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Farmácias portuguesas: sempre lá para nós

quinta-feira, fevereiro 28, 2019

Como boa hipocondríaca que sou, a primeira coisa que faço quando mudo de casa ou quando vou de férias para uma nova zona é saber onde é que fica a farmácia mais próxima. Uma das coisas que mais sinto falta da minha zona antiga é precisamente da farmácia. Foram cinco anos de relação, uma pessoa afeiçoa-se. Já me conheciam, tinham paciência para me aturar quando eu chegava a dizer que estava cheia de tonturas. Ou dores de garganta. Ou de cabeça. Ou de barriga. Ou ouro achaque qualquer. Sabiam o meu historial, perguntavam pelo Mateus... enfim, faziam-me sentir em casa.  Mas pronto, na minha zona nova também já descobri uma óptima, por isso vai ser o início de mais uma bonita amizade. Dei os meus dados na primeira visita e já me enviam mails com informações, novidades ou promoções que acham que me podem ser úteis. Gosto disso. Ainda por cima tem um horário alargado, maravilha.



É engraçado, porque recuando no tempo sempre adorei a farmácia. Lembro-me de ser mínima e pedir para ir com a minha mãe, porque a senhora da farmácia dava-me umas miniaturas de sabonetes, que eu guardava religiosamente. Era uma relação um bocadinho interesseira, verdade, mas com aquela idade também não se podia exigir muito. Mas eu gostava de lá ir e ver os medicamentos todos arrumadinhos, e os frascos de vidro com produtos, era todo um mundo à parte.


Para muita gente a farmácia é muito mais do que só um sítio onde se compram medicamentos. É o sítio onde se pode dar dois dedos de conversa, pedir aconselhamento, ficar a conhecer outros produtos. Pela parte que me toca, sou super fã de "marcas de farmácia". Assim de repente, consumo uma data delas. Umas descobri porque ouvi falar, outras por aconselhamento dos farmacêuticos - que são uns fofinhos e várias vezes me dão amostras para experimentar. E quantas e quantas vezes a farmácia já não me safou quando, à última hora, preciso de leite ou papa para a Beni? Acho que os meus amigos não vão esquecer tão cedo esta última passagem de ano em que era quase meia-noite e eu os fiz andar a percorrer todas as farmácias de Sintra-Cascais em busca de uma lata de leite específica (e conseguimos!).



Acho que toda a gente tem um episódio assim mais divertido ou marcante com uma farmácia. Eu, por exemplo, lembro-me de onde comprei os testes de gravidez que confirmaram que vinham pequenos texugos a caminho. Por coincidência, ou não, foi na farmácia que fica mesmo em frente à igreja onde me casei. E não há como não me lembrar disso de cada vez que lá entro. Uma vez estive quase a partilhar essa informação com a farmacêutica que me vendeu o teste, mas depois achei que se calhar era informação a mais.



Há pouco tempo, numa conferência onde participei e na qual estavam presentes vários farmacêuticos, alguém sublinhava a importância de as farmácias terem memória e um contacto estreito e cada vez mais personalizado com os seus pacientes. Eu não sei se isto acontece em todas as farmácias, mas sempre senti isto naquelas que frequento mais e onde já me conhecem. Acho que se estabelece uma relação de confiança, o que é importante quando se trata da nossa saúde. Nunca senti que os farmacêuticos quisessem sobrepor-se aos médicos ou contrariar as suas indicações, mas já recebi conselhos muito úteis. Sobretudo naquelas situações em que o que temos não justifica uma ida ao médico/hospital. Acho que entro sempre na farmácia a acreditar que vão arranjar uma qualquer poção mágica para resolver o meu problema. E, muitas vezes, resolvem.



E por aí? Que histórias divertidas ou memoráveis têm para partilhar sobre as vossas idas à farmácia? E que produtos procuram por lá, além de medicamentos? Alguma descoberta assim mesmo, mesmo incrível? Contem-me tudo, não guardem nada para vocês!

Post em parceria com as Farmácias Portuguesas

Não se deixem dormir, o Carnaval está mesmo aí

terça-feira, fevereiro 26, 2019
Quem me acompanha no Instagram sabe que no último fim-de-semana andei pela Disney (depois haverá post sobre isso). E o que é que há na Disney? Princesas, muitas. Aquilo é toda uma concentração de pequenas Anas e pequenas Elsas e pequenas Brancas de Neves a saltarem de todos os cantos. Mínimas, nos seus vestidos enormes. E depois de ténis e kispo, que são princesas dos tempos modernos e precisam de calçado prático e de não passar frio. Também havia vários Darth Vaders, já para não falar da quantidade absurda de orelhas de Minnie. Ora ainda estava eu a recuperar disso quando chego a Lisboa e me deparo com a triste realidade: o Carnaval é já para a semana e tenho de arranjar um fato para o Mateus levar para a escola. 

O tema “Carnaval” é sempre susceptível de gerar alguma discussão, principalmente para quem tem daqueles putos irritantes que da primeira vez que se puxa o assunto querem ir de Darth Vader e dali a duas horas já querem uma chave de fendas para irem reparar canos como o Super Mario, e meia hora depois o que está mesmo a dar é o Homem Aranha

No ano passado, o Mateus foi

Bradley, Irina e Gaga: a verdadeira salada russa

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Tudo muito lindo. A entrega dos Óscares, os vestidos da passadeira, os discursos, a emoção, uma maravilha. Mas chutem tudo para o canto, que o fuzuê do dia (do mês? Do ano? Da vida?) vai directamente para as mãos da Lady Gaga e do Bradley Cooper. Parabéns, meus amores, são oficialmente o assunto do momento. Para os três de vocês que possam estar a ler sem fazer a mínima ideia do que é que estou a falar, eu explico. Então, toooooda a gente que viu o "A Star is Born" ficou a achar que havia ali qualquer coisa entre a Ga e o Bra. Claro que alguns alegaram que era tudo técnico: beijo técnico, amasso técnico, olhares técnicos, química técnica, "quero-tanto-saltar-te-para-cima-técnico". Eram só eles a desempenharem lindamente os seus papéis de actores, assim super convincentes. E técnicos, claro, sempre técnicos. Mas depois do filme começaram a

Óscares 2019: não tenho estudos para isto

segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Aposto bom dinheiro em como a SZA foi largada no altar e foi curtir a ressaca para os Óscares com este vestido low-budget que comprou no Say Yess to the Dress. A sério, há mínimos, deviam fazer uma espécie de teste do balão a esta gente, mas para medir o estilo em vez do álcool (se bem que, neste caso, parece haver claramente mais vinho do que estilo). A pessoa punha-se em frente a uma câmara e depois havia uma espécie de vídeo-árbitro que decidia se podia ou não pisar a passadeira vermelha. Cheira-me que esta Scarlett O'Hara do Missouri e a sua mama de fora eram barradas à entrada.

Óscares 2019: e lá vamos nós por aqui abaixo

segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Eu espero que, a esta altura, já tenham retirado, ilesas, as duas crianças de cinco anos que enfiaram debaixo do vestido da Gaga ali ao nível da anca. Este Alexander McQueen é a carinha dela, mas nem por isso deixa de ser péssimo. Se não tivesse aqueles acrescentos nas ancas era banal, mas comia-se, com acrescentos nas ancas, qual viúva vitoriana, é só mau. Mas quem é que quer saber de trapos quando se leva ao pescoço um pedregulho Tiffany's de quase 30 milhões de euros (que, by the way, a Audrey Hepburn também já tinha usado?). Eu acho que passava a noite com um camadão de nervos em cima, com medo que me fanassem o colar. Se um da Parfois não fazia o mesmo efeito! Pffff!

Óscares 2019: vestidos assim... tipo... nhé... coiso

segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Uau. Inédito. Inimaginável. Que pote de originalidade. Nãaaaaaao, filhos, a Amy Adams não está feia no seu Valentino. Está só chatinha. Aborrecida. Já vimos isto umas 324 vezes. 

Óscares 2019: vestidos "olha que bem que se apresentaram"

segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Pessoas, o que é que se passou este ano ao nível do cor-de-rosa que aquilo parecia o quarto de uma inglesa de quatro anos? E o pior é que era cada tiro, cada melro, tudo assim muito em péssimo. Mas depois apareceu a Gemma Chan neste Valentino, precisamente quando eu estava prestes a entrar em overdose de rosa, e recuperei um bocadinho a fé na humanidade. Acho que é um verdadeiro vestido à Óscares mas, como a Gemma Chan não está na primeira linha do estrelato, não vai ficar para a história. Depois de amanhã já ninguém se lembra. É pena.

Óscares 2019: foi difícil, mas há preferidos

segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Eu sei que tenho vindo a repetir-me de edição para edição, mas a culpa não é minha. A culpa é desta gente que nada em dinheiro, que tem à disposição os melhores estilistas, os melhores vestidos, os melhores maquilhadores, os melhores tudo, e depois teimam em apresentar-se nos Óscares como se fossem a rainha do Carnaval de Borba. Faltam-me estudos para perceber. Por isso, tenho de repetir-me: acho que isto anda cada vez mais fraco, mais aborrecido, mais previsível. De tal maneira que decidi fazer greve e não escrever uma linha sobre os trapos dos Óscares, a ver se começam a levar isto mais a sério. Mas pronto, foi uma greve curta, tipo a daquele senhor lá dos enfermeiros que fez uma greve de fome para aí de meia-hora. Já me passou, por isso aqui estou eu. Como sempre, vou começar pelos meus preferidos-dos-preferidos, coisa que foi particularmente difícil. Estive o tempo todo da passadeira-vermelha em expectativa, "ai, que é agora que vai aparecer um assim de cair para o lado" ou "ai, que é agora que vai aparecer uma Cate Blanchett/ Gwyneth Paltrow/Jennifer Lawrence", mas não. Tirando assim a Charlize Theron, a Emma Stone e mais uma ou outra, parece que mandaram só a segunda linha. Buuuuu. Mas pronto, para não dizerem que estou aqui de má vontade, vamos lá aos preferidos:

Se alguma vez na minha vidinha eu achei que Jennifer Hudson pudesse figurar nesta lista. As voltas que a vida dá. Mas pronto, tenho de dar a mão à palmatória, estava fofíssima neste Elie Saab que é assim um bocadinho a atirar para as festas de Nuestra Señora del Rocío, em Sevilha, mas que eu adoro.

Closet meu, closet meu #3

quinta-feira, fevereiro 21, 2019
E eis-nos chegados ao terceiro episódio da saga "Closet meu, closet meu". Yeaaaaaaah! Depois de vos ter falado de tuuuudo o que queria para o meu closet e de vos ter mostrado a minha incursão à IKEA, hoje é dia de vos mostrar como é que correram as montagens. Spoiler alert: correram lindamente! Porquê? Porque não fui eu a tratar do assunto, caso contrário a esta hora ainda andaria aqui às voltas com livros de instruções, parafusos, etc e tal. Esqueçam, não sou dada a estas coisas. Felizmente, a IKEA mandou uma equipa que percebe do assunto e que deixo tudo impecável. É ver o vídeo.

Post em parceria com a IKEA

Sete dicas para mariekondar a casa

quinta-feira, fevereiro 21, 2019


Ah, as mudanças. Já não falava disto há algum tempo, não é verdade? Estava a tentar ao máximo esquecer-me dos dias traumáticos que passei entre os guinchos de um bebé, caixotes espalhados por todo o lado, pó, carrinhas e pessoas a carregarem com móveis. Deixem-me da mão e não me venham cá dizer que estou sempre a reclamar, que só eu sei o trauma com que fiquei. É de tal maneira que me parece que nos próximos 40 anos não há mudanças para ninguém. 

Traumas à parte, há uma coisa boa em mudar para uma nova casa. É um espaço novo, cheio de potencial para fazer coisas espetaculares que, na casa antiga, andávamos sempre a adiar porque “para que é que vou pintar esta parede de cor de rosa salmão se daqui a dois meses me vou embora?”, e outras desculpas que tais. Já a casa nova é uma espécie de tábua rasa onde podemos começar tudo do zero.

Também é certo que passei de um t-bués para um T4 modesto e não aproveitar coisas da casa antiga era um completo absurdo. Trouxemos muita coisa a que estamos a dar uso aqui em casa, mas também há muita tralha que ainda está para ali metida em sacos e saquinhos e a que não sabemos bem o que fazer nem que uso lhe dar. Acho que estou só à espera que se evapore.

Numa altura em que só se fala na (sonsa da) Marie Kondo e na sua espetacular (e irritante, vá) capacidade de transformar armazéns assustadores em casas dignas de aparecer numa daquelas revistas de decoração, reuni algumas dicas que me ajudaram neste processo de mudança e que também vos podem ajudar caso estejam a passar pelo mesmo e estejam prestes a sofrer um AVC só de pensar na quantidade de caixas e merdas que têm por arrumar. No fundo, são sete dicas para "mariekondarem" a vossa casa, que é um verbo que não existe mas que vale a pena criar:

Experimentei onze produtos de beleza coreanos (e sobrevivi)

quarta-feira, fevereiro 20, 2019


As asiáticas em geral e as coreanas em particular são completamente maluquinhas pelos cuidados de rosto. Deve haver pouca gente no mundo que dê tanta atenção à pele, assim quase ao nível da obsessão. E eu não sei se elas são pessoas muito organizadas a nível de tempo ou se, simplesmente, não têm mais nada para fazer. Porquê? Porque o ritual de beleza coreano implica, diariamente, a aplicação de oito a dez produtos. Sim, boas almas, leram bem. As coreanas acordam e espetam logo com oito a dez produtos na cara (fora a maquilhagem). Ora eu para pôr um hidratante já é um castigo, quanto mais estar ali todas as manhãs a fazer os Jogos Sem Fronteiras do Produtame de Beleza. Deve ser por isso que elas têm aquela pele irrepreensível e imaculada e a minha parece que derreteu ao sol. Cada um tem o que merece.

Ora bem, os dez passos da rotina de beleza coreana incluem coisas tão variadas e bonitas como lavar o rosto com água, aplicar um tónico (para ajudar a equilibrar o Ph da pele e ajudar a absorver os 456 produtos que se seguem), ampolas de ingredientes activos, sérum, creme de olhos, hidratante, protector solar e sei lá mais o quê. Ah, e pelo meio ainda vão inventando outras coisas para se entreterem durante a semana, tipo esfoliações ou máscaras. Pronto, entretanto já ha uma nova corrente que se começa a instalar e que diz que, em calhando, não é preciso isso tudo, todos os dias, por isso estão a reduzir a coisa a cinco passos: lavar com água, tónico, sérum, creme de olhos e hidratante com protecção solar. Muito melhor.

Vai daí, o que é que decidi fazer? Então, experimentei uma data de produtos de beleza coreanos ao longo de uma semana. Ele foi máscaras, ele foi cremes, ele foi águas minerais, ele foi hidratantes de lábios, ele foi tudo o que apanhei à mão. Há uns tempos a Sephora tinha-me enviado um caixinha com produtos de várias marcas coreanas e eu decidi experimentá-los. Para começo de conversa, é preciso dizer que os sacanas dos coreanos sabem como tocar o coração de uma mulher, porque são os reis das embalagens fofinhas. A sério, é tudo querido e amoroso, deve ser fácil entrar numa loja coreana a perder a cabeça. Aquilo é o reino da fofinhice. Mas depois vem a parte importante: os produtos funcionam? São bons? Pois, pois, pois… Ora então vamos lá ao que usei e que recomendo:

1) Dermaclear MIcro Water, da Dr.Jart +
Basicamente é uma água para limpeza do rosto que não só remove as impurezas da pele como deixa o rosto mais brilhante, dá uma textura mais uniforme, ajuda nos poros, etc e tal. Eu não sei se faz isso tudo, mas como desmaquilhante é mesmo boa, limpa tudo. Sou muito fiel à água micelar da Bioderma, mas esta veio agora meter-se na nossa relação. Maldita. Mas pronto, recomendo.

Alergias: elas existem e são para levar a sério

segunda-feira, fevereiro 18, 2019



Sabem aquele colega de escola que diziam que era fraquito porque começava a espirrar assim que se chegava ao pé do apagador de giz ou aquela amiga que só de ver camarão começa a ficar toda vermelha? Ou o meu homem, que assim que chega a Primavera parece um gato a cuspir bolas de pêlo? Muito provavelmente essas pessoas sofrem de uma qualquer alergia que, infelizmente, não tem cura e as vai acompanhar para o resto da vida. Graças a todos os santos, não sou pessoa que sofra com narizes a pingar com pólens nem fico a parecer um tomate inchado de cada vez que avisto uma travessa de marisco, mas sei que há quem sofra bastante diariamente à custa deste problema. 

A maioria das pessoas ainda olha para a palavra “alergia” como se

Cinco hotéis para passar férias com os putos (sim, às vezes tem de ser)

sexta-feira, fevereiro 15, 2019

Depois de anos a tornar as férias dos meus pais num verdadeiro pesadelo, com os infinitos “já chegámos? Já chegámos? Já chegámos?”, qual burro do Shrek a caminho de Bué Bué Longe, vai que o feitiço se virou contra o feiticeiro e agora tenho uma família e putos com quem passar férias. Sim, eu sei que muitos de vocês acham que férias só fazem sentido em família, que com os miúdos é sempre tudo mais bonito, mesmo que voltem de rastos e a precisar de mais um mês sem fazer nenhum, para descansar das "férias". Pela parte que me toca, gosto dos dois modelos. Com eles e sem eles. Percebo o encanto das duas modalidades e acho que ambas fazem falta a toda a gente.

Quando vamos com eles, procuramos levá-los para sítios onde eles se sintam confortáveis e onde não tenhamos de estar a mandá-los calar a cada três segundos. Não achamos que por serem crianças podem fazer o que quiserem, onde quiserem. Claro que não conseguimos controlá-los o tempo inteiro, mas é também por isso que é importante escolher sítios children friendly. Hoje em dia, os hotéis e alojamentos estão cada vez mais preparados para receber famílias, das mais pequenas às mais numerosas, e há cada vez mais sítios que têm Kids Clubs (oh yeaaaaahhhh!) para os putos ficarem entretidos durante umas boas horas enquanto os pais lontram à beira da piscina. 

Como não quero que vos falte nada, e porque as mini-férias de Carnaval estão aí à porta, deixo aqui cinco sugestões de hotéis para passarem férias com os putos sem voltarem a casa com vontade de fugir para uma ilha deserta. Ora tomem nota:


Vila Galé Sintra (Várzea de Sintra)

Já estive algumas vezes no Vila Galé Sintra, um dos hotéis mais recentes do Grupo Vila Galé, e tenho-vos a dizer que é assim uma pequena maravilha para quem quer ir de férias com os putos. O hotel é todo virado para o conceito de saúde e, apesar de a comida ser toda saudável, há tantas coisas que é fácil arranjar qualquer coisa que não faça os putos esquisitinhos torcerem o nariz. Tem quatro piscinas (duas exteriores, uma interior que faz parte do spa e outra que fica metade no interior e metade no exterior e que tem um escorrega gigante para os miúdos),  tem um carrossel que deixa os putos a delirar, tem uma zona de insufláveis, e tem ainda um Kids Club onde podem deixar os miúdos a brincar durante algumas horas com os monitores que estão todos os dias no hotel. Quando lá estivemos na última vez era um castigo diário para arrancar o Mateus do clubinho. Várias vezes ficou chateado connosco quando fomos jantar fora e não regressou a tempo de fazer as actividades da noite. Pequena diva.

Uma noite custa a partir de 159,60€ para uma suite com quarto de casal e sofá cama.

E se de repente uma desconhecida (eu) oferecesse cabelo aos vossos homens? Isso era... MediCapilar!

quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Minhas boas amigas (e amigos, que isto é um blog inclusivo): sabem aquela frase que diz que é dos carecas que elas gostam mais? Pois, é mentira. Façam-se as sondagens que quiserem, que eu ponho dinheiro em como os cabeludos ganham. E  desconfio MUITO que a frase foi inventada:
a) por um homem careca;
b) por um homem que sabe que caminha a passos largos para a calvície e tem de começar já a preparar terreno;
Posto isto, não vamos em cantigas. Poderá haver um caso ou outro, uma coisa assim muito remota, de um homem que, efectivamente, fica melhor sem cabelo do que com. E sei que não faltarão mulheres a vir dizer "o meu homem é careca e não o trocava por mais nenhum". Certo, acho ternurento. Mas se ele, de repente, se apresentasse com cabelo, de certeza que também não o punham a andar. E, provavelmente, ainda ficavam a gostar um bocadinho mais.

Mas bom, deixando de lado o que as mulheres gostam mais ou gostam menos, o que é certo é que a calvície é um dos problemas que mais afecta a auto-estima masculina. Porque está quase sempre associada ao envelhecimento e porque, tal como nas mulheres, é um ponto sensível. Se nós já não amamos quando temos aqueles períodos de maior queda de cabelo, imaginem eles, que vêem o cabelo ir embora para não mais voltar e abrindo espaços cada vez maior para a careca até então escondida. Há quem tenha fartas cabeleiras até ao final da vida, mas também há homens que começam a perder cabelo muito precocemente. Entram então em jogo os comprimidos, os champôs e alguns tratamentos anti-queda que, muitas vezes, não têm grande sucesso, até porque a calvície é um processo irreversível. O cabelo vai ficando cada vez mais fraco até que deixa de crescer, paz à sua alma.

O único processo que realmente funciona é o transplante capilar, que vai começando a ter cada vez mais sucesso. Ainda assim, há homens que têm alguma relutância (como é que funciona? E vai doer? E vou mesmo voltar a ter cabelo? Para sempre?) e outros que precisam de um incentivo das mulheres (no fundo, no fundo, somos nós as grandes decisoras de tudo o que se passa na vida deles, ah ah ah!). Pois muito bem, mulheres deste meu blog, se têm aí por casa um homem que acham que está a precisar de renovar a sua densidade capilar, vão gostar de saber que, em parceria com a MediCapilar, tenho um transplante para oferecer. Claro que vocês gostam do vosso homem tal como ele é, ninguém duvida disso, mas se ele puder melhorar e, com isso, aumentar a sua auto-estima, não vem daí mal ao mundo.

O transplante - que tem um valor médio de sete mil euros - não se aplica só a homens que tenham pouco cabelo, já de uma forma visível, também pode ser feito a título preventivo e para evitar males maiores. O meu homem insere-se nesta última categoria. Por mim estava óptimo, mas ele lá andava a sentir que já começava a ter algumas falhas em algumas zonas, por isso preferiu tratar já do assunto. E, efectivamente, agora que o cabelo começa a crescer, nota-se que já tem muito mais. E está feliz da vida por ter feito o transplante (depois ele há-de escrever mais sobre o assunto lá no estaminé dele), anda a tentar evangelizar todos os nossos amigos. Eu vou mais longe e, neste Dia dos Namorados, dou-vos a oportunidade de oferecerem um transplante ao vosso mais-que-tudo.

O que é que têm de fazer? Simples, simples. Só têm de ir até aqui e preencher este formulário com os dados do vosso homem. Depois, alguém irá entrar em contacto com ele para agendar uma avaliação gratuita. A avaliação é muito importante para se perceber se há uma efectiva necessidade de transplante e se o vosso namorado/marido/amante/caso/amigo colorido está apto a fazer um transplante. De entre todos os homens que forem à consulta será sorteado o grande vencedor, dia 25 de Fevereiro. É uma oportunidade mesmo muito boa que podem estar a proporcionar aos vossos homens, por isso não deixem de participar.


Dia dos Namorados para quem não tem namorado. Coragem!

quinta-feira, fevereiro 14, 2019
Eu sei. Já estive desse lado e sei que este dia é uma real merda para quem não tem namorado. São as lojas cheias de coisas cutxi-fofas, são as marcas a entupirem-nos o telemóvel com mensagens para não nos esquecermos de comprar um presente para a nossa cara-metade, são os restaurantes entupidos com casais lamechas que pagam o dobro do que pagariam pelo mesmíssimo jantar em qualquer outro dia, são as reportagens no telejornal a acompanhar como se vive o Dia dos Namorados em Albufeira, Odivelas e Fafe... ahhhhhh. É duro. Eu sei que é duro. Ainda para mais se estão para aí de coração partido ou a suspirar por quem não vos merece. Felizmente, este dia já vai sendo aproveitado também por solteiros que decidem celebrar as vantagens de uma vida sem par. Que também as há, que isto de estar numa relação está longe de ser tudo um mar de rosas. Posto isto, minha gente, juntem as vossas amigas solteiras, vão jantar, façam uma troca de prenda entre vocês e partam para a vadiagem. E não se esqueçam: isto é só um dia para esfregarmos nas redes sociais que temos relações incríveis. Amanhã já volto tudo ao normal.

Diz que está na moda #73: chunky sneakers

quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Já vos falei aqui várias vezes do meu odiozinho de estimação pela calçada portuguesa. Já tinham saudades, não era? Hoje venho destilar o meu ódio mas com uma solução para quem tem de deixar o salto alto a um canto e não sabe o que usar com aquela saia ou aquele macacão que comprou nos saldos: os chunky sneakers. 


Estes ténis são aquele tipo de calçado que ou morrem de amores por eles ou cada vez que pensam naquelas solas gigantescas sentem uma dorzita inexplicável ali para os lados do fígado. Quer se adoro ou se odeie, a verdade é que não há marca que não tenha a sua versão de chunky sneakers, desde as fast-fashion às grandes casas como a Balenciaga ou Vuitton. Vai daí que vos deixo alguns modelitos para se inspirarem para as próximas compras. 

Pela parte que me toca, aqui confesso a minha dependência crescente por ténis. Não me lembro da última vez que comprei um par de sapatos de salto, mas lembro-me demasiado bem da última vez que comprei uns ténis (ou cinco). Ao ponto de ter imposto a mim mesma a máxima de "não enfiarás o nariz em sites de ténis até ao final de 2019", porque tem sido mesmo uma desgraça. Claro que, em minha defesa, uso argumentos como "mas são tão confortáveis", "mas tenho que empurrar um carrinho de bebé pela cidade", ou "mas ficam bem com quase todo o estilo de roupa", mas tenho mesmo de me acalmar.

Enfim, aqui ficam alguns modelos que andam por aí e alguns looks de inspiração.


Cinco dicas para não desistirem do ginásio. Muita força!

quarta-feira, fevereiro 13, 2019



Ahhhhh, o começo de um novo ano, aquela altura tão bonita em que prometemos novos hábitos, novas rotinas, novos cuidados e outras mentiras coisas que tais. Sucede que a pessoa já vai padecendo de um pequeno toque de velhice, não é verdade?, e a vontade de começar assim a fazer mudanças de vida à maluca fica para vocês, pessoas novas, que têm jovialidade, energia e todas essas coisas. A prova disto é que estamos praticamente a meio de Fevereiro e ainda não dei um ar da minha graça no ginásio.

No início de 2018 prometi a mim mesma que ia deixar de ser uma marmota e começar a mexer mais o rabo. Isso implicava, óbvio, voltar ao ginásio e aos treinos, coisa que tinha abandonado, sei lá, em 1932. Acontece que alguém — vulgo dona Beni — resolveu trocar-me as voltas. Engravidei e, apesar de poder realmente voltar a treinar (e de sempre ter dito que o faria numa segunda gravidez) optei por não o fazer. Primeiro por lontrice assumida, depois porque estava a tentar ter todos os cuidados possíveis para que a criança se aguentasse lá por dentro o máximo possível.

Posto isto, chegado o novo ano está na hora, meus amigos e minhas amigas, de me

ALERTAAAAA: dois dias para o Dia dos Namorados!

terça-feira, fevereiro 12, 2019
Riquezas da minha vida, meus bombons de praliné: nada de pressões, mas faltam dois dias para o Dia dos Namorados. Se estão no início da relação e ainda são tudo borboletas - e outras bichezas - no estômago, presumo que ainda estão muito virados para a comemoração do dia com tudo a que têm direito. Ou se não perdem uma oportunidade para cobrar um presente à/ao vossa/o mais que tudo. Ou se aprontaram e precisam de se desculpar. Ou se, simplesmente, gostam de assinalar de data. Seja lá qual for o vosso caso, reuni algumas ideias para que não se apresentem de mãos a abanar no dia mais cutxi-gosmento do ano, para a menina e para o menino. Aqui vão elas:

Diz que está na moda #73: ganchos

terça-feira, fevereiro 12, 2019

A culpa foi da Gucci, que lançou este gancho e o mundo ficou louco. Quer dizer, para aí desde 1988 que eu não uso ganchos, e mesmo nessa altura a minha mãe jura que era um martírio: os ganchos iam para a escola, mas raramente voltavam. E em bebé era ela a pôr-mos no cabelo e eu a arrancá-los no minuto seguinte. Mas agora a Gucci diz que é tendência e a pessoa, que só usa ganchos em cenário doméstico para evitar ter sempre a cabeleira em frente aojolhos, começa a pôr tudo em perspectiva. Para começo de conversa, e antes que se entusiasmem muito e larguem para aí todas a correr para o site da Gucci, acho importante dizer-vos que o gancho custa 350 euros. Não, não está ali um zero a mais, é mesmo assim. Mas se nem isso vos demove e estão dispostas a largar essa pequena obscenidade por um gancho, más notícias. Está esgotado. Sim, esgotado e com lista de espera. Claro que o statement de um gancho Gucci é diferente, mas enquanto volta e não volta podem-se ir entretendo com outras sugestões que recolhi para vós, minhas coisas muito boas. Ora vejam lá se há alguma coisinha que vos interesse e depois espreitem mais uns quantos looks com ganchos:

O Benfica marcou dez. E eu estava lá.

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

O Benfica já me deu muitas alegrias. Verdade que também já me deu alguns desgostos, daqueles que moem, que fazem estremecer o nosso amor mas, felizmente, não têm faltado momentos bons e que renovam a fé nesta nossa relação. Ontem foi mais um e eu estava lá. A tarde não estava incrível, estava de chuva e ainda pensei que no sofá também se via bastante bem, com umas torradinhas a acompanhar, mas depois comecei a pensar que era um jogo importante, que podíamos ficar mais perto do líder e que todo o apoio era pouco. Por isso lá fomos. Quando estávamos a subir a escada do estádio disse ao homem "bem, hoje não espero menos do que sete". Não foram sete, foram dez. DEZ. Meus amigos, há 55 anos que o Benfica não ganhava por uma diferença de dez golos e nunca na vida pensei assistir a tal coisa. Talvez num jogo para a Taça, com uma equipa de uma divisão mais baixa, mas nunca num jogo para o campeonato. E eu tinha adorado as vitórias contra o Sporting, óbvio, mas esta fez-me mais feliz. Claro que uma vitória por um ou por dez vale na mesma três pontos, claro que o campeonato não ficou minimamente decidido (e acho até que vai para o Porto), mas porra... dez golos? Eu já tinha ficado muito contente com os sete que tinha pedido, mas assim foi só perfeito. O Emplastro (que estava sentado à nossa frente), aparentemente é um ser iluminado, porque passou o jogo a dizer que iam ser dez. Génio. E a festa que se viveu na Luz foi assim uma coisa do outro mundo. Porque nunca se tratou de humilhar o adversário, mas de celebrar cada um daqueles golos como se fosse o primeiro. Não me vou esquecer daquele livre do Jonas, da assistência do Pizzi para o golo do Rafa, do golo de cabeça do Ferro, dos passes do Florentino. Correu tudo bem e há poucos dias assim. Depois, era o jogo de homenagem ao pequeno genial Chalana, um dos números 10 mais carismáticos que o Benfica teve e que fazia ontem 60 anos. Que melhor forma de o homenagear do que com dez golos, no dia 10 e com o décimo golo marcado pelo Jonas, o número 10? 
Não sei como este campeonato vai terminar, mas gosto que o Benfica tenha renascido das cinzas, que esteja a dar luta, que ainda esteja na corrida pelo título. E, sobretudo, gosto do ambiente que se vive entre a equipa, do companheirismo, da forma como os mais novos são recebidos. Muito bonito. Não peço que continuemos a ganhar por dez, mas se pudermos continuar a ganhar eu agradeço.





Hoje deu-me para isto #447

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Já temos mesa, não falta tudo!

quarta-feira, fevereiro 06, 2019

Aterrámos na casa nova há três meses e penso que só agora posso dizer, com propriedade, que já não há caixotes para abrir. Ainda há um saquito aqui, outro ali, com aquelas coisas a que uma pessoa não sabe muito bem o que fazer e que tem esperança que se evaporem e nos sumam da vista, mas caixotes não há! Nada mau. Quer isso dizer que a casa está pronta. Naaaaaaaa, nada disso. Diria que está para aí a 73%. Faltam cortinados (já foram para fazer bainha, mas ainda não regressaram ao lar), falta despachar alguns móveis que afinal não têm espaço aqui em casa, faltam algumas soluções de arrumação, faltam alguns elementos decorativos... enfim, cheira-me que isto é um eterno work in progress mas, pelo menos, já está funcional.

Um dos elementos mais importantes na casa nova era a

Larguem o ecrã, a vida real é lá fora

terça-feira, fevereiro 05, 2019

Uma das coisas que mais perguntam é o que é que mudou nestes meus 15 anos de internet. Não especificamente no meu caso, mas olhando para a coisa de uma forma mais global. Quando eu comecei não havia Facebook, Instagram, e acho que a proliferação de redes sociais foi mesmo o ponto de viragem. E não necessariamente para melhor. Não querendo ter mente de velha - mas já tendo - não consigo deixar de olhar  para a forma como algumas pessoas vivem nas redes sem abanar a cabeça, ao melhor estilo "a sério? Isto é mesmo a sério? Esta pessoa está mesmo a dizer/fazer isto?". E eu não sei se é uma forte componente egóica a manifestar-se, se é solidão, se é uma enorme carência de atenção, ou se é uma mistura disto tudo.

Ontem, a propósito do meu texto sobre "A Rede", acabou por se falar um bocadinho disto tudo. De como nos deixamos levar porque nos sentimos sozinhos e, do outro lado, como cometemos as maiores loucuras e criamos realidades paralelas também por nos sentirmos sozinhos. Numa escala menor (ou, pelo menos, com menos efeitos secundários), vejo isto a acontecer todos os dias nos Instagrams desta vida. Pessoas que imploram por

Hoje deu-me para isto #445

terça-feira, fevereiro 05, 2019

Apanhados na rede

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Há uns anos estava num jantar com pessoas que tinha acabado de conhecer e uma delas contou uma história verdadeiramente arrepiante. Já não me lembro de todos os detalhes mas, assim em traços gerais, era uma rapariga que tinha conhecido alguém no Facebook. Começaram a falar, primeiro de vez em quando, depois todos os dias, até se criar ali uma relação. Uma relação que só vivia nas redes sociais, que nunca passou para um plano real mas que, na cabeça e no coração dela, era uma coisa séria, palpável e que ganhou uma enorme dimensão na sua vida. Foram horas e horas de conversa, de partilhas, de confissões. Tantas horas que, inevitavelmente, ela acabou por se apaixonar e tornar-se dependente daquela relação. Nunca se conheceram pessoalmente, já não sei muito bem porquê. Até ao dia em que ele foi viajar e

15 perguntas sobre pele atópica

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Pouco tempo depois de o Mateus nascer percebi que a pele dele era seca e facilmente reactiva. Besuntava-o com os cremes que tinha lá por casa, mas quando foi ao pediatra veio o diagnóstico: pele atópica. Nada de grave, felizmente nunca evoluiu para eczema, no máximo havia umas alturas em que se coçava mais, mas sempre tudo muito controlado.Passei a usar produtos específicos da gana Atoderm, tinha cuidado para que a roupa que ficava mais junto da pele fosse de algodão, e basicamente era isto. Com o crescimento a coisa foi acalmando. Agora com a Benedita acontece o mesmo: pele seca, irritável e muito creme naquele corpinho. Nada de estranho. Há cada vez mais casos de dermatite atópica, estima-se que atinja entre 20 a 30% da população, com maior expressão na infância. Paralelamente, há muito pouco informação disponível sobre o assunto. Muitas pessoas acabam por passar na farmácia para que lhes indiquem algum produto, mas é importante que haja acompanhamento médico, para que uma situação simples não evolua para algo mais grave.

Na semana passada estive na Jornada Multidisciplinar Atopia 360º organizado pela BIODERMA, na Fundação Champalimaud, onde o tema foi debatido detalhadamente. Entre outros, estiveram presentes as dermatologistas Cristina Tapadinhas e Maria Sanches, a pediatra e imunoalergologista Isis Monteiro, membros da Associação Dermatite Atópica Portugal (ADERMAP) e pais de crianças que sofrem de dermatite ou eczema atópico. E sofrer é mesmo a palavra, porque os casos moderados a graves são problemáticos para muitas famílias. Há muitas noites que

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