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Gravidez: contar ou não contar, eis a questão

segunda-feira, março 05, 2018
Na caixa de comentários do último post sobre a gravidez veio à baila o tema "quando anunciar ao mundo que vem aí uma criancinha". Como isto não é uma ciência exacta, as opiniões dividem-se e nenhuma é propriamente mais acertada do que outra. Posto isto, façam o que quiserem e não chateiem. Fim de conversa. Brincadeirinhaaaaaaaaaaa, não se enervem, uma pessoa também não pode fazer uma graçola, pá!

Não sei muito bem como é que isto começou nem de onde é que veio, mas generalizou-se a teoria de que é melhor esperar pelas doze semanas para largar a telefonar a toda a gente. Ou anunciar no Facebook, agora é mais isso. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 80% dos abortos espontâneos acontecem no primeiro trimestre, por isso é normal que a malta (leia-se, as grávidas) tenda a ter uma postura mais recatada. Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Claro que depois das 12 semanas também há todo um conjunto de coisas que podem correr mal, ninguém está livre, mas a taxa de abortos desce consideravelmente.

No meu caso,
tanto na primeira como na segunda gravidez, optei por esperar pelo fim do primeiro trimestre para contar a toda a gente. Mas claro que fui contando a algumas pessoas pelo caminho. Tipo o pai (era chato ser o último a saber), os meus pais e os meus sogros, e alguns (muito poucos) amigos. A maioria das minhas amigas soube no dia em que fiz a ecografia das doze semanas (calhou termos um jantar de anos nesse dia) e no dia em que anunciei aqui no blog fiz questão de enviar uma mensagem previamente a alguns amigos que preferia que soubessem por mim.

Para mim faz mais sentido assim, mais por uma questão de gestão de expectativas do que por outra coisa qualquer. Porque, efectivamente, se as coisas derem para o torto, quanto mais gente souber, mais gente vamos ter à nossa volta a querer falar sobre o assunto. E eu acho, mesmo, que não me apeteceria falar sobre isso com uma pequena população. Acho que seria uma coisa para viver com algum recato, entre os que me são mais próximos. Nunca passei por essa situação, não imagino o que seja, mas imagino que ter uma data de gente a lamentar-se ou a fazer perguntas seria a última coisa que quereria.

Mas depois há o do outro lado, o das pessoas que acham que caso as coisas corram mal, lhes saberá bem ter o apoio do máximo de gente possível, e que por isso não têm problema nenhum em anunciar a gravidez mal o teste dá positivo. Também é legítimo e também faz sentido. É uma novidade boa (à partida) por isso é normal que se queira partilhar e começar a usufruir do estatuto de grávida assim que possível. E não é seguramente por se contar que as coisas correm melhor ou pior. É o que tiver de ser, deixemo-nos de superstições manhosas.

N verdade, é uma notícia tão grande e tão importante, que fica difícil ficar de bico fechado durante três meses. Somos mulheres, segredos não é connosco. Então na primeira gravidez, quando é tudo novo e lindo, só nos apetece distribuir panfletos pela rua a anunciar. E só nos apetece falar do assunto, 24 horas por dia, e fazer perguntas, e tirar dúvidas, e manifestar medos e ansiedades. Na segunda o efeito "uohhhh" já se foi, por isso essa necessidade de falar e falar e falar acalma um bocado. Mas não deixa de ser uma coisa assim a atirar para o relevante, por isso é tramado guardar segredo, mais ainda por um ou dois meses, dependendo de quando se descobre. 

Isto o ideal era a pessoa só descobrir que está grávida lá para as 30 semanas. Acabava-se com essa questão do "contar ou não contar" e ainda sobravam umas dez semanas para se tratar de roupas, berços, carrinhos e essas cenas todas. Estava mais do que bom. Posto isto, grávidas deste meu país (e de outros), façam o que acharem melhor para vocês, o que vos fizer mais sentido. Se vos apetecer, contem logo, se não vos apetecer esperem pelos três meses ou até a criancinha nascer (neste caso, e a menos que sejam a Carolina Patrocínio, não estou bem a ver como vão esconder a barriga, mas boa sorte nisso). Pensem no que é que vos deixa mais confortável e o resto que se lixe.

104 comentários:

  1. Tem toda a razão: cada um faça como melhor achar. Bom texto. Felicidades.

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  2. A minha mãe só descobriu que estava grávida aos 4meses pipoca 😂 não tinha sintomas a não ser mais seio e rabo.

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    1. E provavelmente não ter o período há 4 meses...

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    2. Há casos, embora raros, em que as mulheres continuam a menstruar.

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    3. Não necessariamente. Pode ter tido pequenas hemorragias que foram confundidas com período (para as pessoas que não são tipo reloginho é vulgar acontecer) e que felizmente não colocaram em causa o bebé.
      Mais estranho é "perceberem" aos 7, 8 ou quase aos 9 meses como contam algumas

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    4. Podia já não ter.
      Aconteceu comigo, não tinha o periodo, por isso era sintoma não tive. Só quando comecei a ter muito sono, fome e a engordar comecei a ponderar a hipotese de estar grav´da e... estava mesmo: 17 semaninhas!
      Já não tive o dilema do contar ou não antes das 12 :D :D

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    5. A minha mãe menstruou (ou teve perdas que passavam por menstruação) até aos 5 meses de gravidez, não fale do que não sabe!

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    6. É muito bonito falar do que não se sabe...muitas mulheres continuam a ter aquilo que parece ser o período (mas não é) até ao final da gravidez.

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    7. Quando oiço estes casos, penso sempre nisso: então e o período? É que mesmo que seja irregular, quem anda a "praticar sem protecção" deve ficar logo desconfiada... E não esperar mais um mês ou dois (ou três) para confirmar!

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    8. Anónimo05 março, 2018 15:53, há mulheres que sangram e que facilmente confundem isso com o período. Acredite, é mais normal do que imagina.

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    9. Anônimo das 15:53 a minha irmã continuou a ter "período" durante 3 meses.

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    10. Há mulheres que continuam a ter o período ... é mais normal do que se pensa!!!

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    11. Não é muito comum mas é possível estar grávida e ter período nos primeiros meses já não é a primeira vez que ouço isso

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    12. A minha mãe quando esteve grávida de mim, teve a "menstruação" nos primeiros 5 meses de gravidez, só soube através de umas análises de rotina que estava grávida de mim (ela era e é um pouco gordinha e não notou grande diferença, nem tampouco teve sintomas de gravidez)

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    13. Não, o que têm são perdas que não são comparáveis ao período. São mais leves, menos fluxo, cor diferente, duração menor, textura, etc. É preciso é que as mulheres conheçam o seu corpo e estejam atentas a estas diferenças (especialmente se estiverem a praticar sexo sem proteção). Isso é ser-se responsável.

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    14. Nós usavamos preservativo, aleado a perdas de sangue abundantes foi o suficiente para só descobrir as 14 semanas de gravidez. E trouxe o teste de gravidez com a farmacêutica a dizer para o levar apenas por descargo de consciência e que o aumento de seios deveria ser um descontrolo hormonal...

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  3. Pipoca, Desejo-te apenas que sejas muito feliz.
    Os momentos para contar o que quer que seja não são matemáticos são do coração.
    O que é nosso só funciona as nossas regras.

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  4. Claro que nenhum decisão é melhor que a outra, cada um saberá o melhor para si.
    Só não "concordo" (não é bem a palavra, pois não tenho de concordar, mas não me ocorre outra agora), quando as pessoas dizem "não POSSO contar a ninguém". Poder, pode, é uma opção.
    Mas mais que isso, é o não respeitarem quem opta por contar, com comentários tipo os que li no outro post: "ainda é muito cedo, para festejares, nem te dou os parabéns até às 12 semanas, não contes porque pode correr mal..." e outras coisas que tal.
    Então a pessoa conta, feliz e dizem-lhe essas coisas? Até podem pensar, ser essa a sua opinião, mas felicitem quem está feliz! Quem quer aproveitar cada segundo daquela gravidez e não após as 10, 12 ou 15 semanas!

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  5. Olá, com várias perdas gestacionais no currículo, todas no primeiro trimestre, já fiz de tudo. Houve vezes em que contei a todos e vezes em que apenas o pai e a minha mãe souberam. Honestamente, cada uma deve fazer como achar melhor no momento. Uma das vezes contei a duas ou três amigas porque estava a precisar de colo e precisei mais quando correu, novamente, mal. Aqui não há verdades absolutas nem superstições. Fazemos o que nos parecer melhor, naquele momento, sem dramas ou arrependimentos.

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    1. Olá minha querida! Lamento pelas suas perdas.Tambem ja tive várias e nunca contei a ninguém a não ser marido pais e irmão. Acho preferível. Ha coisas na vida que so no silêncio se resolvem. Muita força para as próximas tentativas💝

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  6. Eu e o meu marido optámos por guardar segredo até à primeira eco de confirmação. Depois contamos aos pais, irmãos e sogros. Entretanto como já seria de esperar a notícia foi-se espalhando pela família mais chegada... Ao notarmos isso contamos a 2 casais amigos mais próximos precisamente para não acabarem por saber por terceiros. Estou de 8 semanas, agora é só esperar que corra bem. É a primeira vez, não é fácil segurar a ansiedade!

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  7. Na minha primeira gravidez só contei depois das 12 semanas. Na segunda gravidez estava mais descontraída e contei a alguns familiares e amigos mais cedo. Infelizmente tive de abortar devido a malformação. Para além da situação tão dolorosa que vivi, foi difícil ter de contar às pessoas que tão alegremente me abordavam pra saber como estava a correr a gravidez. Em alguns momentos dei por mim a evitar pessoas e situações só pra não ser confrontada com esta situação. É de facto muito difícil falar sobre algo que nos é tão difícil e ainda ter de ver a reação das pessoas, que também ficam um pouco à toa. Quando conseguir ultrapassar e se voltar a engravidar, o que quero muito, vou sem dúvida ser mais cautelosa e esperar mais tempo até contar.
    Boa sorte Ana. Tudo de bom pra tua família.

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  8. A minha mãe soube da minha 2ª gravidez pela funcionária da farmacia que me tinha vendido o teste uns dias antes...

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    1. Mora numa aldeia? :p

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    2. Que péssima profissional! Terrível mesmo :(

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    3. Grande profissional!...

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    4. mas que falta de profissionalismo dessa funcionária...

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    5. Que mau... falta de profissionalismo.

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    6. Bastante ético dessa funcionária...

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    7. E o sigilo profissional???

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    8. Uau, que profissionalismo dessa funcionária...

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    9. Sendo farmacêutica e trabalhando numa farmácia, admito que foi um péssimo acto profissional! E trabalho numa farmácia de vila, em que toda a gente conhece toda a gente e às vezes quase que me imploram para saber da vida que os outros utentes vão lá contar! Nomeadamente toxicodependentes

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    10. Isto é gravíssimo. Não sou de peixeiradas mas essa senhora ia ter de me ouvir...

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    11. Nos meios pequenos infelizmente é normal. Em Dezembro marquei consulta no dentista e atrasei-me a sair do trabalho cerca de 15min, eles ligaram-me mas como eu estava a conduzir p lá nao atendi...resultado: telefonaram para a minha mae a ver se ela sabia onde eu estava. Eu tenho 32 anos lol. E relativamente a esta situaçao da gravidez, estamos a pensar começar a tentar engravidar e eu ja tinha decidido q ia de proposito a Coimbra a uma farmacia comprar um teste pq a farmaceutica daqui obviamente ia logo comentar com a minha mae e ate outras pessoas.... Tb ja tive "fama" de estar gravida em 2016, foram ate pedir confirmaçao á minha avó e tenho quase a certeza q o boato partiu das administrativas do centro de saude q intrepretaram incorrectamente um pedido de consulta...

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    12. Não é preciso viver numa aldeia pode viver numa grande cidade mas se forem sempre à mesma farmácia e conhecerem as pessoas e tiverem alguma confiança era óbvio que iam comentar, se não queria devia ter pedido segredo ou ir a alguma farmácia que não fosse conhecida. O sigilo que as pessoas deviam ter não têm infelizmente

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    13. Comprem testes de gravidez pelo eBay 🙂 muito mais baratos (embora com embalagem menos fancy) e vão-vos ter directamente a casa, sem intermediários cuscos pelo meio!

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    14. Anónimo das 20h37, não é uma questão de conhecerem ou não, mas sim uma questão de mentalidades. Mas claro que não se deve generalizar.

      (Opinião de quem morou numa aldeia até aos 23 anos)

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    15. Anónimo das 20h37, eu percebo o que quer dizer. Mas pedir segredo quando se trata de uma profissão que exige sigilo.. parece-me ridículo.

      As pessoas perderam a noção

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    16. Acho inaceitável que se tenha de pedir sigilo a um farmacêutico. A mim parece-me óbvio que o sigilo deveria existir por default!

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  9. perdi uma gravidez às 6 semanas e outra às 8. tinha contado a pouquissima gente, pais, sogros e prima. acontece que essa gente ficou tão feliz que falou com mais gente. quando perdi as gravidezes foi muito doloroso e não piorou nem amenizou por mais gente saber, quando muito o ter com quem falar e chorar foi terapêutico mas só. provavelmente só anuncio proxima vez quando o puto tiver 20 anos

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    1. Eu também sofri dois abortos, um às 6 e outro às 10 semanas. E em nenhuma das vezes tinha ainda contado a ninguém. Mas no primeiro aborto nem sequer contei depois de ter perdido e agora da segunda vez (foi há pouco tempo) já tive mesmo que contar, até porque fiquei de baixa. E cansei-me de estar a esconder e a fingir que está tudo bem. E, pelo menos eu, sinto-me melhor por poder falar mais ou menos abertamente sobre isso. Tem-me ajudado desabafar e até escrever sobre isso. É uma dor tão grande e tão sozinha que, agora, faz-me sentido partilhá-la. Nem sempre as pessoas conseguem ajudar, é verdade, mas esconder também não ajuda.

      Força, Ana :) *

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  10. No meu caso também optei por esperar (excepto aqueles mesmo muito próximos), porque a cada pessoa que contava sentia tudo como mais real. Pensei, se isto der para o torto, quanto mais gente souber mais real vai ser, mais vai doer... felizmente correu tudo bem.

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    1. Para mim começou a ser real mal soube que estava grávida. O facto de não ter contado a ninguém não doeu menos.
      Na segunda vez contei, voltou a acontecer... mas tive o apoio de amigos e colegas de trabalho a quem já tinha contdo, enquanto na primeira vez, como não contei, senti que depois de perder não tinha o "direito" de dizer e sofri em silêncio.
      Na terceira, contei, tive o apoio de todos, sempre a torcerem para que há terceira fosse de vez...e foi!

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    2. é como diz a pipoca, cada um deve fazer como quiser. Claro que é real logo, para mim foi real mesmo antes do teste porque já sabia/tinha a certeza que estava grávida. Mas naquela altura, além do sono e dos enjoos não há nada a comprovar! Na altura em que descobri nem ecografia! Foi tão cedo que ainda não dava para ter certezas de nada nem ouvir coração! E a cada pessoa que contava, aquilo ficava sim, cada vez mais real, era cada vez mais uma certeza. E detestava, se tivesse contado a toda a gente e no caso de correr mal, de ter que contar que tinha tido um aborto, dar explicações, do que aconteceu, etc.
      Caso tivesse dado para o torto iria ter sempre o apoio daqueles a quem contei, foram poucos, mas eram aqueles de quem iria querer o apoio caso acontecesse e a quem eu nunca teria que dar explicações. Cada caso é um caso, é muito pessoal e não há formas certas nem sentimentos certos, acho que era mesmo esse o cerne de todo o texto e, no caso do meu comentário, falar do que me foi pessoal

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  11. Visitando, lendo, gostando do espaço que considero muito bonito e acolhedor, prometendo voltar. Imagino que para certas mulheres, e considerando a situação, será complicado contar , por exemplo, aos pais.
    .
    * Chuva que acalma CORAÇÕES … secos pela desventura *
    .
    Cumprimentos poéticos
    Votos de um dia feliz

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    1. Eu estou na minha terceira gravidez e super ansiosa para contar a todos. Até agora só duas pessoas é que sabem. O pai, claro e a minha cunhada, que é especial. A minha segunda gravidez não vingou e estava de 7 semanas, por isso agora fico com receio, mas penso que vai correr bem.

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  12. Nem mais, cada caso é um caso. Eu esperei pelo 3º trimestre para contar a toda a gente. Só eu e o pai é que sabíamos.

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    1. Olá Carolina :)

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    2. Ou vive noutro país e só mostra a cara via skype ou fez barriga tarde. :) Eu aos 3 meses já estava a ter dificuldade em esconder a barriga que apareceu muito cedo e foi um barrigão no final da gravidez. :)

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    3. que estupidez! ainda que seja a Carolina, se não assinou seria para respeitar, não?

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    4. Maria, você aos 3 meses fez muita barriga... há pessoas que aos 9 quase não a têm! Cada pessoa é um caso diferente!

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    5. Mas quem é a carolina?

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    6. Acho que era uma piada, como se fosse a Carolina Patrocínio a escrever, não?

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    7. Anónimo das 10:12

      Leia lá melhor o meu comentário, vá. Eu digo que se ela conseguiu esconder a gravidez até tão tarde, então (hipótese 1) vive noutro país e como tal a família e amigos não a viam ou (hipótese 2) fez a barriga tarde. Ao contrário de mim, que fiz a barriga cedo e por isso mesmo que quisesse não teria conseguido esconder até tão tarde. Ou seja, eu mostro que sei perfeitamente que há quem faça barriga tarde (porque ponho essa hipótese) e há quem faça a barriga cedo (eu). Pronto, já percebeu?

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    8. Anónimo das 15h34, muito bem visto e provavelmente foi o que aconteceu. Mas também não tinha entendido isso e tive uma reação semelhante ao anónimo das 17h06.

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  13. Acho que não há semanas ideias para contar, mas sim quando sentimos que o devemos fazer. Estou na segunda gravidez, a primeira infelizmente terminou cedo demais. Foi difícil de digerir tudo, e ter de contar o desfecho não é coisa nada agradável. Desta vez contei a novidade ás 16 semanas, só porque já começava a ser notório, porque não sentia a mínima vontade de contar a ninguém. Não sei explicar o porque, mas acho que foi tão doloroso falar sobre isto na primeira gravidez, que desta queria guardar tudo só para mim. Hoje com quase 32 semanas, não sinto saudades nenhumas dos tempos de inicio de gravidez.

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  14. Marta pCrvalho05 março, 2018 12:56


    Muito bom:)! “ Ele há bitaques para tudo”:)
    Pelo que me disse o medico na altura, nos 3 primeiros meses podem detectar más formações do fecto , podem ocorrer abortos e por isso eles mesmo alertam que temos de ter algum cuidado a gerir o assunto.
    A OMS deve saber alguma coisa sobra a questão…
    Nos também contámos logo que soubemos aos pais e e amigos chegados. Depois dos 3 meses ( até porque a barriga começa a espreitar:)) , contamos ao resto do pessoal.
    Concordo que cada casal deve escolher e fazer aquilo que achar melhor para si… e se pudéssemos saber às 30 semanas seria mesmo o ideal (não se dava mesmo por quase nada:))

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  15. Eu sou das que opta por esperar. Perdi uma gravidez às 14 semanas e outra, há 3 semanas, quando estava com 11 semanas de gestação. Teria sido ainda mais difícil juntar à minha dor e à gestão do meu luto o ter de contar a toda a gente que tinha perdido o bebé. Já foi suficientemente difícil ter de contar às 3 ou 4 pessoas próximas que sabiam. Mas, como em tudo na vida, cada um sabe o que é melhor para si e se deverá ou não esperar.

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    1. Um abraço apertadinho minha querida! Tudo vai ficar bem, acredite! Beijinhos

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  16. Eu tou à espera de bebe de 29 semanas. Antes desta gravidez tive um aborto expontaneo às 9 semanas. A quem eu não tinha contado, de importante claro, contei, e conto ao mundo que perdi aquele bebé (sem redes sociais envolvidas). Não me faz confusão nenhuma falar sobre o tema, mas respeito quem não goste de falar claro. MAS, isso não faz com que ache que se deva contar no inicio, eu mesmo sendo das que fala sobre as coisas, preferi não contar a quase ninguem no inicio. No bebe que perdi depois tive/quis contar "bem acabei de perder o um bebe" e foi assim que souberam que estava grávida. A razão para não contar antes, a mim prende-se com a presão psicologica que isso me causa, prefiro que nem ng esteja à espera e também prefiro que depois já saibam de uma coisa com mais chances de vencer, acho melhor para todos.

    Na actual gravidez, também só contem às 12 semanas, exactamente pelas mesmas razões. Assim a minha mãe por exemplo, não teve de andar a sofrer com medo que eu perdesse o bebé....

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  17. Este tema é relevante, longe de mim querer tirar a importância. Mas o que estou a aguardar é mesmo os comentários dos looks dos oscars :)

    Ass: anónimo

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    1. Quem não está? Pipocaaa! Põe osjolhos neste comentário! =)

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  18. Queremos os vestidos dos Óscares!!

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  19. Fiz parte do primeiro grupo...e se voltar a acontecer, farei com certeza novamente...se da primeira gravidez correu tudo lindamente, na segunda tive um aborto retido às 9 semanas...e sinceramente a ultima coisa que quereria (e quero ainda) é carradas de pessoas a perguntar o que aconteceu, como aconteceu ou como estou...
    Mas é claro que nestas coisas há sempre o outro lado...como quase ninguem sabia ainda, cheguei a ter pessoas a perguntar (estando eu ainda nem processo de aborto) quando é que vinha o próximo, e que tinha que pensar nisso e afins...se tivesse contando, lá está, não receberia estes comentários...

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  20. ja vim aqui umas 5 vezes hj ver se ja havia post sobre os vestidos dos Oscares! :P

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  21. Pipoca venha é fazer análise dos looks dos oscars!

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  22. O meu marido ontem anunciou à sogra de uma aluna ( ele é pt) que vinha mais um neto a caminho... a sogra fez de conta que ja sabia e ele mais tarde recebeu uma mensagem da aluna a agradecer por ter contado à sogra :) hahaahah

    Partiu do principio... mal que os pais/sogros ja saberiam!
    Nestas coisas é melhor estar caladinho sempre.

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  23. Mas depois há o lado do trabalho. Algumas pessoas têm de contar no trabalho, e se "estranhos" vão saber... não vão saber o meus amigos de sempre? Foi o meu caso. Não queria,sempre fui do team "só aos 3 meses" mas quando dei conta que, devido ao que faço toda uma instituição iria saber, e como há "conhecidos em comum", contamos primeiro aos avós, e aos poucos à restante família. Se a ansiedade foi maior? Nem por isso. Não tinha sentido ser de outra maneira ☺☺☺

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  24. Perdi um bebé aos seis meses, porque apenas na eco das 21 semanas se detectou uma malformação e só às 24 semanas pude fazer o parto.
    Na consulta seguinte a médica disse-me "para a próxima proteja-se mais e não conte a ninguém". E ouvi isto muito mais vezes de outras pessoas.
    Pergunto: como é que aos seis meses se esconde uma gravidez, sobretudo quando não a queremos esconder? Está tudo louco?
    Se é desejada, se estamos felizes, é contar ao mundo minha gente!
    Por experiência própria, e da pior maneira, sei que se tiver correr mal, corre mas não podemos é viver à espera disso ou então a criança aos nove meses nasce e o melhor é "não contar a ninguém porque pode correr mal...

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    1. Um abracinho para si. Não quero imaginar o que é perder um bebé, quer com 7, 12 ou 21 semanas. :(

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  25. https://m.youtube.com/watch?v=WXDWotZmci4

    Vê lá que é mais que bom!

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  26. Dos meus primeiros dois filhos contei logo. Do terceiro também e contei que ia à eco das doze semanas para saber se estava tudo bem e o sexo do bebé. Na ecografia viram que o bebé estava morto e tinha de ser tirado. Foi uma dor muito grande e ainda para mais só recebia mensagens para saber se ia ser menino ou menina.
    Não devia ter contado nada... agora quando estiver grávida outra vez só conto quando o puto estiver quase a nascer.

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  27. Oscares, please!!!!😊

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  28. Pipoca,as suas seguidoras já todas tiveram filhos,estão fartas de grávidas,enjoos e enxaquecas e enxovais com gilinhas plissadas!Querem é futilidades para se esquecerem dos filhos...tipo vestidos do óscares e festival da canção?! Just saying.....😀

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  29. Até aos 3 meses, é muito normal, mesmo muito normal, haver abortos espontâneos, devido a mal formações ou mutações que não devem acontecer. Provavelmente todas as mulheres já tiverem vários desses sem chegarem sequer a saber que estão grávidas. Por isso acho importante existir uma gestão de expectativas, porque, uma mulher achar que perdeu um "bebé" com 7, 8 semanas de gravidez, e fazer o luto inerente a isso, é muito passível de ser mudado com informação. Para que não haja sentimentos negativos desnecessários, nem culpabilizações, nem a mulher achar que está alguma coisa errada, nem nada disso =)

    Espero não ser mal interpretada com o meu comentário. Só quero dizer que perder embriões inviáveis (e não bebés) até aos 3 meses é simplesmente a Natureza a trabalhar perfeitamente e a fazer o que deve fazer. Para o bem de todos =)

    (só para que se conste sou formada em psicologia e dámos muito pré natal na faculdade)

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    1. O “bebé” existe ainda antes de existir, dentro da nossa cabeça muito antes de estar na barriga. Se nunca abortou, não fale do que não sabe.

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    2. A explicação é toda muito racional, está correta e e, com certeza, bem-intencionada. Contudo, e apesar de a única gravidez que tive ter, felizmente corrido otimamente e de ter um bebê maravilhoso de quase nove meses, a verdade e que, numa gravidez desejdas, nao ha racionalidade nos valha...

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    3. senti isso (q descreve) da parte da medica q me seguiu: ate a ecografia do fim do primeiro trimestre referia-se ao feto, nunca notei um tratamento distanciado/despreocupado, sempre mt atenta ao pormenores mas referia-se ao feto. Automaticamente no momento da ecografia dos 3 meses mudou para bebe e passou automaticamente a demonstrar mais carinho pelo q via no ecran, mas sempre com o mm profissionalismo e atencao ao pormenor. percebi q subtilmente a medica me estava a dar indicacoes sobre como deveria encarar a gravidez nos primeiros 3 meses, sem nunca referir a possibilidade de algo correr mal.

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    4. Exactamente por essa questão da expectativa, e das mães e pais formarem logo essa imagem, por ser algo muito desejado e esperado é que é necessária informação para não ser um processo angustiante e penoso quando é algo absolutamente normal.

      (Não faz ideia do que sei ou do que não sei, ou do que já passei ou não)

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    5. POde ser a natureza a fazer o "melhor" mas devo ficar feliz por isso??? Grande psicologia!
      A partir do momento que vejo aqueles risquinhos é o MEU filho que está na minha barriga.
      Tenho todo o direito que criar todas as expectativas e mais algumas em relação a ele. Tenho todo o direito a contar (se assim quiser) e a ficar feliz. Tenho o direito ao meu luto se perder o BEBE as 7 ou 8 semanas, ou 15 ou 20!

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    6. Querida Espiral, quando passar uma, duas, três vezes e ate quatro vezes por um aborto, voltamos a falar. Pobres dos seus pacientes, se é que algum dia os vai ter. Você não merece ser psicóloga, minha querida.

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    7. Nem todos racionalizam uma situação tão entranhada no inconsciente coletivo como a capacidade de uma mulher gerar vida e sentir amor imediato por essa vida. A natureza diz tudo o que precisamos saber, mas como somos animais ligados ao inconsciente coletivo com resquícios de instintos a mistura, é preciso compreender um bocadinho melhor a mente humana, do que reduzir tudo isto a uma explicação meramente científica. (Sou cientista com algumas experiências na minha vida)

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  30. Só contei depois da ecografia das 12 semanas. Conheço demasiados casos que contaram cedo e depois houve azar. Já basta o stress e sofrimento da pessoa, e ainda por cima estar a avisar os outros que afinal não há bebé, parece algo cruel de viver.

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  31. Muito interessantes, mas... Comentários aos vestidos dos Óscares por favor 🙏🏻

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  32. Parabens! E sem querer ser egoísta, gostava tanto de me rir um bocadinho com os comentarios da pipoca aos vestidos dos óscares..

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  33. Preciso muito de te ler em contexto "Óscares"!

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  34. E os looks dos Óscares? Hummm?! ;)

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  35. Sofri um aborto retido às 8 semanas. Tinhamos partilhado a confirmação da gravidez com alguns amigos, é difícil esconder tamanha alegria. Depois do aborto contámos à família mais próxima pois precisei de ajuda. O aborto é um assunto tabu. Quando me perguntam se já tenho filhos, às vezes respondo que tive um mas perdi-o, outras vezes respondo que não. Falar dos filhos perdidos para algumas pessoas é sinónimo de psiquiatria! Parabéns pela Vossa gravidez!!! MG.

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  36. Cada cabeça sua sentença. É um “segredo” avassalador para guardar muito tempo. Fiz o teste de farmácia no dia em que me faltou o período e confirmou-se. No dia seguinte, só por causa das tosses, fiz outro, agora digital, para me certificar que era mesmo verdade. E contei ao marido, à minha mãe e ao meu irmão. Mas foi difícil esconder. Estava (estou) tão feliz que a vontade era bradar aos céus o estado de graça. Até às 12 semanas fui cautelosa mas não escondi propriamente. Lá me escapava. Mas lembro-me que quando fui ter com a minha médica que adoro de paixão, às seis semanas, ela foi muito conservadora com as coisas. Começou a listar a quantidade de coisas que podiam correr mal no primeiro trimestre, ainda que não tenha sido propriamente dramática, e eu percebi que sim, até às 12 semanas havia todo um manancial de coisas que podiam acontecer. Mas também podia acontecer o melhor, por isso fui gerindo. Hoje estou de 32 semanas, com uma barriga de 97, à espera ansiosamente que ele venha cá para fora para lhe dar beijinhos.
    Fica na consciência de cada pessoa decidir o que acha melhor para si. Ninguém tem nada a ver com isso.
    Parabéns, Pipoca. Um grande beijinho para si.

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  37. Vivemos num país de extremos... O farmacêutico é tratado por "funcionário da farmácia" ou por "dr. da farmácia".

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  38. Na minha primeira e unica gravidez fiz o teste em casa e deu positivo! Foi um misto de sentimentos nao poder contar a ninguem logo; ao meu marido omiti a novidade durante 1mês pq ele estava de luto e deprimido pq morreram-lhe 3 (sim 3!) Tios proximos num espaço de 3 semanas. Era eu feliz e contente com cara de parva enquanto ele andava pelos cantos da casa a choramingar.
    Aos familiares, amigos e colegas optei por contar apenas depois das 12 semanas e depois de ter a certeza que estava tudo bem com a criatura :)
    Durante esses 3 meses de segredo nao foi nada facil no trabalho, uma vez que sou enfermeira numa medicina interna, lidar com maus cheiros fazia-me querer vomitar este mundo e o outro (nada facil de disfarçar), tinha de pegar em pesos pesados, posicionar os acamados, lidar com pessoas com doenças lixadas tipo MRSA, pseudomonas (uns bichos nada simpaticos), ou seja pus-me a jeito de as coisas provavelmente darem para o torto. Uma das vezes as minhas colegas suspeitaram que eu estava diferente; estava a entubar uma senhora e ela tinha montes de secreçoes amareladas e espessas a saltitar pela cavidade oral, jasus que quase morria de tanto puxar o vómito. Tive de ir a correr e abrir uma racha da janela e inalar ar puro até recompôr-me, com os olhos raiados de sangue, suores a escorrer pela testa. Elas: "ta tudo vem? Tas gravida ou quê?!" Depois de transmitir a noticia eu era tratada como uma criancinha, nao me deixavam fazer praticamente nada :)
    Conclusao: nunca mais omito uma situaçao destas, nao compensa o sofrimento.

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    1. Cada um sabe o que é melhor para si, claro, mas eu teria contado ao marido, exatamente para "arrebitar" da tristeza. Que melhor do que um bebé para "esquecer"?
      Em relação ao trabalho, não entendo como, sendo enfermeira, acabou sendo improdente, só para esconder... desculpe não é uma critica, é mesmo uma coisa que me custa a entender.

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  39. Ora que, jeitosinha como sou com um útero retroverso, só descobri a primeira as 19 semanas e a segunda as 21...portanto esse problema do contar antes do final do primeiro trimestre já estava ultrapassado... Sim, tinha período. Não, não era cheiinha.. Simplesmente como o meu útero tem uma posição estranha (curvado para trás) não tive nenhum sintoma de gravidez a não ser enjoo durante 3 dias do primeiro (digamos que o terceiro dia foi o dia em que descobri) e desmaios durante alguns dias do segundo. Mas como sou hipotensa, não era de estranhar... De qualquer modo, parabéns pelo babe number 2 e que venha cheio de caracóis como o Mateus!!!

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  40. Dizes que não gostarias contarem esse pequeno passo às pessoas que amas porque estavaspm poderias estar a criar falsas expectativas e não sei quê mais mas olha que se essa pessoas que tu contas-te forem mesmo tuas amigas não será tão bom teres eles para te apoiarem? É a minha opinião

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Teorias absolutamente espectaculares

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