Pub SAPO pushdown

É que nem tenho título para isto

quarta-feira, maio 13, 2015
Uma pessoa vem de Fátima de coração cheio e repleta de boas intenções. Depois vê aquele vídeo com duas pequenas acéfalas a darem chapadas num miúdo e passam-lhe logo todos os valores cristãos. Inspiraaaaaar, expiraaaaaaar! Vi muita gente a dizer que tinha medo de ver um filho numa situação daquelas, a levar porrada sem se conseguir defender. A mim, o que dá mesmo medo é poder ter um filho que faça isto a alguém. Isso sim, seria motivo para repensar tudo o que lhe tinha ensinado e transmitido até então. E eu sei que violência não se combate com violência, mas desconfio, desconfio mesmo muito, que filho meu haveria de apanhar uma chapada por cada uma que tivesse dado. 

119 comentários:

Charlotte disse...

A primeira coisa que pensei foi mesmo isso! Medo de ter um filho que seja assim.. um animal que não respeita nada nem niguém! Sei que por mais educação que se dê.. ninguém està livre.. Mas tenho a certeza que os pais destas atrasadas mentais não as educaram. Deve ser impossivel. Estas não se livravam de umas boas chapadas! Com toda a certeza.
Deprimente.

Anónimo disse...

Eu sinto um misto de medo....com nojo...

Anónimo disse...

Foi exatamente isso que pensei. Toda a gente que vi comentar só se coloca no lado dos pais da vitima. Esquece que as agressoras também têm pais... Esta forma de ver as coisas mostra bem o grau de maturidade e responsabilidade dos (pais) portugueses. Certamente que os pais das "acéfalas" têm mil desculpas para o comportamento das filhas. Preocupem-se em educar os v/ filhos para não serem agressores, se todos fizermos o mesmo não temos que nos preocupar que com o facto dos nossos filhos serem vítimas..

Sandra Manso disse...

Tem toda a razão. Enquanto mãe, era capaz de cometer uma "loucura" se o meu filho alinhasse em situações como esta. Ai meu rico... Só se perdiam as que caiam no chão. E ia trabalhar o verão todo, para ver o que era bom para a tosse. Estes anormais que aparecem no vídeo (aparece tb um rapaz, a certa altura), mereciam era que a justiça funcionasse, seja ela a dos tribunais ou a humana. Mentecaptos, anormais, nojentos.

momentosemcapsulas disse...

É "duas pequenas acéfalas a darem chapadas" e um bando de energúmenos que aplaudem, incentivam e filmam a cena. Já não sei quem é pior, se é quem bate, se é quem vê e aplaude ou se é quem passa (ou passou naquela rua) e olha para o lado. Os casos repetem-se e é tão culpado quem comete actos de bullying como quem cala, ignora e continua a consentir que isto aconteça …

Momentos em Cápsulas

Anónimo disse...

Será? Infelizmente o meu filho já esteve no papel de agredido, e os pais dos agressores não quiseram acreditar que fosse possível os seus filhos fazerem tal coisa. E foi preciso fazer queixa na polícia para que as queixas na escola fossem levadas a sério, porque todos os professores preferiam olhar para o lado. Abriu-se então um processo disciplinar, ouviram-se todas as crianças da turma, chegou-se à conclusão de que era tudo verdade e que o meu filho tinha sido agredido mais do que uma vez e de forma cada vez mais agressiva, e os pais dos agressores continuam em negação e a achar que eu é que sou tolinha por ter feito os seus filhinhos passarem por um processo disciplinar acompanhado de perto pela CPCJ.
Estamos a falar de "famílias de bem", alguns eram filhos de professores...

Portanto quando vejo toda esta indignação e toda a gente a dizer "haviam de ser meus filhos", eu só penso que se fossem viam as coisas com outros olhos e tentariam a todo o custo culpar toda a gente para desculpa as suas crias.

Ana

Anónimo disse...

Alguém me pode dizer de que vídeo falam?

Anónimo disse...

Quando era miúda e apanhava uns tabefes (bem merecidos, diga-se) da professora da primária, nem me passava pela cabeça queixar-me ao meu pai. É que se abrisse a boca levava duas vezes: dela e dele... Que pais hoje em dia têm uma atitude destas? E já nem falo em levar uns puxões de orelhas, se a professora dá um raspanete à criatura, arrisca-se a ficar sem dentes ou com um olho à belenenses.

Entre os meus dias disse...

Eu nem vi nem quero ver. Que vergonha alheia.

http://entreosmeusdias.blogspot.pt

sandra disse...

Tens toda a razão se o meu filho estivesse no lugar do agredido eu ficaria de rastos obviamente ,é claro que como todas as mães iria pensar em fazer justiça pelas próprias mãos, mas se fosse no lugar de qualquer um dos agressores sim porque quem assiste e quem filma também é agressor seria demasiado chocante .

Anónimo disse...

Se fosse um filho meu também não sei o que lhe faria (nem consigo imaginar um filho meu numa situação destas!!!!), mas estaria certamente apavorada.

Vejam os comentários de um tal "António Matos" nesta notícia:
http://www.noticiasaominuto.com/pais/389383/agridem-jovem-e-publicam-video-no-youtube#/615/0

A sensação que tenho é que, hoje em dia, há uma sede de sangue que roça a bárbarie. Praticamente todos os dias vejo comentários em sites de notícias, no Facebook ou ouço no café ADULTOS a inicitarem a violência pelos motivos mais estapafúrdios.

Depois admiram-se que os miúdos se comportarem desta maneira.

É um problema bem mais complexo e enraizado na nossa sociedade... não se esgota neste episódio isolado.

Terão mesmo estes pais TODA a culpa? Enfim, quem sou eu para julgar :(

disse...

Visto nesse prisma, infelizmente é bem capaz de ter razão....

Anónimo disse...

Eu não tenho filhos (por opção ) quando vejo estas e outras coisas do género só penso assim.... que futuro vai ser este

Anónimo disse...

Assim que vi o vídeo senti um nojo e repúdio do tamanho do mundo! Não posso deixar de pensar que comportamentos deste género só podem advir de educação, neste caso, de falta dela e de um enorme sentimento de impunidade.
Já vi todo o tipo de comentários em relação ao vídeo, desde a quase mandar enforcar as agressoras em questão, como a chamarem paneleirote ao rapaz. Algo vai mal, muito mal! A mim também me veio logo à cabeça sentimentos menos bons sobre o que fazer a estas delinquentes, não digo que não, mas isso não seria melhor do que o que elas fizeram nem lhes traria lição nenhuma para a vida. Já para não falar do facto que perante esta situação parece que querem todos virar uns selvagens e mostrar como é que se faz.."aii bates-te 10x, agora levas com 20 a ver se aprendes, que isto é assim que educa"! Tem de haver alguma diferença entre comportamentos de adolescentes que têm a mania nesta altura que são reis e senhores de tudo, espertos o suficiente para agredirem e maltratarem quem querem e saberem que no fim saem impune porque a justiça nada lhes faz e comportamentos de adultos que educam as crianças da nossa sociedade. Quanto à vítima, só porque é um rapaz e fica sem reação pronto, já é um mariquinhas, na volta até foi bom que tivesse levado umas chapadas a ver se aprende a ser mais macho! Algo vai muito mal nestas cabeças! Resumindo, não sei o que é que me repugna/assusta mais nesta situação, se estas jovens sem educação que fazem de tudo para ascenderem no mundinho delas e que são o futuro, se os pais destas jovens que ninguém responsabiliza e que hão continuar ausentes na educação dos seus filhos, se as pessoas que fazem comentários tão descabidos.
Haja mais educação, mas seriedade, mais justiça, mais sensatez, mais amor, mais respeito, mais igualdade para que ninguém se julgue superior, porque no fim do dia acabamos todos da mesma maneira.
Esta situação só me relembra que tudo isto está em falta.

Rita disse...

Quando vê o vídeo, a reacção da maioria das pessoas é (compreensivelmente!) a mesma que a tua, "se fosse meu filho levava tantas quantas as que deu", "era dar-lhes um enxerto de porrada para aprenderem". Foi também a minha primeira reacção, claro! Mas, pelo que li, estas miúdas vêm de famílias disfuncionais, provavelmente têm pais miseráveis e/ou negligentes que lhes dão tareias de meia noite como forma de libertar a frustração. É assim que monstrinhos deste tipo se formam, com pais que usam a violência como única forma de "educação", porque também eles assim cresceram e não conhecem mais nada, porque é a forma que conhecem de exercer controlo e poder sobre os outros.

Estes marginais (e os seus responsáveis) devem ser punidos pela lei, pela escola ou o que for, porque têm de perceber de uma vez por todas que as suas acções têm consequências. mas não com violência, uma vez que isso só iria validar os seus métodos e as suas atitudes.

Paula disse...

Há duas coisas que me chocam: 1º a agressividade delas (e de quem assiste) 2º a passividade dele! eu educo o meu filho para a paz e o amor, para a não a agressividade, mas para reagir quando for incomodado, para se defender quando for agredido! Porra! É tão mau bater como deixar que se leve! Quantas vezes falamos que as vitimas (mulheres) de violência doméstica deviam reagir mas agora ninguém diz que o miúdo as devia deixar sem dentes! E quando a elas...essas se fossem minhas filhas iam saber o que eram chapadas e ainda as punha na porta da escola com um cartaz a dizer: sou má pessoa sou uma bully!

Anónimo disse...

Este video deixou-me profundamente triste porque além da chocante falta de valores por parte das agressoras e de quem assistiu, revela uma crise em duas instituições que considero fundamentais para o bom funcionamento de uma sociedade: Família e Escola. Num contexto de crise de valores, ambas as instituições falharam em prevenir esta situação. Faltou-lhe a tal palmada pedagógica na altura devida, visto que as acéfalas não sabem autodeterminar-se pelos valores humanos mais básicos.

apipocamaisdoce disse...

Eu ouvi o pai de uma das agressoras a falar na SIC e parecia-me uma pessoa com formação superior, um discurso elaborado e eloquente. Não fiquei com a ideia que seria um marginal ou um delinquente, alguém que promovesse a violência ou as agressões.

Anónimo disse...

Pois nós podemos educar no sentido de reagir em caso de agressão, mas isso não garante que o façam porque cada pessoa é como é e não como gostaríamos que fossem.

Unknown disse...

Que importa a formação dos pais. A boa educação chega a todos. A essas criaturas não chegou, de certeza. Muitas vezes, os pais são piores. Outras, não conseguiram "enfiar-lhe" no cérebro e no corpo os valores que prezam. Ainda estou muito longe de ter filhos mas não queria estar em nenhum dos lados. Espero que alguém se digne a fazer alguma coisa. A sério.

Isa,
http://isamirtilo.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Porquê só mulheres e não homens e mulheres/vitimas de violência doméstica no geral?

Basicamente ele não deve ter reagido porque, provavelmente, arriscava-se a ser espancando pelo resto da ralé que lá estava. Afinal de contas, ele era apenas um.

Anónimo disse...

É tudo muito bonito, mas ele era um contra não sei quantos!

Anónimo disse...

Independentemente desse tipo de espécie vir de famílias disfuncionais, desestruturadas, se a violência é única coisa que conhecem, se têm uns pais que afinal até são uns amores e até lhes tentaram dar uma educação razoavelmente boa (com umas palmadas à mistura, porque (pasmem-se!) isso não traumatiza as criancinhas), se vêm de "famílias de bem", se os pais não lhes deram umas belas palmadas porque, se calhar, até achavam piada ao que faziam, enfim uma imensidão de hipóteses, a realidade é que todos deviam apanhar uma tareia bem grande e, de preferência, da mesma forma que bateram ao miúdo, mas um bocadinho mais hardcore.
Não invalidando a sua ida a tribunal, para a prisão ou para o raio que os parta, claro está.

Pronto, o meu comentário vai-se inserir nos tais "comentários descabidos", contudo, de certa forma até concordo com a frase da violência gerar violência. E, de "certa forma", porque existem sempre excepções, e esta é uma delas

Anónimo disse...

Adorei o termo dado às agressoras. Não definiria melhor.

Anónimo disse...

Quinhentos por cento de acordo Pipoca! Eu desfazia os meus...

Maria disse...

Concordo. Amor com amor se paga. Se isto acontecesse há uns anos, essas selvagens já tinham levado um ensinamento. Dos pais, colegas, pais do miúdo que sofreu nas mãos desta gentinha. Enfim, qualquer justiceiro.
Nas mãos da justiça, aposto que não vai dar em nada. Espero enganar-me.

Anónimo disse...

Obviamente que não se deve responder com violência.Mas jà pensou na impotência que este muido sentiu e nas sequelas que pode vir a ter e vai certamente ter.Ainda por cima,violentado por mulheres.
Se fosse o meu filho a ser "espancado" lhe garanto que as meninas iam sentir as minhas bofetadas!!
Depois íamos conversar.Gostei da ideia do cartaz a dizer sou um bully

Anónimo disse...

Na mouche! Acrescento só mais uma coisinha: não culpe a escola. A verdade é que nós (sou professora) estamos de mãos e pés atados. Dito por outras palavras:não podemos fazer nada. E a CPCJ também nada faz.

Marta Rodrigues disse...

Não crendo desculpar totalmente os pais, eu acho que há pessoas simplesmente más. Eu não tenho idade para ser mãe e, certamente, ainda tenho muito a aprender mas como sou mais nova também tenho a memória mais fresca. Eu também tinha amigos e colegas, com pais formados, preocupados, empenhados nas educações dos filhos que, apesar dos seus esforços, tinham criaturas abomináveis em casa. Depois havia o caso dos pais, também dedicados aos filhos, que não os conheciam. Em casa eram anjos e na rua demónios.
O comportamento desses miúdos foi de uma escala que nunca presenciei, felizmente, mas penso que muitos deles é pura maldade e pressão de grupo. Mas como são jovens, os pais é que pagam.
Atenção, eu não tenho conhecimento sobre a vida familiar de nenhum dos envolvidos. Apenas acho que os pais não têm de ser totalmente responsabilizados, principalmente porque eles pareciam já ter idade para ter alguma mentalidade.
Posto isto, concordo, claro. Eles têm de ser responsabilizados e castigados. Se é com chapadas ou não isso já não sei.

Marta Rodrigues, Majestic xx

Anónimo disse...

Resumido e concluindo: não se faz nada e leva-se as acéfalas ao psicólogo que estão muito traumatizadinhas!

Unknown disse...

Concordo a 100% com a Paula. Sim, eram muitos contra só um, mas ele pura e simplesmente não reagiu...

Anónimo disse...

Pronto! Lá vêm as desculpas do costume.

Anónimo disse...

Porque as mulheres são, de longe, as maiores vitimas da violência doméstica.

Unknown disse...

Sinceramente, nem sei o que dizer. Só sinto muita vergonha alheia!!!! Não me sinto capaz de dizer que se fossem meus filhos faria isto e aquilo e o outro... Um pai faz o melhor que sabe e pode pelos filhos... Se fossem minhas filhas eu sentir-me-ia arrasada mas não sei bem que atitude teria. Falando de longe posso dizer que as esbofeteava até ficar com a mão dormente mas, raciocinando bem, acho que incapaz disso. Somos todos demasiado ágeis e rápidos a julgar mas e a agir? Quantos de nós Realmente teriam tentado intervir? É interessante ver, mais uma vez, que todos ajudariam e, ali, no vídeo, ninguém ajudou. Parece que os bem feitores da sociedade se resumem a comentadores

Amigas do Closet disse...

Faço questão de não ver o vídeo porque, na minha opinião, é alimentar o ego de quem o gravou e pior ainda, de quem agrediu e até já se gaba da quantidade de visualizações que conseguiu. Aqui há tempos vi um filme baseado numa história verídica que conta a história de uma rapariga que foi agredida e deixada inconsciente por um grupo de "amigas". Esse filme conta uma realidade diferente daquela que seria de esperar visto que as agressoras saem impunes. Apesar de sujeitas a prisão perpétua, a vítima decide perdoar e cessar uma luta que, no fundo, a faria reviver aquele momento vez após vez. Mais triste do que isso é o regresso das agressoras à escola, onde são recebidas como heroínas e até com uma salva de palmas. A vítima, por outro lado, é considerada uma fraca e continua na sombra de uma sociedade que apenas conhece "a lei do mais forte". Temo que esse seja o desfecho deste caso.

Amigas do Closet
http://amigasdoclosetblog.blogspot.pt

Jo disse...

Não podia estar mais de acordo...

Anónimo disse...

Tem toda a razão Pipoca, ele não é de todo miserável ou negligente...

Vânia disse...

Correndo o risco de ter uma comissão à porta, arrisco-me a dizer que às vezes o que falta mesmo é a tal chapada na altura certa (dos pais para os filhos). Educar não é fácil.

Anónimo disse...

Estas coisas sempre existiram, sempre o soubemos, mas choca vermos estas alarvidades a serem gravadas numa passividade desconcertante enquanto se agride alguém por estarmos de costas quentes! É covardia pura. Não tenho filhos e pensar no papel de mãe em qualquer um dos lados é abismal. Na juventude é normal cometerem parvoíces mas que essas parvoíces sejam proporcionais às consequências que podem gerar. Isto é um crime, uma agressão... Dá-me uma imagem nojenta dos jovens de hoje (apesar de, felizmente, não serem todos assim). Diariamente vejo jovens sem educação, mal educados, que não sabem falar (tipo dizer tipo 10 tipo vezes numa tipo frase)... e isso assusta-me. Será falta de educação em casa? É só estupidez da idade que depois passa? Não sei. Mas mete nojo. Eu já fui adolescente e não era assim, fiz asneiras, diverti-me e isto tudo sem nunca agredir ninguém. Sem me armar em superior para fazer parte do "grupinho". Será que os jovens hoje em dia só sabem responder com violência, com estupidez e falta de educação? E também é preocupante os adultos que perante uma situação desta só sabem responder com violência. Eu entendo que a primeira reacção seja querer distribuir chapadas a esses estúpidos, mas era preferível dar-lhes uma boa lição de vida, fazê-los entender que foram uns merdas, uns covardes, uns idiotas por baterem num puto indefeso só porque tinham as costas quentes, fazê-los entender que as acções têm consequências e que a sua juventude não pode servir de desculpa. Se são tão boas para fazerem esta triste figura também têm que ser mulherzinhas para assumir a merda que fizeram! Espero que os pais destas meninas e meninos expliquem isso e que não se fiquem por uma palmadinha nas costas.

Teresa disse...

O pai duma trabalha na Cãmara da F. da Foz!!! Não deve ser assim tão miserável!! E a disfuncionalidade é o que acontece a milhares de pessoas,são pais separados!! Isso não faz dos jovens "torturadores"!!!! E os que têm os pais a viverem juntos e fazem o mesmo???

Teresa disse...

Mas como é que o rapaz ia reagir, se eram 8 a "torturá-lo"????????? Ainda levava mais!! Até o amarraram!!! Fiquei com o estômago embrulhado!!!E os diálogos delas?? Para doer mais??!! Ao bom estilo da GESTAPO!!!MEEEEEEEEEDO!!!!

Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=1Gyu1gzgG3U&feature=youtu.be

Com meninas destas estavam à espera do quê?
E estou-me nas tintas se ajudo a divulgar a cara da menina, se não se importa em bater em alguém em plena luz do dia, no meio da rua, é porque não tem problemas com isso, certo? Acho que sim.

Anónimo disse...

"Não se deve responder com violência" salvo seja. No âmbito da legítima defesa, e perante um perigo iminente, é totalmente legítimo e legal agir mesmo com violência, se esse fosse o único meio disponível para fazer cessar uma agressão. O que se passou ali foi claramente um crime de ofensas à integridade física, há cúmplices e instigadores. O rapaz não agiu em legítima defesa, mas de facto podia e devia. O problema nisto tudo, é que os criminosos devem ser todos ou quase todos inimputáveis, o que é uma pena.

Anónimo disse...

Podem ser mais, mas não diria "de longe", pelo simples motivo, de que os homens ainda têm vergonha em fazer queixa sobre uma situação dessas. Isto reflecte-se nas estatísticas, claro. Se não fazem queixa, a percentagem é menor.

Anónimo disse...

não entendo tanto espanto..isto existe há séculos, só não havia internet..
estes meninos têm de ser julgados de acordo c a lei em vigor e seguidamente sujeitos a tratamento psicológico. obviamente eles não receberam a mensagem dos "valores, respeito pelo próximo" - ou não foi passada ou não entenderam...parece-me que ainda vão a tempo de se tornarem adultos minimamente integrados na sociedade...ou não!

Anónimo disse...

O meu coração ficou cheio só de ler o relato. Fez ponderar fazer também ir num próximo ano...

Parabéns!

http://mochileta.blogspot.pt/

Anónimo disse...

https://www.facebook.com/events/1393749980952636/

Esta juventude está perdida. Tanto os que bateram, como os que fazem isto. Às vezes acho que as redes sociais foi a pior coisa que inventaram. Putos tão estúpidos e sem coerência nenhuma.

Carla disse...

Sempre houve e sempre haverá agressividade nas escolas e entre as crianças e jovens!só que agora tem um nome muito divulgado e facebooks para promover! Toda a gente pactuou ou foi vítima de comentários maldosos,de gorda,caixa de óculos,boca de arame ou feia ou parola.o meio escolar não é difetente da vida,as crianças não são todas anjinhos,há os maus,há os bons,há os populares,os alienados,os líderes.
Já se sabe que o comportamento em grupo potencia atitudes impensáveis! A mim preocupa-me sinceramente a passividade da vitima,o toma e cala,a falta de espírito combativo,a falta de amigos.onde estavam os amigos!? Provavelmente não os tem e isso sim é preocupante! No melhor pano cai a nódoa,não culpem os pais porque a maior parte do que somosnão são os pais que transmitem,mas a envolvente ,o contexto e a personalidade de cada um. Espero nunca ter um filho agressor,mas também espero que um filho meu não seja um
Ser solitário e passivo a vaguear por uma escola....

Rita disse...

Não vi isso na Sic, Pipoca, o que li pelo Facebook (e que não estou a dizer que é informação fidedigna, foi só o que li) foi em relação à família da principal agressora, a de top preto. De qualquer forma, foi por isso que referi pais "miseráveis e/ou negligentes". Ser sofisticado e trabalhar numa Câmara não impede ninguém de ser um pai ausente e negligente. Não estou a afirmar que é o caso deste senhor ou de qualquer dos pais destas miúdas, atenção, mas, sinceramente, é o que prefiro acreditar... Custa-me a crer que um pai ou mãe possa fazer tudo por um filho, o melhor que consiga, dar-lhe toda a atenção do mundo, interessar-se pela sua vida, conhecê-lo... e mesmo assim ele se transforme num monstrinho destes! É um pensamento demasiado assustador.

Anónimos das 21:17 e 22:24: No meu comentário não desculpei de forma nenhuma a atitude das miúdas, pelo contrário, disse que deveriam ser punidas e os seus responsáveis (sejam eles miseráveis ou capazes, negligentes ou presentes) responsabilizados. Tentar encontrar (e eliminar, de preferência) as causas que levam crianças e adolescentes a tornar-se nestes imbecis mal formados e violentos não é desculpá-los.

Anónimo disse...

Olá, pode dizer-me o nome do filme sff? Obrigada :)

Anónimo disse...

É triste. Não sei de quem é a culpa e o que faria se tivesse filhos a fazerem estas parvoices mas, estes miudos terão de aprender a lição.
Custou-me ver o miudo sem qualquer reacção (embora até compreenda e as pessoas não reagem todas de igual modo).
Custa-me pelos pais, embora desconheça em que tipo de familias estão inseridos estes adolescentes, porém ver uma filha com estes comportamentos, outra a fumar e acredito que os pais descobriram com o video...
Enfim. Na adolescencia todos fazemos umas parvoices, mas espero que sintam vergonha ao perceber que TODA a gente viu o video, com certeza não esperavam que assim fosse.
Culpadas as que agrediram mas também quem ficou a assistir e a gravar, juntamente com gargalhadas.

Anónimo disse...

o que mais me chocou nesta historia toda foram a maioria dos comentários. Deu-me a volta ao estomago ver dois seres humanos a bater noutro com plateia a incentivar e interrogo-me dos porquês. O que leva uma miúda de 15 e outra de 16 a bater num rapaz de 17 que so reage quando outro rapaz se mete e o agarra a pedido de uma das duas. seja qual for a explicação nao vai justificar tais actos, mas entender o que vai na cabeça ainda por formar daqueles seres humanos se calhar será o caminho para evitar que outros cometam actos iguais...Para quem culpa os pais, professores etc aconselho procurar na farmacia mais proxima comprimidos para a memoria, porque quando temos 15, 16, 17 só fazemos o que os nossos paizinhos nos ensinaram como é obvio e longe de nos fazer algum tipo de parvoíce ou estupidez com essa idade .... Pais de gente hipócrita, vamos la todos bater com a maozinha no peito e rezar um pai nosso que no fim de semana ja joga o benfica e temos que voltar a insultar o arbitro.

Anónimo disse...

caraças, ja nao vim a tempo, que continha este video?

Simplesmente Ana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Marta, raramente encontro este tipo de opinião, que é também a minha. Ao longo dos anos enquanto criança, adolescente e agora adulta e mãe sempre senti que uma percentagem considerável daquilo que somos nasce connosco, é biológico e intrínseco. Certo que há variáveis que podemos e devemos controlar mas como acredito que pesem menos, toda a dedicação e empenho pode não se sobrepôr a alguém que simplesmente é mau, não presta, é fraco de mente. Como mãe sofro muito com isso, porque acredito que por muito que me esforce eles poderão vir a ser alguém assim.
Aquilo que a Ana referiu é o que penso sempre e raramente referem, é nos pais de quem comete os crimes que muitas vezes penso. Recordo-me da história da Joana Fulgêncio (Fagilde) e quantas vezes pensei nos pais daquele filho único David Saldanha, que são pessoas decentes que viveram anos de frustração por terem em casa um puto que fervia em pouca água e que aos 20 anos comete um crime daqueles. Penso nos momentos em que juntos pensarão com vergonha se valeria mais a pena não ter tido um filho.
Pela minha parte e, infelizmente, por experiência própria, vi uma família de pessoas espetaculares que criaram uma filha cheia de princípios terem um filho que é uma besta e que já violou mais que uma criança. Como vítima de violação dele na infância e mãe de um casal confesso, quando penso nos dois lados da moeda e, sendo ambos demasiado maus, seria mais fácil lidar com a minha filha a passar o que eu passei do que um dia descobrir que o meu filho fez a alguém o que um dia me fizeram a mim.

Anónimo disse...

Isto faz-me lembrar a desculpa de que se roubam é porque coitadinhos vivem na miséria e a culpa é do estado. O meu pai (e avós) eram super pobres, havia uma sardinha para 5 irmaos, os putos nao tinham sapatos (primeira vez que o meu pai calçou algo tinha 12 anos) e o meu avô era super violento (pegar pelas pernas de um bebe de 2 anos e mandar com a cabeça à parede, foi salvo por uma irmã mais velha). Numa família de 13 irmãos, ninguém se tornou delinquente nem ladrão. E como esta família existiram milhares por esse país fora. Estou farta de ver gente que simplesmente é má e não presta serem sempre desculpados, como se não houvesse gente estúpida e má no mundo e muiiiiiiiito fraca de cabeça, como se fossemos todos ou bonzinhos ou se nao é porque fomos vítimas da sociedade. E onde raio passaram vocês a adolescência?? Eu fartei-me de ter colegas vindos de boas famílias que se esforçaram por educar, que fizeram muito mais que muitos pais que simplesmente tiveram a sorte de ter filhos com cabeça, serem umas bestas. Assim como também tive colegas que segundo estas desculpas tinham tudo para serem uns delinquentes mas escolheram ser decentes, independentemente do ambiente de merda que tinham em casa. Parem de achar que as pessoas são moveis, que se o movel nao presta é porque foi mal fabricado. O meu medo é ter filhos assim porque, alem do sofrimento de lidar com eles, terei esta gente toda em meu redor a achar que foi minha culpa ele ser uma besta.

Simplesmente Ana disse...

Custa-me leu e ouvir que a culpa é dos pais. Poderá haver negligência e maus tratos por parte deles, mas também podem ser bons pais. Nem sempre os filhos sabem dar uso aos valores transmitidos. E isso é que é assustador.

Não me parece que batesse na mesma medida a um filho meu (bem, às tantas até levava uma chapada no calor do momento), mas que o levava pela mãozinha a pedir desculpa e que lhe aplicava um castigo não tenho dúvida.

Anónimo disse...

Sabem que tipos de pais têm filhos que fazem isto? 1: Aqueles que se estão nas tintas para onde estão os filhos durante o dia e para como ocupam os seus tempos livres, que os tratam com desprezo ou agressividade, que falam mal dos professores e da escola, que "estão lá é para os educar" e 2: Aqueles paisinhos que inscrevem os filhos em 1001 actividades, principalmente as que promovem uma boa integração nas elites, que lhes dão telemóveis xpto e tudo quanto é de marca, mas que passam pouco ou nenhum tempo com os filhos e que não cultivam uma relação afectiva saudável e necessária para que eles cresçam seguros de si e com autoestima suficiente para não terem de fazer estas alarvidades para se afirmarem e integrarem no seu meio. Falta-lhes nítimamente qualquer coisa de fundamental para precisarem de agredir para se sentirem os maiores.è triste.Como mãe e professora, sinto-me mesmo triste com a banalização destes comportamentos...

Anónimo disse...

Infelizmente, cara anónima, e respondendo à sua pergunta "Sabem que tipos de pais têm filhos que fazem isto?", há muito mais respostas que apenas as duas que mencionou. Eu tenho umas quantas mais e infelizmente desconheço outras tantas. Podem ser em número mais reduzido mas também há pais bons que têm filhos que, enfim, são mais influenciáveis, mais fracos mentalmente, são mais estúpidos, e que nem todo o amor e relação afetiva chegam para criar um bom ser. Custa-me ver a facilidade e certeza com que se fazem as afirmações de que tipo de pais têm filhos assim. Oxalá, mas oxalá mesmo muito, que os vossos filhos dêem razão ao que vocês acreditam. Há quem procure "onde errou" e nunca irá encontrar.

Anónimo disse...

Pode crer que culpo a escola, porque mais do que olhar para o lado eles desculpavam os agressores, e quanto mais os desculpavam, mais eles se sentiam autorizados a fazer o que bem queriam.

Comigo a CPCJ funcionou muito bem, não sei se tive sorte com a assistente social que me calhou, mas se não fosse a pressão dela nem depois do processo disciplinar eles mudavam o meu filho de turma. Mas a partir do momento em que se faz queixa na polícia, o mistério publico também se envolve, e o processo disciplinar teve de ser enviado para o tribunal, e os pais dos envolvidos foram chamados.

O importante é fazer queixa, chamar todas as entidades competentes, no meio de tantos alguém ajuda.

Ana

Rita disse...

Simplesmente Ana, eu não disse nem acredito que a culpa seja exclusivamente dos pais. Estas miúdas são adolescentes e já têm idade para saber o que estão a fazer e agir conforme acham melhor. Foram elas que escolheram agredir um miúdo desta forma nojenta, não os pais. Mas não consigo deixar de me perguntar que tipo de pais têm criaturas destas em casa e não fazem nada sobre o assunto! Das duas uma, ou é culpa deles que elas sejam assim, porque as educaram na violência/as ignoraram de tal forma que elas sentem que têm de espancar alguém para obter atenção e aprovação do grupo, ou até são uns pais decentes mas que não conhecem minimamente a filha que têm em casa. De qualquer forma, é assustador.

Anónimo disse...

Querendo.

Unknown disse...

Acredito que a maioria das pessoas que comenta se fossem minhas filhas iam ver o que era bom para tosse, se calhar iriam tentar desculpabilizar e arranjar desculpas para os seus atos.
O que mais existe hoje em dia são pais protetores e cegos que protegem e defendem os filhos irrefletidamente, sem pensarem nas consequências que isso terá mais tarde nas suas vidas.
Estamos a criar crianças mimadas, ultra protegidas, egocêntricas, egoístas e narcisistas, habituadas a terem tudo de mão beijada sem pensar que serão adultos frustrados, insatisfeitos e revoltados porque a vida não lhes continuou a oferecer tudo o que os pais sempre lhe disseram que tinham direito.
Partir para a violência também não ajuda em nada, não sabe se as miúdas não levaram até corretivos a mais e por isso acham que é assim que se educa e resolveram educar um colega.
O que sei é que nada justifica a ação que elas tiveram.
Parabéns por ter lutado pelo seu filho quando claramente foi fortemente dissuadida a não o fazer.

Anónimo disse...

É verdade que o vídeo é absolutamente nojento e as miúdas deviam ser castigadas, expulsas e obrigadas a fazer serviço comunitário. Mas a forma como as pessoas reagiram foi ainda pior. Apesar dos jornais tentarem (mal) esconder a cara de toda a gente, houve logo gente a expor (incluindo o Nilton, lol), disponibilizaram os perfis de facebook delas. Foi ver marmanjos de 30 ou 40 anos a chamá-las de vacas, de putas, que lhe iam partir a cara. Note-se que estas miúdas são menores de idade. Claro que cometeram um erro gigante, claro que merecem ser castigadas. Não merecem ser julgadas na praça pública, não merecem ser ameaçadas e não merecem que a vida delas acabe por isto. Devem ser reabilitadas, castigadas e meter na cabeça de uma vez por todas que bullying é uma coisa nojenta. Garanto que não vão aprender com mais porrada, a ser insultadas por toda a gente. Merda de sociedade.

Unknown disse...

Anónimo das 09:20 o seu comentário é realmente revelador, deve ser um sentimento horrível criar um monstro e saber que ele saiu de dentro de nós, por isso entendo o que escreve, talvez seja pior ser pai do agressor do que ser pai da vitima. Mas os casos a que se refere são extremos, dá exemplo de uma pessoa doente e isso ninguém consegue prever, existe sim uma percentagem de pessoas más, que são assim de forma inata e por mais amor que lhes dê elas nunca serão boas, tal como existe uma percentagem de pessoas genuinamente boas que por mais que a vida as castigue elas não endurecem, têm sempre uma palavra de conforto e uma atitude meiga.
Entre esses dois extremos existem muitos tipos de pessoas, moldadas pelos pais, pelos pares e pela sociedade. Veja por exemplo os comentários que instigam a violência 99% são feitos por pessoas que levaram palmadas e corretivos e por isso acham que esse é o caminho certo.
Nós somos o espelho das nossas vivências quer queiramos quer não.

Anónimo disse...

Pessoas, vão a qualquer escola ou colégio (sim, até dos mais caros) e vão encontrar situações semelhantes todos os dias. Se não é porrada é tormento psicológico, que (na minha opinião) ainda é pior. O bullying existe desde há muito tempo, tornou-se viral graças às redes sociais. A maior parte das vítimas felizmente consegue ultrapassar isto e ter uma vida normal sem sequelas (como disseram lá em cima). A maior parte dos bullies cresce e arrepende-se, tornam.se humanos normais e funcionais. Não estou a dizer que o bullying não deva ser combatido, claro que deve. Aliás bullying deve ser motivo para expulsão, para serviço comunitário. Não é motivo para julgar menores de idade na praça pública. Por muito mau que seja, não é. São adolescentes, são idiotas.
Se fosse motivo, se víssemos o que se passa em todas as escolas todos os dias, garanto que tínhamos x casos por dia de adolescentes a serem insultados por adultos. Onde é que isto levaria? Estes miúdos (bullies e vítimas) devem ter outra oportunidade e devem ser reabilitados. Claro que a sociedade vai logo com as forquilhas e o fogo, mas garanto que isso não leva a nada nenhum e nem acaba com o bullying.

Amigas do Closet disse...

O filme chama-se Girl Fight, é bom para consciencializar as pessoas sobre este tipo de problemas.

lucia100 disse...

Carla, dos melhores comentários que li. Sim realmente ele era só um contra 7 ou 8 mas conhecendo-me como me conheço tenho a certeza que a primeira que agarrasse não ia ficar em bom estado. Podia levar o dobro a seguir mas pelo menos 1 deles tb não ia ficar bem e provavelmente o rumo das coisas seria diferente. Também me fez confusão a passividade, até pensei senão seria um vídeo " feito " para ficarem "famosos". Ensino sempre o meu filho a defender-se, nunca a atacar mas isto nunca se sabe, eles não são como nós queremos , são como são.

Anónimo disse...

Vindo de alguém que já passou por isto:
Ele não reage porque nestas idades e situações, há um enorme pavor de dar parte de fraco. Começar a defender-se seria infrutífero, eles eram muitos mais e em segundos paralisavam-no e ainda levava mais. Começar a gritar / chorar / fugir seria admitir que se é fraco, só iria provocar mais gozo, mais humilhação. Nestas situações e nestas idades (e não só, ainda hoje como adulta sinto isso) há uma sensação de "não, não me vais vergar, vou fingir que não me dói, vou fingir que não me afectas, não vou chorar, não vou gritar" - e nota-se que é precisamente isso que lhe vai na mente.

Anónimo disse...

Em relação ao "não ter amigos": eu também fui vítima de violência na escola. Numa disputa entre mim e uma outra miúda (teríamos na altura uns 12 anos), toda a gente da turma resolveu aliar-se a ela contra mim, numa violência psicológica brutal. Nestas idades as amizades são voláteis.

Filipa Domingos disse...

Normalmente os casos dos pais que acham que os seus filhos são uns santos que não fazem nada, desresponsabilizam-se totalmente do seu papel e não prestam qualquer atenção ao que o filho faz, aos recados que trás para casa, etc. Simplesmente não querem saber. E se forem pais separados ainda melhor, "basta" culpar o outro. Sou filha de professora, oiço n casos de indisciplina, falta de respeito, violência... Oiço historias que penso: esta criança vai ser um delinquente ou um marido violento. É chocante mesmo. Infelizmente a escola dispõe de pouco ou nenhuns meios de punição, sendo o considerado mais grave a suspensão. Que no caso destes miúdos é tudo o que eles podem desejar. Sinceramente estão a ser produzidos em serie nas escolas portuguesas adultos completamente descompensados, violentos e acima de tudo analfabetos. O que interessa é que o pais tenha altos índices de escolaridade, o resto são meros detalhes. O meu respeito a quem convive com estas situações e aos pais que levam estes casos às ultimas consequencias. Devia haver punição para pais que se demitem das suas funções e responsabilidades.

Anónimo disse...

Lucia100, pensei o mesmo , se não seria um video "feito" só para ter visualizações e ficarem "famosos".
Há algo de errado no video, a meu ver, e a atitude do miúdo agredido é uma delas.
Sabemos que hoje em dia os miúdos veem as redes sociais como uma possíbilidade de aparecer, querem visualizações, que se fale e se comente,seja sobre o que for, bem ou mal, o que a meu ver também é, de igual modo, assustador.Poder pensar que alguém se poderá prestar a esse papel só para ser "visto", falado é assustador,mas infelizmente também possível.
Maria

Anónimo disse...

Resumindo e concluindo: trata-se da questão com seriedade, educação e justiça que lhe é devida, mas com sensatez também, para não ficar confuso sobre quem recai o termo "acéfalos" afinal.

Mafalda disse...

Não são pessoas, são VERMES. Podem dizer que sou demasiado radical, mas sinceramente acho que estas "miúdas" (já não são miúdas, para terem tanta maldade na cabeça e no coração, desculpem la! São mais sabidas que muitos adultos!) deveriam de ser severamente punidas pela sociedade. Ponto.

http://mundodamafy.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Não concordo com qualquer tipo de violência, a não ser em autodefesa! Não entendo porque é que este miúdo e os Pais se lembraram de fazer queixa na polícia 1 ano depois. Fizeram porquê, pela humilhação pública? Os danos morais e físicos não se elevam à humilhação?

Não querendo defender ninguém obviamente, porque o que estas cabras fizeram ao miúdo foi desumano, mas no meu tempo nem sequer sabia que se podia apresentar queixa à polícia de outro miúdo ou que existia CPCJ... As coisas resolviam-se! Olho por olho, dente por dente! Passei por uma ou duas situações parecidas, fizeram-me emboscadas, levei, mas também acertei umas tantas! No dia seguinte fiz-lhes o mesmo, mas desta vez segui o exemplo deles, levei a minha trupe! E ponto! Ficaram as contas ajustadas, passados 15 dias já éramos amigos de "cuspe"!
Nos dias de hoje o grande problema são a malta de 13 e 14 anos querem viver e agir como se tivessem 20! Têm pressa para tudo, querem ser líderes e só se consegue ser líder do mal humilhando o próximo!
As atitudes que têm em grupo são completamente diferentes das que têm individualmente! Eu lido com esses "tipos" de canalha todos os dias! Conheço todas as manhas!
Esta atitude deveu-se (segundo um Professor do aluno) devido a problemas de namoricos! Ora como qualquer raça feminina, sentiram-se no direito de o humilhar porque têm as hormonas aos saltos e não têm noção das consequências (nestas idades pensam que aquele amor é para a vida, para casar e ter filhos). Agora pensem todos e reflitam: Não é este tipo de comportamentos que se vê no dia a dia? Em telenovelas, em filmes, até em desenhos animados... Recordem os morangos com açúcar... Esta é a geração dos Morangos com Açucar!
Depois vem a má índole de cada um...Uns já têm o mal enraizado na personalidade, e outros têm uma excelente dose de discernimento e conseguem separar o bem do mal!

Anónimo disse...

Ah que bela sova!
Olguita

Anónimo disse...

Ahahahahahaha Phonix, ainda há quem defenda. Não são vadias, são santas.
É por mentes como a tua que temos esta geração podre, fruto de papás e mamãs omissos. Raiosparta infeliz.

Anónimo disse...

Concordo plenamente.

Anónimo disse...

Estou muito emocionada.
Emocionadíssima em ver tanta boa gente a defender estas criaturas execráveis, fruto desta educação omissa, onde tudo pode, tudo é lindo, tudo é sinal de personalidade; até levarem dos filhos umas valentes chapadas no meio da cara. Ah aí já vão dizer que não sabem onde erraram na educação dos aborrecentes, rebeldes sem causa. Geração que tem o rabo cheio de tudo do bom e do melhor, que nunca passou por dificuldade, que nunca ouviu um não. Punição severa à todos os envolvidos, só quero ver o que a justiça vai fazer. Fosse o meu filho o espancado, mostrava-lhes o que é a vida.

Anónimo disse...

São miúdas. Não estou a defendê-las, estou a dizer que merecem ser castigadas mas não por centenas de pessoas. E a sério que está a chamar miúdas de 15 ou 16 anos de vadias? Miúdas que são menores AOS OLHOS DA LEI? Gostava de saber quando é que a sociedade está acima da lei.
E não vejo onde é que a minha geração (tenho 25 anos) está podre. Não foi a minha geração que pôs o país em crise. A minha geração mal começou a entrar na vida adulta e já é julgada e chamada de todos os nomes. Adoro velhos do restelo, a sério. Olhem para a vossa geração primeiro, depois falamos.
Até porque com a vossa não havia bullying não é? Putos não levavam porrada de outros, não havia insultos, nada. Ah espera, era às escondidas, resolvia-se a coisa "dentro de casa" e então era na boa. Sim, um exemplo de geração :)

Anónimo disse...

Portanto as crianças de 5 ou 6 anos que também praticam bullying (ao chamar miúdos de gordos, de feios, ao baterem também) também não são miúdos porque estão cheios de maldade?
Se fossem adultas provavelmente não faziam coisas destas, são miúdas sim. Miúdas que merecem ser castigas, mas miúdas na mesma.

Anónimo disse...

Portanto temos cada vez mais pessoas a passar fome em Portugal mas acha que todaaaa a nova geração nunca passou dificuldades. Interessante, as pessoas gostam muito de usar a crise, a falta de emprego e de poder de compra para o que lhes convém. De resto, quando é para a minha geração, temos tudo e mais alguma coisa!

Anónimo disse...

Não percebo a postura do miúdo de levar e ainda se ficar. Não digo que lhes devolvesse uma chapada a cada uma e entendo o receio perante um grupo, mas por exemplo, segurar um braço e impedir um soco?! Talvez esse acto de definir os limites mostrasse um pouco de força que os demais respeitavam e já não insistiam? Chocou-me o bombardear de chapadas lá duma com um á vontade. Só me leva a lembrar os desenhos animados. Sim. E muitos jogos de computador de grande violência gratuita que até muito adulto por vezes não consegue separar para a realidade.

Anónimo disse...

Claro que sim, até porque não faltam aí são papás e mamãs bem presentes e que os filhos são uns santos mas depois em grupo fazem o mesmo. Até porque o que não faltam praí são filhos educados pelos mesmos pais e com comportamentos opostos. Como é que se ensina alguém a não matar, mata-se-o também! Como é que se ensina que maltratar e agredir os outros, maltrata-se também! Acho que é do senso comum que ninguém está a defender o comportamento das agressoras, que têm ser castigadas, todos os que assistiram e gozaram da situação aliás! Mas não é com comportamentos extremos que vamos lá. Não me parece de todo que seja por mentes sensatas como a do anónimo das 11h24 que a sociedade esteja assim. Até porque se para seu grande espanto ainda há quem defenda (que eu não notei que se estivesse a defender as agressoras), logo isto deve de andar é por aí cheio de mentes brilhantes como você, caso contrário não o devia espantar tanto. Fico feliz por si, que há-de viver bem no país que temos e quando não viver, pauladas e pedradas para cima é que é bom a ver se esta geração podre aprende e é assim que as coisas se resolvem "a bem", porque a mal nem queiram ver como é!
Algo vai mal, muito mal!

Anónimo disse...

Completamente de acordo com o Anónimo das 13:33. Não sei o que é mais errado o que miúdas de 13 anos fizeram ao miúdo se o julgamento de seres superiores a desejarem-lhes a morte e tudo mais! Merecem ser castigadas sem dúvida, mas dai a desejar a morte............
Foi assim que começaram os "Auto Inquisição", elas agiram mal porque estavam em grupo, vós agis igualmente mal ou pior porque também estais em grupo.....

Anónimo disse...

Vindo de alguém que já passou por isto:
Ele não reage porque nestas idades e situações, há um enorme pavor de dar parte de fraco. Começar a defender-se seria infrutífero, eles eram muitos mais e em segundos paralisavam-no e ainda levava mais. Começar a gritar / chorar / fugir seria admitir que se é fraco, só iria provocar mais gozo, mais humilhação. Nestas situações e nestas idades (e não só, ainda hoje como adulta sinto isso) há uma sensação de "não, não me vais vergar, vou fingir que não me dói, vou fingir que não me afectas, não vou chorar, não vou gritar" - e nota-se que é precisamente isso que lhe vai na mente.

Anónimo disse...

Anónimo das 11:35, concordo com praticamente tudo o que escreve, mas ainda assim, apostaria mais numa combinação forquilhas/pedagogia/fogo/responsabilização dos encarregados de educação e obrigá-los a retratarem-se perante o agredido, a sua família e a comunidade.
Anónima das 10:06

Anónimo disse...

Completamente, são miúdas ainda, até podem já ser muito sabidas e capazes de cometer atos atrozes para serem as maiores, até podem ser as mais parvas à face da Terra mas continuam a ser miúdas, que merecem sem castigadas, repreendidas e se calhar até levar umas palmadas que também não lhes faz mal nenhum, mas com sensatez. São miúdas porque são novas demais para serem desprezadas pela sociedade, como se se já não houvesse volta a dar e estivessem completamente perdidas.

Anónimo disse...

São vermes sim. Alimentam-se do sofrimento dos outros. É por opiniões como a tua que esses vermes sentem-se impunes e fazem estas barbaridades.

100% de acordo com o Post. Tenho é medo de ter um filho que se comporte como estes vermes.

Anónimo disse...

A minha geração (tenho 33) não fazia isto, se pensas que era as escondidas dentro de casa estás muito enganada.
Havia quem se desentende-se e podia haver porrada, mas no dia seguinte estava tudo esquecido.

Para mim quem vem defender estas meninas é porque muito provavelmente já fez coisas do género.

Eu cá nunca pratiquei estes actos com ninguém. Se todos fossem como eu, não havia miúdos com medo de ir à escola.

Anónimo disse...

Ir onde? à Figueira da Foz?

Anónimo disse...

Todos nós na nossa juventude fizemos coisas que os nossos pais nunca souberam (obviamente não com esta gravidade mas que se calhar os nossos pais não iam aprovar, apesar de não trazerem mal ao mundo), por isso não me choca que os pais destes miúdos não saibam o que têm em casa. Mas do que vi de fotos partilhadas em redes sociais a miúda de top preto só metia fotos a fumar ganza, com garrafas de álcool, a dançar como se tivesse num bar de alterne etc, etc. Já se está a ver a peça. E estamos a falar de jovens com 14/15 anos, claro que a maior parte de nós experimentou fumar e beber álcool nessa idade, mas hoje em dia é tudo em excesso. Eu nunca iria deixar um filho com 14/15 anos fumar, beber álcool. Acho que são tão novos para isso... que crescem demasiado rápido e querem ser "grandes" demasiado rápido... cada coisa a seu tempo. Considero um desafio enorme ser mãe quando vejo cenas destas. Saber educar e acompanha-los sem estarmos a criar pequenos monstrinhos, sem sermos demasiado "control freak" mas pelo menos sabermos o que eles fazem, com quem andam e esperar que não tenham atitudes estúpidas como estas.

Anónimo disse...

Se têm bom corpo para dar, também têm bom corpo para levar. Só isto.

Se fossem "só" miúdas, não faziam esta merda. Isto é violência gratuita. Outro nível.

E comparar miúdos de 5 ou 6 anos, com a idade destas "miúdas" (ai tadinhas delas que ainda são umas criancinhas e não sabem o que fazem), por favor, menos, muito menos.

Anónimo disse...

Olha anónimo das 16:13, fui eu que escrevi primeiro comentario. Garanto-lhe que nunca fiz bullying a ninguém, mas sofri do mesmo. Não foi fácil. Mas não desejo o que estas miúdas estão a passar a ninguém.
Quando eu digo às escondidas e dentro de casa, digo que o bullying era pouco falado mas era praticado na mesma. Se estiveste numa escola em que não existia ainda bem para ti. Na maior parte miúdos levavam porrada de outros, eram insultados, etc. Os pais não sabiam, a escola não queria saber e os miúdos comiam e calavam. Hoje continua a ser mais ou menos assim, só que há redes sociais. É a única diferença.
Ainda bem que nunca foste bully, que nunca fizeste mal a ninguém. A todos que dizem o mesmo e depois vão insultar miúdas de 15 ou 16 anos são só uns hipócritas. Como é que elas vão aprender assim? Como vão aprender que o que fizeram foi nojento e errado se toda a gente se vira contra elas na mesma moeda? Só vão fazer pior para a próxima.

Anónimo disse...

Anónimo das 17:18 dê-me um argumento para o "muito menos". As adolescentes não são adultas, por algum motivo por lei não podem ser julgadas com adultas. O corpo, o cérebro, a personalidade está tudo em desenvolvimento. Se devem passar sem ser castigadas? Não. Um criança de 5 ou 6 também era. Elas, sendo mais velhas, devem ser castigadas mais severamente com uma expulsão por exemplo. Agora serem julgadas por tudo e todos? Nope.
E bela educação que deve / vai dar aos seus filhos. Violência resolve sempre tudo, aliás dá para ver que as crianças que levam porrada dos pais são seres muito eficientes e sem tendências nenhumas para a violência!

lúcia disse...

Pois claro que não é com mais violência que se resolve nada,mas se tiveram esperteza para o fazer,agora têm que ter cabedal para ser punidas.Agora toda a gente é traumatizada,todos andam no psicólogo porque os paizinhos lhe desligaram a Playstation mas no meu tempo,e eu só tenho 33 anos,éramos muito mais felizes porque não íamos para a escola com os telemóveis e os tablets colados às orelhas,simplesmente não havia!!!Um dia,e já tinha 15 anos,um bully do pior,daqueles que já tinha ido expulso 345 vezes da escola,resolveu dar-me um pontapé nas partes,de tal forma que eu não me consegui sentar o resto do dia...como tinha medo dele,disse aos meus pais.O meu querido pai,num momento de loucura,foi à escola,fez-lhe uma visita ao portão,agarrou-lhe por uma orelha e só quando ele tocou com o rosto no chão disse-lhe que o partia todo se me voltasse a tocar.Foi bonito?não!E o meu pai podia ter tido sérios problemas,mas era o que estava a faltar àquele rapaz:nunca mais bateu em ninguém,hoje é um homem,totalmente diferente do que era e aprendeu a lição.Disciplina em casa e respeito pelo próximo,é que temos em falta por todo o lado.Bastava-lhes umas valentes horas de serviço comunitário,uma coisa bem dura,como vemos em outros países,elas iam ao sítio...se não,vão ser umas tristes toda a vida

Anónimo disse...

Entendo o que diz. Concordo e tem razão.

Anónimo disse...

"trata-se da questão com seriedade, educação e justiça que lhe é devida..." - ou seja, dizem-se meia dúzia de tretas,metem-se uns psicólogos ao barulho e, no fim, não se faz nada. E não acho que haja ninguém confuso sobre quem é acéfalo neste caso.

Anónimo disse...

Pronto, lá vem mais um defensor dos homens oprimidos. Quantas mulheres foram mortas o ano passado pelos maridos/namorados/ companheiros? 42. Quantos homens foram mortos o ano passado pelas mulheres/namoradas/companheiras? Olha, não me lembro de nenhum!
E este ano, em quantas já vai? 8, 9, 10...?
E nos anos anteriores não foi mais ou menos a mesma coisa? Pois!

Anónimo disse...

Pois eu concordo com o anónimo das 13:33,é expor mesmo essas bestas. Merecem tudo o que lhes acontecer. Não percebo como ainda há quem defenda bestas destas!

Anónimo disse...

Ó pá, coitadinhas!! Pois eu desejo-lhes tudo que estão a passar e ainda muito mais.
Alguém que lhes faça o mesmo que elas fizeram ao miúdo indefeso.

Anónimo disse...

Não, não vão fazer pior para a próxima. Vão é pensar duas vezes, com medo que alguém lhes faça o mesmo.

Anónimo disse...

anónimo das 13:42, até que enfim um comentário lúcido e inteligente.

Anónimo disse...

Ao Anónimo 14 maio, 2015 13:50 e das 14:38

E a sério que está a chamar miúdas de 15 ou 16 anos de vadias? Miúdas que são menores AOS OLHOS DA LEI?
Oraaaaaaaaaaa vá ver o vídeo de funk que esta vadiazinha postou nas redes sociais.
a sua geração só serve paras arrancar dinheiro dos papás e das mamãs e estudar evolução das ostras em
Cardiff. Poupem-me. Estas miudas, desculpe, santas, tem sim que serem punidas com rigor.
Na minha geração havia sim senhora Bullying, mas as coisas eram resolvidas as claras com pais severos sendo chamados pela direcção das
escola e nós a termos castigos, e nem por isso somos traumatizados e debilóides como a maioria da sua geração.
Orá vá dormir, que isso são horas de criança chorar na cama quente.
Ahhhhh cada pai e mãe tem o filho que merece, e que no futuro levem eles porrada dos filhos para sentirem na pele.
Tal como futuro de vcs defensores desta escumalha.

Anónimo disse...

Realmente ler aqui os comentários em defesa destes seres execráveis dá-me náuseas,
que nojo. Cada vez mais me surpreendo com a hipocrisia do ser humano, será que se fosse o filho delas a ser espancado e humilhado ela defenderia essas coitadinhas de 15 ou 16 anos?
Lamentável, depois de tudo que li aqui hoje só me resta desistir da humanidade. Humanidade apodrecida.

Anónimo disse...

Anónima de 1998
Digo-lhe isto: Antes fosse assim!
Não duvido que haja adolescentes mimados, com tudo do om e do melhor de mão beijada e com pais presentes.
Mas digo-lhe que o meu caso é bem diferente, uma familia desfuncional em que confusões e discussões são o pão nosso de cada dia, apesar de nao haver violência fisica, há muito psicológica! Quase todos os finais do mês não tenho o que comer.. Acha que é por isso que sou uma revoltada com a vida que descarrega nos outros? Não.. não sou! Desejo uma vida melhor, e espero melhor e vou fazer por isso mesmo!
Mas é realmente horrível e de uma desconsideração sem tamanho, dizerem que a geração mais jovem tem tudo.. quando não é assim..

Anónimo disse...

Eu não concordo com vinganças, mas, para ser sincera. gosto que elas sintam medo. Gosto que estejam a provar um pouco do seu próprio remédio. E se elas se deram ao trabalho de filmar o que aconteceu, então também não deviam ter grandes problemas com o facto de toda a gente ver a cara delas. Não acho que se deva ser violento, mas não tenho problema com um bocadinho de humilhação, só para elas saberem como o rapaz que agrediram se sentiu. E, claro, devem ser castigadas pela lei.

Anónimo disse...

O pai que veio pedir desculpa é de uma das miúdas que estava a ver, mas que não bateu no miúdo. Não se se se poderá chamar agressora, talvez espectadora passiva, o que também é mau, claro.

Anónimo disse...

Again, é uma miúda. Não vale a pena estar a explicar a pessoas burras que nem uma porta a diferença de uma mulher adulta para uma adolescente. Acha normal chamar a uma miúda de vadia? Aliás eu acho que ninguém merece ser chamada de vadia, muito menos uma miúda.
Devem ser punidas pelos pais, pela escola e até deviam servir uma pena como serviço comunitário. De resto, porque é que havia de ser punida?
Quando era novo não consumiu nenhuma droga? Não fez sexo com várias pessoas? Não se embebedou até cair para o lado nunca? Se fez alguma destas coisas, gostava que a sociedade o julgasse por um "erro" que cometeu enquanto jovem?
A minha geração não tem tudo ao contrário do que pensa. Afortunados os que têm, mas a maioria passa dificuldades como a maior parte das pessoas neste país. Ou acha que por sermos novos é diferente? Nope, como disse, traumatizados e debilóides da minha geração que passam fome no final do mês, miúdos a trabalhar enquanto estudam (coisa que eu fiz).
Estas miúdas tiveram uma atitude nojenta, mas escumalha é todo o adulto que insulta menores de idade.

Anónimo disse...

De acordo com o anónimo das 17h52. Ninguém está certamente a defender o que estas miúdas fizeram, que aliás é impossível não ficar com revolta com o que foi feito ao miúdo. No entanto, os comentários que vejo aqui e noutras páginas sobre este assunto, não é algo do género, elas têm de ser castigadas justamente e repreendidas pelo que fizeram, se assim fossem não podia estar mais 100€% de acordo. Os comentários que tenho visto é de um grupo de pessoas (mais do que 8 por sinal), pessoas essas adultas, a juntarem-se para lhes fazer uma espera, para ameaçarem e apedrejarem-nos (quase que literalmente) na praça pública. Vocês ou têm uma pala nos olhos e não vêm a diferença entre defender e ser contra que barbaridades sejam resolvidas recorrendo a barbaridades maiores ou então não sei. Por ninguém está a defender, que sejam castigadas sim, mas com recurso à justiça e não por mãos alheias que mais parece quererem descarregar as frustrações diárias nas agressoras servindo-se da desculpa que é para lhes dar uma lição e não parecerem menos humanos por isso.
E se não acreditam na justiça, então mexam-se e façam alguma coisa para que isso mude, não é a resolver pelas próprias mãos que vamos lá.
Deixem lá, isso dá muito trabalho, porrada para cima é que é bom!

Anónimo disse...

Ninguém está certamente a defender o que estas miúdas fizeram, que aliás é impossível não ficar com revolta com o que foi feito ao miúdo. No entanto, os comentários que vejo aqui e noutras páginas sobre este assunto, não é algo do género, elas têm de ser castigadas justamente e repreendidas pelo que fizeram, se assim fossem não podia estar mais 100€% de acordo. Os comentários que tenho visto é de um grupo de pessoas (mais do que 8 por sinal), pessoas essas adultas, a juntarem-se para lhes fazer uma espera, para ameaçarem e apedrejarem-nos (quase que literalmente) na praça pública. Existe uma certa diferença entre defender e ser contra que barbaridades sejam resolvidas recorrendo a barbaridades maiores. Ninguém está a defender, que sejam castigadas sim, mas com recurso à justiça e não por mãos alheias que mais parece quererem descarregar as frustrações diárias nas agressoras servindo-se da desculpa que é para lhes dar uma lição.
Sejam presentes à justiça, façam serviço comunitário rigoroso e demorado, um psicólogo também não lhes ha-de fazer mal (viu, essa ideia até nem foi assim tão má).
Se fosse o seu filho naquele grupo certamente não iria querer de deixar de lhe dar uma lição e uma belas palmadas, mas ia querer que fosse ameaçado e que o matassem à porrada se o apanhassem sozinho? A vida do seu filho deixaria de ter valor no dia em que cometesse esta atrocidade? Não! Filho seu nunca fará isso porque com medo se educa e com medo se aprende, livre-se ele.

Anónimo disse...

Sim caro anónimo das 11:27, e já agora pq são menores coitadinhas não sabem o que fazem. Não sabem o que fazem e espancam um pobre coitado. O pobre coitado não era menor tb? Pq então não defendes o rapaz? É cada uma que se ouve.
Escumalha, não, mil perdões, como disse uma pessoa que comentou acima, vermes.

Anónimo disse...

Acho estes argumentos inacreditáveis, típicos de quem se acha superior... Ora então agora acontecem estas barbaridades porque a geração atual é uma cambada de mimados... Há 30 anos acontecia porquê?!? Lembro-me desde sempre dos rufias da escola, das "esperas à saída" para ajustar contas, etc. etc. Justificar com o argumento "geração com o rabo cheio de tudo" parece-me, no mínimo, afastado da realidade e ressabiado... Que seja falta de atenção/educação, acredito! Que seja um problema de geração... por favor!

Anónimo disse...

Ah pois...ahahahahahaha menores de idades insultadas?
Sim, menores de idade que pelo vídeo mostram bem que de menores não têm nada e sabem bem meter umas valentes porradas na fuça dos outros. Para isso já não são menores? Cambada.

Anónimo disse...

Isto é tudo muito bonito, mas deixo-lhe uma pergunta: e se fosse o seu filho o agredido, era assim tão magnânimo/a? Pimenta no cu dos outros é refresco...
E caso não tenha percebido, eu acho que os psicólogos têm grande culpa nestes casos serem agora mais frequentes, sempre a desculpabilizarem quem faz asneiras, a branquear crimes (sim, isto é um crime), a atribuirem a culpa a tudo e todos ( sociedade, redes sociais, falta de valores) menos aos verdadeiros culpados. Portanto, para mim é assim: se têm idade para cometer o crime, também têm para arcar com as consequências. Tudo o que lhes está a acontecer é muito pouco comparado com o que fizeram. E por aqui me fico!

Anónimo disse...

anónima das 11:27, burra como uma porta és tu. Uma pena que um grupo dessas doces e fofinhas adolescentes não te façam o mesmo que fizeram ao rapaz. Queria ver o que pensavas depois.

Anónimo disse...

anónimo das 11:27, a diferença é que ao drogares-te, dormires com muitos ou embebedares-te, não estás a prejudicar mais ninguém senão a ti própria, enquanto que estas bestas traumatizaram e humilharam um miúdo inocente. Percebeste, ou queres que te faça um desenho? Não és lá muito inteligente, pois não?
E nem todos os jovens são drogados, tarados sexuais ou bêbedos. Fala por ti, os teus pais devem estar tão orgulhosos...

Anónimo disse...

Anónimo de 14 maio de 2015 17:39, não deseja o que elas estão a passar a niguém? Pois olhe, eu não desejo a ninguém o que o rapaz que elas agrediram está a passar. Ele é que é a vítima nesta história, mais ninguém. Elas estão apenas a sofrer as consequências dos seus actos, nem mais nem menos. Não acho que se deva começar a bater-lhes, mas também não consigo ter pena delas. Estão a colher aquilo que plantaram. Se são crescidas o suficiente para fazer o que fizeram, são crescidas para aguentar o que se segue.

Inês disse...

A questão é que não é só uma coisa daquele momento. Ele tem de enfrentar estas pessoas todos os dias, na escola. Não quer levantar ondas, para não haver represálias (ainda mais).

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