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É preciso falar disto #16: o Festival da Canção e o "bananagate"

segunda-feira, fevereiro 19, 2018

O Salvador Sobral foi o melhor e o pior que podia ter acontecido ao Festival da Canção. As boas razões são óbvias: limpámos a Eurovisão, pusemos novamente os portugueses a vibrar com um evento televisivo que tinha deixado de ser giro para aí em 1995, e ainda mostrámos que é possível ganhar o festival com uma música que tinha tanto de simples como de perfeita. Sem grandes produções, sem plumas, sem sintetizadores, sem merdas. Mas depois há o reverso da medalha: é que as expectativas ficaram demasiado altas e Salvador... só há um. 

Ontem foi engraçado ver tanta gente a comentar o Festival nas redes sociais. Gente nova, não estou a falar dos meus pais, que ainda estão a torcer pela Simone de Oliveira. Falo de gente que já estava completamente desligada, ou que só comentava para gozar e que, de repente, parecia mais interessada na coisa. Eu acabei por ver porque um dos participantes é amigo de uma amiga, e porque queria ver o tipo de músicas que seria apresentado este ano, depois do fenómeno Salvador. Achava, sinceramente, que a fasquia estaria mais elevada,  mas foi um desgosto, senhores. 

Parece que aquela gente não aprendeu nada. Eu juro que
não sei como é que metade daquelas músicas chegou a esta fase do concurso. Sem ponta de graça, com letras banais, interpretadas por gente que oscilava entre o amorfo e o demasiado excêntrico (com muito desafinanço à mistura). Lá pelo meio ainda conseguiram enfiar o José Cid (com uma música a enaltecer os grandes feitos portugueses, qual hino nacionalista) e a Anabela, que muito me fez chorar com A Cidade Até Ser Dia. Mas isso foi há 25 anos (mesmo, não é exagero literário).

Tudo bem espremidinho, gostei de duas músicas, precisamente as que arrecadaram os dois primeiros lugares. A do Peu Madureira e a do Janeiro. E não podiam ser mais diferentes. Se o primeiro tem um ar mais clássico-arrumadinho, assim uma coisa a puxar a congresso do CDS, o segundo pareceu-me uma tentativa (falhada) de ser o novo Salvador Sobral. E, confesso, falta-me muito a pachorrinha para este género. Porque isto é um género, esta coisa muito (falsamente) blasé e desapegada, muito "só cá vim hoje tocar uma musiquinha porque o meu amigo Salvador me pediu, nem percebi que isto era para a televisão, não sou nada dado a estas coisas". Já não falo da imagem (peúga branca, fita na cabeça), ou da música sem título (porque arranjar um título para a música podia parecer que se estava a dar demasiada importância ao Festival, Deus nos livre e guarde), mas de toda aquela atitude de desinteresse, quase de frete. Não só parece meio teatralizado como... já vimos isso. O ano passado, no Salvador, com a vantagem de parecer muito mais genuíno. Tentar repetir a fórmula é só assim meio tonto.

O ponto alto foi, sem dúvida, quando achou que era super cool largar a comer uma banana quando estava a ser entrevistado. Porque não dava para esperar um minuto, não, aquela banana tinha de ser mastigada em directo, sob pena de se auto-destruir. E Deus sabe a quanto é que está o quilo da banana, não há cá desperdícios. Mas isto agora é uma cena? Comer enquanto se fala? É que eu cresci a ouvir dizer que era só má criação, estivesse a minha mãe presente e era menina para pregar uma lambada no Janeiro. E... para quê? A música é boa, a letra é boa, a voz dele é boa. Acho que ainda faltam mais umas quantas semi-finais e mais umas quantas músicas a concurso, não percebo bem as regras, mas a dele tem todo o potencial para ganhar. Por isso faltam-me estudos para entender esta colagem ao Salvador. Tirando o facto de serem amigos e de o Salvador estar lá para o apoiar. 

Sobretudo, custa-me a entender esta atitude de desinteresse para com o Festival por malta que participa no próprio do Festival. Vêem ali uma boa rampa de lançamento, uma boa plataforma de divulgação mas, ao mesmo tempo, é como se sentissem uma pontada (ou, neste caso, uma pontona) de vergonhinha por estarem ali. Tipo aquela malta que participa na Casa dos Segredos mas depois quer fingir que nunca por lá passou. Por muitas voltas que dê, o Salvador será sempre o tipo que nos ganhou a Eurovisão. Pode nunca mais falar do assunto, pode nunca mais na vida cantar o "Amar pelos dois", mas disso não se safa. E não é uma coisa má, uma coisa menor, muito pelo contrário. Para mim, o Salvador veio elevar a fasquia, veio fazer com que se queira fazer mais e melhor música em português. Por isso não acho fixe este quase aproveitamento de um evento com a dimensão do Festival para, ao mesmo tempo, se estar lá com ar de "não preciso disto para nada, sou demasiado hispter-coiso".

Pachorrinha. Falta-me a pachorrinha. 



76 comentários:

  1. Tal e qual Pipoca.
    Muito forçado o desinteresse do moço e muito forçada a tentativa de ser o Salvador II....da banan nem vou comentar.

    É como dizes...Pachorrinha...falta de pachorrinha

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  2. Além de que o Salvador, sem ser uma beleza, tem aquele ar de sonhador que lhe dá uma aura de encanto e este "macaquinho"...

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  3. Completamente de acordo, Ana. Confesso que tinha a tv ligada e até queria ver, mas perdi o interesse após a 2a música. Fui ouvindo enquanto 'passeava' pelas redes sociais, e apenas gostei desse Janeiro e da última rapariga (não sei o nome, sorry). E desculpem, mas também não percebo... temos músicas bem porreiras a passar na rádio de artistas portugueses (Carolina Deslandes, Diogo Piçarra, Fernando Daniel ou até mesmo os DAMA), e levam-me aquilo para ali? Por favor.

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    1. Ui! Tanto nome bom que enumerou...

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    2. Os músicos convidados pela RTP também têm músicas bem porreiras a passar na rádio. Rádio não é só Comercial e RFM.
      Esses nomes que citou, por muito acarinhados que sejam pelas editoras e reconhecidos pelo grande público, não são mais que um pequeno ponto na superfície do mundo da música portuguesa.

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    3. O Piçarra... Façam uma pesquisa pela net, pelo YouTube, e veja a quantidade de músicas "parecidas" com outras. Estou a falar de músicas e comentários neste sentido, muito anteriores ao festival. Não acham estranho ele ter sido "apanhado" com uma música da iurd? Há muito tempo que quem percebe de música sabe... É uma pena, mas há muitos artistas a fazê-lo e o público português é muito pouco exigente.

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  4. Concordo com grande parte excepto com o ser uma tentativa de copiar o Salvador. A verdade é que o janeiro já cá anda há uns tempos e aquele sempre foi o registo dele. Há montes de vídeos por essa internet fora onde se pode comprovar isso mesmo. O estilo de música, de estar, de vestir...
    Quanto à banana, foi só um episódio parvo e triste que acabará por o prejudicar. E sem necessidade nenhuma que a música dele é fantástica.

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  5. Adorei o Peu Madureira! A melhor voz sem dúvida, e a música mais portuguesa. Devia era ter desapertado o casaco a cantar... Mas muito simpático depois quando foi entrevistado :)

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  6. Disseste tudo! Achei toda aquela atitude uma falta de respeito...no fim borrou a pintura

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  7. Pois eu achei exactamente o mesmo... músicas sensaboronas, sem piadinha nenhuma... Considerando que a letra de uma das musicas dizia qualquer coisa como "se é para perder para que cantas" e eu respondi, realmente mais valia estares calada...
    A do Janeiro era bonita, mas achei precisamente o mesmo, atitude demasiado hipster-coiso, sem ponta de piada (vale dizer que embora atribua mérito ao Salvador por ter ganho o Festival, não acho piadinha nenhuma ao moço e a "personagem" dele,e acho que ele acabou por ganhar mais pelo aspecto de "coitadinho" do que propriamente por a música ser um espectáculo).
    A do José Cid embora com uma letra bonita e sentimental, não é de todo uma musica para o Festival.
    A da Anabela não era desengraçada, de todas era a que tinha um bocadinho mais de ritmo, e a mulher tem uma presença em palco que arruma com todos.
    Também gostei da Catarina Miranda, tanto da voz como da letra, mas mais uma vez o aspecto era demasiado hipster-coiso...
    E pronto, posto isto, duvido que voltemos a ganhar o Festival com algumas destas opções....

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    1. Gostei muito do seu ponto de vista! Completamente de acordo!

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    2. A parte com que mais concorda deste comentário é mesmo a parte de "não acho piadinha nenhuma ao moço e à personagem" porque pensava sinceramente que era a única pessoa que pensava isto. Não sou fã da letra da Amar Pelos Dois, apenas da música, mas acho que a "personagem" que é o Salvador é tão pavorosa como esta do Janeiro.
      Parecem achar-se melhores que os outros mortais, quais anti-mainstream da sociedade nacional, que não se sabem comportar à frente de câmaras (não esqueçamos a bela "está tudo comprado" do Salvador aquando da actuação final já depois da vitória em Kiev) e que precisavam de aprender umas coisas sobre respeito por quem os está a ver, por quem os está a entrevistar e pela ideia que passam.

      Fiquemos felizes, no entanto, que uma canção que utiliza o verbo "eurovisionar-te" não obteve nenhum ponto (para quem não percebeu, falo daquela que tem o nome do país que de "europeu" não tem nada).

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  8. É exatamente o que eu penso!
    Esperava tão mais do Festival da Canção. Adorei a do Peu Madureira e do Janeiro, quer a letra quer a voz. Mas aposto mais no Peu Madureira, porque levarmos o Salvador 2.0 versão Beta não me parece que vai ser a fórmula de ganhar. Pelo menos com o Peu Madureira é uma "lufada de ar fresco" e tem postura.

    Além disso, fui só eu que notei que uma das músicas tem o nome "Eu te amo"? Tornou-se correto a utilização desta forma em pt-pt? Porque quando eu estudei, no meu país sempre se escreveu "eu amo-te" mas se calhar foram outros tempos...

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    1. A música nº 3 "Eu te amo" é de autoria de Mallu Magalhães, brasileira.

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    2. A Mallu estava lá em palco com a viola...quando a vi ia caindo po lado. Ela tem musicas lindas, no brasil é um sucesso...Do meu pós parto tenho muitas memórias...enquanto dava banho à minha miúda ouvi tanto as músicas dela, a minha pequenina com 2 mesitos delirava com a música "velha e louca" :) Oiçam esta mulher, muito bom. Quanto ao festival...não gostei de quase nada.

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    3. É uma treta pegada... foi mal ensinado. em Portugal sempre se escreveram as duas formas. Mania de inventar coisas.

      "Mas eu largamente te amo e por mim e por ti!"
      Correspondência de Fradique Mendes.

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  9. Numa breve passagem pelo programa pareceu me ver a Luísa Sobral como júri? A sério? Não ha mais ninguém em Portugal? Fantochada.

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    1. Porque não? Se há alguém que faz todo o sentido estar no júri, é a única compositora em Portugal que conseguiu ganhar a Eurovisão.

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    2. A sério que mesmo sendo ela co-responsável por termos ganho aquela merda toda ainda há almas que implicam????!!!! Gentinha triste.

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    3. É demasiado comum, mas escrever "ver a Luísa Sobral como júri" é errado. Ela poderá ser jurada ou membro do júri.

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  10. O que deixa uma pessoa para lá de doente com isto é o seguinte: se a música era boa o poema era mau, se o poema era maravilhoso o interprete era fraquinho e foi isto... Espero que no próximo domingo me sinta mais dividida! Gostei muito do Janeiro, ele é como é, só não sei isso traz novidade à nossa proposta para o concurso.

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  11. A minha mãe já lhe teria dado uma lambada em casa por ter tentado sair assim para o Festival...Mas a banana, fruta à parte, foi a cereja no topo do bolo! Toda a razão... Não havia necessidade do género "ai e tal pq só vim cá cantar uma canção...". Que por acaso acho q está mt mt mt bem - foi uma das minhas preferidas! Mas sim, mais uma vez...Tens toda a razão!;-)

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  12. E o efeito La La Land da coisa hoje, ainda veio dar mais piada a tudo isto, hahahahahahahah

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  13. Só espero que o Janeiro (nome do homem dos frangos assados em Almeirim... isto diz tudo) tenha como "recompensa", olhar daqui por trinta anos para o Janeiro de 2018 e sentir vergonha das meias, da fita, da banana e do ar tolo e possidónio que tinha.
    Esta mania de quererem parecer o que não são só lhes dá ar de parvos, não o faz parecer mais inteligentes ou mais capazes.
    Quanto ao festival, sempre achei que este ano íamos fazer de tudo para perder por causa da despesa e da trabalheira que dá acolher uma Eurovisão, portanto, até ver, missão cumprida :))))

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    1. Janeiro da Praça, Janeiro da Charneca ou Janeiro ao pé do Roxo das bicicletas? Almeirim é uma nação :)

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    2. O Janeiro ao pé do Roxo, claro :))))

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    3. Ó Ricardo, a malta de Almeirim costuma ter melhor sentido de humor que isso. Respira fundo, vá.

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  14. MARAVILHA de post! Ainda me estou a rir :)

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  15. Apesar de ter gostado muito da música interpretada por Janeiro, achei esta cena lamentável. Querem destacar-se pelo registo "fora-da-caixa", mas o acto de comer (seja que alimento for) aquando de uma entrevista em direto ao público foi só ridícula. Para não falar, das risadinhas e postura anti-vedeta que só reforça o pensamento que acreditam ser os Vedetas desta edição. Triste.

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  16. Pois, eu acho que é para dar aquele ar de despreocupação. Do género, se a coisa até correr bem, fui só ali trautear uma cantilena e até me safei bem. Sei cantar e, vai-se a ver, até meto sentimento. Se a coisa correr 'pró torto, dá aquele ar de 'who cares?'.'Estava-me nas tintas e até enfardei uma banana, 'táss bem'.

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  17. Gosto muito do Salvador Sobral e agradeço ao Festival da Canção por o ter descoberto. Posto isto, o meu interesse pelo festival a nível nacional e europeu continua igual ao que era - zero. Fui ver a parte da banana do Janeiro porque vi uns comentários no facebook. Achei que ia ver um rapaz apanhado de surpresa e que seria uma situação cómica. Não foi. Pegar numa banana quando a apresentadora se senta e lhe faz uma pergunta é só falta de educação, ponto final. E aqui é que é a grande diferença em relação ao Salvador Sobral: um é genuinamente desbocado e deslocado e o outro é só arrogante.

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  18. E do plágio ninguém fala? A música 13 é claramente inspirada na Scars to your beautiful.

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    1. Já ninguém falou do plágio do ano passado da Roménia e essa chegou à final.

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    2. A miúda desafinou tanto que já ninguém quer pegar por aí...

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  19. A situação da banana...que coisa mais ridícula e malcriada.

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  20. Mesmo com alguns erros, valeu a pena. A música portuguesa (a verdadeira) depois do fenómeno "música pimba" precisa de impulso e o Festival está a fazer isso. Houve muitas referências a bons artistas mais velhos

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  21. Plágio foi só para lixar o Tony Carreira, sabe-se lá porquê...

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  22. Ninguem fala do nome Péu?... Ele não sabia dizer chapéu qd era pequeno e o nome ficou?

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    1. Peu, não Péu. E vem de Pedro. Provavelmente, talvez alguma alcunha que tinha quando era criança, ou como o próprio dizia o seu nome. Mas gosto do seu comentário, parece achar que Cuca é um nome aceitável, mas Peu é que é estranho.

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    2. Concordo bastante! Mas enfim, acho que vai ao encontro da imagem sacro-agro-beta do senhor...

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    3. Sacro-agro-beta... ahahahahahah, ganhou!
      É que é exactamente isso :)

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    4. Não querendo defender ninguém, o Peu Madureira já canta fado há muitos anos. É conhecido no meio. O que lá estava era real, nada foi forçado para mostrar ser "outra coisa". Aliás vi lá muita coisa real (50%) e outro tanto muito inventado.

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  23. Houve uma música qUE eu não percebi nada o que ela disse. Muito mau! Soube agora que houve um engano e não passou à 2 fase. Há males que vem por bem!

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  24. Não concordo quando se refere ao Salvador. Ele não é fruto de uma fórmula . O rapaz é assim mesmo, desde sempre. Impossível de reproduzir a sua autenticidade e genialidade.

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  25. Não estou surpreeendida com a qualidade das músicas levadas a concurso. Tenho 25 anos e vejo o festival da canção desde pequena. Desde que nasci, que boas músicas apareceram? "A Senhora do Mar", a "Há Dias Assim" e a "Amar pelos Dois". À parte do Salvador, a edição do ano passado foi um bocejo, e este ano, para já, a mesma coisa. Aprecio muito o facto de a RTP1 ter introduzido um novo conceito no festival, gosto imenso dos compositores que convida e fico entusiasmada com as apresentações das músicas, mas depois fico sempre desiludida quando ouço o produto final.

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  26. E agora a pergunta para queijinho: "A mesma canção" plagiou qual canção? Assim que a ouvi aquilo soou-me a algo conhecido mas li por aí que era ao "Scars to your beautiful"... Acho que é a outra, mais lenta, mas não chego lá!
    Os entendidos que digam de sua justiça! (O Paulo Praça disse que a filha a achava parecida com uma qualquer do Shrek...)

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  27. Hehehe concordo pipoca! Tal e qual, algumas músicas eram péssimas. Q estava ali o jp Simões a fazer? A primeira música um pavor. Gente muito desafinada. Venha a 2 volta.

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  28. Boa Noite Pipoca. Primeiro comentário de uma Capricórnio Cota e Muito Mau feitio. Não vi o Festival, mas depois de ver comentários que os Dama eram muito bons,só tenho a sugerir a quem tem bom gosto e bom ouvido para Música que vejam Os Quatro e Meia. Foi só o grupo de destronou o Salvador de numero um durante duas semanas no top nacional.
    Beijinhos Pipoca.
    Filipa Isabel Guerra

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    1. Quatro e Meia rules!!! Adoro!! À beira deles os Dama não são nada. :-)

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  29. https://www.youtube.com/watch?v=kloRDjY4ggs

    Aqui o Salvador era muito novinho e o Janeiro parece mais velho... E quando o vi parecia o próprio Salvador! Leva a pensar que o Salvador é que se inspirou muito no estilo do Janeiro e não o contrário. Nós é que não sabiamos!

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    1. O princípio deste vídeo fez-me uma confusão tremenda! Ele é igualzinho ao Salvador. Ou o contrário, como bem diz. A voz, a postura, a enunciação, até fisicamente... Naqueles segundos em que o vemos de perfil parece mesmo o Salvador de barba e óculos!

      Eles têm de ser algum laço familiar, não?

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  30. Sinceramente depois de um retorno ao ginasio, ontem há noite podia ter sido o ultimo dia da minha vida...que eu não dava por nada. Hoje estive a /ouvir/ver as duas musicas e, relativamente ao Janeiro, a musica pode ser muito bonita ( e a letra tb é), mas para mim nada daquilo tem a ver com a nossa representação (do nosso país)...A forma de estar, a roupa, tudo o cenario... Musicas sem titulo...tb nem deviam poder concorrer:):):)

    Relativamente ao Peu...tem nome e postura de menino, mas para mim é um artista::)
    Tocou-me bastante na forma como o amor nos vai marcando, mas ao mesmo (se deixarmos) nos vai levando por outros novos caminhos:)
    O ano passado apaixonei-me à primeira pelo Salvador e este ano tocou-me mto o Peu:) Bou Votar)

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  31. Patricia Bandeira19 fevereiro, 2018 22:22

    Maravilhoso, Pipoca, maravilhoso😂

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  32. "não preciso disto para nada, sou demasiado hispter-coiso".

    Nem seria de esperar outra coisa....
    Se há algo que é perfeitamente perceptível no mundo da televisão, é o indisfarçável narcisismo que parece dominar quase toda a gente...

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    1. Completamente de acordo.
      "Nao leio comentários sobre mim sou o melhor na minha área, não quer não venha cá, mude de canal...." Etc.
      Parece que são as empresas que trabalham para eles. E fazem o que querem, caso contrário fazem.nas sentir que são essas mesmas empresas que ficam a perder.
      Uma pobreza. Estão tao vendidos ao ego....

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  33. Posso comentar o facto de alguém ter levado uma música sobre um dos países concorrentes a concurso? E que outra música se baseou em músicas que já levámos ao festival para produzir versos sem sentido? Sinceramente, não percebi muito desta semifinal (como essa figura que é o Janeiro e todo o outfit da Catarina Miranda, passando pelo facto de ter sido preciso irmos buscar uma compositora brasileira - esta é principalmente para os anti música em inglês no festival, parece que "eu te amo" é mais pt-pt) e espero que a próxima seja melhor.

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  34. Janeiro a dar o exemplo com escolhas de alimentação saudável. Se calhar o rapaz tem falta de magnésio.

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  35. Nem sei o que dizer desta atitude do rapaz a comer a banana, nem tenho palavras para o descrever. Quis ser irreverente mas roçou o malcriado, o ridículo, o parvo. Mas neste Mundo controverso se calhar há quem lhe ache graça.

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  36. Ah, mas não é tão hipster/parvo/faltadeberço que hoje em dia é apanágio de ser bem?
    Qual o problema? Se lhe apetecer ser parvo e isso ser sinónimo de sucesso, qual o problema?
    Se lhe apetecer colocar os chispes no banco do metro, qual o problema?
    Isso não é tão à frente? Tão, mas tão idiota, mas tão o espelho do que se vê por aí?
    Tarda nada vão ficar horrorizados, porque viram pessoas a mastigar de boca aberta, a pegar nos talheres como se fossem forcados amadores, cotovelos na mesa, a limpar os dentes com o garfo ou a lamber a faca?!
    Querem lá ver!?
    Sabem lá se para além de ser o rosto do "en cagant", o moço sofre de espasmos musculares?

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  37. Ui ainda bem que me passou ao lado e continuei a não ver! Também achavam que de repente surgiam actuações fantásticas ?? É mais do mesmo. O Salvador foi uma feliz excepção e a música dele vai muito além dos festivais da canção!

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  38. Epa, fiquei furiosa com a vitória do Janeiro!! Para além de, como bem dizes, ser uma tentativa forçadíssima de colagem à imagem do Salvador - até os trejeitos a cantar -, mas em mau, porque não tem a voz nem a presença sonhadora - é que o Salvador parece ser genuíno no seu aspecto aéreo, mas este macaquinho e a sua banana é claramente esforço por ser hipster, haverá coisa pior? - nem a música tem uma qualidade remotamente semelhante. Será que ninguém vê que é só idiota levar dois anos seguidos a mesma fórmula ao Festival? Não há mais nada para mostrar em Portugal? Ridículo. Ainda que fosse o voto do público a dar o 1.º lugar, mas não, foi o juri mesmo, a sério que é o melhor da música portuguesa? Adiante.

    Não adorei a música do Peu, embora goste do Diogo Clemente, é meia rouxinol faduncho e a apresentação muito congresso CDS mesmo ahah

    A música mais bonitinha a meu ver foi a n.º 3, da Mallu Magalhães, embora reconheça que não é bem em português...

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  39. Por acaso vi essa parte e pensei que se fosse a entrevistadora das duas uma, ou lhe virava as costas e passava a emissão para outro colega, ou lhe pregava duas lambadas. Pode ser a postura dele casual, despreocupada, cool, uma imagem de marca controversa (para mim) para dar nas vistas, mas foi demasiado longe e desrespeitou o trabalho da Inês (acho que é esse o nome).
    É lamentável!

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  40. Eu gostei muito da performance do Salvador no festival da canção, houve pessoal que não gostou do gesticular dele mas eu até acha graça, acho genuíno. O que lixa tudo é a atitude dele fora do palco, esse ar dele blasé wanna be é super irritante, principalmente quando ele se recusou a colocar a bandeira de Portugal às costas, merecia uma lambada, que atitude mais foleira. Outra situação que achei desnecessária foi quando, questionado pelo Rui Unas numa entrevista sobre o que ele achava do fenómeno Despacito, ele diz que nunca ouviu a música! Onde é que é possivel alguém que vive neste mundo nunca ter ouvido o Despacito????

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  41. Que falta de educação e respeito! Estou chocada!!! Podia até ser uma música fenomenal (que não é o caso!) mas só pela atitude e desinteresse nem devia estar ali! É uma falta de respeito para as pessoas que trabalham para que o festival aconteça. Até para com os concorrentes! Se está tão desinteressado o que é que foi para ali fazer?! Achei tão ridículo que nem consegui ver a entrevista até ao fim.

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  42. Janeiro um hipster forçado. Ele só sacou a banana quando a Inês Lopes chegou, foi mesmo para fazer cena e dar esse falatório todo. Básico e desnecessário para o lobby que está a apoiá-lo.

    Peu Madureira saidinho do congresso do CDS, a choramingar com demasiados artifícios e floreados. Chega disso, minha gente. Ele tem uma voz maravilhosa, mas não.

    Joana Barra Vaz com uma interpretação cuidada e uma canção lindíssima.

    Zero a Zero saída dos anos 80 diretamente para 2018. Fiquei baralhada.

    Beatriz Pessoa doce, nervosa e linda. Numa canção que não sendo nada de especial é boa de ser ouvida. Merecia ser incluída na final pelo erro que a RTP cometeu, tal como aconteceu na Lituânia.

    Rui David a cantar Palma, giro e com um vozeirão. A música é toda bem cuidada e orquestrada, o poema é lindo, à Palma.
    Não vejo melhor representante para a Eurovisão.



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    1. Fui ver a repetição da primeira semi-final com umas amigas e como lhe contei do ridículo da história da banana, ela descobriu que numa das entrevistas aos bastidores, minutos antes a banana já estava a ser aberta. Ele esperou propositadamente para ser entrevistado e se tornar o king kong hipster português do festival da canção.

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  43. Basicamente e para mim todas as cançoes são uma bela merda salva-se duas na minha opiniao e nao é nenhum menino de coro nem nenhum abananado

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  44. Este sistema de votação é pródigo em surpresas e desilusões...

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  45. Isto de juntar aos votos do júri os votos do público é pródigo em surpresas e desilusões.

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  46. Isto melhorou com a do Piçarra aka Cântico religioso da IURD

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Teorias absolutamente espectaculares

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