Et voilá!
Acabaram-se as preocupações com o meu futuro profissional, com dinheiro, com realização! Vi hoje no jornal um anúncio ao "Curso de Formação Tarot da Maya". É coisa para me apressar, que diz que as vagas são limitadas!
terça-feira, agosto 29, 2006
Who killed the newspaper?
Na sequência de uma conversa sobre o futuro do jornalismo, ontem o meu chefe passou-me para as mãos um artigo do The Economist, intitulado "Who Killed the Newspaper?". Não sei se o objectivo era
animar-me, mas logo pelo título da coisa se percebe que isto- o jornalismo- anda pelas ruas da amargura. Diz o artigo que 2043 será o ano da morte dos jornais na América, pelo menos nos padrões em que actualmente saem para as bancas. Gosto da precisão da data, podia ser 2042, 2044, mas não, é mesmo em 2043, afirma uma pessoa especialista no assunto. Diz que a culpa é da internet, das edições online, do desinteresse pela leitura, do preço dos jornais, da proliferação dos gratuitos, da diminuição das receitas publicitárias- e, consequentemente, da falta de dinheiro para investir em grandes reportagens e assuntos que interessem e que fujam à agenda-, dos blogues (essa corja!!!), e de outras coisas que tais.
Como jornalista, ainda por cima da escrita, lixa-me a vidinha pensar que um belo dia...puffff...os jornais podem mesmo acabar e tornar-se, como diz o artigo, em bonitas peças de museu, assim já carcomidos pela traça (esta parte não vem no artigo fui eu que inventei). Já passei pelo fecho de um jornal e, infelizmente, cheira-me que foi o primeiro de muitos. Não para mim, porque não conto voltar a uma redacção nos tempos mais próximos. Não que não seja aquilo que verdadeiramente gosto de fazer, não que não seja bom saber as notícias antes de toda a gente, andar sempre um dia à frente dos outros, não que não seja bom escrever contra o tempo, com gente a berrar "vai fechar em dez minutooooos!", não que não seja bom nunca saber como vai ser o dia a seguir e não viver numa rotina permanente.
O que não é nada bom é ganhar cem contos ao fim do mês, não ter horário de saída, trabalhar aos fins de semana, e no Natal e no ano novo, ficar, muitas das vezes, sem vida própria, ver que o trabalho de semanas dura 24 horas, e no dia a seguir já estará a forrar caixotes do lixo, precisar de trabalhar 15 anos para atingir um posto de chefia, e quando lá se chega é uma treta, porque deixa-se de escrever. E é isso que me interessa no jornalismo, escrever. Mas com condições financeiras, com tempo, com espaço para fazer mais do que as noticiazinhas do dia-a-dia, poder usar também a criatividade.
Neste momento interessa-me mais a vertente freelance da coisa. Melhor paga, mais interessante, se houver ideias boas sobrevive-se razoavelmente. Mas entristece-me olhar para os jornais e achá-los aborrecidos de morte, ver que não passam de uma repetição dos telejornais da noite anterior. Deixei de comprar jornais, confesso. São chatos, pesados, não acrescentam nada de novo à minha vida. Rendi-me às edições on-line (fraquitas, mas é o que há), faço a devida triagem e só leio o que, de facto, me interessa.
E qual é a importância disto tudo, perguntam vocês? Nenhuma. Mas lá está, gosto de dar aos dedos!
Na sequência de uma conversa sobre o futuro do jornalismo, ontem o meu chefe passou-me para as mãos um artigo do The Economist, intitulado "Who Killed the Newspaper?". Não sei se o objectivo era

Como jornalista, ainda por cima da escrita, lixa-me a vidinha pensar que um belo dia...puffff...os jornais podem mesmo acabar e tornar-se, como diz o artigo, em bonitas peças de museu, assim já carcomidos pela traça (esta parte não vem no artigo fui eu que inventei). Já passei pelo fecho de um jornal e, infelizmente, cheira-me que foi o primeiro de muitos. Não para mim, porque não conto voltar a uma redacção nos tempos mais próximos. Não que não seja aquilo que verdadeiramente gosto de fazer, não que não seja bom saber as notícias antes de toda a gente, andar sempre um dia à frente dos outros, não que não seja bom escrever contra o tempo, com gente a berrar "vai fechar em dez minutooooos!", não que não seja bom nunca saber como vai ser o dia a seguir e não viver numa rotina permanente.
O que não é nada bom é ganhar cem contos ao fim do mês, não ter horário de saída, trabalhar aos fins de semana, e no Natal e no ano novo, ficar, muitas das vezes, sem vida própria, ver que o trabalho de semanas dura 24 horas, e no dia a seguir já estará a forrar caixotes do lixo, precisar de trabalhar 15 anos para atingir um posto de chefia, e quando lá se chega é uma treta, porque deixa-se de escrever. E é isso que me interessa no jornalismo, escrever. Mas com condições financeiras, com tempo, com espaço para fazer mais do que as noticiazinhas do dia-a-dia, poder usar também a criatividade.
Neste momento interessa-me mais a vertente freelance da coisa. Melhor paga, mais interessante, se houver ideias boas sobrevive-se razoavelmente. Mas entristece-me olhar para os jornais e achá-los aborrecidos de morte, ver que não passam de uma repetição dos telejornais da noite anterior. Deixei de comprar jornais, confesso. São chatos, pesados, não acrescentam nada de novo à minha vida. Rendi-me às edições on-line (fraquitas, mas é o que há), faço a devida triagem e só leio o que, de facto, me interessa.
E qual é a importância disto tudo, perguntam vocês? Nenhuma. Mas lá está, gosto de dar aos dedos!
segunda-feira, agosto 28, 2006
Mais um brilhante momento de escrita
Os galos de Barcelos. Os pastéis de Belém. O porto de Leixões. O drama. O horror. O presidente Fiúza. Tudo isto e muito mais, no Sportugal.
Os galos de Barcelos. Os pastéis de Belém. O porto de Leixões. O drama. O horror. O presidente Fiúza. Tudo isto e muito mais, no Sportugal.
segunda-feira, agosto 28, 2006

Aaaaaaaaah...que dor! Que cansaço! Dez da manhã de segunda-feira e já estou assim, a contar os diazinhos até à próxima sexta. Falta taaaaaaaanto! O fim de semana passou-se. Sábado de cama, com contracções no estômago, assim uma coisa muito agradável. Imaginem umas mãozinhas no vosso estômago, que o contorce a cada quinze minutos. É óptimo, experimentem assim que puderem. Domingo também não se fez grande coisa. Um encontro revivalista, uma tentativa abortada de ir ao cinema, e pronto, assim se passou. Pelo meio, muitas pragas ao Gil Vicente, e ao Belenses, e ao Leixões por terem tramado a vidinha ao Benfica e por me terem impedido de assistir ao primeiro jogo do glorioso via TVI. Cambada de sonsos!!!
quinta-feira, agosto 24, 2006

Hoje o meu dia foi mais feliz. A Inês, que é uma grande querida, decidiu partilhar comigo uma prenda que comprou para o filho. Ao Henrique, de dois anos, tocou o livro da Anita. A mim, que tenho 25, coube-me a própria da Anita (na escola). Gosto da Inês. Não porque me dá Anitas, mas porque consegue ter um gesto querido quando a vida dela está um caos. Porque consegue manter a força e o optimismo quando tudo o que lhe acontece seria propício ao contrário. Porque é corajosa, lutadora. Por ela e pelos outros. Porque nunca desiste e procura sempre soluções. E porque eu gostava de ser como ela.
quinta-feira, agosto 24, 2006
Você é o planeta mais fraco. Adeus!
Estou que não posso. Uma pessoa acorda, bem disposta até, preparada para mais um dia de trabalho, e quando menos espera... tau! Leva logo com uma notícia com potencial para a deixar deprimida aí uns... cinco minutinhos. Desde "piquena" que sempre houve 9 planetas. É daquelas coisas que se aprende aí aos seis anos e se decora para o resto da vidinha: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão. Mas as criancinhas que vão agora para a escola já vão aprender isto de maneira diferente. E porquê, perguntam os estimados leitores, porquê?? Porque Plutão vai à vida! Que ultraje, que ousadia!!! Hoje, em Praga, estão reunidos 2500 astrónomos que vão decidir o futuro do planeta. A mim parece-me mal e acho que estamos aqui, claramente, perante um caso de marginalização e até de algum preconceito. Porque raio querem mandar Plutão para a reforma antecipada?? Heinnn? Não anda a trabalhar tanto como os outros?? Não rodopia à volta do Sol, como todos os outros? O mais grave disto tudo, é que querem passar Plutão à categoria de "planeta anão"!! Acho mal! Porquê? Só porque é assim mais a atirar para o pequenino? Isso lá é razão para o pôr a jogar na equipa B e, ainda por cima, chamar-lhe anão??? Coisa feia! Ah, e tal, diz que é por não ter "força gravítica suficiente para se impor sozinho na sua órbita". Anos! Anos que andou ali sozinho, independente, senhor do seu nariz, sem chatear os outros planetazinhos, que têm a mania que são mais espertos! É que se há planeta que nunca pediu nada a ninguém foi Plutão, e agora é esta a paga! Tratado como um qualquer inválido, que não se impõe sozinho! Pffffff! Fosse eu Plutão e parava neste mesmíssimo instante! Pimba, agora não me mexo mais, quero ver como é que os outros se vão orientar. Sim, meus meninos, porque é Plutão que indica o caminho aos outros, que diz "tá a rodaaaaaar". Reformem-no e depois quero ver como é que se safam. Depois vá de gastar dinheiro a instalar semáforos e a mandar polícias de trânsito para o espaço, para pôr ordem naquilo.
O que eu gostava mesmo de saber, é quem é que se lembra de ter estas ideias brilhantes. Os planetas sempre foram nove, agora de repente lembram-se "aaaaah...isto anda tão aborrecido... a ciência anda tão apagadinha, tão sem notícias... o que é que podemos fazer para chamar a atenção? Ainda por cima é Agosto, não se passa nada.. Ahhhh, já sei! Então e se mandássemos um planeta à vida? Hmm, que me dizem? Qual é o que gostam menos? Escrevam aí num papelinho e depois já vemos qual foi o mais votado!".
Que raio se vão lembrar a seguir? De tirar as Pirâmides do Egipto da lista de maravilhas do mundo porque são... pontiagudas???
Estou que não posso. Uma pessoa acorda, bem disposta até, preparada para mais um dia de trabalho, e quando menos espera... tau! Leva logo com uma notícia com potencial para a deixar deprimida aí uns... cinco minutinhos. Desde "piquena" que sempre houve 9 planetas. É daquelas coisas que se aprende aí aos seis anos e se decora para o resto da vidinha: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão. Mas as criancinhas que vão agora para a escola já vão aprender isto de maneira diferente. E porquê, perguntam os estimados leitores, porquê?? Porque Plutão vai à vida! Que ultraje, que ousadia!!! Hoje, em Praga, estão reunidos 2500 astrónomos que vão decidir o futuro do planeta. A mim parece-me mal e acho que estamos aqui, claramente, perante um caso de marginalização e até de algum preconceito. Porque raio querem mandar Plutão para a reforma antecipada?? Heinnn? Não anda a trabalhar tanto como os outros?? Não rodopia à volta do Sol, como todos os outros? O mais grave disto tudo, é que querem passar Plutão à categoria de "planeta anão"!! Acho mal! Porquê? Só porque é assim mais a atirar para o pequenino? Isso lá é razão para o pôr a jogar na equipa B e, ainda por cima, chamar-lhe anão??? Coisa feia! Ah, e tal, diz que é por não ter "força gravítica suficiente para se impor sozinho na sua órbita". Anos! Anos que andou ali sozinho, independente, senhor do seu nariz, sem chatear os outros planetazinhos, que têm a mania que são mais espertos! É que se há planeta que nunca pediu nada a ninguém foi Plutão, e agora é esta a paga! Tratado como um qualquer inválido, que não se impõe sozinho! Pffffff! Fosse eu Plutão e parava neste mesmíssimo instante! Pimba, agora não me mexo mais, quero ver como é que os outros se vão orientar. Sim, meus meninos, porque é Plutão que indica o caminho aos outros, que diz "tá a rodaaaaaar". Reformem-no e depois quero ver como é que se safam. Depois vá de gastar dinheiro a instalar semáforos e a mandar polícias de trânsito para o espaço, para pôr ordem naquilo.
O que eu gostava mesmo de saber, é quem é que se lembra de ter estas ideias brilhantes. Os planetas sempre foram nove, agora de repente lembram-se "aaaaah...isto anda tão aborrecido... a ciência anda tão apagadinha, tão sem notícias... o que é que podemos fazer para chamar a atenção? Ainda por cima é Agosto, não se passa nada.. Ahhhh, já sei! Então e se mandássemos um planeta à vida? Hmm, que me dizem? Qual é o que gostam menos? Escrevam aí num papelinho e depois já vemos qual foi o mais votado!".
Que raio se vão lembrar a seguir? De tirar as Pirâmides do Egipto da lista de maravilhas do mundo porque são... pontiagudas???
quarta-feira, agosto 23, 2006
Once my lover, now my friend
Será que nos damos melhor com os nossos namorados... quando deixam de o ser? Hoje almocei com o meu ex-namorado. Tinha algumas (poucas) saudades dele. Não ficámos amigos do peito, daqueles que se falam todos os dias e se comem três vezes por semana. Nada disso. Encontramo-nos aí de seis em seis meses, falamos das nossas vidinhas assim de um modo superficial, e depois cada um segue o seu caminho e somos bem capazes de passar mais meio ano sem pôr a vista um no outro. No entanto, quando estou com ele é inevitável não pensar que namorámos um ano e tal, não comentar coisas que aconteceram. Como hoje, que lhe disse que ia dar o Coelho Cenoura (um bonequinho que ele me deu) para adopção, porque já não se encaixa no meu quarto. Depois, assim por uns cinco segundos, tenho pena que já não sejamos namorados, porque acho que não há pessoa na vida que me faça rir tanto e que tenha tanto a ver comigo em certos aspectos. Mas é só mesmo por cinco segundos, porque depois lembro-me logo das coisas que não resultavam muito bem na relação e percebo que "it wasn't meant to be". Feliz ou infelizmente. Acho que me dou bem com todos os namorados "sérios" que tive. As relações até podem ter acabado de forma dramática, com muito grito e muito choro, mas não há nada que o tempo não resolva. Depois há os casos... alguns tornaram-se grandes amigos, outros foram à vidinha deles e nunca mais deram notícias. Outros odeiam-me e querem-me ver estendidinha no meio da estrada, atropelada por um camiãoTIR. Felizmente, são poucos. Bem, com esta conversa toda fiquei com saudades das coisas boas de ter um namorado. Mas só MESMO das coisas boas.
Será que nos damos melhor com os nossos namorados... quando deixam de o ser? Hoje almocei com o meu ex-namorado. Tinha algumas (poucas) saudades dele. Não ficámos amigos do peito, daqueles que se falam todos os dias e se comem três vezes por semana. Nada disso. Encontramo-nos aí de seis em seis meses, falamos das nossas vidinhas assim de um modo superficial, e depois cada um segue o seu caminho e somos bem capazes de passar mais meio ano sem pôr a vista um no outro. No entanto, quando estou com ele é inevitável não pensar que namorámos um ano e tal, não comentar coisas que aconteceram. Como hoje, que lhe disse que ia dar o Coelho Cenoura (um bonequinho que ele me deu) para adopção, porque já não se encaixa no meu quarto. Depois, assim por uns cinco segundos, tenho pena que já não sejamos namorados, porque acho que não há pessoa na vida que me faça rir tanto e que tenha tanto a ver comigo em certos aspectos. Mas é só mesmo por cinco segundos, porque depois lembro-me logo das coisas que não resultavam muito bem na relação e percebo que "it wasn't meant to be". Feliz ou infelizmente. Acho que me dou bem com todos os namorados "sérios" que tive. As relações até podem ter acabado de forma dramática, com muito grito e muito choro, mas não há nada que o tempo não resolva. Depois há os casos... alguns tornaram-se grandes amigos, outros foram à vidinha deles e nunca mais deram notícias. Outros odeiam-me e querem-me ver estendidinha no meio da estrada, atropelada por um camiãoTIR. Felizmente, são poucos. Bem, com esta conversa toda fiquei com saudades das coisas boas de ter um namorado. Mas só MESMO das coisas boas.
terça-feira, agosto 22, 2006
Gloriooooooooooooooooso, SLB
Aaaaaaaahhh! Ele há dias em que uma pessoa até salta da cama com mais alegria! E que dias são esses? O início dos saldos e dias em que joga o GLORIOSO SLB! Pois é, meus pequenos, esta noite lá rumo eu até à Luz, devidamente munida de cachecol e camisolinha às riscas vermelhas e brancas, gira que só eu. E o que eu gosto de ir à Luz, de ver a águia Vitória, de ver aquelas meninas que dançam nos intervalos dos jogos e que se assemelham bastante a texugas em mini-saia... enfim! Diz que o Simãozinho não joga. Diz que está stressado e deprimido. E pergunto eu: quando os gajos estão stressados e deprimidos não costumam ir jogar à bola??? Então que raio se passa com este homem, heiiiiinnnnnn? Não haverá uma qualquer alínea no contrato deste senhor que o obrigue a jogar, ainda que deprimido?? E isso lá é impedimento? Isso é desculpa de gaja!! E anda stressado porquê? Falta de dinheiro para pagar as continhas ao fim do mês não deve ser concerteza! Mandasse eu no Benfica e a ver se ele não jogava. Só porque nenhum clube estrangeiro lhe pega, não venha agora fazer a vidinha negra ao SLB, não se ponha com queixumes e afrontamentos. Um par de estalos bem dado e passava-lhe a depressão. Olha que realmente...!
Nota: aproveito para complementar este texto com uma bela foto que acaba de me ser enviada por um estimado leitor, um grande sonso que acaba de voltar das suas fériazinhas em Cabo Verde... grrrrrr! Como se pode ver, o Benfica está em todólado!
Aaaaaaaahhh! Ele há dias em que uma pessoa até salta da cama com mais alegria! E que dias são esses? O início dos saldos e dias em que joga o GLORIOSO SLB! Pois é, meus pequenos, esta noite lá rumo eu até à Luz, devidamente munida de cachecol e camisolinha às riscas vermelhas e brancas, gira que só eu. E o que eu gosto de ir à Luz, de ver a águia Vitória, de ver aquelas meninas que dançam nos intervalos dos jogos e que se assemelham bastante a texugas em mini-saia... enfim! Diz que o Simãozinho não joga. Diz que está stressado e deprimido. E pergunto eu: quando os gajos estão stressados e deprimidos não costumam ir jogar à bola??? Então que raio se passa com este homem, heiiiiinnnnnn? Não haverá uma qualquer alínea no contrato deste senhor que o obrigue a jogar, ainda que deprimido?? E isso lá é impedimento? Isso é desculpa de gaja!! E anda stressado porquê? Falta de dinheiro para pagar as continhas ao fim do mês não deve ser concerteza! Mandasse eu no Benfica e a ver se ele não jogava. Só porque nenhum clube estrangeiro lhe pega, não venha agora fazer a vidinha negra ao SLB, não se ponha com queixumes e afrontamentos. Um par de estalos bem dado e passava-lhe a depressão. Olha que realmente...!
Nota: aproveito para complementar este texto com uma bela foto que acaba de me ser enviada por um estimado leitor, um grande sonso que acaba de voltar das suas fériazinhas em Cabo Verde... grrrrrr! Como se pode ver, o Benfica está em todólado!

segunda-feira, agosto 21, 2006
O primeiro passo
No outro dia, num daqueles raros momentos em que uma mulher resolve dar tempo de antena a um homem, dizia um amigo meu que as mulheres só devem tomar a iniciativa aí umas três vezes na vida e só se o homem em causa valer muito a pena. Esta é uma questão que me atormenta. Confesso, eu não sou muito uma moça de iniciativa. Posso estar uma noite inteira numa troca fulminante de olhares numa disconaite que jamais me aproximarei da criatura, jamais direi "olá, tudo bem, vamos ali dar uma voltinha", jamais passarei por ele e lhe entregarei um bilhetinho com o meu número de telefone (hmmmmm, pensando bem, já fiz isso uma vez na praia, mas era uma pita idiota). Sou da velha guarda, acredito que cabe (e caberá sempre) aos homens a complicada tarefa de dar o primeiro passo. A primeira mensagem, o primeiro telefonema, o primeiro convite para jantar, o primeiro beijo... Sempre assumi que se um homem não dá o primeiro passo, é porque não está interessado e, quanto a isso, nada a fazer. Se calhar já perdi acontecimentos bonitos à conta deste pensamento de avó, mas que querem? Mesmo que esteja com uma pessoa com quem tenha confiança, mesmo que haja vontade e clima para muito mais do que uma conversinha de circunstância, não sou, simplesmente, capaz de partir para o ataque. No fundo, acho que tenho medo da rejeição, de estar a saltar para o pescoço de alguém e ser delicadamente afastada com um "minha amiga, onde é que tu pensas que vais?". Acho que morria, por isso muitas vezes volto para casa a remoer no assunto e com um laivo de arrependimento, como me aconteceu muito recentemente. Vamos lá a ver: os homens gostam ou não que uma mulher tome a iniciativa? Eu acho que gostam, mais não seja para depois se congratularem aos amigos que saíram com uma "fresquinha". No entanto, e se a tese do meu amigo for mesmo verdade, ainda tenho três cartuchos para queimar. Ah, pois é!
No outro dia, num daqueles raros momentos em que uma mulher resolve dar tempo de antena a um homem, dizia um amigo meu que as mulheres só devem tomar a iniciativa aí umas três vezes na vida e só se o homem em causa valer muito a pena. Esta é uma questão que me atormenta. Confesso, eu não sou muito uma moça de iniciativa. Posso estar uma noite inteira numa troca fulminante de olhares numa disconaite que jamais me aproximarei da criatura, jamais direi "olá, tudo bem, vamos ali dar uma voltinha", jamais passarei por ele e lhe entregarei um bilhetinho com o meu número de telefone (hmmmmm, pensando bem, já fiz isso uma vez na praia, mas era uma pita idiota). Sou da velha guarda, acredito que cabe (e caberá sempre) aos homens a complicada tarefa de dar o primeiro passo. A primeira mensagem, o primeiro telefonema, o primeiro convite para jantar, o primeiro beijo... Sempre assumi que se um homem não dá o primeiro passo, é porque não está interessado e, quanto a isso, nada a fazer. Se calhar já perdi acontecimentos bonitos à conta deste pensamento de avó, mas que querem? Mesmo que esteja com uma pessoa com quem tenha confiança, mesmo que haja vontade e clima para muito mais do que uma conversinha de circunstância, não sou, simplesmente, capaz de partir para o ataque. No fundo, acho que tenho medo da rejeição, de estar a saltar para o pescoço de alguém e ser delicadamente afastada com um "minha amiga, onde é que tu pensas que vais?". Acho que morria, por isso muitas vezes volto para casa a remoer no assunto e com um laivo de arrependimento, como me aconteceu muito recentemente. Vamos lá a ver: os homens gostam ou não que uma mulher tome a iniciativa? Eu acho que gostam, mais não seja para depois se congratularem aos amigos que saíram com uma "fresquinha". No entanto, e se a tese do meu amigo for mesmo verdade, ainda tenho três cartuchos para queimar. Ah, pois é!
sexta-feira, agosto 18, 2006
Pipoca Mais Doce, carpinteira ao seu serviço
Não vejo a hora de dizer que o meu quarto está, finalmente, pronto! É verdade que já está pintadinho, que já tenho uma king size bed, uma estante maravilhosa e repleta de livros e dvd's, almofadas azuis, verdes e rosas, mas faltam pequenos pormenores que, por este andar, só lá para 2014. Hoje foi dia de ir buscar a minha mesa de cabeceira a essa grande superfície comercial que dá pelo nome de Moviflor. Duas horas para encontrarem a porcaria da mesa de cabeceira, que estava encomendada há não sei quanto tempo, e eis que o rapazola me chega com um pacote. Fiquei a olhar para aquilo com ar de dúvida, do género "eeerrrrrr.... eu pedi uma mesa de cabeceira, não uma caixa de Chocapic, onde raio está a minha mesa, hein?". Mas não, era mesmo aquilo, ao melhor estilo monte-você-mesmo se conseguir perceber como cabem tantas peças numa caixita tão pequena. Perguntei se aquilo seria fácil de montar e fui logo brindada com uma brilhante explicação da senhora que estava ao balcão. "Ai, eu comprei uma sapateira e levei um dia inteira a montá-la. Mas ficou muito bem, durou-me mais de dez anos, nem abanava". Não sei se era suposto aquilo animar-me, mas não animou. Refiz a pergunta: "tendo em conta que sou que a vou montar, quanto tempo levará?" Desta vez, foi o miúdo que resolveu armar-se em espertinho e respondeu-me "aaaaah, sendo assim vai demorar mais". "E isso quer dizer exactamente o quê?", perguntei eu ao mesmo tempo que lhe lançava o meu olhar de "alguém te perguntou alguma coisa, sabichão???". Explicou-me que quem não estava habituado podia ter mais dificuldades, mas ele sabe lá a minha experiência no mundo da montagem de móveis! Nacida e criada em Paços de Ferreira, capital do móvel, percebeu, criancinha impertinente?? Que mania de dar palpites!
Bom, lá me dediquei eu ao processo de construção da minha mesa de cabeceira, que é daquelas complicas que mete rodinhas, gavetas e outras coisas assim estranhas. Uma pessoa olha para o manual de instruções e o primeiro impulso é ligar para a loja e dizer "desisto, venham cá vocês", mas não quis dar esse gostinho ao sonso da Moviflor. Lembrava-me dele a dizer "sendo assim vai demorar mais" e isso dava-me forças para continuar, para continuar a minha árdua caminhada. Duas horas, certinhas, e a mesa estava montada e pronta a usar, num processo que implicou colar, atarrachar, pregar e, acima de tudo, perceber como é que aquela porra funcionava. Tudo sob o olhar atento dos meus pais, que iam dando palpites. Acho que estavam preocupados, não fosse eu martelar um dedo ou enfiar um prego num pé. Pfffffffff!
Não vejo a hora de dizer que o meu quarto está, finalmente, pronto! É verdade que já está pintadinho, que já tenho uma king size bed, uma estante maravilhosa e repleta de livros e dvd's, almofadas azuis, verdes e rosas, mas faltam pequenos pormenores que, por este andar, só lá para 2014. Hoje foi dia de ir buscar a minha mesa de cabeceira a essa grande superfície comercial que dá pelo nome de Moviflor. Duas horas para encontrarem a porcaria da mesa de cabeceira, que estava encomendada há não sei quanto tempo, e eis que o rapazola me chega com um pacote. Fiquei a olhar para aquilo com ar de dúvida, do género "eeerrrrrr.... eu pedi uma mesa de cabeceira, não uma caixa de Chocapic, onde raio está a minha mesa, hein?". Mas não, era mesmo aquilo, ao melhor estilo monte-você-mesmo se conseguir perceber como cabem tantas peças numa caixita tão pequena. Perguntei se aquilo seria fácil de montar e fui logo brindada com uma brilhante explicação da senhora que estava ao balcão. "Ai, eu comprei uma sapateira e levei um dia inteira a montá-la. Mas ficou muito bem, durou-me mais de dez anos, nem abanava". Não sei se era suposto aquilo animar-me, mas não animou. Refiz a pergunta: "tendo em conta que sou que a vou montar, quanto tempo levará?" Desta vez, foi o miúdo que resolveu armar-se em espertinho e respondeu-me "aaaaah, sendo assim vai demorar mais". "E isso quer dizer exactamente o quê?", perguntei eu ao mesmo tempo que lhe lançava o meu olhar de "alguém te perguntou alguma coisa, sabichão???". Explicou-me que quem não estava habituado podia ter mais dificuldades, mas ele sabe lá a minha experiência no mundo da montagem de móveis! Nacida e criada em Paços de Ferreira, capital do móvel, percebeu, criancinha impertinente?? Que mania de dar palpites!
Bom, lá me dediquei eu ao processo de construção da minha mesa de cabeceira, que é daquelas complicas que mete rodinhas, gavetas e outras coisas assim estranhas. Uma pessoa olha para o manual de instruções e o primeiro impulso é ligar para a loja e dizer "desisto, venham cá vocês", mas não quis dar esse gostinho ao sonso da Moviflor. Lembrava-me dele a dizer "sendo assim vai demorar mais" e isso dava-me forças para continuar, para continuar a minha árdua caminhada. Duas horas, certinhas, e a mesa estava montada e pronta a usar, num processo que implicou colar, atarrachar, pregar e, acima de tudo, perceber como é que aquela porra funcionava. Tudo sob o olhar atento dos meus pais, que iam dando palpites. Acho que estavam preocupados, não fosse eu martelar um dedo ou enfiar um prego num pé. Pfffffffff!
sexta-feira, agosto 18, 2006
Zzzzz....zzzzzzzzzz
Odeio estes momentos em que a preguiça de ir para a cama se sobrepõe violentamente ao sono que tenho- e que é tanto- e me vou arrastando em frente ao computador, num verdadeiro processo de auto-tortura. Quero ir dormir, mas há tanto para fazer até chegar à cama...
Odeio estes momentos em que a preguiça de ir para a cama se sobrepõe violentamente ao sono que tenho- e que é tanto- e me vou arrastando em frente ao computador, num verdadeiro processo de auto-tortura. Quero ir dormir, mas há tanto para fazer até chegar à cama...
quinta-feira, agosto 17, 2006
Eeeerrrr...
Alguém me diz como é que se chama a atenção a uma pessoa que passa o dia a chamar-nos por um nome que não é o nosso? Eu tenho passado a manhã a responder ao bonito nome de Cláudia e estou a ficar irritada, sobretudo porque a coisa se está a propagar. Esta manhã estive a fazer umas entrevistas e o fotógrafo que me acompanhou, e que só me tinha visto uma vez na vida, e assim de raspão, lembrou-se, vá-se lá saber porque raio, de me chamar Cláudia. Passou a manhã nisto, Cláudia para aqui, Cláudia para ali, "então até para a semana, Cláudia". Eu não disse nada, porque não sei como dizê-lo sem que a outra pessoa se sinta idiota, mas quando uma das pessoas que aqui trabalha chega ao pé de mim e me diz "Cláudia, vou almoçar", aí pára tudo, meus amigos! 'Tá bem que o meu nome não é de uma beleza estonteante, mas porra, só tem três letras, duas delas iguais, decora-se num instante! Estou decidida, a próxima vez que me chamarem Cláudia vou ter que dizer "A-N-A! A, ene,A". Vamos lá, todos em conjunto: Aaaaanaaaa!". É que se eu me descuido, daqui a pouco toda a gente vai assumir que o meu nome é Cláudia e que andaram enganados durante uns tempos, a chamar-me Ana!!! Medoooo!!!
Alguém me diz como é que se chama a atenção a uma pessoa que passa o dia a chamar-nos por um nome que não é o nosso? Eu tenho passado a manhã a responder ao bonito nome de Cláudia e estou a ficar irritada, sobretudo porque a coisa se está a propagar. Esta manhã estive a fazer umas entrevistas e o fotógrafo que me acompanhou, e que só me tinha visto uma vez na vida, e assim de raspão, lembrou-se, vá-se lá saber porque raio, de me chamar Cláudia. Passou a manhã nisto, Cláudia para aqui, Cláudia para ali, "então até para a semana, Cláudia". Eu não disse nada, porque não sei como dizê-lo sem que a outra pessoa se sinta idiota, mas quando uma das pessoas que aqui trabalha chega ao pé de mim e me diz "Cláudia, vou almoçar", aí pára tudo, meus amigos! 'Tá bem que o meu nome não é de uma beleza estonteante, mas porra, só tem três letras, duas delas iguais, decora-se num instante! Estou decidida, a próxima vez que me chamarem Cláudia vou ter que dizer "A-N-A! A, ene,A". Vamos lá, todos em conjunto: Aaaaanaaaa!". É que se eu me descuido, daqui a pouco toda a gente vai assumir que o meu nome é Cláudia e que andaram enganados durante uns tempos, a chamar-me Ana!!! Medoooo!!!
quarta-feira, agosto 16, 2006
Centro de exploração
A Pipoca está revoltada, irada. A Pipoca já esteve mais longe de pegar no telefone e desatar a largar para primeiros-ministros, e presidentes e restantes pessoas que mandam neste País, e perguntar "mas que merda vem a ser esta?". Se há coisa que me irrita e me consome os nervos é que as pessoas não possam ter acesso a determinadas coisas por falta de dinheiro, nomeadamente a serviços de saúde. Acho de uma injustiça desgraçada, porque quem recorre a um serviço de saúde não é por querer, é por precisar!! Passo a explicar: o meu rico paizinho está a recuperar de uma doença grave (mais um dos muitos dramas da família Pipoca) e que o afectou bastante a nível motor. Já experimentou vários tratamentos a ver se recupera, e o próximo passo seria passar uma temporada no centro de reabilitação de Alcoitão, um dos melhores em Portugal. Foi lá, fez exames, que tinha de ficar internado pelo menos dois meses, patati, patatá. Tudo muito bem, até se chegar ao preço da estadia. Por dia, mais de 200 euros. Ok, um bocado puxado mas, ainda assim, tolerável. Iamos proceder a uns cortes orçamentais cá em casa e a coisa resolvia-se na boa. Vá de tratar da papelada toda, de comparticipações, até que hoje o meu pai teve a ideia iluminada de ligar para lá a confirmar o internamento. Resposta do outro lado da linha: "sim senhor, pode vir, a estadia são 400 euros por dia". Ou seja, no espaço de dois ou três meses, a diária duplicou. O meu pai ia tendo uma apoplexia e ainda tentou argumentar com a senhora que aquilo era uma barbaridade. Resposta do outro lado da linha: "só vem para cá quem quer". Resposta do meu pai: "não, só vai para aí quem pode, e sugiro que mudem o nome de Centro de Reabilitação para Centro de Exploração. Passe bem". Fiz as contas assim por alto, e uma estadia de dois meses rondaria os cinco mil contos. Por esse preço, vamos todos passar umas férias a Cuba e o meu pai aproveita para fazer um tratamento de jeito. Que nervos!!
A Pipoca está revoltada, irada. A Pipoca já esteve mais longe de pegar no telefone e desatar a largar para primeiros-ministros, e presidentes e restantes pessoas que mandam neste País, e perguntar "mas que merda vem a ser esta?". Se há coisa que me irrita e me consome os nervos é que as pessoas não possam ter acesso a determinadas coisas por falta de dinheiro, nomeadamente a serviços de saúde. Acho de uma injustiça desgraçada, porque quem recorre a um serviço de saúde não é por querer, é por precisar!! Passo a explicar: o meu rico paizinho está a recuperar de uma doença grave (mais um dos muitos dramas da família Pipoca) e que o afectou bastante a nível motor. Já experimentou vários tratamentos a ver se recupera, e o próximo passo seria passar uma temporada no centro de reabilitação de Alcoitão, um dos melhores em Portugal. Foi lá, fez exames, que tinha de ficar internado pelo menos dois meses, patati, patatá. Tudo muito bem, até se chegar ao preço da estadia. Por dia, mais de 200 euros. Ok, um bocado puxado mas, ainda assim, tolerável. Iamos proceder a uns cortes orçamentais cá em casa e a coisa resolvia-se na boa. Vá de tratar da papelada toda, de comparticipações, até que hoje o meu pai teve a ideia iluminada de ligar para lá a confirmar o internamento. Resposta do outro lado da linha: "sim senhor, pode vir, a estadia são 400 euros por dia". Ou seja, no espaço de dois ou três meses, a diária duplicou. O meu pai ia tendo uma apoplexia e ainda tentou argumentar com a senhora que aquilo era uma barbaridade. Resposta do outro lado da linha: "só vem para cá quem quer". Resposta do meu pai: "não, só vai para aí quem pode, e sugiro que mudem o nome de Centro de Reabilitação para Centro de Exploração. Passe bem". Fiz as contas assim por alto, e uma estadia de dois meses rondaria os cinco mil contos. Por esse preço, vamos todos passar umas férias a Cuba e o meu pai aproveita para fazer um tratamento de jeito. Que nervos!!
quarta-feira, agosto 16, 2006
Como chove!
Se há coisa que eu gosto é da hora do almoço. Nem é pela comida em si porque, apesar de ser um bocado texuga, o orçamento não me permite expandir nas iguarias, é só mesmo para desanuviar. É o chamado passeio higiénico. Como trabalho praticamente sozinha, sem ninguém para falar nem partilhar os meus sábios conhecimentos de vida, a hora do almoço é uma alegria, um bálsamo, e lá vou eu até às Amoreiras, reconfortar o estômago e a vista. Para quem trabalhou não sei quanto tempo numa redacção e se habitou ao rebuliço e gritaria, este silêncio dá cabo de mim. Só o iPod me safa nestas horas de angústia. Agora, do que eu me queria verdadeiramente queixar é da chuva. Então mas isto admite-se? Uma pessoa vem do seu almocinho, contente da vida, e vá de lhe caír uma carga de água em cima??? E o meu cabelo, senhores, o meu cabelo??? Alguém (que não seja mulher) sabe os efeitos de uma chuvada na cabeça? Aaaaaaarghhhh! Este tempo faz-me dores de cabeça, está tudo cinzento, ao melhor estilo tarde de Janeiro. Eu sei que ando um bocado perdida mas... não estamos em Agosto? Estou a ficar com a neura.
Se há coisa que eu gosto é da hora do almoço. Nem é pela comida em si porque, apesar de ser um bocado texuga, o orçamento não me permite expandir nas iguarias, é só mesmo para desanuviar. É o chamado passeio higiénico. Como trabalho praticamente sozinha, sem ninguém para falar nem partilhar os meus sábios conhecimentos de vida, a hora do almoço é uma alegria, um bálsamo, e lá vou eu até às Amoreiras, reconfortar o estômago e a vista. Para quem trabalhou não sei quanto tempo numa redacção e se habitou ao rebuliço e gritaria, este silêncio dá cabo de mim. Só o iPod me safa nestas horas de angústia. Agora, do que eu me queria verdadeiramente queixar é da chuva. Então mas isto admite-se? Uma pessoa vem do seu almocinho, contente da vida, e vá de lhe caír uma carga de água em cima??? E o meu cabelo, senhores, o meu cabelo??? Alguém (que não seja mulher) sabe os efeitos de uma chuvada na cabeça? Aaaaaaarghhhh! Este tempo faz-me dores de cabeça, está tudo cinzento, ao melhor estilo tarde de Janeiro. Eu sei que ando um bocado perdida mas... não estamos em Agosto? Estou a ficar com a neura.
quarta-feira, agosto 16, 2006
Agenda lúdico-cultural das babes para os próximos tempos
Sábado- sushi na marina de Cascais (esperando um descontinho de família);
31 Agosto- Jorge Palma, no Casino Estoril;
2 de Setembro- Camané, na Torre de Belém;
28 de Setembro- The Gift, no Casino Estoril;
Em data a agendar: fim de semana no Algarve, fim de semana em Santarém, visitinha cultural a Guimarães, berço da nação;
Duas vezes por semana- idas ao cinema para rentabilizar o King Card (mesmo que já tenhamos visto tudo o que há para ver);
Comer uma hanvurga roquefort no Movies. Ando a salivar há meses e ninguém me leva lá!
Aos fins de semana: um pé de dança no Maxime;
Quando houver tempo: idas à praia, preferencialmente a uma onde dê para estender a toalha (e sem crianças);
Ainda estamos a considerar se vamos ou não ao concerto dos Delfins, a 24 de Agosto, devidamente munidas de uma caçadeira e com a pontaria já bem afinada.
Sábado- sushi na marina de Cascais (esperando um descontinho de família);
31 Agosto- Jorge Palma, no Casino Estoril;
2 de Setembro- Camané, na Torre de Belém;
28 de Setembro- The Gift, no Casino Estoril;
Em data a agendar: fim de semana no Algarve, fim de semana em Santarém, visitinha cultural a Guimarães, berço da nação;
Duas vezes por semana- idas ao cinema para rentabilizar o King Card (mesmo que já tenhamos visto tudo o que há para ver);
Comer uma hanvurga roquefort no Movies. Ando a salivar há meses e ninguém me leva lá!
Aos fins de semana: um pé de dança no Maxime;
Quando houver tempo: idas à praia, preferencialmente a uma onde dê para estender a toalha (e sem crianças);
Ainda estamos a considerar se vamos ou não ao concerto dos Delfins, a 24 de Agosto, devidamente munidas de uma caçadeira e com a pontaria já bem afinada.
terça-feira, agosto 15, 2006
Todos os nomes
No outro dia estava com uma amiga que recebeu uma mensagem no telemóvel e vacilou uns minutos antes de dizer de quem era. Não que eu conhecesse a pessoa em causa, mas o gajo -era um gajo- tinha um nome estranho. Ok, estou a ser boazinha. O nome era mau, daqueles que têm que ser repetidos quatro vezes e com ar sério, para uma pessoa perceber que aquilo existe mesmo! Não o vou aqui reproduzir, não vá o dito cujo deparar-se com este blog, mas era qualquer coisa como Amândio. Amândio é mau, dizem vocês? O outro é pior, acreditem! A minha questão é: o nome de uma pessoa pode influenciar, de algum modo, a relação que viremos a ter com ela? Eu confesso que sou um bocado preconceituosa nesse aspecto. Não me imagino a andar com um Rúben, com um Teófilo, com um Sabino, com um Ramiro, com um Gervásio... até podem ser muito boas pessoas, mas eu é que não estou preparada para chegar ao altar e a ouvir "Pipoca, aceita o Ildefonso para seu esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte vos separe?". Não, meus amigos, peço desculpa mas não consigo. Eu sou uma moça de gostos simples. Gosto de um bom João, de um bom Pedro, de um bom Miguel, de um Manel, de um Duarte, de um Rodrigo. Nomes abetalhados, tipo Martins, Bernardos, Lourenços, Domingos e afins, também não sou grande adepta, mas sempre são nomes que uma pessoa não se acanha de apresentar à família e aos amigos. Eu até poderia concordar em andar com um, sei lá, Abílio, mas teria sempre que lhe arranjar um petit nom, uma coisa mais aceitável, mais aprazível à audição. Pelo sim, pelo não, futuras mães deste País, e se não querem que os vossos filhos venham a ser homens encalhados, esqueçam lá essas ideias de homenagear os tetravôs e ponham nomes decentes nos piquenos.
No outro dia estava com uma amiga que recebeu uma mensagem no telemóvel e vacilou uns minutos antes de dizer de quem era. Não que eu conhecesse a pessoa em causa, mas o gajo -era um gajo- tinha um nome estranho. Ok, estou a ser boazinha. O nome era mau, daqueles que têm que ser repetidos quatro vezes e com ar sério, para uma pessoa perceber que aquilo existe mesmo! Não o vou aqui reproduzir, não vá o dito cujo deparar-se com este blog, mas era qualquer coisa como Amândio. Amândio é mau, dizem vocês? O outro é pior, acreditem! A minha questão é: o nome de uma pessoa pode influenciar, de algum modo, a relação que viremos a ter com ela? Eu confesso que sou um bocado preconceituosa nesse aspecto. Não me imagino a andar com um Rúben, com um Teófilo, com um Sabino, com um Ramiro, com um Gervásio... até podem ser muito boas pessoas, mas eu é que não estou preparada para chegar ao altar e a ouvir "Pipoca, aceita o Ildefonso para seu esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte vos separe?". Não, meus amigos, peço desculpa mas não consigo. Eu sou uma moça de gostos simples. Gosto de um bom João, de um bom Pedro, de um bom Miguel, de um Manel, de um Duarte, de um Rodrigo. Nomes abetalhados, tipo Martins, Bernardos, Lourenços, Domingos e afins, também não sou grande adepta, mas sempre são nomes que uma pessoa não se acanha de apresentar à família e aos amigos. Eu até poderia concordar em andar com um, sei lá, Abílio, mas teria sempre que lhe arranjar um petit nom, uma coisa mais aceitável, mais aprazível à audição. Pelo sim, pelo não, futuras mães deste País, e se não querem que os vossos filhos venham a ser homens encalhados, esqueçam lá essas ideias de homenagear os tetravôs e ponham nomes decentes nos piquenos.
terça-feira, agosto 15, 2006
Tiago
O meu irmão fazia hoje 29 anos. Chamava-se Tiago e morreu há sete anos, num acidente de automóvel. Eu tinha 18 e, nessa altura, uma pessoa de 22 anos parecia-me ser já uma pessoa muito mais velha, com imensas responsabilidades. É a primeira vez que falo dele neste blog, o que é normal. Tento que este espaço seja divertido (atenção, eu disse "tento"), e este assunto não é, de todo, animado. Mas hoje apetece-me, estou assim assim, talvez seja por isso. Cá em casa não se fala muito nele. É normal, acho que ainda está tudo um bocado em estado de choque, mesmo que já lá vão sete anos. Para mim, foi ontem que o telefone nos acordou às três da manhã, que a minha mãe desatou aos gritos, que o meu pai se voltou a deitar, sem dizer nada, e que eu fiquei ali, de pé no quarto dos meus pais, sem saber qual deles atender primeiro. Lembro-me perfeitamente de as pessoas nos entrarem em casa madrugada fora, das cenas de gritos e choro, de eu adormecer e acordar cedo a pensar que tinha sonhado. De saltar da cama, de perceber que era mesmo a sério, de ir ao sítio do acidente e aí sim, deparar-me com a realidade e com a irreversabilidade da coisa. Um carro completamente destruído, toda a gente a agarrar-me. Deviam estar com medo que me desse uma coisinha má e eu caísse ali redonda, mas eu só queria ver.
Acho que não há um único dia em que não me lembre disso. Tenho medo de me ir esquecendo das feições, da maneira de ser. Às vezes olho-me ao espelho e fico assustada com semelhanças que nunca tinha visto antes. O que aconteceu é de uma tristeza que não se pode imaginar. Vejo como os meus pais envelheceram dez anos, como perderam tanta alegria e consome-me saber que terão que viver com aquela dor para sempre. Não há injustiça maior.
Esforço-me por não me esquecer do tom de voz, da paixão pelo Benfica, pelos ataques de parvoíce típicos dos irmãos mais velhos, pela mania irritante de quem acha que sabe tudo e tem sempre razão, pela aversão à Matemática. Quando me perguntam se tenho irmãos a tendência é sempre para dizer que não. Explicar a história é complicado, as pessoas ficam constrangidas e, a maior parte das vezes, acabo sempre por levar com um "vê-se logo que és filha única". Já me habituei e não ligo.
Textinho especialmente dedicado a todos aqueles que passam a vida a queixar-se que este blog são só futilidades. Como podem ver, meus queridos, tenho coisas "sérias" suficientes para me chatear até ao resto dos meus dias. Posso brindar-vos com uma todas as semanas, querem?
O meu irmão fazia hoje 29 anos. Chamava-se Tiago e morreu há sete anos, num acidente de automóvel. Eu tinha 18 e, nessa altura, uma pessoa de 22 anos parecia-me ser já uma pessoa muito mais velha, com imensas responsabilidades. É a primeira vez que falo dele neste blog, o que é normal. Tento que este espaço seja divertido (atenção, eu disse "tento"), e este assunto não é, de todo, animado. Mas hoje apetece-me, estou assim assim, talvez seja por isso. Cá em casa não se fala muito nele. É normal, acho que ainda está tudo um bocado em estado de choque, mesmo que já lá vão sete anos. Para mim, foi ontem que o telefone nos acordou às três da manhã, que a minha mãe desatou aos gritos, que o meu pai se voltou a deitar, sem dizer nada, e que eu fiquei ali, de pé no quarto dos meus pais, sem saber qual deles atender primeiro. Lembro-me perfeitamente de as pessoas nos entrarem em casa madrugada fora, das cenas de gritos e choro, de eu adormecer e acordar cedo a pensar que tinha sonhado. De saltar da cama, de perceber que era mesmo a sério, de ir ao sítio do acidente e aí sim, deparar-me com a realidade e com a irreversabilidade da coisa. Um carro completamente destruído, toda a gente a agarrar-me. Deviam estar com medo que me desse uma coisinha má e eu caísse ali redonda, mas eu só queria ver.
Acho que não há um único dia em que não me lembre disso. Tenho medo de me ir esquecendo das feições, da maneira de ser. Às vezes olho-me ao espelho e fico assustada com semelhanças que nunca tinha visto antes. O que aconteceu é de uma tristeza que não se pode imaginar. Vejo como os meus pais envelheceram dez anos, como perderam tanta alegria e consome-me saber que terão que viver com aquela dor para sempre. Não há injustiça maior.
Esforço-me por não me esquecer do tom de voz, da paixão pelo Benfica, pelos ataques de parvoíce típicos dos irmãos mais velhos, pela mania irritante de quem acha que sabe tudo e tem sempre razão, pela aversão à Matemática. Quando me perguntam se tenho irmãos a tendência é sempre para dizer que não. Explicar a história é complicado, as pessoas ficam constrangidas e, a maior parte das vezes, acabo sempre por levar com um "vê-se logo que és filha única". Já me habituei e não ligo.
Textinho especialmente dedicado a todos aqueles que passam a vida a queixar-se que este blog são só futilidades. Como podem ver, meus queridos, tenho coisas "sérias" suficientes para me chatear até ao resto dos meus dias. Posso brindar-vos com uma todas as semanas, querem?
terça-feira, agosto 15, 2006
I don't think so
Que as pessoas nos desiludam não é novidade. Que as pessoas nos desiludam uma, duas, vinte vezes, consecutivamente, e que nós estejamos lá para elas, sempre, isso sim, é novidade. Neste caso, burrice. Alguém me explica porque raio investimos nós tanta paciência e dedicação em pessoas que já provaram que não merecem nada mais do que o nosso desinteresse e indiferença? Até que ponto gostarmos de uma pessoa e preocuparmo-nos com ela é desculpa para irmos aturando e engolindo tudo? Pessoas a quem é exactamente igual darmos-lhe o mundo ou não lhes darmos nada. Hoje ouvi coisas que me fizeram estremecer de indignação. Senti-me verdadeiramente injustiçada, do género "foda-se, estou sempre aqui para ti, para tudo o que precisas, e depois não te ensaias nada em dizer-me as maiores barbarides? Que egoísta de merda!". Valerá mesmo a pena termos gente desta na nossa vida? Acho que não.
Que as pessoas nos desiludam não é novidade. Que as pessoas nos desiludam uma, duas, vinte vezes, consecutivamente, e que nós estejamos lá para elas, sempre, isso sim, é novidade. Neste caso, burrice. Alguém me explica porque raio investimos nós tanta paciência e dedicação em pessoas que já provaram que não merecem nada mais do que o nosso desinteresse e indiferença? Até que ponto gostarmos de uma pessoa e preocuparmo-nos com ela é desculpa para irmos aturando e engolindo tudo? Pessoas a quem é exactamente igual darmos-lhe o mundo ou não lhes darmos nada. Hoje ouvi coisas que me fizeram estremecer de indignação. Senti-me verdadeiramente injustiçada, do género "foda-se, estou sempre aqui para ti, para tudo o que precisas, e depois não te ensaias nada em dizer-me as maiores barbarides? Que egoísta de merda!". Valerá mesmo a pena termos gente desta na nossa vida? Acho que não.
sexta-feira, agosto 11, 2006
Uffffff... é sexta-feira!
Sexta-feira. Eis chegado o final de uma semana que entrou directamente para o top de "semanas torturosas da vida de Pipoca". Trabalho (sim, esqueci-me de avisar os estimados leitores que estou a trabalhar desde segunda-feira), dentista, ginecologista e depilação. Ninguém merece, e muito menos eu! O meu único pecado esta semana foi ter falado mal da Floribella, mas também não me parece motivo suficiente para levar logo com esta dose cavalar de coisas desagradáveis! Aguarda-se um fim de semana de arrumações, na senda da aventura "remodelação total do quarto", e um espacinho para praia e actividades lúdicas. Felizmente, o País vai parar até quarta-feira, e eu não sou excepção. Abençoados feriados, e pontes e tudo e tudo.
Sexta-feira. Eis chegado o final de uma semana que entrou directamente para o top de "semanas torturosas da vida de Pipoca". Trabalho (sim, esqueci-me de avisar os estimados leitores que estou a trabalhar desde segunda-feira), dentista, ginecologista e depilação. Ninguém merece, e muito menos eu! O meu único pecado esta semana foi ter falado mal da Floribella, mas também não me parece motivo suficiente para levar logo com esta dose cavalar de coisas desagradáveis! Aguarda-se um fim de semana de arrumações, na senda da aventura "remodelação total do quarto", e um espacinho para praia e actividades lúdicas. Felizmente, o País vai parar até quarta-feira, e eu não sou excepção. Abençoados feriados, e pontes e tudo e tudo.
quarta-feira, agosto 09, 2006
"Ficar despachadinho"
Se há coisa que os velhinhos gostam de fazer e que a mim me consome os nervos, é terem a mania de se apresentarem em tudo quanto seja serviço público (finanças, correios, segurança social, centros de saúde...) logo de manhã bem cedinho. É exactamente a essa hora que as pessoas que trabalham e que não têm muito tempo procuram resolver a sua vidinha, mas é impossível, tendo em conta a quantidade de velhotes que teimam em saltar da cama às cinco da manhã e plantar-se à porta dos ditos serviços. Pergunto-me eu, qual é o objectivo de serem os primeiros nas filas, se têm O DIA TODO para tratarem dos seus assuntos??? Heeeiinnn? Estou mesmo a imaginá-los, "deixa-me lá ir às finanças pela fresquinha para ficar logo despachado". Mas ficar despachado para quê? O que é que vai fazer o resto do dia? Ver o Portugal no Coração? Tenham mas é juízo, saiam da cama só ao meio dia e deixem de empatar a vida a quem trabalha! Ah, e parem de correr para os centros de saúde à mínima dorzinha, porque já não há muito a fazer! São velhotes, a partir de agora a tendência é sempre para piorar, por isso resignem-se e deixem de entupir as salas de espera. Tudo o que estiver abaixo de um AVC ou de um enfarte, é para ser tratado EM CASA! Estamos entendidos?
Se há coisa que os velhinhos gostam de fazer e que a mim me consome os nervos, é terem a mania de se apresentarem em tudo quanto seja serviço público (finanças, correios, segurança social, centros de saúde...) logo de manhã bem cedinho. É exactamente a essa hora que as pessoas que trabalham e que não têm muito tempo procuram resolver a sua vidinha, mas é impossível, tendo em conta a quantidade de velhotes que teimam em saltar da cama às cinco da manhã e plantar-se à porta dos ditos serviços. Pergunto-me eu, qual é o objectivo de serem os primeiros nas filas, se têm O DIA TODO para tratarem dos seus assuntos??? Heeeiinnn? Estou mesmo a imaginá-los, "deixa-me lá ir às finanças pela fresquinha para ficar logo despachado". Mas ficar despachado para quê? O que é que vai fazer o resto do dia? Ver o Portugal no Coração? Tenham mas é juízo, saiam da cama só ao meio dia e deixem de empatar a vida a quem trabalha! Ah, e parem de correr para os centros de saúde à mínima dorzinha, porque já não há muito a fazer! São velhotes, a partir de agora a tendência é sempre para piorar, por isso resignem-se e deixem de entupir as salas de espera. Tudo o que estiver abaixo de um AVC ou de um enfarte, é para ser tratado EM CASA! Estamos entendidos?
segunda-feira, agosto 07, 2006
Trocápipoca II
E pronto, a primeira troca está feita. A K Zen foi a feliz contemplada com um pacote de pipocas doces. Em troca, deixa-nos esta belíssima aguarela feita por si. Prendada que só ela, a miúda! Vamos embora, meus queridos, o processo não pode parar! Façam as vossas ofertas! Quem quer levar para casa este gatinho amarelo?
E pronto, a primeira troca está feita. A K Zen foi a feliz contemplada com um pacote de pipocas doces. Em troca, deixa-nos esta belíssima aguarela feita por si. Prendada que só ela, a miúda! Vamos embora, meus queridos, o processo não pode parar! Façam as vossas ofertas! Quem quer levar para casa este gatinho amarelo?

domingo, agosto 06, 2006
Dancing queen
Et voilá! Depois do regresso à pátria, a primeira grande noite em Lisboa city. Para começar, um filminho que vale muito a pena, Romance & Cigarros. Em duas palavaras: GE-NIAL. À saída do filme, apanhei uma conversa entre um grupo de tias cinquentonas, que diziam "não percebo como é que isto está classificado como comédia. Mas isto tem alguma piada? Só asneiras e palavrões! Um despropósito! Muita mais piada tinha o Bucha e Estica!". Enfiiiiimm!! Andamos num período de bons filmes, por isso é aproveitar, meus grandes queridos. Se andam com pouco que fazer, como eu, vejam também A Lula e a Baleia e o Eu, Tu e Todos os que Conhecemos. Vamos lá a investir um bocadinho em cultura, que só vos faz é bem. Ah, e já agora, se alguém for ver a Casa da Lagoa, agradeço que me tente explicar o final, porque ainda não falei com uma pessoa que tivesse percebido!
Beeeem, depois do cine com a babe Leididi, vá de ir buscar a babe Mary e rumar até casa do grande querido do Rodrigo para um joguinho de Buzz. Conquistei um muito honroso segundo lugar, o que não foi nada mau para uma primeira experiência. É preciso é prática! Depois de umas quantas horas às voltas no Bairro, onde parecia estar concentrada toda a comunidade gay nacional e internacional, vá de arrastar o esqueleto até ao Maxime. E aí foi ver as babes a dançar all night long ao som de grandes êxitos, quase até cair para o lado. De louvar a frequência de homens giros (abençoados portugueses), factor que anima sempre qualquer mulher. Infelizmente, o saldo de novos contactos adquiridos foi negativo. Nem um.
Et voilá! Depois do regresso à pátria, a primeira grande noite em Lisboa city. Para começar, um filminho que vale muito a pena, Romance & Cigarros. Em duas palavaras: GE-NIAL. À saída do filme, apanhei uma conversa entre um grupo de tias cinquentonas, que diziam "não percebo como é que isto está classificado como comédia. Mas isto tem alguma piada? Só asneiras e palavrões! Um despropósito! Muita mais piada tinha o Bucha e Estica!". Enfiiiiimm!! Andamos num período de bons filmes, por isso é aproveitar, meus grandes queridos. Se andam com pouco que fazer, como eu, vejam também A Lula e a Baleia e o Eu, Tu e Todos os que Conhecemos. Vamos lá a investir um bocadinho em cultura, que só vos faz é bem. Ah, e já agora, se alguém for ver a Casa da Lagoa, agradeço que me tente explicar o final, porque ainda não falei com uma pessoa que tivesse percebido!
Beeeem, depois do cine com a babe Leididi, vá de ir buscar a babe Mary e rumar até casa do grande querido do Rodrigo para um joguinho de Buzz. Conquistei um muito honroso segundo lugar, o que não foi nada mau para uma primeira experiência. É preciso é prática! Depois de umas quantas horas às voltas no Bairro, onde parecia estar concentrada toda a comunidade gay nacional e internacional, vá de arrastar o esqueleto até ao Maxime. E aí foi ver as babes a dançar all night long ao som de grandes êxitos, quase até cair para o lado. De louvar a frequência de homens giros (abençoados portugueses), factor que anima sempre qualquer mulher. Infelizmente, o saldo de novos contactos adquiridos foi negativo. Nem um.
sexta-feira, agosto 04, 2006
O "cabo" dos trabalhos
Eu sabia que o meu dia iria chegar. Anos a apregoar que estava muito feliz com a qualidade do serviço, que nunca tinha tido problemas, que era uma afortunada... tá bem, tá! Fui atacada pelo vírus "merda-de-tv-cabo-que-deixou-de-funcionar" e foi logo assim à grande. Primeiro foi a internet. Anteontem à noite passou-se da marmita e recusou-se a trabalhar, mesmo com palavras de incentivo do género "quem é o modem mais lindo do mundo, quem é, quem é?". Assim, sem mais nem menos, sem um avisozinho, nada, pufff! Ora eu, que sou pessoa que não vive sem internet ligada 24 horas por dia, comecei logo com ataques de pânico, urticária e crises nervosas e vá de ligar para o atendimento ao cliente. "Ah, e tal, não sabemos o que é que se passa, vamos mandar um técnico aí amanhã de manhã". Mas claro que não se limitam a marcar uma hora. Não, meus amigos! Pedem para o estimado cliente escolher um intervalo de cinco horas (tipo, nove da manhã às duas da tarde) e depois podem vir a qualquer altura dentro desse intervalo. Deve ser para dar assim um efeitozinho surpresa, para o cliente não cair na monotonia de saber que eles vão chegar à hora marcada. Bem, adiante. A net recomeçou a funcionar ontem de manhã, e vá de cancelar a visita do técnico. Burra, claro! Já devia saber que ia ser sol de pouca dura. Ontem à noite, não só fiquei sem net como sem televisão. Tentando acalmar o meu pai, que só dizia "eu vou desistir disto! O que eles sabem fazer bem é vir cá tocar à porta para impingir novos serviços!", lá liguei novamente para a assistência, que me garantiu que era um problema da minha casa, que estava a receber mal o sinal e que teria que vir cá o técnico, independentemente das coisas voltarem a funcionar. Não voltaram, e passei uma noite sem net e sem televisão, ao melhor estilo campo de refugiados. Esta manhã saltei da cama cedo, não fossem os senhores lembrar-se de vir logo pela fresquinha e vá de esperar. Eis senão quando ligam cá para casa a dizer que o problema era da área toda e que já não vinha cá ninguém. Aí passados uns cinco minutos, ligam para o meu telemóvel a dizer que se mantém a visita do técnico. Álaber, mas será que aquela gente do atendimento sofre de Alzheimer e já n se lembra daquilo que diz, ou é apenas uma questão de descoordenação total?? Fiz-me de sonsa, não disse que já me tinham ligado a dizer que não vinha cá ninguém, e fiquei à espera. A meio da manhã lá apareceu o senhor Netcabo, munido da sua malinha de Sport Billy. Mexe daqui, mexe dali, e descobre que o problema é do sinal, que é demasiado. Heeeeinnnn??? Diz que sinal a mais faz com que a net deixe de funcionar. E eu que ia jurar que era sinal a menos. Bem, passada uma hora tocam à campainha e, surpresa das surpresas, era outro técnico. Lá expliquei ao senhor que agradecia muito a boa vontade, que era um amor, mas que já tinha tudo resolvido, que já tinha estado lá em casa um coleguinha dele, e tal e tal. Passado uns minutos, toca o telefone e quem é, quem é, quem é? A TV Cabo, para saber se estava tudo em condições! O serviço é merdoso, mas lá que são atenciosos e dedicados aos seus clientes, isso são! São três da tarde. Desconfio que até o dia acabar ainda vou receber a visita de sete técnicos e 14 telefonemas a confirmar se está tudo bem. É esperar.
Eu sabia que o meu dia iria chegar. Anos a apregoar que estava muito feliz com a qualidade do serviço, que nunca tinha tido problemas, que era uma afortunada... tá bem, tá! Fui atacada pelo vírus "merda-de-tv-cabo-que-deixou-de-funcionar" e foi logo assim à grande. Primeiro foi a internet. Anteontem à noite passou-se da marmita e recusou-se a trabalhar, mesmo com palavras de incentivo do género "quem é o modem mais lindo do mundo, quem é, quem é?". Assim, sem mais nem menos, sem um avisozinho, nada, pufff! Ora eu, que sou pessoa que não vive sem internet ligada 24 horas por dia, comecei logo com ataques de pânico, urticária e crises nervosas e vá de ligar para o atendimento ao cliente. "Ah, e tal, não sabemos o que é que se passa, vamos mandar um técnico aí amanhã de manhã". Mas claro que não se limitam a marcar uma hora. Não, meus amigos! Pedem para o estimado cliente escolher um intervalo de cinco horas (tipo, nove da manhã às duas da tarde) e depois podem vir a qualquer altura dentro desse intervalo. Deve ser para dar assim um efeitozinho surpresa, para o cliente não cair na monotonia de saber que eles vão chegar à hora marcada. Bem, adiante. A net recomeçou a funcionar ontem de manhã, e vá de cancelar a visita do técnico. Burra, claro! Já devia saber que ia ser sol de pouca dura. Ontem à noite, não só fiquei sem net como sem televisão. Tentando acalmar o meu pai, que só dizia "eu vou desistir disto! O que eles sabem fazer bem é vir cá tocar à porta para impingir novos serviços!", lá liguei novamente para a assistência, que me garantiu que era um problema da minha casa, que estava a receber mal o sinal e que teria que vir cá o técnico, independentemente das coisas voltarem a funcionar. Não voltaram, e passei uma noite sem net e sem televisão, ao melhor estilo campo de refugiados. Esta manhã saltei da cama cedo, não fossem os senhores lembrar-se de vir logo pela fresquinha e vá de esperar. Eis senão quando ligam cá para casa a dizer que o problema era da área toda e que já não vinha cá ninguém. Aí passados uns cinco minutos, ligam para o meu telemóvel a dizer que se mantém a visita do técnico. Álaber, mas será que aquela gente do atendimento sofre de Alzheimer e já n se lembra daquilo que diz, ou é apenas uma questão de descoordenação total?? Fiz-me de sonsa, não disse que já me tinham ligado a dizer que não vinha cá ninguém, e fiquei à espera. A meio da manhã lá apareceu o senhor Netcabo, munido da sua malinha de Sport Billy. Mexe daqui, mexe dali, e descobre que o problema é do sinal, que é demasiado. Heeeeinnnn??? Diz que sinal a mais faz com que a net deixe de funcionar. E eu que ia jurar que era sinal a menos. Bem, passada uma hora tocam à campainha e, surpresa das surpresas, era outro técnico. Lá expliquei ao senhor que agradecia muito a boa vontade, que era um amor, mas que já tinha tudo resolvido, que já tinha estado lá em casa um coleguinha dele, e tal e tal. Passado uns minutos, toca o telefone e quem é, quem é, quem é? A TV Cabo, para saber se estava tudo em condições! O serviço é merdoso, mas lá que são atenciosos e dedicados aos seus clientes, isso são! São três da tarde. Desconfio que até o dia acabar ainda vou receber a visita de sete técnicos e 14 telefonemas a confirmar se está tudo bem. É esperar.
quinta-feira, agosto 03, 2006

Trocápipoca
Pois é, isto de ser Verão, Agosto, de estar desempregada e não ter nada para fazer, deixa-me (demasiado) tempo livre para dar uso à imaginação. Pois que vou lançar aqui a iniciativa Trocápipoca. Em três, dois, um... pronto, está lançada. Mas, afinal, o que é isto de Trocápipoca? Pois que eu tenho em minha posse um belíssimo pacote de pipocas (das mais doces) e estou disposta a trocá-las pelo que quer que seja, desde que seja um bocadinho melhor. Ou seja, não troco o meu belo pacotinho de pipocas por um agrafo, por exemplo. A ideia é ir fazendo troca atrás de troca atrás de troca e ver no que é que isto dá! Vai na volta consigo chegar a uns Manolo! Façam as vossas propostas por aqui ou através do belíssimo mail disponibilizado na barrita aqui do lado!
quarta-feira, agosto 02, 2006
Pipoca em saldos
A Pipoca é uma mãos largas, por isso vende um bilhetinho para o Sudoeste, para quatro dias, por apenas 50 euróis. Quem quer, quem quer? É a despachar que isto esgota depressa! Eu gostava muito de ir, mas diz que já não há sítio para montar a tendinha, por isso aqui estou, a vender o meu bilhete que diz "Convite-Venda Proibida". Vamos embora, meus amigos, que mais barato que isto não encontram!
A Pipoca é uma mãos largas, por isso vende um bilhetinho para o Sudoeste, para quatro dias, por apenas 50 euróis. Quem quer, quem quer? É a despachar que isto esgota depressa! Eu gostava muito de ir, mas diz que já não há sítio para montar a tendinha, por isso aqui estou, a vender o meu bilhete que diz "Convite-Venda Proibida". Vamos embora, meus amigos, que mais barato que isto não encontram!