível logisticamente (sim, porque se um morar no norte e outro no sul, partilhar a guarda é complicado), a guarda partilhada é uma boa opção.
Mas neste caso, parece que não foi o caso, a decisão foi a mãe ficar com a guarda dos filhos, por opção conjunta, por decisão do tribunal, não sabemos. Ficou assim decidido.
A mãe começa uma nova relação e essa pessoa DE FORA vem "exigir" a guarda partilhada??
Desculpem mas a mim não faz sentido!
O pai poderia "exigir" isso, a mãe poderia querer isso, os filhos podiam desmonstrar vontade disso, agora o namorado vir sugerir isso, parece-me querer "livrar-se" dos filhos da namorada...
Apesar de não saber a história toda, acho que essa seria aminha decisão também. Quem estivesse comigo, teria de estarc om os meus filhos quando eles estivessem comigo, fosse 24/7 fosse uma hora por dia!
Ana (que nome bonito, igual ao meu!),
Sigo-a há alguns anos e fiquei realmente triste quando partilhou a sua separação. Não acho que tenha qualquer tipo de obrigação de partilhar o que os levou a essa separação e à reconciliação - mas tal como já referiram, para julgo que até seria benéfico para vós se o fizessem porque pelo menos acabavam as especulações! De qualquer das formas a vida é vossa e apenas a vós diz respeito. Acredito que apenas devem partilhar aquilo que pretendam e não ligar a comentários que dizem que "têm" de falar da vossa relação. Mas não concordo quando diz "foi a imprensa a publicar notícias sobre a minha eventual reconciliação" - eventual reconciliação? a imprensa? a Ana e o Ricardo publicam nos mesmos dias fotos nos mesmos locais, seja na Cacela Velha ou na Tailândia, com o maior ar de felicidade, até alguns pormenores em que falam de amor, a Ana aparece nas fotos da Tailândia novamente com a aliança no dedo e acha mesmo que era necessário a imprensa dizer o que quer que fosse? Os vossos seguidores não são tapadinhos! ;)
Olhe falo por experiencia própria. O Homem é sociável sim mas desde cedo acham que deve estar acompanhado ( com irmãos, com amigos na escola, a brincar com alguém ) e a verdade é que, durante a nossa vida, raramente estamos sozinhos e não sabemos lidar com isso: quando os filhos vão embora, quando o marido as deixa. Na velhice então é mais gritante porque começam a morrer amigos, irmãos, família e aí deixamos de ter a quem recorrer. Eu não digo forçar a ficar sozinha mas sim perceber que a solidão faz parte da vida assim como o sofrimento e aprendermos a lidar com isso para o impacto ser menor.
Eu estou numa relação e hei-de estar de corpo e alma até que acabe. Quando acabar ( por separação, morte etc ) vou sofrer mas vou aceitar. É isso que a maior parte de nós não consegue perceber mas quando perceber a vida ficará mais fácil.
Pipoca, a sério que esta gente anda mesmo desesperada por saber pormenores da tua vida privada? Credo! mas que parolice...e que atitude mais invasora! Com esta mentalidade de "fofoca" não admira que a Luisa Castelo Branco tenha conseguido chegar tão longe na televisão. Só tinha que arranjar assunto para espantar os tolos. As tolas neste caso. Acho que fazes bem em nada revelar sobre a tua ex-relação. Deixa escapar o que não interessa (fazendo acreditar que é algo fulcral) e guarda o que é verdadeiramente importante para ti.
Anónimo 17:58 - Lol, o seu comentário é ridículo, ninguém mandou pedras simplesmente não se pode dar festinhas na cabeça de alguém que confessa que tramou a vida ao marido casando e engravidando quando sabia que ele não queria, ainda o fez uma segunda vez. Depois lamenta-se que fez muito por ele e que ele não gosta do filho mais novo. Peço desculpa mais uma vez pelo comentário mas isto não se faz. O seu conselho de procurar a felicidade foi o que a anônima sempre fez durante toda a vida e vê-se o resultado: procurou a felicidade dela, sem querer desapontar a família, teve dois filhos que ela quis quando devia ser algo planeado a dois e agora lamenta-se pelo que está a acontecer. As amigas ( como sempre ) ainda dizem que o segundo filho é um salvador... mas salvador de quê ? Quanto ao seu último comentário concordo plenamente, um casamento não existe por si mas sim por duas pessoas que se amam. Eu nunca na vida conseguia por os meus interesses em cima de alguém. Se eu namorasse alguém que me mostrasse que não queria casar eu não ia insistir. Nem isso nem filhos, depois vê-se o disparate que anda nas relações hoje em dia. Ainda obriga o marido a prometer coisas quando está a cara que aquela não era a vida que ele queria e ela sabia. Lamento muito mas tenho vários amigos numa situação idêntica e acho uma filha da putice. Depois as mulheres passam a coitadinhas porque vêm os filhinhos e toda a gente tem que as respeitar porque são mães santas parideiras e o que interessa são as crianças. Poupem-me !
e se cada pessoa decidir de acordo com o que fôr mais importante para si e depois "arcar" com as consequências, ou seja, viver com coerência? Claro que coerência não faz o jantar metade das noites ou aquece a cama à noite mas... há take away, botijas e viver tranquilo não tem preço!
Bolas pá! Eu tb sou assim....FELIZ! Poderia ter sido eu a escrever este comentário!!!
As pessoas confundem arrogância com assertividade e determinação. A pessoa nao tem que aturar todos os disparates.
Porque é que alguém tem que terminar uma relação apenas se tiver outro alguém em vista? Não concordo.
Se calhar sou muito nova ainda, mas parece-me algo sem sentido.
A Marta
Melhor caixa de comentários de sempre! Ah!Ah!Ah! Parabéns à Pipoca que sabe como ninguém animar aqui o negócio.
Eventualmente um dia sente que mentira, foi a sua relação. Até porque se assim não fosse, se calhar não haveria necessidade de ir buscar a outro lado, qualquer coisa que não retirava da relação consigo.
Concordo consigo: o seu ex tinha a obrigação de a ter libertado. Ai disso, não tenhamos dúvidas.
Agora pergunto (de uma forma retórica) será que ao longo desses 15 anos, não agiu de uma forma que também não permitiu que o seu ex rompesse a relação?
É que há muito quem o faça, quem ignore os sinais, quem faça de uma forma muito subtil uma pressão tal, que as as relações vão continuando no tempo quando há mto já não o são verdadeiramente.
De resto, acha que tem o direito de andar a dizer que a relação que o seu ex tem, é uma mentira? Sabe que o é? Precisa que o seja?
Que diga que se iniciou quando ainda mantinha uma relação consigo, muito bem, agora mentira? Está lá dentro? Sabe o que proporciona a um e outro?
Contra mim falo, acredite. Faço a si as perguntas que me fiz e faço. Por muito que me doa admitir, a mulher com quem o meu ainda marido me traiu, se calhar se calhar, tem muito mais a ver com ele, do que eu. Há 17 anos que estamos juntos. Li comunicações entre ambos que, por muito dolorosas tenham sido, revelam uma relação entre eles... que é o que quero ter com ele.
Se calhar, a sua relação é como a minha. Devia ter ficado pela adolescência, início da vida adulta. Só bem mais tarde, temos personalidades bem definidas, sabemos quem somos e o que queremos. E só aí se conseguem relações com pessoas com quem a vida - em termos altos - flui (mais naruralmente). Era uma miúda eu e anónima. O que manteve a sua relação e ainda mantém a minha relação é um conjunto de amarras invisíveis que nada tem que ver com afecto verdadeiro.
Espero que a vida nos traga a todas muita coragem para pormos a mão à consciência, e nos fazermos à vida.
Ainda bem que tem essa visão da vida, que consegue discernir as coisas. Que a vida lhe traga tudo o que uma relação deve ser.
Vá de retro!
Se calhar é melhor continuar casada e ir para a cama com um marido ou companheiro que se torna 'estranho', com tudo o que isso implica. Divorciada aos 40 e muito certa que mais vale sozinha que mal acompanhada. E conheço várias pessoas que pensam exactamente assim. Separadas ou divorciadas aos 40 porque preferem tentar ser felizes do que sucumbir ao mais ou menos ou à infelicidade declarada. Estranho para mim é ver pessoas acomodadas à infelicidade ou ao conforto de uma relação infeliz mas financeiramente cómoda. Estranho e triste! (podia usar vários outros adjetivos). Haja auto-estima.
NUNCA mas nunca considerei que os "outros" são falhados. Aliás podem ler que eu tenho medo que acabe, porque sei o quanto é bom! Não considero nada, na vida, como adquirido, casamento incluído. E embora sejamos felizes (muito) ninguém está livre, de que por uma razão ou por outra, algo se passe e tudo termine.
Talvez também seja este pensamento que me faz investir tanto neste amor.
S
MDM, o seu comentário é somente ridículo e descabido. O que tem a capital a ver com relações?! Não seja triste
Que tristeza de comentário. Que gentinha pequenina.
O que tem a ver a altura com uma relação? Francamente, gentinha triste.
Soraia do Rosário, parabéns pelo melhor comentário de sempre! Se esta gente cobra este tipo de coisas de uma blogger que não conhecem de lado nenhum, imagino o que não cobram dos seus amigos/familiares!! ME-DOOOOOO!!!
Bolas! já desviei a minha atenção para o Polícia Gramatical que anda aqui...qual é o assunto? :D
Anónimo das 16.44 de 19 de Julho, sou a anónima das 16.30. Tem toda a razão, é verdade, os filhos são feitos a dois e são dos dois. Concordo e reformulo a minha resposta. Os filhos devem ter a presença do pai e a presença da mãe em parte igual, só lhes faz bem. Eu divorciei-me há 4 anos e só agora refiz a minha vida com outra pessoa. O meu filho vive comigo, mas porque o pai não fez questão de guarda partilhada,principalmente por motivos profissionais ( a carreira sempre em primeiro lugar, infelizmente... é médico) no entanto sempre que ele pode e quer fica com o filho, nunca fiz aquela coisa de só podes quando está estipulado e etc.
Mas também não me anulei porque tenho um filho, fiz sempre por ter a minha vida própria, sair, divertir-me. Agora que estou com uma pessoa, o meu filho continua connosco, e ele nunca colocou esta questão. Mas se colocasse,seria falado entre os dois, e se o meu filho quisesse e o pai quisesse, não seria um problema. Se me iria custar? Ia sim, mas se o meu filho estivesse feliz, isso é o que conta.Se fosse um motivo de infelicidade para o meu filho, nem o meu namorado ia querer, ele adora o meu filho. O meu filho é a coisa mais importante da minha vida. Mas não podemos viver só para os filhos. Isso é só egoísmo nosso. Não é fácil uma nova relação, principalmente quando já temos muita bagagem passada, uma história de vida com outra pessoa, filhos, etc.Tem de haver amor e muita compreensão de parte a parte. Se esse amor valer a pena, é lutar por ele.
Ana
A oferta é grande???? Ena, cheia de sorte! Mas depende da oferta.... :))
A leitura que faço do testemunho da Anónima é que se calhar não iria ter esse apoio familiar pois pelo que me parece até foi mesmo a familia que a pressionou para casar...e como a própria refere não existem divórcios na familia, dá a sensação que também "sofre" muita pressão nesse sentido.
As pessoas não são todas iguais eu seria incapaz de viver assim a Anónima pelos vistos é. Só tem é de pensar se nessa "equação" alguém é verdadeiramente feliz, não me refiro a momentos bons como descreve até porque igualmente refere que aguentam até às férias?! A vida não é um fardo para ter de se aguentar mas pronto como referi para mim não dava; e muito sinceramente não me parece que se sinta feliz - coragem sim para "desabafar" num blog talvez não tenha lá está o suporte familiar ou de alguem com quem consiga falar abertamente acerca da sua situação - muitas vezes é mais fácil falar com desconhecidos - desejo lhe muita sorte para alcançar o que deseja seja isso o que for isento de julgamentos :)se a sua felicidade passa por viver assim força, não se esqueça é de SI e dos seus filhos. Um beijinho grande
Ai Jesus. Arranjem uma vida e deixem a da Pipoca em paz.
A sério? Tenho uns tapetes cá em casa que precisam de ser sacudidos... ja que perde tanto tempo a debitar baboseiras pelo menos faça alguma coisa de util.
Ainda bem que pensa assim. Pelos vistos, há muita gente ordinária por aí.
A guarda partilhada só corre bem se os pais estiverem bem resolvidos e sem guerras. Vivemos na mesma cidade e corre lindamente. As crianças adaptam-se mais rápido que os adultos! E se nós estivermos felizes eles também estão. Não tenho uma guarda partilhada rígida. Ele passa uma semana comigo e outra com o pai. Trocamos aos domingos ao fim do dia. Mas se quisermos durante as semanas podemos ver o filhote!
E' a tal cena de viver para uma imagem q se constroi para os outros... de certo enquanto passa a imagem de casada e feliz perder um ou outro homem de jeito...
respeite as opcoes... ha quem queira mm mt ficar sozinho, ha quem queria ficar sozinho e andar a saltitar de gajo/a em gajo/a (ou seja sexo sem compromissos)... mas ha homens e mulheres q sairam de uma relacao com ou sem filhos e querem/sonham com encontrar "a pessoa". ha q aceitar, cada um é como é.
Anónima - 19 julho, 2017 12:44
o divorcio n é falhar, o divorcio é renascer. como ja disseram aqui, olhe para o futuro, do passado guarde os seus filhos e o amor por eles. n admita q chamem ao seu segundo filho "penso rapido", pode ate ponderar e aceitar q seja verdade, mas ele vai ouvir essa expressao, mais tarde ou mais cedo. Agora pegue no seu marido e arranque-o da sua pele sim ele sim como se fosse um penso rapido.
eu passei pelo q o seu segundo filho esta a passar, e digo-lhe o q nunca disse a minha mae e perdoe-me por a tratar por tu "separa-te por favor!!" . a minha mae nunca se separou, periodicamente por imposicao do meu pai q n nunca me aceitou (tenho nocao disto desde mt pequena) deixa de me contactar... n sou nenhuma falhada, cresci, estudei, sou uma adulta com a minha familia, mas sou "orfa". pq a minha mae escolheu alimentar o ego do meu pai, desistiu de mim ha mt tempo mt tempo. Sei q custa e mt, custa tanto a separacao, sei q é nisso q pensa na dor de quebrar a vida dos seus filhos, mas tente salvar a sua relacao com os seus filhos e sinceramente... a vida é curta, curtinha...
OK anón. 14.57h, sendo efetivamente de Lisboa e aí residindo, a sua perspectiva relativamente à situação é oposta à da AGM... e vai de encontro à que eu conheço e que considero ser a "genérica", isto é, maioritariamente, após ruptura de um relacionamento, as pessoas necessitam de tempo para refletir, chorar, sarar feridas, estabelecer novas rotinas, organizar a vida etc... só depois do necessário apaziguamento passam a estar predispostas para relações. Esta é a leitura que faço do que experiênciei de pessoas próximas, todos os que por impulso, ou por não quererem ficar por baixo... se enfiaram às pressas noutra relação deram-se muito mal, porque geralmente o que anda "à deriva, solteiro ou mal casado, tem defeito"!😉
Depois, defendo que os relacionamentos amorosos,não são tudo na vida, existem inúmeros interesses que realizam o ser humano e que nos distinguem dos restantes animais, para além do sexo...que é uma necessidade básica! Concordará quem quiser 😃
Maria do Mar
Difícil é entender que em pleno seculo XXI ainda existam mulheres tão "naifes"😝
deixe-se disso! fuja bem rapido! conheco/ia tao bem essa cantiga do coitadinho q ela é uma cabra, dps salta p'ra espinha da outra e volta a correr como um anjinho para os bracinhos da sua amada q coitada ate é boa pessoa e se for preciso ate é uma pessoa mt doente... a coitadinha! sinceramente desde os primeiros anos da faculdade q conheco historias dessas... aposto q esses cretinos ja se casaram... alias tds esses cretinos q a namorada era uma cabra casaram-se praticamente tds com.. adivinhe ocm quem? com as famosas cabras... tenho nojo desses gajos, sempre q comeco a ouvir essa cantiga passam de amigos a conhecidos em segundos. deixe de perder tempo q dps fica distraida e perde oportunidades de jeito.
e seja como for quem é casado por interesse e tem liberdade mental e sexual assim ficara para td a vida... n pense q vai ser a mulher ideal e q ele precisa de amor e q voce é q o vai conquistar... esqueca isso mulher, segue para outro!! ele quer é ter umas aventurinhas.
oh pah n julguem, pq qd o amor desaparece, n ha quem aguente atencao em excesso. sejamos tolerantes. mas olhe se esta mal fale com o seu marido, ja pensou q ele lhe da tanta atencao pq pode ter reparado q esta insatisfeita com a relacao e quer a td o custo q a relacao n acabe?
Anon 22.07, não havia necessidade de tantos pezinhos de lã... para não ofender a AGM ou a amiga, é muito triste sim, acabar um relacionamento moribundo, só quando já se anda a "encornar" ou se têm a expectativa de o passar a fazer!
percebo a sua amiga, tem a sua logica num mundo de pessoal menos preocupado com a outra metade, ou entao ate preocupado mas a outra metade é um cabrao. Sim pq as vezes ate a mais santa e dedicada pode seixar de ser consoante a relacao de merda q tenha. Embora nem toda a gente seja capaz de o fazer (procurar outro/a antes de acabar a relacao nem q seja para arranjar a coragem para tal).... e
malta é preciso respirar fundo, cada qual é como é e tem a experiencia de vida q tem, uns com sensibilidade em excesso outros sem qq ponta de sensibilidade.
do ponto de vista centrado no EU, acredito q tal como o emprego, terminar um qd ja se tem a ponte feita é bastante mais "soft" a nivel emocional, td pq n se entra no "luto": "o q fui fazer??? perdi se calhar o homem/trabalho da minha vida!!! nem sei... ja passaram 3 meses e nd :/ aqui sozinha com as minhas plantas e gajo/emprego nada! sera q vai ser assim para sempre???"
se acho correcto? nao, claro q nao!
e acho q ninguem o faria de animo leve, mas.. la esta.. ninguem sabe o amanha!
Tenho 38 anos, divorciei-me o ano passado após 12 anos de relacionamento e sou pai de três (sim, todos da mulher de quem me divorciei...).
Após 12 anos, acho que a atitude mais inteligente que uma pessoa tem de ter é analisar o que se passou, perceber os erros que também cometeu (independentemente de poder ter havido uma razão ou duas mais fortes para a separação) e aprender com esses mesmo erros. Foi o que fiz, no entanto isso não é o tema deste post...
Insiro-me no grupo daqueles que foi deixando a coisa andar e esmorecer a pouco e pouco. Vamos fazendo pela vida, fazemos tudo pelos filhos, pela família e esquecemo-nos de nós! Ano após ano, vai sendo este o registo. Vão existindo momentos bons, outros nem tanto, mas as coisas vão seguindo e, uma coisa é certa, o amor e a paixão vão-se apagando. Existe ali um género de e somente "empatia".
No entanto, o que mudou, foi que descobri que a minha mulher me estava a trair. E, para mim, tudo terminou aí. Acabou! Foi preciso acontecer isto para perceber que teria de sair desta relação e seguir em frente com a minha vida. Mas, até aqui, fiz o que muita gente faz, que é iludir-me com algo que vai acabar por ser inevitável.
As relações todas têm momentos altos e baixos, é verdade. Mas no fundo, acho que todos sabemos a certa altura quando devemos ou não lutar por ela. E, quando se chega a uma situação em que pensamos para nós que "só dá jeito sair de uma relação, quando já temos outra pessoa e assim custa menos", acho que está tudo dito: enganamo-nos a nós próprios e há pessoa que está connosco.
Eu não critico quem decide ficar e acomodar-se a uma vida assim, pois essa decisão somente diz respeito há pessoa em causa. Apenas digo é que não vale a pena, pois anulamo-nos completamente.
Saí da relação e uma condição foi ter guarda partilhada semanalmente: uma semana na minha casa, outra semana na casa da mãe. Mas é que nem que chovessem picaretas eu deixava de estar com os meus filhos o mesmo tempo que também estão com a mãe.
Segui a minha vida, passei um momento mesmo muito mau ao principio, que não desejo a ninguém, mas segui. E, a pouco e pouco fui tornando-me mais forte, mais motivado e fiz por ser melhor e mais feliz.
Pelo caminho, uns tempos mais tarde, conheci outra pessoa. E a minha vida mudou. Para muito melhor. Conheci a mulher da minha vida! Digo que neste momento sou feliz, muito feliz. Como nunca fui! E só por isso, valeu tudo a pena o que fiz. E sinto-me grato por isso, por a ter comigo, uma pessoa verdadeiramente espetacular.
Se sei a vida daqui amanha?! Ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: a vida deu-me a maior lição que precisava - nada nem ninguém nos vem bater à porta. Podes cair as vezes que caíres, mas em todas as vezes, tens de te levantar e sair mais forte. Vale a pena lutar para sermos felizes.
Se eu tivesse optado se calhar "pelo mais fácil", não teria conhecido a mulher da minha vida. É preciso passarmos a gostar e muito de nós próprios, para que coisas boas possam entrar nas nossas vidas. Aquelas que nós quisermos!
Não critico quem opta por "continuar", mas, pensem nisto tudo...
Anónimos das 12:36 e 13:12, eu também estou separada há 5 anos, dois filhos e em regime de guarda partilhada. Até hoje posso afirmar que foi a melhor opção que poderíamos ter tomado, para nós e especialmente para os nossos filhos. Acredito que ambas as partes sejam imprescindíveis para um crescimento saudável. as crianças tanto precisam da mãe como do pai, como é lógico e faz-me imensa confusão quem diz o contrário. Se realmente o que está em causa é a felicidade das crianças, a guarda partilhada, é sem dúvida a melhor escolha. Vivemos perto um do outro e apesar de nos termo-nos separado sempre conseguimos manter uma relação civilizada e posso afirmar que somos bons amigos :) As crianças falam das duas casas com toda a naturalidade do mundo e quem nos conhece elogia o nosso relacionamento. Infelizmente muitas mães esquecem que a presença do pai é fundamental, e acham que têm poder absoluto sobre as crianças. Abram os olhos, porque o que elas querem é tanto o amor da mãe como o do pai. Tirar-lhes isso é puro egoísmo. Eu sou totalmente a favor da guarda partilhada, tirando casos extremos de abusos ou de total irresponsabilidade, que tanto pode ser por parte do pai como da mãe, tenho a perfeita consciência de que é desta forma que elas vão continuar a sentir-se amadas e isso para mim é o mais importante. :)
Opinião Muito sensata, cerebral e real, já outras revelam algum desequilíbrio não assumido 😒
Primeiros! Primeiros!
👏👏👏Concordo,anón12:52, ele há pessoas muito básicas, que vêem na afetividade homem mulher... e sobre tudo no sexo o remédio para todos os males! Ahahah..
Atenção corretores ortográficos, eu sei redigir a palavra "sobretudo" falhei a digitação!
Claro que espelha muito bem a maioria das situações , só mão vê quem se fizer de "cego"😀
Credo! Deus me livre de só acabar ou só pensar em acabar uma relação quando tiver outra pessoa em vista, que vida pequenina e que valente falta de auto-estima.
Ser pai é estar com eles todos os dias que possivel e participar na vida deles em tudo não é por os filhos de saco às costas e casas diferentes semana sim semana não.
ahaahahahah, concordo plenamente. salve-se quem puder ;) MC
O seu comentário, demonstra maturidade e sensatez, que faltam a muitas mulheres nos 30s e 40s...😉
WTF? Basicamente as pessoas querem uma novela e até acho que um blog poderá trramsitir-nos um pouco essa sensação...de estar a assistir a uma telenovela.
Mas as pessoas baralham-se e confundem a ficção com a realidade. E, na verdade, por trás de um blog está uma pessoa real e que tem uma vida também ela real. Essa pessoa tem todo o direito de dizer o que quer no seu blog (consoante os limites do razoável e do bom senso), mas também tem o direito de não dizer o que não apetece. Ponto final! Get a life people!!!!!!!!!!!
★★★★Subscrevo☺
que lindo, nossa :) MC
vá lá, alguém que parece ter a cabeça no sítio :)
ahahahahah. :D
loooool. mt bom!!!
Há uns tempos resolvi ler desde o inicio a sua rubrica/etiqueta "blog meu blog meu haverá leitor mais parvo..." diverti-me muito e já sentia saudades... sinto que vai ter tema para escrever algo relacionado com isso, há por aqui muito "sumo" para a inspirar! ;)
Haja paciência...
(escrevi bem, não escrevi? senão ainda vem aí o "fiscal" ;)
14:48h, mas é isso mesmo sem tirar nem pôr, também conheço alguns casos assim. Eles são uns criativos, contam as histórias mais surreais em prol de umas aventuras. Que as mulheres são umas malucas histéricas, que a relação está por um fio, que casaram por conveniência, que já não há chama etc, quando nada disso é verdade, as outras acreditam que nem umas patinhas tontas em tudo o que este tipo de homem diz. Só que umas ficam apaixonadas a acreditar que eles vão deixar a mulher (mas que já sabemos que nunca ou raramente deixa, pq na verdade gosta dela, mas apenas quer uma esfregadela no ego e não só). Também quero distância desse tipo de gente, é que nem para amigo.
Assino por baixo ;)
Hahahaha não vai durar?! LOL acho que o blog já tem uns largos aninhos! E sabe que mais anônimo? Nós, os leitores da pipoca que seguimos por prazer, adoramos a "arrogância" dela =)
Tanto exagero nestes comentários...
Ninguém nunca é 100% feliz.
Eu sou felizmente casada, mas tive momentos infelizes. Sou incrivelmente independente - ja tinha montes de amigos, e até a minha vida sexual era incrível (comigo mesma!) antes de conhecer o meu marido. Os meus pais pensaram em divorciar-se aos quarentas, e agora estão nos sessentas juntos e felizes. Assim como os meus Avos, que ja morreram, mas que me disseram que por várias vezes pensaram separar-se. Tiveram milhares de momentos felizes.
Quanto a traição, a taxa será de uns 85% nos homens e 50% nas mulheres, simplesmente a grande maioria nunca é descoberto. Melhor saber e perdoar (ou não, isso é com cada um/ uma) do que ser traído pelas costas e falar cheio de si!
Se vocês estão juntos ainda, será por um motivo. E não é só comodismo. As pessoas na velhice mudam, procuram outras coisas. O casamento é uma equipa de duas pessoas sempre em mutação!
Não se desmoralize. A vida mostrar-lhe-á o caminho, casada ou solteira!
Conheço a sensação... Mas eu ainda estou com o marido... Até os miúdos crescerem!
Estou na mesma situação. 29 anos, dois relacionamentos longos deixados para trás. Vivo sozinha. Adoro a minha liberdade e para já sou feliz assim!
O mundo seria tão melhor se todos cumprissem essa máxima 👈😉👏👏👏
Cara Ana, sou a anónima das 15:35h, a opinião que considero sensata, cerebral e real não é a sua,dessa discordo totalmente, não é de todo fácil, nem de ânimo leve levar a cabo uma separação seja em que contexto for...a menos que, não se esteja na plenitude das faculdades mentais. Esta é a minha convicção do alto dos meus 48 anos, tão válida quanto a sua... Acontece, que por lapso esqueci-me de mencionar a destinatária do meu comentário a "little fairy", presumo que não irá publicar esta retificação, mas não faz mal, já sei que por vezes quando a coisa não lhe é favorável,
parte para a censura e não
publica. NÃO a "censuro" afinal o Blogue é sua propriedade, logo consente os comentários que bem entender 😃
Mais uma que se acrescenta á lista...só mesmo "maluquinhas de Arraiolos"(sem ofensa para as nativas da bela vila alentejana...é só uma expressão!
Ahahahah!
Acho que todos temos esse pensamento, mas há que fazer parecer que é tudo perfeito.
Desculpa, mas não gosta de ti.
Se procuras uma relação séria, é melhor saíres dessa.
«Acho-te uma hipócrita»?! Então para que lê o blog? É masoquista? Deixe-me adivinar: é para despejar todo o seu fel, pois a frustração é tanta que não aguenta com ela. Ainda que seja a sua opiniãozinha, a sua verdadezinha só lhe queria dizer que a sua maldade lhe vai trazer cada vez mais amargura.
Vou descer ao seu nível: toda a merda que deita para o ar um dia cai-lhe em cima, não se esqueça...
E porque não dá a cara?! Tem miufinha, não é sua descerebrada?!
Eu tive essa sorte,mas e depois?
Pensou melhor e depois de 15 anos de relação não se quis meter noutra e eu fod****!! :-)
Não é lamechas, é amor.
Ele existe e não tem que acabar sempre.
Parabéns pela forma como estruturou o texto. Indubitavelmente muito actual. Eu sou casada, com uma filha, uma vida estável e confortável e um bom emprego. Que mais poderia eu querer? Outro filho. Seria o ideal numa vida ideal. Mas esse ideal não era o ideal do meu marido cujo sonho é sentar-se no sofá no final de um dia de trabalho. Quando lhe falei do segundo filho a resposta foi não e passados quatro anos, continua a ser não. E eu deixei de ser feliz. Os meus sentimentos em relação a ele mudaram e, apesar de gostar muito dele, já não o amo nem o desejo. E considero que não é o homem que quero na minha vida. Posto isto, as férias de verão serão para arrumar as ideias, limpar a cabeça e tomar uma decisão definitiva: ou fico ou vou.
Estes comentários todos relativamente ao término/reconciliação da pipoca e do arrumadinho são ridiculos. Tanto comentário sobre o individualismo e o aprender a viver sozinho bla bla, mas estão mais interessados sobre os desentendimentos alheios do que com as vossas vidas. Acho o texto muitíssimo apropriado e não compromete em nada o tipo de pessoa que a pipoca é. Ao longo dos anos os conteúdos deste blog mudaram? Sim! Para melhor? Depende dos gostos, no entanto devíamos considerar que nós seres humanos temos a capacidade de evoluir e de mudar a nossa perspectiva em relação a diversos assuntos ao longo da vida. Por isso é que não somos sempre bebes ou seres dependentes de outrem. Nós não podemos ver uma figura pública de uma forma diferente só porque ela é conhecida. Não nos devem nada, absolutamente nada. A vossa preocupação devia ser se o blog continua a captar a vossa atenção com conteúdos interessantes ou não.
Quando a pipoca comenta as fotos do globo também não vêm para aqui dizer : "ai devia ter vergonha que comentário tão inapropriado, amanhã podem ler, devia ter mais respeito pela pessoa" ai toda a gente se ri e a pessoa que está de certa forma a ser alvo de uma avaliação de trapos é que tem que ter sentido de humor.
Agora a pipoca porque fala de um caso de uma amiga que ela nem se quer identifica é alvo de comentários cruéis e de ataque direto. Por amor de Deus.
Aquilo que dizemos sobre os outros diz mais sobre nós próprios do que dos outros.
Em relação ao seu texto pipoca a forma como encaramos essa situação, acho que está mais relacionado com a foRma como se encara a vida do que propriamente com a idade.
Cláudia,
É precisamente isso que eu também acho. Subscrevo na íntegra!
Que testemunho tão triste...até diria que o seu discurso é de alguém psicologicamente afectado e muito imatura. Distância destas pessoas doentes pelo socialmente aceite, pelo que parece e não é, pelo egoísmo, pela apatia, pelo abraçar a tristeza.Minha Senhora...que vida triste que escolheu...contando os meses, agora abril, agora maio, ... agora sobrevivi...agora descambou, agora traiu...mas vem lá o Natal...
Concordo com o comentário "original". Era só o que faltava o homem interferir com a custodia dos filhos, como se fosse mais importante que eles. Filhos em primeiro, marido/ companheiro em segundo. Sempre
Não concordo com a última parte do texto - basicamente de se meter com alguém casado, esteja ele num casamento feliz ou não. Sendo assim, contraria o que disse e o que está correto que é sair de uma relação que já não está bem. E mesmo que ainda não esteja já "má", que esteja a começar a ficar, não interessa. É casado ou comprometido com outra pessoa e ser a amante é só a coisa mais triste e nojenta de sempre.
Pizza de atum, camarão e ananás era das minhas preferidas, ahahahah :D
O sexo é uma necessidade básica? Nunca ninguém morreu por falta de sexo... básico é comer, beber água, dormir, defecar...
Anónimo, as pessoas enganam-se. Conheço perfeitamente a diferença entre há e à, mas dou esse lapso imensas vezes na escrita. Se eu não me flagelo por isso, por que raio devem os outros fazê-lo? Chatinhos, é o que são.
O que mais há por aí, e já em tempos até pude averiguar na caixa de comentários deste blogue e outros, é que há muitas mulheres que se estão nas tintas quando instigam outras a se meter com homens casados, tal como as próprias que se metem com comprometidos não estão nem aí. Digo-lhe mais, tenho uma conhecida que no radar dela a coisa funciona assim: detecta um macho que aparenta ser um bom partido, até vê que é casado, mas vai lá insistir para ver se o outro troca a mulher por ela, é isto em modo repeat. "Eu quero aquele, e ponto". Mas também lhe digo que até hoje não tem surtido grande efeito, pq normalmente eles nem lhe passam cartão. Moral da história: neste caso concreto os homens com quem tenta ter alguma coisa, até se têm mostrado pessoas decentes, já ela tem sido uma grande bitch. Isto parece os hunger games das relações, há mulheres que tanto querem arranjar um homem que não olham aos meios para atingir os fins. Vale tudo, até seduzir os que já estão comprometidos. E sim é triste e nojento, até pq depois temos uma data de amigos e conhecidos em comum que estão solteiros e a esses ninguém liga.
Quanto ao texto, é tudo verdade e cada vez mais recorrente assistir a divórcios seguidos de imediato por novas relações, mas acredito que isso se deva ao facto de muitas pessoas simplesmente não conseguirem estar bem sozinhas, como tudo na vida, é importante dar-nos tempos a nós mesmos para nos conhecer-mos e encontrar paz interior sem precisar de estar numa relação apenas para não estarmos sozinhos. As relações devem surgir porque fazem sentido para os envolvidos e são frutos de sentimentos válidos e não apenas para companhia ou satisfazer os caprichos da sociedade. Até porque, essas relações, mais cedo ou mais tarde vão também elas terminar em sentimento de vazio e falta de autenticidade. Contudo ninguém é perfeito! Todos temos o direito de errar, mas o importante é ir aprendendo com os erros da vida e ir ganhando maturidade. Felicidade não é fácil, mas é possível, seja a 2 ou a 1! Como disse o António Feio: "façam o favor de ser felizes" e já agora acrescento... e de favor alguém feliz!
Quanto à imensa cusquice e novelas da "amiga", isto é um blog e a Pipoca tem toda a legitimidade para escrever o que quer e sobre o que quer, vida privada é de cada um e só se partilha o que quer. Tal como ler o blog é uma opção de cada um, os posts que a Pipoca escreve também são opção dela. Quem não está satisfeito... já sabe, é só não ler! "Um espírito mesquinho é como um microscópio:aumenta as pequenas coisas, mas impede de ver as grandes." (Philip Dormer Stanhope)
sei tão bem o que isso é....
Não me diga que tirou um curso de psicologia pelo correio ou que calhou nos Chocapic e conseguiu chegar a essa conclusão sozinha... Tenha mas é respeito pelas pessoas, nomeadamente esses psicólogos a que se refere como de "má qualidade".
Excelente resposta Pipoca. Lá porque alguém tem um blog é dado adquirido que tem que contar a sua vidinha. É um tema, pessoas, apenas um tema.
Ana
Anónimo19 julho, 2017 16:40
A questão é que as mulheres não são uma unicidade e, portanto, não querem todas o mesmo.
E ainda bem, porque eu sou ciumenta :P
Meu Deus. Nem dá para acreditar no que para aqui vai. Ainda há mulheres que acham que, porque são elas que parem ou eles que arranjam outras pessoas, os filhos são mais seus e a sua casa é que é a casa dos filhos.
Que pena que, tão boa mãe, e não sabe que o ideal para as crianças (não havendo outros problemas a registar - violência doméstica, doenças incapacitantes, etc - o ideal é exactamente a guarda partilhada, para que as crianças cresçam com Pai e Mãe e igualmente amparadas.
Não tenho a experiência pessoal da Sónia, mas fica a nota:
- Actualmente, existe um incentivo à guarda partilhada, para que as crianças/adolescentes criem e mantenham os mesmos laços com o Pai e com a Mãe e para evitar "parentalidade de fds";
- É a situação ideal e que melhor se irá aproximar à que existiria se o casal se mantivesse junto;
- É suposto terem o mesmo tempo com a mãe com o pai;
- Normalmente, existe uma alternância quinzenal, mas com crianças mais pequenas a maioria é semanal, para que nem os pais nem as crianças fiquem demasiado tempo privados do outro.
- De qualquer modo, se houver acordo, é como quiserem. Não costuma é ser menor do que semanal, para evitar transtornos com as escola e horários de descanso;
- É claro que se viverem próximos ajuda, principalmente por causa da escola.
- Se um viver no Norte e outro no Sul, é de repensar a guarda conjunta e ponderar umas visitas mais livres ou mais fds junto do pai não residente.
Acima de tudo existe um bem da criança. E é nessa senda que devem estabelecer o acordo de responsabilidades parentais.
Cuidado quando fala da qualidade dos psicólogos deste país. Como em todas as profissões há profissionais melhores que outros, mas generalizar desta maneira não me parece correto! Se teve uma má experiência pode sempre procurar outro profissional. Um bom psicólogo investe muito na sua carreira e passa grande parte da vida a estudar e a aperfeiçoar-se.
Realmente não tem durado nadinha. Eu li isto andava no secundário e já acabei a faculdade há um bom tempo :P
Como leitora assídua desde os primórdios, só tenho uma coisa a dizer: estou-me bem a cagar para quem anda a comer. Faz-me muita impressão este direito de que as pessoas (CUSCAS) se arrogam sobre a intimidade alheia. Disse que se ia divorciar e não nos conta tim-tim por tim-tim os detalhes das conversas prévias, os sentimentos, a reacção do Mateus, da família, como foi a derradeira conversa sobre o tema, se há cornos, quem os pôs, se uma gosta mais do que o outro.
Fds, mas esta gente não têm a sua própria vida e - quiça - o seu próprio divórcio para se entreterem um bocado.
Dá buzz porque as pessoas não sabem ocupar o seu lugar.
O "Está bem." da Pipoca foi aquilo a que eloquentemente se chama sambar na cara dazinimigas! ahahhahhahahahahhahhahah
E depois há aquela coisa boa de o povo "ter o direito" de saber. Esta alienação das pessoas à realidade, esta incapacidade das pessoas de entenderem o que pode e não pode, o que deve e não deve, o que tem direito e não tem...
Pips (como carinhosamente a trato na minha cabeça), sucesso, sucesso era um livro colectânea destas pérolas, tão dizentes da nossa mentalidade.
Como diz uma amiga da minha mãe, e diz bem, o povo é fantástico.
Eu gosto é das fotos com camisolas e cachecóis do Benfica, isso sim é de valor, agora cá assuntos de gajas!
Mais ou menos o mesmo por aqui. Menos um ano.
Não lido bem com o facto, longe disso, porque vivi uma mentira durante anos. Sempre achei que ser Mãe não seria apenas para seguir uma linha de vida dos outros, mas para dar seguimento a uma relação que fizesse todo o sentido para o casal. Andei anos a pensar que não queria ser Mãe até que me surge o que pensava ser "o tal". E, aí, senti que fazia todo o sentido ser Mãe. Surge-me um problema de saúde que me impossibilitou de engravidar, por razões que não vêm ao caso, demorei a tratar do mesmo e essa mesma demora resultou sempre numa culpabilização do meu ex, em relação à minha pessoa, por dantes não querer a maternidade. Vivi pressionada para me tratar e, acima de tudo, com toda a culpa que depositou em mim. Até para consultas de infertilidade me encaminhou, quando nem sequer fazia sentido.
Depois do problema resolvido sei, por outra pessoa, que o gajo era infértil e que já tinha sonegado esse informação à primeira mulher. Fiquei sem chão, com vontade de o matar. Seguiu cada um a sua vida e hoje, com 41 anos, sinto uma mágoa enorme. Por me ter deixado enganar, com imenso receio que torne a acontecer e, acima de tudo, com uma grande tristeza por sentir que nunca terei um filho. Por isso, os meus parabéns a quem consegue,com mais ou menos a minha idade, sentir-se feliz e em paz. Eu não consigo.
S.
Sozinha há 2 anos, saída de uma relação de 10 anos e sonho com um príncipe. Homem atraente, com pinta, inteligente, bem educado, carinhoso, honesto, que tenha bom gosto, que adore viajar, sexo muito bom, que goste das coisas boas da vida, nada ciumento e possessivo e claro, bom humor e de preferência sem filhos/1 filho! Mas como este homem não existe, continuo solteira, pq por menos não entro numa relação
Mas que gente mais cusca e fofoqueira. Até ficam zangadas por não poderem saber com mais detalhe a vida dos outros. Qualquer dia vão exigir à Pipoca que filme as suas idas à casa de banho e meta depois o video no Blog...
Anónimo, demonstrou apenas que estava a ser sarcástica. Faz o que a Pipoca te recomendou. Volta a reler mais uma vez e agora, para além da calma, mete também mais atenção.
Eheheh
Olá Pipoca!
Quando se tem um blogue ou uma página e se colocam as nossas opiniões, há sempre uma chuva de outras tantas a favor e em contrário. Respeito e admiro a coragem da sua amiga, estando ela consciente das alterações que isso lhe trouxe. Quantas pessoas estarão desesperadas por atitudes semelhantes. Pessoalmente acho que não devemos deixar ninguém por alguém, mas por nós. E quantas pessoas que saltaram de uma relação para outra estarão melhores na actual do que na anterior (o karma é lixado!). Somos uma sociedade ainda tão preconceituosa e baseada em julgamentos. A felicidade é uma construção contínua e que dá trabalho (as paixões são fugazes...) e que haja pessoas que nos façam ver as situações fora da caixa. Não evita o sofrimento, mas pelo menos não o prolonga desnecessariamente. E depois aprendemos a fazer o trabalho sozinhos. Bom fds! Liliana Neves.
(Li o seu segundo livro e AMEI!)
A senhora está cega de amor,quando se amar primeiro, vai ver o tempo perdido. Amar pelos dois isso não é amor é falta de amor proprio. Não sou ninguém para a julgar e respeito o modo de vida de cada um.
I feel you.
Acho imensa piada às pessoas que EXIGEM detalhes da vida pessoal dos outros. Meus senhores/senhoras, como é obvio, toda a gente tem o direito a sua privacidade, e a pipoca não é diferente. Acho ótimo que ela exponha estes assuntos que muita gente considera tabu, e, até genial, a forma dela os abordar. Se realmente gostassem de seguir este blog, não estavam cá com a cusquisse de saber quem era a amiga, se a Ana estava a falar na primeira pessoa ou não. Eu achei imensa piada ao post e até me lembrou do Sexo e a Cidade. Parabéns e Ana, continue com a arrogância que por aqui dizem ter, pois está a fazer um ótimo trabalho.
Vais fazer o que?!
Conheço um caso igual, mas agora divorciou-se e tirou a aliança. É a vergonha que faz ter essa atitude.
Não me diga que não há psicólogos capazes de resolver os seus problemas!!! claro que o problema é deles...
Não estou a dizer que foi o caso e longe de mim ofender, mas por vezes os homens arranjam outras porque as mulheres depois de serem mães resumem-se apenas ao papel de mães...
Como a entendo. As pessoas não entendem a importância de passar tempo sozinha, é tão bom, a melhor companhia.
Ui o que vai para aqui...........Meus caros leitores do blog, a Pipoca é uma pessoa com vida privada, apesar de ter um blog. O blog é o trabalho dela, a vida privada dela só a ela interessa. Ela tem de ter privacidade. Eu gostava de saber se fosse um de vocês a "Pipoca" se vinham para aqui expor a vossa vida privada, ainda por cima um assunto sério e delicado. Cada um sabe de si.
Fazes bem Pipoca em não falares do que aconteceu para Portugal inteiro. Fala com as tuas amigas,essas podes desabafares à vontade.
E concordo com a tua amiga, a maior parte das pessoas só sai do casamento quando tem outra pessoa. O medo de estar sozinho........Mas uma coisa a vida me ensinou, mais vale sozinha do que mal acompanhada.
Viver com alguém no dia a dia, não é fácil, não existe um manual. Cada caso é um caso. Eu só acho é que muitas vezes com o trabalho, filhos..... acabamos por esquecer a relação do casal. E vamos deixando andar. O casamento é como uma planta se não for regada e de vez em quando colocarmos adubo, acaba por secar.
A vida ensinou-me muito, estive separada 6m do meu marido. E nesses 6m os dois percebemos os nossos erros, perdoamos o que tinha de ser perdoado e como ainda havia amor voltamos com a consciência que a planta tinha de ser regada e que tínhamos que mudar algumas atitudes. A felicidade somos nós que a fazemos, às vezes o caminho pode ter mais curvas mas chegamos lá. Assumir os nossos próprios erros por vezes é difícil, sentar e conversar com a outra pessoa é o ideal. Deixar andar as coisas não é a solução.
Sejam felizes, procurem o vosso caminho. E preocupem-se menos com a vida dos outros, olhem para a vossa.
lindo! e que dure para sempre!!
Acho que à medida que depositamos (muitos) esforços nas relações passamos a viver a ambiguidade que lhes é própria: ficar porque demos tudo, ou quase tudo, ou ir embora pelas mesmas razões. Não é fácil para ninguém. Nem aos 30, nem aos 40, nem aos 50. Continuo a achar que todas as relações devem ter um período subsequente de luto, sempre o fiz, embora sinta, com o avançar da idade, a vontade e o desejo de ter alguém ganhar à reflexão temporária. O mercado fica, realmente, mais rarefeito, mas nós também ficamos mais exigentes. É uma questão de timings. Matchy—matchy.
Bom, eu tenho 1,80m e já tive um namorado de 1,60, um de 1,90 e agora estou com um que tem a minha altura. Tenho uma amiga, também ela com 1,80m e feliz há vários anos com o seu namorado de 1,70m. Acho que esse estigma está a desvanecer - e ainda bem - muito graças aos casais de celebridades, alguns deles bem charmosos, nos quais ela é mais alta que ele :)
Se fez o que o seu "coração" manda fez muito bem! Fê-lo voluntariamente e não pode culpar mais ninguém por isso...nestas coisas, não há regreas e nada como sermos fiéis a nós mesmos!
Não generalizem. Há casos e casos. Eu nunca pensei apaixonar-me por um homem casado e com um filho, e aconteceu. Ele separou-se no devido tempo, tentámos fazer as coisas da melhor maneira (provocando o menor dano possível a todos), e desde então que estamos juntos. Preferia que não tivesse sido assim? Claro. Mas este tipo de situações são bem mais complexas do que à primeira vista podem parecer, nunca é só o "sair de casa e pronto". Sobretudo quando há filhos envolvidos.
Até ao dia que entram novamente numa relação. Voltam as inseguranças, os dramas, as paixões, o sangue na guelra. Não há nada a fazer ;)
Estar sozinha uns tempos, sobretudo se for após uma relação longa, é óptimo e incrivelmente pedagógico. É um período fantástico, zen e de auto conhecimento. Também achava que estava "incrivelmente bem resolvida, forte e independente (a todos os níveis)". E se calhar estive mesmo. Mas uma relação com o outro é, em si mesmo, um factor de desequilíbrio, pois há sempre a integração de um outro ser no nosso, e isso gera conflito a vários níveis e em várias intensidades. E ainda bem. Porque é assim que, na minha opinião, "o mundo pula e avança". É isto o processo de desenvolvimento contínuo. Esqueçam as certezas e sejam mais flexíveis e tolerantes. :)
Obrigada Pipoca por este post, de vez em quando venho cá ler, a tentar arranjar coragem para terminar algo que já sei há algum tempo que não tem futuro possível. Mas é mais fácil atirar postas de pescada do que fazer. Obrigada às comentadoras com comentários úteis de experiências ;)
Claro que pode dar um exemplo, ainda que não aprofunde fatos do mesmo, não ferindo assim suscetibilidades ou a relação da sua amiga. O que não deve mesmo é falar do seu caso, porque ao não falar só prova que o que pretende é continuar bem com o seu homem. Falar só levaria a mais perguntas desadequadas dos leitores versus cuscus da vida do outro. Não hesite, ganhou um leitor com a sua postura
Ana,
É a primeira vez que visito este "blog" e este é, por isso, o meu primeiro comentário no mesmo.
"Ficar solteiro aos 40... drama ou oportunidade?". Vou fazer 45 anos daqui a três semanas e, apesar de ter tido alguns namoros, nunca vivi com alguém, situação que talvez me coloque num grupo ainda mais restrito.
Para mim, estar com alguém, só se isso fizer ambos felizes e nunca porque isso "é melhor do que estarmos sozinhos".
Toda a gente diz que, há muitas pessoas sozinhas nesta idade (entre os 30 e os 40 anos) mas eu ainda não consegui descobrir onde é que estão escondidas, porque considero difícil conhecer mulheres INTERESSANTES (leia-se: inteligentes, sofisticadas, com sentido de humor, que pensem pela sua cabeça, com hábitos de vida saudáveis, carinhosas, que adorem crianças e que, quando necessário, não tenham medo de sair da sua "zona de conforto").
Porque nunca vivi com alguém, não posso falar sobre "ficar sozinho" mas apenas sobre o "estar sozinho" nesta idade.
Acima de tudo, eu vejo muitas pessoas a iniciarem novas relações, sem estarem com a mente devidamente "limpa" de relações anteriores. Parece que basta um simples "estalar de dedos" para voltarem para o "ex" e isso é ainda mais dramático, nos casos em que é evidente que essa relação foi apenas "tóxica".
Obviamente, nós não decidimos a vida da outra pessoa, e há até quem prefira vitimizar-se, a seguir em frente na procura da sua própria felicidade.
Acreditem que, a vida está cheia de surpresas e muitas delas, seguramente, boas. Só por isso, não faz sentido desistirem de ser felizes.
E eu ainda acrescento: ao contrário do típico "lugar comum", os homens NÃO SÃO todos iguais.
Mas ninguém disse que a vida era fácil.
Cumprimentos
Não conhecia este blog - não sou frequentador assíduo da blogosfera - e aqui cheguei via google: "acabar uma relação aos 40" foi a pesquisa que fiz.
Impressionou-me a lucidez de tantos comentários - e constatar que há muita gente, com 30s e 40s, mulheres, que estando sozinhas estão de bem com a vida.
Sou homem, ao contrário da maioria de vós, pai de um filho que adoro (fruto de uma união que durou praticamente dez anos e que terminou por minha iniciativa, por não me sentir feliz).
Hoje, estou numa relação com uma mulher compreensiva, doce, interessante, por quem me apaixonei há quase dois anos. E quem me dera não ter voltado a sentir este"não me sinto feliz" e a ver o afecto e a vontade de permanecermos juntos degradar-se. Mas o certo é que, persistentemente, penso que seria melhor terminar a relação, na expectativa de encontrar alguém mais parecido, Nao ligado, mais assim, mais assado. Encontrar alguém "perfeito" para mim, com quem sinta a segurança de perspectivar a vida para além do presente.
Alguém comentou aqui que os homens, hoje em dia, são meninos grandes. Talvez seja um mal geracional; talvez seja romantismo desajustado; talvez seja incapacidade de reconhecer a felicidade à nossa porta, até.
O facto é que tomar decisões desta envergadura - correndo o grande risco de magoar alguém, começando por nós próprios - consome energias, desgasta muito, como já foi dito aqui.
Talvez alguns de nós tenham sido feitos para estar consigo próprios. Mas como resolver, então, o desejo de partilha, de afecto, de constituir família e ser feliz (também) assim?
Obrigado a todas e todos.
Obrigado a tod@s vós.
bolas! só eu não consigo um tecto para sair de casa com os miúdos de vez e nunca mais ver um homem na frente na vida.
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Teorias absolutamente espectaculares