domingo, fevereiro 28, 2010
Ontem lá fomos jantar fora, como combinado. Às dez e tal estávamos a aterrar no nosso japonês do coração, prontos a engolir quatro salmões e dois atuns. De repente, atentei na jovem da mesa da frente, que estava de costas para nós. Tinha um cabelo gigantesco e maravilhoso (ao qual a Muxy tirou fotos à socapa), exactamente o cabelo que eu gostava de ter, com uma ondulação perfeita. Até que ela se levantou para ir à rua fumar e percebemos que era uma actriz conhecida da nossa praça (e que o cabelo, afinal, eram extensões, mas muito bem feitinhas, graças a Deus). O que se esperava ser um jantar tranquilo, acabou numa rebaldaria. Isto porque a actriz, seguramente com demasiada cocaína no cérebro, transformou o jantar numa peixeirada de todo o tamanho. Ela e o namorado, um marmanjo de meia branca, todo vestido de ganga (cruzes credo). O tom de voz foi subindo, subindo, e, no final da noite, já ele lhe chamava putazinha, já dizia que ela gostava era de foda, que andava a fazer bicos a toda a gente, e outras pérolas do género. Eu estava a adorar, que gosto sempre de ver o circo pegar fogo. Ela tanto se levantava e gritava com o namorado, como se agarrava a ele aos beijos e aos abraços, tanto ameaçava ir-se embora como se voltava a sentar e a comentar, alto e bom som, a vida de outros actores (dizia ela que "a Catarina Furtado foi infiel ao João Reis"... (ela é que disse, eu só ouvi- eu e o restaurante todo- e a expressão usada foi mais hardcore, mas por mim tudo bem, aquele casamento sempre me pareceu meio estranho e em caso de divórcio eu sou do team Catarina). Ninguém no restaurante os mandava moderar o tom, e eu achei que aquilo ia acabar em pancadaria da grossa. Finalmente, lá se decidiram a ir fazer a vida para outro lado, e foi o melhor que fizeram. A Muxy estava quase a morder-lhes. Ah, pelo meio ainda ficámos a saber que o orçamento de um certo teatro é de 45 mil euros. Uma miséria, de facto. Ministério da Cultura, se me estás a ler, vê lá se fazes qualquer coisa, porque 45 mil euros não chega para gerir um teatro e consumir cocaína ao mesmo tempo.
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
Planos para o fim-de-semana que se avizinha
Hoje: sessão dupla de cinema, que os Óscares estão a chegar e está tudo muito atrasado;
Amanhã: acordar tarde, como se quer. Aproveitar que o homem acorda cedo para ir trabalhar e ocupar todo o espaço da cama;
- Massagenzinha, que eu mereço;
- Almoçar com o meu homem. Rezar para que esteja sol para podermos ir a um sítio bonito;
- Visita ao IKEA. Preciso de almofadas, arquivadores de revistas, molduras e outros que tais. E ir ao IKEA é mais ou menos como ir à EuroDisney. Adoro, podia passar lá uma semana.
- Ler: dia de comprar todos os jornais e revistas, e de adiantar os meus livros. Pela primeira vez na vida, estou a ler dois livros ao mesmo tempo: Invisível, do Paul Auster, uma coisa assim maneirinha, e Anna Karenina, do Tolstoi (pesa uns cinco quilos, não dá para levar no metro todos os dias). Não gosto desta modalidade, sou mulher que gosta de se manter fiel a um só livro de cada vez, mas tem de ser;
- Dormitar:
- Jantar com a linda Muxy e esposo (um jantar que está marcado há uns oito meses, mas que tem vindo a ser adiado por motivos alheios à nossa vontade) e planear uma viagem a quatro;
- Dar beijinhos no meu homem;
Domingo: alapar o rabo em casa dos pais e por lá ficar, até ser segunda e voltar ao trabalho. Plano: dormir e enfardar chocolates em quantidades industriais, sem qualquer remorso pelas proporções que o meu rabo pode vir a atingir.
Hoje: sessão dupla de cinema, que os Óscares estão a chegar e está tudo muito atrasado;
Amanhã: acordar tarde, como se quer. Aproveitar que o homem acorda cedo para ir trabalhar e ocupar todo o espaço da cama;
- Massagenzinha, que eu mereço;
- Almoçar com o meu homem. Rezar para que esteja sol para podermos ir a um sítio bonito;
- Visita ao IKEA. Preciso de almofadas, arquivadores de revistas, molduras e outros que tais. E ir ao IKEA é mais ou menos como ir à EuroDisney. Adoro, podia passar lá uma semana.
- Ler: dia de comprar todos os jornais e revistas, e de adiantar os meus livros. Pela primeira vez na vida, estou a ler dois livros ao mesmo tempo: Invisível, do Paul Auster, uma coisa assim maneirinha, e Anna Karenina, do Tolstoi (pesa uns cinco quilos, não dá para levar no metro todos os dias). Não gosto desta modalidade, sou mulher que gosta de se manter fiel a um só livro de cada vez, mas tem de ser;
- Dormitar:
- Jantar com a linda Muxy e esposo (um jantar que está marcado há uns oito meses, mas que tem vindo a ser adiado por motivos alheios à nossa vontade) e planear uma viagem a quatro;
- Dar beijinhos no meu homem;
Domingo: alapar o rabo em casa dos pais e por lá ficar, até ser segunda e voltar ao trabalho. Plano: dormir e enfardar chocolates em quantidades industriais, sem qualquer remorso pelas proporções que o meu rabo pode vir a atingir.
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Esta manhã estava a ouvir uma rádio qualquer e a locutora dizia que o regresso dos Gato Fedorento estava para breve, mas que iam passar a ser três. Estava muito alarmada, como é que seria o programa só com três, e lançava o desafio aos ouvintes para tentarem adivinhar quem é que ia sair. Ora bem, eu acabei de ver o anúncio e, não me tendo propriamente por um ser absolutamente genial, percebi de forma imediata que o "vão passar a três" significa que vão passar em três dimensões. Quer dizer, pelo menos foi essa a minha leitura. Mas se calhar é de mim, que prefiro versões menos alarmistas.
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Conheci o trabalho das Joanas através do blog e, mais tarde, a propósito de um artigo que escrevi, e sempre disse que quando me casasse iam ser elas a tratar dos convites. Estranhamente, o pedido de casamento não demorou muito, por isso informei-as logo que tinham de ser elas e a sua Molde Design a meter mãos à obra. Este fim-de-semana estiveram lá em casa, com mil e cinquenta convites para escolhermos. E não foi fácil porque, basicamente, eu queria todos. Ah, gosto de riscas, mas também gosto de flores, e de bolinhas, e de bonecos, e de passarinhos, e de arte rupestre. As Joanas têm uma paciência de santa para aturar noivas indecisas, mas têm a mente a fervilhar de ideias. E, num instantinho, apresentaram-nos um projecto ultra personalizado que foi ganhando vida na nossa cabeça e que pode ser o grande vencedor de convite do ano. Tem tudo a ver connosco e estou saltitante à espera do resultado. Portanto, noivos deste meu país, se andam à procura de convites alternativos, originais, sem rendinhas nem berloques, vejam o trabalho destas meninas que, para além de serem umas grandes queridas, têm muito talento.
P.S.: Convidem-nas para lanchar, são óptimas, não comem nada!
P.S.: Convidem-nas para lanchar, são óptimas, não comem nada!
domingo, fevereiro 21, 2010
Para contrariar a letargia típica dos meus domingos, hoje decidi ser produtiva. Às nove e meia estava a pé e cheia de energia. Felizmente, não me deu para actividades suicidas, tipo ir correr, andar de bicicleta, levantar pesos ou qualquer outra coisa que implique muito movimento. Ainda me resta alguma sanidade mental. Posto isto, deu-me uma fúria e ataquei as duas pilhas de roupa que andavam espalhadas pelas cadeiras do quarto há já demasiado tempo. O tempo suficiente para o meu homem me começar a olhar de lado cada vez que pousava os olhinhos naquelas verdadeiras instalações artísticas. Pus um incenso de chocolate a arder, para me acalmar os nervos, e lá andei a empurrar malas, sapatos e vestidos para dentro do armário (tudo devidamente ordenado, sem trafulhices). Ficou perfeito. Chegada a casa dos meus pais, entro no meu quarto e vejo mil e cinquenta livros espalhados pelo chão. Segundo a minha mãe, tinha tirado tudo dos meus armários para eu ver o que interessava ou não. Moral da história, os meus pais estão, assim como quem não quer a coisa, a despejar-me. Começaram pelos livros da licenciatura e da pós-graduação, mas cheira-me que a coisa se vai intensificar. Lá estive eu a arrumar tudo outra vez, alegando que eram livros importantíssimos, a base da minha instrução, instrumentos de trabalho da mais alta relevância. A verdade é que não estava com grande paciência para escolhas, por isso optei pelo mais fácil, empilhá-los ao acaso nas estantes. Depois de uma sesta retemperadora (três horas, nada de especial), deu-me novo ataque e decidi inspeccionar o armário. Dei-me conta que está a abarrotar, mas que não uso nada do que lá está, porque, basicamente, só uso a roupa que está em minha casa, mais à mão de semear. E que não é pouca. Ora se não a uso, é porque não me faz falta, por isso vá de atirar tudo para cima da cama e proceder à devida triagem. E, meus bons amigos, a quantidade de roupa que já não uso/quero é verdadeiramente obscena. Fiz uma pilha generosa para dar para a igreja e outra para uma venda que umas amigas estão a organizar. Pelo meio, a minha mãe ainda repescou algumas peças para ela, pelo que toda a gente fica feliz com estas minhas limpezas. Mais um moral da história: há que reduzir drasticamente os níveis de roupa adquirida. Claro que isto é o mesmo que dizer a um alcoólico para deixar a aguardente, mas pronto, eu juro, juro, juro que vou fazer um esforço. Mas, por outro lado, com o que é que vou encher o novo roupeiro que está para chegar a minha casa??
domingo, fevereiro 21, 2010
Ontem à noite
Ele, a olhar para o Facebook: vamos ter um casamento
Eu: (nãaaaaaaaao.... mais um nãaaaaaaaaaaaaao, a menina não queeeeeeeeeer!)
Ele: em Dezembro!
Eu: (porquêeeee? mas porquêeeeeee? Está frio, quero ficar em casa!)
Ele: no Brasil?
Eu: hmmm???
Ele: em Salvador da Bahia!
Eu: A sério?????
Ele: sim! E vou ser padrinho!
Oh, que aborrecimento! Lá teremos de ir para o Brasil uma semana, quando é pleno inverno em Portugal. Ohhhhhh! Lá vou eu com a minha pele amarelo-lula fazer praia para o outro lado do oceano. Finalmente, um casamento que vale a pena.
Ele, a olhar para o Facebook: vamos ter um casamento
Eu: (nãaaaaaaaao.... mais um nãaaaaaaaaaaaaao, a menina não queeeeeeeeeer!)
Ele: em Dezembro!
Eu: (porquêeeee? mas porquêeeeeee? Está frio, quero ficar em casa!)
Ele: no Brasil?
Eu: hmmm???
Ele: em Salvador da Bahia!
Eu: A sério?????
Ele: sim! E vou ser padrinho!
Oh, que aborrecimento! Lá teremos de ir para o Brasil uma semana, quando é pleno inverno em Portugal. Ohhhhhh! Lá vou eu com a minha pele amarelo-lula fazer praia para o outro lado do oceano. Finalmente, um casamento que vale a pena.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Passatempo Adidas/Pipoca Mais Doce
E pronto, quero ver alegria nesses corações, com o resultado de mais um passatempo. Este blog está cada vez mais parecido com a Rádio Renascença, já só falta um Jogo da Mala. Ora então, e sem grande suspense, os vencedores dos óculos de sol Adidas são a menina Ana Seixas, que escreveu uma bonita carta de amor, e o menino Cláudio Guimarães, com um poema de fazer chorar as pedras da calçada. Muitos parabéns aos dois, é favor enviarem as moradas, está certinho? Quanto aos restantes, nada de tristezas. Novos e sempre melhores passatempos estão a ser preparados. Ficam os textos:
Querida Maria,
Presumo, por esta altura, que ja saibas o quanto eu gosto de ti.
Mas lembrei-me de te enviar um poemazinho que escrevi so a pensar em ti!:
Olhei para o ceu estava estrelado.
Pensei em ti e no teu cabelo escadeado.
Olhei para o mar e estava azul.
Pensei em ti novamente, mas nao encontrei nada que rimasse com azul.
O que foi um bocado chato, eu admito. Mas la esta, tambem nao ficava nada bem se eu escrevesse
Olhei para o mar, estava azul
Pensei em ti e no teu pernul (pernil + azul)
Adiante.
Olhei para a montanha e estava coberta de neve.
Pensei em ti e no quao es leve.
Ok. Ok. Admito, neve e leve nao rima la muito bem. Mas o que importa e que acho que es levezinha, magrinha, bem feita. E nao, essas calcas nao te fazem mais gorda.
Passemos a proxima, que lembrei-me de uma mesmo fixe!
Olhei para a montanha e estava verde.
Pensei em ti e no quao feliz seria se viesses parar a minha rede.
Eh pah, esta rimou mesmo bem. Sou um genio!
Olhei para o arco iris, cheio de cor.
Pensei em ti… palettes de amor!
Fogo, sou mesmo bom. Devia ter seguido Literatura & Poesia na faculdade.
Por fim… Olhei para o o sol e estava dourado
Pensei em ti e no quao triste era o meu fado.
Lindo. Lindo. Uma aposta como nunca pensaste que eu seria tao bom a escrever!
Porque no fundo, sem ti ao meu lado,
Com o teu cabelo escadeado
E com os teus oculos de sol da Adidas...
Sou um gato sem sete vidas.
Outro momento brutal.. que rima espectacular. Uma aposta como nao estavas a espera que eu encontrasse algp que rimasse com Adidas, nao era? E a ideia do gato? Genial... E tu adoras gatos, nao e minha linda?
Bem.. fico entao a espera da tua resposta ao meu convite para jantar.
Nao deves estar em casa porque ja liguei 30 vezes e nao atendeste e presumo que estejas ocupada porque ainda nao respondeste as 10 mensagens que enviei para o teu telemovel e tambem ainda nao recebi resposta aos 14 comentarios que deixei no teu Mural no Facebook. Mas eu sei que se havia duvidas no teu coracao, com este poema tornei-me irresistivel.
Ah, tambem comentei no teu Twitter e deixei um pequeno embrulho com a tua porteira, porque ainda nao descobri exactamente em que andar e que moras.
Muitos Beijinhos,
Joao Luís
Ana Seixas
Que pena não ser trovador,
Para tão bem versejar
E pra com paletes de amor
Poder às mulheres encantar
Mas eu não tenho essa sorte
Nem mesmo com as mais atrevidas
Sou só um gajo do Norte
A quem ningúem tira as medidas
E pra melhorar o meu porte
Só mesmo os óculos d´Adidas!
Cláudio Guimarães
E pronto, quero ver alegria nesses corações, com o resultado de mais um passatempo. Este blog está cada vez mais parecido com a Rádio Renascença, já só falta um Jogo da Mala. Ora então, e sem grande suspense, os vencedores dos óculos de sol Adidas são a menina Ana Seixas, que escreveu uma bonita carta de amor, e o menino Cláudio Guimarães, com um poema de fazer chorar as pedras da calçada. Muitos parabéns aos dois, é favor enviarem as moradas, está certinho? Quanto aos restantes, nada de tristezas. Novos e sempre melhores passatempos estão a ser preparados. Ficam os textos:
Querida Maria,
Presumo, por esta altura, que ja saibas o quanto eu gosto de ti.
Mas lembrei-me de te enviar um poemazinho que escrevi so a pensar em ti!:
Olhei para o ceu estava estrelado.
Pensei em ti e no teu cabelo escadeado.
Olhei para o mar e estava azul.
Pensei em ti novamente, mas nao encontrei nada que rimasse com azul.
O que foi um bocado chato, eu admito. Mas la esta, tambem nao ficava nada bem se eu escrevesse
Olhei para o mar, estava azul
Pensei em ti e no teu pernul (pernil + azul)
Adiante.
Olhei para a montanha e estava coberta de neve.
Pensei em ti e no quao es leve.
Ok. Ok. Admito, neve e leve nao rima la muito bem. Mas o que importa e que acho que es levezinha, magrinha, bem feita. E nao, essas calcas nao te fazem mais gorda.
Passemos a proxima, que lembrei-me de uma mesmo fixe!
Olhei para a montanha e estava verde.
Pensei em ti e no quao feliz seria se viesses parar a minha rede.
Eh pah, esta rimou mesmo bem. Sou um genio!
Olhei para o arco iris, cheio de cor.
Pensei em ti… palettes de amor!
Fogo, sou mesmo bom. Devia ter seguido Literatura & Poesia na faculdade.
Por fim… Olhei para o o sol e estava dourado
Pensei em ti e no quao triste era o meu fado.
Lindo. Lindo. Uma aposta como nunca pensaste que eu seria tao bom a escrever!
Porque no fundo, sem ti ao meu lado,
Com o teu cabelo escadeado
E com os teus oculos de sol da Adidas...
Sou um gato sem sete vidas.
Outro momento brutal.. que rima espectacular. Uma aposta como nao estavas a espera que eu encontrasse algp que rimasse com Adidas, nao era? E a ideia do gato? Genial... E tu adoras gatos, nao e minha linda?
Bem.. fico entao a espera da tua resposta ao meu convite para jantar.
Nao deves estar em casa porque ja liguei 30 vezes e nao atendeste e presumo que estejas ocupada porque ainda nao respondeste as 10 mensagens que enviei para o teu telemovel e tambem ainda nao recebi resposta aos 14 comentarios que deixei no teu Mural no Facebook. Mas eu sei que se havia duvidas no teu coracao, com este poema tornei-me irresistivel.
Ah, tambem comentei no teu Twitter e deixei um pequeno embrulho com a tua porteira, porque ainda nao descobri exactamente em que andar e que moras.
Muitos Beijinhos,
Joao Luís
Ana Seixas
Que pena não ser trovador,
Para tão bem versejar
E pra com paletes de amor
Poder às mulheres encantar
Mas eu não tenho essa sorte
Nem mesmo com as mais atrevidas
Sou só um gajo do Norte
A quem ningúem tira as medidas
E pra melhorar o meu porte
Só mesmo os óculos d´Adidas!
Cláudio Guimarães
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
PASSATEMPO SALSA/PIPOCA MAIS DOCE
E prontinho, pequenada, já estou em condições de anunciar os grandes, os enormes, os magníficos vencedores de mais um passatempo Salsa. Quem vai receber em casa dois vales para trocar por uns jeans......... txan, txan, txan, txan.... são a Filipa Valente e o Gonçalo Catarino! Clap clap clap! Muitos parabéns! Agradeço que me enviem a vossa morada, para que o vale vos seja enviado. Obrigada a todos os que participaram (para cima de muitos). Deixo-vos com os textos vencedores:
Há muito pensava nisso
Ensaiei, o momento era aquele
Respirei fundo, ganhei coragem
Avancei e falei com ele
"Já fomos de férias juntos
Já conheces os meus pais
Por isso não me venhas dizer
Que achas cedo demais
Os casais nossos amigos
Também já partilham um
E termos nós um para cada
Já não faz sentido nenhum"
Ele tossiu, engasgou-se
Deixou-se cair no sofá
Em choque, perguntou-me
"Queres dar esse passo já?!"
Muito pálido enumerou
"E o ressonar que te irrita?
E o arroz sempre queimado?
E o tampo da sanita??
Não penses que não te amo
Sinto, aliás, amor aos molhos
Mesmo quando gastas tudo
Em malas e saias de folhos
Mas, e não leves a mal,
Tenho de ser muito directo
Ainda não estou preparado
Para partilharmos um tecto!"
"Tecto?! Perdeste cabeça
Tens o carro à frente dos bois
Eu tenho estado a falar
Do par de calças para dois
São obviamente da SALSA
Estas calças sem avesso
Sou tão boa namorada
Por favor diz que as mereço
Depois penso na relação
E em mudar as nossas vidas
Com esta bomba à venda
Há prioridades definidas!"
Filipa Valente
Salsa é marca que se compra sem se ver,
É design que se ostenta e se sente;
É uma vaidade constante e recorrente,
É ter calças para dois que caem bem e sem doer.
É um bem vestir que é mais que bem parecer;
É um andar elegante entre a gente;
É preocupar-se em ser irreverente;
É moda em que vale a pena nos perder.
É espalhar amor aos molhos por vontade;
É pedir a quem vende, uma opinião;
É sentir por quem nos atende, amizade.
Mas como inovar e causar sensação,
Tornando qualquer um numa beldade?
A resposta é TWO, da nova colecção!
Gonçalo Catarino
E prontinho, pequenada, já estou em condições de anunciar os grandes, os enormes, os magníficos vencedores de mais um passatempo Salsa. Quem vai receber em casa dois vales para trocar por uns jeans......... txan, txan, txan, txan.... são a Filipa Valente e o Gonçalo Catarino! Clap clap clap! Muitos parabéns! Agradeço que me enviem a vossa morada, para que o vale vos seja enviado. Obrigada a todos os que participaram (para cima de muitos). Deixo-vos com os textos vencedores:
Há muito pensava nisso
Ensaiei, o momento era aquele
Respirei fundo, ganhei coragem
Avancei e falei com ele
"Já fomos de férias juntos
Já conheces os meus pais
Por isso não me venhas dizer
Que achas cedo demais
Os casais nossos amigos
Também já partilham um
E termos nós um para cada
Já não faz sentido nenhum"
Ele tossiu, engasgou-se
Deixou-se cair no sofá
Em choque, perguntou-me
"Queres dar esse passo já?!"
Muito pálido enumerou
"E o ressonar que te irrita?
E o arroz sempre queimado?
E o tampo da sanita??
Não penses que não te amo
Sinto, aliás, amor aos molhos
Mesmo quando gastas tudo
Em malas e saias de folhos
Mas, e não leves a mal,
Tenho de ser muito directo
Ainda não estou preparado
Para partilharmos um tecto!"
"Tecto?! Perdeste cabeça
Tens o carro à frente dos bois
Eu tenho estado a falar
Do par de calças para dois
São obviamente da SALSA
Estas calças sem avesso
Sou tão boa namorada
Por favor diz que as mereço
Depois penso na relação
E em mudar as nossas vidas
Com esta bomba à venda
Há prioridades definidas!"
Filipa Valente
Salsa é marca que se compra sem se ver,
É design que se ostenta e se sente;
É uma vaidade constante e recorrente,
É ter calças para dois que caem bem e sem doer.
É um bem vestir que é mais que bem parecer;
É um andar elegante entre a gente;
É preocupar-se em ser irreverente;
É moda em que vale a pena nos perder.
É espalhar amor aos molhos por vontade;
É pedir a quem vende, uma opinião;
É sentir por quem nos atende, amizade.
Mas como inovar e causar sensação,
Tornando qualquer um numa beldade?
A resposta é TWO, da nova colecção!
Gonçalo Catarino
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Prontinho, a trilogia do Stieg Larsson está despachada. E, meus bons amigos, que trilogia. Os dois primeiros livros lêem-se em dois dias, o terceiro é o mais fraquinho. A crítica disse o melhor dos melhores, o que pode ter muito a ver com o facto de o senhor ter patinado precocemente, sem ter tido tempo para assistir ao fenómeno em que se tornou. À conta disso, ficámos só com três livros, em vez dos dez prometidos. Pronto, é assim a vida. Obrigadinha na mesma por estes belos calhamaços de 700 páginas que não dão grande jeito para levar na mala. E agora venha a mim o novo do Paul Auster.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Há uns dias, num jantar com a malta do trabalho, perguntei à minha estagiária se eu era a preferida dela. Como era o último dia de estágio e já não poderia ser vítima de violentas sevícias, disse-me que de início não tinha gostado de mim, que me achava qualquer coisa, já não me lembro bem do termo. Mas devia ser alguma coisa entre o arrogante e o antipática. Logo outro colega meu disse o mesmo, que ao princípio também não simpatizava particularmente comigo. É a sina da minha vida. Quase ninguém me atura à primeira. Se calhar porque não dou grandes confianças, porque os saltos altos me elevam ou porque tenho o azar de ter o nariz empinado. A ironia e as piadas sarcásticas também não ajudam à festa. Não sou pessoa de beijos, abraços e coisas fofinhas, o que leva com que seja frequentemente apelidada de bruta. O que é falso. Quem me conhece sabe que, bem lá no fundinho, sou um doce de pessoa. Que sou amiga e ajudo quando posso. Por exemplo, a minha pequena estagiária já está a estagiar noutro sítio, porque sei que em início de carreira é preciso dar um empurrãozinho e mexer uns cordelinhos. E enviou-me uma mensagem fofinha a agradecer e tudo. Do mesmo modo que o meu outro colega já gosta de mim e é o melhor parceiro para troca de piadas parvas. É só preciso darem-me o benefício da dúvida. Quer dizer, se eu não gostar mesmo de alguém, nada a fazer. Não conto gastar tempo com falsas simpatias e conversinha fiada. Mas eu sou boa pessoa. A sério que sim. Juro! Não desistam de mim logo à primeira!
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
E pronto!
De volta a casa, depois de quatro dias sem fazer rigorosamente NADA. Ele foi dormir, ele foi ler, ele foi dormir novamente, ele foi enfardar porcarias até mais não, ele foi dormir e dormir... enfim, o que se queria. Sobre o hotel não vou falar, que ainda estou a tentar acalmar os nervos. A experiência não correu propriamente pelo melhor (basta dizer que perdi a final do Ídolos à conta de uma falta de luz interminável, entre outras coisas). Mas pronto, vou acreditar que foi tudo um grande azar e que as coisas até costumam correr melhor por aquelas bandas.
No que toca à aula de surf, foi espectacular. Fomos até à escola, na porta ao lado do hotel, o professor disse que estava chuva e mau tempo, que era capaz de não ser grande ideia, mas que nós é que decidiamos. A modos que voltei para a cama, que sempre me pareceu um plano bem melhor do que enfiar-me em água gelada e rebolar nas ondas de dois metros. E pronto, foi este o meu contacto com o surf. Adorei, estou fã. Prometemos voltar lá para Agosto, quando as coisas estiverem mais calminhas.
O tempo esteve ranhoso a maior parte dos dias (no domingo acho até que passou um pequeno ciclone por cima do hotel), mas como a ideia era não fazer nenhum, a chuva até acabou por saber bem. No meio disto tudo, encontrei a banda que quero que vá tocar ao nosso casamento. Conquistaram-me com Jeff Buckley, Damien Rice e Stevie Wonder. Se não forem eles faço uma birra e não me caso. Pronto!
Agora vou dormir que amanhã é dia de trabalho, e logo pela fresquinha. Resultados de passatempos só mais lá para o final da semana, início da próxima. Não me pressionem que eu fico nervosa.
De volta a casa, depois de quatro dias sem fazer rigorosamente NADA. Ele foi dormir, ele foi ler, ele foi dormir novamente, ele foi enfardar porcarias até mais não, ele foi dormir e dormir... enfim, o que se queria. Sobre o hotel não vou falar, que ainda estou a tentar acalmar os nervos. A experiência não correu propriamente pelo melhor (basta dizer que perdi a final do Ídolos à conta de uma falta de luz interminável, entre outras coisas). Mas pronto, vou acreditar que foi tudo um grande azar e que as coisas até costumam correr melhor por aquelas bandas.
No que toca à aula de surf, foi espectacular. Fomos até à escola, na porta ao lado do hotel, o professor disse que estava chuva e mau tempo, que era capaz de não ser grande ideia, mas que nós é que decidiamos. A modos que voltei para a cama, que sempre me pareceu um plano bem melhor do que enfiar-me em água gelada e rebolar nas ondas de dois metros. E pronto, foi este o meu contacto com o surf. Adorei, estou fã. Prometemos voltar lá para Agosto, quando as coisas estiverem mais calminhas.
O tempo esteve ranhoso a maior parte dos dias (no domingo acho até que passou um pequeno ciclone por cima do hotel), mas como a ideia era não fazer nenhum, a chuva até acabou por saber bem. No meio disto tudo, encontrei a banda que quero que vá tocar ao nosso casamento. Conquistaram-me com Jeff Buckley, Damien Rice e Stevie Wonder. Se não forem eles faço uma birra e não me caso. Pronto!
Agora vou dormir que amanhã é dia de trabalho, e logo pela fresquinha. Resultados de passatempos só mais lá para o final da semana, início da próxima. Não me pressionem que eu fico nervosa.
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Pequenada do meu coração, nos próximos quatro dias estarei por aqui a descansar os ossos. Sou uma pessoa que merece, uma pessoa que percorre as colinas de Lisboa de salto no pé, uma pessoa com uma imensa produtividade criativa, uma pessoa que está ao nível de um qualquer Nobel da Física. Ou seja, mereço estar de papo para o ar a dormir, a ler, a ver filmes e séries, a nadar numa piscina aquecida ou a ser massajada. Domingo vou ter uma aula de surf. A primeira na vida. Se ouvirem falar de uma jovem donzela desaparecida ao largo de Sagres, tudo indica que sou eu. Ora então, muita saúde, um bom dia dos namorados, um bom dia de Carnaval (homens, evitem vestir-se de mulheres. Mulheres, evitem vestir-se de ciganas ou prostitutas). O telemóvel vai estar desligado. Qualquer coisa, não liguem.




sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Quando saí de casa, às oito e meia da manhã, não só estava a chover como marcava UM GRAU no Campo Pequeno. E eu de vestinho, sapato alto e cabelo acabado de sair do duche. Não sei se já vos disse, mas eu nasci para climas tropicais. E, como tal, agora vejo-me obrigada a ter o ar condicionado nos 27 graus (ai de quem ouse queixar-se), tenho um cachecol de quatro metros enrolado no pescoço e estou a molhar bolachinhas torradas num chá de frutas e chocolate. O frio envelhece-me.
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Ora bem, não sei se fui eu que me expliquei mal ou se foram os prezados leitores, seus verdadeiros açambarcadores de passatempos, que me perceberam mal. No passatempo da Adidas, para além da resposta à pergunta, também é preciso enviarem a frase do costume. Está tudo explicadinho no post mais abaixo. É que recebi vários mails de pessoas que enviaram apenas a resposta. Deixem de ser preguiçosos, está bem, meus trafulhinhas queridos?
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
O maravilhoso mundo da maquilhagem
Aí uma vez por semana recebo mails a pedir dicas de beleza, ou a perguntar que produtos é que uso. Geralmente isto acontece depois de eu aparecer num programa qualquer. Nesse caso, caras leitoras, lamento muito, mas o mérito é das maquilhadoras que tenho apanhado e que operam verdadeiros milagres na minha cara. Porque quando me virem na rua, com uma maquilhagem da minha autoria, vão perceber a verdadeira diferença. É que é do dia para a noite. Já fiz um ou dois cursinhos de maquilhagem, mas continuo a não passar do nível básico. Ainda assim, no Inverno não arrisco sair à rua de cara lavada (só ao fim-de-semana). A minha tonalidade branco-lula não me permite aquela coisa do aspecto au naturel. É porque há o branco giro e muito natural, tipo Nicole Kidman, e depois há o meu branco, que em muito se assemelha a uma pessoa que sofre de anemia e icterícia ao mesmo tempo. Não é bonito. Aliás, sempre que ouso sair sem nada na cara, há sempre alguém que me vem perguntar se está tudo bem, se não dormi, se estou doente em fase terminal, ou coisa que o valha. Ora bem, então aqui vão os meus produtos, para quem possa interessar. De salientar que sou fiel a pouca coisa. É por épocas. Vou experimentando, vou vendo diferenças, vou misturando, fico fã de uns produtos, de outros nem por isso. Basicamente, sou uma prostituta da make up, experimento tudo e não sou fiel a nenhum.
Comecemos pelas bases. De momento, tenho três que uso com frequência. Uma da Givenchy, que é exactamente do meu tom de pele (e que eu acho que ainda me faz mais branca) e uma da La Mer e outra da Armani, que têm tons mais escuros, para quando quer parecer que acabei de chegar de duas semanas de férias no Rio de Janeiro. Geralmente, só uso estas últimas à noite ou durante o dia quando estou a usar gola alta, para não se notar a diferença para o pescoço. Para mim, a base é o produto mais complexo do mundo. Só uso bases líquidas, que espalho pela cara toda com as mãos (muito mais rápido) ou com um pincel (quando tenho muito tempo livre... tipo nunca), mas acertar com o tom certo é muito complicado. Não gosto de bases em stick e muito menos compactas. Muito pouco naturais. Também já usei uma da Nivea que era muito fácil de aplicar, em creme.
De seguida, temos o anti-olheiras. Há uns três anos que sou fã do Erase Paste, da Benefit. Só se vende na Sephora e é o melhor de sempre. Um mini-boião custa 25€, mas aquilo dura uma vida. O último deu-me para mais de um ano. Também é muito bom para camuflar borbulhas daquelas assim mesmo nojentas que se instalam no meio do queixo. Tive uma dessas há umas duas semanas e a desgraçada nunca viu a luz do dia, tamanha a quantidade de Erase Paste que tinha em cima.
Depois da base e do anti-olheiras, aplico um pó translúcido da M.A.C., que fixa a base e tira o excesso de brilho.
Conforme a disposição, e conforme a base que tiver posto, passo um pó bronzeador da Armani, mas só assim muito ao de leve. Os da Dior também são bons.
De seguida, passamos para os olhos. De dia nunca uso sombras. É raro, raro, raro. No máximo uso uma muito clarinha, da Clinique, que dá só um leve brilho. À noite gosto de sombras escuras: cinzentos, pretos e azuis escuros (as caixas da Dior são lindas e têm todas as cores que eu gosto). Não vivo sem o lápis. De dia ponho por dentro dos olhos, à noite uso também como eyeliner. Não quero saber se deixou de se usar em 1984, eu adoro lápis preto. E consegui descobrir um que é a maravilha das maravilhas. Geralmente começam todos a borrar ao fim de quatro minutos, e desaparecem ao fim de cinco. Experimentei o Acqua Eyes, da Make Up Forever e ficámos melhor amigos. Aguenta bastante tempo e borra muito pouco.
Outra coisa que não é fácil é o rímel. Agora estou a usar o Magna Scopic, da Estée Lauder, e estou satisfeita qb. Já me falaram de um da Maybelline que parece que é mesmo, mesmo bom.
A última coisa que ponho é o blush. Só uso tons rosa, porque o meu branco-lula não me permite aventuras nos vermelhos e nos laranja, sob pena de ficar a parecer a Heidi. Sou particularmente fã do Mineralize, da M.A.C., que é um rosa meio metalizado, mas também gosto muito das paletes tricolores da Clinique.
Por fim, o gloss. Não consigo usar baton, e o gloss tem de ter uma cor muito discreta, tipo rosa claro. Ando com uma data deles na mala e ponho o primeiro que me vem parar à mão. Os da Dior são os melhores do mundo. Aaaaaaaamo o Dior Kiss, mas também gosto do Dior Lip Polish (a parte de cima roda e aplica-se melhor), do Lig Gloss da Kielh's e do Vitamin C Lip Smoothe, da Clinique
Posto isto, parece que levo todos os dias duas horas e um quarto para pôr a cara minimamente decente, mas não. Isto é um processo automático e cronometrado que não demora mais de três minutos e vinte, sensivelmente, muitas vezes feito quando ainda estou ligeiramente adormecida. O que explica que, algumas vezes, chegue ao trabalho como se tivesse vindo de um espectáculo no Chapitô. Para quem quiser saber mais, ficam as imagens. Se tiverem outros truques de maquilhagem, fáxavor de partilhar, não sejam lambonas.


Aí uma vez por semana recebo mails a pedir dicas de beleza, ou a perguntar que produtos é que uso. Geralmente isto acontece depois de eu aparecer num programa qualquer. Nesse caso, caras leitoras, lamento muito, mas o mérito é das maquilhadoras que tenho apanhado e que operam verdadeiros milagres na minha cara. Porque quando me virem na rua, com uma maquilhagem da minha autoria, vão perceber a verdadeira diferença. É que é do dia para a noite. Já fiz um ou dois cursinhos de maquilhagem, mas continuo a não passar do nível básico. Ainda assim, no Inverno não arrisco sair à rua de cara lavada (só ao fim-de-semana). A minha tonalidade branco-lula não me permite aquela coisa do aspecto au naturel. É porque há o branco giro e muito natural, tipo Nicole Kidman, e depois há o meu branco, que em muito se assemelha a uma pessoa que sofre de anemia e icterícia ao mesmo tempo. Não é bonito. Aliás, sempre que ouso sair sem nada na cara, há sempre alguém que me vem perguntar se está tudo bem, se não dormi, se estou doente em fase terminal, ou coisa que o valha. Ora bem, então aqui vão os meus produtos, para quem possa interessar. De salientar que sou fiel a pouca coisa. É por épocas. Vou experimentando, vou vendo diferenças, vou misturando, fico fã de uns produtos, de outros nem por isso. Basicamente, sou uma prostituta da make up, experimento tudo e não sou fiel a nenhum.
Comecemos pelas bases. De momento, tenho três que uso com frequência. Uma da Givenchy, que é exactamente do meu tom de pele (e que eu acho que ainda me faz mais branca) e uma da La Mer e outra da Armani, que têm tons mais escuros, para quando quer parecer que acabei de chegar de duas semanas de férias no Rio de Janeiro. Geralmente, só uso estas últimas à noite ou durante o dia quando estou a usar gola alta, para não se notar a diferença para o pescoço. Para mim, a base é o produto mais complexo do mundo. Só uso bases líquidas, que espalho pela cara toda com as mãos (muito mais rápido) ou com um pincel (quando tenho muito tempo livre... tipo nunca), mas acertar com o tom certo é muito complicado. Não gosto de bases em stick e muito menos compactas. Muito pouco naturais. Também já usei uma da Nivea que era muito fácil de aplicar, em creme.
De seguida, temos o anti-olheiras. Há uns três anos que sou fã do Erase Paste, da Benefit. Só se vende na Sephora e é o melhor de sempre. Um mini-boião custa 25€, mas aquilo dura uma vida. O último deu-me para mais de um ano. Também é muito bom para camuflar borbulhas daquelas assim mesmo nojentas que se instalam no meio do queixo. Tive uma dessas há umas duas semanas e a desgraçada nunca viu a luz do dia, tamanha a quantidade de Erase Paste que tinha em cima.
Depois da base e do anti-olheiras, aplico um pó translúcido da M.A.C., que fixa a base e tira o excesso de brilho.
Conforme a disposição, e conforme a base que tiver posto, passo um pó bronzeador da Armani, mas só assim muito ao de leve. Os da Dior também são bons.
De seguida, passamos para os olhos. De dia nunca uso sombras. É raro, raro, raro. No máximo uso uma muito clarinha, da Clinique, que dá só um leve brilho. À noite gosto de sombras escuras: cinzentos, pretos e azuis escuros (as caixas da Dior são lindas e têm todas as cores que eu gosto). Não vivo sem o lápis. De dia ponho por dentro dos olhos, à noite uso também como eyeliner. Não quero saber se deixou de se usar em 1984, eu adoro lápis preto. E consegui descobrir um que é a maravilha das maravilhas. Geralmente começam todos a borrar ao fim de quatro minutos, e desaparecem ao fim de cinco. Experimentei o Acqua Eyes, da Make Up Forever e ficámos melhor amigos. Aguenta bastante tempo e borra muito pouco.
Outra coisa que não é fácil é o rímel. Agora estou a usar o Magna Scopic, da Estée Lauder, e estou satisfeita qb. Já me falaram de um da Maybelline que parece que é mesmo, mesmo bom.
A última coisa que ponho é o blush. Só uso tons rosa, porque o meu branco-lula não me permite aventuras nos vermelhos e nos laranja, sob pena de ficar a parecer a Heidi. Sou particularmente fã do Mineralize, da M.A.C., que é um rosa meio metalizado, mas também gosto muito das paletes tricolores da Clinique.
Por fim, o gloss. Não consigo usar baton, e o gloss tem de ter uma cor muito discreta, tipo rosa claro. Ando com uma data deles na mala e ponho o primeiro que me vem parar à mão. Os da Dior são os melhores do mundo. Aaaaaaaamo o Dior Kiss, mas também gosto do Dior Lip Polish (a parte de cima roda e aplica-se melhor), do Lig Gloss da Kielh's e do Vitamin C Lip Smoothe, da Clinique
Posto isto, parece que levo todos os dias duas horas e um quarto para pôr a cara minimamente decente, mas não. Isto é um processo automático e cronometrado que não demora mais de três minutos e vinte, sensivelmente, muitas vezes feito quando ainda estou ligeiramente adormecida. O que explica que, algumas vezes, chegue ao trabalho como se tivesse vindo de um espectáculo no Chapitô. Para quem quiser saber mais, ficam as imagens. Se tiverem outros truques de maquilhagem, fáxavor de partilhar, não sejam lambonas.


quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Passatempo Adidas Eyewear/A Pipoca Mais Doce


Alegrem-se as almas, que esta semana é de fartura. Depois do passatempo da Salsa - que continua a decorrer, até amanhã -, desta feita temos a Adidas, com um par de óculos para menina e outro para menino. A ideia é celebrar essa efeméride tão bonita e emblemática que é o Dia dos Namorados. Não sentem os coração em rejubilo? Ainda bem. Ora portanto, como sempre, vão ter de nos enviar uma frase/poema/composição escolar do mais catita que há, e que meta as palavras/expressões Adidas e "paletes de amor". Mas não é tudo, calma. Também vão ter de passar pelo site da Adidas Eyewear e responder a uma pergunta tão fácil, mas tão fácil, que qualquer criancinha de dois anos, ligeiramente sobredotada, conseguiria adivinhar. E qual é ela? Cá vai: quais as 9 categorias Adidas Eyewear? Piece of cake. Ora então toca a enviar essas respostas para o mail que tão bem conhecem: apipocamaisdoce@gmail.com. Têm até terça-feira para o fazer. Os resultados serão anunciados, se tudo correr pelo melhor, entre quarta e sexta da próxima semana. Ah, só para que não fiquem com dúvidas, os óculos de menino são os pretos e azuis, está bem? Não se entusiasmem.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
O meu homem e o meu cunhado perderam o primeiro golo do Benfica, porque eu lhes estava a mostrar os sapatos que tinha comprado nesse dia. Quando demos conta, o David Luiz já a tinha metido lá dentro, e os festejos foram um bocado atabalhoados. Eu com um sapato da Zara na mão, eles meio aparvalhados, sem saberem para onde se voltar. Enfim, há prioridades. E entre sapatos e o Benfica, o meu coração divide-se em duas partes iguaizinhas.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Os meninos da Cão Azul são os maiores. E estas t-shirts são um belo recuerdo para o dia dos (blarrrghh, que nojo!) namorados. 15 euritos cada, uma pechincha!