Ontem deixámos Fornos de Algodres para trás e fizemo-nos à estrada sem grande destino. Gosto muito disto de ir andando e depois logo se vê onde é que se pára. A primeira paragem foi na praia fluvial de Ratoeira. Não sei se a época alta já lá vai, mas não havia uma alma e a água também não nos pareceu muito convidativa para banhos, por isso não nos demorámos muito por ali.
Fomos para fora cá dentro #2: Trancoso /Foz Côa / Marialva /Viseu /Vale de Cambra
quarta-feira, agosto 31, 2016
O maravilhoso mundo das fardas escolares
quarta-feira, agosto 31, 2016
O Mateus vai mudar de escola e, pela primeira vez, vai passar a usar farda. O que é que isso tem de especial? Nada, absolutamente nada. Mas para mim é todo um novo mundo, porque sempre andei em escolas públicas que não contemplavam cá dress codes, cada um que se amanhasse. Mas pronto, o puto vai para uma escola que obriga ao uso de farda (para já é só mesmo bibe e uma roupinha mais especial para os dias de festa), o que fez com que tivesse de ir tratar do assunto. Peguei na lista das coisas a comprar e lá fui onde me mandaram, ao El Corte Inglés. Como nunca tinha tido ralações deste género, nunca tinha reparado que nesta altura do ano
Fomos para fora cá dentro #1: Tomar/ Gondramaz/Seia/Fornos de Algodres
terça-feira, agosto 30, 2016
Sentado no banco de trás, o Mateus ia disparando perguntas em catadupa. Ainda mal tínhamos saído de Lisboa e eu já tinha ouvido:
- Mãe, está ali um escorrega, podemos ir? [não, Mateus, não vamos parar o carro para ires ao escorrega]
- Porque é que as mamãs ralham com os meninos? [porque às vezes os meninos portam-se mal]
- Vamos um bocadinho à escola? [não há escola, estamos de férias]
- Mãe, o que é que estás a fazer? [nada, estou só aqui sentada]
- Mãe, o que é que o pai está a fazer? [está a conduzir…]
- Vamos à praia? [não, hoje não]
- Já chegámos ao Algarve? [não estamos a ir para o Algarve]
- Mãe, o carro está a falar connosco! [é o GPS, amor]
Com uma semana de férias e sem grandes planos, decidimos que íamos dedicar uns dias a conhecer melhor Portugal, sobretudo o centro e o norte. É incrível que moremos num país tão pequeno e o conheçamos tão mal, por isso adoptámos o conceito de vá para fora cá dentro e partimos, assim sem grande rumo, apenas com os hotéis marcados. A minha única “exigência” era que não fosse um percurso muito urbano, apetecia-me muito mais campo do que cidade.
Ontem foi o primeiro dia e começou na BMW, que simpaticamente nos convidou a experimentar o novo X1. Enfiámos a tralha toda na mala gigantesca do carro e fizemo-nos à estrada. Com a hora de almoço a aproximar-se, deixámos a A1e apanhámos a A23, com a ideia de parar em Tomar. E lá íamos descansados da vida quando ouço um “estou a fazer xixi nas cuecas”. “Estás o quê???????????”. Sacana do puto, pá! Ordenei ao homem que parasse assim que conseguisse e saí do carro já a imaginar todo o cenário de terror que devia estar a passar-se na cadeirinha do Mateus. Afinal era bluff, não tinha feito nada, mas achei que era melhor não confiar demasiado na sorte e lá arranjei um cantinho no meio da rua para o miúdo se aliviar. Enquanto isso o homem ficou de volta do Tripadvisor, à procura de um restaurante em Tomar: “infelizmente a Casa das Ratas está fechada, mas há outros bons no centro”, garantiu-me. E foi assim que fomos parar ao Tabuleiro e a uma travessa de carne estufada que não estava nada do outro mundo mas que foi largamente compensada por uma parte de côco de babar.
Não ficámos muito tempo em Tomar, porque ainda tínhamos muitos quilómetros pela frente. O próximo destino era Seia, onde queríamos visitar alguns familiares. A caminho vimos as indicações para Miranda do Corvo e o homem começou com recordações de quando lá foi correr o Trilho dos Abutres. Falou-me das aldeias de xisto e achei que, já que ali estávamos, valia a pena ir espreitar. E então lá subimos até Gondramaz, uma aldeia incrível no meio do nada e um dos sítios mais bonitos onde já estive, com uma vista maravilhosa e um silêncio invejável. Era menina para ficar ali duas semanas a descansar o cérebro (até porque os telemóveis não têm rede, um sonho).
Enfiámos o nariz em todos os recantos e em todas as casinhas de xisto (fiquei com vontade de experimentar o hotel Mountain Whispers), o Mateus correu que se fartou, tirámos uma data de fotos e voltámos a enfiar-nos no X1 com destino a Seia. Pequena paragem só para dar um beijinho a uma tia e rumámos a Fornos de Algodres e ao Solar dos Cáceres, onde ficámos a dormir. Pelo caminho passámos por uma zona enorme devastada pelos incêndios e foi de partir o coração. O tamanho da área ardida era impressionante e dava dó ver tudo preto, milhares de árvores com os troncos carbonizados. Uma tristeza. Quando chegámos ao hotel foi só pousar as malas e seguir para o restaurante Unidos, uma recomendação local. De volta ao Solar - que é um sítio lindo e super tranquilo - aterrámos os três na cama, cansados de um dia com tanta coisa. Hoje, acordámos com os sinos da igreja, tomámos o pequeno-almoço junto à piscina e fizemo-nos à estrada para mais um dia.
De volta à escola
terça-feira, agosto 30, 2016
Isto é uma coisa cíclica: mais ou menos a cada dois anos dá-me a vontade de voltar a estudar. Começo a procurar workshops, pós-graduações, licenciaturas, o que for. Ando numa dessas fases, em que o meu computador se enche com as páginas abertas das faculdades, comigo a esmifrar tudo o que há e a tentar perceber o que é que me apetece mesmo fazer. Não ando à procura de nada para exercer. Não decidi, aos 35 anos, que afinal quero ser psicóloga, nutricionista ou personal trainer. Mas gosto de aprender e interesso-me por muitas áreas diferentes. O que eu queria mesmo, mesmo, mesmo era uma espécie de curso de cultura geral, em que se aprendesse um bocadinho de tudo: história, filosofia, política, religião, artes, etc e tal. Como é que ainda ninguém criou uma coisa destas? Acho que tinha tudo para ter sucesso. O mais próximo que encontrei foi uma licenciatura em Estudos Gerais, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa mas, confesso, não sei se tenho paciência/disponibilidade para voltar para a faculdade mais três ou quatro anos. É que isto da vontade de estudar é muito engraçado, mas depois começam os trabalhos de grupo e os exames, e quando já se tem família, uma profissão e uma data de outras actividades, a coisa fica mais complicada. As 24 horas do dia não chegam mesmo para tudo. Mas pronto, não desisti da missão, já tenho umas quantas pós-graduações debaixo de olho e Setembro/Outubro será mesmo para o regresso às aulas. Enquanto não me decido, inscrevi-me nuns quantos cursos do Âmbito Cultural do El Corte Inglés, que não só abrangem uma data de áreas, como são dados por pessoas a quem reconheço qualidade e, alegria das alegrias, são grátis. Há uns seis ou sete anos fiz lá o de História do Cinema, com o António-Pedro Vasconcelos, e o de Escrita Criativa, com o José Couto Nogueira, e gostei muito de ambos. Este ano a agenda parece-me ainda mais versátil e completa, e gostava muito de fazer os de História da Música, Viagem pela Literatura Europeia, o de História de Portugal ou o de Ideias Religiosas. Geralmente os cursos são de dez aulas, por isso são óptimos para quem não tem muito tempo. Probleminha: como são bons e grátis, as inscrições esgotam num instante, por isso espreitem a agenda, vejam se há algum que vos interesse e inscrevam-se a correr. Já me inscrevi em dois ou três, agora estou aqui de dedinhos cruzados à espera que me confirmem a vaga. Entretanto, e se também andam com ideias de voltar a estudar, partilhem-nas comigo, pode ser que saibam para aí de um qualquer curso mega-espectacular que me tenha escapado.
Não é para vos alarmar mas... e se houvesse um sismo?
segunda-feira, agosto 29, 2016
Entre as várias características que me definem há duas que chocam de frente: ser tão fatalista quanto desprevenida. Passo a vida a pensar em desgraças, é um facto. Estou na praia e dou por mim a ser assolada por pensamentos tão positivos como "e se agora viesse uma onda gigante?". Ou estou na cama, à noite, ouço um avião e acho que é um tremor de terra a anunciar a sua chegada. Também penso muito em incêndios e, fora da temática catástrofes, tenho pavor de morrer engasgada, que é assim uma morte muito estúpida e pouco sexy. "Ah, coitada, tão nova, morreu como?". "Nem queira saber, foi um bocado de bitoque que se lhe enfiou no canal errado". Enfim. Esta minha tendência para estar sempre a imaginar cenários de terror podia ter um lado positivo. Podia fazer com que eu fosse uma mulher mais precavida, com que tivesse vários planos de salvação desenhados na mente (ou passados para o papel). Porque eu penso muito em desgraças, verdade, mas nunca penso no que poderia fazer para tentar escapar delas com vida. Verdade que ninguém quer pensar nos piores cenários, verdade que achamos sempre que só acontece aos outros, verdade que, como boa portuguesa, me fio muito na Virgem. Mas as coisas acontecem mesmo. A terra treme, há ondas gigantes, há merdas que pegam fogo e, num instantinho, vemo-nos metidos numa daquelas situações que até imaginámos, vagamente, mas que nunca nos nossos piores pesadelos acreditámos que pudessem mesmo acontecer. Quando se dá uma tragédia algures somos sempre muito empáticos. Aperta-se-nos o coração, solidarizamo-nos com as vítimas, pensamos no "e se tivesse sido comigo?", mas é tudo. Depois não se passa à acção. E passar à acção pode ser uma coisa tão simples como ter um plano de fuga, um ponto de encontro ou uma mochila preparada com coisas úteis que, na adrenalina do momento ou por falta de tempo, não conseguiremos reunir na altura.
Ora esta minha conversa vem a propósito de um artigo que andava a circular na net com o título "o que tem na sua mochila de emergência se houver um terremoto?". Li a pergunta e vi logo que estava lixada
E se o vosso pipi fosse um filme?
domingo, agosto 28, 2016
Nos meus passeios diários pelo Facebook deparo-me com muitos artigos. Uns óptimos, cheios de interesse, outros só parvos, mas que me divertem. É nesta última categoria que se insere este artigo do Mashable, que nos dá conta que anda por aí a circular um novo desafio que consiste em apelidar o nosso pipi com o nome do último filme que vimos. Nível de utilidade? Zero. Nível de potenciais gargalhadas? ENORME! Por isso, e porque é domingo e não temos nada mais giro para fazer, considerem-se desafiadas. Eu dou o corpo às balas e contribuo com o último filme que vi no cinema: A Comuna. O que é que isto diz sobre o meu pipi? Bem, segundo o enredo do filme, diz que é um sítio onde se partilha não só o espaço como ideias e formas de estar. Não confirmo nem desminto. E vocês? Cheguem-se à frente que eu tenho para mim que isto vai ser épico.
Porque isto é só futebol
domingo, agosto 28, 2016
Em dia de jogo grande vale sempre a pena relembrar que, feitas as contas, isto é só futebol. Por maior que seja a paixão, por mais desalinhado que o coração bata, por mais que enervemos, e soframos e nos sintamos a explodir de alegria (ou de tristeza). Que esta nova época seja incrível, que cada adepto viva o seu amor de forma pacífica e que, no final, ganhe o Benfica melhor.
Combinações improváveis...
sábado, agosto 27, 2016
... ou nisto da paixão pelos clubes se calhar até somos todos muito parecidos, com o que isso tem de bom?
Queridos, vou mudar de escritório #4
quinta-feira, agosto 25, 2016
Iei! Iei! Iei! Piruetas e mortais encarpados para comemorar o facto de o nosso escritório estar quase, quase, quase pronto. Parte muito boa: tudo o que é obra já está concluído. Já não há pó, já não há lixo, já não há confusão, já não há tralha espalhada por tudo quanto é canto, já não se tropeça numa placa de madeira, ou num molho de cabos, ou numa caixa cheia de sabe Deus o quê. Essa parte está arrumada, literalmente. A 3 Ponto Engenharia , a quem agradecemos assim de mãozinhas juntas, fez um trabalho do caraças. Mega profissionais, rápidos, trataram de tudo com um cuidado exemplar e com uma paciência infinita. Se algum dia precisar de obras em casa, não tenho a mínima dúvida de que será a eles que entregarei o trabalho. Obrigada por terem reposto a falta de fé que eu tinha nestas coisas das obras! =)
Se a parte da sala de trabalho e da sala de reuniões foi relativamente fácil, as zonas de arrumações e de copas deram um bocadinho mais de trabalho. Isto porque quisemos aproveitar o (pouco) espaço ao máximo. Não sendo um escritório gigantesco, era preciso rentabilizá-lo ao máximo. E era ponto assente que precisávamos de muitos armários para arrumação e de uma copa com o básico para podermos fazer refeições, tomar um chá, café, etc. Foi aqui que a Leroy Merlin nos deu uma ajuda imprescindível, com o seu serviço de móveis por medida. Desenhámos exactamente aquilo que queríamos/precisávamos e depois a 3 Ponto Engenharia tratou da parte da montagem. Impecável!
Antes das montagens, houve ainda que tratar da pintura. Queríamos tons neutros e calminhos (já chega a loucura das quatro), por isso percorremos o catálogo da Barbot de uma ponta à outra e lá chegámos a um consenso. E apesar de nos termos ficado por tons mais sóbrios (brancos e cinzentos) ainda conseguimos espaço para uma ou outra ideia mais criativa (depois mostramos)
A nível de decoração, ainda não está tudo, tudo pronto, mas já instalámos grande parte das peças da La Redoute (secretárias, tapetes, candeeiros) que escolhemos com a ajuda da Ana Rita e que vos iremos mostrar muito em breve. Agora é tratar do que é mesmo imprescindível para trabalhar (computadores, impressora, material de escritório)... et voilá! O The Woffice está quase, quase aí e tenho a certeza que trará muitas coisas boas.
Fiquem com mais um episódio da nossa saga!
A Pipoca está loucaaa #145
quarta-feira, agosto 24, 2016
E então? Recta final das férias? Já está tudo a ver o fim do Verão a aproximar-se? Nada temam, porque a nova estação também traz coisas boas. É sempre uma época de recomeços, de novas oportunidades, de dar início a projectos que têm vindo a ser adiados. E pode ser também a altura em que, finalmente, vamos começar a tratar melhor de nós e da nossa pele, deixando um bocadinho de lado aquela preguicite aguda que tantas vezes nos vence. Pois bem, chega de desculpas. Em parceria com a Clarel, temos dez kits Bonté Toujours Belle para vos oferecer. Há quatro à disposição e só têm de escolher o que mais se adequa às características da vossa pele:
Linha dourada: indicada para peles maduras. O kit é composto por:
- Creme de dia anti-rugas;
- Creme de noite anti-rugas;
- Premium sérum;
- Contorno de olhos;
- Creme despigmentante;
- Toalhitas desmaquilhantes;
Linha rosa: indicada para peles sensíveis. O kit é composto por:
- Creme de dia hidratante;
- Creme de noite nutritivo;
- Água micelar;
- Gel de limpeza facial;
- Máscara hidratante;
- Toalhitas desmaquilhantes;
Linha roxa: indicada para as primeiras rugas. O kit é composto por:
- Creme de dia anti-rugas para pele normal/seca;
- Creme de noite regenerador;
- Sérum renovador intenso;
- Creme de olhos regenerador;
- Máscara anti-rugas;
Linha azul: indicada para todo o tipo de pele. O kit é composto por:
- Leite desmaquilhante;
- Tónico desmaquilhante;
- Discos desmaquilhantes para os olhos;
- Máscara welness para peles secas / Máscara peel-off para peles oleosas;
- Ampolas efeito flash;
- BB Cream 6 em 1;
- Bálsamo reparador de lábios;
Para se habilitarem a um dos dez kits só têm de:
Ainda agora estava em Amesterdão e agora já estou cá
segunda-feira, agosto 22, 2016
Este ano, quando o homem completou 40 bonitas primaveras, o meu presente para ele/nós foi uma viagem a Amesterdão. Não tanto pela cidade (que é maravilhosa, mas que ambos já conhecíamos), mas porque era lá que ia actuar o Louis CK, que é só assim um dos comediantes que ele mais adora neste mundo e que é absolutamente genial. E então lá fomos. Foram só quatro ou cinco dias, mas muito bem apoveitadinhos, com muitos quilómetros nas pernas a percorrer a cidade, com muitas fotografias (tenho uma máquina nova e ando numa excitação), com muita paz e sossego. Acho que foi das viagens em que mais museus visitámos e se vão a Amsterdão nos próximos tempos não podem mesmo perder:
- A exposição do Helmut Newton no FOAM, o museu da fotografia de Amesterdão: o Helmut Newton foi um dos maiores fotógrafos de moda de sempre, tinha uma visão absolutamente revolucionária para o tempo (nasceu em Berlim em 1920), com uma carga erótica fortíssima. A exposição é muito, muito boa.
- Passámos por acaso no Joods Historich Museum (o museu judeu) e acabámos por entrar para ver duas exposições: uma sobre a vida da Amy Winehouse (que dá vontade de ressuscitar e matar de novo, por ter desperdiçado tanto talento) e outra sobre fotografia na União Soviética. Foi lá que dei de caras com uma das fotografias mais poderosas de sempre, do Alexander Rodchenko, e que se calhar muitos conhecem por ser a capa de um livro da Elena Ferrante:
- No MOCO (museu de arte contemporânea) vimos mais duas exposições: uma do Banksy e outra do Andy Warhol. A segunda não achei nada de especial, porque já vi exposições mais completas do Warhol, mas a do Banksy surpreendeu-me. Acho-o genial pela forma como transmite mensagens duras de uma forma ou tão sarcástica ou tão suave.
De resto, Amesterdão é uma cidade do caraças, uma das poucas na Europa onde eu seria capaz de morar. As pessoas são super simpáticas (apesar de não se ensaiarem nada em passarem-nos com uma bicicleta por cima), a cidade é linda, descobrimos lojas e restaurantes fantásticos e o tempo, apesar de fresquinho, ajudou à festa. Deixo-vos algumas fotos:
A Pipoca está loucaaa #144
quarta-feira, agosto 17, 2016
Agosto vai a meio o que significa que Setembro está cada vez mais perto. Sim, é chato, percebemos que o Verão se aproxima do fim a passos largos mas, por outro lado, é um dos meus meses preferidos. Porque é óptimo para mudar, recomeçar, para fazer planos, definir objectivos. É assim uma espécie de Janeiro, mas com bom tempo. Setembro é perfeito para muitas coisas e uma delas pode ser renovar o roupeiro. Porque se vai começar um trabalho novo, porque se quer dar uma melhorada no estilo, porque estamos fartinhas de usar sempre o mesmo ou só porque... apetece. E o passatempo desta semana, em parceria com a Gracedition, pode dar uma enorme ajuda. Isto porque temos dois vouchers de 250 euros cada para usar em compras online no site da marca (válidos até 30 de Setembro). Para além disso, TODOS os participantes recebem um desconto de 15%
A Gracedition é uma marca 100% portuguesa, com colecções de edição limitada e que alia o design e a sofisticação a materiais de alta qualidade. O mote da marca é "be trendy, but be original", a pensar em mulheres que querem estar atentas às tendências sem perderem o seu próprio estilo.
1- Fazer um "gosto" na página de Facebook da Gracedition;
2- Registar-se no site (canto superior direito do site);
3- Preencher o formulário abaixo até ao próximo dia 21 de Agosto (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail, participações repetidas não serão consideradas);
Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através do Random.org. Boa sorte a todos.
Relativamente ao passatempo ZAXY da semana passada, as vencedoras foram:
Joana Romão, Lisboa
Núria Rodrigues, Maia
Marisa Olveira, Lisboa
Parabéns às vencedoras (que serão contactadas por e-mail) e obrigada a todos os participantes.
Querido, vamos mudar o quarto
sexta-feira, agosto 12, 2016
A minha casa anda a precisar de levar uma grande volta. Do quarto do Mateus ao meu, passando pela sala e pelo escritório, apetece-me mudar tudo. TU-DO! Para o fazer, preciso de método e de definir prioridades, duas características com as quais não fui abençoada. Meto as ideias na cabeça e quero que fiquem prontas ontem e, preferencialmente, sem me darem trabalho. Mas isto vai mesmo ser uma empreitada. E eu ando a ganhar coragem para me dedicar a ela. O quarto do Mateus parece-me o mais fácil. Vou trocar-lhe a cama, arranjar mais arrumação e está feito. O problema é mesmo o meu. Quando mudámos para esta casa
Diz que está na moda #38
quinta-feira, agosto 11, 2016
Os Adidas Gazelle, nascidos nos longínquos e loucos anos 60, estão de volta em todo o seu esplendor. A verdade verdadinha é que nunca se sumiram de vez, foram sempre sendo adoptados por esta ou aquela tribo, mas agora chegaram aos pés de tudo o que é fashion-it-coiso-girl e boom!, é vê-los a sair que nem pãezinhos quentes. Sou suspeita, acho-lhes muita graça e tenho duas cores às quais tenho dado muito uso (os pretinhos clássicos que vão com tudo e os rosa clarinhos/pêssego-ou-lá-o-que-é-aquilo). Prestem atenção, que se ainda não os viram vão começar a vê-los por tudo quanto é lado. Deixo-vos alguns dos modelos disponíveis e mais uns looks para se inspirarem.
Hotéis sem crianças? Sim, mas...
quarta-feira, agosto 10, 2016
Quando o Mateus tinha uns oito ou nove meses tentei reservar um hotel para irmos passar o fim-de-semana e foi-me dito que não aceitavam crianças. Não fiquei minimamente incomodada. Na verdade, até pensei "olha que boa ideia, quando me apetecer ir para um sítio sem berros e sopa a voar é mesmo para aqui que venho". Mas, naquele fim-de-semana em específico, queríamos mesmo levar o Mateus, por isso pus-me em busca de outras opções e rapidamente as encontrei. Porque, feliz ou infelizmente, a oferta para famílias continua a ser bastante ampla e para todos os gostos. São infinitamente mais os espaços que contemplam as crianças do que aqueles que lhes vetam a entrada, e ainda bem que assim é. Mas eu - e falo exclusivamente por mim - gosto de saber que também posso ir para um sítio children free, onde não há saltos em bomba para a piscina ou sprints no restaurante. Não me lixem, sabe bem.
Vem isto a propósito de
O país está a arder
quarta-feira, agosto 10, 2016
É uma tristeza ver tanta área consumida, ver pessoas a perderem tudo, ver os bombeiros a multiplicarem-se num esforço desumano. Nestas alturas queremos ajudar, mas sentimo-nos sempre um bocadinho impotentes ou sem saber qual a melhor forma de o fazer. Do que fui lendo por aí, penso que o mais fácil talvez seja contactar os bombeiros da área de residência e perguntar o que lhes faz falta. Há pouco li que os bombeiros de Cascais, por exemplo, estavam a pedir água engarrafada, barras de cereais e fruta fresca. Há também algumas instituições que já se estão a organizar para recolher fundos. A Cáritas Portuguesa é uma delas e criou a conta solidária "Cáritas ajuda a Madeira". A conta está disponível na Caixa Geral de Depósitos com o número 0035 0697 0059 724 013 028. Se puderem fazer um donativo, por menor que seja, fará seguramente a diferença.
Se souberem outras formas de ajudar os bombeiros e as populações atingidas, por favor partilhem na caixa de comentários.
*foto agência LUSA
E o ouro para o mais gostosão vai para...
terça-feira, agosto 09, 2016
E eis que chegaram os Jogos Olímpicos e uma pessoa fica muito feliz porque, finalmente, pode ver o badmington, o ténis de mesa, o lançamento do martelo e uma catrefada de outras modalidades às quais ninguém liga nenhuma, mas que nos JO ganham todo um novo alento. Pela parte que me toca, sou menina para passar horas a ver a ginástica rítmica, o vólei feminino (para me babar para cima daqueles rabos esculpidos pela mão Deus) ou os saltos para a água. E depois, claro, é a Cidade Maravilhosa, e temos lá os nossos meninos, e a Telminha, essa grande benfiquista, já sacou uma medalha, portanto é tudo de bom. Estive acordada até às tantas a ver a cerimónia de abertura, que achei assim um coisa do outro mundo (Brasil a sambar na cara dos inimigos), e suspirei de alívio por a Gisele ter desfilado pela última vez, porque ninguém merece ter de estar a levar com aquelas pernas, aquele cabelão, aquela perfeição ambulante. Raça da mulher, que se reforme e me desapareça da vista.
Booooooom, mas há vários outros motivos pelos quais vale a pena assistir aos Olímpicos. Motivos mais nobres. Motivos que fazem com que se passe a dar todo um novo valor à natação, ao triplo salto ou ao boxe. Motivos que justificam que não se pregue olho a noite inteira, se preciso for, a ver repetições, e não interessa nada que no dia seguinte seja preciso ir trabalhar. Só há Jogos a cada quatro anos, por isso não nos moam o juízo. Como eu sei que vocês são pessoas com vidas preenchidas e trabalhos a sério (não é como eu), dei o corpo ao manifesto e entreguei-me à tarefa, duríssima, de escolher os vinte atletas mais gostosos dos Jogos Olímpicos 2016. É óbvio que não é uma lista estanque, é óbvio que haverá muitas outras selecções com exemplares dignos de vir aqui parar, é óbvio que haverá sempre alguém a sugerir um moço do Laos, ou do Lesoto ou do Palau, mas, meus amigos, não tive tempo para percorrer (salvo seja) os atletas de mais de 200 países. Mas acho que temos aqui 20 bons - muito bons - exemplares. O que vos sugiro é que os percorram (salvo seja, novamente... e infelizmente) e que atribuam a medalha de ouro ao mais gostosão. Sou honesta, não vos digo que é um trabalho fácil, por isso percebo perfeitamente que tenham de ver a lista várias vezes, ampliar as fotos, apreciar os detalhes. É um trabalho moroso, mas se queremos qualidade e um resultado fidedigno, temos de nos dedicar a isto com rigor. Sejam fortes, coragem:
A Pipoca está loucaaa #143
terça-feira, agosto 09, 2016
E então, meus póneis mais bons, como está a ser esse Verão? Tudo por aí com as crinas ao sol, não é verdade? Eu percebo, eu percebo. Ide lá sem culpas enquanto esta vossa boa amiga fica aqui por Lisboa a produzir fantásticos conteúdos para alegrar os vossos dias. E, claro, a brindar-vos com maravilhosos passatempos, como o desta semana, em parceria com a Zaxy. Porque ainda temos muitos e muitos dias de calor pela frente, temos três pares da nova colecção para vos oferecer, totalmente à vossa escolha. É só ir ao site e ter a árdua tarefa de escolher qual o mais giro.
Para se habilitarem a um destes três pares só têm de:
E os sapatos mais feios da estação são...
segunda-feira, agosto 08, 2016
Na semana passada lancei aqui o desafio de elegermos o sapato mais feio da estação. Era uma missão nobre, porque eram muitos (50) e porque eram realmente maus. Mas vocês são pessoas que nunca me falham e aderiram em massa ao desafio. Milhares! MILHARES de respostas que recebi. Confessem, estão tão entediados como eu, não é verdade? =) Pois muito bem, depois de uma apurada análise dos factos, já estou em condições de vos apresentar os três modelos votados, quais olimpíadas dos sapatos tenebrosos. Vamos a isto?
A medalha de bronze vai para as botas de Abominável Homem das Neves, um modelo com a assinatura Maison Margiela. Eu, pessoa que não se dá bem com o frio, olha para isto com um misto de interesse e, ao mesmo tempo, de medo. Porque se, por um lado, acredito que estas botas são do melhor para manter os pés quentes (quem é que precisa de um homem com umas botas destas?), também acho que isto é coisa para ter vida própria. Há uma forte probabilidade de enfiarem aqui os pés e nunca voltarem a vê-los com vida.
MEO Sudoeste: o regresso dez anos depois
segunda-feira, agosto 08, 2016
Pus-me a fazer contas de cabeça e concluí que a última vez que fui ao Sudoeste foi há mais de dez anos. Dez anos, senhores, dez anos, como é que isto sucedeu? Na altura era jovem, descomprometida e as minhas costas ainda se compadeciam com três ou quatro noites a dormir numa tenda. Velhos e bons tempos. Acho que tudo tem uma fase na vida e, decididamente, a minha fase de festivaleira-campista já lá vai. Agora há mínimos olímpicos dos quais não abdico para ser feliz. Tipo, uma cama e uma casa-de-banho só para mim. Ainda assim, aceitei o convite da MEO e, juntamente com as outras pequenas do The Woffice, rumámos até à Zambujeira do Mar para conhecer o "novo Sudoeste". E, de facto, as coisas mudaram MUITO desde a última vez que lá estive. Para já, toda a gente me pareceu ter idade para ser minha filha. Uma pessoa pensa que ainda é muito jovem mas, de repente, começa a perceber que já tem mais 15 ou 20 anos que a maior parte da malta. Parte boa da coisa: não é velhice, é experiência. =) De resto, e comparando com "a minha época" (já faltou mais para começar frases com "eu ainda sou do tempo"), acho que nos dias de hoje o festival está muito mais orientado para os campistas (que são milhares). O MEO Sudoeste é um festival diferente de todos os outros, precisamente por isso, pela parte do campismo. Há muitos miúdos que passam lá uma semana, por isso é imprescindível criar-lhes as melhores condições possíveis. E não faltam serviços e infra-estruturas: zona para carregar telemóveis, cozinha, máquinas de lavar e secar roupa e até um ponto de entrega de compras do Continente (encomenda-se online e levanta-se no recinto). Tal como "na minha época", continuo a achar absolutamente inacreditável como é que conseguem encontrar as tendas, tamanha a dimensão da zona de campismo, mas eles lá se orientam. E vale a pena atribuir-lhes pontos pela criatividade e pela forma como delimitam o seu território, com cartazes e os mais variados elementos decorativos.
Acho que não sou uma pessoa muito saudosista. Não gostava de voltar a ter 20 anos, prefiro-me mil vezes mais com 35, mas é impossível não sentir alguma inveja de toda aquela liberdade e de ter a sensação de que se pode ser tudo o que se quiser. Imagino que para muitos miúdos o Sudoeste seja a primeira oportunidade (ou uma das poucas) para saírem das asas dos pais. Não tarda muito há-de ser o Mateus a pedir-me para ir. Enfim, deixo-vos algumas fotos da nossa incursão ao MEO Sudoeste:
Há um novo croquete na cidade (e é maravilhoso)
sexta-feira, agosto 05, 2016
Lembram-se de, aqui há uns meses, vos ter perguntado qual era o vosso croquete preferido? Eu achava que era a fã número 1 de croquetes, mas depois do rol de comentários que me deixaram, percebi que, afinal, somos muitos e que estamos na luta pela busca do croquete perfeito. À vossa conta descobri uma data de croquetes que ainda não conhecia. Não sei se vos agradeça ou se vos rogue pragas. Mas tenho mais um para juntar à lista: o da Padaria Portuguesa. Meus bons amigos, não sei se já tiveram oportunidade de os experimentar, mas tenho a dizer-vos que devem andar ali muito próximo de serem elevados a oitava maravilha da humanidade. Para terem uma ideia, antes ia à Padaria atrás do palmier coberto e do pão de Deus. Agora vou lá só para comer croquetes. Juro pela minha saudinha. Ainda ontem lá passei, para trazer uns para o jantar e... esgotado. Buuuuuuu! Há duas versões: a tradicional e a de espinafres. Ainda só provei a primeira porque, tirando os croquetes com presunto, à espanhola, não sou grande adepta de variações no que toca a croquetes. Para mim um simples croquete de carne está perfeito. Se for bom, claro. E este é divinal. E estão sempre a sair, quentinhos e maravilhosos (excepto quando esgotam... buuuuuuu parte II). Podem pedir mostarda para acompanhar, eu fico-me pela versão ao natural. Será que está encontrado "o melhor croquete do mundo"? Vão lá experimentar e depois digam-me.
Então e como é que andam os meus noivos mais fofinhos? #5
quarta-feira, agosto 03, 2016
O grande dia aproxima-se e os meus noivos-mais-fofinhos andam imparáveis. Que nervoooooos, está quase! E os convites já seguiram, desenhados e produzidos pelas minhas queridas Joanas, da Molde Design Weddings. Sou um bocadinho suspeita para falar, porque foram elas que desenharam os meus convites de casamento e tantas outras coisas depois disso. Não só são umas mega profissionais, como tudo o que fazem é lindo. Confio plenamente no trabalho da Molde, entrego-me nas mãos delas de olhos fechados e com a máxima confiança, porque sei que nunca me desiludem. E olhem que já lhes passei uma data de trabalhos. Posto isto, tinha a certeza que a Inês e o João ficariam bem entregues. O feedback foi muito positivo, os convites ficaram prontinhos num ápice e... aqui estão eles (com uma participação especial da avó Rosete):