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Sete dicas para mariekondar a casa

quinta-feira, fevereiro 21, 2019


Ah, as mudanças. Já não falava disto há algum tempo, não é verdade? Estava a tentar ao máximo esquecer-me dos dias traumáticos que passei entre os guinchos de um bebé, caixotes espalhados por todo o lado, pó, carrinhas e pessoas a carregarem com móveis. Deixem-me da mão e não me venham cá dizer que estou sempre a reclamar, que só eu sei o trauma com que fiquei. É de tal maneira que me parece que nos próximos 40 anos não há mudanças para ninguém. 

Traumas à parte, há uma coisa boa em mudar para uma nova casa. É um espaço novo, cheio de potencial para fazer coisas espetaculares que, na casa antiga, andávamos sempre a adiar porque “para que é que vou pintar esta parede de cor de rosa salmão se daqui a dois meses me vou embora?”, e outras desculpas que tais. Já a casa nova é uma espécie de tábua rasa onde podemos começar tudo do zero.

Também é certo que passei de um t-bués para um T4 modesto e não aproveitar coisas da casa antiga era um completo absurdo. Trouxemos muita coisa a que estamos a dar uso aqui em casa, mas também há muita tralha que ainda está para ali metida em sacos e saquinhos e a que não sabemos bem o que fazer nem que uso lhe dar. Acho que estou só à espera que se evapore.

Numa altura em que só se fala na (sonsa da) Marie Kondo e na sua espetacular (e irritante, vá) capacidade de transformar armazéns assustadores em casas dignas de aparecer numa daquelas revistas de decoração, reuni algumas dicas que me ajudaram neste processo de mudança e que também vos podem ajudar caso estejam a passar pelo mesmo e estejam prestes a sofrer um AVC só de pensar na quantidade de caixas e merdas que têm por arrumar. No fundo, são sete dicas para "mariekondarem" a vossa casa, que é um verbo que não existe mas que vale a pena criar:

Deitem coisas fora
A Marie Kondo pode dar-nos vontade de lhe dar chapadas virtuais de tão calma e queriducha que é, mas uma coisa é certa, a mulher sabe bem como convencer pessoas a mandarem fora aquele bibelot que a tia-avó ofereceu no Natal de 1999 e que não serve para nada. Nem sequer para ser giro. Se tiverem lá por casa porcarias que nunca vão ter utilidade e que só estão a ganhar pó, mandem-nas fora. Se quiserem fazer como a Marie, antes de lhes dizerem o adeus definitivo, olhem para elas, dêem-lhes umas festinhas (creepyyyyy) e agradeçam-lhes pelo tempo que estiveram na vossa vida. Ou então, enfiem-nas só no saco do lixo e não pensem mais no assunto.

As caixas são as vossas melhores amigas
Podem parecer uma solução óbvia mas, minhas amigas e meus amigos, as caixas vieram mudar a minha vida. Tenho caixas para tudo, desde as bolachas na cozinha para as carteiras no roupeiro e até para os brinquedos dos miúdos. São a solução ideal para quem precisa de arrumar coisas rapidamente. Basta mandar tudo para dentro de uma caixa, metê-la a um canto e está feito. Não significa que as coisas estejam efectivamente arrumada, mas pelo menos parece que estão. E isso, parecendo que não, ajuda bastante a nossa sanidade mental.

Digam adeus aos papéis
Sabem as facturas da luz e do gás que continuam a guardar religiosamente para comprovarem às empresas que realmente as receberam e pagaram, não vá o diabo tecê-las e ficarem a comer saladas à luz das velas durante quinze dias? Deitem esses papéis fora. Nos dias de hoje, em que podemos pedir que nos enviem todas as facturas por email e guardar os comprovativos no computador, não há necessidade de terem a casa cheia de dossiers a encherem-se de pó e de bichezas.

Reciclem as coisas antigas
Nem toda a gente nasceu com capacidades para reaproveitar móveis. Felizmente, não faltam livros sobre o assunto que nos dão informação ao pormenor. Um deles é o da Filipa Brandão Mira, “Reorganizar, Decorar & Organizar”. A Filipa sempre esteve ligada ao mundo da decoração e no livro dá imensas ideias de como podem recuperar alguns dos vossos móveis e dar-lhes uma nova vida, em vez de os mandarem imediatamente fora. Imaginem, por exemplo, transformarem uma cómoda em muda fraldas ou recuperarem uma estante. Não sabem como? Pronto, eu também não, mas ela explica tudo no livro.

Arrumem os livros por cores
Há tempos andaram a circular rumores na internet de que a Marie Kondo dizia que só devemos ter 30 livros em casa. Caso isto seja mesmo verdade, a minha sugestão seria que levassem a Marie até ali ao Júlio de Matos e a deixassem presa num quarto, sozinha, até que voltasse a dizer coisas com sentido. Se forem como eu e tiverem 30 livros em cada prateleira, experimentem organizá-los segundo as cores da lombada. O resultado vai ficar mais ou menos assim: 

Acho lindo, mas cá em casa os livros estão organizados por autores e nacionalidades. Não é tão estético, mas facilita-nos mais a vida. 


Aprendam a dobrar e arrumar a roupa
Já sei que estão fartos de me ouvir falar na senhora japonesa, mas quando vi os oito episódios da série dela na Netflix aprendi algumas coisas bem jeitosas. Uma delas foi que passei a vida inteira a dobrar mal a roupa. A Marie tem um método muito específico para dobrar a roupa e não a arruma nas gavetas em pilhas, mas sim em pé. As gavetas ficam mais ou menos assim e se quiserem saber como é que se deve dobrar a roupa vejam o vídeo da Marie:


Rentabilizem o espaço
Olhem para a vossa casa e tentem perceber que espaços é que ainda estão por utilizar e podem ser rentabilizados da melhor maneira. Cabides atrás das portas são sempre boas opções para pendurar casacos ou carteiras, por exemplo. Pensem também em como será possível usar aquele suporte para sapatos que têm lá em casa e nunca usam para guardar os brinquedos dos miúdos ou os detergentes da cozinha, para estarem sempre à vista. Basta terem um bocadinho de criatividade.

E vocês? Que dicas e truques têm? Contem-me tudo.

77 comentários:

  1. Também uso caixas para guardar os brinquedos da miúda. Num instante o quarto fica arrumado.
    Quanto aos bibelots horrorosos (no meu caso oferecidos pela minha querida cunhada) não tenho piedade nenhuma e a cada dia 26 de Dezembro os mesmos estão a ser recambiados para a arrecadação.

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    1. Ah ah.. a marie kondo também vai à arrecadação!

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    2. Meu Deus a minha arrecadação é o inferno!!! Cada vez que lá vou estou sempre a rezar enquanto meto a chave na porta...porque sei que um dia algo vai cair lá dentro e não vou conseguir abrir mais!!! Está apinhada até ao teto… Vou ter que ver os docs desta gaja...

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  2. E a calma dela a dobrar a roupa?? ahahah ca nervos!!!

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  3. Adoro a Marie Kondo! Também já dobrei a roupa como ela e colocava-a na vertical, mas desisti porque, quando a gaveta começa a ficar mais vazia, a roupa já não se mantém direita... Soluções?

    Arrumar os livros por cores acho um bocado piroso. Essa dica dispenso.

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    1. Use caixas mais pequenas dentro das gavetas para pôr as roupas. Assim não corre o risco de caírem quando está mais vazia!

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    2. Talvez um suporte/ apoiador de livros como se põe às vezes nas estantes, a possa ajudar. 😊

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    3. Vendem-se umas divisórias para as gavetas que ajuda nisso. Ou então pode fazer as suas com uma cartolina...

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    4. Eu uso caixas de tenis. Fazem exactamente o mesmo que os separadores comprados no Ikea (tambem tenho desses), mas as caixas sao dois em 1. Reaproveitar um item e ao mesmo tempo reorganizar as gavetas. :)

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    5. Caixas de cartão não é perigoso por causa das traças?

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  4. “Arrumem os livros por cores“? Esta dica parece a gozar. Os livros são para ler, para amantes de leituras, há várias escolas de arrumação e organização dos livros, nenhuma delas pode ser por cores. Desculpem lá.

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    1. "Nenhuma delas pode ser por cor" mas porquê? Porque você o diz? Por favor...

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    2. Pode Anabela, claro que pode.
      As pessoas que compram livros "a metro" para servirem de decoração e para "inglês ver", podem coloca-los de qualquer forma. Mas se for apenas pela questão estético-decorativa existem soluções bem mais económicas.

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    3. sobre o que esta gente discute...sobre arrumação de livros por cores...e ainda respondem com um ar de arrogância ...minha nossa snehora da agrela, curem-se e ganhem o que fazer..!!

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    4. O objectivo da arrumação é a practicidade: ordenar por temas, épocas, autores, idiomas... Faz muito mais sentido, não? Pelo menos, para quem não usa os livros como bibelot...

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    5. Eu já trabalhei numa livraria e o pedido mais bizarro que tive foi de uma cliente que procurava um livro de literatura da editora presença, independentemente do autor, tema... , só porque tinha espaço para um livro na estante e os restantes eram dessa editora... Ficava mais estético segundo ela!!!

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    6. Parece o sketch dos Gato Fedorento de arrumar as camisas em degradé

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    7. A minha filha tem imensos livros e organiza-os por cores. E sabe sempre onde estão todos portanto... cada um sabe de si ;)

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    8. Essa das cores é uma optima ideia, porque afinal quando nos lembramos do livro lembramo-nos da cor da capa, portanto fica muito mais facil de encontrar! Obrigada!

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  5. Pequena curiosidade: se têm 4 quartos porque é que a Beni vai partilhar com o Mateus?

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    1. se calhar é 1 para os pais, outro de hospedes, outro para escritório (sendo os dois jornalistas, faz sentido) e um para os miúdos. E qual é o problema dos irmãos partilharem quarto? Só lhes faz bem...

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    2. Deve ser:
      1. Quarto do casal
      2. Quarto dos miúdos
      3. Closet
      4. Escritório

      Cada um sabe as suas prioridades mas eu não os punha a dividir o mesmo quarto. Não tardará a ser embaraçoso e constrangedor...

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    3. Ai filhas, andam distraídas. Então um quarto não é o closet?? Tssss tsss

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    4. Estão-se a esquecer do Henrique, o filho do Ricardo...

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    5. Um dos quartos é para guardar a tralha da Pipoca: roupa, sapatos, malas, etc.
      E quando os miudos forem adolescentes os jovens, vão continuar a partilhar p quarto? Deve fazer imenso bem, tanto a eles como aos pais. 💩

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    6. Sou só eu que acho que até os miúdos serem adolescentes muita volta a vida dá?! São crianças pequeninas, partilham quarto pelos próximos anos e depois vê-se… Puff.

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    7. Não é a única anónima das 16h42, estou consigo. Muito se preocupa esta gente com os filhos e a gestão familiar dos outros...

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    8. Tenho 2 filhos e um T4. Quando o mais novo era bebe estava cada um no seu quarto por causa dos sonos. Quando o sono estabilizou juntei-os e fiz um quarto de brinquedos comum. A partilha do quarto permite grande cumplicidade entre irmãos e faz-lhes muito bem. Agora q um está a chegar a adolescência já está cada um no seu quarto (mas custou-lhes no início). Podemos adaptar a vida às nossas necessidades do momento, não tem que ficar tudo decidido de início!

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    9. A-DO-RO! Por favor pipoca, brinda-nos com uma das suas respostas para estás observações!!!

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    10. Eu partilhei quarto com as minhas 2 irmãs até aos 12 anos (quando uma delas foi morar com o namorado) e guess what? Sobrevivemos! Felizes e contentes a partilhar roupa e sapatos (nem sempre partilhas consentidas), conversas noturnas inesquecíveis e brigas intermináveis para decidir quem varria ou lavava o chão. Preocupem se com coisas a sério, pessoas! :)

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    11. Toda a minha vida dormi com o meu irmão. Sempre adorei. Já na fase adulta quando sai de casa com 26 e ele 22 dormíamos no mesmo quarto. Nunca foi incômodo para nenhum, ante pelo contrário. Hoje com quase 38 recordo esses bons momentos.

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    12. Estas pessoas parece q sao burras ou n sabem ler... n tem mal nenhum irmas partilharem quarto sendo todas mulheres ou dois irmaos honens partilharem quarto. O q é estranho é um rapaz e uma rapariga adolescentes partilharem quarto e era isso q o primeiro anonimo se referia.

      Dos q aqui comentaram alguem partilhou quarto c alguem de sexo diferente? Nao pois nao? Pois....

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    13. Acho que toda a gente tem direito à sua privacidade. Até quando são do mesmo sexo e têm idades aproximadas.
      Já basta quando não há outra hipótese...

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    14. Eu conheço uma familia c 3 rapazes, q tinham dinheiro e uma casa bem grande mas por opcao os miudos tavam tds juntos em beliches e eles gostavam disso da partilha, da brincadeira. Isso durou ate o mais velho ter uns 11 anos e pedir p ir p um quarto sozinho, e o do meio ficou c o mais novo ate ter sensivelmente a mesma idade e tb pedir p ir p um quarto sozinho. Outro caso de irmas c 4 anos e 2 anos q a mais nova sente-se mais segura em dormir num quarto acompanhada do q estar sozinha e a mais velha gosta do papel de ser a protectora, de ser a mais velha q toma conta da irma, q diz ok agora sao horas de dormir q os papás tb estao a dormir, e pelo q o pai me conta realmente tem resultado bem estarem juntas.

      Ou seja, ha familias q fazem isso pq realmente n têm outra possibilidade. Mas ha outras q o fazem por opcao e eu concordo q até pode ser giro qd os miudos sao mais pequenos e do mesmo sexo. Agora adolescentes e de sexo diferente é complicado.....

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    15. E os miúdos da Pipoca por acaso são adolescentes ??? Quando lá chegarem logo se vê é os pais decidem.

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  6. Pessoalmente não consegui perceber o fascínio com a Marie Kondo.
    Juro que dei uma oportunidade à senhora... tentei marchar 2 episódios de uma vez, mas nem assim... não me arrisquei a ver mais porque achei simplesmente aborrecido e uma série sem grande propósito.

    E serei a única a achar essa questão dos livros organizados por cores uma valente piroseira? Não acho mesmo graça nenhuma ao modo arco-íris em prateleira!

    Rita

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  7. Já eu adoro a senhora - embora ela também me irrite com o seu eterno sorriso ahah :p mas já implementei algumas destas coisas, nomeadamente a de deitar tralha fora, as caixas e a forma de dobrar a roupa e, senhores, é a melhor coisa do mundo. Assim nunca me esqueço que a camisola x está enfiada no fundo da gaveta. Porque não está!

    Jiji

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  8. Dobrando assim a roupa não fica toda cheia de dobras quando a vamos vestir?

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  9. Dobrar a roupa daquela forma, só funciona para lingerie, roupa interior e ginásio... a forma sugerida faz com que a roupa fique com muito mais vincos e amachucada. Quanto aos livros, eu tenho por cores, e está longe de ficar piroso! É certo, que também está longe de ser um método consensual, mas também não ficam como o exemplo da imagem..

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    1. Não é verdade, dobro as t-shirts todas assim e ficam impecáveis, sem quaisquer vincos.

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  10. A melhor dica de arrumação para mim são os sacos de vácuo para cobertores/edredons/kispos. Foi uma necessidade à 3ª mudança internacional que fiz e desde então não quero outra coisa. Camisolas de lã passaram a ter o mesmo destino.

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    1. Camisolas de lã em sacos de vacum? Não ficam cheias de vincos??

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    2. Não, por acaso não. Coisas de algodão ficariam, vestidos e saias também, mas as coisas de lã (a sério) não vincam.

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  11. Já pus em prática muitas das dicas da Marie Kondo e resultou comigo. Vou experimentar essa dos livros porque se há dom que eu não tenho é pôr a estante dos livros bonita (imoji com as mãos no ar) :P

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  12. A caixas ajudam muito de facto, o Ikea tem uma excelente escolha.
    Eu comprei uma cama que abre com arrumação, também ajuda bastante.
    No Ikea, para criança também têm caixas próprias para utilizar bem o espaço debaixo das camas e nos armários.
    Tenho de ver o vídeo com as dicas, estou a precisar de umas boas.

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  13. Achei gira a dica dos livros. Visualmente é bonito, mas parece-me pouco prático. Eu vou optar por arrumar por áreas (desporto, social, romances... ) Quanto à roupa acho que fica fácil para não esquecer que temos esta ou aquela peça mas fica muito amarrotada e difícil de distinguir entre... Qual é a blusa branca básica de manga curta e qual é a blusa branca básica de alças... Por exemplo.

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  14. Eu sou bués open mind... BUT: Comunicar o meu afecto à roupa enquanto a dobro é pedirem-me um bocadinho demais :O Gratidão pelo apoio prestado? É demasiado cómico tudo isto!!! It's all about LOVE <3

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  15. Não há outra forma de o dizer, e lamento se firo susceptibilidades, mas organizar livros por cores é assim do mais parolo que há. Parolo assim ao nível de sair à rua, no Inverno, de ténis com os tornozelos ao vento. Mais parolo do que isto, só mesmo outra moda ainda mais estúpida: dispor os livros virados ao contrário, de forma a se ver apenas as páginas branca (muito na moda por essas revistas de décor e sites especializados). É só assim passar um atestado de parolice de nível 5. Rita M.

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    1. Descobri agora que sou bue parola x)

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    2. É parola, mas desde que seja feliz... Deve ser giro observar cores de lombadas ao serão. Há quem prefira ler, percebe? Rita M.

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    3. As pessoas estão cada vez mais estranhas... Continuam a discutir organização de livros como se estivessem a falar de assuntos fraturantes na sociedade.

      Eu quando estou a ler não tenho o livro na prateleira, logo não importa se está organizado por autor, título, cor ou número de palavras. A forma como cada um organiza os seus livros diz mais sobre as suas opções decorativas do que dos seus hábitos de leitura.

      Eu tenho os meus todos em armários fechados, por falta de outra solução. Se um dia os puder ter em estantes, às tantas organizo-os por tamanhos, só para ver se alguém se enerva.

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    4. Vai-me desculpar, brincadeiras e parolices à parte, os livros não são peças decorativas. Quem vê os livros como peças de arte em forma de escrita não os vai espetar numa estante por cores ou tamanhos para ficar bem. Não me lixe! Quem gosta de ler verdadeiramente dispõe os livros por autor/género. Às vezes tem pilhas de livros espalhadas pela casa, mas não estão os rosinhas todos juntos e os azulinhos ali à direita. Isto é para quem não lê e quer enfeitar a casa. Rita M.

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    5. Sinceramente não percebo o problema de arrumar os livros por cor. Quer dizer cada um arruma como quer. Lá porque se organiza por cor não quer dizer que não se leia ou que só se queiram livros para fazer feitio.
      Vamos lá ser mais tolerantes e menos ditadores do que é correto ou não correto.

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    6. Atenção, disse que sou parola mas é porque saio à rua de inverno com os tornozelos ao léu... Quanto aos livros, por acaso não organizo por cor... Mas não vejo mal... Sendo que arrumados na estante tanto faz como estão organizados... Quando os ando a ler tenho-os fora da estante. Não percebo a consternação geral.

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    7. Está desculpada Rita. Vamos concordar em discordar. Do pouco que conheço do ser humano, aprendi o suficiente para saber que gostar de literatura não reduz a organização de livros a autor/género. Isso é querer impor a sua forma de ver o mundo aos outros, não conseguir ver além dos limites daquilo que acha correto para si.

      Eu, mesmo dentro dos armários, tenho os livros organizados por género/autor, mas não me custa a crer que haja quem os organize de outra forma e seja 3 vezes mais apreciador da arte escrita do que eu.

      Há quem leia e goste de ter a casa enfeitada. Organizar os livros por cores não invalida, de forma nenhuma, a leitura.

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    8. Anónimo/anónima das 13:46, gostei muito de discordar de si. Às vezes ainda vale a pena isto dos blogues. Rita M.

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    9. Anónimo/anónima das 13:46, gostei muito de discordar de si. Às vezes ainda vale a pena isto dos blogues. Rita M.

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  16. Livros por cores é só meio caminho para não ler nada de jeito. Por alguma razão não é assim que as bibliotecas estão organizadas

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  17. Ela não é sonsa, ela é japonesa - tem uma atitude diferente e, muitas das coisas que diz e faz, por exemplo, "conversar" com os objetos, vêm do Shinto, em que acredita-se que tudo tem alma, incluindo os mesmos. É o jeito dela, é cultural, portanto é um pouco duro falar dela assim. Claro que muitas coisas que ela diz não são aplicáveis às circunstâncias individuais de cada um, mas também, ao se assistir a série, vemos que os conselhos dela não são tão radicais assim, há espaço para ajustes. Ela é um alvo fácil.

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    1. Obrigada por este comentário! Faz-me uma confusão tremenda andar meio mundo a gozar com a Marie kondo, mas na realidade são pessoas que não percebem a cultura japonesa, nem nada sobre o shinto. Mas depois se for preciso, dizem que são muito amantes de sushi e adoram o Japão mesmo que nunca lá tenham ido. Quem de facto adora a cultura japonesa, o minimalismo, quem conhece e estudou o Japão, olha para a Marie kondo com outros olhos. Citando uma frase que li um dia destes: "a nossa perspectiva do mundo, depende de quanto mundo conhecemos".

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    2. Concordo. É claramente cultural. Nós somos muito diferentes dos japoneses. Acho que só quem vai ao Japão entende isso realmente.

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    3. Obrigada por estes comentários!!!!

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  18. Camisolas de licra são impossíveis de manter direitinhas como ela mostra… Epá também não tenho cá tempo de fazer tantas festinhas à roupa para a dobrar!

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  19. Essa senhora é irreal (entenda-se irritante), e eu com 2 filhos, demorar esse tempo todo a dobrar roupa! ahhh não dormia! Mas pronto, eu dobro e arrumo a roupa dos miúdos dessa forma também! Mas com uma velocidade e precisão diferente... :) A minha e a do meu marido não.

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  20. Deitar coisa fora... Tens q ver o doc THE TRUE COST da Netflix para perceberes que deitar fora, a menos que de facto estejam estragadas, não é conselho que se dê.

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    1. O problema nesse caso não é o deitar fora, mas o ter/comprar em excesso. A destrelhar ao menos que sirva a alguém, se estiver em boas condições.

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    2. A propósito, aconselho a leitura deste artigo sobre a aberração ecológica que é esta senhora..

      https://www.google.pt/amp/s/m.eldiario.es/theguardian/Sabes-realmente-Marie-Kondo-Comprar_0_857415034.amp.html

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  21. Há uma série de regras lá em casa:
    - Toda a tralha que está em cima de móveis tem uma função. No aparador da sala de jantar há uma máquina de café, guardanapos e azeite. No móvel da televisão há a própria da televisão, livros que estão a ser lidos e o gira-discos. Aquelas pecinhas chatas sem função e (pior) que podem ser partidas por criancinhas pequenas estão guardadas para um dia na velhice serem revistas.
    - tudo tem um lugar: não pode haver nada que não tenha a sua caixa, prateleira... se não tem lugar, deverá ser encaminhado para o caixote do lixo.
    - tudo está no lugar onde é utilizado: a minha casa tem um armário gigante no corredor, mas eu preciso de casacos e sapatos na entrada, então deixei o armário do corredor livre e arranjei soluções na entrada.
    - ninguém (nem os senhores da manutenção) usam sapatos dentro de casa: é um bocado Nazi da minha parte, mas habituem-me à coisa quando morei noutro país e é do melhor para manter a casa limpa e apropriada a seres que se deslocam de gatas.
    - O mínimo de tralha no chão e o mínimo de tapetes. Tenho tapetes na sala de estar e debaixo da mesa de refeição, mais nada. Muuuito mais fácil de limpar, menos lugares para acumular pó.

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    1. A minha casa é o oposto da sua...e somos felizes à mesma :) Nunca fomos dados a regras no que respeita à organização do nosso ninho ...Mas temos amigos que são tal e qual e quando os vamos visitar respeitamos e não mexemos em nada para não tirar do sitio, não fazer migalhas, não sujar.Acho que devemos respeitar o habitat de cada um!

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    2. Sara, uma duvida, se fizer por ex uma festa de anos em casa ou um jantar mais formal obriga todos os convidados a tirar os sapatos? E depois eles andam descalços ou tem chinelos de tamanhos diferentes p 20 pessoas? Se tiver uma convidada q venha maquilhada, de cabelo arranjado, vestido classico e de salto agulha vai-lhe mandar tirar os sapatos e usar uns chinelos?!

      Eu em casa uso sempre chinelos e por ex a minha mae qd ca vem ajudar-m se fica ca mais tempo tb tem uns chinelos dela. Mas qq convidado q ca venha entra com o calçado q tiver e mesmo eu se faço uma festa e estou a receber alguem n apareço de chinelos, arranjo-m e calço uns saltos altos.

      Nunca teve um convidado q se recusasse?

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    3. A questão de descalçar à porta de casa é puramente cultural. Vivo na Alemanha e também me habituei a tirar os sapatos à entrada de casa, porque aqui toda a gente o faz! E faço muitas festas em casa com pessoas de diferentes nacionalidades e nunca ninguém se recusou a isso. ;)

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    4. Sofia, em Portugal e em Espanha cumprimento as pessoas com dois beijinhos, na Alemanha dou aperto de mao. Um dia confundi-me c um espanhol, ia p lhe dar um aperto de mao e ele agarrou-me e deu-me um beijo claro. Do mesmo modo q um dia por acidente ( pq n sabia a nacionalidade da pessoa) tentei dar um beijo a um alemao q ficou chocado, me “empurrou” e me esticou a mao. Em Roma, sê romano, sempre ouvi dizer.

      Portanto, nao está aqui em causa q se faz isso na Alemanha ( e pessoas de outras nacionalidades q la estejam devem seguir os mesmos costumes), a questao é se isto é aceite em Portugal. Percebi q a Sara morava em Portugal, daí as minhas questoes.

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  22. Livros por cores cheira-me que só quem não os lê... De resto acho que todas as dicas podem ser úteis, agora pô-las em prática é tão difícil para mim!

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  23. Bom dia, Ana,
    Sou leitora do seu blog, apesar de menos assídua nos últimos tempos. Gostava mais de a ler quando o blog era menos “comercial”. Compreendo perfeitamente que a grande maioria dos seus posts seja com vertente publicitária, pois é o seu trabalho. Por isso, em vez de a criticar negativamente, compreendo e simplesmente a “visito” com menos frequência e apenas leio os posts que vão ao encontro do que me interessa realmente, os posts da Ana escritora, jornalista e humorista.
    Penso que só comentei uma ou duas vezes até à data, embora já a leia há alguns anos. Admirava a sua coragem em se “expor” e opinar publicamente e de forma pertinente (embora nem sempre concordasse com todas as suas opiniões, gosto de ler e ouvir quem sabe argumentar e make a stand) e pensava que nunca seria capaz de fazer algo semelhante, não por falta de qualidade(s) mas por falta de coragem e de “receio” de ser mal entendida ou “o que vão os outros pensar se me afirmar de forma discordante”.
    Inspirada no seu e noutros blogs, na minha evolução pessoal e nas minhas circunstâncias atuais, também tenho agora um espaço público, onde me “exponho” e opino sobre o que sinto vontade e necessidade de fazer. E hoje, ao ler o seu post sobre a Marie Kondo, senti vontade e necessidade de comentar.
    O que me impeliu a escrever foi quando a li apelidar a Marie de sonsa (novamente). Não concordo nada consigo e hoje, ao contrário de apenas discordar na minha privacidade, senti que devia discordar “publicamente” (talvez fruto deste meu recente ímpeto de me “exteriorizar” para compensar o meu passado “fechado”).
    Bem sei que este seu registo escrito também é uma personagem que criou, a sua imagem de marca, mas mesmo assim não me agradou ler. Ao contrário de si, considero a Marie uma fofinha (pequenina, com ar frágil, com muito amor pelo que faz e gosto em partilhar e ajudar) e ao mesmo tempo uma mulher corajosa (não se importando do que poderão pensar ou criticar quando fala com a roupa ou se ajoelha e dialoga com a casa), inteligente e empreendedora.
    Gosta da Marie, apenas vi dois episódios porque foi o suficiente para perceber a sua filosofia e para tirar várias dicas de arrumação e organização. Sou uma pessoa (cada vez mais) espiritual, mas, ainda assim, não me vejo (ainda) a ajoelhar perante a minha casa nem a agradecer em voz alta a roupa que arrumo (embora, agora, também me permita sentir a minha energia amorosa, por exemplo, quando dobro e arrumo as coisinhas dos meus bebés). Mas percebo e respeito quem o faz, tal como das minhas visitas ao blog da Ana, apenas retenho o que faz sentido para mim e para a minha vida, e procuro não julgar ou criticar, pois a energia que exteriorizamos reflete a nossa interioridade e a nós vem sempre mais tarda parar, com efeito boomerang.

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  24. Obrigada pelas dicas...vou mudar de casa com duas gêmeas de 7 semanas....viva a vida loca;) beijinhos!

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  25. Eu sempre achei que organizar os livros por cores é para pessoas que não leem.

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  26. Ah eu vi ela na Netflix, esta semana para ser mais precisa. Deitei e liguei a TV com o intuito de ver algo relaxante para a tarde queeeeente que se vive por estes lados e com a minha melhor cara de "vamos la então ver aqui algo interessante...la la la..." eis que cliquei na Marie e ...JESUS fiquei tão cansada só de imaginar todas aquelas "arrumações" aqui em casa....todas as caixas que teria de comprar.....todo o pó que teria de enfrentar....arrrgghhhh. Não duvido que seja super util todas as dicas dela...mas cansei só de pensar em fazer 5min do que vi...
    Prometo que vou ver quando eu não estiver com vontade para relaxar!

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Teorias absolutamente espectaculares

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