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FARTINHA das greve do metro (prendam-me)

segunda-feira, março 30, 2015
O metro é o meu meio de transporte preferencial. É rápido, tenho uma estação praticamente à porta de casa e leva-me a quase todos os sítios por onde me movo nas minhas rotinas diárias. Mas já há uns bons tempos que deixei de comprar o passe, vou só fazendo carregamentos. Primeiro foi aquela brincadeira de lhe aumentarem o valor porque "ah, e tal, mas agora também dá para a Carris". Uau, que bom. O que é que me interessa se dá para a Carris, se não ando de autocarro? Era como dizerem "vamos aumentar isto mais sete euros e meio, mas atenção que também dá para a linha ferroviária jamaicana". Para além do preço do passe (a última vez que comprei ia nos 30 euros, não sei se aumentou entretanto), agora também temos o fenómeno greve. Já lhes perdi a conta. Entre greves parciais e greves totais foram umas quê? Mil? Uma pessoa fica um dia sem ver notícias e perde logo as datas das próximas 57 paralisações. Foi o que me aconteceu há uns dias, quando bati com a cara no portão do metro. E depois vá de pagar um táxi, que não tinha outro remédio se queria chegar a tempo ao compromisso marcado. Meus bons amigos, antes que se ponham já para aí com conversinhas sindicalistas, eu sou muito a favor da greve. Agora, à 39ª, e quando os meus direitos começam a ser sucessivamente lesados, já se torna mais difícil solidarizar-me com a vossa causa. Que, sinceramente, já nem sei muito bem qual é. Já me perdi. É porque já houve greves contra a privatização, contra os despedimentos, contra os cortes salariais, contra a perda das condições de trabalho, por causa das folgas, por causa das férias, por causa das horas extra, por causa da segurança e mais uns bons 85 motivos que agora me escapam. Só no ano passado foram convocadas 14 greves, cheira-me que este ano vamos pelo mesmo caminho. Dia 10 de Abril há nova greve, de 24 horas. Espreito os comentários deixados nas páginas de Facebook dos jornais, a propósito desta notícia, e são poucas as almas que ainda estão a favor. A maior parte não percebe e já nem quer perceber. Acabou-se a tolerância, a compreensão, a camaradagem. Os utentes estão a pagar por um serviço, CARO, do qual não podem usufruir três ou quatro vezes por mês. O que nos deixa a pensar que, se calhar, a ideia da privatização até não é assim tão má. E cada vez que ouço o Arménio Carlos ainda fico mais convencida disso. Desculpem lá,  já perdi a pachorra. 

133 comentários:

Anónimo disse...

Comcordo a 100% com a pipoca!

Anónimo disse...

Clap Clap Clap!
Tenho uma sugestão...E se fizéssemos GREVE às greves do Metro??

Anónimo disse...

No ano passado, o dinheiro que gastei em taxis por causa das greves dava para comprar dois meses de passe. Assim como é que querem que estejamos do lado deles? Not anymore.

http://iminthemoodforblog.blogspot.pt

Anónimo disse...

Aqui pelo Porto é o mesmo com a STCP. A melhor coisa que fiz na vida foi comprar um carro, com o qual gasto cerca de €40 por mês em gasóleo, quase o mesmo que gastava por mês no passe, sendo que 20% das viagens tinham de ser feitas de táxi porque os autocarros falhavam, estavam em greve, estavam em tolerância de ponto, etc. etc. etc. Cada vez pagava mais por um serviço em constante deterioração.

Miss Smile disse...

Concordo consigo. Somos todos muito tolerantes... até um certo limite. Há tantas pessoas que já têm uma vida tão difícil, que têm trabalhos precários e o dinheiro sempre contado que não precisam que lhes dificultem ainda mais a vida.

Anónimo disse...

Completamente de acordo contigo!!

Unknown disse...

Não podia estar mais de acordo! Acho que tem todo o direito de se manifestar e de fazerem as greves (também eu estava do lado deles) mas tudo tem um limite. Neste momento, sem dúvida que os mais prejudicados são os utentes.


Beijinhos
food&emotions
http://fefoodemotions.blogspot.pt

Anónimo disse...

Também já fui defensora do direito dos trabalhadores à greve e "ao menos lutam pelos seus direitos" e mimimi até isto atingir proporções ridículas! A CP faz greves de semanas inteiras! Sim, uma semana inteira de greve... pago 70 euros de passe (uma fortuna se olharmos para o nosso ordenado mínimo) para depois não o poder usar uma semana inteira. Arranjem formas de protesto que prejudiquem as empresas e não os consumidores que não têm culpa nenhuma e que, arrisco-me a dizer, a maioria até se encontra em situação mais precária do que os trabalhadores da CP, metro e afins.

Anónimo disse...

Me too...

Catarina

Anónimo disse...

Infelizmente, também estou de acordo! Apesar de compreender a necessidade da greve, o efeito perde-se quando esta de torna algo banal.... quase parece que estamos a lidar com crianças. Quanto aos sindicatos, por favor.... que funcionassem efetivamente, não haveria necessidade de qualquer greve....

Anónimo disse...

Depois querem que o pessoal ande de transportes públicos em vez do carro por causa do meio ambiente e mimimimi! com estes preços e greves não dá!
Não há mesmo pachorra para tanta greve.
E estes gajos ganham ordenados bem acima da média nacional! É caso para dizer "Quem não chora não mama". Deviam era estar caladinhos na maior parte das vezes, agradecer a deus nosso senhor as regalias que possuem, e trabalhar com afinco deixando assim os comuns mortais como eu chegarem a horas ao trabalho no mínimo!

Ana disse...

1º) Se a população está a pagar demais o serviço de transporte público, os últimos culpados são os trabalhadores do metro, devendo-se, sim, apontar o dedo a quem de direito: o Governo;

2º) Esta ideia de que "privatize-se, que assim os trabalhadores andam de rédea curta e deixam de usar os meios à sua disposição para reivindicar os seus direitos (e já agora, os direitos de todos os que usam o metro, porque quando os trabalhadores fazem greve contra a privatização, não são para os seus umbigos que estão a olhar, até porque ao final do mês é menos um dia de salário)" é profundamente anti-democrática.

3º) Sim, são essas as causas todas que têm levado os trabalhadores a fazerem sucessivas greves: e não são mais do que justas? Cortes salariais, deterioração das condições de trabalho, as condições de segurança do metro (sendo que já foram desconvocadas greves porque a determinação de serviços mínimos colocava os utentes em risco), a decisão de cortar até 60% das pensões dos ex-trabalhadores, que não têm outra fonte de rendimento. Se fosse connosco, era com tranquilidade, resignação e sorriso dos lábios que aceitaríamos (e se era, então o futuro é francamente preocupante)?

4º) Coragem têm tido os trabalhadores, que apesar das enormes pressões, ainda resistem à retirada dos seus direitos, e à privatização de uma empresa que é fundamental manter pública e de qualidade (ao contrário do que tem vindo a ser feito: prestar maus serviços para depois justificar a privatização, e veja-se como os utentes têm sido sujeitos a viajar como sardinhas em lata desde que reduziram o número de carruagens e a frequência). Pena é que não haja mais gente a não resignar-se enquanto lhes vão aos bolsos e às condições de trabalho.

O direito à greve é um direito fundamental dos trabalhadores. É a única arma dos trabalhadores num regime profundamente desequilibrado. E o número de greves deve ser proporcional ao que é retirado aos trabalhadores. Os trabalhadores do metro não fazem greves para tramar o resto da sua classe: fazem-no porque não têm mais forma de exigir o que lhes foi tirado, nem de resistir. E essa coragem, apesar dos constrangimentos que nos causa (também a mim), deve ser respeitada.

Anónimo disse...

Credo que falta de solidariedade com o pessoal do metro/carris/cp ou qualquer outro serviço público! Qual o problema de fazerem greve mês sim, mês não? Ora essa! Se precisam de descansar, qual é o problema? Por acaso, incomoda? Não. Porque as pessoas que são entrevistadas estão sempre de acordo com a problemática dos desgracadinhos dos grevistas. Que tal passarem a indignação para o livro de reclamações, no dia a seguir à greve? É a minha diversão no day after. O bocadinho que estou a escrever o que penso sobre o falso prexteto, dá-me gozo. E faço questão de mostrar o passe aos senhores inspetores que ficam no cimo das escadas com ar de maus. E sorri e agradecer. Mas peço o livro de reclamações e declaro a minha discordância com a falta de respeito dos sindicatos e grevistas. É uma ideia. Desculpem lá, mas cansam-me com as lamúrias sobre o mau funcionamento das coisas, mas queixarem-se onde devem, isso não que cansa e não sei escrever sem ser no teclado. Ou porque não virou moda. É isso, lanço esta ideia: que tal virar moda, protestar no dia a seguir à greve do metro, solicitando o livro de reclamações e postar a vossa indignação? M. Lopes

Anónimo disse...

Ceeeeertoooo

Unknown disse...

Acho que se banalizou um pouco o conceito de greve.
Privatização de tudo seria o ideal.Já que temos de pagar por tudo na mesma.
A verdade é que quando o nosso posto de trabalho não está em causa, encara-se a greve com mais leveza. E isso geralmente só acontece na Função Pública, não no Privado ou em cargos públicos de confiança política.

Lua disse...

A greve está banalizada, ridicularizada.
Não estão bem, ponham-se! Mas não largam aquilo...porquê? Se é tão mau....

Já ninguém sabe o que querem, já ninguém se interessa.Até porque se vamos a ver o que querem ficamos "doentes".
Só incomodam e muito, sem obter qualquer compreensão ou apoio da maior parte das outras pessoas.

E quem eles querem atingir continua na boa....

Jo disse...

Já somos duas: quantas mais greves vejo, quanto mais os oiço falar... mais convencida fico de que a privatização é a solução.

Anónimo disse...

Agora é que disse tudo!

Anónimo disse...

Devíamos era fazer todos greve à compra de passes/bilhetes de transportes. Aí é que iam ver o que eram greves!

Telma

Anónimo disse...

100% de acordo. Gastamos dinheiro em passe, volta não volta não podemos utilizá-lo e ainda temos que gastar dinheiro noutro meio de transporte. Há muito que os limites já foram ultrapassados.
O direito à greve é muito bonito mas se os meus pais (que trabalham no sector privado) decidirem fazer greve bem que podem não voltar à empresa. Enfim

Anónimo disse...

Este assunto nem deve ser discutível, é claro que se pagamos quase setenta euros mensais por andarmos de comboio e metro (falo no meu caso), não devemos aceitar que pelo menos uma vez por mês fiquemos em casa, faltanto às aulas e outro tipo de comprimissos. Depois somos "obrigados" a andar de táxi e pagar um balúrdio, o dobro ou ainda mais do que aquilo que pagariamos se fôssemos de comboio ou metro. Enfim...

Anónimo disse...

Eu nao percebo muito disto, mas afinal quantas greves se podem fazer por ano ?
Ha algum limite ou é à escolha do sindicato ?

Anónimo disse...

Completamente de acordo, quem está a ser prejudicado é o utilizador destes serviços. Pessoas que precisam do metro, estudantes, pessoas cujos patrões não querem saber de greves e exigem que as pessoas apareçam de qualquer forma a horas (e há muito gente que não pode pagar táxi). Acho que é completamente absurdo tendo em conta o dinheirão que os trabalhadores do metro recebem (está tudo às claras, basta procurar). Há uma crise, estamos todos a sofrer e a tentar lutar pelos nossos direitos sim senhor. Mas quando uma luta SÓ prejudica as pessoas mais vulneráveis algo está muito errado.

Anónimo disse...

Atendendo a que o conceito de greve é mesmo lesar os consumidores e, desta forma dar má imagem à entidade patronal, estas greves parecem-me estar a surtir efeito..

Anónimo disse...

Taxi??!?
Então não tem carro?!?

(vá, estou a brincar, a pipoca é que sabe da sua vida)

Anónimo disse...

E quem fala assim n é gago ! Muito assertivo

Sílvia S. disse...

Além das greves, não há um santo dia em que não existam perturbações nas linhas, é demais.

Anónimo disse...

"Qual o problema de fazerem greve mês sim, mês não? Ora essa! Se precisam de descansar, qual é o problema?"

Ai é assim? Então sempre que eu precisar de descansar também tiro um dia. A minha empresa vai adorar!!

Anónimo disse...

Gostava de ver se os enfermeiros e os médicos fizessem greve duas ou três vezes por mês. Ou os professores. Muita gente depende tanto do metro como dos outros serviços que mencionei anteriormente. Querem mostrar o descontentamento deles? Então que os revisores que não andem a ver os passes das pessoas. Nos dias de greve trabalhem e deixem os cidadãos andar à borla. Algo que vá prejudicar o governo e NÃO os utilizadores que pagam 36 euros (no mínimo) todos os meses. Ao menos se houver greve noutro sector público, ainda não paguei o serviço, aqui já o paguei. Quem é que se fodeu, foi o governo ou fui eu?

Anónimo disse...

Pois, gasta em gasóleo mais do que gasta no passe e ainda gastou (e vai gastar sempre) no próprio carro, no seguro, nos impostos, nas inspecções obrigatórias, no estacionamento... em que é que comprar carro como opção aos transportes públicos compensa mesmo? Ups.

Anónimo disse...

Só rir.

Anónimo disse...

uma greve a uma 6ºfeira dá direito a 3 dias inteiro de desconto no salário..acho que ou alguém lhes paga (sindicato) ou não estão assim tão mal de remunerações afinal! há direitos e deveres..mas acima de tudo há limites!

Anónimo disse...

Pois é... concordo com tudo excepto com o facto de quem ser penalizado com as ditas greves ser quem não tem culpa nenhuma destas ramboias

Anónimo disse...

O Anónimo não deve andar muito de carro por Lisboa... Estacionar é um filme (de terror).

Unknown disse...

Muito bem escrito!

Anónimo disse...

HAHAAHAH anónimo das15:58 que comentário mais idiota. "Epah amanhã quero bué descansar, vou fazer greve". Sabe o que é uma greve? Esta resposta é fácil, fácil. "Por acaso incomoda?", diz o anónimo LOOOOL nãoooooo.. ninguém anda de metro, ora essas... a quem poderia incomodar??? E mais, greves não têm nada a ver com o mau funcionamento das coisas... OK vamos fazer assim: vá pesquisar (ESTUDAR) para que servem as greves e os seus propósitos e dps falamos, pode ser?

Anónimo disse...

E para piorar. "Carris marca greve para o mesmo dia do Metro de Lisboa"

Fonte: http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/interior.aspx?content_id=4484307

Vai ser lindo.

Anónimo disse...

Anónimo 16:35:

Ora bem... Falando por mim (estudante de arquitectura):
- gasto metade do tempo a andar de carro do que a andar de transportes
- o meu carro não faz greve
- não tenho que ir em pé e esmagada com mochila, computador e sacos com maquetas na mão durante mais de 1 hora (x duas viagens)
- não tenho que ficar à chuva com maquetas na mão enquanto espero pelos transportes
- gasto menos dinheiro em gasóleo por mês do que gastava no passe (e ainda tinha que pagar extra quando havia greve)..

Assim de repente é só vantagens

C. disse...

Ana,

1º O preço dos bilhetes é definido num ponto de equilibrio entre o custo da operação (incluindo ~40% SALARIOS) e a elasticidade da procura (o que o consumidor está disposto a pagar. Por isso dizer que os salários de quem faz greve não têm nada a ver com o preço dos bilhetes/passes, está errado;

2º A economia privada é anti-democrática?!?! É isso que a sua frase diz? Por favor, corrija-me se tiver percebido mal...

3º Mais do que justas? Os trabalhadores do metro têm regalias que a maioria dos portugueses não têm e são essas regalias que não querem perder. Portanto, não acho justo quererem ter condições de trabalho melhores que todos os outros só porque já as tinham. Os direitos adquiridos podem ser retirados - percebo que custe, mas não é argumento. Aos restantes também podem cortar 100% das pensões se se continuar a afogar dinheiro no Metro (e 100% > 60%, atente);

4º) "Coragem têm tido os trabalhadores, que apesar das enormes pressões, ainda resistem à retirada dos seus direitos" - mas diga-me Ana, porque é que eles os deviam manter? - "e à privatização de uma empresa que é fundamental manter pública" - mais uma vez, Ana, porque é que é fundamental o Metro ser público? Para se manterem os direitos dos trabalhadores? - "e de qualidade" - cereja no topo do bolo: porque é que assume que um Metro privado ficaria desprovido de qualidade? Porque os seus trabalhadores ficariam descontentes?

Os seus argumentos não me convencem nem um bocadinho...

Anónimo disse...

Ao Anónimo das 16.35:
Experimente depender de dois autocarros entre casa e trabalho e depois diga-me o que é que lhe compensa mais... Compensa por exemplo, não perder o emprego por chegar sistematicamente atrasado por falha de dois ou três autocarros seguidos (primeiro numa linha, depois na outra), não chegar a casa as 23h (com sorte!) e continuar a ter uma vida e uma família com quem poder passar algum tempo... E olhe que não sou caso único, pergunte a quem quiser nesta cidade e verá que toda a gente se queixa do mesmo!

Anónimo disse...

Mesmo!!!
Até porque tenho uma colega que não aparece no trabalho quando há greve do metro... e diz que não está para vir de carro porque mora longe... (é claro que o mal está em quem deixa isto acontecer).
Mas até eu que não ando de metro, já me revolto!!!!!

Luís Eusébio disse...

Deixo-lhe aqui um artigo do meu blog que fala precisamente sobre isto.
http://jangadadodesassossego.blogs.sapo.pt/da-greve-do-metro-3541

Anónimo disse...

Parece-me que o das 15.58 estava a ser irónico... pelo restante conteúdo.

Anónimo disse...

Uma das tragedias dos sindicatos foi convencer uma serie de "analfabetos" (estou a falar em geral neste pais) que são especiais e como tal vacas-sagradas com direitos especiais.
De tal modo que há gente que não consegue ter noção do seu real valor.
Julgam-se insubstituiveis porque se fazem valer de direitos conseguidos sabe-se lá como.

Anónimo disse...

Obrigada aos anónimos das 17:12 e das 17:16 pelos argumentos, era exactamente aí que queria chegar.
De facto, eu também tinha de apanhar 2 autocarros para chegar ao trabalho todos os dias, mais 2 autocarros para voltar para casa no final do dia. E todos os dias eram um terror...
Já para não falar dos sábados... às vezes trabalho ao sábado de manhã e, durante cerca de 1 ano e meio (enquanto não tinha carro), foram mais as vezes em que não tive autocarro do que as que tive.
Por isso anónimo das 16:35: compensa mesmo. Sem sequer pensar 2 vezes.
Ass.: Inês (sou a anónima das 15:31)

Anónimo disse...

Se isto fosse empresas privadas nem 1 greve faziam . E ate agradeciam ter trabalho. Como é mais ou menos publico e nao ha patrao vamos lá aparavalhar.

Daisy disse...

Concordo com tudo que escreveu!

Anónimo disse...

Isto resolve-se facilmente: é combinarmos todos um dia para descansar. Faz-se as greves todas e faltamos todos ao trabalho! Junta-se o útil ao agradável.

Anónimo disse...

Acho que é bastante ÓBVIA a ironia. Basta ler tudo o que o anónimo das 15.58 escreveu.

Anónimo disse...

Estou a ver que o que não falta por aqui são desajustados ao nível social, não se percebe perfeitamente que se trata de ironia?!
Eu sou acérrima defensora da utilização do livro de reclamações! Se as pessoas em vez de se queixarem nos sofás de suas casas escrevessem as coisas preto no branco com devida identificação as coisa resolviam-se mais rápido. Atenção que fala-se aqui de reclamações com motivos válidos, não é somente porque o funcionário da loja não sorriu ou porque se esperou 2min para ser atendida.

Charlotte disse...

Escrever no livro de reclamações e enviar uma reclamação à provedoria não resolve nada. Jà o fiz vàrias vezes (mais de 3 vezes conta como MUITAS??) e a resposta foi sempre a mesma. Houve um dia em que nem os funcionàrios sabiam que o metro ia estar encerrado naquela manhã! A culpa é nossa porque não reclamamos? Antes fosse!
Quando uma reclamação tiver o peso devido, talvez sirva para alguma coisa. A greve deixou de ser um direito para ser um abuso. E, pelos vistos, temos de dar-nos por contentes por ter a opção "Carris" a abarrotar nesses dias! Porque andar às 7h da manhã (Inverno) pelas ruas de Lisboa, sozinha, perdida, a correr sabe-se là como para o trabalho... é bastante irritante! E não devo ter sido a unica!
Se as pessoas quiserem queixar-se num blog.. que o façam! Fica a ideia!

Carolina Veloso disse...

eu tambem... na fertagus nao ha ca greves e o servico funiona às mil maravilhas. Eu sou 100% a favor da privatizacao. p.s. a falta de acentos neste teclado da me cabo do juizo :)

Amigas do Closet disse...

Ao que me parece, o anónimo das 15:58 escreveu com tom de ironia. Quanto ao comentário da Pipoca, sinceramente agora não faço uso do metro mas já fiz e sei que é incómodo. Tudo o que é demais enjoa. E realmente acho que as greves agora funcionam mesmo como mais um dia de férias e não como forma de protesto. Mesmo como forma de descanso, por tudo e por nada, mais um pretexto para ficar em casa de papo para o ar.

Amigas do Closet
http://amigasdoclosetblog.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Na esperança que algum(a) trabalhador(a) do metro veja o meu comentário: JÁ CHEGA DE TANTA GREVE!! TENHAM VERGONHA!!! ESTOU FARTA!! :)

Sílvia Melo disse...

Não seria bem mais lógico os funcionários dos transportes públicos avisassem o seguinte: "no próximo mês ninguém precisa de comprar passe, pois os motoristas não controlarão a entrada das pessoas. Toda a gente poderá andar de transportes gratuitamente até as nossas reivindicações serem ouvidas."?
A falta de $$$ nos cofres da empresa não seria uma forma mais eficaz de atingir os seus superiores, sem prejudicar os utilizadores dos transportes?

Ana disse...

Catarina, se veio aqui depositar os seus conhecimentos de economia, teve azar, que eu também tenho os meus. Por isso vá lá estudar melhor como funcionam os bens públicos e as externalidades positivas, para depois corrigir o que aqui deixou. Depois, afaste essas palas do neoliberalismo e desça à economia real, porque isto de discutir com base em pressupostos errados perde a piada toda (e a sério que está a subentender que os salarios deviam baixar?!)
Segundo, eu não disse que a economia privada era anti-democrática. Disse que aspirar a privatização como "castigo" ou ameaça aos grevistas é, isso sim, anti-democrático (valha-nos os muitos milhares dos trabalhadores do privado que fazem greve)
Então vamos lá contra as razões contra a provatização:
- as empresas privadas funcionam com vista à maximizacao do lucro (de certeza que aprendeu isto na escola). Ora as empresas de transportes públicos têm custos muuuuito elevados, que advêm sobretudo da manutenção de infra-estruturas ou novos investimentos, que se fossem imputados aos utentes (e dar o tal lucro), tornaria os preços incorportáveis. Ou, em alternativa, os investimentos não se fariam. Ou, uma terceira -que é a que está prevista - o público (nós todos, através dos impostos) pagamos os investimentos, e a parte privada fica com a exploração lucrativa.
- agora vamos olhar para o que acontece com a gestão privada dos transportes: já andou na vimeca, catarina ? Ora experimente, e vai pagar quase dez euros para fazer lisboa-linda-a-velha, num autocarro que passa de teeeempos a teeeempos. Mas este é só o exemplo de uma carreira. Com as outras é o mesmo, tal como com a rodoviária de lisboa, com a Resende (porto), e com mais não sei quantas empresas privadas que prestam "serviço público" de transporte.

Por último, de que regalias fala? Ou está só a falar de cor com aquilo que ouve na rua? Parece-me um argumento fraquinho.

As empresas públicas (qualquer uma delas) precisa é de uma boa gestão publica. Que vá ao encontro da necessidade das pessoas, que melhore a qualidade de vida. Não precisa de uma gestão que tudo faça para justificar a sua privatização (aiai, as swaps...), e muito menos de uma empresa privada a encher os bolsos às nossas custas (para isso já basta EDP, GALP, REN, EGF, etc etc).

Vanessa S. disse...

Isto ultimamente é tudo "à lei de quem tem sono"... E o melhor é que os prejudicados ainda vêem o dinheiro a fugir-lhes do bolso pois, muitas vezes, não têm outra alternativa de transporte.

Vanessa S.
De Saltos por Lisboa,
desaltosporlisboa.blogspot.pt

amola-tesouras disse...

Última hora:
«A Carris anuncia greve de 24 horas no dia 10 de abril, ao mesmo tempo que o Metropolitano de Lisboa, em protesto da "abertura do concurso à iniciativa privada".»
http://observador.pt/2015/03/30/carris-marca-greve-mesmo-dia-do-metro/

Não sei se compro uma bicicleta ou corto os pulsos.

Sofia Costa Lima disse...

Não podia concordar mais! No ano passado deslocava-me de metro para a faculdade mas, com as greves, acabava por gastar o dinheiro do passe mais o dinheiro dos meios de transporte que me permitiam chegar à faculdade a tempo e era um custo incrível...É como diz o outro: "é uma empresa de greves que, ocasionalmente, transporta passageiros".

Mariana disse...

Odeio a maneira como simplesmente aumentam os preços dos bilhetes e passes.

"Ah e tal mas é 1,40€ que dá para uma hora!" -- então e se eu preciso fazer uma única simples viagem de metro ou autocarro? Pago a mais por direitos que não uso.

"Ah e tal mas é ~36€ por metro e autocarro!" -- ora mas eu apenas uso o autocarro (porque a zona onde me desloco não tem metro)... onde está o meu direito de escolha?

E nem vou falar dos passes combinados que as pessoas da Margem Sul precisam comprar. São preços ridículos! 70€ por mês no mínimo.

Sou jovem mas ainda sou do tempo em que greves eram coisas sérias que só aconteciam em casos muito graves. Hoje em dia isso é o pão de cada dia.

Só prejudicam quem não tem culpa.

Anónimo disse...

Ui, a ironia é apenas para uso de alguns? Se estou farta das greves do metro e das justificações torpes dos sindicatos? Estou. Ironizei e vou continuar a ironizar e a escrever no livro de reclamações do Metro. Não serve de nada? Quero lá saber, pelo menos faço uso de um direito. Sou a idiota das 15:58 que reclama onde deve. M. Lopes

Anónimo disse...

Há muitos anos, não me lembro exactamente há quantos, mas deve ter sido no princípio dos anos 70 tempo em que as greves eram ferozmente reprimidas, houve uma greve em Lisboa que deu brado. Não me lembro se eram autocarros e eléctricos porque só me lembro de andar de eléctrico SEM PAGAR. Nessa época não havia passes. Compravam-se os bilhetes no veículo. Essa greve foi muito corajosa porque nessa altura a PIDE não era para brincadeiras e prejudicou realmente a Companhia, não os utentes. É pena que as greves que se fazem hoje em dia sirvam só para prejudicar as pessoas.

Anónimo disse...

Realmente não posso dar o meu olhar relativamente à situação de Lisboa, mas aqui pelo Porto funciona tudo às mil maravilhas. Tenho o passe metro+autocarro e tirando o facto de os autocarros, durante as horas de ponta, mais parecerem latas de sardinhas do que veículos, nunca tive queixa de nada. Nunca presenciei nenhuma greve, nem com o metro/autocarro falhar ou avariar (o problema é logo resolvido), etc. Considero-me uma sortuda :)

Anónimo disse...

Olhe acho que neste momento este país é pautado precisamente pelo oposto! Pessoas que levaram uma lavagem cerebral tão grande que não se recordam do seu valor e dos seus direitos. Basta vermos a quantidade de jovens com licenciaturas e mestrados que andam de estágio profissional não remunerado em estágio profissional não remunerado! Os portugueses lutam é pouco pelos seus direitos e os trabalhadores da CP/metro fazem bem em lutar... o modo de luta é que está errado porque apenas prejudica a classe operária.

Sara disse...

Subscrevo completamente o que disse Ana!

Anónimo disse...

Pipoca ao poder :)

Anónimo disse...

Quem alinha numa manif?

Anónimo disse...

...e mais! São normalmente as sextas feiras! Porque não as quartas?

Joana disse...

Eu sou da margem sul e por acaso tive a sorte de conseguir o desconto social associado à bolsa de estudos do ensino superior.. Senão tinha de peregrinar até á faculdade. Aliás, nem sabia que o passe dava para a carris também (de certeza??!)

Unknown disse...

Anónimo das 22:40.
Tem toda a razão! Somos um pais de doutores e engenheiros. Entramos (bem ou mal) para o curso que queremos, os pais esforçam-se para o pagar e no final o pais tem de encontrar emprego para todos, na área que todos escolhemos.
Como se isso fosse possível.
Quem é que, por exemplo, se vai meter em Direito, quando milhares terminam os cursos todos os anos e sem futuro profissional??
Cursos profissionais é uma vergonha fazer, diminui a auto-estima dos "meninos".
Epa desculpem lá, mas isto é tudo direitos, direitos, direitos.
Temos direitos sim, mas também um pouco de bom senso na forma de "luta" seria recomendável.
Isto soa a esquerdismo sem sequer se perceber o que é a esquerda!!

Unknown disse...

È mesmo!
Eu trabalho por conta própria, tenho uma semana de férias por ano e mesmo assim tenho que levar trabalho comigo, senão o meu recibo verde recente-se. Subsidio de férias, de Natal??
Acho piada a muita coisa e às greves públicas então...

Anónimo disse...

É bom ler comentários fundamentados. Obrigada Ana.

Anónimo disse...

Excelente ideia Anónimo das 15:19!!

Anónimo disse...

Esses senhores, segundo me contaram, até tinham um subsidio para cortarem o cabelo (e acho que ja se estendia à familia toda). Há pelo menos uma greve por mês, o lixado é sempre o mesmo, o utente, porque nenhuma greve até hoje foi antes do dia 8, prazo maximo para compra do passe. Veja-se a greve de Abril que é no dia 10 (sendo que a carris vai fazer greve no mesmo dia. Boa sorte, pessoas!)
Isto era abrirem as portas do metro, deixarem as pessoas circular sem pagar, não haver fiscalização. Assim não entrava dinheiro nos cofres da empresa e os trabalhadores não faltavam ao seu emprego (nem lixavam o pessoal).
A única coisa que ganham com isto, é que as pessoas cada vez têm menos paciência para os protestos deles, e cada vez menos estão do lado deles, até porque a fazerem greves desta maneira, não lhes deve fazer muita falta o dinheiro.

Diana disse...

E então Célia? Já que está numa situação precária devia lutar por condições melhores para si em vez de desejar ou achar que o que era justo era que a precariedade se estendesse a todos... é por mentalidades assim que temos vindo a perder todos os direitos que se conquistaram e que hoje são vistos por pessoas como a Célia enquanto "regalias" ao invés de direitos essenciais que garantem a dignidade do ser humano!
Compreendo que a greve do metro já cansa e é injusta para os seus utilizadores... deviam pensar em formas de greve alternativas que atingissem a entidade empregadora mas nunca NUNCA deviam parar de lutar pelos seus direitos!
E, já agora, não sei se sabe mas no sector público um dia de greve é um dia descontado no ordenado! Creio, no entanto, que o mesmo não se passa no metro, onde os sindicatos suportam esse desconto devolvendo-o aos funcionários....

Anónimo disse...

Fofinhos, se as greves não fossem para incomodar, para que é que eram feitas?
As pessoas deveriam canalizar a revolta para o governo. Sim, esse organismo super fofinho e atencioso que faz as leis por medida (deles, é claro...), e que só falta vender a mãe por 5 tostões e penhorar a avó...
Quando estiver tudo privatiza-dado poderemos tooooodos descansar em paz, porque lutar pelos direitos de cada um é coisa de gente pobre e de quem não quer trabalhar...

Anónimo disse...

Concordo totalmente. Dou muito valor ao direito à greve mas apenas até ao momento em que ela se faz sentir perante o empregador e não o consumidor. Havendo greve, o rendimento do metro não diminui e são pagos muito menos salários, para o empregador está tudo bem. Já o utilizador,que paga passe, ou se move de táxi, ou fica 2h parado no trânsito ou então levanta-se às 3h30 da manhã, para apanhar um autocarro, de modo a conseguir estar, às 9h, no trabalho.

Anónimo disse...

São? isso é mentira.

Anónimo disse...

Oh Célia acho que toda a gente concorda com a Pipoca mas não me parece que o seu comentário seja muito sufragado pela maioria. Mas à típico português, a Sra trabalha mais que o vizinho, é sempre assim!

Anónimo disse...

Ana, afaste as suas palas redutoras de horizontes e contextualize as condições laborais, salários, regalias, direitos, etc dos trabalhadores do Metro na situação actual do país. Compare-as também com a generalidade dos trabalhadores portugueses. Se é lícito defenderem melhores condições, sem dúvida. Se é um capricho faze-lo de forma tão obstinada, claramente. Todos apertamos o cinto e vocês acharam que eram privilegiados? Haja bom senso e que pelo menos usem o dia para se reunir na rua e mostrar a vossa luta, senão ainda pensamos que quiseram foi ficar a dormir por birra.

Ana A disse...

Ando na flup que é ao lado e é a mais pura das verdades só não vou de carro porque a mim não me compensa em termos monetários... mas desde que entrei na faculdade (3anos) que é assim vá lá que não ando carregada mas se tivesse possibilidades fazia o mesmo!

Anónimo disse...

Tem a certeza que está a falar do Porto? A cidade Invicta? Pois olhe que é mesmo uma sortuda, se nunca sentiu os problemas com as greves... Pois olhe que eu nos tempos de faculdade cheguei a ter que ir de táxi, porque a STCP estava de greve, como tinha frequência nem sequer podia pensar em não aparecer, nesse mesmo dia tive que voltar até S. Bento (desde o Campo Alegre) a pé porque não havia autocarros, tirando outras vezes em que nem sequer ia porque a STCP ou CP estavam de greve, ou as vezes que tinha que ir de Metro até à Casa da Música e despois seguia a pé até à escola... Além das greves ainda existem os dias de plenários, dias esses em que também não existem autocarros. Agora que trabalho, já tive que vir de carro sei lá quantas vezes por causa das greves, tirando as vezes (dia sim, dia não) em que estou quase 1h há espera do autocarro na paragem... Ainda acha que no Porto não existem problemas?

Sou apologista de todos os utentes fazerem greve aos pagamentos...

Mas isso sou eu, se calhar não estamos a falar do mesmo Porto... Joana

Anónimo disse...

Concordo a 100%. Que venha a privatização o mais rápido possível para ver se as criaturas conseguem perceber que têm de trabalhar. Ainda no outro dia vi no guiché de atendimento, com uma fila enorme de pessoas à espera para serem atendidas, uma funcionária a fazer massagens no pescoço de uma colega ambas com ar descontraído na conversa como se o mundo não existisse. Eu ando todos os dias de metro e bem vejo a displicência do seus funcionários no seu local de trabalho.

Anónimo disse...

Ana, parece que sabe muito. Só que não. As regalias pode encontrá-las, como é óbvio, no acordo de empresa. Coitadinhos dos trabalhadores do metro.

C. disse...

Não me vou alongar, que não sairiamos daqui, esta conversa tem pano para mangas.

Vou-me fixar na sua conclusão - com a qual concordo em parte.
"As empresas públicas (qualquer uma delas) precisa é de uma boa gestão publica." Concordo...até à última palavra. Precisam de uma boa GESTÃO. Se é pública, se é privada, a mim tanto se me faz! Desde que a empresa funcionasse sem prejuizo e com oferta diversificada e de qualidade (como disse no 1º comentário), não interessa quem é o accionista! Ou não devia interessar. Estamos de acordo?

Agora, a questão que aqui deixo a pairar é: há algum exemplo de boa gestão PÚBLICA? E este é o meu ponto de vista para ser a favor da privatização - é que, infelizmente, não vejo qualidade nos gestores públicos (e nos processos de monitorização que existem no público, já agora) para pôr estas e outras casas em ordem. Ou porque não há (que duvido), ou porque estão demasiado agarrados ao poder e limitam-se a servir poderes instalados (mais frequente). Desculpe, Ana, mas para mim é tirar a política da equação e deixar o mercado funcionar livremente - minimiza as greves e maximiza a possibilidade de lucro. Não saíamos todos a ganhar? Como está, já se vê que estão os trabalhadores descontentes, os utentes descontentes e o governo descontente... Queremos mesmo continuar assim?

Anónimo disse...

Anónimo das 22:33 - Não deve estar a falar do mesmo Porto que conheço e onde vivo e trabalho. Os transportes públicos aqui funcionam pessimamente. Se não há greve da STCP todos os meses, pouco deve faltar.

Anónimo disse...

Cara Diana,
Pois eu concordo com a Célia!
Só faz greve quem se pode dar ao luxo de perder um dia de ordenado!
Sabe o que é trabalhar a recibos verdes? Sabe? Pergunte ao Primeiro Ministro, até ele não teve vontade de pagar as suas contribuições...
E o que resta... Pois, todos nós temos que comer! E agora escolha entre comer e fazer greve!
Eu trabalho no privado, e sou honesta, se quero pagar as minhas contas com dignidade (a tempo e horas!) não me posso dar ao luxo de fazer greve para perder dinheiro!
Há-de vir o tempo em que o possamos fazer! Espero eu!

Anónimo disse...

Então eu corrijo... esta é numa 6ª feira, mas por exemplo as últimas greves (não de transportes) mas da função pública, pessoal auxiliar das escolas e professores têm sido SEMPRE à 6ª feira. Isso nunca falha!! E disto falo com conhecimento de causa, pelo menos 1 por mês tem sido assim. O ridículo quando se liga para a escola é que nos informam que esteve lá o "piquete" do sindicato (é um espectáculo!!!) a deixar os panfletos para o pessoal auxiliar fazer greve.

Em relação ao metro sim, é verdade tem havido às 3ª e 4ªs mas de uma maneira geral colam-se as greves aos fins de semana, será mera coincidência?

Anónimo disse...

Onde é que compensa andar de carro no Porto? E estudantes a queixarem-se dos STCP? Então até os horários são feitos à vossa medida, pá! Tenham juízo! Trabalho há mais de vinte anos e sempre andei de transportes públicos e o serviço tem melhorado e muito. Deixem-se lá de comodismos e esquisitices.

Anónimo disse...

Vivo no Porto e felizmente isso não acontece com tanta frequência... A STCP faz greves de vez em quando (o normal) e o Metro do Porto muito raramente (e quando o faz há sempre serviços mínimos).
Tenho pena que isso aconteça com tanta frequência na capital! Venha a privatização!

Anónimo disse...

Ó minha querida... ir a pé de São Bento ao Campo Alegre não é mais do que 15 minutos e da Casa da Música à FLUP são uns 5 minutinhos.
O anónimo lá de cima tem razão. Aqui no Porto nem metade dos problemas temos. Os transportes funcionam bem. Claro que também há greves, mas nem se compara com o regabofe de Lisboa.
Que mania de dizer mal só por dizer, enfim.

Anónimo disse...

Boa Catarina e anónimo das 10:05! E já agora espreitem também as regalias de outros senhores que também são uns pobrezinhos: os da Carris. Ganham mais só para cumprir o que lhes é devido. Ridiculo! Depois é ve-los conduzir como alucinados, ao tlm (a falar, a mandar msgs ou a jogar), numa condução em velocidade excessiva, irresponsável e inconstante, sem respeito pelos passageiros idosos, pelos outros condutores, pelos locais próprios para a paragem - param no meio da estrada porque da mto trabalho desviar p o local devido - e pelos peões. Parece que a cidade é toda deles! E ninguém lhes faz frente. A polícia não vê?

Ana Paula disse...

Sílvia era exactamente essa a minha sugestão! Arranjar forma de prejudicar o patrão e não os clientes!

Por estas e por outras é que gosto tanto da minha bicicleta :)

Anónimo disse...

Apesar de não ser de Lisboa (resido em Braga e trabalho no Porto), concordo totalmente com a sua opinião.
Esta semana, a CP anunciou novamente uma paralisação de cinco dias (sim, cinco dias!), sem que se garantam serviços mínimos.
Sinceramente, (e desculpem-me a expressão) estou-me a cagar para os motivos que evocam para o agendamento de mais uma greve. Perderam, e já há muito tempo, o meu respeito. Já não há paciência!

Anónimo disse...

O que eu quis dizer é que há gente que não entende ou não quer entender que não são insubstituiveis - há quem seja mais ou menos que outros devido a diferentes niveis de experiencia e conhecimentos/skiils adquiridos. Mas ha pessoas que continuam a não ter noção que não é por terem X anos de casa que têm um valor especial para o empregador. É evidente que muita da luta dos sindicatos foi importante e é de louvar e claro que nao defendo que se despeça as pessoas só porque há mais quem possa fazer o trabalho. Dito isto faz-me confusao que as pessoas nao metam a mao na consciencia que percebam que não podem "esticar a corda" como bem lhes apetece. Fazem-no porque se escondem atras de direitos e garantias especiais que só existem em determinados sectores. A maior parte dos trabalhadores destas companhias se for para a rua amanha vai ver-se à rasca para arranjar emprego e muito mais para arranjar emprego decente . Muitas são de tal forma arrogantes e fora da realidade que às vezes até julgo que estou a falar com o "unico cirurgiao capaz de fazer transplantes coraçao de Portugal" e quando se vai a ver pouco "mais sabem do que ler e escrever"

Anónimo disse...

O problema destes "senhores" é quererem manter certas e determinadas mordomias que agora estão a ser subtraídas devido a contenção de custos com a "classe trabalhadora do entro às 9 vou tomar o pequeno-almoço às 10h volto às 11h porque tenho de almoçar às 12h, e só volto por volta das 15h, porque o lanche é às 16.30, além disso tenho de sair às 17h porque as unhas/a bola é às 18h" (mais conhecida por função pública).
O que estas pessoas alegam para a realização dos fins-de-semana prolongados (vulgo greves) é uma luta para melhores condições de trabalho e melhores condições para os utentes das ditas. Ora bem explicado por miúdos o que eles realmente querem é: continuar com os passes de borla para a família (Sim FAMÍLIA, cônjuge e filhos); a usufruir de serviços de borla tais tais como barbearias, cabeleireiros, etc; receber extras por comparecerem ao trabalho!; receberem bons ordenados ao que lhes acresce não só o complemento de comparência, como também horas nocturnas, horas extras, ajudas de custo, entre outras; sendo que uma das mais interessantes será o facto de que podem ficar de baixa, sem motivo aparente, aos 7 meses de gestação e depois de estarem mais uns tantos de baixa de parto, ainda têm direito a redução de horas para amamentação até os filhos terem 12 anos (por esta não esperavam han).
Outro dado que é capaz de falhar aos mais distraídos é que estas greves só prejudicam os utentes, pois vejam: se o transporte não funciona não há gastos inerentes ao mesmo, nomeadamente com os empregados porque apesar destes não receberem da empresa em questão recebem dos sindicatos que lhes pagam aquele dia, logo que fica sempre a perder são os utentes que como eu gastam balúrdios nos transportes públicos e que depois ainda têm de gastar mais dinheiro porque os meninos decidiram fazer greve.

O mal destes "senhores" é não trabalharem para o privado porque sabem que no privado não há cá brincadeiras de greves e de meses sem estarem a trabalhar e de subsídios e complementos salariais por tudo e por nada.

Meus "senhores" pensem bem no que fazem porque o karma é lixado e vão ter o retorno das acções que estão a praticar hoje e durante o último ano.

Anónimo disse...

Mas, Pipoquinha, agora deixaste-me confusa: quando deste aquela entrevista toda simpática para a revista da Carris, não disseste que não andavas de autocarro. Em que é que ficamos, andas ou não andas, ou é conforme sopra o vento?
Podias ter aproveitado a oportunidade e falavas estas coisas todas, em vez de teres escolhido ser hipócrita, não?

E vidam as greves, todas e qualquer uma!

Anónimo disse...

Os vossos argumentos só provam que carro compensa em termos de conforto, não em termos monetários. O que é algo que já toda a gente sabe (é mais confortável irmos no nosso carrinho, às horas que queremos, do que ir num transporte colectivo). Se bem que, na minha opinião, a questão do stress do trânsito também afecta esse conforto do carro, mas adiante. Em termos monetários nunca compensa e foi isso que quis desconstruir face ao comentário da primeira pessoa, que dava a entender que, por gastar 40€ em gasóleo, já compensava face a ter passe (quando um carro implica muitos mais custos do que isso).

Eu já vivi em 4 cidades em Portugal (Braga, Coimbra, Porto e Lisboa) e 2 no estrangeiro (Barcelona e Bruxelas) e nunca tive carro, sempre usei transportes públicos para chegar à universidade/trabalho e nunca tive problemas (excepto quando havia estas greves, mas procurava alternativas) :)

Diana disse...

Infelizmente sei o que é trabalhar a recibos verdes, sei o que é não receber para gozar uns dias de férias, ou não poder simplesmente gozar férias porque não há condições para tal... Acho indecente e indigno e devia ser ilegal.... isso é que era importante combater-se!!

Anónimo disse...

Anónimo das 12:08 - A mim, pessoalmente, compensa-me andar de carro no Porto. Se a si não lhe compensa, força, continue a usufruir dos transportes públicos. Felizmente cada pessoa tem a liberdade de escolher o que melhor se lhe adequa.

apipocamaisdoce disse...

Porque não quero que fique confusa, aqui fica a resposta que dei nessa entrevista:

"Ando todos os dias de metro, entre casa e o trabalho. É o meu transporte público de eleição: rápido, eficiente e com uma rede cada vez mais abrangente. Uma vez por outra também ando de autocarro (sobretudo agora, que o passe é dá para vários transportes) e às vezes gosto de matar saudades do eléctrico e fazer o percurso do 28."

Percebe o conceito de "uma vez por outra"? Tendo um passe que, para além do metro, também dá para o autocarro, é normal que UMA VEZ POR OUTRA, o use. Mas viveria igualmente (ou ainda mais) feliz se o passe fosse só para o metro, como foi durante muitos anos (e mais barato).

Acha normal vir chamar alguém de hipócrita a propósito de uma coisa destas? Ainda por cima nem tem razão. É só gente tonta, valha-me Deus.

Anónimo disse...

Até à pouco tempo os funcionários da CP (não sei se ainda acontece) tinham privilégios que mais ninguém no sector público tinha. Lembro-me que todos os familiares directos tinham direito a andar de comboio de graça ou a ter descontos. Os meus pais são professores e eu nunca tive direito a ter os livros de graça ou a não pagar propinas. Os filhos dos médicos pagam os medicamentos como qualquer outra pessoa e as consultas. Além de que recebiam mais por chegar ao destino. Os professores não recebem mais por acabar uma aula.

Anónimo disse...

Classe? Esta classe é a da "classe dos médicos" e assim?
Não me sinto com classe nenhuma de cada vez que me apanho na greve por interesses que já desconheço. É um sentimento... azedo.
É que já são muitas pá. De eventualmente justas passaram a basicamente insignificantes.
Mas pronto, quem pode, pode.
Mas não é classe. É um poderzinho português, vá.

Anónimo disse...

Clap clap clap!

Reading in Style disse...

Cara Ana,

Até posso concordar que a CP e a TAP se mantenham públicas, prestam um serviço público nacional. Agora o Metro, Carris e STCP? Porque é que as pessoas de Bragança, Évora ou Faro têm de contribuir com impostos para serviços usados em Lisboa e no Porto? E eu sou de Lisboa, logo não se trata de me sentir prejudicada por isto. Trata-se de justiça social, porquê cortar na pensão dos velhotes do interior para alimentar empresas públicas que prestam um serviço limitado geograficamente? E depois entramos na questão das greves sucessivas, houve um ano em que as greves da Carris e Metro corresponderam a sensivelmente um mês. Eu, que na altura dependia desses dois meios de transporte, fiquei lesada durante um mês por causa das sucessivas reivindicações pelos direitos dos trabalhadores. Então e o meu direito a ir trabalhar? Se pago por um serviço tenho direito a usufruir dele. E o direito desses trabalhadores à greve tem sido usado de uma forma abusiva que lesa sucessivamente os utilizadores desse serviço, sem qualquer resultado prático. Logo eu e muitos portugueses neste momento já não temos a mínima compreensão com estes senhores!

Anónimo disse...

Ora aí está! Clap clap clap!!!
O problema é q estão a lutar para não perder privilégios... não direitos. Privilégios! Coisas q nós nem imaginamos q podem existir como "complemento" salarial!
Cansei de compreender, aliás não compreendo nada quando os únicos afectados e prejudicados são exactamente os mais necessitados.
Trabalhem e não cobrem bilhetes!!! Isso é uma medida q prejudica a empresa!
Pensar q eu e todos vocês, trabalhamos pra pagar o ordenado desta gente q nos últimos tempos so faz é prejudicar-nos.
Por isso qd olho pra casos como a Fertagus que funciona muito bem, acredito cada vez mais q a privatização é a melhor solução.

Andreia Batista

CP disse...

Gente fútil, burra e sem verdadeira noção de solidadriedade é o que há mais no mundo. São de facto muitos. São a grande maioria.
A verdadeira pergunta é: O que faria toda essa massa de gente se (a passo a citar): estivessem em risco de despedimento, sofressem cortes salariais, perdessem condições de trabalho, folgas, férias, horas extra, por causa da segurança e mais uns bons 85 motivos que escapam a quem de facto não sabe o que é isso?
Essas é que são as questões que deviam ser respondidas. No nosso conforto e na nossa vidinha todos tantas certezas temos que até nos fazem esquecer que os outros também vivem.
Quando deixar de haver transportes públicos, quando só os ricos tiverem capacidade de pagar os titúlos de transporte, quando forem robots a fazer o trabalhinho, quando a segurança for uma palavrinha sem sentido, ai sim estarão todos muito satisfeitos.
Cambada de gente reáccionária que não enxergam mais que o seu interesse.
Como isto está bom, deixem todos de reclamar e de defender os seus intereses. Esqueçam direitos adquiridos por anos de luta e por contratos livremente assinados. Deixem isso tudo e mais qualquer coisinha... mas desde que não vos incomodem a vossa rotina. ok?

Anónimo disse...

Ah, no privado por acaso nunca se está em risco de despedimento, é uma maravilha, quer vir experimentar?
Cortes salariais, perda de condições de trabalho? Venha para o privado!Aqui é só aumentos, prémios...tudo de bom, sério!
Quer trabalhar horas extra pagas? No privado...acontece muito!!!!E se não quiser talvez oiça algo como "não falta gente a querer o teu lugar".
E mais 100 motivos teria, mas não vale a pena explicar a gente burra e egocêntrica que reclama reclama, mas procurar trabalho que vos satisfaça então é que não, certo?

Hipócritas! Alguma vez ergueram um cartaz a exigir que TODOS os trabalhadores tivessem os mesmos direitos?
Só querem mordomias! Sabe quem lhe paga o ordenado? Os "burros" do privado, que se não dão lucro fecham, e se não descontam (as empresas e as pessoas) direitinho não há dinheiro na máquina "estado". para manter mordomias de burros, alguns nem são necessários mas a constituição não os deixa ser despedidos!

Tirem os olhos do umbigo, solidariedade?Quanta hipocrisia...

Anónimo disse...

Se calhar cabe à administração central fazer a gestão dos dinheiros públicos, digo eu...

Anónimo disse...

Não, não ando.
Não vivo em Lisboa.

Anónimo disse...

As greves servem para incomodar o empregador, não é o consumidor que paga, e bem, por um serviço do qual não pode usufruir.

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente o anónimo das 23:11. No privado estamos sim em risco de despedimento, sofremos cortes salariais e perdemos condições de trabalho. As horas extra não são pagas (isso quase nem se coloca em questão), se tiver de trabalhar ao sábado este não me é pago, tenho menos uma semana de férias por ano, etc. etc. etc. E não é por isso que faço greve. Se os trabalhadores do privado fossem a fazer greves pelos mesmos motivos que os do público, o país parava e ninguém trabalhava mais. Estamos em crise, as condições de trabalho pioraram para toda a gente.

Anónimo disse...

Anónimo das 12:21, eu não disse que andei na FLUP, até porque no Campo Alegre tem a FLUP, a FCUP, o ISAG e um bocadinho mais adiante ainda existe um polo da Católica...
Segundo o Google maps, do Campo Alegre a S. Bento são 41min a pé, mesmo que eu tivesse estudado na FLUP da Casa da Música lá são 14min...

Além de que eu não disse mal do comentário da Anónima das 22:33, mas sim do péssimo funcionamento da STCP e CP.

Unknown disse...

Também estou FARTA!

http://blogdababym.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Concordo com os anónimos. Vivi um ano em Lisboa e as greves convocadas (além de plenários) eram o pão nosso de cada dia. Tínhamos que andar sempre atentos a ver quando é que iria ser a próxima paralização. Voltei para o Porto e já cá estou há um ano e ainda não houve uma única greve...

Há uns dois anos atrás, a CP andáva sempre a fazer greve, é verdade. Mas não se compara a Lisboa. Não mesmo.

Anónimo disse...

vivo em cascais e trabalho em Lisboa há 4 anos. Pago 70€ de passe todos os meses e recebo 600€, com os quais também tenho de pagar casa,contas, comida etc. . Há dois anos(trás o abuso de greves da CP) decidiram não renovar-me o contrato porque, a pesar de não ser a minha culpa, "é mais benéfico para a empresa ter um trabalhador da zona de Lisboa que não dependa dos transportes". No meu trabalho actual, todas as regalias que tínhamos, já as perdemos, e cada dia que falto ao trabalho por causa da greve(desde cascais não existem alternativas de transporte) não me pagam o dia ou dão me a possibilidade de fazer um dia compensatório. Acabo por pagar muito mais do que 70€. Já para não falar da recente redução de 50 comboios da cp, e de todas as avarias e comboios suprimidos, nunca sei a que hora vou chegar ao trabalho, e depois tenho a aventura do metro. Não me venham com merdas, nem me falem de cortes ou solidariedade se não conseguem oferecer um serviço decente há anos!!!! sabem lá o que passam os trabalhadores mais humildes por causa dos transportes, que é um direito do cidadão! Se fazem isto é porque não tem concorrência nenhuma. Eu tenho vergonha do serviço que a CP oferece e não tenho mais remédio que pagar e aguentar a falta de consideração pelos utilizadores porque não tenho escolha. Ridículo...

Anónimo disse...

Se o privado não luta pelos seus direitos isso é um problema do privado.

Eu trabalho para o privado e gostaria que todos os trabalhadores deste sector se unissem no sentido de reivindicar uma legislação laboral mais adequada, um sistema de saúde único (uma espécie de extensão da ADSE, que embora seja feita a lavagenzinha cerebral de forma a que as pessoas pensem que não é sustentável, é de facto sustentável) ou uma legislação que obrigasse o pagamento de horas extra e um sistema de contratos e despedimentos realmente justo.

Todos estes direitos, que muitos vem como benefícios ou privilégios, deveriam ser garantidos a TODOS os trabalhadores.

Os sucessivos governos têm criado legislação, normas em que as condições de trabalho no sector privado (e no público também) ficam cada vez mais degradadas.
Eu cá agradeço aos trabalhadores do metro, carris etc para que lutem pelos seus direitos. Os problemas de mau funcionamento do metro são da administração, não são dos maquinistas, nem dos controladores...a revolta que se vê contra as greves do metro devia ser contra esse mau funcionamento dum serviço que é PÚBLICO.

É mais fácil não ler e reclamar com os trabalhadores do metro e fazer as queixinhas habituais no facebook. É mais fácil reclamar pelos direitos dos outros do que lutar pelos seus. É por isto que este país é e há de continuar a ser uma merda.

Anónimo disse...

Por acaso foi exactamente como férias que um funcionário da CP se referiu ás greves agora na Páscoa.
Qdo questionado se haveria possibilidade de comprar bilhetes para uma viagem, o funcionário não se mostrou mt colaborador e disse que seriam umas férias(??) fiquei a pensar que a maioria não pensa nos seus direitos mas apenas em dias de descanso.

Anónimo disse...

Mude-se para mais perto do trabalho. Se vive em Cascais é porque deve ser dondoca (ou armada em dondoca, com 600€/mês). Querem ter a vivenda e o jardim para o cão e depois admiram-se...

Catrapisca disse...

Os dias que os trabalhadores estão em greve são pagos... por serem sindicalizados.

Anónimo disse...

Não me compensa andar de carro no Porto, claro que não, mas no momento em que perder o emprego por causa dos transportes, ou ter o meu salário descontado sucessivamente por isso, aí compensará! (Porque na primeira na primeira linha falhou um ou dois sucessivos, na segunda já falharam não sei quantos e já não passa há mais de 40 minutos nenhum autocarro... - isto não é piada, são situações que acontecem diariamente)...
Era esse o ponto a que se queria chegar, mas como sempre as pessoas só entendem aquilo que querem.

brilhantica disse...

pela estupidez dos trabalhadores do metro, cp e outros, aopio a proivatização e que sejam os funcionários substituídos por robots. camelos como esses inúteis empregados prejudicam a vida das pessoas que de facto contribuem para a economia do pais.

Anónimo disse...

Que forma de protesto? Levam os comboios para casa? Se o seu patrão lhe devesse 20mil como deve ao meu pai e estivesse à 5 anos para o receber, aposto que também aderia as greves chatas de uma semana. Se eventualmente o meu pai recebesse esse dinheiro, não precisava de ser bolseira e tinha como pagar as propinas. Infelizmente, só quando a empresa perde é que as coisas aparecem feitas.

Anónimo disse...

Anónimo das 11:33, é por todos os motivos que referiu que os trabalhadores continuam a fazer greves. Os maquinistas sabem bem que andam a conduzir máquinas que já estão a pagar multas à união europeia por estarem a circular já fora de prazo (os comboios têm um prazo e ao fim de x anos ou são renovados ou têm de parar de circular) e que não são seguras para os utentes. Os maquinistas sabem que há avarias nas linhas que são responsabilidade da refer e não cp e que não vêem qualquer arranjo. Sabem que se a empresa for privatizada os preços dos passes e bilhetes vai aumentar drasticamente. O meu pai tem 53 anos e é um dos maquinistas mais novos do país. Há falta de maquinistas porque quando se reforma um, a empresa não põe mais, daí também o corte nos horários e frequência em certos percursos. Há ainda a questão da falta de segurança que os próprios tem no trabalho, quando entram ao serviço com menos de 12 horas de descanso. Não nos podemos esquecer que estes senhores estão a conduzir e que tem de ter um descanso certo para não haver certos incidentes que já aconteceram em algumas ocasiões. É muita responsabilidade levar 100, 200 ou 300 pessoas atrás e não se sentirem nas suas plenas faculdades. Vai ser sempre verdade que as greves vão afectar a população, mas também vai ser sempre verdade que se estes homens e mulheres ficarem impávidos e serenos nada vai mudar!

somente eu disse...

Se a empresa deve ao seu pai 20 mil euros... em suplementos aos subsídios... é porque o rendimento mensal dele não está na média nacional... na média dos utentes que são prejudicados continuamente com estas grevinhas da trampa das quais são os únicos prejudicados já que a empresa (CP, Metro, Carris é indiferente...) só sai a ganhar nesse dia(s).

Anónimo disse...

concordo plenamente com o direito a greve, mas os prejuízos são para quem paga o passe e perde dias de trabalho a custa disto. Para quando uma greve onde os passes e viagens sejam grátis? o prejuízo ai será só é unicamente para a empresa. Estão a prejudicar seriamente a quem mais precisa e não tem ordenados chorudos como eles. Há quem demora uma hora a chegar ao trabalho e voltar a casa entre a CP e o Metro, fazer este esforço todos os dias não é certamente para ter um jardim para o cão. Esse esforço é pessoal e é frustrante chegar a estação e não ter nenhum comboio, ou ter que esperar mais 40 minutos, e acontece todas as semanas. O serviço oferecido pela CP é uma vergonha, incluindo as linhas da refer, mas quem paga não tem nada a ver com isso, e lamentavelmente não temos outra companhia para poder optar por não adquirir os seus serviços.

Anónimo disse...

li no ano passado no DN que as perturbacoes de linhas se devem ao facto de os trabalhadores estarem reunidos em plenario a preparar as greves...ora, foi precisamente esta 3ª feira dia 31 que de manha se deram perturbacoes na linha amarela, ou seja, no dia seguinte à greve...

Melissa disse...

Mas ao menos chamou-lhe "pipoquinha"... Foi fofinha. ..

Melissa disse...

Sinceramente, se vão fazer greve porque não no dia em que lhes é mais conveniente em termos pessoais? Qual é mesmo a diferença. ..?

Anónimo disse...

Ana... eu nem li o seu comentário todo porque realmente nem vale a pena, você não sabe que estes dias de greve são pagos pelo sindicato? Então esqueça.

Anónimo disse...

Mas assim tinham de ir trabalhar, uma maçada, não pode ser.

Carina Ivo disse...

Espetacular. Disse tudo. Muitos parabens.

Anónimo disse...

Não vale a pena, anónimo da 1.24h, é só fascistas aqui ;)

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