Once my lover, now my friend
Será que nos damos melhor com os nossos namorados... quando deixam de o ser? Hoje almocei com o meu ex-namorado. Tinha algumas (poucas) saudades dele. Não ficámos amigos do peito, daqueles que se falam todos os dias e se comem três vezes por semana. Nada disso. Encontramo-nos aí de seis em seis meses, falamos das nossas vidinhas assim de um modo superficial, e depois cada um segue o seu caminho e somos bem capazes de passar mais meio ano sem pôr a vista um no outro. No entanto, quando estou com ele é inevitável não pensar que namorámos um ano e tal, não comentar coisas que aconteceram. Como hoje, que lhe disse que ia dar o Coelho Cenoura (um bonequinho que ele me deu) para adopção, porque já não se encaixa no meu quarto. Depois, assim por uns cinco segundos, tenho pena que já não sejamos namorados, porque acho que não há pessoa na vida que me faça rir tanto e que tenha tanto a ver comigo em certos aspectos. Mas é só mesmo por cinco segundos, porque depois lembro-me logo das coisas que não resultavam muito bem na relação e percebo que "it wasn't meant to be". Feliz ou infelizmente. Acho que me dou bem com todos os namorados "sérios" que tive. As relações até podem ter acabado de forma dramática, com muito grito e muito choro, mas não há nada que o tempo não resolva. Depois há os casos... alguns tornaram-se grandes amigos, outros foram à vidinha deles e nunca mais deram notícias. Outros odeiam-me e querem-me ver estendidinha no meio da estrada, atropelada por um camiãoTIR. Felizmente, são poucos. Bem, com esta conversa toda fiquei com saudades das coisas boas de ter um namorado. Mas só MESMO das coisas boas.
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