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Escandaleira da semana #3: Super Nanny

terça-feira, janeiro 16, 2018

Uma das resoluções de ano novo foi desinstalar o Facebook do telemóvel. Já tinha falado sobre isso, que andava a ficar nervosa com o excesso de tempo que as redes sociais me consumiam, por isso a 1 de Janeiro o Facebook saltou do iPhone. Não saltou da minha vida, não apaguei a conta, caaaaaaalma, baby steps, mas a verdade é que passo lá agora muito pouco tempo. Não tenho, nunca tive, pachorra para estar a percorrer o mural do Facebook no computador, era uma coisa que fazia essencialmente no telemóvel, nos tempos mortos, ou quando ia para a cama, por isso agora ando por lá cinco ou dez minutos por dia, e está mais do que bom. Problema: demoro mais tempo a perceber as polémicas do momento. Geralmente, tem de ser alguém a perguntar-me "viste não sei quê?", ou algum leitor a enviar-me um mail a perguntar se posso comentar não sei que assunto. Só assim é que percebo que há nova escandaleira no pedaço.

E é por isso que só hoje trago até este humilde lar o tema "Super Nanny". Para quem, como eu, também tem vivido numa realidade paralela, "Super Nanny" é o novo programa da SIC, estreado na segunda-feira. E consta do quê?
Então, estão a ver "O Encantador de Cães", aquele programa em que o Cesar Millan ia à casa de pessoas com cães problemáticos e mal comportados para pôr ordem nos bichos? Ou o "Pesadelo na Cozinha", em que o Ljubomir Stanisic ia a restaurantes mal geridos para voltar a pôr ordem na barraca? Pronto, o "Super Nanny" é mais ou menos a mesma coisa: uma psicóloga vai a casa de criancinhas mal comportadas na expectativa de transformá-las em seres civilizados, dando uma data de dicas e truques aos pais desesperados.

O primeiro (e, cheira-me, último) episódio apresentou-nos a Margarida, uma miúda de sete anos. Pequeno contexto: a Margarida vive só com a mãe, que se divorciou quando ela tinha dois anos. Há uma avó que também está bastante presente e que faz aquilo que todas as avós fazem (estraga a miúda com mimos) e não se consegue perceber exactamente qual é o papel que o pai tem na educação da miúda. Ao longo de uma hora de programa, vemos uma Margarida birrenta, malcriada, caprichosa e que, basicamente, faz o que quer. Incluindo bater na mãe. Mãe essa que tenta impor-se, sem grande sucesso, provavelmente fruto de anos e anos a não saber (ou a não querer) impor limites à filha. 

Até que a Super Nanny entra em campo. Numa primeira fase só observa, depois faz o diagnóstico e, por fim, traça um plano de acção. E aqui entra o lado pedagógico. Eu não sei se as teorias elaboradas pela senhora são as melhores ou as mais eficazes. Já vi vários psicólogos, pediatras, etc, a dizer que não, mas nestas coisas já se sabe que cada um defende as suas próprias teorias e acha sempre que faz melhor do que o outro. Trata-se da educação de uma criança, não é uma ciência exacta e só quem vai no convento é que sabe o que lá vai dentro. Houve, por exemplo, muita gente escandalizada com o facto de uma das regras impostas ter sido obrigar a Margarida a sentar-se num banquinho durante sete minutos (um por cada ano de vida) de cada vez que fosse desobediente. A ideia era que se acalmasse, que pensasse no erro cometido e que, no final, pedisse desculpa. Não faço ideia se isto é bom ou mau, nunca apliquei no Mateus, mas às vezes tenho vontade de o deixar sentadinho num banco durante um mês. Se calhar vou começar por quatro minutos. E meio. Só para ver que tal se dá.

Também houve quem não gostasse da regra de dar uma espécie de compensação de cada vez que a Margarida fizesse alguma coisa bem. Basicamente, recebia uma moeda de brincar por cada boa acção e quando o porquinho estivesse cheio de moedas fictícias tinha direito a uma recompensa qualquer. Blá blá blá, que isto não é forma de educar, que os miúdos não podem portar-se bem tendo em vista uma recompensa, que têm de portar-se bem só porque sim, da mesma forma que não podem ser ameaçados de que serão privados de alguma coisa de que gostam quando se portam mal. Ahhh, teorias, o mundo está cheio de teorias. E são todas incríveis, quando aplicadas aos filhos dos outros. É tudo tão incrível no mundo dos unicórnios.

Pela parte que me toca, o Mateus vive à base de ameaças: "não queres comer? Tudo bem, mas nesse caso vais já andando para a cama". "Não queres tomar banho? Ok, também não há bonecos". "Estás a fazer birra? Certo, tu é que sabes, descontamos cinco minutos ao teu tempo de Playstation". "Não te queres vestir? Hmmm, então assim fica difícil irmos ao cinema". E é isto. Todos os meus dias são passados a negociar e não nos temos dado mal com a estratégia. A nossa ideia é dar-lhe uma falsa sensação de poder. Ele acha que está a escolher mas, na verdade, está só a fazer o que nós queremos. E claro que há limites porque, como eu costumo dizer, não há cá negociações com terroristas. Quando vemos que ele está ali a começar a passar a barreira do aceitável, entra em campo o "vais fazer assim porque eu estou a dizer e não há mais conversa". Sim, eu sei que as mães perfeitas têm tempo para explicar tudo até ao mais ínfimo pormenor, se for preciso recuam até ao tempo dos dinossauros para explicar à criança porque é que tem de comer a sopa e ainda deixam nas suas mãozinhas delicadas a decisão de comer ou não, porque são seres a quem deve ser estimulada a autonomia e capacidade de escolha, mas eu não fui dotada com esses índices de paciência.

Posto isto, não sei se os processos pedagógicos da psicóloga Teresa Paula Marques são ou não os melhores, haverá sempre quem esteja com ela e contra ela, é uma discussão infrutífera. Não acredito em receitas milagre, o que funciona para a Margarida pode não funcionar para mais nenhuma criança. Mas não tenho qualquer dúvida de que o país está pejado de Margaridas e de pais que não sabem o que fazer. E se puderem retirar daqui algumas ideias úteis (que não passem, obviamente, por maltratar a criança), não acho que venha daí grande mal ao mundo. Às vezes é preciso ver a coisa de fora para nos darmos conta de que estamos metidos numa situação semelhante. Ou temos todos a leviandade e a presunção de achar que não precisamos de dicas no que toca à educação de crianças? Há programas que ensinam tudo e mais alguma coisa, porque não um que aborde estes temas? Deve ser este o formato? Tenho sérias dúvidas, mas a temática é pertinente. Eu estava a ver o programa e às tantas já tinha vontade de dar uma lambada na Margarida, outra na mãe da Margarida e outra na avó da Margarida. De um lado, a prepotência da miúda, do outro a passividade das cuidadoras, aquilo tudo já me estava a mexer tudo muito com os nervos. Por isso até achei bastante louvável a Super Nanny não se ter passado e não ter distribuído um arraial de chapadas pela família toda.

No meio disto tudo, há algumas coisas que não podemos esquecer. Nomeadamente, o facto de isto ser um programa de televisão, filmado e editado para gerar audiências. Não sabemos se  não há um guião, não sabemos se as crianças e os pais não estão devidamente instruídos para agir de determinada forma, nem tudo o que parece é. Já todos nós tivemos a nossa dose de reality shows. Se a Margarida me pareceu uma criança sem limites? Pareceu. Se a mãe da Margarida me pareceu uma pessoa que, provavelmente por estar encarregue da miúda a tempo inteiro, não se soube impor na altura certa e acabou por ser demasiado permissiva? Sem dúvida. Mas também me pareceu uma mãe cansada, uma mãe carinhosa, uma mãe que talvez tenha sobre os seus ombros toda a responsabilidade de educar a filha, uma mãe que, com boas intenções e achando que estava a protegê-la e a fazer o melhor, se calhar não se deu conta que estava a alimentar um pequeno monstrinho. Não conhecemos a história toda, há todo um background que não chega até nós e a televisão é óptima a criar ilusões.

Depois, e acho que isso foi o que me perturbou mais, há a questão da exposição da criança. É menor, não é tida nem achada sobre a sua participação numa coisa deste género, e não é propriamente um programa onde a criança esteja sempre impecável, sempre feliz, sempre a brincar, sempre nas suas melhores roupas ou a mostrar os seus talentos, como nos mummy blogs mais refinados. Não. Ali há uma criança cujas fragilidades são expostas, que é vista a chorar, a gritar, a ser carregada para um castigo, a fazer birras, a dizer disparates, a bater na mãe. Poderão dizer "ah, mas todos os miúdos fazem birras e gritam e choram". Certo. Mas estão nas suas casas, sem terem atrás de si câmaras que filmarão estes momentos para a posteridade. Se nós não fotografamos nem filmamos os nossos filhos nessas alturas (aliás, nessas alturas estamos só mesmo a contar até mil e a respirar para dentro de um saco para não os matarmos), porque raio haveríamos de querer mostrar isso a um país? A Margarida vai ser para sempre (ou, pelo menos, durante muito tempo), a miúda malcriada do programa da SIC,. Vai viver com esse estigma. Tem sete anos, provavelmente os colegas viram-na na televisão, como é que terá sido a ida para a escola neste dias pós-programa? E quando for adolescente e virar vítima de bullying à conta disto? Ou alguém duvida que isso acontecerá?

Acredito piamente que a Margarida possa ser uma miúda difícil. Do mesmo modo que acredito que a mãe possa ter chegado a um ponto em que não sabe como lidar com ela. Mas, e pelo menos a julgar pelo que se vê no programa (pela casa, pelo discurso), não me parece uma pessoa completamente desinformada e incapaz de recorrer a ajuda especializada. Porquê, então, sujeitar-se a si e à miúda a um programa de televisão? A ver a sua vida ali escrutinada? A ter um país inteiro a dar palpites sobre a forma que escolheu para educar a filha? Como é óbvio, já há pareceres da Ordem dos Psicólogos, da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, etc e tal, todos no sentido de que se cancele o programa. Tenho pena se acontecer. Lá se vai  uma óptima oportunidade de tantas e tantas mães deste país poderem apontar o dedinho e suspirarem de alívio por os seus filhos serem tão mais incríveis. 

165 comentários:

  1. Eu não conheço este programa mas aqui na Alemanha existe um em que um progenitor de duas crianças diferentes vão a casa um do outro para observar como o outro pai educa o respetivo filho. Ao longo das imagens vão surgindo comentários/opiniões de diferentes pessoas, tipo espetadores em suas casas. No final os pais encontram-se e comentam o que observaram. Não existe nenhum especialista a tecer opiniões.
    Sinceramente acho que muitos pais têm dificuldade em educar por 3 motivos: falta de tempo, tentam agradar e serem os "amigos dos filhos" e priorizar a educação dos filhos em relação a outras atividades (é mais fácil colocar o miúdo a ver TV enquanto os pais passam o tempo de telemóvel na mão que fazerem uma atividade juntos).
    Se o programa deve continuar pois não sei. Se continuar que proteja os mais pequenos porque certamente não escolheram serem protagonistas desta novela.

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    1. Na Alemanha tb havia ( ou há ) o Supernanny. Aliás, conheci o programa através da RTL.

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    2. Gostei muito da tua análise Pipoca... Parabéns! No Uk também existe este programa... E os ingleses usam muito o naughty step.
      Em relação a exposição da Margarida so tenho a dizer que uma mãe desesperada é capaz de tudo. E nós sabemos bem disso! Se eu expunha os meus filhos e a mim? Não. Mas também nunca tive os meus filhos a terem comportamentos como os mostrados.
      E se tivesse? Bem nesse caso, talvez.

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  2. Mais uma vez a Pipoca está de parabéns. Disse tudo, com muito bom senso e com a sinceridade que lhe é característica.

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  3. Análise sensata :)

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  4. Disse tudo. Vejo esta questão exatamente assim.

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  5. Podem fazer um programa sobre educação parental, sem expor uma criança/família.

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  6. ...porque recebeu mil euros para expôr a filha e a sua vida...

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    1. Já vi muita gente falar nisto. E tem a certeza disso como? Fonte? Viu o contrato? Ou leu apenas na net?

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    2. Uma amiga ia participar no programa e eram essas as condições, depois acabou por não o fazer, foi a melhor escolha que fez.

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  7. Pipoca, sem dúvida uma das análises mais sensatas que li.
    Realmente é difícil não pensar no quanto a exposição desta criança irá afetar a sua vida (não digo para sempre, porque hoje em dia "passa" tudo tão rápido). Mas depois vejo alguns 'instastories' de mães que diariamente expõem os filhos, a barriga estilo "antes e depois", etc etc "Indidignada com esta série. Sic uma vergonha!". Atenção, não estou tanto a condenar quem faz disso o seu modo de vida, mas antes o facto de tão facilmente criticarem sem antes se olharem ao espelho! Gostaria de saber o que é que a tal Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens acha sobre mães que criam blogs para falar da vida dos filhos, e quando digo vida, algumas delas não mostram apenas o lado bonito (ainda bem! tal como a Margarida, também não são perfeitos) e dizem "hoje a menina X fez xixi na cama, e fez uma birra descomunal etc etc". Isto não é expor a vida da criança? Quantas crianças não andam por aí e toda a gente sabe a vida delas devido aos blogues das mães (nome, colégio, etc)? Se alguém diz que este programa escrutina a vida desta criança, atrevo-me a dizer que esses blogues também. E sim, todos lemos estes blogues e continuaremos a ler. Simplesmente acho que às vezes a sociedade portuguesa necessita de mais coerência :)

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    1. Depois do post da Ana e deste comentário, acho que já não há muito a acrescentar. É isto.

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  8. O último parágrafo resume o azedume deste celeuma todo :(

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  9. Concordo. Até porque achei algumas dicas interessantes.

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  10. Existem países onde este tipo de programas já existe há vários anos, mas só Portugal é a maioria das pessoas se sentiu ofendida com este programa. A mim não me choca.

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    1. É nos mesmos países em que os pais vão jantar ao restaurante descansados e deixam os filhos a dormir encharcados em medicamentos. Pessoalmente ofende-se que se exiba os filhos naqueles prantos a troco de 1000€.Mas isso sou eu que sou portuguesa.E humana.

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    2. O facto de não a chocar, não a mostra como progressista, ainda que ache que sim. A mim choca-me e muito, como é que se expõe uma criança desta forma, choca-me como é que acham isto normal. Que um adulto se exponha de livre vontade, tudo muito certo, cada uma faz o que quer da vida (desde que isso não prejudique terceiros), agora uma criança, que não tem voto na matéria??? Vão brincar mas é...

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    3. Ahhh pronto se existe nos outros países então tudo bem, passa a ser a regra e normal um programa onde se expõe a intimidade de um menor.

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    4. Sofia, aquilo que diz se calhar é verdade. Poderá não haver tanta escandaleira. Mas nós, como bons portugueses que somos, temos que reproduzir religiosamente todas as parvoíces produzidas nos outros países, não é bem verdade?

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    5. Já viu algum fórum de conversações ou blog ,com opiniões de pessoas desses países sobre o programa em questão? Eu já, e vi muitas opiniões contra.

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    6. Sofia, após uma pesquisa mais cuidada...fiquei a saber que este tipo de programa provocou polémica em todos os países onde foi difundido. Na versão francesa a "Super Nanny" (Sylvie Jenaly) foi inclusivamente acusada de praticar violência educativa. Agora compreendo porque razão este programa também chegou até nós. É que, sem polémica, nenhum reality show consegue gerar audiências. Isso de dizer que os portugueses gostam mais de fazer escandaleiras do que os outros povos...parece um cliché tipicamente português...

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    7. O regime jurídico dos direitos de personalidade é diferente de país para país. Não é (só) uma questão de os espectadores se sentirem ofendidos, de haver quem goste e quem não goste, é uma questão (muito) jurídica. Até podia acontecer toda a gente achar imensa piada ao programa e o mesmo não ser conforme ao sistema. A lei protege o direito à imagem de qualquer pessoa, tenha 7 anos tenha 70. É preciso uma análise cuidada disto...

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    8. Tenho esperança que Portugal possa, mais uma vez, estar à frente de muitos outros países e conseguir agora que este super nanny seja cancelado. Nao ter sido cancelado noutros países nao nos devia impedir de tentar cancelar aqui. Porque nao podemos ser melhores? Nao fomos os primeiros a abolir a escravatura?

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  11. Grande Ana :) no ponto

    Eu tenho uma Margarida, que também tem o feitiozinho dela, e que fica pior que estragada quando percebe que eu comentei alguma coisa sobre o que ela fez ou disse a algum dos meus amigos.
    Ela fica verdadeiramente ofendida porque acha (e bem) que o que ela faz em casa, no contexto familiar (ainda que mal feito), deve permanecer em casa.

    Por muito que lhe explique que às vezes só comento porque tenho orgulho nela isso não a convence muito.

    Portanto imagino a minha Margarida a ser exposta numa televisão Nacional, nos momentos piores dela para todos verem, para todos opinarem (ah e se os Portugueses adoram opinar sobre a educação dos filhos dos outros) e para todos gozarem.

    Não consigo achar correto...
    Claro que há crianças a precisar urgentemente de serem educadas mas não é ali, nem assim.




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  12. Eu conheço a família da Margarida. O pai tem um papel bastante presente na vida da filha, eles tem guarda partilhada a filha fica bastantes vezes na casa do pai e dorme lá com as irmãs e madrasta! A Margarida não è assim como quiseram parecer no programa, aquilo foi encenado con base no que a mãe contou a troco de 1000 euros! O que mais me choca è o facto de terem exposto uma criança para terem audiências è só isto que o programa quer, estão lá para ajudar em quê? Aquilo foi gravado numa manhã, numa tarde e foram depois numa noite, diziam a margarida o que ela tinha que fazer (baseado no que a mãe contou) e filmavam... È esta a realidade do programa.

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    1. Mais do que estes programas, são pessoas que supostamente conhecem estas pessoas e que sentem uma necessidade de vir justificar socialmente o que sabe sobre a família. Deram-lhe autorização para vir expor ainda mais pormenores como a guarda partilhada etc? Conhece a família? Óptimo, guarde para si.

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    2. Então isso só confirma a minha ideia de que a televisão está cada vez mais um nojo...um negócio, uma manipulação das realidades...É por isso que cada vez vejo menos. Obrigada, anónima (a) pela sua informação...

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    3. Sim deram-me autorização não se preocupe! Apenas vim dizer que o programa è uma encenação e que a realidade não è de todo o que foi mostrado. Não pedi a sua opinião guarde-a para si também.

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    4. Não me parece que este anónimo que conhece a família tenha exposto a família só porque sim. Pareceu-me que estava a relativizar toda esta indignação em torno do caso, referindo que o que nós vimos foi algo ensaiado. No fundo um pouco do programa E se fosse consigo. Por acaso foi o que pareceu quando vi a super nanny.

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    5. Pois, se é verdade o pai foi conivente com a situação, uma vez que tebe de autorizar a participação da criança no programa ou se não o fez, podia ter impedido a divulgação do mesmo assim que soube (antes da emissão do programa a imagem da Margarida passou várias vezes no anúncio e de certeza a miúda comentaria com o pai ou com a irmas se estivesse com eles).

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    6. Não veio apenas dizer que o programa era uma encenação, disse também: que a guarda é partilhada; onde a criança dorme; que familiares tem; o rendimento obtido pelo contrato de participação no programa. A minha opinião dou as vezes que eu quiser, na medida em que a constituição da república portuguesa assim o permite, tal como o comentário teve aprovação e foi publicado pela autora do blogue. Se não consegue discernir que existe aquilo que foi transmitido pelo programa, e informação pessoal ainda mais desnecessária, então o problema é seu.

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    7. Então o pai com certeza assinou uma autorização para a Margarida participar no programa. Acho uma piada a estes "Anónimos"...

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    8. Se o programa é encenado, só pior a situação e a visão que tenho das pessoas que se voluntariaram para o fazer. É porque, na realidade, não precisavam assim tanto que lhes ensinassem a educar os filhos e, pelo que parece neste caso, até o dinheiro não fazia assim tanta falta. Não estou em total desacordo com o programa; porém, se é nestes moldes, passei a ficar.

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    9. Como melhor Anónimo de todos, o que eu acho mais piada é ver na caixa de comentários um "Anónimo" dizer que acha piada aos outros anónimos...

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    10. Se isso é verdade, então a Margarida, a mãe e avó foram pagas para representar um papel! São actrizes e foram pagas como tal! Na minha opinião isso até suaviza a questão uma vez que temos miúdos a representar em novelas e fazer de modelos e nunca houve problemas acerca da sua imagem :)

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    11. Não acredito nessa de encenação,a criança nao seria assim tão boa atriz!

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    12. Cara anónima das 12:27, até podia concordar consigo, mas neste programa estão a fazer crer às pessoas que o mesmo corresponde à realidade, ao passo que numa novela, já sabemos que é tudo ficção. Se assim for, acho que o programa esta errado. Está a induzir as pessoas em erro, porque era suposto visualizarem-se situações reais, tal como o programa quer fazer crer que são.

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    13. É triste quando se fala de algo que não se sabe. Se conhece bem a família da Margarida deve saber como foram os 5 anos após a separação dos pais. Deve saber a partir de quando é que o "tão bom pai" decidiu usufruir do direito dos fins de semana com a filha.
      Também deve saber como é a relação entre a Margarida, o pai, as duas irmãs e a esposa do pai (não acho agradável o termo madrasta). Infelizmente a Margarida era como viram no programa, não houve qualquer encenação. As gravações do programa foram feitas em 8 dias. Mas o que interessa? Acho interessante é ainda não ter lido qualquer comentário que fosse em que se questionasse como está a Margarida? Como estará a ser a vida quotidiana dela com a mãe? Será que melhorou? Estará mais pacífica? Não ninguém se interessa com isso porque são todos uns hipócritas e o que interessa aqui é vir dizer que uma mãe expôs a filha a troco de dinheiro. Uma mãe que não soube educar a filha. Apenas isso. Já pensaram se essa mãe terá recorrido a tudo o que encontrou para as ajudar e que nada resultava. Não também não interessa. Mais uma vez o que interessa é que a mãe recebeu dinheiro para expôr a filha. Quando se inscreveu a mãe nem sabia que havia valores monetários envolvidos. Apenas pretendia ajuda pois até ali nada a que se tinha proposto tinha tido resultados. Para que fique esclarecido e apesar de achar que a mãe não precisa de dizer seja o que for o valor é em cartão para ser gasto no Continente. Portanto, quem pensava que a mãe iria de férias, arranjar o cabelo, as unhas e gozar à custa da filha engana-se. Se calhar até dá jeito ou faz falta a esta mãe o dinheiro para este tipo de compras (bens essenciais: comida, bebidas, produtos de higiene e até roupa neste hipermercado).
      Agora pensem o porquê de estar aqui a dizer que se calhar dá jeito a esta mãe um cartão para este tipo de compras.

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    14. A pequena Margarida apenas se limitou a repetir e fazer o que faz diariamente mas desta vez para a televisão como numa telenovela.
      A ideia do programa parece boa ideia até para alguns pais se questionarem e analisarem outros pais na forma de educar um filho, mas claro aparecem os indignados do costume e... tudo acaba antes de começar.

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    15. Anon das 13:55h, Patrícia mãe da Margarida, é você? Deixe-me adivinhar, o dinheiro em cartão dá jeito porque o pai não contribui ou o que contribui não é o suficiente?

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    16. O dinheiro dá jeito a esta mãe como daria a qualquer outra! Esta senhora não pareceu passar propriamente dificuldades. A questão é que, hoje em dia, as pessoas vendem-se por tuta e meia. Até consigo entender o objectivo do programa, mas as crianças também têm direitos e um deles, chama-se direito à reserva da vida privada. Por serem menores, são os pais que os representam, e como tal, os pais têm o direito e o dever de preservar a privacidade dos seus filhos. Agora, como já alguém aqui referiu, que diferença faz um programa destes em relação a um blog onde se expõem os filhos, ou de publicações de vídeos dos filhos nas redes sociais?? Nenhuma. É exposição, e o problema é que, muitas vezes, é sem qualquer respeito pela privacidade dos filhos. O programa até pode ter o seu "quê" de interesse, mas desta forma acho que não cumpre os requisitos. Pelo menos em relação às crianças. Agora, questiono (por não saber mesmo), algum organismo público se pronunciou quanto a estas questões antes do programa ir para o ar? Que parecer deu?

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  13. Faz-me confusão uma mãe expor assim a vida de um menor, muito mais uma criança. Não quero acreditar que o que move estes pais é o dinheiro que o programa paga. Mas dá que pensar. Eu nem por milhares iria colocar um filho meu nesta situação, mostra-lo no seu pior na tv, explorar as suas fraquezas para deleite do espectador avido de entretenimento.Tudo o resto é paisagem.

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  14. Finalmente leio alguma análise de jeito. Dentro do mau, que tal encontrar o bem nisto. Vi ali algumas atitudes (birras feias, como o vestir e o arrumar os brinquedos) que pessoalmente vi na minha filha de 3 anos e que eu sempre pensei, bem isto é a fase dos 3 anos, mas não é bem assim. A minha filha não é de todo mal educada nem me bate, mas leva-me à exaustão.
    Tambem por aqui a maior parte das vezes é há base de trocas/ameaça. Porque na escola ela não se porta assim.
    Tenho muita coisa a limar/mudar. Pessoalmente vou aplicar o quadro dos sapinhos.
    Suse Sousa

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  15. Confesso que não percebi. Se a Pipoca concorda que não é o local indicado para educar as Margarida deste país, se concorda que a Margarida vai ter um regresso à escola traumático e que mais tarde ou mais cedo poderá ser vítima de bullying e que existem sítios mais convenientes para resolver estas questões que não a TV (podíamos falar aqui de falta de dinheiro para pagar um psicólogo mas, tal como a Pipoca, acho que não aparenta ser esse o caso), porquê mais programas? Porquê expor mais crianças?
    Liliana

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    1. Conheço bem a mãe da Margarida e não foi uma vez à psicóloga com a Margarida, foi várias vezes. E resultados??? Nenhuns. A psicóloga não via a Margarida em acção. E o problema não é da psicóloga. O problema é o tempo de uma consulta e o não estar presente nas situações de crise. Como pode alguém, mesmo profissional, ajudar uma mãe e uma criança sem realmente observar a situação concreta?

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    2. Ai Pipoca, estragam sempre as tiradas sarcásticas, é incrível :)

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  16. Eu apenas lamento que nos dias de hoje as pessoas já sejam capazes de tudo fazer, inclusive sujeitarem-se à humilhação pública, só para poderem aparecer na televisão. É uma mentalidade desnecessariamente grotesca e o pior é que também acabaram por arrasar os direitos fundamentais de uma criança. Nem quero imaginar o gozo que aquela miúda vai levar na escola.

    Abomino este tipo de programas. Passa pela cabeça de alguém que as pessoas agem de um modo natural quando estão diante de uma câmara de TV ou na presença de gente estranha? Todas as cenas são devidamente ensaiadas e escolhidas em estúdio, logo, que realidade podem os espectadores esperar ver nesse programa?

    Por fim, aquele gesto de oferecer moedas de faz de conta em forma de prémio de cada vez que houve uma boa acção da parte da criança faz-me lembrar aqueles espectáculos de circo onde se oferece um pedaço de açúcar aos animais de cada vez que eles são obedientes e fazem algo estúpido contra a natureza deles...

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    1. Se tivesse visto o programa com atenção teria visto que as chapinhas de smiles são oferecidas se no final do dia o balanço entre as regras cumpridas e as desrespeitadas for positivo. Não é por cada acção boa.

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    2. Anónimo (14:01), eu não vejo este tipo de programa quanto mais vê-lo com atenção. Felizmente nunca precisei de ajuda para saber como devo educar os meus filhos e lá "em casa" anda tudo bem disposto e com óptima saúde. Apenas dei a minha opinião com base naquilo que a Pipoca relatou. E foi ela que disse que, "basicamente", a criança recebia uma moeda de brincar por cada boa acção...

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  17. Eu vi o programa português e um episódio do brasileiro (em que a Nanny me pareceu bastante mais empática e profissional, por acaso) e não achei tão mau (com a exceção da exposição da criança que, de facto, não pode ter nada de bom e só serve audiências).
    Acredito mesmo que este programa pode ajudar muitas famílias. A maior parte das pessoas com quem convivo hoje pratica muita disciplina positiva e parece saber muito bem o que está a fazer o que é ótimo. No entanto existe muitas famílias onde isso não existe, onde os filhos são totalmente negligenciados em termos de educação, de afeto e de relações interpessoais. Há casas onde os pais mal olham para a cara dos filhos ou em que os mimam como reis porque simplesmente não sabem fazer melhor. É uma questão apenas de ignorância. Estes pais não podem pedir ajuda especializada. Não têm como. Não t~em contactos, dinheiro ou alguém que os oriente. Sabemos que é assim. Nestes casos acredito que este programa lhes dê umas luzes sim e que possa, ainda que superficialmente, ajudar alguma coisa.
    Acredito que este programa tem mais coisas positivas do que negativas, ao contrário da maior parte das pessoas, apesar de não me identificar de todo com alguns métodos adotados. Falo mais sobre isto aqui: http://www.vinilepurpurina.com/super-nanny-portugal-vi-e-gostei-337824

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    1. Tudo tem prós e contras. Agora: seria possível conceber um programa com as características positivas, sem violar a privacidade e identidade das criancas? Nao sabemos o que se está a desvalorizar quando deixamos isto ir para o ar. E quando ficarmos a saber poderá ser tarde de mais. Dependendo da sensibilidade de cada um, há pessoas que até ficam marcadas para o resto da vida. Podem ter ou nao depressoes, podem ou nao tentar o suicídio, depende de cada um. Eu cá nao concordo que se exponha a privacidade de criancas sem saber o que isso lhes fará mais tarde. É pior a emenda que o soneto. É como diz a própria Margarida: é estúpido! Esta crianca é infinitamente mais sensata que os adultos que poem este programa no ar. Acredito em ti Margarida! Oxalá isto nunca comprometa o teu bem estar. Se isto te aborrecer, oxalá saibas pôr isto pra trás das costas! Oxalá sejas mais sensível com as pessoas que se cruzarem contigo na tua vida, do que estas pessoas foram contigo. (da mae tenho pena, pois a senhora deve ter sido bem enrolada.) Beijinhos para a Margarida!

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  18. Concordo com praticamente tudo no texto. Menos com a última parte em que dizes que tens pena se o programa for cancelado. De que forma achas que seria possível manter este formato de programa sem expôr as crianças?

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    1. É sarcasmo, senhora, é sarcasmo...

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  19. Tornei-me uma negociadora nata desde que fui mãe. Faço como a pipoca. É preciso muita paciência e muito não desde muito cedo. Lá em casa funciona assim e o meu filho porta-se bem. Tb faz fita para o banho, para se vestir, para ir dormir. Eles tentam sempre cabe-nos a nós pais controlar a situação. Do que estou a ver a Margarida está a acusar a dificuldade da vida delas (sozinhas as duas) e da exaustão da mãe. Ser mãe não é fácil.

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  20. Também estive quase para lhe mandar uma mensagem a pedir para comentar. Sabia que teria a mesma opinião que eu sobre este assunto.
    Estava bastante curiosa para assistir ao programa, também sou mãe e interesso-me sempre por estas temáticas. Acho que aprendemos sempre.
    Mas o tempo todo em que estive assistir, senti-me bastante incomodada, como se tivesse aparecido em casa daquelas pessoas sem avisar, e estivesse assistir aquilo tudo. Também tenho sérias dúvidas sobre o sucesso deste género de programa na educação da Margarida. Mas ficaria muito contente que os benefícios (a felicidade da Margarida e da mãe) superassem todas as desvantagens nomeadamente a exposição.

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  21. Existem pais que descrevem a vida dos filhos em pormenor no facebook; publicam fotos das crianças permanentemente no instagram; obtêm rendimentos de blogs onde descrevem ao pormenor e publicam fotos de todo o comportamento e vivências dos filhos; inscrevem os pequenos em masterchefs e outros concursos de talentos; participam em grupos de whatsupp onde partilham as tropelias e fotos dos filhos com desconhecidos... E muitos deles estão agora a apontar o dedo contra a exposição da criança na televisão (com a qual também não concordo) numa verdadeira caça às bruxas!
    O ridículo da questão é que às tantas, os pais das crianças dos próximos episódios estarão também eles na internet a criticar esta mãe, porque na sua opinião não expuseram tanto os filhos!

    Na imensidão de comentários ao programa de um lado estão todos os "pais do Ruca"... Calmos, tranquilos, ponderados, mesmo quando a criancinha faz todo o tipo de palermices e os desafia no limite... São pais perfeitos e maravilhosos, criadores de crianças fofinhas e perfeitas e que não gritam, não têm banquinhos, não dão recompensas nem castigos... Pais que quando as doces criaturas lhes chamam "estúpidos" e lhes batem, os abraçam com amor e carinho e lhes dizem "Pronto... Tu queres é mimo e colinho... Anda cá e bate! Bate aqui para passar a tua frustração, meu amor!".
    Do outro lado estão os pais fuzileiros, os que matavam a criança com pancada, que esfolavam, penduravam a pequena no estendal pelas orelhas! É assim, com pancadinha da boa! À antiga! Com cintos, colheres de pau, correntes e olhos negros!

    Depois, felizmente, há comentários sensatos como os da Ana, que promovem alguma reflexão sobre o que aconteceu e o que foi exposto. A realidade é que há demasiadas "Margaridas" por aí e muitos dos comentadores têm crianças destas em casa...

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    1. Partilho tanto esta opinião. A maioria das pessoas quando sairem dos contos de fadas ou da masmorra vejam que há pessoas normais que estão no meio disso tudo a tentar e a aprender a dar uma educação aos seus filhos da melhor maneira.
      Suse Sousa

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  22. Uns vendem (a privacidade d)a filha e da família por 1000 euros, outros vendem por um par de sapatos. Um pacote de fraldas, outfits natalícios. É a vida.

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  23. Será que podemos candidatar filhos com 40 anos e as respectivas mães?

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    1. ADORO.. quem sabe um novo formato de programa :)

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    2. ah.ah ah...já ganhou

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    3. Isso sim! Um verdadeiro e profundo impacto social ainda por explorar! Até já me estou a imaginar... a fazer queixa do marido de 42 e da respectiva mãezinha! :D :D

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    4. Ah ah muito fixe :)))))

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    5. Se avançar não se esqueçam da minha comissão, que eu nasci para ser dondoca e não ter de trabalhar :-)

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  24. Este programa foi criado em 2004. Alguém se lembra de como era o mundo há 15 anos? Eu lembro-me. Não havia Youtube nem Facebook e os blogs eram raros e com poucos leitores. Agora tudo ganha uma repercussão imensa, comentada e partilhada por todos, e tudo se regista para memória futura. Os colegas da Margarida que não assistiram ao programa na altura, já o viram de certeza na net ou recuperando-o pela box. Os futuros patrões e filhos da Margarida também o poderão ver. Há 15 anos, os métodos pedagógicos eram outros e o debate público limitava-se a discutir a validade da palmada.

    Este é um formato datado e que se esgotará facilmente porque as crianças não diferem muito umas das outras: qual é a que adora arrumar os brinquedos ou ir para a cama cedo? Será isto a rivalizar com as galas da nova Casa dos Segredos... Onde, pelo menos, são todos adultos.

    A "Super Nanny" diz que não está lá na condição de psicóloga. Está lá na condição de quê? Actriz, assistente de palco, domadora de criancinhas? Então escusavam de recitar o seu currículo e competências na apresentação do programa.
    A SIC deu um tiro no pé e a família deu nos dois porque agora será escrutinada e devassada, sem se adivinhar as consequências.
    Boa sorte, Margarida!

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  25. Ainda agora estava a ler noutro blog sobre isso, a autora falava dessa mesmo questão: a consequência!
    "Que consequências há no futuro? E a resposta é: eu não sei, nem tu sabes. Aliás, ninguém sabe. Cada puto é único e tudo isto (Internet) é uma novidade! Não há casos, nem estudos para medir o efeito ou o impacto que a TV, assim como as redes sociais e a consequente exposição mediática têm na vida de cada um "

    http://mariavaicomtodos.blogs.sapo.pt/eu-tambem-vi-a-supernanny-da-sic-130297

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  26. Eu sou do tempo em que levava uma (ou várias) palmada (s) no rabo quando me portava mal. O meus pais avisavam uma vez e se continuasse lá vinha a palmada. Se fiquei traumatizada? Fiquei, chamo-lhe EDUCAÇÂO. Hoje os miúdos é que mandam nos pais e nos avós. Em nome de futuros traumas que possam surgir fazem tudo e mais alguma coisa, inclusive em locais públicos como restaurantes e cafés ou praias. Qual negociação? Se se portam mal são castigados. Ponto. Criei duas filhas gémeas à minha maneira e elas hoje são adultas que praticam valores como o respeito pelo outro e a atenção para com os mais velhos, são generosas e prestáveis. Nunca negociei nada com as minhas filhas enquanto crianças, só mais tarde na adolescência. Elas tinham que fazer o que eu mandava e mais nada. Nunca foi preciso chegar a limites. Acho que só lhes dei uma única vez uma palmada no rabo num hipermercado com uma ameaça de birra por causa de um brinquedo. Sempre se souberam comportar em todo o lado. Sempre as levei a concertos, exposições, viagens, restaurantes desde bebés. O que as crianças precisam é de regras e autoridade para as fazer cumprir. Não concebo que uma criança incomode toda a gente num restaurante a guinchar e a fazer asneiras atrás de asneiras e os pais sorriam e no fim de ofereçam um chocolate ou qualquer outra coisa para a fazer calar. Isso é que é triste. Que adulto estão eles a criar? Quanto ao programa só vê quem quer e claro que é tudo encenado. Não sejam ingénuos.

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    1. Pergunta ao Anónimo das16/1/18 ÁS 11.24 Muito bem. Ainda bem que conseguiu. Como é que fazia as tarefas domésticas? Quando brincava com elas, sentada no chão? Quando é que ia ao cabeleireiro, cortar o seu cabelo? Curiosidade minha

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  27. Lamento mas não consigo perceber o porquê de tanta confusão por causa de um programa.
    Se a mãe decidiu expor a filha a um programa de televisão ela lá sabe os motivos porque o fez, não consigo condenar, tal como não condeno quem expõe diariamente os seus filhos nas redes sociais. Se eu o fazia ou faço não, mas cada um sabe de si.
    Sou utilizadora diária das redes sociais, mas a facilidade em que tudo se critica e condena isto só porque se está atrás de um computador ou telemóvel é chocante.
    O programa existe e só vê quem quer e tenho a certeza que ajudou muitos pais, mais que não seja a sentirem que os seus filhos não são os únicos.

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    1. É muito triste as pessoas terem necessidade de expor as suas vidas nas redes sociais. O que é que procuram com isso? Notoriedade, que alguém lhes diga que são lindas e que ficam sempre bem nas fotos? Tristes vidinhas

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    2. "Se a mãe decidiu expor a filha", não consegue perceber o problema desta frase? Não é um objecto que se expõe numa montra, é um ser com vontade e direitos. E NENHUM pai deveria ter o direito de exibir um filho. Que raios, ainda não perceberam que as crianças têm vontade? Se as crianças quiserem de agora em diante expor as cretinices dos pais por essa internet fora, é na boa?

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    3. 12:29: Concordo inteiramente consigo, e pode crer que as redes sociais vieram mesmo a calhar para aquele tipo de pessoas "cagonas" (desculpem o termo)que não tinham tanta visibilidade das suas vidinhas como agora através deste meio. Diz bem: Tristes vidinhas.

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    4. e se a mãe decidir vender a filha? e se a mãe decidir accorentá-la numa cave? ela lá terá os motivos dela e você vai achar normal. Uma criança não é propriedade dos pais... A Vera secalhar não estava atenta porque não havia redes sociais mas aqui há uns anos a comunidade de seres humanos achou que às vezes as crianças devem ser protegidas dos pais e que não são propriedade para os mesmos fazerem usufruto.

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  28. Querem fazer deste tema tabu? Pode ser positivo abordar abertamente este assunto, cada vez há mais pais perdidos sem saber como domar os seus “tiraninhos” da melhor forma. No program as crianças aparecem como contra-exemplos e depois exemplos a seguir. Expor crianças aqui, ou em programas de culinária, de talento....é igual, estão sujeitas a comentários da mesma forma.

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    1. É um bocado diferente expor o melhor de uma criança e o pior de uma criança. Expor o pior de uma criança, ainda para mais tudo encenado nem é expor, é xafurdar

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    2. "pais perdidos sem saber como domar os seus tiraninhos". Triste comentário. Isto só mostra a impreparação destes pais. Estes pais têm que perceber que as crianças não são Nenucos. E têm que perceber o significado de autoridade e têm que deixar de educar as crianças com tablets à frente.

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    3. Anónimo das 12:31, deve ter nascido preparado para tudo, isso tudo que disse não tem nada de construtivo. Não sei em que realidade vive, mas a verdade é que temos muitos muitos adultos impreparados, para várias facetas da vida, a tv sempre teve o poder de educar, consciencializar, orientar, até as novelas são usadas para isso.

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    4. Anónimo das 12:18, o melhor e o pior é muito subjectivo. Mesmo achando que expõe o melhor pode colocar a criança à mercê de muito comentário mau, de xafurdice como diz, quer seja pelo aspecto fisico, por alguma attitude menos consensual, simplesmente porque as pessoas gostam de julgar, de condenar, para alguns é passatempo.
      Que o digam as bloggers, que façam o que fizerem há sempre quem censure.

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    5. Acho realmente triste as pessoas continuarem a insistir em encenação. Acham mesmo que uma criança de 7 anos seria assim tão boa actriz?? Então aí poderemos dizer que saiu a sorte grande à mãe e que o cachet foi muito baixinho e que irá enriquecer à custa da filha pois irá ganhar imensos óscares por tão boa actriz que é. Pensem um bocadinho e vejam se aquilo são atitudes/reacções de uma criança que é mandada fazer.
      Pensem!!

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  29. Começo por dizer que não sou Mãe,mas tenho todo o respeito por quem trabalha 8h..10H...12 horas e ainda tem que educar, limpar a casa, fazer o jantar e os tpc´s.

    Acredito que existem muitas Margaridas neste País, muitos Pais sem saberem o que fazer.

    O problema do programa é que expôs a vida intima desta família, mais do que a vida privada.


    Acredito que este programa espelha a realidade de muitas famílias: pequenos/futuros ditadores e pais desesperados/arrependidos.


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  30. Pipoca,
    Numa realidade paralela vive quem é viciado no Facebook, e não o contrário. A vida real é cá fora, por isso agora é que está certa :) beijinhos

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  31. Por acaso já vi este tipo de programas com a típica nanny inglesa, a ajudar os pais com bebés, mas mais no que se refere à amamentação e alimentação correctas, a ajudar as crianças a dormirem sozinhas no seu quarto e a resolver problemas de sono.
    Não vi o programa com a Margarida. Não me parece que a criança vá sofrer muito com isto, porque em televisão é tudo tão célere que amanhã já ninguém se lembra disto. Acredito que a criança esteja numa fase complicada e que a mãe precise de ajuda. Acredito que o dinheirito lhe dê jeito...Quem sou eu para dizer que não é um comportamento correcto, numa altura em que tudo é filmado, como se as pessoas almejassem todas por um lugar no palco, reclamassem pelos seus cinco minutos de fama incessantemente fazendo questão de viver num reallity show permanente desde que acordam até que se deitam! Em que as adolescentes parecem todas "pêgas" com uns lábios enormes, umas sobrancelhas árabes e umas unhas indescritíveis. Em que a aberração disforme da Kim Kardashian é o modelo para milhares de miúdas, como a Índia Malhoa, a fazer beicinho para o telemóvel só para aparecer no Instagram e tecer comentários ofendidos...É a loucura da ralé!! Sei que pareço o velho do Restelo, mas a noção de classe, de estilo, de se ser original, que foi inculcada na minha geração e talvez nas anteriores, já não serve para nada. Parece que agora se valoriza a ousadia de se ser "vulgar" e explícito. São outros tempos! É talvez a natureza a reclamar o seu lugar! Talvez os rapazes andem tão adormecidos com as novas tecnologias, que só com uma grande exposição e exibição das fêmeas e do sexo eles acordem!

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  32. O problema a meu ver é mesmo a exposição da criança. Ninguém está livre de precisar de ajuda para educar os filhos e os métodos da psicóloga podem até resultar, mas isto podia acontecer tudo no anonimato de cada lar.
    A Margarida irritou-me, mas ao mesmo tempo consegui ter pena daquela menina, a chorar desalmadamente (era birra é certo) e ter as câmaras a apontar para ela.

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  33. Um grande aplauso Pipoca!

    Disse realmente tudo, e também não acho que a Psicóloga tenha feito nada de errado. O mal é ser na televisão. O mal é ser um "show" para audiências. De resto, pode sempre ser útil para alguns pais.

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  34. Ora bem...se no inicio do programa passasse um breve texto em que poderiam dizer que " é pura ficção , não tentem em casa , mas estes casos existem ".. a mãe podia ter ganho uns trocados , a criança outros trocados , e tudo estava bem... assim tudo se critica.
    Expunham uma criança , uma familia , uma casa.. as pessoas podiam ou não absorver alguma educação para os filhos e éramos todos felizes para sempre.Fica a dica televisões deste Portugal pequenino.

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  35. A forma como falas de crianças e do teu filho é tão fria e única. Nunca serás uma boa mãe, como tanto esperas ser. Não admira a óbvia preferência do Mateus pelo Ricardo..

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    1. A ideia é mesmo essa! Quanto mais tempo ele chatear o pai para brincar aos PowerRangers e essas cenas sem graça nenhuma, mais tempo me sobra para ver a Super Nanny. Ou para ir à Zara, claro.

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    2. Essa mania que as pessoas têm de ser todas muito calorosas para ser as melhores mães do mundo...

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    3. Que vómito de comentário. O anónimo é outro que precisa de uma super nanny para ser educado. Que merda de gente. Triste é achar que é superior à Ana e vir debitar esses comentários. Que ser humano asqueroso.

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    4. No fim-de-semana vi a Ana com o Mateus no IKEA. Iam a brincar aos comboios, com o Mateus a fazer de maquinista. Achei a cena muito enternecedora. Se calhar em casa espanca o miúdo, mas a Ana pareceu-me uma mãe muito carinhosa e divertida. O que é isso de ser uma boa mãe? Como é que se mede? Quem é que define? As pessoas têm tanta necessidade de ser más que dão por si a tecer comentários sobre realidades que não conhecem. Ridículo.

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    5. Costumo ir com a minha filha ao mesmo parque onde a Ana vai com o Mateus. Já os vi inúmeras vezes, os nossos filhos até já brincaram juntos, e é quase sempre a Ana sozinha com o menino, sem o pai. Já a vi a repreendê-lo, a chamá-lo à atenção quando se porta menos bem, do mesmo modo que a vejo frequentemente a brincar com a criança, a dar-lhe beijos e abraços, a partilhar um gelado. É notório que tem uma óptima relação com o filho e que o miúdo a adora. Para mim, isto é ser uma boa mãe. O resto, esse comentário execrável, é só maldade pura. Uma boa mãe nunca diria uma coisa dessas a outra mãe. Tenho muita pena dos seus filhos, caso os tenha. Se não tem, então também não sabe nada sobre maternidade. tenha vergonha e cale-se.

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    6. pipoca... essa preferência do Mateus pelo Ricardo é obvia e não te irrites!
      Resta aceitar e não recalcar...
      Tb é obvio que a resposta do anónimo das 12:22 foi cínica...

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    7. Pipoca, você é o máximo a responder a este tipo de gente, é que nem merecem outra resposta!

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    8. A preferência do Mateus pelo pai é óbvia? Para quem? Dizem isso com base no quê? Acho que tanto um como outro expõem pouco a criança, como é que conseguem saber se gosta mais da mãe ou do pai? Perguntaram-lhe? Que discussão mais ridícula.

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    9. Quando a pessoa pensa, descansada, que já viu de tudo a nível de haters e de maldade humana, depara-se com comentários destes. E, claro, como boa cobarde que é, só tece um comentário destes porque está escondidinha em casa ou no trabalho, atrás do ecrã, a sentir-se uma heroína. Não é. É só uma filha da puta. E saber que existem pessoas como você, mesmo que ajam apenas desta forma, sob anonimato (na vida real são sempre umas enconadas), faz-me sentir muito medo e vergonha. Se lhe acontecer alguma coisa de mal nos próximos dias, ou aos seus filhos, ou alguém de quem gosta, pense que é só o universo a dar-lhe tudo de volta. E é merecido.

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    10. Cara anónima das 12:22, como se diz cá na minha terra, estimo bem que te fodas.

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    11. Pois na minha diz-se:
      Estrelinha que te guie
      .
      .
      .
      .
      Caralhinho que te foda

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    12. Uau...que nível!
      O que se vê a nível da crueldade e da má educação! E da cobardia...
      Estas caixas de comentários são material de trabalho precioso para sociólogos e psicólogos e psiquiatras...

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    13. Que pessoinha infeliz!!!! Tenho pena sinceramente!!! Pensei que estavam em vias de extinção este tipo...

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    14. E estes comentários são escritos por adultos... mas hoje em dia é que andamos a criar tiranos...

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    15. Eu não costumo ser ordinária mas depois deste comentário, dá vontade de desancar esta aberração, Que vergonha alheia!

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    16. Ahah boa resposta, Ana. Mas mesmo que a ideia não seja essa, e que não o troques pela zara (pois acredito que não), é inevitável que a mesma preferência aconteça. Pois as crianças conseguem pressentir isso melhor que ninguém.
      Um abração ao Ricardo.

      -Anónimo das 12:22

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    17. E os anónimos? Esses conseguem pressentir à distância de um teclado. Há anónimos, assim para o... TOP! Qual Maya, qual professor Karamba, anónimos ao poder, com as suas capacidades sensitivas!

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    18. Pipoca, eu acho que esta anónima deve ter um "crush" pelo Ricardo, só pode ser.
      Tanta maldade que algumas pessoas têm dentro delas...

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  36. Bem, quando comecei a ler, o primeiro pensamento foi "mais uma posta de pescada sobre o super nanny"... depois li e sim, aqui está uma critica, como devem ser as criticas... Com pés e cabeça, e os vários ângulos com que a questão pode ser vista...
    Obrigada Pipoca por uma critica sem fundamentalismos e realidade!
    5 em Crescendo

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  37. https://www.rtp.pt/play/p2818/e326054/mata-bicho

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  38. Não, não os pais não podem fazer tudo o que querem dos seus filhos. O Estado tem o dever de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança, expressos na Convenção sobre os Direitos da Criança, subscrita pela esmagadora maioria dos países do mundo, incluindo o Estado Português. E diz assim: "A criança tem o direito de ser protegida contra intromissões na sua vida privada, na sua família, residência e correspondência, e contra ofensas ilegais à sua honra e reputação". Em momento nenhum se afirma que o direito da criança é passível de ser trocado por uma autorização dos pais. Naturalmente que nem sempre é óbvio quando é que uma situação cai na violação desta lei - para mim é claro que a exploração da imagem da criança na internet (ou na televisão) com fins económicos (sejam os pais a beneficiar, seja qualquer entidade privada) é uma violação da privacidade da criança, mas infelizmente não é claro para todos. O facto da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens já se ter pronunciado sobre o programa é elucidativo: não interessa se aquela mãe sabe ou não educar a filha; não interessa se aquela mãe passou a ser melhor mãe depois daquilo (o que duvido); não interessa se o programa passou noutros países; não interessa se o pai da criança autorizou ou não; nem muito menos interessa se a criança é o Hulk personificado ou a mais doce das crianças - o que interessa é que os direitos daquela criança têm de ser salvaguardados, pelos pais ou pelo Estado através das autoridades competentes. E que os órgãos de comunicação social percebam que não vale tudo.

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    1. Toda a gente fala da Convenção sobre os Direitos da Criança mas sem perceber de onde veio e sem contextualizar. Esse documento teve a sua origem na década de 20, onde o mundo era, como bem sabemos, muito diferente do que é hoje. Foi sofrendo atualizações mas sempre tendo como base as crianças que não têm proteção, não sabem como se proteger e que vivem sobretudo,em contextos de guerra, fome, ou em países em desenvolvimento (ou subdesenvolvidos). Assim de repente penso nas crianças em África, ou no Oriente onde começam a trabalhar aos 4 anos, ou no médio-oriente onde lhes é dada uma arma para as mãos aos 10 anos.
      Há muito mundo para além da sociedade ocidental do séc. XXI em que nós vivemos e em que as nossas crianças são hiperprotegidas e onde não lhes falta nada. A Convenção sobre os Direitos da Criança foi feita a pensar nas crianças a quem faltou e falta tudo e tem como pretensão garantir-lhes as coisas mais básicas à sua sobrevivência e desenvolvimento.
      Não é o caso das "Margaridas" desta vida, que têm pais, família, educação, comida, brinquedos, um teto para viver e, até, muito amor (talvez fornecido em doses que a própria não sabe como gerir).
      Não confundam as coisas. Falta de proteção a uma criança é outra coisa que nós, felizmente, nem sonhamos o que é.

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    2. oh minha querida, vá lá actualizar-se sobre os direitos da criança. A única parte em que tem mais ou menos razão é sobre a origem, e não foi nos anos 20, isso é a declaração de Genebra. Depois há lá um artigo, assim uma coisa básica quando nem se repara, que é o princípio da igualdade. Ou seja, não há cá uns mais iguais que outros. Depois há o artigo 16 “direito da criança a ser protegida contra intromissão na sua vida privada”. A convenção sobre os direitos da criança, não é para as crianças a quem faltou tudo, a convenção sobre os direitos das crianças, é para evitar que TODAS as crianças sejam abusadas, maltratadas, desprezadas, que não tenham acesso a educação ou saúde, que não sofram negligências, etc.

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  39. Acho que o programa traz muitas vantagens porque, como já foi dito acima, há pais que não sabem como lidar com o comportamento dos filhos e, muitas vezes, não sabem que o acompanhamento de um psicólogo poderá ajudar muito.
    Mas faz-me muita confusão expor assim a criança. Na minha opinião, o programa faria mais sentido se a cara da criança não fosse mostrada e se não se dissesse de onde é a família. Já se sabe que com as redes sociais e com as revistas sociais é difícil não descobrir as coisas, mas era uma forma de reduzir o efeito da exposição na criança e mesmo assim mostrar como é possível melhorar o seu comportamento.
    Inês

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  40. Vi quase todas as temporadas do original inglês e americano com a nanny Jo Frost, antes de ter filhos. Agora com filhos aplico de vez em quando algumas dicas do programa e é incrível como funcionam. Esta redução dos ensinamentos ao castigo/recompensa é precipitada e típica da indignação dos dias de hoje por tudo e por nada. O programa original ensina muito mais do que isso... o programa é muito mais do que isso! E este também poderá ser se mantiver os princípios do programa original. Mas acima de tudo serve para mostrar e demonstrar aos pais como quebrar um ciclo do qual os não conseguem muitas vezes sair. E de forma simples e muito eficaz. E depois quem quiser pode explicar tudo à criancinha. E ir à raiz do problema. E resolver as questões de fundo. Ninguém vai argumentar com uma criancinha a espernear!!! É como na medicina se entra um doente em estado crítico o importante é o suporte de vida imediato.... depois há tempo para fazer diagnóstico.

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  41. Quando eu dei a minha opinião, idêntica à sua, na caixa de comentários de outro blog, ia sendo chacinada.
    As pessoas parece que têm medo de ir contra a corrente e dizer o que realmente pensam, mesmo que isso não seja o socialmente correto.

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    1. A isso se chama rebanho, basta vir alguém de "cima" vir dizer o contrário e é todo um mudar de opiniões.
      Suse Sousa

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    2. Anónimo das 13.14:
      Qual criancinha, aquela que a há-de ler daqui a poucos anos? vai ser você a explicar tudo à criancinha, amiga? Explicar, ou resolver, o quê? O modelo médico não serve aqui, pá. Acredita mesmo que um programa televisivo português destes acautela questões no sentido do serviço público no progresso pedagógico atravessando episódios?
      É capaz, se for entregar o diploma a quem o passou, mas não vá vestida de preto que isso não esconde a o excesso de doces da civilização.
      Ultra Violeta

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  42. Serei só eu que as vezes está cansada de tanta perfeição????!!!!
    Hoje em dia, qualquer assunto que tenha a ver com crianças salta logo os defensores da moral.
    Ora porque as crianças usam sapatos da primarkt em vez da chicco, ora pq o miúdo tem 5 anos e nunca foi a nenhuma consulta de especialidade como o dentista, ora pq a mãe não faz a festa de anos toda xpto, ora porque o cadeira do carro não e a mais segura (cara), ora pk os meninos estão na praia e não tem braçadeiras, etc etc

    Eu vi o programa pq quis e depois fui me deitar.
    Se aquela mãe não viu mal nenhum expor a menina na tv quem sou eu para criticar??????!!!

    Enfim é só a minha opinião/desabafo.

    Vivemos numa sociedade que temos de ser mães perfeitas e não apenas mães



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    1. Mas tem de entender que isto não é uma questão de mal ou de bem! É uma questão de direitos das crianças! Direitos legalmente protegidos. Claro que esta senhora achou que não estava a fazer "nada de mal" e, provavelmente achou que estava a fazer o melhor para a sua filha. Mas esqueceu-se do mais importante: de que a vida privada da sua filha iria ser exposta.

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    2. Então e os blogs que expõe os filhos? E nós que expomos tantas x a vida das nossas crianças nas redes sociais???

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  43. Ser mãe é a coisa mais difícil do mundo, pelo menos para mim é ou pelo menos já foi. Não vou expor o meu filho que é lindo (não terá a quem sair, foi sorte, nada temam) mas posso afirmar que houve alturas que me/nos levou à loucura, dias em que eu tive vontade de o atar a um banco, dias em que me apeteceu fugir, dias em que parti a caixa do congelador com os nervos, dias em que me senti como a mãe da Margarida: frágil, incompetente, louca, cansada e com olheiras. Dias em que me senti como tantas outras mães...A única diferença é que eu sempre assumi, pedi ajuda, tentei por tudo quebrar um ciclo que se afigurava catastrófico. Eu/nós tivemos essa capacidade, não por sermos mais inteligentes, ou mais bem informados mas porque sempre entendemos que não éramos donos da razão e sempre conseguimos olhar para o nosso filho e ver,TAMBÉM, o seus defeitos e as coisas menos boas.
    Não querendo ser ingénua, mas sendo, se o programa ajudou, de alguma forma a Margarida e a família, então poderá ter feito algum sentido.
    SJ

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    1. Desculpe a intromissão, mãe, mas que tipo de ajuda procuraram? Não estou muito longe de passar pelo mesmo, e a dobrar. Sinto que tudo está a escapar ao meu controlo.

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    2. Era o que sentia, estava completamente fora de controlo. Parecia que andávamos num carro desgovernado e a grande velocidade. Ele não precisou de ir ao psicólogo, fomos nós e foram nos dadas ferramentas que no nosso caso funcionou muito bem. Conselho sincero é contar tudo, sem medos de julgamentos e com verdade. Conhecer bem a nossa família é meio caminho andado.
      Qualquer coisa pergunte.
      SJ

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    3. nem mais... ser mae/pai n e' sempre um sonho. requer mt suor e lagrimas. no fim o saldo e' positivo e e' a melhor aventura da minha vida, mas requer muito trabalho. Obrigada pela partilha SJ, e' bom saber q nao estamos sos.

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  44. Muito boa reflexão da qual concordo quase na totalidade. No entanto, relativamente à exposição da criança - e aceitando os argumentos que a maioria das pessoas dá - não consigo perceber a indignação. Há anos que existem programas que expõem crianças. Desde o mini chuva de estrelas ao recente master chef junior. As crianças não sabem gerir emoções. E não as sabem gerir em nenhum formato de programa. Por isso parece-me injusto todo este alarido à volta da exposição dos meninos.
    Importante seria discutir e arranjar ferramentas que dotem os pais de capacidades para criarem cidadãos justos, educados e civicos.

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    1. É difícil perceber a diferença entre expor uma criança enquanto ela faz algo em que é boa (cantar, dançar, cozinhar, etc.) ou mesmo no seu dia-a-dia e expor a criança nos seus momentos mais frágeis, complicados, de desorganização, dentro da sua própria casa?.....

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  45. Dois pesos, duas medidas: se colocarem a cara da vossa criança escarrapachada no FB, com geolocalização, nada de mal vem ao mundo. Se aproveitarem a imagem da vossa criança num blogue, nada de mal vem ao mundo.
    Qual Convenção sobre os Direitos da Criança, subscrita pela esmagadora maioria dos países do mundo, incluindo o Estado Português, qual quê!
    Se a vossa criança for cantar a um programa qualquer, em direto, às tantas da madrugada, qual o problema? Nenhum, não é? Porque a vossa é um poço de virtudes. Tal como a educação que lhes é dada.
    Agora, vem uma tonta que não se sabe defender e eis as Perpétuas da sociedade atacarem por dá cá aquela palha.
    Por acaso, a maralha já se deteve a pensar um bocado que no fundo são piores que aquela mãe e aquela avó?
    Vocês são voyeurs. Vocês babaram, salivaram para ver a desgraça alheia e agora cobrem a cabeça com o manto preto e andam a bradar socorro, que esta criança deve ser protegida.
    E as vossas crianças? Onde para a privacidade delas? Querem ver que é muito difícil um palerma qualquer pespegar a cara dela num site porno? Querem ver que é muito difícil terem um stalker à vossa porta ou à porta da escola? Sim, porque todos são uns excelentes pais. Cambada de Perpétuas, pá!
    Tenham vergonha na cara e quando virem uma criança a passar fome, quando souberem de uma criança violentada, vão à Polícia, chamem a CPPJ, lancem veneno sobre o perpetuador da violência, mas acalmem-se um bocado.
    Credo, 40 anos de desconhecimento ainda se sentem na sociedade. Realmente! Por acaso alguém pode fazer de vocês o exemplo da educação infantil? Pode? Aceitam que um desconhecido vos diga que a vossa criança é mal-educada e mal formada? Aceitam?
    Ó Pipoca, acalme lá a turba, antes que se lembrem de colocar lençóis na cabeça e desatarem a voar por cima da casa da senhora.

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    1. Porque todos os pais têm facebooks, e todos os pais colocam fotos dos filhos nas redes sociais, todos os pais colocam fotos devidamente identificadas com as coordenadas gps, etc etc etc. Tanta generalização bonita e sensata.

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    2. Os meninos das bloggers, dos facebooks e de programas de tv portam-se bem, são uns riquinhos. Quando a polícia alerta para não colocar fotos dos filhos na internet e respetiva localização é alarmismo.
      Feira das vaidades, exibir meninos como mascotes não faz mal, é construtivo... Mostrar quando se portam mal é que é feio e abusivo...
      As crianças têm o direito à sua intimidade, independentemente de se portarem bem ou mal.

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    3. Adoro estas descrições que elevam um simples programa de tv à segunda vinda, só com base na reação dos espectadores.
      "babaram, salivaram para ver a desgraça alheia"
      eu estava a jogar no telemóvel e a dar meia atenção à tv, e não gostei nada da forma como lidaram com o assunto. Dar atenção a um miudo que está a fazer uma birra prejudica o resto do processo

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  46. Eu não vi o programa, mas pelo que me contaram.... a primeira coisa que me veio à cabeça foi o facto da menina ir sentir represálias na escola e mesmo na rua quase de certeza,vão falar que a menina é mal educada, vai ser gozada pelas outras crianças e no psicológico dela ainda vai piorar mais o comportamento dela. Tenho pena da criança ter sido exposta desta maneira se a mãe não conseguia "educar" tentava pedir ajuda( consultava uma psicóloga que certamente a ajudava) nunca expunha a criança a um programa de televisão. É a minha forma de ver as coisas, a minha opinião que vale o que vale.

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    1. Que tipo de gente submete a menina a represálias na escola? Que educação ou boa formação têm os meninos que façam isso?

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    2. "Que educação ou boa formação têm os meninos que façam isso?"... Loooooooool... Em que mundo vive?!!!

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    3. Usualmente meninos que são altamente castrados em casa, que à frente dos pais não dizem um ai, não colocam um pézinho fora do sítio, senão valha-nos Deus, cai o Carmo e a Trindade, mas mal apanham os pais de costas, é o ver se te avias.

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  47. ADORO: "É tudo tão incrível no mundo dos unicórnios."
    Concordo com o que diz, sem pôr nem tirar!

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  48. As pessoas ficam chocadas com tudo! As pessoas acham mal a exposição da criança. As pessoas acham mal dar uma recompensa pela criança desempenhar as tarefas bem.
    Eu acho que a nossa cultura é que pensa mal. Eu vi o programa e retirei a informação que achei que era importante e gostei mais ainda do final. Foi o facto da psicóloga ter ajudado a relação entre mãe e filha.
    Acho que as pessoas devem começar a mentalizar-se que problemas há em casa de todos. Não fiquem chocados com birras e castigos que viram quando na verdade isso se passa em vossa casa ou pior.
    E em relação ao bullying. Mudem a vossa mentalidade e talvez assim os vossos filhos não vão para a escola praticar esse tal bullying. Porque na maioria da vezes são os pais que ajudam os filhos a serem assim.
    Gostei do comentário da pipoca *

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  49. O mais bonito é so expormos as coisas boas dos nossos filhos. Eles são perfeitos,não praticam bullying, ai se alguma educadora toca nos nossos filhos mesmo que ele seja mal educado e se comporte mal. que bonita mentalidade!Sejam verdadeiros e em vez de julgarem aprendam com o programa.

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  50. Eu aprendi com o programa, sei o que é ter um filho "tirano",sei o que são birras atrás de birras pelos motivos mais díspares, sei o que é a tentativa constante de desafiar e tentar impôr a vontade no vestir, no calçar, no não quer dormir na própria cama, de levantar a mão aos adultos e também já tentei tudo, o ignorar, a palmada, o castigo, o negociar, nada resultou ... nada. Cheguei a evitar ir a locais públicos com o meu filho, com receio dos escândalos, dos gritos. Cresceu e a birra não diminuiu, disseram-me para o medicar, disseram que era hiperactivo. Não é nada disso, é uma criança normal que não entende um não, apesar de o ouvir centenas de vezes. Viu o programa comigo e eu disse-lhe que ele era assim, disse que não, que não era nada, mas viu tudo calado e atento e perguntou quando dava o próximo episódio. A verdade é que estes dois dias tem sido um céu, sem discussão e sem questões de desafio de autoridade. Acho que ficou admirado da figura que faz, nunca tinha sido confrontado com ela. Não sei se a mãe da Margarida fez mal ao expôr a filha, sei que o exemplo dela ajudou outras famílias quer seja através deste study case quer seja através do abrir os olhos para esta nova realidade de miúdos mimados e amados até ao tutano. Acho que as pessoas não estão a perceber o mais importante e atiram pedras porque não entendem como é complicado e esgotante ter filhos assim.

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    1. Tudo de bom para si e para o seu filho, e parabéns pela coragem de assumir a vossa situação. Ainda não sou mãe - estou grávida, sê-lo-ei em breve - e, como é evidente, estou super atenta a tudo o que possa representar "material" útil sobre educação dos filhos. Compreendo que às vezes as coisas possam não ser tão lineares assim ("era assentar-lhe uns tabefes e pronto!" ou "oh, bastava conversar com a criança e explicar..."), e por isso louvo a sua coragem de falar sobre a sua experiência pessoal, estando ela longe de ser um mar de rosas.

      Força!

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    2. "esta nova realidade de miúdos mimados e amados até ao tutano", infelizmente é um realidade que sempre existiu, mas actualmente parece que tem uma maior raio de acção, até parece contagioso. Não tenho filhos, mas cresci com um irmão mais velho em que os meus pais lhe faziam as vontades todas. Ele mandava nos meus pais. Infelizmente, actualmente ele tem 40anos. Ele se não consegue o que quer e se alguém o contradiz, a consequência é bem pior que uma simples "birra". O conceito do programa é interessante, educar desde a raiz, mostrar uma perspectiva de um ângulo diferente permitindo que os pais se identifiquem e dar soluções . O problema é que são crianças. Estão a resolver um problema e a permitir criar muitos mais. Em Espanha existe um programa parecido, mas para pais que precisam de ajuda com filhos maiores de idade, dos 18 aos 22anos http://www.cuatro.com/hermano-mayor/Necesitas-Abre-puertas-Hermano-Mayor_0_1691550321.html

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    3. Fez bem partilhar a sua experiência, percebe-se que o programa pode ter um bom impacto, ser uma ajuda.
      Quem não gostar não veja, respeite apenas quem lá participa.

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    4. Concordo com quase tudo. Excepto com o facto de aprender com a exposição da vida privada de outras crianças. Exporia o seu filho daquela forma? Essa é a pergunta que tem de se fazer a si própria.

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    5. Concordo. Aqui em casa também ficou mais calmo...e pediu para ver o programa outra vez.

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    6. nao condeno a mae, pq a mae se foi ao programa foi por desespero. as vezes os pais sao bons (bons no sentido de serem bons educadores), e os filhos (pelos mais variados motivos) sao dificies... acontece. nao julguem, ajudem.

      um abraco Anónimo16 janeiro, 2018 17:31.

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  51. Eu estou com a Pipoca, o pai que se rebole no chão a brincar com os carrinhos :-)

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  52. Ai Pipoca, tiraste-me as palavras da boca. Não condeno a mãe por ter sentido necessidade de pedir ajuda, apenas ponho em causa o facto de essa ajuda ter sido através de um programa de TV em que expôs a filha desta maneira. Não me pronuncio sobre os métodos, mas posso dizer que cá em casa também funcionamos na base da negociação. "sim podes ficar mais 5 min a ver TV, mas depois não vamos ter tempo para contar a história" é um dos exemplos. Cá em casa resulta, mas há situações em que seja pelo cansaço ou pela falta de paciência acabo por levantar a voz e ser mais rispida. Não sou a mãe perfeita, mas tento aprender a ser melhor a cada dia que passa. Agora expor a intimidade de uma criança desta maneira é que me custa a aceitar, não está apenas a mostrará criança, está a mostrá-la nos seus piores momentos, para todo o país. Ficando, mãe e filha sujeitas ao julgamento e rótulos de terceiros. Quantas pessoas terão olhado para a Margarida e pensado "olha é aquela miúda mal criada do programa".

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  53. Bravo! Pena que muitas se esquecem da exposição das crianças em novelas ou programa de adolescentes como tão conhecido “Morangos com Açúcar”. Onde estão os direitos das criancas? Não é trabalho infantil? Eu vi o programa espero vivamente que perdure. Nunca vi tamanha insanidade nas palavras de pessoas ditas instruídas.

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  54. Aqui a Pipoca diz que "não sei se as teorias elaboradas pela senhora são as melhores ou as mais eficazes. Já vi vários psicólogos, pediatras, etc, a dizer que não, mas nestas coisas já se sabe que cada um defende as suas próprias teorias e acha sempre que faz melhor do que o outro. Trata-se da educação de uma criança, não é uma ciência exacta e só quem vai no convento é que sabe o que lá vai dentro."
    Ora talvez importe esclarecer que não é bem assim. Existem campos científicos como as neurociências que nos mostram o desenvolvimento e o funcionamento do cérebro, aplicando esses conhecimentos aos modelos comportamentais e a áreas como a inteligência emocional, sabemos hoje como são as condições mais adequadas para a educação de uma criança, para que seja um adulto bem resolvido com uma auto estima saudável, responsável e feliz. E acredite que não envolve ameaças subornos ou chantagens, e muito menos humilhações. Consegue o que quer a curto prazo mas isso tem um preço. Atenção, sem julgamentos porque com os meus filhos tenho um longo caminho pela frente para ser uma mãe melhor. Agora tenhamos consciência e sejamos objetivos. A educação de um filho não é uma coisa linear mas as ciências exatas dão-nos aqui umas boas bases sim!

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  55. Honestamente, tudo aos saltos por causa do programa, pois querem saber, acho que todas as margaridas desta vida deviam ser obrigadas a sentarem se num sofá com o programa à frente e serem confrontadas com as ricas cenas que fazem, talvez assim ganhem vergonha dos seus comportamentos, já vi "margaridas" iguais em vários sítios públicos e os pais nem um ai, a ultima foi num restaurante, até ao pai se virava, mas o que é isto? Estão todos preocupados com a privacidade da menina, se vai ser alvo de gozo na escola, pois olha se calhar até merecia uma boa chamada de atenção porque aquilo que vi foi uma miúda de 7 anos que inferniza uma família inteira, que ganhe vergonha mesmo!

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  56. Adorei o programa e espero que muitas famílias ganhem consciência do que andam a criar...

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  57. A Pipoca e o Arrumadinho também expõem o Mateus, desde pequenino. Toda a gente o reconhecesse quando o vê na rua, onde e a que dias joga futebol, etc.

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    1. Reconhece. É o que dá escrever no telemóvel.

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    2. Eu só não entendo porque é que os pais insistem em ir com as crianças para os hipermercados à hora da sesta ou ao centro comercial à hora da refeição. Toda a gente sabe que as crianças precisam de comer, mudar a fralda e dormir. Ainda que tenham que se ir adaptando ao "mundo" não devem ser obrigados a ter os nossos horários, a dormir naquelas conchas hediondas, cheios de calor, em locais ruidosos...Acho que há muitos pais egoístas que continuam a viver como viviam antes de ter filhos e há que rever prioridades, há que encontrar equilíbrio. Não acho bem os pais andarem nos cafés até à meia noite com as crianças na rua, quando os pequenos já deviam estar tranquilamente desde as 21H00.
      Depois queixam-se! Se não se cria um ambiente sereno e confortável desde que nascem, se os pais não transmitem calma desde os primeiros dias, como querem ter filhos sossegados? Não desesperem, não se enervem, não percam nunca o controlo da situação.

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    3. Anónimo das 11:04. Exatamente, muito bem dito. Vi uma vez um pai dar um safanão bem violento na filha pequenina, porque a família estava numa esplanada e a miúda não queria estar sentada, estava a correr com a bonequinha na mão, atrás dos primos. Sim, poder de correcção, ensinar regras e tal... só que passava das 23h, quando a família chegou à esplanada! Não é justo, pra mim a menina tinha todo o direito de estar irrequieta pois que o saudável, seria estar na caminha a dormir. O pai merecia um murro.

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  58. Sinceramente, isto é um daqueles assuntos que daqui a um mês já ninguém se lembra. Fica é sempre bem alguma indignação, para mostrar que somos todos muito vividos e pensadores. Duvido muito que, quando a Margarida tiver 17 anos, alguém vai passar por ela e pensar "ah, esta é aquela miúda birrenta que apareceu no primeiro episódio da Supernanny". Ninguém se vai lembrar. Recebemos demasiada informação diariamente e os escândalos passam, as pessoas esquecem-se e não me parece que, daqui a uns anos, os colegas da escola se lembrem disso e a rapariga sofra de bullying.
    Parece-me um programa bastante bom para algumas mãezinhas começarem a ver o que se passa na própria casa e até os miúdos verem as o que fazem quando começam com birras.

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  59. Bom Português
    #porque raio haveríamos de querer mostrar isso a um país?"

    *por que raio...

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  60. Realmente a partilha da vida privada dos filhos, sem o seu consentimento, seja em momentos de birra, férias no estrangeiro, a abrir presentinhos em casa, vestidos com o equipamento de futebol, a jogar no tablet ou até e utilizar o telemovel da mãe num carrinho das compras enquanto esta durante enquanto esta executa o seu trabalho de publicitar produtos em redes sociais, dá realmente que falar e ponderar.

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  61. Não sabia do que falavam mas com tantos comentários decide ir ver... resultado o que vi foi uma mãe já no desespero com tanta birra.alguem já parou para pensar como está está mãe?? A preocupação aqui são os ditos 1000€ que tanta indignação gerou A proteção de menores preocupa se com os miúdos do master chef que chegam a Lisboa a sexta e voltam a casa no domingo que saem do programa em lágrimas??? alguém se preocupa com os miúdos das novelas que gravam horas a fio??? parece que não posto isto gostaria de dizer a Patrícia que não ligue a comentários parvos fez o que achou melhor.preocupem se mais com os pais que dão medicação as crianças para elas estarem quietas Patrícia um grande beijo para si e força não se preocupe que no próximo domingo já se esqueceram de si.

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  62. ah e tal ela está a expor a filha e etc etc -.- ok e os pais que ganham dinheiro em troca de por os putos nas novelas isso não é expor também? trabalho numa creche na sala de 1 ano e acreditem ou não eles batem-nos e cospem-nos na cara. faço ideia em casa com os pais. no meu tempo bastava a minha mãe abrir-me os olhos e sabia que já tinha feito algo de errado e olhem que só tenho 23 anos.

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    1. Os pais não demonstram capacidade de liderança. São uns bobos! As crianças testam-nos até ao limite. As crianças precisam instintivamente de saber que há alguém que as protege e não reconhecem essa figura naqueles dois amiguinhos maiores! Mais tarde são adultos ainda mais problemáticos. Não acham que cada vez há mais casos de violência de filhos para com os idosos?

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  63. outro post brilhante pipoca, obrigada por partilhares um parecer que aponta todos os pontos criticos de uma forma equilibrada e com (muita) graca.

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  64. Pergunta : o Mateus deu-lhe autorizaçao para expor a sua pessoa ?? mesmo em situações de bem comportado ??

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Teorias absolutamente espectaculares

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