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Olá, o meu nome é Ana e às vezes sou má pessoa

segunda-feira, março 20, 2017


No dia da festa de Carnaval na escola do Mateus, fui levá-lo, fiquei um bocadinho com ele e depois, como habitualmente, fiquei a vê-lo brincar através do vidro. Gosto de ver como ele reage quando não tem os pais por perto, como interage com os outros miúdos, se socializa, se fica mais quieto num canto. Estava eu nisto quando reparei que três ou quatro putos o rodearam para lhe tentar tirar a máscara de Darth Vader. Acho que não perceberam logo que era ele e queriam ver quem estava escondido debaixo da máscara. Pensei "tudo tranquilo, deixa lá ver como é que ele se desenrasca". Quanto mais os miúdos lhe puxavam a máscara, mais irritado ele estava a ficar. Até que um dos putos lhe deu um empurrão e o atirou para cima de uma caixa de Legos. 

Abandonei imediatamente o meu lugar de vigia e entrei sala adentro.
A educadora estava distraída com o caos típico de uma manhã de Carnaval, o Mateus estava a chorar, os miúdos continuavam de volta dele, por isso achei que devia intervir. Peguei-lhe ao colo e disse em tom alto e, vá, assumo, ligeiramente ameaçador, que não se podia empurrar o Mateus, porque se não a mãe do Mateus ia ficar MUITO, MUITO zangada. Confesso, sem grande orgulho, que o meu primeiro impulso e o que me apeteceu mesmo foi empurrar os putos todos e, em seguida, gritar "GOSTAM? GOSTAM? GOSTAM? ENTÃO CALUDA!". Felizmente, e antes que isso acontecesse, o lado racional entrou em acção, relembrou-me que eu é que era a adulta ali e que não podia largar a empurrar putos, até porque não gostava que outros pais fizessem o mesmo ao meu filho. 

A verdade é que o sentimento de protecção que temos em relação aos nossos filhos é uma coisa gigantesca, talvez aquilo que mais nos define enquanto pais. O querermos assegurar que estão sempre bem, felizes, tranquilos, que nada no mundo lhes poderá fazer mal e que, se alguém tentar, irromperemos de capa e espada para os salvar. É uma treta. Sei bem que não posso proteger o Mateus de tudo, sei bem que não posso estar de olho nele 24 horas por dia, sei bem que tem de aprender a defender-se sozinho, sei bem que ele é menino para fazer exactamente o mesmo a outros miúdos mas, estando eu a ver, não fui capaz de ficar quieta. Foi mais forte do que eu.

Provavelmente devia ter-me mantido atrás do vidro, ele que se desenvencilhasse sozinho, mas ver aquela coisa de um metro a ser empurrada para o chão, vê-lo largar a chorar, desamparado, partiu-me completamente o coração. Sei que são miúdos, sei que situações destas são o pão nosso de cada dia e, repito, sei que ele também empurra e também se passa da cabeça de vez em quando, não é um anjo de caracóis. Mas custou-me mesmo. 

De quando em vez este episódio vem-me à memória. Por um lado, porque é horrível não termos poder total, não sermos omnipresentes para garantir que nada de mal lhes acontece. Por outro, porque ter tido vontade de empurrar miúdos me deixou a pensar que, em calhando, sou só má pessoa. Até que ontem bati com os olhos neste artigo do Diário de Notícias/The New York Times, a crónica de uma professora, mãe, que um dia atirou uma bola à cabeça de um puto que estava a fazer amonas ao filho dela, na piscina. Conta, com muita graça, que acertou em cheio, que o puto parou imediatamente, mas que nem isso lhe tirou a vontade de atirar uma segunda bola à cabeça, só mesmo para marcar posição e para ele perceber quem é que mandava ali. Ou seja, de repente já não era só uma questão de salvar o filho de um perigo iminente, era mesmo a vontade de se vingar. De uma criança. Passar a ser tão bully como o miúdo estava a ser para o filho dela. 

Será isto legítimo? Será que, movidos pelo proteccionismo, podemos ser malvados com as crianças? Diria que não. São crianças, não são propriamente os reis da racionalidade, sobretudo nestas idades. Acho que até podemos ter esse desejo retorcido de lhes pregar um tabefe assim à socapa, de lhes dar um beliscãozinho num braço, só para perceberem que não podem bater nos outros putos, mas não pode passar disso, de um desejo retorcido e que nunca chegará a vias de facto. É inspirar, contar até 100, assumir que isto faz parte e resolver a coisa de forma adulta e civilizada.

Mas lá que às vezes apetece...

206 comentários:

  1. Eu faria precisamente o mesmo, quando se trata do meu filho, às vezes torno-me irracional. E mesmo que eu não veja, só facto de chegar a casa e me dizer que aquilo lhe aconteceu e ainda que tenha contornado a situação, a minha vontade é ir lá logo e tirar a a coisa a limpo. É mesmo o instinto protetor que se sobrepõe à racionalidade.

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    1. Vi uma criança bater num colega, sempre com a desculpa do ' ele é que começou e eu defendi-me ' que é a lição passada pelos paizinhos que incentivam a que os filhos ' se defendam ' mas depois não percebem que eles são matreiros o suficiente para terem desculpa para baterem nos colegas. Foi de tal maneira que foi expulso de umas aulas de teatro que frequentava. Resposta dos pais : Ah pois, a culpa não foi tua, estavas-te a defender, tu também não estavas a gostar muito das aulas pois não ? Ou seja, ainda a justificarem o comportamento da criança !

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  2. Pois... mas temos de diferenciar duas situações: as que assistimos e as que nos contam. Muitas vezes, os relatos não são muito fiéis aos acontecimentos...

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    1. Concordo e por isso no dia seguinte chego à escola, falo com a professora e tento perceber se tenho razões pra me preocupar e normalmente não tenho. O que não significa que fique mais descansada, porque desta vez foi só um empurrão, já todos andámos na escola...

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    2. E também há aqueles que não vêm nada.

      Eu vi (com os meus olhos) enquanto um miúdo estava com um pé na cabeça do meu filho, empurrando-o para o chão e ele ali preso e encurralado enquanto a auxiliar estava a um metro dele sem ver nada.
      Estamos a falar de miúdos na pré. O que lhe fez aquilo não tinha sequer 5 anos e, sim, sabem ser muito maldosos.
      Eu saltei para dentro da sala, voei pela auxiliar, agarrei o miúdo pelo braço e puxei pelo meu. Dei-lhe uma desanda a ele e à auxiliar quando ela me veio dizer que não estava a acontecer nada!!

      Depois disso como a escola não fazia nada fui falar directamente com o pai (as atitudes más eram recorrentes) e ele a dizer que era impossível, perguntei ao filho dele se eu estava a mentir e ele lá admitiu o que andava a fazer.

      O mal é que pessoas incompetentes como aquela auxiliar, mais interessada no telemóvel que nas crianças, não vão directamente para o olho da rua.
      E, lamento dizer-vos mas eu sou testemunha de uma situação onde as auxiliares, a educadora e todos os envolvidos esconderam uma situação gravíssima de bullying apenas porque envolvia o sobrinho de uma professora e quem contou a todos foi o meu filho (ele era apenas testemunha). A vítima tinha marcas constantes e recusava-se a falar.
      Por isso eu acredito primeiro nas crianças, os adultos tendem a mentir demais, principalmente para proteger os próprios interesses e para não terem trabalho.

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    3. na creche onde trabalho é proibido qualquer funcionária ter o tlmvl no horário de trabalho. claro que por vezes nos faz falta podemos estar à espera de um telefonema importante ou assim mas mesmo assim não o podemos usar. estou a ver que ou no meu local de trabalho são muito rígidos ou em alguns locais é tudo super tranquilo s:

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  3. Ninguém imagina do que estes pequenos seres são capazes...só quem lida com eles...

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  4. Olá, ainda bem que toca neste assunto. O meu Vasco sem caracóis é uma criança para lá de pacífica. Foi para a creche só com 2 anos e meio e tem sido uma vítima na mão dos colegas. Já não sei que fazer. A educadora nada faz/fez. As crianças mais violentas têm pais que não querem ouvir/assumir que os miúdos são assim. E assim tem passado o tempo. Como o pai tem mais disponibilidade de o ir levar e buscar à escola, eu poupo-me de ver aquelas criaturas. Mas estou sempre de coração nas mãos. Vasco tens de bater se te batem, tens de gritar, chamar a educadora. Incentivar o meu filho a ser violento também para se defender. Não tem resultado muito bem. A semana passada o Vasco veio com um galo para casa que só descobri quando o estava a adormecer. Tinha aspecto de ter tido sangue e de ter sido posto água oxigenada. Qdo confrontada, a educadora soube responder - "eu vi o X a bater com o boneco na cabeça do Vasco, mas era um boneco mole." E a água oxigenada derramou-se por milagre na cabeça do Vasco? Não sei mesmo o que fazer. Foram os primeiros amigos, senão ao fim do 1º ano o Vasco já tinha mudado de infantário. Vamos a caminho do 3º ano, e a minha paciência acabou com o episódio do galo. O anterior foi um derrame no olho porque o outro X lhe atirou com um carro. E avisaram, não? 6ªfeira ás 18.30h quando o fui buscar é que vi.
    À frente do infantário há 1 escola pública boa mas fecha o Agosto todo e mais os outros dias de greve,e 2ªfeira da páscoa e mais alguns. E eu como a grande maioria dos pais, não posso simplesmente baldar-me ao trabalho nestes dias. Se alguém que por aqui conhecer alternativas na zona de Alcântara, Ajuda, Restelo e Belém e que me queira ajudar agradeço.
    Estará o meu filho tão pequeno a ser vítima de bullying? Sou eu que estou errada, e o meu flho simplesmente é um totó? Apetece-me mandar um berro aos miúdos mauzinhos e se calhar umas chapadinhas à educadora.

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    1. Fogo que situação. Não me consigo imaginar a passar por nada disto, deve ser desesperante. Como fui tendo irmãos e primos mais velhos se alguém fazia alguma coisa a algum juntávamo-nos logo todos para o acerto de contas, e bem vistas as coisas ficava tudo resolvido entre miúdos... Sendo as famílias cada vez mais pequeninas já nada disto é assim tão fácil. Era mulherzinha para deixar baixar a lunática que há em mim e armar uma barraca. Podia ficar conhecida como tola mas pelo menos ficavam a saber que com os meus filhos ninguém se mete!

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    2. Faça queixa quer à direção e ameace mesmo com a policia, escreva no livro de reclamações, enquanto não houver pessoas a serem responsabilizadas isto tende a ser pior. Não se deixe intimidar nem baixar os braços é a saúde do seu filho e isto pode vir a ter consequências na vida e as crianças de hoje são os adultos de amanhã. ;)

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    3. Diana,o grande problema das escolas privadas é que a maioria dos papás acha que a "obrigação" deles é única e exclusivamente pagar a escola dos filhos. Esquecem-se depois que dinheiro e educação raramente caminham de mãos dadas (falo por experiência própria, que o meu filho frequenta uma)... Para isso é necessário ter trabalho e isso é uma coisa chata. Claro que nenhum miúdo é um santo, mas por aquilo que descreve acho que o grande problema é a EDUCADORA, que está a relativizar tudo. Mexa-se!! Não fique com esse peso e angustia. Escreva uma carta à direcção da escola e exija ser ouvida! Peça à direcção para avaliar o desempenho da educadora. Claro que o trabalho dela é ingrato (cuidar de miúdos pode ser desesperante!) mas ela não pode facilitar e achar tudo normal. Pense que o instinto de mãe nunca nos deixa mal! Boa sorte.

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    4. Olá Diana, que situação..
      Em Alcântara conheço a creche Beloquitas (junto ao Calvário) andei nesta creche e asseguro-lhe que fui muito feliz. Conheço a directora pois foi-se mantendo algum contacto ao longo de vinte e tal anos.
      Outra que conheço, mas por meio de outras situações é a Casa das Crianças que faz parte da Casa de Santo António (é uma IPSS) fica perto do MNE.
      Espero que tudo corra bem. O seu filho não é de todo um totó, mas ele não deve querer chatear-se muito e por isso não se "vira" contra o X.. (Digo eu, que estou de fora e não conheço a situação por completo.)

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    5. Diana devia ir imediatamente à direção da escola. Se nada fizerem devia expor a situação nas redes sociais e à imprensa e apontar o nome do colégio.
      Se as escolas não resolvem este tipo de situações, têm de ser responsabilizadas. E se não resolverem tire o seu filho de lá o mais depressa possível. Infelizmente não conheço muito nessa zona..

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    6. Essa situação tem de ser denunciada. São crianças demasiado pequenas para serem responsabilizadas e é por isso que está lá uma educadora e uma auxiliar. Bem sei que nem sempre se consegue estar em cima do acontecimento, as crianças são imprevisíveis, mas no caso do seu filho elas têm plena consciência do que se passa tanto que até já lhe escondem as situações.
      Denuncie! Hoje o seu filho amanhã outra criança.

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    7. sou auxiliar de acção educativa numa creche, acreditem que tão pequeninos já têm instinto de mauzinhos. se a educadora não lhe transmite o que se passa em saula/escola no geral deverá ficar atenta pois isso não é uma situação normal. na creche onde trabalho sempre que acontece algo do género ou simplesmente as crianças se magoam sozinhas, somos por lei obrigadas a fazer um registo de ocorrência que ao fim do dia os pais/encarregado de educação lê e assina. espero ter sido util, e já agora boa sorte :) MS

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    8. Para além dos conselhos acima, considere colocar o Vasco numa arte marcial como o karaté. Não para que ele desate a espancar os outros miúdos mas para saber defender-se, neutralizar uma agressão e ganhar confiança.

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    9. Achobque devia falar com a direcçao da escola... Galo enorme, derrame no olho... Parece demasiado e sério :( veja tb as públicas porque normalmente têm ocupação para as férias
      N.

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    10. Essa educadora que faça alguma coisa, como por exemplo EDUCAR para que as crianças não batam umas na outras! E exponha a situação à direção.

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    11. Tem de fazer queixa, Diana. Quando foi para a sala dos 2 anos, a minha filha chegava todos os dias magoada a casa: dentadas, feridas e nódoas negras devido a empurrões. Assim que a iamos buscar e viamos o seu estado, perguntávamos ás auxiliares (á tarde nunca havia educadoras) e a resposta era sempre a mesma: não vimos, ela estava a brincar e caiu, o X deu lhe uma dentada porque ela também lhe deu. Um dia chegámos á creche e ela estava com uma dentada na boxexa, ainda com sangue e um péssimo aspeto. Que raiva naquela hora!! A auxiliar lá contou que o Y empurrou-lhe e foi dar um beijinho para pedir desculpa, ao invés disso deu-lhe aquela dentada! Como é possivel um miudo agarrar assim na colega, fazer aquilo com uma força tremenda e a auxiliar não ter tempo de reação? E a auxiliar ainda culpou o miudo, porque ele é que não lhe podia fazer aquilo. E o trabalho dela não é cuidar deles? Se lhe mandou pedir desculpa, não ficava a ver o que ele ia fazer? Exigimos falar com a educadora - já não estava. Fomos então com a diretora da creche e fizemos queixa para a Secretaria Regional da Educação. A auxiliar deixou a sala e passou a ajudar na cantina, e a sala passou a ter educadoras á tarde. Entretanto ela foi para a pré-escola e já lhe ensinámos a defender-se. Ela tb é reguila e mázinha com os outros, mas nunca deixou uma cicatriz em ninguém. Por isso, os miudos são maus? São. Mas tb há muitas auxiliares/educadoras que deviam estar de olho neles e preferem ir para o facebook.

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    12. Obrigada pelas vossas palavras. Falei hoje de manhã com a directora que me prometeu falar com a educadora. Mas a 1ª resposta que tive é que o Vasco só quer brincar com os X, pq são mais irreverentes e mais atrevidos!!
      Não é uma escola privada pura é uma IPSS. Já ando a investigar todas as alternativas.
      Obrigada pelo apoio.

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    13. Anónimo21 março, 2017 11:54, se a sua filha também é reguila e mazinha mas nunca deixou uma cicatriz em ninguém isso é problemático porque se calhar é ela que provoca mas os outros têm mais força e deixam-lhe marcas entende ? Tem que perceber se é a sua filha que depois se faz de coitadinha mas é a primeira a provocar os colegas.

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  5. Sim, sobretudo não os podemos encorajar a bater quando lhes batem... E muito menos sermos nós a bater ou a ameaçar. Claro que fez bem em ir socorrer o seu filho, qualquer pai que se preze faz o mesmo. Mas depois temos de os ajudar em casa. Treinar a resposta, o pedido de ajuda, dar-lhes armas e confiança...

    Há tempos tive um problema parecido e andei a fazer de treinadora... resultou muito bem e o baby passou a ir mais bem disposto para a escola: http://beijo-de-mulata.blogspot.pt/2017/02/bullying-no-jardim-de-infancia_23.html

    (um) beijo de mulata

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    1. "não podemos encorajar a bater quando lhes batem"?! Não podia estar mais em desacordo! É sabido que as crianças ameaçadoras são covardes, só continuam as agressões porque nunca há resposta... se a criança não se defender vai entrar num ciclo de abusos recorrentes. Quando era pequena tinha um miúdo na turma que vinha sempre atormentar as meninas, não tinha coragem para se virar para os meninos, um dia perdi a paciência e atirei-lhe com o estojo com toda a minha força à cabeça, remédio santo, nunca mais.

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    2. Qd eu era miúda batia na minha prima (morávamos juntas). Um dia ela retribuiu e lá está, foi remédio santo. Nunca mais lhe bati! Mais tarde, na escola era ela q me defendia 😀

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    3. Concordo, violência gera violência e a vingança não é algo que queira ensinar aos meus filhos. Quero que eles desenvolvam estratégias positivas de resolução de conflitos. No futuro isso vai ser muito útil, quando tiverem de resolver as coisas sem ser à estalada. E em situações graves temos sempre outras formas mais inteligentes de os ensinar a defender-se.

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    4. Se, em vez de os encorajarmos a bater para se defenderem, o que é uma mensagem contraditória àquilo que geralmente pregamos, os ensinarmos a ter atitudes mais positivas, todos ganhamos!

      (um) beijo de mulata

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    5. Completamente a favor da acção em legítima defesa. Se um puto bater no meu, está mais do que avisado que pode agir para se defender de forma a fazer cessar a acção eminente do outro. Mesmo que isso implique ser igualmente violento. E ai de quem me vier por parte da escola ensinar demagogia, que eu gentilmente dou uma aula de dto penal. Por vezes, por mais que queiramos ser racionais, argumentativos, positivos e de que responder se igual forma está errado, não nós podemos esquecer que nem toda a gente tem a mesma educação, que por acaso começa em casa. Se um puto tem uns pais irritantes que nem se dignam a aceitar que a cria é violenta e malcriada, como é óbvio o filho não será muito melhor, com um exemplo desses em casa. Por isso, sim, as crianças devem defender-se como entenderem e melhor conseguirem.

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    6. Portanto, deduzo que se eu lhe der um estalo só porque sim, vai dar a outra face para eu lhe bater novamente, certo? Claro que não devemos incentivar a violência, mas se alguém vier repetidamente bater é bom que ele se saiba defender, nem que seja um valente empurrão. Ou acham que entre crianças, se a vítima não ripostar, não vai passar a ser saco de pancada??

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    7. Lecionei AEC's e tinha uma mãe que ensinava ao filho que sempre que lhe batiam ele devia bater de volta. O problema é que o menino nem sempre percebia o que é que a mãe entendia por "defesa", e embora fosse um doce, bastava que alguém lhe fizesse algo que lhe desagradava para ele ir bater nesse colega. Percebo o que os pais pretendem com a ideia, mas na prática o que isso significa é que quando o professor percebe que se passa alguma coisa, já estão vários miúdos engalfinhados, todos feridos, e não se consegue perceber quem começou. Eles têm de aprender a fazer queixa, e não a bater de volta.

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    8. A retaliação é das formas mais primárias de se resolver o quer que seja. Os miúdos podem não responder a bater e ainda assim mostrarem que não admitem que lhes voltem a fazer o mesmo. Daí a sugestão da "beijo de mulata". Estes conflitos entre miúdos são normais nestes contextos, cabe aos adultos presentes (na escola ou em casa) ajudarem-nos a aprender a resolver conflitos entre eles. É uma aprendizagem tão importante como qualquer outra.

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    9. Para mim uma criança que não seja agressiva de natureza dificilmente vai bater num colega só porque os pais lhe dissem que ele o devia fazer para se defender por isso, para mim, uma criança que bate num colega porque se estava 'a defender' é uma criança que deve estar debaixo de olho. É uma criança que responde a um palavrão que um colega lhe diz com um murro porque se ' está a defender '. Ou quando um colega lhe nega algo lhe bate porque se está a defender. Porque o meu colega me tirou o estojo e eu preguei-lhe um murro na cara porque me estava a defender. É isto que ensinam às crianças.

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    10. Obviamente que não se pode incentivar a bater de volta!isso é horrivel! Deve-se ensinar as crianças que esse é um comportamento errado,a fazer queixa à educadora e a usar a inteligência para cobater ps atrasados mentais que têm pais que até lhes dizem que devem bater de volta!

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  6. Estou contigo Ana!!! Mas sei que temos que contar até 100... ou mil mesmo. Mas também acredito que se estivermos por perto devemos sim intervir e chamar a atenção os outros miúdos. Se eu, como mãe, chamo à atenção os meus filhos se não estiverem a ser correctos tenho o direito de chamar também à atenção quem não é correcto com os meus filhos! E não ponho um sorriso na cara para dizer o que tiver a dizer! Estou zangada, mostro que estou zangada! E azar de quem não gosta.

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    1. Não concordo. Para isso está lá educadora. É ela que tem de gerir essas situações e não os outros pais.

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    2. Completamente errada... se é preciso chamar a atenção que o faça à educadora ou auxiliar. A mãe nunca deve intervir nesses casos, na sala a autoridade máxima tem que ser da educadora. Por isso, por alguns pais não respeitarem isso, é que depois os próprios filhos não respeitam a educadora e e se habituam a ter que fazer queixinhas aos pais... e depois temos faltas de autoridade da educadora, pais a discutir com pais, pais a discutir com miúdos e situações completamente fora do controlo. Até porque, na maior parte dos casos, quem gosta de chamar atenção aos outros miúdos, não encaixa muito bem quando outro pai faz isso ao seu...

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    3. Pois eu não me demito da minha função de mãe só porque outros adultos estão presentes. Eu não sou das mãezinhas que andam sempre a bajular as criancinhas e nem acho que sejam perfeitos nem santos. Mas a exigência que eu tenho com eles para serem pessoas de bem, empáticas e inseridas em sociedade é a mesma que tenho que ter para quem convive com eles. E posso desde já dizer que não tenho razão de queixa das educadoras/professoras que já passaram na vida dos meus filhos. Mas em qualquer lugar eu sou a Mãe e estou lá para eles. Chama-se a isso criar! Educar! Amparar! Proteger! E ao mesmo tempo ensinar as crianças a serem empáticas com as outras na mesma situação.

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    4. A sua função de mãe é educar o seu filho! Mais nada! Se se dirigir com ameaças a algum dos meus filhos, parto-lhe a cara! ;)
      (e agora?)

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    5. Naquele local não tem que se demitir do papel de mãe, mas esse seu papel não pode e não deve sobrepor-se ao papel da educadora! Enfim... é por não entenderem isto que as situações de faltas de respeito, perda de autoridade dos professores, etc e etc. se verificam tanto hoje em dia e os professores, mesmo que queriam intervir nalguma situação já não têm legitimidade, já não conseguem e até têm medo

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    6. Anónimo 21 março, 2017 22:03
      Não ficaria sem resposta certamente! Primeiro eu não disse que me dirigo a outras crianças com ameaças. Falar e chamar a atenção outras crianças que não as nossas não é ameaçar.
      Segundo se partir para a ignorância e violência não pode esperar que do outro lado não receba um belo murro nas trombas!!!

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  7. Pipoca, não fizeste nada de mal. Qualquer mãe tem o mesmo sentimento e não é pq são putos que deixam de ser perversos, não é pq são pequeninos que são sempre uns queridos. Tenho histórias para contar das crianças da minha família de bradar aos céus, e só me pego a pensar como alguns conseguem ser tão maldosos e malignos. Pergunto-me se tem a ver com a educação dada em casa, personalidade, caráter íntrinseco daquele ser pequeno mas mau, muito mau, ou algo que só "vidas passadas" poderiam explicar tamanha perversidade; sim pq já descambo para o lado esotérico da coisa.... lol
    Vou contar um pequeno episódio, tenho uma sobrinha hj já com 26 anos e engenheira. Quando ela era pequena ficava eu a tomar conta dela e da irmã mais pequena. Ela com 3 anos e a pequena com 10 meses. Certa vez a bebézinha estava no "cercadinho" quando chego a sala e vejo a maior a tentar espetar o olho da irmã com um fio de arame que encontrou no quintal. Fiquei maluca, e conversei a explicar que era algo perigoso e que podiam magoar-se. Quando a mãe chegou, contei-lhe, não acreditou, e ainda ficou condoída com pena da filha maior, a achar que se calhar eu é que estava a inventar coisas.
    Pois bem, passado uns tempos minha cunhada mudou-se de cidade e deixei de as olhar, e numa dada a tarde a maior conseguiu o que sempre quis, espetou o olho da bebé com uma vareta de madeira. Resumo, a miuda que hoje já é adulta nao enxerga de um olho graças a querida da irmã mais velha, que sempre foi maligna, desde pequena...sempre, sempre e até hoje ainda é. Desculpe o desabafo, mas é que esta cena nunca me saiu da cabeça, e embora eu tenha avisado a mãe nunca se manifestou e isso me marcou imenso.

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    1. Fiquei arrepiada. Isso não e uma situação nada normal! Só me lembrei do filme "We have to talk about Kevin".

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    2. Ana, concordo. Que assustador :(

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    3. Olhe amiga, tive tantas cenas desse gênero, desde um primo que tentou passar por cima da irmã com a bicicleta e eu dei-lhe uma galheta para não o fazer ainda foi contar à mãe e eu fiquei por má. Outra que um dia me cuspiu em cima, levou outro sopapo e a mãe não queria acreditar. O meu enteado que trata as meninas da escola aos gritos e estaladas toda a gente vê e ninguém faz nada, chegou a ser expulso do teatro por bater noutro colega mas ninguém fez nada. Isto não é normal !

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    4. Pois não é normal mesmo. Não consigo compreender a capacidade humana e crianças com tamanha maldade. Pior os pais não se aperceberem isso. Não compreendo, juro que não.

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  8. As crianças conseguem ser muito cruéis. Ainda hoje me lembro de coisas que passei na primária :( Na minha opinião não se deve deixar passar situações dessas.

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  9. Eu tenho 3 sobrinhas e sou assim com todas. E são sobrinhas... Olho sempre com cara de má para os putos para impor respeito mas o que me apetece é dar-lhes uma na cara!

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  10. Com crianças e adolescentes, nós temos de ser adultos. Há um ou dois anos, quando saiu o vídeo de duas miúdas a baterem num rapaz, a reacção dos adultos foi irem para as redes sociais delas chamarem-lhes "putas", "vacas", e a dizerem que lhes faziam uma espera. Definitivamente que não é assim que vão aprender o que quer que seja, e eu sei que uma pessoa no calor do momento diz e faz certas coisas... Mas não pode ser. Violência gera violência, ponto. Dito isto, acho que devia haver regras muito mais severas para o bullying como expulsão ou como serviço comunitário.

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  11. Ainda ontem, numa festa de anos, tive de intervir. Um menino empurrou a minha filha com tal brutidão, que me levantei e gritei: "O que é que se passa aqui?? É preciso chatear-me? Eu estou a ver!" E embora tenha falado para o geral, o menino percebeu e foi sentar-se ao colo da mãe.

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  12. Ana, estou consigo. Ainda que não tenha filhos compreendo que nessas horas apetece "espancar" as pequenas criaturas! :-)
    Não é má pessoa, é humana!

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  13. Tenho 39 anos (já não vou para nova, portanto) e aos três anos a minha santa mãezinha meteu-me num colégio. Durante o primeiro ano apanhei sovas dos meus queridos coleguinhas. Farta de apanhar tive que aprender a defender-me, mas nunca bati em ninguém. Usava a argumentação e confrontava-os sem mostrar medo. Hoje sou advogada :) Porque será??

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  14. Eu já fiz o mesmo...muitas vezes...e o meu filho mais velho, que agora tem 12 anos já evita contar-me as coisas porque eu sou gaja para ir lá armar um barraco! E olhem que sou professora no 2 ciclo! Mas em meu favor, posso dizer que faço o mesmo pelos meus alunos.

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  15. Também uma vez abordei uma miúda que andava a ameaçar a minha e não me arrependo:não gritei, fui educada e só perguntei porquê.
    Problema resolvido. Às vezes basta os outros saberem que há quem se importe.

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  16. Algumas destas crianças tornam-se presidentes de clubes de futebol e só atingem a maturidade umas semanas depois de entrarem em composição.

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  17. Já fui monitora de crianças nas férias e devo dizer que 1 única criança mal-educada dá mais trabalho que 99 crianças obedientes juntas.
    Lidei com determinadas crianças tão mal-educadas, brutas e cruéis que por vezes deu-me mesmo vontade de lhes dar umas chapadas valentes naqueles focinhos. E estou a falar de crianças que insultam e batem nas próprias monitoras/professoras. Tive de respirar fundo, contar até 10.000 e comportar-me como a adulta apaziguadora que devo ser.

    Mesmo depois de alertar os pais sobre os comportamentos inapropriados das suas crianças praticamente todos eles me ignoraram. Acharam que eu estava a mentir, exagerar, ou que estava a implicar com o seu precioso rebento.

    Isso faz-me sentir uma raiva fenomenal. Não para com as crianças, que são apenas esponjas que absorvem o que as rodeia, mas para com os pais que não sabem educá-las. Pelo amor de deus aprendam a disciplinar as vossas crianças. Comportamentos violentos devem ser castigados desde o inicio e firmemente.

    A educação começa em casa. Não é na escola que uma criança vai aprender a ser um bom ser humano. Nem é a responsabilidade dos professores/educadores criar as criaturas.

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    1. Não devia ser monitora, não tem perfil. Alguém que é capaz de falar das crianças como tendo focinho devia escolher outra ocupação...

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    2. também pensei o mesmo...

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    3. Não se preocupem! Eu percebi logo que não tinha perfil para lidar com crianças. Foi algo temporário e de qualquer maneira a minha área de trabalho não envolve crianças.

      Além disso, apesar das minhas palavras grosseiras eu não sou uma pessoa violenta portanto fiquem descansadas.

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    4. Eu gostava de ver certos "meninos" a esmurrarem os vossos, se vocês não lhes apetecia dar-lhes um bom murro no FOCINHO!!!

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    5. Focinho é dizer pouco de certas criaturas

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    6. Que ofendidas! Concordo com o anónimo das 14h34. Aí está: para muitos pais, os seus meninos são perfeitos quando não passam de uns selvagenzinhos.

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    7. Anónimo das 14h34, era quase isso que ia dizer. Mas como estas pessoas não devem sequer pensar em coisas menos certas ou incorretas, daí o choque com quem, em desabafo, as verbaliza! Epá... Poupem-se a isso. No fim de contas, a tal Mariana manteve o bom senso e não esmurrou, nem tocou com o mindinho va, em ninguém. Agora avaliar se tem ou não perfil para trabalhar com crianças pq na altura em que foi agredida como monitora (ou assistiu à agressão de uma colega) ter pensado em coisas menos bonitas é que está bom, está. Há crianças muito mal educadas, ponto. Ah, e os pais nem sonham as vezes.

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    8. Concordo com a monitora ! Aturar a cambada de parvalhões mimados que os pais não dão educação deve ser obra ! Acho piada as pessoas dizerem que as crianças são o melhor do mundo, permitirem tudo à espera que a escola os eduque. Para os paizinhos os filhos são sempre os maiores, os mais especiais e inteligentes e o que eu vejo cada vez mais é uma geração de pivetes mal educados ! Vocês é que não têm vocação para ser pais !

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    9. Alguém que se aflige quando vê sangue não tem perfil para ser médico assim como uma pessoa que fica fortemente incomodada com comportamentos menos adequados das crianças não deve ser monitora, nem educadora, nem professora etc. A própria Mariana reconheceu que não tem perfil. Mariana, ainda bem que não é uma pessoa violenta e não tem nada de mal não ter perfil para monitora, terá perfil para outras actividades.

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    10. Às comentadoras avaliadoras de "perfis" que nunca, mas nunca ousaram sequer "pensar"..., denominar o rosto de uma "angélica" criancinha de "focinho", "tromba", ou qualquer outro nome menos próprio...
      Das duas, uma, ou não são mães, ou sendo, por sorte, nunca vivenciaram situação idêntica à da AGM!
      O sentimento de indignação e revolta perante:
      a humilhação;
      a agressão física ou verbal gratuita;
      a indiferença por parte daqueles a quem confiamos os nossos filhos(por vezes a peso de ouro...) e que têm o dever de os vigiar e proteger,
      É tão instintivo e intrínseco à condição de progenitora, que creio que em todas nós se manifesta...com mais ou menos intensidade. E nada se relaciona com a nossa formação académica ou ocupação profissional!
      Será que só monitores,educadores, professores...que são permissivos, que fecham os olhos perante "atrocidades" cometidas por autênticos "selvagenzinhos"(consentidos/desculpabilizados pelos papás...tantos) têm perfil para o desempenho das suas funções?!
      Quero acreditar que a resposta é : "Claro que não"!
      Para o comentário da Mariana um enorme👏
      Por último, se os meninos/ menores agem como "animais", desrespeitando as mais elementares regras de convívio social, não parece descabido atribuir-lhes um focinho...ou tromba! No entanto...por vezes acho que quem devia levar no FOCINHO, eram os progenitores das criaturas...sendo certo que existem excepções(casos clínicos diagnosticados) que devem ser devidamente salvaguardadas, sob pena de sermos injustos!😉

      Teresa

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  18. De alguma forma é preciso tentar faze—los perceber que existe uma diferença entre a violencia e aadefesa defesa (agir em sua própria)!

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  19. A minha filha de 12 anos tinha um colega na escola que lhe batia e a insultava. Falei com a escola e professores e a situação continuou. Fiz lhe eu uma espera na rua e conversei com ele, muito zangada. Talvez não foi muito educado da minha parte, mas o puto nunca mais a incomodou. As mães defendem as suas crias com as armas que têm

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    1. Fiz o mesmo, situação resolvida😉
      Recomendo como solução.

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  20. Percebo perfeitamente o sentimento e de querermos usar a nossa vantagem enquanto adultos para cuidar dos nossos.
    Contudo, acho que devia ter ficado atrás do vidro e, mais tarde, ensinar-lhe dicas de como se desenrascar ou, tão simplesmente, dizer-lhe que se os outros meninos o empurram, ele pode fazer o mesmo. (Shiuuu - as educadoras odeiam ouvir isto mas, para mim, faz sentido.)

    * * * *
    Ana Teles {Telita} | blog: Telita LifeStyleFacebookinstagrambloggerBlogs Portugal


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  21. Quando a minha filha tinha 2anos, chegou um dia da escola com marcas de dentes na bochecha. Claro, passei-me! Ela só me dizia que tinha sido o Gui e não me sabia explicar mais nada. No dia seguinte fui falar com a responsável da escola e exigi que estivessem mais atentos, que não iria tolerar mais nada desse género. Uns dias depois, fui buscá-la à sala dela. Ela viu-me na porta (que tinha grades) a chamar por ela, mas continuava em cima de um colchão com algo por baixo e nao saía de lá. Depois de eu insistir, finalmente saiu de cima do colchão e sai de lá um miúdo com menos 10 cm que ela, o Gui, que ainda levou um empurrão quando a tentou abraçar... afinal o tal Gui tinha era uma paixão pela minha e sofria bulliyng diário! Nem tudo o que parece é.

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    1. hahaha muito bom! :)

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    2. Que bem que reage a sua filha aos pretendentes 😏.

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    3. :)
      é normal que quando os nossos filhos vêm magoados que nos doa a alma, mas há idades em que é normal, a mordida, o bater, o atirar o brinquedo... Claro que devemos estar atentos para ver se é recorrente e falarmos com educadores/professores para intervirem, mas também temos que ser compreensivos com determinados tipo de situação... os nossos filhos sofrem, mas também fazem sofrer e há muitos pais que não percebem ou não querem perceber isto!

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    4. Todas as agressões são perdoadas porque os meninos no fundo estão é apaixonados. Que absurdo!! Se há coisa que eu não admito é que digam à minha filha para perdoar um empurrão ou seja o que for porque no fundo o não sei quantos gosta é dela. é assim que se começam a formatar as meninas para acharem normal a violência no namoro e no casamento

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    5. Bravo!!
      É isso mesmo. "Quanto mais me bates, mais gosto de ti" é ensinado aos miúdos de pequenos e não é aceitável.

      (tal como as perguntas palermas sobre os namorados na primária e na pré-primária. Nada como começar a formatar para a ideia "só outra pessoa é que te completa" desde antes de saberem escrever o nome.)

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  22. Eu acho bem contar até 100, e não tem mal nenhum arregalar bem os olhos aos meninos nestas idades e fazê-los perceber que não se faz. daí ao contacto físico, nestas idades, acho demais. mas instinto protector é fogo mesmo!!

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  23. Nem de propósito... hoje mesmo fui à escola do meu filho "vigiar" os amigos no recreio... putos de seis anos fizeram xixi para um arbusto e empurraram o meu filho para cima! E no dia que contei à professora, sem dizer quem foram eles ela descobriu e colocou-os de castigo. Ao final do dia ainda chamaram nomes ao meu filho. Aí esqueci o politicamente correto é fui chamá-los à atenção! Tenho um filho amoroso e admito que falhei nesta questão, quando lhe disse que tinha de se defender perguntou-me como é que se devia defender, nunca o incentivei a ser violento, mas os miúdos são pestes e realmente temos de colocar a tal capa em algumas situações. Agora só os vou visitar ao recreio para verem que estou atenta, nem preciso abrir a boca.

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    1. Só está a fazer porcaria! E afinal se tem tanto tempo livre para andar em espiadelas, que tal educar o seu filho? Dê-lhe carinho, auto-estima e segurança para ele ter autonomia para se defender.
      Deixe os outros em paz! Se eu fosse um miúdo e visse a mãe de um dos meus colegas sempre a vigiá-lo para o defender, um dia que o apanhasse sozinho ...
      Mas pronto, como tem tanto tempo livre quando o seu filho tiver barbas ainda irá ter a mamã por perto para se defender.
      Está a fazer do seu filho um tótó e uma presa fácil para os outros.
      Tudo ao contrário do que se deve fazer!
      Continue, porque é assim mesmo que se cria uma vítima de bullying.

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    2. Ó alminha trata-se de uma criança de 6 anos, bem faz a anónima em proteger o filho! Guarde os seus ótimos conselhos para si...na volta nem tem filhos...e tempo disponível também deve ter...😏

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    3. Obrigada Anónimo das 12:32, parece-me que quem acha lamentável defender uma criança de seis anos ainda nem sequer sabe o que é ter filhos, eu admito que era assim estúpida antes de os ter e também atirava umas pérolas destas para o ar ;) Enfim... Eu não ameacei nenhum miúdo, só expliquei que não se fazem estas brincadeiras. Tenho um miúdo calmo e respeitador que passou a não querer dormir sozinho, ok?? Ia ficar de braços cruzados?! E ele não é nenhum tótó, nem nenhum santinho, mas não é violento e eu NUNCA lhe disse para responder na mesma moeda, por isso achei que devia estar mais atenta e sim fui à escola espreitar os intervalos e pretendo continuar a ir :)

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  24. Que bem. Está a ensinar o seu filho que a mama vai sempre correr em ajuda dele. Palminhas para si

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    1. pois... vai ser um mimado indefeso

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    2. Vamos antes ensinar as crianças que estão sozinhas no mundo, sem ninguém a quem recorrer e a nunca fazer queixa de situações mais sérias. Que tal?

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    3. Palminhas para si também pela figura que está a fazer.

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    4. Simplesmente Ana, a atitude da pipoca não ensinou o menino a fazer queixa e a reportar uma situação de violência. Só ensinou que se ele estiver em apuros, a mãe vai lá estar para o salvar sem ele precisar de lhe dizer nada.

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    5. Uma coisa é aquilo a que eu assisto, outra é aquilo que ele me conta. Se o vejo a ser agredido à minha frente, óbvio que não consigo ficar quieta. Foi uma situação pontual, não estou todos os dias na escola para ver se alguém lhe bate. Do mesmo modo que não ficaria quieta se o visse a bater noutra criança. Várias vezes ele já me veio contar que lhe fizeram mal e aconselhei-o sempre a contar à professora e às auxiliares, a dizer aos outros miúdos que não lhe podem bater. Não há soluções perfeitas.

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    6. Sim a mamã vai sempre a correr, sim o meu filho é mimado! Mas não é rude, não é violento, não é malcriado e não diz palavrões! Sim eduquei-o muito mal... Pimenta no c* dos outros é refresco ;) Nunca incitei o meu filho a bater em ninguém, sempre lhe disse para falar com a professora ou com as funcionárias, mas pelos vistos não é o mais certo, porque afinal passa por ser queixinhas e por ser mimado, é muito mais correto ser humilhado numa poça de xixi e a mamã ficar a saber e em vez de o socorrer ficar calma e serena a assistir! Pessoalmente seria incapaz de bater em algum miúdo, mas chamar à atenção desta vez chamei, foi a segunda vez que o fiz, a primeira tinha a minha filha onze anos, por isso podem imaginar a gravidade da coisa.

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    7. Pipoca, dizer-lhe para contar às educadoras ou dizer aos outros meninos que não lhe batam, não chega!
      Se o miúdo for medroso ou tímido não basta dizer-lhe que diga, porque ele não vai nunca dizer! Até pode passar a não contar em casa quando lhe batem.
      Tem é que trabalhar com ele algumas competências que lhe faltam, como a segurança, autoconfiança, autoestima, assertividade... etc.
      Faça o seu papel de mãe/educadora como deve ser, que se assim for não tem nada a temer.
      alicinha

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    8. Anonimo das 22:33 que comentário...ridiculo. Sabe um coisa, os meus pais também me ensinaram que quando eu precisasse iriam sempre a correr para me ajudar. Foi nessa base que fui educada, mas também na base do "se acontecer alguma coisa fora do normal ou que não gostes nós temos de saber e ai de ti que não nos contes". E sabe que mais? Hoje com 27 anos, uma mulher feita, que já passou por algumas situações do género na escola, que as tentou resolver mas que sempre soube que poderia contar com os meus pais. E olhe que não foi por isso que não me soube desenrascar na vida!!

      Catarina

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    9. E o prémio🏆 de comentário super, mega ridiculo vai para...o(a) anónimo(a) das 22.33h🏆🙌🎉
      Saiba ou sinta o que é amar um filho...e só depois volte cá para comentar😉

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    10. Por acaso é pai ou mãe para estar a falar???? Se for então deixava que batessem no seu filho á pancada mesmo?? Imagine o seu filho com qualquer idade a levar porrada ou a ser alvo do que fosse com você a assistir em primeira mão????? Ia deixar?????? Esperava que ele se defendesse e se ele não conseguisse??

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  25. Ai que alivio, eu a pensar que só eu era uma mãe má. Tenho dois filhos, e tal como se quer, muito diferentes. Com o mais velho, numa situação do género eu fui falar com a miúda e só lhe disse que era a mãe dele e que se voltasse a acontecer tínhamos que conversar, nunca mais se repetiu. Com o mais novo foi ele que bateu gratuitamente numa menina, no colégio levei o recado que me custou horrores ouvir, no dia seguinte obriguei-o a levar um brinquedo dele para oferecer à miúda, chorou que nem uma madalena. Isto para dizer que a maternidade faz-nos, na maior parte das vezes, mostrar o melhor de nós, mas também, por vezes o pior, só temos que refletir.
    Nada de mãe má, estamos a proteger os nossos... instinto

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  26. Ana Gaudêncio20 março, 2017 22:57

    A minha tem 9 e levou um pontapè nas costelas...escusado serà dizer que ceguei!!! Gritei lhe mesmo! Fiz qieixa e a mãezinha da criatura nem se dignou a falar! Desculpas como traumas,ah tadinho os pais divorciaram se ebo diabo não justificam!!! A minha tambèm passou e não bate em ninguèm! E devia,devia dar quando lhe dão! E mais,atè pelas conversas as miudas são màs!!! MÀS! E ter um filho dà trabalho è criar um ser humano para este mundo! Não è sò ter pk è giro!!! Q nervos! Ufffff

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  27. Ana, quando eu tinha cerca de 3 anos passei por uma fase muito "mandona" e mordia alguns miúdos lá do infantário, especialmente outra menina. Antes de os meus pais ou a educadora se aperceberem disso a mãe dessa menina (que foi algumas vezes mordida para casa) veio um dia falar comigo ao infantário e perguntou-me o porquê de eu fazer aquilo e que não podia repetir. Não me lembro deste episódio, é só pelo que me contam, mas devo ter ficado com muito respeitinho e nunca mais fiz nada a nenhum miúdo. Quanto à tal menina que era a mais sacrificada, ficamos as melhores amigas e 25 anos depois essa amizade permanece, sendo a mãe dela como uma segunda mãe :)

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  28. Quando o mês passado fui deixar a minha filha à escola e depois da entregar vejo a lancheira no carro e volto para trás e antes que tivesse tempo de chegar à minha filha vejo uma miuda do 4° ano a dar um soco no peito da minha filha de 7 anos e apertar-lhe garganta. Apenas agarrei na miuda aos gritos e dei-lhe uns abanões fortes. A minha vontade era dar-lhe uma tareia ali mesmo.
    Admito que não contive, nestas alturas viramos animais e a unico instinto é proteger a nossa cria.
    Tenho vergonha de admitir que cada vez que vejo a miuda dá-me uma volta ao estomago e um acesso de raiva :( fez aquilo por causa dos baloiços.

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    1. Eu estou parva, a sério até estou mal disposta... mas como é que há pais (e pelos vistos não são assim tão poucos) que acham que têm o direito de tocar nos filhos dos outros? Se fosse comigo acabava na polícia. A sério, isto é demais. Podia ter muita razão e a miúda de 9 anos (sim porque no 4ºano têm 9 anos) estar a ser muito incorreta mas nada lhe dá o direito de lhe tocar. Separá-las é uma coisa mas gritar com a filha de outra pessoa e dar-lhe abanões fortes é simplesmente inadmissível.

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    2. Separar uma matulona de 10 anos (sim tem 10 é repetente), quase do meu tamanho agarrada à garganta da minha filha de 122cm e 23kg que mal conseguia respirar? Está a gozar comigo? Esteja calada que é o melhor. Nã só levou uns abanões fortes e uns gritos valentes como uma suspensão do colégio. E eu e o meu marido ainda fomos falar com os pai que pelos que têm medo da própria filha.
      Mais lhe digo, se a minha filha algum dia se lembrar de agredir alguém desta forma agradeço que alguém a agarre e lhe dê uns berros.

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    3. Ah, Claudia, sua tola...

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    4. Pelos vistos a Claudia e do politicamente correta. Ou nao tem filhos ou eles sao dos tais que batem nos outros. Muito gostava de a ver na mesma situaçao:muito provavelmente faria bem pior. E a proposito nunca bati em ninguem, adulto ou criança, mas essa de que as crianças, so porque o sao, sao anjos de asinhas e tudo, tem muito que se lhe diga.(a falta de acentos deve_se ao facto de nao exostirem no teclado em que escrevo).

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    5. Está explicado de onde vêm os filhos assim, de pais como a Cláudia. Se o meu filho fizesse uma coisa dessas não achava nada mal que o repreendessem como a anónima das 00:04 fez, para aprender... Ou se abanarem os nossos filhos estando estes a fazer mal está errado?! Por amor de Deus...se gritassem já não faria mal. Enfim...

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    6. Não seja idiota Cláudia...

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    7. Será que tem uma filha agressora?

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    8. Cláudia isto ainda é Portugal, não os estados unidos, e tocar numa criança para proteger outra mesmo que dando um abanão para ver se a miúda reagia ainda não consubstancia o crime de ofensas à integridade física.

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    9. Que gente educada... Tenho filhos sim. São 3 e não, não são agressores. Por isso não, os filhos agressores não vêm de pais como eu. E se me acontecesse uma situação destas é óbvio que separava as crianças mas nunca, nunca na vida lhes daria gritos ou abanões. Não tenho esse direito. Estou chocada que haja tanta gente que ache isto normal. Ninguém tem o direito de abanar e gritar com crianças que não são suas, ponto. Para corrigir as crianças existem os próprios pais, professores, educadores etc. E acreditem que pais pacíficos e politicamente corretos (ou como lhe queiram chamar) criam crianças igualmente pacíficas e politicamente corretas. As crianças aprendem pelo exemplo.

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    10. Eu concordo com a Claudia. Como contei abaixo, a minha filha foi alvo de uma mãe que estava a defender o filho. Não foi numa situação tão grave mas a minha filha foi humilhada à porta da escola à hora de saída e afinal de contas nem era ela que tinha feito a asneira. Uma coisa é separar crianças numa bulha, outra bem diferente é dar abanões. Se calhar os abanões deviam ter sido dados (em sentido figurado) aos adultos que as deviam vigiar. E sim, se alguém fosse separar a minha filha e lhe desse uns abanões e uns gritos ia à polícia.

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    11. Anónimo das 17 horas, as situações não são comparáveis. Uma estava a acontecer no momento, e a sua é o diz-que-disse. Vocês não têm noção mas uma criança de apenas dez anos consegue fazer muito mal a outros...

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    12. Concordo inteiramente com a Cláudia, quando era miúda lembro-me que de vez em quando entrava um pai/mãe recreio adentro para intimidar outra criança. Em todas as situações que me recordo, a vítima era também agressor, só que agora estava numa posição de poder sobre a outra criança.
      Qualquer pessoa que presencie uma cena de violência deve intervir, caso seja seguro o fazer, mas não tem legitimidade para mais, principalmente tratando-se de crianças.
      O mais curioso é aparentemente muita gente acreditar que são os filhos dos pais pacíficos os agressores, tendo em conta o belo exemplo que os pais justiceiros estão a mostrar aos seus filhos.
      Posto isto, e para resumir, não estou a dizer que uma criança que agride deva sair impune, mas sim que deve ser corrigida pelas pessoas a quem o compete fazer.

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    13. Eu acho que devíamos dar recompensas as crianças que batem nas outras crianças e bater nos pais que defendem os seus filhos!!!! E ainda ficam admirados com a delinquência nos jovens adultos... Porque será?

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    14. Cláudia, estou mil vezes de acordo consigo!
      Se houvesse mais Cláudias, este mundo seria bem melhor.
      Educar um filho não é só dar instrução e criar. É bem mais do que isso.
      Com este tipo de pais, muito boas são ainda as criancinhas suas filhas...
      Ainda bem que é proibido os pais andarem a circular pelas escolas sem nada que fazer, porque pelos vistos faziam-se verdadeiras batalhas campais!
      Só não entendo porque é que estes pais tendo tanto tempo para andarem a deambular pelos gradeamentos das escolas não levam os seus filhos a passear, a conversar, a brincar com eles, a ensinar-lhes valores...
      Depositam-nos nas escolas para irem à sua vidinha e depois querem ir buscá-los já educados!

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    15. Sou a anónima das 17. Sou advogada e estou farta de lidar com delinquentes a sério e alguns começam bem novinhos, acreditem. Acho que posso falar bem com conhecimento de causa quando digo que um adulto dar uns abanões numa criança não resolve nada. Um adulto tratar mal uma criança só serve para eles aprenderem que o que conta não são as regras de convivência mas o poder. O adulto é mais forte logo pode dar abanões numa criança mais fraca. Logo o matulão do 4º ano também pode dar uns abanões numa criança mais pequena.
      Se eu vir alguém agredir alguém na escola (que por acaso já vi) intervenho e reforço a autoridade dentro da escola. Sou capaz de interromper e perguntar que raio se passa ali e dizer que levo ao gabinete do coordenador da escola ou à professora. Por razões pessoais passo muito tempo dentro da escola da minha filha mas uma coisa é sagrada: dentro da escola a autoridade não é minha. Foi por isso que numa situação séria fui falar com a professora e fiquei satisfeita porque a minha filha viu que a professora resolveu e a autoridade dela na escola foi reforçada perante a minha filha e perante o outro miúdo. Nunca, mas nunca, dentro da escola, me armo em mãe. E nunca, mas nunca contesto a autoridade da professora mesmo no que a minha filha me conta. E disse com as letras todas que os pais não podem fazer o que querem na escola e que a outra mãe agiu muito mal. Depois querem que as crianças sejam adolescentes e adultos que respeitam as instituições. Se os pais não respeitam a escola, esperam o quê?

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    16. Se calhar deu uns abanões à criança mas não ficou à espera dos pais da mesma para falar com eles. O problema das crianças é que a maioria dos adultos são MAL EDUCADOS, não sabem educar.

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    17. Eu percebo que o faça mas muitas vezes somos mais ligeiros a bater e educar as crianças dos outros do que as nossas ...

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    18. Anónimos das 17, 18:53, 22:32, 16:40 e 16:41, ainda bem que existem mais pessoas para quem há outras formas mais inteligentes de resolver estes assuntos. Não desatar aos abanões e gritos aos filhos dos outros não significa passividade. Não significa que a criança que agrediu gratuitamente a colega escapa sem qualquer correção. Mas essa correção tem de ser dada por quem de direito! E já agora ouvindo as duas partes...

      Acredito que se as pessoas fossem todas da qualidade da maioria dos comentadores que por aqui passam andaria tudo à estalada no meio da rua. É muito redutor achar que a única maneira de se conseguir o respeito alheio é pela ameaça, pela violência, pelo semear do medo nos outros à sua volta. Estas pessoas têm vários problemas para resolver. Transpiram insegurança. Isso nota-se até pela maneira como argumentam, ou como não argumentam, é tudo na base do ataque e do insulto... Naturalmente não conseguirão ensinar outras coisas às suas crianças, não se conseguem transmitir valores que não se têm.

      A mãe da criança que agrediu a filha da anónima das 17h estava tão preocupada em ir educar a filha da outra pessoa que não teve tempo para ouvir o seu próprio filho e para acabar por descobrir que ele era vítima, sim, mas de outras crianças. Nem percebem que no meio desta sede de vingança prejudicam os seus próprios filhos.

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    19. A Claudia faz-me acreditar que afinal há pessoas normais e com bom senso na internet ;)

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    20. Cláudia está profundamente enganada! Admiro-vos que ao presenciarem a vossa filha a ser asfixiada tenham sangue frio para gentilmente arrancarem as mãos da agressora da garganta da vossa filha e levarem a criança à directoria, eu não tive e seguramente não teria se passasse pelo mesmo novamente.
      Digo-lhe que tive que tirar as mãos com bastante força porque ela não largava a minha filha. Não agredi a agressora, não a tratei mal, não lhe chamei nomes, apenas a agarrei firmemente e perguntei a gritar que estava ela a pensar, disse-lhe que não se dá murros nem se aperta a garganta a ninguém, perguntei-lhe se ela não via que a C não conseguia respirar, se não via a diferença absurda de tamanho entre ela e a C.
      A minha filha ficou traumatizada, foi levada para o hospital com marcas no peito e as marcas das mãos da agressora no pescoço, recusou-se a ir à escola durante 3 meses e apenas foi quando foram garantidas as normas de segurança e a me certificaram que a C nunca estaria em contacto com a agressora.
      Os pais da agressora pediram-me desculpa, eu pedi desculpa apesar dos pais da agressora me certificarem de que eu não tinha necessidade de fazê-lo, disseram-me que não sabem o que fazer com a filha, ficou claro para nós e para a directora que têm ambos medo dela. Pedimos que a agressora recebe-se apoio psicológico porque claramente tem problemas emocionais e mentais para se comportar desta maneira com 10 anos (faz 11 em julho) algo se passa com ela.
      Eu tenho 4 filhas maravilhosas, respeitadoras, educadas e alunas empenhadas frequentam esta escola há 12 anos que é a idade da minha filha mais velha. Nunca tive uma chamada de atenção por mau comportamento, são meninas queridas pela escola, professoras, colegas e staff.
      Felizmente sabemos educar bem as nossas filhas, mas nunca as vamos criar para serem sacos de pancada de pré adolescentes agressivos.
      Eu quando entro na escola das minhas filhas continuo a ser a mãe delas, sou sempre em qualquer lado a mãe da M, da B, da C e da F e defenderei sempre que forem agredidas, principalmente se for à minha frente!

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    21. Anónimo22 março, 2017 16:40 Falei no dia seguinte uma vez que a minha filha teve que ser levada para o hospital. No dia seguinte falamos com os pais na presença da directora do colégio.
      Os pais da agressora pediram-nos desculpas pelo comportamento da filha, disponibilizaram-se para pagar os tratamentos e despesas hospitalares da C.
      Ficou claro que têm medo da filha. Pedimos que a agressora começa-se a receber apoio psicológico.

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    22. Aí está, as pessoas acham que as crianças são todas fofinhas quando não são. Os adultos não se tornam maus quando atingem a maioridade. Se conhecessem utentes da pedopsiquiatria...não queiram sequer imaginar.

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  29. Tudo muito peace and love e cenas... mas já tive de arregalar os olhos e levantar a voz a criancinhas parvas e mal educadas que estavam a abusar perante os meus filhos (4 e 5 anos)... meninos das melhores famílias e colégio supébem... temos pena. Ai de quem se meter com os meus... levam eles e os paizinhos também se for preciso...

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    1. Ah valente!
      Espero que esteja todo o dia à espreita atrás de uma moita, porque no dia em que não estiver, "os malandros supébem" dão um enxerto às suas criancinhas superprotegidas por uma mamã "supéestúpida"!
      alicinha

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    2. 😂😂😂😂😂

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  30. É por isso que eu vou optar pelo ensino doméstico, por mais que critiquem a minha opção, ela está tomada. Escolas, nem pensar!

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    1. Mas a verdade é que a escola e a convivência com outras crianças e adultos ajuda a desenvolver competências fundamentais para a vida. Todas as experiências têm os seus pontos positivos e negativos. Mas claro que cada um sabe de si.

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    2. Ensino Doméstico, como é isso?

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    3. Honestamente, começo a pensar que é a melhor opção. Eu pessoalmente nunca gostei especialmente do ambiente escolar. Sempre fiz amigos por todas as fases onde passei (2 ou 3 na primária, básico, secundário, universidade, etc), mas nunca me revi nesse ambiente de grupo nem nos comportamentos maioritários que via os colegas da minha idade terem. Sempre achei completamente estúpido e inadmissível os apalpões, levar ao poste, chutar bolas para cima dos pavilhões, atirar balões de água, chamar gay aos rapazes, tirar coisas das mochilas dos outros, esconder estojos e cadernos, etc. Sempre achei aquilo super infantil e sentia-me deslocada desses comportamentos de grupo (embora, lá está, sempre tive o meu pequeno círculo de amigos que também não ligavam a essas coisas). Mas quando comecei verdadeiramente a ser feliz e a viver a vida que queria foi aos 22 anos quando comecei a trabalhar e a poder escolher as pessoas com quem estou durante o dia e a poder fazer o que quero (sem estar obrigada a passar Xh por dia num ambiente escolar com pessoas que não me dizem nada).

      Acho que esse eambiente escolar me fez bem no sentido de ter lidado desde pequena com pessoas diferentes de mim (andei sempre em escolas públicas), aprender a defender-me, a saber quem sou eu, o que quero e não quero, a não seguir os outros só porque sim, a ver que o mundo tem tanta gente diferente e que nunca vamos agradar a todos nem todos nos vão agradar a nós, mas também me fez agora, já adulta, ter menos paciência para essas situações em que não me revejo e cada vez ter menos tolerância a dizer que faço X ou vou ao sítio Y só porque fica bem fazê-lo, só porque convidaram e é mau dizer que não, só porque devo estar com a pessoa Z porque é colega/conhecida e por educação devo estar, etc. Sinto que agora finalmente posso fazer o que quiser e só me rodear de quem verdadeiramente gosto e não perder mais tempo com pessoas/situações em que não me revejo.

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    4. Os filhos devem ser preparados para o mundo e não para viverem eternamente numa redoma.
      A socialização, os amiguinhos que fazem "para sempre" na escola, as experiências, as brigas, amuos e reconciliações preparam-nos para o futuro.
      (E já passei momentos bem difíceis por causa do meu filho ter demasiado bom feitio e não se defender porque "eles vão chorar mamã", e os choros e as dores de barriga).
      Sempre atentos à escola, não confiar cegamente nos educadores (muitos passam o tempo ao telemóvel no facebook e não estão para se chatear entre pais), conversar, alertar, mas deixar viver e não criar jovens que mais tarde ou mais cedo terão de enfrentar a vida e não vão ter bases/ferramentas/experiência para tal.

      Isa

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    5. Força com o ensino doméstico, se o seu objetivo for o de limitar o crescimento dos seus filhos. Se quer adultos despreparados para a vida, autocentrados, inseguros, dependentes dos pais, assustados e desconfiados, tem aí uma receita de sucesso.

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    6. Que exagero.

      Se o ensino doméstico fosse assim tão mau para a criança, nem sequer seria permitido por lei.

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    7. Isso, crie uma redoma à volta dos seus rebentos...
      Só espero é que a bolha não rebente um dia...

      Anónimo das 12.17h (Isa) eu se fosse a si também punha os seus numa redoma! Os professores são todos uns malandros - passam o tempo todo ao telemóvel, no facebook...
      Aliás, eu se fosse a si criava o grupo dos vigilantes dos professores e das educadoras.
      Já agora diga-me onde trabalha, que eu também gostaria de formar o grupo das vigilantes da Isa! ;)

      alicinha

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    8. alicinha, ai esse azedume (precisa aí de um calmantezinho, certo? Farta de aturar meninos e paizinhos não é?)

      No caso dos meus filhos nunca vi as professoras com o telemóvel em horário de aulas. Quando conversei providenciou soluções dentro da sala de aula. Quando a auxiliares e educadoras de atl, sim além de não terem paciência nenhuma com os miúdos (sempre aos gritos e sem paciência para elaborar actividades além de ver televisão sentados no chão e calados) sim passavam muito tempo agarradas ao telefone (nem disfarçavam).

      Mas não se preocupe que até à data, na nova escola não tenho nada a apontar nem a professores nem auxiliares.

      Isa (que não responde por norma a achaques e por isso fica por aqui).


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    9. Anónimo, 8h54

      O Ensino Doméstico é isso mesmo, ensinar as crianças em casa.
      Pode ser feito por um professor, pagando, claro.
      Ou pelos próprios pais, que não precisam de ser professores, basta terem a escolaridade acima daquela que pretendem ensinar, por exemplo se tiver o 12º ano pode ensinar os seus filhos em casa até ao 9º ano.
      As crianças são matriculadas na escola pública da sua área de residência na mesma, e fazem alguns testes/exames por ano fornecidos pela escola. Mas são ensinados em casa, não frequentam nenhumas aulas.

      Conheço famílias que optaram por este método e as crianças são iguais a todas as outras, não são bichos, isto não significa que as crianças não saiam de casa ou não socializem e tenham outras actividades.

      Acham o bullying mau mas depois dizem que as crianças se não passarem por ele vão ser inseguras e bla bla... Poupem-me! As crianças têm que viver a infância em paz e tranquilidade e não têm que passar por situações de sofrimento para "serem gente" ...Juizo!!

      Outra opção para quem tiver possibilidades são as escolas Montessori, há poucas em Portugal, mas são um ambiente muito pequeno, há poucos alunos,muito familiar, muito menos propício a bullying e existe a tal socialização. Se eu pudesse (€€€) era mesmo isto!

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  31. Olá Ana:) Quando era miúda e andava na escola primária havia um rapaz que me estava constantemente a chatear. Gozava comigo, ameaçava-me... Claro que eram tudo coisas de miúdos mas recordo-me perfeitamente que passei um mau bocado graças a ele. Certo dia ele deu-me um murro na cabeça. Eu fui cheia de dores de cabeça para casa e o meu pai farto desta situação decidiu ser ele a resolvê-la, já que conversas com os professores não adiantavam de nada.
    Numa hora de almoço apanhou o rapaz, agarrou-o por um braço e disse-lhe que se me voltasse a tocar ou a infernizar a vida que tinha problemas com ele e ele que fosse depois fazer queixa ao pai dele!
    Foi um pouco agressivo do meu pai mas ele tem um certo jeito para resolver as coisas assim! O que é certo é que o tal rapaz deixou de me chatear, e curiosamente desde então que trata o meu pai com imenso respeito e simpatia! Incapaz de passar por ele sem lhe desejar um bom dia :b
    Caso resolvido!! eheh

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  32. Fizeste lindamente. Eu sou a mais nova de quatro filhos e em pequena era muito mandona e se me irritava batia nos outros, depois sentia.me triste e mal. Mas lembro-me de ter pavor das mães (não era dos pais) dos miúdos, e só me fazia era bem ter medo deles, porque me retraía e punha-me logo em sentido. Por isso fez muito bem! Coitado do pequeno Mateus :(

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  33. Este comentário foi removido pelo autor.

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  34. Não foi uma situação idêntica mas é relevante tendo em conta os comentários. A minha filha foi acusada de bullying na primária. No dia em que, ao almoço, me contou espontaneamente que se envolveu numa luta com um colega, foi abordada pela mãe dele ao fim do dia à porta da escola. Foi humilhada por uma adulta no meio da rua. Eu passei-me e liguei a essa mãe a proibir que lhe dirigisse novamente a palavra ainda mais estando um adulto responsável por ela presente. Ora a minha queimava-se de bullying da "vítima" dela. Disse para evitar brincar com ele mas entretanto Fui falar com a professora. Coincidência, ao entrar na escola vi precisamente a pseudo-vitima a perseguir a minha filha, sem nenhum dos dois me ver. Afinal o garoto era vítima de outros e decidiu explicar à mãe os arranhões acusando a minha e sentou-se validado e empoderado ao ver a mãe humilhar em publico a minha filha. Azar, eu vi e contei tudo a quem de direito, ou seja, à professora, que teve uma conversa com a professora dele (e que por acaso vinha falar com ela por causa dos outros bullies). Ficou resolvido. Mas serve para ver duas coisas: nunca podemos defender cegamente os nossos sem saber exatamente o que se passou e os adultos têm obrigação de dar o exemplo. Aquela mãe confiou cegamente no filho e defendeu-o. Não só acusou injustamente uma criança humilhando-a em público, como validou a vinganca do filho (que chegou a juntar 5 colegas para perseguir a minha), como ainda, no meio da confusão, deixou de ver que ele era agredido por outros miúdos mais fortes e compensava isso vingando-se noutra pessoa.

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  35. Eu faria exatamente a mesma coisa. Não gosto de intervir, mas quando a situação exige, faço-o. É um instinto natural. Geralmente uso a condescendência: "então para que é essa atitude, isso faz-se? São tão amigos, vão lá brincar"... Mas se visse alguém a fazer amonas à minha filha, digo já que o tom mudava. Pode ser uma situação perigosa, como já assisti.

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  36. Este comentário foi removido pelo autor.

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  37. Pôe o puto numa arte marcial a sério onde aprende controlo e disciplina ao mesmo tempo que enfia uns sopapos aos putos que se meterem com ele se for preciso.

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  38. Ahah :) Não é nada má pessoa. O meu filho anda na creche desde os 9 meses, mas só a partir dos 15, na sala de 1 ano, é que começaram esses episódios. Já veio para casa com mordidelas na cara e na mão, com arranhadelas várias...e anda com uma mania muito chata de nos arranhar, que obviamente aprendeu por lá. Por um lado sei que faz parte, mas por outro a mãe leoa em mim só quer apanhar esses demoniozinhos e contar-lhes uma história ;) obviamente que não é um sentimento racional. Mas é transversal a todas as mães, acho. Não sei se interviria na situação porque não gosto de o fazer na creche, mas certamente chamaria a atenção da educadora e, se ela não estivesse disponível, interviria, sim. Eles são ainda pequeninos, não se trata de bullying nem nada disso, mas deixo-lhe um exemplo, quando eu tinha uns 10/11 anos havia uma miúda de 14 (portanto enorme ao pé de mim e com idade para ter juízo) que me fazia a vida no inferno quando me apanhava nos intervalos, chamava-me nomes e fazia-me ameaças. E assim foi, durante umas duas semanas, até que contei à minha mãe o que se estava a passar e ela, um dia, foi-me buscar, disse-me para eu dizer quem era a garota e foi lá ter uma conversa com ela (basicamente disse-lhe que se metesse com pessoas do tamanho dela e que se soubesse que ela me tinha voltado a incomodar teria de se haver com ela). Resultado: a miúda nunca mais olhou para mim. Se isto foi super pedagógico e seguiu as regras by the book de ir falar com a escola e mais não sei o quê? Não foi. Mas foi eficaz, terminou com uma situação que se podia ter arrastado no tempo e nas consequências e nunca mais se falou nisso. Eu faria o mesmo. Obviamente que nada justifica ir bater nas outras crianças - embora seja essa a nossa vontade - mas dar um chega para lá verbal nunca fez mal a ninguém.

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    1. Também quando tinha uns 12 anos houve uma miúda mais velha que se tornava um pouco ameaçadora... não que batesse com força ou ameaçasse, mas punha a mão pelo ombro, dava uma palmadinha na cara como a querer impor-se. Um dia no caminha escola casa, só lhe disse"olha a minha casa é já ali, queres que chame o meu pai?". nunca mais sequer me dirigiu a palavra.
      Acho que não devemos intervir em primeira instância (e principalmente em idades de creche e pré-escolar em que estes comportamentos são mais do que normais), mas obviamente se começa a ser recorrente e os adultos que devem mediar estas situações (educadores e auxiliares) nada fazem...

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  39. Ana, faria EXATAMENTE a mesma coisa. Aliás, houve uma fase (agora já passou) em que a minha filha foi alvo de bullying (de forma muito ligeira) mas eu não deixei passar. Falei com a professora que tomou logo conta da situação e nunca mais se repetiu. E caso se repetisse tínhamos o caldo entornado (para o lado dos míudos que a chateavam, se é que me faço entender). Radar mãe leoa em alerta máximo! :)

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    1. Bullying de forma muito ligeira!!??
      Com que ligeireza aqui se fala de bullying...

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  40. Revejo-me nessas situações, do Mateus, da criança de 5 anos na pré-primária a bater e a estragar as brincadeiras da outra criança, coisas a acontecerem (quase) todos os dias, uma ou mais vezes por dia. Revejo-me porque a criança que era vítima era eu e a criança bully era um colega meu. Houve um dia em que eu estava no recreio, tinha decidido levar dois carrinhos com que brincava em casa para me sentir mais confortável, mais perto de casa. Não podíamos levar os nossos brinquedos para a escola. Esse menino que me batia pegou num dos meus carrinhos e meteu-o na sarjeta e a educadora pegou no meu outro carrinho e confiscou-o durante uns dias, ralhou-me e ao outro menino que me batia sempre e que meteu o meu outro carrinho no esgoto não lhe fez e não lhe disse nada. Já se passaram 15 anos desde aí e nunca me esquecerei. Infelizmente, até ao fim da minha pré-adolescência/adolescência, continuei a sofrer com bullying. Não permitirei que façam isto aos meus futuros filhos nem permitirei que façam aos filhos dos outros quando assistir a uma situação destas.

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    1. Para além de se relembrar desse episódio, tente rever a sua educação em casa: o que lhe faltou? Que exemplos teve? Como eram os seus pais? Elogiavam-na? Davam-lhe mimo? Deram-lhe segurança sem andarem sempre a protegê-la? Contava aos seus pais o que o menino lhe fazia? Como é que eles reagiam? ...
      Aí sim, vai encontrar muito mais respostas para além da atitude da educadora.
      alicinha

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    2. Mas oh Alicinha, acha mesmo que as coisas são assim tão lineares? Que não existem casos de crianças vítimas de bullying em que os pais são presentes, incentivam-nos, que lhes dão liberdade e responsabilidades, que protegem sem ser colocá-los numa redoma de vidro??? É que esse discurso de quase a "culpa é da vítima" é de lamentar.

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    3. O que eu disse foi que uma criança com auto-estima, confiante e segura de si própria, é meio caminho andado para não vir a ser vítima de bullying. Se os pais se preocupassem mais em incutir estes valores nos seus filhos, em vez de desperdiçarem energias a dar abanões nos filhos dos outros, estavam a trabalhar de uma forma mais eficaz na prevenção deste problema.
      Eu sei que é difícil e dá muito trabalho. Não se vendem xaropes de auto-estima e afins! Mas se têm tempo livre para andar a vigiar recreios e salas de aula, empregariam melhor o seu tempo estando com os filhos e investindo na prevenção destes casos.
      O que vejo aqui pelos comentários é que depositam os filhos o dia todo na escola e depois querem imputar às educadoras, às instituições, aos filhos dos outros e aos outros pais, a falta de educação das crianças. Outros preferem construir redomas para os proteger do mundo, em vez de lhes darem ferramentas para crescerem em segurança, com equilíbrio emocional e com autonomia, para sozinhos conseguirem gerir as suas próprias relações e conflitos.

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  41. Pois, chamem-me reaccionária, mas eu cá continuo a acreditar que um bom castigo faz maravilhas! Na escola dos meus anda tudo direitinho que nem um fuso! Há acidentes, há crianças mais travessas do que outras, mas quando a "coisa" atinge determinado nível há suspensões e a chamada dos papás à direcção e à razão. Nunca vi ninguém a tratar mal um professor e nunca vi um professor a levantar-lhes a voz. Não é sequer necessário! As crianças são muito observadoras e intuitivas e aprendem as regras muito depressa. Se formos permissivos eles vão abusar. E sim, a educação dá-se em casa, a forma como a família se relaciona mutuamente vai reflectir-se no comportamento deles e todos nós sabemos que há gente muito agressiva verbalmente, vê-se nos comentários por aqui, ao telefone e até na primeira impressão. Infelizmente não podemos dar o que não temos! As crianças necessitam de limites, de rotinas, de saber que há quem as direccione e as proteja concomitantemente, caso contrário sentem-se perdidas...Mas o que já se fez neste país em nome da liberdade foi de tudo, menos ensinar-se aos pequenos o respeito pelo próximo, a cooperação, a interiorização do dever cívico e a consciência de que é um privilégio viver-se num país que lhes providencia as necessidades básicas, quando há crianças em todo o mundo que vivem realidades muito diferentes. Por isso eles têm que, de certa forma compreender que também devem contribuir para a manutenção desse "bem-estar"! E às vezes com coisas muito simples...

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  42. A Claudia é o exemplo. O exemplo que explica porque chegamos a uma sociedade sem civismo,sem respeito,e sem regras. Porque toda a gente pode fazer tudo mas depois "fica parva" se alguém dá uns abanões a uma miuda cujo comportamento denota maldade e mai caracter.Claudia,não tenha filhos,para o bem da sociedade. Já temos bestas que chegue.

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    1. Acha civismo, respeito e regras ir dar abanões ao filho de outra pessoa? Não tem outras formas de resolver a situação? E já vai tarde que já tive filhos. Acha civismo chamar bestas aos meus filhos sem sequer me conhecer a mim ou a eles? E não nem toda a gente pode fazer tudo, e dar abanões e gritar com os filhos dos outros está nesse grupo de coisas que não se pode fazer.

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  43. Já não tenho filhos em idade escolar, e pelo que leio dos vossos testemunhos verifico que a situação está péssima. E apesar de haver miúdos com mé educação e conflituosos, há uma coisa que me faz muita impressão, então o que estão lá a fazer as professoras e auxiliares? É certo, talvez não assistam a tudo, mas e se os alunos agredidos lhes fizerem queixa eles não actuam porquê? Será que a culpa não é também deles, embora a educação de casa seja muito importante,mas os educadores deviam pôr mão nisto. Isto é a minha opinião, mas com certeza que havia meios de acabar com estas situações, que culpa têm os alunos educados para ter que "levar" com outros menos educados?

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  44. oh pah eu faria a mm cena e ainda falava com a educadoras e responsavel para saber se e' normal. e' preciso estar sempre em cima dos acontecimentos, pq ha mts pais q n estao para se chatear e desde q os deles sejam os rijos n ha problema nenhum.

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  45. Eu adotei uma gata, a Paloma, há quase dois anos. A Paloma veio para o meu colo a tremer, e cresceu comigo. É a minha FILHA, e virarei irracional e, leiam, inculpe, se alguém lhe tocar num pequeno pelo. Tenho dito. Num mundo tão violento, defesa justa e proteção nunca são demais.

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    1. Minha senhora Tamborim, tenha maneiras. Comparar uma criança a um animal é doentio, já para não dizer estúpido

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    2. Imaginava comentários idiotas como esse, e aliás desprovidos de (boas) maneiras. Mas claro que comparo. Quer ver? Tenho a certeza de que a minha FILHA gata Paloma é muito mais educada, sensível, inteligente e amada do que você. Pesquise sobre senciência e sobre as complexidades afetivas e biológicas de humanos e animais. E pode continuar a ladrar, só discuto com humanos decentes.

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    3. Sim, uma gata e uma criança são tal e qual. Só que não... E gosto que tenha defendido tão bem a sua causa, Tamborim (usando o termo ladrar para ofender quem fala consigo, fiquei sem perceber se afinal os animais são como filhos e coiso mas ladrar já é de gente mal educada. ou só ser fofinho e senciente é só para gatos? estou muito confusa)

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    4. Tamborim Zim, não ligue, há pessoas que nunca chegam lá, em todos os aspetos da vida, por isso gostam de ofender os outros. Eu ofendo-me é se me compararem ao anónimo das 17h56, que nojo. Prefiro ser comparada a um inseto rastejante, que é um ser muito mais digno do que esse anónimo.

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    5. Anónima, desculpe, excedi-me. Segui o mesmo tom e conteúdo ofensivo que teve p comigo, e de facto n é assim q o mundo pula e avança. Gatas e crianças n são iguais, n o disse (eu prefiro gatas). Q têm análoga senciência? Claro que sim, e n é gatos/cães/outros-crianças, a relação é mesmo animais/seres humanos, qdo nos reportamos à senciência. O resto é subjetivo. A minha gata é minha filha, p outra pessoa o seu gato/cão/rã pode n ser. Pode tb pesquisar sobre consciência animal, caso tenha interesse. Tudo de bom.

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    6. Pena que os seus pais (Tamborim) também não tenham preferido gatas a crianças...shame on them!!! As pessoas quando caiem na estupidez é mesmo difícil saírem dela... GOD. and FYI adoro gatos, amo as minhas crianças e aqui entre nós que ninguém nos lê...elas não são suas filhas, sabe disso não sabe??? LOL... crazy cat lady! (já me ri e só por isso já valeu!)

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    7. Mais tabaco nisso Tamborim Zim

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    8. Gentinha estúpida! O amor que cada um tem, seja por filhos, por cães ou por gatos, só cada um sabe valorizar. A Tamborim, como provavelmente não tem filhos, explicou como reagiria se atacassem o ser que para ela, neste momento, é o mais importante, enquanto ser que depende da protecção dela. Não estou a ver onde está o mal. Tenho uma cadela e é como uma filha para mim.

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    9. É isso, ser redutor e estúpido n é só p quem quer (e há muito quem queira), é tb epidérmico em muitos humanos ditos racionais. "Rir de tudo é desespero" (Frejat). Over - de facto há instâncias tão diversas de discussão e de densidades... nem tudo é p todos.

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    10. Só p a minha boa ação diária, e até pode ensinar às suas crianças humanas(já q se deve ter em tão alta conta q se reproduziu): n está a falar de cal, pois n? Então faça-se um favor e escreva "caem", e não "caiem". Tolice e mau português geralmente andam de mão dada, mas pode ser-se só tolo/a.

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    11. Estava mesmo a referir me a cal...! ai ai esse portugues...e essas interpretaçoes...ai ai...crazy cat lady...calm down...shuuuuuxxxxx...and take a prozac. Here kitty kitty kitty... e nao tenho em alta conta a minha capacidade de reproduçao...será que devia? I dont think so. Apenas comentei que os seus pais poderiam ter tido as mesmas escolhas da filha. E sei bem que quando nao se tem filhos, os animais domesticos cumprem essa função e chegamos a trata-los como tal. I've been there, done that. Agora quando se tem a felicidade de se conseguir reproduzir, percebe-se que efetivamente nao tinhamos filhos... mas por opçao / escolha sua nunca saberá, logo nao pode / deve opinar sobre o que nao conhece. txussss ****

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    12. Grata, Anónimo das 16h31, por compreender. Como disse, n é p todos nem a compreensão, nem a sensibilidade. Obrigada por estar incluído/a no grupo dos q pensam e sentem nesta instância :))

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    13. Anónima das 9h02: Crazy Mommy! Que medo! A sério! Coitados dos seus filhos! E que confusão vai nessa escrita...

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  46. Aparentemente, mãe que é mãe tem de ficar irracional e virar leoa quando vê alguém a agredir os filhos. Tenham calma. Entendo perfeitamente o que a Ana fez mas temos de ter um bocadinho de bom senso. Nem sempre devemos intervir diretamente mesmo que os nossos filhos venham magoados para casa. Se estão na escola, sobretudo, primeiro há que falar com a professora. Lembrem-se que são crianças e nem sempre contam os pormenores todos e por outro lado também os agressores são crianças e precisam de ajuda. E ninguém tem anjinhos perfeitos em casa, desculpem. A minha filha (da situação que contei acima às 9h08) envolveu-se numa bulha. Não era inocente. Está educada para me contar tudo e mesmo tendo feito uma grande asneira contou-me e por isso acreditei. A grande diferença é que a outra criança não contou tudo à mãe. Contou apenas que foi a minha que o arranhou (a minha vinha com nódoas negras). E a mãe, achando que o menino dela é perfeito, achou por bem acusar unilateralmente uma criança de 7 anos no meio da rua. E ficou ofendida por eu não mandar pedir desculpas e lhe ter proibido de lhe dirigir novamente a palavra. Nem lhe passou pela cabeça que o filho dela pudesse ter agido também mal. Cabe aos adultos terem bom senso. Como esta mãe não teve, o filho dela ficou feliz porque viu que a mãe o defende em qualquer circunstância, mesmo havendo mentiras ou meias verdades pelo meio. O azar foi que eu o vi em flagrante delito. E não tive de dar abanões. Ele só precisou de ver a minha filha dar conta que eu estava presente e vir ter comigo a chamar-me de mãe. E pela cara dele vi que ele percebeu que tinha feito asneiras à minha frente. Eu nem disse nada. E a prova de que ele sabe a asneira que fez é que depois de ser apanhado nunca mais houve problemas... Bom senso, mamãs, bom senso

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    1. Concordo a 100%. É mesmo isso que falta muitas vezes, bom senso.

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  47. Depois de um dia a receber notificações de comentários a propósito deste post, chego à conclusão de que não estava preparado nem me lembrava de como os comentários nos blogs podem assemelhar-se tanto a socialização das barracas.

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  48. Os miúdos hoje em dia são postos em pedestais. Há pouca conversa em casa, pensamos sempre que o nosso filho SOFRE de bullying e não que pode ser O bully. Por isso acho que os colégios privados não servem de nada,são iguais aos públicos mas a pagar já não há poder nas salas de aula e não há educação em casa. Nós tinhamos chatices mas não se compara com o que há hoje em dia.

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  49. Não há um pai/ mãe que assuma que o filho é o bully, muito engraçado.

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  50. Portanto, a forma de lidar com criancas que sao violentas com outras criancas e adultos serem violentos com elas. Esta certissimo.

    Claudia que comentou acima, tambem estou chocada com a maioria dos comentarios. Ate percebo o instinto do momento, mas e por isso que somos pessoas (e pessoas adultas) e nao animais, temos capacidade de controlar impulsos.

    E, sim, ja chamei a atencao de outras criancas que estavam a bater nos meus filhos, garanto que as palavras (sem gritos, nem insultos) de um adulto (estranho ou menos familiar que pais ou avos) tem efeito e abanar, empurrar, etc. nao acrescenta nada.

    E se os pais de uma dessas criancas apresentasse queixa-crime, nao haveria desculpa de legitima defesa, porque dificilmente um adulto precisa de empregar forca para parar uma crianca (mesmo a assustadora repetente de 10 anos!).

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    1. Obrigada. Claro que sim, chamar à atenção, separar, parar a situação. Agora mais do que isso... Eu também percebo o instinto do momento e os desejos retorcidos (acho que todos nós os temos) mas daí a passar à prática...

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  51. Não tenho tempo para ler os comentários e se calhar aqui já alguém o disse: a Pipoca procedeu muito mal! Foi a pior coisa que podia ter feito!
    Sim, é mãe e é adulta. Deve conseguir controlar-se! Tem que se controlar.
    Hoje em dia o grande papão para os pais é o BULLYING!
    Então acham que para o filho não ser vítima de bullying é ensiná-lo a defender-se batendo também! Ou então entram pelas escolas disparando em todas as direcções a fazerem queixinhas de uns e de outros, sem muitas vezes saberem a versão verdadeira dos factos.
    É por isso que não são educadores! – são pais que educam mal!
    Pelo menos deixem trabalhar quem sabe: professores e educadores que foram preparados para isso.
    Não podemos prever todas as “maldades” que podem acontecer aos nossos filhos, pelo menos não as podemos prever todas e evitá-las. Mas há uma coisa que está nas nossas mãos – nas mãos de todos os pais: ensinar a reagir os nossos filhos. A reagir com civismo. Os outros meninos não são todos “os maus”. São também crianças que estão a experimentar sensações, a conhecer os seus impulsos e a aprender a lidar com eles.
    Uma ação provoca uma reacção e violência gera violência. Se ensinarmos o nosso filho a reagir a um empurrão com outro empurrão, estamos a promover a violência. E se ensinarmos o nosso filho “a comer e calar”, formamos um cagarolas.
    Mas se educarmos um filho dando-lhe segurança e auto-estima é meio caminho andado.
    Um menino seguro e confiante não costuma ser vítima de bullying e não costuma apanhar dos outros. E se por acaso for ameaçado, sabe com certeza reagir de forma inteligente, sem bater ou sem se acobardar.
    O que a Pipoca fez foi exactamente o contrário: preparou o terreno para o seu rebento, um dia destes, levar uma carga de porrada (num dia em que a mãezinha não esteja a espreitar pela janela!). Se não, veja: aqueles meninos não devem ter ficado muito contentes quando apareceu a ralhar com eles. Cá pra mim até lhe ficaram com um certo “pó”! E por outro lado aperceberam-se que o Mateus não se sabe defender sozinho (os miúdos são muito observadores). Ora aqui está um menino fácil, para um dia em que o apanhem sozinho, se vingarem da mãezinha dele, que apareceu a chateá-los!
    Por outro lado também não ajudou nada o Mateus: ele deve ter ficado contente por ter aparecido a defendê-lo, mas isto só lhe diminuiu a auto-estima e lhe deu insegurança. Está a condicioná-lo para um sentimento de insegurança quando se vir sozinho e em apuros. Da próxima vez irá ficar à espera que apareça um adulto salvador!
    E é assim que surge o bullying! Claro que não será o que vai acontecer! Isto foi pontual. Mas é bom que os pais percebam que cada vez que intervêm dessa forma estão a promover as agressões dos outros aos seus filhos.
    (continua)

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    1. Senhora, você nunca viu um caso de bullying. É terrível ver uma criança a tentar se assertiva com um grupo de bandalhinhos, a enfrentá-los com palavras, para depois levar uma sova dos mesmos bandalhinhos. Vi isto em criança. É muito redutor achar que ser assertivo resolve as coisas e que só uma criança insegura é vítima de bullying.

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    2. Ó Alicinha...quanta presunção!
      Por acaso conhece o ditado, " presunção e água Benta cada qual toma a que quer..."???
      Só faltou...aconselhar a AGM a procurar apoio psicológico para a própria e o filho!
      Que tal ir pregar e "alucinar" para outra freguesia???😜

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  52. Se em vez disso se tivesse desenrascado sozinho ficaria com um sentimento de maior autoconfiança e de autonomia.
    Por outro lado, entre miúdos, um empurrão, ou outro, não é grave. Deixem de ser maricas! Toda a gente sabe que os rapazinhos gostam de testar a sua testosterona e um empurrão nunca fez mal a ninguém! Têm a mesma idade e é importante que socializem.
    Para os filhos únicos (como o Mateus) o ideal é convidar de vez em quando, para sua casa, mais dois amiguinhos da mesma idade. Três é um bom número para aprenderem a sociabilizar, porque há mais hipótese de se desentenderem, de fazerem alianças, de fazerem complots e cumplicidades contra um dos outros… e isso é muito bom, porque assim experimentam várias reacções e “trabalham” melhor as relações. Claro que nestas idades, deverá estar um adulto por perto, mas só deverá intervir em último caso e nunca adoptando uma postura de protecção em relação a um/ou uns em detrimento dos outros.
    Concentre-se no seu filho! Deixe os outros. Os outros, nós não podemos controlar!
    Mas ensinarmos valores aos nossos filhos, darmos-lhes ferramentas para crescer em segurança, auto-estima, responsabilidade, autonomia, resiliência, resistência à frustração, assertividade e muitas outras competências e valores… aí sim, estamos a trabalhar para que seja um adulto equilibrado e que mais tarde saiba também gerir as suas relações.

    alicinha

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    1. Alicinha, se o seu filho fosse empurrado para cima de legos, sabe o que são? Aqueles brinquedos felpudos e fofinhos, que não são nada rijos, nem têm pontas bicudas e ficasse a chorar, não ia lá? Nem que não fosse com o intuito de proteger, mas sim só para ver se realmente estava bem? Isso que disse é tudo muito bonito, principalmente a parte em que diz "deixem de ser maricas", nada castrador e ajuda a auto estima e confiança de uma criança...

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    2. Ui... cair em cima de legos, que drama... aleija? pois, aleija. mas ninguém vai parar ao hospital por cair em cima de legos. entendo a intervenção da Ana mas não vamos dramatizar, ok?

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    3. Pessoa Cheia de Si Mesma e de Conhecimento Falível das 11.32:
      o meu filho foi de urgência para a Estefânia porque partiu a cabeça a brincar em casa num sábado de manhã. Desequilibrou-se no sofá e caiu para cima de uma torre de....LEGOS. Levou 5 pontos. O meu tapete branco ficou encarnado, da quantidade de sangue que ele perdeu. Eu fiquei toda choné e ia desmaiando também. O irmão mais velho foi descalço e em tronco nu por baixo do casaco para o carro, porque ainda estava a dormir. Eu e o meu marido fomos de pijama para o hospital.
      Só não é drama até lhe acontecer a si ou aos seus.

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    4. Anónimo das 11:32 é estúpido ou não quer perceber? Quem é que dramatizou? Se fosse o seu filho não ia lá ver se realmente não se tinha aleijado? Ia simplesmente deixá-lo lá a chorar? São crianças, por amor da Santa!!!!! Há legos que são peças enormes, eu se cair em cima de um sei como gerir a minha dor e frustração, uma criança não! Ninguém falou em hospital, mas ainda bem que o anónimo das 14:55 (que infelizmente passou por uma situação dramática) exemplifica bem o caso. Não é regra geral, mas acidentes graves acontecem, e não não devemos por os putos numa redoma.
      Depois admiram-se que existam crianças que são autênticos anormais, com paizinhos que acham que somente têm que agir da seguinte forma "não chora aguenta!!!" e se chorar, aguenta na mesma! Só faltou vir aqui um paizinho dizer "meninos não choram!!"

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    5. Senhora Alicinha, então primeiro ensinar um filho a dar um empurrão não resolve e depois afinal já não faz mal? Em que ficamos?

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    6. Mãe! anda aqui pelos blogs!!!
      Alicinha!! Foi descoberta!!!
      A minha mãe anda aqui pelos blogs!
      Mãe, não me envergonhe novamente.
      Quando eu tinha 9 anos, havia 1 miúdo na escola que me perseguia e ameaçava de bater constantemente. Quando comecei a recusar ir para escola, a minha mãe, Alicinha, apertou comigo e eu contei o que se passava.
      Mamãe, Alicinha, foi à escola para ver se estava a falar a verdade. Ainda fui gozada pela minha mãe (Alicinha não me esqueço do que me disse), pois segundo ela aquele miúdo gostava de mim e queria meter-se comigo. Levei um enorme raspanete com o aviso de não me voltar a armar em parva.
      Bom, para resumir o miúdo continuou a maltratar-me até ao fim desse ano lectivo (e o pânico que eu tinha do intervalo...).
      No 6ª ano, uma colega mais velha (8º ano) "embirrou" com a minha cara e sempre que me via insultava-me e ameaçava-me. Foi um verdadeiro terror até ao final do 7º ano...
      MAs não se preocupe mamãe (Alicinha), nunca mais contei nada a ninguém, nem pedi ajuda.

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    7. Claro que acidentes sérios podem acontecer com qualquer coisa (sei de quem partiu a clavícula por cair em cima de almofadas). mas não, provavelmente não ia ver se se tinha aleijado. Até em casa evito ir a correr de cada vez que vejo uma queda ou um choro. Dou tempo para ver se a criança se levanta sozinha. Sou uma mãe horrível porque não entro em pânico de cada vez que uma criança minha cai ou bate com a cabeça, eu sei

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    8. Esta emplastra da "Alucinha"😴😴😴ainda não deu cordinha aos sapatos...Seja modesta, Acorde para a vida Sra. A reacção da blogger foi e é considerada normal e bastante recorrente, pelo menos quando amamos e queremos proteger os nossos filhos!
      Não se esqueça que o Mateus é ainda considerado uma criança de tenra idade!
      Depois, quem é a MÃE que assiste a um episódio semelhante e fica indiferente, sem pelo menos, altear a voz e ralhar com os "agressores", fazendo-os parar??!!
      A Ana fez o que muitas fazem e por mim não tem de ficar com quaisquer pesos de consciência!Faria e já fiz o mesmo por ambos os meus filhos, já crescidos, respeitadores,educados e bem resolvidos☺

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  53. Eu ia sugerir lerem o livro ou verem a série Big Little Lies, que mostra como pequenos dramas e mal entendidos no infantário (no livro) ou na escola primária (na série) se podem tornar em verdadeiras batalhas entre fações
    Mas parece que já todos aqui têm conhecimento de ditos dramas :)

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  54. Diz-se que é preciso uma aldeia para criar uma criança.
    Se vejo miúdos a portarem-se mal à minha frente (sejam meus ou de outros), ralho sim senhora.
    Se vejo alguém pôr os meus filhos na ordem porque estão a fazer asneiras, acho muito bem.
    É como as vacinas, se toda a gente fizer a sua parte, estamos todos mais descansados.

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  55. A minha filha frequenta a pré. A educadora, após comportamentos desregrados e violentos, resolveu, como medida de recurso, adoptar o sistema de caras zangadas, tristes ou felizes para classificar o comportamento de cada um deles. Contou-me a minha filha, que a mãe de um dos coleguinhas, perante uma cara vermelha zangada, colocou-a no lixo, argumentando que a culpa não era do filho mas sim das funcionárias. A lata destas mães que não conseguem ter a noção da realidade ...
    Eu não tenho olhos vendados, ou tento não ter, a minha filha é educada para não ser vítima, nem ser agressor, é muito complicado gerir este equilíbrio, principalmente porque a maior parte da comunidade escolar (que somos todos nós) acha que a escola é que educa, mas engana-se, os pais é que têm o dever máximo de educar, dar regras e princípios.
    Tenho um afilhado com Asperger que é alvo de bullying desde o infantário, tem sido muito difícl gerir sentimentos,a maior parte das vezes a minha vontade era entrar pela porta daquela escola e pregar uns valentes estalos naqueles putos, mas sei em consciência que não o posso fazer, em alternativa foram exibidos filmes na turma no sentido de elucidar para o problema, para que os rufias de serviço percebessem que não é fixe gozar com um miúdo com problemas. Mas pelo que vejo, a maior parte destes miúdos agressores vêm de famílias desestruturadas, ou porque os paizinhos não querem saber ou porque se esfalfam a trabalhar e não estão lá para eles. A culpa do bullying é de todos nós que não preparamos os nossos putos para respeitar a diferença, para não se acobardarem nos grupos, para não terem medo de dizer perante os pares que aquela atitude é errada. Às vezes é mais fácil seguir o grupo, vestir as mesmas roupas, usar as mesmas sapatilhas, sentirem-se identificados, fazer as mesmas merdas, nós temos que os educar para ouvirem a voz da sua consciência e que essa voz os faça sentir desconforto de cada vez que fazem algo que não é correcto. E quem é que tem que programar essa voz? Nós, pais, tios, educadores, auxiliares, indivíduos da raça humana!

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    1. Concordo ! Vi uma criança bater num colega, sempre com a desculpa do ' ele é que começou e eu defendi-me ' que é a lição passada pelos paizinhos que incentivam que os filhos ' se defendam ' mas depois não percebem que eles são matreiros o suficiente para terem desculpa para baterem nos colegas. Foi de tal maneira que foi expulso de umas aulas de teatro que frequentava. Resposta dos pais : Ah pois, a culpa não foi tua, estavas-te a defender, tu também não estavas a gostar muito das aulas pois não ? Ou seja, ainda a justificarem o comportamento da criança !

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    2. LOL é bom saber que se passar por si na rua lhe posso dar porrada...porque enquanto chama a polícia posso fugir, ou se não fugir na pior das hipóteses vamos a tribunal, peço desculpa em frente ao juíz, não terá sido uma agressão grave portanto nada de marcas... o juiz manda-me fazer trabalho em favor da comunidade e vou 2 ou 3 vezes entregar sacos do banco alimentar contra a fome à porta do modelo enquanto tagarelo com as pessoas... A anónima das 17:05 comeu umas valentes lapadas na cara mas ficamos todos na boa com isso, portanto, nada de mais... Aliciante!

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  56. Oh Claúdia, o seu marido Gustavo está a chamá-la! Vá lá contar a história de boa noite aos seus 5 filhos do bem, que o cão pode ensinar a ser pai, mas ainda não sabe contar histórias.

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  57. Pipoca, quero dizer-lhe que não é nada má pessoa. Muito pelo contrário!

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  58. Ana, embora este post já tenha muitos comentários, queria apenas deixar-lhe a mensagem de que o bullying nos infantários também existe e é preciso estarmos super atentos para o conseguirmos detectar. Também tenho sempre a política de dizer que se vão queixar à educadora e quando se queixam de alguma coisa em casa pergunto sempre o que eles fizeram primeiro. Mas no ano passado, numa conversa de final de dia perfeitamente casual com o meu filho de 4 anos, percebi, em choque, que havia situações repetidas que se arrastavam há meses sem que ninguém desse conta. A situação provocou-lhe tensão a ponto de lhe debilitar o sistema imunitário e ele andar sempre doente. Após uma conversa com as educadoras iniciou-se o processo de os tentar fazer perceber que aquela atitude era errada, das mais variadas maneiras, todas pedagogicamente correctas. Foi inútil e acabamos numa situação em que os ditos meninos estavam proibidos de se aproximar do meu. Como isto não me pareceu aceitável mudei-o de sala e foi o melhor que eu fiz. Ele mudou completamente o comportamento, passou a estar muito mais solto e alegre e fica doente muito menos vezes. Eu, por causa das tentações, nunca quis saber quem eram os outros miúdos, mas se algum dia tivesse visto alguma coisa, não tenho dúvidas de que ia intervir.Não se Culpe e fique atenta, achamos sempre que não nos acontece a nós, mas de facto não é assim. Beijinhos

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  59. Não consigo ler tanto comentário mas adivinho de certeza o que por aqui se tem dito....Bom....sim era bom se o mundo fosse perfeito mas ha sim crianças más e bem agressivas. Tenho uma bebé de 12 mesinhos e se me visse na mesma situação que a Ana a minha vontade era um par de chapadões a cada um!!no mínimo.Mas ok somos adultos né? se por isso somos más pessoa?de todo!temos é um sentimento de protecção enorme por aquilo que é nosso. A mim o bulliyng assusta me imenso....qdo vejo aquelas cenas de pancadaria entre miúdos que ultimamente têm tido muito destaque no media, fico de coraçao apertado :(

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  60. Sim é preciso estarmos atentos...mas também é preciso explicar lhes e ensinarmos a que se defendam. Eu aos meus (3 e 5 anos) sempre disse que estão PROIBIDOS de bater primeiro, mas se alguma vez lhes baterem, batem de volta e so largam ate aparecer alguém (e aparece logo). Claro que pode não resultar e apesar de já terem chegado a casa com dentadas, também sei que deram e levaram o maior sermão da curta vida deles e ficaram de castigo porque simplesmente NAO SE MORDE! não pelo menos com as idades deles. não são animais. há problema vao ter com as professoras, seja qual for. obriguei a pedir desculpa no dia a seguir (fiquei a ver) e hoje em dia são melhores amigos. Se resulta sempre? duvido. Se posso fazer mais e melhor? Sempre. Mas sei que não os posso proteger como gostaria e por isso resta me prepara los para se defenderem...não é fácil, mas a vida também não o é. resta nos estarmos atentos e reportar a quem de direito sempre que se perceba que algo é recorrente.

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  61. Querem um conselho de alguém que não é mãe mas cuja irmã defendeu várias vezes dos maus tratos de outras crianças? No inicio do ano letivo devia haver uma reunião coletiva com professores, pais e crianças onde se debatesse exactamente isso. Era expressamente proibido sob risco de expulsão que uma criança batesse noutra criança ou maltratasse. Era expressamente proibido começar um desacato e funcionaria como no futebol. No meu tempo quem fosse apanhado a maltratar um colega ficava sem recreio ! Hoje em dia dão palmadinhas nas costas dos miudos. Quando fossem mais crescidos voltava a ser expressamente proibido usarem os telemóveis nas salas de aula e até mesmo no recreio. A nossa geração não usava telemóvel. Ficavam os paizinhos com o numero da professora caso necessitassem contactar o filho e mais nada. O bullying é algo que se está a tornar preocupante e o que me espanta é efetivamente nunca haver um relato de quem agride, só há quem seja agredido. Se os pais exigirem esse tipo de reuniões e a cada periodo voltarem a ter a probabilidade de acontecer é menor. Por exemplo, no periodo a seguir na reunião iria-se falar sobre os casos que aconteceram à frente das próprias crianças. Assim teriam oportunidade de debater a questão para o bem geral.

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    1. Em relação ao telemóvel, isto passa-se cá em Portugal porque noutros países da europa (falo com conhecimento de causa) os miúdos não podem estar com o tlm nas aulas. Cá é que se deixa fazer tudo e mais alguma coisa.

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  62. Conforme os filhos crescem, os pais cada vez menos vão conseguir controlar o ambiente externo, ideal é focar em soluções positivas, que façam sentido para a família. Uma opção pode ser colocar a criança no Karaté desde cedo. Aprendem disciplina e sabem como (em primeiro lugar) cessar a violência alheia. Sentem-se mais confiantes e organizam-se melhor. Tenho um amigo médico que diz que a vida dele mudou, quando aos 28 anos entrou para o Karaté. Os filhos começaram a praticar desde cedo. Atualmente, são jovens confiantes e pacíficos. Claro, que em casa tbm têm o exemplo fundamental dos Pais, que falam com gentileza, tratam-se com respeito e afeto. O ambiente familiar influencia muito o comportamento das crianças e jovens. Seja pela positiva ou pela negativa.

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Teorias absolutamente espectaculares

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