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Queixamo-nos das nossas rotinas, mas depois só queremos voltar para elas

segunda-feira, setembro 30, 2019


Então é isto que a Madonna sente quando lança um disco e anda em tournée pelo mundo, não é? Errrrr, se calhar estou a elevar um bocadinho a fasquia, não é? Pronto, vamos lá reformular: então, é isto que a Ruth Marlene sente quando anda de terrinha em terrinha a dar concertos, não é?

Pois é, transformei-me nisto, nesta pessoa, e o que posso dizer é que, bom, é diferente. Acho que é isso. Não é bom, não é mau, é diferente.

Nas últimas semanas tenho parado pouco em casa à custa deste “Agora Deu-Me Para Isto”, a tour de stand-up que me tem levado a várias cidades deste País. A coisa boa é que tenho dormido melhor (a Benedita parece que voltou a ter três meses, e acorda 85 vezes por noite), a parte má é que morro de saudades dos meus pequenos abacates, e estou longe daquelas minhas rotinas de que eu tanto gosto. Nós passamos a vida a dizer mal de rotinas, mas se elas existem, se as construímos, é porque nos sentimos confortáveis com esses hábitos, são coisas de que gostamos, e não nos importamos de repetir todos os dias. É mais ou menos como comer frango assado. Ao fim de 20 jantares seguidos podemos queixar-nos daquilo, mas pronto, comemos um peixe cozido num dia e no outro já só queremos voltar ao frango.

Isto é igual. Há tempos queixava-me ao homem de que os fins de tarde são sempre iguais e aborrecidos. É aquele momento em que se chega a casa e tem de ser feito tudo a correr, tudo de forma mecânica, é os banhos dos miúdos, o jantar, o andar a correr atrás de um para um lado, o ter de gritar para o outro não desarrumar os brinquedos, o tentar enfiar um na banheira e aquecer o jantar da outra, enfim, uma correria. Só quando os enfiamos na cama e aterramos no sofá é que nos sentimos em paz. É aquela altura em que pensamos: “Agora é que vou aproveitar para ver uma série ou um filme”, mas depois estamos tão cansados que vamos mas é para a cama, ou adormecemos ali mesmo, de comando na mão, enquanto decidimos o que vamos ver.

Dito assim, estas rotinas parecem uma seca, mas é nos momentos em que estamos longe que percebemos que, afinal, até temos é saudades desses momentos, porque são, no fundo, uma parte significativa da nossa vida, com as pessoas que mais amamos.

Fora de casa, tento matar as saudades com as conversas por vídeo com os meus rabanetes, e vou recuperando as rotinas com as minhas séries e os meus filmes, naqueles momentos em que consigo estar sozinha, ou no comboio, ou no hotel, ou no camarim enquanto espero pela maquilhagem, por entrar em palco. O telemóvel hoje é quase uma extensão da nossa vida, e, por isso, tento que me sirva também para isso. Há algum tempo que uso a App NOS TV para me sentir um bocadinho mais perto da minha vida e das minhas rotinas. No fundo, é como ter a minha televisão aqui no telemóvel, com tudo aquilo que tenho em casa.



Para quem não conhece, a App NOS TV é como se fosse a vossa televisão , mas no telemóvel, e é exclusiva (e grátis) para clientes NOS. Basta fazer download aqui, e tudo aquilo a que têm acesso na box passam a ter acesso no telemóvel. Há melhor que ver o meu Benfica no sábado à noite em direto, quando estou em Guimarães e não consigo ir ao estádio. E séries? Há dias, comecei a ver em casa a quarta temporada do This Is Us. Fiquei a meio do primeiro episódio. Abri a App NOS TV, fui à opção “continuar a ver” e lá estava o episódio onde o tinha deixado.

Outra coisa que ADORO é que, como tenho telemóvel da NOS, não gasto internet quando estou a usar a app – e, para quem quer ter a mesma sorte, a NOS está a oferecer um iphone X! Basta ser cliente NOS e partilhar o sítio mais divertido onde se pode usar a App (giro, não é?),  é concorrer aqui.

Obviamente que quem já se apoderou várias vezes da app foi o Mateus, que se põe a seguir quase tudo o que passa no Panda e no Disney e depois vê aquilo em loop no telefone, e gasta-me a bateria toda. Só por causa das coisas, já instalei a app NOS TV no telefone do pai, e quando ele vem com os seus dedinhos gordurosos mexer no telefone da mãe mando-o discretamente pegar no do pai, que já tem a app instalada.

Isto tudo é uma forma de dizer que tenho saudades de casa. Muitas.

*post escrito em parceria com a NOS.

7 comentários:

  1. No final do dia, são mesmo essas tais rotinas -das quais nos queixamos amiúde- que nos alimentam a alma:)

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  2. Ninguém faz um post patrocinado como a Ana! Parabéns pela criatividade!

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  3. Que admiração que sinto por ti. Porque, pelo menos à vista, e sim, sei que te sai do pêlo, e muito, estás a conseguir manage it all - a carreira, em várias frentes e super diferenciada, a família, tudo. Às vezes sinto que estou a deixar cair uma ou mais das muitas bolas que tenho no ar, qual malabarista. Por isso, aqui vai a minha demonstração de admiração, grande, porque acho mesmo que us sisters need to stick together - e devemos elogiar-nos e dar força umas às outras

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    1. Totalmente de acordo. Parabéns a todas as malabaristas que vão mantendo as bolas mais importantes no ar

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    2. Tina...
      tenha calma, é só uma publicação.. não é a salvação da Humanidade

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  4. não há looks dos globos??

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  5. Mesmoooooooo....
    Concordo com a Angela!!!
    No mundo da blogosfera, ninguém escreve como está “melher”;)
    Grande Pipoca
    Marexis

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Teorias absolutamente espectaculares

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