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A festa de Verão da SIC

quinta-feira, julho 31, 2014

O tema era "Mamas & Maus Vestidos"

Novidades fresquinhas #15

quinta-feira, julho 31, 2014
Vêm aí algumas boas novidades no que toca a lojas. Ora atentem, minhas boas amigas:


COS em Lisboa. Aleluiaaaaa!
A COS - Collection of Style -, parente rica da H&M, acaba de chegar a Lisboa. Já não precisamos de andar a enfiar o nariz nas COS alheias sempre que vamos ao estrangeiro, porque agora já temos uma só para nós. Conhecida pelas linhas simples, quase minimalistas, a COS é uma daquelas lojas que nos estavam mesmo a fazer falta, e escolheu a avenida da Liberdade (nº67)  para se instalar. Caaaaaalma, que o facto de estar na avenida mais cara da capital não quer dizer que os preços sejam proibitivos. É mais cara do que a H&M, claro que sim, mas a qualidade e o design também são melhores e mais apurados. São três pisos com colecção de homem e senhora, novinhos em folha e a pedir uma visita asap!



H&M do Chiado reabre em grande e em bom
Pois é, depois de um período de obras que parecia não ter fim (não foi assim tanto, só quatro meses, mas parece sempre mais) a H&M Grandella (para mim, a melhor do país), está prestes a reabrir em grande. É já (sóoooo???) no dia 10 de Setembro e eu estou muito curiosa. Pelos bocadinhos que já podemos ver, está a ficar linda. Mas a grande novidade é que esta vai ser a primeira H&M do país a ter a colecção Home, com artigos para a cozinha, banho, sala e quarto. Era uma das secções que mais gostava de espreitar nas H&M deste  mundo, mas quem é que depois traz almofadas e lençóis na mala de viagem? Probleminha resolvido, já temos H&M Home aqui ao virar da esquina.



E agora mais a Norte…
Depois de Lisboa, Porto, Portimão, Braga e Coimbra, a Primark chega agora a Matosinhos, mais propriamente ao NorteShopping. É já no dia 16 de Setembro, às 11.00 e, como de costume, esperam-se filas quilométricas. São mais de três mil metros quadrados onde poderão perder a cabeça e gastar  pouco dinheiro. Não é o que se quer?

A NiT está a chegar!

quinta-feira, julho 31, 2014

A decisão de me despedir, deixar o jornalismo e dedicar-me exclusivamente ao blog levou muito tempo a tomar. Anos, diria. Não foi fácil. O medo de deixar um emprego seguro (se é que isso ainda existe nos dias que correm) para me lançar num projecto só meu (e sem nenhuma garantia de que pudesse resultar) era maior do que tudo o resto. Maior do que já não me sentir muito realizada, maior do que sentir que tinha estagnado profissionalmente, maior do que saber que ganhava uma miséria (mas uma miséria que chegava certinha ao fim do mês), maior do que a vontade de ver no que é que isto, o blog, poderia dar. Todos os dias me lamentava (eram mesmo todos) e todos os dias tinha alguém em casa a dizer "despede-te, vai correr tudo bem". Demorei para acreditar nisto - demoro sempre muito a acreditar em mim -, mas sem dúvida que esse apoio foi decisivo para dar o passo que faltava. Todos os meus receios eram apaziguados. "E se não tiver nada para fazer? E se o blog não der em nada? E se passar os dias a olhar para o tecto? E se tiver de voltar para o jornalismo? E se, se, se, se?".  Todos estes "ses" eram sossegados com palavras de confiança, com soluções, com alternativas. Foi a melhor decisão da minha vida, mas se não tivesse alguém a empurrar-me talvez não a tivesse tomado. Agora estou eu do outro lado, mas com um papel muito mais soft. Feliz ou infelizmente, tenho um homem mais positivo que o Dalai Lama, que vê sempre o copo meio cheio e que está sempre com a cabeça a explodir de ideias. Os papeis inverteram-se e agora foi ele que se despediu. Abriu mão do emprego que deixou de ser de sonho para se dedicar a um projecto de vida. Nestas coisas ele é muito mais desenrascado do que eu, por isso não tenho a mínima dúvida de que se vai sair lindamente. É assim que nasce a New in Town (NiT, para os amigos), uma revista de lazer e cultura urbana, centrada sobretudo em Lisboa e no Porto, com um linguagem e uma atitude muito cool. Para já arranca online e em Portugal, num futuro breve é muito possível que chegue ao papel e além fronteiras. Tenho para mim que a minha vida ainda vai dar uma grande volta à conta desta revista, mas uma boa volta. A NiT reuniu uma equipa fantástica, da qual tenho o orgulho de fazer parte. Não é o regresso ao jornalismo, que essa porta já ficou mais ou menos fechada, vou mais funcionar como uma espécie de coordenadora/consultora para as áreas de moda e beleza. No fundo, o que fiz na Time Out Lisboa durante cinco anos e o que vou fazendo no blog. O projecto só arranca em Setembro, mas podem ler mais sobre o assunto nesta notícia do Dinheiro Vivo e podem ser uns grandes queridos e fazer um "gosto" na página da NiT no Facebook, que já está a funcionar a todo o vapor. 

Aquele momento...

quinta-feira, julho 31, 2014
... em que vamos dormir e deixamos os pés destapados e fora da cama porque há uma forte probabilidade de o verniz não estar bem seco. Como se aguentássemos assim a noite toda e como se não fôssemos acordar com os cabrões dos lençóis todos marcados nas unhas. Haja fé.

A Pipoca está loucaaa #48

terça-feira, julho 29, 2014
O Verão pode ser a época da silly season, mas não aqui. Neste blog não há tédio nem bocejos, há sempre coisas excitantes a acontecer. Como o passatempo desta semana, que, imagino, fará muita  gente sonhar e dar saltinhos de alegria e entusiasmo.  Não é para menos. É que o que está em jogo é um MA-RA-VI-LHO-SO relógio da TW Steel, que é só assim das coisas mais giras de sempre e um presente que não me importava nada de receber. Bonito, sofisticado, intemporal e cheio de pinta.



A TW Steel nasceu de uma dupla imbatível, o pai e filho Tom e Jordy Cobelens, que sempre foram distribuidores de relógios de grandes marcas. Em 2005, e tendo em conta o conhecimento adquirido nos últimos 25 anos, decidiram criar uma marca própria que tem como embaixadores Kelly Rowland, David Coulthard, Emerson Fittipaldi, entre outros. Foi assim que surgiu a TW Steel. Ou seja, "the watch in steel" (o relógio em aço). De repente, a marca passou de quatro modelos de relógio para  uma marca internacional com presença em mais de 85 países e 5000 pontos de venda. Para além do aço de alta qualidade, os relógios caracterizam-se pelas dimensões grandes, com caixas que variam entre os 37 e os 50mm, e pelo design inconfundível.


Para se habilitarem a um dos modelos da foto (à escolha do vencedor) só têm de:

Leituras de Verão

terça-feira, julho 29, 2014
Trouxe dois livros para as férias, sem grande esperança de os conseguir ler. A vida na praia mudou, passou de "horas esticadinha na cadeira a ler" para "horas a encher bóias, baldes de água e a escavar poças". Um outro registo, igualmente giro. Contra todas as expectativas, consegui ler os dois, uma loucura.

Comprei os dois na Feira do Livro, não estava à espera de adorar nenhum. O primeiro pela autora, o segundo pela capa. Não conhecendo a Rita Ferro de lado nenhum, achava-a assim meio entre o tiazorra e o pedante, uma snob a escrever romances de cordel. Mudei de ideias e li o livro num instante, um misto de diário, memórias e crónicas, muito terra-a-terra. Fiquei surpreendida -e maravilhada- pelo humor e ironia, foi mesmo uma óptima surpresa. E espero, ansiosamente, pelo próximo volume.
O segundo veio dar razão àquele provérbio do "não julgues um livro pela capa". Desconfio sempre de capas muito coloridas e cheias de bonecada, mas as críticas eram muito boas. E justas, porque o livro é fantástico. Pela estrutura, pelas personagens (aquela mãe é a maior do mundo) e pela história. Ganhou uma data de prémios e é uma óptima leitura de Verão.


Têm receitas para a troca?

segunda-feira, julho 28, 2014

Se é verdade que nas férias relaxo o plano alimentar e me permito algumas/muitas loucuras (vinde a mim, Bolas de Berlim carregadas de açúcar, o meu colesterol bate palminhas!), também é verdade que, genericamente, me apetece comer menos. Todas aquelas coisas que adoro no Inverno - cozido à portuguesa, arroz de pato, feijoada - ficam de lado por uns tempos, porque agora quero mesmo é coisas mais leves, que não levem uma vida a cozinhar nem a comer. As férias também são para isso, para a despreocupação gastronómica, e ninguém leva a mal. Cá em casa somos grandes fãs das chamadas "saladas com tudo" (também funciona bem na versão massa, mas dá mais trabalho). Basicamente, consiste em abrir o frigorífico e atirar para dentro de um prato tudo aquilo que se encontra. A alface e o tomate estão sempre garantidos, mas depois varia-se entre um milho, uns cogumelos, umas cenouras, um frango, um camarão e o que mais houver. As conservas são uma excelente escapatória nesta altura (bem, e no resto do ano também). O processo "abrir-um-frasquinho-e-já-está" seduz-me completamente. Há coisa mais fácil e rápida? Se também são amigos desta forma de estar, então acho que deviam dar uma espreitadela ao site da Bonduelle, a mais famosa marca de conservas. Cá por casa já conhecíamos e consumíamos as latinhas de milho e as de rebentos de soja, mas a gama é enoooorme: cogumelos (inteiros ou laminados), macedónia de legumes, ervilhas, cenouras, lentilhas, feijão (branco e encarnado), favas, batatas, grão e por aí a fora. Ok, tudo muito bonito, mas o que é que faço com estes ingredientes todos? Calma, no site da Bonduelle têm tudo o que precisam de saber, nomeadamente mais de 500 receitas (já saquei de lá umas belas ideias para saladas, para não parecer que estou sempre a comer o mesmo), artigos e reportagens com conselhos práticos sobre a arte de bem cozinhar, truques para fazer com que os miúdos comam legumes sem se atirarem para o chão aos berros (foi logo a primeira coisa que fui ler) e uma data de informação útil para promover uma alimentação saudável. Também há sempre vários passatempos a decorrer. Neste momento, por exemplo, a Bonduelle convida-vos a criar um cocktail virtual (tem sempre de levar milho Bonduelle!) e a habilitarem-se a 500 euros e a um conjunto de copos de cocktail. Sou uma pessoa aborrecida e monótona, faço sempre as saladas em pratos, mas depois de ver como ficam giras em copos de cocktail acho que vou arriscar. Já agora, se tiverem receitas de saladas assim daquelas mesmo boas não as querem partilhar? Dava-me um jeitaço!


Post escrito em parceria com a Bonduelle

Diz que está na moda #12

segunda-feira, julho 28, 2014
Chegaram de mansinho, assim como quem não quer a coisa, e de repente estão em todo o lado. Eles já vinham a ameaçar que se iam instalar em força, mas parece que desta é que é. Os bucket bags estão em toooooodas as colecções, em toooooodas as marcas, em tooooodos os materiais, em tooooodas as cores. Ora espreitem lá.











Dia da Amizade. Sim, também já há um Dia da Amizade

segunda-feira, julho 28, 2014
Não sou uma pessoa de muitas amizades. Nunca fui. Se tiver assim uma mão cheia daqueles amigos que sei que são para a vida é capaz de ser muito. Depois, claro, tenho muita gente de quem gosto, com quem gosto de estar, com quem passo óptimos momentos, mas amigos íntimos são poucos. Ainda assim, vou sempre conseguindo espaço para encaixar mais uma ou outra pessoa na minha vida, e tenho tido boas surpresas. Os amigos são a família que escolhemos e fazem com que tudo valha muito a pena. Consigo lembrar-me de tantos e tão bons momentos passados com amigos, de tantas gargalhadas, de tantas conversas, de tantas partilhas. Também já deixei de ser amiga de algumas pessoas. Porque deixaram de me interessar, porque me aprontaram alguma, porque deixei de me identificar, porque me falharam repetidamente e às tantas uma pessoa cansa-se de dar tantas abébias. Enfim, felizmente são mais os amigos que conservo do que aqueles de quem me vou afastando. Dia 30 de Julho, é Dia da Amizade. Nunca tinha ouvido falar deste dia, mas acredito que já exista há um par de anos. Não costumo estar muito atenta a estas efemérides. Lembrar-me do Dia do Pai e do Dia da Mãe já é uma sorte. Claro que não é preciso haver um dia no calendário que nos relembre os amigos, mas até faz algum sentido. Se há dias para tudo (e tão parvos), porque não para uma coisa tão importante como a amizade? Pela parte que me toca, vou tentando regar as amizades, para que cresçam. Não sou a pessoa mais fofinha, não sou de beijos e abraços, não sou de declarações encaloradas, mas acho (acho) que os meus amigos sabem que podem contar comigo. E que não lhes falto nos momentos importantes. Nem nos outros. Desafiem-me para jantaradas, para passeios e para festarolas, e lá estarei. Também gosto de dar presentes, só porque sim. Se vejo alguma coisa que acho que uma amiga vai gostar, compro (se puder). Não espero pelos anos, pelo Natal. Gosto de ver as pessoas felizes e muitas vezes nem é preciso muito.
Se têm uma amiga que gostavam de presentear no Dia da Amizade, saibam que O Boticário - marca que também preza os mimos e trata os clientes como amigos - vai oferecer um hidratante de corpo de 100ml  da linha Nativa Spa em qualquer compra, nos dias 29 e 30 de Julho. Qualquer compra? Como assim? Não importa o valor? Nop! Só têm de ter mais de 16 anos, apresentar o vosso BI, fazer uma compra e recebem o vosso creme (uma oferta por pessoa limitada ao stock existente). Ainda por cima estamos em plena época de promoções de Verão (com descontos até 70%), por isso não vai ser nada complicado encontrarem um presente que seja a cara da vossa amiga (e da vossa carteira). Deixo-vos algumas das muitas sugestões que poderão encontrar em qualquer loja O Boticário. Um presente para a/o amiga/o, um creme para vocês. Ou tudo para vocês que, assim como assim, somos sempre os nossos melhores amigos.







Post escrito em parceria com O Boticário

Cenas da praia #1

domingo, julho 27, 2014
- Duas irmãs a discutirem sobre quem é que vai espremer os pontos negros das costas da mãe (eu estava lá e vi);
- Grupos de adolescentes com o rádio ligado aos altos berros, como se alguém quisesse ouvir a música manhosa que ouvem;
- A senhora que conta que vieram para o Algarve "sempre a 220, 240". Aparentemente, o problema é em nome de quem é que fica a multa caso o marido (reincidente) seja apanhado. Nada de novo, também já foi apanhado com excesso de álcool. Um orgulho.
- O amigo da senhora acima, que diz cumprir todos os limites "para só apanhar multas graves... Muito graves é que não" (juro que tenho medo de viver neste país);
- A velhota que se massaja com algas "porque têm muito iodo";
- O pai que, de forma muito discreta, grita ao filho que atire um balde de água às duas miúdas que passam em biquini. "VAI, GUGAS, ATIRA AGORA A ESSAS". É uma técnica de engate infalível e mundialmente reconhecida;
- O grupo de homens que se vai sentar à beira da água para ver as duas espanholas em topless. Uma é feia, a outra é gorda. Têm as mamas de fora, é  tudo o que lhes interessa;
- A avó que corre atrás do neto e lhe grita "se te perdes dou cabo de ti!";

Adoro observar pessoas.

A Pipoca responde… ou tenta, vá #22

domingo, julho 27, 2014
Depois do regabofe do último "A Pipoca Responde", hoje temos um assunto menos polémico do que "usar-branco-em-casamentos":

"Sou uma leitora assídua do seu blog e uma admiradora do seu estilo.Por isso, penso não ser de estranhar, o pedido que lhe venho fazer. Quero uma mala pequena, a tiracolo, vermelha e em pele. Vermelha, encarnada, o tom vibrante e eterno, e não um bordeaux ou, o já cansativo, coral. Não tenho qualquer interesse particular numa marca específica, apenas gostava que o preço não ultrapassasse os 200€. Se arranjar um tempinho, por favor, ajude-me"

O mail foi-me enviado pela Ana Bárbara e, pelo amor de todos os santos, não vamos fazer qualquer piada com o "ela-quer-uma-mala". Guardem o Quim Barreiros que há em vós, está bom?
Pois que este assunto da carteira vermelha é-me familiar, porque também eu não me importava nada de ter uma com as mesmas características: vermelhona, pequena e linda de morte. Andei pelas várias marcas a ver o que há e a coisa não está fácil. Estamos naquela época tramada entre final-de-saldos-ranhosos e as novas-colecções-que-vão-chegando-às-mijinhas, o que complica o processo. Encontrei algumas, mas poucas que se enquadrem. Ou não são em pele, ou são mais caras. Enfim, pode ser que a Ana Bárbara se decida por duas mais baratas ou perca a cabeça e vá para uma mais cara. Para mim pode ser aquela Furlinha ou aquela Gucci. Ou mesmo aquela Zara que, vai-se a ver, e é tão parecidinha com a Alma da Louis Vuitton. Faço anos em Janeiro, está quase aí.


O guardador de lugares

sábado, julho 26, 2014
O título deste post podia ser o nome de uma obra do Alberto Caeiro, mas não. Se há fenómeno que me intriga é o das pessoas que vão mais cedo para a praia só para reservarem lugar. Eu chego todos os dias à praia às nove e tal da matina e já há uma data de chapéus montados com várias toalhas à volta. Os donos, esses, só chegam um par de horas depois. E o que eu me pergunto é: o que é que ficam a fazer entre a montagem do chapéu e o voltarem de novo para a praia? Vão para casa dormir? Tipo "eh pá, vou acordar às seis e vinte da manhã para ir pôr o chapéu à praia, mas depois volto para a cama, que uma 'ssoa tem de descansar os ossos". Porque é que não ficam logo na praia? Porque é que não dormem na toalha? Porque é que não aproveitam? Ou será que vão para casa aspirar, mudar a água aos periquitos e pôr a vidinha em ordem, sempre com a segurança de terem o seu metro quadrado de areal reservado? Mas que necessidade é esta de guardar lugar? A praia é enorme, mais 50 metros para a direita, mais 50 metros para a esquerda, o que é que interessa? "Ah, não, eu tenho de guardar o meu lugarito perto da passadeira que é para depois andar menos!", deve ser esta a lógica que impera. E que cai por terra quando andam a fazer piscinas entre casa e a praia para montarem chapéus de madrugada. Confesso que me apetece enervar esta gente. Todos os dias olho para aqueles chapéus e tenho um desejo retorcido de mudá-los de sítio. Ou de esconder as toalhas, tipo enterradinhas na areia. Só para a rambóia. Mas temo que isto seja gente que leva a vida demasiado a sério, por isso é melhor não atiçar as  feras. 



Diria que esta coisa de guardar lugar (na praia, em restaurantes, onde for) é uma coisa tipicamente portuguesa, mas já tive várias provas de que não. Quando fomos a Cabo Verde, em Março, havia 350 mil placas espalhadas por todo o lado a dizer que não era permitido reservar as espreguiçadeiras da piscina. Todos os dias lá chegávamos, cedo, e não havia uma para amostra. A piscina vazia, as espreguiçadeiras todas reservadas (o meu homem chegou a ir trabalhar para a piscina às sete da manhã e já havia toalhas a marcar lugar!). Várias vezes optámos por nos sentar no chão, mas um dia falei com a funcionária que distribuía as toalhas e disse-lhe que, apesar das proibições, ninguém respeitava. Respondeu-me que não podiam fazer nada, que as pessoas não cumpriam, e que eles também não diziam nada nem removiam as toalhas. Peguei em duas toalhas ao acaso, tirei-as de cima de duas espreguiçadeiras e fui entregá-las à funcionária. Disse-lhe que me ia sentar ali, e que quando os donos aparecessem ela podia devolver-lhes as toalhas. Passou um bom bocado e eis que chegaram os donos. Um russo mal humorado que achou absolutamente inacreditável que eu lhe tivesse removido a toalha. Expliquei-lhe que não era permitido reservar espreguiçadeiras, que havia várias placas a informar sobre a proibição (depois de ele me ter dito 18 vezes que não havia proibição nenhuma), e que não era justo as pessoas deixarem ali as coisas, irem-se embora durante horas e ninguém se poder sentar. Perguntou-me de onde era, disse-lhe que era de Portugal, e respondeu-me qualquer coisa irónica como: "you, portuguese, are very nice people… very nice people", acompanhando a frase de um polegar apontado para cima. Se forem à Rússia e vos tratarem abaixo de cão, já sabem que a culpa foi minha, que dei a imagem de que os portugueses são uns trambiqueiros usurpadores de lugares.

Será que custa assim tanto perceber que se as pessoas só ocuparem determinados espaços durante o tempo em que, efectivamente, os estão a utilizar, há sempre lugar para todos? Ninguém está um dia inteiro sentado numa espreguiçadeira, nem na praia, nem numa zona de restauração. Que mania esta, pá!

Desejo de fim-de-semana #19

sábado, julho 26, 2014
New Balance x Frapbois ML574FRA

Crónicas da vida na aldeia

sexta-feira, julho 25, 2014
Ao final da tarde fui dar uma volta com o Mateus pela aldeia. Sentei-me no banquinho do largo, entre dois velhotes. Gosto de os ouvir falar, de ver a desconfiança com que olham para cada carro que passa ("estes são estrangeiros, devem ir ali para o golfe"), da forma diferente como vivem o tempo. Parece que estão ali desde sempre, que são velhotes desde sempre, que se entretêm com as mesmas coisas desde sempre: dar dois dedos de conversa, comentar a vida alheia, estar atento a quem passa. Imagino que seja assim em todas as aldeias. "Aqui não se passa nada, deve aborrecer-se, não?", perguntou-me um deles. Disse-lhe que não, que não me aborrecia nada. Que, na verdade, gostava mesmo muito de aqui estar, que me sabia bem este ritmo e esta despreocupação. Talvez porque sei que é por um tempo limitado, que a minha vida não é assim todos os dias, esta calmaria. É mesmo verdade que aqui não se passa nada. A maior agitação está guardada para as manhãs, quando o carro do pão e o do peixe entram pela aldeia a buzinar desenfreadamente logo às sete e tal da manhã. Depois pronto, não acontece mais nada. Contam-se os carros que passam, espiam-se os veraneantes com casas arrendadas na aldeia, almoça-se, dorme-se a sesta, volta-se de novo para a rua, e é isto. Já não há crianças a brincar na rua como havia no meu tempo. Cresceram, foram fazer a vida delas para outro lugar qualquer. Ainda me lembro de sermos uns 20 a jogar às escondidas nas noites de Verão, até às tantas. Não havia perigos, não havia telemóveis, éramos felizes e víamos os Jogos Sem Fronteiras. Tenho ido dar uma volta à noite, para embalar o Mateus, e não se vê uma alma. Não há gente nova, só velhotes, e esses deitam-se cedo. No Inverno ainda é pior. Agora está para abrir um café. Já houve dois, agora só há um, que também é mercearia. E o comércio da aldeia resume-se praticamente a isto. Uma mercearia, o café novo e o barbeiro - que nem sei bem se ainda funciona - que também tinha um marco do correio onde eu depositava as cartas de amor da minha adolescência. Nessa altura sentia-me confinada, era como se os meus pais me raptassem por um mês e me afastassem de todas as coisas boas que estavam a acontecer no mundo. Tudo eram dramas, tudo eram dificuldades, quase que fazia riscos na parede à espera que o tempo passasse e me levasse de volta à civilização. Mal eu sabia que ainda ia passar o ano à espera de vir para a aldeia, precisamente por não se fazer nada aqui. Casa-praia-praia-casa. Na mala umas havaianas, biquínis, dois calções, três vestidos de praia e meia dúzia de t-shirts. Só. Depois os livros. Este ano só vieram dois, calculei que o Mateus não me permitisse grandes aventuras literárias. Adivinhei. Ainda assim, e só com as leituras nocturnas, já consegui despachar um. Para isto ser mesmo, mesmo perfeito, só se tivesse deixado o computador em casa. Não dá. Feliz ou infelizmente, anda sempre atrás de mim. Mas a net funciona mal, o telemóvel quase não tem rede, é impossível esquecer que se está na aldeia. Sempre que vou à varanda pendurar as toalhas da praia olho para o mar e penso que, se calhar, um dia, ainda sou capaz de me render a esta vidinha. Ou será que sempre é verdade que podem tirar a miúda da cidade mas não podem tirar a cidade da miúda?

Não percebo porque é que nenhum canal quis passar este anúncio do Paulo Futre

quinta-feira, julho 24, 2014

Tão mau que vira bom.

Redken Blonde Idol: o desfile

quinta-feira, julho 24, 2014


Lembram-se de eu ter andado a recrutar loiras para participarem no mega desfile de Redken Blonde Idol? Pois é, entre loiras-muito-loiras e morenas-por-fora-mas-loiras-no-coração, reunimos um grupo de meninas absolutamente espectacular. Giras, simpáticas, divertidas e totalmente no espírito de Blonde Idol. A semana passada tiveram (tivemos) direito a um dia em cheio. Começaram logo pela manhã no Toni&Guy, onde os hairstylists lhes deram um novo look. Algumas cortaram, outras optaram apenas por um penteado, mas todas ficaram fantásticas. Da parte da tarde foi a invasão ao Chiado. Eu de rosa e as 20 loiras vestidas de preto, fizemos parar o trânsito. Literalmente. Montes de gente a querer tirar fotos com as meninas e tudo super curioso com o que se estava ali a passar. Não é todos os dias que o Chiado recebe um desfile de loiras, foi toda uma excitação. Dançámos ao som de músicos de rua, pedimos a quem passava que nos explicasse porque é que gostava de loiras e fartámo-nos de tirar fotos. A festa continuou no miradouro de S. Pedro de Alcântara, com aquela vista maravilhosa sobre Lisboa. Foi dado um balão dourado a cada menina, onde escreveram uma mensagem, e depois fizemo-los voar sobre a cidade. O dia terminou com a distribuição de kits Blonde Idol a todas as participantes, para que possam experimentar esta nova linha revolucionária com o produto Custom-Tone que contém pigmento e mantém o loiro ao longo do tempo como se fosse o primeiro dia de coloração. Foi um dia divertido e muito, muito divertido. Obrigada a todas as meninas que se inscreveram e às 20 que conseguiram um lugar no desfile. Gostei MUITO de vos conhecer a todas e espero que tenham gostado tanto como eu. Não sei se as loiras se divertem mais do que as morenas, mas ESTAS loiras divertiram-se mesmo muito. Podem ver o vídeo do desfile no Facebook da Redken. Para já, para já, deixo-vos algumas fotos.


Férias são férias

quinta-feira, julho 24, 2014
Férias são férias. É uma coisa que repito muito para mim mesma, numa tentativa de desculpar que nesta semana e pouco de banhos a sul as preocupações com a alimentação sejam assim poucas ou nenhumas. Estou na praia de manhã e de tarde, há bolas de Berlim a passar-me à frente a cada sete segundos e meio, e uma mulher não é de ferro. Tenho comido uma por dia (sempre da Alexandra &aSoares, as melhores!) e pretendo manter o ritmo até ao fim do mês. Para equilibrar um bocadinho as coisas, às refeições como melhor. Não de forma intencional, mas porque é sempre assim cá em casa. Estamos em terra de peixe, a minha mãe grelha-o que é uma maravilha, por isso as minhas refeições vão variando entre carapau/dourada/salmão/besugo grelhado com salada de tomate. A vida na aldeia tem destas coisas boas. Vamos a qualquer lado e quando chegamos deixaram um balde de tomates, uma melancia, uma dúzia de ovos, um saco de laranjas, um alguidar de figos, umas conquilhas. Tudo daqui e tudo óptimo. 
Entretanto, ontem achei graça a uma inovação que chegou à praia: caixinhas de fruta fresca. Não está mal pensado. Não há nada de saudável para comer na praia, só bolas de berlim, pastéis de amêndoa, pastéis de nata, bolacha americana e outras gordices do género. Eu sei que é o que a maioria da malta quer, mas quem procurava uma alternativa mais light estava desgraçado. Ou levava de casa ou nada feito. À tarde decidi experimentar e gostei. Fui correr os meus 5 quilómetros do plano de preparação para a Meia Maratona e, quando voltei, achei que não me podia desgraçar com coisas gordurosas. Tenho estes ataques de consciência sempre que corro, mas no dia seguinte passam. Enfim, lá experimentei a fruta. Uma caixinha custa o mesmo do que uma bola (1,20€) e traz fruta fresca cortadinha: ananás, melancia, meloa e uvas. Vou continuar a manter a rotina da bola de manhã, mas sou capaz de aderir à fruta à tarde. Perguntei ao rapaz como é que estava a ser a adesão e ele disse que só tinham começado há cinco dias mas que estava a correr bem. Não me pareceu. Só via gente a atirar-se aos cestos das bolas de berlim e apenas um ou dois corajosos de volta da frutinha. Mas pronto, o rapaz lá foi, a gritar que "a Manta Rota vai entrar em dieta!".  Porreiro, porreiro era se desse para escolher só uma ou duas frutas. Vou tentar sondá-lo para ver se me pode trazer só melão ou melancia, era coisa para me tornar cliente fiel. Na minha vida há espaço para as Bolas e para a fruta. Pela parte que me tocam, os dois negócios estão garantidos. 


A Pipoca responde... ou tenta, vá #21

quinta-feira, julho 24, 2014
A Sofia vai ter uma boda em Agosto e pediu-me ajuda:

"No mês de Agosto vou ter um casamento e comprei um vestido de cor creme , mas estou com dificuldade em escolher a cor dos acessórios, como a mala de mão, os brincos e os sapatos. Não sei se me poderias ajudar com algumas dicas de cor e mesmo o que poderia usar, mas gostava de ter algumas informações acerca das minhas dúvidas"

Quando estava a ler o e-mail, e ainda sem ter visto a imagem do vestido, estremeci um bocadinho na parte do "comprei um vestido de cor creme". Comecei logo a imaginar todo um cenário de terror, que se confirmou quando abri a imagem. É que o vestido não só é creme como é até aos pés. Ora bem, eu acho que vai ser a primeira vez que dou um conselho destes, mas Sofia, se me está a ler, desista desta ideia peregrina enquanto é tempo. Tooooooda a gente sabe que é assim um bocadinho de mau tom ser convidada para um casamento e vestir-se de forma a que possa ser confundida com a noiva. Os tons claros (brancos, beges, etc) estão reservados para A NOIVA. É o dia dela, desgraçada, à partida será o primeiro e o único, qual é a necessidade de lhe tirar o protagonismo? 

Blog meu, blog meu, haverá comentador mais parvo do que o meu? #18

terça-feira, julho 22, 2014
Hoje, depois de publicar as fotos da festinha do Mateus, fui brindada com o seguinte comentário:

"Não era suposto ele já andar? Só o vi a gatinhar... parece subdesenvolvido!"

Não é o primeiro comentário que esta pessoa fofinha me deixa. Nos últimos tempos, entre este blog e o outro, já deve ter deixado uma boa dúzia deles, sempre dedicados à temática "não-te-sentes-mal-por-o-Mateus-não-andar-quando-até-já-o-principezinho-de-Inglaterra-anda-e-ainda-por-cima-é-quatro-dias-mais-novo?". Tenho ignorado, mas como não podemos negar as evidências, mais vale assumi-las.

Para o menino Mateus uma salva de palmas

terça-feira, julho 22, 2014

O primeiro aniversário do Mateus chegou e teve direito a duas festas de anos. Um jantar só com a família, no dia de anos, e um picnic com os amigos, no fim-de-semana. Sendo um bebé de Verão, estava mais do que decidido que a festa teria de ser na rua, num sítio onde a criançada pudesse correr e onde os pais pudessem estar descansadinhos da vida mas sem os perder de vista. Incrível como, de um momento para o outro, todos os meus amigos largaram a fazer filhos. Eram 16 crianças e mais duas a caminho. Pela parte que nos toca, andamos a contribuir bastante para a taxa de natalidade. Até gémeos temos no grupo! Mas bom. Entreguei a organização da festa nas mãos da Olga e da Joana, da Mimo Eventos. Já conhecia o trabalho da Olga de uma outra empresa onde trabalhou, já adorava, por isso não foi nada complicado confiar-lhe (e à Joana) a decoração e o catering. O meu briefing era simples: queria um picnic fofinho. Só isso. Não tinha nenhum tema específico, não queria assim grande bonecada e, convenhamos, nestas idades as festas são muito mais para os pais do que para os filhos, que nem sabem onde têm o nariz, quanto mais que fazem anos. Eu queria só um picnic fofinho. A coisa começou logo às mil maravilhas quando a Olga me sugeriu o sítio: o Jardim do Príncipe Real. É o meu jardim preferido em Lisboa, foi onde cresci, onde aprendi a andar, onde passei tantas e tantas horas felizes, por isso pareceu-me uma escolha mais do que perfeita. O resto... bem, o resto ficou totalmente ao critério da Olga e da Mimo. Quando, no Domingo, cheguei ao jardim, parecia que estava num episódio do Querido, Mudei a Casa. Estava tudo muito mais bonito do que aquilo que poderia imaginar, acho que até me vieram as lágrimas aos olhos. As flores, as almofadas, as mantas, os balões, cada detalhe mais bonito do que o outro. Tudo muito simples, muito sóbrio, exactamente como eu queria. E depois a comida, absolutamente fantástica. Fiquei sem palavras. Sem palavras e cheia de inveja, porque adorava alguma vez ter tido uma festa assim e porque adorava ainda mais ter metade do talento para saber fazer estas coisas. A Olga é absolutamente incansável e detalhista, faz tudo (e bem), desde a decoração aos presentes para os convidados, passando pelos doces e pelos salgados. Excepção feita ao bolo de anos. Tanto o do jantar como o do picnic saíram das mãoas da Arteirices Gulosas. E, meus amigos, se não eram os melhores bolos que alguma vez comi, andavam lá muito, muito perto. Lindos e de babar, uma combinação perfeita. Pelo meio, tive ainda a preciosa ajuda d'A Terra do Nunca, que garantiu a animação da pequenada, com bolas de sabão gigantes, música, pinturas faciais, balões e resmas de brincadeiras. Se alguma vez precisarem para uma festa, têm aqui um óptimo contacto. A Terra do Nunca é também conhecida pelo fantástico serviço de babysitting. Nunca recorri, mas estou tentada a experimentar, para dar descanso aos avós. 
Foi uma tarde muito bem passada, o Mateus andava feliz da vida a gatinhar ou de colo em colo, e estivemos rodeados de muitos amigos de quem gostamos. Não podíamos pedir mais. Ficam algumas fotos.


A Pipoca está loucaaa #47

terça-feira, julho 22, 2014

A semana passada deixei-vos aqui algumas dicas para darem um ar à vossa casa. Também vos disse para estarem atentos, que vinham aí boas novidades. Oraaqui estão elas. Para que possam pôr em prática alguns dos conselhos dados pela designer de cor Céline de Azevedo, a CIN tem para vos oferecer cinco litros de tinta Vinylmatt, Vinylsot ou Vinylsilk para que pintem uma divisão da casa numa das cores tendência. Por exemplo, um Branco Cosy, para quem não é muito arrojado, um Orange Boost para quem quer uma cor mais enérgica, um azul Gentleman para as almas mais elegantes ou um Rosa Hula Hoop para quem não tem medo de arriscar. São apenas quatro entre muitas cores disponíveis no novo catálogo, que podem espreitar aqui


Para se habilitarem, só têm de:

1- Fazer um gosto na página de Facebook da CIN;
2- Preencher o formulário abaixo até ao próximo domingo, dia 27 de Julho (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail, participações repetidas não serão consideradas)

O vencedor será escolhido aleatoriamente através do Random. org e anunciado aqui na próxima terça-feira, dia 29 de Julho. Boa sorte a todos!

Aproveito para anunciar o vencedor do passatempo da semana passada. Quem ganhou o voucher da AndorraQShop foi a Paula Alexandra Santos, de Aljustrel. Parabéns à Paula e obrigada a todos os vencedores.

Dramas da vida doméstica

segunda-feira, julho 21, 2014
Ontem recrutei o homem para pendurar uns quadros no quarto do Mateus. Era domingo, não havia nada mais giro para fazer, por isso pareceu-me a altura ideal. Para além de que já me parecia um bocadinho vergonhoso que os quadros estivessem ali há um ano à espera que alguém tivesse a bondade de os pendurar. O homem disse logo que sim, e eu estranhei a boa-vontade. Lá fomos para o quarto do miúdo, e eis que, em vez de uma caixa de ferramentas, ele me aparece com um tubo de cola. Uma coisa chamada "Não Mais Pregos" que, prometeu, ia revolucionar a forma de pendurar coisas cá em casa. Fiquei fascinada. Uma cola que se passa nos quadros e em tudo aquilo que queremos pendurar, fixa-se dez segundos et voilá, fica ali para sempre, sem furos, sem berbequins, sem complicações. Espectacular. Perguntei-lhe porque é que me andava a esconder aquilo há tanto tempo, quando sabe que tenho duas mil coisas para pendurar cá em casa. Enfim. Meia desconfiada da facilidade da coisa, fiz-lhe uma data de perguntas:

- Então mas isto dá para qualquer coisa?
- Dá.
- Mas que peso é que isto aguenta?
- Até 50 quilos?
- A sério??? Isso é imenso para uma cola. Quer dizer que me podes colar à parede?
- Tu não pesas 50 quilos....
- Pois não. Mas podemos pendurar o Mateus. Ou colá-lo à cama, quando quisermos que fique quieto. E as coisas não começam todas a cair?
- Não... acho que não.
- E quando eu quiser tirar os quadros? A parede não vem toda atrás?
- Não, claro que não.

Foi este "não, claro que não"dito com toda a confiança do mundo que me fez avançar e começar a colar quadros no quarto do Mateus, em cima do papel de parede. Radiante, e já a pensar na minha parede de pratos, que ia finalmente ganhar vida, partilhei a descoberta no Instagram. E eis que montes de gente me começou a dizer que aquilo era uma porcaria, que quando quiser tirar arranca a tinta toda e bocados de parede, enfim, uma visão do inferno. Comecei logo aos berros. "Tu não me juraste que isto não arrancava parede? Está aqui toda a gente no Instagram a dizer o contrário!". Quando esperava palavras de conforto e motivação, ele responde-me com um "mas tu vais querer tirar isso da parede?". Ahhhhh, trafulha! Expliquei-lhe, com pouca calma, que a questão não era essa. Se eu quero tirar ou pôr é uma coisa minha, é problema meu. A parte dele, a única coisa que lhe era pedida, era uma garantia de que não íamos ficar sem parede. Mas não, não temos essa garantia, por isso o Mateus vai ter de ficar com os mesmos quadros no quarto até ter 25 anos. Se, nessa altura, os quiser arrancar e pintar ele a parede, por mim tudo bem. A verdade é que, 24 horas volvidas, os quadros lá continuam, firmes e hirtos. E eu estou a isto de me aventurar na parede de pratos. Mesmo que fiquem lá para toda a eternidade.


Hoje deu-me para isto #213

segunda-feira, julho 21, 2014


Quem corre dois um dia vai correr 42

domingo, julho 20, 2014
Dizem que depois de atingirmos um qualquer feito desportivo passamos por uma fase de desmotivação em que nos apetece fazer pouco ou nada. Não sei se é verdade ou não, mas sei que depois do Bootcamp fiquei assim em modo letárgico. Acho que entrei um bocado em modo férias. Queixei-me ao meu PT, profetizei até que não ia voltar a correr nem a treinar, que não tinha vontade nenhuma, mas ele acalmou-me e disse que era normal, que era só uma fase. Num dia desta semana em que estava particularmente arratazanada, os meus amigos das corridas aconselharam-me a calçar os ténis e ir para a rua, sem pensar muito, que depois disso voltaria a motivação. Não fui. Pus o Mateus a dormir a sesta e fui dormir também, achei que me fazia melhor à motivação. Mas hoje, uma semana e dois dias depois de o Bootcamp ter acabado, decidi que tinha de contrariar a tendência. Quero correr a Meia Maratona em Outubro e preciso de treinar. Saí de casa muito contrariada, numa de "pronto, vou correr cinco quilometrozitos só para não dizer que não fiz nada". Entusiasmei-me e corri 15. Nunca tinha corrido 15 quilómetros na vida, mas estava um dia espectacular, cruzei-me com dúzias de pessoas a fazer desporto, ia sozinha com a minha musiquinha e os meus pensamentos, por isso fui correndo, correndo, correndo. Saí de casa sem nenhum trajecto muito definido, fui só correndo pela cidade, a enfiar-me por ruas onde nunca tinha passado, até chegar ao rio. Pela primeira vez, pensei que, afinal, a ideia da Meia Maratona não era assim tãaaaaaaaaaao impossível como me parecia. Se, como diz o anúncio, quem corre dois um dia vai correr 42, então quem corre 15 um dia também vai conseguir correr 21, certo? Se puder ser dia 5 de Outubro isso então era mesmo espectacular (é que já não falta assim tanto). No meio da minha corrida de hoje passei pelo sítio onde tentei correr pela primeira vez na vida, talvez há uns três ou quatro anos. Nessa altura fui com uma amiga que andava a treinar para a Meia Maratona e com mais duas ou três, tão iniciantes como eu, e foi para lá de penoso. Estava imenso frio e ao fim de um quilómetro parecia que tinha corrido 50. Não tinha preparação nenhuma, larguei só a correr e, claro, rebentei. Hoje, quando lá passei, ia no quilómetro 10 e não pude deixar de me lembrar daquela primeira corrida e em como eu achei que correr era a coisa mais odiosa do mundo. E se me dissessem que, dali a uns anos, ia estar a treinar para a Meia (de forma voluntária), de certeza que ia achar que o Apocalipse estava para breve. Enfim. Agora é continuar. E esperar que as Bolas de Berlim não levem a melhor sobre a corrida.


Ansiosa por voltar à estrada

sexta-feira, julho 18, 2014
Nike Lunarglide 6

A Pipoca responde... ou tenta, vá #20

sexta-feira, julho 18, 2014
A Joana enviou-me um e-mail a pedir socorro:

"Querida pipoca, preciso da sua preciosa ajuda!  Sabe aquelas alturas em que numa inocente ida ao centro comercial acabamos por nos apaixonar por uma peça de roupa? Sim, cliché. O pior mesmo é quando decidimos trazê-la e, chegada a casa, não sabemos o que fazer com ela...como a usar. Ainda mais cliché. Foi o que me aconteceu com um top da Zara. Por isso peço-lhe ajuda. Não sei o que usar com este top: desde sapatos (de preferência rasos), a mala, calças, calções ou saia....HELP ME!"

Joana, Joana, Joana, como eu percebo todos estes clichés de que fala. Eu sei o que é isso de nos apaixonarmos por uma peça e esse sentimento nos toldar completamente o cérebro. Não importa se é roxa às bolinhas amarelas e não fazemos a mínima ideia de como /quando/onde é a que vamos usar. Se gostamos vem para casa e depois logo se resolvem essas questões secundárias. Mas, neste caso em específico, a coisa até me parece fácil de resolver. É um top vermelho simples, de alcinhas e fácil de conjugar com uma data de coisas. Dou-lhe três opções: trabalho, fim-de-semana e noite, pode ser que dê para tirar algumas ideias.




Verão novo, vida nova?

quinta-feira, julho 17, 2014

Chegou o Verão e, com ele,  os dias quentinhos (que já merecemos!). É mais ou menos nesta altura que, talvez movidos pela energia solar, desce sobre nós uma onda de motivação e boa vontade. O Verão tem este efeito, ficamos mais desenvoltos, mais positivos, mais inspirados, é quando nos apetece voltar a fazer uma data de coisas que ficaram pendentes até então. Porque estava frio, porque estava de chuva, porque o tempo estava cinzento, porque estávamos com a neura... enfim, as desculpas costumeiras. Mas os primeiros dias de calor  são mais ou menos como o início de cada ano, ganhamos toda uma nova motivação e dá-nos para fazer planos. Muito gostamos nós de fazer planos. Já sabemos que não vamos cumprir metade, mas fazer promessas e traçar objectivos parece que nos dá um novo fôlego. Assim sendo, venham daí essas promessas veraneantes de que vamos correr à beira-mar todos os dias (ah ah), que vamos renegar toda e qualquer bola de Berlim que nos passe à frente do nariz (ah ah), que só vamos comer saladinha e peixe grelhado  (ah ah),  que vamos, finalmente, dar um chuto no rabo do namorado traste e arranjar um amor de Verão (ah ah), que vamos aprender japonês em Setembro (ah ah), que não vamos pôr um pé na Zara até aos próximos saldos (ah ah) ou que vamos dar um novo ar à nossa casa logo, logo depois das férias, que há muito que está a precisar. Aqui pára tudo, porque este último ponto é importante. Bem, os outros também, mas a casa é o sítio onde passamos mais tempo (ou onde gostaríamos de passar), por isso convém que esteja ao nosso gosto, que seja acolhedora, que seja um prolongamento de nós, dos nossos gostos, das nossas histórias. Se querem entrar nesta nova estação com uma casa de cara lavada, porque não pegarem em vocês e pintarem uma parede? Ou a casa toda?

A Céline de Azevedo, designer de cor da CIN, partilhou comigo algumas dicas para darem uma nova cor à vossa casa. Ora atentem:

1- Com um pouco de tinta e acções simples podemos mudar completamente o nosso espaço de vida. Pintar uma parede de uma cor diferente faz logo a diferença num quarto ou numa sala. É fácil, rápido e eficaz. Os azulejos da cozinha estão desactualizados? Porque não pintá-los? Ficamos logo com uma cozinha nova e mais harmoniosa. 

2- Podemos dar uma nova vida a um móvel antigo, pintando-o de uma cor alegre. Podemos também trabalhar com duas cores, ou seja, pintamo-lo de uma cor por fora e quando o abrimos... surpresa! O interior está de outra cor! Podemos também pintar as gavetas de uma cómoda de diferentes cores para dar uma função e existência própria a cada gaveta. 

3- Utilizem a tinta magnética da CIN.  De um momento para o outro, a porta de armário torna-se um quadro para fotografias... Existem milhares de possibilidades! 

4- Tenham em conta alguns factores antes de pegarem no rolo:  onde vai ser aplicada a cor? Qual a luz existente? Qual a função e dimensão do espaço? Qual a orientação da divisão?  Quais as cores que irão manter no espaço (móveis, cortinas, pavimento …)? Que efeito queremos criar (relaxante, dinamizante…)? Que estilo (moderno, tradicional, romântico…)? E, por fim, convém não esquecer os gostos e a personalidade de quem vai habitar o espaço. Se conseguirmos responder a algumas destas questões, já temos, sem dúvida, pistas para acertar na cor que será mais indicada para o espaço. Uma dica importante: escolham sempre a cor da tinta no local onde será aplicada e à hora do dia em que se utiliza mais a divisão. 

5- A cor tem a capacidade fantástica de despertar os nossos sentidos. Para uma sala de estar, tons naturais e suaves serão ideais para criar um ambiente tranquilo e intemporal. O vermelho é estimulante e vibrante, é favorável quando aplicado em proporções equilibradas, para quartos ou para salas de estar onde se pretende criar ambientes contemporâneos e sofisticados. O castanho é refinado e elegante, quando bem adaptado ao espaço. Cria sempre uma atmosfera de segurança, solidez e conforto. Jogar com as várias nuances do castanho pode enriquecer o clima acolhedor de um hall, por exemplo. O verde transmite frescura e energia, e em tons claros é um excelente anti-stress Será perfeito para a casa de banho mas também para escritórios. A cor laranja é acolhedora e revitalizante, convidando à sociabilidade e diversão. Diz-se também que tem a capacidade de abrir o apetite e facilitar a digestão. É assim ideal para cozinhas e zonas de lazer. O lilás é ideal para lugares de repouso como os quartos, pois convida ao sonho e à meditação 

6- Para um quarto de crianças tudo depende da faixa etária em que se encontra. Se for, por exemplo, um bebé devemos privilegiar cores claras e suaves porque, nesta fase, o quarto é essencialmente local de sono e repouso. O azul claro é uma solução óptima porque tem um efeito calmante. 

7- Tenham em conta o tipo de orientação da divisão da casa que pretendem decorar, pois os espaços voltados a Norte, por serem mais sombrios, pedem cores quentes que iluminam e aquecem a nossa percepção do espaço. Já os espaços virados a Sul, que naturalmente beneficiam da luz do sol, podem ser compensados com tons mais frescos.

8- Além de decorar e embelezar os espaços, a cor pode ajudar a delimitar e a marcar claramente o espaço. A cor permite ainda modificar a percepção dos espaços, podendo alargar ou reduzir uma divisão. Para alargar, por exemplo, o ideal é pintar a parede do fundo com uma cor escura e as laterais num tom claro. Para reduzir um teto muito alto, pinte-o com uma cor mais escura que as paredes laterais.

9- Se quiserem poupar energia, utilizem sempre cores claras ou tons de brancos com acabamento ligeiramente mais acetinado, sobretudo nas divisões em que passam mais tempo ou naquelas que carecem de luz natural. As cores claras reflectem a luz, fazendo com que os espaços necessitem de menos luz artificial.

Espero que as dicas tenham sido úteis. E fiquem atentos, porque em breve, muiiiiiiito em breve, terei novidades boas para vocês sobre este assunto!

Post escrito em parceria com a CIN

Mãe, estou na Glamour italiana!

quarta-feira, julho 16, 2014


Novidades fresquinhas #14

quarta-feira, julho 16, 2014
Eu continuo a defender que muito do incentivo para o treino vem do facto de termos roupas giras. Ajuda, acreditem em mim. Quantas vezes não me apeteceu ficar em casa em vez de ir correr, mas depois penso "eh pá, calma aí que tenho ali uns calções para estrear". E pronto, é toda uma nova motivação que baixa em mim. Às vezes basta um fita para o cabelo ou mesmo umas meias, eu deixo-me seduzir por pouco. Infelizmente, não dá para ter coisas para estrear em cada treino, por isso temos de ir buscar forças a outros sítios. De qualquer modo, andei a espreitar as novas colecções e anda por aí muita coisa gira. Acho que podíamos ser felizes por muitos e muitos quilómetros.







Um ano de amor maior

quarta-feira, julho 16, 2014
Aquelas trivialidades que se dizem quando nos tornamos pais - "a minha vida mudou", "agora sei o que é o amor", "dava a minha vida por ele" - são trivialidades porque são verdadeiras. É mesmo assim. Entra um novo ser no nosso mundo e a vida, como a conhecíamos, nunca mais volta a ser a mesma. Não sei se melhora para toda a gente, quero acreditar que sim, espero que sim. A minha melhorou indubitavelmente e nada, NADA, me faria voltar ao antes-de-ter-filhos. Há um ano, por esta altura, estava grávida de 34 semanas e muito pouco preparadinha para ser mãe. Não estava em pânico, não tinha pesadelos, mas sentia aquela ansiedade, aquele medo do desconhecido, a insegurança, o "será que vou falhar?". Faltava um mês para o Mateus nascer, um mês que, achava eu, era suficiente para me ambientar completamente à ideia de ter um filho. Um FILHO. Caramba, que palavra gigantesca. Mas o Mateus não quis esperar. Às 34 semanas achou que já chegava de clausura, começou a sentir-se apertado no T-zero que lhe arranjei, e aquele hamburger que comi ao almoço não deve ter ajudado muito. As instalações ficaram ainda mais pequenas e o Mateus, sentadinho há uma vida, decidiu sair. Quando percebi que ia acontecer, quando percebi que afinal já não tinha mais um mês, fiquei entre o eufórica e o aflita. Que bom, ia conhecê-lo mais cedo. Que merda, e se ele não estivesse bem? Lembro-me de perguntar várias vezes às enfermeiras se ele já estaria pronto. Se não teria de sair da barriga directamente para a incubadora. Não me souberam dizer muito bem, dependia de muita coisa, mas ele veio fino, nada de incubadora. Dois quilos enroladinhos numa manta que me aproximaram da cara para que lhe desse um beijinho. Que estranho. Que sensação estranha. Com que então era aquela coisinha que me espetava os pés nos rins. E fazia a minha barriga saltar. Com que então era aquela coisinha de quem eu já gostava perdidamente há tanto tempo. Ali estava ele, a olhar-me desconfiado. Depois da estranheza inicial, comecei a sentir um amor  esquisito a instalar-se e a ocupar-me o coração todo. Estava desgraçada,. Percebi que aquele miúdo ia fazer de mim o que quisesse. Pior, percebi que já não conseguiria mais viver sem ele e que, de mãos dadas com o amor desmesurado, o medo se tinha instalado também na minha vida. 

Este ano passou a correr. Mais uma trivialidade, mas é mesmo assim. Ainda ontem estava a pesar o Mateus todos os dias, para garantir que não baixava dos dois quilos, e hoje já tem quase dez em cima do lombo. E seis dentes. E caracóis. E uma simpatia infinita. É um querido, um bem-disposto, um sorridente que diz adeus a toda a gente. Todos os dias ouço um "ele é tão simpático" e fico radiante, porque significa que é um bebé feliz. Também grita, chora, faz fitas, tem os seus momentos, mas tive uma sorte do caraças, porque se há bebé fácil de levar é este. 

Olho para trás e já morro de saudades. Sou uma pessimista por natureza, penso que cada dia que passa é um dia mais perto de ele me odiar, de se trancar no quarto, de querer sair de casa, e sinto um murro no estômago. Sofro muito por antecipação. E, por isso mesmo, agarro-me às coisas pequenas. Fico a olhar para ele a dormir no meu colo e tento memorizar tudo. O cheiro, a mãozinha no meu peito, as pernas cruzadas, os pés pequeninos, a respiração. Preciso de gravar tudo, na mente e no coração, por isso olho muito fixamente. Para me lembrar que um dia ele foi a coisa mais querida do mundo e não apenas um adolescente de mal com a vida. 

O Mateus é a melhor coisa. É a torrada do meio, é a perna do frango, é o bolo de morango e ananás do Frutalmeidas, é um Milka Tuc, é uma Cola-zero-com-gelo-e-limão, é um golo do Benfica. É essas coisas todas juntas, só que melhor ainda. É uma paixão avassaladora que faz com que, todos os dias, me apeteça engoli-lo, que me faz ranger os dentes de raiva boa. Que saudades de quando ele era só meu. Agora é do mundo, mas... vai ser sempre mais meu. Cá em casa inventei a "meia-hora dos beijos". Todos os dias rapto-o para a minha cama e ficamos ali só os dois, comigo a lambuzá-lo e ele cada vez com menos paciência. Quer explorar o mundo. Mas é a vida, não tem outro remédio. Canto-lhe, dou-lhe beijos, conto-lhe o quanto gosto dele, explico-lhe que não há paixão maior. Ele ri-se muito, puxa-me os cabelos, baba-me, faz festinhas. A minha definição máxima de felicidade é isto, esta meia-hora diária que foge das obrigações/banhos/jantares/vida-em-geral e em que somos só nós os dois agarrados. Estas serão sempre as melhores memórias.

Não sei se o Mateus está connosco SÓ há um ano ou JÁ há um ano. Sei que isto está a passar demasiado depressa e que devia haver um qualquer botão para carregar e fazer uma pausa. O Mateus já gatinha a mil à hora, já se põe de pé, já diz papá e mamã, já sabe que há uma palavra chamada "não", apesar de se estar nas tintas para ela. O que é feito da minha bolinha de dois quilos? Há um ano a minha vida mudou drasticamente, porque passou a ser Natal todos os dias. Passei a acordar e a pensar "tenho o Mateus", que é o maior boost de energia/alegria que alguém pode ter. Vê-lo a rir, a esticar os braços para lhe dar colo ou a dizer "ma-ma-ma-mã" dá completamente cabo de mim. Mas de uma forma boa, a melhor forma de todas.

Parabéns, meu amor. Pela parte que me toca, estarei sempre aqui para te dar colo e mimo. E para te puxar as orelhas de vez em quando. Que sejas sempre muito feliz, que a vida te sorria e que Deus te proteja. 







(esta ideia foi roubada do Pinterest. Assim que soube que estava grávida decidi logo que tinha de fazer igual)

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