Pub SAPO pushdown

quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Há uns dias, num jantar com a malta do trabalho, perguntei à minha estagiária se eu era a preferida dela. Como era o último dia de estágio e já não poderia ser vítima de violentas sevícias, disse-me que de início não tinha gostado de mim, que me achava qualquer coisa, já não me lembro bem do termo. Mas devia ser alguma coisa entre o arrogante e o antipática. Logo outro colega meu disse o mesmo, que ao princípio também não simpatizava particularmente comigo. É a sina da minha vida. Quase ninguém me atura à primeira. Se calhar porque não dou grandes confianças, porque os saltos altos me elevam ou porque tenho o azar de ter o nariz empinado. A ironia e as piadas sarcásticas também não ajudam à festa. Não sou pessoa de beijos, abraços e coisas fofinhas, o que leva com que seja frequentemente apelidada de bruta. O que é falso. Quem me conhece sabe que, bem lá no fundinho, sou um doce de pessoa. Que sou amiga e ajudo quando posso. Por exemplo, a minha pequena estagiária já está a estagiar noutro sítio, porque sei que em início de carreira é preciso dar um empurrãozinho e mexer uns cordelinhos. E enviou-me uma mensagem fofinha a agradecer e tudo. Do mesmo modo que o meu outro colega já gosta de mim e é o melhor parceiro para troca de piadas parvas. É só preciso darem-me o benefício da dúvida. Quer dizer, se eu não gostar mesmo de alguém, nada a fazer. Não conto gastar tempo com falsas simpatias e conversinha fiada. Mas eu sou boa pessoa. A sério que sim. Juro! Não desistam de mim logo à primeira!

1 comentário:

Diana disse...

Tal e qual eu:-)

Enviar um comentário

Teorias absolutamente espectaculares

AddThis