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Esta coisa do caro e do barato (ou "vamos lá discutir o sexo dos anjos")

sexta-feira, abril 10, 2015

Mesmo que um dia venha a ser rica, há coisas que tenho a certeza que nunca irei querer. Um Ferrari, um barco, um helicóptero, um T-25 nas Maldivas, vinhos de mil euros a garrafa, cremes com partículas de ouro, concertos privados da Beyoncé. São coisas às quais não ligo, não fazem parte do meu campo aspiracional, não me fazem palpitar o coração, não sonho com elas. Sonho com outras. Mas o facto de não ser capaz de dar dinheiro por elas, mesmo que até o tivesse,  não significa que não lhes reconheça o valor ou não perceba porque é que custam mais do que outras (aparentemente) semelhantes.
Há umas semanas, como disse aqui, estive no ISEG a fazer o curso executivo de Luxury Brand Management. Foram quatro dias tão interessantes como intensivos, com um professor, convidados e colegas muitíssimo inspiradores. Falou-se muito, como é óbvio, de marcas e serviços de luxo e das suas características. E de cada vez que um de nós dizia que estas marcas e serviços têm um preço caro, o professor quase nos espetava facas nos olhos. Ao fim de quatro dias, acho que todos os participantes saíram de lá a saber que um preço caro é diferente de um preço especial. E isto fez-me lembrar as eternas e circulares conversas aqui no blog sobre o que é caro e o que é barato. 

De cada vez que aparece aqui alguma coisa com um "preço especial" lá vem o rol de queixumes. Que é uma parvoíce, que "é já a seguir que vou dar esse dinheiro todo", que "só se eu estivesse maluca é que pagava tanto por isso", que "não percebo o que é isso tem de especial para valer esse preço", que custa um salário mínimo,, que "com esse dinheiro faço as compras do mês ou passo umas belas férias em família em Benidorm" que estamos em crise, que há fome no mundo e blá blá blá. 
Amores da minha vida, vamos lá ver se nos entendemos. Em primeiro lugar, nem tudo no mundo é para toda a gente. É triste, é uma merda, mas a vida é assim mesmo.  Há coisas que serão sempre inacessíveis à maioria das almas (eu incluída, não se inquietem). Mas isso não quer dizer que não valham o preço que é pedido por elas. Podemos não perceber, podemos não aceitar, podemos não gostar, são tudo direitos que nos assistem, mas dizer que é caro é relativo. É SEMPRE relativo. É caro em relação ao quê? É caro para quem?  Uma coisa cara é uma coisa que não vale o dinheiro que está a ser pedido por ela. Por exemplo, pedirem-nos 100 por uma garrafa de água do Luso é caro, porque sabemos quanto ela custa num supermercado e, a menos que venha numa garrafa do mais fino cristal, não tem razão para valer isso. Mas uma Vuitton que custa 1500 euros, um carro que custa 100 mil, um relógio que custa 30 mil, ou umas férias num resort de luxo que custa 2000 euros por noite... não são coisas caras. São coisas que têm um preço especial. Até podemos achar que não, mas têm.
Se uma carteira daVuitton cumpre exactamente o mesmo que uma da Parfois? Claro que sim, a nível funcional são exactamente iguais, ambas servem o mesmo propósito: carregar coisas. Mas depois... depois a Vuitton usa materiais distintos, trabalho manufacturado, artesãos especializados, design único, um atendimento diferenciado em loja, um serviço ao cliente personalizado, sacos e embalagens mais sofisticados, um investimento brutal em marketing, e, claro, todo o peso da sua história, o estatuto, o lado aspiracional. Tudo isso se paga e faz com que se atinja o tal valor especial (não caro). Um valor que podemos não ter ou não estar dispostos a pagar, mas que não significa que não seja o valor justo. 
É por isso que não vale a pena indignarmo-nos com o preço de uma refeição, de uma peça de roupa ou de uma escova de dentes. Essa indústria existe porque há quem a sustente e porque são coisas que, efectivamente, têm valor. Nós podemos não ter dinheiro, mas há quem tenha, há sempre quem tenha (ou quem, como eu, vá tendo a sorte de ter umas borlas, também acontece). 
Há umas semanas, por exemplo, falei de um brunch que custava 30 euros por pessoa, e pronto, montou-se logo a escandaleira. Pessoas a dizerem que por esse preço preferiam ir almoçar não sei onde ou fazer não sei o quê, como se as suas preferências tivessem a mínima relevância para o assunto. Se eu acho caro um brunch que custa 30 euros? Depende. Se for na Padaria Portuguesa sim, se for num hotel como o Epic Sana Lisboa, ou o Altis Belém, ou o Ritz, então não. Porque, lá está, paga-se muito mais do que a comida. Paga-se o atendimento, paga-se o jornal que nos trazem à mesa, paga-se o estacionamento, paga-se as actividades para os miúdos, paga-se o chef que está ali a fazer sushi para nós. Há quem dê valor a isso e pague o que se pede, há quem não dê valor a isso e procure outras opções, mais em consonância com a sua bolsa e as suas preferências. Eu não posso pagar brunches de 30 euros todas as semanas mas, uma vez por outra, quando me apetece uma coisa mais especial, pago. Pago porque posso, porque é só de vez em quando. Mas há muitas coisas  para as quais não tenho dinheiro. Por exemplo, um Porsche Cayenne. Mas não é por isso que vou para a porta da Porsche com cartazes e a berrar que é um ultraje, uma vergonha, como é que é possível venderem carros àquele preço se eu só posso pagar um décimo disso. Seria ridículo, certo?
Como é óbvio e até tonto de explicar, não há uma imposição de compra, nem para o caro nem para o barato. Quando eu falo de um óleo corporal de sete euros ou de uma escova de dentes de 169€ estou simplesmente a dizer-vos que essas coisas existem. Depois vocês logo sabem da vossa vida e de como é que gastam o vosso dinheiro. Para muita gente, 169€ é muito dinheiro, para outras pessoas é um preço razoável, para outras será um preço barato. Ou, pelo menos, um preço que percebem, mesmo que não estejam dispostas a pagá-lo. Comentários como "é já a seguir que vou comprar isso" são só disparatados (até porque, quase sempre, são dirigidos a mim, como se fosse eu a culpada dos valores praticados pelas marcas). Não têm de comprar nada nem ninguém quer saber disso. Mas podem fazer o esforço de tentar perceber que há quem possa comprar, há quem queira comprar, há quem prefira poupar para comprar isso do que outra coisa, há quem não ache caro e há, sobretudo, que perceber o porquê de um valor especial. Depois disto tenho a certeza que seremos todos pessoas muito mais relaxadinhas da vida.

318 comentários:

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Framboesa (uma diva de galochas) disse...

Percebo o teu raciocinio e tenho-o no que respeita a viagens...há viagens que pelo que me fazem sentir e viver valem 635343523512615353417 €.Se eu poderia pagar isso por elas ou poderia optar entre pagar ou não?Nah, nem sempr eposso pagar nem optar.Mas para mim elas valém isso.Aliás, valem muito mais.Por isso acho sempre que as viagens que tenho feito são sempre baratas.O que eu sinto quando as faço?Priceless.

Anónimo disse...

A serio?Então os meus sapatos a 50 € que duram há mais de 7 anos...upa upa :)

Anónimo disse...

Excelente texto Pipoca! Volto a repetir o que disse no post " A Pipoca responde... ou tenta, vá #29" é por se exprimir com coração e acima de tudo com conhecimento que o seu Blog está em 1º lugar no Top 10 dos Blogs mais famosos de Portugal! Muitos parabéns! Bruno L. p.s- Na vida temos que ser pragmáticos e realistas em relação às nossas possibilidades. Bruno

CS disse...

Concordo com o post, excepto com a parte do "nao é caro, tem é um preço especial".. ora se o "caro" é relativo, deviamos passar a dizer "caro para mim" e nao: tem um preço especial, (pois a última nao responde a pergunta de forma concreta).

Da mesma maneira, quando uma pessoa come arroz diz que está salgado (a seu gosto) pode nao ser salgado pra outra pessoa. Nao vamos agora começar todos a dizer que tem um tempero especial.... daqui pra a frente qs tudo pode começar a ser especial...pois quase tudo pode ser subjectivo.

É importante que cada um diga o que acha/sente, mas tb devemos ser abertos ao facto de nem todos acharem o mesmo k nós.

Isto do injusto tb pode ser relativo: ora eu, enquanto estudei, prescendi de muita coisa, nunca pude comprar roupa ou ir a jantares/ferias como amigas que já trabalhavam, pois para mim tudo isso era demasiado caro. Actualmente, felizmente posso comprar mais coisas.. será justo que alguém me julgue por isso? Eu sacrifiquei tempo/stress, prescindi de muitas experiencias e esforçei-me por algo. Será que mtas pessoas que agora acham injusto eu comprar uma certa coisa, estao a ser justas cmg? A vida é muitas vezes injusta mas a nossa vivencia nao resulta só do que a vida nos dá como oportunidades (sorte?) , mas tb da nossas escolhas/atitude/perseverancia. Vejam o filme "Em busca da felicidade", que é baseado numa história veridica.

Com tanta gente a invejar o sucesso/dinheire de outras pessoas, pergunto-me o que sentem quando há uma noticia de que uma dessas pessoas morreu. Será que no fundo no fundo ficam aliviadas, pois apercebem-se que essas pessoas podem ter dinheiro mas nunca se tem tudo?! Nunca as nossas vidas sao perfeitas, nunca somos inteiramente felizes por mais dinheiro que se tenha... Toda a gente inveja sempre alguém, mas nem sempre vemos o "bolo" todo, por isso tenham cuidado com o que invejam.

Beijinhos

Anónimo disse...

Anónimo das 11:54, sinto o mesmo! Adoro a secção dos comentários deste blogue!
Pipoca, sou assídua no blogue, embora raramente comente, considero-te uma pessoa bastante sensata e identifico-me muito com a tua postura, mas estas tuas leitoras mal disposta e que se indignam "por dá cá aquela palha" tornam isto ainda mais divertido! Só lamento que tenhas de levar com tanta estupidez!

Anónimo disse...

looool descuple lá ter-lhe ocupado espaço com informação desencessário na mona... Retiro tudo! Esqueça! zzzzzt

E relaxe que é fim-de-semana :)

Catarina

Anónimo disse...

Pois... lá está, se há uma versão mais barata... é porque a que está a falar é mais cara.
Caro é um adjetivo que se carateriza por: -de preço elevado; -que excede o valor real; -que implica despesas e sacrifícios; -querido, estimado.
Logo, porque não dizer que para mim uma mala que custa 1000.00€ é cara! Para mim é cara e ponto. O caro para mim, não será eventualmente caro para outra pessoa, mas como a pipoca diz, cada um é que sabe.
Logo estamos a tratar de um tema que retrata as perceções individuais, é como os gostos, não se discutem…



5.

desejado

Anónimo disse...

Wtf! Mas o que é que ser de direita tem a ver com ser xodona? comunistas da caca o que é que ser de direita tem a ver com este assunto? Come on!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

NR disse...

que disparate...

Anónimo disse...

Por amor de Deus....se ganhasse 3000 Euros por mês, não acharia que 169E fosse caro! Podia, e pode, achar que não vale a pena o preço....agora no que diz respeito ao caro ou barato...concordo com a Pipoca

Anónimo disse...

"O que faz tanta gente ficar indignada com o preço destas coisas é que isso as faz lembrar um facto indiscutível:Se existem estes luxos, é porque há quem possa pagar, e para que haja quem possa pagar, há sempre alguém que passa mal.È demasiado preverso para encarar com naturalidade.Desculpem se os deprimi..."

Não achará, com toda a certeza, que as marcas mais baratas não exploram igualmente os seus trabalhadores? Uma das formas para qualquer marca ser mais acessível é exactamente uma mão de obra mais barata ao fim do mês. E hoje em dia, no mundo em que vivemos - que não acho de todo justo, mas isso é outra discussão - praticamente qualquer marca de massa explora os seus trabalhadores, geralmente em países onde qualquer cêntimo é a diferença entre uma vida sofrida e quem sabe, não ter sequer o que comer. Por isso, a não ser que apenas compre produtos de fair trade, está também a alimentar essa indústria de exploração, sendo que apenas paga menos por isso. Assim sendo, de uma perspectiva social, que é aquela que o anónimo aqui expõe, qual a diferença entre comprar uma peça barata e uma cara, feitas exactamente nas mesmas condições? Nenhuma.

Ana disse...

O que vale é que no meio dessa generalização toda, existem empresas que não recorrem a mão-de-obra escrava. As malas da Hermés devem ser cosidas à mão no Vietname...enfim.

Ana disse...

E qual é que é o mal de alguém comprar uma coisa estupidamente cara seja com que intenção seja? Essa coisa não gerou emprego? É melhor comprarmos coisas baratas só? Ou só de preço médio? Consciência de cada um? Consciência de cada um é gastar o dinheiro como lhe aprouver!

Paula disse...

Sem dúvida que a "Pipoca" passou no curso com distinção ;)

Anónimo disse...

Pipoca, aqui há uns tempos pediram-me o favor de comprar um artigo na LV. Lá fui eu e, apesar de não ir comprar nada para mim, até estava entusiasmada por ir à LV que é, assim, o suprasumo do luxo. No entanto, devo dizer que saí de lá com uma enorme sensação de vazio, pois deixei lá o valor equivalente a um ordenado mínimo por uma coisita de nada (na LV o ordenado mínimo não dá para comprar quase nada, como sabe) e ainda por cima fui mal atendida por uma senhora que daquilo não percebe nada e que deconhece a máxima "o cliente tem sempre razão" (por acaso tinha, não era o inverso). Teve sorte porque me apanhou num bom dia, senão tinha solicitado o livro de reclamações, pois o que fez não se admite numa loja daquelas. Portanto, isto do barato e do caro, além de ser, de facto, relativo, dependendo do que ganhamos e dos nossos gostos pelas coisas, a verdade é que este "luxo" que se apregoa em muitas marcas, pura e simplesmente não existe. É fachada. Na realidade isto não passa de uma massagem ao nosso ego, porque, na realidade, o que interessa se a mala é LV, Dior ou Parfois? É só, muitas das vezes, o estatuto social, de ostentar uma marca, porque se formos bem a ver, muitas das vezes as coisas de marcas de luxo não têm assim tanta mais qualidade do que outras marcas, talvez menos luxuosas. Agora, acho que não vale de facto a pena entrarmos nesta discussão, porque é mesmo como discutir o sexo dos anjos. No entanto, nunca é demais relembrar, e como já li acima, que as grandes marcas se fazem muitas vezes, infelizmente, à custa de condições de trabalho pouco dignas, e disso ninguém gosta de falar (já agora, questiono, falaram nisso no seu curso? É apenas uma curiosidade). A este respeito, vejam um vídio publicado por umas bloggers europeias (não em recordo de que país) que visitaram fábricas que fabricam roupa para as grandes cadeias como a H&M e depois vejam o estado em que elas ficaram depois de verem o que viram... Este mundo, de facto, às vezes parece que está todo do avesso...

Paula disse...

A "Pipoca" foi uma excelente aluna do curso. Louvo o docente que tão bem soube transmitir as suas ideias.

Anónimo disse...

"Escândalo total quando, quando as marcas de luxo produzem os seus produtos escandalosamente elevados nas MESMAS fábricas das marcas que vendem produtos escandalosamente baratos." E ler?

sofia.costa11@gmail.com disse...

Estas discussões são muito idiotas! Desculpem-me a sinceridade. Caro ou barato são conceitos tão pessoais que nunca haverá consenso! Acho legítimo cada um exprimir a sua opinião mas com um bocadinho menos de fanatismo porque se eu poder ter algo mais caro e o meu vizinho não, ele não tem o direito de criticar a forma como gasto o meu dinheiro! É meu e faço dele o que bem entendo!

Teresa disse...

Um comentário extremamente sensato.

Anónimo disse...

Achei que o seu texto está muito bem escrito, é claro e muito bem argumentado. Estava à espera que acalmasse as hostes de uma vez por todas mas pelo que vejo nos comentários há muita gente que gosta mesmo de implicar.

Anónimo disse...

Estou em total desacordo com a anónima das 11:31. Tenho artigos considerados de luxo que não duraram muito tempo e pior do que isso, não me foi garantida a devolução e o arranjo em fábrica ficava ao mesmo preço do artigo em loja! Nunca perdi tempo a contemplar caixas de embrulho e gosto de beber champanhe em boa companhia. Acredito, como alguém já aqui referiu, que as coisas importantes na vida não teem preço. Já estive num resort de luxo numa dessas ilhas paradisíacas e ao fim de três dias enjoei o paraíso e tanta competência e falta de entusiasmo e já estive em Cabo-Verde e diverti-me bastante com a autencidade das pessoas, a sua alegria, o seu despojamento...Continue a deslumbrar-se com o que vai comprando, mas não se esqueça do essencial!

Anónimo disse...

Ahahaha, sua marota, estavas com saudades de uma boa discussão! O melhor de tudo foi a resposta ao preço do Mateus ; )
Cláudia

Anónimo disse...

É caso para dizer que a Mary Kay é uma "iluminada".. Querida faça um detox cerebral, há vida para além da Mary kay, da tupperware e da Oriflame..

Anónimo disse...

Não é não. O problema vai surgir quando esses produtos baratos e alguns víveres "essenciais" começarem a escassear e depois é vê-las na fila do arroz e do pão com as malinhas da Louis Vuitton!! Estou sempre a avisar que se teem carcanhol invistam em ouro. É mais facil trocar uma libra de ouro inglesa do que uma malinha de tela francesa. Vão por mim.

Anónimo disse...

E vírgulas, também não? @anónimo11h17

Anónimo disse...

CLAP CLAP CLAP

Anónimo disse...

É caro para si. Para mim não é. E agora?
"muito acima do que é reconhecido". Reconhecido por quem? Se há à venda é porque há quem compre, não se apoquentem com as posses dos outros.

Anónimo disse...

Mais, uma carteira LV dura 20 anos impecável e a da Parfois ao fim de poucos anitos já "acusa fadiga na pele". Concordo inteiramente com este post e só tenho pena de não ser multimilionária para me encher de coisas com preço especial e raras.
Todos criticam mas se tivessem oportunidade não pensavam duas vezes.

Anónimo disse...

Muito bem concordo com a pipoca e assino por baixo! Os gostos, a nossa vida, a nossa carteira, a nossa pessoa, tudo é incomparável. Mas esta salganhada cultural é demais! Tanto comentário sem nada a ver com o inicial. Ainda bem que só nos limitamos a ler porque se estivesse a ouvir imagino vozes fininhas e insuportáveis a criar estalidos nos ouvidos..

Anónimo disse...

Bingo!

Anónimo disse...

Jeeesus como é que Mateus acaba puxado para aqui? Francamente. O cérebro de algumas pessoas é un novelo cheio de xixi de ratazana.

Teresa disse...

Penso que não é só uma questão de ser caro ou barato; isso é relativo. É também uma questão de custo-benefício. Vamos supor que uma boa escova de dentes, aprovada por dentistas/estomatologistas, com cerdas xpto, custa 10-15 €. A escova do post anterior custa 10x mais, mas será que faz 10x mais pela minha higiene oral? Provavelmente não. Então fará algum sentido gastar esse dinheiro (independentemente de o ter ou não)? Tenho algum benefício em fazê-lo? Estou a dar o exemplo da escova de dentes, como poderia dar de muitos outros produtos. Podem querer dourar a pílula e falar em produtos especiais, preços especiais e o que quiserem, mas, na realidade, estamos sim a falar de produtos sobrevalorizados.

Anónimo disse...

O Célia! Se uns são hipócritas, a Célia deve ser sádica! Porque eu, que nem sou particularmente "piegas" nem muito sensível, não me sentiria bem a passear-me de Hermés Birkin quando olhasse para o lado e me visse rodeada de gente "favelada"! Eu acho que a solidariedade é uma questão de educação cívica, isto porque nem todos somos cristãos!

Anónimo disse...

Isto faz-me lembrar uma professora que eu tive. A senhora usou a aula de apresentação para passar quase duas horas a falar da escravidão por que passam as pessoas que, muitas vezes, fazem as coisas que nós usamos e que pagamos um dinheirão por elas. A seguir lembrou-se de dizer "Por exemplo, uma marca que eu nunca usaria é a Nike, porque a Nike escraviza os trabalhadores. Nunca usem Nike, meninos!". O que é que ela estava a usar? Calçado da Nike.

Anónimo disse...

Eu também sou adepta do pouquinho, mas em bom! Só uso jeans de marca, porque é uma peça de roupa que uso frequentemente, (a verdade é que duram o mesmo tempo que os outros, que também têm marca, mas são baratinhos). Se for a um casamento, aí opto por comprar um vestido baratucho, porque sei que não vou usá-lo mais vez nenhuma e conjugo-o com uma carteira de marca, porque os acessórios e que dão o toque!! Ah! Ainda assim guardo algumas coisinhas da Parfois lá em casa e engraçado, deve ser por terem tão pouco uso que já duram há vários anos!

Anónimo disse...

...Olha, afinal ela pensa! Pena, não vi esse episódio!

Anónimo disse...

O bom não tem que ser caro! Há imensos artigos em pele artesanal que ninguém usa. Estou agora a lembrar-me dos vendedores ambulantes que têm muitas vezes malas e carteiras manufacturadas em pele legítima e que quase ninguém usa, nem em pele de cobra ou corcodilo, como vemos em Marrocos, baratinhas. Mas se os mesmos vendedores tiverem imitações de LV com alguma qualidade, ainda que feitas em material sintetico elas voam! Infelizmente o mercado é que manda, não é a razão!

Anónimo disse...

Nicole, desculpe lá mas "a consultora é como uma PT ela própria contacta-a de 3 em 3 meses a saber de si" deu-me vontade de rir. Ok que acredito que existam pessoas realmente preocupadas, mas não me venha dizer que a maioria liga para saber de nós e não para ver se nos voltamos a enfeirar e a encher-lhe o bolso...

Anónimo disse...

Os genéricos para mim funcionam menos o Iboprufeno (Brufen para quem está habituado ao nome "de marca"). Mais valia beber um copinho de água e esperar que passe!

Anónimo disse...

Comento apenas para responder à parte sobre "os genéricos não fazem o mesmo efeito" - não fale do que, claramente, não sabe. A indústria farmacêutica é a 2ª mais regulada do mundo e não é qualquer coisa que entra no mercado. Se quiser que lhe explique exatamente o que são os genéricos e por que é que são mais baratos, avise.

Anónimo disse...

AHAHAH

O Mateus é tão lindo que até a fazer birras deve ser giro! Tens de filmar uma birra e partilhar no insta! Tens um menino lindo Pipoca! Nunca o rifes XD XD XD

Anónimo disse...

Esses sao os povos que criam riqueza para o pais enquanto desequilibram outros. o crescimento sustentado muitas vezes nao envolve o mercado de luxo, tal como nao inclui ir fazer compras ao chinês. Como consumidores que pretendem um mundo mais justo e sustentavel isso significa ponderar as nossas escolhas e fazer compras conscientes. E depois pronto... obviamente que todos devemos ter a liberdade de fazer as nossas escolhas mas isso nao as torna automaticamente justificáveis. E quando falo em valor nao me refiro ao que as pessoas pagam pelos artigos mas sim ao valor real. De certeza que ha gente que da milhares de dolares por um peido enfrascado do Elvis. Mas o valor real será outro. O mercado determina o preço, nao determina o valor (no sentido a que me refiro). E o passatempo nacional nao e indignarmo-nos. Antes fosse. mas o post da pipoca foi condescendente e um pouquinho arrogante ao partir do pressuposto que as pessoas não devem dizer que e caro so porque nao podem comprar... ou assumir logo que somos todos uns invejosos. Falando por mim pelo menos, que nao sinto isso. Mas é so parvo achar que as pessoas nao podem achar um produto caro e agora o politicamente correto é falar em "preços especiais".. isso é um bocadinho idiota.
anónima das 13.27 (Carolina)

Nossa Senhora da Procrastinação disse...

"Nenhum de vocês paga um tostão pelos conteúdos que a Pipoca escreve, mas no entanto acham-se no direito de decidir o que pode aparecer no blog." Não pagamos diretamente, mas pagamos indiretamente - ou acha que a Pipoca é paga pelas marcas (ou, pelo menos, recebe os produtos de graça) porque sim? É paga porque tem umas 30 000 visitas diárias - de pessoas como o anónimo e eu - logo, é um ótimo palco para as marcas divulgarem, e consequentemente venderem, os seus produtos.
Sem leitores, a Pipoca, tal como qualquer blogger profissional (ou aspirante a tal, que profissionais há pouquíssimas), não se safava. Por isso, sim, os comentadores até têm, de vez em quando, uma palavrinha a dizer sobre o que aqui é escrito, e a Ana sabe disso e por isso vai-(n)os ouvindo. Por exemplo, depois de pedidos de muitas famílias, houve "Hoje deu-me para isto" versão low-cost.
O que devia ser óbvio mas não é que, para quem não gosta de nada deste blogue, a melhor coisinha a fazer era simplesmente não virem cá - é até o pior para a Pipoca!

Nossa Senhora da Procrastinação disse...

Tão bom! :)

J. disse...

se esta gente vivesse em abu dhabi queria ver 😂😂

Anónimo disse...

* vídeo (sorry)

Anónimo disse...

Num outro dia do natal passado quis comprar um par de sapatos pois o que usava estava no fim. No entanto não queria gastar muito dinheiro e tive a infeliz ideia de comprar um par de ténis na loja de roupa do C*******e, que me custaram cerca de 15 euros, mais ou menos... O raio os ténis não duraram mais de 1 mês (descolou-se a sola, etc)... se comparar com um par de botas que me duram bem mais de dois anos, aqueles ténis foram provavelmente os sapatos mais caros que já comprei na minha vida... 15 euros pela possibiliadade de andar calçado durante apenas 1 mês!
de uma maneira geral, os produtos mais caros, para além da marca, têm qualidade sim! os materiais, a manufatura, o design, tudo isso custa dinheiro e isso reflete-se no preço final dos artigos.

Anónimo disse...

"...Uma coisa cara é uma coisa que não vale o dinheiro que está a ser pedido por ela. Por exemplo, pedirem-nos 100 por uma garrafa de água do Luso é caro, porque sabemos quanto ela custa num supermercado e, a menos que venha numa garrafa do mais fino cristal, não tem razão para valer isso. Mas uma Vuitton que custa 1500 euros, um carro que custa 100 mil, um relógio que custa 30 mil, ou umas férias num resort de luxo que custa 2000 euros por noite... não são coisas caras. São coisas que têm um preço especial..." Bom, se este curso não é uma verdadeira lavagem cerebral então não sei o que é! Oh Pipoca, parece que lhe venderam a banha da cobra, sinceramente... Então lá por uma mala custar 1.500€ não quer dizer que seja cara? Quando há outras que fazem o mesmo efeito a 10€? Então qual é o raciocínio na água do Luso que eu não estou a perceber aqui? Se há pessoas que podem dar 1500€ por uma mala também podem dar 100€ por uma garrafa de água. Então mas a água é cara e a mala já não é? Então se, como diz, que uma coisa cara é uma coisa que não vale o dinheiro que está a ser pedido por ela, então, quanto ao segmento de luxo é sempre tudo caro! Que raio! Se podemos ou não podemos comprar e se queremos ou não queremos comprar é que são coisas distintas e que não têm ou não deviam ter discussão. Agora, por favor, dizer que uma mala que custa 1500€ ou um relógio que custa 30.000€ não são coisas caras, mas "especiais"...por favor..não seja ingénua!

Anónimo disse...

Tenho licenciatura e mestrado após 17 anos de estudo numa vida com poucos mais e estou desempregada há três sem qualquer tipo de rendimento por parte de entidade nenhuma, por isso ninguém tem o direito de atirar à cara de quem não pode que só é pobre quem não quer trabalhar e não se esforça. Todos os dias envio e entrego currículos e nem para uma entrevista me chamam. Por isso não falem dos coitadinhos que só querem ter o cu alapado a receber a mama do estado por isso não é universal e ninguém o pode tornar universal. E eu não tenho inveja de ninguém, muito menos da Pipoca por ter coisas de graça ou pagas por ela, não me interessa. Mas o que é facto é que há muito gente, como é o meu caso, que vem a este blog para passar um bocado de tempo e esquecer as vicissitudes do dia a dia e, volta e meia, depara-se com uma página de ostentação. A Pipoca dá opiniões e conselhos, fotografa todos os produtos que usa e recomenda-os como sendo os melhores e os que mais qualidade têm, mas não se lembra que muita gente que lê esses comentários e essas recomendações encomendadas pelas marcas se sentirão, provavelmente, em baixo, porque nenhuma das suas palavras se dirige a elas; dirigem-se a uma classe que nem precisa das suas opiniões para nada pois compra o tudo e mais alguma coisa para elas próprias o experimentarem. Quando alguém envia uma pergunta sobre o que vestir num casamento e a Pipoca, muito simpaticamente tem de se dizer, responde com roupas e acessórios de 100 ou mais euros, não está a ter em consideração as condições em que a maior parte dos portugueses vive neste momento. Quando aconselha o que comer em Lisboa e dá um preço final de 30€ não pensa nas pessoas que estão a ler isso e a contar o dinheiro a pensar se esses 30€ darão para ir à mercearia fazer as comprinhas para a semana. Claro que há sempre aquele pensamento "quem me dera ter assim uma vida em que passeio, como, recebo coisas de borla, viajo por todo o lado e mais algum e ainda me pagam para isso". Se isso é inveja? Não é inveja, é o almejar a algo melhor, a uma vida que algumas pessoas tem a sorte de ter, porque muitas não se esforçam tanto como algumas pessoas, como os meus pais, que trabalham das 8h às 18h30 ou 19h para se poderem sustentar, a eles e aos seus filhos. E pronto, acho que a Pipoca não conhece bem é o seu público e, se não quiser desistir das demonstrações de riqueza (de riqueza sim perante quem tão pouco tem) deveria, pelo menos, dar-se ao trabalho de escrever um post ou outro a pensar nos que são pobres e não fazem nada na vida para o deixarem de ser.

Cumprimentos

Cláudia Pereira disse...

É impressionante! Um curso que parece tão interessante e reclamam sem provavelmente saberem o que se aprendeu!

apipocamaisdoce disse...

Pronto, não percebeu nada do que eu escrevi. Vamos lá: se uma garrafa de água do Luso custa, vá, um euro no supermercado, é estranho se depois nos pedirem 100 euros por uma garrafa de água do Luso noutro sítio qualquer. É o mesmíssimo produto, logo não há razão para haver uma discrepância de preço tão grande. Acredito que haja águas que custam 100 euros, mas foi a essas que me referi, foi à da marca Luso, entende? Não é normal nem expectável que nos peçam esse valor por ela, quando sabemos o custo que ela tem num supermercado. Logo, se nos pedirem 100 euros é um preço caro. Já a Vuitton não pode ser comparada a uma mala de 10 euros, por todos os motivos que expliquei no texto. Marcas diferentes, conceitos diferentes, públicos diferentes. O objectivo do produto é o mesmo, mas são marcas diferentes e incomparáveis. Está a comparar Luso com Luso e Vuitton com uma marca barata. Não faz sentido.

Maria Freitas disse...

Tenho exatamente a mesma opinião.

Sofia Costa Lima disse...

Acho que nos ficamos pelo "nem tudo no mundo é para toda a gente". É a mais pura das verdades.

Unknown disse...

Resposta perfeita!!! Estes anônimos (ou não),que fazem este tipo de comentários será que ainda não perceberam que estão a estimular ainda mais as visitas a este blog?!

Next season disse...

Sinceramente, fiquei indignada com este post... Nada de pessoal com a Ana, não sou nenhuma hater, simplesmente não achei totalmente correto... Existem preços para tudo, mas a Ana tem que ter noção do publico para o qual escreve. Considerando-se como uma mulher da classe media deve entender que a maioria das pessoas não iriam pagar tanto por certas coisas. Coisas essas apenas materiais. Acho incorreto vir criticar quem diz que não pagaria tanto por bens materiais, é apenas uma opinião pessoal, tal como a sua. Se pode expressa-la aqui, também o publico tem todo o direito de o fazer nos comentários. Obviamente que a qualidade se paga, mas nem sempre estatuto é sinonimo de qualidade e certos produtos são de um preço exagerado sem merecer.

Ana disse...

Caro Anónimo das 12:04, a ironia não é o seu forte, pois não?

Ana disse...

Lia, na mouche! Ultimamente, por exemplo, voltei a comprar Lanidor, mas apenas da Black Label, que é made in Portugal e custa o dobro do preço.

Alive and Fashion disse...

Há gente muito invejosa e ressabiada.....
"Escondidos" atrás do anonimato, deixam vir a essência ao cimo da água. Que tristeza....
Pipoca, identifiquei-me 100% no teu texto. Penso exactamente como tu!
Aplaudo - te de pé!
Voltando aos miseráveis que vêm aqui despejar as suas frustrações, sejam dignos e vivam a vossa realidade é deixem a dos outros em paz!
Bom fim de semana!!!!

Anónimo disse...

Pipoca, desculpe mas não concordo consigo. Percebi perfeitamente o que escreveu. Até porque se formos por esse raciocínio, certamente há malas com qualidade igual a uma LV e muitíssimo mais baratas. E a LV vai continuar a ser cara. Porque, como escreveu, uma coisa cara é uma coisa que não vale o dinheiro que está a ser pedido por ela. Repare que eu não estou a criticar quem compra este tipo de produtos, só acho uma tontice dizer que uma mala que custa 1500 euro não é cara mas sim, especial... E nesta senda, acho que o que disseram no curso ( quanto a isto, claro, que foi o que a Pipoca mencionou) não faz sentido. É só a minha opinião.

Anónimo disse...

Anónimo das 11:26
As peles vêm da Índia e do Paquistão, que é de onde vêm todas as peles para toda a indústria têxtil, de acessórios e calçado em couro.

Anónimo disse...

F:
Nem todas as pessoas que ganham bem lutaram e trabalharam para isso. E nem todas as pessoas que ganham mal são preguiçosas que nunca lutaram por uma vida melhor.

Por entre malas e cupcakes disse...

Concordo, já tentei explicar o mesmo várias vezes, às vezes é difícil.
Bom fim de semana =)

Unknown disse...

Pipoca como teve a lata de se sentar ao lado da senhora e não lhe espetar duas beijufas!

Anónimo disse...

Disse tudo.

Anónimo disse...

Já nada é feito para durar uma vida? Garanto-lhe que tenho umas carteiras ha mais de 10 e estão impecaveis. Em suma, já passram mais de 1000 dias e continuam em boas condições.

Anónimo disse...

"Não há um limite de mercado, mas há um limite ético". E então? No final do dia, os mercados é que contam, no final do dia, quem dita os preços, são os próprios consumidores.

Anónimo disse...

É a primeira vez que se depara com off-topic ou sentiu-se ofendido(a) por alguém manifestar opinião diferente?

Até hoje, nenhum médico me referiu que não devia substituir qualquer medicamento que tomei por um genérico. Já me disseram que preferiam ou aconselhavam que escolhesse determinado laboratório, que não gostavam muito dos genéricos e que só afiançavam o resultado de determinado medicamento. Mas nunca me disseram que não usasse o genérico, caso essa fosse a minha vontade.

Mas esta é a minha experiência pessoal e não pretendo generalizar. Para outras pessoas os efeitos dos medicamentos ou os conselhos médicos são diferentes e essas pessoas também não devem generalizar.

Já agora, se "a grande maioria dos genéricos não têm as mesmas qualidades dos demais medicamentos", porque raio estão à venda para tratar o mesmo que os outros medicamentos? Quer dizer, não estamos a falar de caramelos, não é?

E por aqui me fico, não quero perpetuar o ridículo, nem fugir mais ao tema original do post.

Anónimo disse...

Boa resposta anónimo das 11:17!

Anónimo disse...

Então... E depois quem pagava as viagens da gata do Karl Lagerfeld? A choupette, chiclette, uma coisa assim.
Parvoíces à parte, dos comentários mais ponderados.

Anónimo disse...

"Acabou-se a tolerância, a compreensão, a camaradagem. Os utentes estão a pagar por um serviço, CARO, do qual não podem usufruir três ou quatro vezes por mês."

Quem escreveu,quem foi? E com maiúsculas e tudo...

apipocamaisdoce disse...

Só há um metro, não há vários. Se este nos falha não temos outro, não há concorrência directa nem comparativa. O meu texto fala sobre produtos de luxo que têm um preço especial, não sobre serviços básicos e para as massas, como a rede de metro.

Mas calma, que eu uso a palavra "caro" montes de vezes.

Carla Figueiredo disse...

Ahah!!!! Então isso significa que conduzir um Mercedes é igualzinho a conduzir um Fiat, e que quem conduz um Mercedes é apenas para ostentar.... não é mais confortável, não é mais seguro nem existe diferença nenhuma a nível da performance e da qualidade da viagem!!! Não me lixem! As coisas são caras porque são melhores e dão mais gozo a quem as pode comprar!! Quem não pode, temos pena, mas não desdenhem! Já diz o ditado "quem desdenha, quer comprar" ☺

Anónimo disse...

...E depois há os preços IMENSAMENTE INFLACIONADOS, que é o caso da maioria dos ditos "especiais". Esta denominação é apenas mais uma invenção criativa do marketing para tentar justificar o abuso. Posto isto, nada contra o fato de existirem no mercado. Há coisas que têm um merecido preço alto e há coisas que não valem um décimo do preço a que são postas à venda mas que são publicitadas através do velho e famoso método da " banha da cobra". Engole quem quer ou quem se deixa influenciar por falta de inteligência para mais, por ignorância sobre o verdadeiro valor do objecto/serviço, por futilidade ou por desejo de ostentação.
Só não concordo é que a Ana critique as opiniões dos seus leitores. Liberdade de expressão, sabe? Também certamente gostará de preservar a sua. E agradecia que não censurasse uma vez mais um comentário meu, pois já escrevi diversos aqui (e nunca insultuosos, como é óbvio) que não foram publicados por si, o que lamento Ana.

Anónimo disse...

Sim, que nem sequer são famosas as "atenções" especiais que as grandes farmacêuticas têm com os médicos nem nada... Quantos processos já houve por causa disso!

Anónimo disse...

Após ler alguns comentários fiquei bastante indignada. 1º Muitos dos comentários daqui são de adultos e faz-me comichão, porquê? Vocês, adultos, têm o direito de ensinar os mais novos e educá-los! Criticam-nos dizendo "São tão novinhos e não percebem nada da vida". Será mesmo? É que por certos comentários chego a uma conclusão: Nós, jovens, temos mais cabeça que a maioria de vocês. Eu tenho 19 anos e percebi tudo o que a Ana escreveu e não lhe vou apontar nenhuma arma. Eu própria nunca daria mais de 5 euros por uma escova, mesmo sendo uma Kardashian, acho que esse produto não vale tanto o preço. Se venho para aqui criticar? Claro que não, tenho mais coisas com que perder tempo e além disso, quando não gostamos de algo normalmente "deixamos andar o barco", não perdendo montes de tempo a criticá-lo, certo? Pois bem, este post mostra o contrário disso. A maioria não consegue ler as opiniões dos outros e depois andam fora da Internet a dizer "Je suis Charlie". São é Charlies para o que vos convém! Liberdade de expressão? "Ah não neste post não há, a Ana só quer gastar balúrdios e não concordo com isso, está mal, só se tivesse maluco é que dava tanto por x". Juízo miúdos!
Ainda me mete mais confusão de como, a maioria do pessoal a comentar parece ou mesmo é adulto, não ver que esses produtos dão emprego! Não conseguem perceber que à conta dessas pessoas que conseguem comprar coisas caras/com preços especiais dão emprego a muitos? Caso não existisse a Marc Jacobs, a Apple, a Michael Kors, onde estariam os empregados dessas lojas? Talvez no desemprego... mas ainda assim preferem ver pelo lado mau. Portugal não é um País podre, tem é o dinheiro mal gerido. E pelos vistos além de ser um País pobre em dinheiro, às vezes parece pobre de mentalidades.

maria do rosario disse...

Este comentário é muito machista! Está a escrever igual ao marido? Por que raio não é ao contrário? Afinal quem é que anda há mais tempo nisto dos blogs?
Cara Ana estou a brincar, tenho a certeza que o leitor acima deve imitar na perfeição todos os comportamentos do seu cônjuge, deve ser must para o anónimo e barato já que a instrução dessa forma sai de graça.

maria do rosario disse...

Concordo!

Anónimo disse...

Independentemente do meu poder de compra (que felizmente é grande), continuo a achar a escova de dentes cara. O que não invalida que algumas pessoas a queiram comprar. Mas é um produto caro, ainda que especial.

Anónimo disse...

O problema aqui é existirem pessoas que acham que só quem não trabalha e vive do Rendimento de Inserção vive mal,isso é que é egoísmo,não se dar ao trabalho de perceber a vida dos outros, e não o facto de ganhar bem e fazer o que bem entender com o dinheiro,porque até estou perfeitamente de acordo com isso.
Olho para os meus pais que trabalharam uma vida inteira,que saem de manhã bem cedo e chegam sempre tarde e no entanto cada vez mais passam por dificuldades.Olho para a minha sogra com 64 anos a ter de trabalhar horas e horas inclusive fins de semana e passa dificuldades. Vejo tantos reformados que se fartaram de trabalhar a vida toda e hoje em dia mal têm dinheiro para comer. Isto entristece-me,porque adoro este país mas estamos num ponto em que estamos literalmente a ser roubados.É IMI,é IUC e ainda portagens,é impostos inventados daqui e dali e nós calamos e pagamos. Quase vivemos de novo numa Monarquia em que o Rei manda,nós pagamos e se não tivermos possibilidades de pagar,ficam-nos com a casa e agora pelos vistos até com a comida.
Não se pode olhar apenas para o nosso umbigo,o que está errado e para mim injustiça social é quem trabalha não ser remunerado com o que é justo e é ainda mais triste quando falamos de empresas milionárias que podem e não o fazem porque só querem encher os próprios bolsos.

Anónimo disse...

É só murros no estômago vazio dados por barrigas cheias...

Anónimo disse...

Obrigada anónimo das 13:27, fez-me acreditar um pouco na raça humana. Estou cansada de tanta futilidade.

Anónimo disse...

Parabéns anónimo 13.27, melhor comentário que já por aqui li sobre este assunto. Faith in humanity restored thanks to you.

Anónimo disse...

Anónimo das 13:49, eu fico parva é com o seu comentário!

Anónimo disse...

Não lhes chame "especiais", diga antes"elevados", que é o que são. Isso não quer dizer que não sejam justificados e, portanto, não se lhes aplica o adjetivo"caros".

Mãe Patinha disse...

Pela sua lógica, caro anónimo, a zara é chinesa ou vietnamita! Jesus! Ninguém tem paciência, só mesmo a pipoca... E claro que não percebeu nada do que escrevi. Porque não escrevi sobre si. Escrevi sobre pessoas que sabem ser felizes, quer tenham muito, quer tenham pouco.
Pessoas que escolhem ser felizes. Claramente o conceito passa-lhe ao lado.
Pode responder agora o que quiser, meu caro, sobre a eternamente cobarde capa do anonimato. Não vou ler. Não brinco a este jogo.
Mas, de qualquer forma passe quando quiser pelo meu blog. Ouvi dizer que comentários que destilam fel, são um êxito de audiências!
Beijo da Patinha *

O Pinguim Sem Asas disse...

Finalmente um texto que tenta abrir os olhos às pessoas. Não poderias ter explicado melhor cara Pipoca.

Adoro o teu blogue, sou teu seguidor acérrimo. Divirto-me imenso com os conteúdos do teu blogue :)

Beijinho.

www.perfectskin.pt
www.opinguimsemasas.blogspot.com

Anónimo disse...

Uma garrafa de AGUA, por 100euros...não vale a menos que a garrafa seja de cristal...ÁGUA é VIDA, vale isso e muito mais, o cristal é acessório...que comparação....

Anónimo disse...

Tenho um amigo que trabalha na vitton e que me explicou que as malas mais caras são feitas de pele dos genitais das andorinhas. Por isso são tão caras...

maria do rosario disse...

Avante camarada,apoiado. Abaixo a liberalização do mercado, a liberdade de escolha.
Que regresse o PREC e já agora um verão bem quente, que o do ano passado só podia ser imperialista de tão pouco quente que foi.

Anónimo disse...

Não entendeu nada.nunca defendi os que moinam.critico apenas certas marcas de luxo.não quem as compra

maria do rosario disse...

Mas que camadas, chame o nome correcto, é classes sociais, para quê a demagogia, as classes sociais são objecto de estudo em sociologia, existem, não são" camadas".

Blog da Maria Francisca disse...

Adorei o texto e não posso estar mais de acordo.

blogdamariafrancisca.blogspot.pt

Anónimo disse...

Tudo depende do que se deseja nesta vida!
Para mim que tenho salário bem modesto, mais facilmente dava esse dinheiro por uma escova de dentes do que por unhas de gel, cabeleireiro, extensão de pestanas uma mala XPTO...
Pela saúde, principalmente nos dentes... reconsiderando os benefícios dessa escovinha, era bem capaz de gastar esse dinheiro!

Anónimo disse...

Concordo com a opinião da Pipoca.
Consigo viver mt bem sabendo que nunca vou poder adquirir um produto com o tal preço especial, não tenho o "asco" nem sentimentos mesquinhos em relação ás pessoas que tenham esse poder de compra.
Acho que vou guardar o texto, já tive essa conversa e não me consegui explicar da forma mais explicíta.

Anónimo disse...

Não há nada mais mesquinho que discutir o dinheiro dos outros. Cada um gasta o que tem (ou o que não tem), no que quiser e ninguém tem absolutamente nada haver com isso.

Anónimo disse...

Além do produto também vale a pena refletir sobre a autêntica máquina de publicidade e vendas por trás. Que também custa dinheiro, não é só a matéria prima.

Anónimo disse...

Não sei se reparou que não distingui marcas. Agora, há certos produtos, e certas marcas que valorizam mesmo a durabilidade do que produzem. Um fato de Saville Row dura uma vida.

Anónimo disse...

Se 1% das pessoas que lêem o blog comprasse uma escova de dentes porque a viu aqui e gostou, a marca ficava estabelecida

Anónimo disse...

Se calhar essas malas da Longchamp não custam os 3000€ para cima que custam as de pele; essas realmente cuidadas e bem feitas. Por 65€, mais ou menos, a marca tenta tornar o seu imaginário mais acessível a todos os que o aspiram.

Anónimo disse...

Por acaso, há peças da zara produzidas em Portugal, em fábricas com condições pelo menos humanas.

Anónimo disse...

Gosto

Anónimo disse...

Ao anónimo das 13:51 eu vou dizer o seguinte: Pois eu era daquelas que me fazia confusão o dinheiro dos outros esticar tanto e o meu não. Não, não era inveja pode crer, simplesmente me fazia confusão. Mas há medida que os anos foram passando vi que afinal era tudo vidas de aparência e que essas pessoas faziam trocas, em vez de terem comida em casa, a casa mobilada com as coisas essenciais, não, vestiam do bom e do melhor e tinham os frigoríficos literalmente vazios ( isto estou a falar porque constatei) e as casas quase vazias de móveis, alguns dormiam num colchão no chão, e depois tive uma colega que dizia que os móveis não iam connosco para a rua, mas sim as roupas. Enfim, pode me dizer que são prioridades, e são, mas é assim que grande maioria do povo português vive: de aparências!

Anónimo disse...

Pipoca, este tema gerou muitos comentários e cada um pensa como pensa. Tá certo, e a noção de caro e barato tem muito que se lhe diga, e depende da carteira de cada um. Eu penso o seguinte sobre o tema: O dinheiro é de cada um e cada um é livre de o gastar conforme lhe der mais prazer, só não concordo é na invasão de privacidade e que critiquem se fulano veste caro ou veste barato, ou anda bem ou mal vestido, enfim criticas muito próprias do nosso povo português como a Pipoca bem sabe. Eu tanto visto Primark como Zara, como outras marcas ditas de preços acessíveis, mas não admito que alguém me critique o que uso ou compro, tal como eu não critico ninguém e sou uma defensora ferrenha da invasão de privacidade dos outros, e como vivo muitos meses em Inglaterra aperfeiçoei essa postura tão própria dos ingleses, eu até costumo dizer que nasci inglesa por ser tão parecida com eles nas ideias e na educação.

Manuela

Anónimo disse...

Quem me dera ser (multi)milionária e poder comprar ao "preço especial" tudo o que me apetecesse.
(Digam o que disserem as injustiças sociais vão existir sempre e, quer queiram, quer não, é por isso que o mundo evolui. Embora apenas uma ínfima parte seja extremamente bem sucedida, são as diferenças que nos fazem batalhar e tentar ser sempre melhor.)

Anónimo disse...

Está certíssima, amiga.desejo-lhe toda a sorte do mundo.não desista.Ah, e eu sou aquela acusada de ser da redacção do avante, só porque não olho apenas para o meu umbigo...

Anónimo disse...

«É claro que a grande maioria dos genéricos não têm as mesmas qualidade dos demais medicamentos»
Então andam a brincar com a saúde das pessoas, quem os fabrica, quem os aprova e quem os prescreve.
Ah, mas depois, afinal parece que só alguns não podem ser substituídos...

Ridículo é pôr em causa a qualidade e o efeito de medicamentos testados e aprovados apenas por serem mais baratos.

Anónimo disse...

Dá-me a impressão que deve haver um engano qualquer... as peles não vêm TODAS do Paquistão e da India, de maneira nenhuma, isso é um absurdo!
Principalmente para o calçado!
Isso agora dava uma longa conversa que não vale a pena estar aqui a discutir.

Unknown disse...

Então vou deixar o meu testemunho! Eu sou Administrativa, ganho 505€ por mês mais 5€ de Sub. de Alimentação. O meu marido, ganha 550€ de base, mais Sub. de Alimentação, mais Sub. de turno. Como podem ver somos como uma grande maioria dos portugueses, normalmente, como é óbvio não consigo juntar na maioria dos meses dinheiro. (para que conste, temos apartamento próprio, com emprestimo ao banco, e todas as contas inerentes a isso, e sem ajudas extra de terceiros)

Mas sabem o que mais me revolta, é quando me dizem como é que tenho dinheiro para dois carros e duas motas, e férias... É simples!! como ganhamos pouco os dois, cada um de nós, ainda faz horas noutro sitio aos fins de semana. Ele como mecânico, e eu a servir às mesas em casamentos, e deixem me que vos diga, que se ganha relativamente bem à hora, mas que o meu chefe está desesperado, porque NINGUÉM quer abdicar dos fins de semana no verão para trabalhar. como é possível, que a maioria das pessoas que criticam não façam pela vida (pronto custa muito...perdoem-me)

Claro que neste momento, eu não posso comprar uma escova de dentes de 170€, ou não quero, mas quem compra, que faça bom usufruto da mesma, e que valha cada euro que deu. Caramba, cambada de gente pequena, que se preocupa mais com a galinha alheia que com a sua. Se gostava de ter dinheiro para algumas futilidades, sim, gostava, mas estou a trabalhar para isso. E não, não me importa que a vizinha de baixo, tenha uma vida xpto, e gaste 600€ (mais que o meu ordenado) nuns sapatos. Porque eu gasto 15€ nos da primark e também sou feliz.

Unknown disse...

Subscrevo na íntegra o post!
As pessoas não entendem que a Pipoca dá a conhecer bens existentes. Eu pessoalmente, acho que se deve investir numa boa refeição, só tenho vinho em casa no mínimo bom, só faço compras no ECI, gosto de passar fins de semana fora e se possível viajar, ir assistir a um espectáculo e ficar num lugar de excelente visibilidade... Em contrapartida nao ligo a carros e detesto conduzir, por isso tenho um corsa já com uns ajuris que raramente conduzo; não gasto muito dinheiro em roupas de marca porque me canso com facilidade; aderi recentemente aos cremes de dia e noite do Lidl porque ouvi falar maravilhas e de facto comprovo que com 7€ no total faço uma festa... Enfim!, opções que faço em prol do valor que atribuo a cada bem mediante a satisfação que o mesmo me provoca.

Alexandra disse...

O que eu detesto quando criticam a "mentalidadezinha portuguesa". Estou na Alemanha há 2 anos. Posso dizer que convivo, diariamente, com alemães a quem a "mentalidadezinha portuguesa" fazia se não bem! Posso acrescentar que estes alemães a que me refiro são de tal ordem que se me falham os adjetivos para os qualificar! Um destes exemplares gosta de passar algum do seu tempo laboral no site da Macdonald's a ver e a imprimir os cupons de desconto da semana! Este exemplar ganha a volta de 5 vezes mais que o ordenado mínimo em Portugal.
Posso acrescentar também que estes exemplares são pessoas de mentalidade totalmente fechada. O que é alemao é que é bom e ai de quem diga o contrario. No entanto são pessoas que pouco ou nada viram do resto da Europa, quanto mais do mundo, são pessoas que baseiam o que dizem em nada! São pessoas que quando viajam ficam fechados no hotel e não perdem tempo a conhecer a cultura do pais que visitam.
Este é um exemplo de algumas das pessoas com quem me vejo obrigada a conviver. Mas não são todos assim! Podia, baseando-me nisso, falar da "mentalidadezinha alema" mas isso estaria tão errado como referir-se a "mentalidadezinha portuguesa".
Parece-me que aos portugueses falta aquilo que os alemães tem de sobra. Amor-próprio.

Anónimo disse...

Já compreendi que os genéricos são maioritariamente feitos de açúcar e só tratam 18% da doença, os outros 82% são pura força de vontade. É claro...

Anónimo disse...

Bem, que mentalidades tão pequeninas! Sou uma das pessoas que tem uma escova de 140€, e digo-vos, vale cada cêntimo. A escova avisa se estão a fazer força a mais, tem vários programas, caso queiram lavar mais de 2 min os dentes, avisa sempre quando temos de passar a lavar o próximo quadrante da boca, para ficar tudo lavado por igual, e ainda tem um aparelho à parte, com ecrã, que vos da uma carinha feliz ou triste, da pontuação de 1 até 5 estrelas, avaliando assim o vosso desempenho na escovagem dos dentes, o que é ótimo tanto para as crianças, como para nós. Para além disso, estudos comprovam que a escovagem dos dentes com escova eléctrica é mais eficaz do que usar escova manual+uso de fio dentário.
Não conheço a escova que a pipoca refere, mas conheço esta que custa praticamente o mesmo e que é óptima.
Agora, se as pessoas não querem saber da sua higiene oral para nada e preferem ir gastar rios de dinheiro para o dentista quando os problemas começam a aparecer, fica ao critério de cada um.

Anónimo disse...

A felicidade de algumas pessoas é que é cara, porque só são felizes a comprarem coisas e mais coisas que muitas das vezes usam uma vez na vida.
Pena que o status que algumas pessoas querem que se veja nas "roupas" e "bens" de luxo ainda seja um flagelo da sociedade.
A felicidade está na essência da vida, um sorriso da pessoa amada, um carinho de um amigo, a compreensão daqueles que nos rodeiam, um vislumbrar de uma paisagem.
O conceito do caro ou do barato pouco importa.
Sejam felizes, não pensem tanto nas marcas cujo o preço é exacerbado e fazem o mesmo que uma de marca branca.

Dani disse...

Anónimo das 10:57, só uma coisa: "é legítimo haverem pessoas". Não, não é legítimo haverem pessoas, é legítimo haver pessoas... Haverem não existe...

Anónimo disse...

Pipoca, acho que é a pessoa com mais Haters da blogosfera!
Muitas coisas não são caras, são apenas muito dinheiro!

Alexandra disse...

As pessoas deveriam indignar-se antes com os preços baratos.

TODOS eles implicam exploração humana. Crianças, pessoas sem o mínimo considerado digno para sobreviver, fora os maus tratos, abusos, ausência de educação, acesso aos cuidados de saúde, sofrimento infligido e as infâncias e vidas totalmente perdidas.

Vânia disse...

Tens toda a razão. São coisas muito relativas e que não deveriam ter lugar sequer a discussão. Cada um sabe de si!

Paula disse...

Cada um de nós dà um preço as coisas, alguns prefiram pagar uma escova de 170,00 €. É um direito e ninguém tem nada a ver com a vida dos outros. É o preço do mercado. Se eu estiver disposto a comprar porque eu dou-lhe importância e tiver dinheiro, compro. Cada um de nós tem preferências e prioridades. Agora não venham com as injustiças sociais, elas não entram neste campo. É tudo uma questão de possibilidades. As novidades tem de ser apresentadas independentemente dos valores. Em vez das pessoas olharam para o vizinho do lado deveria se concentrar nas suas necessidades quer básicas quer supérfluos. Cada um sabe em que nível está na pirâmide Maslow.

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