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E eis que o Mateus vai para a escola (o drama, a tragédia, o horror)

terça-feira, setembro 01, 2015
O Mateus tem sido um miúdo com sorte. Primeiro, ficou em casa com ambos os pais até quase aos seis meses. Depois, teve a sorte de ter uns avós espectaculares que se ofereceram para ficar com ele e que o tratam como um verdadeiro príncipe (às vezes até demais). Nunca terei como agradecer aos meus pais por este ano e meio em que cuidaram do Mateus quase diariamente. O amor,  o cuidado, a responsabilidade, as horas de brincadeira e a paciência infinita não têm preço. Mas agora está na hora de o Mateus se fazer à vida. Nunca estipulámos uma meta, nunca dissemos que iria para a creche com um, com dois ou com três anos. Íamos avaliando o crescimento dele e logo se decidia. E agora achamos (e o pediatra também) que está na hora. Sentimos que precisa de outro tipo de estímulos que os avós não podem dar (por muito boa vontade que tenham), de conviver com outros miúdos, de aprender outro tipo de regras e de rotinas, por isso lá vai ele. 

Já começámos o processo de ver escolas, que é a parte mais complicada. Sempre disse que quando tivesse um filho não descartaria a hipótese de uma escola pública, quereria sempre ver as opções disponíveis. Frequentei o ensino público desde o infantário até à faculdade e não tenho a menor razão de queixa, até porque acredito que uma boa parte do trabalho deve ser feito em casa. Nisso os meus pais sempre foram altamente rigorosos, sempre houve momentos de estudo (mesmo nas férias), sempre houve mais matéria para além da que era dada na escola, sempre houve testes para fazer em casa. Não é só a escola que dita se os miúdos serão bons ou maus alunos, por isso acho a dicotomia ensino "público=ensino sofrível vs ensino privado=alunos brilhantes" muito falaciosa. Mas enfim. Dizia eu que sempre quis considerar uma escola pública, mas percebi que o acesso às mesmas é só a partir dos três anos e que há mais pedidos do que vagas. Depois, há algumas IPSS, mas também estão lotadas e não há nenhuma perto de mim. A proximidade é um factor de decisão na escolha da escola, preferencialmente uma que dê para ir a pé. Não quero ter o stress de andar enfiada no trânsito de manhã e ao fim do dia, ir a pé é bom, faz bem e também não costumamos ter um inverno assim tãaao rigoroso que nos impeça de andar dez minutos todos os dias. 

Até agora só vi uma escola, porque estão quase todas fechadas em Agosto. Gostei do que vi, mas também não tenho termo de comparação. Sobre esta tinha algumas recomendações de outras pessoas e, não achando a escola nada de especial em termos de instalações, senti logo alguma empatia com a directora e com a educadora. Os meus pais estão a insistir noutra, mais conhecida e conceituada, mas sei lá eu... Isto de escolher uma escola é muita responsabilidade, sei lá se o miúdo vai gostar, se se vai dar bem, se vai fazer amigos, gostar das educadoras. Não acho que seja a creche que vai definir tudo aquilo que será no futuro, mas já agora gostava de fazer uma escolha acertada. A verdade é que toda a gente tem sempre uma opinião a dar e acabamos por ser influenciados por isso. Ainda por cima há sempre quem ame ou quem odeie a mesmíssima escola. Ainda hoje uma amiga me falava de uma e me dizia super bem dela. Mas era a mesma escola onde uma amiga minha era para pôr a filha mas desistiu da ideia porque outra amiga lhe tinha falado mal. Acho que isto depende sempre da experiência e das exigências e expectativas de cada pai, mais do que dos miúdos. Se os pais adoram dizem maravilhas, se os pais não simpatizam com alguma coisa dizem cobras e lagartos. E isso, claro, acaba por funcionar como factor de influência. Eu tento dar o devido desconto, tanto quando me dizem que é uma escola espectacular como quando me dizem que é uma merda de escola, porque sei que há tendência para o exagero. Vamos ver  mais umas quantas (devidamente munida da minha lista de perguntas) e depois logo decidimos. No limite, se virmos que ele não se adapta ou que há alguma coisa a correr menos bem, podemos sempre mudá-lo. Não me agrada muito essa ideia de ele andar a saltitar de escola em escola, por isso vamos acreditar que vai correr tudo pelo melhor logo à primeira.

Entretanto, temos toda a parte emocional para gerir. A minha, que vejo o meu bebé a crescer e que já vai para a escola (buáaaaaaa) e a dos avós, que não estão minimamente preparados para o deixar ir. Já lhes está a custar horrores e ele ainda não foi. É normal. Habituaram-se a ter o miúdo com eles todos os dias, e se já lhes custa não o ver ao fim-de-semana ou quando vamos para fora (a conversa é sempre "ohhhhhh, deixem cá o menino, vá láaaaaaa!), imagino quando for para a escola. Já lhes expliquei que o Mateus não vai desaparecer da vida deles, que continuará a passar tempo com os avós, que pode ir lá dormir de vez em quando, mas nem isso os consola. Já me perguntaram se não queremos adiar a escola mais uns meses, mas eu acho que quanto mais arrastarmos o processo pior para todos. Por mim o Mateus ficava com os avós até aos 30 anos, sei que em nenhum outro sítio é tão bem tratado como em casa deles, mas não dá e todos sabíamos que este momento ia chegar. Pela parte que me toca, só o imagino na escola, sentado a um cantinho, sem ninguém que brinque com ele, e essa imagem parte-me o coração. Desconfio que vou ficar todos os dias sentada à porta da escola a chorar ou que o vou buscar logo ao fim de meia hora. No meio disto tudo, acho que o Mateus é o que mais vai gostar da mudança. Quando o levámos para ver a escola virou-nos as costas e já não quis saber de nós. Enfiou-se numa piscina de bolas e nem quando lhe dissemos que íamos embora ele se comoveu. Bem sei que é o efeito novidade, o mais certo é que ao fim de dois ou três dias, quando perceber que aquilo é para sempre, largue num berreiro sempre que o deixarmos na escola, mas o primeiro impacto não foi mau. 

Ohhhh, vida, porque é que eles crescem tão depressa? Se a mim já me custa imagino aqueles pais que, por falta de outras hipóteses, têm de deixar os bebés na creche logo aos quatro ou cinco meses. Deve ser de fazer chorar as pedrinhas da calçada. Ainda tenho umas semanas para me mentalizar. E uma mochila fofinha do Mickey (by Samsonite) para tornar a coisa menos dolorosa. =(

191 comentários:

  1. Força :) tem que ser.

    www.pensamentoseepalavras.blogspot.pt

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  2. You go, Pipoca! Aguarda-se um Mateus na escola report :)

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  3. Olá Pipoca, eu vou deixar o meu pequenote no infantário com 7 meses, em Novembro. Antes disso, volto ao trabalho e ele fica com o pai. Claro que me vai custar, mas penso que faz parte da vida e que tem de ser... a ele não deverá fazer diferença, eu é que vou ficar com o coração apertado :-) beijinhos e tudo de bom nesta nova fase

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  4. Isto das escolas é sempre muito complicado. Podemos ouvir as opiniões de quem lá tem as crianças mas a verdade é que as nossas exigências são as nossas exigências. Uma escola que seja maravilhosa para a A. pode ser horrível para a B. porque aquilo que esperam da escola é diferente.

    Deve sim visitar várias questionar tudo, nomeadamente projecto pedagógico, parece exagerado para uma pré? Não acho, acho que devemos perceber cedo como é que a escola funciona, se tem metas de aprendizagem (e atenção que não falo em aprender números e letras) ou não.

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    1. No sitio onde vivo apenas existia uma. Não pude visitar várias, e correu sempre tudo bem. Quem vive em meios pequenos não tem essa exigência..infelizmente :)

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    2. Isso é verdade, mas por outro lado também é mais fácil tomar uma decisão :)

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    3. Anónimo01 setembro, 2015 12:55

      .....é felizmente, só é infelizmente no seu caso de não ter escolha, para quem esta a viver uma situação grave na escola , de bulling por ex.

      As mães das cidades estao umas histéricas por causa das escolas dos miúdos, ficam inseguras, confusas, discutem umas com as outras, discutem com os maridos, criticam todos os que tomam conta dos seus filhos (professoras, educadoras, auxiliares), todos os que trabalham são uns anormais incompetentes e elas é que sabem tudo....e não dormem com o peso de ter feito a escolha errada.
      Atinge pontos altos de estupidez .

      Já viu do que se safou ? seguramente que esta mais feliz e com uma criança mais feliz.

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  5. Ooooh Pipoca todas as suas duvidas são legitimas e absolutamente transversais a taaaantos Pais. Eu há cerca de 20 anos passei pelo mesmo e ainda recordo o primeiro dia de creche do meu filho. Não tive essa sorte de deixar o meu filho com os avós e portanto com 1 ano o meu filho lá foi... olhe foi um berreiro... dele e meu ao virar as costas e deixa-lo lá. Mas tudo passou. Hoje na Faculdade as preocupações são outras... muitooooo maiores. E vê-lo ir dá sempre um nó no estomago (eu sei eu sei... Mão Galinha de filho unico). Mas olhe no final o que queremos todos é que sejam felizes, que façam amigos, e que se façam à vida... Com a nossa maosinha, eheheh. Parabéns Mateus e que seja o inicio de uma vida "académica" de sucesso.

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  6. Sentimento normal de qualquer mãe em qualquer idade que o filho possa ter, para uma boa adaptação da criança o mais importante é a postura dos pais e o sentimento de segurança/ confiança que lhe transmitem ou não em relação à escola. as crianças simplificam tudo mesmo quando não tem ninguém para brincar (é isso que as faz crescer), temos de aprender com elas.
    Boa Sorte

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  7. Tenho um amigo que colocou as filhas no st. Peter's e acabou por tirá-las de lá porque diz que comparativamente com os miúdos que conhece que andam em privados só têm mais uma coisa: peneiras. E na verdade ppr mais que os pais os eduque de outra forma, com a pressão que sofrem na escola ou se adaptam à fauna ou são postos de parte.

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    1. Tenho um colega de 20 e poucos anos que andou nos Salesianos e diz que em festas de aniversário ouvia os pais a dizerem aos filhos "oh Lourenço, vá ali falar com o Martim XYZ, já sabe que o pai quer que vocês sejam amigos!" e coisas assim. O mesmo se passava nas férias de Verão, em que iam todas as famílias bem para as mesmas praias do Algarve e havia indicações expressas de quem se tinha de dar com quem.

      E, mesmo nesses sítios, quem os frequenta faz a distinção de quem "é de berço" e quem apenas lá anda porque os pais têm dinheiro para isso. Por isso, há muito pessoal em Lisboa que tem grandes pretensões de pertencer a esses círculos e gasta tudo o que ganha para pôr lá os filhos, mas, mesmo assim, não consegue entrar no clube exclusivo.

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    2. Epa que conversa parva. Andei 12 anos nos salesianos assim com os meus 3 filhos lá andam e isso é uma idiotice tão grande... Essa sua colega deve ter um problema muito grave de integração e inventa barbaridades generalistas dessas. Provavelmente haverá uma ou outra pessoa assim como existem em escolas públicas, há boas e más pessoas em todo o lado. E não, não trato os meus filhos por você nem os obrigo a brincar com o Martim xyz.

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    3. E os filhos talvez sejam mais felizes que os de "berço" e eles não percebam.

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    4. Anónimo das 12h54, há pessoas assim em todo o lado, é um facto, mas tem de admitir que há uma maior percentagem das mesmas nos colégios privados que nas escolas públicas. E isso não faz delas boas ou más pessoas, são como são e estava apenas a descrever um "tipo".

      A vantagem da escola pública para mim é (além de ser grátis, ainda que haja custos associados e que muitas não possibilitem aos pais o preenchimento dos horários como um colégio permite, eu sei) conviver-se com todo o tipo de pessoas. Desde o betinho ao cigano, desde o miudo de classe média que vive com os 2 pais, ao miudo que os pais abandonaram em pequeno e vive com os avós, etc. Faz com que os miudos, desde pequenos, estejam expostos a todo o tipo de ambientes que, mais tarde e em adultos, encontram na sociedade em que vivemos. Faz com que seja normal ver o beto vestido de polos de marca, o skater de calças largas e a gótica toda vestida de preto. Falar com o A que nasceu em Lisboa e com o B que veio do norte e tem um sotaque diferente. E por aí em diante. Faz-nos ter contacto com uma realidade mais abrangente, faz-nos ter de nos desenrascar em diversas situações, lidar com pessoas muito diferentes... dá-nos estaleca para a vida e para os desafios que, com a idade, vão surgindo e vão sendo cada vez mais exigentes. Faz com que não vivamos num micro-cosmos e numa realidade controlada e formatada à partida. Dá-nos maior liberdade para nos desenvolvermos como pessoas e na nossa individualidade.

      Tenho 28 anos e andei sempre em escolas públicas, tenho amigos e colegas que estão na mesma situação que eu e outros que andaram sempre em colégios privados. Claro que há excepções, mas, generalizando, consigo dizer que os que andaram sempre no público são mais desenrascados hoje enquanto adultos, mais relaxados, mais habituados a resolver problemas, mais propensos a desafios, que os que andaram no privado. E, de vez em quanto, ainda me deparo com umas pérolas desses últimos, do tipo "ah pois, aí é onde vivem os pretinhos" ou "só quando entrei para a Faculdade é que vi um gótico" ou "estou a pensar, assim numa de aventura, ir para o Porto de comboio"... que me fazem rir por dentro e pensar se estas pessoas terão vivido debaixo de uma pedra durante mais de 20 anos ;)

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    5. Pois oh anónimo das 12h54 eu andei sempre em colégios e posso dizer que vi situações bastante degradantes (não idênticas às descritas acima, mas parecidas). Especialmente quando posso comparar com a faculdade pública em que andei (das melhores coisas que fiz, ir para a pública).
      No colégio conhece-se um tipo de pessoa: gente rica. Papás políticos, donos de empresas e pouca mais. Pode haver uma ou duas pessoas com bolsa, mas claro que são postas de lado porque não podem ir aos jantares, não podem ir às compras com as amigas, etc. (óbvio que estou a falar agora do 5º ano até ao 12º, não da primária). Conheci as pessoas mais intolerantes da minha vida nos colégios em que andei - racistas, xenófobas, homofóbicas, sexistas... Pessoas que gozavam com as pessoas por não terem dinheiro, não estavam na mesma categoria que elas vá.
      Hoje já estou na casa dos 20 e posso dizer com toda a certeza: se tiver filhos vão para o público (independentemente de eu ter ou não dinheiro para um colégio).

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    6. <3 para o comentário do anónimo das 13:08.

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    7. é mesmo... :)

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    8. Credo vocês conhecem escolas privadas muito maradas.... isto é como tudo, há bom e mau em todo o lado

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    9. Pois eu andei sempre em escolas publicas e passei por essa triagem de quem tem dinheiro e quem não tem.
      Eram os pais que "faziam" as turmas, isto porque faziam pressão nas direcções das escolas para que os "meninos de bem" ficassem todos naa mesmas turmas. Então era por ordem decrescente...as turmas As e Bs eram os filhos de médicos, advogados, professores... as turmas Cs e Ds eram os filhos de empresários e comerciantes de sucesso apesar de não serem Drs (ou seja gente de dinheiro mas sem cursos superiores)... o resto era a escória. E a atribuição dos professores era claramente viciada, os melhores ficavam com estas turmas...

      AnaC

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    10. AnaC devemos ter andado na mesma escola, só pode... Ou então isto é um mal geral! Porque agora que falou nisso, fez-me voltar atrás uns belos anos e recordar que (mesmo sem o saber na altura) também na minha escola acontecia isso...E agora que falou nisso, e pensando nas personagens todas das turmas As e Bs... e mesmo Cs e Ds... é tão verdade. E eu que fui sempre do 5ºF e 6ºF....

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    11. Ainda hoje, a turma A é sempre a turma A. :)

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    12. A escola onde andei (pública) deveria ser mesmo de outra dimensão porque os alunos sempre se juntaram "ao molho e fé em Deus".
      Não havia cá turmas de filhos de doutores, de trolhas e do diabo a sete.
      Por norma (e isto no secundário, porque no básico era até completar a turma) as turmas A,B,C,D eram de ciências e tecnologias, depois as de sócio-económicas, a seguir humanidades e por aí fora.
      Nunca houve esses preconceitos por parte dos pais e mesmo por parte dos alunos.

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    13. Concordo com o anónimo 13:08. As crianças que andam nesses colégios e acham que aquelas pessoas e aquele meio é o mundo é a generalidade. Acham que ficam limitados. Claro que há de tudo mas a verdade é que nas públicas a percentagem de encontrar essas situações, como alguém já disse, aumenta consideravelmente. A anónima das 13h30 dou lhe o mérito e/ou aos seus pais por ter tido essa capacidade de análise e ter aprendido com essas situações.

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    14. Quando fui para o 10º mudei do interior para "a linha" e fui para uma escola pública em que todos os meus colegas tinham vindo do st julians, salesianos ou maristas (ora eu nem percebia do que estavam a falar) e até ao 12º só uma rapariga me dirigiu a palavra (que coincidência, a única pobre).
      Ande em pública ou privada, pfv não deixe que o Mateus seja assim

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    15. Na minha escola publica as divisões de turmas eram feitas consoante a área/agrupamento, ciências, humanidades, artes, desporto, etc

      Não havia nada disso que estão a falar, a não ser que nas vossas escolas os alunos escolham a área consoante o grupo social ? mas isso já é responsabilidade dos alunos.

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    16. Anónimo das 17.15, sorte a sua se não passou por isso. Nas escolas por onde passei era sempre assim. Mesmo no secundário, dentro de cada área, as turmas eram ordenadas por ordem decrescente de "estatuto". E foi precisamente no secundário que me senti tremendamente injustiçada porque fui prejudicada por esta separação, sendo que eu era da terceira turma de ciências (as 2 primeiras eram os tais privilegiados) e fiquei sempre com os maus professores. Em particular lembro-me do de química (que na verdade era físico) e da de matemática, que não só percebiam pouco das matérias que davam como tinham pouco interesse em sequer dar aulas. A prof. de matemática dava-se ao luxo de chegar as aulas da parte da tarde a dizer que estava candasa e portanto não ia dar a aula, nós que fizéssemos o que quiséssemos desde que não fosse barulhento que ela ia ler um revistinha para desanuviar... 2 disciplinas importantíssimas na nossa área que nos lixaram a vida a quase todos, só se safaram aqueles que conseguiam ter explicações fora da escola...

      AnaC

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    17. No meu secundário acontecia uma coisa surreal que era que era a turma A ser só dos filhos de professores.

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    18. AnaC, amen sister! Podia ter sido eu a escrever. Na altura (10 ano) os meus pais queriam que eu trocasse para um colégio privado, mas eu quis manter-me perto dos amigos e assim foi. Felizmente comigo correu bem, também porque acabei por recorrer a explicações, como refere. Mas é uma situação injusta e tem toda a razão.

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    19. Eu andei num colégio privado e nunca vi distinção entre as pessoas.

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    20. Anónimo das 04:10 - Pois não viu, porque andava no colégio privado onde são todos "filhinhos dos papás".
      Venha para uma pública e vê as diferenças!

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    21. eu posso ser uma sortuda, é verdade, mas sempre andei na escola PÚBLICA,nunca precisei de explicações e agora estou em medicina. tive professores bons e professores maus, mas nas disciplinas dos professores maus, chegava a casa e trabalhava o dobro. acho que o mais importante é os pais que se têm em casa e que nos ensinam desde cedo a lutar pelos nossos objectivos, porque só depende de nós (se estivermos na escola pública, porque em alguns privados há notas dadas - e falo com conhecimento de causa).

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  8. Por acaso a escolha da escola da minha filha foi das decisões mais difíceis que tive que tomar. E nem sou uma pessoa indecisa. No fim, não ganhou a mais bonita nem a mais moderna, mas a que me convenceu em termos de projeto educativo+calor humano. O espaço exterior também me convenceu, porque não gostaria que ela passasse a vida entre quatro paredes. A minha ficou com as avós até aos quatro anos e pode ter perdido em estímulos, mas ganhou na relação com os avós e com outras aprendizagens. Qual é a pressa? ;)

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    1. De facto qualquer cursos basico de teoria freudiana mostra claramente que existem imensas vantagens em as crianças passarem o mais tempo possivel com os pais. A "escola" (no sentido de jardim-escola) antes dos 6 anos não é tão importante como o contacto com os progenitores. O conceito de escola antes dos 6 anos existe fundamentalmente para "depositar" as crianças para os pais irem trabalhar. Não é uma vantagem para a criança e sim um necessidade dos pais por questoes de tempo laboral.

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  9. Também andei sempre em escolas públicas, desde pequena até à Faculdade e, quando tiver filhos, é numa escola pública que vão andar.

    Tenho colegas que se esmifram todos os meses para os filhos andarem em colégios xpto (a pagarem cerca de 600€ de mensalidade + não sei quantos extras e depois a admitirem que trabalham apenas para pagar a prestação da casa e o colégio aos filhos, ou seja, não conseguem ter tinheiro para gozar a vida fora disso), para eles escaparem ao "convívio com pretos e ciganos" (sim, já disseram isto) e têm imensos problemas. Miudos vítimas de bullying, professores super exigentes que lhes debitam matéria mais avançada que a idade, pouco acompanhamento, etc... vejo-as a falar de crianças de 7 anos já com explicações de matemática, idas ao psiquiatra, coisas surreais! Mas, hey, tudo vale a pena porque são bilingues e têm ipads na lista de material obrigatório (a serem pagos pelos pais) e os livros já lhes são disponibilizados em e-book...

    Eu acho que a escola, nessas idades, é principalmente para os miudos brincarem, conviverem com outros, aprenderem a relacionar-se, fazerem actividades giras, descobrirem-se, criarem interesses novos e perceberem aquilo que gostam. É importante aprenderem e criarem boas bases, sim, mas principalmente, serem felizes. As minhas recordações da primária são de brincadeira, de gosto por aprender a ler e a contar, de estar com os meus amiguinhos... estas minhas colegas dos colégios privados contam todos os meses histórias dos filhos de 7/8 anos com ataques de pânico, sem conseguirem dormir, nervosos e a chorar antes e depois dos testes, de apresentações de trabalhos, etc (!!!). Nem me lembro de alguma vez ter ficado sequer preocupada com um teste na primária :O

    Enfim, noto que em Lisboa (eu não sou de cá, apesar de já viver cá há 5 anos) há uma predisposição instantânea das pessoas que têm algum dinheiro para pôr os filhos nos colégios privados e nem equacionar a escola pública, sujeitando-se (e aos miudos) a condições de vida infelizes com base nessa escolha, o que me faz imensa impressão.

    Boa sorte para o Mateus neste início de escola e espero que a Pipoca o consiga pôr numa escola pública quando tiver idade :)

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    1. sugiro que tente inscrever uma criança numa escola publica e depois nos dê feed-back! o problema em Lisboa é que não consegue inscrever o filho numa escola publica

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    2. Não consegue porquê? Numa creche acredito que não, a realidade que conheço é a que a Pipoca descreveu: há as IPSS, mas têm listas de espera enormes e privilegiam no acesso quem tem rendimentos mais baixos e menos condições (o que faz sentido). Mas jardim de infância, escola primária e por aí fora, não consegue inscrever no público porquê? Eu moro no centro de Lisboa, tenho umas 3 escolas de diferentes anos pertencentes ao mesmo agrupamento no máximo a 20min a pé de minha casa e já me informei sobre a inscrição nas mesmas e não me pareceu haver problemas.

      Ouço problemas é em relação a certas escolas públicas que estão quase ao nível de colégios privados, que são escolas de bairros considerados bons e que têm uma enorme procura por causa disso. Inclusive de pessoas que não residem na zona e forjam moradas e documentação para conseguirem pôr lá os filhos, lotando a capacidade da escola. Mas, fora disso, parece-me ser fácil inscrever os miudos na escola pública, conheço, ainda assim, várias pessoas de Lisboa que o fizeram.

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    3. Felizmente esse não é de todo o retrato de todas as escolas privadas.

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    4. ao que parece uma dessas escolas é a rainha d. leonor
      muitos pais dos alunos não residem lá, mas se tem algum familiar inscrevem as crianças, que assim não morando lá frequentam a escola

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    5. A escola pública não garante atls e onde ficam as crianças depois ou antes das aulas? Por vezes o privado não é uma opção mas uma obrigação para os pais que trabalham.

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    6. Tenho a minha filha na escola publica desde os 5, antes disso andou sempre em privadas (creche e colegio) e embora não tenha razão de queixa na parte social da escola pública, a integração foi mesmo muito positiva, a nivel do ensino uma escola privada é amplamente diferente, é um investimento que se pudesse sem duvida que faria. O que a minha filha aprendeu aos 4 anos no colegio privado voltou a aprender no 2.º ano da escola pública, parece-me que isto diz tudo...

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    7. é triste, muito triste, os pais e as suas vaidades metem os filhos malucos...por isso o meu anda numa IPSS ( onde é muito bem tratado ) e divirto me a ver a reação dos outros pais quando faço questão de dizer onde anda...hehe


      os privados não me inspiram confiança, é um meio fechado...nas IPSS tem que estar tudo conforme, são fiscalizados, é diferente...

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    8. Oh Pipoca não é fácil...a mim custou me horrores...e quando eles ficam a chorar...é preciso muita coragem para virar costas, graças a Deus não passei por isso, mas vi e só pensava que se fosse comigo dava em maluca.

      O conselho que dou é seguir o coração, aquele que lhe transmitir segurança, calor humano, e que reuna as condições essenciais (claro), não vá atrás de modas...

      Beijinhos e felicidades nesta nova etapa !

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    9. e já agora a mochila é muita gira! hehe

      Vai correr tudo bem!

      Bjs

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    10. Anónimo01 setembro, 2015 13:16, tenho ouvido falar disso em relação à escola Filipa de Lencastre e a uma do Restelo que não sei o nome.

      Papaiamint: e se puser os seus filhos numa escola pública e depois num atl de uma IPSS? Ou, mesmo que seja um atl privado, não ficará mesmo assim mais barato? É que quem eu conheço que tem os filhos em colégios tem de pagar um extra pelas actividades extra-curriculares, ocupações durante as férias, refeições, etc. Até têm de pagar mais se forem buscar os miudos depois das 18h30, havendo uma penalização fixa por 30min de tolerância e depois é a cada minuto que cobram esse extra. Já a escola pública do fundo da minha rua (que abrange jardim de infância e ensino dos 6 aos 10 anos) tem actividades e refeições incluídas e funciona das 8h às 19h..

      Sandra Diogo: se calhar o colégio privado é que se estava a adiantar a ensinar a uma criança de 4 anos o que normalmente só deveria aprender aos 6/7 anos (coisa típica que acontece nesses colégios, para os pais acreditarem que é uma mais-valia terem os filhos aí porque eles já sabem fazer mais A ou B que os filhos dos amigos que lá não andam). No 2.º ano da escola pública aprende-se Português, Matemática e Estudo do Meio, entre outras coisas, pelo que estranho já estarem a ensinar isso a uma criança de 4 anos, que ainda nem é suposto saber ler, escrever ou contar...

      Anónimo01 setembro, 2015 14:34: também já estou a antecipar a reacção destes meus colegas quando lhes disser que o meu filho vai para uma escola pública ;) num departamento de 16 pessoas, em que apenas 1 não tem filhos, todos os que estão em idade escolar (mais de 6 anos) andam no privado!

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    11. Sandra Diogo, a mim isso não diz absolutamente nada. Pode simplesmente indicar que com 4 anos a menina estava a aprender coisas desnecessárias para a idade.há sempre muita pressa dos pais em geral em que os filhos aprendam coisas. Seja a ler, a escrever, a isto ou aquilo, independenetemente da maturidade dos seus filhos. Não estou a dizer que seja esse o seu caso, mas efetivamente isso não me diz nada!

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    12. Sandra Diogo, desculpe mas aprender aos 4 anos o que depois aprendeu no 2.º ano é bom?
      Aos 4 anos devia ... brincar!
      As pessoas têm tanta pressa que os filhos aprendam tudo e mais alguma coisa. Deixem as crianças ser crianças, por favor!

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    13. Podem brincar e aprender! A escola publica e na generalidade ma! Pedantice e a vossa que com uma dor de cotovelo imensa nao podem por os filhos no privado. Preparem-nos para a vida com educacao de excelencia!

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    14. Sandra Diogo, cada um é como é e, na verdade o filho é seu.
      Se fosse meu filho eu nunca o colocaria numa escola em que aos 4 anos se aprende o que se deverá aprender no segundo ano. Isso é colocar a carroça muito à frente dos bois a meu ver.
      As crianças devem brincar enquanto são crianças. Devem brincar, sujar-se, fazer birras, cair e levantar-se no seu tempo. Acredite que todas estas actividades, se bem acompanhadas e direccionadas, as deixarão bem mais aptas para aprenderem o que devem no segundo ano.
      Prefiro um filho que com seis anos e a entrar para o primeiro ano, saiba somente escrever o seu nome, mas que saiba ser amigo, educado, que ria, que saiba o que é correcto e o que é mau, do que um filho que perdeu parte desse tempo a aprender a ler e a escrever, em várias línguas, como acontece em muitos casos.

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    15. Sim, aos 4 anos brinca-se. Desculpe Sandra.

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    16. Anónimo01 setembro, 2015 15:38, pedantice é a sua que deve ser dos casos que referem acima, gasta tudo o que ganha para poder ter os filhos no privado e depois não tem uma vida e tem de justificar a sua má escolha com a suposta falta de qualidade da escola pública, para se sentir melhor.

      Eu já trabalhei numa das maiores sociedades de advogados de Portugal e, chegado o momento em que todos fomos avaliados da mesma forma (exame da OA, igual para todos), foi ver os meninos dos privados e da Católica todos a chumbar e eu, menina das escolas e Faculdade pública, de fora de Lisboa, a ter a melhor nota do escritório. Por isso, dizer que privado = educação de excelência e público = má qualidade é completamente errado (bem como dizer o contrário o é). Há bons e maus exemplos em ambos os casos e eu sou da opinião que a principal educação se dá em casa (o gosto por aprender, por descobrir, por querer ser bom, confiança em si mesmo, valorização das suas qualidades, etc)... o que se aprende na escola é principalmente o convívio com a sociedade (as soft skills) e nisso a escola pública, sem sombra de dúvidas, prepara melhor.

      Com os valores que referi atrás e o "background" de vivências que se adquirem no público + conhecimentos sólidos na área que se escolheu (e isso vê-se principalmente na Faculdade, e para se ser bom lá não é necessário que se tenha tido 99% em todos os testes desde o 1.º ano da primária, como vejo tantos pais exigir) são a chave de um futuro de sucesso e da felicidade (que se atinge com calma e não com imposições de metas de aprendizagem e controle desde os 4 anos).

      Aqui a menina das escolas públicas acabou o Mestrado em plena crise (há 5 anos) e, desde então, não esteve um único dia desempregada, tendo já trabalhado em Portugal e no estrangeiro em instituições de topo e nunca ganhando menos que mil e trezentos euros limpos por mês. Por isso, fique até sabendo que teria condições financeiras para ter um filho no privado, mas não o farei, pelos motivos que expliquei acima :)

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    17. Tenho 47 anos toda a minha vida andei em colégios privados, só entrei para o ensino publico na universidade e aquilo que descreve é-me totalmente desconhecido e parece um discurso politico para defender a escola publica, devo dizer-lhe que sou mãe e na tentativa de economizar, sim porque pagar um colégio não é pêra doce, tentei que o meu filho transitasse para o ensino publico ficou lá 4 meses e regressou ao privado, não porque não tinha bons professores, nem porque convivia com adolescentes de outras raças, credos e diferentes origens sociais, mas sim pelo conjunto todo, a falta de interesse por parte da escola, a pouca exigência curricular e etc.
      A escola publica demonstrou-me que a privada era um investimento no futuro do meu filho e não me enganei!( Para o anónimo das 12:06)

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    18. Penso que a verdade andará pelo meio. Há boas escolas privadas e boas escolas públicas, onde se aprendem valores, onde há exigência curricular, onde os alunos aumentam e enriquecem a sua cultura.
      Também há escolas privadas e públicas más, onde o interesse maior está no lucro e não na sua actividade.
      Assim como também há pais que se importam, com capacidade financeira ou não, também há pais (muitos) que colocam os filhos na escola, pagam e desligam, querendo somente resultados e não querendo participar.
      Lamentavelmente, quem tem dinheiro e maus valores, passa isso aos filhos, e é esse exemplo que acaba por saltar aos olhos da generalidade das pessoas.
      Já vi de tudo.

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    19. Maria do Rosário, não é um discurso político, é a realidade que (infelizmente) ouço das minhas colegas de trabalho, quase diariamente.

      Afinal, porque tirou o seu filho da escola pública? Refere "o conjunto todo", mas antes até anumera umas quantas coisas que não foram um problema, referindo-se apenas "a falta de interesse por parte da escola, a pouca exigência curricular". A escola demonstrar, ou não, interesse, depende das pessoas em questão, mas duvido que no conjunto de professores que um aluno tem, bem como conselho directivo da escola, directores do agrupamento, associações de pais, etc, haja uma falta de interesse generalizada face a um problema concreto expresso pela mãe de um aluno. Quanto ao programa curricular, ele é público e transversal a todas as escolas e, no meu entender de aluna de escolas públicas, perfeitamente adequado às idades em questão. A escola pública (nem escola nenhuma, acho eu) não pretende ser a única fonte de educação de uma criança, cabe aos pais em casa providenciar-lhes outras fontes de educação, cultura, etc. Eu sempre fui incentivada pelos meus pais a ler, sempre foram comigo à biblioteca municipal onde requisitava vários livros por semana, sempre compraram jornais que eu podia ler também, sempre tive acesso à televisão e à internet, sempre viajaram comigo, inscreveram-me em aulas de inglês numa escola de línguas e em aulas de guitarra, sempre visitámos museus, exposições, etc... tudo uma série de coisas que permitiu que eu abrisse os meus horizontes, complementasse os meus conhecimentos adquiridos no ensino e desenvolvesse interesses específicos que tive. É assim que eu vejo a escola (mais uma vez, quer a pública como a privada), como um espaço de convívio e de educação de base, que devem ser complementados com a educação em casa (essa, sim, a mais importante). E não como um espaço em que aos 4 anos as crianças já têm de saber ler, em que se sentem mal se não têm 100% num teste, em que passam o dia em mil e uma actividades...

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    20. Anónimo01 setembro, 2015 16:34 - respondendo ao seu comentario, andei em ambos os sistemas - publico e privado e garanto-lhe que o privado onde andei me preparou e bem para entrar na Faculdade Publica (em estudos superiores - Licenciaturas e afins sao raros os casos em que o ensino privado e prestigiante - tirando a Catolica claro esta!). Ensino ate ao 12 ano deve na minha opiniao cimentar conhecimentos, preparar-nos de uma forma abrangente abordando mais do que os programas estipulados nos livros - e isso infelizmente nao ha no publico - nao ha tempo, dinheiro, estimulo por parte dos professores etc (na sua maioria - evidentemente haverao escolas melhores que outras). Nao gasto o meu ordenado todo em colegios privados - se o seu ordenado sempre foi superior a 1300 euros asseguro-lhe que o meu sempre foi superior a isso...

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    21. Anónimo das 15h38 na generalidade também existem pessoas Básicas e ignorantes como se vê. Acha que o seu comentário acrescenta alguma ponto de vista ou opinião construtiva à discussão? Hoje em dia há tantas facilidades e colégios privados com preços equivalentes a públicos. Concordo anónimo das 16h34.

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    22. Na altura em que fui para o 5º ano, uma colega de turma foi para um colégio privado e eu para a escola pública. No 10º ano ela voltou para a minha escola, uma vez que o colégio terminava o ensino no 9º ano. Era aluna de cincos e no 10º ano reprovou (e eu passei para o 11º ano). Sempre andei no público e sempre tive bons professores (acho que a diferença é mesmo essa). Sempre que ouvia colegas a falar em ensino privado era para irem para externatos subir as notas que não conseguiam ter no público para entrar nas licenciaturas que queriam. Cheguei a ver testes de português de 12º ano ridículos, eram dadas as notas. Não me parece que isso seja ensino de qualidade...

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    23. Anónimo01 setembro, 2015 17:16, então discordamos, porque eu não acho que o ensino deva "preparar-nos de uma forma abrangente abordando mais do que os programas estipulados nos livros". Acho que essa é uma função dos pais. O ensino deve dar-nos uma formação de base, sólida, mas cabe a cada um, em conjunto com a sua família, perceber os seus gostos e interesses e ir, então, além do que está estipulado. Nunca senti que estivesse a ficar para trás em ternos de conhecimentos por andar numa escola pública e sempre tive gosto próprio e apoio dos meus pais para aprofundar mais esses conhecimentos quando tal me interessou (aí sim, em actividades privadas, por exemplo). E acho que o ensino público prepara uma pessoa muito bem para a Universidade. Mas também acho que o ensino deve ser apenas uma parte da vida de uma pessoa e a ida à escola envolve muito mais aprendizagens, bem mais importantes e ricas, que ter 5 a tudo e ser o melhor a tudo. E sempre foi esse "relaxamento" e "despreocupação" que me permitiram ter uma infância feliz e, naturalmente, sem stresses e pressões, ter 4s e 5s a tudo, fazer a Faculdade com boas notas e ter uma boa carreira profissional :)

      Acredito que seja de uma geração diferente da minha, mas ainda bem que pode pagar o colégio sem ser a única coisa para a qual canaliza o dinheiro (as pessoas que referi no 1o comentário ganham mais que eu e queixam-se que não conseguem). Eu, como referi, podia fazer o mesmo, mas não faço, e nem que ganhasse o dobro faria :) public all the way! Eheh.

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    24. Anónima das 15h28: educação de excelência ou notas de excelência?! Ouça o relato de alguns professores que trabalham no privado e pergunte-lhes o que acontece nos dias em que decorrem exames nacionais...
      A escola pública debate-se com problemas sociais que a escola privada não tem... A escola pública debate-se com falta de dinheiro, quando a escola privada recebe apoios estatais pagos com os impostos dos contribuintes...
      A escola pública tem bons e maus profissionais como qualquer escola privada, como qualquer empresa... Talvez até a escola pública seja melhor, porque apesar da fome, apesar da ausência de manuais, apesar da falta de material escolar, apesar da falta de aquecimento no inverno, apesar da falta de acompanhamento familiar, apesar do meio social, apesar de tudo isto e de tudo o que fica por dizer, há sempre um sorriso, há sempre um carinho, há sempre uma preocupação, independentemente da cor da pele, da religião, do berço...

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    25. Anónimo das 17:12 os programas são de facto transversais e na escola publica e padronizados iguais para todos e é assim que deve ser um serviço publico de um País que não tem grandes recursos e que ainda por cima utiliza mal os que tem, quando me queixei à directora de turma do meu filho que as matérias eram muito "repisadas" fazendo com que o meu filho se desinteressa-se pela escola foi-me respondido que se tinha aquele tipo de exigências que o matricula-se numa escola privada.
      Dou-lhe um exemplo concreto, eu sou deslexica, coisa que na década de 70 era coisa que não sabia (em Portugal) o que era, era confundido com preguiça ou estupidez, felizmente tinha pais informados que foram atrás de diagnóstico e tratamento e junto do colégio que frequentava o ensino foi adaptado para que as dificuldades que tinha fossem superadas,com o meu filho passava-se o contrário captava a matéria com facilidade e aborrecia-se com repetições, no colégio privado essa dificuldade foi colmatada, eram-lhe atribuídos trabalhos de investigação, elaborações práticas para a matéria dada sem que estivesse parado a ouvir vezes e mais vezes as mesma explicações (não estou a dizer que o rapaz é sobre dotado, e que aos quatro anos já tinha lido os Maias, ou que era um pequeno marrão sempre com um livro à frente do nariz) sem prejuízo dos colegas que necessitavam de um outro ritmo de aprendizado. É este a grande diferença entre os bons colégios privados e a escola publica, a personalização do ensino, agora aquilo que descreve é absurdo e se de facto existe posso garantir-lhe que o meu filho não passaria cinco minutos numa escola com essas directrizes. A escola deve ser um espaço agradável que promova o ensino e competências sociais, não deve ser uma fábrica de pequenos génios, que não correspondendo ás expectativas ou com medo de não o conseguirem, se tornam doentes metais sofrendo de ansiedade patológica. Está respondido, uma vez que não estamos na Suécia nem na Europa do Norte o meu filho frequentou o ensino privado e continuo a não me arrepender.

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    26. Voltei, quanto ao problema da educação que os pais têm obrigação de proporcionar aos filhos, nem me vou pronunciar, parece-me que já demonstrei o suficiente sobre o tipo de educação que dei, e ás vezes ainda dou apesar de já ter 25 anos.

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    27. Anónimo 01 setembro, 2015 16:34

      Embora concorde consigo, penso que deve saber que o exame da ordem dos advogados não é um bom exemplo para de aferição de conhecimentos seja de quem for... porque, vá lá, nem sequer há critérios de correcção...

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    28. Anónimo02 setembro, 2015 15:29 isso depende muito do exame em questão. O grupo que fez antes de mim teve um exame vergonhoso, uma pergunta metida à pressa no dia anterior à data do exame, incompleta e feita com base num acórdão que tinha sido publicado ensse dia. Pergunta esse na qual reprovaram 90% dos alunos. Mas, ainda assim, essa pergunta só valia 4 valores, por isso, quem tivesse bons conhecimentos do resto, ainda que não tivesse uma grande nota, passava de certeza.

      Já o meu exame foi facílimo. É que nem há desculpas. Era um exame sem qualquer problema em relação às perguntas, nem sequer levantou a contestação pública que o anterior que referi levantou. No entanto, houve imensa gente a chumbar, vinda do tal ensino xpto (e, na minha opinião, qualquer pessoa que tenha feito um bom curso de Direito fazia aquilo).

      Quanto a não haver critérios de correcção, não concordo. Quando eu fiz o exame de agregação (2012) foi disponibilizada uma grelha de correcção com esses critérios. O que acontece - e, isso sim, admito que é estranho - é pessoas verem nessa grelha que tinham respondido bem às questões e não perceberem a sua nota, pedirem revisão e concluir-se que o exame foi mal corrigido, ou que o corrector não viu uma pergunta, etc... e depois subirem-lhes as notas 5 valores. Conheço pessoas a quem isso aconteceu e acho que são erros inadmissíveis.

      O que acho interessante no exame da OA é o poder sujeitar a um único exame os licenciados em Direito por todas as Faculdades portuguesas e aí se poder aferir de forma igualitária os conhecimentos de todos.

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  10. Acho que o mais importante (pensando que o mais básico -e aquilo que é obrigatório -no serviço está garantido: alimentação cuidada e apropriada, planos individualizados e adaptados ao desenvolvimento de cada criança, condições físicas seguras, com dimensões decentes e limpas, etc.) é mesmo a empatia e confiança dos próprios pais e do Mateus com aquela que virá a ser a sua educadora. Sem essa confiança pode ser a melhor creche que nunca será boa o suficiente e com essa confiança até pode não ser a Creche perfeita, mas vai sempre dar-lhe segurança!

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  11. Deve custar tanto tanto! Os meus pais tiveram de me meter na creche aos 3 meses e custou-lhes imenso. A mim nem por isso, ainda tenho amigos que conheci com menos de 1 ano de idade e foi tão bom para crescer e me desenrascar. Também andei toda a vida em escolas e faculdades públicas e não acho que venha daí mal ao mundo, mas é sempre bom termos outras opções (eu não tive) e vermos o que é melhor.

    http://entreosmeusdias.blogspot.pt

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  12. O meu filhote foi para a creche ainda não tinha feito os 4 meses. Custou-me horrores, saí de lá de lágrimas nos olhos nos primeiros dias mas depois é uma questão de hábito. Ele aceitou bem, nunca chorou por lá ficar nem nada. A única vez que choramingou foi uma vez que houve uma actividade para pais a meio da manhã e depois me vim embora sem ele.
    Ainda hoje de manhã assim que viu os colegas, não quis outra coisa. Deu-me um beijinho (forçado) e foi a correr todo feliz.

    Pelo que tenho percebido, às vezes não depende da escola mas sim das educadoras que apanhas. Algumas percebem o lado dos pais e esclarecem tudo enquanto outras só pensam nelas e os pais não têm que fazer perguntas e querer saber tudo.

    Vai correr tudo bem, força. Beijinhos.

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  13. Já pensaram nos playgroups? Podia ficar com os avós tendo em simultâneo a parte interativa com outras crianças, toda a gente ficava a ganhar!
    Sandra Gonçalves

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    1. Concordo :)
      Se tudo correr como esperado a minha bebé irá para a pré com 3 anos. Aliás, como é condicional será quase com os 4 anos feitos, mas isso será decidido na altura, mediante o desenvolvimento. A pediatra concorda que o factor de socialização e absorver regras de sala só é mais importante a partir dos 3/4 anos.
      Até lá estimulamos ao máximo o convívio com outros bebés e há imensas actividades disponíveis!

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    2. Sim as coisas não tem que passar sempre pelas creches. Em muitos países os playgroups são muito usados e funcionam muito bem! O que realmente importa é a criança e o seu bem estar, não precisa estar 8 a 10 horas por dia com outras criancas para estar bem.
      Sandra Gonçalves

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    3. os estudos mais recentes indicam que as vantagens são muitas a partir dos 2 anos de idade e não 3 como se achava há uns anos. E para bebés prematuras mais ainda, embora o Mateus não tenha sido um "grande prematuro" (nome que se dá aos bebés que nascem antes dos 8 meses) pode beneficiar imenso no seu desenvolvimento

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    4. Isso dos estudos...uns dizem uma coisa e vem logo outros a contrariar. Os playgroups existem em países como Austrália e Alemanha e não me parece que as suas crianças estejam "atrasadas". Cada criança é diferente e desde que seja equilibrada não me parece um incómodo. O que importa é sempre ponderar caso a caso e ver o que é melhor para todos.

      Sandra Gonçalves

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    5. sim, é verdade, o que hoje é verdade amanhã pode ser mentira. No entanto, é a verdade que temos hoje e é com ela que temos que contar (até porque estes estudos são feitos ao longo de imensos anos e inclusive acompanham as crianças em datas posteriores e na sua vida adulta)

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  14. Ai Ana, custa muito ! O meu Afonso foi para a creche com 4 meses e meio!! :( Ainda hoje (e ja tem 4 anos) foi o 1º dia de escola depois das ferias e gritou tanto mas tanto.... :(
    Vim trabalhar com o coração nas mãos!! :(
    Mas sei que depois fica bem e adora a escola!!! e a Ana vai ver que o seu Mateus vai adorar!!!
    Boa sorte para esta nova fase :)
    Beijinhos, Maria João

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  15. Pipoca, acho que é uma decisão acertada colocá-lo na escolinha. O Mateus é muito amado em casa dos avós mas merece ser amado também por novos amigos que criará e igualmente pelas professoras e auxiliares. A vida social do teu filho vai começar, bem como a consciência da relação com os outros. Para os pais é aquele passo que os faz tremer, mas a longo prazo trará boas consequências na sua desenvoltura.
    Em relação a chorares quando o lá deixares, desde que ele não perceba, não há mal (porque se ele souber que ficas a chorar entende como "espera lá que a minha mãe está a chorar, isto não há-de ser assim tão bom"). Os pais têm sempre os seus segredos. Se esse for o teu, não vem mal ao mundo. Vai ser uma nova etapa e vai tudo correr bem. No final, fica sempre tudo bem. Acredita! :)
    Beijinhos

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  16. Tenho 15 anos e talvez não saiba nada da vida, mas a minha mãe e o meu tio sempre (digo sempre mesmo - desde os três meses aos 18 anos) estudaram num colégio privado no Porto e eles contam que havia de tudo - os meninos bem engravatados, os drogados, as pêgas, as meninas que se acham as maiores - igual à escola pública, com a diferença de que ali ainda é pior porque têm dinheiro e fazem o que querem.
    Ao contrário deles, eu sempre andei numa escola pública, desde os três anos (fiquei com a minha avó até essa idade, e nunca me fez mal) até agora, e também já vi de tudo, portanto essas distinções entre público e privado são muito relativas. Não é a escola em si que faz crescer as crianças, mas sim os amigos, os educadores, e os pais.
    Espero que o Mateus se dê bem em qualquer uma das instituições e que seja muito feliz!
    Beijinhos,
    Beatriz

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    1. Bravo, Beatriz, sabe mais do que muita gente mais crescida :)

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    2. Beatriz, os meus parabéns! Como é bom ver uma adolescente escrever um comentário sem erros, com pontuação e expondo a sua opinião fundamentando-a.
      Melhor que muitas pessoas com formação superior que aqui comentam, por vezes.

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    3. Beatriz, não lhe fez mesmo mal nenhum ter andado sempre em escolas públicas!!! Discurso espetacular para uma miúda de 15 anos! Vai, com certeza, ser um dia uma excelente mãe! Parabéns!

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    4. Beatriz, estás na idade de aprender... Não se chamam as outras meninas de pêgas (a não ser que sejam literalmente prostitutas - e mesmo que sejam há nomes menos insultuosos). Mesmo que as meninas andem com pouca roupa, mesmo que vão para a cama com outros meninos... não são pêgas, não são putas. São tão meninas como tu, são só diferentes.

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    5. Beatriz *****

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    6. Bravo, anónimo das 15:26 <3

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    7. Como a própria Beatriz disse, não sabe nada da vida.
      Eu penso que saberá já alguma coisa.
      Anónimo das 15.26, percebo o que quer dizer, mas lamentavelmente, as meninas de 13, 14, 15 anos que vejo nas escolas e fora delas, não são exactamente todas iguais...

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    8. Anónimo das 15:26, ui, espere lá que era isso o mais importante a reter no comentário da Beatriz... E as pêgas que venham cá reclamar. Por acaso sabe se não eram mesmo pêgas?

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    9. Outro Bravo para o anónimo das 15:26

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    10. Também me fez confusão o termo 'pegas' usado por uma rapariga de 15 anos...

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    11. Anónimo das 17:09 por acaso achei a parte mais importante a reter, como com 15 anos já chama as suas colegas de pêgas por elas provavelmente usarem roupas justa ou terem vários namorados...
      E se estava a falar de prostitutas, elas continuam a ser mulheres e seres-humanos. Pode referir-se às mesmas sem as insultar.

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    12. A menina,como disse é do norte e no norte, pêga é uma vírgula, não é nenhum insulto...aprendam a lidar com os regionalismos.

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    13. "Podia referir-se às mesmas sem as insultar", pois se calhar a anónima de 15 anos até podia, mas como dizer o que queria dizer (e todos percebemos?), a verdade é que quem não quer parecer lobro que não lhe vista a pele.
      E no casos das adolescentes, é memso assim... se não querem ser conotadas... que se previnam!

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    14. A mãe da menina Beatriz inseria-se em qual dos grupos?? No das raparigas que se acham as maiores ou nas pegas? E tio? Nos bem engravatados ou nos drogados?? Aplaudir um comentário deste teor e achar que é muito maduro é hilariante...

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    15. Anónimo02 setembro, 2015 14:34, sou do norte (Braga) e já vivi no Porto e, lamento, mas não utilizo esses "regionalismos" (que é como quem diz, desculpas para a má educação).

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    16. Se calhar em vez das adolescentes (e mulheres em geral) se prevenirem, aprendam em aceitá-las como elas são. Não ande a julgar mulheres pelos decotes que usam, pela mini-saia, pela maquilhagem, e pelos namorados que têm. Há mais que isso nas mulheres e mesmo que não houvesse quem é você para as insultar? Calculo que seja uma pessoa adulta (e daí se calhar não)... Quem é você para insultar menores de idade? Acha normal? Se calhar nos anos 50 sim, eram todas umas pegas por andarem aos beijinhos... Hoje em dia as coisas são diferentes e se há coisas que as mulheres merecem é NÃO serem insultadas desta forma.
      Anónimo das 14:34 acho que a menina usou a palavra como insulto, basta seguir o contexto da conversa. Mas se estou enganada ela que me corrija :)

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    17. Pega não é insulto? Ahah regionalismo? Desculpe mas quer seja pega, prostituta, mulher da vida, p#@@ quer dizer o mesmo. E não é dado elogioso.

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    18. Eu sou do norte e estou com o anónimo das 15:52, isso já são desculpas para má educação.

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  17. Boa Mateus e coragem Pipoca e avós Pipocos! Nos primeiros dias até poderá estranhar mas depois vai adorar!!!
    Quanto à escolha do jardim-infantil podes sempre leva-lo contigo às visitas e observar a reação dele ao meio, perguntar-lhe se gosta daquele sitio, se gostava de ir lá brincar mais vezes, enfim, envolve-lo tanto quanto é possível na idade dele.
    Por fim, o melhor indicador é mesmo o teu feeling, caga nas recomendações!

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  18. Parece-me que tomaram uma decisão acertada, mas vocês são os pais e sabem o que é melhor para o vosso filho. Sou sincera, o meu filho esteve agora 15 dias com os meus pais, e apesar de ele adorar os avós e vice versa, de ficar super bem com eles, estar sempre a brincar no jardim com a bola, os cães, ir dar pão aos patos etc, noto que ocupa muitas horas do dia a dia e a minha mãe acabava por nao ter tempo para mais nada. Ela ainda trabalha, mas como é professora tem as férias mais alargadas. O meu filhote foi para a creche aos 9 meses, adora lá andar e hoje ficou muito bem. Escolhemos uma ipss perto do trabalho e com cujo projeto pedagógico nos identificamos e achamos indicado (a minha mãe não apoia a decisão, mas nós achamos que era a escolha acerta e avançamos). Por isso escolham a que vos der mais segurança e deixem as opiniões de terceiros de lado. Boa sorte!

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  19. Pipoquinha, vai correr tudo bem! :)

    Ele realmente já teve muita sorte em ser criado com os avós até agora, mas, na minha sincera opinião, há uma idade em que eles têm que começar a saber brincar e a interagir com outras crianças da idade dele.
    Eu andei numa escola pública e numa privada. Na minha experiência, senti-me muito mais acompanhada na segunda, os professores tinham outra preocupação connosco, ajudavam-nos, festejavam connosco as nossas vitórias, éramos uma grande família. Na pública não senti o mesmo, era um ambiente mais "frio", em que era cada um por si.
    Mas acho isto tudo muito relativo, depende das pessoas, depende do estabelecimento de ensino...
    Uma criança quer é brincar e ser feliz, portanto tenho a certeza que qualquer que seja a escolha dos pais será a acertada! :)

    Um beijinho para ti, mas especial para o rapagão do Mati!

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  20. Entendo bem a Pipoca... A minha filha foi para o berçário com 9 meses. Até lá ficou com os avós. Os meus pais adoram a neta mas ainda são novos e muito activos. Não fui capaz de pedir-lhes que ficassem com a neta todos os dias, de manhã ao final da tarde, até ela fazer dois ou três anos. Se me custou deixá-la lá aos 9 meses? Sim, custou. Mas foi sem dúvida a melhor opção. Nunca me arrependi.
    Hoje foi o primeiro dia na sala dos 3 anos. Adora os amigos, a Educadora e Auxiliar. Este ano vai ter mais amigos mas acho que tudo irá correr bem. Sem dúvida que numa Creche/Jardim de Infância eles são muito estimulados. A brincar aprendem imensas coisas! Não quer dizer que os Avós não os estimulem, mas acredito que a maior parte não trabalha com eles como uma Educadora o faz.
    O Mateus vai adaptar-se bem, vai ver! o pior vai ser quando o for buscar e ele não quiser ir embora para ficar a brincar com a namorada. :)
    Quanto à escolha da instituição confesso que não foi difícil. Aqui onde moro só há duas IPSS e escolhi a que me ofereceu mais confiança. Pessoas conhecidas que lá trabalham e informação sobre as atividades que ofereciam. Ainda não sei se com 5 anos tentarei colocá-la na pré-primária pública, mas a primária será feita numa escola pública, com certeza.

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  21. Olha Pipoca podes não acreditar nisto mas eu fiz a Pré e algum tempo no colégio Charles Le Pierre ao pé das Amoreiras e ainda hoje tenho umas vagas recordações do que aquilo era, a frieza das educadoras os miúdos maus, a sério foi um período traumatizante para mim... e no entanto estamos a falar de um dos melhores Colégio de Lisboa. Para mim foi péssimo se calhar para os milhares que lá andam é excelente. Boa sorte !

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  22. Olá pipoca!
    Isto das escolas é sempre uma dor de cabeça. Decidir pôr a minha princesa no infantário quando tinha 1 ano e meio. Foi para um infantário onde a maioria das pessoas falavam mal, porque as instalações eram velhas mas falavam bem porque o pessoal era fantástico. 3 meses depois da pimpolha lá estar eles passaram para umas instalações maravilhosas e a partir daí foi só ver os pais que tratam os filhos por "você" lá!
    Os miúdos adaptam-se melhor que os adultos às mudanças, falo por experiência própria porque desde que entrei para a primária até que acabei o curso andei em 7 escolas diferentes.
    Hoje, a viver em Londres à um ano, a ver a minha filha de 4 anos apanhar o inglês em 6 meses, a 2 dias de começar a escola primária num sistema de ensino completamente novo para ela e para mim, vejo-a mais entusiasmada que eu e completamente fearless em relação à mudança! É nestes momentos que vemos que os nossos filhos, por mais pequeninos que sejam, nos ensinam muitas coisas!
    Boa sorte para o Mateus e vai ver que quando ele lhe começar a contar o que fez na escola, vão ser as melhores conversas ao jantar que alguma vez teve!
    E parabéns pelo blog, venho cá sempre para pôr as novidades em dia e para matar algumas saudades do nosso Portugal. :)

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  23. Tenho uma experiência semelhante à sua - a minha filha ficou com os avós até aos dois anos e meio e foi muito bom para todos. Com essa idade, foi para um colégio; já não tinha fraldas, falava bem (sim, que eu queria que ela me dissesse com passava o dia...), era um pequeno colégio muito bom, onde não se gritava com as crianças (se nós não gritávamos, por que razão acharíamos bem que outros o fizessem?), onde havia sempre atividades interessantes, uma verdadeira preocupação com cada criança, uma grande atenção ao desenvolvimento psicosssocial, cognitivo e afetivo das crianças. Foram três anos muito bons, ainda hoje se dá com alguns colegas dessa altura. E sim, quando percebeu que era para ir para lá todos os dias, por mais que gostasse, fazia a sua cena matinal de lágrimas (prepare-se...); mas, como, por sorte, o pai faz anos em outubro e ela queria fazer-lhe a prenda no colégio, a motivação para a tarefa sobrepôs-se à obrigação e lá passou a ir ela toda contente. Até às férias de Natal ainda houve algumas resistências a ficar todas as manhãs, sobretudo se era eu a levá-la, mas sempre a encontrei feliz, ocupada e enturmada com outras crianças quando a ia buscar. Portanto, Pipoca, vai tudo correr bem, vai ver. E o seu Mateus vai ter mais amiguinhos e vai chegar a casa a contar o que fez e aprendeu - novidades todos os dias.

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  24. As assimetrias de um país começam MESMO desde o berço.....
    Temos muitas realidades para todos os gostos, mas a minha opinião pessoal é mesmo o envolvimento dos pais na escola, nas suas actividades, ajudando a superar algumas limitações.
    Não acredito nem em contos de fadas nem em histórias terríveis, contadas, apenas vou-me adaptando às minha vivências.
    Deixei o meu filho na creche com 6 meses e meio, seguiu com os colegas para a pré, porque se sentia bem com eles.
    Lembro-me perfeitamente da primeira semana que o deixei, sem dramas, nem stress, com muita calma consciente se começasse com ataques a criança ia perceber e ia ser o caos, resultado hoje é o dia que: "Mãe estou cheio de saudades dos meus amigos".
    Um ano de cada vez, uma etapa de cada vez e tentar não antecipar nada para não criar estados de ansiedade inúteis e desgastantes.
    Isabel Correia

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  25. Eu andei no Colégio sagrado Coração de Maria e adorei. A qualidade é excelente e as irmãs são super dedicadas e afáveis. Só há um problema, pelo que sei hoje em dia é super difícil conseguir uma matrícula, dada a procura ser tão grande.

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    1. Duvido que o Arrumadinho quisesse pôr o seu filho nessa lavagem cerebral religiosa...

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    2. Anónimo01 setembro, 2015 15:29

      É uma pena que existam pessoas com tantos preconceitos. E nem estou a falar do arrumadinho, que não esta aqui para comentar, estou a falar do seu comentário.

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    3. E as professoras têm que andar de esquerda em linha e se discordam de alguma coisa são despedidas na hora.
      Esse colégio é super democrático, aliás como a maioria dos privados.
      E nos colégios privados além de pagarem abaixo da tabela aos professores, não lhes contam o tempo de serviço para que estes não possam concorrer ao ensino público. Assim mantêm-nos "agarrados" aos colégios.
      Infelizmente no meu início de carreira dei aulas num colégio de meninos "bem" e foi uma tristeza. Tudo se pagava. Na altura ouvi uma das diretoras pedir 10 contos (cinquenta euros) a uma mãe para o menino passar a Inglês.
      O pavilhão onde eu e os meus colegas davamos aulas era fechado à chave para ninguém sair das salas. Quando questionei a funcionária sobre o que aconteceria se houvesse um acidente ou um fogo, esta só me respondeu que eram as ordens que tinha.
      E convém ressalvar que as diretoras batiam nas crianças a torto e a direito. A diretora principal chegou a este posto por ser muito "amiga" do diretor do colégio. Aliás quando o diretor enviovou, passou de diretora a esposa legítma. Quando atingiu o posto, a irmã que era cabeleireira também passou a diretora.
      Metam uma coisa na cabeça, existe bom e mau no público e no privado.

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    4. "E nos colégios privados (...) não lhes contam o tempo de serviço para que estes não possam concorrer ao ensino público. Assim mantêm-nos "agarrados" aos colégios.": olhe que atualmente não é assim... É vê-los ir do privado para o público e passar à frente de quem sempre deu aulas no público... Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...

      Pipoca: ouça o seu coração... A educação, os valores, o amor, o carinho,...: são esses os pilares basilares e são construídos em casa... :) (e postos à prova ao longo da vida, quer seja no público, quer seja no privado...)

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    5. Anónimo01 setembro, 2015 18:43, preconceitos? Em relação a quê? A que nos colégios católicos é impingida uma educação cheia de falsidades graças à sua orientação religiosa? Isso é um facto, lamento. Lá porque você decide acreditar nessas crendices, continua a ser um facto.

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    6. Anónimo02 setembro, 2015 09:29

      Respeite a religião dos outros e a opção deles em colocar os seus filhos e colégios que ensinam uma base religiosa. Fazem-no com boas intenções e não vao magoar ninguém.
      É também facto que eu respeito-o e você não me respeita, nem respeitou a autora do primeiro comentário.

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  26. A M. foi para um colégio privado aos 5 meses porque não tive outra opção, infelizmente onde eu moro Misericórdias e IPSS é só para cunhas e conhecimentos ;) .
    Beijinhos e vai correr tudo bem ;)

    http://blogdababym.blogspot.pt/

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  27. Ola Pipoca. Hoje levei a minha princesa (com a sua nova mochila da Minnie) de 14 meses pela primeira vez ao infantario. É privado porque que para o estado sou uma pessoa rica e numa IPSS nao teria vaga. De qualquer forma a decisao foi tomada porque nao tinhamos outra possibilidade. Desde sexta que nao dormia e ate me dava vontade de chorar so de pensar em deixa-la. Ate agora ela ficou sempre comigo e com o pai porque as empresas facilitarm horarios o que foi otimo. Hoje quando la chegamos, ela foi ter com os meninos e meninas e começou a dar brinquedos a todos!!! He he he! Optamos por nos primeiros dias ela passar apenas umas horas e depois entao passar para o dia inteiro. Vai correr tudo bem vais ver. E ele vai adorar ter amigos e actividades. Quanto a escolha a nossa recaiu sobre este infantario por que a minha prima esta la a trabalhar e os dois filhos estao la desde que nasceram. Nao é i infantario mais moderno do mundo mas toda a gente que cinheço que teve ou tem la os filhos diz maravilhas delas. Beijinhos e boa sorte

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  28. Pipoca a escolha da escola é sempre difícil mas é mais uma etapa.
    Para mim contou muito o factor pedagógico + factor humano, acho essencial e depois é importante que as crianças sejam crianças que aprendam a brincar e que não vejam a escola como uma obrigação e isso também parte muito do trabalho feito pelos pais em casa.
    não vai ser fácil a escolha e não vai ser fácil deixa-lo os primeiros tempos mas vai correr bem de certeza

    boa sorte

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  29. Os miúdos adoram as piscinas de bolas, já as havia à 24 anos atrás e o meu filho adorava mergulhar nas ditas cujas, mas a experiência diz-me que a piscina de bolas é uma fonte de vírus.
    Sempre que lá mergulhava especialmente no inverno lá vinha uma virose primeiro para ele e depois para o resto da família!
    Quanto à creche acho que não escolheria uma escola já para todo o percurso escolar, por mais prático que isso seja, acho que escolheria algo com uma dimensão mais reduzida com menos crianças ( foi isso que fiz e depois mudei na pré). Não se ponha à procura da escola perfeita que isso não existe, encontre a melhor, assim como é importante não irem logo para um berçário, a partir de uma certa idade mais ó menos pelos dois anos devem ir para a escola.
    Pronto, é a opinião da mãe de um marmanjo de 25 anos que continua a preocupar-me, agora de forma diferente, de cada vez que viaja é ver-me ali a seguir o voo para ver se avião chega direitinho, o mundo laboral, a infindável lista de namoradas,( irra que o rapaz nunca mais acerta ) etc... cada um com a sua panca! Dizem que ser mãe é trabalho para a vida inteira, mas está mal, devíamos ter direito a reforma.

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    1. Mesmo que houvesse reforma não a queria!

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    2. Como mulher de 24 anos solteira fiquei incomodada com esse 'nunca mais acerta' :p

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    3. E a diferença entre "há" e "à", não foi dada no colégio privado?

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    4. 17.41 ele há pessoas para tudo umas querem outras não tenho pena mas não sou uma super mãe e fazia-me bem a reforma mas isso não é possível
      19.41 é boa rapariga? Educada, bem formada e quer casar se reunir as condições mande-me um email quem sabe ?
      21.49?????????? sim foi, mas eu disse" a reforma" não à reforma não faço uso de expressões incorrectas.Temos direito a uma reforma (pensão prestada pelo estado) e não à reforma (como nas modificações que o governo deveria ter implementado)

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    5. "Mais ó menos"?!

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    6. Maria do Rosário, o erro está logo na primeira linha: " já as havia à 24 anos".

      Bem como, num comentário mais acima, demonstra não saber utilizar os tempos verbais ("desinteressa-se" e "matricula-se", em vez de "desinteressasse" e "matriculasse").

      Pela boca morre o peixe... tanto gaba a educação privada e o facto de a ter feito toda a vida, mas depois dá erros de palmatória. E ainda diz que não faz uso de expressões incorrectas!

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    7. Realmente quer defender a ideia do ensino privado ser melhor digamos que a senhora não é um bom exemplo. Há coisas básicas e saber escrever é uma delas se calhar a escola privada que andou era das mais baratinhas :P

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    8. Muito obrigada pelas correcções mas a gramática de facto nunca foi o meu forte, no entanto para quem sofre de dislexia até acho que não me saio assim tão mal.
      Quanto aos tempos dos verbos sempre me confundiram muito especialmente porque sendo filha de pai inglês sempre frequentei colégios ingleses com programas ingleses.
      Quanto à palmatória, nunca a vi mais gorda parece que isso era lá para as bandas da escola publica.
      Dediquei-me ás ciências e quando publico um trabalho é sempre revisto porque sei que tenho dislexia e porque não me entendo com a complicada e chata da gramática portuguesa, mesmo assim agradecida pelas correcções a minha mãe também ficava maluca com este tipo de erros tão frequentes em mim. Não se preocupe que o meu filho já frequentou o ensino privado português não dá este tipo de erros e ainda me ajuda nas traduções, porque teimo em escrever tudo o que publico em inglês que foi a minha primeira língua escrita.
      Umas expert em gramática as leitoras da PMD é por isso que gosto de comentar aqui é o que se chama( que jesus me valha e não me deixe errar outra vez na forma verbal) um blog didáctico.

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    9. Maria do Rosário, mais uma vez a demonstrar os problemas do ensino privado! Ser bilingue afinal não é assim tão bom! Acaba-se a falar mal o Português e o Inglês lol.

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    10. fique com a taça, é difícil fazer ver diferentes pontos de vista quando o outro tem uma cassete em vez de cérebro.( usei o termo no singular de propósito, não comecei a falar inglês só quando foi para a escola e agora tenho na minha mente lugares para onde deveria ir, but I'm a lady)

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    11. 16.25 se era caro ou barato não tem nada a ver com a vida e a bolsa dos meus pais, quanto ao resto é só BS and more BS-
      E quem lhe disse que estou a defender o ensino privado, realmente há coisas importantes e básicas, que lhe interessa saber ler e escrever se depois não sabe interpretar o que está escrito, desculpe mas você é mesmo BURRA(O) .
      Compre voltaren é bom para as articulações.

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  30. As minhas filhas estão numa escola pública. Têm escola a tempo inteiro, abre às 8h15m e fecha às 18h15m. Têm na cantina alimentação saudável (sem fritos, sem doces, sem refrigerantes...), têm aulas e depois têm extra-curriculares: música, ginástica, expressão plástica, têm uma mini-horta para cultivarem hortaliças, aula de biblioteca, clube das ervas aromáticas em que aprendem nomes das ervas e para que servem, tiveram o clube da Alegria que ajudava na auto-estima, fazem visitas de estudo, foram ao teatro, no dia da criança tiveram o dia todo de festa com unsufláveis, mini discoteca, cinema etc, a escola tem um protocolo com um clube desportivo que vem buscar os meninos à escola numa carrinha para aulas de karaté, patinagem, natação ou ténis de mesa por 6 € mensais. E acrescento que as extra-curriculares são grátis, só o protocolo com o clube desportivo é que pagamos 6 € para a ajuda do transporte. Nunca trocaria esta escola pública por uma privada.

    Sandra / Funchal

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    1. Pois não, e nós, os cubanos pagamos para que nada lhes falte! Eu preferia as escolas privadas do tempo do A.J.J. directamente subsidiadas, isso sim, faz imenso sentido!

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  31. Pipoca escolhe uma creche onde sejam carinhosos com as crianças, onde se preocupem se a criança não está bem, se está doente, se lhe dão alguma medicação que seja necessária, se lhes dão de comer e respeitam os horários de sono, onde lhes ensinam a comer sozinhos, a lavar os dentes, etc etc etconde as crianças brinquem muito e onde sejam muito felizes.... Com 2 anos é só disto que eles precisam...mãe de um menino de 2 anos numa creche pública desde os 5 meses

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  32. Desculpem srs comentadores mas está tudo maluco...a pipoca está afalar de uma creche para uma criança de 2 anos não estamos a falar de escolas primárias, nem secundárias nem universidades....Pipoca como mãe de um menino de 2 anos numa creche desde os 4 meses e meio digo-lhe para escolher uma que tenha o menor numero de crianças por sala ou mais funcionários em cada sala, que tenha espaços grandes e ar livre para brincarem, onde sejam meigos, educados, preocupados com as crianças e que respeitam os horários de refeições e de sono ainda muito importante nesta idade. Tenho a dizer que é muito mais facil deixar um bebé com poucos meses num infantário do que nesta idade porque com poucos meses eles não sentem falta dos pais apenas precisam de alguem que cuide deles e nesta idade quando há trocas de salas, de educadoras, de auxiliares, etc existe sempre um periodo de adaptação de uns dias que não é facil. Deixo como conselho começar por deixar o Mateus no infantário só uma hora ou duas e ir aumentando até ao periodo total para que não exista um choque (sensação de abandono) tão grande

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    1. Aleluia!!!!!! Haja alguém que pensa como eu!!!! O que aqui vai!!!!!! É uma criança de 2 anos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Faculdade????????????

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    2. Tanto scroll down para finalmente me identificar com um comentário!

      Isto da escolha da escola e principalmente da idade com que colocamos as crianças na escola faz lembrar os debates sobre a amamentação (meia volta lá vem o dramatismo e há mesmo quem não resista a um quase fundamentalismo que faz olhar de lado quem deles discorda).

      As minhas duas filhas entraram na escola com 4 meses. Se me custou? Custou-me o primeiro dia da mais velha porque era a primeira vez que estava a entregar a minha filha a alguém que não o pai. No segundo dia entreguei-a sem quaisquer problemas porque sabia estar bem entregue.

      A primeira escola onde andou era muito pequenina (berçário, sala de 1 ano e sala de 2 anos), ambiente muito familiar. Esteve até fazer dois anos e porque começámos a não nos identificar com o projecto pedagógico e a direcção, saiu para o colégio onde está hoje. A escolha da nova escola atendeu a outros critérios porque as necessidades de uma criança de 2 anos não são as mesmas de um bebé de meses. Também aos 4 meses a irmã foi para a mesma escola.

      Se me arrependo de ter posto as meninas na escola com esta idade? Não!!! Mais filhos tivesse e com a mesma idade iriam... Que me ataquem os fundamentalistas mas acho que as minhas filhas só ganharam com esta decisão... pese embora os efeitos do "infectário", foi muito benéfico a vários níveis. Pessoalmente acho que quanto mais tarde entrarem mais difícil é a adaptação. E, muito frontal e francamente: acho que os avós têm um papel de extrema importância na vida das nossas crianças mas não substituem o que a escola lhes pode proporcionar em termos de desenvolvimento (a vários níveis). São vivências e experiências complementares. E não... pensar assim não me faz pior mãe... as minhas filhas têm pais dedicados com quem passam (muito) tempo de qualidade, uma relação extraordinária com os avós, adoram estar na escola, adoram as educadoras e os amiguinhos (alguns dos quais vêm desde os 4 meses).

      Segunda área de discussão: público vs privado. As minhas filhas andam no privad. Não por ostentação ou petulância mas porque (i) não nos podemos sujeitar às limitações de horário do público mas acima de tudo (ii) a escola onde estão foi (das várias que considerámos) aquela com melhores condições em termos de infraestruturas, projecto educativo e pedagógico, equipa docente e de apoio. Vale cada cêntimo pago por nós.

      Acham mesmo razoável esta discussão de público/privado nesta faixa etária nos termos em quem sido aqui falado?! Andei em colégio privado entre os 4 e os 10 (tenho as melhores recordações) e no público a partir daí (faculdade incluída). Como em tudo na vida é preciso ser razoável.. não se pode generalizar. Há escolas privadas que se limitam a cobrar os olhos da cara e o serviço que prestam é miserável, como há aquelas que valem cada cêntimo. Também nas públicas há de tudo... e se parte do que aqui foi escrito sobre favoritismos ou elitismos é verdade, também é verdade que essas situações não são exclusivas do privado (na preparatória e no secundário, também nas escolas em que andei - públicas - as primeiras turmas eram a 'elite' e o resto a segunda divisão).

      Mais uma vez: estamos a falar de creche e JI! Que os pais se preocupem em escolher uma escola em que os filhos são bem tratados, com atenção e carinho, com um projecto educativo e pedagógico completo e adequado à idade...



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    3. Optou-se por falar aqui do público vs. privado porque a Pipoca menciona isso no seu post. Ninguém está a dizer que isso é uma escolha ou distinção que faça já sentido aos 2 anos de idade e na creche, simplesmente aproveitou-se o mote dado pelo post original para falar do tema.

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    4. Leia os comentários e veja como se direccionou a discussão público/privado...

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  33. Andei sempre em escolas públicas desde o ensino básico até à faculdade. Mas hoje, quando passo à porta da minha escola secundária, só penso que não quero pôr um futuro filho ali. Sim, há muitos pretos e ciganos, assim como brancos com péssimo aspecto e miúdas que se vestem de forma a parecer umas mini prostitutas. Eu gostava que o meu futuro filho estudasse no ensino público, mas aquilo que vejo, pelo menos aquele ambiente à porta das escolas públicas, não é nada animador, mas sim degradante. Não condeno quem queira optar pelos colégios.

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    1. Acorde para a vida real. Nas privadas vestem-se da mesma maneira só que de marca.
      E quando têm fardas, à saída são iguais aos outros.
      E olhe que lhe fica muito mal ser tão racista. Se um dia precisar de uma transfusão de sangue não se esqueça de dizer que só aceita sangue de um branco.
      Sou muito velha e quando era miúda fui ver um filme que me ficou até hoje. Tente descobri-lo e veja-o. "Rosas brancas para minha irmã negra". Talvez este filme lhe abra o espiríto

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    2. Eu acho que a anonima inicial tem muita razão, eu também detesto miudas que se vestem como prostitutas, miúdos que fazem parte de gangs, e também estudei em escolas de ciganos e digo que já não é pera doce, uma coisa é boa, aprende-se a ter jogo de cintura desde muito cedo....mas é a única coisa boa.

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    3. Eu sou dos anos 70,estudei numa pública e sempre houve e haverá tribos urbanas.sempre houve os góticos,os betinhos,os metaleiros,os agarrados,os skaters,etc....é isso que dá heterogeneidade às escolas e forma a individualidade de cada infivíduo! Não é por os colocar numa redoma,numa cápsula dd jm micro-cosmos de um colégio que se ensina a uma criança a viver numa sociedade.também ela heterogénea e multi-cultural.e aí reside a sua riqueza.educação e formação dá-se em casa,os valores começam na familia! Em vez de pagarem 500€ num colégio,dêm um irmão ao vosso filho,ou vários,a mair riqueza que uma criança pode ter!no convívio com os irmãos,na partilha na cumplicidade,aí sim começa o verdadeiro jogo de cintura que prepara para a vida!

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    4. Anónimo das 22h25, claro que não é pêra doce, mas olhe que dar-se com a Benedita e o Bernardo também não é! E prefiro passar pela parte chata de dar-me com pessoas diferentes de mim e, muitas vezes, com atitudes incorrectas, desde cedo e nuna escola pública (que até abrange mais "tipos" de pessoas), que ter esse eeality check aos 18 anos quando se entra na Faculdade, ou aos 22 quando se começa a trabalhar, ou pior, nunca o ter tido e chegar à idade adulta a achar que o mundo é um mini-st julian's, onde toda a gente é bilngue, tem emprego nas empresas dos papás, carro e casa próprios e férias em hotéis de 5 estrelas...

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    5. Like, like, like ao comentário do anónimo 07:31! :)

      Carla

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    6. Muito bom anónimo das 7:31, não há paciência para as Beneditas e Bernardos desta vida!

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    7. Para já qual é o problema de pretos e ciganos? Ou acha que em adultos eles deixam de existir? Ou acha que não são pessoas?
      Depois gostava de ver um adolescente com bom aspeto. Para mim têm todos o mesmo aspeto: de adolescentes. Passam pela puberdade, têm gostos atrozes no que diz respeito à roupa e maquilhagem... Porque estão a experimentar! É isso que os miúdos fazem, estão a conhecer-se...
      E depois acha normal chamar menores de prostitutas por elas usarem roupa mais reveladora? Acha que elas deviam ir de burka para a escola? Por amor de deus, olhem para os vossos umbigos e parem de comentar os trajes de raparigas menores, isso é só creepy.

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    8. E ache que o Bernardo e a Benedita não serão piores que os ciganos e pretos? Muitos disfarçados debaixo do seu polo Ralph Laurent ou vestido Valentino para depois Setembro uns sonsos. Que aos olhos dos pais perfeitos e super responsáveis mas que como tiveram acesso à tudo chegam aos 16 e já experimentaram tudo e fumaram de tudo só porque já não há nada que os Estímule.

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  34. A minha filha foi aos 6 meses para o infantário particular de freiras acabadinho de abrir. Educadoras, instalações 5*. com 2 anos já sabia a avé maria decore e salteado :) era super protegida mas só havia até aos 3 anos..assustei-me imenso de a colocar na pré pública mas felizmente na minha terra há uma escola nova da qual falavam muito bem. E lá foi, já vai para o 2º ano da pré e é tudo fantástico incluindo o ATL.
    Nunca na minha vida me passou pela cabeça colocar os meus filhos c os avós..
    Isto para dizer q eles fazem imensos trabalhos, atividades, passeios e evoluem bastante..
    Arranjam amigos, com 4 anos a minha já tem o grupo dela, as amigas preferidas, enfim..é um mundo..
    Obviamente que a educação dada no colegio de freiras era mais "elegante"...Na pré já é mais "tosco"..mas o importante é q é muito bem tratada e ensinam lhes muita coisa..

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    1. Não me diga que traduz elegância em Avés Marias. Como é possível ser tão redutora?
      E as freiras são do mais ressabiado que há. Muitas são tão mazinhas que até dói. Conheci uma senhora que foi educada num colégio de freiras e quando se portava "mal" cortavam-lhe as unhas até ao sabugo!!!!!
      Essa senhora, extremamente crente, dizia que adorava Jesus, mas freiras nem vê-las!

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    2. Anónimo01 setembro, 2015 19:13

      Não seja idiota, pelos vistos a anonima 17:59 adorou a experiencia que teve no infantário Catolico, e para ela é importante que a filha para alem de ser feliz também soubesse rezar. Tal como ela afirma que também esta a gostar muito da experiencia na escola publica. Teve a sorte ou o talento de saber escolher duas escolas na qual a filha se deu muito bem.

      Eu não vi maldade nenhuma no comentário dela, no entanto vejo muita maldade e arrogância no seu. Pense nisso.

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    3. Dizer avé-marias com 2 anos é para esta gente sinónimo de educar!??? Mas estão loucas!? Medo,muito medo dessas crianças! Os meus com 2 anos cantavam músicas do josé barata moura e lenga lengas! Sei de um colégio de freiras em lusboa em wue a professora primária( freira) se fartava de ensinar erros às pobres crianças!

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    4. Concordo com a primeira anónima mas cinco anos acho demasiado, claro que se foi por uma questão de economizar durante mais uns anos mas se foi opcional... Os estudos dizem que entre os dois três anos as crianças xmeçam a ter outras necessidades de socialização e por isso mesmo o aconselhados é irem para um colégio no máximo aos três.

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    5. Anónimo02 setembro, 2015 00:59

      Eu sei dizer o avé Maria desde criança e não precisa ter medo de mim. Na verdade eu acredito que pela forma como fala , você seria muita mais agressiva para mim do que eu para si, não tenho duvidas disso .

      Eu respeito todas as crenças e não crenças. Respeite por favor o meu Catolicismo.
      As crianças Católicas ou os adultos Catolicos não lhe farão mal nenhum, não precisa de andar ai a dizer que tem medo, isso é uma afirmação cruel e injusta.

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    6. Acho interessante o preconceito nas redes sociais quando se fala em pretos e ciganos - e sao xenofobos e sao racistas - mas quando falamos de religiao, sao tao ou mais preconceituosos. Anonimo de 03 setembro, 2015 11:54 - bom comentario que so demonstra os falsos moralismos que por ai andam!

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  35. O meu filho andou em privados até aos 4 anos e por acaso foi quando passou para o pré-escolar (escola pública) que notei um grande desenvolvimento nele. Lá trabalham à séria e não, não ensinaram a ler nem escrever mas foi muitíssimo bem preparado para o 1º ano. Talvez tenha tido sorte com a educadora que lhe calhou. Nem pintar ele sabia e ao fim de 1 mês na pré foi uma diferença enorme! Li algures um comentário de alguém diz que a filha , desde que foi para uma escola pública está a aprender coisas que já tinha aprendido no privado e se pudesse continuaria no privado. Pois se há coisa que eu discordo é essa mania dos privados em quererem que os meninos vão para escola já a saber ler,escrever e uma série de coisas que aprendem depois na primária. Conheço uma criança que frequenta escola privada desde sempre e aos 3 anos já estava a aprender os nomes dos planetas e outras coisas que eu acho que não têm fundamento. Tudo tem o seu tempo.

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  36. Tenho uma filha que atualmente tem 12 anos e vai começar no 8º ano. Ficou com os avós até ter 1 e eu também achei melhor que ela fosse aprender outras rotinas e conviver com outras crianças. Ela não gostou e depois de falarmos com o pediatra dela o conselho foi o melhor que me deram até hoje: as crianças têm tempo para fazer isso tudo mais tarde, vão passar anos a fio na escola e o melhor sítio para estarem é mesmo com os avós (que se dediquem a isso, claro). Só a coloquei no infantário aos 5 anos e ela continua a ser até hoje uma menina meiguinha, sociável, educada e excelente aluna e a única diferença em relação à irmã, que teve que ir para o infantário aos 3, foi o número de anos que teve mimos diários dos avós. São opiniões :)

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    1. Tenho 25 anos, os meus pais têm ambos menos de 45 anos e o mesmo se passa com a maioria das pessoas que conheço. Não sei que geração é essa em que é possível deixar as crianças com os avós :( Eu fiquei com as minhas bisavó e trisavó.

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    2. Anónimo01 setembro, 2015 19:13

      As gerações que tradicionalmente ficavam com os avos foram/são todas até ás que nasceram nos anos 70 e 80.
      Se pensarmos bem ainda apanha a geração dos seus pais. A diferença no seu caso é que actualmente os casais de com menos de 45 normalmente ainda têm crianças pequenas , alguns ainda estão a ter o 1º filho, no seu caso os seus avos quando nasceram ainda estavam a trabalhar, por isso é que se calhar quem ficou consigo foram os seus bisavos, os seus bisavos em principio estavam reformados.

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    3. "Tenho 25 anos, os meus pais têm ambos menos de 45 anos e o mesmo se passa com a maioria das pessoas que conheço. Não sei que geração é essa em que é possível deixar as crianças com os avós :("

      A geração em que as pessoas não têm filhos antes dos 20, talvez.

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  37. A primeira vez que deixei a minha filha na creche ela tinha uns 15 meses. Foi em Luanda e ela era a única portuguesa da sala. A seguir a deixá-la fartei-me de chorar no carro!

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  38. Olá Pipoca!!

    É a primeira vez que vou comentar, apesar de ser seguidora há anos, mas provavelmente por ser educadora de infância este assunto leva me a deixar a minha opinião!

    Acho que o Mateus está em ótima idade de iniciar o seu percurso escolar. Quanto mais adiar mais custará a todos. Tente é não passar essa ansiedade para ele!! ;)

    Quanto a escolha da escola é certo que em todas (públicas e privadas) se formam bons e maus alunos e existem bons e maus profissionais. Agora, enquanto aluna e hoje enquanto profissional, de uma coisa eu tenho certeza, a escola pública não consegue oferecer o mesmo acompanhamento aos alunos e famílias que os privados /IPSS.

    Quanto à escolha, acho que um coração de mãe sabe fazê-lo melhor que ninguém...tenha só em atenção as regras relativas a horários e rotinas para depois não ter surpresas ao longo do ano letivo! ;)

    Boa sorte!!

    Beijinhos grandes*
    Sofia Sousa

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    1. Uma educadora a dizer para ter Só Em atenção regras e horários.!??? E que tal ter em atenção o espaço fisico da creche,se tem espaço exterior,material adequado,brinquedos adaptados às idades,biblioteca da sala com bons livros,ver o projeto pedagógico da escola e o projeto de sala,ver quantos miudos por sala,quantas auxiliares,sd a sala fo 2 anos tem instalaçao sanitária para treino na proximidade, falar com pessoas que tenham lá os filhos,perceber se a educadora tem algum conteúdo para transmitir ou se é uma abécula com olhos! E que tal saber se tem música e ginástica dadas por professores especializados!!?? Sim,eu tenho tudo isso em bom,numa IPSS, numa das fundações d.pedro iv da cidade! Já os tive em privadas nas quais o bibe chegava limpinho ao fim do dia,pagava bem e em troca tinha crianças que cantavam musicas horriveis e liam livros péssimos! Felizmente para eles sairam antes que os danos fossem irreversíveis!!

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    2. Precisamente... tem numa IPSS

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    3. As rotinas, os horários e as atividades extra-letivas podem ser importantes mas o principal é saber se os miúdos são felizes na escola. A estratégia que usei para escolher a dos meus filhos foi perceber se me deixavam entrar nas salas e em todos os espaços. Se não havia nada a esconder já era um bom princípio.Outro "truque" é passar por lá no fim do dia e ver como saem as crianças. Querem ficar mais um bocadinho? Vêm felizes? Estão todos sujos (de terra, tinta, plasticina e sabe-se lá mais o quê) ou estiveram todo o dia sentadinhos a ver filmes? Já agora, há televisão nas salas (péssimo indício)? Qual é o projeto pedagógico a escola? Qual o método de ensino?
      A qualidade técnica, científica e acima de tudo humana dos professores e educadores é o mais importante. Não estamos propriamente a falar de um pós-doutoramento em Harvard... O importante é que os adultos que vão estar com eles sejam bons modelos de relação e comportamento.
      Se conhecer alguém com experiência recente da escola (e do educador), tanto melhor.
      Para os meus filhos escolhi uma escola em que as instalações não são as melhores (especialmente tratando-se de um escola privada), mas em que os professores e educadores são fantásticos. Uma escola que eles adoram desde o primeiro dia, que os trata como seres únicos (não há cá fardas), onde a opinião e os interesses de cada um são importantes, onde aprendem com as coisas do dia a dia.
      O mais importante (em especial para os mais pequenos) é a relação de afeto que estabelecem com os adultos significativos (em casa e na escola) e com as outras crianças. É isso que lhes vai permitir ter vontade de ir à escola e gosto em aprender.
      Para mim faz todo o sentido que as crianças aprendam com o método global (muito pouco utilizado no ensino público) e odeio rankings, quadros de honra e afins. Espero estar a educar crianças para serem solidárias e não para serem competitivas. Espero que se preocupem mais em fazer o melhor que conseguem do que a tentar ser melhor que os outros. Todos os dias chegam a casa num estado lastimável de nódoas, terra e areia. Ainda hoje me pediram para fazer um desvio para passar ao lado da escola porque estão cheios de saudades e as aulas só começam quarta-feira.

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  39. Creches... é sempre o mesmo drama. Estamos a passar pelo mesmo :) e com a nossa princesa será bem pior, que será aos 5 meses o afastamento... buahhhhhhhh :)

    http://agravidezdele.blogspot.pt/

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  40. Independentemente de ser ensino publico ou privado, para mim é importante ver a escola a funcionar com as crianças nas salas. Olhar para elas e perceber se são crianças felizes naquele espaço. Em idades tão pequenas eles não se sabem expressar.

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  41. Não sei onde mora exactamente mas fica a dica: colégio Santiago em Carnaxide. A minha irmã de 02 anos adora ❤️

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  42. Obviamente que a minha opinião é mais uma entre muitas outras, mas também acredito que as crianças beneficiam muito com a entrada na escola antes do pré-escolar... Por mais que os avós possam ser extremamente carinhosos e disponíveis, há coisas que se aprendem apenas e só na escola, como regras, horários, partilha, convívio, perceberem que não são as únicas crianças no mundo! Quanto mais cedo, melhor :)
    No que diz respeito à escolha entre o colégio privado e uma IPSS, acho que há bons e maus colégios/IPSS em todo o lado e tem que ser os pais a perceber isso... Isso só percebem os pais que estão presentes, que se interessam pelo dia a dia dos seus filhos, que querem saber o que aprendeu, o que comeu, que brincadeiras teve, em vez de quererem ouvir o telejornal ou ver uma série! Isso não há colégio ou IPSS que o façam, por isso pais atentos, filhos felizes, é a minha opinião sincera!
    Não sou mãe ainda, mas sou filha e uma filha muito orgulhosa daquilo que os meus pais fizeram por mim e que me permitiram ser o que sou hoje!
    Um beijinho grande e desejo que o Mateus seja muito feliz nesta nova etapa da sua vida! :)

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  43. Um ano é a altura em que mais estranham quem não conhecem. Não sendo logo em bebés o melhor são os dois anos e meio a três.

    vidademulheraos40.blogspot.com.

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  44. Como posso encomendar essa mochila da Samsonite ? Desde já, obrigada :)

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  45. Aninha, fiquei meio ano em casa com os gémeos e, quando faltavam 2 semanas para terminar a licença, comecei a colocá-los na escolinha às 2h por dia, para se irem ambientando.
    A minha mãe trabalha na escola e estava na sala deles e, mesmo assim, eu saía de lá a chorar baba e ranho, como se o mundo fosse acabar...
    É difícil, mas chega a uma altura que tem que ser!...
    Força! ♡

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  46. Pipoca, ao escolher a creche para o Mateus tenha em conta o espaço físico, o ambiente, as pessoas e acima de tudo o que lhe parece que vai fazer o Mateus feliz! Não se preocupe se o seu filho vai aprender a ler aos 4anos, nem faça drama se não souber contar até 10 aos 3anos... Ele vai ter uma vida para aprender! Para mim, falando como educadora e como mãe, o mais importante no jardim de infância é aprender a saber ser, saber estar, saber fazer e acima de tudo aprender a viver em sociedade, a respeitar o outro... Boa sorte para esta nova caminhada!

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  47. Nem de propósito este assunto que me andava a tirar o sono há dias. Tenho um bebé com quase 9 meses, devido aos avós estarem longe aos 5 meses ele foi para um ama. Mas eu gostava que ele tivesse mais contacto com outros meninos, acho que lhes faz muito bem, e então resolvi inscrevê-lo numa IPSS bastante reconhecida aqui nestas bandas. O puto foi aceite, fiquei toda feliz!! Mas depressa a felicidade me passou: o puto ia para uma sala que (a meu ver e na legislação aplicada às creches) não se adequava à idade dele. Juntando a este facto tive de realizar um trabalho numa creche e vi por lá muita coisa que não me agradou em NADA!! É uma porcaria. Sim, eles desenvolvem rapidamente, mas que remédio têm eles senão o fizerem. Não vou relatar nada do que vi, apenas não gostei e como sei que a realidade das creches não devem andar muito longe daquilo, decidi a 2 dias deles entrar na escolinha que lá não ia meter os pés tão depressa. Mas lá está, são 9 meses, o Mateus já tem 2 anos. Mas espero mesmo que a Ana consiga colocá-lo num sítio em que os deixem ter os seus ritmos, que não andem a pressionar para tudo e mais alguma coisa. Caramba, são crianças! Qual o objectivo deles comerem com faca e garfo com 1 ano e meio? Ou nem dormirem porque simplesmente o educador acha que não? Filho meu de 9 meses é um bebé e irá andar, comer sozinho, cagar e limpar o cu a seu tempo e não porque o educador ou auxiliar acham que sim porque têm mais 30 crianças à perna para tratar e se uma fizer esse serviço é menos uma a quem eles limpam o rabo!

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    1. Felizmente conheço por dentro, e conheço muito bem, creches que estão muito longe do que descreve

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  48. 121 comentários depois aposto que estás bastante mais esclarecida. Medo.

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  49. A pipoca deve andar alienada deste mundo para pensar que há creches públicas ou que conseguia meter o filho aos 3 anos numa! Depois lembra-se em setembro que tem que procurar escola!? As inscrições em qualquer IPSS são em janeiro anterior!!! E há muitas sim! Não há nenhuma ao pé dela!? Mas onde vive!? Na amazónia!? Veja a carta social da segurança social,tem lá tudo o que são IPSS em todo o país!
    Depois,nenhuma criança precisa aos 2 anos de ir para a creche,é uma necessidade inventada dos tempos modernos! Eu tive que pôr os meus numa aos 5 meses,infelizmente porque não tinha avós! A creche não lhe vai dar nenhum estímulo adicional ou necessario que os avós não possam dar! É mil vezes melhor estar com os avós,com mimos e atenção do que estar numa creche com 15 miúdos a brincar cada um para seu lado! Com esta idade sinda não interagem assim tanto com os pares! Assim como também seria importante os pais estimularem-no,em vez de "perderem" 3h30 a correr,tempo precioso com o filho.
    Já foram com ele ao oceanário,à quinta pedagógica,às inúmeras bibliotecas que há em lisboa,aos inúmeros parques infantis desta cidade,a concertos!? Acho uma piada a estas pessoas que pensam que vai ser na escola que estimulam alguma coisa quando em casa os põem à frente da televisão e dos tablets!

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    1. Um comentário tão imbecil que precisava de mais três horas e meia para lhe responder. Prefiro ir correr.

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    2. Ou Deus.. Perdoa-os, eles não sabem o que dizem. Que comentário absurdo

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    3. é que é barbaridades do início ao fim. tenho algumas colegas educadoras que o achariam até ofensivo de tão desvalorizado que é o seu trabalho

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    4. Esta pessoa existe mesmo???

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    5. Eheheh Pipoca... boa resposta!
      São mais estimulados com os avós? Sabe o que a minha filha fez na creche que nunca faria com os avós? Pinturas com as mãos, trabalhos manuais, fantoches, ginástica, interpretação de histórias, participou nas festas de aniversário dos 14 amiguinhos, etc. Sabe as cores, as figuras geométricas, vários meios de transporte, vocabulário super desenvolvido. E não me venha com a teoria que eles são muito novos para saber estas coisas porque não são. Se eles estão numa fase fantástica para aprenderem coisas porque não aproveitar?
      E agora, sabe o que faria a maior parte do tempo em casa dos meus pais? Via televisão e brincava com o tablet. Acha mesmo mais estimulante?
      E já agora, é muito bonito falar em oceanário, quintas pedagógicas... Sabe que isso é pago, não sabe? Já para não falar que na maior parte do país não há acesso a locais desses!
      Haja paciência...

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    6. Qual o interesse de apressar as crianças a aprender ?
      Ok quando chegam aos 6 anos ja sabem X assuntos em concreto.
      Quando chegarem aos 10 anos esse X representa 1% do total.
      Qual o interesse ?
      Faz lembrar aquele pessoal que julga que os miudos so porque sabem usar um tablet aos 6 anos vao ser engenheiros.
      Menos .....

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    7. Concordo com a primeira anónima mas claro que escusava de ser tão fria.... Mas realmente os estudos dizem que as crianças até aos três anos não têm grande necessidade sociais para além do normal do dia a dia com avós, idas aos parque, país e irmãos.

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    8. Ana das 13h 59: o mérito não é da creche,é desmérito do avós que os punham em frente à televisão e desmérito dos pais que precisam que seja a escola a fazer digitinta com a criança. Eu sempre fuz pinturas e plasticinas em casa com os meus filhos,os avós fartaram-se de passear por todos os parques infantis,tanto que a motricidade deles foi sempre fantástica.os avós e nós fartavamo-nos de let histórias,o vicabulário e dicção deles sempre foi irrepreensível.foram para o pré-escolar com 5 anos e faziam desenhos melhores que a maior parte dos miúdos que frequentavam creche há anos.alguns nem sabiam pegar num lápis nem o que era esquerda e direita.

      E para sua informação a quinta pedagógica não se paga,há inúmeros programas gratuitos e concertos.está a decorrer o lisboa na rua,festival que as leitoras nem devem ter ouvido falar. Andar de bicicleta,jogar à bola,andar de patins não se paga. Mas é mais fácil ligar um botão e pôr o panda.
      Ir a 14 festas de anoversário!? Mas algum miúdo se diverte nessas festas!? Na escola fazem pinturas com as mãos!? Sabe o que é 1 educadora com 18 crianças a fazer digitinta!? É à vez,faz um carimbo e toca a lavar a mão.isso é experimentar! ?é estímulo!?e na maior parte do país há sim imensos programas gratuitos,basta ter vontade e procurar. Nem que seja o contacto com a natureza e o carinho dos avós.chega

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    9. Caro(a) anónimo(a) das 18:53... Nem todas as crianças deste país moram em Lisboa ou em cidades onde haja programas para crianças. Nem todas as crianças têm avós jovens que possam deslocar-se com os netos para parques e para quintas pedagógicas (que sim, são pagas, pelo menos onde a minha filha foi é!), nem todos os avós têm jeito para trabalhar com os netos como fazem na creche, nem todos os avós moram em casas com jardim ou quintal onde os netos possam brincar sem ser dentro de um apartamento. A minha filha está numa IPSS e sei que está melhor lá do que com os avós. Porque tem amiguinhos da idade dela, porque na creche sei que não abusa (e não me venha dizer que os avós não facilitam em tudo), por tudo e mais alguma coisa. Todos os dias os avós vão buscá-la à creche e estão com ela até os pais a irem buscar. Tem tudo o que é bom da creche e tem o carinho dos avós todos os dias. E quando falo em festas são as da escola! Ela adora festas, o cantar, a alegria! E é fantástico chegar à sala e vê-la de mãos dadas às amigas! Para quem não tem irmãos nem primos próximos de casa diariamente acho importante a interação com outras crianças. E quanto ao trabalho com tintas e outros trabalhos, até podia mostrar-lhe os trabalhos que ela fez e os desenhos que ela faz, mas com certeza que não ia acreditar que foi ela que fez...
      É só para terminar, ela na creche brinca no jardim e no parque. E joga à bola também! Só que tem a vantagem de lá comer bem (o que em casa não acontece) e de dormir a sesta essencial na idade dela (o que em casa ela recusa!).

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  50. Pipoca, se não for indiscrição perguntar, que idade têm os seus pais? Os meus pais têm 66 e 67 anos e estou a pensar ter o primeiro filho para o ano, mas não o vou deixar com eles. Os meus pais são e sempre foram muito activos, estão sempre a fazer coisas, têm as suas actividades, todos os dias saem de casa... mas, ao mesmo tempo, também têm as suas limitações, de se cansarem com alguma facilidade, não poderem andar sempre a baixar-se, serem pouco tolerantes ao barulho, já têm alguns problemas de saúde, etc. Ou seja, não seria capaz de os sobrecarregar com o encargo (que o é!) de tomar conta de um bebé durante pelo menos 6h diárias, 5 dias por semana. Por isso, aquilo que farei (acho), será gozar 5 meses de licença + 1 o meu marido e depois o bebé ir para a creche.

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    1. Pode sempre gozar mais três meses de licença alargada, juntar férias e ficar 10 meses a acompanhar o bebé.

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    2. Mas nesses 3 meses só ganharia 25% do salário, por isso, para mim, será impossível!

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  51. Acho que faz muito bem. Os mimos dos avós são essenciais, mas felizmente não desaparecem com a entrada na creche.
    O Vasco - que é do mesmo dia do seu - vai para a creche só aos 3. Até lá, tem a sorte de estar com a avó, que toma conta de mais dois meninos da mesma idade. O 'Iaco' (Vasco), o 'Dé' (André) e o 'Quenque' (Vicente) são os melhores amigos. :)

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  52. Ainda não sou mãe, mas quando for, a única coisa que quero é apenas o melhor para o meu filho. Escola pública, escola privada, creche, avós, o que for, acredito que cada pai e cada mãe, quando faz estas escolhas, está simplesmente a escolher o que acha ser melhor para a sua família. Não percebo a maior parte destes comentários que li acima, as pessoas quase a ofenderem-se, querendo levar a sua opinião avante, como se o o privado é que fosse melhor do que o público ou vice versa. Estas opiniões nascerão também da experiência de cada um. Não há o melhor ou o pior. Há apenas opções. E acredito que, na altura de escolher para que escola o filho vai, haja vários factores a ponderar, mas sempre com o mesmo fim, proporcionar o melhor para a criança. No fundo é isso que qualquer pai e mãe quer. Não critiquemos as escolhas dos outros, se a fizeram de uma determinada forma era porque achavam que era o melhor para os filhos.

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  53. Vai correr tudo bem; a minha filha também esteve com a minha mãe até aos 2 anos e meio. Foi para o colégio e custou-me muito mais a mim do que a ela. A escolha na altura não foi a mais acertada, tive que mudá-la de colégio um ano depois, mas agora neste correu tudo muito bem e já tenho a minha pequena no pré-escolar; para o ano já vai para a Primária, e tal como a Pipoca, quero ver se consigo que frequente o ensino público, também o frequentei desde a creche até à Faculdade e só digo maravilhas.

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  54. Ana,
    Vai passar por um período de ansiedade (pareço a Maya), mas quando chegar ao estabelecimento d'ensino e deparar com a carinha de felicidade do Mateus suspirará de alívio! O problema surge depois da fase inicial, quando eles já descobriram tudo e começam a agarrar-nos na despedida e a dizer baixinho (mamã, não vás) e não querem ficar, mas as educadoras não nos deixam ceder... Fui algumas vezes a chorar para o emprego, mas com a certeza de que os deixei sempre em boas mãos, com pessoas amorosas e competentes! Nunca me foi interdita a entrada em nenhuma àrea da escola, independentemente do dia ou da hora, ainda que confirme, que há de facto,encarregados de educação com falta de vida própria ou desprovidos de bom-senso e que não arrancam os pés da escola em poucos minutos...Sempre estabeleci uma relação de proximidade com a escola e sei que em caso de algum imprevisto, os meus filhos não ficariam abandonados à porta da escola à minha espera! Este vínculo de proximidade e confiança-para mim- é muito importante!
    Os meus filhos, pelas razões obvias que mencionou, frequentam o ensino privado. Nunca optei por grandes colégios, porque penso que as crianças perdem o nome e se tornam números, mas como não tenho família de apoio e nunca conseguiria ir buscá-los à creche às 16:30, nem onde os deixar nas inúmeras pontes, greves, férias e afins da função pública, foi essa a opção. Sempre conviveram com crianças de outras etnias (africanos, industânicos, chineses...) e com pais que tratam as crianças por "tu" e outros por "você", não vejo onde está o problema e a abordagem dos comentários anteriores parece-me muito limitada. A Ana tem que se focar nas suas prioridades! Eu preteri sempre as condições das instalações em relação ao factor humano, mas em Lisboa vê-se de tudo! Há escolas a funcionar em apartamentos, com o refeitório no terraço.
    O importante é ver a reacção do Mateus, ver se ele fala da educadora em casa e se a tem como referência para uma actividade, uma canção...Vai correr lindamente!

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  55. Existe uma IPSS fantástica na Calçada da Gloria ( mais ou menos a meio, perto dos portões da CP). Pq não tentas ver se tem vaga? ;)

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  56. http://www.cartasocial.pt/index2.php?filtrar=hidden&foco=cb_area&cod_distrito=0&cod_concelho=0&cod_freguesia=0&cod_area=11&cod_valencia=0

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  57. Pipoca, acabei de ler um texto que te pode ser útil nesta fase: http://quadripolaridades2.blogspot.pt/2015/09/anita-vai-para-o-jardim-de-infancia-mae.html

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  58. Pipoca, acho que deves de ouvir o teu coração e o do teu marido.
    Se gostaram da escola e realmente tiveram boa impressão, (vejam outras para ver se se igualam), mas acho que tens de ir por ti e escolher o que achas melhor porque a cima de tudo o pequenito é TEU.
    Beijinho.
    - http://amonicanoblog.blogspot.pt/

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Teorias absolutamente espectaculares

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