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Um mês de Benedita

terça-feira, agosto 14, 2018

Há um mês eu estava a chorar. Podia ser mais cedo, podia ser mais tarde, a hora é indiferente. Provavelmente eu estaria a chorar, porque foi assim que passei o dia - esse e os seguintes - desde que a Benedita nasceu e a levaram para a incubadora. Eu já sabia que ela ia nascer mais cedo, a probabilidade de isso acontecer era grande, estava preparada, não era novidade. Mas a única maneira de se sobreviver a uma gravidez, sem enlouquecer, é varrer da mente todas as coisas que podem correr mal, e que são tantas. Não é fingir que elas não existem, é só fintar o cérebro para que se dedique a funcionar de forma exclusivamente positiva. Sendo uma pessimista nata, fui tentando pôr isto em prática. E, por isso, a hipótese de ter um bebé e de o levarem logo de seguida para uma incubadora, não estava nos meus planos. Mas foi o que aconteceu. A pediatra da Benedita começou a preparar-me ainda antes da cesariana, "olha que ela deve precisar de ficar internada três ou quatro dias", mas achei sempre que não, que mesmo sendo prematura ia nascer fresca e fofa, pronta para a vida, tal como o irmão. Só que afinal não.

No bloco de partos pude olhar para ela um ou dois minutos, talvez menos. Depois levaram-na e começaram os dias mais difíceis da minha vida.
Ter um bebé e não poder ficar com ele, a inspeccioná-lo até ao mais ínfimo pormenor, é de dar cabo de nós. Fui para o recobro, depois para o quarto, e aquela sensação de vazio não me largava da mão. Nem do coração. No meu quarto não havia berço, não havia um bebé, já nem sequer  havia uma grávida. Só mesmo alguém acabado de ter um filho e sem ninguém para dar colo. Queria vê-la, mas só me deixavam levantar dez horas depois da cesariana. Que aproveitasse para descansar, diziam-me. Mas eu não queria descansar, como é que eu podia descansar sem pôr os olhos na minha filha, sem saber ao certo como estava? Queria pegar em mim e largar a correr para a neonatologia, só para poder olhar para ela. Não podendo ir eu, pedia ao pai que fosse, que lhe fizesse companhia, afligia-me a ideia de a ter lá sem ninguém. Da primeira vez que voltou, com o telemóvel carregado de fotos, avisou-me que talvez me fizesse impressão. Não quis saber, quis ver na mesma. E o coração voltou a partir-se quando a vi, tão pequenina, com fios a sair por todo o lado.

Fui vê-la ao final da tarde, quando finalmente me deixaram levantar. Engoli as dores, engoli o choro e fui. Da minha cama à incubadora era preciso passar por sete portas. Não as contei naquele momento, mas fiz a viagem tantas vezes que acabei por me dar conta disso. Ao chegar, o primeiro impacto foi brutal. A incubadora, as máquinas, os monitores, os alarmes e ela ali, mínima, no meio daquele aparato todo. Não podia pegar-lhe, mas podia pôr a mão dentro da incubadora e fazer-lhe festinhas nos bocadinhos de pele que tinha à mostra. Não chegava, era pouco, mas era o que podia ser.

Enquanto estive na maternidade, as noites eram o mais difícil. De dia distraía-me com as visitas que recebia e com as idas à incubadora. Mas à noite ouvia os bebés a chorar nos quartos do lado e ficava devastada, porque o meu não estava ali. Fazia logo uma novela mexicana na cabeça: imaginava-a a chorar na incubadora, a achar que tinha ficado sozinha no mundo, que a mãe a tinha abandonado e isso dava cabo de mim. Acordar para essa realidade todos os dias também não era fácil. E se havia momentos em que estava mais animada, a maior parte do tempo sentia-me consumida pela tristeza. Ao segundo dia uma enfermeira apanhou-me a chorar com a cara encostada à incubadora. Não me disse nada, mães a chorar são o prato do dia numa unidade de neonatologia, mas perguntou-me se queria ajudar a mudar a fralda. E eu percebi que era a forma de me acalmar a tristeza. Mudar uma fralda é uma coisa básica e sem grande interesse num recém-nascido normal, mas que demora para aí meia hora num "incubado". E quando não podemos ter contacto nenhum com o nosso bebé, até mudar uma fralda nos parece incrível. A meio do processo, quando foi preciso mudar o lençol, a enfermeira perguntou-me se queria agarrar na Beni. Foram cinco ou dez segundos, sem sequer a tirar da incubadora, mas foi a primeira vez que pude pegar-lhe e foi o melhor momento até ali. Gostei, sobretudo, da sensibilidade da enfermeira, que percebeu a minha tristeza e arranjou forma de a atenuar. Um ou dois dias depois, deixaram-me deitar a bebé no peito por uma ou duas horas, para fazer contacto pele com pele, e pensei seriamente arrancar-lhe os fios todos e fugir com ela. Até porque depois disso puseram-lhe um cateter e não pude voltar a pegar-lhe durante uma semana.

Entretanto, o dia que eu temia chegou: foi-me dada alta. De cada vez que pensava que ia para casa e a bebé ficava, largava num pranto, por isso ver esse dia chegar foi aterrador. Por essa altura, já tinha desistido de perguntar quando é que ela iria embora. É uma coisa que se aprende: ao fim de pouco tempo deixamos de fazer perguntas começadas por "quando"- e que são a maioria das nossas perguntas. Quando é que vai para casa? Quando é que lhe posso pegar? Quando é que tira os fios? Quando é que veste a primeira roupa? Quando é que lhe posso dar banho? Quando? Quando? Quando? Percebi que, pela minha sanidade mental, era melhor não criar grandes expectativas, por isso acabei com os "quandos". Queria que ela ficasse bem, sabia que não podia estar a ser mais bem acompanhada do que ali, tinha plena confiança em toda a gente que cuidava dela, por isso não valia a pena consumir-me com datas e prazos. As coisas aconteciam quando tivessem de acontecer. Mas saber que me ia embora era insuportável. Tive alta a seguir ao almoço e instalei-me na neonatologia, onde os pais podem estar 24 horas por dia. Fiquei por lá até às nove ou dez da noite, sempre a adiar o momento de ir para casa. Saí de lá em lágrimas, fui todo o caminho em lágrimas, cheguei a casa e continuei em lágrimas. Porque não é assim que nos imaginamos a chegar depois de termos um bebé. Olhar para o berço, para o carrinho, para todas as coisas que preparámos, e não ter o bebé connosco, é uma coisa duríssima. Foi, sem dúvida, um dos momentos mais tristes da minha vida.

Os dias seguintes foram passados de forma sempre igual. De manhã estava um bocadinho com o Mateus, chegava ao hospital às dez ou onze da manhã, e ficava por lá até às nove ou dez da noite. Nunca dormi lá. Não só porque a Beni estava na incubadora e não lhe podia pegar, mas porque também sentia que era importante ir buscar o Mateus, jantar com ele e tentar dar-lhe alguma normalidade. Chegava sempre de coração nas mãos, ansiosa por vê-la, saber se estava melhor, se tinha passado bem a noite, e as notícias eram quase sempre boas. Todos os dias havia uma pequena coisa para nos animar. Porque na neonatologia tudo é motivo para celebração. "Hoje tirou o tubo que auxilia a respiração, yeaaaaaaahhhhhh". "Hoje comeu sem a ajuda da sonda, yeaaaaaaaaahhhhhh". "Hoje fez cocó, yeaaaaaaaahhhhh" "Hoje vamos dar-lhe o primeiro banho a sério, yeaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh". "Hoje vai poder vestir um babygrow, yeaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh". Quando um dos bebés internados atingiu um quilo, houve bolo para celebrar. E é assim que os pais vão sobrevivendo: comemorando todas as pequenas conquistas.

No tempo que a Benedita lá esteve, ajudou-me muito falar com outras mães, conhecer as suas histórias. Conheci gente que já tinha os filhos ali há dois ou três meses, gente que teve filhos com 25 ou 26 semanas e os viu com a vida por um fio, gente que faz do hospital a primeira casa, gente que merece o título de melhor mãe do mundo, mas assim de forma destacada. Ainda assim,  e mesmo estando sempre a conviver com histórias piores do que a nossa, nem sempre é fácil relativizar. Lembro-me de uma manhã, já em casa, em que acordei a sentir-me particularmente miserável. Uma amiga ligou-me e, entre soluços, eu só conseguia dizer "eu sei que há ali bebés que estão em condições muito piores, mas custa-me tanto ver a Beni assim". Não queria ser ingrata, egoísta, pouco empática, mas a verdade é que vivemos com o coração fora do peito enquanto o nosso bebé não vem para casa. Bem, depois disso também, pelo resto da vida, mas é diferente.

Quando os médicos começaram a falar em alta, fiquei um bocadinho dividida. Por um lado, era a o que mais queria no mundo e era sinal de que a Beni já estava bem. Por outro, era o medo de deixar aquela segurança. Os fios e monitores ao início eram absolutamente assustadores. Acho que tive uns 25 enfartes de cada vez que alguma coisa apitava e eu não percebia o que era. Mas, ao fim de pouco tempo, já percebemos porque é que apitam, já sabemos mais ou menos que valores é que são normais, que aquele parâmetro tem de estar acima do valor x, que o outro não pode ultrapassar o valor y, etc e tal. A pessoa sai dali praticamente doutorada em maquinaria de neonatologia. Maquinaria essa que nos dá MUITA tranquilidade e que, desgraçadamente, sabemos que não vamos ter em casa. Nem isso nem a equipa incrível que acompanha os bebés. Eu passava a vida a dizer que queria muito ir para casa mas poder levar as máquinas, os médicos, as enfermeiras e as auxiliares e enfiá-los todos num quartinho, só naquela de me sentir mais segura.

Todas as pessoas com quem me cruzei na unidade de neonatologia do Hospital de Cascais foram absolutamente incríveis. E todos os dias eu me maravilhava com a dedicação que oferecem aos filhos dos outros. Decididamente, é preciso ter vocação para trabalhar ali. Porque não só tratam de bebés em condições muito especiais, como tratam dos pais, também eles em condições especiais e a precisar tanto de colo. Não houve um dia em que não me perguntassem como é que me sentia, se precisava de alguma coisa, se me podiam ajudar de alguma maneira. E ver o mimo que davam à Benedita, o cuidado com que a tratavam, era a única coisa que me deixava ir para casa todas as noites com o coração um bocadinho mais sossegado. E regressar na manhã seguinte com os níveis de coragem recarregados, prontos para mais um dia que nunca se sabe muito bem como vai correr. A única coisa constante, que não mudava, era o carinho, a dedicação, o profissionalismo, o positivismo e a simpatia com que me recebiam sempre. Com que tentavam atenuar os meus medos infinitos. Com que respondiam às minhas dúvidas. Com que me diziam a palavra certa quando me sentiam em baixo. Com que me faziam rir quando a minha vontade era chorar 24 horas consecutivas. Com que pegavam na Beni  e me faziam sentir que não podia estar em melhores mãos. Se não desabei por completo, a toda àquela gente o devo. E concluí que é humanamente impossível agradecer tudo aquilo que fazem pelos nossos filhos. Pelo menos de forma proporcional. Porque tudo parece pouco e ridículo quando comparado ao trabalho gigantesco que fazem ali todos os dias. Sempre felizes, disponíveis e atenciosos (mesmo quando, por dentro, nem sempre se sentem assim). Ainda assim, agradeço uma vez mais e acho que vocês são os maiores.

Agora que tenho a Beni aqui a dormir ao meu lado e em que posso estrafegá-la com abraços e beijinhos sempre que me apetece, parece que foi numa outra vida que passámos por isto. Mas não foi. Foi há pouco mais de duas semanas que saímos do hospital e foi também, sem dúvida alguma, a experiência mais dura da minha vida. Também por isso tenho estada afastada do blog. Senti que me foi roubado tempo com a Beni e, por isso, tenho estado a tentar recuperá-lo, completamente focada nela. Além disso, também me apeteceu sentir um bocadinho "normal". A maioria das mães desliga-se dos seus trabalhos, vive as licenças de maternidade em pleno, gozam os bebés. Mas quem vive no mundo virtual, não pode desligar-se com a mesma facilidade, há sempre aquela necessidade de estar a actualizar blogs, facebooks, instagrams, mostrar cada passo que se dá para que não se percam seguidores. Se calhar alguns leitores desistiram de mim neste último mês, fartaram-se de vir aqui e não encontrar nada de novo, mas precisei mesmo de fazer esta pausa. E só hoje, que a Benedita faz um mês e está tudo mais calmo, tive vontade de contar o que nos aconteceu. Aos poucos, o blog retomará o seu ritmo normal, mas sem grandes pressas, até porque é Agosto e está tudo mais entretido a desfilar biquínis e a enfardar bolas de Berlim (alerta inveja). De resto, vou estando pelo Instagram, que é mais instantâneo e fácil de actualizar.

E agora deixem-me lá ir, que as fraldas não se mudam sozinhas.

248 comentários:

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Anónimo disse...

Por acaso tenho saudades da rubrica onde mostra as coisas que lhe oferecem "Coisas que vem cá parar a casa".

Marta disse...

Quero apenas enviar um grande beijinho para si e para a sua linda família! Tenho uma bebé com 2 meses e não consigo imaginar sequer o que vocês passaram. Que a Beni seja uma menina muito feliz e cheia de saúde! Uma família que a ama já tem com toda a certeza ❤️

Anónimo disse...

Que bom teres voltado. És uma valente mulherzona e sabes bem como gerir o teu tempo. Faz o que te apetecer. Eu voltarei.
Beijos aos 5
Ana

Anónimo disse...

A Bennie é uma lutadora, uma guerreira. Beijinho grande e os seus seguidores continuam aqui deste lado,seja uma semana de ausência ou um mês 😚

Anónimo disse...

Grata pela partilha...adorei...com realismo mas sem dramas...com amor. Bem haja. Felicidades saúde e paz ao quadrado. 😊

Ana M disse...

A Pipoca pôs por escrito exatamente o que eu senti/passei há 3 meses atrás. A minha bebe ficou 1 semana no hospital (sem fios nem tubos nem nada, só sob vigilância) e foi uma semana horrível, exactamente como a Ana descreve. Também tinha o meu outro bebé de 2 anos em casa e foi um vai e vem, passava o dia no hospital, ia a casa, jantava com ele ponha lhe a dormir e voltava pro hospital até as 12/1 da manhã. Mas pronto já passou e foi o melhor para ela

Unknown disse...

Demore o tempo que for preciso, porque cá estarei para me divertir dos seus comentários quando assim for possível! Obrigada pela partilha!

Sara Calão disse...

Compreendo cada palavra sua . Infelizmente as coisas não correram bem no meu caso. E sou apenas “Mãe de duas estrelinhas” . Se no meio de tanta fralda tive uns minutinhos , convido-a a visitar o meu cantinho que tem uma partilha muito semelhante à sua .

https://maededuasestrelinhas.blogs.sapo.pt/e-quando-o-nosso-colo-fica-vazio-depois-1679

Sara , a mãe de duas estrelinhas

manue disse...

Nós esperamos:). Mas o que aconteceu oarp terem de fazer cesariana antes do tempo? Felicidades

Joana disse...

Pipoca tudo o que acabei de ler fez-me reviver os momentos que passei. Foram quase 3 meses no hospital. Foi muito duro e que me fez uma mulher muito diferente. Os meses seguintes também não foram nada fáceis, mas hoje tenho uma pipoca que diz à mãe: “sou feliz”. Pronto já tudo vale a pena. Beijinhos e obrigada por explicar ao mundo o sentido de ser mãe de um prematuro.

blog disse...

Um beijinho grande para ambas 😘 a Beni é uma pequena guerreira ❤

Unknown disse...

Olá, boa noite Pipoca!
É a primeira vez que estou a ler o seu blogue e, consequentemente, a comentar.
Acho que temos de dar força a quem admiramos e eu confesso que a minha opinião sobre si mudou muito. Comecei a segui-la (Instagram) porque queria participar num passatempo em que tinha obrigatoriamente de a seguir e pensei muito honestamente para mim ‘ah vou segui-la e quando o passatempo acabar deixo de a seguir’ mas entretanto fui lendo as suas publicações e fui vendo o quanto era engraçada e positiva e fiquei viciada :’)
Resumindo , era só para lhe mandar um beijinho e enorme e dizer-lhe que nem imagino aquilo que você teve de passar. Uma certeza eu tenho : foi uma guerreira e a Benedita tem sorte em a ter como mãe ! Fui mãe (vai fazer dia 20 6 meses ) e graças a Deus correu tudo as mil maravilhas desde que engravidei .. ninguém devia ter de passar por isso, mas tenho a certeza que isso a ensinou a ser mais forte ! Tudo tem uma razão na vida e nem sempre as coisas correm como queremos !
Tudo de bom para si e para a sua família e agora curta muito a sua menina :)
Beijinho enorme !

mysupersweettwenty disse...

Pipoca, goza da "licença" à vontade, com certeza que não irás perder mais do que vais ganhar!
Um beijinho muito grande para todos <3 Quando quiser e puder voltar vou estar cá para ler as histórias da Beni, do Mateus e tudo o resto, claro :)

Anónimo disse...

Tenho uma menina de 3 anos, estou grávida e a ler tudo o que escreveu de coração apertado, a desejar nunca twr que passar por tal...
Muitas felicidades
Se perdeu seguidores.. certamente ganhou outros

Sara disse...

Pipoca,

Um grande beijinho para vocês. Espero que a beni tenha uma vida feliz e cheia de saúde!

Não sou mãe, por isso não sei o que é amar um filho, mas as mães transformam-se em autênticas super-mulheres! Tu és uma delas. 🙂

tjnsm disse...

Revi-me em tudo. Força e parabéns, está a fazer um bom trabalho :)

Jo Ann disse...

Tudo de bom! ♥

Catarina disse...

Chorei. Descreveste tudo tão bem e tão ao pormenor que quase nos conseguimos sentir na tua pele e, isso, é absolutamente arrepiante. E claro, tinhas de terminar em modo humorístico ou não serias tu :) Ainda bem que tudo correu bem! Felicidades, muitas felicidades para a Beni e que cresça com muita saúde, porque amor já tem de sobra!
Um beijinho

Carolina disse...

Parabéns pela Beni! Parabéns à mãe! Conheço a realidade de uma neonatologia pelos dois dias que lá passei como futura profissional. Vi de perto esse sentimento e vi de perto o sentimento de uma mãe sem bebé no internamento porque este está na neonatologia! Um abracinho apertado à Pipoca! Felicidades! Que agora a menina está ao pé da mãe, do pai e do irmão para a poderem estragar de mimo!

Unknown disse...

Nao sou mas, não sei o que é ter um filho. Mas acabei de ler o texto e estou num pranto. Deve ser uma dor inimaginável. A minha mãe passou o mesmo comigo, quando nasci (umas semanas antes do tempo também) fiz uma infecção urinária que me fez ficar uns dias na maternidade após a alta dela. Nasci antes do Natal e a minha mãe ainda conseguiu passar o Natal em casa, mas sem mim...
O que importa é que ela agora esta bem, mais crescer uma menina linda e forte! Muita forca e parabéns!

Aida Ventura disse...

Querida Ana, quando li o seu texto parecia que estava a retratar a minha história, com algumas pequenas diferenças! O meu filho tem 2 anos e ainda me lembro de cada dia, cada hora e cada segundo que vivi nos dias após o seu nascimento. O meu príncipe à nascença fez aspiração de mecônio e, logicamente, teve que me ser retirado assim que saiu de dentro de mim. Tudo que idealizei foi me arrancado. Não pude senti-lo no meu peito, não o pude levar comigo para o quarto, o pai não pôde cortar o cordão... Foram 5 dias que pareceram uma eternidade e que quase formei um rio de tanto chorar! Mas era o necessário porque eu só queria que ele ficasse bem! A vida às vezes prega-nos partidas para nos mostar que somos mais valentes do que o que pensamos ser!
Beijinhos e aproveite cada segundo, porque o tempo passa muito rápido!

Unknown disse...

Li e chorei! Enquanto dou mama á minha bebe de dois meses! Que nasceu com 41 semanas e foi provocada e mesmo assim não quis nascer e foi uma cesariana! Correu tudo bem e nunca passei por tal coisa! Mas uma mãe passou teve duas gêmeas duas meninas e lembro me muito bem dela descrever a experiência como a da ana. Ela vinha aos nossos quartos ver os nossos bebés era tão simpática chorava muito mas dizia que era a ver as nossas meninas que lhe dava força para ir ver as dela ! Não sei o que será feito dela! Mas imagino em casa super feliz com as suas meninas!!! Um
Beijinho grande desta mãe de primeira viagem! Que a segue á anos luz!

Sónia Borges disse...

Querida Pipoca um grande beijinho. O que me fez chorar este texto... A minha filha Mary nasceu a 3 de Novembro de 2017 e a 40 dias de nascer fez uma bronquiolite com apneia de respiração e passei uns dias com ela internada nos cuidados intensivos da Estefânia. Foi o acontecimento mais triste e traumático que passei em toda a minha vida. Hoje tem nove meses e é tão forte e risonha.

Anónimo disse...

Grande beijinho. É uma corajosa e ao mesmo tempo de uma sensibilidade enorme. A Beni soube escolher a melhor mãe de todas para ela! BJ. Ps- descanse e aproveite muito este tempo. Ao segundo filho parece que tudo passa mais rápido. Ass mãe de 2 (julho de 2013 e Maio 2018 - parece que andamos grávidas quase ao mesmo tempo 😘)

Unknown disse...

Ler o seu testemunho fez-me voltar atrás no tempo... Passei exatamente pelo mesmo há quase 3 anos Pipoca... os meus gémeos, primeiros filhos - o Tomás e a Inês - decidiram nascer às 35 semanas. Sem capacidade de sucção, sem autonomia alimentar, “gemericavam” um bocadinho como dizia a pediatra e o melhor era avaliar. Tive e a sorte de poderem estar comigo umas 5 horas desde que nasceram... depois foram os 8 dias mais longos da minha vida... depois da alta da minha cesariana, deixei-os na neo e vim para casa... vinha sempre à meia noite e às 8 horas, estava a pé pronta para chegar a hora da primeira rotina do dia. Chorei tanto mas tanto... eles ali pequeninos e indefesos... e nós parecíamos uns mortos vivos... só vivíamos para aquilo. Ouvir as máquinas, o acelerar dos toques qd por vezes a pressão deles aumentava ou o oxigênio diminuía... e os outros prematuros, alguns muito mais prematuros e em risco do q os nossos... o sofrimento daqueles pais que não sabiam se os filhos deles sobreviveriam... cada minuto era uma vitória ali.. depois foram mais 7 dias na pediatria (falta de espaço na neo pois naquela semana foram lá parar uns 5 pares de gémeos, e tb uma decisão qd acharam que já tinham alguma melhoria e q poderia ser até uma forma p desenvolverem um pouco mais depressa pois estaríamos por nossa conta, embora sempre acompanhados... a verdade é que quando tive alta, custou-me horrores vir de braços vazios... mas também sei que me fez bem sair dali, vir a casa tomar o meu banho e descansar um bocadinho para estar bem para eles... embora só sintamos que só estamos bem com eles. o cansaço era tanto... felizmente são 2 crianças de 2 anos e meio saudáveis e felizes que rapidamente atingiram o percentil “normal” para a sua idade... o meu bem haja vai para todos os pais de prematuros e todos os profissionais que se dedicam de corpo e alma a estes pequenos guerreiros... felicidades Para os 4 Pipoca!

Unknown disse...

Com o meu 1° foi igual. Ficou na Neotologia 1 semana. Alimentado por sonda. Fiquei sozinha num quarto, mas a sensacao de vazio era gigante. Quando fui p casa, Meu Deus, horrivel. Durante 1 semana saia de manha p o hospital (9:00) saindo por volta das 23h00. Chegava a casa, tomava banho e antes de dormir ligava para saber do meu bebe. No outro dia a mesma coisa..ate so dia que teve alta. Uma sensacao de Alegria e Terror. Sem experiencia alguma foi um stress. Mas correu tudo bem e hoje e um rapagao de 11 anos. Beijinhos

Sofia disse...

Chorei...porque me revi inteiramente!!Há 2 anos passei 23 dias na neonatologia com a minha filha e tendo também outro filho em casa.Foi duro,muito duro mas felizmente agora parece mesmo que foi noutra vida �� Parabéns pelo texto emocionante e tudo de bom para a Beni ����

Joana disse...

Demore o tempo que quiser, estarei aqui à espera.

Anónimo disse...

Duas. Eu voltarei também.

Anónimo disse...

Se ler isto ja parte o coração... Bolas. Forca! Agora é aproveitar o tempo "perdido". Grande abraço.

Anónimo disse...

Cum caraças. Anda aqui uma pessoa de coração partido por causa de um gajo (um amor de ha 11 anos, deixem-me desabafar) e lê este texto e fica pequenina. Assim, sem aspas. A vida é uma merda, mas uma merda das grossas, que dói a sair e que depois ainda é malcheirosa. Mas a Pipoca mostra que há luz, seja ela ao fundo do túnel, ou na incubadora.
Muitos Parabéns por falar da vida e da maternidade tal como ela é. Um grande beijinho!

Anónimo disse...

Amém à neonatologia 🙏

Anónimo disse...

Que sensibilidade

Anónimo disse...

E eu. Muita força.

a Reddog disse...

O teu texto emocionou me muito
... Um beijo grande

Anasus disse...

Fogo não era preciso fazer me chorar��é bem verdade quando dizem que ser mae é andar com o coracao fora do peito.Tudo correu bem ainda bem.Muitos parabens pela bebe pela força e pelo texto��

Unknown disse...

❤️

Anónimo disse...

E preciso ser mt insensível p fazer um comentário destes dps de se ler este post...

Marta Vale Cardoso disse...

Isto de ter filhos prematuros é lixado! O meu nasceu de 35 semanas ainda assim teve de estar internado 12 dias. O dia em que tive alta e ele não, em que fui para casa sem o meu bebé, foi o pior dia da minha vida. É indescritível a força que os pais de bebés de 20 e poucas semanas precisam de ter, e este testemunho, creio eu, vem dar alguma clareza àquilo que eles sentem. Muito bem Pipoca, é preciso falar disto! Depois da Beni estar a dormir, claro!

Jennifer disse...

Olá Aída!O meu filho também aspirou meconio e também ficou na incubadora durante seis dias. Também senti o mesmo que sentiu a Aida. Principalmente quando a Ana descreve o sentimento de levarem os nossos filhos para longe de nós assim que nascem sem conseguirmos tocar neles é exatamente o que senti! O mais importante é que os nossos bebés hoje em dia se encontram saudáveis! Obrigada à Ana pela partilha emocionante da sua história e à Aida também,é sempre bom saber que há mais gente que já passou pelas mesmas situações que nós! Beijinhos grandes para a pequenina e para toda a família!

Micas disse...

São memórias que nunca se apagam... As minhas farão 9 anos em Dezembro...
Muito idênticas e chega a altura dos festejos e volta tudo...
Por vezes ainda ouço na minha cabeça uns "pipis" das maquinetas...
A minha guerreira q nasceu no dia das 32 semanas e 1,500 é hoje a meninas cheia de vida... Que nunca teve mais do q uma gripita... Nem a varicela lhe pega... Acho que aqueles 20 dias deram.lhe um bost para a vida!!!
Felicidades....

Anónimo disse...

Passei precisamente pelo mesmo, as tuas palavras podiam ser as minhas, mudando só hospital de cascais por hospital da luz. Foram os piores dias da minha vida, lembro-me de uma das noites em que já estava em casa sem o meu bebé que comecei a chorar ainda antes de acordar. Foi muito difícil. Ainda bem que correu tudo bem, para mim e para ti. Felicidades Rita

Anónimo disse...

Pipoca, já te sigo há taaaaantos anos, eu e muitas outras pessoas. Já “passámos” por muito! Faz favor de gozar e aproveitar estes momentos com a tua boneca. Descansar e dar muito colinho... passa num instante e são momentos únicos. Cá estaremos à espera, a Beni tem direito a ter a mãe dedicada a ela. Beijinhos e proveita cada momento!

Unknown disse...

Só quem passa por isto sabe o que se sente...
Esta também foi a minha experiência. Estivemos grávidas do mesmo tempo, com a diferença que a minha filha nasceu as 33s3d na Mac. (Abençoadas equipas da Neonatologia!)
Elas são umas lutadoras e nós umas mães guerreiras.
Espero que continue a correr tudo bem com a Beni.
Um beijo grande para as duas. ����

Unknown disse...

Como percebo... passei exactamente pelo menos... longos 21 dias passados mo hospital.

Anónimo disse...

Há 7 anos vivi essa experiências com a minha prematurinha de 31 semanas. Nem sequer a vi ao nascer porque teve a que ser anestesia geral é só a vi no dia seguinte de manhã.
Sair da maternidade sem ela foi a experiência mais avassaladora que tive...
O pegar ao colo, pele com pele, a mais maravilhosa! É uma sensação indescritível! Parece que voltámos a sentir a nossa bebe na barriga (e comigo o leite a começar a sair com esse contato, a natureza é maravilhosa realmente!)
A descrição das máquinas a apitar... foi por causa delas que decidi não ficar a dormir no hospital, porque acho que infartaria no quarto, longe dos bebés e ouvir as máquinas de segundo a segundo, sem saber se seria a da minha filha e porquê!
Já passou e está tudo bem, é o importante. Felicidades para vocês!

Marta disse...

Com uma bebé que quase 4 meses, li o post todo a chorar! Não consigo imaginar a dor e a aflição! Ainda bem que já estão todos em casa e a regressar à normalidade.
Quanto ao blog, é só trabalho, há coisas mais importantes, leva o tempo que for preciso!
Muitos beijinhos e um grande abraço!

Cares disse...

É que nem se põe em causa não voltar! Voltaremos sempre! Não precisas ter pressa! A Beni é sem dúvida a prioridade!! Beijinhos a todos e que continue a correr tudo bem!!

Anónimo disse...

Mega beijo no vosso coração! Sejam felizes <3

Unknown disse...

Pipoca sem dúvida um texto lindo e sentido por si e também se sente um bocadinho deste lado. É confir que o pior já passou e que agora vão ser felizes para sempre❤️Um grande beijinho

Anónimo disse...

Obrigada pela partilha. Estou grávida e o texto emocionou-me particularmente. Um grande beijinho de felicidades para toda a família

Carolina Garrido disse...

Olá Ana! Vi-a com seu marido no Cascais shopping um dia antes de comunicar o nascimento da Beni. Estava no café, sentada de costas, não vi a barriga (ou falta dela), mas me pareceu em baixo. Pensei que cansada. O seu marido percebeu que vos reconheci e foi uma troca de olhares que me pareceu que ele estava na dúvida se vos ia abordar ou não. Não é habitual em mim fazê-lo mas, como estava grávida (pensava eu), sendo eu mãe de dois bebés, era até possível que a abordasse para desejar felicidades. Mas o olhar dele me pareceu dizer para não o fazer, como que o receasse. No dia seguinte te, quando vi o seu post, entendi que era de facto receio. Que mais alguém tocasse no assunto. Que tivessem de falar e explicar, num momento em que só vos apetece esquecer. Ainda bem que tudo passou e está a correr bem! Hoje, sim, desejo muitas felicidades à família e muita saúde à Beni!

Anónimo disse...

Esta música foi escrita sobre a mesma experiência e a sensação que tive a ler este post foi igual... que corra tudo bem daqui para a frente. Bjns https://youtu.be/5ivKzieP9ZU

sara almeida disse...

24h na neonatologia já foram de morrer... 7 anos passados ainda oiço os apitos...
muitas felicidades para a querida Beni e muitas alegrias para a corajosa mãe ��
Sara

Anónimo disse...

Eu acho que deveria aproveitar todos os segundos com a Beni e resto da família porque essa menina foi uma benção e apesar da grande angústia que a pipoca viveu, acabou por ficar tudo bem. Agora é pôr o passado para trás das costas, fechado a sete chaves num cantinho do coração e sorrir para a vida. O blog, esse, pode esperar. Os fiéis seguidores não abandonarão o barco ;).
PS- Eu que acompanho também no facebook Instagram acho que está linda, elegante e agora sim, radiosa.

Anónimo disse...

Com o teu texto, voltei a reviver o que passei com a minha mais nova...não desejo a ninguém. O beijinho de fugida na sala de partos, as fotos do telemóvel que o pai trazia para eu ver, as vitórias diárias (aumentava umas gramas, o primeiro leite sem ser por sonda, o primeiro banho, quando saiu da incubadora...) tudo nos dava ânimo... quando baixou umas gramas, parecia o fim do mundo mesmo com as enfermeiras a dizer que era normal. O mano a perguntar pela mana, porque não vinha para casa... mas fomos muito bem acompanhadas na MJD. Passados 2 anos, tenho uma miúda cheia de genica e um bocado de mau feitio eheheh. Dizem que os prematuros são uns lutadores... concordo! Beijinhos fofos para a Beni e para toda a família

Anónimo disse...

Porra que falta de... nem sei!

Anónimo disse...

Que se dane o gajo! Se foi é porque não tinha de ficar...ande para a frente e sim, aproveite estes pequenos exemplos de pessoas que sofrem para ir buscar força para si.
Sei que não me pediu conselhos, mas vou dar-lhe um muito precioso: agora que está sozinha, após tantos anos, apreenda a ser feliz consigo própria, sozinha, antes de se enfiar noutra relação.

Unknown disse...

Ainda estou com lágrimas a cair-me pelo rosto. Só de imaginar, que deve ficar sempre bem aquém da realidade (por muito bem que escreva e descreva).
Muito pensamento e energia positiva para os 4, sobretudo para a lutadora Benedita.
E os seus leitores esperam. Para a maioria, como eu, a Ana ajuda-nos a ter uns bons momentos, torcemos por si, gostamos das suas histórias... mas vamos tendo vida também! ;)
Beijinhos, Liliana Moreira

Luísa disse...

Um abraço solidário de quem já passou pelo mesmo duas vezes, pois também sou dona de um T0 que expulsa os inquilinos antes das 35 semanas. A descrição das noites na maternidade sem o bebé ao lado e a chegada a casa sem o bebé podiam ter sido escritas por mim. Deu-me em cada palavra. Agora é ver a Beni a crescer e aproveitar todos os momentos! Muitas felicidades

martinha martins disse...

Uma beijoca do fundo do coração ❤️

Anónimo disse...

Força ❤️

Unknown disse...

Bem Haja aos profissionais de saúde da Neonatologia que são preciosos e agora muita saúde e amor para a pequenina e para os pais ❤️

culinária disse...

Faz dia 20 de Agosto 17 anos que passei pelo mesmo e só quem passa por isso é que sabe o que sofremos. A minha Maria nasceu com 940gr e 37cm esteve 49 dias numa incubadora e 2 no berço veio para casa com 51 dias e 1,800gr.
Esse texto retrata tudo aquilo que passei. Valeu a pena tenho uma princesa linda e perfeita quase a fazer 17 anos é o amor maior dos pais.
Beijinhos e muitas felicidades.

Anónimo disse...

Olá é a 1 vez que leio o seu blog. Parabéns! Derrramou no “papel” o seu coração❤️ O meu filho também esteve umas horas na incubadora e lembro me bem da angústia. A beni é linda e tem muita sorte de a ter como mãe. Com certeza vai ser uma criança sensível e feliz. Tudo de bom para ela para o caracoletas mais giro do instagram e para o pai deles. É muita força que a aventura ainda agora começou beijinhos

Elisabete disse...

Ha muito que um texto nao me fazia chorar como uma desalmada. Felizmente não tive que passar por isto com os meus filhos mas só de me por no teu lugar, corta-me o coração . Muita saúde para a Beni. Beijinhos

Sylvia Magalhães disse...

Passei com a minha bebê (hoje com 1 ano e 9 meses) 2 meses na uti. Eu tive alta com 5 dias. Chegar em casa sem ela foi devastador. Infelizmente não tive a sorte de que ela ficasse com profissionais tão bons como a Beni. Os médicos eram excelentes, mas enfermeiras e técnicas não. Chorava por não poder fazer nada. Minha filha nasceu de 28 semanas e 4 dias. 1,100kg. Hoje é super saudável e sem nenhuma sequela. Conto isso porque muitas mães que estão com filhos em uti neonatal vão ler este blog e talvez isto lhe acalmem um pouco o coração. Esses dois meses eu vou levar pra minha vida toda, foram os mais difíceis e as vezes me pergunto se tudo aquilo aconteceu mesmo, mas hoje me fazem sorrir, ao olhar para ela e ver que foi um momento ruim, difícil que passou e agora está tudo super bem. E torço para que ela não lembre de nada, sei que parece besteira pensar em recém nascidos lembrando do que ocorreu, mas isso já passou muito pela minha cabeça. Torço que não. Beijinhos.

Anónimo disse...

Tudo de bom para voces! Os seguidores estarao sempre aqui...

Unknown disse...

Pipoca nós só queremos que a Beni esteja bem. Para nós não és uma uma blogger. Parece que te conhecemos e preocupamo-nos com a Beni. Por isso volta quando achares que o deves fazer.. e nós cá aguardaremos! Um xi muito apertado

Corre atrás, Simão! disse...

Muitos parabéns Pipoca pela sua Princesa!Sei dar valor à sua dor!Tenho 5 filhos, o meu primeiro teve problemas ao nascer e ficou na Neonatologia do Hospital S.Bernardo em Setubal durante 1 mês, a sua descrição levou-me a relembrar tudo o que vivi nos tempos de internamento. Só mesmo quem passa!Muitas felicidades!

Lúcia disse...

Lamento muito. Tenha força, querida!

Anónimo disse...

Que anormal do crlh.

Anónimo disse...

E de sentir amor? De sentir realização, paz plena e conquistas próprias? Como aprendeu a viver sem sentir isso?

Anónimo disse...

Perdoem-me se pareço insensível (não sou mãe nem tenho instinto maternal, talvez seja isso), mas a probabilidade de um bebé nascido às 34 semanas de gestação não sobreviver é, nos dias de hoje, muito baixa, certo? Mesmo sabendo que a bebé ficaria bem e que em breve iria para casa há lugar para tanto sofrimento? Há tantas coisas más que nos podem acontecer (uma doença grave, por exemplo), que acho que se fosse comigo até agradeceria o facto de "só" ter nascido prematura.

Unknown disse...

Revi-me nas suas palavras. Passaram 13 anos e ainda chorei, acho que vou chorar sempre. Tudo vai ficar bem! Os prematuros são os mais foooortes!!!! Felicidades!!!

Unknown disse...

Revi-me em cada palavra sua e chorei...passaram 13 anos, ainda choro, vou chorar sempre. Tudo acaba bem. Os prematuros são os mais fooooortes!!! Felicidades!

Patrícia disse...

Mas vocês ainda respondem a este tipo de comentário? É obvio que se trata de uma parvalhona com falta de humildade e que nao sabe que ainda pode passar por algo idêntico ou pior.

Patrícia disse...

Querida Pipoca... a minha filha nasceu prematura, mas no nosso caso quem esteve mal fui eu. Mil vezes eu do que ela... 3 anos passaram e está tudo maravilhoso. Vais valorizar a vida dela de outra forma.🙏❤

Brenda disse...

Que maravilhosa partilha! Beijinho Pipoca e Beni ❤️

apipocamaisdoce disse...

Um prematuro pode nascer com inúmeras complicações, independentemente do número de semanas que tenha. E mesmo que achemos que vai ficar bem (sem certezas), vê-lo naquele ambiente, não lhe poder tocar, não poder levá-lo para casa, parte-nos o coração. Porque não é o suposto. Tivemo-lo na nossa barriga meses a fio e, de repente, levam-no e só o podemos ver numa caixinha. Acho que não é preciso passar por uma situação destas para poder imaginar o que se sente, mas acredito que se tivesse filhos perceberia melhor.

Anónimo disse...

Depois admiram-se com algumas respostas da pipoca... a aturar com cada abécula, há que ter paciência, irra!!!

Marta P. disse...

Eu também volto! ;) Até porque gosto muito de te ler.

Anónimo disse...

Bom dia Pipoca!
Estava com saudades dos seus posts mas sei que a sua ausência foi por uma nobre causa!
Que bom que a Benedita está bem, devem ter sido momentos muito difíceis, muita força para todos vós!
Beijinhos e votos de muitas felicidades para os 4 ;)

Anónimo disse...

A Ana ja tinha respondido a isso numa das stories do insta. Cada organismo é diferente. O importante agora é estarem as 2 bem e felizes. Continuação de uma vida linda e cheia de amor. Beijinhos Marta

Cátia disse...

Como eu compreendo na perfeição pelo que passou, fui mãe há 9 dias e meu bebé continua na incubadora! É ser mãe de colo tão vazio mas de coração repleto ao ver um lutador com tanta força! Até o simples mudar da fralda passou o momento alto do meu dia 😊
Muita força e fé! Tudo vai ficar bem!

Anónimo disse...

Obrigada pela resposta, Ana, e felicidades :)

Fátima C. disse...

Poxa ,estou de férias,em plena praia ,e fartei me de chorar a ler isto.
Ainda não tenho filhos,mas isto doeu me a ler duma maneira que nem sei explicar 😭

Força #Beni és uma lutadora !
Desliga te da NET o tempo que for preciso Pipoca,eu vou voltar sempre!!! Felicidades 👶💗

Anónimo disse...

Vou fazer de conta que não li isto......................mas só depois de dizer que: SIM, é uma insensível de merda! Se não tem nada de bom para dizer então não diga, fica o conselho!

Cecilia disse...

Olá pipoca, tivemos grávidas mais ou menos ao mesmo tempo, já te sigo à alguns anos, achei uma coencidência mt feliz...pois não foi a única...a minha Luísa nasceu tb no dia 14 de Junho, com 35 semanas...podia ser eu a escrever cada palavra que acabei de ler, todos os medos todas as lágrimas, passei exactamente pelo mesmo, nos dez dias que a Luísa teve internada vim a casa dois, não há sensação pior, deixa la era como se me arrancassem o coração não se consegue descrever...vou agradecer durante toda a vida à equipa de Neonatologia do Hospital Padre Americo em Penafiel, trataram da minha filha mas tb de mim, desde enfermeiras auxiliares e pediatras, muito OBRIGADA, tb vi casos mt piores, mas nenhuma mae tá preparada para não poder tratar a sua cria logo que ela chega ao mundo, eu tive cesariana com anestesia geral, nem a vi a nascer, só dez horas dp é que ma deixaram ver...foi duro, mas já passou...agora é vê las crescer cá fora e agradecer todos os dias por estarem bem e junto à nós....um beijinho enorme pipoca

Anónimo disse...

É uma dor diferente mas é dor na mesma, ora. E 11 anos é obra. Não sou a gaja do gajo. Parabéns Pipoquinha, a Bene é linda e vai ser bebé por mais tempo, o que também é muito gostoso😁

Anónimo disse...

Deixe a falar, falta de empatia é o que não falta por aí.

Cecilia disse...

Um abraço mt apertado 💖

Anónimo disse...

E a anónima das 11:50 é uma malcriada. Eu apenas expressei uma dúvida sincera porque, de facto, não consigo compreender tal sofrimento numa situação dessas. Não ofendi a Ana, e não me parece que tenho dito algo assim de tão estrambólico. Caramba, que algumas mulheres ficam loucas quando o tema são bebés.Tome um chazinho de camomila, pode ser que ajude.

Simplesmente Ana disse...

Que nó na garganta... As maiores felicidades para a Beni <3

Anónimo disse...

Tenho vindo aqui e no insta TODOS os dias... para saber da Ana e da Beni. E fico muito feliz por vós "ler" bem. Felicidades
Susana

Anónimo disse...

💜💜

Anónimo disse...

Não sou mãe e entendo que o sofimento deve ser terrível. Não tanto por achar que pode não sobreviver mas porque não é isso que é "suposto". Não é suposto sair da maternidade e deixar lá a bebé. Não é suposto voltar a casa depois da maternidade sozinha.

MDM disse...

Sinceramente😒

MDM disse...

Muita FORÇA Ana, é bom crermos que depois da tempestade vem a bonança! ♥♥♥


Anónimo disse...

Pipoca, chorei ao ler este post. As tuas palavras descreveram na perfeição um coração apertado e toda a debilidade da situação, e é com enorme felicidade q recebo as notícias de, agora, tudo estar bem. Fabulosa, também, a justa menção a todos quantos, no exercício das suas funções, fizeram toda a diferença para melhor.
Beijinhos enormes e muitas palmas à Benedita.
Sónia

Soraia Guimaraes disse...

Pipoca, todos temos saudades de ti aqui no blog, mas neste momento o mais importante é sem duvida a Beni. Venho aqui pelo menos uma vez por dia atualizar para o caso de teres colocado alguma novidade ☺️ Mas depois penso que é muito egoista estar a “exigir” tal coisa quando acaba de ser mãe, da sua primeira menina, com alguns sobressaltos. E o tempo não volta atras, por isso é agora que tem de aproveitar que ela é pequenina, cheirosinha, mais caladinha e tudo, até crescer e lhe arrancar os cabelos �� Quem gosta de si cá a espera, demore o que demorar, espera. ❤️

Anónimo disse...

Não tratei mal a pipoca, mas também não sabia que só podíamos fazer comentários fofinhos e super solidários com a pipoca ( como se não ficasse contente por tudo ter corrido bem com a Beni) e não manifestar que tenho saudades de uma rubrica, talvez a mais vista deste blog. Para me redimir de tamanha atrocidade e falta de sensibilidade da minha parte ofereço-me para ajudar a pipoca nas mudanças pode ser? Já agora os comentários ofensivos e com asneiras são para mostrar muita revolta por um pessoa ter feito um comentário que não ofende ninguém? Isso sim é falta de educação minhas queridas.

Unknown disse...

Olá Pipoca! Primeiramente dar-lhe os parabéns pela sua filha!
Sou sua seguidora há já algum tempo, não sei desde quando porque depois de ser mãe a minha memória ficou ainda pior, e adoro os seus textos e as suas bolsas! ��
Agora voltando ao assunto inicial, também sou mãe de uma menina de 16 meses e tenho aprendido tanto desde que passei a tê-la na minha vida! Costumamos dizer que ela é o nosso Amor Maior!
Na família convivemos muito de perto com a "experiência" de ter um filho prematuro, e percebo tão bem quando diz que aprendemos a valorizar cada conquista e cada pormenor que noutras circunstâncias seriam desvalorizadas.
Para além de mãe sou enfermeira, profissão da qual me orgulho muito, e sabe bem quando vemos o nosso trabalho ser valorizado. Apesar de não trabalhar na neonatologia, revi-me na descrição que faz da equipa que a ajudou e que cuidou da sua filha! Por isso o meu muito obrigado.
Quanto ao facto de deixar de ter seguidores, não me parece que isso seja possível! Apesar de saber que estava afastada durante este período, quase todos os dias visitava o seu blog a ver se havia alguma novidade!
Parabéns por esta sua capacidade de nos cativar mesmo não a conhecendo
Um grande beijinho!
Carla Lemos

Anónimo disse...

❤️

Maria Simoes disse...

Pipoca, nós que gostamos de cá vir espreitar, esperamos o tempo necessário a que tudo siga a normalidade normal (!) e se sinta recuperada. Eu acredito que depois da tempestade vem a bonança: às vezes vem devagarinho, mas ela chega! Goze estes momentos maravilhosos de receber um novo filho e de partilhar essa chegada com o filho mais velho (os inevitáveis e saudáveis ciúmes....). As maiores felicidades para todos.

Anónimo disse...

"E preciso ser mt insensível p fazer um comentário destes dps de se ler este post..." - Não se pode dizer que se tem saudades de uma rubrica? Era obrigada a dizer que tinha chorado baba e ranho, que desejo as maiores felicidades, que passei pelo mesmo ( mentira, não passei)...blá blá blá.

"Porra que falta de... nem sei!" - Falta de ironia, sentido de humor... da sua parte claro.

"Que anormal do crlh" - Um post tão bonito e as pessoas a mostrarem tanta falta de educação.

"E de sentir amor? De sentir realização, paz plena e conquistas próprias? Como aprendeu a viver sem sentir isso?" Namastê também para si.

"Depois admiram-se com algumas respostas da pipoca... a aturar com cada abécula, há que ter paciência, irra!!!" - A pipoca usa e abusa da ironia, faz stand up comedy, acha mesmo que se vai sentir ofendida por uma leitora dizer que tem saudades de uma rubrica onde mostra e acaba por publicitar o que lhe oferecem , sendo esse o seu ganha pão? Não me parece que depois de passar pelo que passou não saiba encarar um comentário, talvez o único, que não fale da bebé e do momento desgastante porque passou.






Anónimo disse...

Deve ter sido terrível... Aproveite agora o tempo com ela nos braços e deixe isto aqui. Todas as mães precisam de uma licença!

Anónimo disse...

Depois desta caminhada,ficaram todos mais fortes.Parabéns família Pipoca.

Lisete disse...

Coragem Sara, um abraço muito apertado

Anónimo disse...

Eu infelizmente não posso ter filhos, por isso passar por o que tu passaste seria para mim uma benção.Aproveita muito e o menos bom já passou 😘

Anónimo disse...

Pipoca, grande testemunho! Muita Força para vocês!
Leio o seu blogue já há uns anos mas é a 1a vez que comento. Leve o tempo que for necessário, nós cá estaremos a torcer por si e pela sua família. O importante é que tudo corra pelo melhor! beijinhos grandes

Mariana

Anónimo disse...

Acho que foi a primeira vez que chorei a ler o seu blog.Desejo-lhe as maiores felicidades e "volte" quando achar que deve "voltar".A Beni agora precisa mais de si...Beijinhos e felicidades

Lisete disse...

Pipoca linda, ainda estou com um nó na garganta depois de ter lido o teu post. Sigo o teu blogue quase desde o início e só te vou deixar quando a idade não me deixar atinar com o teclado. Desejo toda a felicidade do mundo para ti e tua família. Mil beijos

Anónimo disse...

Same here. Há 3 meses de coração totalmente partido e a sentir o maior vazio da minha vida por causa de um homem e... também eu me senti pequenina.
São dores diferentes, mas estes testemunhos são dolorosos e inspiradores ao mesmo tempo. ❤️

Anónimo disse...

Não tem que sentir vergonha da sua dor face a outras dores que considera maiores. Não perdeu só um homem, perdeu uma pessoa que foi uma das mais importantes da sua vida durante 11 anos, e perdeu o projeto de vida que tinha construído em torno do casal. Acredito que seja uma grande dor, dê-se tempo para a viver e depois siga em frente, que estar vivo é uma dádiva :)

Anónimo disse...

Se tivesse instinto maternal iria perceber. Mas poderá trabalhar a parte da empatia :)Marta

Rita disse...

Posso dizer exactamente o mesmo da Neonatologia do Hospital S. Bernardo! Que bom termos unidades tão boas, com profissionais incríveis, nos hospitais públicos!

Anónimo disse...

Ana, tive 2 filhos não prematuros, por isso não senti na pele tal situação. Mas o teu relato fez-me ficar de cabelos em pé e chorar baba e ranho. Consegui sentir toda a dor e preocupação nas tuas palavras. O importante é que a Beni fique bem e que agora, fora da incubadora, cresça forte e saudável! Em breve estaremos a ver belos posts com essa pequenina toda fashion! Felicidades e calma :)

Claudia

Anónimo disse...

É impossível não ficar de coração pequeno ao ler o que lhe aconteceu, Sara. Ninguém devia passar pela dor de perder um filho.
Beijinho grande para si.

Anónimo disse...

Comovi me ao ler o teu post.
Imagino o teu sufoco, mas já passou e aguardamos por peripécias da beni ☺.
Beijinhos para todos.

Anónimo disse...

Eu nao sou mae, nao quero ter filhos e nao tenho qualquer instinto maternal. E percebi perfeitamente o q a anonima quis dizer. Relativamente ao facto de ter tido a coragem de perguntar, eu nao o teria feito, mas a faze-lo nao me pareceu mt grave perguntar á pipoca q é uma pessoa bem descomplexada e terra a terra c a maternidade. A maior parte das maes q conheço ficaria histerica e superofendida c esta pergunta.

Anónimo disse...


Anónimo 15 agosto, 2018 18:04 - alguém como eu, sem histerismos e hipersensibilidade quando toca a perguntas como a que foi feita. Parabéns pelo seu discernimento.

Anónimo disse...

Marta, foi precisamente por ter empatia que fiz a pergunta, para tentar perceber ;)

Anónimo disse...

Ai gente, por favor. Parece-me normal que alguém que não tem instinto maternal (e isso é diferente de ser mãe, porque nem todas as mães o têm) não compreenda essa ligação mãe-cria. A pergunta ofendeu alguém? Que tipo de pessoas são vocês que cegam à mínima menção de crianças e depois são incapazes de entender alguém que apenas não sente da mesma forma?

Anónimo disse...

Mãe de uma estrelinha também por aqui. Passar por tudo isto para ter um bebé nos braços, custa... Passar por tudo e no final sobrar apenas um colo vazio, é indescritível.

Anónimo disse...

Ana sou enfermeira, não cuido de bebés tão pequeninos mas acho que na generalidade as pessoas não imaginam a dedicação com que trabalhamos.Em tempos de greve por melhores condições de trabalho obrigada pelo seu reconhecimento.E sou mãe por isso não deu para ficar sem lágrima no canto do olho:). Desejo lhe muitas felicidades e que a sua bebé tenha muita saúde.um grande bjinho*

Anónimo disse...

Fiquei muito comovida com este relato. O meu filho tem 14 meses e os primeiros meses foram difíceis com muitas cólicas e poucas horas de sono...ao ler este texto percebo a sorte que tive e imaginar a vossa dor e angústia em cada um desses momentos. Um beijinho

Slarateixeira disse...

Pipoca, já há muito leio o blog e admiro imenso...
Estou gravida de 27 semanas, quando fui fazer a segunda eco, aconselharam me a fazer um eco ao coração do bebê.
Poderia n ser nada disse a médica seria só para ver melhor...
Quando sai do exame é o médico disse que o meu bebé tinha as aletas invertidas, mas n se preocupe não é nada de grave dizia ele... Mal nasça, é logo operado, temos tido muito sucesso a operação é apenas oito horas...
Honestamente cheguei a casa e passei o dia a chorar a minha gravidez , não tem sido nada fácil mas a partir desse dia passou a ser bem pior...
Não fiz nada ainda para o bebé, não tenho nada preparado... Todas as amigas dizem n podes estar assim...
Claro q existem coisas bem piores e eu sei, mas esta é a minha realidade...imaginar q n vou ter o meu filho nos braços quando nascer, pensar q não o vou trazer para casa, apenas se tudo correr bem, três meses depois...
Obrigada pipoca por partilhar

Anónimo disse...

Fui mãe às 24 semanas. O meu bebé nunca chegou a ir comigo para casa.
Os dias no hospital ao lado de mulheres com os seus bebés ao lado, a dar colo, de mamar, quando eu não tinha nada, foi o maior golpe da minha vida. Nunca cumpri o instinto materno, animal, de ter no colo a minha cria, de lhe sentir o toque, o cheiro. Nunca o cheguei a beijar.
Percebo, ainda que numa dimensão e com final diferentes, o que sentiu quando se viu sozinha após o parto, inibida de ser plenamente mãe. É mesmo duro. Ninguém imagina. Ninguém devia ter de passar por isso.

Anónimo disse...

Não concordo. Estas situações deixam marcas para a vida e nunca achei que haja algo a ganhar com momentos de tanta dor. Há coisas que ninguém, nunca, devia ter de passar. Mas sou eu que sou pouco optimista.

Anónimo disse...

Olha pipoca não sou mãe, mas com 26 anos já tenho muita vontade e espero que a vida me leve rápido a esse desejo tão forte em mim.. comovi-me muito com a tua história e da Benedita, desejo-vos as maiores felicidades 😊

Anónimo disse...

Descreves com perfeição o sentimento de ter um bebé internando na neo. É tudo o que senti há seis anos quando nasceram os meus filhos. Um ficou internado 10 dias e o outro não. Tive alta ao fim de 7 dias e trouxe um bébe comigo e o irmão ficou no hospital. Lembro-me tão bem da dor que senti ao chegar a casa só com um bébe. Costumo dizer que me senti mais feliz no dia em que tive os meus dois bébes em casa do que no dia em que nasceram. É algo que nunca se esquece

Anónimo disse...

Ja agora, uma pergunta q eu tenho, talvez alguma mae q nao seja tao stressada me possa explicar:

Eu nao tenho filhos e ainda nao decidi com o meu marido se vamos ter ou nao, andamos divididos. Entretanto eu vou observando outras maes. No meu local de trabalho sou a unica q nao tem filhos (tb pq sou a mais nova), e as outras, quase todos os dias havia conversas de “ai q hoje foi horrivel de manha pq ele vomitou-se todo quando ja estava no carro e tive de voltar p tras p trocar a roupa” “ ai q hoje estou c uma dor de cabeça descomunal q ele chorou a noite toda e nao me deixa dormir” “ ai q tenho de gastar uma tarde de ferias na 6af pq ha uma actividade no jardim de infancia q os pais têm de ir e é uma seca”. Depois á 2af qd falamos do fim de semana eu geralmente vou sair c o meu marido, vamos passear, ao cinema, experimentar restaurantes novos, ir a concertos, exposicoes,etc. E elas comentavam sempre coisas do genero “ai um dia vais ver qd tiveres filhos deixas de fazer isso tudo, passas o fim de semana a tratar deles, da casa, e se tiveres tempo livre tens de ficar a brincar c eles, nao podes fazer coisas de adultos”

Um dia la me enchi de coragem e perguntei pq tinham todas tido filhos se passavam o tempo todo a falar mal da vida delas e de como era horrivel. Calaram-se com um ar comprometido. Uma la me respondeu q o amor q tinha pelos filhos compensava isso tudo, e q se calhar acabavam por usar o escritorio para desabafar as partes más entre todas. Ok, percebi q na visao deles o amor pelos filhos compensa todos os outros problemas q elas falavam diariamente.

Mas uma coisa continuo sem perceber: porque dizem a quem nao tem filhos “ai um dia vais ver” como quem está a rogar uma praga, como quem está a desejar algo de mal?? É q ja me deparei c este tipo de conversa de maes noutro contexto e n percebo mesmo. Filhos nao devia ser algo de bom q se deseja?

Anónimo disse...

Muitos Parabéns!
Situações com filhos devem ser mesmo as mais complicadas.
Que tudo continue bem como agora e q a sua filha continue a crescer como vai mostrando.

Anónimo disse...

Ola pipoca.tenho 1 filhote com 4 anos que nasceu a termo...tudo ok! Em contrapartida,eu nasci com 7 meses e 1.370gramas e fiquei cerca de 1 mês na incubadora. Aconteceu há 36 anos e, agora, sou uma mulher de 1.72m e ninguém diz que fui prematura!
De certeza que a Beni vai ser um " mulherão" como a mãe. Bjs de outra Ana

Anónimo disse...

Foi também num ecocardiograma fetal que detectaram o problema do meu bebé que nem tinha nada a ver com o coração mas viram que existia uma anomalia. Deixaram claro que não tinha viabilidade de vida. E não teve.
Queria sossegá-la no sentido em que se fosse grave com certeza, lhe teriam dito. Acredite nisto. Em todo o caso se não está descansada procure ser vista na MAC ou na Estefânia. Fui a ambos. Posso não ter ouvido o que gostaria mas vim com toda a informação que precisava.
Descanse, confie nos médicos e aproveite bem o seu bebé e a gravidez. É um momento único para ser Vivido em sofrimento. O seu bebé merece o melhor De sI Neste momento.

Anónimo disse...

Este comentário não pode ficar sem resposta. Um beijinho para si. Ninguém devia passar por isso. Espero que daqui para a frente a vida lhe traga coisas apenas coisas boas.

Rute Lourenço disse...

Pipoca, pela parte que me toca podes estar o tempo que for preciso e que quiseres sem publicar. Continuarei a ser seguidora independentemente disso tudo. Admiro imenso a tua maneira de escrever.

Anónimo disse...

Na minha cabeça até tenho duas datas de aniversário: o dia em que a minha filha nasceu e o dia em que teve alta (8 dias depois). São coisas que marcam tanto que o dia em que fez um ano trouxe sentimentos agridoces, mas o dia da alta foi lembrado com muita alegria.

Tété disse...

Anónima das 21h39

Acho que já nos cruzámos noutros blogues. :)
Ou tem azar com quem trabalha ou pode estar a interpretar de forma errada a expressão "vais ver". Está a encarar isto como uma ameaça, uma praga, quando podem simplesmente estar a avisá-la de que ter filhos lhe vai mudar completamente a vida.
Eu não uso essa expressão, também me soaria mal, mas este ano já disse a dois casais recém-casados para aproveitarem bem a vida a dois antes de terem filhos, que estes são algo fantástico mas que há coisas que se perdem pelo que vale a pena aproveitar bem antes.

Ter filhos é algo muito bom (se não fosse, as pessoas aprenderiam com o primeiro e não iria tanta gente ao segundo...:)) mas muda-nos a vida, e tal como em tudo, trazem-nos coisas boas e coisas não tão boas. Tal como num casamento, em que abdicamos da nossa vida de solteira, passamos a ter coisas muitas boas mas há outras que dispensávamos perfeitamente (podem ser coisas simples: saber cozinhar melhor/não ressonar/não se atrasar sempre...). E de certeza que já ouviu homens e mulheres a reclamar em jeito de desabafo das pessoas com quem vivem. :D Se calhar, até mais facilmente ouve estes desabafos do que ouve falar sobre os beijos óptimos que dão, de como ela gosta que ele lhe dê a mão na cinema, de como ele gosta de a ouvir cantar enquanto se arranja...Com os filhos é a mesma coisa: dão-nos um mundo de coisas boas, mas há também uma lista de coisas mais chatas e as pessoas desabafam sobre isso. :)

Eu acho bem que pensem bem antes de decidir se querem filhos. Pessoalmente, acho que ser mãe é maravilhoso mas assumo que há dias em que não é, bem pelo contrário. Na balança ganham em grande vantagem os dias bons mas é preciso dar este passo sabendo que há também um prato com coisas chatas e que há coisas que agora têm que vão abdicar (e ganham outras, claro, que isto não é só perder). :)

Anónimo disse...

Não desistimos de cá vir... Continuamos por aqui!
Felicidades e muita saúde!

Unknown disse...

"You're only human after all"
Força❤

Anónimo disse...

❤️

Anónimo disse...

Desde ja Parabens Ana muitas felicidades. Acabei de reviver tudo o que vivi à 13 anos atrás, doeu muito, chorei muito, foi muito doloroso. Mas hoje tenho um rapaz lindo, e matulão mais alto que eu. Um grande beijinho
Anabela

Ana disse...

Eu espero na boa confesso que vinha espreitar quase todos os dias mas tem toda razão em se desligar um bocado.viva em pleno a alegria de tudo ter corrido pelo melhor.

Anónimo disse...

E no fim da vida dos pais,ainda se tem que ter sorte,pois "empandeiram-nos" para os lares!!! E só visitam de vez em quando,ou quando lhes "cheira às partilhas" Conheço alguns!

Unknown disse...

Chorei lendo a sua história, passou-se um filme na minha cabeça, e revivi todos os momentos, foram infinitos 52 dias de neonatologia, e não há dor maior no mundo que termos alta e chegar em casa sem o nosso amado bebé nos braços, é realmente uma dor imensurável. Graças a Deus, dentro do possível correu tudo bem e hoje minha princesa tem 4 anos e é a maior alegria da minha vida! Que Deus continue abençoando grandemente a sua linda família com muita saúde! Beijinhos!

blog disse...

Um beijinho para si e muitas felicidades ❤

Anónimo disse...

A minha sobrinha foi operada ao coração assim que narceu. Correu tudo muito bem e agora já tem 10 anos cheios de saúde. Confie nos médicos.

Joana disse...

Primeiramente, muitos parabéns :)
Não sou mãe mas sou irmã de um rapagão de 16 anos que quando nasceu também ficou internado 19 dias, eu tinha 11 anos e lembro-me como se fosse hoje o dia do nascimento, eu e o meu pai passamos a tarde no hospital, quando decidimos vir a casa jantar ligaram a avisar que ele tinha nascido, corremos para o hospital, eu ia numa felicidade imensa. As primeiras palavras que ouvimos quando chegamos ao pé da minha mãe foram "o menino não chorou, levaram-no logo, nem o vi" e ela estava lavada em lágrimas. Fiquei ao pé dela, o meu pai foi ver do meu irmão. Ainda hoje me lembro do nó que tinha na garganta, eu nem falava porque sabia que se falasse chorava e eu não queria chorar ao pé da minha mãe

Anónimo disse...

É verdade que nunca ninguém devia passar por tanta dor, mas a verdade é que, quando ultrapassada, estamos mais resilientes.

Anónimo disse...

Anónima das 21:39,

Tratam-se de desabafos, porque ser mãe/pai é realmente muito exigente. É pensar para além de nós a toda a hora. Não quer dizer que não se possa fazer as coisas que faz enquanto casada sem filhos (desde que haja alguém que possa ficar com os filhos, claros), a questão é que a mente nunca está 100% livre.

O que as suas colegas não lhe contam é que, por muito que se queixem dos chatos que são os filhos, basta olhar para eles a sorrir, receberem uma festinha deles, vê-los dormir com ar de anjinhos ou qualquer momento de cumplicidade, faz com que o coração se encha de amor. É o amor incondicional e um eterna paixão :)

Anónimo disse...

Lamento muito.
É muito corajosa em partilhar isto connosco.
De certeza que essa criança não queria outra mãe para gestante!
Um Abraço.
Carla

Unknown disse...

Beijinho...

Álex disse...

felicidades

Anónimo disse...

Aqui igual, vai fazer agora em Setembro 5 anos e quando a data se aproxima voltam as memórias todas e um aperto na garganta indescritível...foi às 33 semanas, com 1,790kg, e estivemos na neo 3 semanas...

Anónimo disse...

Nada disso! Leitores super fieis por aqui. Toma o tempo que precisares!
Que corra tudo pelo melhor. As maiores felicidades. E parabéns à Guerreira pelo seu 1º mês de vida.

RaqFCC disse...

Li este post de lágrima no olho e super grata por não ter passado nem 48h no hospital com a minha mai nova. O primeiro mês dela foi muito difícil, berrava o tempo todo, mas antes assim, chatos e juntinhos a nós, do que situações como a tua. Nem consigo imaginar o que sentiram, tu e o resto da família. Ainda bem que correu tudo bem e já estão todos juntinhos.

Anónimo disse...

Se tivesse filhos compreenderia...

Unknown disse...

Sofia, tenho uma amiga que passou exatamente pelo mesmo há 4 meses. A bebé dela acabou por nascer de parto normal, ela pôde sugurá-la, passado uns dias levou-a para casa e acabou por ser operada aos 3 meses, ou seja, o quadro clínico à nascença era melhor do que aquele que lho pintaram. Muita força e acredite que tudo correrá pelo melhor. Um beijinho.

Maria Santana disse...

A Benedita é maravilhosa! Muitas felicidades!

Anónimo disse...

Lamento tanto. Desejo-lhe tudo de bom, doravante. Beijinhos

Anónimo disse...

Um bem-haja, Sra. Enfermeira.

a disse...

Anónima das 21:39
Quem tem filhos, queixa-se porque de facto eles dão muito trabalho e muitas preocupações... Em relação às saídas e cinemas e viagens, cada um faz como gosta. Os filhos mudam a vida, mas a maneira como eles a mudam nós podemos controlar. Hoje não dormi nada de jeito por causa da minha reguila, mas acredite que não vejo a hora de sair do trabalho para lhe ir apertar aquelas bochechas :)

Anónimo disse...

Pipoca venho aqui para desejar as maiores felicidades para si e para a sua Beni e tambem para agradecer aos profissionais do hospital de Cascais, faz 1 ano que passei por uma situacao parecida e foram extraordinarios! Estarei eternamente agradecida!

Tété disse...

Anónimo das 00h54

Posso estar absolutamente errada, mas não acho que seja apenas uma questão de sorte. Acho que passa também pela educação que se tem dentro da família e pelas circunstâncias da vida. Eu vi os meus avós a tomarem conta das minhas bisavós e agora vejo os meus pais a tomarem conta dos meus avós, por isso eu sei que, chegando a altura, eu estarei lá para os meus pais e educarei a minha filha a estar lá para mim. Por outro lado, conheço um casal que aos 40 anos, de bem com a vida, dizem à boca cheia que os pais é que têm o dever de ajudar os filhos e não o contrários, pelo que se recusam a ajudar os pais de quase 70 anos até mesmo em simples tarefas, como acompanhá-los às finanças ou segurança social para resolver alguma coisa. Este casal tem 2 filhos adolescentes que estão a crescer a ouvir isto, a ver o exemplo dos pais para com os avós, por isso, sim, não admira que um dia se este casal precisar, os filhos lhes virem as costas.

Depois há as circunstâncias da vida. Nem sempre há outra possibilidade. Eu tive uma avó 13 anos numa cadeira de rodas e com a ajuda do marido e dos filhos, pôde ficar em casa até morrer. Mas tive também uma bisavó que no final da sua vida, já não podia viver sozinha e precisava de vários cuidados que não eram compatíveis com a vida de trabalho do resto da família. Foi para um lar. Mas não foi abandonada. Escolheu-se um lar perto da família para que as visitas fossem o mais frequentes possíveis. Eu era adolescente e passava por lá depois das aulas.

É por isso que não consigo achar que é "preciso ter sorte". É preciso é educar os filhos com o sentido de família, dar o exemplo, para que mesmo que um dia tenhamos de ir para um lar, não nos sintamos abandonados. Mas como disse, posso estar errada. Este é apenas o meu ponto de vista.

Anónimo disse...

Pipoca, MUITA FORÇA E AS MAIORES FELICIDADES PARA TODA A FAMÍLIA DE CORAÇÃO!!!!!!!

Rita disse...

Aqui também, mas ainda só tem 10 meses.. nasceu com 31 semanas, 1,525Kg e estivemos na Neonatologia quase 2 meses, depois de uma semana ventilado e uma sepsis tardia, está um rapagão com 2 dentinhos...

Anónimo disse...

Faz favor de ir para junto da sua piquena que o blog é trabalho. Cumpra ao menos os 42 dias de licença obrigatória da mãe. A malta espera...

Anónimo disse...

Também eu anónima das 22:51, no dia que nasceu é um dia de festa com um nó na garganta pois tudo é relembrado, e no dia da alta( em que faço questão de irmos sempre os 3 jantar fora para comemorar) é uma alegria de alivio...

Anónimo disse...

Nem consigo imaginar que uma mãe sente numa situação destas...

Anónimo disse...

Anónima das 21:39, exactamente o que acontece no meu local de trabalho! Normalmente vindo de mulheres metade casadas metade divorciadas, nos 40's, que se estão a queixar sempre de tudo, que antes de terem filhos não tinham uma vida/escolhas/atitude/personalidade parecida com a minha, mas, por algum motivo, achavam que eu tendo filhos me iria tornar igual a elas.

Adivinhe lá? Tive filhos (um só ainda) e não me tornei :D agora recomeçam as desculpas: porque só tenho um (muitas delas também só têm um), porque tenho um marido que "ajuda" (lol só a utilização deste termo), porque tenho os pais perto, porque tenho sorte, porque isto, porque aquilo.

Na verdade aprendi que são pessoas que só inventam desculpas para justificar estarem numa vida em que não são felizes e não se reveem. E acham que toda a gente que aparenta ser feliz é porque tal se justifica com o terem ou não terem algo que elas têm. Enfim, faça o que achar melhor, não tome como exemplos pessoas que provavelmente não tiveram, não têm e nunca terão nada a ver consigo!

Anónimo disse...

Obrigada Ana pelo seu emocionante testemunho. Felizmente não sei o que é ser mãe de um bebé prematuro que necessite de ficar internado, mas como mãe de um bebé que teve de ficar de repouso desde as 25 semanas de gravidez sei dar valor a tudo o que passou e sentiu. Muita força! O pior já passou. Felicidades

Unknown disse...

Olá Sofia,

Cada caso é um caso e eu não sou médica nem nada que se pareça, mas se lhe servir de algum consolo, posso dizer-lhe que tive o meu bebé internado logo após o parto no Hospital de Santa cruz, foi a nossa casa durante os dois primeiros meses (e sim, ja me fartei de chorar a ler o texto da pipoca pois passei por tudo isto e muito mais, ninguém merece mesmo nem nada nos prepara). Mas isto para lhe dizer que durante os dois meses em que estivemos na cardiologia pediatrica, vi dezenas de casos de bebés recem nascidos a chegarem com esse problema e tal como o médico lhe disse, foram todos casos de sucesso. Tente pensar positivo, nao deixe de fazer as coisas que tem que fazer, prepare as coisas do seu bebé, porque depois dele nascer vai querer focar-se só nele..e prometo-lhe que os dias vão ser longos, mas a felicidade quando o trouxer para casa é uma coisa que nao tem descrição! Um grande beijinho e toda a sorte do mundo!

Anónimo disse...

Nestas alturas lembro-me das mães dos prematuros, do interior do país, que sem qualquer apoio, e tendo que deixar para trás a sua casa e a sua família, vêm para o Porto e Lisboa, e com toda a sua dor, passam sozinhas por dificuldades incríveis. Essa gente que é tão defensora dos animais, devia pensar um pouco e olhar para estes casos, que são muitos e não têm nenhuma ajuda.

Anónimo disse...

É esta partilha....que faz com que a Pipoca seja a primeira blogger que eu sigo!

Muitas felicidades e muita força.

Como profissional do SNS, tenho orgulho nos colegas que mencionou.

Anónimo disse...

Está fase menos boa vai passar e a Benedita vai ser uma menina muito forte. Já ganhou a primeira batalha da vida dela. Digo isso porque também tenho um menino prematuro. O T nasceu de 35 semanas, supostamente tudo estaria bem com ele quando nasceu,mas pouco depois fez paragem cardiologista respiratória e teve que ir para a incubadora. Quando estava na enfermaria era horrível, pois as outras mães tinham os seus bebés e eu não tinha. Quando vim para casa chorei todo o caminho, e entrar em casa sem o meu filho foi uma tortura, não era suposto ser assim. Mas quase 9 anos passados, tenho a felicidade de ter um menino cheio de saúde, feliz e muito determinado. Beijinho grande e muita força.

Ana disse...

porque defender animais, como qualquer ser humano com pelo menos um neurónio sabe, é sinónimo de ser contra pessoas.

Ana disse...

apoiado! :)

Filipa disse...

Não percebo bem a lógica de comparar esta situação com animais... de qualquer maneira digo-lhe que se pode apoiar várias causas ao mesmo tempo e que talvez se devesse informar melhor. Trabalho num hospital pediátrico central que recebe famílias de todo o continente e até das ilhas e todas têm apoio, nomeadamente sítio para ficar sem qualquer custo, apoio social e psicológico se se justificar. Além disso nos meus tempos livres faço parte de uma associação que protege gatos de rua. Como vê, as 2 coisas não são incompatíveis...

Anónimo disse...

Essa gente que é tão defensora dos animais ao menos faz alguma coisa, por quem não tem voz própria... Devia era reclamar com quem governa este país, para quem, suponho, que faça descontos e nem assim, garantem às pessoas direitos básicos de saúde... Deixe lá quem defende os animais, pois graças às pessoas já têm muito com que se chatear...

Anónimo disse...

Mas que têm os animais a ver? Se calhar quem os defende é quem também defende os direitos de outras pessoas, afinal tanto num caso como no outro é necessário ter empatia.

Anónimo disse...

Mas o que é que defender os animais tem a ver seja com o que for?

Susana disse...

Há lugar no mundo para praticar toda e qualquer bondade. Atos de generosidade não se inviabilizam uns aos outros. Podemos ajudar animais e ajudar quem mais precisa de diversas formas. Não me parece q a solução para os males do mundo dependa dos defensores de animais passarem a olhar só para as necessidades humanas. Todos podemos contribuir e mt para um mundo melhor não é a mandar alfinetadas a quem já pelo menos faz alguma coisa de bom. Fazer o bem nunca deve ser criticado. Existem mtas dificuldades mesmo ao nosso lado, mães com crianças de colo a pedir para pesar 1 frango para saber ao certo se tem os cêntimos para o pagar, mães q sofrem angústias como a Pipoca e sem apoio e família perto e podemos sentir toda a empatia e até ajudar e ajudar tb um pobre animal q precise de ser socorrido. Há espaço para tudo. O mundo é duro o suficiente não precisamos de ser duros uns com os outros só pq não concordamos totalmente com eles. Beijinhos

Anónimo disse...

O que é que os animais têm a ver com a sua história? Repare que pode mudar a sua frase "Essa gente que é tão defensoras dos animais..." por "Essa gente que é tão defensora do ambiente...", "Essa gente que é tão defensora dos doentes com cancro (ou com outra doença qualquer)...", "Essa gente que é tão defensora da floresta nacional...", "Essa gente que é tão defensora dos animais da selva...", "essa gente que é tão defensora dos refugiados..." whatever... está a perceber onde quero chegar? Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As pessoas (nós todos, o Estado) podem e devem defender os direitos dos animais, como podem e devem ajudar e apoiar as famílias com doentes internados fora da sua área de residência, como podem e devem defender a natureza e o ambiente e as florestas, e os oceanos e o que se lembrar.... Há milhares de problemas com os quais deviamos estar todos preocupados e contribuir para que se ultrapassem... E para ficarmos todos com a consciência tranquila, deviamos tentar, obviamente na medida das nossas capacidades e raio de acção, tentar ajudar em várias frentes, em várias causas, quer sejam pessoas doentes e suas famílias, como os animais abandonados, como os refugiados de guerra, como a nossa floresta e o nossos mares e oceanos, etc etc.

E agora, o que verdadeiramente interessa, em resposta/comentário ao post da Pipoca: que a Benedita continue a recuperar deste parto prematuro e a crescer forte e saudável! E força e coragem a todas as famílias que têm de passar por isto.

E voltando a este comentário, já pensou que os animais de estimação, com o seu carinho, dedicação e alegria, até podem ajudar a ultrapassar muitos destes problemas? :)

Anónimo disse...

Tete, essas questoes nao sao assim tao simples.

Por ex, isso dos pais é que terem de ajudar os filhos e nao ao contrario faço-te a seguinte questao: como fazes para escolher entre os teus pais e a tua filha? No sentido de por ex, tens dinheiro para lhe pagar enfermeira 24h por dia para os teus pais estarem em casa, mas aí a tua filha já tem de ir para uma universidade mais fraca e perto de casa, ou para colocares a tua filha na universidade na cidade que ela quer tens de optar por colocar os teus pais num lar mais baratinho e com menos condições? É que o dinheiro não estica. O que dá a uns estás a tirar a outros.

E quanto ao exemplo dos pais, isso só funciona em teoria. Conheço casos que os pais fizeram tudo pelos filhos e trataram dos seus pais e depois quando foi a sua vez de precisar os filhos nao quiseram saber. Conheço pais que nunca quiseram saber dos filhos e depois so quando precisam é que lhe ligam.

Conheço uma mulher que tentou tratar da sogra quando o marido morreu, e a sogra em vez de agradecer ela leva-la la pra casa e cuidar dela, ainda a insultava, dizia que ela passava muito tempo fora de casa, que ja devia ter outro homem e tal. Reclamava do comer e acusava a neta de usar os cremes hidratantes dela indo rouba-los ao quarto. So parvoices. A mulher claro que passado 8 meses nao aguentou e disse à sogra para sair la de casa e voltar para a sua casa, e mesmo assim ainda tem o bom coração de pagar a uma outra senhora para ir tratar da sogra a casa. A outra nora nao da dinheiro nenhum que diz que a sogra nao merece. Para mim o mais absurdo é que se eu tivesse 95 anos, os 2 filhos mortos e a depender das 2 noras, tentaria ser simpatica, mas aquela velhota é do piorio, não tem noçao nenhuma, é má e acredita que pelo menos 1 das noras nunca a vai deixar desamparada pois tem "essa obrigação".

No caso da minha mae, a minha avó é super má para ela. Eu tenho 2 tios que sao tratados como principes, ela faz tudo para eles e ignora a minha mae. Mas depois quando precisa de ir a algum lado vem sempre exigir da minha mae, e nao tem respeito nenhum por ela. Eu ja disse à minha mae, que se fosse comigo ja tinha desistido de ajudar. Mas la está, é a educação: as filhas têm de ter o trabalho todo e tratar dos pais pois são mulheres, e os filhos não podem ser incomodados com nada.
Ainda me lembro da minha avó ter um inicio de ataque cardiaco, sentir-se mal, mas acabou de fazer o jantar para os meus tios, serviu-os (porque eles nao sao capazes de tirar o comer da travessa para o prato), arrumou a cozinha (porque nao podia deixar a casa de pantanas que parecia mal), e so depois às 22h é que veio a casa da minha mae chorar para a minha mae pegar no carro e ir leva-la a Coimbra ao hospital. Sendo que se ela tivesse vindo logo que se sentiu mal, ia à extensao de saude da localidade mais proxima, tratavam-na logo e se fosse preciso mandavam-na para Coimbra de ambulancia. E claro que nao se preocupou de eu e a minha irma pequena ficarmos as 2 em casa sozinhas enquanto a minha mae aflita tentava ir a conduzir para Coimbra. O importante eram os meus tios não ficarem sem jantar.

Desculpa a linguagem, mas P* que P* o exemplo dos pais. Eu NUNCA serei com a minha avó e sei que a minha mae não será assim para mim.

Anónimo disse...

O que é que o cu tem a ver com as calças?
Sandra

Anónimo disse...

Sim, pq uma coisa invalida a outra? Preocupo-me com todos os animais, humanos e não humanos. Boquinha idiota.

Anónimo disse...

Para a anônima inicial:
Sim ter um permaturo que aparentemente é saudável (porque só o facto de ser permaturo foge à norma e isso já levanta questões/preocupações), a verdade é que para nós mães é doloroso ver os nossos bebés indefesos, cheios com sondas, a serem picados imensas vezes porque o cateter não pode ficar na mesma veia vários dias, análises de sangue constantes... parece uma tortura ver os nossos bebés tão pequeninos sofrerem tanto. Se quando são mais crescidos nos custa ve-los a levar vacinas, quando estão doentes (uma constipaçãozita que seja) trocariamos na hora de lugar com eles para não os ver sofrer... imagine isto tudo num bebé frágil de 1500g. Claro que podia ser pior... mas quando engravidamos e pensamos no dia em que vamos conhecer o nosso bebé, imaginamos tudo em bom pelo menos em termos de saúde... qualquer grávida evita pensar que algo vai correr mal pois se assim fosse ninguém queria ter filhos :). Relativamente às queixas de quem tem filhos para as que não têm... não são queixas, são desabafos. Sim, nem sempre é fácil... perdem-se umas coisas mas ganham-se outras... e com o crescimento deles e os pais descomplicado, consegue-se fazer muitas coisas com os filhos.
Mas sim, aproveite bem antes de os ter :p a vida muda para sempre

Anónimo disse...

Eu preocupo-me igualmente com animais e humanos. É por isso que não como uns nem outros :P

Anónimo disse...

Tive uma menina há 13 meses. Correu tudo bem, graças a Deus. Nada que se possa comparar sequer a toda esta situação. Quase chorei só de imaginar q podia ter acontecido connosco... Realmente, é preciso ser mãe para começar a sentir as coisas de outra forma. Às vezes penso q não tenho amor para dar a mais nenhum filho, apesar de querer muito ter mais um bebé pq adorei tudo. Desde q engravidei até ao dia de hoje. Mas a pipoca é a prova q isso é possível e q se sente tudo como se fosse o primeiro filho.
As maiores felicidades. É uma super mãe.

Tété disse...

Anónimo das 18h35

É claro que haverá sempre as excepções. O meu ponto de vista não as exclui. :) Haverá sempre pais que tudo fizeram pelos filhos e pelos próprios pais e essa mensagem não passa para a geração seguinte. E depois haverá claro, as verdadeiras más pessoas mas obviamente que a minha maneira de pensar surge pela minha experiência pessoal e na minha família somos todos muito normais. :P
O que eu não defendo é que é apenas uma questão de sorte, tal como digo logo no início do comentário. No exemplo que dei, eu sei que aquele casal quando envelhecer e precisar dos filhos vai berrar aos 4 ventos que deu tudo aos filhos (e materialmente falando, dá de facto...) e que estes são uns ingratos que os abandonaram. Provavelmente dirão que é mesmo preciso ter sorte para ter filhos que não abandonem os pais quando a mim me parece claro que os estão a educar no sentido contrário.

Quanto à escolha entre pais e filhos, eu acho que os filhos têm de estar lá para os pais dentro das possibilidades que têm. Num caso extremo, não me vejo a tirar comida à minha filha para ajudar os meus pais. Se um dia precisarem, eu estou lá, a ajudar com o posso mas não com o que não posso, se é que me faço entender. Os meus pais ajudam os meus avós dentro das possibilidades que têm, não se põem a inventar ou a correr riscos para poderem dar mais (ou a porem-me a mim ou ao meu irmão em causa quando era tempo disso). A ideia não é ajudar os pais lixando a vida dos filhos. Eu não lhes posso prometer que se um dia precisarem eu pagarei a uma enfermeira 24h/dia só para não saírem de casa ou que escolherei um lar fantástico, porque não sei se dará. Mas estarei com eles à procura da melhor solução. Não lhes virarei as costas, não os enfiarei no primeiro lar rasca que me apareça e fingirei que não existem. :)

Anónimo disse...

muita força mamãs! não dá para imaginar o vosso sofrimento! coragem para enfrentarem a vida! ❤

wednesday disse...

A Beni nasceu com muita força e está a vingar em casa dia. Sabendo esta história e muitas outras, não é demais cada dia agradecer pelos meus pequenos terem nascido bem, sem algum problema. A mais pequena nasceu em Dezembro no Santa Maria e fizémos questão de deixar louvores escritos aos membros da equipa que nos acompanhou, mesmo tendo sido um parto super fácil e uma estadia normalíssima. Um beijinho e muita força e alegria. A Beni nasceu no dia de aniversário do meu Santiago, já com 6 anos. É um vivaço e um fofo. :)

Anónimo disse...

um grande abraço! e que a vida lhe sorria para ajudar a sarar as feridas.

Anónimo disse...

Com o passar dos anos acabarão por ficar apenas as boas recordações. E o importante é que estão cá e com saúde. Beijinhos e obrigada pela empatia.

Anónimo disse...

Muitas felicidades para a Benedita, muita saúde! Foi muito bom ter boas notícias, finalmente.
É verdade que este é o ganha pão, mas vai correr tudo bem. Aproveite o máximo que puder com essa pimpolha. Estaremos por cá depois.
Qualquer dia já há relatos de manos babados com a mana ❤.
Um abraço ao papá também!

Cris M disse...

Felizmente tudo correu bem com a Benedita.
Não sei o que é a angústia de ficar com o coração nas mãos por causa de filhos porque não fui mãe e acho que já não vou a tempo de ser, mas no último ano e meio, em que tenho estado doente e em tratamentos constantes, vejo a preocupação da minha mãe dos seus longos 76 anos. O pai não demonstra mas fica a ruminar.
Às vezes dou por mim a pensar se um dia tivesse sido mãe, como seria ver um filho ou filha gravemente doente.
Imagino (e é isso que sinto da minha mãe) que seja um misto de impotência, frustração, vazio, medo da perda ou sequelas.
Faltar ao controlo sobre a situação, por mais que se queira ou por dever. Porque uma mãe ou pai têm para si que é contranatura ter os filhos mais vulneráveis do que eles próprios.
Força Pipoca.
A seu tempo, tudo estará como deveria estar.

Cris M disse...

Peço desculpa este comentário estar fora do contexto do post da Pipoca mas não pude ignorar o que escreveu a Pipa Pipuskis.
Tenho um gato que consegui resgatar da rua há uns anos atrás em altura de férias, abandonado já jovem adulto.
Há umas semanas anda por aqui (zona de Oeiras) outro(a) que já alimentei algumas vezes mas está em mau estado e não me deixa aproximar.
Há pessoas incrivelmente cruéis que simplesmente abandonam quem os estima e depende delas, porque querem ir de férias.
@Pipa Pipuskis se não for incómodo, pode dar-me mais informações se será possível resgatar este(a) gato(a)?
Quem devo contactar?

Anónimo disse...

Nao sou malcriada mas quando comparam prematuridade com doenças graves e sinal que não percebe nada do que diz e isso irrita-me.Ja agora pode ficar com o cha de camolica para si e ao mesmo tempo informe-se fora das redes sociais antes de escrever alarvidades.

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