Pub SAPO pushdown

Eu pergunto e vocês respondem, pode ser?

terça-feira, março 31, 2015
Ora bem, porque é que nos catálogos de biquínis as modelos posam sempre agarradíssimas umas às outras? Não fazem ideia do que é que eu estou a falar? Peço a vossa atenção, sivuplé:





Percebem agora ao que é que eu me refiro? As bonitas imagens acima foram surripiadas a cinco marcas de biquinis que muito aprecio (por ordem, a Fio Rosa, a Canté, a NYOS, a Maaji e a Phax: estas três últimas à venda na Bazaar Chiado, há que aproveitar todos os momentos para fazer render o peixe) e confirmam o que vos digo: enfiam duas ou mais mulheres em biquínis e elas ficam automaticamente melhores amigas. Dançam pela praia, fazem caminhadas de mãos dadas ao pôr do sol, abraçam-se de forma ternurenta, tudo na maior paz e amor. Hã hã. Mas quem é que pensam que estão a enganar? Para já, se me pusessem ao lado uma boazona em biquíni a minha primeira ideia seria enfiar-lhe logo uma cotovelada nos dentes, só para a tirar de cena. Cá festinhas e abraços! Bem, a verdade é que não me deixo fotografar em trajes menores ao lado de gostosas. Aprendam: o truque para se parecer magra é posicionarmo-nos sempre estrategicamente ao lado de quem tenha mais 20 a 30 quilos do que nós e que insista em usar biquinis quatro tamanhos abaixo. Ou triquínis. O triquíni bate tudo. Eu lá era capaz de estar feliz e a saltitar no areal de Tróia tendo a Gisele por companhia? Ou ia estar o tempo todo a puxar o biquíni, na tentativa milagrosa que me tapasse o rabo por inteiro, qual tenda de campismo, ou servia-lhe choco frito estragado e esperava que a coisa actuasse. Probabilidade de eu vir a ser fotografada com a Gisele, em biquíni, no areal de Tróia? Alguma, sobretudo agora que ela abandonou a moda, por isso mais vale ter um plano delineado do que ser apanhada desprevenida.
Boooooom, mas voltando às moças felizes em biquíni aqui das fotos. Isto é um bocado como os anúncios aos tampões e pensos higiénicos, em que é sempre tudo espectacular. Fazem com que o período pareça uma coisa tão boa que até os homens o querem ter. Anda-se a cavalo, nada-se, corre-se, faz-se a cambalhota para trás, sempre na maior das boas disposições. Nunca se vê uma miúda a ajeitar o penso higiénico, nunca se vê uma mulher a sair de uma piscina a correr, com medo que o tampão já esteja a chegar aos joelhos, nunca se vê ninguém agarrado à barriga e a maldizer as putas das dores, nunca se vê ninguém com borbulhas do tamanho do rabo da Kim Kardashian, nunca se vê mulheres com acessos de fúria a atirarem pratos pelos ares, nada disso. É tudo impecável. E com estas moças em biquíni passa-se o mesmo. São magras, giras, têm fatos-de-banho fofinhos, estão na praia (mesmo que as fotos tenham sido tiradas em Janeiro, ali na Trafaria, com 7 graus), o que é que lhes corre mal na vida? Nada, a bem dizer.

Nota: este texto contem ironia, sarcasmo, generalizações, situações propositadamente exageradas e (aquilo que, para mim, são) piadas. Não se enervem.

Música para os meus ouvidos #57

terça-feira, março 31, 2015
Tenho para mim que a Madonna é como o vinho do Porto. Cada vez melhor. E o novo álbum (que podem ouvir ali do lado direito, no meu Spotify) tem-me feito muita e boa companhia.

Diz que está na moda #21

terça-feira, março 31, 2015
As clogs (vulgo socas) e as mules estão de volta. Uma daquelas modas que, de quando em vez, lá voltam a dar um ar da sua graça. Este ano, tendo em conta a febre dos anos 70, faz sentido que reapareçam. Mais rústicas, mais sofisticadas, há de tudo. E só me lembro das minhas azuis escuras, compradas em Ayamonte para aí em 1988, e que foram a alegria da minha infância. Até as levar para a praia, alguém entornar um balde de água salgada por cima das mesmas, e terem ficado irremediavelmente manchadas (assim como o meu coração). Memórias, memórias. 




A Pipoca está loucaaa #80

terça-feira, março 31, 2015
A minha promessa de ler mais este ano não está a surtir grande efeito. Em primeiro lugar, por causa das séries, essas sacanas que me ocupam as noites todas. Ou bem que leio, ou bem que vejo séries, é uma escolha difícil. Em segundo, porque também fiz a promessa de me deitar mais cedo e tem sido raro o dia em que adormeço depois da meia-noite. Mas agora, que estou numa pausa entre séries (depois do Breaking Bad e do Fargo) já tenho um novo livro na cabeceira: o "Não Sou Esse tipo de Miúda", da Lena Dunham. Ainda não comecei a lê-lo, mas não tenho qualquer dúvida de que é óptimo. Porque a Lena Dunham é óptima. Este pequeno geniozinho criou, produziu e é protagonista da série GIRLS (se nunca viram não sabem o que andam a perder), para além de ser a rainha da ironia e do sarcasmo, mesmo como eu gosto. É a pior nas passadeiras vermelhas, mas já foi capa da Vogue e, em 2013, foi considerada pela Time como uma das personalidades do ano, precisamente por ser genial. Segundo o press release, em "Não Sou Esse Tipo de Miúda", Dunham "aborda as experiências típicas de quem está a entrar na vida adulta: apaixonar-se, sentir-se só, pesar cinco quilos a mais não obstante só ingerir alimentos saudáveis, ter que falar numa sala repleta de homens com o dobro da sua idade ou encontrar o amor verdadeiro". Temas úteis, quer-me parecer.


Ora bem, em parceria com a Editorial Presença tenho DEZ exemplares deste lindo livrinho para vos ofertar.

Para se habilitarem só têm de: 

Depois ainda querem que eu tenha fé na juventude

segunda-feira, março 30, 2015

Um bom motivo para ver o Dança com as Estrelas

segunda-feira, março 30, 2015
(onde é que este homem andou escondido durante tantos anos???)

FARTINHA das greve do metro (prendam-me)

segunda-feira, março 30, 2015
O metro é o meu meio de transporte preferencial. É rápido, tenho uma estação praticamente à porta de casa e leva-me a quase todos os sítios por onde me movo nas minhas rotinas diárias. Mas já há uns bons tempos que deixei de comprar o passe, vou só fazendo carregamentos. Primeiro foi aquela brincadeira de lhe aumentarem o valor porque "ah, e tal, mas agora também dá para a Carris". Uau, que bom. O que é que me interessa se dá para a Carris, se não ando de autocarro? Era como dizerem "vamos aumentar isto mais sete euros e meio, mas atenção que também dá para a linha ferroviária jamaicana". Para além do preço do passe (a última vez que comprei ia nos 30 euros, não sei se aumentou entretanto), agora também temos o fenómeno greve. Já lhes perdi a conta. Entre greves parciais e greves totais foram umas quê? Mil? Uma pessoa fica um dia sem ver notícias e perde logo as datas das próximas 57 paralisações. Foi o que me aconteceu há uns dias, quando bati com a cara no portão do metro. E depois vá de pagar um táxi, que não tinha outro remédio se queria chegar a tempo ao compromisso marcado. Meus bons amigos, antes que se ponham já para aí com conversinhas sindicalistas, eu sou muito a favor da greve. Agora, à 39ª, e quando os meus direitos começam a ser sucessivamente lesados, já se torna mais difícil solidarizar-me com a vossa causa. Que, sinceramente, já nem sei muito bem qual é. Já me perdi. É porque já houve greves contra a privatização, contra os despedimentos, contra os cortes salariais, contra a perda das condições de trabalho, por causa das folgas, por causa das férias, por causa das horas extra, por causa da segurança e mais uns bons 85 motivos que agora me escapam. Só no ano passado foram convocadas 14 greves, cheira-me que este ano vamos pelo mesmo caminho. Dia 10 de Abril há nova greve, de 24 horas. Espreito os comentários deixados nas páginas de Facebook dos jornais, a propósito desta notícia, e são poucas as almas que ainda estão a favor. A maior parte não percebe e já nem quer perceber. Acabou-se a tolerância, a compreensão, a camaradagem. Os utentes estão a pagar por um serviço, CARO, do qual não podem usufruir três ou quatro vezes por mês. O que nos deixa a pensar que, se calhar, a ideia da privatização até não é assim tão má. E cada vez que ouço o Arménio Carlos ainda fico mais convencida disso. Desculpem lá,  já perdi a pachorra. 

Diz que os bebés também querem dormir...

segunda-feira, março 30, 2015

Uns dois meses depois de o Mateus nascer fomos brindados com verdadeiras noites de terror. Até à uma ou duas da manhã era um bebé amoroso, que dormia todo querido, que apetecia engolir com beijos. Depois acordava e parecia que o demónio tinha baixado nele. Choro e berros daqueles que se enfiam no sistema nervoso e nos deixam a pensar no que é que nos fomos meter. Eram cólicas, era manha, era uma mistura explosiva que o fazia, tranquilamente, berrar até às seis ou sete da manhã. Tão bom. Acredito que quase todos os pais passem por isto, mas quando é connosco é sempre pior. Parece que os nossos choram sempre mais, dormem sempre menos, são sempre os mais chatinhos. Não são, são todos iguais, é só o efeito proximidade que faz com que tudo ganhe umas proporções muito maiores. Durante a gravidez, e no âmbito do curso de preparação para o parto, fiz um workshop sobre o sono do bebé, com a Constança Cordeiro Ferreira. Gostei logo dela. Mais do que perceber do assunto, gostei do lado humano. Gostei da forma descomplicada como falava com os pais, como nos acalmava, como brincava com os assuntos. Pessoas que são capazes de brincar com a maternidade conquistam logo o meu coração, porque o que não faltam por aí são mães mais extremistas do que a Jihad, incapazes de nos arrancarem os olhos à mínima piada sobre partos, amamentação e temas infantis assim em geral. Não há pachorra. A Constança é das pessoas mais tolerantes que conheço. Tem as suas ideias, claro, mas está completamente aberta a quem pense de maneira diferente, sem se pôr a atirar pedras desenfreadamente. E isso é de ouro para uma grávida ou para uma mãe de primeira viagem a quem todos decidem inundar com opiniões e palpites que ninguém pediu. Desconfio que a Constança sai à sua rica mãezinha, a enfermeira Luísa, que me deu o curso de preparação para o parto no Espaço Cegonha e que também é fantástica.

Depois de o Mateus nascer foram várias as vezes que peguei no telefone e liguei à Constança em modo SOS, do género "por favor, põe-me este miúdo a dormir!". E os conselhos foram sempre úteis. Tudo o que apliquei resultou sempre. Foi ela que me ajudou a instituir uma rotina de sono no Mateus (coisas simples, sem grandes fundamentalismos), que me explicou que pegar-lhe ou deixá-lo dormir connosco não era uma derrota, um passo atrás ou a transformação do bebé num ser impossível que iria querer dormir na nossa cama até aos 27, que me mostrou os "white noises" e me ensinou a técnica do "swaddling" e que, sobretudo, teve uma paciência de santa. Às vezes, é só disso que uma mãe precisa. Alguém que nos escute, que se solidarize com a nossa desgraça, que reconheça que o nosso bebé é um sacana que veio ao mundo com o claro intuito de estar sempre acordado e/ou aos berros, para depois, com calma, nos explicar que não estamos sós nesta luta. A Constança já ajudou centenas de bebés a dormirem melhor. Há quem lhe chame "fada dos bebés", eu prefiro chamar-lhe "fada dos pais", porque se os pais estiverem tranquilos e de cabeça fresca é meio caminho andado para terem um bebé mais calmo (ou para conseguirem lidar melhor com um bebé mais... irritado, vá). Se hoje o Mateus dorme 12 horas seguidinhas, na cama dele, acredito que o devo, em grande parte, à minha Constança.

O Mateus nas mãos da Constança

Pois bem, a Constança já tinha decidido espalhar os seus conhecimentos no Centro do Bebé, o espaço que abriu e onde dá vários workshops, mas agora decidiu passar tudo para o papel, com o livro "Os Bebés Também Querem Dormir". Eu acho que o título mais acertado seria "Os Papás TAMBÉM QUEREM DORMIR" (assim mesmo, em caps lock), mas pronto, assim também está bem.

O livro está à venda apenas no dia 8 de Abril, mas eu tenho CINCO exemplares para vos oferecer. Para se habilitarem, só têm de:

E um dos objectivos do ano já está. Tau!

domingo, março 29, 2015

Lembram-se dos meus planos para 2015, aquele monte de ideias e ambições praticamente impossíveis de realizar? Não se lembram nada, não sejam fingidos. Se nem eu me lembrava, quanto mais vocês. Mas bom, havia alguns que estavam um bocadinho mais frescos na memória. Um deles era este:


Ora eu já fiz uma porradona de corridas de 10 km, mas ficava sempre ali na 1h01, 1h02... ou, nos dias mesmo maus, 1h07, 1h10. Hoje o homem decidiu que estava na hora de me deixar de merdas e de começar a correr mais depressa. Ofereceu-se para ser a minha lebre e eu comecei logo a revirar os olhos. É uma jóia de moço, mas como acompanhante de corrida é o pior. Sempre ali a moer-me o juízo, e "agora aumenta o ritmo", e "não te deixes ficar para trás", e "vá,  agora tens de ir sempre ao meu lado", e "dá tudo agora" e mimimimimi. Ele faz o papel dele, é verdade (há quem pague por este serviço), mas para mim, que corro à velocidade de uma foca coxa, tê-lo ali a massacrar-me é um terror. A verdade é que hoje, na corrida da APAV, a coisa funcionou. Na verdade, acho que só corri mais depressa para ter de o ouvir menos tempo. E ele lá foi, sempre ao meu lado, tão fofinho. A ritmo de tartaruga, para ele, a ritmo de queniano, para mim. Nunca tinha corrido tão depressa e, se não fosse o homem, de certeza que tinha abrandado. Mas não quis dar parte de fraca e lá fui, com ele a dizer-me "a esta velocidade cortamos a meta com 58,30". Moral da história, cortámos a meta aos 58,30 certinhos e eu senti-me como se tivesse ganho uma medalha olímpica. Se continua a ser um tempo nada de especial? Sem dúvida, mas para fim foi espectacular! Acho que ajudou ter corrido com asas nos pés. Não é por nada, mas toda a gente que hoje correu com asinhas bateu o seu recorde pessoal! =)
Uma vez mais, obrigada à minha fantástica grupeta de corrida. Correr com vocês é, sem dúvida, outra coisa. Só  uma mensagenzita para o São Pedro: ah, e tal, gostamos deste calorzinho, sabe bem, já chega de Inverno, mas se desse para não estarem 49 graus apenas nos dias das corridas uma pessoa ficava agradecida. Pensa nisso, está bom? Grande beijinho.


Asinhas Bazaar Chiado 






Passatempo U Dress Me

sexta-feira, março 27, 2015
Ora bem, estive aqui a consultar a meteorologia e parece que o frio polar está de partida e o quentinho do bom está a chegar. Cross your fingers. Posto isto, se calhar (e com temperaturas de 27 graus) já vai dar para pôr o pezinho de fora. Mas para pôr que seja em bom e com umas sandálias à altura. Como estas da Lemon Jelly que a U Dress Me tem para vos oferecer. Muito giras, muito confortáveis, muito "vão bem com qualquer coisinha", muito "vou dançar até cair", muito Verão, muito tudo.


A U Dress Me é uma loja que que tem marcas como a Adidas Originals, Komono, Lemon Jelly, Supertrash, Le Miserable, Sugarhill, entre muitas outras. Abriu em Lousada, há menos de um ano, e, confesso, deixa-me com uma certa inveja. É verdade que em Lisboa temos muita coisa, mas nem sempre é fácil encontrar tudo no mesmo sítio (e num sítio tão giro, ainda por cima).

Para se habilitarem a levar para casa estas lindas sandálias só têm de:
1- Fazer um "gosto" na página de Facebook da U Dress Me;
2- Preencher o formulário abaixo até ao próximo dia 3 de Abril (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail, participações repetidas não serão consideradas). O vencedor será escolhido aleatoriamente através do Random.org. Boa sorteeeeeeee!

Muito medo deste mundo

quinta-feira, março 26, 2015

Depois do 11 de Setembro passaram a blindar as portas dos cockpits para proteger os pilotos. Com essa medida, que se queria de segurança, ficamos agora totalmente à mercê de quem tem nas mãos os comandos de um avião. Pode ser um incompetente, um louco, um terrorista, um depressivo que, insatisfeito com a vida, decide acabar com ela e com a de quem não tem culpa nenhuma. Pais que vão ter com filhos, miúdos que regressam de férias, pessoas em viagens de negócios. Tantas famílias destruídas. E pronto, é este o mundo que temos. Ou é nisto em que o nosso mundo se está a tornar. A fomentar a desconfiança, o medo, a insegurança. Usufruir, simplesmente, de uma viagem começa a ser a última das coisas em que pensamos quando metemos um pé num avião. Porque, primeiro, temos de nos preocupar com eventuais problemas técnicos, com terroristas, com pilotos avariados dos cornos que, em menos de nada, espetam com uma avião no chão. Depois ainda querem que eu relaxe nas viagens. Hã hã.

Diz que está na moda #20

quinta-feira, março 26, 2015
É o regresso aos anos 70: muita ganga, muita franja, muita boca de sino, um estilo muito boémio. Ficam alguns looks para se inspirarem:


A Pipoca foi à escola

quarta-feira, março 25, 2015
Ontem fui convidada para ir falar sobre esta coisa dos blogs a uma aula de Indústrias Culturais e Criativas da Universidade Católica. É uma cadeira de segundo ano, do curso de Ciências da Comunicação, cheia de miúdos muito interessados e super participativos. Pus-me a fazer contas e têm menos uns 15 anos do que eu, por isso acho que posso chamá-los - com muita inveja - de miúdos. No meu tempo de faculdade só me lembro de ter havido um convidado. Foi um jornalista conhecido da nossa praça que, basicamente, chegou lá e perguntou "mas de certeza que querem mesmo ser jornalistas?". Altamente inspirador. Bem, estou para aqui a falar, mas doze anos depois de ter terminado o curso, também sou incapaz de incentivar alguém a tirar Ciências de Comunicação. Tirem daí o sentido. Pelo menos se a ideia for seguir jornalismo. Há 380 cursos mais interessantes e de onde se conseguem retirar ensinamentos mais úteis para a profissão. Mas bom, voltando à aula de ontem. Lá fui explicar um bocadinho o meu percurso, como é que o blog começou, como é que saltei do jornalismo para um projecto próprio, como é que o blog se transformou numa marca e em vários outros projectos paralelos, etc e tal. A turma fez imensas perguntas e ainda me deixou a pensar em algumas coisas sobre as quais nunca me tinha debruçado. Pela amostra, acho que o país está bem entregue. =)

Aturar mulheres é um pesadelo

quarta-feira, março 25, 2015

50 em bom

quarta-feira, março 25, 2015
A Sarah Jessica Parker, eterna Miss Carrie, faz hoje 50 anos. Bolas, 50 anos, isto de facto passa a correr! Deixo-vos 20 dos milhaaaaaares de looks que já passaram por aquele corpinho. Para mim, é a rainha do mix&match:

Isso era dantes

terça-feira, março 24, 2015
Fosse este um blog onde ainda se podem fazer piadas e diria que no dia em que a Angelina resolver remover o nariz serei primeiras na fila para o transplante. Ou quando decidir remover o marido.

A Pipoca está loucaaa #79

terça-feira, março 24, 2015
Apesar de hoje estar uma ventania que faz andar tudo pelos ares, eu quero acreditar que os dias quentinhos estão quase a voltar. Já tivemos uma pequena amostra da Primavera, mas o melhor está para vir. E, com o bom tempo, os passeios, os fins-de-semana fora, as viagens em família. Se é verdade que a maioria dos sítios já está devidamente preparado e equipado para receber os mais pequeninos, também é verdade que há outros para onde é preciso levar TUDO. Nada de novo, o papel de mãe/pai atribuiu-nos automaticamente um mestrado em andar com a casa às costas. Pois muito bem, esta semana, e em parceria com a TucTuc, temos para vos oferecer uma cama de viagem Mimi&Go. Leve, fácil de montar e ainda mais fácil de levar para qualquer lado, está disponível em duas cores.


PVP: 89€
Para se habilitarem só têm de:

Agora é que está tudo desgraçado

terça-feira, março 24, 2015

Pior do que abrir uma loja da Nutella em Lisboa, só mesmo abrir na rua da minha loja. Tanto sítio em Lisboa e tinha de ser logo ali. Que Deus nos ajude. 

#afastaidemimasgordices

Na minha pele, by Eau Thermale Avène #3

segunda-feira, março 23, 2015

Quando comecei a minha parceria com a Eau Thermale Avène, há alguns meses, conhecia poucos produtos da gama. Basicamente, só mesmo os solares, a água termal e um ou outro produto que já tinha usado por recomendação dermatológica. Fiz questão de conhecer as várias gamas e foi com a Eau Thermale Avène que, pela primeira vez, ouvi falar do conceito de "cosmética estéril". Não sei se é algo que vos soe familiar, eu desconhecia por completo. Numa das nossas reuniões mostraram-me alguns produtos e fiquei fascinada. Estas coisas da ciência deixam-se sempre de boca aberta. Basicamente, são cremes que não levam conservantes de espécie alguma, o que faz com que necessitem de uma embalagem hermética especial para não perderem propriedades (podem fazer a experiência, se rebentarem a embalagem o creme estraga-se em poucos dias). Porque é que vos falo nisto agora? Porque a Primavera, que começou no fim-de-semana (iieeeeeeeeiiiiiiiiii!), é, por excelência, a época das alergias (tenho cá em casa um homem que praticamente morre com a chegada dos pólens) e, consequentemente, há quem precise de cuidados mais especiais com a pele.

Mas vamos lá perceber um bocadinho melhor o que é isto da cosmética estéril:

1) Comecemos pelo princípio: o que é um cuidado de cosmética estéril?
É um produto que cumpre três regras: a esterilização ao longo de todo o fabrico; um sistema de fecho patenteado e perfeitamente hermético (de seu nome DEFI- Dispositivo Exclusivo Fórmula Intacta); e uma selecção muitíssimo rigorosa e limitada de ingredientes essenciais.

2) Mas quais são as vantagens destes produtos?
A maior é, sem dúvida, o facto de não levarem conservantes nem aditivos (ao contrário da maioria dos produtos de estética que estão no mercado). Isto garante um cuidado apenas com os ingredientes activos essenciais à pele, o que é perfeito para peles sensíveis e intolerantes.

3) Quais são os componentes de um creme "normal"?
Quase todos os cuidados cosméticos levam quatro tipos de ingredientes: água, ingredientes activos, excipientes (encarregues de transportar os ingredientes activos) e aditivos (perfume, conservantes, etc).

4) Porque é que os produtos normais levam conservantes?
Porque levam água, um factor favorável ao desenvolvimento de microorganismos nas fórmulas. Este fenómeno só pode ser evitado de duas maneiras: através da utilização de conservantes ou da esterilização (cosmética estéril).

5) E que conservantes são esses?
Há muitos. Segundo o anexo VI da directiva europeia são 57 os ingredientes listados como sendo conservantes (entre os quais os parabenos). Depois há outros ingredientes que, não estando listados, também têm uma função conservante (por exemplo, alguns tipos de álcool, óleos essenciais, etc) e que se encontram em produtos como perfumes, refirmantes, tonificantes, etc e tal.

6) Já vi alguns produtos que mencionam "0% de conservantes" mas não trazem a menção "estéril".
Isso acontece porque esses produtos utilizam apenas conservantes não listados, o que faz com que possam dizer que são zero por cento conservantes. A verdade é que se a forma não é estéril é porque tem lá pelo meio, obrigatoriamente, alguns conservantes. Listados ou não listados. Os produtos que mencionam COSMÉTICA ESTÉRIL não contêm qualquer forma de conservante (listado ou não listado), é uma tecnologia única no mundo desenvolvida pelos laboratórios Pierre Fabre (detentores da Avène).

7) Mais acima falámos do sistema DEFI. Isso é o quê exactamente?
O Dispositivo Exclusivo Fórmula Intacta é, como o nome indica, um sistema perfeito que permite conservar o produto intacto, estéril e sem qualquer conservante num tubo de grande capacidade. Não existe nenhuma zona morta na embalagem, pelo que não é possível qualquer contaminação do produto. A fórmula é estéril e permanece estéril durante toda a utilização.

A Eau Thermale Avéne tem na sua linha sete produtos cosmética estéril, incluindo cremes de rosto, de corpo e pediátricos.


Isto não pode ser só falar mal

segunda-feira, março 23, 2015

Eu odeio a EMEL. Eu e, desconfio, todos os lisboetas que têm de estacionar na cidade e:
a) nunca têm trocos;
b) acham que os valores praticados são um roubo;
c) estão a meio de uma reunião, ou coisa que o valha, e não podem sair para pôr mais dinheiro no parquímetro;
d) acham que os funcionários da EMEL são pessoas sem coração e sempre dispostos a lixar o próximo. Ultrapassa-se o ticket em 30 segundos e pimba, lá estão eles já a emitir a multa, indiferentes aos nossos apelos suplicantes;

Se continuo a odiar a EMEL? Sim, continuo, mas um bocadinho menos desde que chegaram ao século XXI e decidiram lançar uma aplicação para o telemóvel, de seu nome ePark. Ora esta aplicação permite fazer coisas tão simples como carregar o parquímetro e, se for preciso, prolongar o tempo de estacionamento, tudo através do telemóvel e sem ser preciso moedas. Basta carregar a aplicação com um valor à escolha (entre 10 e 100 euros) e ir usando o plafond. Em cada estacionamento, basta escolher quanto desse plafond queremos gastar. Se regressarmos antes do tempo previsto, só pagamos aquilo que usámos. Para além disso, a aplicação ainda nos avisa sempre que o tempo estiver a chegar ao fim. O ePark está disponível para download gratuito e foi das melhores coisinhas que se inventaram. Clap, clap, clap para a EMEL.

Nota: este não é um texto publicitário nem "em parceria com". É apenas um texto informativo sobre uma coisa boa e que me parece útil. Ainda assim, se a EMEL quiser carregar a minha conta com um plafond vitalício, eu não sou pessoa para recusar, sintam-se à vontade.

E assim se fez a Meia de Lisboa

segunda-feira, março 23, 2015

Minutos antes da partida comecei com os nervos. Não tinha treinado tanto como queria, estava com o joelho direito meio esquisito (e, por precaução, ia correr com uma banda elástica), tinha medo que me empurrassem, tinha medo de não conseguir terminar... enfim, o de sempre. Nunca vou para as provas maiores de ânimo leve ou a achar que isto se faz com uma perna às costas, porque não faz. Mas das provas longas que já fiz (três meias maratonas e os 20km de Cascais) esta foi a mais feliz. Senti-me bem do princípio ao fim, ia contente da vida. Fiz exactamente o mesmo tempo da minha primeira Meia (2h21), mas fiz os meus 10km mais rápidos, por isso já foi qualquer coisinha. Obrigada a todas as pessoas que foram puxando por mim, sobretudo à menina que me disse que tinha começado a correr por minha causa. Ali estava ela, fresca e fofa, a correr 21 km e, claro, é um orgulho saber que motivei alguém. A parte triste foi ver tanta, tanta gente a sentir-se mal. Vi imensa gente caída, gente a soro, gente a cambalear. Estava muito calor e eu continuo a não perceber como é que se começam provas destas às 10.30 da manhã, no final de Março. A probabilidade de estar calor é muito alta, e começar às 10.30 significa que os corredores vão estar na estrada nas horas mais quentes (a menos que sejam quenianos e limpem aquilo em menos de uma hora). A organização da corrida foi impecável, mas acho MESMO que deviam rever este ponto. A felicidade que senti na corrida esmoreceu quando soube que um corredor alemão tinha morrido com um problema cardíaco. Ontem tinha mais de 30 amigos e conhecidos a correr, foi impossível não pensar neles. O que aconteceu podia ter acontecido noutra actividade qualquer, ninguém está livre disso, mas acho que muitas pessoas atiram-se para as Meias e para as Maratonas como se fossem só dar uma voltinha ao parque. Não se preparam, não fazem exames e, pior, durante a corrida não escutam o corpo. Não se hidratam, não abrandam o ritmo, não param se for preciso. Dão o litro, esforçam-se mais do que aquilo que o corpo aguenta, e depois, claro, não há milagres. Eu sou uma mariquinhas da pior espécie. Não digo que não me possa dar qualquer coisinha a correr, mas vou monitorando o ritmo cardíaco, bebo água em todos os abastecimentos, levo gel, gomas energéticas ou cubos de marmelada para ir comendo, vou molhando o corpo, levo boné (ontem esqueci-me) e não embarco em loucuras. Provavelmente é por isso que vou ser sempre uma corredora lenta, mas que se lixe, não estou propriamente a competir pelo ouro olímpico. Por favor, se estão agora a começar ou se querem aventurar-se em provas maiores, façam exames mais específicos, procurem a ajuda de grupos ou de profissionais que vos possam orientar nos treinos, treinem de forma progressiva, evitem as lesões, não queiram dar passos maiores do que as pernas. Correr é muito giro, mas também pode ser um pesadelo.
De resto, parabéns a todos os que acabaram a prova ontem, parabéns a todos os meus amigos (sobretudo à Sónia, que quatro meses depois de ter sido mãe lá ia toda contente, e à Lina, que começou a correr em Outubro e ontem fez a sua primeira Meia), obrigada pelo apoio e obrigada à querida Sandra, do Correr Lisboa, que me tirou a foto a cortar a meta. Próxima missão: Meia Maratona de Madrid daqui a um mês!

10 km na segunda cidade mais bonita do mundo

sábado, março 21, 2015

Ontem fiz o último treino antes da Meia Maratona de amanhã. Foram dez quilómetros sempre junto ao Douro que passaram a voar. Nunca tinha corrido no Porto. COMO é que nunca tinha corrido no Porto? Acho que foram os 10 km que menos me custaram a fazer. Amanhã são 21, em Lisboa, e cheira-me que a alegria não será tão grande...

Passatempo Luso de Fruta Fit Day Porto:

sexta-feira, março 20, 2015
E já tenho o nome das cinco vencedoras que ganharam uma entrada dupla para o Luso de Fruta Fit Day. As sortudas são:

Ângela Maria Gonçalves
Maria Adriana Rangel
Anabela Ribas
Sílvia Navega
Inês Miguel

Peço que se apresentem amanhã com as vossas acompanhantes, a partir das 15.00, no Hard Club (não se esqueçam de levar o Cartão do Cidadão). Parabéns e obrigada a todos os participantes.


Passatempo Luso de Fruta Fit Day Porto

quinta-feira, março 19, 2015

Então, então, então? Pensavam que eu não ia oferecer bilhetinhos para o Luso de Fruta Fit Day Porto? Eu lá vos dava um desgosto desses. Tenho cinco bilhetes duplos para oferecer, mas têm de ser muito rápidos a participar. Só pode ser até amanhã, sexta-feira, às 13.00. Relembro que o Luso de Fruta Fit Day vai acontecer já este sábado, a partir das 15.00, no Hard Club, com aulas de Zumba, Agachamentos, Kuduro, Alongamentos e Corrida. Tal como em Lisboa, haverá muitas surpresas e presentes, por isso inscrevam-se depressinha (podem comprar as entradas aqui):

Para se habilitarem a um destes cinco bilhetes duplos só têm de:

1- Fazer um "gosto" na página de Facebook do Luso de Fruta Fit Day;
2- Preencher o formulário abaixo até amanhã, sexta-feira, às 13.00 (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail).

Boa sorteeeeeee!!!

O melhor pai do mundo #2

quinta-feira, março 19, 2015

Quando soube que estava grávida de um menino toda a gente fez questão de me dizer que os rapazes são muito apegados às mães. Que passam a vida colados a elas. Que são tremendamente apaixonados. Hã hã. Fui bem enganada. O Mateus é muito mãe para as coisas mais práticas e funcionais (tipo, dá-me água, anda cá que fiquei com um pé preso debaixo do sofá, passa-me ali aquele livro, dá-me colo que tenho sono), mas é com o pai que ele se derrete, é para ele que guarda as melhores gargalhadas. Sacaninha traidor. Eu é que levei pontapés nos rins durante oito meses, mas o pai é, claramente, a paixão da vida dele. Tudo bem, nada que não se resolva. Daqui a uns tempos vou começar a suborná-lo com chocolates e pôr fim a esta pouca vergonha.
O Mateus teve muita sorte. Calhou-lhe o melhor pai do mundo. Quer dizer, não foi bem sorte, porque eu sabia ao que ia. O meu marido já era pai quando o conheci e, portanto, sempre pude ver o quão fantástico era nesse papel. Dedicado, atencioso, preocupado, mas também com um lado relaxado,  descontraído e divertido que eu gosto muito. Quando engravidei enchi-me de medos e de dúvidas, e foi ele que me foi acalmando pelo caminho. E quando o Mateus nasceu foi tudo muito mais fácil, porque ele já sabia, já tinha passado por isso e  ia-me alertando para as fases que se seguiam. É um super pai que nunca se limitou dar uma ajudinha. Sempre fez tudo o que eu faço. Fraldas, biberões, papas, pôr a dormir, acordar a meio da noite. Nas primeiras semanas foi sempre ele a dar banho, porque eu achava que o miúdo me ia escorregar por todo o lado, por isso ficava só a ver, tipo co-piloto, de toalha na mão, pronta para qualquer eventualidade.  
Se há coisas que eu acho que faço melhor do que ele? Sim, tudo. Acho que sou mais despachada a dar-lhe o almoço ou o jantar, acho que sou mais eficaz a pô-lo a dormir, acho que sei acalmá-lo melhor quando ele está agitado, SEM DÚVIDA que acho que o visto muito melhor, sou  bastante mais profiláctica e tenho uma capacidade de antever perigos que ele não tem (porque é muito mais descontraído do que eu), etc e tal. Mas só acho porque, no fundo, sei que ele faz tudo tão bem como eu. Pronto, vá, reconheço que sabe brincar melhor. Eu jogo à bola, faço torres de cubos, ando a comandar carros pela casa, faço-lhe cócegas, estrafego-o com beijos, corro no corredor. Ele faz isto tudo e o Mateus ri como um perdido. Ninguém merece. 
Sei que casei com o melhor pai do mundo. E um dos momentos mais felizes do meu dia é quando o homem chega a casa e o Mateus vai a correr a toda a velocidade para lhe dar um abraço. Morro de ciúmes, mas depois vingo-me quando o vou pôr na cama e o tenho ali ao colo, todinho só para mim. Vou começar a sussurar-lhe ao ouvido "a mãe é a mais fofinha, a mãe é a tua preferida, o pai é ranhoso". Pode ser que pegue.

O melhor pai do mundo

quinta-feira, março 19, 2015
Esta foto está na minha mesa de cabeceira desde que me lembro. Olho para ela todos os dias, porque me recorda dias muito felizes. Foi tirada no Jardim do Príncipe Real em 1989. O meu pai, eu e o pior cabelo de sempre. <3 p="">

Vai dar (quase) ao mesmo #51

quarta-feira, março 18, 2015
Charlotte Olympia: 695€
Accessorize: 25€

As mulheres, essas devassas

quarta-feira, março 18, 2015
Há uns dias, num jantar de amigas, uma delas resolveu ler-nos algumas passagens da última crónica do arquitecto José António Saraiva, director do semanário Sol. Era boa demais. Estas crónicas já são um clássico, de tão disparatadas (e despropositadas) que são. Se há um motivo pelo qual vale a pena ler o Sol, é este, dá sempre para uma pessoa largar umas gargalhadas e esquecer as agruras da vida. Pois bem, desta vez o arquitecto resolveu debruçar-se sobre um assunto verdadeiramente fraturante e de alto relevo para os seus exigentes leitores: o final do casamento da apresentadora Marta Leite de Castro. Depois de um intróito sobre o quão brilhantes eram os seus pais (os do arquitecto, não os da apresentadora) e sobre os perigos de nos guiarmos mais pela emoção do que pela razão, José António Saraiva vai ao cerne da questão, relembrando tooooodos os homens que passaram pela vida de Marta Leite de Castro, entremeando a coisa com comentáriozinhos - que se queriam ramboieiros, mas são só parvos -,  estilo "uma pausa para respirar", ou "prepare-se", ou "o romance ainda não terminou" ou "ufff, credo!". Não é tão bom? Seguem-se três parágrafos que são poesia pura. Atentem:

Como é que as nossas tatuagens irão parecer quando formos mais velhos?

quarta-feira, março 18, 2015

Fiz a minha primeira tatuagem aos 21 anos. Estava em Erasmus, queria assinalar aquilo de alguma forma, então convenci um dos meus colegas de casa a ir comigo e fazer o mesmo. Depois dessa seguiram-se mais quatro. Sempre que me apetece fazer mais uma vou e acabou-se.  Nunca pensei muito no assunto. Sobretudo, nunca me pus as eternas questões que fazem tanta gente ponderar: e se me arrepender? E se me fartar? E se deixar de gostar? E se deixarem de fazer sentido? E se ficarem ridículas quando for mais velha? Todas as minhas tatuagens são mínimas, algumas delas não estão visíveis (nem sequer para mim, até me esqueço que as tenho). Talvez por isso não  tenha pensado muito antes de as fazer e talvez por isso não me tenha fartado delas. Acho que sempre pensei que quando isso pudesse acontecer as técnicas de remoção já seriam super acessíveis, pelo que não haveria problema. Não sei se algum dia irei querer livrar-me das minhas tatuagens, nem sequer penso nisso. Para já, vivemos alegres e felizes, não há divórcio à vista e até já tenho mais uma pensada. Mas ontem estava a ler este artigo do Bored Panda, com fotografias de pessoas mais velhas com tatuagens enormes e marcantes que fizeram quando eram mais novas. Um bocadinho para responder à pergunta "como é que as nossas tatuagens vão parecer quando tivermos 60?". Acho que quem tatua grande parte do corpo não o faz de forma leviana, só por ser giro e/ou estar na moda. Assume um compromisso e sabe que é para a vida (não que as outras não o sejam, mas é diferente). E, claro, também tem a ver com um certo estilo, muito próprio. Muitas vezes, estas tatuagens são feitas ao longo de anos, é um verdadeiro work in progress, uma história que se vai contando, por isso acho que não há grande espaço para arrependimentos. Se gosto? Em mim não, por isso nunca avançaria com nada do género. A probabilidade de me arrepender seria grande.  E porque, lá está, não me imagino com 60 anos e com um braço ou uma perna totalmente tatuados. Imagino-me com as tatuagens que tenho, mas não com algo maior ou com mais impacto. Mas para quem é adepto do estilo e tem estofo para o assumir, why not? Se há tema pessoal é o das tatuagens. Cada um com os seus gostos, com as suas motivações. Vejo muita (vá, alguma) coisa que adoro, vejo muita coisa que me mete medo, vejo muita coisa que não percebo, mas respeito todas as opções, até porque acho que é preciso uma certa dose de coragem e de loucura. Se vamos ser felizes com as nossas escolhas daqui a 30 ou 40 anos? Sei lá eu.

(vá, calma, agora não se ponham todos a tatuar golfinhos na omoplata)

Pergunto eu enquanto ataco um pacote de amêndoas de chocolate

terça-feira, março 17, 2015
Pedir a uma mãe que não nos compre doces e gordices é como pedir ao cabeleireiro que corte só as pontas, não é? Fingem que não percebem, fazem exactamente o contrário e acaba sempre em desgraça.

Novidades fresquinhas #41

terça-feira, março 17, 2015
Num dia que começou (e que vai acabar) com chuva, a minha missão é não vos deixar ir abaixo! Calma, nada temam, faltam cinco dias para a Primavera e três meses e picos para o Verão! Já faltou mais. Enquanto o calor volta e não volta, podem sempre dar uma vista de olhos na nova colecção da Havaianas, carregadinha de cor até dizer chega.



MEGA passatempo Caudalie

terça-feira, março 17, 2015


De volta ao passatempo da Caudalie que lancei na semana passada, desta vez sem problemas técnicos! Tal como vos disse na altura, a propósito do Dia da Mulher, nunca faço grande alarido em torno da data. Reconheço-lhe a importância, sei que ainda temos muitas batalhas pela frente no que  toca à conquista de igualdade, mas também acho que as nossas qualidades se evidenciam todos os dias em múltiplos campos. Não precisamos de um dia especial que relembre o quão fantásticas somos. Mulheres, mães, filhas, esposas, trabalhadoras, um sem fim de coisas que fazemos e que fazemos bem. Ou tentamos. No nosso dia cabem mil coisas, haja predisposição (e colaboração do nosso entorno) e tudo se faz em 24 horas. É despachar os miúdos pela manhã, é fazer pequenos-almoços, é dar um salto ao ginásio, é trabalhar, é fazer compras, é tratar  da casa, é dar banhos e jantares, é trabalhar mais um bocadinho. E, no meio disto tudo, conseguirmos ter tempo de qualidade para nós, para não darmos em maluqinhas. Ufaaaaa, somos super-mulheres todos os dias! Para o provar, a Caudalie criou a aplicação "1000 vidas numa só", em que desafia as portuguesas a mostrarem como são os seus dias, escolhendo cenários relacionados com a sua vida. Podem ver o meu aqui:

Diz que está na moda #19

terça-feira, março 17, 2015
Nos tempos que correm parece que tudo tem de passar uma mensagem, uma qualquer espécie de afirmação. São as sweats e as t-shirts, são as capas de telemóvel, e agora são as clutches. Com frases e palavras mais ou menos divertidas, mais ou menos provocantes, mais ou menos irónicas. Ficam algumas.



A Pipoca está loucaaa #78

terça-feira, março 17, 2015


No Verão passado fui ao Jardim Zoológico em modo família. Mas família mesmo, assim em grande: filho, marido, enteado, sobrinhas, avós, tios, cunhados, and so on, um grupo enorme. Há anos e anos que não ia lá (talvez há mais de 20), mas é daqueles sítios que fazem parte do percurso obrigatório dos sítios a visitar quando somos miúdos ou quando temos crianças na família. E por isso lá fui, numa espécie de regresso ao passado. Acho que toda a gente adora. Os miúdos são fascinados pela bicharada, e nós acabamos por ser contagiados pela alegria deles. O Mateus tinha um ano, acho que nem percebeu muito bem onde é que estava, mas tenho a certeza que vamos lá voltar muitas mais vezes. E vocês também. É que, em parceria com a Goodlife, tenho oito entradas duplas para vos oferecer para o Zoo de Lisboa.

Para se habilitarem, só têm de:
1- Registar-se no site da Goodlife;
3- Preencher o formulário abaixo até ao próximo domingo, dia 22 de Março (permitida apenas uma participação por endereço de e-mail).

Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através do Random.org e anunciados aqui na próxima terça-feira, dia 24. Boa sorte a todos!

Quanto ao passatempo Redken da semana passada, as vencedoras são:

Cristiana Fonseca, V.N.Gaia
Rita Florindo, Cartaxo
Maria Cunha, Lousada
Elisabete Moreira, Águas Santas
Liliana Martinho, Évora
Catarina Lemos, Rio Tinto
Marisa Aleixo, Seixal
Joana Canhoto, Quarteira
Carolina Soares, Alcobaça
Sofia Figueiredo, Aveiro

Parabéns às vencedoras (que serão contactadas por e-mail) e obrigada a todos os participantes.

Passatempo CASIO EDIFICE: o resultado

segunda-feira, março 16, 2015
Houve muiiiiiitas e muitas participações (e boas), mas a CASIO já escolheu a frase vencedora. Quem vai poder oferecer um Edifice no Dia do Pai é a Celine Pereira, com a seguinte frase:

"Edifice é para homens inteligentes, para pais cientes que não se esquecem do tempo. Edifice é para filhos que marcam eternamente o DIA DO PAI com este presente"

Parabéns à Celine e obrigada a todos os participantes.

Vai dar (quase) ao mesmo #50

segunda-feira, março 16, 2015
Proenza Schouler: 1300€
Mango: 19,99€

Então e novidades sobre a Maratona Solidária?

segunda-feira, março 16, 2015
Na semana passada estive particularmente ocupada, por isso não deu para vos dar grandes novidades sobre a Maratona Solidária mas, como é óbvio, o assunto não está esquecido. Há muito trabalho de bastidores a ser feito, muitos contactos, toda uma faceta que não é visível para vocês mas que está a acontecer, todos os dias, e que eu acho importante partilhar. Pois muito bem, neste momento a conta solidária tem cerca de 5000€, reunidos apenas com os vossos contributos. Um valor muito bom mas, claro, ainda há muitíssimo para fazer. Para já, para já, posso anunciar-vos duas parcerias que estão fechadas e que me deixaram muito feliz.

Por um lado, o apoio da Corrida Solidária Bosch. Todos os anos a Bosch organiza uma corrida em Aveiro, cujas receitas revertem integralmente para cinco causas. Este ano, uma das causas escolhidas foi a minha Maratona Solidária. O ano passado foram angariados 12.500€ para cada uma das associações envolvidas, este ano estamos todos a torcer os dedinhos para que o valor angariado seja tão bom ou melhor. Em breve terei mais notícias para vos dar sobre a corrida da Bosch, a quem agradeço muiiiiiiiito, muito, muito o apoio.


Por outro lado, tenho também a RFM como minha media sponsor. Se são ouvintes da rádio, vão começar a ouvir falar da Maratona Solidária. Se não são, têm de passar a ser! =)


Vários outros apoios estão a ser trabalhados, mas acredito que, juntos, vamos conseguir chegar aos 42 mil euros! =) Só um agradecimento para a Molde, que tão generosamente me fez o logotipo que podem ver no cimo do post. Obrigada, muito obrigada!

Relembro que a conta está sempre disponível para acolher os vossos donativos:

                         0035 0229 00018829930 89

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