O Dia da Mãe é sempre que nós quisermos, e não é preciso um dia especial, e mimimimi, já sabemos isso tudo. Mas apareçam lá em frente à vossa rica mãe de mãozinhas a abanar a ver se têm coragem. Eu não tenho. E nem é por ela levar a mal, é mesmo porque acho fofinho assinalar a data. Que, é verdade, não precisa de ser comemorada num dia específico, mas não deixa de ser simpático haver um dia que celebre as mães. Ora hoje deixo-vos sugestões assim mais em conta, que a ideia é oferecer uma coisinha que não nos arruine a conta e depois estrafegá-la de amor. As coisas coisas assim em conjunto parecem-me um presente bastante razoável. Assim sendo, aqui ficam algumas ideias até 15 euros:

Se há tema que, para mim, não merece grande discussão, é a vacinação. Ou melhor, a decisão de vacinar ou não um filho. A minha posição não é nova, já falei sobre isso aqui, mas é sempre importante sublinhar, muitas vezes, o "para mim". Porque este, como todos os assuntos, não é consensual, porque há pessoas anti-vacinação, porque há sempre opiniões diferentes. Mas para mim (para mim!), não me passa sequer pela cabeça não vacinar um filho. Acredito que, de forma geral, cada pai tende a fazer o que acha melhor para os seus filhos, e para mim o melhor é isso: dar-lhe todas as vacinas recomendadas dentro e fora do Plano Nacional de Vacinação (PNV).

Na semana passada assinalou-me o Dia Mundial da Meningite e, a esse propósito, fui convidada a participar numa

O facto de eu agora não fazer desporto não significa que não esteja atenta à parte mais interessante da coisa: as roupas (ah ah ah). Estou (mais ou menos) a brincar, mas toda a gente sabe que ter uns trapinhos novos são logo meio caminho andado para uma pessoa ganhar toda uma outra motivação e levantar o rabo do sofá. Ora hoje apresento-vos uma marca de fitness feminino made in Portugal. Chama-se Gossy e foi criada pela Sofia Novais, uma mulher que sempre foi apaixonada pelo exercício físico. Vai daí, idealizou uma linha de roupa composta por macacões, leggings, t-shirts, sweats e tops com padrões e modelos exclusivos. Tendo sido pensada por alguém que sempre praticou desporto, as peças da Gossy foram desenvolvidas num material de alta qualidade que não só se adapta às formas do corpo como oferece a resistência e maleabilidade necessárias. E ainda algumas funcionalidades mais práticas, como peças com uma bolsa para guardar as chaves do carro ou o telemóvel (porque já se sabe que treino que não ficar registado no Instagram não conta na perda de calorias). Saibam mais em www.mygossy.com

A vencedora do passatempo Rituals (The Ritual of Namasté) foi a Catarina Almeida, de Lisboa. 

Relativamente ao passatempo Monte da Estrela, a vencedora foi a Sofia Gaspar, de Alverca.

Parabéns às vencedoras e obrigada a todos os participantes.

"Cara Ana,

Vejo-me na periclitante posição de ter de pedir uma ajuda para ocasiões distintas, mas querendo usar o mesmo vestido. Comprei nos saldos da Benetton e ainda nem usei. Brevemente vou ter um batizado e umas bodas de prata, e um casamento. Pretendo utilizar o mesmo vestido reciclando os looks de uma ocasião para a outra - não tenho mesmo ideia de sapatos, acessórios, agasalhos, etc.

Duas notas extra: tenho dois filhos, um deles com 6meses e sapato muito alto está fora de questão; a meia calça terá de fazer parte ( as varizes estão feias!) Obrigadinha! E boa sorte com a menina, que não tarda vai ajudar-nos, também ela, nesta rubrica ;)

Beatriz

PS: parecem cores todas diferentes mas posso assumir que se trata de um camel"

À semelhança da semana passada, em que tínhamos uma leitora que tinha comprado um vestido que pretendia usar mais vezes, também esta semana semana temos aqui um caso de "reciclagem". A Beatriz comprou este vestido e pretende usá-lo em tooooodos os eventos festivos que tiver este ano. Ah, valente!

É a invasão das bolas, elas estão aí e não se ficam pelos vestidinhos ou pelas saias, as safadas. Não, também se alaparam aos ténis, sapatos, lenços, camisas, tudo o que possam imaginar. Calha ser um padrão que até aprecio, caso contrário já teria tido uma overdose de tanta bola. Aqui fica uma amostra do que anda pelas lojas:

Se é verdade que os homens não se medem aos palmos, não é menos verdade que as mulheres não se medem pelo tamanho que calçam. Os tamanhos mais "normais" serão ali entre o 36 e o 39, mas há quem fuja a isso. Quem tenha um pezito assim mais a atirar para o grande e outros mais para o pequeno. Ora é precisamente para estas últimas que nasceu a Cinderela Shoes, uma marca pensada em exclusivo para quem calça entre o 32 e o 35 e não se consegue safar nas lojas do costume. Como sempre, a necessidade aguça o engenho, e foi isso que aconteceu aqui. A criadora da marca sempre teve dificuldade em comprar sapatos de salto, de qualquer estilo, modernos ou clássicos, precisamente por calçar um número pequeno, então decidiu resolver o assunto criando ela uma loja com os mais variados modelos. Se também têm dificuldade em arranjar sapatos que vos sirvam, vale a pena espreitarem a Cinderela Shoes.

Vamos aqui fazer um corrente de energia positiva? Sim? Então vá, vamos todos dar as mãos (mentalmente, é claro) e torcer para que o bom tempo venha e fique de vez. Estão comigo? Estão a acompanhar-me? Temos de ser todos, se não isto não corre bem. Já está? Pronto, agora é esperar. E porque é que queremos bom tempo e calorzinho? Entre muitas outras coisas, para podermos andar de ombros ao léu, porque as lojas estão cheias de tops bem fofinhocos. Ora vejam lá:

Apesar de terem tido o seu auge ali nos anos 80, os blusões de ganga nunca saíram verdadeiramente de moda, é aquela coisa que se consegue sempre encontrar. Mas nesta estação estão mais activozinhos e cheios de variações (rasgões, missangas, remendos, etc e tal). Curiosamente, tenho usado mais o meus nos últimos tempos (quando não está a chover a potes), são uma boa opção para aqueles dias em que já não vale a pena sair de casacão mas que também ainda não dá para ir de corpinho descoberto. Aqui ficam algumas sugestões que andam por aí:

A Tuc Tuc é uma daquelas marcas que não têm medo nenhum de usar cores e padrões e eu gosto disso. Algumas das peças de roupa preferidas do Mateus são da Tuc Tuc, precisamente porque são sempre divertidas, coloridas, com detalhes diferentes. Claro que fui espreitar a colecção de menina e claro que já tratei de encomendar mais umas coisinhas para o closet da miúda. E houve peças de que gostei tanto que pedi já em tamanhos maiores, para poder usar no próximo ano, nomeadamente casacos. Aqui ficam elas, as mais recentes desgraças:

E aí vamos nós para mais uma época de bodas e baptizados. Agora até lá para Outubro ninguém nos pára, não é verdade? Está certo. Ora bem, a dúvida de hoje vem da Marta, que já comprou um vestido mas que agora não sabe que mais lhe há-de pôr em cima:

"Tenho um casamento no Verão e comprei o vestido que envio em anexo. Sei que é simples e não wooow como se espera num casamento, mas a simplicidade foi o que me atraiu nele (less is more, certo?). Além disso, adoro a cor e as mangas e gosto do facto de poder usá-lo noutras situações. Há que reutilizar! Contudo, estou com um grande problema no que diz respeito a acessórios, especialmente no que diz respeito à mala! Preciso da tua ajuda. Podes ajudar, por favor?"

- Confirma-se, é mesmo miúda. Estava à espera da ecografia morfológica dos cinco meses para tirar todas as dúvidas, fui fazer ontem, e não há volta a dar: miúda. Ainda perguntei à médica se havia alguma hipótese de vir a ser outra coisa (uma pessoa nunca sabe!), mas garantiu-me que não. Só aos 18 anos, se quiser mudar de sexo.

E já que ontem falei aqui de biquínis e fatos-de-banho, e já que por acaso hoje até nem está a chover desalmadamente como nos últimos 80 meses, é capaz de ser um bom dia para falarmos do que é que se vai usar este ano no que toca à moda praia/piscina/tanque/qualquer sítio onde a pessoa possa rebolar o corpo ao sol. Posto isto, a Francisca, pessoa altamente entendida na matéria, partilhou connosco algumas das tendências que vão dar cartas este ano. Ora atentem:

Comprar um biquíni ou fato-de-banho que nos assente bem logo ali à primeira podia bem ser o quarto segredo de Fátima. É que é difícil, pessoas. Se assenta bem no rabo temos de ter cuidado para que as mamas não fujam, se fica bem nas mamas passamos o tempo a sentir que o rabo está a descoberto, ou aperta, ou fica largo, ou, ou, ou. GraçazaDeus e aos santos dos trajes de praia, a maior parte das marcas já vendem os tamanhos separados, porque antes disso é que era mesmo uma missão olímpica. Mas, em muitos casos, continua a não ser suficiente. Vai daí, uma moça prendada e visionária, de seu nome Francisca, lembrou-se de montar um negócio que assenta precisamente nisto: dar um jeitinho àqueles biquínis pelos quais nos perdemos de amores e que trazemos para casa mesmo que nos fiquem, vá... uma merda. O negócio chama-se Oficina da Francisca e recebe todos os dias fatos de banho, das mais diversas marcas, para os tornar mais acessíveis às comuns mortais que não foram abençoadinhas com a genética de uma Kendall Jenner desta vida. O que as clientes mais pedem à Francisca são forros (ninguém merece ter o pipi a dizer "olá" depois de uma ida à água) e uma forma de tornar as partes de cima mais usáveis para quem tem as txutxucas maiores e menos levantadas. Basta acrescentar uma copa ou um pouco de tecido e operam-se verdadeiros milagres.

Além disso, a Francisca também produz os seus próprios modelos para venda. Faz biquínis e fatos-de-banho do zero, com tecidos únicos, por isso ficam com uma peça única e a preços simpáticos. Se quiserem recorrer aos seus serviços, podem encontrá-la na Rua da Lapa, 47 (em Lisboa) ou através do número 96 2975272. 

Durante muito, muito, muito tempo não tive coragem de usar batons de cores fortes. Deus abençou-me/desgraçou-me com uns lábios, vá, rechonchudos, por isso evitava tudo o que os evidenciasse ainda mais. Ficava-me por um brilhozito, por um nude, não me metia em grandes aventuras. Até que um dia uma maquilhadora me disse ter lábios grandes não era impedimento para nada, que não há nenhuma regra e que podia arriscar cores mais txanan. Pôs-me um vermelho e... adorei. Depois disso, lembro-me perfeitamente da primeira vez que levei batom vermelho para o trabalho. Causou um pequeno sururu, eu própria não estava muito confortável com a ideia, mas foi uma questão de primeiro estranha-se e depois entranha-se. 

Hoje em dia tenho toooooda uma colecção de batons e acho que não há cor que ainda não tenha experimentado. Quanto à textura, vou alterando. Já preferi os glosses, já preferi os batons com brilho, agora estou numa onda mais mate, porque acho que duram mais e esborratam menos. Mas vou usando um bocadinho de tudo. A par da máscara de pestanas e de um pozito bronzeador, acho que o batom é o meu item de maquilhagem preferido, porque a rapidez com que nos muda a expressão ou mesmo um look básico é impressionante. Li algures que em tempos de crise a venda de batons vermelhos dispara exponencialmente, porque é um artigo (relativamente) em conta e que alegra a disposição de qualquer mulher. Não sei se é verdade, mas acredito bem que sim.

Já aqui falei várias vezes dos batons da quem disse, berenice?, nomeadamente os líquidos mates, os meus preferidos. São super fáceis de aplicar, têm óptima cobertura, são confortáveis, duram toda uma vida (não é preciso estar a retocar a cada três minutos) e têm um preço muito simpático  (9,90€ cada). Os vermelhos e os neutros são os meus preferidos, mas há 30 tons à escolha da freguesa (incluindo os novíssimos Pessegoli, Capuccinoli e Ruivoli), conforme a disposição com que se acorda. 

Mas a oferta de batons não se fica por aqui. Há também os mate (para um acabamento mais seco) e os mate veludo (com supercobertura e factor de protecção solar 12), a partir de 4,90€. Ambas as gamas têm novas cores acabadinhas de chegar. No total, a quem disse, berenice? tem mais de 100 cores de batons, por isso vale a pena passar numa loja e procurar a(s) vossa(s) preferida(s) . Quando? Porque não hoje, dia 13, Dia do Beijo? A marca brasileira quer incentivar as portuguesas a experimentar novas cores e texturas, até dia 22 de Abril a marca oferece descontos MEGA na compra de batons. A saber: na compra de um batom têm 10% de desconto, na compra de dois batons têm 20% de desconto e na compra de três ou mais batons têm 30% de desconto. Acho que vale muito a pena. Juntem umas amigas e aproveitem a campanha. Ou esqueçam as amigas e invistam só na vossa colecção de batons. É uma boa oportunidade para renovarem o stock das vossas cores preferidas ou, melhor ainda, poderem experimentar novos tons =)

Deixo-vos algumas das novidades, para se inspirarem:

Começo por uma rectificação: o título mais acertado para este post seria um "é preciso NÃO falar disto", porque era o que fazia sentido. Ou um "a sério que ainda é preciso falar disto?". Fazia sentido alterar o nome da rubrica, só desta vez, porque é mesmo disto que o país precisa: que não se fale mais das gravidezes da Carolina Patrocínio, da quantidade de exercício que a Carolina Patrocínio faz, da rapidez com que a Carolina Patrocínio recupera a forma. Quantas? Quantas crianças mais é que a mulher precisa de pôr no mundo para que se ponha fim a este tormento? É que já vamos na terceira e ainda há surpresa, ainda há choque, ainda há comentários de fazer bradar a Nossa Senhora dos Partos Santos e das Barrigas Tonificadas. Acabem com isso, pessoas. Porque - e longe de mim estar aqui a meter o nariz em útero alheio - eu desconfio que a Carolina ainda há-de ter mais um ou dois rebentos, por isso era bom que o país sossegasse e não sofresse mais com isso.

Os meus comentários preferidos sobre esta temática são aqueles que afiançam "isso não é normal". Ahhh, a normalidade, esse conceito tão unânime e que faz tanto sentido, não é? Vamos lá  saber, que raio é isso de ser ou não normal?

A Quem Disse, Berenice? é uma marca que tenho acompanhado desde que chegou a Portugal. Gosto da comunicação cuidada mas descontraída, gosto das mensagens que passa e, claro, gosto dos produtos, que misturam o melhor de dois mundos: qualidade a um preço acessível. Tenho encontrado por lá verdadeiros achados. Seguem alguns dos últimos que experimentei e que recomendo:

1- O sol começa a dar um ar da sua graça e eu começo a sacar dos iluminadores. Estou mortinha para que chegue aquela altura do ano em que o bronzeado faz quase tudo e em que basta um iluminador para dar assim aquele shake it out. A Quem Disse, Berenice? lançou recentemente dois em pó, com um acabamento cintilante e luminoso. Há dois tons (o Ouró e o Rosêluz). Eu prefiro o Ouró, mas são os dois super bonitos. Basta aplicar um bocadinho no osso das maçãs do rosto, no nariz ou nas pálpebras para dar logo um arzinho resplandecente e saudável. Não se entusiasmem e não se ponham para aí a espalhar iluminador pela cara toda, a menos que queiram parecer um colete reflector. Preço: 11,90€

2- Se a malta soubesse o efeito que um primer faz na nossa pele de certezinha que ninguém vivia sem. Eu noto mesmo muita diferença quando uso primer antes da base e este Insta Matte é uma boa aposta (e é um dos produtos mais icónicos da Quem Disse, Berenice?). Tem um efeito blur que prepara a pele para a maquilhagem, deixando-a mais lisa, uniforme e sem brilhos. Preço: 13,90€

3- Alerta, pessoas que, como eu, odeiam desmaquilhar-se: esta toalha pode ser a vossa salvação. Como é que funciona? Super simples: basta molhá-la com água fria ou morna (eu prefiro morna), passá-la pelo rosto e lá se vai a maquilhagem toda. Depois basta lavá-la e está pronta para a próxima utilização. Maravilha! Preço: 9,90€

Se há coisa nesta vida para a qual já me falta muita pachorrinha é para saídas à noite. Não dá, pessoas, a avó já não tem estofo. A culpa não é só da minha falta de vontade, é também do facto de a noite começar tardíssimo (antes da uma ou duas da manhã está tudo às moscas) e de não haver um sítio em Lisboa onde eu me divirta MESMO. Quando saio para dançar quero ouvir música comercial, pirosona, que eu saiba cantar, hits da minha adolescência, aquelas músicas de uma vida toda. E não há nenhum sítio assim. Ou é tudo muito tum-tss-tum, ou tudo muito virado para a miudagem, com aqueles cantores de hip-hop que parecem todos exactamente iguais uns aos outros. Já não estou para isso. Se é para apanhar seca fico em casa, que sempre há um sofá, livros e séries para uma pessoa se entreter. 

Em Março do ano passado começaram a circular no Facebook uns zunzuns sobre uma festa mais ou menos secreta de seu nome "Revenge of the 90s". Ninguém sabia muito bem do que é que se tratava, o sítio era secreto, tinha de se comprar a entrada e no dia da festa recebia-se uma mensagem com todos os detalhes. Decidi ir com uma amiga porque, assim de repente, os anos 90 foram os meus anos, por isso só podia ser bom. Lá fomos e foi uma das noites mais divertidas de todo o sempre. Havia músicas que eu já tinha apagado da minha memória, mas bastavam os primeiros acordes para ter a letra na ponta da língua. Todos os hits passaram por lá. De Spice Girls a Nirvana, passando por Aerosmith, Backstreet Boys, 4 Non Blondes, Oasis, No Doubt, Ace of Base, Cher, Vengaboys, Lenny Kravitz, Spin Doctors, Blur, NSYNC, Offspring, Shania Twain, tuuuuuudo e mais alguma coisa. Também passaram músicas de filmes, de séries, de novelas, de programas de televisão, coisas com as quais muitos de nós cresceram. Lá pelo meio ainda apareceram os próprios dos Anjos a cantar o "Perdoa", o que é uma pessoa podia pedir mais? Claro que há ali muita parolada, coisas que eram más nos anos 90 e que não deixaram de o ser em 2018, mas naquele contexto tudo faz sentido. E se dá para cantar e para dançar, então está óptimo. 

As "Revenge of the 90s" foram passando de boca em boca até se tornarem num fenómeno. Há pouco tempo estive na festa do primeiro aniversário, um evento com mais de oito mil pessoas, uma verdadeira loucura. Juro que houve ali vários momentos em que me emocionei, porque as músicas acabam por nos remeter para uma data de momentos das nossas vidas. De repente estava de volta ao liceu, às primeiras paixões, aos dramas, aos amigos daquela época, e é engraçado saber que toda a gente à nossa volta passou mais ou menos pelo mesmo, mais ou menos na mesma altura. Decididamente, a malta da minha geração sente falta de sítios onde se possa mesmo divertir. E eu prefiro ir a uma festa destas de dois em dois meses do que sair todas as sextas e estar a contar os minutos para voltar para casa.

As festas mantêm tal lado secreto, que eu acho que aguça a curiosidade, e ou se compra logo a entrada ou aquilo esgota em três tempos. A próxima vai acontecer em Lisboa, dia 24 de Abril e vai ser mais um sucesso. E é giro porque a maior parte da malta leva aquilo a sério e vai vestida a rigor, com looks repescados dos anos 90. Tenho tido muita gente a perguntar-me o que é que deve vestir para uma Revenge, e eu acho que depende do quanto se quer entrar no espírito. Ou se assume o look total anos 90 (com tudo o que essa época teve de mau a nível estilístico) ou então leva-se só um apontamento, não há grandes regras. Na última festa levei uma t-shirt dos Guns e um lenço de cornucópias na cabeça, mas não falta quem leve aqueles fatos-de-treino muita pirosões ou outras coisas igualmente inenarráveis. Parte boa: ninguém quer saber. A malta está ali para se divertir.

Deixo-vos algumas peças que podem servir de inspiração para a próxima Revenge:

A pergunta do título é uma das que mais têm feito por aqui, quando mostro algumas das peças que já comprei para a criança e digo sempre que tenho evitado os rosas. Ora bem, eu não tenho aversão nenhuma à cor. Zero. Não vou iniciar uma campanha contra a cor, não vou lançar um abaixo-assinado para que seja extinta e, imagine-se, nem sequer vou proibir que vistam as vossas crianças de rosa-integral, qual cupcake. O que eu acho - e é só mesmo a minha opinião, não é uma verdade universal - é que há uma certa tendência para o "ai é menina? Então vai levar com uma overdose tal de rosa que nunca mais se há-de recompor". E então lá vem o vestidinho rosa, o baby grow rosa, o laço rosa, o biberon rosa, a chucha rosa, o lençol rosa, a sandália rosa, a parede rosa, o cortinado rosa, o peluche rosa, tudo aquilo de que se conseguirem lembrar. Em rosa. Há toda uma infinidade de cores, mas parece que o rosa é o pantone obrigatório. Ora se eu visto uma imensidão de cores, porque raio a criancinha há-de estar sujeita a uma só? Fez mal a alguém? A miúda

Há quem os ame pelo factor prático, há quem os deteste por achar que são a coisa mais próxima com sair à rua de pijama. Eu gosto. A pessoa não precisa de estar ali a pensar como é que vai combinar as peças, é só vestir e está a andar. E a grande maioria (sobretudo aqueles que parecem mesmo pijamas), são do mais confortável que há. Há versões mais discretas, mais arrojadas, é uma questão de escolherem a que gostam mais. Se não gostarem de nenhuma, também não há problema. Amigos como sempre.