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Por favor, não matem o Português

segunda-feira, outubro 20, 2014
Na caixa de comentários deste blog, e na internet assim em geral, dou de caras com erros de português que fazem com que me benza 14 vezes e me pergunte o que é que a grande maioria andou a fazer na faculdade. Posto isto, vale muito a pena ficar a conhecer os "15 erros de português que parecem de putos da primária", uma compilação brilhante reunida pelo site Cultura X. Depois disto, ai de quem se atreva a trocar um "à" por um "há". Estou de olho em vocês.

1. Hades
“Hades cá vir bater à porta! Hades, hades”! Não, não hades. Porquê? Porque Hades é um deus da mitologia grega, o deus dos mortos, e nada mais do que isso. A forma correcta desta expressão é ‘hás-de‘, que deriva do verbo haver (como podes verificar nos diapositivos seguintes, este verbo safado é causador de muita confusão desnecessária). A expressão ‘hadem’ também não significa o mesmo quehão-de, e essa nem sequer é um deus grego. É só mesmo uma palavra inventada e feia.

2. Trás/Traz
A cada dia que passa, lá vemos um pontapé nestas duas palavras que nada têm que ver uma com a outra. Façam lá o favor de aprender: ‘trás’ é o contrário de ‘frente’ e ‘traz’ é uma conjugação do verbotrazer, na 3ª pessoa do singular. Não podem confundir, porque estão tão relacionadas uma com a outra como a Manuela Moura Guedes está relacionada com o avião desaparecido da Malaysia Airlines. “Traz-os-Montes”? Não! Ninguém traz os montes! “Ele trás o carro” também não está minimamente correcto.
3. Morto, morrido, matado
Apesar de aparecer muito frequentemente na internet e até na televisão (é triste, mas é verdade), a expressão “depois de ter morto a mulher” está completamente errada! Morto é a condição de não estar vivo, simplesmente. Ponto final, não há outro uso para esta palavra. O que se deve dizer é “depois de ter matado a mulher”, que, apesar de ser feio e de até soar ligeiramente mal, está mais do que correcto! Portanto parem de dizer “ter morto”. Quem está morto é o Português, por causa deste tipo de coisa. O mesmo se aplica a outros verbos, como, por exemplo “ter limpo”/”ter limpado”.
4. Crer/querer
Nós cremos que não fazem por mal, mas queremos fazer o reparo na mesma. Há por aí muita gente que, infeliz e injustificadamente, não sabe a diferença entre os verbos querer e crer. Pois o Cultura X está cá para explicar: crer é o mesmo que acreditar, e não é, de todo, sinónimo de querer. Ok? Como sabes, dizer “eu creio” não é a mesma coisa que dizer “eu quero”. “Ó mãe, eu hoje creio comer hambúrguer” não faz sentido, pois não? Então não confundas estes dois verbos, para o bem de todos nós.
5. Mais bem, mais bom
E esta? Ui, menino! É certo que, em algumas situações, “mais bem” ou “mais bom” devem ser substituídos por “melhor”. NO ENTANTO, isto nem sempre acontece! Dizer coisas como “isto está melhor escrito” é tão errado como piratear e publicar fotos privadas das celebridades. A expressão correcta é – e sempre será – “isto está mais bem escrito”! Pode ser?
6. Hífenes
Todos os dias passamos pelo Facebook e vemos um monte de palavras nas quais tu colocas-te um hífen onde não o havia. Já agora, não reparaste em nenhum erro na frase anterior? Então foste mesmo tu, seu/sua delinquente!
Por favor, não confundam ‘passas-te’ com ‘passaste’, ‘colocas-te’ com ‘colocaste’ e muito menos ‘passamos’ com ‘passa-mos’.
‘Colocaste’ está no Pretérito Perfeito e o equivalente na 1° pessoa é ‘coloquei”. ‘Colocas-te’ está no Presente do Indicativo e o equivalente na 1° pessoa será ‘coloco-me’. Já de ‘passamos’ para ‘passa-mos’, altera-se o modo, o tempo, e até a pessoa!
Este é o erro mais comum na net, o mais absurdo, o mais horrível, e o que mais vontade dá de pontapear o ecrã do computador.
Tirar hífenes de onde deviam estar, fazendo o processo oposto, é um atentado igualmente grande.
7. Há / à / á
Não  aqui nada que enganar (ou, pelo menos, não era suposto haver). O primeiro é uma conjugação do verbo haver, o segundo é uma contracção e o terceiro é estúpido.
Quando dizemos “Já vi esse filme há uma semana”, estamos a dizer que já passou uma semana desde que vimos o filme, utilizando o verbo haver para o efeito. Dizer “à uma semana” é ridículo, pois o à é simplesmente uma contracção da preposição a com o artigo definido/pronome demonstrativo femininoa, e usa-se apenas em frases como “amanhã vou à praia”. A terceira opção, o á, é apenas estupidez, porque nem sequer existe como palavra, isolado.
Entendido? “Não vou há praia à uma semana” está, portanto, completamente errado.

8. Ç
Por vezes, vemos pessoas a escrever frases inspiradoras no Facebook, ou mesmo a partilhar imagens com frases que já têm centenas de partilhas, e aparece, lá no meio, uma “palavra” bela: “Voçê”. É um dos grandes problemas dos jovens, apesar de todos terem sido ensinados em condições no primeiro ou segundo ano de escolaridade.
A regra é a seguinte: um C lê-se sempre como um Q, excepto quando se encontra antes de um e ou de um i, casos em que se lê como “ss”. Ou seja, sempre que vem antes de um ou de um i, nunca leva cedilha! NUNCA. Portanto, chega de “voçês”, chega de “apareçe” e de coisas semelhantes.

9. Assério
Algumas pessoas decidiram pegar na expressão “a sério” e fundir as duas palavras, formando a magnífica palavra “assério”, ou mesmo, em casos mais extremos, “acério”, ou “asério”, que nem sequer se lê da mesma maneira (estamos a contar o tempo até começarem a escrever “açério”). Aparece várias vezes nas redes sociais e não fazemos ideia de onde foram desencantar isto. Fomos verificar e, no teclado do computador, a letra S nem sequer está próxima da barra de espaços, pelo que não pode ser um erro de tipografia. Por favor parem com isso. De cada vez que o fazem, morre um panda na China. Assério!

10. Concerteza
Mais duas palavras unidas, mais um pobre panda morto. Pouco há para dizer também acerca desta palavra, mas com certeza que está errada. A expressão correcta é como acabámos de a escrever, com duas palavras separadas, pelo que “concerteza” é apenas obra do demónio.

11. Já mais
Só para que não digamos que só andam aí a fundir palavras à toa, o pessoal presenteia-nos com esta relíquia, que é precisamente o oposto. Decidiram, então, pegar na palavra ‘jamais’ e separá-la em duas, que por acaso existem mas não cabem onde as tentam meter. Ouçam: quando querem dizer que nunca, nunca irão fazer determinada coisa, escrevam “jamais”, tudo junto. “Já mais” só pode ser utilizado em frases como “já mais tarde, fui ler o Cultura X”, ou algo do género.

12. Vez/vês
A confusão entre estas duas palavras também é ligeiramente carcinogénica. “Também vez a Guerra dos Tronos?” e “Só vi uma vês” são duas frases que, portanto, não têm jeito absolutamente nenhum. ‘Vês’ é uma conjugação do verbo ver e ‘vez’ é o singular de ‘vezes’. Não são a mesma coisa, nem de longe nem de perto.

13. Não tem nada haver
O verbo haver é, como já vimos, causa de muita confusão na cabeça de quem não é muito bom nesta coisa da escrita. “Não tens nada haver com isso!”, dizem eles, mas nós temos que intervir, para impedir um severo apocalipse linguístico. Gente, a expressão escreve-se “não tens nada a ver com isso”, caso queiram usar essa forma, que, apesar de ser um galicismo, está correcta. Ainda assim, será melhor dizer “Não tens nada que ver com isso”! E sim, nós, enquanto cidadãos preocupados com a saúde de quem lê aquilo que escrevem, temos muito “haver” com isso.

14. Poder/puder
Aparentemente, existe por aí uma enorme dificuldade em entender a diferença entre estas duas palavras mas o Cultura X, como vosso amigo que é, vai explicar: puder lê-se “pudér” e poder lê-se “podêr”. Isto, sozinho, já deve ser suficientemente explicativo mas, como mais vale prevenir do que remediar, explicamos ainda mais: deve-se usar o ‘puder’ apenas em frases como “se eu puder ir”, sendo ‘poder’ a palavra adequada em todas as outras situações, incluindo “não devo poder ir”.

15. Vírgulas
Não, desta vez a palavra não está mal escrita. Queremos só dar um pequeno reparo nas vírgulas horrivelmente colocadas. Nunca, nunca, “já mais” se separa o sujeito do predicado de uma frase com uma vírgula (ex.: a minha mãe, foi ao supermercado) e também não se colocam os atributos das palavras entre vírgulas (ex.: a sua, belíssima, mulher). Pode ser?

Agora resta-nos esperar que isto resulte! Façamos com que acabe o terror do português que parece um dialecto da Papua Nova Guiné. Contamos com a tua ajuda para mostrar isto à nossa gente!





261 comentários:

  1. Eu acho que sempre houve gente a dar erros básicos... só que nesta era da tecnologia onde tudo fica exposto dá nisto, erros de meia-noite!

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    1. como por exemplo o uso das reticências de forma errada.

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    2. E pior do que o uso das reticências de forma errada é o mau uso das letras maiúsculas/minúsculas.

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    3. como se usam as reticências?

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    4. Neste caso, usa-se letra maiuscula a seguir as reticencias. Diria que muito raramente se usa minuscula. Se bem que, tambem neste caso, o mais indicado seria o ponto final.

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  2. Ora aqui está um post beemmmmmm interessante.

    Eu cá dou os meus erros e admito sem qualquer problema. Sempre fui mais dos números do que das letras, mas isso não é (nem pode ser) desculpa para não se escrever/falar correctamente a nossa língua.

    Posto isto, admito publicamente que sofro de um grave (muiiiiiiiiito grave) problema que vem descrito precisamente no ponto 6. Eu e os hífenes não nos entendemos nem por nada! O que mais confundo é o "-se" e o "sse". É triste, é verdade, é horrível, é verdade, mas duvido que a "coisa" vá ao sitio (mesmo com esta preciosa explicação). Às vezes tenho vontade de pontapear-me a mim própria, confesso. Também já pensei frequentar uma daquelas reuniões tipo "hífenólicos anónimos" a ver se largava este problema de uma vez por todas. Já estou por tudo.
    Volta e meia lá me corrigem no meu estaminé e eu agradeço.

    Depois deste post, prometo tentar (teeeeentaaaaaar) lembrar-me desta coisa do Pretérito Perfeito e do Presente do Indicativo.

    http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/

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    1. Gata, para saber se é "-se" é muito fácil, tente colocar o "se" antes da palavra (ex: "ele fica-se por aqui/ele se fica por aqui" meio que abrasileirando a coisa lol)

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    2. Ou escrever a frase na forma negativa e verificar se o "se" se desloca ou não.

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  3. Os portugueses não são muito dados ao hábito de leitura, eu acho que o problema é esse :S
    http://coeurdartichautbyannabelle.blogspot.pt

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    1. Não? Basta ver com que energia lêem a Bola ou a Maria e essa ideia fica posta de parte. Estava a ironizar, claro.

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    2. Ja nao sei se sera isso. Afinal de contas, ha tanta gente a dizer que le muito e da tantos, mas tantos erros, que ate as pedras da calçada choram.

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    1. Pois bem, não é um erro. Costuma ser muitas vezes corrigido mas com ter e haver usa-se a forma regular do particípio passado, isto é, matado e com o auxiliar ser usa-se a forma irregular, ou seja morto. http://www.portoeditora.pt/espacolinguaportuguesa/duvidas-da-lingua-portuguesa/detalhe-duvidas-lp/ver/tinha-matado-ou-tinha-morto-?id=5271&langid=1

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    2. "ter morto" não está errado. Ambas as formas (ter morto ou ter matado) estão correctas

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  5. Pois, também fico chocada com muita coisa que pessoas licenciadas escrevem... Há erros que nem de uma pessoa com a "4ª classe" seriam normais, mas pronto... Ah, faltou o "benvindo"! É horrível a quantidade de vezes que se vê em comentários e em sites, vergonhoso!

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    1. Há muito licenciado actualmente, que, se fizesse um exame da 4ª classe do meu tempo, reprovava pela quantidade de erros.
      Escrevi actualmente, porque não concordo com o acordo ortográfico.

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  6. Adorei ! Fantástico !
    Estava mesmo a precisar de um texto assim tão bem explicado sobre todos estes erros para espetar na cara de algumas pessoas !
    Explica também o "houve, ouve ou houveram" ;) Também há muitos erros cometidos com estas palavrinhas !

    Beijinho

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    1. Sempre que ouco ou leio "houveram" cerro os olhos, ranjo os dentes e conto ate 10 so para nao comecar aos berros "houve houve houve".

      (teclado estrangeiro!)

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    2. Infelizmente, o houve/houveram também é um erro muito frequente.

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  7. ADOREI, fazia falta HÁ muito tempo!
    Pessoalmente adoro quando as pessoas querem ser muito formais e inventam como "concerteza" e o "melhor escrito". Chamam-se fenómenos de hipercorrecção para quem quiser investigar. Antes de um particípio passado, muitas vezes sinónimo de um adjectivo, vem sempre "mais bem" e não "melhor".
    Deixo aqui um link potencialmente interessante: goo.gl/OKHdoR

    Obrigada, Pipoca! Acredito (creio :)) que fez um serviço de importância nacional!

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  8. Aproveitando este post, aproveitava para referir que a Ana já mais do que uma vez usou a expressão erradíssima "Sou uma das que gosta...", quando o certo é: "Sou uma das que gostam..." Tem de se fazer a concordância.
    E, sim, nas caixas de comentários do Facebook e nos blogs há erros de bradar aos céus... Causam vergonha alheia. :)

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    1. *jamais, parece que não esteve atenta :)

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    2. Ups, engano meu.

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    3. falta a vírgula:- a Ana já, mais do que...

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    4. Caríssimo Anónimo,
      Gabo-lhe a pachorra de ler todos estes comentários e de os corrigir, um a um.
      :)

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    5. Ora leiam bem a explicação lá em cima. Neste caso, está correcto o «já mais».

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    6. Anónimo das 15:34, a corrigir, corrija em condições. Se falta essa vírgula, então também falta depois de "vez", devendo ficar "a Ana, já mais do que uma vez, usou (...)". Catarina, como escreveu também estava correto!

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    7. Anónimos das 17:01 e das 17:05, obrigada pelos vossos comentários, mas sei que está mais do que correto.
      Ou não fosse eu revisora linguística e a minha função a de corrigir e aperfeiçoar textos!
      :)

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    8. No melhor pano cai a nódoa. Sei que dou erros mas, infelizmente, não sei quando os dou! Agradeço quando sou corrigida mas ODEIO quando o fazem com desprezo e horror. Estamos sempre a aprender! Não há porque humilhar alguém que dá erros ortográficos. Os blogs e facebook expõem as nossas lacunas mas também são uma janela de oportunidade para aprender!

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    9. Está correctíssima Catarina! Correctissima!

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  9. Para mim tudo óptimo, até ler "depois de ter matado a minha mulher" soa realmente mal. Para mim sempre foi "depois de ter morto".

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    1. Com os verbos Ter e Haver utiliza-se o particípio regular: Ter / haver aceitado.
      Com os verbos Ser e Estar utiliza-se particípio irregular: Ser / estar aceite.

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  10. Ainda falta pelo menos um que, por acaso, a Pipoca comete frequentemente: usar "por que" em vez de "porque". Deixo-lhe uma explicação muito simples: http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=23335. Aposto que não volta a errar :)

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  11. boa Pipoca, belo serviço público!

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  12. O pior é que não é na faculdade que se aprende português, é muito antes disso, ou seja, toda gente devia escrever relativamente sem erros, já que faz parte do ensino obrigatório.

    Leio vários blogues e, infelizmente, a maioria deles está cheia de erros. E esse é um dos motivos que me faz vir ao da Pipoca, sabe tão bem ler algo bem escrito.

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    1. *toda a gente

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    2. Pois se não aprenderam português, nem sequer deviam entrar na faculdade.
      O primeiro exame que fiz, de admissão ao IST, foi o de português. Se não passasse reprovava logo e já não fazia os restantes exames.

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  13. O ponto 3 é discutível, assim o dizem os especialistas: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=20903

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  14. E o verbo tar, também tão na moda? "Eles tiveram a noite toda a pensar nisto"

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  15. Sim, já tinha lido este artigo algures...

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  16. esqueceu-se do "perco" do verbo "percar"

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    1. Perco é a forma correcta de conjugar o verbo Perder na primeira pessoa do singular no presente do indicativo. Eu perco, tu perdes, ele perde...

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    2. ... mas quem é que diz eu perdo?? só se for por causa do pedro (coelho) e eu medo (medir) e eu cabo (caber)!?

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    3. Esqueceu-se foi da perca! Perca é um peixe. A forma correcta é perda.

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  17. Confesso que este tipo de erros também me faz uma certa comichão... Tenho noção de que escrevo bem, principalmente quando leio certas coisas por aí... O que me acontece agora é, por vezes, ter dúvidas em como se escreve uma ou outra palavra graças ao acordo ortográfico - aprendi a escrever e sempre escrevi bem e, de repente, vejo-me a ter de confirmar antes de escrever algo em definitivo... Nesse aspeto, alguns sites (os credíveis) são uma preciosa ajuda. Tenho usado o conversor da Porto Editora e assim vou reaprendendo a escrever, para quando ler coisas escritas pelas minhas filhas conseguir reconhecer o que está bem e mal escrito!

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    1. Para acabar com esse "prurido" do acordo ortográfico, eu costumo utilizar no fim de um qualquer texto a seguinte frase: "este texto não respeita o acordo ortográfico"...e pronto! E não respeito mesmo, porque aqui no Brasil também ninguém o respeita minimamente. Ah! e sigo aquela indicação de um Juiz de direito aí de Portugal que proibiu a utilização do Acordo ortográfico no "seu, dele" Tribunal. E fez muito bem

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    2. Anónimo das 14h50 o problema é que na faculdade alguns professores entendem que o acordo deve ser respeitado e outros entendem o contrário, por vezes tive de fazer uma enorme ginástica mental para escrever em 'duas línguas' e às tantas dou por mim a pensar 'esta palavra está na forma antiga, está de acordo com o acordo ou está errada???'. Vou recorrendo a alguns sites credíveis, mas se estiver longe de um computador dificulta muito a coisa!!

      Mas há erros 'intoleráveis', nem com 20 novos acordos se passaria a escrever de tal forma.

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  18. Tão bom! Eu fico mesmo chateada com erros de palmatória desse tipo e ainda mais quando se corrige e os outros ainda nos vêm (vêm e não vêem) chamar corrector ortográfico, como se o errado fosse corrigir! Grrrr que nerbios.

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  19. Ui... Dava pano para mangas este assunto. Mas já que estamos nesta onda, as palavras mais utilizadas neste escritório: "deia-me", "hades", "hadem" entre outras pérolas!! Dicionários, livros e afins, não fazem parte do dia a dia desta gente. Bah, que tristeza.

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    1. Anónimo, aconselho-o a tomar mais atenção ao ponto 15. Que tristeza.

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  20. Lolol, isto sim, é serviço público! Boa, Pipoca.

    umamulhercomumblog.blogspot.pt

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    1. "lol" também não é português. Se calhar nem sabe o que significa e dá-se ao luxo de ter um blogue (blogue já existe na nossa língua, deixem os anglicanismos).

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    2. E não se pode usar o diminutivo de "laugh out loud" (sobejamente difundido) porquê? Só usa expressões portuguesas? Parece que a cada comentário a este post (posso dizer post?) aparece alguém à caça de algum erro para poder brilhar!

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    3. "lol" pode significar imensas coisas. Não se trata de andar à caça de algum erro. A nossa língua é a nossa identidade. Somos um país de poetas. O mais que se pode fazer é abreviar e não introduzir estrangeirismos. Eu também não digo "post", digo postal. Também não uso o AO que considero uma vergonha por tudo o que aconteceu e tudo o que não foi respeitado. Como também não uso "stress", uma palavra começada por três consoantes. Aqui até os brasileiros respeitam mais a língua. E temos tantos sinónimos! Por causa da informática e dos telemóveis já imaginou o que será a nossa língua daqui a uns tempos? Não sou contra a evolução mas sou contra a deturpação e ignorarmos o étimo das palavras. Nem sou perita em redacção porque não gostava que os outros lessem o que eu pensava. Mas na escola primária, do meu tempo, só dava, quanto muito ¼ de erro, que ara a falta ou troca de acento. Até à quarta classe só dei um erro, que me fez sorrir muito à socapa. Imagine que escrevi cajado com "g". No secundário dei outro, devido à zona onde morava escrevi "parapeto" em vez de parapeito. Como vê até hoje não me esqueci. Só não aprende quem não quer, ou tem qualquer problema. E imagine do que eu gosto mesmo é de brincar com os números. Nem reli, nem corrigi o texto nem me preocupei com vírgulas. Apenas quis expressar as minhas ideias.

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  21. Acrescentaria ainda "apartir" e "quizer" que vejo constantemente.

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  22. Pois é Pipoca nota-se cada vez mais o pessoal a escrever com erros ortográficos.

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  23. Outro erro muito comum é o "benvindo". Já o vi, inclusive, no cartaz de uma autarquia.
    Quando muito pode ser o nome de uma pessoa (conheço uma pessoa que tem esse apelido), mas nunca substituirá o "Bem-vindo" :).

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  24. Só faltou falar na expressão "à séria!"...que é também maravilhoso ouvir a malta dizer. Mas essa parece que começou a fazer parte do dicionário de muito boa gente!

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    1. Exactamente! À séria não está correcto.

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  25. Lindo... simplesmente lindo.

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  26. Tem toda a razão, mas também há muita menina bonita, dona de blog, a dar erros de palmatória...e não se preocupem, a língua portuguesa não morre, morremos nós primeiro e quando isso acontecer já não se escreve da mesma maneira.

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  27. Professora Edite Estrela ao mais alto nível.

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  28. Genial! Alguns desses erros enervam-me à brava também, já vi quase todos. Confesso que desconhecia o ponto 11, mas já nada me espanta! Acrescentava a utilização indiscriminada de x e k (sendo que esta última nem consta do alfabeto português); e a substituição de estive por tive, a qual muitas pessoas já nem se apercebem (pois até em documentos formais já vi).

    http://ladocdavida.blogs.sapo.pt/

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  29. O que eu gosto mais é de ver estes erros em e-mails profissionais com assinaturas do género:
    "sales manager" ou "credit control manager"... não sei, mas dá-me um gozo fantástico.

    Melhor ainda são aquelas pessoas que corrigem aqueles supostos erros que não o são (ponto 3). Uma vez tive uma colega que me corrigiu por ter dito "imprimido" quando usei o verbo corretamente (http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=294). Não soube como reagir...

    raquel

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  30. Até mete medo... Ao mesmo tempo tenho pena destas pessoas. Perdem tempo a dizer mal de ti Ana enquanto podiam bem estar a estudar Português, talvez a ler um livrinho... Enfim sem comentários!
    Muito bem "mandado" este post : )

    http://mundodamafy.blogspot.pt/

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    1. Que medo... A ti ana é diminutivo de tia Ana? Ponto 15 merecia alguma atenção.

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    2. Bates forte cá dentro...

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  31. Presunções de sapiência à parte ( pois cada qual toma a que quer... e há pessoas que se julgam as melhores, as mais inteligentes... as que nunca mas nunca erram !!???), devemos "admitir" que todos cometemos erros ortográficos, pelo menos uma vez na vida... para que não sejamos " mentirosos" !, incluindo os com qualificação superior...
    Relativamente à expressão muito comum e, que me foi transmitida(da forma errada) pelos meus professores de Português na década de 80 : " ele afirmou ter morto o cunhado à catanada..."; ou " O João disse-lhe ter gasto todo o dinheiro... ", estão na realidade erradas porque: O verbo matar ( e outros)possui dois particípios passados, um regular (matado) e um irregular (morto). Como saber quando se deve usar um ou outro ? Pois bem, a forma regular(matado/gastado/aceitado/salvado/ pagado/entregado/juntado/limpado/enxugado/expulsado/ganhado...etc...) usa-se com os verbos auxiliares ter e haver (ter matado, haver matado) e a forma irregular, aplica-se com os verbos ser e estar (ser morto; estar morto). Esta regra aplica-se aos outros verbos com dois particípios.
    Não obstante o correcto, é muitíssimo comum, quer no nosso quotidiano( na comunicação oral) quer nos media(incluindo imprensa escrita), utilizar a expressão errada.

    Paulo

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  32. Eu tenho um grande defeito (ou virtude, nem sei bem...). Devido à minha formação, sempre que alguém diz coisas do género de hádem ou vou a fazer ou outras, a minha tendência imediata é emendar, muitas vezes de forma inconsciente. E há pessoas que não gostam, eu já levei algumas respostas tortas... Mas enfim, em primeiro a Língua Portuguesa!

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    1. Pode emendar educadamente da seguinte forma: na resposta tente utilizar a expressão dele, mas de forma correcta, e verá que ele não terá razão para reclamar de si, nem da sua hipotética e presumível maior sabedoria. Ou compreende, e aprende, ou então fica na mesma. Paciência! [este texto não respeita o acordo ortográfico]

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  33. Ao anónimo das 11h20...diz-se QUANTO muito e não QUANDO muito. Muito é um advérbio de quantidade e /ou pronome indefinido. Quando refere-se a tempo e não a quantidade.

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    1. Errado! Diz-se "QUANDO muito" - http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=25

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    2. Pipoca, ainda há pouco escrevi um comentário, no qual assinalava o erro do Anónimo 11:55 e dava a indicação para consultar o mesmo site que a Teresa referiu.
      Não me parece que tenha sido um comentário despropositado (ou, de longe, não tanto quanto o do referido Anónimo) ou que ofendesse alguém. Não percebo, mesmo, por que razão não foi publicado, mas está bem...

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  34. Pipoca,aproveita e diz que em Português correto o H não ocorre entre duas vogais. A nossa comunicação social insiste em escrever 'Jihadistas'. Esta palavra foi adaptada para o português de forma errada. «Se a palavra entrou na língua portuguesa, então, tem de assumir a (lógica) feição portuguesa: jiadista – tal como jiade, de onde se formou, e bem, o substantivo jiadista.»

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  35. Então e o "gostastes", "comestes", "fizestes"...grrrrrrrr!

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    1. Se vier o "vós" antes, não faz mal em alguns casos ;)

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  36. Apesar de não ser um erro ortográfico, também me soa mal quando a pipoca diz: "A semana passada". Acho que fica melhor "Na semana passada". Contudo, já fui verificar é também está correto.

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    1. Acho que há lugar para as duas formas mas depende do contexto. Não me parece que se deva dizer: "Na semana passada foi boa", quando o que se pretende dizer é que "A semana passada foi boa".

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  37. Para mim depende muito de quem dá os erros. Se for a minha mãe, que tem a 4ª classe, a dar um erro desses, não me choca nada e não vou criticar, posso chamar à atenção (em privado) e tentar explicar que não é assim, mas não vou ficar a achar mal dela por isso. No entanto, se forem amigas minhas que estão a tirar medicina, já fico muito chocada mesmo e fico com vontade de envergonhá-las em público (mas nunca faço, porque tenho pena).

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  38. E lembrei-me de outra! Quando misturam o português do Brasil com o português de Portugal! ODEIO! Facto não perdeu o C, um facto é um facto e não um fato! Tal como contacto e outras que agora não me lembro. Pior do que dizer, é escrever isto... até em formulários oficiais.

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    1. Essa mistura chama-se "Novo acordo ortográfico". E ainda que possamos não concordar com o mesmo, existe. No comentário anterior fiquei com a ideia que era professora de português, afinal parece que não...

      raquel

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    2. Depois das reticências, merecia uma letra maiúscula.

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    3. De facto, mesmo com o novo acordo, o facto continua a sê-lo e o fato é para vestir. Quando alguém me escreve coisas do género 'de fato estive a ver' não me controlo e tenho de 'soltar' a piadinha 'então mas vestiu um fato só para ver isso ou era uma ocasião especial???'

      Fica o link com a explicação para os menos crentes

      http://www.portoeditora.pt/acordo-ortografico/duvidas-frequentes/duvida17

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  39. Ninguém fala do "concesteza" que tanto se ouve por aí? É 30 vezes pior que concerteza e ouve-se muito mais...

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    1. Falar e escrever é diferente. Às vezes dizem mal e escrevem bem. É como eu, que sendo de Cascais digo "puquíssimo" mas escrevo "pouquíssimo". :)

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    2. Hein? Nunca ouvi tal coisa...

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  40. Dou erros como (quase) toda a gente, especialmente a escrever em blogues, sms ou algo do género porque normalmente estou menos atenta. No dia a dia, raramente (nunca) dou erros e sou das chatas que estão sempre a corrigir tudo e todos (os meus conhecidos).
    Há algumas coisinhas que aprendi com a minha professora da primária e que ainda hoje uso, se tiver dúvidas e ensinei aos meus filhos.
    Por exemplo:
    "À e às com acentos para trás"
    "Quando tiver dúvida entre há e à, tentar substituir por existe. Sempre que é possível usa-se o "há".
    Em relação aos hífens, usar a negativas, ou seja "Meteste a roupa na máquina? experimentar "Não meteste a roupa na máquina" Se na negativa a palavra permanece unida, não tem hífen.
    Se, por outro lado, passa para trás, é com hífen. Ex.: "Mete-te na tua vida", "Não te metas na tua vida".
    Não digo que sejam explicações rigorosas, nem válidas em todas as situações, mas ajudam e muito!

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    1. No ponto 2, nem sempre podemos trocar o "há" por "existe". Se tivermos "Há duas semanas" e trocarmos por "Existe duas semanas", vai soar-nos mal. O ideal é conjugar no imperfeito, por exemplo: "Havia duas semanas" e "*Vou havia praia". Eheh...

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    2. Claro, por isso referi "nem válidas para todas as situações", mas que acho que já ajudam muito.
      O meu filho (no 7.º ano) raramente dá um erro, muito menos deste género e já ajudou vários amigos a perceber os hífen através desta "técnica".

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  41. Então e em apresentações orais, na qualidade de formadores, quando dizem pérolas como: quaisqueres" e para que "póssamos"...

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    1. Atenção que o "póssamos" é uma questão de pronúncia, não está errado. É como o "dezóito" e "dezôito" ou "Lisboa" e "Lisboua". São pronúncias.

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    2. Disparate! O possamos acentuado nada tem que ver com a pronuncia. A pronuncia do possamos com acento esta' muito longe do dezoito ou Lisboua que diz. Nao exagere!

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    3. Tão boa gente e, com formação superior refere tais pérolas, por vezes até se saem com o não menos famoso... " PRONTOS". Enfim, penso que ninguém está imune à prática de erros ortográficos, até mesmo os da área... basta um pouco de desconcentração/distracção e pode acontecer. Quando comento aqui no Blogue da AGM, já me tem acontecido( por vezes devido à falta de tempo para ler o que escrevo),ainda na semana passada o "submeta" saiu "submenta", mero lapso.. carreguei numa tecla indevida, acontece quando se escreve em velocidade !, já fui criticada, e sinceramente para críticas destrutivas( de quem provávelmente escreve pior...) estou-me nas tintas, porque de facto sei que escrevo razoávelmente... ainda que intencional e propositadamente "à Antiga Portuguesa", porque como não concordo com o Acordo Ortográfico, não o aplico.
      Quanto às "correcções" pedagógicas, são bem vindas, tal como alguns comentadores considero-as serviço público.

      Maria do Mar

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    4. Não, póssamos é mesmo burrice.

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    5. Penso que não será uma questão de pronúncia porque a palavra possamos não tem acento gráfico e como tal é uma palavra grave, logo a acentuação é feita na penúltima sílaba.

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    6. Maria do Mar, a partir do momento em que escreve "provávelmente" e "razoávelmente" não pode dizer que escreve razoavelmente (sem acentos!!!).

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    7. O "dezôito" é pronúncia, o "póssamos" e "possamos" já não parece que seja pois oiço as duas versões vindas da pessoas com naturalidades semelhantes.

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    8. Querido anónimo do

      "Disparate! O possamos acentuado nada tem que ver com a pronuncia. A pronuncia do possamos com acento esta' muito longe do dezoito ou Lisboua que diz. Nao exagere!"
      diz dezóito, não diz?

      São pronúncias. Não estou a dizer que escrevo póssamos, estou a dizer que digo póssamos. Eu e muita gente.

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    9. Fico grata ao anónimo das 17.09h pela correcção, hoje deu-me para acentuar em demasia...não deixam de ser um..dois erros, nada de grave para quem, como eu admite errar. Verifico que leu os comentários com a atenção que a matéria merece.

      Maria do Mar

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    10. Se diz póssamos diz muito mal!

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  42. Pipoca, isto é serviço público...!! Adorei. E espero que quem dá este género de erros aprenda alguma coisa com o post.

    Há com cada erro por aí...

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  43. O site Ciberdúvidas da Língua Portuguesa (http://www.ciberduvidas.com) está nos meus Favoritos há anos e não só esclarece as dúvidas que tenho ocasionalmente, como fornece muita informação sobre a razão porque se escreve o que se escreve.
    Eu confesso que o meu ódio de estimação é "rápido" utilizado como advérbio de modo.
    Na verdade, em português do Brasil, "rápido" já é utilizado como advérbio de modo há muito tempo, como alternativa à forma mais formal "rapidamente" e eu não tenho problema nenhum com isso. E, sim, eu sei que o dicionário indica que "rápido" pode ser um adjectivo ou advérbio.
    Mas aqui em Portugal "rápido" sempre foi utilizado como adjectivo e sempre houve outra alternativa à forma mais formal "rapidamente" - DEPRESSA! Não percebo porque é que "depressa" saiu do vocabulário. E a verdade é que inicialmente só ouvia "aquele rapaz corre rápido" da boca de adolescentes que também dizem "dei o telemóvel a ele" ou "disse o segredo a ela" e, em poucos anos, toda a gente usa "rápido" como advérbio, incluindo quem habitualmente não mata a Língua Portuguesa a cada tecla no teclado.
    Vão dizer-me que é a evolução natural da Língua. Até pode ser, mas não veio resolver nenhum problema (não havia nenhum para resolver), nem simplificar nada (já havia "depressa") e empobrece o vocabulário.

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    1. "Fornece muita informação" = informa. "a cada tecla no teclado". Penso que para quem se incomoda tanto com estas questões, tem um discurso algo redundante.

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    2. Também fiz o mesmo raciocínio... " cada tecla no teclado...!!!???" falta de diversidade vocabular...

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    3. "A cada tecla no teclado" foi utilizado como figura de estilo.
      "Fornece muita informação" - não vejo redundância nenhuma. A informação está na página e pode ser consultada. Eu costumo utilizar "informa" quando há transmissão directa de informação entre interlocutores.
      A título de exemplo: "O Anónimo informou sobre as virtudes da Língua Portuguesa" se o Anónimo enumerou as virtudes versus "O Anónimo forneceu informação sobre as virtudes da Língua Portuguesa" se o Anónimo indicou um livro sobre as virtudes.

      Eu não me incomodo muito com "estas questões", só com uma - utilização de "rápido" como advérbio de modo.

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  44. E também há blogs de gente bem conhecida ( não é o caso deste) com muitos desses erros ortográficos!

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  45. Essa do matado deve ser do novo acordo não? Eu penso que quando andava na escola era morto. Limpado então nunca ouvi!

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    1. Nada a ver com o AO. É mesmo assim que se diz.

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  46. Deixe-me adicionar o "atão" :)

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  47. Bom texto, mas concordo não tem a ver ou não com frequentar a faculdade até porque se não for um curso de letras/jornalismo etc o português não é realmente matéria de ensino. Há muitas pessoas que não têm curso superior e falam/escrevem português perfeitamente. Mas sim, nota-se que as crianças saem cada vez menos preparadas do ensino básico e esses erros são propagados pela vida adulta. Menos livros e mais redes sociais também não ajudam.

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  48. Se tivesses noção da quantidade de vezes que olham para mim como se fosse o diabo só porque discretamente repito a palavra da maneira correcta - como se fossem crianças - assim só para relembrar que houve ali um erro...

    Mas o que me irrita mais de tudo, pela quantidade estapafúrdia de vezes que se ouve na rua é o mítico: "FINS-DE-SEMANAS" = Malta, não tem o último S!!!

    www.thegingerdiaries.pt

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    1. Na minha área de trabalho oiço "noites extraS".

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  49. O problema reside no facto dos portugueses não serem um povo que valorize a língua e a ortografia portuguesas. Escrevem tudo em minúsculas, empregam erradamente a pontuação, escrevem como falam, usam demasiadas abreviaturas e não fazem da leitura um hábito regular. Pior que isso, não se auto-avaliam nem se corrigem porque, simplesmente, não estão para isso.

    Trabalho numa multinacional e recebo dezenas de e-mails por dia de superiores com erros de construções da frase e de ortografia que ninguém merece ler. Envergonha-me que aquelas pessoas que deviam ser o exemplo para os seus subordinados dominem melhor o Inglês ou o Espanhol do que a sua própria língua mãe.

    Camões ficaria orgulhoso...

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    1. "O problema reside no facto dos portugueses (...)" Espero que não esteja a dizer que é um problema só dos portugueses e que nos outros países escrevem a sua língua na perfeição. A questão é que o português é difícil, confuso e cheio de excepções às regras! Agora que podiam se preocupar mais, podiam.

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    2. Isso não é verdade. Os portugueses gostam imenso de ler, não sejam mesquinhos e vejam as estatísticas comparando-as com as de países em que o ordenado mínimo não são 500 euros e um livro custa cerca de 20. A internet é um meio de comunicação rápido e de resposta imediata e por isso não obedece aos formalismos de uma carta ou ofício (daí que se substituam palavras por consoantes como o K ou o X e se omitam maiúsculas) desde que o receptor descodifique a mensagem de forma eficaz.

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    3. "O problema reside no facto dos portugueses não serem..."
      Cá está um erro muito comum. A forma correcta é "O problema reside no facto DE OS portugueses não serem..."

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  50. Por favor chega de 'abraçinhos'...!!!
    Obrigada Pipoca.

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  51. Concordo com todos os pontos à exceção do terceiro. Na escola sempre me ensinaram que dizer " o homem foi morto ontem" é a forma correta de se dizer e mais recentemente (há coisa de 2 anos) a minha professora do secundário disse que TAMBÉM é correto dizer "matado". Portanto, tanto "morto" como "matado" estão corretos embora ache a versão do "matado" umttanto ou quanto ridícula.

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  52. No que respeita ao "melhor/mais bem", daquilo que me lembro, "melhor" vem do adjetivo BOM e não do advérbio BEM. Acho que não estou enganada. Diz-se "mais bem escrito"(adv. BEM) "este prato é melhor do que o outro"(adjetivo BOM).

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  53. Uma coisa que também gosto é que anda meia blogosfera a escrever que isto e aquilo é um máximo! Excuse me?

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    1. Um máximo também é muito bom...

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    2. E o uso dos estrangeirismos em toda e qualquer frase. Really annoying!

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  54. Olá, já várias vezes senti-me tentada a fazer comentários neste blog.... há um erro liguístico que me deixa com pele de galinha, ora bem quando me perguntam " o que é o comer?" não consigo meter nada à boca depois de ouvir isto, pois comer é um verbo, ou seja é o ato de... porque é que a maior parte das pessoas não me pergunta " o que é a comida?", não faz muito mais sentido?

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    1. Não deixa de ter a sua razão, mas, e permita-me o esclarecimento: trata-se, não de um erro, mas de um regionalismo. É uma expressão comummente usado no Norte. No Alentejo também suprimem os ditongos e ninguém considera erro. É um regionalismo e torna a nossa língua rica e variada, goste-se ou não, concorde-se ou não.

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    2. Negativo. O verbo antecedido de artigo é entendido como substantivo. o andar (esquisito), o sentir (paixão) e porque não, o comer, o jantar?

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    3. Regionalismo?????? Nunca tinha ouvido tal numa situação como esta. "vivendo e aprendendo".
      Anónimo das 16:48 - Nunca disse que a sua frase estava incorrecta.....

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    4. Há quem erradamente fale em dialectos. O único dialecto português é o mirandês. Todas as variações linguísticas em termos de expressões ou mesmo sotaques são de cariz regional e em linguística usa-se mesmo o termo regionalismos: temos como exemplo o fino no norte e a imperial no sul, ou a bica a sul e o cimbalino a norte. Quanto à observação do anónimo das 16:48 é bem pertinente. O infinitivo dos verbos é considerada uma forma nominal do verbo, e é usado com o valor de substantivo sempre que é antecedido por um artigo.

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    5. Regionalismo do norte?? O norte?? Onde é isso???

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  55. Esqueceste-te de um erro bastante comum (como o que deste no post anterior em (...) Agora vou ter que tirar para aí duas semanas de férias (...)) - 'Ter que' em vez de 'ter de'.

    O Ciberdúvidas ajuda:

    1. Ter de
    Ter de é uma expressão utilizada quando se pretende dizer que se tem o desejo, a necessidade, a obrigação ou o dever em relação a uma qualquer acção: «tenho de me ir embora» (= sou obrigado a ir-me embora, devo ir-me embora, tenho necessidade de me ir embora), «ele tem de arrumar o quarto» (= ele deve arrumar, tem o dever de arrumar o quarto), «temos de nos ouvir uns aos outros» (= temos o dever ou a obrigação de nos ouvir).

    2. Ter que
    Nesta situação, o verbo «ter» não é um auxiliar; é um verbo com a plena significação de «possuir», «ser detentor de», «estar na posse de», «desfrutar», «usufruir», «poder dispor de».
    Por exemplo, se alguém quiser dizer que «tem muito trabalho», poderá utilizar a expressão «que fazer» para substituir a palavra «trabalho»: «Tenho muito que fazer.»


    3. Ter de distingue-se, pois, de ter que, porque no primeiro caso está presente a ideia da obrigação, da necessidade, do dever, enquanto no segundo está presente a de dar uma informação sobre o que o emissor possui ou tem em mãos.

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  56. Há uns quantos exemplos que ouço com muita (demasiada) regularidade... Póssamos, fáçamos, vaiamos... e outros que já nem sei! O hades e hadem então, ui ui... até coro de vergonha alheia quando ouço em público... Já corrigi uma vez uma colega minha, no meio de uma risada, mas ela encolheu os ombros e continuou... fiquei abismada....

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  57. Na faculdade?
    Cursaram um Mééstrado!

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    1. Pode-se perfeitamente dizer "mestrado" acentuando o "e" porque a sílaba tónica se mantém sempre "tra". São sotaques regionalistas tal como dizer "igraja" para dizer "igreja" ou "dezôito" quando alguns dizem "dezótio". Não se arme em sabe-tudo, menina Lina Maria.

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    2. Eu sei que nada sei, mas sei que não digo "dezótio" .

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  58. Vi algures aí em cima a desculpa de escrever à pressa. Escrever à pressa e não ter atenção é algo que eu não entendo. Não é desculpa escrever crer em vez de querer, ou o famigerado "á" em vez de "há" ou "à" por ser à pressa (até porque são palavras completamente distintas, com significados diferentes).

    Também já me chamam grammar nazi (muitas e muitas vezes, e também já fui corrigida) e a desculpa que normalmente dão é "ai, eu sei, mas escrevi à pressa".

    Quando escrevo "à pressa" normalmente troco uma letra de sítio, aparece-me um ~ antes da palavra, a letra acentuada aparece em maiúscula ou falho um espaço, entre outros "typos" não escrevo com erros!

    Como já aqui mencionaram, o Ciberdúvidas é um site que ajuda imenso e o mesmo é válido para o Priberam ou o site da Porto Editora.

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    1. Sou fã do Priberam e já o adicionei aos favoritos dos meus filhos. Desculpe, mas adorei essa do "grammar nazi"!

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    2. É isto mesmo.

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  59. As segundas pessoas do singular também fazem falta aí nessa listinha "fizestes", "fostes". Medo!

    www.prontaevestida.com

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  60. Nisso a malta do norte é bem mais conservadora, além de preservar o galicismo na troca do "v pelo b" continua a conjugar a segunda pessoa do plural (vós dissestes), que muitas pessoas usam erradamente como segunda pessoa do singular (tu disseste) e mantém o uso dos pronomes oblíquos (contei-lhe um segredo). A língua não evolui naturalmente à mesma velocidade em todo o país. Há uma série de palavras que denotam essa proximidade com a Galiza (como cerca=perto e o uso exagerado de diminutivos, riquinho, doentinho). Nos Açores, também se nota imenso a influência americana, uma vez que, importam directamente palavras inglesas (mop=esfregona) ou simplesmente as traduzem para português suadeira=sweat shirt. É muito engraçado este tipo de estudo, obviamente para os especialistas, mas demonstra que a lingua é como um ser vivo que se vai adaptando, aculturando e não carece de normas impostas como os tais acordos ortográficos que ninguém cumpre e é nessa diversidade que nos entendemos enquanto diáspora.

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  61. Muito bem!!!! Gostei!!!!
    É isso e os adolescentes e jovens adultos (em diálogos frente a frente - mesmo enfadonhos!!!!) só dizerem:
    - bué
    - tás a ver
    - que máximo
    - lol
    - e outras expressões que agora não me lembro.
    Eu quando dúvidas numa palavra vou ao Dicionário. A juventude e outras pessoas + velhas não querem saber.

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    1. Acrescente-se a irritante expressão "tipo", que se generalizou no vocabulário dos Adolescentes... empregam-na diversas vezes numa simples frase !
      Os meus filhos(um adolescente e outro na pré-adolescência, não empregam o termo, estão proibidos de utilizá-lo(pelo menos na minha presença ou na do pai), bem como, o " bué(s)", "Yah", "LOL".... Enquanto pais/educadores cumpre-nos orientá-los no sentido do bom e desejável português.

      Cláudia

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  62. Se há coisa que me irrita é o uso do "á"!!

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  63. Pior é quando vemos autoras de blogs a escrever mal. Autoras essas que dizem que são jornalistas. Existe uma que é 'á' e pronto. Que isto de virar o acento ao contrário dá muito trabalho!

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  64. O nono erro apontado faz me lembrar um amigo meu que no final dos sms escrevia sempre "abeijo" em resumo significa abraco+beijo! óbvio que ninguém percebia! E todos pensavam que simplesmente não sabia escrever "beijo"... ao que ele acrescentou que cada um podia caracterizar o português pois ficava mais bonito! E estamos a falar de um sr. Dr..

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    1. ...Um senhor doutor cheio de sentido de humor, porque também é didático brincar com a língua (portuguesa). Eu também gosto muito de receber abreijos e beijaços!!! Não se lembram da línguagem dos pês? /o po meu peu tio pio deu peu me pe/. Tudo isto são pequenos exercícios para melhor lidarmos com esta preciosa ferramenta.

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  65. Há um muito comum: diz-se um grama ou uma grama? Claro que é "um grama" mas a grande maioria das pessoas diz "uma grama".

    Sandra

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    1. É um grama.

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    2. eu digo duzentas gramas de farinha e uma personagem fantástica, há quem prefira o uso do masculino...

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    3. "A minha pátria é a língua portuguesa"-já dizia Pessoa. Devemos tratá-la com carinho e respeito. Devemos ser capazes de brincar com as palavras, de inventar novas palavras, que traduzam novas realidades. Só demonstra que somos um povo criativo e com iniciativa e com necessidade de evoluír constantemente, mas isso não é sinónimo de estarmos a apedrejá-la a cada tecla. Boas leituras, boas traduções, bons autores e menos sms...

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    4. Um grama, obviamente, já que quilograma é masculino.
      Uma personagem, sempre! E tantos lhe chamam o personagem!

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  66. Basta ter atenção à maneira como diz a palavra. :) Diz-se "con (som analasado) -nos-co" e não "cô-nos-co". :) A palavra certa é "connosco". :)

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  67. A esta hora está tudo a corrigir textos! lolol

    www.moncloset.com

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  68. Não deixem que os erros vos impeçam de escrever! com o tempo os erros tornam-se a regra!

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    1. É isso mesmo e repito!!
      Que nada vos impeça de escrever, mal, bem, mais ou menos, com símbolos, com estrangeirismos, com raízes quadradas e claves de sol. Se for útil e der dinheiro, alguém há-de conseguir decifrar.

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  69. Há também muitas pessoas que escrevem os advérbios de modo com acento, como por exemplo: Rápidamente, principálmente, etc.
    Até em blogues de gente famosa (falo de um em particular) já vi várias vezes este erro.

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    1. Antigamente escreviam-se assim os advérbios de modo cuja palavra inicial levava acento. Só que se colocava o acento ao contrário (por exemplo "ràpidamente"). Agora retirou-se por completo. Concordo porque a sílaba tónica é o "men", logo não há que pôr acento em lado nenhum.

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  70. Em português de Portugal (com +nós) é connosco e em português do Brasil é conosco...

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  71. Que ninguém sabe escrever correctamente já todos sabemos e erros desses e muitos outros são do mais comum que existe! Mas Pipoca, já agora fique a saber que se escreve "unissexo" e não "unisexo".

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    1. Lamentavelmente, há sempre quem insista em estar acima dos outros... seja em termos linguísticos, seja noutras áreas, os mesmos Convencidos de sempre Presunçosos que dá pena! Um pouco mais de humildade seria conveniente.

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  72. Ah, também adoro que digam e escrevam "rúbrica" quando não é uma palavra esdrúxula... Mas fica "fino".

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  73. Depois deste post de ajuda, seria fantástico que estes erros deixassem de ser cometidos! Em pessoas com pouca formação ainda compreendo, em pessoas que estudam (na faculdade ou não) é inadmissível.

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  74. Concordo que se escreve e fala mal a língua portuguesa, mas o excesso de palavras em Inglês em todo o lado chateia mais. para ler uma publicação relacionada com economia ou ouvir uma entrevista com um especialista preciso da companhia de um dicionário

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  75. Gosto especialmente do ponto 13 em "temos que intervir". Quando ,na realidade, a forma correta é "temos de intervir".. para a próxima pode juntar à lista o erro "ter que" vs "ter de".

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  76. Sem ser presunçosa o único erro que dou é mesmo o 3 (morto/morrido/matado), simplesmente não me soa nada bem. Quanto aos outros posso de vez em quando por distração cometer uma gaffe.

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  77. Os hífens inventados ou errados, o "nada haver" e o poder/puder (que já vi em várias conjugações e tempos verbais de deitar as mãos aos céus) são erros capazes de acordar a grammar nazi que há em mim!

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  78. Já agora aproveito para pedir a alguém que faça o favor de dizer quando se deve dizer/escrever quadruplicado ou quadriplicado.Também é frequente a confusão.

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  79. Sem dúvida um post muito interessante. No entanto, o mais engraçado são os comentários que dão conta de erros ortográficos da Pipoca, será que vão apontando num caderninho, para que assim que surja a oportunidade lhe esfregarem na cara lol?!

    Quanto aos licenciados, naturalmente que deveriam escrever melhor, no entanto há diferenças entre aqueles que escolheram letras e os que escolheram números.

    http://myviewpoint.blogs.sapo.pt/

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    1. "Quanto aos licenciados, naturalmente que deveriam escrever melhor, no entanto há diferenças entre aqueles que escolheram letras e os que escolheram números."

      Não há diferença, porque a formação de base é a mesma para todos e o Português é uma disciplina comum a todas as áreas de estudo. Pelo menos era quando eu saí do secundário.

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  80. O "à" em vez de "há" é o que me mexe mais com os nervos. Juro que me faz mal à vista!
    A juntar às 9 e 10 há também os muito comuns "secalhar" e o "benvindo".

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  81. Falta o "a gente/agente"

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  82. Esta do "passas-te" e do "passaste" é uma dúvida que nunca compreendi. Primeiro, não se pronunciam da mesma maneira, depois fazem parte de tempos verbais diferentes, e finalmente, na primeira opção "tu" é o objeto e na segunda "tu" é o sujeito. Raciocínios deste tipo podem ser feitos para todos os casos, e não deveria haver qualquer dúvida!

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  83. Ó pipoquinha, na faculdade também se fazem cópias e ditados? Ou é apenas mais uma pedantice tua?

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  84. Muito bem!
    Parece que "escrevestes" a gramática da abelhinha :)

    Lia
    http://opsidascoisas.blogspot.pt/

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  85. Mandado/Mandato
    Vejo esse erro constantemente.

    Essa da Manuela Moura Guedes e do avião dá uma teoria da conspiração bem interessante...

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  86. Os erros são normais até porque o nosso ensino foi /é uma bela merda a maioria das vezes. Na universidade, que eu saiba, os professores não estão preocupados em ensinar português. Esse tempo já passou. Acho muito bem que se corrijam os erros mas acho muito mal a arrogância com que o fazem. Principalmente a malta "de letras" que normalmente nem a tabuada sabe mas depois é muito snob com as limitações dos outros. Sejam humildes e ajudem quem não sabe, de

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  87. sem esquecer os "pogramas" e as "parteleiras".

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  88. Não sei se alguém comentou, mas também me enerva quando falam/escrevem no passado e dizem "cantamos" em vez de "cantámos" ou "estudamos" em vez de "estudámos" (quando é passado leva sempre acento no "a", senão é presente).

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  89. Falta referir o erro "comparar a". O correcto é "comparar com".

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  90. Esqueçe... Já mais ir às com seguir que escrevão cem ter morto um pedaçinho do portuguêz.

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  91. e o 'há anos ATRÁS'

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  92. Além dos erros ortográficos escritos, há também algo que me irrita profundamente...é ouvir falar mal a língua de Camões (que é nossa também, apesar de muito massacrada). Quando ouço "eu vi ele", "eu conheço ela"...até fico arrepiada de horror.

    http://thelusofrenchie.blogspot.pt

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    Respostas
    1. Ai ai menina. Depois de ... Letra maiúscula.

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  93. Não li os comentários por isso não sei se já incluíram a pérola que te escapou. A diferença entre comida e comer. Confesso que para mim esta é a cereja no topo do bolo! Comer é o tempo verbal. Comida é o substantivo. Eu vou comer a comida. E não, eu vou comer o comer. Peço que incluas na tua lista. É fundamental para clarificar este erro crasso! Bisous*

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  94. O mirandês não é um dialceto, é uma língua oficial reconhecida HÁ pouco anos... Enfim...

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  95. Gostei do texto.
    Há, no entanto, um erro que é recorrentemente utilizado por «doutos» que pontapeiam a língua portuguesa. Refiro-me à utilização da expressão «espaço de tempo»!
    Não há espaço de tempo! O que há é intervalo de tempo.
    Não se diz, estou no espaço da hora do almoço. Deveria dizer-se «estou no intervalo da hora do almoço». Entendido?
    De uma vez por todas emendem esse péssimo hábito de confundir intervalo com espaço.
    E que tal umas aulas de Física?

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  96. Cara Pipoca, sigo o seu blogue mas não costumo comentar, dado que, por vezes, já alguém disse o que eu pensava, pelo que se torna desnecessário repetir.
    Neste caso, não resisto! Adoro a pérola 'perca de tempo', e também sou das chatas que corrige os colegas, embora tenha consciência de que tenho ainda muito para aprender a nível linguístico. Por exemplo, sempre pensei que se podia usar a frase 'ter morto' e 'ter matado' (costumo usar a primeira, por soar melhor).
    Adorei este post!
    Cati

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  97. Meus queridos amigos :)

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  98. "Vou ir a Lisboa". Adoro esta :)

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  99. Já percebi a razão pela qual este post tem imensos comentários. Resolveram corrigir-se uns aos outros.

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Teorias absolutamente espectaculares

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