O maravilhoso mundo da maquilhagem
Aí uma vez por semana recebo mails a pedir dicas de beleza, ou a perguntar que produtos é que uso. Geralmente isto acontece depois de eu aparecer num programa qualquer. Nesse caso, caras leitoras, lamento muito, mas o mérito é das maquilhadoras que tenho apanhado e que operam verdadeiros milagres na minha cara. Porque quando me virem na rua, com uma maquilhagem da minha autoria, vão perceber a verdadeira diferença. É que é do dia para a noite. Já fiz um ou dois cursinhos de maquilhagem, mas continuo a não passar do nível básico. Ainda assim, no Inverno não arrisco sair à rua de cara lavada (só ao fim-de-semana). A minha tonalidade branco-lula não me permite aquela coisa do aspecto au naturel. É porque há o branco giro e muito natural, tipo Nicole Kidman, e depois há o meu branco, que em muito se assemelha a uma pessoa que sofre de anemia e icterícia ao mesmo tempo. Não é bonito. Aliás, sempre que ouso sair sem nada na cara, há sempre alguém que me vem perguntar se está tudo bem, se não dormi, se estou doente em fase terminal, ou coisa que o valha. Ora bem, então aqui vão os meus produtos, para quem possa interessar. De salientar que sou fiel a pouca coisa. É por épocas. Vou experimentando, vou vendo diferenças, vou misturando, fico fã de uns produtos, de outros nem por isso. Basicamente, sou uma prostituta da make up, experimento tudo e não sou fiel a nenhum.
Comecemos pelas bases. De momento, tenho três que uso com frequência. Uma da Givenchy, que é exactamente do meu tom de pele (e que eu acho que ainda me faz mais branca) e uma da La Mer e outra da Armani, que têm tons mais escuros, para quando quer parecer que acabei de chegar de duas semanas de férias no Rio de Janeiro. Geralmente, só uso estas últimas à noite ou durante o dia quando estou a usar gola alta, para não se notar a diferença para o pescoço. Para mim, a base é o produto mais complexo do mundo. Só uso bases líquidas, que espalho pela cara toda com as mãos (muito mais rápido) ou com um pincel (quando tenho muito tempo livre... tipo nunca), mas acertar com o tom certo é muito complicado. Não gosto de bases em stick e muito menos compactas. Muito pouco naturais. Também já usei uma da Nivea que era muito fácil de aplicar, em creme.
De seguida, temos o anti-olheiras. Há uns três anos que sou fã do Erase Paste, da Benefit. Só se vende na Sephora e é o melhor de sempre. Um mini-boião custa 25€, mas aquilo dura uma vida. O último deu-me para mais de um ano. Também é muito bom para camuflar borbulhas daquelas assim mesmo nojentas que se instalam no meio do queixo. Tive uma dessas há umas duas semanas e a desgraçada nunca viu a luz do dia, tamanha a quantidade de Erase Paste que tinha em cima.
Depois da base e do anti-olheiras, aplico um pó translúcido da M.A.C., que fixa a base e tira o excesso de brilho.
Conforme a disposição, e conforme a base que tiver posto, passo um pó bronzeador da Armani, mas só assim muito ao de leve. Os da Dior também são bons.
De seguida, passamos para os olhos. De dia nunca uso sombras. É raro, raro, raro. No máximo uso uma muito clarinha, da Clinique, que dá só um leve brilho. À noite gosto de sombras escuras: cinzentos, pretos e azuis escuros (as caixas da Dior são lindas e têm todas as cores que eu gosto). Não vivo sem o lápis. De dia ponho por dentro dos olhos, à noite uso também como eyeliner. Não quero saber se deixou de se usar em 1984, eu adoro lápis preto. E consegui descobrir um que é a maravilha das maravilhas. Geralmente começam todos a borrar ao fim de quatro minutos, e desaparecem ao fim de cinco. Experimentei o Acqua Eyes, da Make Up Forever e ficámos melhor amigos. Aguenta bastante tempo e borra muito pouco.
Outra coisa que não é fácil é o rímel. Agora estou a usar o Magna Scopic, da Estée Lauder, e estou satisfeita qb. Já me falaram de um da Maybelline que parece que é mesmo, mesmo bom.
A última coisa que ponho é o blush. Só uso tons rosa, porque o meu branco-lula não me permite aventuras nos vermelhos e nos laranja, sob pena de ficar a parecer a Heidi. Sou particularmente fã do Mineralize, da M.A.C., que é um rosa meio metalizado, mas também gosto muito das paletes tricolores da Clinique.
Por fim, o gloss. Não consigo usar baton, e o gloss tem de ter uma cor muito discreta, tipo rosa claro. Ando com uma data deles na mala e ponho o primeiro que me vem parar à mão. Os da Dior são os melhores do mundo. Aaaaaaaamo o Dior Kiss, mas também gosto do Dior Lip Polish (a parte de cima roda e aplica-se melhor), do Lig Gloss da Kielh's e do Vitamin C Lip Smoothe, da Clinique
Posto isto, parece que levo todos os dias duas horas e um quarto para pôr a cara minimamente decente, mas não. Isto é um processo automático e cronometrado que não demora mais de três minutos e vinte, sensivelmente, muitas vezes feito quando ainda estou ligeiramente adormecida. O que explica que, algumas vezes, chegue ao trabalho como se tivesse vindo de um espectáculo no Chapitô. Para quem quiser saber mais, ficam as imagens. Se tiverem outros truques de maquilhagem, fáxavor de partilhar, não sejam lambonas.


Aí uma vez por semana recebo mails a pedir dicas de beleza, ou a perguntar que produtos é que uso. Geralmente isto acontece depois de eu aparecer num programa qualquer. Nesse caso, caras leitoras, lamento muito, mas o mérito é das maquilhadoras que tenho apanhado e que operam verdadeiros milagres na minha cara. Porque quando me virem na rua, com uma maquilhagem da minha autoria, vão perceber a verdadeira diferença. É que é do dia para a noite. Já fiz um ou dois cursinhos de maquilhagem, mas continuo a não passar do nível básico. Ainda assim, no Inverno não arrisco sair à rua de cara lavada (só ao fim-de-semana). A minha tonalidade branco-lula não me permite aquela coisa do aspecto au naturel. É porque há o branco giro e muito natural, tipo Nicole Kidman, e depois há o meu branco, que em muito se assemelha a uma pessoa que sofre de anemia e icterícia ao mesmo tempo. Não é bonito. Aliás, sempre que ouso sair sem nada na cara, há sempre alguém que me vem perguntar se está tudo bem, se não dormi, se estou doente em fase terminal, ou coisa que o valha. Ora bem, então aqui vão os meus produtos, para quem possa interessar. De salientar que sou fiel a pouca coisa. É por épocas. Vou experimentando, vou vendo diferenças, vou misturando, fico fã de uns produtos, de outros nem por isso. Basicamente, sou uma prostituta da make up, experimento tudo e não sou fiel a nenhum.
Comecemos pelas bases. De momento, tenho três que uso com frequência. Uma da Givenchy, que é exactamente do meu tom de pele (e que eu acho que ainda me faz mais branca) e uma da La Mer e outra da Armani, que têm tons mais escuros, para quando quer parecer que acabei de chegar de duas semanas de férias no Rio de Janeiro. Geralmente, só uso estas últimas à noite ou durante o dia quando estou a usar gola alta, para não se notar a diferença para o pescoço. Para mim, a base é o produto mais complexo do mundo. Só uso bases líquidas, que espalho pela cara toda com as mãos (muito mais rápido) ou com um pincel (quando tenho muito tempo livre... tipo nunca), mas acertar com o tom certo é muito complicado. Não gosto de bases em stick e muito menos compactas. Muito pouco naturais. Também já usei uma da Nivea que era muito fácil de aplicar, em creme.
De seguida, temos o anti-olheiras. Há uns três anos que sou fã do Erase Paste, da Benefit. Só se vende na Sephora e é o melhor de sempre. Um mini-boião custa 25€, mas aquilo dura uma vida. O último deu-me para mais de um ano. Também é muito bom para camuflar borbulhas daquelas assim mesmo nojentas que se instalam no meio do queixo. Tive uma dessas há umas duas semanas e a desgraçada nunca viu a luz do dia, tamanha a quantidade de Erase Paste que tinha em cima.
Depois da base e do anti-olheiras, aplico um pó translúcido da M.A.C., que fixa a base e tira o excesso de brilho.
Conforme a disposição, e conforme a base que tiver posto, passo um pó bronzeador da Armani, mas só assim muito ao de leve. Os da Dior também são bons.
De seguida, passamos para os olhos. De dia nunca uso sombras. É raro, raro, raro. No máximo uso uma muito clarinha, da Clinique, que dá só um leve brilho. À noite gosto de sombras escuras: cinzentos, pretos e azuis escuros (as caixas da Dior são lindas e têm todas as cores que eu gosto). Não vivo sem o lápis. De dia ponho por dentro dos olhos, à noite uso também como eyeliner. Não quero saber se deixou de se usar em 1984, eu adoro lápis preto. E consegui descobrir um que é a maravilha das maravilhas. Geralmente começam todos a borrar ao fim de quatro minutos, e desaparecem ao fim de cinco. Experimentei o Acqua Eyes, da Make Up Forever e ficámos melhor amigos. Aguenta bastante tempo e borra muito pouco.
Outra coisa que não é fácil é o rímel. Agora estou a usar o Magna Scopic, da Estée Lauder, e estou satisfeita qb. Já me falaram de um da Maybelline que parece que é mesmo, mesmo bom.
A última coisa que ponho é o blush. Só uso tons rosa, porque o meu branco-lula não me permite aventuras nos vermelhos e nos laranja, sob pena de ficar a parecer a Heidi. Sou particularmente fã do Mineralize, da M.A.C., que é um rosa meio metalizado, mas também gosto muito das paletes tricolores da Clinique.
Por fim, o gloss. Não consigo usar baton, e o gloss tem de ter uma cor muito discreta, tipo rosa claro. Ando com uma data deles na mala e ponho o primeiro que me vem parar à mão. Os da Dior são os melhores do mundo. Aaaaaaaamo o Dior Kiss, mas também gosto do Dior Lip Polish (a parte de cima roda e aplica-se melhor), do Lig Gloss da Kielh's e do Vitamin C Lip Smoothe, da Clinique
Posto isto, parece que levo todos os dias duas horas e um quarto para pôr a cara minimamente decente, mas não. Isto é um processo automático e cronometrado que não demora mais de três minutos e vinte, sensivelmente, muitas vezes feito quando ainda estou ligeiramente adormecida. O que explica que, algumas vezes, chegue ao trabalho como se tivesse vindo de um espectáculo no Chapitô. Para quem quiser saber mais, ficam as imagens. Se tiverem outros truques de maquilhagem, fáxavor de partilhar, não sejam lambonas.


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