OYSHO

Queria só agradecer a todos os leitores que, de Vila Real de Santo António a Bragança, me disseram ter avistado as malfadadas tabletes Milka com Tuc. Aparentemente, só eu é que não encontro essas desgraçadas, porque elas andam aí, à vista de todos. Agradeço também muito a todos os que se voluntariaram para mas enviar por correio, vocês são mesmo os mais fofinhos, pá! Por último, um agradecimento especial a todos os familiares e amigos que se mobilizaram para me fazer chegar os chocolates cá a casa. À vossa conta, no meu frigorífico descansam 12 tabletes Milka Tuc. Bom, neste momento já só são 10, mas pronto. Aqui a pequena lontra está muito comovida. E a caminhar alegremente para mais cinco quilos em cima do lombo.

Quando engravidei decidi que não ia entrar em histeria com o peso. Não estava para passar nove meses a ver a barriga crescer e a controlar cada caloria ingerida. Não queria, obviamente, engordar 30 quilos, e sabia que se a coisa se começasse a descontrolar muito teria de tomar algumas medidas, mas basicamente comi o que quis ao longo de oito meses. Sem pesos na consciência. E se eu tinha fome, senhores! No primeiro e no último trimestre tinha vontade de comer um boi. Não comi. Mas comi chocolates, gelados, hamburgers, cozido à portuguesa e tudo o que me apeteceu. Na última pesagem que fiz tinha 71 quilos , mais 12 ou 13 do que pesava antes de engravidar. A médica disse-me para tentar ganhar só mais um quilo até ao final, para depois não custar muito a recuperar o peso, mas tenho a certeza que se o Mateus não tivesse vindo ao mundo cinco semanas antes do previsto eu ainda iria alombar com mais 3 ou 4 quilos em cima. Nada de dramático, não estava nada ralada com o assunto. Fiquei-me pelos 71 e só ontem me voltei a pesar. A balança marcava 64, o que significa que sete quilos já foram à vida e que tenho cinco para aniquilar. Sem pressas. Perguntei à médica quando poderia voltar a fazer desporto e ela disse-me para esperar, no mínimo, seis semanas. Tinha esperança que ela me dissesse para esperar um ano. Ou mesmo dois. Sei que tenho de voltar à actividade física, sei que estou mais mole do que um pudim, mas a vontade é zero! A gravidez foi a desculpa perfeita para não mexer o rabo durante meses. Ainda tentei fazer ginásio e umas caminhadas, mas fui proibida pela médica por ter o útero muito reduzido. O miúdo ainda me nascia às 25 semanas. Por isso, quando me perguntam o que fiz para manter a forma durante a gravidez, a minha resposta é... nada. Juro que não é para meter nojo, tipo top model com metabolismo supeeeer rápido e que se alimenta a folhas de alface e depois diz que come de tudo e não engorda. Não fiz exercício, comi que nem uma lontra, por isso não se pode dizer que tenha sido assim um grande plano. Não estou a dizer que este é o procedimento a seguir. Foi o que eu fiz, mas cada grávida saberá o que é melhor para si. E também não estou impecável. Estou flácida, com uma barriga de quatro meses (e meio), mas também me estou nas tintas para isso. Aos poucos a coisa irá ao lugar, ou então não. Assim de repente, também não tenho de estar a posar em biquíni para uma revista daqui a dois dias, por isso não há stresses. Chateia-me um bocadinho essa pressão que se põe em cima das recém-mamãs, como se ao fim de duas semanas já tivessem de estar qual Miss Mundo. Ok, claro que também convém não abusar e justificar o excesso de peso com um "tive um filho", quando a criança já tem 17 anos. Mas também não é preciso entrar em paranóia numa luta desenfreada pelo peso de outrora, porque o corpo mudou e até é possível que nunca mais volte a ser o mesmo. É só diferente. By the way, adorei ver a Kate Middleton a sair da maternidade. Não só pelo vestido às bolinhas (fofinhaaaa) e pelo cabelo maravilhoso, mas por assumir a barriga pós-gravidez. Não veio de lá toda enfaixada, a fingir que já estava fresca e fofa e pronta para outra! Acho que, naquele momento, muitas mulheres pelo mundo fora suspiraram de alívio. Eu, pelo menos, adorei o momento de normalidade que aquela imagem me proporcionou. Um grande clap, clap, clap para a Kate!

Descobri as tabletes Milka com Tuc há uns meses e foi amor à primeira dentada. Fiquei absolutamente maravilhada com aquilo, com o contraste do chocolate com o salgado das bolachas. A partir daí, e sempre que ia ao supermercado, lá vinha uma Milka Tuc para casa. Nos meus tempos áureos de grávida chegavam a marchar duas de seguida. Mas agora... agora aconteceu o pior de todo o sempre. Não encontro o raio da tablete em lado nenhum. Sumiu-se. Foi-se. Escafedeu-se. E eu estou para aqui com o coração nas mãos, sem saber se está só esgotada ou se (pesadelo dos pesadelos) foi descontinuada. O meu homem acha que a tablete não é nada de especial, que boa, boa é a Milka com Oreo, mas é óbvio que não sabe o que diz. Enfim. Ontem tive um momento de esperança que me deixou os olhinhos a brilhar, talvez até com uma lágrima a querer saltar. Andava às compras no Continente Online e lembrei-me de procurar. E lá estava ela. Fofinha e disponível. Encomendei logo umas quantas (vai que chega o apocalipse e uma pessoa não está abastecida) e hoje, assim que o senhor veio entregar as compras, fui a correr inspeccionar os sacos. Tirei fraldas, tirei detergentes, tirei garrafas de água, tirei guardanapos... e as Milka? E AS MILKA, SENHORES??????? Nada. Não vieram. Fui confirmar na factura e lá estava aquilo que eu não queria ver: "produto esgotado". Nãaaaaooooooooooooooooooooooooooo! Não se faz isto a uma recém-mamã com as hormonas aos saltos. Primeira deixaram-me sonhar, fizeram-me acreditar que era possível, fizeram-me crer num mundo melhor onde todos são amigos e disponibilizam chocolates uns aos outros. E depois... depois nada!  Perdi a fé nos homens.

A culpa foi minha. Sempre disse que já não havia surpresa nos partos, que já não havia aquela coisa de rebentarem as águas e vamos embora a correr para a maternidade. Ah, que inocente! Foi mesmo assim que aconteceu. Tive direito ao filme todo. A cesariana do Mateus estava marcada para 15 de Agosto, por isso andava descansadinha da minha vida. Faltava um mês, o tempo perfeito para tratar dos últimos detalhes e para ainda ir uma ou duas semaninhas de férias. Ah ah! O miúdo trocou-nos as voltas todas, achou que devia ter vontade própria e lá veio ele, às 34 semanas e cinco dias. De manhã tive uma reunião, depois apanhei o metro para ir ao Chiado, depois apanhei o metro para ir ter com o homem ao trabalho, fomos almoçar um hamburger à Expo, voltei para casa, vi televisão e foi ao acordar da sesta que a coisa se deu. Comecei a sentir um líquido a sair e pensei "naaaaaaaa, não pode ser". Não tinha bem a certeza do que é que estava a acontecer. Lembro-me de dar por mim a pensar "tu queres ver que estou tão gorda que já faço xixi sem dar por isso?". Aliás, foi mesmo assim que dei a notícia ao homem.  Na minha tranquilidade, enviei-lhe uma mensagem a dizer "ou estou incontinente ou rebentaram-me as águas". Claro que ele ficou em pânico. Começou a ligar-me vezes sem conta, mas nessa altura já eu estava ao telefone com a minha enfermeira querida do Espaço Cegonha a tentar perceber o que é que se estava ali a passar. E o que se estava a passar era, efectivamente, um rebentamento de águas. Aliás, passados uns minutos já não havia margem para dúvidas, tamanho o dilúvio. Olhando agora para trás, é estranho pensar como é que não entrei em histeria, mas não, estava mesmo na paz do senhor. A mala do Mateus já estava pronta há alguns dias, por isso agarrei num saco e comecei a atirar lá para dentro algumas coisas para mim (camisas de dormir, escova de dentes, etc e tal). Pelo meio, liguei à minha médica a dizer que me tinham rebentado as águas e que estava a caminho do Hospital da Luz, onde era suposto o miúdo nascer. Disse-me para mudar os planos, que ele ia nascer prematuro e era melhor ir para um hospital público. E foi assim que, quando o homem chegou a casa, nos pusemos a caminho do Hospital de Cascais, onde a minha médica trabalha. Uma pessoa tinha imaginado uma entrada em hospital um bocadinho diferente: super grávida, tranquila, enfiada numa roupinha gira,  com tudo programado, horas marcadas. Pois. Entrei completamente ensopada (os meus calções de ganga davam para torcer), meio enrolada numa toalha, com água a escorrer por todo o lado, a andar feita uma anormal e a tentar perceber para onde é que tinha de ir. Fui para a triagem da urgência obstetrícia e, basicamente, o meu aspecto falava por mim. Dali até ao parto foi um instantinho: fazer um CTG, fazer uma ecografia só mesmo para confirmar que o miúdo continuava sentado e, por isso mesmo, a precisar de uma cesariana, tomar um duche, ir para o bloco, epidural e... já cá está fora! Entre rebentarem as águas e nascer foram umas três horas, se tanto. Nem uma contracção, nem uma dor, nada. Pelo meio fiquei a saber que o pai (que tinha voltado a casa para ir buscar o kit das células estaminais) não podia assistir à cesariana e acho que foi a primeira vez que balancei. Não estava mesmo à espera. Mas a equipa da sala de partos foi absolutamente impecável e não me deixou sentir sozinha.  A minha médica, que já tinha saído do hospital nesse dia,  voltou para fazer a cesariana (obrigada, obrigada, obrigada) e correu tudo super bem. O Mateus nasceu às 22:39 de dia 16 de Julho. Pequenino (a primeira coisa que ouvi foi "tem aqui um Nenuco!!!"), amoroso e, basicamente, um grande querido. Ficámos quatro dias na maternidade e só sábado nos deram alta.

Aos poucos, a rotina vai-se instalando cá em casa. Ainda não está tudo afinado, ainda nos estamos a habituar ao novo membro da família e aos seus horários, ainda estou a recuperar da cesariana mas... vê-lo ali a espreguiçar-se é só assim a coisa mais espectacular da vida. Estou a tentar não o estrafegar com beijinhos e abraços. Não é fácil.

Eu sou uma pessoa que consome muito lixo televisivo, e não tenho vergonha de o dizer. Nem todos os programas têm de ser altamente estimulantes a nível intelectual, e às vezes apetece mesmo vegetar em frente à tv a ver porcarias que não puxam muito pelos neurónios (Programas do TLC? Bring it on!). Mas depois há coisas que nem à paulada. Como o "Olé", o novo programa da SIC. Acho que o problema foi ter sido apanhada de surpresa. Estava eu muito descansadinha da vida, esticada em cima da cama a fazer zapping, quando os meus olhos bateram naquilo. Nunca tinha ouvido falar de tal coisa, por isso até me ia engasgando quando vi que enfiaram meia dúzia de famosos (?) na praça de touros do Campo Pequeno para fazerem pegas em directo. Oi? Como? Pois é. Famosos a fazerem pegas. Quem é que terá achado que isto era uma combinação espectacular? Começa logo por meter touros, que é coisa que me transtorna. Não sendo uma fundamentalista sou, decididamente, anti-touradas. Por isso acho ainda mais triste que usem os desgraçados dos bichos para entretenimento televisivo. Mas alguém pensou "ai, estou aqui a ter uma ideia da-que-las! Giro, giro era pegarmos numas quantas almas e pô-las  em frente a touros, só para ver como é que desenrascam! Já estou a ver as audiências, upa-upa, que o povão adora isto". Depois, são aqueles famosos. Eu acho que eles ainda não perceberam que a SIC os está a tentar matar. Já os atirou para uma piscina, agora põe-nos em frente a touros, o que é que se seguirá? Famosos a nadar com tubarões? Famosos a fugirem de chitas no meio da selva? Famosos a dormirem com cobras venenosas? Famosos a fazerem mergulho sem oxigénio? Famosos a brincarem à roleta russa? Famosos a saltarem de pontes? Famosos a serem regados com gasolina e a desatarem a correr antes de alguém lhes largar fogo? Ou então aproveitamos que até temos um bonito coliseu em Lisboa e pomos lá os famosos a lutarem com leões! Posso contribuir com imensas ideias giras. Depois temos o painel de jurados. A Maria João Lopo de Carvalho, escritora-super-de-boas-famílias-e-entendidíssima-em-touros-e-uma-aficcionada-de-primeira, um qualquer senhor mais velho que dá pareceres muito técnicos sobre as pegas (não apanhei o nome dele) e a Lili Caneças, que diz "Campo Piqueno" e que acha que o Marco Borges (sim, aquele do primeiro Big Brother, que deu um pontapé na outra) é I-G-U-A-L ao George Clooney (come again, Lili??). Toda uma combinação maravilhosa. Também poderíamos falar da dupla de apresentadores Bárbara Guimarães/José Figueiras (porquê, Babá, porquê?), mas não vale a pena. Sinceramente, vi pouco do programa. E, no pouco tempo que vi, estive sempre a torcer pelos touros, sempre à espera que fizessem alguém voar para fora da arena, que é para aprenderem a não ir lá chatear os pobres dos bichos. Tenho mesmo pena que a SIC compactue com coisas destas. Entretenimento medieval no seu pior e que nos faz regredir mais um bocadinho. 

(a sério que ainda alguém consegue achar graça ao Castelo Branco a gritar "sua bichaaaaaaaaaaaaa"?)

Pois que não foi nada fácil, não senhora (vocês estão a ficar cada vez melhores nisto dos passatempos), mas o que tem de ser tem muita força e já encontrámos o nome da pessoa que vai ganhar um bilhete duplo para o Optimus Alive com uma passagem muito especial pelo stand da Well's. Assim sendo, e sem mais demoras, a grande vencedora é..... (rufar de tambores)... a Paula Lopes! Yeaaaaahhh! Fica a participação da Paula (muitos parabéns) e o nosso agradecimento às centenaaaas que participaram!

Nota importante: Aproveitar cada segundo, cada nota de música, cada sorriso."

Os festivais de Verão estão mesmo, mesmo aí à porta, para nossa grande alegria. Bem, este ano será mais para vossa alegria do que para a minha, já que aqui o pequeno mamute já não tem coragem para se enfiar em eventos deste género. É triste, é uma pena, sobretudo num ano em que há tantas e tantas bandas que eu adoraria ver ao vivo, mas pronto, ninguém me mandou não ter feito as contas de maneira a só ter o pequeno Mateus lá para Fevereiro! Posto isto, resta-me ver toda a gente muito animada, a combinar grandes programas, enquanto eu desejo (falsamente!) que se divirtam muito sem mim.

Bom, mas para vos provar a minha boa vontade (podia ser má pessoa e dizer "se eu não vou então mais ninguém vai!"), eu e a Well's temos para vos oferecer um bilhete duplo para o Optimus Alive, que arranca já esta sexta-feira. É para domingo (dia 14), e para além do bilhete têm ainda direito a uma massagem maravilhosa com vista para o palco, e uma sessão fotográfica muito especial. Tudo isto no stand da Well's. Que me dizem? 

Para se habilitarem, só têm de enviar um mail para passatempos.pipoca@gmail.com com uma frase/pequeno texto/poema que explique o que vos faz sentir Well's no Alive. Têm até amanhã à noite para o fazer e o nome do vencedor será anunciado sexta de manhã. Não podia ser mais fácil!

E para todos os que forem ao festival ficam desde já convidados a passar no stand da Well's. Não vai ser difícil dar com ele. Tem uma vista privilegiada sobre o palco e estará cheiooooo de boas surpresas (massagens com vista para os concertos, sessões de maquilhagem e de pintura de unhas com a Gosh, sessões fotográficas diferentes e originais, descontos especiais nas lojas Well's, e muito mais). Aproveitem, divirtam-se e sintam-se Well's no Alive!

Uma das coisas que mais me perguntam desde que engravidei é: "então e desejos?". Pois, lamento. Eu acho que desiludo sempre as pessoas que estão à espera de revelações bombásticas, mas a verdade é que, aos oito meses de gravidez, ainda não me deu para ter assim nenhum desejo excêntrico. Tipo sabão ou giz. Sim, já me perguntaram isso. Mas a sério que há grávidas que são afectadas pelas hormonas de tal maneira que desatam a comer sabão e giz? Me-do! Eu acho que essa coisa dos desejos não passa de um mito, mas também acredito que passamos por alturas em que estamos tão enjoadas, mas tão enjoadas, que nos pomos a pensar: ok, o que é que eu posso comer que não me deixe ainda mais indisposta? Eu própria dei por mim a ter este pensamento várias vezes, sobretudo no primeiro trimestre. E o que me tem apetecido assim mais são coisas frescas, tipo fruta, gelados e gelatinas. Menos mal. Na verdade também ando sempre cheia de vontade de atacar doces (mas isso não é da gravidez, já vem de há muito), por isso  as tangerinas e as gelatinas têm sido umas boas aliadas. E pronto, os meus dias têm sido assim, a entupir-me de tangerinas. E de gelatina.

Foi, por isso, com muito agrado que aceitei o convite da Royal para experimentar as novas gelatinas light, sem açúcares e com apenas dez calorias. Sinceramente, não foi uma novidade para mim, porque já eram essas que consumia cá em casa, mas é sempre agradável receber umas amostras e poder comer mais umas quantas. Antes desta versão aparecer eu comia as normais. E quando apareceram as light fiquei de pé atrás. Acho sempre que os produtos ligth perdem qualquer coisa em sabor, que ficam mais insossos e descaracterizados. Não senti isso com as gelatinas. Sinceramente, acho que ficaram na mesma, se fizesse um "gelatina Royal challenge" acho que era incapaz de distinguir as sem açúcares das normais. E isso é bom, porque odeio que mexam nos produtos que eu gosto. Fico nervosa, dou logo pela mudança.

É engraçado que a gelatina ocupe agora tanto espaço no meu frigorífico (e no meu estômago), sobretudo depois de ter passado 20 anos sem lhe tocar. Lembro-me de ser a coisa que mais adorava quando ia às festas de anos, em miúda. Nunca liguei a mousse de chocolate (a loucura de todos os miúdos), nem a arroz-doce, nem a bolos, mas atirava-me logo à taça de gelatina (então se fosse de morango, ui!). Depois enjoei, nunca mais lhe toquei, e só para aí há uns dois anos é que redescobri as gelatinas. Levava sempre uma para o trabalho, para comer a seguir ao almoço (Royal ananás, a preferida). Depois passou-me a pancada, e agora voltou com a gravidez. Acho mesmo que é a única coisa, a par de tangerinas, que posso considerar como desejo de grávida. Aliás, a partir do momento em que dou por mim a escapulir-me da cama a meio da noite para ir buscar uma gelatina é porque a coisa está séria. 

E agora já estou aqui a babar, a pensar em gelatina (de ananás... mas também pode ser de morango). Há para aí mais grávidas viciadas em gelatina? Juntemo-nos, amigas, juntemo-nos e demos início ao grupo das "gelatinólicas anónimas"!

Quando é que começou esta vaga de miudinhas em biquíni na praia? Que é feito do bom, velho e fofinho fato-de-banho? Vejo crianças de dois anos a correrem enfiadas em biquínis de duas peças, todas descompostas, e penso que, de facto, o mundo dá muitas voltas. No meu tempo andava-se de fato-de-banho para aí até aos 15 anos. Assim de repente, nem me lembro de quando é que comprei o meu primeiro biquíni. Nem me lembro de ter tido pressa para o fazer. Usava fato-de-banho porque todas as miúdas usavam, nem me passava pela cabeça outra coisa. Ainda me lembro de um que a minha mãe me comprou na Lanidor, com todas as cores do mundo, e que eu usei até ao limite dos impossíveis, até ficar desbotado e apertadinho. O que eu o adorava. Confesso que me faz um bocadinho de confusão esta "adultização" das miúdas. Ficam tão fofinhas em fato-de-banho... Se eu estiver a ficar com uma conversa de velha, por favor avisem-me, mas juro que tenho pena que lbes comece a fugir o pé para a pirosada ainda tão pequeninas. Podem dizer que não há nada a fazer, que são elas que querem, que se recusam a sair de casa com outra coisa, que os tempos são outros, mas... então e as mães? Não têm uma palavra a dizer sobre o assunto? As meninas querem e pronto? Cedem só para não terem de as ouvir berrar? E se insistirem para usar cinto de ligas aos seis anos também vão dizer que sim, porque elas querem muito? Enfim... se calhar sou só eu que estou a ficar velha. É capaz de ser isso.


(pior mesmo só criancinhas nuas na praia... blhéc)

Hoje, na praia, o senhor do chapéu do lado dizia que a culpa disto tudo é de D. Afonso Henriques. "Começou um país a dar porrada na mãe e, a partir daí, foi sempre a aviar". É capaz de ter razão. De facto, um país que começa à chapada não pode ser um bom prenúncio (apesar de, no caso da D. Teresa, só se terem perdido as que caíram no chão). 870 anos depois da assinatura do Tratado de Zamora, que nos deu a independência de Espanha, uma pessoa começa a perguntar-se se não estaríamos melhor como parte integrante do país de nuestros hermanos. Sempre têm tapas e flamenco e estão sempre prontos para ir tomar umas copas.  O Governo está por um fio e eu vejo muita gente contente com isso. Como se o que está para vir fosse muito melhor. Como se qualquer outro Governo, de qualquer outro partido, viesse transformar isto no paraíso que nunca foi. Parece que agora é que vem aí o fim da crise, que agora é que se acaba o desemprego, que agora é que nos devolvem os subsídios perdidos, que agora é que somos todos aumentados, que agora é que a dívida se evapora. Porque também se vai descobrir que, afinal, o País está a nadar em dinheiro, dinheiro esse que estava a ser escondido algures pelos senhores mauzões do Governo, só para nos tramar. Animem-se, está tudo óptimo! Ahhhhh, agora sim, isto vai ser uma maravilha.  E eu só penso que se o Seguro for o senhor que se segue, mais vale arrumarmos já todos os tarecos e irmos andando. A minha sugestão é que o Governo se demita e que fiquemos assim, em águas de bacalhau. É Verão, o calor chegou, já se sabe que nestes próximos meses não se passa nada, por isso mais vale irmos todos a banhos e, lá para Setembro, voltamos a pensar no assunto.  Pode ser que, sem Governo, a coisa até corra bem. Pior, não estou a ver como.

Conheço a Vânia há muitos anos e é uma daquelas pessoas de quem toda a gente gosta. Bonita, simpática, sempre sorridente e bem disposta. Uma aventureira que, há já algum tempo, trocou Portugal pelo Brasil. Foi à procura de oportunidades de trabalho, acabou por encontrar o amor, casou e por lá tem estado. A Vânia tem a minha idade e este ano foi-lhe diagnosticado cancro da mama. Um cancro que está determinada a aniquilar, qual Exterminador Implacável. Como não é miúda de ficar quieta e de braços caídos, decidiu partilhar a sua aventura num blog, o Minha Vida Comigo, e numa página de Facebook. Para que todos possam acompanhar a sua luta, os seus pensamentos, a sua experiência, "dicas, ideias, ajudas, estados de espirito, novidades, desejos, metas, sonhos, aventuras e desventuras" (as palavras são dela). Passem por lá que vale a pena. 

Já aqui vos tinha falado dos Magnuns Primeiro Beijo e Beijo Apaixonado, dois dos novos sabores de uma edição limitada. Mas há mais. Dois outros sabores igualmente fresquinhos: o Magnum Beijo Sedutor, uma pequena bomba de chocolate (gelado de chocolate, com molho de chocolate e pedaços de brownie de chocolate, coberto com chocolate de leite...hmmm, que tal?) e o Magnum Beijo Roubado, de tarde de maçã (gelado de baunilha, com molho de maçã e pedaços de bolo de especiarias, coberto com chocolate branco com canela). É aproveitar, minha gente, é aproveitar que só estão cá este Verão! Eu já experimentei e confirmo que são uma pequena maravilha, mas... não há amor como o primeiro , o insubstituível Magnum Amêndoas. Bons gelados e óptimos beijos!

Foi assim de um dia para o outro. Num momento estava a pensar se haveria ou não de fazer um baby shower para pequeno Mateus, no outro já estava a tratar de tudo. Basicamente, foi só um pretexto para juntar os amigos lá em casa, comer, beber, estar na conversa, mostrar o quarto do puto e fazer umas fotos giras para mais tarde recordar. Não queria nada um daqueles baby showers só para o mulherio, com bolos de fraldas, em que está tudo a falar de bebés, a discutir quantos pontos levou no pipi aquando do parto dos seus rebentos, e outros temas igualmente bonitos e didácticos. Por isso, foi só mesmo uma tarde entre amigos, muito bem passada. Ficam alguns detalhes. Para breve, a reportagem completa no A Pipoca Mais Dois.

Contei com a preciosa ajuda de várias empresas cujo trabalho gosto muito e que foram ultra-mega-rápidas na preparação de tudo (obrigada, obrigada, obrigada). O catering maravilhoso e a decoração da mesa ficaram a cargo da Sweet Cherry Party,  a parte gráfica (convites, marcadores de comida, etc) foi da autoria das minhas queridas Molde , as fotos são da ADORO e as bolachinhas que oferecemos aos convivas (um sucesso!) são da Word Cookies. Um agradecimento também muito especial à M&Ms, que adoçou a nossa tarde, e à Barral, que ofereceu três mega kits espectaculares para sortear entre as meninas. 

Foi uma bela maneira de introduzir o Mateus na vidinha social. =)