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A confusão que para aqui vai

quinta-feira, julho 19, 2018

Às vezes a pessoa escreve sobre um qualquer tema que lhe parece interessante e, vai-se a ver, e a malta liga zero. Perde-se tempo a pensar naquilo, achamos que pode dar origem a um qualquer debate proveitoso, mas depois nada, pouco ou nenhum feedback. Quase 15 anos depois, ainda me custa um bocadinho perceber o que tem ou não impacto nos leitores, o que lhes prende a atenção, o que os motiva a comentar e a envolver-se (saudavelmente) na discussão. E concluo que sei pouco ou nada. Porque quando faço um post que, à partida, me parece absolutamente inócuo ou que não dará azo a grande conversa, de repente monta-se todo um carnaval e chovem comentários. 

Foi o que aconteceu com este post, sobre acessórios de praia para os miúdos, uma coisa que se queria absolutamente inocente e pacífica. Como sempre, também desta vez fiz uma introdução entre o irónico e o sarcástico, manifesta e propositadamente exagerada, para descrever essa maravilha que é ir com crianças para a praia. Pronto, foi um forrobodó que deu
para tudo: dissertações sobre pedagogia e educação, vários momentos "o-meu-filho-é-mais-educado-que-o-teu", disputas entre os adeptos do "crianças em todo o lado" VS adeptos do "crianças o mais longe possível", teorias/insinuações sobre o estado do meu casamento, gente a dizer que há limites para a ironia (esta aqueceu-me o coração) e até a sugestão de que eu devia ser alvo de um case study, já que é estranhíssimo ter filhos e não curtir crianças até no geral (inédito!). Eu só queria que ficassem a conhecer toalhas de praia e fatos-de-banho giros, como é que de repente se transformaram todos em Freuds de trazer por casa?

Mas pronto, vamos a isto. Ora bem, como dizer isto de forma a não fazer chorar as almas mais sensíveis? É possível, sim, termos filhos e isso não ser factor suficiente para nos fazer adorar TOOOOOODAS as crianças do mundo. Vamos lá, convençam-se: não são todas queridas, fofinhas, amorosas, espertas, bem comportadas, interessantes, divertidas. Exactamente como os adultos. O facto de gostarem dos vossos maridos/mulheres/pais/amigos faz com que gostem de todos os outros crescidos que gravitam à vossa volta? Não? Pronto, então com os putos é o mesmo. Uns são fixes, outros não são, de uns gostamos, outros limitamo-nos a tolerar. É a vida. 

Depois, entrando especificamente no mundo praia. Eu não sei quanto a vocês, mas eu sempre adorei praia. Adoro estar deitada a ler, a ouvir música, ir à água, fazer caminhas de uma hora, degustar bolas de Berlim, estar só a olhar para lado nenhum. Ora com filhos pequenos, tudo isso fica a modos que inviabilizado. Porque eles querem atenção, porque querem alguém que partilhe as brincadeiras, porque precisam de pôr protector, e de comer, e de ir à casa-de-banho, e não podemos distrair-nos, porque há perigos vários à espreita, e temos de levar muito mais tralha, e temos de garantir que não estão a atirar areia aos vizinhos do chapéu do lado. Portanto, não é a mesma coisa. 

Na verdade, praticamente nada na vida sem filhos se mantém igual na vida com filhos. Mas há coisas que nos deixam mais saudosistas do que outras. Para mim, idas às praia encontram-se entre estas coisas, mas para vocês podem ser outras. Tipo, sair à noite, dormir até às quatro da tarde a um sábado, conseguirem ver um filme sem serem interrompidos 47 vezes, poderem ir a um restaurante sem estar sempre a repetir, qual mantra,  "tu-está-me-sossegado-se-faz-favor". Se isso faz de nós piores pessoas, maus pais ou pessoas que querem eliminar as crianças do mundo? Não, faz apenas de nós pessoas que não perderam o discernimento e que mesmo reconhecendo que os filhos são a melhor coisa do mundo, ainda se lembram bastante bem das coisas boas que (também) havia na vida AF (antes dos filhos).

Parece que já estou a ver os argumentos "ahhh, mas se querias manter a tua vidinha tal como estava então não tinhas filhos!" Não, pessoas com fraca capacidade de interpretação da língua portuguesa, não foi nada disso que se disse. Nem é isso que as pessoas, genericamente, sentem. Na verdade, conheço muita gente que sente falta de um ou outro aspecto da vida AF, mas não conheço uma única alma que diga "eh pá, se pudesse devolvia os putos, preferia a minha vida como era". Resumindo: gostamos MUITO dos nossos filhos e a nossa vida com eles é indubitavelmente melhor, mais rica, mais preenchida, mas isso não é incompatível com podermos sentir saudades de algumas coisas. Toda a gente se adapta quando os filhos chegam. Há coisas que temos de fazer por obrigação e que não amamos, há coisas que desconhecíamos e que descobrimos que adoramos, há coisas que só fazem sentido em família e que nos dão mesmo prazer, há coisas que são uma seca descomunal... há de tudo. Mas, para algumas pessoas, parece que é um crime admiti-lo. Ou ouvir outras pessoas admiti-lo. Lá vem o dedinho acusatório: "egoístas", "maus pais", "anti-criancinhas", toooodo um blá blá blá de fazer revirar os olhos.

Posto isto, deixem-me lá achar que a praia com putos é muito mais secante. Gostam de fazer castelos na areia durante sete horas consecutivas? Gostam de não conseguir sentar o rabo na toalha durante mais de três minutos consecutivos? Gostam de alombar com o brinquedame todo deles? Gostam de ter de estar sempre em modo radar, não vão eles lembrar-se de desaparecer entre a multidão ou atirarem-se para a água assim à maluca? Pronto, óptimo, fico genuinamente feliz por vocês, juro que sim, também gostava de partilhar esse vosso positivismo. Mas, para já, para já, continuo a preferir ir sozinha, com a minha cadeirinha, o meu livro, as minhas cenas. Umas vezes dá, outras não, é o que temos. Mas não se enervem, hã?

PS.: quanto aos temas "educação" e "comportamento na praia", se calhar fica para outra altura. Mas dizer que já obriguei o Mateus a ir pedir desculpa por ter feito uma pá voar praticamente contra a cabeça de uma senhora e ela ter ficado super incomodada, do género "por amor de Deus, é só uma criança", como se fosse eu que estivesse errada. E acho mesmo que o grande problema de muitos pais é este, verem os pequenos monstrengos em modo selvagem, encolherem os ombros e pensarem "oh, coitadinhos, são só crianças adoráveis, precisam de correr, levantar areia, atirarem-se em bomba para a água, berrar desalmadamente e transformar a vida das outras pessoas num pequeno inferno. São só crianças. Fofinhos". 

282 comentários:

  1. Li o texto na íntegra e no fundo o que tenho a dizer é... palminhas para o seu “ps”! Diz tudo!
    Era de se imprimir a letras bem gordas e publicar pelas ruas de Lisboa para ver se entrava na cabeça de uns quantos pais/educadores/monitores/pessoas que lidam com crianças em locais públicos.

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    1. Ruas de Lisboa? Ah percebi, as outras localidades já são demais evoluídas para os seus conselhos.
      Ahahahah

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    2. Pelas ruas de Lisboa tem graça....

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    3. Bom, a Pipoca vive em Lisboa... é normal o comentário regionalista, não?! Dahhhhh!!!!

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    4. Anónimo das 01.19 Tirou-me as palavras do teclado! É exactamente isso!

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    5. Lisboa, porque é onde mora.

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    6. Eu também escreveria Lisboa, por ser onde a Ana vive e onde vivo. Mas também acho que devia estender ao país todo. Não comecem já com as ofensas regionais.

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    7. Não é nada normal que se dirija às pessoas de Lisboa. A pipoca é lida de norte a sul continental e ilhas (incluindo portugueses pelo mundo). Não faz sentido algum que se dirija (01:19) a Lisboa só porque a pipoca mora lá!

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    8. ...ruas de Lisboa...
      Ah e o resto do país?
      ...ruas de Portugal...
      Espero que inclua as ilhas, que as pessoas quando pensam em Portugal pensam só no continente e nós nhanhanha
      ...ruas de Portugal Continental e Ilhas.
      E as pessoas que tiveram de deixar o seu país?! Não só têm de viver afastadas da família, como ainda são constantemente esquecidas renhinhinhi

      Arre. Porra. Gente. Chata. Quanto vos pagam à hora?

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    9. Incluindo ingleses pelo mundo, chineses pelo mundo, espanhóis pelo mundo, trumps pelo o mundo, ditadores do suposto correcto pelo mundo... gente chata!

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    10. Prontos vá não se zanguem pública se também nas ruas dos sítios em que cada um mora aqui no caso por exemplo pública se em todas as ruas de Torre de Moncorvo

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    11. Anónimo das 18:48, daqui fala a Anónimo das 18:11. Nem de propósito, sabe que livro tenho aqui na mesa? "A História Política de Torre de Moncorvo". A minha família era daí, mas não a posso ir ajudar, porque tenho de publicar isto nas ruas da Ericeira.

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    12. Pipoca, na próxima, diga espalhar por todas as partes do Mundo e arredores, pois nunca se sabe se alguma comentarista "fofinha" de serviço, não será de lá natural. Ah! Faltou ainda a Lua. O Homem já lá foi, não é verdade? Pode ser o caso de lá ter deixado descendência. Não é gente chata. É só gente de mal com a vida e que não podendo descarregar no patrão, na família ou nos amigos, descarrega no teclado do computador. Há-os por todo o mundo blogosférico, pelo que já me apercebi. São os chamados "heróis ressabiados dos comentários".

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    13. Vês Pipoca, até neste post que acabas de escrever e retrata de forma bastante sarcástica o vicio que toda a mulher tem de arranjar intrigas e querer vender peixe, elas aproveitaram-no para arranjar...ainda mais intrigas e peixe! :)))

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    14. Anónimo das 18:11 a sério? Olhe que giro. Pena não poder vir ajudar mas se um dia quiser visitar a terra dos seus familiares diga qualquer coisa.

      Maria Pires

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    15. Não foi de todo a minha intenção dizer que o resto do país não merece tais cartazes.
      O comentário foi por ser o local onde eu, a autora do comentário, vivo.
      Lamento imenso se ofendi ou exclui alguém. Aliás fico bastante admirada por perceber que uma coisa “tão pequena” como esta tenha conseguido captar tantos comentários de resposta. A ideia principal não se centrava com a região, achei genuinamente que estava claro. :)

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  2. Paciência pipoca... muita paciência nessa hora.

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  3. Tudo o que envolve crianças dá azo a comentários como se não houvesse amanhã Pipoca. As pessoas estão demasiado ocupadas em julgar o outro à luz dos seus comportamentos e pouco preocupadas em centrar-se em si mesmas e olhar para dentro. Boa sorte com este post - cheira-me que vem mais forrobodó :/

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    1. E cheirou-lhe muito bem, é que o forrobodó já está mais do que instalado. (outra vez)
      :D

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    2. Ahahahahahaha! Mesmo. Já vai perto dos 200 comentários :D

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  4. Eh pah, comentários para quê, já disseste tudo, o ultimo parágrafo é o melhor de todos, parabéns por seres como és, e que apesar de seres mãe, tens uma grande capacidade de discernimento,infelizmente há muitos pais que não são assim.

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  5. Disseste tudo Ana!
    Há pessoas que não compreendem mesmo. O ano passado fui de lua-de-mel para um hotel onde não era permitido ter crianças e agora dou valor a isso, porque foi uma maneira de descansar a 100% ! Foi óptimo !
    Este ano já fomos de férias para um hotel onde haviam crianças e há gritarias por todo o lado e há pais que simplesmente não se importam se nos estão atirar areia, ou água, enfim...

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    1. só para acrescentar que aqui onde eu trabalho há uma moça que quando percebeu que havia hotéis só para adultos não acreditava...achou um escândalo e a liberdade das pessoas e tal quererem ir para "esse" hotel e tal e coiso e as crianças coitadinhas e tal...

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    2. Eu não acho que a questão seja a liberdade das pessoas, e embora não deixe de compreender as razões de esses hotéis não permitirem crianças, não consigo deixar de me lembrar sempre daquele hotel de viana (Acho), que proibia gays, adeptos de futebol e consumidores de drogas, e foi o fim do mundo, até que fechou....e depois toda a gente acha absolutamente normal roibir crianças. Não, não sou preconceituosa, muito pelo contrário, mas desde quando é que uma criança pode ser discriminada só por ser criança (podendo, ou não, ser mal educada), e um adepto de futebol que vá vervo jogo sos berros, ou gays que irão ser explícitos, já não podem ser discriminados?
      Mais uma vez, não sou nada preconceituosa, por mim posso ter homens ou mulheres aos beijos, adeptos a gritar no hotel onde estou, é me igual, mas não são todos pessoas, em situação que poderão incomodar os restantes hóspedes??
      Ah e sim, tenho um filho, e não é um santo,,mas tem a educação adequada para estar em qualquer lado sem incomodar..

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    3. Não é uma questão de preconceito mas de escolha. Nas discotecas e em alguns bares não são permitidos crianças, não é uma questão de descriminação é apenas um ambiente criado nos adultos. Pessoalmente não me incomoda um casal do mesmo sexo aos beijos, e também não me incomoda que os adeptos de qualquer clube de futebol se manifestem durante o jogo. Mas incomoda-me pagar um valor considerável, as férias não são assim tão baratas, para depois ter de levar com crianças aos gritos, a piscina do hotel cheia de bolas e colchões, crianças a mergulhar, gritarias e correrias nos corredores às 7h da manhã. Acho bem que haja essa opção , é saudável quando há escolhas para todos os consumidores

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    4. Haviam crianças?? Haviam? Aí Camões

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  6. Sem tirar nem pôr, sou mãe de um com outro a caminho e sinto exatamente o mesmo. Parabéns pela sinceridade que todos sentem mas poucos admitem. Beijinhos

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  7. As saudades que eu tenho de ir à praia sem estar sempre em modo alerta, descansada e sem horas para nada. Shame on me, que decidi ter filhos e não tenho paciência para o meu nem para os restantes. Que péssimas mães que somos!!! Enfim... Palminhas para o seu texto. Na íntegra.

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  8. Tudo normal, como um dia também será normal sentir saudades de toda essa azáfama.

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    1. Ora nem mais! Eu senti o mesmo que a Pipoca. Agora, com o meu filho já com 22 anos, posso fazer exatamente o que gosto na praia: caminhar, ler ou, simplesmente, estar ao sol ou ir à água. Ao meu ritmo. Daqui por uns anos (muitos, com certeza!) vou lembrar-me dos tempos dele enquanto criança e sentir saudades. Faz parte do que somos enquanto seres humanos.

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  9. Parabéns Ana! Por vezes penso que sou só eu a pensar de certa maneira! O seu "PS" diz tudo! O que falta neste país (mundo?) é EDUCAÇÃO! Dos pais, das crianças, de muita gente que assobia para o lado porque têm medo de dizer um "CHEGA, PARA, NÃO". Palavras muito assustadoras para alguns pais!

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  10. Sou mãe, acho os bebés todos fofinhos no geral, mas certas crianças são tão irritantes que valha me Deus...e algumas delas até são da família...
    Gosto de ir à praia sozinha, mas também adoro ir com a minha filha, pois a felicidade dela é tão grande que compensa tudo.

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  11. Eu assumo: não gosto de pessoas no geral e crianças idem. Mas amo o meu filho de coração. Não estou é para aturar os filhos dos outros, ponto, assim como ninguém tem de aturar o meu. Como é óbvio não maltrato criança nenhuma deste mundo mas não sou daquelas pessoas que sempre que vê um pequeno ser se derrete toda.
    Quanto à praia, odeio, portanto a época balnear da criança é feita na escola e com os avós (que má mãe que sou).

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    1. Estou mais descansada com o seu comentário! Também não gosto de pessoas no geral e pretendo ser mãe brevemente =)
      Não vou ser um caso perdido portanto!

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    2. Este comentário podia ter sido escrito por mim

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    3. E por mim.
      Também eu não gosto de pesosas. Mas não serei mãe, porque não posso.

      = )

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    4. Anónimo original, estou consigo. Já odeio pessoas em geral, e crianças barulhentas, chatas e mal-educadas em particular. E tenho três filhos. Às vezes também os odeio um bocadinho. Também evito ir à praia com eles, mas eu também odeio praia. Também me assumo como péssima mãe e pessoa (só que não). Ah, e também tenho muitas saudades da vida que tinha dantes.

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    5. E que tal essa vida nas grutas?

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    6. O que querem dizer com "não gosto de pessoas"? Não gostam de ninguém? E isso é motivo de orgulho? Credo! Acho meio bizarro...

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    7. Sempre que assumo que não gosto de pessoas olham-me de lado. Mas a verdade é que no geral não gosto. Gosto de algumas, gosto das minhas pessoas. Tal como um dia gostarei dos meu filhos. Dos meus. Sim sou bem egoista como se quer.

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    8. meio bizarro? bizarra é a sua resposta.
      não, não gosto de pessoas no Geral, e muitos de nós não gostam, só que não têm a coragem em o dizer, por exemplo de si, nem a conheço, mas acho que não ia gostar ...ah, ah ah!!

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    9. Como costumo afirmar gosto das "minhas pessoas". As pessoas que escolhi e me escolheram. Não gosto de pessoas em geral porque ao meu redor vejo MUITAS pessoas mal formadas, mal educadas, porcas, sem um pingo de respeito pelo próximo. Podia escrever um livro sobre isto! Não me orgulho mesmo nada disso, preferia mil vezes pertencer ao grupo de pessoas que se sente maravilhosamente bem rodeada de pessoas. Só que não sou assim!

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    10. Eu podia pensar assim porque não sou nada sociável. E eu amo as minhas pessoas, mas tenho a sorte de me ir cruzando pontualmente com pessoas que são realmente fascinantes, pessoas que em pequenos gestos no dia a dia e não me conhecendo de lado nenhum me fazem acreditar que o mundo é um planeta do caraças! Então não, eu não odeio as pessoas em geral. Gosto muito desta amálgama que é a vida :)

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    11. Mais uma! Sou exatamente como o anónimo das 17:27h!

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    12. Afinal, somos já uma larga (des)comunidade!

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    13. Ena!! Tantas pessoas que não gostam de pessoas! Podem-se juntar todas e fazer uma viagem de ida para o meio de nada, aposto que seriam felizes.

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    14. Tanta empatia que aqui vai! Mas se não gostam de pessoas, provavelmente não iriam gostar uns dos outros na vida real 😂😂😂

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    15. Como se pode dizer que se gosta de pessoas (no geral) quando olhamos à nossa volta? Nós, seres humanos, somos terríveis.. temos muito potencial mas infelizmente (muitas vezes) não o usamos da melhor maneira.

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    16. 19:50h precisamente por não adorarmos pessoas, mesmo tendo este aspecto em comum, não precisamos de criar grupinhos para viver felizes. Ao contrário do resto do mundo que sente uma necessidade constante de conhecer pessoas. Mas olhe relaxe, não precisa ficar tão apoquentada com a personalidade de terceiros.

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    17. «..Não gosto de pessoas em geral porque ao meu redor vejo MUITAS pessoas mal formadas, mal educadas, porcas, sem um pingo de respeito pelo próximo..»

      Anónimo 17h27, acha que o facto de dizer que não gosta das pessoas em geral, é uma boa forma de revelar a sua boa formação/educação e o entendimento que tem sobre respeitar o próximo?

      Sim, não é engano, acabaste de ser engolida. Temos pena...

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    18. Bem, eu sou a anónima “original” e tenho a dizer que não estava à espera de tanta gente como eu.
      Eu gosto das “minhas” pessoas, daquelas por quem nutro carinho.
      Talvez tenha criado esta “anti-pessoas” por já ter conhecido tanta gente de caca (para não dizer outra palavra) e por lidar com N pessoas por dia no trabalho (entre colegas e clientes).
      Trabalhar sozinha é um sonho. Talvez um dia.
      Quanto às crianças, é como disse em cima: todas na paz mas cada uma no seu sítio.
      Tenho um filho com necessidades especiais e isso fez-me gostar ainda menos de adultos e crianças.
      Mas não sou nenhuma sociopata, também saio da minha gruta e não mordo! ;)

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    19. Isso de afirmar q não gostam de pessoas deve ser a nova moda dos urbanitas... só pode!

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    20. Quando vocês dizem que não gostam de pessoas mas gostam das vossas pessoas é o mesmo que dizer que não gostam de comida mas gostam da vossa comida. É só pateta.

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    21. Confesso que estou surpreendida com a quantidade de “não gosto de pessoas em geral”. Acho que ninguém gosta de pessoas mal formadas e afins, mas daí ao “geral” ainda vai um passo.
      Eu gosto muito de pessoas, no geral são fascinantes 😁...
      Isabel

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  12. O que penso que as pessoas esperam de si é um texto sobre crianças, fofinho e cheio de mel... Ao nível daquele texto sobre as chegadas ao aeroporto e não ter ninguém à espera.
    Ou seja, sem humor ou sarcasmo, simplesmente a Ana a dissertar com o coração... E alma. Que aquele texto é uma outra pipoca. Aquele texto marcou-me. 😉🙂

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  13. OLá Ana
    Estou de acordo com tudo o que escreves... e ainda acrescento: Até porque se eu tenho um filho, seja ele de que idade for, não quer dizer que tenha de aturar os filhos dos outros aos gritos, a fazer birra, a correr por cima da minha toalha ou até mesmo a molhar-me quando estou à beira da água!!!!
    É de pequenino que se torce o pepino e é de pequenino que ensinamos os nossos filhos a serem educados e saberem comportar-se em público, seja ele numa praia ou até num restaurante!!!
    Beijos e bons banhos
    SP

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  14. E está tudo dito! Eu por acaso sou daquelas que gosta de ir á praia com crianças, mas fico maluca quando eles se metem a correr ou guinchar feitos doidos em locais públicos. Quem é que aguenta estar a jantar fora e tar um puto aos guinchos na mesa do lado sem ninguém o mandar calar? Ou a correr contra os empregados de mesa? Por favor, controlem as vossas feras! E eu adoro crianças, adoro conviver com elas e dar abracinhos e beijinhos. Só não posso é com crianças mal criadas. E se elas o são, não é certamente por sua culpa!

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  15. Ora aqui está um texto fabuloso. É exatamente isso aie eu penso. Adoro os meus filhos, mas só pensar em, por exemplo, ir para um parque repleto de outras crianças, em que os pais se sentam, estão na sua vidinha, e os meninos andam por lá a fazer o que querem e lhes apetece até me dá urticária.

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    1. Cavalheiro do Aeroporto19 julho, 2018 15:30

      Eu sou completamente a favor de haver parques infantis onde as crianças são presas e amordaçadas à chegada e só são soltas quando está na hora de ir embora. E estou a tentar não ser radical porque por mim o ideal era haver parques infantis com entrada proibida a crianças. Assim os tais pais que se sentam na vidinha deles podiam estar descansados.

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    2. Uau, um parque já é um sitio específico para as crianças serem crianças, onde os pais não se devem meter salvo raras excepções. Já eu quando levava o meu ao parque, quase que ficava com os olhos presos de tanto os revirar, por ver os paizinhos sempre atrás das crianças como se pequenos seres de cristal se tratassem. No limite convivem com outras crianças, adultos pelo meio é só estranho.

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    3. 09:48 morei em Espanha e adorava ter por lá ficado. Os adultos estão tão mais sensibilizados com o espaço das crianças! Respeitam.nas!!!
      No fim do trabalho vão para as esplanadas, deixam os filhos no parque ao lado. As crianças entre si brincam e entendem.se, os adultos conversam entre si sempre deitando o olho e intervindo quando o perigo espreita ou alguma injustiça.
      Respeitem as crianças se querem que um dia respeitem enquanto adultos, os adultos!
      Vejo pouco respeito por crianças por aqui.

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  16. AHAHH. Não me apercebi que se tinha criado um bixo de sete cabeças com o post, que achei super engraçado.

    Eu não era muito de praia, mas entretanto agora sou.

    Gosto de pegar num saquinho pequeno com as minhas coisas, que às vezes também são as coisas do mais que tudo e rumar a praia durante umas boas horas, onde ora durmo, ora leio, ora olho para o mar / céu, ora dou beijos, ora estou na água.

    Sempre quando eu quiser, sem ter que me preocupar literalmente com mais nada.

    Pelo que vejo ao meu redor, vai tudo mudar com as crianças,o que é normal. MAS NÃO É CRIME sentir saudades do antes, mas de todo.

    Estamos na silly season e as pessoas com o calor, ainda que parco, percebem (ainda) menos. Só pode.

    Mas fico triste, porque depois a Pipoca perde a paciência (ainda mais) e vai deixando de escrever ( que para mim é só a melhor coisa do mundo, poder vir cá e ter dissertações para ler).

    Beijo ao Mati e à Beni <3

    SA

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    1. eu diria que os blogs aderiram à silly season, all year long :D

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  17. Olha filha eu queria era um tema sobre sogras e cunhadas pode ser na praia onde tu quiseres mas é um bom tema desabafarmos todas ou não sobre estas criaturas infernais! Ais! Ais! Catarina

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    1. Assino por baixo. Um tema sobres sogras e cunhafas. E de como arranjar paciencia para as aturar!!!!!!

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    2. Agree. A minha cunhada então é do best #ironia

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    3. Excelente tema!

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    4. E de sugestões para fazermos com que elas emigrem para bem longe!

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    5. Sogras e cunhadas? ah! ah! ah!

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    6. A minha sogra é um boi

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    7. eheheeheh Acho que o blog não iria aguentar tanto desabafo :) Falo por mim!!!! Teria tanto para dizer :)

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    8. Eheheh... voto neste!

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    9. Também quero!!! Esqueçam os putos, o grande flagelo da sociedade são as sogras. Para uma sogra a nora nunca é boa que chegue, falta sempre qualquer coisinha. E pior ainda é ter uma sogra assim para o nova - a senhora foi mãe antes dos 20 - e que tem a mania que é jovem e se veste spé bem e quer ir para a night e para os festivais de Verão com os amigos do filho. Deixem os putos berrar na praia e atirar a areia que quiserem, há coisas bem piores que isso.

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    10. Minha gente se cunhada fosse boa coisas não começava por "cu". Socorro. As cunhadas, essa raça invejosa!!!

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    11. "se cunhada fosse boa coisas não começava por "cu" Ahahahahahahahahahahahahah

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    12. Sou bicho raro que gosto da minha sogra e ela de mim.
      Já a cunhada (casada com irmão do marido) é outra conversa....

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    13. Cu nhada é do pior! Competem tanto porquê??

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    14. Concordo plenamente com a temática das sogras! Bring it on!

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    15. Por favor, pipoca escreva um texto sobre sogras e cunhadas. Acho que muitas de nós tem tanto para dizer ao mundo.

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    16. Hum... M se eu elas são vossas cunhadas ... Vcs tbm são delas.. Que raça realmente!! 😂

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    17. Caramba, serei a única pessoa que adora as cunhadas? São duas e para mim, são família. Estou mesmo sozinha nisto? 😱

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    18. Não, não está sozinha = ) eu também gosto muito das minhas. E são 4.

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    19. Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem. Uma pergunta à outra:

      — Como vão os seus dois filhos... a Rosa e o Francisco?

      — Ah! querida... a Rosa casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, arruma a casa, lava as louças, recolhe o lixo e faz a faxina. Só depois é que sai para trabalhar, em silêncio, para não acordar a minha filha. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus!

      — Que bom, heim amiga! E o seu filho, o Francisco? Casou também?

      — Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deu azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, arrumar a casa, lavar a louça, recolher o lixo e ainda tem que fazer a faxina! E depois de tudo isso ainda sai para trabalhar em silêncio, para sustentar a preguiçosa, da minha nora.


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    20. 18:24 lol tal e qual

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    21. A da minha sogra é um boi fez me engasgar com a gargalhada que dei ao comer o meu iogurte:) Obrigada pelo melhor momento do meu dia:) Já agora eu odeio a minha e sim sinto me mal com isso mas cheguei a essa conclusão há algum tempo .Pipoca este tema tem de ser debatido, a sério. Precisamos desabafar!

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  18. Esta é a voz! A realidade é que estamos todos mais preparados para aceitarmos as patifarias dos ‘nossos’ do que dos outros. É normal que assim seja. É tudo por agora!

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  19. Olhe pipoca é verdade que uma coisa são os nossos filhos, outra são os dos outros... Tenho um enteado gosto mas lá está, há coisas que ele faz que me passo da cabeça e ralho mas se fosse mesmo meu filho se calhar era mais condescendente...admito.

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    1. Parabéns pela sua coragem para o admitir! Não tenho enteados, mas penso que há coisas que as nossas pestinhas fazem e que nós só toleramos por isso mesmo (serem "nossas").

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    2. Pois a mim acontece me exatamente o inverso...acabo por repreender mais os meus do que a enteada... :)

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  20. Penso da mesma maneira.
    Tenho dois meninos, que me fazem repetir esses mantras até a exaustão (peçam-desculpa, falem-mais-baixo, pelo-amor-de-Deus-nao-partam-nada, etc..).
    Nunca me vergam, pedem desculpa sim senhor, e aprendem a comportar-se em locais públicos. Não deixam de brincar e se divertir por isso, aprendem sim a respeitar o outro. Obrigada pelo texto.

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  21. Eu não sei como as pessoas perdem seu tempo a discutir com quem escreve um texto, no meu ver, é a sua opinião e mesmo sem concordar não vamos tirar satisfações. Gosta melhor, não gosta passa à frente. Se não se identificam com a Pipoca e a sua escrita para que leem o blog? Ainda não percebi isso...

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  22. Muitas palmas para todo o texto, mas aplaudo em pé o último parágrafo.

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  23. Ana, és a maior, o outro texto estava incrível e não há nada a acrescentar às tuas explicações neste...li coisas do outro lado que me deixam francamente triste de como as pessoas pensam, pois hoje ser pai é estar constantemente a ser julgado. Por tudo. Era tão bom que existisse esta relação utópica de direta proporcionalidade entre o esforço e educação que damos e o resultado que as pessoas vêem num episódio de 3 minutos na rua...mas com o qual garantem ser especialistas na nossa vida.

    Mas quem também era o maior era o Conde de Farrobo e eu, como fã do homem, e mesmo odiando aquela necessidade de vir para aqui corrigir seja o que for, aproveito para relembrar, até porque acredito que a maioria desconheça e o usas muitas vezes, que o termo original é farrobodó, que vem deste tal Farrobo e das suas festas faustosas. Uma figura muito menosprezada na história do séc. XIX deste país.

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  24. Não li o post da polémica (mas já vou atrás fazê-lo)... é só mesmo para dizer que mesmo do sarcasmo... partilho!
    No fim de semana passado deixei a minha criança com os avós para poder ir curtir um fds sem crianças na praia com o meu marido. Sim, porque também faz falta.
    Sim, porque optei por fazer férias de família, mas não vivo sem uma escapadela sempre que possível.
    Sim, porque adoro a minha filha e isso não é discutível, mas também adoro o meu marido e de passar tempo com ele sem ter a piquena pendurada em nós, com fraldas, horários para tudo, birras por tudo e por nada... enfim, também é bom estarmos bem sem eles(filhos)! Porque não deixamos de ser pessoas!... e pronto, mais nada a acrescentar... vou ler o post maldito! :D lol

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  25. Nao podes dizer que nao adoras crianças no geral que és crucificada. Eu adoro o meu filho e o meu sobrinho, adorarei os meus futuros filhos certamente, mas o resto dos putos... uns gosto, outros nem por isso, de uns adultos gosto e de outros nem por isso. É a vida. Mas não faço mal a ninguém.

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  26. Concordo totalmente contigo Ana. Só não acho que o outro post tenha sido totalmente "inocente", ou não o terias intitulado "Ahhh, praia com crianças. Que sonho." e feito aquela introdução, maravilhosa no meu entender. Estava-se mesmo a ver que ia dar "molho". :)

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    1. É o meu registo, sempre foi. Se fosse uma coisa inédita ainda podia perceber a celeuma, mas ao fim de tanto tempo há malta que ainda se admira???

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    2. Pelos visto há. :P Ou então estão aborrecidos com o tempo e aproveitaram a deixa para se entreter. Crianças e (falta de) educação das mesmas é daqueles assuntos que toda a gente gosta de opinar.

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  27. Mais uma a levantar a mãozinha! Completamente de acordo! É mesmo isso. :)

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  28. Boa Ana, para variar um post excelente e um p.s. magnífico. Continue assim, adoro o sarcasmo com que escreve, essencial para certas mentes atormentadas que por aí "pupulam".

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  29. Eu e o meu marido na vida sem filhos não somos fãs de praia (há anos em que nem vamos uma única vez... e moramos em Lisboa), porque nos aborrecemos de morte de estar ali parados sem fazer nenhum debaixo de um calor tórrido e gostamos de coisas mais activas (quando temos férias/fds preferimos passar o tempo sempre a fazer coisas novas e mais mexidas, viajamos com frequência até para destinos com boas praias e quanto muito passamos lá 1 dia). Será que quando tivermos um filho (estou grávida) vamos gostar de ir à praia porque com ele torna-se mais activo e há sempre coisas para fazer? Ou depois até vamos desejar estar na nossa calma? Ou vamos fazer outros planos e continuaremos sem ir muito à praia? let's see :D

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  30. Eu faço esta pergunta às corajosas: pode uma mãe/ pai não gostar de um filho? Ou isso é impossível? Bjinhos

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    1. o anónimo é mãe/pai? que pergunta mais idiota...estamos mesmo na silly season

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    2. Hà vários comentários pela net de mães que se arrependeram de ter filhos. Até há um livro! Agora, não sei se dirão que não gostam deles.

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    3. Creio que seja possível. Há pessoas que não são capazes de sentir empatia. Eu não sei que gostaria de um filho meu, e é por isso que nunca serei mãe.

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    4. Há um livro da investigadora Orna Donath, que se chama "mães arrependidas", são testemunhos de várias mães que se arrependem de ter tido filhos (de mães jovens, menos jovens, algumas inclusive já avós, de varios extratos sociais, etc), aconselho a sua leitura (embora eu não seja mãe), porque é um livro bastante elucidativo.

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    5. Eu acho que é possível gostar mais de um filho do que outro.
      Ou até não gostar mesmo.
      Os filhos têm personalidade! Vontade própria.
      Os pais podem não gostar do feitio ou não se identificar.

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    6. Essa é a pergunta do milhão de euros...
      Acredito que alguns pais não gostem dos filhos. Ouvem-se e leêm-se histórias que comprovam isso.
      Entretanto, se por não gostar entende-se arrependimento, sim, são muitos os pais que gostam dos filhos, mas arrependem-se de o terem e se pudessem voltar atrás, não teriam...

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    7. Não é uma pergunta idiota.
      Juízos à parte, há quem não goste dos filhos. Há muitos fóruns sobre isso, porque é daquelas coisas que não se podem dizer, a não ser no anonimato. É estranho sim, mas acredito que quem passa por isso deva sofrer bastante.

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    8. Pergunta idiota? Eu diria que o anónimo das 11:59 é ingénuo.

      O vínculo afectivo entre pais e filhos não é inato. Há progenitores que não o desenvolvem.

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    9. Acha que os indivíduos que abandonam, violam ou matam os filhos gostam deles?
      Se gostam, é um "gostar" muito enviesado.
      A psicologia deve explica estes disturbios da mente e comportamentos desviantes.

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    10. Eu gosto dos meus filhos e agora que os tenho não imagino dor maior que os perder.
      Agora se não os tivesse tido? Que bem que estava! É a verdade!
      Porque os tive? Por várias razões, entre as quais porque o meu marido queria muito e lá está, depois de os ter gosto deles, nunca na vida quero imaginar deixar de os ter, mas pdoeria muito bem não ter sido mãe que seria feliz e realizada.
      Quanto a gostar dos filhos por igual. Eu posso dizer que gosto dos dois por igual, amor de mãe. Agora como pessoas, com as suas personalizades, tenho mais finidade com um do que com outro, pelo que posso dizer que ou me melhor com um do que com outro.

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    11. Eu por exemplo SEI que os meus pais não gostam de mim, porque cortaram relações comigo por eu não querer pertencer à religião deles. Não acho normal que pais sucumbam à pressão de terceiros para cortar relações com uma filha, de forma a forçá-la a fazer parte de uma religião, mas acontece e não sou caso único. Ah, e tenho 20 anos, não tenho 40.

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    12. 18:07 lamento :( espero que seja suficientemente amada para colmatar essa perda. Beijinhos
      Votos de um amor correspondido!!! E goste muito de si! Pode ser que um dia lhe peçam perdão.

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  31. Pipoca é tao repetitiva.

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    1. re·pe·tir (verbo transitivo):
      1. Tornar a dizer o que já se disse ou o que outrem disse.
      2. Reflectir, repercutir.
      3. Tornar a principiar.
      4. Reproduzir.

      Acho que se aplica na perfeição a quem teima em vir a um blog ler sempre os mesmos assuntos, discutir as mesmas temáticas, ouvir as mesmas piadas. Tente desrepetir-se senhor(a).
      Eu por exemplo, odeio batata cozida. Imagine o que é que me deu para fazer? Não como. Que idiotice esta de não se ler, perdão, comer, o que não se quer.

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  32. CLAP, CLAP, CLAP! Tudo dito Pipoca. Adorei!

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  33. Hoje tenho mesmo de comentar.
    Tenho 2 filhos. Uma de 5 anos e um de 1 ano. AMO-OS de PAIXÃO. Não passa 1 dia em que não tenha saudades da minha vida AF. Se voltava a trás? NÃO. Mas não tive amnésia e lembro-me perfeitamente de quando comia a minha bolinha de berlim, deitadinha na areia a ouvir uma músiquinha... Agora entre ir à água 1053 vezes, ter a certeza que não estão a panar ninguém, dar água, repetir protetor e levar à casa de banho nem me lembro da bola de berlim!

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    1. Tão, tão verdade Sofia ! : )
      Revejo-me nisso,
      Cristina

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  34. Arre alguém que me entenda

    "Pronto, então com os putos é o mesmo. Uns são fixes, outros não são, de uns gostamos, outros limitamo-nos a tolerar. É a vida. "

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  35. Partilho a 100% da tua opinião e confesso que também eu já fui alvo destas confusões/más interpretações das minhas palavras sobre este mesmo tema, mas quero lá saber, é a minha opinião e pronto.
    E tal como já foi aqui comentado, o último parágrafo resume tudo!
    Palminhas para ti Pipoca ...

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  36. Pois eu participei na discussão do post da polémica e concordo com a Ana. Praia com miúdos é dose!!
    As posições começaram-se a extremar e isso já não é saudável numa troca de ideias.
    Sublinho só que serei sempre frontalmente contra a ideia de criar espaços livres de crianças, e essa é outra questão, que aqui nem foi abordada. Devia ser exactamente o oposto: nós precisamos de mais áreas específicas para manter as crianças entretidas. Vejo mais o caminho por aí, na minha opinião. Não se trata de gostar ou não de crianças. Elas existem! Trata-se da forma como queremos lidar com elas, só isso.

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  37. Completamente de acordo. Sou mãe de gémeos com 3 anos, muitas vezes fico exausta, porque eles não nos ouvem ou não querem ouvir e o que mais me irrita mesmo é o facto de eles estarem a fazer asneira em duplicado e principalmente quando incomodam ou poderiam ter magoado outra pessoa ou mesmo outra criança, e estou a repreender ou a explicar o erro que cometeram e a dizer para pedirem desculpa, a pessoa responde "oh são só crianças", parece que não mas eles percebem, não pelas palavras mas pelo sorriso babado e de orelha a orelha que as pessoas têm quando dizem isso. São crianças que precisam saber estar e comportar e não destruir tudo à volta porque "oh são só crianças". Sem exageros, o mundo dá para todos. E mal se assim não o fosse. Ao fim ao cabo todos nós precisamos do mesmo, respirar fundo e ter calma! As que são mães/pais e as/os que não são mães/pais seja por motivo que fôr. E Pipoca se tiver algum tempinho escreva um pequeno livro "Como saber interpretar ironia ou sarcasmo!" ;)

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    1. Mas as pessoas dão essa resposta politicamente correcta "oh! São crianças!!" e no fundo pensam e visualizam outra coisa tipo "era cortá-los às postas e atirá-los aos tubarões!"
      Eu tenho pouca paciência com crianças e quando se metem comigo sorrio e penso "já bazavas, seu montinho de baba..."

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  38. Faço minha as tuas palavras: ..." E acho mesmo que o grande problema de muitos pais é este, verem os pequenos monstrengos em modo selvagem, encolherem os ombros e pensarem "oh, coitadinhos, são só crianças adoráveis, precisam de correr, levantar areia, atirarem-se em bomba para a água, berrar desalmadamente e transformar a vida das outras pessoas num pequeno inferno. São só crianças. Fofinhos". "....
    Nãoooooooooooooooooooooooo, não são fofinhos, tal e qual como disseste, os adultos tb não são todos fofinhos. Alguns são horrendos e crianças idem.
    Meu marido tem uma sobrinha, hoje com 20 anos, a miuda, sempre foi endemoniada, desde que nasceu...mimada, chata, cansativa, birrenta, insuportável e os pais achavam sinal de personalidade; sempre teve tudo do bom e do melhor e hj estudo direito em Lisboa, e sabe o que mais? Quando não tem as vontades atendidas, agride fisicamente os pais e põ-se aos gritos feio uma psicopata. E ? E a família inteira se cala de medo.
    Ela não é a única a ser assim, como ela já vi mais casos e quer saber mais?
    Os pais merecem. Acho é pouco o que ela faz. Tivesse sido educada não fazia o que faz. Pronto venham as psicóticas peixeiras atazanar-me agora ...

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  39. Pipoca, adoro a minha bebé de seis meses e estou, ou penso estar, preparada para a corrigir quando ela começar a fazer tropelias. O mundo seria um local mais feliz se os pais educassem as crianças e agissem corretivamente na hora em que assistem ao seu mau comportamento. Batizei a minha filha recentemente e, numa pequena festa que organizei, corei de embaraço e vergonha alheia com o comportamento dos filhos de uns convidados "nobless oblige"... No momento em que eu desembrulhava presentes que as minhas amigas ofereceram à minha bebé, essas pestes rodearam-me, a tentar agarrar os brinquedos que elas me davam, objetos delicados e cheios de simbolismo. E eles em cima de nós, perante o olhar passivo e aparvalhado dos pais, sem que lhe dissessem pelo menos o ensinamento básico "não se mexe nas coisas que não são nossas"! Deu-me vontade de fazer coisas a essas crianças que, se verbalizasse, poderiam fazer de mim uma arguida... Por isso, estou contigo!!! Não posso garantir que a minha filha não mexerá no que não lhe pertence, mas posso garantir que a repreenderei se o fizer!!

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    1. Exacto. Pelo menos repreender. Crianças do demo!

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  40. Eu amo o meu filho e adoro os filhos dos meus amigos, como se de família se tratasse, mas não sou apaixonada por crianças, tenho dúvida que sejam o melhor do mundo (sempre) não quero ter mais filhos, não me sinto melhor pessoa depois de ter sido mãe, não acho que quem não é mãe seja infeliz e uma coitada que nunca vai saber o que é bom.
    Adoro estar sozinha com o meu marido, fazemos escapadinhas a dois desde sempre (tinha o nosso filho meses) e adoro estar de férias a 3, embora às vezes não pareçam férias, apenas muda o patrão.
    A pipoca disse tudo neste texto, por haver tantas super mães que só sabem dizer maravilhas de tudo, até ir com 4 troleis para a praia de trombas, é que muitas mães não conseguem assumir perante a sociedade que ser mãe não é sempre bom, há momentos em que é mau, há momentos em que desesperamos, há momentos em que queremos fugir para ir sozinhas ao mini mercado.
    Há uma coisa fantástica que algumas podiam e deviam experimentar: Nós não estamos sempre certas e há pessoas felizes com ideias muito diferentes das nossas. Como diz o meu filho: é a vida
    Sandra

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    1. “...Apenas muda o patrão” 🤣🤣🤣 Muito bom!! É mesmo!

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  41. Olá. Sim a menina é horrível, odeia crianças, e as suas, vê-se à distância! Dê-mas! Até lhe fico com o barrigão. Vamos acabar com este sofrimento do povo português.
    Ontem fui com o Vasco ver os HMB à festa da Santa Casa da Misericórdia, em pleno Largo Trindade Coelho. FOI MARAVILHOSO. Claro que estava cheia de saudades de concertos, mas levá-lo e divertir-me com ele é muito muito bom.
    Tenho saudades de ler na praia sossegada na toalha, já consigo fazer um sudoku de vez em quando, mas andar de gatas atrás dele na areia quando ele tinha um ano e ainda não andava, foi a coisa mais gira que fizémos na praia. Chegar à Costa da Caparica e brincar com ele naquelas piscinas onde eu brinquei toda a minha infância, ensinar-lhe as brincadeiras todas da praia, tentar apanhar ondas, fazer aquelas bolinhas de areia molhada, jogar à bola, raquetes - ter de me dobrar todas as vezes que a bola sai de um dos lados porque as crianças ainda não conseguem jogar raquetes, é tão tão bom. Quero poder fazer estas coisas todas com ele enquanto ele ainda quer. Logo logo, vai seguir a vida dele e ir para a praia com os amigos. E aí eu vou saber que o que estou a fazer agora com ele está bem feito.
    Adoro perguntar-lhe quem é o que o ensinou a jogar à bola, e ouvir "tu".
    Adorei ouvi-lo contar que andou a fazer bolas de berlim na praia e que os colegas de escola vendiam. "Mas tu sozinho é que eras o pasteleiro? não ficavas cansado? - Não :-)"
    Sinto falta de coisas AF. Mas não quero sentir falta de coisas DF que devia ter feito e não fiz.
    E é uma chatice, porque Portugal é uma ervilha e temos todos de ir para a mesma praia aturarmo-nos uns aos outros. Beijinhos

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    1. Oh Diana... adorei esta sua partilha. Nunca tinha pensado nisso muito a sério. Eu adoro as minhas filhas e gosto mais da vida depois delas, apesar do cansaço e de às vezes apetecer fugir para longe, mas é tal e qual como diz, "não quero sentir falta de coisas DF que devia ter feito e não fiz." São as palavras mais sensatas que ouvi recentemente. Parabéns pela lucidez!

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    2. Que lindo :)

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  42. Confesso que sempre me causa confusão quando as pessoas dizem que não gostam/odeiam/detestam crianças (e mesmo outros adultos), que têm paciência para os seus filhos mas não para o dos outros, etc. etc. Parecem-me afirmações demasiado fortes e pouco dadas a tolerância e empatia. No fundo somos todos pessoas. Todos fomos crianças. Identificamo-nos/simpatizamos mais com uns do que com outros, concordamos/discordamos conforme os nossos pontos de vista e formas de estar, mas dizer que não se gosta/detesta/odeia alguém é forte.

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    1. Mas é o prato do dia. O egoísmo é a maior epidemia dos tempos modernos.

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    2. E a mim faz-me confusão pessoas iguais a si, e agora?

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    3. Eu também não gosto dos filhos dos outros e das pessoas em geral mal-educadas, birrentas e chatas. E também não gosto de animais. Pronto, disse.

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    4. Eu não tenho paciência para os filhos dos outros. se tivesse podia ter sido educadora de infância ou professora. Sendo assim, aturo os meus e chega bem...

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    5. E agora nada. Deixei o meu ponto de vista. E você deixa o seu. Ponto.

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    6. A si e a mim. Eu não tenho paciência para os filhos dos outros. Mas não gostar de crianças? Credo.... Parece que estamos a falar de uma coisa assim sem importância. Eu não sou nada social, mas daí a não gostar de pessoas?
      Há por aí criaturas muito mal amadas.

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  43. Pipoca, Ri-me com o texto e partilho da sua opinião. Mas agora com dois filhos (pestinhas) pequenos (3 e 9) já fiz 2 ou 3 vezes a "negligência" de ir à praia com o meu marido e concluímos que já não sabemos muito bem o que se pode fazer na praia para além de ir à água, tentar ler e conversar com o barulho dos filhos dos outros! Com a tropelia dos nossos miúdos acaba por ser bem mais engraçado e abstraímo-nos dos outros pestinhas que existem na praia! A parte do descanso é que não existe.

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  44. Por acaso aqui não pensa em quem simplesmente não PODE ter filhos...pena, pipoca, muita pena. Suas palavras - "Resumindo: gostamos MUITO dos nossos filhos e a nossa vida com eles é indubitavelmente melhor, mais rica, mais preenchida"

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    1. ?? Tinha que vir um comentário destes.

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    2. Anónimo19 julho, 2018 12:18, porra!!!!
      Que relação existe entre os post’s e as pessoas que não podem ter filhos?!
      Eu não posso, infelizmente, e continuo a não ver nada de errado nos posts! Acho graça na mesma.
      As crianças são o futuro da humanidade, mas têm cérebros pequeninos e imaturos (São CRIANÇAS!). Não se sabem comportar e precisam de educação!
      Não é fácil educar, principalmente nos tempos que correm. E, nas nossas vidas atarefadas, empregos absorventes, é normal sentires saudades dos tempos de calmaria AF:
      Mania de relacionar assuntos sem relação!

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    3. Se não pode ter filhos a culpa não é da Pipoca, certamente. Há terapia para superar essa dor, e não certamente um blogue.

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    4. Anónima, não seja tonta!
      Eu também não posso ter filhos! Adoraria, mas não posso!
      E por isso vou culpar os outros de puderem ter e expressam que gostam e têm uma vida mais preenchida com eles?
      Isso cabe na cabeça de alguém?
      Quem pode ter filhos tem que arcar com a responsabilidade de quem não os pode ter?
      Agora quem é feliz tem que esconder a sua felicidade para não beliscar terceiros?
      Sabe o que lhe digo?
      A vida é e deve ser muito mais do que ter filhos!
      Aprenda isso por si e desenterre a cabeça da areia!

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    5. ?!?!
      Nem percebo onde o anónimo queria chegar com este comentário...

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    6. Anon das 15:37h dou-lhe os parabéns pela mentalidade desempoeirada. Apesar dos obstáculos, não transmite ser amargurada com a vida, haja mais gente a pensar assim!

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    7. O quê??!
      Ana, nunca mais fale das maravilhas de ser mãe, porque há quem não possa ter filhos.
      É cada uma.

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  45. Cavalheiro do Aeroporto19 julho, 2018 12:30

    Sucintamente:

    Tenho 2. Há coisas que são uma seca descomunal de se fazer com eles. Há coisas que são fantásticas fazer com eles. Há momentos em que só nos apetece fazê-los desaparecer por 1h, como que por magia, e há outros em que nos apetece só tê-los abraçados a nós. Se por vezes sabe bem estar sem eles? Muito bem. Se podia viver sem eles? Claro que não.

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    1. É tão isso!
      Pais saudáveis sofrem de "bipolaridade"!
      Acertou nas palavras :)

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  46. Não se cansa de dar tantas explicações?!
    É que a maior parte das pessoas nem quer saber, é que não quer mesmo!!!

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  47. Quanto ao tema "educação" eu sou particularmente sensível. Tenho um pestinha com 2 anos que faz birras (aos gritos, não a chorar) como se não houvesse amanhã. Juro que tentamos repreender, mas está a ser particularmente difícil... Percebo que quem o vir a fazer uma birra daquelas na rua acho que somos dos que "não se preocupam", mas não é de todo o caso... A desesperar :(

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    1. Eu sei que é muito difícil, mas acredite que vai passar. Tente abstrair-se dos olhares reprovadores. Não é fácil, eu sei. E acredite que vai piorar antes de melhorar, mas vai melhorar. Melhora com muita empatia depois das crises.
      (Sugestão: procure na box ou no Netflix o Daniel Tigre. Esse bendito Tigre ensinou coisas muito importantes à minha filha, como por exemplo "quando estás zangado e só queres rugir, respira fundo e conta até 7!")

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  48. Ui, tanta coisa que se podia dizer, nomeadamente, sobre o teu filho. Lembraste daquilo que dizias sobre os gilhos dos outros? Ora bem, aí está (“para bom entendedor, meia palavra basta”).
    ”mas não conheço uma única alma que diga "eh pá, se pudesse devolvia os putos, preferia a minha vida como era", pois, isso não quer dizer que não existam esses pais, porque existem, de facto, infelizmente. E não falo apenas daqueles que são adoptados, falos dos outros que sai educados pelos avós, tios, irmãos empregadas e que mal conhecem os pais. Oh, se vocês soubessem...

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    1. Estou de consciência absolutamente tranquila quanto à minha criança. Não está 100% domesticado derivado de uma patologia grave chamada “vontade própria”. Às vezes dá-lhe para o disparate, para o grito histérico, para a correria desenfreada, para a (tentativa de) birra. Mas, graças a Deus, não tem paizinhos que ficam a olhar embevecidos e a achar uma ternura quando lhe dá para a loucura. Claro que não estou sempre em cima dele, qual cão de fila, às vezes também me distraio, mas muito dificilmente ele será apanhado a fazer asneiras sem que a mãe ( ou o pai) não esteja logo a mandá-lo sossegar. Tenho tolerância zero para fitas.

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    2. lamento, mas tem outra patologia grave - é criança, e está a conquistar o seu lugar ao sol :D para não ser uma maria vai com as outras

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    3. só as tolero em casa e por tolerar leia-se ignorar. tem de perceber que nao adianta birra, nem que sejam de horas a fio... em casa tenho audiçao seletiva LOL

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    4. é lembras-te, porra!
      de nada.

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  49. Esta polémica toda só me faz lembrar o episódio "A Woman's Right to Shoes" do SATC. A Miranda, a dada altura, diz «I don't like any children but my own.»

    Não, Miranda! Não, pessoas! Todos temos de adorar todas as crianças do mundo e ai de quem não quer ter filhos, credo, nossa Senhora. Eu falo por mim: não adoro toooooodas as crianças, como não adoro todos os adultos. Porque há de tudo.

    Eu tenho uma filha e cada vez que alguém pergunta pelo segundo, e dizemos que não queremos mais, há sempre quem olhe para nós como se fossemos uns coitados. [também sou filha única, e adoro, e não me fez um ser humano egoísta ou whatever!]

    É tão válido amar todas as crianças como nem por isso. É tão válido querer ter um ou dez ou nenhum. É tão válido estar na praia/hotel/restaurante e não se importar com crianças e cães e iguanas, como é válido querer sopas e descanso.

    Que praga os fundamentalista. Bolas! Que canseira...

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  50. Eu tenho uma pergunta para as mães aqui: estava no outro dia a fazer babysitting a uma criança que estava a brincar no parque com outras crianças. Uma destas crianças (devia ter uns 3/4 anos) chegou perto de mim e empurrou-me. Como é óbvio não me aleijou nem me desequilibrou, mas eu achei que devia dizer-lhe num tom assertivo mas meigo que não se empurram as pessoas. Reparei nesse momento que a mãe dele se estava a aproximar e disse-lhe o mesmo. Fiquei sem saber se foi descabido ter chamado à atenção desta criança e se deveria ter esperado que a mãe o corrigisse.

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    1. Acredito que isto varie, eu sou a favor do que fez. Porque eu repreender a minha filha, como o faço desde que ela nasceu, marca-lhe menos que uma pessoa estranha dizê-lo (vai levar mais a sério, vai-se lembrar por mais tempo). Mas certamente haverá muita gente que é contra os outros meterem-se.

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    2. Eu acho que teve uma boa reacção.

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    3. Obrigada pelo feedback!
      Eu achei que não estava a pisar nenhuma linha, mas gostei de saber que da perspectiva de duas mães.
      Só para esclarecer um ponto, eu chamei a atenção à criança e depois a mãe repetiu o que eu disse (acho que não fui muito clara no meu primeiro comentário).

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  51. Gabo-te imensamente a paciência.
    No teu lugar, tal é já o meu enfado com gente curtinha, acho que era menina para pensar "olha, fodam-se para aí e fechem as portas por dentro que eu não estou para me cansar, Deus me livre e guarde" e ia tirar as cutículas das unhas dos pés.
    Não há, MENOS AINDA QUE AQUELA QUE HÁ PARA CANALHA MAL EDUCADA, paciência para gente que lê conforme lhe convém, ouve conforme lhe interessa, arma o cão por tudo e por nada e ainda tenta enfiar pela goela abaixo dos outros teorias da batata cheias de argumentos falaciosos e sem bases. Se completar com um "quando tiveres filhos vais ver", "sentes-te incomodada, não vás" e "são só crianças", então, assinou o atestado de estupidez e ainda pagou por ele.

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  52. Amei.. diz tudo.. para alem disso gostava de saber se as mamas criticas que aqui vem destilar veneno e opinar sobre a educacao dos filhos dos outros nunca sentiram essa saudade ou se sao so esquecidas!

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  53. Concordo em absoluto!! Há por aí muita mãezinha fingida sem coragem de admitir que há muita coisa boa que se perde quando se tem filhos. Ninguém falou em arrependimento, mas não é tudo um mar de rosas, e não há problema nenhum em admiti-lo.

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  54. A quantidade de criticas e julgamentos, que caem com um simples post sobre toalhas de praia:)
    Também concordo ( como qualquer mãe minimamente responsável) que existe uma quantidade enorme de coisas que varia com ou sem filhos. As idas à praia e as saídas à noite também foram onde notei mais diferença.
    A mim assusta-me haver pessoas que para elas é igual estarem com ou sem crianças, pois parece que não estão sequer a reparar neles…
    O meu filho está maior e já está noutro registo, mais pacifico, mas não deixo de ter fazer as coisas para levar, estar atenta ao mar, garantir que poe creme…Com eles nunca é possível estarmos só a relaxar e a fazer as coisas que gostamos e se os pais não descasam também não é bom para os filhos.
    Quanto à educação acho que têm de saber respeitar, desde cedo, o espaço dos outros, e se fizerem alguma coisa que chateie os outros, devem pedir desculpa:)

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  55. Eu ando bastante de comboio, e o que mais me incomoda são criancinhas a fazer um berreiro e os responsáveis (pais ou escolas) a olhar (e às vezes a incentivar).
    Que um miúdo faça o seu barulho, as suas brincadeiras, é completamente normal. Agora, que os adultos que os têm a cargo não tenham a capacidade de respeitar os outros não aceito de todo.
    Já agora, um bem-haja, Pipoca, por o Mateus ter ido pedir desculpa. Só assim se cultiva uma sociedade onde prolifera o respeito pelos outros.

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    1. E as velhotas nos autocarros da rede expresso que são capazes de ir 2h de viagem ao telemóvel a altos berros a contar pormenorizadamente a sua vida? Isso é que me incomoda :D por acaso, apesar de não ter filhos e não frequentar muitos lugares "para crianças", ando muito a pé e de transportes, faço bastantes coisas ao ar livre e nunca me senti incomodada por crianças. Viajo com frequência (4/5 países por ano), algumas de longo curso e nunca apanhei crianças insuportáveis (já aconteceu chorarem um pouco ou por pequenos períodos, mas nunca durante muito tempo ou ao ponto de incomodar). Até tenho uma boa impressão de crianças no geral :D normalmente há tantas queixas nos blogs que depois estou com filhos de amigos e eles parecem-me tão silenciosos e bem comportados ahah.

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  56. Quem lê Pipoca Mais Doce sabe que desde de ínicio do blogue o sarcasmo e a ironia são duas das coisas que caracterizam a escrita da Ana.
    É lamentável que com a quantidade de informação que temos hoje as pessoas reajam a estes posts só para chatear a malta.
    Bem haja por nos dar humor nas suas publicações e boa disposição.
    É disso que a malta precisa!! :)

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  57. E em voos?
    Porto-NY - 8 horas de puro terror. Um puto com cerca de 5 anos aos pontapés ao meu assento? E os pais sentados ao lado? Impávidos e serenos a ver o seu filme?
    Excelente.

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  58. Carina Ferreira19 julho, 2018 15:39

    Posts sobre parentalidade e "criancinhas" trazem o pior das pessoas (todas elas é que sabem e quem não faz como elas só pode estar a agir mal). Já agora... Será que chamar "criancinhas" já é crime? Para muitas, of course.
    A Ana tem razão no que diz (não sei porque as pessoas teimam em dizer que a maternidade traz só maravilhas). E já se sabe que não é pessoa de "paninhos quentes", diz as verdades que custam e que tantos achamos (e não dizemos). E espantem-se é sarcástica (diz logo no blog, não sei o espanto).
    Não gostam, não leiam ou não comentem tratando mal a Ana.
    País de gente cinzenta!

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  59. Cavalheiro do Aeroporto19 julho, 2018 15:39

    Estive a ler os comentários "na diagonal" e fiquei a pensar: Bolas, tanta gente que já nasceu adulta!!!

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    1. Concordo plenamente.
      A criança quer-se criança, o que não significa necessariamente quebrar tudo à sua volta, mas nunca será a meus olhos um adulto em miniatura.

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  60. Adorei!!!! Vou ter gémeos em breve, primeiros filhos...sempre fui muito crítica ao comportamento das crianças, toda a gente me diz que não sei o que é porque não tenho filhos...pela experiência como fui educada, sim é possível e a minha mãe ( as vezes era tão injusta para ela, dizia que não gostava dela e por aí) as vezes contra tudo e todos lá me ia educando, para não fazer birras, não ser bicho do mato e falar com as pessoas...se deixarmos que sejam selvagens serão mesmo até na vida adulta, como entregarem em espaços como elevador e afins e nem bom dia, nem um sorriso

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  61. 100% de acordo.
    Está tudo dito.

    blogdamariafrancisca.blogspot.pt

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  62. todas as pessoas têm direito a emitir uma opinião e concordar ou não, querer ou não querer, gostar ou não gostar..mas realmente há aqui comentários, que faz pensar quem lê este blog...serão de homens?? de mulheres mal amadas?? ignorantes?? ou só falam mal pq sabem q vai dar giga..não sei..só sei q é feio..tudo q seja criticas destrutivas e ofender os outros, apesar de ninguém se conhecer, é negativo..até para o blog em si..

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  63. Obrigada pela opinião divertida, fresca e isenta de "cegueiras", tão frequentes na maternidade. Tenho o meu primeiro a caminho e preciso de ler destas coisas. Beijinho.

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  64. nota de rodapé - há coisas que só sabemos falar delas quando as vivemos. A parentalidade é uma delas. "crescei e multiplicai-vos"

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    1. LOL! Sim, multiplicai-vos. O planeta só tem sete ziliões de pessoas e precisa de mais. Olhe que eles na china levaram isso bem à letra e agora não há arroz para todos. Nós em Portugal também já fizemos isso e deu uma sardinha para sete. E agora que vivemos com uma sardinha para três andamos muito preocupados com a natalidade e que somos pouquinhos. "Procriamos como coelhos e quando nos derem pelos joelhos, procriamos mais um pouco porque eu adoro fedelhos". Iupi!!! Procriar, procriar, procriar! Lol.

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    2. 00:04h o seu problema tem cura, vá a um psiquiatra

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  65. Olá Pipoca
    Sigo-a à imenso tempo. Leio. Adoro o que leio mas raramente comento não por si mas pelas mentes retorcidas que vêem a net como saco de box para as não tão perfeitas como quem escreve. Só quero dizer lhe que com um filho de 11 anos é grávida de 30 semanas de gémeos também não curto nada às outras crianças. Elas lá é eu cá. Não me dizem nada. Não nutro especial afeição nem me babo sempre que vejo uma.
    Beijinhos e resto de boa gravidez

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  66. Ó Jesus, que as pessoas se ofendem com tudo! Tenho 2 filhos, mais 1 a caminho, e não morro de amor por crianças no geral. Gosto das minhas mas não tenho grande paciência para os filhos dos outros. Ir à praia com miúdos é para eles, para nós é sacrifício porque vamos com imensa tralha atrás e não se descansa 1 minuto. Recorro pelo menos 1x/semana a babysitter para fazer um programa sozinha com o meu marido e pelo menos 1x/ano tiramos 15 dias sem eles. O drama, o horror e a tragédia, se é para passar tempo sozinhos porque é que tivémos filhos? Ja tive pessoas que me disseram, dissimulado de elogio (acham sempre que somos totós e não compreendemos sarcasmo) que somos tão corajosos por deixar os miúdos tão pequeninos. Faz parte. No meio disto tudo, são crianças felizes e educadas (se retirarmos as birras normais da idade). Haverá sempre moralistas, normalmente aqueles que gostavam de conseguir fazer o mesmo mas não fazem. Era tão mas tão bom que se preocupassem em educar mais em casa e menos a vida dos outros...

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  67. A mulher tem um blog há 12anos, faz stand up comedy, é conhecida pelo seu humor muito sarcástico e mesmo assim ainda é levada (demasiado) a sério!! Haja paciência....
    Ser sincera/o não é crime. Como ja muitos disseram por aí, muita gente pensa como o que a Pipoca acabou de dizer mas acham um “CRIME” sequer confessa-lo.
    A vida é feita de fases, e passar à seguinte (DF) faz com que se possa ter saudades da anterior (AF), não tem mal nenhum.
    Parabéns pipoca pela sua escrita tão nua e crua.
    Deixa-los falar a todos os ressabiados.

    P.S.: adoro os seus vídeos!

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  68. Adorei o seu texto, e as pessoas falam sempre por isso nem vale a pena ligar. Obrigada pelo blog e pelos textos adoro-os

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  69. Palmaaaaaaas!!!! Tenho 2 filhas, uma de 4 anos e uma de 4 meses. O meu amor por elas n tem limites nem descrição. Em relação às outras crianças, gosto das "minhas": sobrinhos/as de sangue ou emprestadas. As crianças dos outros gosto assim mais ou menos qd são excecionalmente educados, engraçados,respeitadoras e não chatos. Ou seja, mto poucos. Lamento. E tanto eu como o meu marido temos saudades de muita coisa da nossa vida antes das filhas, acho normalissimo!! Tal como tenho saudades de qd era só uma estudante c todo um caminho pela frente, de qd era criança e os meus dilemas variavam entre jogar à macaca ou saltar à corda. Ter saudades de outras épocas da nossa vida só significa q as vivemos bem e fomos felizes! É só isto. Deixem-se de filmes indianos e de hipocrisias. Pipoca, acho q poderíamos ter sido boas amigas! 😀

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  70. A sério que um post daqueles deu circo?

    Tal como não gosto de todos os adultos também não gosto de todas as crianças, é assim tão estranho? Isso não me impede de ter duas filhas às quais consigo apontar os defeitos e não apenas as virtudes como tantas vezes vejo fazer.

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  71. Revejo-me tanto nesta maneira de pensar da Pipoca!!!
    Não gosto de todas as crianças no geral, nem pensar...aliás tenho muito pouca paciência, por exemplo para crianças mal educadas...e há muitas, e a culpa é sempre dos pais, ninguém me convence do contrário. No entanto tenho dois filhos que AMO mais do que tudo e seria capaz de dar a vida por eles. Mas isso não quer dizer que não tenha saudades de certas coisas q fazia quando não os tinha.....Enfim, o que é que uma coisa tem a ver com a outra...

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  72. Ana, a minha filha tem agora 20 anos e eu 45. Passei 20 anos a tentar explicar algo tão simples a muitas pessoas pois outras, amigos e amigas,foram tendo crianças e o tema volta à conversa. É que não tiro uma sílaba do que escreveste. É isto. Tudo.

    Paula

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  73. Oh Pipoca, com essa idade e sendo tu mulher, ainda não conseguiste perceber que as mulheres só gostam de arranjar intrigas e vender peixe? Estou muito admirado contigo.

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  74. Sou mãe de uma menina de três anos e concordo plenamente com o que disse. E quanto a não gostar em especial de crianças, a minha mãe sempre nos disse que não tinha paciência (é eufemismo...) para criancas, exceptuando as dela.

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  75. AI MINHA NOSSA, CADA VEZ MAIS PENSO QUE O MAL DESTE MUNDO E TODA A GENTE TER UM COMPUTADOR EM CASA

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Teorias absolutamente espectaculares

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