A propósito da minha ida a Londres, alguém me deixou um comentário que podia ter tido entrada directa na rubrica de comentários parvos. Infelizmente, apaguei-o, mas dizia qualquer coisa como "uma vez mais deixaste o miúdo cá. Assim é muito fácil ter filhos". Teorias deste género não são inéditas mas hoje, por ser dia da mulher, dei por mim a pensar mais no assunto. Se eu fosse homem seria alvo de acusações do género? Tenho cá para mim que não.
No dia em que fui para Londres
, e como o voo era só à uma da tarde, tive tempo de deixar o Mateus na escola. O pai até me tinha pedido para ficar com ele na noite anterior, mas como era a festinha de Carnaval queria ser eu a levá-lo à escola. Levei a máquina, fiz-lhe umas fotos, fiquei um bocado a brincar com ele. Nessa noite dormiu em casa do pai (porque era o suposto) e no dia seguinte eu estava de regresso, a tempo de ir buscá-lo. Feitas as contas, não perdi nada de relevante.
O mesmo quando fui para o Rio, lá vieram dois ou três comentários acusatórios, "sua mãe horrível, como é que és capaz de viajar sem filho????" (e agora lá vão as revistas cor-de-rosa fazer notícias estúpidas, do género "Pipoca acusada de ser má mãe"). Viajo sem filho porque posso. Porque, às vezes, me apetece. E porque, coisa que as pessoas se esquecem, o Mateus agora divide o seu tempo entre o pai e mãe. E, quando não está comigo, acho que sou livre de fazer o que me dá na real gana. E o mesmo acontece com o pai.
Apesar de termos dias definidos, essenciais à organização familiar, temos uma relação absolutamente flexível no que toca à gestão do tempo com o miúdo: se na minha semana ele quiser passar tempo com o Mateus está completamente à vontade, se na semana dele precisar que eu fique com o Mateus eu fico, e ao contrário é igual. Mas tenho a certeza que a ele, e aos homens em geral, não é feita essa cobrança. A mãe é que tem de estar, a mãe é que não pode falhar, a mãe é que tudo. As pessoas são muito rápidas a pôr o dedo no gatilho e a fazer julgamentos, apenas com base no que eu vou publicando aqui. Parece que não sabem que há mais vida (muito mais vida) além dos pedaços que aqui vou contando.
Por exemplo, antes de ir para o Rio estive praticamente duas semanas com o Mateus doente em casa. Primeiro a recuperar de uma cirurgia, depois com uma pneumonia. Não foi o pai que ficou em casa com ele, foi a mãe. E não é quase sempre assim? Não é sempre a mãe que, tantas vezes, abdica das suas obrigações profissionais para ficar com os filhos quando eles adoecem? Pelo menos, é isso que se espera. Não estou, de todo, a apontar o dedo ao pai, nada disso, que se há pessoa presente é ele. Mas o meu trabalho é mais flexível, posso trabalhar a partir de casa, ele não, por isso fazia mais sentido que fosse eu a ficar (e porque, assumo, quando ele está doente acho sempre que o mimo da mãe é diferente, por melhor que o do pai seja).
Mas nessas duas semanas pouco ou nada fiz, porque o miúdo queria atenção, queria brincar, depois estava chatinho como todos os putos doentes costumam estar. O trabalho acabou por pagar a factura, mas pronto, "vida de mãe" também é isto, vem nas letrinhas pequenas do contrato. Não falei sobre isso no blog, como não falo de tantas, tantas outras coisas. E se falei hoje não foi para me martirizar, que não sou vítima nenhuma, foi só mesmo para que as pessoas, algumas pessoas, entendam que o que lêem em (alguns) blogs é só mesmo uma curta parte da vida de quem os escreve. Outro exemplo: no Verão passado estive duas semanas sozinha com o Mateus no Algarve, o pai não conseguiu ir por estar a trabalhar. E tudo bem, não houve problema nenhum, não me importei nada. Mas claro que isso não conta. Os alarmes só soam quando vamos para algum lado sem o miúdo, aí cai o Carmo e a Trindade. Mesmo que no ano passado, no total, tenhamos passado cinco semanas de férias com ele, mais do que muitos pais poderão dizer. Parece estúpido ter de dar este tipo de explicações mas, repito: nem tudo o que parece é. E às vezes cansa que estejam sempre a bater na mesma tecla e que tenham uma visão da vida tão redutora.
O que me custa, mesmo a sério, é que sejam mulheres a vir de dedinho em riste fazer acusações. Não sei se a ideia é tentar fazer-me sentir mal, não sei se a ideia é vangloriarem-se do quão boas mães são tentando diminuir as outras mulheres, não sei se não gostam de ter vida para além dos filhos (ou se até gostam mas não podem, o que as deixa meio amargas), mas tenho a certeza que não andam por aí a chatear os homens. Façam-lhes todas essas cobranças. Chateiem-nos de cada vez que os putos tiverem de ir a uma vacina e for a mãe a ter de chegar mais tarde ao trabalho. Chateiem-nos de cada vez que os putos tiverem uma consulta e for a mãe a ter de pedir para sair mais cedo. Chateiem-nos quando os putos estiverem doentes e tiver de ser a mãe a pedir dias no escritório. Chateiem as entidades patronais que reviram os olhos a qualquer pai que queira ter uma licença de paternidade que vá além daquele mês permitido (e que, muitas vezes, nem sequer pode ser gozado de seguida). Chateiem os pais separados que só estão com os filhos a cada quinze dias (e, e, há muitos que, se puderem, nem isso). Chateiem-nos se ousarem ir de férias e deixarem os putos com a mãe. Ou então, não. Não chateiem ninguém, deixem de ser a PIDE da internet e limitem-se a viver as vossas vidinhas da melhor forma que conseguirem. Vá lá, já nem digo para fazerem disso modo de vida mas, pelo menos, no dia da mulher, podiam tentar não despertar a cabra que há dentro de vós.
213 comentários:
1 – 200 de 213 Mais recente› Mais recente»Pipoca, não sei como ainda te justificas.
É mesmo verdade. As mulheres destilam veneno entre si. Como diz, e bem, se o pai viajar ninguém fala nisso. Mulheres tristes....
Porque hoje é dia da mulher. E porque estava aqui com um tempinho livre, não tive de ir buscar o puto à escola. =)
Beijinhos Pipoca *
nem sei porque te das ao trabalho de te justificares a uma data de invejosos... independentemente do que faças, vais ser sempre criticada. Mães felizes fazem filhos felizes. Beijinhos
Egs
Pipoca, há muito tempo que te leio mas nunca tinha comentado. E comento hoje porque me senti solidária contigo. Apesar de não ir com tanta frequência de férias (só por questões económicas, se pudesse fazia o mesmo do que tu), quando vou sou logo acusada de ser má mãe porque vou de férias ou de fim-de-semana com o meu namorado sem o meu filho. E acusada pelo meu ex-marido e a respectiva família. Aquele que está com o filho de 15 em 15 dias e às vezes quase obrigado, que em quase 6 anos nunca faltou ao trabalho para tratar do filho, fui sempre eu.
E mesmo assim tento ir sempre nesses fins de semana em que não é a minha vez, exactamente para não me sentir mal.
Sociedade de merda. Não se esqueçam, por cada dedo que apontam, estão três virados para vocês.
Eu tenho um filho de 2 anos e meio e no inicio de Fevereiro fui com o pai da criança a Roma passar uns dias e o miúdo não morreu e até á data não há sinais de trauma.. Nós precisamos e soube-nos mesmo bem.. ele também adorou porque foram uns dias de avós e padrinhos onde não faltou mimo e atenção.
Pipoquinha, você é uma excelente mãe, pf não dê ouvidos a gente maldosa, hão-se sempre criticar tudo, há muitas pessoas que se acham o máximo, e que só as outras é que têm defeitos, mas no fundo são umas frustradas e descarregam nos outros a sua frustração. Não lhes dê importância, olhe são os conselhos duma mulher com 67 anos e que já viveu muito e que aprendeu (tarde) a não ligar a pessoas tóxicas, só estamos a perder o nosso tempo e elas não mudam nunca. Seja feliz com o seu lindo Mateus, ele vai crescer e compreender sempre que teve uma mãe MARAVILHOSA. Beijocas.
Manuela
Sempre ouvi dizer que não há coisa pior para uma mulher do que outra mulher...e é verdade...
Obrigada por existires MULHER
Um feliz dia-a-dia... Um feliz ano
Que esse teu "mundo" interior seja sempre iluminado para escreveres com alma, dedicação, determinação e frontalidade...
Obrigada
Embora acho que não precisas de te justificar a ninguém, percebo perfeitamente porque o fazes. As pessoas esquecem-se que a tua vida não é só o que publicas aqui.
E muitos parabéns por lidarem com o quem fica com o Mateus e quanto tempo com tanta descontracção e flexibilidade.
Beijinhos
#GirlPower
E neste dia da mulher ocorre-me dizer:PARABENS AOS HOMENS QUE TEM PAXORRA DA ATURAR 365 DIAS POR ANO ESTAS MULHERES.
Só lê o blog quem quer parece que passam o dia a espera de um post só para falar mal.e enaltecer o facto da pipoca ter sido escolhida para representar Portugal numa super e restrita ante estreia???? Não Isso é que não pode ser. facto de viajar sem o filho e poder ir descansada (até porque essa decisão só a ela diz respeito) é porque afinal o miúdo está bem e tem pai e quantas famílias não tem essa facilidade???Credo que horror deixar o filho com o pai como é possível???Pessoinhas olhem bem para a vossa vidinha porque parece que afinal quem está com dúvidas sobre o que é viver são vocês.pipoca joka grande
Palminhas para ti! Porra, que tu não podes dar um passo que estão logo a recriminar-te! Cá para mim são seres que te invejam e por causa disso tentam fazer-te sentir mal. A essas pessoas só uma coisa: arranjem um vida! Beijinhos
http://lifeworklive.blogspot.pt
E são quase sempre mulheres a vir com o dedo apontado. Eu, mãe divorciada há 10 anos, ouvi tantas coisas tristes (e injustas) por parte de outras mulheres...
E o mais giro é essa tal diferença entre o papel da mãe e do pai, porque o pai do meu filho, aparece todas as semanas, é verdade, mas por vezes apenas por umas horas, do tipo leva-o a jantar e volta a traze-lo. E é aclamado por toda a gente, "ai que bom pai, que se mantém presente". Mas eu, que estou todos os dias com o miúdo, e que fico com o verdadeiro trabalho todo, se aproveitar aquelas horas em que ele está com o pai para ir jantar com uma amiga, vêm logo as críticas, "que mãe que é mãe está em casa".
Mas porquê?
E com sinceridade, na altura em que ele era pequenino, eu sentia falta de falar com pessoas adultas. Os filhos são o melhor do nosso mundo, mas quando vivemos só com eles, chegamos a uma altura em que sentimos necessidade de falar de outras coisas que não sejam o Noddy ou os carros Hot Wheels...
AnaC
Nunca li nada tão certo!!!
Beijinhos
Para mim a Ana é uma mãe desprendida. E não digo no mau sentido!
No entanto, para mim como mãe de uma criança de 3 anos também, tenho outro tipo de prioridades e apegos que não vejo na Ana (e que o Arrumadinho também comentou no blog dele).
Mas cada uma sente e vive a maternidade á sua maneira, e respeito isso!
Apenas não subscrevo este texto na íntegra devido a esta frase:
"(e porque, assumo, quando ele está doente acho sempre que o mimo da mãe é diferente, por melhor que o do pai seja)"
Acaba por ser uma contradição e leva-nos de novo aos estereótipos, ou não?
Texto muitíssimo bem escrito
Um gosto! :)
Infelizmente as maiores criticas das mulheres são... as outras mulheres.
É triste ver mulheres a atacarem outras mulheres. Uma mulher a ser a primeira pessoa a chamar outra mulher de má mãe / feia / gorda / convencida / cabr* / p*ta.
Depois os homens, observando esse comportamento, imitam-no. Afinal de contas, se uma mulher acha bem então não é discriminatório.
Nunca compreendi a necessidade de algumas pessoas de colocarem outras em baixo, insultarem/atacarem-nas para se sentirem melhor e se colocarem mais acima.
As mulheres passam demasiado tempo obsecadas com o que outras mulheres fazem, mesmo que não as afecte pessoalmente, do que preocupadas com a maneira como os homens as tratam. E depois educam filhos homens com os velhos clichés dos papéis do homem e da mulher.
E não culpem isto no Estado. O Estado somos todos nós, homens e mulheres. Os nossos comportamentos é que moldam a sociedade em que vivemos.
Sinto isso na pele... No nosso grupo de "amigos" nasceram uma dúzia de putos (o meu incluído) e sempre que vamos algum lado e, não o levamos, existem sempre comentários negativos, "Ai que estás a perder os melhores momentos do teu filho... Ai, não sei como consegues... Ai, que ele gosta mais da avó do que da mãe...". Pessoas a quem a maternidade levou tudo e as reduziu apenas e só a mães. Eu amo o meu filho, mas não deixei se ser a pessoa que era antes. O meu filho é, e será, sempre a prioridade mas tenho direito a 5min para mim e para o meu marido.
Sempre tive para mim que o dia da mulher faz muito pouco sentido. As mulheres são o seu próprio pior inimigo. O dia da mulher serve para dizermos que somos iguais aos homens, que queremos ordenado igual por trabalho igual e bla bla. Mas depois, nos restantes dias do ano, as mulheres são sempre as primeiras a criticarem-se, a julgarem-se, a comentar tudo e mais alguma coisa. Os homens não fazem isso. Os homens têm mais que fazer que andar a ver o que este ou aquele faz ou diz ou veste...
Nunca comento mas vai ser hoje!😁 Sou Educadora, Adoro o que faço e em muitos casos passo mais tempo com os miúdos (acordados) do que os próprios pais... Defendo e acredito que quantidade não é sinónimo de qualidade. De nada serve um progenitor passar 24 horas com o filho se não for tempo de qualidade e se não estiverem bem emocionante... Por vezes aconselho os Papás a tirarem tempo para si, a delegarem os cuidados dos filhotes a outros pois acredito e a experiência assim mo comprova que também os miúdos precisam de aprender a gerir emocionalmente as ausências, a lidarem com a frustração de perceberem que não podem ser sempre eles a decidir a vida dos pais...
Acredito que o equilíbrio entre a individualidade e a parentalidade é perfeitamente possível e desejável para que criemos crianças felizes e estruturadas.
Beijinho e obrigada pela partilha
Há uns tempos atrás dei por mim a pensar nisso mesmo, do porquê das mulheres serem tão criticas umas com as outras ( e com os outros em geral). A minha teoria é que desde pequenas nos é transmitido pela sociedade/media o culto da perfeição.. temos que ter uma pele perfeita, um cabelo perfeito, um corpo perfeito, roupas perfeitas! temos que ser mães, casar, ter uma carreira de sucesso e.. claro que temos que ser perfeitas em todas estas vertentes! ..... enfim... à mulher exige-se uma infinidade de coisas.. o mesmo não é exigido ao homem.
Obviamente que isto gera frustrações... porque ninguém é perfeito, porque perfeição nem sequer existe e porque tudo nesta vida é passageiro/ilusório. Gera frustrações porque temos que nos desdobrar para conseguir "cobrir todas as frentes". E quando estamos frustados o que fazemos? Olhamos para os outros à procura de falhas que nos conforte na nossa imperfeição.
Pensei que alguém poderia pegar nisso. Mas do mesmo modo que acho que ele se diverte mais com as brincadeiras do pai, acho que quando está doente lhe sabe melhor o mimo da mãe. Se calhar não é verdade, mas quero acreditar que sim. :)
AAHAHAHAHAHAHAH Muito bom!
Sempre Achei a sua relacao com trabalho : filhos / casa Muito boa. Claro que não conheco nada, alem do que aqui e colocado. Mas depois de tantos anos a ler a pipoca, fico com a sensacao que Ja vou conhecendo algumas coisas . E a pipoca e stress free, com Bom humor , correcta , ou seja tem Bom senso.
E Triste que haja pessoas que em vez de pedir conselhos , so apontam o dedo.
Ha dias vi num site de uma creche, que era apenas o obrigatorio dar os contactos da Mae. E o pai?
A sociedade tem de mudar e em primeiro lugar as mulheres. Nos temos mesmo de parar de nos prejudicar.
Gostei tanto... Isto sim, faz-me sentido ser falado neste dia (e nos outros também, vá!). Se a casa está desarrumada ou o miúdo não vai com a roupa passada, olha-se logo para a mãe... Na minha atividade profissional, passei a chamar Mães, ao conjunto de Mãe e Pai. Porque haveria de ser Pais o plural? E sim, o vosso miúdo tem meeeeeeeesmo ar de ser profundamente infeliz ;)
Mentalidade Salazarista, beatas de sacristia, essas ressabiadas têm é dor de corno (desculpe),da sua vida e não poderem fazer o mesmo! Se calhar o Mateus e outras crianças na condição dele têm mais atenção do que os dessas "mães exemplares)! Gabo-lhe a paciência!!
Não tem de dar justificações. Já sabe que haverá sempre alguém pronto a criticar...
Clap clap clap =)
De facto só pode ser inveja. Moro fora de Portugal e tenho um miúdo com 18 meses. Não temos avós ou familia por perto. Trabalho por turnos e, apesar do meu marido ter um horario flexivel, agradeço a ajuda que os amigos nos prestam. Coisas simples como levar ao infantário ou brincar um bocado para eu poder fazer outras coisas. As pessoas deviam criticar menos e ajudar mais.
Tens mesmo muita sorte pelo suporte familiar que tens e,para muitas mães esse é o problema. Estão muito desamparadas é sempre focadas nesse papel que se esquecem que são mulheres antes de mães.
Beijinhos Pipoca
Joana
Tenho 22 anos e amo os meus pais de igual forma. Mas ainda agora, como sempre foi, quando estou doente, não há nada como os mimos da minha mãe.
Pois o meu filho quando está doente só quer a mãe, quando é para a brincadeira é o pai...
Leio muitos posts por aqui,uns aqui e outros ali,mas só neste post percebi a separação pipoca/arrumadinho,fico triste....é só isso
Pipoquina! Até chorei pa! Li e reli a porra do post, pensando:"deu-me uma travadinha, que ando a ler mal!".Mas não, não li mal. Googlei e lá encontrei o post diagonal. Eu, que venho regularmente ao blog, e isto passa-me ao lado! Por isso pipoca, o meu abraço apertadinho e votos que continuem a ser amigos e excelentes pais, como têm demonstrado serem.
Ps) arre que até caí de c.u. com a notícia :(
Ai Pipoca, eu gabo-te a paciência para responderes a comentários tão imbecis!!
Es uma grande mae, a maior parte das mulheres sao frustradas pela propria falta de auto gestao, por isso sempre queimam a lingua a falar do que a outra veste ou despe de quem namora ou detesta, e no trabalho? gente triste que nasceu para lagartixa!
Que o Mateus seja sempre feliz.
E vamos a ver as que criticam são as primeiras a postar, as 8h da manhã no Facebook "Feliz Dia da Mulher para todas", ou então "O dia da mulher são todos os dias". É que era capaz de apostar uma perna.
Assino por baixo.
Bj
blogdamariafrancisca.blogspot.pt
As minhas 3 quando estão doentes é só mãe, mãe, mãe.... o tempo todo. Mimo, colo, beijinhos, canjinha e dormir é só da mãe e com a mãe. Eu era igual quando era criança. Talvez assim seja porque os nutrimos dentro de nós durante 9 meses.
Parabéns pelo absoluto civismo com que lidas com o pai do Mateus. Isso sim é ser uma super mãe. Muitos casais usam os filhos como arma de guerra. O que vocês estão a fazer é meter o bem estar do vosso filho acima dos vossos sentimentos ( nenhuma separação é fácil) e isso diz muito relativamente ao vosso modo ser e aos princípios pelos quais se regem.
Mais uma achega sobre isto de ser mulher entre mulheres com a transcrição do texto da Filipa Gomes a respeito deste dia e do facto de ser ter apresentado nas redes sociais sem qualquer maquilhagem. Ela disse tudo:
"_filipagomes_Aqui me têm.
Neste dia da mulher decidi mostrar-me acabada de acordar! Sem filtros nem maquilhagem, nem roupa, nem arranjada. (E mesmo assim tive de tirar umas 15 fotos para chegar a uma que não me envergonhasse completamente!) Não me sinto eu, mas é o pano cru por baixo da persona que escolho todos os dias ser e que adoro. É assim desde que me lembro!
Mas quis partilhar a minha pele dilatada e as minhas borbulhas de período, umas rugas a aparecer, as olheiras, os olhos ainda vermelhos do sono e até uns restinhos do rímel de ontem, para vos poder dizer: ninguém é melhor que ninguém! Somos todas humanas e cada uma super heroína à sua maneira! É óbvio que aqui e no facebook e na TV só mostramos as coisas mais bonitas, e da minha parte é assim que vai continuar a ser, porque acredito que aquilo que vemos deve ser aspiracional o suficiente para continuarmos a sonhar.
Mas muitas vezes ficamos presas numa espiral de inveja, de quem me dera, de porque é que toda a gente é melhor que eu, e porque é que só eu não consigo ser assim e ter esta vida perfeita... eu sei... eu faço igual. Juro!
Mas nao. Não! Temos de parar com isso. A vida de ninguém é perfeita. Umas têm mais sorte que outras. Mas todas choram, também se odeiam, passam noites sem dormir, são despedidas, comem demais, comem de menos, auto mutilam-se, perdem o amor das suas vidas, fazem um prato desastroso, são abandonadas, erram.
Todas!
Neste dia da mulher espero que nos lembremos de tentar viver melhor connosco mesmas! Mas acima de tudo, sem medo de queremos ser a nossa melhor versão, a nossa melhor mulher!
Quer isso signifique andar de cara lavada, jeans e -shirt branca, ou de cabelo arranjado, eyeliner, e uma roupa mais rockabilly.
Ser mulher é uma cena transcendente! Bora aproveitar!
Ps: e não me digam que eu fico muito melhor sem maquilhagem ou que fico um monstro. Primeiro porque nenhuma das coisas é verdade, segundo porque nao quero saber. Quero continuar a sentir-me bem comigo e isso passa por me arranjar. Por favor respeitem a forma como o faço. 🤘"
Gostei muito do texto e a única coisa que lamento foi ter descoberto que estão separados (não leio revistas "cor de rosa" e então não fazia ideia). Tirando isso gostei de ler pois é assim que se vê que este blog tem uma mulher real por trás e não apenas alguém fabricado e que só da jeito aparecer quando é para publicitar marcas. Acho que estejam juntos ou não, o Mateus vai ter o melhor dos dois mundos. Feliz dia da mulher. Apesar que acho que também devia existir o do homem :D
Tenho muito orgulho em si Ana!
Tenho muito orgulho em si, Ana!
Pela mulher que é.
Gostava de ser como a Ana,
Boa sorte
Eu que, por opção, não tenho filhos e estou casada há tanto tempo, já me senti muitas vezes julgada (q é o mesmo q dizer invejada) e sempre por mulheres, quando numa qualquer situação de vida, aparentemente, a minha parece mais fácil. Já ouvi argumentos do tipo "pois para ti é fácil, não tens filhos".
As mulheres de hoje querem tudo a que têm direito (casa, trabalho, filhos,amigos, tempo pessoal), mas não percebem q ainda vivemos numa sociedade machista e que, infelizmente, não é possível, para a grande maioria das mulheres, ter tudo, pois alguma(s) coisa(s) será sacrificada. Por isso o ataque à minoria q, aparentemente,consegue ter tudo (ênfase no aparentemente).
O mais triste é q são as mulheres as educadoras dos homens do futuro e enquanto se atacarem umas às outras, a tal mudança, a tal q reivindicamos e pela qual lutamos, não acontece.
E, a melhor forma de educar é através do (bom) exemplo.
Maria João Bernardo
Eu quando estava doente queria o meu pai, porque era ele quem cuidava de mim quando tinha febre durante a noite. Nada é específico ao género.
Sempre que fiz férias fora com o meu marido foi sem a nossa filhota por precisarmos mesmo do nosso tempo e de descansar. Todas as vezes fomos criticados, em particular eu, como mãe, ser capaz de deixá-la, embora perfeitamente bem entregue e feliz com os avós. Faz parte do ser humano...julgar.
Gostei do texto mas a frase: "Somos todas humanas e cada uma super heroína à sua maneira!" faz-me uma certa comichão. Porque é que as mulheres têm de ser super heroínas? Os homens não têm que ser super heróis. Ninguém espera isso deles. Mas é esperado da mulher. E acho que muitos dos problemas começam nesta ideia. A mulher acha que tem que fazer tudo. Para o homem é suficiente ter um emprego. Se depois chegar a casa e tratar dos miudos ou tratar da roupa ou do jantar é já o melhor homem de sempre.
Esta ideia de que temos de ser heroínas é parte da mentalidade que não permite que a igualdade de género seja plena.
Não li os outros comentários todos portanto é possível que esteja a repetir ideias, mas cá vai:
Primeiro- quando uma mulher vai em viagem de trabalho é apontada como má mãe? Este é o trabalho da Ana (outras vezes apenas lazer);
Segundo: abdiquei muitas vezes da possibilidade de progressão na carreira em prol dos filhos e continuo a fazê-lo. O que aconteceu: muita frustração apesar de saber que tenho estado muito presente na vida deles;
Terceiro: as mulheres têm um terrível mal congênito: Inveja!! ACho que não vão encontrar a cura para ele na nossa geração e nas mais recentes. A minha filha com 9 anos já sofre com essa doença que ataca algumas colegas. E assim continuará. Cabe-nos a nós tentar corrigir esse defeito.
Quarto: quem é que as pessoas se julgam para dizer que esta ou aquela é má mãe?! Ninguém sabe o que se passa dentro de casa dos outros.
É inacreditável que ainda existam pessoas que achem que só existe um modo de ver e viver as coisas, e pior, que esse é que o modo correto! Mas isto seja relativamente a que assunto for! Sinceramente parece-me que uma mãe que faça um comentário desse género é precisamente uma mãe que adorava ter a coragem de fazer o mesmo. O que a impede? O facto de pensar que toda a gente tem um esse pensamento pequenino e que vão ser faladas, apontadas, criticadas. No fundo esperam dos outros aquilo que dão aos outros. É a preocupação com a opinião alheia que as limita a viver a vida que idealizam. É uma pena. É um querer ser uma "boa mãe" (?!?), não para o filho mas para os olhos da sociedade.
Descompliquem. Há espaço para todas.
Pipoca, samba na cara dessas invejosas que não conseguem fazer malabarismo com tantas bolas como tu! Tens um emprego que te permite uma determinada flexibilidade de horários, que te proporciona algumas coisas boas, mas também não te vejo de rabo assente no sofá, vemos-te constantemente em novos projetos, o que prova que fazes uma gestão muito organizada da tua vida. Se podes viajar, pois bem VIAJA! Se podes sair, SAI! Se podes comprar, COMPRA! Vive, não percas o teu tempo com estes posts porque da tua vida sabes TU e sinceramente que se f**** essas recalcadas todas que não mexem um dedo para nada e se acham as maiores do mundo dos pais! Manda um beijo no ombro para essas invejosas.
Mariana, EXCELENTE comentário!
Hipocrisia pura!
Pipoca, porque esses comentários são de gente invejosa. Sempre! Beijinhos
Respeita mesmo?
Ou tentou mandar "tacada" com jeitinho?
Eu também leio o blog e lá não me parece que esteja escrito que a Ana é desprendida e que podia ser melhor mãe...
As mulheres, assim como os homens, são todos diferentes, sentem de forma diferente. Existem aquelas cuja existência, por opção, se resume aos filhos. Existem outras que são mães mas que teimam também em continuar a ser mulheres. Existem muitas outras variantes.
A Anónima não tem necessariamente que ver em si e na Ana as mesmas prioridades e apegos. Ou em outras tantas mulheres. Simplesmente porque são pessoas diferentes. E isso não significa que uma goste menos do seu filho do que a outra.
Como escreveu alguém e muito bem, quando apontamos um dedo a alguém, temos três dedos a apontar para nós.
E como a Ana também muito bem escreveu, o que aqui se mostra e no Instagram também, é só uma parte minima da vida da Ana e, logo, do Mateus. Por isso, tirar conclusões com base em tão pouco, é muito redutor.
E diz isso com base no quê? No que lê no blog que será só uma pequena parte da vida da Ana? Com base na mãe que é? Com base nas viagens da Ana? Quando escreve que tem outras prioridades e apegos que não vê na Ana, está a julgar os outros à sua imagem, que pode ser tão injusto.
Eu também sempre preferi os mimos do meu pai quando estava doente... Ele sim tratava de mim e fazia sentir-me melhor :) A minha mãe nunca foi de dar muitos mimos e, por vezes, até me fazia sentir pior, mesmo que não propositadamente.
Hmm, depende dos homens...
Concordo com a pipoca. Mimo de mãe é mimo de mãe, não me venham com tretas!!!
Pipoca nem perca tempo a justificar esse tipo de comentários.
É triste realmente serem as mulheres as primeiras a criticarem outras mulheres, mas isso é problema delas, porque de certeza que não estão bem com a vida que têm.
A evolução para a igualdade deve começar primeiro em nós mulheres. Temos que deixar de ser tão mázinhas umas com as outras.
Um beijinho
Excelente ponto de vista :)
Concordo com a Alexandra. Se há coisa que me dá mesmo nervos é ouvir mulheres, super orgulhosas, dizer: "o meu marido ajuda-me em casa!", ou mesmo homens que se gabam do mesmo, de "ajudar a mulher em casa", pressupondo que as tarefas da casa cabem à mulher e que o homem, que até tem muito boa vontade, a ajuda. Isto dá pano para mangas e não me quero alongar no assunto. Mas, de facto, as tarefas da casa QUE É DOS DOIS, são tarefas DOS DOIS. Ninguém ajuda ninguém, ambos têm de fazer um pouco de tudo.
Viajo com regularidade em trabalho e normalmente por períodos de 1 semana. Habitualmente o pai fica com os dois miúdos e uma vez por outra recorre à ajuda da minha mãe. Pois oiço o tempo todo que ele é um super pai, que faz tudo, a sorte que eu tenho, tal e tal. Ele apenas diz que faz o que tem de fazer, são filhos dele, sabe tratar deles como a mãe sabe. Quando é ele a ausentar-se (que é muito raro) ninguém me diz que sou uma super mulher 😂 apenas faço a minha obrigação!
Pipoca.... De pé a aplaudir. Muito gosta esta gente de fazer juízos de valor sobre tudo. És livre, independente, resolvida (e linda!). Tens direito à tua liberdade e espero, do fundo do coração, que a vida te sorria sempre... Mereces... Obrigada por tudo o que partilhas e continua a ser quem tu és.
O resto que se lixe.
beijinhos
Já lá vai o tempo em que o nosso problema era o machismo. Cada vez mais vejo que as principais responsáveis pelas diferenças entre género (que é o grande busílis do Dia da Mulher) são as próprias mulheres. Pelo menos em meu redor. Nós somos muito más umas para às outras e lutamos muito pouco pelo que queremos... infelizmente!
http://cronicasdeumavidapoucoprivada.blogs.sapo.pt/
desconfio que esses comentários são de mães que "davam o cú e 5 tostões" para ir passear sozinhas mas não t~em com quem deixar os filhos.
O meu de vez em quando lá fica a dormir em casa da avó, ou loucura das loucuras, nas férias vai passar uns dias com a Tia que vive a 130km de distância. Soubessem estas pessoas o bem que faz não só nós termos tempo para estarmos sozinhas, ou a dois, como o tempo que eles passam com os outros membros das suas familias....
Que bom que é para o Mateus ter uma mãe e um pai presentes na sua vida. Que bom que é para si Pipoca poder ter a sua liberdade e poder contar com o pai.
Falo por não ter essa situação e ser pai e mãe para o meu filho e muitas vezes não ter tempo para mim.
Nos tempos que correm, não é só a mulher que tem o dever de cuidar dos filhos, os pais devem estar sempre presentes.
Igualdade na parentalidade.
Não é o que eu tenho com muita pena minha.
Um beijinho,Pipoca
Ontem, em conversa, uma mulher lembrou o dia em que estávamos e perguntou-me como me sentia. Eu disse-lhe "com um dia a mais do que ontem e um dia a menos do que amanhã".
A ideia original do dia da Mulher perdeu-se. Tornou-se comercial, alvo de piadas fáceis por eles e por nós, um pouco celebrado com uma certa "condescendência paternalista". Assemelha-se ao dia de marcar o ponto.
Nos 364 dias seguintes, continuamos todos na nossa rotina, com o trabalho, os filhos ou sem eles, e a tão bem apontar o dedo aos outros em redor, como se fossemos um óptimo exemplo, que todos têm necessariamente de seguir. É bonito de se ver...
Obrigada Ana pelo exemplo de civismo que demonstrou ao falar do pai do Mateus. Isso, sim, um exemplo que muitas mulheres e homens deveriam seguir.
Concordo consigo Anónima das 20:31. Existem pessoas mais apegadas aos filhos do que outras. Isso não invalida a sua capacidade de Mãe. A minha própria Mãe é mais desprendida do que eu! Sou honesta, ainda não consigo deixar o meu filho mais do que 2/3 dias (foi o máximo), não consigo, ponto...
Para as Mães que conseguem, pois só a elas diz respeito os sentimentos que circulam nos corações dos Pais e Filhos! Ao meu filho sei que dói porque não está habituado, mas o Mateus está habituadíssimo, por isso não veja mal nenhum nisso!
Como te compreendo, pipoca. Nós queremos taaaanto viajar, gostariamos tanto de ter um tempinho só para nós. Mas toda a gente que nos poderia ajudar e ficar com a nossa filha, acha impensável irmos de férias sem ela! A minha mãe já vai cedendo, vamos jantar de vez em quando ou passar o dia fora, mas tem sido 5 anos de luta para que os avós/tios entendam que nós não estamos a abandonar ou negligenciar a pessoa mais importante da nossa vida.
Como me revejo nas suas palavras... mãe de dois, divorciada há 10 anos também...
Concordo a 1000% com tudo... Somos nós mulheres que continuamos a julgar-nos umas às outras, e cabe-nos a nós mudar um pouco a mentalidade, em todos esses pequenos julgamentos do dia-a-dia. Eu também tenho um bébe e graças a Deus um marido que divide tudo comigo. Se já fui criticada? Talvez, mas sinceramente "tou nem aí" para as críticas/inveja dos outros(as)... Mas para mim é mais fácil, pois não sou famosa :)
Anónima das 20:31, acertou em cheio.
Lamentavelmente o seu comentário espelha na perfeição a mensagem que a Ana deixa neste texto.
Para si, a Ana não deveria ter que ser alguma coisa.
Cuide de si e do seu filho, viva a maternidade à sua maneira, à sua melhor maneira, e não ligue a comentários de terceiros semelhantes ao comentário que fez acima.
Se não o fez no mau sentido e realmente respeita a Ana (e, logo, todas as mulheres que terão o mesmo estilo de vida da Ana), reveja por favor o que escreveu, porque foi feio.
Aposto em como essas mães exemplares são aquelas que passam o dia inteiro com os miudos mas a mandarem-nos ir brincar para o quarto ou pregá-los à TV para as queridas estarem alapadas no pc a comentar em blogues, facebooks, etc....
Não, Pipoca. Se fosse homem não seria alvo de acusações do género. As mentalidades e pessoas demoram muitos anos a evoluir, a aceitar. Uma mulher bem resolvida como é ainda faz comichão a muitas mentalidades estagnadas.
"(ou se até gostam mas não podem, o que as deixa meio amargas)" Pipoca...é isso mesmo
Pipoca e se fosse assim:
Hoje uma amiga minha decidiu entregar a guarda da filha para o pai criar!
Transcrevo aqui seus argumentos, que me convenceram a patrocinar a sua causa.
" - amiga, decidi que tenho muito que fazer, quero voltar a estudar, ir ao ginásio, sair mais com os amigos, viajar, e a minha filha está a prender-me um pouco.
Mas isso não quer dizer que eu va abandoná-la.
Sempre que der irei vê-la, de vez em quando vou buscá-la, mas só nos fins de semana que eu não tiver nenhum compromisso, e se não der, qualquer coisa eu aviso o Pai que estou "sem tempo", ligo para ela e falo que "a mamã está a trabalhar muito, por isso não pode ir".
Eu não deixarei de ser uma boa mãe, pois estarei sempre a colocar fotos com ela nas redes sociais para mostrar a todos que a amo.
E vou fazer de tudo para não esquecer de mandar uma mensagem ou até mesmo ligar durante a semana dizendo que sinto saudades, vou mandar uma mensagem de parabéns no dia do aniversário dela, isso se a correria do dia-a-dia permitir.
Quando puder e se sobrar, darei uns 150€ por mês (pq as coisas estão difíceis para mim e o pai dela tem que compreender isso).
Bom, 150€ será suficiente para comprar o que ela precisa com relação a alimentação, roupas, calçado, material escolar, refeições, passeios, essas coisas que crianças gostam e precisam...
O resto, o pai que se vire tbm, porque eu não sou obrigada a dar dinheiro para o pai dela, se calhar ele até nem vai gastar com minha filha mesmo, provavelmente com cerveja, saídas, ou quem sabe com a atual namorada."
Pareceu chocante?
Absurdo? Uma atitude horrível?
Agora inverta os papéis:
É uma história comum e real, mas só choca quando a mulher é a protagonista!
Exactamente por ser o Dia da Mulher (mesmo eu sendo daquelas que não entendo o histerismo à volta desta data, ir fazer a manicura, arranjar o cabelo, comprar aquela blusa, juntar umas quantas e vá de extravasar em um qualquer restaurante... naaah para mim isto não faz sentido nenhum nem é este o propósito desta data!), a PMD podia ter aproveitado para não ligar, passar à frente, ignorar quem não tem o mínima noção do que é ser MULHER nos nossos dias. Isso é gente que parou no tempo. Ter que dar uma justificação da sua vida familiar? Oh Santos, traga-nos lá mas é mais do seu humor caustico pleaseeeeeeeeeee
Desculpa a pergunta Pipoca, não é que tenha algo a ver com isso...
mas estás separada?é só para ver se entendo uns comentários que aqui estão??
e já agora fazes muito bem, ser mãe tb é ser mulher, ser mãe não é anular a mulher...quem me dera ter assim umas escapadinhas.
Ser mãe é maravilhoso e amo a minha pequena terrorista, mas tb cansa e não me digam que não....ou então têm um filho/a que não parte um prato...a minha parte a loiça toda....
True story. Não tenho filhos nem sou divorciada, mas detesto quando as minhas colegas começam a elogiar um colega nosso, dizendo que o mesmo é um "paizão", só porque vai buscar as filhas à escola e fica com elas de vez em quando se estão doentes... errr... não é exactamente o mesmo que elas fazem? Mas nunca as vejo a elogiarem-se umas às outras, a chamarem-se de "mãezonas". Se for o homem a fazer o que as mulheres já fazem há séculos, é o máximo! A mim também me dizem que tenho "sorte" porque o meu marido limpa, cozinha, faz todas as tarefas como eu. Tenho sorte, claro, mas ele também tem. Não é uma questão de sorte. É de estarmos ambos totalmente dedicados e comprometidos ao nosso projecto família e isso implicar necessariamente a partilha de tarefas domésticas.
O meu pai era enfermeiro e quando eu estava mesmo doente, fazia-me perceber quão abençoada era a ciência que nos curava as maleitas, a minha mãe era bailarina e quando eu estava doente fazia-me sentir quão abençoado era o amor infinito, que nos curava a alma...e foi sempre assim, os dois na sua imensa diversidade, diferentes como a água do azeite, nas suas distintas dicotomias formavam o nosso universo! Tenho muitas saudades dos tempos de criança e do conforto que emanava da amizade dos meus pais. Podem chamar-lhe amor, mas sempre os vi como seres tão diferentes que só uma grande amizade podia fazer com que aquela relação funcionasse, o amor não bastaria!
Não me parece que o Mateus sofra com a separação dos pais se eles conseguirem transmitir-lhe que esse laço (de amizade e sentido de família) se mantém.
:) eu ainda não tenho filhos (mas quero ter em breve) e também ouço sempre essa do "pois para ti é fácil, não tens filhos". Quando há milhares de pessoas, mulheres e homens, a fazer aquilo que eu faço com filhos: viajar, ir ao cinema, teatro, passear, ir comer fora, etc. As pessoas não percebem que podem fazer das suas vidas aquilo que quiserem. Não têm de ter filhos e isso implicar rastejar para debaixo de uma concha e deixar de viver. Aliás, o que vejo é que as pessoas que dizem isso, antes de ter filhos também não faziam aquilo que eu faço. Por isso é normal que, depois de terem, não façam também. Mas culpam nos filhos isso.
Viajem com ela!
O assunto separação já é tão 2016...
Eu tenho 1 Vasco com 4 anos, e o Mateus pode ficar em nossa casa sempre que precisar :-)
Tb tenho passado muito por causa do mesmo tipo de cenas, mas infelizmente de pessoas da família. Tive de cortar relacionamentos e abdico da ajuda que me podiam dar com o Vasco. Porque se me querem ajudar com o meu filho têm de me respeitar como mãe. Se não me respeitam não me estão a ajudar. E para não me ajudar já cá estou eu. E como disse a Ana Lopes o Mateus tem mesmo ar de infeliz :-)
O Mateus e o Manolo, podem vir os 2.
Infelizmente, continuamos a viver numa sociedade machista, muito por culpa das mulheres que promovem essa disparidade.
Continuamos a ouvir "as mulheres são todas uma cabras", "prefiro trabalhar com homens", "o meu marido traiu-me por causa de uma galdéria", etc... Agora até já permitido dizer em voz alta que se sente inveja de outra mulher (desde que seja inveja da boa -.-).
Párem de querer ser super heroínas e valorizem-se! Agradeçam mais pelo que têm, pelo que conseguiram e pelo que são e vão ver que vão sentir menos necessidade de olhar para o lado...
Acredito sinceramente que há pessoas que estão tão mal com as suas vidas que ficam ainda mais frustradas ao ver a vida que faz!Em vez de tentarem mudar alguma coisa nas suas vidas, tentam "semear" o mal... É triste! Mas acho que faz muito bem em apagar esses comentários, embora também seja importante falar sobre estas questões :)
Quer-me cá parecer que as pessoas que lhe apontam o dedo adorariam poder fazer o mesmo!!! Eu faço questão de nas férias das crianças ir deixá-las aos avós. Todos ficam satisfeitos: os avós porque têm os netos por perto, coisa que é difícil ao longo do ano, pois vivem longe de nós; os miúdos, porque têm as vontades todas feitas e não têm os pais a chatear; e nós, porque mesmo a trabalhar temos uma rotina mais leve e mais tempo para nós os dois. E sim, há fds que não vamos vê-los para termos dois dias inteiros para estarmos juntos.
amen
A mim choca-me seja mãe ou pai!
É caso para dizer que fazê-los é fácil, cria-los é que não dá jeito.
Pipoca, eu teria cortado o mal pela raiz no que diz respeito a esse comentário.
"Fui a Londres em trabalho. A anónima normalmente também leva o seu filho para o seu trabalho? Pois."
Quanto à gestão das rotinas familiares privadas não teria escrito uma linha, pois é disso mesmo que se trata privacidade, por muito que custe aos leitores, quer gostem de si, quer a detestem, a Pipoca tem direito a ela. De cada vez lhe lhes abre um bocadinho da porta do que se passa em privado está a permitir que dêem palpites sobre algo que não lhes diz respeito.
Tão, mas tão bom! Genial
Infelizmente ainda há muito machismo na nossa sociedade e desengane-se quem pensa que este vem apenas por parte dos homens. As mulheres são as primeiras a criticar o corpo, as escolhas, o comportamento, etc. das outras mulheres. Quando assisto a algo assim reparo que na base dos comentários (na minha opinião) existe inveja, frustração e uma educação desajustada, que só é assim, porque essa mulher também não quer que seja de outra maneira. Já é hora de nos deixarmos de merdas e começarmos a ser, pelo menos nisto, mais parecidas aos homens. Os homens são fáceis, se não gostam de alguém, não gostam. Os homens (regra geral) não perdem tempo a criticar a roupa, o cabelo, o rabo, as férias, a relação com os filhos, e por aí fora, de outro homem só porque não vai à bola com ele. Se há mulheres que gostam de se anular enquanto tal, é com elas. Não me parece que tenham 30 feministas à perna, todos os dias a criticar as suas escolhas. Então que se deixem de falsos moralismos, que assumam as suas escolhas e que parem de apontar o dedo a quem decide viver de outra maneira, à sua maneira.
Parabéns Ana por, ao final de tantos anos, ainda teres paciência para responder a comentários carregadinhos de inveja. A ignorância é limitadora e hoje em dia, ser ignorante já é uma escolha.
ÉS maravilhosa pela tua coragem e amor com que tu fazes tudo na vida!
Uma banda sonora para ti:
https://www.youtube.com/watch?v=LGbRpdCRwt0
E o Mateus é um sortudo!
Faça uma pequena pesquisa no google, não custa nada! ;)
Usualmente não digo palavrões, mas quando bato com aquele dedo imprestável do pé, que só serve para bater na esquina dos móveis é capaz de sair um "dass..." isto para dizer que eu teria publicado o comentário e teria dito "pó carai..." compreendo que te justifiques, infelizmente quando as pessoas dizem que o feminismo não é necessário, é perante justificações que não têm de ser dadas, que se vê que há muito caminho a percorrer, porque lá está um pai nunca terá de ouvir merdas destas, um pai quando faz o mesmo que uma mãe, é elogiado, é o supras-sumo, a garrafa de água no deserto, a última bolacha no pacote (não aquela última bolacha que já está uma semana no pacote e está mole e bafienta). O que é de lamentar aqui, é que todas as mães não tenham as mesmas oportunidades e possam decidir como usufruir do seu tempo. Esta mesquinhez de espírito com que se critica levianamente uma mãe, mostra mais pobreza de espírito do que outra coisa.
Se eu disser que todos os anos tiro uns 4/5 dias para mim, sem o marido, nem a catrefada de filhos que tenho em casa, farão péssimo juízo de mim também? Vão lavar loiça!
Vão lavar loiça ou beber uma bela jola. Tanto faz, desde que se entretenham e não chateiem os outros.
AGM,
todas sabemos que não tem nem deve justificar-se, partindo do princípio que somos todas raparigas adultas e civilizadas, mas ainda assim gostei muito do seu texto, por se tratar de um testemunho pessoal e assertivo, num dia que é celebrado, quase à laia do dia dos namorados.
Ser mulher a "sério" é uma tarefa hercúlea!! Levantar cedo, preparar pequenos almoços reforçados, almoços, lanches, escolher as roupas do dia, deixar a casa mais ou menos arrumada e uma máquina de roupa a secar, fazer a pintura de guerra, ir à luta, aturar o chefe e os comentários sexistas dos colegas, entregar o relatório a horas, receber um salário inferior ao do parceiro, acompanhar os miúdos na doença, nas tarefas escolares, levá-los ao ao cinema e ao museu, para não se tornarem nuns "nerds" digitais. Estar a par do último grito da moda, do smothie mais saudável, do cereal mais completo, fazer esticar o orçamento mensal, planear refeições, organizar festas de aniversário, enfeites de Natal, menus da Pascoa, uniformes de Carnaval, mais aquela deslocação em trabalho durante dois dias ou três que nos obriga a reagendar e reorganizar uma data de coisas e já nem falo em vida social, dos jantares para amigos, que afinal não são assim tão amigos, das férias cheias de malas e tarecos que temos que arrumar e desarrumar...é uma história de labuta sem fim! Se estivéssemos acordadas 24h teríamos sempre algo para fazer em vez de dormir. Depois, há um dia em que dizemos, não posso mais, não faço e vem o sentimento de culpa. Porque é que não fiz o bolo para o menino levar para a escola, porque é que não convidei os padrinhos para almoçar cá em casa, porque é que não fiz a mala do marido, que se esqueceu dos boxers e teve que comprar no freeshop a preço de ouro?
E pior, pior que tudo isto, é quando deparamos com a realidade nua e crua de outras semelhantes, que vivem em locais onde ser mulher não é ser gente, onde são torturadas, mutiladas, humilhadas por terem nascido mulheres...a cruel realidade humana a anos luz da fútil feira de vaidades dos instagram e dos facebook...Não podemos celebrar o dia da mulher enquanto as mulheres continuarem a ser alvo da barbaridade do mundo!
Desculpe mas não é verdade! Choca seja qual for o protagonista e apetece esmurrar seja ele(a) quem for.
Porquê? Porque é que aqui "mimo de mãe" é "mimo de mãe" e em cima outra mãe não pode dizer que é mais apegada?
São incoerentes, bolas.
Ai filha pelo amor de Deus, são as mal fodidas do costume! A ex mulher do meu marido também gosta de apotar o dedo ao pai mas cada vez que ele pede para estar mais com o miúdo arranja sempre desculpas. Só gostam de falar mal por falar e apontar o dedo aos outros! Gabo-te a paciência ! frustradonas !
Experimente lá dizer essa merda às vítimas de violência doméstica (as que estão vivas, claro), às vítimas de violação, às mulheres que são ameaçadas de morte por expressarem opiniões.
Aliás, comece por ler o site neo-fascista Breibart que já fica a ter outra noção da verdade.
Ou leia as notícias sobre o Trump: alguém fez um comentário infeliz à Pipoca, o Trump e mais uns homens acabaram com as doações a organizações que permitiam a mulheres ter acesso a contraceptivos e a abortos seguros.
Olha Pipoca, ia comentar ontem à noite, não me apetecia escrever no telefone e agora vim ler os comentários e como ninguém disse o que eu penso, deixo a minha opinião:
(sem julgamento nenhum para ti e para as tuas escolhas)
Acho que depende imenso do meio em que te inseres. No meu meio (profissional e social) é super mal-visto ficar com as crianças. É suposto ires, fazeres, aconteceres, seres a tal super-heroína acima mencionada. É normal que as mães vejam os miúdos 1 hora de manhã e 1 hora e meia à noite - quando isso acontece.
Não tenho paciência. Farto-me de viajar sozinha em trabalho e, quando chega a férias e fins de semana, só quero o meu filho. Namorei 10 anos antes de ser mãe - não me faz falta nenhuma sair sozinha com o meu marido além de ir jantar ou a um concerto. (ah e tal e o romance e o sexo e a vida de casal - não sou particularmente romântica e o sexo vai muito bem, obrigado. A vida de casal é o que é e sabe deus o que vai ser no futuro.)
E sou continuamente criticada porque não me "estou a concentrar em mim o suficiente". Porque ando sempre com o miúdo atrás quando a escolha é minha.
Porque reformulei a minha carreira para estar mais tempo com ele. Parece que sou uma saloia do século passado a fazer estas escolhas.
As pessoas vão sempre julgar, criticar e comentar. Umas à descarada, como é contigo; outras em jeito de "conselho amigo", como é comigo.
O Dia da Mulher é para celebrar estas diferenças, saber que podemos ser mulheres diferentes, com prioridades diferentes e com objectivos diferentes que ninguém nos pode OBRIGAR a ser como a norma.
Os comentários às vezes custam, ou são parvos, como dizes. Mas o mais importante é lutar para que possamos ser diferentes.
Lutar para sermos nós.
Compreendo perfeitamente o que diz mas a maior parte das mulheres não quer guarda conjunta. Quer que o pai da criança pague tudo e esteja com a criança de 15 em 15 dias ou quando lhes interessa. Todas nós somos livres de pedir guarda conjunta mas é raro quem o faz. Inverta também o papel de estar com uma criança de 15 em 15 dias para perceber que o contacto é muito pouco e vai-se perdendo. O meu marido tem um filho e a mãe está sempre a inventar desculpas para a criança não estar mais com o pai, a última foi no carnaval que podia ter estado também a segunda e a terça feira e ela veio com a desculpa que já o tinha inscrito no ATL. E em ambos os casos todos têm direito de reconstruir a vida. Tmabém lhe digo que o meu marido passou por dificuldades financeiras e fui eu que o tive a ajudar ( e à criança embora não seja meu filho ). A mãe nem sequer sabe disso claro mas foi da minha conta que sairam 3 meses de pensão de alimentos para que o filho dela não tivesse que sair do colégio. Querem igualdade peçam desde lpgo custódia partilhada. Farto-me de dizer ao meu marido que não me importava ter o filho dele 2 semanas porque então comigo há mesmo muito poucos laços ( visto não ser convidada para eventos da criança ).
Pipoca, não se justifique perante acusações que são produto de um cocktail famigerado de frustração com inveja. Não merecem que desperdice a sua energia com elas. Lembre sempre o tão verdadeiro cliché: "Quem brilha incomoda quem está no escuro"!
Bejinho
SM
p.s - Fiquei tão danada que ousei comentar pela primeira vez.
Eu também não tenho filhos, e começo a aperceber-me que, para muitas pessoas, o conceito de família só encaixa quando há filhos. Não raras vezes me (mais o meu marido) sinto excluída de programas que amigos fazem "em família", para "os miúdos também poderem brincar uns com os outros". Tal como eu não excluo amigos com filhos de programas que organizo (a decisão de os trazerem ou não trazerem, ou não virem é sempre deles) também não gosto que excluam a minha família (já que, ainda por cima, só ainda não tenho filhos porque ainda não se proporcionou e não por falta de tentativas) só porque não tenho filhos. Há muito estereotipo, e pessoas que vivem nesse mundo de fantasia, do "de acordo com o que os outros vão achar" não vive em pleno.
Linda história de amor e amizade :)
Nem diga nada, há dois anos o meu marido foi buscar o filho ( que é do primeiro casamento ) ao colégio privado QUE ELE PAGA e não o deixaram ( à frente do miúdo ) porque a mãe simplesmente não deixou contactos nenhuns do pai. Teve que ir a mãe à escola atestar que era o pai da criança para o poderem deixar ir. uma vergonha !
Eu tenho traumas profissionais por ter sofrido perseguição por parte de uma chefe de trabalho, há mais de 6 anos nunca consegui recuperar, perdi completamente a autoestima e a confiança profissional. Eu considero-me uma mulher forte mas ninguém acredita o que eu sofri nas mãos daquela vibora.
Mariana, o machismo começa com a educação, muitas vezes de elementos femininos ( Mãe, avós ) em casa! Os homens vêm muitas vezes a mãe subjugar-se ao marido, a fazer-lhe tudo ( o meu enteado com quase 8 anos chega a casa, senta-se no sofá e vai pedido o que quer, não ajuda uma virgula em nada e uma vez disse-me que isso era trabalho de mulher porque simplesmente a mãe faz-lhe tudo e educa-o a ter uma visão machista que apelida de educação ' aberta ' ) Quando eu tento contornar isso é sempre o coitadinho que é pequenino. Eles vêm o pai a sair de casa porque arranjou outra e a mãe a dedicar o resto da sua existência a eles, quando se casam acham que a mulher tem que ser igual! Mesmo que a mulher seja casada acha sempre que em casa é ela que tem que liderar e os filhos homens acostumam-se a isso. Caso haja uma menina na família ela é ensinada a ajudar na casa enquanto o irmão não.
Mimo de mãe é que é bom mas a mãe tem o dever de fomentar o mimo do pai também. Depois quando há uma separação querem que o pai também dê mimos quando os miúdos ficam doentes. O meu marido a primeira vez que o filho adoeceu pensou logo em chamar a mãe porque não sabia como lidar com a situação. Porque o miúdo só queria a mãezinha porque quando estavam juntos ela não fomentava essa aproximação do pai e claro, o pai também se acomodava ! Cada um tem o seu papel na vida de uma criança mas minhas senhoras, deixem de ter medo que os vossos filhos gostem mais do pai por ser ele a dar mimo às crianças quando elas estão doentes ! Especialmente eduquem os vossos filhos homens a serem cuidadores quando são pequenos! É óbvio que as crianças puxam mais para a mãe mas depois não se queixem. Devem educar os vossos filhos a estarem bem com pai, mãe, avós etc de igual maneira. Isto não é negligenciar, simplesmente é obrigação de todos ( aquela obrigação que tão bem falam quando o pai separado não está com o filho doente porque a criança grita pela mamã sempre que isso acontece ).
Eu percebo que há mais coisas que fazem com o pai e mais com a mãe, nesse aspeto também discordo, acho que se deve fomentar que o pai dê esses mimos, faça canjinhas etc. Acho até que os meninos devem ser educados de pequenos a serem cuidadores o que a maior parte das vezes não acontece.
Feliz dia da Mulher: ontem, hoje e todos os dias.
Sim, tenho pena que não haja mais solidariedade entre as mulheres e mais igualdade entre homens e mulheres (em tudo)
Ana nao a conhevo mas gabo lhe a paciencia... e acho sinceramente que faz msl em justificar se! E douu gracas a Deus de nao ser figura publica...mas o que mais me choca é serem mulheres, possivelmente maes a fazer esse tipo de comentarios. Como é possivel? Eu dou mulher e dou mae e faco uma vida identica à sua. umas vezes sou obrigada a viajar em trabalho e outras trablho em lazer, sim por vezes levo o meu filho,mas nem sempre. As vezes vou com amigas/os vou para a ramboia... vou para descansar... vou fazer o que me apetece e acho sinceramente que é preferivel deixar o meu filho com os avos ou com o pai do que leva lo comigo e deixa lo com amas nos hoteis (como sei que muitos papas fazem).
E isso nao quer dizer que eu seja uma ma mae pelo contrario amo o meu filho mais que tudo mas acho que tenho o direito a ter tempo para mim e divertir me e etc... acho que nao devias alimentar comentadores invejosos... beijinho
Acho muito bem que a Ana seja desprendida, é por causa de mães completamente galinhas que vivem obcecadas com os filhos que a taxa de divórcio aumenta e se criam autênticos monstrinhos mal educados que acham que as mães existem só para eles. Quando crescem acham o mesmo das namoradas e das mulheres em geral ( basta verem as estatísticas )
E pedirem a custódia partilhada ? uma semana a um uma semana a outro ? É óbvio que o pai só está de vez em quando porque é isso que fica estipulado no papel ! Nunca vou perceber as mães divorciadas que querem os ex-maridos como se fossem casadas !Vocês escolhem ele pagar para estar de 15 em 15 dias com o filho mas depois todas se queixam disso !
querida, o melhor do mundo é viver feliz, não é ter um filho e viver só para ele ;)
sim, mas aceitou a guarda exclusiva da criança porquê ? agora aguente-se ! As mulheres mães quando há um divórcio têm a mania de querer ficar com os filhos só para elas, assinam um papel onde o pai dá uma prestação mensal e está de 15 em 15 dias com a criança, os aniversários é uma vez a um, uma vez a outro e ESQUECEM-SE que um dia podem refazer a vida e que lhes dá imenso jeito o pai ficar mais tempo com a criança para poderem namorar, viver etc! Nunca faltou ao trabalho porque a Dª 'boneca' assinou um papel onde ele só estava de 15 em 15 dias e é consigo que a criança está habituada ( aquele miminho quando eles estão doentes que só as mamãs sabem dar ... ' ). Eu sou madrasta de uma criança cujos pais se divorciaram quando ela tinha 4 meses de vida. A mãe toda preocupada ( porque a única coisa que interessava era ser mãe ) assinou a custódia exclusiva com os tais 15 em 15 dias na casa do pai. O meu marido paga 400€ mês para a criança, entretanto ela arranjou namorado há 3 anos ( o miúdo tem agora 8 ) e já quer que o filho passe mais tempo com o pai quando até aos dois anos de idade, como a criança era muito pequena o pai tinha que se deslocar a casa da mãe para ver o filho ( com tudo de mau que isso causa ). Eu não estou a criticá-la, simplesmente o que vejo mais são mães exaustas que assinam custódia plena mas depois querem ( quando lhes dá jeito ) que os pais sejam mais presentes. para o meu marido aquele filho é praticamente um estranho, há ligações muito importantes que se perdem, quando eles se tornam adolescentes ainda é pior pois os fins de semana são passados com amigos, e família cria-se um fosso ainda maior.
Calma Anónimos....estou só desactualizada.....
Nem todos os avós ou outros familiares querem a responsabilidade de ficar com netos, sobrinhos... nem têm de o fazer.
Cada um é livre de fazer o que entende e que lhe apetece!!! Desde que nos sintamos bem connosco mesmos, e sim tentamos ser a melhor Mãe do mundo sempre! E erradamente por vezes esquecemo-nos que também somos seres... e a quem aponta o dedo a criticar tem que ter noção que tem três dedos apontados a si próprio! Por isso Pipoca, continue a ser a Mãe que é, pois com certeza só quer o melhor para o ser príncipe :)
Melhor comentário ever! Muitas palmas.
Há muitos anos atrás, numa sala de espera de um consultório, ouvi uma conversa muito esclarecedora. Uma senhora já de alguma idade encontrou um conhecido que não via há muitos anos e estava a actualizar as informações sobre conhecidos em comum. Em particular, falaram de dois casamentos que terminaram, sendo que num deles a mulher saiu de casa e deixou os filhos com o pai e no outro foi o inverso. A mulher que saiu de casa era basicamente uma galdéria e pobre do pai que ficou com os meninos que fazia tanto em casa e tudo e tudo. O homem que saiu de casa e deixou os filhos coitado aturou tanta coisa e tinha era de refazer a vida e mesmo assim era um excelente pai porque estava com os meninos ao fim de semana etc etc. Ou seja, duas pessoas fizeram a mesma coisa. Não sei porquê nem me interessa. mas no resumo, as mulheres ficaram sempre pior. Uma porque não fez o que era esperado dela (ficar em casa com os filhos) e a outra porque fez o que é esperado. Isto diz tudo...
Eu detesto as campanhas de dia da mulher, promoções de unhas e perfumes e sei lá que mais. Porque as próprias mulheres agem contra si próprias. Aceitam toda esta futilidade de flores e unhas de gel e tretas e ficam todas contentes porque alguém lhes deu uma rosa e quando o dia passa continuam a apontar o dedo à Pipoca ou seja a quem for que viva de forma algo diferente...
Ninguém culpa os filhos de coisa alguma, vê-se logo que não é mãe. O que acontece, é que somos todas umas "burras", que casamos com o gajo por quem nos apaixonamos, que por norma, neste país é só mais um "teso". Se fossemos como as espanholas íamos "sacrificar" o nosso tesão e casar com o rapaz mais rico da terra, para que a nossa família tivesse uma vida desafogada. Claro, que quem pensa nos filhos e os quer na natação e na explicação tem que abdicar de muitas coisas, por isso, não fale do que não sabe e se tenciona tê-los e quer manter o seu lifestyle, não se esqueça, faça como as espanholas, porque a vida está cara, ora, pergunte lá à senhora sua mãe!
Uma boa inversão de papéis! E agora coloquem-se no lugar das crianças. Em vez de serem eles a mudar de casa de quinze em quinze dias, mudem vocês. Todos os meses vão passar quinze dias alternados a casa dos vossos filhos, que terá sido a vossa anterior casa de família. Também é um exercício que dá bastante que pensar ao colocarmo-nos no lugar deles...
Melhor comentário de sempre!
Anónimo das 14:16
Lá está o dedinho apontado de novo... Por acaso sabe da história toda, por detrás dos divórcios todos, para nos estar a criticar, a todas, dessa forma?
E os paizinhos quererem a custódia partilhada? Pois... no meu caso, nos primeiros tempos da nossa separação, ele chegava a ficar varias semanas sem dar a cara, e ainda dizia (aos familiares dele) que era eu que não o deixava levar o miúdo.. felizmente foi uma fase que passou rápido, mas era suposto eu fazer o quê? O mesmo que ele? E andava o meu filho, tipo bola de ping pong, a ser atirado de um lado para o outro? Acha mesmo que isso não deixa marcas numa criança?
Tão fácil falar.
AnaC
Oh nossa Senhora...Quando se "assina" um acordo em Tribunal, é pelos dois. Não é a "mãe que tem a mania" ou o pai que é coitadinho e se vê obrigado a só ver o filho de 15 em 15 dias quando queria ficar com ele mais tempo. Se queria, dizia. Se o seu marido paga 400€ por mês para a criança é, primeiro, porque pode e depois porque deve e tem obrigação de prover ao sustento do filho, que também é dele. Parece-me que pior do que a mãe agora querer que o pai passe mais tempo com o filho (o que é tão bom, tão bonito e tão legítimo) é ver que a senhora Anónima está claramente desagrada com essa situação. Se para o seu marido aquele filho é praticamente um estranho, a culpa é única e exclusivamente dele, desculpe-me dizê-lo. Normalmente nos acordos fica expresso que o progenitor que não fica a viver com a criança pode visitá-lo livremente sempre que quiser, desde que avise o outro progenitor. Para além de que poderia ter proposto semanas interpoladas, 15 dias em casa de cada um, etc, etc e etc. Se as ligações se perderam é porque o seu marido não quis saber porque ele também "assinou" o tal papel. Ser pai não é só pagar esses 400€ e dizer "agora aguente-se" à mãe do filho que ficou a viver com ele, a cuidar dele, a tratar dele todos os dias...Este comentário é simplesmente abominável.
O machismo é fod*do. Mas machismo NAS MULHERES é do car*lho.
à Anónimo09 março, 2017 15:02 - não filha, o problema é que tal como a srª muitas mulheres decidem ter filhos porque sim, porque têm as hormonas a rebentar, porque são pressionadas pela sociedade. Há mulheres que a única coisa que querem na vida é serem mães, fazem do marido/ namorado o dador de esperma porque sabem que se a coisa der para o torto têm ali o trouxa para lhes pagar a pensão. Isto é tão certo que basta ver o numero de custódias conjuntas que existem, o numero de casais que se divorciam com filhos bébés. Um filho é um projeto de vida, não um negócio. Essa espanholada que fala mostra bem isso, o interesse primordial é ter filhos e dinheiro, o resto ( incluindo parceiro, avós etc ) que se lixe. Ter filhos hoje em dia em Portugal é um ato de extremo egoismo e não o contrário. É egoista porque muitas vezes está a arrastar uma pessoa que não pensa ( ainda ou para sempre ) nisso ( basta ver a quantidade de piadas que se faz na net sobre os homens quando há a possibilidade da mulher/ namorada estar gravida ). Se a vida está cara vai insistir em trazer uma criança ao mundo para quÊ ? se a relação com o seu namorado está má porque vai-se deixar engravidar ? ( sim, é também em Portugal que a pílula é menos eficazes com tanta história de mulheres que engravidam a tomá-la )
Anónima das 14:33, eu não a conheço mas este comentário é de um egoísmo e imbecilidade atroz, e mais acrescento, pela maneira depreciativa que usa a expressão "mães exaustas" aposto que não é mãe!! O que lhe deve doer é ficar todos os meses com menos 400€ (que se os paga é porque pode)...
Não te justifiques pipoca. Não vale a pena. Os mesquinhos serão sempre mesquinhos, independentemente do que lhes possas dizer.
Para mim o que me assusta mais não são os comentários de homens para mulheres, mas sim, de mulheres para mulheres. Isso é realmente muito feio!
Viajei para fora 3 vezes sem a minha filha (na altura única), acho que um casal precisa de tempo a sós, precisa de namorar, de se divertir, de se deitar tarde, de beber um copo e adivinhem, o meu marido passou o tempo todo com saudades dela e eu tranquila, porque sabia que ela estava bem, porque sentia falta de me divertir... Eu talvez por passar muito mais tempo com ela, estava a necessitar de uma folga, ele não e agora?? Vamos a correr chamar a Protecção de Menores?? Adoro pessoas que se acham o supra sumo da maternidade, adoro!!!
Nem toda a gente tem pais ou sogros ou familiares onde possa deixar os filhos...
E a mãe não paga nada??? Ou só conta o colégio?
Eu não tenho filhos e sou daquelas que está sempre a ouvir: "não tens filhos, não sabes como é". Não tenho filhos, mas sou filha, somos 4 irmãos e bem sei o que os meus pais passaram connosco. Acho que todos os pais, caso tenham possibilidade de deixar os filhos entregues a pessoas de confiança, deveriam tirar uns dias e fazer férias a dois, um fim de semana a dois, um programa a dois, ou com amigos, e se estão sozinhos, também. Acho que as pessoas têm de ter espaço para elas próprias. Pipoca melhor é não dar importância, é tudo inveja!
... e também depende das mulheres, certo?
A julgar pela maioria dos comentários, parece que esta coisa de «as mulheres são umas cabras umas para as outras» se aplica a TODAS as mulheres...
A mim parece-me que enquanto dissermos frases como «as mulheres isto» e «os homens aquilo» não vamos longe em termos de igualdade de género...
Ana
Boa análise anónimo das 15:10, eu sou mãe de um miudo de 3 anos que adora o pai e a mãe, mas se nos separassemos seria impensavel uma criança passar 15 dias em cada casa, pois isso altera os ritmos todos da criança qua acaba por não ter casa própria. Agora acho que a criança deve ter o direito de estar com o pai e com a mãe sempre que quiser, é que os direitos são das crianças e não dos pais.
paga mas não gasta + 400€ com a criança ( que é o que ele dá para o filho ) e além disso tem o privilégio de ficar com o filho todos os dias menos dois sabados e domingos por mês, acha pouco? Neste caso a decisão de ter a criança foi exclusivamente dela que por ser mais velha decidiu deixar ' acontecer' quando o marido lhe tinha dito que não era a altura certa. A mãe paga sim mas acho o mínimo indicar no colégio quem é o pai da criança. Imagine que lhe acontece alguma, o pai tinha que ir buscar o filho e era barrado.. Um bocado inconsciente não ? Vai dizer : ah mas iam os avós- e ai eu digo-lhe : Então mas as mães não lutam para os pais terem os mesmos deveres ou é só na altura de passar o cheque ?
Acho que para quem só vê o filho de 15 em 15 dias é nestas pequenas coisas que se deve promover a união. É ter esta atenção de : olha é carnaval, não queres ficar com o teu filho também segunda e terça ? Não é ligar às 3 da tarde a dizer que a criança está doente se pode ir com ela para o hospital só porque sim. É perguntar quando são pequenos : Não queres ligar ao pai ? porque os miudos se esquecem ( eu própria sou filha de pais separados ). Fica-se num estatuto onde o homem só tem deveres e aliena-se quando dá jeito, noutro acordam com a telha e já se lembram que o pai existe. - Tiveste fora sem ver o teu filho, não queres ficar com ele nos próximos dois para compensar ? A ex do meu marido nunca por nunca fomenta esta aproximação, o máximo que ela permite de vez em quando é um jantar durante a semana onde a criança tem que estar às 21h em casa.. ( em 3 anos aconteceu 3x ).
Há anos que sustento que o pior machismo vem sempre de mulheres.
É obvio que paga mas nunca há-de passar pela vergonha de chegar a um sitio para ir buscar o filho e ser barrada como o pai foi, entende isso ou é preciso um desenho? Não acha que são situações de evitar para não causar conflitos ?
Os meus pais nunca foram pais galinha....mas estiveram e estão sempre lá para mim quando é necessário e mesmo quando nem eu sei que é necessário.Com 38 anos, casada e casa própria, receberam-me na casa deles- obrigaram-me vá - depois de ter feito uma cirurgia e lá acampei com o marido 4 meses! Na casa dos meus pais desprendidos. O fato deles não me assoberbarem de atenções e de não estarem 24 horas sobre 24 horas comigo fez de mim uma pessoa mais confiante a independente...consegui ver as minhas capacidades, até onde podia ir. Foram os melhores pais que pude desejar enquanto crscia.São hoje os melhores pais do mundo. Não é preciso ser-se obcecada como hoje vejo quase toda a gente. Vivam a vossa vida também, não apenas através dos vossos filhos.
Em suma, do que depreendo, a sua situação é o oposto da pipoca, e mesmo assim não deixa de ser criticada. No fundo não interessa o que fazemos, vamos sempre ser criticadas por ter cão e por não ter, resume-me tudo a isto. Como já muita gente disse, as pessoas gostam é de criticar.
09 março, 2017 15:47- É apontar o dedo não, é estatística.A sua história única também não reflete toda a realidade pois não ? Muitas crianças em Portugal nascem por vontade unica da mãe. Um pai que queira ser pai jamais fará isso ao seu filho. A minha mãe passou por esse caso, o meu pai foi arrastado para ter filhos e quando se divorciaram simplesmente desligou ( apareceu mais tarde quando estava a morrer ). A minha mãe decidiu não forçar nada, ele tinha que dar uma pensão que raramente dava mas a minha mãe não fez o único esforço para o obrigar a nada. Sinceramente foi o melhor, teve coragem de assumir tudo sozinha, por vezes passámos mal mas tivemos sempre os nossos avós para apoiarem. Diz que teve uma situação complicada de inicio que entretanto passou, está-me a dar razão. Se for para tribunal bater na tecla que quer custódia partilhada não acredito que o juiz não o permita. Pode ceder por vários motivos ( porque o pai é incompetente como muitas dizem ou porque acha que as crianças estão melhor consigo, ter duas casas é 'mau' para eles) mas depois não se queixem. 15 em 15 dias e um aniversário de 2 em 2 anos é muito muito pouco. É muito díficil criar laços, é ter um 'estranho' dentro de casa de 15 em 15 dias. É injusto para as mulheres não terem semanas só para si, para reconstruir a vida e também é injusto para o pai pagar uma fatura por mês mas estar tanto tempo sem ver o filho.
AnaC, após um divórcio é isso que acontece, os miudos separam-se do pai e por vezes da mãe tipo bola de ping pong. Chama-se a isso SEPARAÇÃO e é disso que falo. Mentalizem-se que é IMPOSSÍVEL que os miudos não sejam bolas de ping pong porque a situação é mesmo essa. O grande desafio é fazer com que o problema seja atenuado para os miudos sofrerem o menos possível. Há mulheres que querem o divórcio mas à sua maneira, uma espécie de ' fica tudo na mesma mas passamos a viver em casas separadas e tu passas-me a dar dinheiro' e isso é irreal. Para ter um filho temos que olhar para nós e pensar que se um dia acontecer é conosco que temos que contar ( e com a nossa família ). Há tantos casos destes e continua-se a achar que um casamento é eterno e um conto de fadas.
Amiga, se luta pela custódia partilhada lute pela conjunta. Vá para tribunal dizer que não quer o dinheiro dele mas quer que ele tenha as mesmas obrigações semana sim, semana não e não arranje entraves ( ah e agora tem duas casas, ah e como é com a escola ). Confesse lá que lutou pela custódia exclusiva das crianças ? 99% das mulheres o faz !Deixam escrito que é de 15 em 15 dias com o aniversário blábláblá mas depois queixam-se que o pai vai de férias e elas não podem porque estão com as crianças, que também queriam refazer a vida. Na altura é que é pensar nisso tudo, depois já vão tarde. Ainda para mais se quando ele pedir o divórcio disserem que só aceitam se for assim têm mais probabilidades dele aceitar!
Concordo tanto consigo... Somos todas diferentes, vivemos em meios diferentes, educadas de forma diferente, fazemos escolhas diferentes, gostamos de coisas diferentes, e não faz mal!
É este respeito pela diferença, esta empatia pelas circunstancias do outro que nos faz falta. Cada uma de nós carrega consigo circunstâncias, dores, mágoas e alegrias que não mostra nem partilha, mas que fazem parte de nós.
Por vezes penso que o mais difícil é mesmo aceitarmo-nos como somos. Porque se realmente nos aceitarmos, os outros sentem isso e também nos começam a aceitar!
Claro ! Então mas está no papel que o pai só está com ele de 15 em 15 dias, quando o pai liga para estar mais com a criança há sempre problemas : 'Ah porque chega tarde e amanhã tem escola, está doente, tem que fazer os trabalhos', o que é que na cabeça das senhoras iluminadas ele pode fazer se é o que está escrito? Ela fez um pé de vento para ficar com a custódia da criança. Tem obrigação sim mas também tem o direito de ver a criança como diz e a maior parte das vezes ela não deixa ( e não é ele que me diz, sou eu que ouço ) e abominável é não o permitirem mas depois virem aqui crepir que querem ter vida própria. E à outra anónima, o que me custa é o meu marido pagar os 400€ por um filho que não quis mas que aceitou plenamente para só o ver crescer de 15 em 15 dias. Ele continua a pagar os 400€ e agora subitamente quer passar para uma custódia conjunta em menos de nada, recusando-se a que ele pague menos porque foi o que ficou estipulado no papel ( aumentando os custos ao pai mas isso as senhoras já não vêm ). Olhem minhas senhoras, se acham tão bem aproveitem a dica ;)
Pipoquinha dá lá a tua opinião daquelas para lá de fixes a que nos habituaste 😁 https://www.publico.pt/2017/03/08/local/noticia/camara-de-coimbra-oferece-maquilhagem-e-manicura-no-dia-da-mulher-e-oposicao-nao-gosta-1764545
Já agora aconselho a ler os comentários do Facebook do público relativa a esta notícia..😘
Pensei no mesmo... perdes tempo e energia pah! Mas a gente perdoa :)
A vossa raivinha é porque acham que o homem não tem o direito de refazer a vida. Acham que ele por estar com o filho só de 15 em 15 dias não tem direito a ir de férias, a voltar a ser feliz. Acham que um filho é uma corrente para o resto da vida. A mim não me dói monetariamente, graças a Deus o meu ordenado é superior ao dele e muitas vezes sou eu que o ajudo com o filho ( vá, não chorem de comoção agora ). O que me custa é fazerem do miudo moeda de troca e de arremesso quando bem apetece tipo : o gajo está a pensar ter mais uma criança, vou mudar de ideias e lixar-lhe a vida ! Tal é a situação tão nítida que o meu marido tinha boa relação com ela e deixou de ter só por o estar a fazer passar por esta ' vingança '. Tenho muita pena de mulheres que são abandonadas com uma criança mas tenho mais pena das que não se soltam da situação, das que ficam amargas por ver o pai da criança refazer a vida com alguém e ter mais filhos. Das que fazem de tudo para fazer a vida dos outros num inferno. A pipoca deve-me compreender como madrasta de uma criança, aliás, imagino o que ela não passava e tanta vez foi criticada.
Para rematar só desejo às senhoras anónimas que me chamam de egoista que voltem a encontrar um homem e de preferência que tenha filhos de outra mulher para sentirem na pele o ' egoismo' com que me criticam. E que queiram ter filhos com ele e que as ex deles vos façam a vida negra, as coitadinhas como vocês, que façam tudo para, em nome dos filhos, não vos darem uma única oportunidade para serem felizes ;)E que as mães coitadinhas como vocês se lembrem de quererem que o filho passe mais tempo com o pai (vai ser tão bom,tão bonito e tão legítimo!! ) só para vos atormentarem a vida, a vocês e do vosso companheiro. As ligações perderam-se porque a criança tinha 4 MESES de vida e até aos 2 anos o pai só o podia ver NA CASA DA MÃE. Leia de novo o que eu escrevi antes de insultar. A levar com pressões e choradeiras para voltarem, acha que tendo partido dele o divórcio queria ver o filho naqueles termos? Mais alguma ideia milagrosa para contornar a situação ? Devia ter levado o filho com 4 Meses com ele de 15 em 15 dias ? Achava bem? Não acha não é? mas era um direito dele não era ? Já para não falar das vezes que a criança ' adoecia' no fim de semana dela e ele ficava sem ver o filho. Aconselho a ler o post no blog cócó na fralda sobre alienação parental ;)
anonima das 14.33: fiquei um pouco incomodada com a sua resposta.. sente-se tanta raiva acumulada nas suas palavras..vejo que deve de haver uma relação mal resolvida, conflituosa, com a mãe do seu enteado. E, já que o tornou público, se o seu marido paga 400 euros de pensão de alimentos, é porque pode!E ainda bem que o pode, para que o menino possa ser criado com uma melhor qualidade de vida.Será que não são esses 400 euros que lhe causam comichão? Não deve saber deveras o que é ser mãe. Se, algum dia passar por um divórcio, a trabalhar, sozinha e o instinto maternal a chamar por aí em primeiro lugar, saberá o é isto. O pai cuida, mas uma boa mãe cuida de forma diferente..não há duvidas em relação a isso. Uma mãe enfrenta colegas, chefes, vizinhos..que não entendem a necessidade da presença inadiável de uma mãe, quando o filho está doente..ou um pedido de flexibilidade de horário, para poder ir buscar o filho à escola, pois o pai não pode, não dá, é impossível (mas a mãe consegue).
ou ter que vender ouro, para comprar roupa ou comer para o seu filho. Quem é você para apontar o dedo a essa mãe? já sei..é a senhora que vive com o pai da criança, que viajou, jantou fora, divertiu-se até às tantas sem compromisso, sem horas, preocupações... gostou não foi? pois agora é a vez da mãe. E talvez caso se colocasse na posição dela, a ajudasse, lhe desse um pouco de espaço para ela, para sair namorar, viver..
É aquela máxima que ter filhos é o melhor do mundo mas mãe que é mãe sofre e é sofrida !!! caso contrário ' assim é fácil ter filhos '. Tens que sofrer e te descabelar e tem que ser díficil, gabo-te mesmo a paciência ! ahahaha
AnaC, habitue-os desde logo a partilhar a criança. Só aceite ter um filho se o seu companheiro quiser mesmo mesmo muito. Não se voluntarie sempre para tratar, dar de mamar, ir ao médico. O problema está no antes, as mulheres querem fazer tudo e depois quando há um divórcio acham mal que o pai não seja o que nunca o deixaram ser em casa. Dou-lhe um exemplo: um amigo meu, filho mais novo, zero experiencia com bebés. A mulher dele dava gosto ver ! Obrigava-o a tratar da miúda ! Ao inicio estranha-se porque estamos completamente formatados para o oposto, mas dei-lhe completa razão. Ela amamentava a miúda mas tirava leite, ia uma vez um, uma vez o outro com biberão, ' não sabes mudar fraldas , eu também não sabia, aprendi e tu também vais aprender. É pá, era lindo ! Eles partilhavam mesmo a criança! Ela pedia aos pais dele e dela para ficarem com a neta para irem namorar e mais nada! Obviamente se ele não podia ir ao médico por estar a trabalhar ia ela mas ela fez de tudo para serem os dois responsáveis desde o primeiro instante e forçou isso. Resultado, a miúda tem 10 anos e infelizmente separaram-se porque deixaram de gostar um do outro. Pelo que ela construiu, o meu amigo está plenamente confortável com a filha porque foi habituado desde o inicio a cuidar dela. A separação foi tranquila, têm a custódia partilhada sem stress. O pai não se vê numa posição de ter que fazer coisas que não está habituado porque o fez desde sempre. Porque quis mas porque ela forçou também ( e muito bem ) esse caminho. Quantos e quantos homens que eu conheço têm os filhos doentes e nem sabem onde está o termômetro em casa? Quantos nem sabem a medida de papa que comem, o percentil que a criança está. Moram com o filho mas quem faz tudo é a mãe e isso está errado. E está errado porque as mulheres fomentam isso ( o mimo da mãe é melhor, a mãe é que sabe, a mãe da a papinha assim e o pai não sabe dar ). Eduquem-nos desde logo ( aos pais ! )
cont: Na maioria dos casos a mãe assume tudo contrariada mas assume, quando há o divórcio faz dos filhos uma ' lição' tipo : ai é? agora vais ver o que eu passei e vais ter que cuidar do teu filho! E não me venham com : ele só não participa se não quiser! É verdade mas os homens tem que ser conduzidos a isso, e não andar sempre atrás a dizer : dá cá o bebé que eu faço, o carrinho levas tu mas o bebé levo eu, ele vai mamar até aos 2 anos em exclusivo então eu é que me levanto todas as noites. Porque melhor que mamar até ter dentes é ter harmonia com o pai e a mãe, sejam eles casados ou divorciados! Deixem eles ficarem sozinhos com as crianças enquanto vão arranjar o cabelo ou fazer as unhas, não sejam obcecadas, não venham com o 'mãe é mãe' porque 'pai também é pai'. e vocês merecem esse descanso
Concordo plenamente com o das 16h11! 15h02, se está assim tão mal de dinheiro e tem certas prioridades na vida, não tivesse filhos. É que para a maioria das pessoas, não se pode ter tudo: a casa xpto, o carro xpto, as roupas e malas de marca, as viagens, as saídas à noite, os restaurantes, os filhos (com colégio, natação, explicações, etc). Se se quer tudo e se pertence à classe média, vai sempre haver uma frustração mal resolvida. É isso que eu vejo em muita gente, que depois diz que quem não tem filhos tem a vida facilitada. Quem não ten pode vir a querer ter e saber que isso implica uma escolha e uma valorização de certas prioridades e um abdicar de coisas que nos são secundárias. Ou pode não querer ter e querer manter o estilo de vida que sempre teve. Mas o que me faz impressão é fazerem escolhas e depois queixarem—se delas e apontarem o dedo a quem as fez diferentes. Tenham filhos, ou não os tenham, mas aceitem a escolha que fizeram e vivam bem com ela, porque a vida é vossa, é só uma, dura pouco e cabe—vos a vocês encontrarem a felicidade nela.
Olá pipoca. Sinceramente, quero lá saber se deixas o filho com os avós (que de certeza estaria muito bem entregue) com o pai, etc. Agora o que me chateia mesmo é onde está o post "hoje deu-me para isto #x" ou o post sobre o teu escritório, ou sobre a continuação de Marraquexe.. Onde anda isso tudo? Ai ai ai :(
Amén Anónimo09 março, 2017 17:52 !! O que se vê mais é miúdos ultraprotegidos que podem fazer tudo, assim mesmo é que é
Anónimo09 março, 2017 10:45 - É isso mesmo, estão os dois comprometidos e a anónima deixa que ele lave, passe, faça a função dele. É isso que eu defendo. Muitas mulheres têm um ' conas' em casa, habituam-se a tratar de tudo contrariadas. Depois metem na cabeça a brilhante ideia de ter filhos!!! Passam de um filho ( o marido ) para outro, e outro! Depois a coisa dá para o torto e querem que o marido que não sabe arrumar nem a gaveta das cuecas ( porque a mãe não o ensinou e a mulher continuou a permitir isso ) tome conta de uma criança com quem ele nunca foi 'obrigado' a fazer nada ! Que vá a médicos que ele nunca viu, que saiba o que a criança come e a que horas, que passe a acordar de noite quando a criança chora. Ele como é óbvio vai fugir de tudo isto porque em casa a mãe é que fazia tudo! Vocês acham que estão a fazer o melhor para os vossos filhos mas não estão. Ou se o fizerem, quando der merda continuem a assumir tudo sozinhas! Ah e tal ele é conas mas eu gosto dele: amiga, lindamente ! Já sabes é com o que podes contar ! Se te caiu tudo em cima no casamento não penses que vai mudar no divórcio !
Anónimo09 março, 2017 10:45 - É isso mesmo, estão os dois comprometidos e a anónima deixa que ele lave, passe, faça a função dele. É isso que eu defendo. Muitas mulheres têm um ' conas' em casa, habituam-se a tratar de tudo contrariadas. Depois metem na cabeça a brilhante ideia de ter filhos!!! Passam de um filho ( o marido ) para outro, e outro! Depois a coisa dá para o torto e querem que o marido que não sabe arrumar nem a gaveta das cuecas ( porque a mãe não o ensinou e a mulher continuou a permitir isso ) tome conta de uma criança com quem ele nunca foi 'obrigado' a fazer nada ! Que vá a médicos que ele nunca viu, que saiba o que a criança come e a que horas, que passe a acordar de noite quando a criança chora. Ele como é óbvio vai fugir de tudo isto porque em casa a mãe é que fazia tudo! Vocês acham que estão a fazer o melhor para os vossos filhos mas não estão. Ou se o fizerem, quando der merda continuem a assumir tudo sozinhas! Ah e tal ele é conas mas eu gosto dele: amiga, lindamente ! Já sabes é com o que podes contar ! Se te caiu tudo em cima no casamento não penses que vai mudar no divórcio !
Anónima do "marido com filho de relação anterior": a sério que se nota a raiva nas suas respostas, até faz confusão. Diz que o seu marido aceitou pagar 400€ por um filho que não quis, e nesse ponto desculpe-me mas está a fazer dele um coitadinho. Se não queria um filho, porque é que o fez? Há que ser homem e assumir as responsabilidades dos seus actos.
Compreendo que a ex não o deixasse ver mais vezes o filho e realmente há mulheres assim, que usam os filhos como vingança para um divórcio não desejado. E sendo ele tão pequenino, e se calhar ainda mamava, o acordo não podia ter sido feito de outra forma. Nesse ponto, o seu marido teve de aceitar uma situação que não lhe agradava mas com certeza compreendia que devido à idade do menino, com poucos meses de vida, não é fácil simplesmente ir buscá-lo e levá-lo a passear, afastando-o da mãe.
Eu acho que o seu marido fez muito bem em refazer a vida, em namorar, em tirar férias, em passear, afinal de contas não está morto, certo? E para isso, tiveram os dois todo o tempo do mundo. Porque é que lhe faz confusão que agora a mãe queira fazer o mesmo?
Mais importante que tudo: a mãe da criança quer agora que o filho passe mais tempo com o pai (mesmo que os motivos aos vossos olhos vos pareçam errados). E o pai não quer? Quer manter as visitas de 15 em 15 dias? Queixa-se que o filho é um estranho, mas tem 8 anos, meu Deus, não tem 50. Há famílias que adoptam crianças de 8 anos e criam ligações com elas. Porque é que o pai não aproveita agora para estar mais tempo com o filho, se pelos vistos foi sempre isso que quis? Aproveitem para criar essa ligação. Perdeu-se muita coisa para trás? Sem dúvida. Mas deixe que lhe diga que depois dos primeiros anos de vida terem passado, o seu marido podia ter pedido uma alteração do acordo, tal como a mãe pretende fazer agora. Não pediu porque não quis.
O facto de a mãe querer que o filho passe mais tempo com o pai mas que este continue a dar o mesmo valor por mês é a mesma coisa que ela querer que o pai lhe dê 1000 euros por mês. Vão a tribunal e o seu marido explica que começando a passar mais dias e noites com o filho, as despesas directas com ele aumentam e as da mãe diminuem, pelo que o valor deve ser revisto. Quando tiverem um filho, o valor é revisto novamente pois ele passa a ter duas crianças.
E como é que ela vos inferniza a vida por terem decidido ter mais um filho? Lembrando que ele tem outro filho e querendo que ele passe mais tempo com o pai? Mas isso é um problema? Isso impede-vos de ter um filho? Esta não entendo, a sério.
Mas onde é que eu disse que o meu caso é representativo da realidade de todas as mulheres? Eu falei do meu caso, porque é esse que conheço. Eu, ao contrário das maioria das pessoas, nao gosto de falar de realidades que não conheço.
E eu não lutei pela custódia do meu filho, ela foi-me oferecida pelo pai dele, "porque o meu trabalho é por turnos, raramente o vou conseguir ir buscar antes do infantário fechar..." Eu bem queria as responsabilidades partilhadas, mas ele não. Volto a perguntar o que era suposto eu fazer? Deixar o miudo à porta dele? Fazer com que o meu filho se sentisse rejeitado pela mãe e pelo pai?
Eu lutei para que o pai se encontrasse nesse papel, facilitei em tudo o que podia, mas não podia obriga-lo. Porque uma coisa é o que está regulado pelo tribunal, outra bem diferente é aquilo que o pai efetivamente faz. E se o pai não o vinha buscar nos dias estipulados, eu não o ia deixar à porta dele sozinho, muito menos ia eu andar atrás dele.
E em resposta a quem diz que os miúdos são sempre bolas de ping pong, o meu não chegou a ser. Enquanto o pai dele quis fingir que não tinha obrigações, eu levei a minha vidinha com o puto normalmente, e como até tinha os meus pais por perto, não me custou nadinha. Quando ele interiorizou que estava a agir mal e que tinha um filho que não merecia aquela rejeição, eu não dificultei a reaproximação deles, muito pelo contrário. Hoje em dia damo-nos todos bem, e o meu filho é um miúdo de 13 anos muito equilibrado.
Mas mais uma vez, estão aqui mulheres a recriminar outras mulheres, e a defenderem os homens. Porque, pelos comentários, parece que as mulheres é que são as bruxas más que não deixam os homens ser pais... Mas um pai que quer ser pai, nao fica à espera que a mãe deixe. Luta por isso. E em caso de divórcio vai a tribunal lutar pela guarda partilhada, não fica à espera que a mãe lha ofereça.
Mas continuamos na mesma, as mulheres a criticar outras mulheres, seja porque são só mães, ou pelo inverso...
AnaC
Anónimo09 março, 2017 19:04, a si é que se vê a desilusão acumulada. Gosto do meu enteado e tenho muita pena que essa ajuda que me pede para dar ~`a mãe da criança não seja aceite pela própria. Como é óbvio a minha ' comichão' é pelo pai querer refazer a vida comigo e na semana que anunciamos à criança que ia ter um irmão, a mãe veio pedir mais dinheiro para atividades, que queria que o filho passasse para custódia conjunta e que estava a pensar no bem estar dele. Agora ao final de 8 anos sabendo que o pai vai ter uma criança é que ela se lembrou que bom que é o filho passar mais tempo com o pai cuja relação se baseou praticamente aos 15 em 15 dias. Falei do valor porque sim, é um valor elevado para a maior parte dos casos e para não me ' acusarem' do pai do miúdo se calhar pagar pouco. Não nos faz falta como já referi acima. O que nos fazia falta foi desde sempre ( para o meu marido e desde há 3 anos quando entrei na vida dele ) passar mais tempo com o miúdo o que sempre foi um problema até, pasme-se, o anúncio da minha gravidez. O que nos fazia falta era que ela não fizesse isso, como boa mãe que a senhora sem a conhecer diz que ela é ( acho graça dizerem logo que a mãe é boa só por ser mãe..) não pusesse o filho nesta situação mesquinha, não andasse a fazer a cabeça ao miúdo do : agora o teu pai vai ter um filho, vive com ele e contigo não. Se há pessoa que sempre acarinhou o miudo fui eu, o miudo gosta de mim e só não puxa mais para mim porque a mãe não deixa ( no primeiro evento que eu tive presente o miúdo foi tão querido para mim que a mãe 'proibiu-me' de estar presente em mais eventos ). Ela também viajou ( mais do que eu ) jantou fora, casou na igreja e engravidou sem o marido querer, numa altura que a relação estava tremida e que acabou por culminar em divórcio. O que acha a senhora que eu penso dela ? Acha que tenho que ter pena ou ser condescendente só porque ela é mãe? Há algum estatuto que faça das mulheres santas por serem mães ? Muito mais do que dinheiro são os valores morais e muitas mães fazem jogos com os filhos e não, nenhuma mulher é santa só por ser mãe. Se se sentiu incomodada, mais do que ser mãe experimente ser madrasta e passar por tudo isto. O meu marido não é um monstro que só pensa em passear como refere acima. É um homem honesto que infelizmente caiu na cantiga da barriga e confiou na mulher errada.
Lá está, mais uma vez nas vossas cabecinhas ocas, uma mulher que se casa com um homem com um filho é para o chular e andar nas passeatas, de férias e em jantaradas enquanto a mãe da criança é uma coitadinha que fica em casa a ver novelas e a tomar conta da criança, se for um homem a casar com uma mulher já com filhos já é para pôr num altar, um Grande Homem estar a criar os filhos do outro bardamerdas.
« Uma mãe enfrenta colegas, chefes, vizinhos..que não entendem a necessidade da presença inadiável de uma mãe, quando o filho está doente..ou um pedido de flexibilidade de horário, para poder ir buscar o filho à escola, pois o pai não pode, não dá, é impossível (mas a mãe consegue).»
Hein??- O pai não consegue ? O pai não consegue se vocês o permitirem ! Se vocês acharem que o vosso ' instinto maternal ' está acima da função dele de pai! Não me venham com merdices de conversa da treta! Vocês são machistas, o homem ' não pode, não tem instinto' mas quando se dá o divórcio já tem os mesmos deveres. Em que é que ficamos ? Isto é tão ridículo palavra de honra! e não me diga que quando for mãe vou saber porque uma mulher por ser mãe não perde o bom senso ! O meu marido tem que poder e tem que participar sim!
Há tantos divórcios porque as mulheres se resignam exclusivamente ao papel de mãe e põem para cima das costas tudo! ' O homem não consegue' , esta está boa ! ahahahahahaha
Anónimo09 março, 2017 19:04 - Sim, tem razão, ela pelos vistos têm porque não suporta a ideia do ex marido que ela teve que convencer a casar e fazer o golpe da barriga agora decida casar e ter uma criança com outra mulher. No fundo é a prova que o ex marido não gostava dela nem para casar nem para ser pai mas que comigo é tudo natural e de livre vontade dele. Sempre disse que não queria casar ( até porque já fui casada ) e fiquei surpresa por ele me ter pedido há um ano. Fiquei também surpreendida quando me pediu para deixar de tomar a pílula e que queria muito ter um filho meu. Caso venham com afirmações, fiquem a saber que não foi uma coisa que lhe escapou do nada, foi algo que ele me pediu várias vezes e me provou que era mesmo o que queria, que me ama e que faz tudo pela nossa relação.
Tenho pena do menino, pena porque foi um ato irrefletido da mãe mas graças a Deus ele não sofre, tem uma mãe que efetivamente fez 'tudo' para o ter, tem um pai que o assumiu e que faz tudo por ele e tem uma madrasta que o adora e que não faz mais infelizmente porque a mãe dele não permite :)
Ola pipoca:) bem imagino q não publicará isto pq vou ter pouco filtro.As mulheres são umas vacas invejosas umas pas outras...sao mesmo! E tudo pq a grande maioria é extremamente infeliz e nem se dão conta....trabalham q nem mulas...olham pelos filhos. .e em casa ainda têm q apanhar as meias do chão do marido e meter as cuecas dele na máquina. Ha uns bons anos atrás andei muito às turras com o meu marido pq ele nao fazia puto em casa...e valeu bem a pena.Hoje partilhamos completamente as tarefas cá em casa.Se me deu cabo do juizo?? Sim e muito! Mas fodasse nascer pa fazer parte de um mundo onde por nasceres com uma vagina tens de ser escrava e super mãe super tudo?? Nao obrigado! Manda essas infelizes po caralho! Invejosas de merda* bjinhos
Morri nesta parte: "Eu não deixarei de ser uma boa mãe, pois estarei sempre a colocar fotos com ela nas redes sociais para mostrar a todos que a amo."
Quando a prioridade é mostrar o amor aos outros nas redes sociais em vez de mostrar à própria filha, longe das nets desta vida, o mundo está perdido... Seja mulher ou homem, quem o faz é alguém com valores bastante invertidos.
Anónimo09 março, 2017 19:04 - A Srª está a transpor as suas perturbações para o meu caso. O meu caso não é igual ao seu. A mãe da criança tem uma vida financeira muito desafogada, é advogada e tem um escritório, não tem que andar a empenhar ouro nem as cuecas para dar leite ao filho, ok? ela é mesmo uma grande egoísta e não é por ela ser mãe e eu ainda não que os papéis se invertem. Eu conheci o meu marido tinha a criança 5 anos, não fui a vaca que lhe estragou o casamento. Ela estragou o casamento quando tomou decisões irresponsáveis de engravidar contra a vontade do ( na altura ) marido. mas eu até consigo percebê-la porque para ela já seria difícil refazer a vida perante um divórcio. Vá lá respirar vá.
Anónima das 13h27, desculpe que lhe diga mas por este comentário e pelos outros que fez, a anónima põe toda a culpa em cima do mãe da criança mas o seu marido também não se mexe. Porque é que ele não pede agora a guarda partilhada? Porque é que ele não foi ao tribunal quando estava em dificuldades para pagar a pensão (se você não existisse, como faria ele?). Porque é que ele não a convida para estar com o filho, nos eventos destes? Tem medo? De quê? De criar uma ligação com o filho. Que você crie uma ligação com o filho?
Segundo sei, em muitas escolas só o encarregado que tem a guarda da criança é que a pode ir buscar, seja o pai ou a homem. Para que a outra parte possa ir buscar a criança à escola isso tem de estar no acordo ou a mãe/pai que tem a guarda tem de dar o consentimento.
À anónima que disse:
"E pedirem a custódia partilhada ? uma semana a um uma semana a outro ? É óbvio que o pai só está de vez em quando porque é isso que fica estipulado no papel ! Nunca vou perceber as mães divorciadas que querem os ex-maridos como se fossem casadas !Vocês escolhem ele pagar para estar de 15 em 15 dias com o filho mas depois todas se queixam disso !"
O que foi comentado foi o facto de um pai que cumpre as suas obrigações de estar com o filho de 15 em 15 dias ser um super-pai, um pai como há poucos, um pai maravilhoso, mas nada disto é dito sobre a mãe que fica o resto do tempo com a criança. Não é dito que a mãe quer continuar a fazer vida de casada ou que se está a queixar do acordo. Até pode ser um acordo que ambos querem (sim, há mães que querem a guarda total e pais que querem apenas ver os filhos de 15 em 15 dias), ambos podem estar confortáveis com a situação, mas só o pai é elogiado. Aliás, se for o contrário, por comum acordo (o pai fica com a guarda total, a mãe vê de 15 em 15 dias), não é a mãe que passa a ser super-mãe mas sim o pai.
No meu caso, quando o bebé nasceu, o pai fazia tanto quanto eu, até porque eu não amamentei. Dávamos os dois biberão, lavávamos os biberões, trocávamos fraldas, dávamos banho, à noite tanto ia eu como ele, enfim, tudo igual. Alguma vez eu fui elogiada? Nop, eu fazia o que era suposto. Ele? Uau, um super pai que cuida da filha, que até muda as fraldas, uau!! E não digo com isto que eu quisesse elogios ou quisesse que ele não os recebesse, mas que a diferença de comportamento para comigo e com ele é estranho, isso é.
Conheçem a expressão "mãe há so uma" somos nós que os carregamos nas entranhas somos nós que sofremos no parto somos nós a quem realmente querem quando estão doentes! Mãe é mãe, que não tira o lugar do pai mas tb não vamos dizer que o pai tira o lugar da mãe.
Percebo o ponto de vista da anonima das 11h44, mas a verdade é que, para quem segue a Pipoca desde a altura em que era uma anónima sem rosto este tipo de desabafo (ainsa que num registo um pouco diferente) faz sentido.
Sinceramente não acho que alguma vez tinha sido revelado "demais". Dentro do domínio da privacidade cada um sabe o que é ou não é partilhavel, mas a dinâmica familiar que a Pipoca descreve é só e apenas o normal numa familia equilibrada... não há pormenores, não há indiscrições, só um relato natural da rotina de uma família. Porque para mim, apesar de os casamentos poderem acabar, não significa que deixem de ser família (ainda para mais com filhos na equação)
Posto isto, Ana partilhe o que lhe apetece, guarde para si o que acha que deve guardar... no que a mim me diz respeito vou continuar por aqui :)
Tendo toda a razão do seu lado no texto que escreve, os comentários que recebe são o "preço a pagar" por ter um blog como "emprego/sustento" onde expõe a sua vida privada... Agora o comentário não deixar de ser machista e parvo...
Só tenho a dizer que esta conversa era mais fácil de perceber se não escrevessem tod@s no Anonimato :D
Uma vez que assim é, e percebo perfeitamente as razões, também eu escrevo no Anonimato para desejar saúde e sorte à "madrasta", que há mães que nunca saberão ser boas mulheres e infelizmente, nem boas mães. Tal como há homens que não sabem ser maridos, nem pais.
Ass: Anónima sem filhos e sem marido/namorado com filhos, mas filha de pais divorciados ;)
Clap clap clap!
É isso mesmo, as pessoas são SEMPRE criticadas, sempre foi assim e há-de ser. Neste País de mentalidades mesquinhas, porque creio que nos Países mais evoluídos ( e conheço alguns) as mentalidades são diferentes e ninguém quer saber de vida dos outros. É uma liberdade total. Mas aqui em PT as mulheres são TERRÍVEIS umas para as outras, eu isolo-me muito e como já não trabalho, estou reformada, não convivo com ninguém tóxico, ao menos não oiço comentários parvos, é um descanso. Mas amigas, tentem não lhes ligar, e se puderem deem daquelas respostas que elas ficam logo arrumadas, e com pouca vontade de voltar a fazê-lo.
Manuela
"E que as mães coitadinhas como vocês se lembrem de quererem que o filho passe mais tempo com o pai (vai ser tão bom,tão bonito e tão legítimo!! ) só para vos atormentarem a vida, a vocês e do vosso companheiro"
Só por esta frase nota-se perfeitamente o quanto gosta do enteado.
Para quem se queixa que o pai e filho sao como estranhos, devia ficar feliz pela possibilidade de passarem mais tempo juntos. Mas nota-se perfeitamente que a opção não agrada, por todo o ressabiamento que se le nas respostas, e principalmente pela frase que transcrevi, onde se le com todas as letras que o miúdo vai atormentar a vida do pai e da madrasta.
Cacete! :')
Cara anónima "madrasta", quando souber o que é ter um filho bebé então fale, até lá não fale do que não sabe nem sente. É tudo muito lindo mas estamos a falar de bebés ou crianças pequenas em que os direitos de estar com o pai ou com a mãe são das crianças e não dos pais. Quando conhecer a logostica e o qpego de uma criança aos pais mande-a de 15 em 15 dias mudar de casa ou estar com outras pessoas que não as da rotina dela. E sim a mãe do seu enteado fez muito bem se até aos dois anos o pai tinha que ver o filho em casa. Os filhos não são para andar ao sabor dos pais, tem que ter cuidados e estabilidade, e querem a mãe, e ficam doentes, e dormem muito, e requerem muitos cuidados e o mais importante...devem estar com quem eles quiserem.
Anónima das 14:33, a quem respondi, o seu marido não deve ter feito grande "pé de vento" para ficar com o filho, como a senhora diz, pois, caso o tivesse feito, nunca teria chegado a acordo. Ninguém é obrigado a assinar um acordo com o qual não concorda, ainda vivemos num Estado de Direito. Se queria que as coisas fossem diferentes, tê-lo-ia dito em sede própria e se fosse impossível chegar a acordo, dizia simplesmente que não chegava e ia para julgamento. E, prevendo o seu próximo argumento, já longe vão os tempos em que os juízes decidiam sempre a favor das mães. Hoje já conseguem ver quem realmente quer estar com os filhos e as guardas partilhadas são cada vez mais uma constante.
Segundo, se a mãe do menino não deixava o pai vê-lo, ele conformou-se com essa situação. Porque se, realmente, quisesse muito isso, teria intentado uma acção de alteração da regulação do poder parental, explicitaria tudo isso que a anónima refere e as coisas seriam partilhadas.
Terceiro, e parece-me que esta é a parte que lhe vai agradar mais, o seu marido só paga à mãe do filho porque aceitou expressamente que ela ficasse com a guarda do mesmo. Fosse a guarda partilhada e ele não teria de pagar, visto que proviria ao sustento do filho do mesmo modo que a mãe, tendo apenas, e em qualquer caso, que ser divididas despesas com educação, saúde e esse tipo de coisas.
Ora, a anónima pode sempre ter resposta para tudo, mas a verdade é que o seu marido teve sempre mil e um mecanismos legais à disposição dele se realmente queria tanto lutar pelo filho. Se não o fez, não me parece que realmente quisesse assim tanto conviver com ele.
Desculpe-me mesmo dizê-lo, mas acho que cada vez se fala, mostra mais o quão revoltada vive pelo facto de o seu marido ter um filho anterior e em relação a essa ex-companheira. Apesar de tudo, respeite-a sempre como mãe do seu enteado. Sempre que ela agir de forma menos própria, existem meios para combater isso, que estão aí à disposição e são facilmente utilizados.
Parabéns, comentário tão, mas tão REALISTA!
Manuela
An. 11:44: Gostei tanto da sua frase tão realista: " De cada vez que se lhes abre um bocadinho da porta...." Passou-se o mesmo comigo, não se pode desabafar nada que aproveitam logo para investigar o resto das nossas vidas.
Mesmo verdade!
Diana, adorei o seu curto comentário! É mesmo isso! Não se trata de abandonar a família, mas são quatro dias para ME encontrar, só para MIM, para me renovar, como diz a Pipoca, para "alinhar os chacras"...porque EU MEREÇO!
Badamerda para as invejosas que só criticam porque não podem fazer o mesmo.
podia ter sido eu a escrever isto mas ainda estou na fase das turras com o marido. Cabrão não faz nenhum.
O comentário mais certeiro de todos!
No fundo o dia da mulher não passa de uma desculpa para se ouvir a Beyoncé e ir a almoços, jantares e receber flores. Não é que seja mau, mas podemos (e deveríamos) ter esse direito não só no dia 8 de março e sim nos outros 364 dias
Acho piada porque não lê o que eu escrevi mas interpretam à vossa maneira. A única coisa que me entristece é querermos ficar mais com o miúdo e sermos sempre barrados e agora que eu estou grávida a mãe do miudo resolve fazer-nos a vida negra. Tudo o resto é especulação vossa e talvez passarem para o que escrevi a vossa vivência pessoal. Há sempre tribunais sim mas vocês pelos vistos não sabem o problema que se arranja e os traumas que causam.
Quanto ao respeito, sempre a respeitei e abracei o filho dela com todo o amor e a boa vontade, pelo seu lado ela arranjou maneira de estragar tudo, de arranjar maneira de eu e o pai cada vez termos menos acesso à criança.Ela teve a sorte do pai do filho dela ter casado com alguém que adora o filho dela e infelizmente não aceita isso por ser invejosa, ciumenta e mesquinha.
Sim, vocês acham que por serem mães e as outras não serem são uns Seres superiores. Também a velha conversa de ' quando fores mãe é que sabes ' vem sempre à baila.
Sejam vocês ' madrastas ' e logo vÊm o que é bom.
Nem todas as mães são santas, nem todas as madrastas são más. É mais uma prova de que as mulheres serão sempre más umas para as outras.
Issoooo é que era de valor
concordo com a Pipoca...o que custa é que somos nós as mulheres que nos boicotamos uma às outras. Podiam usar tão melhor a energia da cabra que têm dentro delas se a usassem em benefício de todas...solidariedade é termo que desconhecem.
O colégio privado deve ser dos bons, para não ter uma cópia dos documentos da criança com a identificação do pai rsrsrsrsr
Isto é daqueles assuntos que nem vale a pena discutir com gente que não tem uma mente aberta à diferença...
Ora porque se é desprendida é má Mãe, mas se é Mãe galinha anda a criar monstrinhos.
Foda-se, mas vocês não conseguem entender que somos todos diferentes, que cada um faz a vida que quer e cria os seus como quer?! De que adianta acharem-se mais correctas que as outras criticando?! Fazem exatamente o mesmo que a anónima que escreveu à Ana.
Deixem-se de merdas e passem muito ou pouco tempo com os vossos, mas que esse tempo seja para criar boas memórias!
Faz-vos a vida negra porque quer que o filho passe mais tempo convosco? Mas isso é fazer a vida negra? Enfim...
Tal como disse, em cima, as razões dela podem ser discutíveis, a senhora pode nunca ter sido a melhor pessoa do mundo, pode ter dificultado muito a vida ao pai (mesmo se pelo que conta não parece que ele também se tenha esforçado muito, embora isto não invalide as as más acções da senhora), não é o facto de ser mãe que a faz ser uma santa na terra, aí concordo consigo. Mas aproveitem, respirem fundo e deixem o miúdo passar mais tempo convosco, se gostam tanto dele como dizem. E revejam então o pagamento mensal, até porque vem aí mais um bebé.
Quanto ao facto de as mulheres serem sempre más umas para as outras...bom, começando por si, não é? Leia o seu primeiro comentário de todos, direccionado à Boneca, onde através do seu caso pessoal a atacou sem saber da vida dela. Assumiu que o ex-marido dela é como o seu actual, que ela é como a ex do seu marido, sem quaisquer dados para isso, e atacou-a. Leia a sua resposta à Boneca e veja se é assim tão diferente das mulheres que lhe responderam a si.
Portanto, o foco do post e mulheres criticarem muito as outras mulheres e para concordar com a autora do blog, muitas das comentadores resolveram... criticar as mulheres que fazem escolhas diferentes!
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Teorias absolutamente espectaculares