A pedido de muitas e muitas famílias desejosas de começar a correr por esse Portugal fora, publiquei o plano de treino que ando a fazer num separador ali por baixo do sapatinho do header. Estará por ali uma semana, para quem o quiser sacar.

Mais 4kms já cá cantam. Ufa...

Foi um dos momentos altos do concerto de ontem. A nova música dos Deolinda, "Parva que Sou", é o regresso às canções de intervenção. Pelos vistos, estávamos a precisar. E será que não está na altura de todos nós deixarmos de ser parvos?

Mas este vestido... ai, este vestido...

Mango Spring/Summer11



Pulseira de cima: Parfois (saldos) Corrente com andorinhas: uma loja qualquer no Rio



Depois do treino desregrado de segunda-feira, achei que não podia ficar mais uma semana sem me mexer. E, sobretudo, achei que tinha de seguir o plano à risca, sob pena de não conseguir estabelecer limites nem objectivos e correr só assim à louca, sem grandes efeitos. Assim sendo, logo pela fresquinha, peguei nas folhas com o plano de treino (gentilmente cedido pela maratonista Cocó) e saltei para a passadeira. O plano está feito para 14 semanas, para pessoas que nunca correram na vida (eu), que nunca mexem o rabo (eu), e que são pouco amigas do exercício (eu também), e o grande objectivo é conseguir estar a correr 10kms seguidos. Saltei directamente para terceira sessão, que consta em andar de forma acelerada 10 minutos, depois correr quatro minutos, depois andar um, depois correr de novo quatro, depois andar mais um, e assim sucessivamente (quatro vezes). No papel a coisa parecia muito fácil, mas não é. Sobretudo para quem leva uma vidinha sedentária há anos  e anos. Na parte de andar um minuto, quando se está a começar a descansar toca de ter de correr outra vez, por isso não se descansa coisa nenhuma. Na terceira corrida já estava cansada e com dores, mas meti na cabeça que não podia desistir, por isso lá me arrastei naquela passadeira. Quando cheguei ao fim da meia hora estipulada vi que tinha feito 3,5km, por isso aguentei mais um bocado e fiz 4km. Em 34 minutinhos. Fiquei estafada, mas soube-me bem. Isto de ter objectivos para ultrapassar torna a coisa mais desafiante. Fica-se ali naquela luta interna, "ai que vou parar que me está a dar a fraqueza, ai que não vou nada, sou uma mulher ou sou um rato, caralh*!?", e depois vai-se a ver e até se consegue. Enfim. Segunda volto à carga, com as minhas companheiras de luta. O primeiro objectivo é conseguir correr a Mini Maratona, em Março (o meu homem faz a meia-maratona, que são 21km, eu fico-me pela mini, que são 6 ou 7) e depois fazer a Corrida da Mulher, em Maio. Ainda não lhe tomei o gostinho, mas para lá caminho. Assim espero.

Três anos depois, e já parcialmente esquecida do duro processo de crescimento pelo qual passou o cabelo, estou de volta à franja. Direita, sem grandes paneleirices e com a enorme esperança que não comece a ganhar vida própria. So far so good.

E pronto, o primeiro dia de corrida passou-se em alegre convívio. Achei que hoje poderia não estar cá para contar a história, mas correu tudo pelo melhor, sem enfartes nem AVCs. Uma maravilha. Só conseguimos reunir três participantes (as outras desculparam-se com o frio... bambis!), mas nem por isso houve desmotivação. E é verdade que estava fresquinho à beira-rio (nada que uma sweat e umas luvas não controlassem), mas já sei que se começo a embarcar no "hoje está frio, hoje está calor, hoje tem espinhas", não há maneira de me dedicar à causa. Conseguimos fazer seis quilómetros, o que não foi nada mau. Tentámos intervalar 1km a correr com 500m a andar, até porque não tinhamos estofo para mais, e a coisa foi mais ou menos cumprida. Ainda esta semana voltarei à carga. Estou fortemente empenhada em transformar-me numa Fernanda Ribeiro dos tempos modernos. Sem buço.
E o que eu gosto dos meus Nike Lunarswift? Fofinhos que só eles.

Aqui.

Depois de muita luta, conseguimos pôr o header no sítio e com a resolução certa. Declaro oficialmente inaugurado o novo layout do Pipoca Mais Doce.


(Muito e muito obrigada, Xu.)

Pessoas, eu não enlouqueci, não me está a dar um ataque tecnológico, o blog não está a ser possuído por piratas virtuais. Estou só aqui a fazer umas mudanças no blog (estou é como quem diz, está alguém por mim), que já merecia. Prometemos ser breves.

Tenho para mim que, desde que tenho capacidade de voto, vai ser a primeira vez que não vou pôr uma cruz no papel. O Cavaco desiludiu-me (aquela história com o Fernando Lima, aquele comunicado sobre os Açores, etc, etc..), o Alegre nunca foi hipótese, e o Fernando Nobre, com aquela parvoíce sobre o tiro na cabeça, acabou foi por dar um tiro no pé. Era a minha luz ao fundo do túnel, mas depois daquele discurso comecei a pensar seriamente no equilíbrio mental do senhor. E pronto, é isto que temos. Não fico em casa, que se nos deram poder de decisão para alguma coisa foi, mas vou às urnas muito contrariada com a oferta que nos apresentam. Dá vontade de perguntar "não dá para ir ao armazém ver se há outros modelos?".

O nome da criança da Luce, pela equipa da Comercial. Muito bom. Para ouvir aqui.

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Que é de outro campeonato.