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A escola recomeçou. Ámen.

quarta-feira, setembro 13, 2017


Ontem fui deixar o Mateus à escola. Era o primeiro dia de aulas e, para muitos, uma estreia naquelas andanças. Cheguei lá e aquilo parecia o Walking Dead dos putos, todos de braços esticados, todos num cocktail de lágrimas, ranho e baba. Uns com as unhas cravadas no pescoço dos pais, quase a fazer sangue, para que não os deixassem ali, entregues ao seu infortúnio. Outros já deixados, a tentar agarrar-se a qualquer pessoa que passasse, se não há pai e mãe qualquer adulto serve. Outros pendurados nas educadoras, essas santas, num coro de gritos à exorcista, como se o apocalipse estivesse para chegar. 

Deixei o Mateus e só consegui dizer "boa sorte" à educadora.
A sério, se há gente que merece um valente whiskey duplo ao fim do dia são estas almas, sobretudo nestes primeiros dias, em que os putos parecem todos possuídos pelo demónio. Mesmo os que já estão habituados à escola, parece que desaprenderam durante as férias e é vê-los a embarcar também naquela manifestação de descontentamento, numa espécie de competição para ver quem berra de forma mais desesperada.

Os pais dividem-se. Há os mais tenrinhos, que ficam ali duas horas nas despedidas, divididos entre beijinhos, "a mãe já volta mas ama-te muito" (explicar para não traumatizar) e mais um recado à educadora ("atenção que o meu Luís Miguel é alérgico ao atum", "veja lá que a Carlotinha não adormece sem ser embalada por cânticos tibetanos"). Há os velocistas, que quase atiram os putos em voo, desejosos que estão de se pôr a andar dali para fora. Há os super fortes que assim que chegam à rua ficam agarrados à porta da escola, coração estraçalhado pela culpa, lavados em lágrimas, olhos postos no relógio na esperança de que já seja hora de ir buscar os piquenos outra vez. E há os que têm um  ligeiro sorrisinho de vitória/cinismo na cara quando entregam a criançada às educadoras, do género "eu fiz a minha parte, aturei-o durante os últimos dois meses, agora façam vocês a vossa, toca a todos. FUI!". 

No outro dia alguém me deixou aqui um comentário a dizer que é um disparate deixar crianças destas idades (três, quatro, cinco anos) na escola, que deviam era estar em casa com os pais, a brincar. Ah ah ah ah ah ah! Foi mesmo esta a minha reacção, um grande "ah ah ah ah ah", porque é a única possível. Gosto muito do meu rico filho, não há ninguém que eu ame mais no mundo, mas preferia extrair os quatro sisos e um rim, sem anestesia, do que ter de passar seis anos com ele sozinha em casa. A brincar! Por Deus, a brincar! Estou programada para aguentar doses curtas de lutas, carros e chutos na bola, mas anos? ANOS? Está tudo doido, ou quê?

A escola é boa. Para eles e para nós. Para eles porque aprendem, brincam, convivem, partilham, desenvolvem novas competências, ganham outras regras e rotinas. Não demitem os pais das suas funções, mas ajudam-nos, e muito. E para nós é bom porque... precisamos de ter vida. Precisamos de ir trabalhar, ganhar dinheiro, essas coisas básicas à nossa existência, e se não fosse a escola estávamos bem fod...lixados. Posto isto, viva a escola! Repitam comigo: a escola é boa, a escola é amiga, a escola faz bem, a escola devolve-nos um pouco da sanidade mental perdida durante as férias. Uma vez mais, ergo o meu copo às educadoras. Vocês são as minhas heroínas. Sobretudo em Setembro. Respect. 


122 comentários:

Blog da Maria Francisca disse...

Já me fartei de rir... E sim, é bem verdade!

blogdamariafrancisca.blogspot.pt

Anónimo disse...

concordo com tuddoooo!!! Amo a minha filha mais que tudo no mundo! Às vezes até penso que passo pouco tempo com ela...entre as 17h e as 21h..com casa, roupa, comida, banhos bla bla...mas a verdade é que não aguentaria 6 anos em casa...a brincar...ora dormem os nenucos todos..ora está na hora de dançar às voltas até ficar tonta...não dá. Eu educo mas a escola ajuda com regras em comunidade, etc, e eles precisam tanto de estar com crianças da sua idade. A minha filha ama a escola e vi com os meus olhos como é importante para ela e como lhe ajudou em tudo! Um mês inteiro em casa com os pais já foi a loucura, porque apenas temos 2 semanas de férias no Verão (das quais não prescindo de estar com a minha filha e marido a "descansar"), o resto..foi um desdobrar em horários e corridas..e claro que depois é aborrecido para ela também. Abençoada escola! Muita força professores e auxiliares :)
Catarina

Anónimo disse...

Pipoca, cá vamos nos outra vez. Fui eu a apedrejada quando disse que os miúdos de tenra idade não deveriam ir para Escolinhas tão cedo. Digo e mantenho . É bem melhor receber mimos e cuidados da família que gosta genuinamente de nós! Claro que nem sempre isto é possível mas seria o desejável, posso pensar assim,posso?? Obrigada! Mas desejo como é óbvio tudo de bom para o pequenote!

Anónimo disse...

eu devo ter algum problema porque os meus, ambos os dois :) parece que gostam mais daquilo do que de casa!
Este ano pensava que o mais novo (17 meses) passou do berçario para a sala de 1 ano, pensei que fosse estranhar, qual quê?! Uma sala nova, com bolas, arcos, cavalinhos de baloiço, tanta coisa para explorar! Diz-nos xa-xau com aquele sorriso dele, e vira costas lá vai ele brincar! Depois quando o vou buscar corre todo contente!
É muito bom não ter que passar esse purgatório dos miúdos a chorar!
Até me parte o coração ver os outros a chorar!

Anónimo disse...

"Ontem fui deixar o Mateus à escola. Era o primeiro dia de aulas e, para muitos, uma estreia naquelas andanças. Cheguei lá e aquilo parecia o Walking Dead dos putos, todos de braços esticados, todos num cocktail de lágrimas, ranho e baba. Uns com as unhas cravadas no pescoço dos pais, quase a fazer sangue, para que não os deixassem ali, entregues ao seu infortúnio. Outros já deixados, a tentar agarrar-se a qualquer pessoa que passasse, se não há pai e mãe qualquer adulto serve. Outros pendurados nas educadoras, essas santas, num coro de gritos à exorcista, como se o apocalipse estivesse para chegar."

Isto assim não vale!! É jogar sujo!! Uma pessoa aqui a sofrer e depois lê isto e desata a rir sem parar!! :)))

Sónia Barreto

Anónimo disse...

AHHAHAHAHAHHAHAHAH!
"preferia extrair os quatro cisos e um rim, sem anestesia".. hahahahahhaha!
Melhor descrição não tenho. Brutal.
:p

Anónimo disse...

AHAHAHAH Muito, mas muito bom!!! E é isto tudo mesmo!!

Anónimo disse...

que raio dizem às crianças sobre a escola???? a minha mais velha foi para a escola com 3,5 anos. deu a mão à educadora e não olhou mais para trás, toda contente. Hoje foi o mais novo. Ainda não tem 3 anos. "xau, mãe" e pronto. Nenhum dos dois andou na creche, já agora.
É preciso fazer o tpc e explicar-lhes que a escola é algo de bom e divertido. claro que há sempre as almas que vêm dizer "coitadinho, vais começar a escolinha, vais chorar tanto mas depois passa" mas felizmente consigo sempre mandá-las calar.

Sílvia Fernandes disse...

Que barrigada de riso!obrigada por dizeres TUDO o que penso e lamentavelmente não tenho o dom de traduzir em palavras... Muitos posts destes por dia e eras considerada " bem de interesse público "

Anónimo disse...

Tem ideia do que as crianças aprendem e desenvolvem nos primeiros anos na pré primária?Sabe que existe um licenciatura em educação de infância para que os nossos filhos adquiram as competências necessárias à idade ??Pela maneira como escreveu acho que não faz mesmo ideia,só pode. E atenção que não estou a falar de educação e carinho...isso tanto a pipoca como as outras mães têm aos baldes para dar aos filhos.Falo de estímulos em diferentes áreas de conhecimento ,de aquisição de regras de conduta,de desenvolvimento pessoal e social,de estratégias de resolução de frustrações e problemas!A sua opinião não parece deste século!Espero que me permita pensar assim ,posso?!Obrigada!
Ana M.

moijeeu disse...

"E para nós é bom porque... precisamos de ter vida."....
Excuse me????
Como disse???
Não querias mais nada.....
Quando tens filhos tens mais é que morrer para a tua vida. A tua vida agora é a dele. Não querias mais nada, não???? Ganda lata. Quais viagens, quais saídas com amigas, quais moda e cabeleireiro? Vamos mas é tirar essas mini-saias (onde já se viu? uma mãe decente só mostra os tornozelos) e toca de ir 'mazé' para a cozinha preparar umas belas sopinhas caseiras ao piqueno, brincar com ele até ter os 6 anos e quiçá, com um pouco de sorte até aos 7.
Enfim.............
O mundo das mães é o pior que vejo por essas redes sociais e internet fora.
Mulheres histéricas, inquisidoras, obsessivas e más.
São uma ternura sim para os seus filhos, para mais ninguém.
O mundo não são só os nossos filhos...O mundo está cheio de filhos de outras pessoas.
Acordem para a vida....

Anónimo disse...

Como é que os pais trabalham...?

Anónimo disse...

muuito bom, é soltar gargalhadas!!!

Inês disse...

Nopes... A minha filha passou as férias inteiras a pedir para ir para a escola. E tenho cá para mim que ela gosta tanto de me ver ir embora de manhã depois de a deixar, como gosta de me ver chegar ao fim da tarde para a ir buscar... E o sentimento é mútuo - gosto de a deixar e ver que está bem entregue; e adoro ir buscá-la ao final do dia em que ela passa imenso tempo a tagarelar o que fez com os amigos e as educadoras.
Acho que as mulheres, depois de serem mães, não têm de perder a sua identidade, o seu "eu". A minha filha vem primeiro que tudo, mas não é tudo o que tenho na vida.

Anónimo disse...

Nem mais... viva a escola!

Unknown disse...

Literalmente como penso, de acrescentar que tenho um filho com dois anos e meio ( a viver os terrible two de forma muito intensa), e uma bebê com dois meses, ferias do verão com uma pequena peste e um recém nascido, não obrigado, nunca mais na vida, achei a que ia ser internada num manicómio, nunca tinha atingido níveis tão elevados de stress, finalmente chegou setembro e a escola começou, eis que cheguei ao ceu, ave Maria, maos ao alto, era mesmo isto que estava a precisar...e a sanidade mental lentamente a regressar

Anónimo disse...

Que gosta genuinamente de nós... a sério? O meu pai gosta genuinamente dos meus filhos. Jamais os deixaria com ele em alternativa a uma creche/JI.

Minha nossa...

Anónimo disse...

Que drama com a escola e com tudo! Ouve-se tanta mulher a dizer que o melhor para os putos é amamentá-los até aos 8 anos, adiar a entrada na escola até aos 12, dormir na cama com eles até aos 15 (não sei se sabem mas os amores da vossa vida nesta idade já se masturbam, e muito!), viver com eles até aos 42 e comandar todas as operações familiares mesmo quando eles casarem com uma/um qualquer aos 45. E além disto tudo ainda são umas frustradas porque têm 1 ou dois filhos mas no fundo queriam era ter 7 como as tias de Cascais ou as famílias da idade média. As hormonas estupidificam tanto!!! Haja paciência.

Anónimo disse...

Pipoca és a maior!
:)
Nunca li nada tão certeiro.
E acrescento, a minha filha tem 9 anos, está no colégio desde o primeiro ano de idade...hoje só diz.... "mãe eu não quero deixar o meu colégio e os meus amigos..."

Beijinhos e bom ano letivo a todos (as)

Anónimo disse...

Palmas para este comentário, subscrevo na integra.

Anónimo disse...

Uma prima minha ficou desempregada, e diz me:" preciso de urgentemente começar a trabalhar". E eu:" pois, so um a trabalhar e menos dinheirinho" ,e ela:"sim, sim isso tambem... mas ja nao aguento 24h/24h com o joaozinho". Parece que o traquinas nao parava 1 segundo!tive com eles 1a tarde e cheguei a casa estourada!

Anónimo disse...

Ahaha!! A pipoca a escrever é o maximo! Revejo-me muito na mãe velocista, graças a Deus q existe a creche!

Elisabete disse...

Não fique assim... Não é nada do outro mundo. Eu trabalho em casa e os meus filhos ficaram os dois comigo até aos 3 anos e meio. Após isto, achei por bem colocá-los num infantário para não chegarem à escola oficial sem metade dos conhecimentos que os outros meninos já teriam (por já terem frequentado escolas anteriormente). Mas sou da sua opinião, pois não há ninguém que possa amar mais os nossos filhos que nós. O trabalho hoje em dia exige que se saia de casa, e quando não há avós disponíveis para nos ajudar, ficamos com poucas alternativas (senão nenhuma).
Os verões são extenuantes para mim mas vale a pena. Os meus não vão possuídos para a escola, felizmente porque eu posso ficar com eles e manter o mesmo nível de calma que no ano todo. Isto já para não falar do arrombamento financeiro que certas instituições nos pedem para ficarem uma semana com os nossos filhos. UMA SEMANA!
Eu gostava de viver no campo e nem precisar que eles fossem à escola, talvez a vida fosse muito mais descontraída e saudável em todos os aspectos, mas infelizmente ainda sofro do estigma da sociedade. Talvez um dia... Quando eles já tiverem a vidinha deles. Mãe sofre mas no final vale a pena ;)

Anónimo disse...

Isto é tão verídico. Sou mãe e professora e farto-me de dizer que estou preparada para trabalhar com as crianças mas não com os pais. 99% dos problemas das escolas são originados por pais sem noção da realidade e que não respeitam os profissionais. E pior que tudo, não escondem dos filhos esta falta de confiança no ensino. Pais e professores deveriam trabalhar como uma equipa. Tento fazer isso diariamente...tanto como mãe e como professora.

Anónimo disse...

Adorei!

tania disse...

Bem Pipoca, que post! Tão tão bom de se ler... de rir até nao dar mais... A minha foi para a escolinha com 4 meses e meio e, agora com 2 anos; adora adora... ainda bem que a escola nunca fecha e ela só está em casa quando nós pais também estamos de férias... durante os 15 dias connosco nao parava de dizer o nome dos amiguinhos e das educadoras... e isso diz tanto mas tanto. Sei que lá ela está muito bem. Beijinho

Anónimo disse...

Ahahah..revejo-me mãe forte, que fica à porta da escola a chorar e ver se é hora de ir buscar a sua pequena. Mas estreei-me esta semana nestas andanças e ainda eu e o meu coração nos estamos a adaptar. Mas sei que é o melhor que posso fazer por ela...
Isso tenho a certeza!
Amei o texto...

Anónimo disse...

Enquanto os filhos das minhas amigas ficaram todos a chorar, o meu foi super contente também. E no final do dia vinha super animado a contar imensas coisas. Tem 4 anos. Não sei se foi do pré aviso pois dois dias antes comecei a explicar que as férias tinham acabado e que tinhamos todos de voltar para a escola e trabalho. Aceitou super bem.

Unknown disse...

TOP!

Revejo-me em cada palavra. Tenho um menino que anda na salinha dos 2/3 anos, esteve o mês de Agosto connosco e com os Avós. Nas férias quando passava em frente à escola ficava em prantos a berrarrrrrrr que não queria ir para a escola!
Comecei logo a mentalizar-me que o inicio iria ser muito complicado.
E foi, a primeira semana, esta semana tem corrido bem... ele só não adora o infantário porque tem regras, e nos avós faz o quer e bem lhe apetece, porque o único argumento que ele me dá para não querer ir é que quer ir para a avó. Cabe-nos a nós explicar que a escolinha é uma coisa boa e porquê de eles irem. E termos muito paciência :) afinal eles são os nossos grandes amores para todo o sempre!

Anónimo disse...

Sensacional texto. Fartei-me de rir. Amei, amei, amei. :) Amo o teu senso de humor, é o máximo.

Anónimo disse...

Eh pá, ao menos faça copy past do que a Pipoca escreveu, não tem hipótese de falhar. Até fui ao texto outra vez ver se era ela que se tinha enganado.

Unknown disse...

O que eu já me ri Pipoca! Valente texto! You Rock ✌🏻

MDM disse...

Hilariante! Só mesmo a Ana para zombar e diabolizar a rentré ou o primeiro dia de infantário das crianças.😂
Passamos todas pelo mesmo... Pelo menos as mães "cruelas" desta vida(eu incluída), que por necessidade ou "conveniência", se vêem "livres" dos seus "emplastrinhos" por algumas horas, deixando-os ao cuidado extremoso de Educadoras de infância e suas Auxiliares 😁
Abençoadas instituições públicas ou privadas e seus recursos humanos que nos auxiliam na nobre tarefa de transmitir aos nossos filhos muitas das regras básicas de convivência social e muitas outras aprendizagens essenciais à formação dos petizes, que nós progenitores não somos capazes, por não estarmos habilitados para o efeito, ou estando, não temos toda a disponibilidade...
Mas nem sempre a entrega de um filho na escola é uma tortura, pessoalmente houve de ambas as vezes (há já alguns anos), sofrimento q.b., sem excessos 😊 os meus dois filhos sempre gostaram de frequentar o infantário, adoravam as educadoras, auxiliares, e restante pessoal do colégio! Ainda hoje, já bem crescidos, quando as encontram é uma festa. ☺

Anónimo disse...

Eu tenho uma bebé a fazer 2 anos, estive quase sempre com ela. Quando não podia ela ficava com as avós. Tenho imensa ajuda da família e mesmo assim acho que ela devia ter ido para a creche mais cedo!! Nesta fase já se aborrecem e lá têm outros meninos para brincar e várias actividades!!

MDM disse...

OK Moijeeu, tem toda a razão, as mães não podem "morrer para a vida" após a maternidade. Mas fiquei curiosa sobre sua opinião relativamente aos "avós, sobretudo às avós? Será que a sua premissa se lhes aplica? Por maioria de razão aquelas apesar de assumirem o título de avós...também têm o direito de continuar a sua vidinha, fazer viagens, dedicar-se à leitura, cuidar da saúde e bem estar físico, ir ao cabeleireiro, às compras... e, ocasionalmente ou em caso de necessidade cuidar de "netos"!😉

Anónimo disse...

A minha tem 5 anos, e nunca chorou ou fez birra para regressar á escola depois das férias! Entrou para o berçário com 8 meses e nunca tive qualquer problema com a adaptação dela. Gosta tanto da escola que quando a vou buscar ás 16h pede pra ficar mais! :)

Anónimo disse...

Uma notinha, apenas para complementar o post e os comentários (que até podia dar pano pra mangas para outro post):
- a escola educa e ajuda os pais na educação global dos filhos, mas não pretende ser um depósito de crianças mal educadas!
É um trabalho que se quer conjunto e participado. É que ultimamente veêm-se muitas famílias a depositarem os seus rebentos na escola às 8h da manhã, vão busca-las o mais tarde possível (algumas quase à hora de jantar) - e as escolas que arranjem AECs e tempos livres, porque os pais têm "uma vida" e têm que trabalhar.
E muitas crianças chegam a casa só para jantar, banho e cama!
Neste caso, mais vale porem-nas num colégio interno e só irem busca-las aos 18 anos.

Anónimo disse...

Sou educadora pipoca e...obrigada, Não me querendo gabar somos mesmo umas santas!Se soubesse a quantidade de coisas que aturamos aos pais!!!E sim, este mês é o pior.Ainda hoje comentavamos entre colegas que o que que cansa não é brincar, o mudar fraldas...mas o choro, O choro dos primeiros dias faz com que a minha cabeça pareça uma autêntica bomba relógio!

Carla Proença disse...

Muito Bom!!!!

Anónimo disse...

Grande Inês (16:05)
É raro ver uma mulher a verbalizar tão bem:
"
A minha filha vem primeiro que tudo,
mas não é tudo o que tenho na vida.
"

Parabéns. Acho que é uma frase muito linda para qualquer mulher que seja mãe verbalizar.

Anónimo disse...

Não é por nada, mas apesar da lei prever 8h laborais diárias, muita gente infelizmente tem de estar no trabalho umas 10h, daí deixar os filhos às oito e ir buscar já depois das seis da tarde. Acredito que a maioria das pessoas não o faz por opção, mas sim por força das circunstâncias, infelizmente o nosso mercado laboral não respeita nem a lei nem as pessoas. Da minha parte não aponto o dedo nem condeno quem não tem opção. Crítico antes as entidades laborais e a falta de fiscalização.

Anónimo disse...

A minha filha tem 13 anos e o drama mantém se. Ficar em casa sozinha nas férias porque íamos trabalhar, é do pior. Isto para dizer que todas as idades são tramadas. Viva a escola. Adorei o texto e revejo me nele há anos.

Anónimo disse...

Se tivessem um filho autista repensavam tudo o que disseram 😓, eu hoje estive toda a manhã com o meu filho e ele purq e simplesmente não fez nenhuma das rotinas que os outros fizeram . Anda no infantário desde os 5meses o ano passado mudou e chorou de setembro a fevereiro...fico cheia de alegria quando o deposito lá...porque sim ele aprendeu nada...em 2anos e meio. 😴

Anónimo disse...

👏👏👏👏👏👏👏👏👏

Anónimo disse...

"Há os mais tenrinhos, que ficam ali duas horas nas despedidas, divididos entre beijinhos, "a mãe já volta mas ama-te muito" (explicar para não traumatizar)"
Isto que escreveu no seu tom jocoso é bem mais que ser "tenrinho", mas a Pipoca pode sempre gozar à vontade porque.... "sou tão sarcástica uhuhuh"

Teresa

Anónimo disse...

Concordo. Há muito tempo que não lia algo tão lúcido como o que a Inês comentou. Muito, muito bem.

Anónimo disse...

Imagino...se o choro do meu próprio filho as vezes me tira do sério, quanto mais o de 10 alminhas que não nos são nada...God bless you

Anónimo disse...

"São uma ternura sim para os seus filhos, para mais ninguém.
O mundo não são só os nossos filhos...O mundo está cheio de filhos de outras pessoas." A coisa mais acertada que já li por aqui.

Anónimo disse...

Anónimo das 19:59, não fui eu quem fiz o comentário inicial mas tendo estado dentro da área garanto-lhe que, infelizmente, há sim quem o faça propositadamente, mesmo com chamadas de atenção. Tal como você disse não é a maioria, mas também não eram apenas duas nem três pessoas. É triste, porque as crianças a dada altura já se sentem desconfortáveis com a situação.

Sofia Mendes disse...

Pipoquinha, já que és tão boazinha para as educadoras, pergunta aí aos teus pequenos póneis se sabem de alguma vaga de educadora para Almada ( ou prof de 1. CEB) para uma menina simpática, calma, paciente e que gosta muito de brincar com as crianças!Aliás fiz disso profissão ;)

isabel disse...

Hihihi já me fartei de rir... sisos e rim 😂 Concordo plenamente. Antes de ser mãe sou mulher amiga filha irmã e mulher do meu marido... adoro o meu filhote mas também me adoro a mim 😉😆

Anónimo disse...

Um Whiskey 🥃 duplo para estes lados!! 😂😊 Obrigada pela valorização pelo nosso trabalho, que muito raramente é ouvida. 🤗🤗

Dora (Blog Desabafos de Mãe) disse...

Subscrevo tudinho o que foi escrito no post.

Anónimo disse...

Pela maioria dos comentários parece que aos filhos são um fardo para as mães. Tive uma filha que foi para o infantário sem nunca ter ficado a chorar que ficava comigo durante o meu mês de férias e eu nunca me chateei por ficar com ela. Se não podia ou não queria brincar com ela explicava e sempre se habituou a brincar sózinha e mais tarde com amiguinhas da vizinhança. Se os filhos as incomodam assim tanto porque os tiveram? Há países que as mães ou os pais têm licença de 2 anos. Vocês estavam tramadas

Anónimo disse...

Fantástico !!
Exatamente o que penso!!

Anónimo disse...

Não queria "aturar" a minha filha 24 horas por dia até aos 6 anos de idade em casa, só que a licença de parentalidade fosse até 1 ano de idade. Só de pensar q vou ter q metê-la com 5 meses no berçário parte-me o coração. É muito pequenina!

Anonimo disse...

Lá está o comentário idiota dos colégios internos...

Anónimo disse...

Eu diria que pelo seu comentário até se deve adorar mais a si que ao seu "filhote"!

Anónimo disse...

É bem verdade que as entidades laborais não se compadecem com o tempo que se poderia dedicar aos filhos e que nem sempre há avós que possam ir buscar as crianças. Mas concordo que também há muita gente que delega na escola o total papel de cuidador e de educador das suas crianças. Nem se apercebem do mal que estão a fazer aos miúdos!

Miss Simple Things disse...

Concordo em absoluto com a Ana M.. E ainda que tenha tido a hipótese de deixar as minhas filhas com os meus pais, foram para a escola no final da minha licença (4 meses). Apredrejem-me, condenem-me, insultem-me, mas a verdade é que aos 4 meses lá estavam as duas.

Amam a escola de paixão, adquiriram competências de relacionamento interpares e com outros adultos como não aconteceria em casa, para além de outras competências a outros níveis (ex autonomia).

Voltaria a fazer exatamente da mesma forma, e assim farei se tiver mais filhos. As minhas filhas têm pais super presentes e atentos, assim como avós. Mas o tempo e tipo de atenção de pais e avós é distinto do que têm na escola, complementam-se e não se substituem.

Miss Simple Things disse...

E está tudo dito, sucinto mas a mais pura das verdades: "A minha filha vem primeiro que tudo, 
mas não é tudo o que tenho na vida" (isso mesmo, Inês)

Anónimo disse...

Na sua vida diária, lida assim tanto com pessoas perturbadas? Já agora, a perturbação psicológica nada tem que ver com as hormonas. Veja lá isso.

Anónimo disse...

E essas mães são mães solteiras? Não há outro progenitor? Ou o sexismo dá sempre jeito?

Anónimo disse...

...é tudo isto aqui escrito..e cada ano que passa é pior..os paizinhos, ai os paizinhos! Viva a escola...

Anónimo disse...

O copy/past foi feito. Por isso mesmo està com aspas. Se o texto foi editado depois.. não sei.
(Também tenho de explicar que estou num teclado estrangeiro para não implicar com os acentos que coloco? Ou està bom assim?)
Nossa...

Anónimo disse...

Olá Pipoca, li o texto e não posso deixar de fazer um pequeno comentário...tenho agora 29 anos e a minha infância foi passada até aos 5 anos com a minha mãe em casa, por razões que agora não interessam para o caso a minha mãe deixou de trabalhar anos antes de eu nascer.
O que posso dizer é que ainda hoje acho que foi algo muito bom para o meu desenvolvimento porque tive a oportunidade de passar os primeiros anos da minha vida com uma educação diferente da maioria dos miudos. Não deixei de conviver com outras crianças porque a minha mãe tinha a preocupação de me levar ao parque infantil para conviver com outras crianças e no ano antes de entrar para a primária fiz a pré num colégio para me habituar a horarios e para que a entrada num mundo novo não fosse uma completa surpresa. Correu tudo lindamente, acho que foi um privilégio ter tido essa oportunidade e nunca até hoje vi na minha mãe algum arrependimento ou que tenha sido uma especie de tortura. Acho que é tudo uma questão de perspectiva perante as coisas e de adaptação. Claro que o facto de a minha mãe quando trabalhava ter sido professora pode ter ajudado tudo isto a correr tão bem...
Além de que o facto de não ter entrado muito pequenina para uma escola não me prejudicou em nada, fui sempre uma excelente aluna e formei-me numa das melhores universidades dos país. Não tenho filhos e possivelmente se os vier a ter não poderei fazer o mesmo que a minha mãe fez pois trabalho fora de casa todo o dia, mas nem eu como filha acho que tive uma má experiencia, muito pelo contrário, nem a minha mãe foi torturada por ter uma filha pequena em casa até aos 5 anos.
Não estou a julgar ninguém, queria apenas dar uma perspectiva diferente... :)

Anónimo disse...

E deve adorar-se em primeiro lugar mais a si própria do que a outra pessoa. Errado é adorar mais os outros em primeiro lugar. Se uma pessoa não está bem na sua pele, nunca estará bem para os outros. Por isso, concordo com a Isabel. É impressionante como ainda há mulheres de dedo em riste prontas a tentar inferiorizar as mães que não se anulam e amam somente os filhos.

Anónimo disse...

Vivo na Alemanha, um pais "desenvolvido" onde a escola primária termina às 11:00 da manhã
Sim, 11:00! Os putos entram às 7:50 e às 11:00 estão cá fora
E pensam vocês: ah mas depois há ATL
Pois que não! Nem todos têm direito. Porque esta gente pensa que bom é as mãesinhas ficarem em casa com os pirralhos.
Ah a emancipação da mulher... ficou esquecida por estes lados. Ter carreira aqui é complicado.

Anónimo disse...

Sim existem casos em que os pais podiam estar mais tempo com os filhos e não querem mas a maior parte dos pais não tem opção. Eu vou levar o meu filho às 8:00-8:10 (entro às 8:30) e vou buscá-lo quando saio às 18:00...se é muito tempo no infantário? é, se tenho outra hipótese? não... (o meu marido trabalha, sai de casa às 7:20 e chega à hora que calha) Eu acho muita piada às professoras e educadoras e pessoas que dizem que as crianças estão muitas horas na escola mas ninguém acha que para isso não acontecer o horário laboral no nosso país deveria ser alterado, pelo menos para as 35 horas semanais como no público e respeitar esse mesmo horário, ou digam-me que profissional no nosso pais pode levar os filhos à escola às 9:00 e ir buscar às 17:00...

Anónimo disse...

Eu concordo com tudo o que foi dito sobre a importancia da escola mas hoje quando fui buscar o meu filho de 4 anos à escola às 18:00 e ele estava a dormir num banco no salão no prolongamento de horas levei um murro no estomago e só penso na merda de vida que damos aos nosso filhos por obrigação e necessidade de trabalhar(8:00-18:00 na escola e sala dos 4 anos onde já não fazem a sesta por regras do ministério da educação)

Anónimo disse...

Tão acertado...
Ainda ontem estava a comentar com o meu marido que na turma do meu filho há uma grupeta de 5/6 mães horrorosas! Daquelas que deixam os filhos na escola e depois se juntam no portão a cochichar enquanto olham de lado para as outras pessoas que vão deixar os filhos. Terrível. E eu que pensava que isso so existia nos filmes.

Liliana disse...

Já q estamos numa de corrigir, é "paste" e não "past". Adoro qd a/o corrector não se corrige a si mesmo/a..

Unknown disse...

💔 ... Um dia vão ser os filhos a festejar porque o centro de dia/lar (onde vão deixar os pais para eles já velhinhos socializarem e serem estimulados) está a funcionar 24/7 - e os pais lá até estão melhor do que em casa porque tem de ser e os filhos (agora adultos) têm de trabalhar!... 💔

Anónimo disse...

Coitadas das vossas crianças......

Anónimo disse...

Então e eu que trabalho por turnos e o meu marido viaja frequentemente em trabalho? O que pago à babysitter dava para pagar uma creche nocturna, mas aqui não há. Tenho a sorte de ter dias livres durante a semana e nesses dias programo actividades com ele, mas também não quero quebrar a rotina escolar...é muito complicado...

Anónimo disse...

Por acaso tem noção que o pré-escolar a partir dos 4 anos é obrigatório? E que portanto, todos os meninos o devem frequentar? E se é obrigatório, tanto quanto outro ciclo de ensino é porque é considerado importante no desenvolvimento das crianças.
E mais a tendência é iniciar a obrigatoriedade aos 3 e se calhar até antes, porque está provado que as crianças beneficiam e muito quando vão para a escola a partir dos 2 anos! DOIS!

Anónimo disse...

Mas porque é que as mães devem ser todas "formatadas"? Alguém me explica? Porque é que se devo amar-me a mim mesma antes de tudo, tenho que ser igual às outras? Há mães que trabalham a cem à hora, há outras que fazem tudo languidamente, há mães neuróticas das limpezas e outras que gostam de fazer os TPC com os filhos, há mães viciadas na profissão e outras que irradiam luz com um Molotov inquebrável...o importante é o AMOR que transmitem! Acho que não se deve condenar ninguém porque decidiu ficar em casa para criar os filhotes, é uma opção legítima que nem todas podemos ter, mas tão válida como a de podermos deixar o nosso filho a cargo do pai, porque o novo cargo exige mais de nós...Temos que ter essa flexibilidade mental...a LIBERDADE é isto mesmo. Não me venham impingir comportamentos, porque posso não querer repetir a experiência de maternidade que tive aos vinte, agora aos quarenta...Ou a Ana acha que vai ser sempre jovem e dinâmica?!

Anónimo disse...

Exatamente! Lembro-me sempre de uma analogia que ouvi a Gisele Bundchen fazer. Para sermos mais, temos que pensar nas recomendações de emergência de um avião: Se for necessário colocar as máscaras de oxigénio, primeiro temos que colocar em nós próprios, só depois nas crianças. Nós temos que estar bem, para podermos ajudar/dar tudo de nós aos outros, principalmente aos nossos filhos, ou "morremos" ambos asfixiados.

Anónimo disse...

A escola é importante e faz bem, claro que quem tiver oportunidade seria melhor que não ficassem tanto tempo dentro dela! No entanto, também há pais, que se pudessem os deixavam até à meia noite e fins de semana...

Anónimo disse...

Pois é, mas eles já estão habituados a que os subsídio- dependentes, que têm sete filhos, fiquem em casa interminavelmente. E depois vêem os trabalhadores corromper o sistema social instalado e é a confusão...
Experimente levá-los para o trabalho e dizer que não tem onde os deixar, ou então combine com o seu superior cumprir o horário de acordo com os da creche dos seus filhos. Se me deixassem trabalhar das 07 às 14H eu dava pulos de alegria, menos trânsito, menos gente no atendimento e a tarde livre...Perfeito!

Gracinha disse...

A pior espécie de pais é sem dúvida aquela que abanca o rabo gordo nas cadeiras dos miudos e fica abraçada às criaturas como se as tivessem a deixar num retiro espiritual durante 360 dias. Depois os miúdos como os meus numa de imitar acham que as mães devem ficar ali a fazer conversa de circunstância com as educadoras e amiguinhos.

Anónimo disse...

Eu sou professora e gosto genuinamente dos meus alunos. Às vezes, não gosto de algumas atitudes/comportamentos. Às vezes, também não gostos de algumas atitudes/comportamentos dos meus filhos. Mas isso não impede que goste genuinamente dos meus alunos (e, já agora, dos meus filhos também). E acredito que consigo tratar, cuidar, educar bem de ambos (uns dias melhor, outros pior).

Xana disse...

Meus amigos a pré escolar não é obrigatória.informo que a matrícula de escolaridade obrigatória é só quando a criança prefaz 6 anos até dia 15de setembro.é a lei.sou jurista .(sou para não acharem que estou a responder assim para o ar, li as leis e decretos e afins da educação é lei de bases e perfil do aluno é essas tretas todas )

Anónimo disse...

Olhe, cara amiga Xana, para jurista e cheia de certezas, tenho a dizer-lhe que escreve mal e dá muitos erros...

Anónimo disse...

Há escolas e escolas. A minha filha sempre teve colegas autistas e nunca vi grandes dramas com esses meninos. Agora é o meu filho que começa a escola e ouvi um pai contar o que passou com a filha autista no anterior infantário. Não aprendeu nada de nada. A enorme diferença entre a escola dos meus filhos e a escola onde ele tinha a filha é que a escola dos meus é uma escola pública da rede do ensino articulado e tem pessoal e espaços mais que preparados para receber meninos autistas como eles merecem. Não sei se conhece a rede ou se consegue que o seu filho frequente uma escola da rede mas seria o ideal.

... disse...

Nunca frequentei infantários/creches. Entrei numa escola pela primeira vez aos 6 anos, sempre estive em casa com a minha avó. Escola, faculdade, licenciatura e emprego, tudo à primeira e com excelentes notas. E até hoje (33), ainda não dei conta de nenhuma deficiência em mim causada por não ter ido à escolinha...
Nádia Conceição

Anónimo disse...

Exato, tal como eu...

Anónimo disse...

É por isto que esta discussão nem faz muito sentido. Acho que todos nós compreendemos os benefícios da pré-escola para os miúdos, mas também sabemos que são ainda muito pequenos e não há necessidade de horários demasiado pesados. O verdadeiro problema é que, tal como este anónimo diz, há obrigações e necessidades que fazem com que muitos pais tenham de deixar as crianças pequenas o dia todo no infantário. E não estou a falar dos que despejam os filhos, esses são as exceções e não são exemplo.

09.33, compreendo como se sentiu quando viu o seu filho a dormir no banco. Eu tenho flexibilidade para levar às 9h e ir buscar às 15h, mas também o encontrei uma vez a dormir sentado numa cadeira com a cabeça pousada na mesa e fiquei com um nó na garganta e o cérebro cheio de dúvidas sobre a decisão/necessidade de o colocar na escola. Mas quais são as alternativas? Eu não tenho.

Brigite Silva disse...

Clap clap clap :) excelente comentário!

maria disse...

Bem, eu só fui aos quatro anos e meio para a escola... e parece que não fiquei com mazelas cerebrais permanentes por causa disso. E por mim tinha ficado até aos seis que não achei lá grande piada ao infantario.

Fui tão ou mais estimulada em casa do que no infantário, mas reconheço que fui uma sortuda - pude passar muito tempo ao ar livre, tinha tempo e horas para fazer tudo, e também tinha adultos com muita paciência para me aturar e ensinar umas coisas. Não o trocaria por nada!!

Depois, a conversa de que "competências sociais" é na escola não me convence. Não é por ir para a escola mais cedo que a criança fica menos tímida, mais atenta aos outros, mais bem educada ou mais desenrascada...

outra coisa que não percebo é essa cena de o ministério da educação ter uma regra sobre sestas?! Até nisso sabem mais que os educadores que estão todos os dias.




Anónimo disse...

Ah ah! Ainda bem que não sou educadora senão convidava gentilmente esses paizinhos-lapa a não entrar na minha sala. Deixam a criança à porta, espreitam lá para dentro e xô! depois provavelmente era despedida...
marta

Claudia disse...

Acho fantásticas estas pessoas que escrevem estes comentários, como se soubessem exactamente o que é ser uma boa mãe ou um bom pai, como se se tratasse de uma verdade absoluta. Em primeiro lugar, cada criança é um ser único, por isso não existem verdades absolutas, o que funciona muito bem para uma, pode não funcionar de maneira nenhuma para outra, em segundo, o importante é cada um fazer o melhor que pode e ninguém tem que criticar ninguém por fazer diferente, é talvez por isso que o mundo está como está, por causa da intolerância e da soberba daqueles que acham que sabem tudo, nem se deve criticar quem põe os filhos nas creches com 4 meses (seja por não ter opção ou por achar melhor assim), nem os que decidem ficar com os filhos até aos 6 anos de idade por lhes quererem dar a atenção que não teriam na creche. Agora aquilo que eu não consigo acreditar é como é que alguém acha que é normal usar as expressões "competências necessárias à idade","estímulos em diferentes áreas de conhecimento","aquisição de regras de conduta","desenvolvimento pessoal e social","estratégias de resolução de frustrações e problemas" quando está a falar de crianças com menos de 6 anos, porque para mim que também sou mãe, a única coisa que eu desejava para o meu filho com essa idade era que ele fosse saudável, feliz, alegre e bem disposto. Acho que infelizmente hoje em dia há muitos pais que já se esqueceram do que os fazia felizes quando eram pequenos, até porque eu fiquei com a minha avó até aos 6 anos anos e ela, sem grande escolaridade, ensinou-me várias "competências", "regras de conduta" e deu-me uma óptima infância.

Unknown disse...

Nem mais!

Anónimo disse...

Claro que estão melhor ou não lê as notícias diarias de violência de filhos para com os pais?!
Aliás, eu já me inscrevi num lar a pensar na minha reforma, porque não quero incomodar os meus filhos e sobretudo as minhas noras que terão muito trabalho a cuidar dos filhos deles. Depois, ninguém merece após de um dia de trabalho andar a perder noites a tratar de velhinhos, a dar comprimidos, a limpar xixis...Uma coisa é visita outra é estorvo...Nunca deem nada na vida por garantido. Ninguém tem obrigação de carregar connosco ao colo. Habituem-se a pedir e a agradecer. Nunca se esqueçam disto! Temos que fazer cerimónia, até com o nosso marido, que é para manter o nível!!

Anónimo disse...

Pois anónima das 14:34 (sou a anónima das 9:33)eu também não tenho porque não tenho ninguém que possa levar o meu filho mais tarde à escola ou ir buscá-lo mais cedo e também não posso deixar de trabalhar nem tenho horário flexível para fazer outra coisa(o pai ainda sai de casa mais cedo e nunca tem hora para chegar)...

Anónimo disse...

É isto sem tirar nem por, se eu não tenho tempo nem possibilidades para não trabalhar e estar com o meu filho, com os meus pais também não terei e o meu filho também não terá porque terá que trabalhar para se sustentar a ele e aos filhos dele. É a sociedade e a vida que temos.

Anónimo disse...

As tias de cascais teem sete filhos, mas porquê, é moda ou religião? Pensei que eram só os refugiados árabes...

Anónimo disse...

Acho muito bem que não façam a sesta aos 4 anos para caírem redondos depois do jantar. É uma idade em que têm tanta graca como são uns chatos do pior.

Anónimo disse...

É a injustiça social que merecemos, porque votamos em todas as eleições para a ter!
Ainda um destes dias foi noticiado que só 11% das famílias deste país desconta para o IRS. Os outros têm os benefícios, os xicos-espertos que não declaram o que recebem, os que estão efetivamente desempregados, os que culturalmente não trabalham e os profissionais do desemprego...Mas, venha o bloco de esquerda defender a habitação social, a ausência de taxas moderadoras para as minorias descriminadas, novos escalões de IRS, para continuarem a ser os mesmos do costume a pagar isto tudo...

Anónimo disse...

Pois, é o problema é quando caem redondos antes do jantar... um dia não faz mal mas dias seguidos diga-me quais são as consequências para a saúde dessa criança...

Anónimo disse...

Concordo com a "filha da mãe". Acrescento que essa "celebração/festejo" por parte dos filhos adultos, a muitas das vezes ocorre depois de terem explorado física, mental, e economicamente os pais idosos e já dependentes... que entretanto por questões de saúde deixaram de poder cuidar e auxiliar os "netos"!😳

Anónimo disse...

Os que têm mães neuróticas? São tratados como flores de estufa e ficam uns imbecis.

Anónimo disse...

Juro que não entendo como certas mães e certos pais têm filhos.

Anónimo disse...

Ahahah q profissão difícil. Q horror. Que drama

Ana disse...

Adoro os meus dois filhos um de 4 e um de 10 anos deixei o meu trabalho tinha o meu filho mais velho 1 ano e vim para casa até agora cuidei dos meus filhos até agora tive o meu filho mais novo no ano que o mis velho começou no primeiro ano e confesso q pensei que ia enlouquecer mas n consegui e esta semana pela primeira vez fiquei sozinha pois os dois começaram na escola e foi como que um vazio mas ao mesmo tempo libertador amo os meus filhos incondicionalmente mas sinceramente já me sentia esgotada sem mais nada para dar entre tachos e roupas agora sinto q consigo ter mais tempo de qualidade com ambos a escolinha também faz bem aos nossos filhos

Anónimo disse...

Ora aqui está uma fã de Saramago desde o memorial do convento que é alérgica a pontuação e debita várias frases todas de um só fôlego ponto de exclamação

Lua disse...

Completamente...

Anónimo disse...

😂😂😂😂Voltem correctores ortográficos... Estão perdoados!Caso não tenham dado por isso🔔🔔🔔As férias já terminaram... os comentários deste blogue precisam de V. Exas. ultimamente, para além de muita insanidade, escreveram-se algumas barbaridades recorrentes como por exemplo: "secalhar"... e outras pérolas😨
Ninguém se deve sentir ofendido por estarem a exercer a vossa nobre,pública e gratuita missão 😆

Anónimo disse...

Deviam seguir o exemplo de Franca em q os miudos sao entregues a educadora a porta da sala. N ha ca pais na sala, so no dia em q se vai conhecer a escola. Dps da porta e' o mundo so deles e das educadoras, n ha ca misturas e dramas. Duas semanas dps do inicio das aulas n ha dramas, so ha um ou outro q precisa de mais mimo q e' dado antes de entrar na sala. E falta dizer q estou a falar de quase bebes de 3 anitos regular,felizes e mimados qb.

Marta Vale Cardoso disse...

O penúltimo parágrafo: ahahahahahahahahhahah!!!! É muito bom! O texto todo, vá.

Anónimo disse...

Os que têm mães conscientes ....

Anónimo disse...

Pois consegue Ana, consegue ter tempo de qualidade estando a Ana em casa e os filhos na escola, agora experimente ir trabalhar e depois diga-me

Anónimo disse...

"Cá em Portugal" também é assim...Na creche/pré-escola do meu filho os pais ficam no hall de entrada onde assinam a folhas de presença e entregam os miúdos às auxiliares que depois os levam para os respectivas salas ou salão de prolongamento de horas.

Anónimo disse...

Esse comentário foi muito fairy tail, não? E que tal dar mimos e carinhos aos meninos até aos 18 anos? Escusam de andar na escola no meio de pessoas que não gostam "genuinamente" deles e em casa têm alguém que os ama. E sempre se poupa nos manuais e material escolares...

Anónimo disse...

Ou não e muito deles nunca foram bons cuidadores dos filhos e nunca fizeram nada por eles, por isso quem não cuidou não pode esperar ser cuidado. Infelizmente existem muitas realidades a vida não é cor-de-rosa...

Anónimo disse...

Amo o meu filho como qq pai ama o seu... mas foi com 9 meses para o colegio (até essa altura foi comigo e com a minha mulher para o trabalho, desde os 7 dias de vida que assim era)
O estímulo que a interacção com a outras crianças provoca no desenvolvimento deles é fulcral para eles. Desde o andar, falar...
Noto na minha sobrinha que tem 3 anos e está em casa com a mãe, começou a andar super tarde e praticamente não se percebe nada do que diz. São opções.

Anónimo disse...

"fairy tail"??!! ahahahaah.

Anónimo disse...

Tenho 35 anos sou de lisboa..a minha mãe tinha um cabeleireiro em casa porque antigamente era frequente os estabelecimentos serem na parte da frente de casa etc
Só fui para a escola qd chegou a idade da primária..brinquei sozinha, brinquei no colo das clientes , habituei me a dormir até bem tarde e sabem uma coisa? Apesar da minha mãe ter feito o q achou melhor eu preferia mil vezes ter ido para um infantário ,habituava me bem cedo a levantar cedo e não me custava tanto ainda hoje em dia, tinha convivido mais com pessoas da minha idade , etc etc
Isso não fez de mim pior aluna,nada disso, mas penso q teria sido melhor.

Unknown disse...

Anónimo das 10:42, por acaso nem o pré-escolar é obrigatório nem a escola oficial é obrigatória, as crianças podem estudar em casa e proporem-se a exame na escola oficial sem nunca lá terem posto os pés, é o chamado homeschooling tão praticado em outros países e que por cá também já existe.

Raquel disse...

Ena pá anónima você é mesmo uma mãe espetacular! Agora que li o seu comentário é que realmente me ocorreu que eu é que fiz tudo errado: não é o meu filho que é elétrico e gosta de pedir atenção, fui que a) não o devia ter tido, ou b) não o soube educar. Espetáculo! Já agora, quer que lho empreste uns dias para aprender como nem todas as crianças são iguais e como o que funciona para si não é o mesmo que acontece em todas as famílias?

Sofia Moreira disse...

É exatamente isso, isto devia ser um manifesto e eu assino por baixo!! hihihi 😅

Anónimo disse...

Não há melhor realidade traseira

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Teorias absolutamente espectaculares

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