Como boa hipocondríaca que sou, a primeira coisa que faço quando mudo de casa ou quando vou de férias para uma nova zona é saber onde é que fica a farmácia mais próxima. Uma das coisas que mais sinto falta da minha zona antiga é precisamente da farmácia. Foram cinco anos de relação, uma pessoa afeiçoa-se. Já me conheciam, tinham paciência para me aturar quando eu chegava a dizer que estava cheia de tonturas. Ou dores de garganta. Ou de cabeça. Ou de barriga. Ou ouro achaque qualquer. Sabiam o meu historial, perguntavam pelo Mateus... enfim, faziam-me sentir em casa. Mas pronto, na minha zona nova também já descobri uma óptima, por isso vai ser o início de mais uma bonita amizade. Dei os meus dados na primeira visita e já me enviam mails com informações, novidades ou promoções que acham que me podem ser úteis. Gosto disso. Ainda por cima tem um horário alargado, maravilha.
É engraçado, porque recuando no tempo sempre adorei a farmácia. Lembro-me de ser mínima e pedir para ir com a minha mãe, porque a senhora da farmácia dava-me umas miniaturas de sabonetes, que eu guardava religiosamente. Era uma relação um bocadinho interesseira, verdade, mas com aquela idade também não se podia exigir muito. Mas eu gostava de lá ir e ver os medicamentos todos arrumadinhos, e os frascos de vidro com produtos, era todo um mundo à parte.
Para muita gente a farmácia é muito mais do que só um sítio onde se compram medicamentos. É o sítio onde se pode dar dois dedos de conversa, pedir aconselhamento, ficar a conhecer outros produtos. Pela parte que me toca, sou super fã de "marcas de farmácia". Assim de repente, consumo uma data delas. Umas descobri porque ouvi falar, outras por aconselhamento dos farmacêuticos - que são uns fofinhos e várias vezes me dão amostras para experimentar. E quantas e quantas vezes a farmácia já não me safou quando, à última hora, preciso de leite ou papa para a Beni? Acho que os meus amigos não vão esquecer tão cedo esta última passagem de ano em que era quase meia-noite e eu os fiz andar a percorrer todas as farmácias de Sintra-Cascais em busca de uma lata de leite específica (e conseguimos!).
Acho que toda a gente tem um episódio assim mais divertido ou marcante com uma farmácia. Eu, por exemplo, lembro-me de onde comprei os testes de gravidez que confirmaram que vinham pequenos texugos a caminho. Por coincidência, ou não, foi na farmácia que fica mesmo em frente à igreja onde me casei. E não há como não me lembrar disso de cada vez que lá entro. Uma vez estive quase a partilhar essa informação com a farmacêutica que me vendeu o teste, mas depois achei que se calhar era informação a mais.
Há pouco tempo, numa conferência onde participei e na qual estavam presentes vários farmacêuticos, alguém sublinhava a importância de as farmácias terem memória e um contacto estreito e cada vez mais personalizado com os seus pacientes. Eu não sei se isto acontece em todas as farmácias, mas sempre senti isto naquelas que frequento mais e onde já me conhecem. Acho que se estabelece uma relação de confiança, o que é importante quando se trata da nossa saúde. Nunca senti que os farmacêuticos quisessem sobrepor-se aos médicos ou contrariar as suas indicações, mas já recebi conselhos muito úteis. Sobretudo naquelas situações em que o que temos não justifica uma ida ao médico/hospital. Acho que entro sempre na farmácia a acreditar que vão arranjar uma qualquer poção mágica para resolver o meu problema. E, muitas vezes, resolvem.
E por aí? Que histórias divertidas ou memoráveis têm para partilhar sobre as vossas idas à farmácia? E que produtos procuram por lá, além de medicamentos? Alguma descoberta assim mesmo, mesmo incrível? Contem-me tudo, não guardem nada para vocês!
Post em parceria com as Farmácias Portuguesas
Acho que toda a gente tem um episódio assim mais divertido ou marcante com uma farmácia. Eu, por exemplo, lembro-me de onde comprei os testes de gravidez que confirmaram que vinham pequenos texugos a caminho. Por coincidência, ou não, foi na farmácia que fica mesmo em frente à igreja onde me casei. E não há como não me lembrar disso de cada vez que lá entro. Uma vez estive quase a partilhar essa informação com a farmacêutica que me vendeu o teste, mas depois achei que se calhar era informação a mais.
Há pouco tempo, numa conferência onde participei e na qual estavam presentes vários farmacêuticos, alguém sublinhava a importância de as farmácias terem memória e um contacto estreito e cada vez mais personalizado com os seus pacientes. Eu não sei se isto acontece em todas as farmácias, mas sempre senti isto naquelas que frequento mais e onde já me conhecem. Acho que se estabelece uma relação de confiança, o que é importante quando se trata da nossa saúde. Nunca senti que os farmacêuticos quisessem sobrepor-se aos médicos ou contrariar as suas indicações, mas já recebi conselhos muito úteis. Sobretudo naquelas situações em que o que temos não justifica uma ida ao médico/hospital. Acho que entro sempre na farmácia a acreditar que vão arranjar uma qualquer poção mágica para resolver o meu problema. E, muitas vezes, resolvem.
E por aí? Que histórias divertidas ou memoráveis têm para partilhar sobre as vossas idas à farmácia? E que produtos procuram por lá, além de medicamentos? Alguma descoberta assim mesmo, mesmo incrível? Contem-me tudo, não guardem nada para vocês!
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