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(ab)sinto-me mal

terça-feira, fevereiro 04, 2014
Hoje, ao almoço, perguntava-me o meu homem se eu já sabia da polémica do absinto. Oi? Polémica do absinto? Não fazia ideia do que é que ele estava a falar. "Não foste ao Facebook hoje? Não reparaste que estava toda a gente a falar de absinto?". Não,  ainda não tinha ido ao Facebook, por isso a piada do dia estava a passar-me ao lado. Pois que a coisa vinha do programa Prós e Contras emitido ontem, a propósito das praxes e onde estava presente a jornalista Fernanda Câncio (do lado do contra). Claro que depois de saber da história, há pouco colei-me à televisão e lá estive a assistir ao debate (claramente meritório de pipocas, que uma boa comédia pede sempre algo para acompanhar). Pois que, a páginas tantas, passaram o microfone a uma jovem da Universidade do Algarve - acérrima defensora das praxes e bastante sofrível a nível da eloquência -, que não só comparou as praxes violentas exibidas no documentário Praxis com, por exemplo, a Color Run (na qual as pessoas participam voluntariamente para levarem com pós coloridos), como lançou uma pergunta à Fernanda Câncio. Por acaso saberia ela que são aplicadas praxes aos jornalistas estagiários? Saberia ela que essa praxe consiste em obrigar os estagiários a beber um copo de absinto puro no bar da redacção? E por ali continuou, a debitar perguntas e considerações tontas. Uma pena que não tenham filmado de imediato a cara da Fernanda Câncio (que, ao longo do debate, pecou pela atitude excessivamente displicente), porque ou estaria perplexa ou estaria a atirar-se para o chão e a rir à gargalhada com a enormidade do disparate. Questionada pela Fátima Campos Ferreira sobre como é que teria tido conhecimento dessa suposta "praxe", a jovem Filipa fez uma analogia, em jeito de graçola, ao código deontológico jornalístico, defendendo que também ela não podia revelar as suas fontes. E sentou-se, vitoriosa, a achar que tinha feito a revelação bombástica do ano. Tão fofinha a Filipa. De facto, no meu Facebook, onde uns 25% dos meus amigos são jornalistas ou ex-jornalistas, toda a gente se mostrava hoje bastante indignada por nunca ter sido praxada com absinto. Realmente, uns são filhos, outros são enteados. Bem, na verdade acho que somos todos enteados, porque eu juro pela minha saudinha que nunca tinha ouvido falar de tal coisa. E, pelos vistos, os meus amigos também não. Passei por quatro redacções como jornalista, colaborei com várias outras publicações e nunca avistei um shotzinho que fosse. Malandros, que me andaram a privar de uma monumental bebedeira. Mas a Filipa sabe. A Filipa tem fontes. E se calhar até as tem, nunca se sabe (vai-se a ver e foi um colega que foi praxado assim na redacção do jornalinho da universidade)! Por exemplo, eu também tenho fontes, seguras, que me falam de abusos nas praxes. Os tais abusos que toda a gente que anda metida nisto diz não ver. Nãaaaaaaao, a praxe é só integração, é praticamente só serenatas e coisas fofinhas, como dizia no Prós e Contras o presidente da Associação Académica de Coimbra. Mas quando lhe pediram que comentasse regras específicas do Código da Praxe, como ser admissível que um veterano corte o cabelo de um caloiro, escusou-se com um "não vou entrar por esse tipo de discussão" e ainda alvitrou que o Código da Praxe não é uma coisa com poder legal. Que conveniente.  Nunca ninguém viu um abuso, nunca ninguém viu um caloiro a ser humilhado, todos os que praxam (ou praxaram) dizem nunca ter perpetrado ou incitado esse tipo de comportamento. Nunca! E dizem ainda que as imagens que têm vindo a público (e que são cada vez mais e mais variadas) são apenas casos pontuais. Coisas raras. Acontecem uma vez a cada dez anos. De resto é tudo paz e amor, qual humilhação, qual submissão, qual quê.  Mas eu nem sequer precisava de ter quem me relatasse casos de abusos, porque eu própria já os vi. Até já escrevi sobre eles aqui e tudo. Este é só um exemplo. Qualquer pessoa que more numa cidade que tenha universidades, seguramente já terá assistido a episódios semelhantes. Que não são só brincadeiras inocentes, como esta malta quer fazer parecer. São coisas estúpidas de gente que acredita que uma capa às costas lhes confere super poderes. Gente que anda na faculdade 24 (VINTE-E-QUATRO) anos para acabar um curso, como o Dux da Universidade de Coimbra, que argumenta que, coitado, é trabalhador-estudante e que a vida académica é impiedosa para quem trabalha, numa clara ofensa a todos os que o fazem e que acabam os seus cursos em tempo útil. Ai, vida. De facto, como as coisas estão, o melhor mesmo é emborcar um shot de absinto e esquecer que as praxes existem. Até que acabem com elas de vez.

277 comentários:

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Márcia disse...

Ó Pipoca, a míuda mudou de Filipa para Vera a meio do texto? :) De resto, plenamente de acordo. A Fernanda é que ainda se deve andar a entreter a responder a ameaças no twitter... mete-se com miúdos, é nisto que dá.

Unknown disse...

Venha o absinto, depois disto, é do que se precisa...

Anónimo disse...

Peço-lhe imensa desculpa, mas acho muito bonito pessoas que não sabem do assunto, não passaram por lá e não viveram as praxes acharem-se no dieito de julgar o que quer que seja. Primeiro, o dux trabalha, e caso não saiba nem toda a gente tem a mesma vidinha boa para acabar os estudos em tempo útil! Depois, a senhora jornalista realmente devia ter sido filmada mais vezes , não para se ver a sua reacção, mas para mostrar que , aquela que pedia respeito, respeito não teve nenhum, esteve mais interessada a mandar bocas no seu twitter, se isto é profissionalismo então não sei o que chamar a um bom profissional que neste caso foi convidado a estar num debate televisivo para todo o Portugal ver. Por último, digo-lhe que é triste ver algumas atitudes nas praxes, mas disso ninguém é contra, porque esses abusos existem,mas o que é absurdo, é o jornalismo sensionalista que se tem vindo a fazer, quando esta violencia não existe só nas praxes, existe em todo lado! Eu propria fui humilhada por um professor no meu secundario, e a esse tipo de coisas já ninguem liga?! Pois é mais facil falar e julgar todo este assunto por causa das mortes agora que aconteceram, e a isso eu chamo estupidez! Cada um é livre de escolher se quer ou nao ser praxado, eu tive essa opção assim como todos os meus colegas e também eu praxei e dei sempre essa opção. Não confudam praxe com estupidez por parte das pessoas. A praxe é um tradição, gente estupida que usa a praxe como maneira de humilhar e magoar outros é apenas gente estupida a fazer uma absoluta estupidez!

Anónimo disse...

Eu não tenho opinião formada sobre o assunto. No entanto, como cidadã curiosa com o que se passa no país dirigi-me ao TAGV para assistir ao vivo a este debate.
Em resposta ao que aqui foi dito, a atitude da jornalista F. Câncio foi puro e simples desprezo nunca estando atenta quando interpelada e sempre com o telemóvel na mão a deixar comentários lastimosos no seu twitter.
O que se passou na RTP, não foi um debate porque as maiores questões ficaram por responder: O que é afinal a praxe? O que fazer para que o código civil seja aplicado em abusos de autoridade que acontecem de facto em algumas destas actividades? O que muda a partir deste momento? Qual o nosso papel enquanto sociedade?
Lamento, mas continuo sem opinião porque ninguém se dignou a ilucidar-me.

apipocamaisdoce disse...

O Dux, segundo o próprio, está na faculdade há 24 anos e trabalha há 20. Não poderia ter aproveitado os primeiros quatro anos para terminar o curso ou, pelo menos, para o adiantar bastante? Digo eu...

Ana Marta disse...

Pipoca, adoro quando escreves com garra. Disseste tudo . Não é caso unico o senhor que estuda ha 24 anos , nem os pro praxistas que dizem que nada se passa. É uma forma da violencia passar sem qualquer tipo de condenação. Nunca entendi porquê, talvez isto tudo venha resolver alguma coisa.

MS disse...

Clap clap clap

Unknown disse...

O que me parece que é o problema é que as pessoas estão a julgar algo que NÃO ENTENDEM NADA. Nada. Quem se serve do Código de Praxe para justificar o que quer que seja que se faz em praxe é porque claramente nunca as viveu. Todas PASSARAM POR LÁ sabem que aquilo tem o valor simbólico que tem. E só está lá QUEM QUER. O que se passou no Meco ultrapassa em grande "a praxe", se foi crime, tem que se provar. Pessoas inconscientes e com más intenções há em todo o lado. Não vamos julgar o todo pela parte, por favor. Então com a quantidade de acidentes de carro que há, vamos proibir também andar de carro!

A comparação com a Color Run não me parece, de todo, infundada. Tem tudo a ver com contexto. Se se quiser olhar para ela com maus olhos, olha-se. Afinal andamos a rebolar e a levar com tinta na cara; tal como os caloiros rebolam e brincam. Se ultrapassa os limites individuais não se faz, ponto. Ninguém obriga ninguém. E atenção que eu não sou minimamente acérrima da praxe.


Mas numa coisa dou razão, o debate foi uma comédia. A começar na parcialidade absurda da Fátima e a acabar na clara falta de profissionalismo e de respeito da jornalista F. Câncio.

Enfim e só dei a minha opinião porque acho absurdo conseguirem falar tanto de coisas que não viveram, perguntem a qualquer estudante e ele vos dirá se este discurso é ou não ridículo. É tudo uma questão de contexto e de vivências, que a maioria das pessoas que fala nos jornais, etc, não teve. Basta olhar para o jornalista que escreveu no Público que a culpa do alcoolismo nos jovens era da praxe. LOL!

Anónimo disse...

O mais grave n foi isso. Foi mesmo a tal jornalistas ter uma falta de educaçao gigante que estava a Twittar enquanto a rapariga falava. Passou o debate a escrever porcaria no Twitter.

Escreveu algo do tipo "Tu minha menina é que deves ter bebidos uns shots de absinto"

Ridicula essa jornalista.

Ass. Dux Bonifacio

Anónimo disse...

Como o Dux de Coimbra há muitos que andam na universidade a gastar dinheiro aos pais e ao estado e sou totalmente contra e acho que deveriam ter no máximo 5 anos para acabar a licenciatura. No entanto, eu fui praxada e neste momento praxo. Como é obvio há casos humilhantes na praxe como há em todos os lados mas, ainda esta ano os caloiros do curso que frequento fizeram uma visita a uma instituição de crianças levando alimentos, roupas e brinquedos. Todos os anos o Cabido de Cardeais da Universidade do Minho entrega bens alimentares a um instituição. Como em todo o lado há praxes boas e praxes más. Como no jornalismo há profissionais bons e profissionais maus. Se querem ter controlo das praxes que praxem dentro dos recintos universitários e, como há sempre seguranças, eles podem 'controlar' aquilo que fazemos.
Sei que não posso falar das outras praxes e concordo que há pessoas horríveis e sem coração a praxar mas não significa que todos os que praxam são horríveis.Adora que fizessem uma reportagem das coisas boas que a praxe faz, isso sim era muito bom e o país teria o lado bom e o lado mau exposto. Porque pela comunicação social a praxe é macabra !

Anónimo disse...

Como ex-aluna da Universidade do Algarve devo dizer que senti muita vergonha por ver que aquela é agora a representante máxima dos estudantes daquela academia, sim porque ela não era 'uma qualquer' é mesmo a presidente da AAUalg. Todo o discurso da rapariga é de rir (no início até se safou bem com a parte da recepção feita pelos professores etc mas depois afundou-se). Acho que aquela cara da rapariga a dizer "what??" reflectiu o que a maioria pensou aquando da comparação com o Color Run. Em relação ao tema absinto tenho muitos amigos em Jornalismo e também nunca ouvi falar em tal coisa, mas sei que por esse Portugal fora já há gente à procura das ditas garrafas nas redacções, afinal ninguém quer ser excluído :)

Do que vi pelo facebook a grande maioria dos alunos e ex-alunos da Ualg não se revê em NADA nas palavras desta presidente, ainda há esperança. A miúda pode ser boa rapariga mas não tem poder argumentativo nem sabe falar.

PS: Ah e já agora adoro que a rapariga seja presidente, defensora das praxes e do bom uso do traje mas quando a vejo trajada anda sempre maquilhada e com brincos, e supostamente quem traja não pode usar nada disso. Mas ela deve estar acima dos outros pelo estatuto.

Unknown disse...

De todo o comentário do Anónimo só a parte do Dux lhe interessou Pipoca?

Anónimo disse...

Não sei se aqui é o caso, mas como se sabe apenas pode chegar a posição de dux alguém com inúmeras matrículas. Contudo, tal não significa que a pessoa é tão burra que não consegue acabar um curso. No Porto, por exemplo, o dux também tem um número elevado de matrículas, o que sugeriria que ele também nunca conseguiu acabar um curso. Contudo, este dux já terminou o seu curso, simplesmente continua a matricular-se ano após ano em cursos para poder continuar a ser dux, que é algo a que dá valor. Sim, pode ser ridículo gastar dinheiro em propinas só porque lhe apetece, são opções. Acho ainda mais deplorável o facto de uma moderadora de um debate isenta e imparcial (???) aproveitar a oportunidade para humilhar uma pessoa em plena emissão. Mas o debate supostamente não era para demonstrar o desagrado perante a humilhação de pessoas?

Anónimo disse...

O Dux trabalha onde? Só para ficar esclarecida se estão a falar da "mesada" que ele recebe da AAC por exercer tão respeitada função.
O debate foi uma farsa. Quem era a favor passou o tempo a insistir que praxe é amoroso, e que tudo o resto não pode ser tolerado nem deverá ser considerado praxe. Tirem as máscaras, já não há pachorra. Toda a gente sabe o que se passa na praxe.
Se querem integrar os caloiros dêem-lhes a conhecer a cidade nova, saiam com eles, acarinhem-nos. Gritar-lhes enquanto as "bestas" estão de quatro cheios de merda não me parece que seja fofinho para eles.

apipocamaisdoce disse...

Cristina Oliveira, concordo que a Fernanda Câncio teve uma atitude displicente que não lhe assentou bem. Quanto ao resto, não vou entrar pela coisa do "é preciso ter vivido a praxe para se poder falar", porque basta-me aquilo que vou vendo para achar que há claros abusos. E também não acredito muito na liberdade de escolha, sobretudo nas faculdades com uma tradição académica mais arreigada. Acredito que até possa haver liberdade, mas depois também há represálias. Ou seja, lá se vai o conceito base da liberdade.

Anónimo disse...

quanto à color run, tenho a certeza que a pipoca tem inteligência suficiente para perceber que aquilo foi uma crítica à sociedade, e não à corrida. tenho a certeza que percebeu perfeitamente que o que ela quis dizer é que como as pessoas correm com uma t-shirt branca, é uma coisa muito bonita, que toda a gente gosta. se corressem de capa negra, já era um terror, uma indecência pintar pessoas, deixá-las naquele estado. pobres corredores, obrigados a irem para ali, obrigados a aceitar aquilo, coitados.
agora, mudando ligeiramente o assunto, responda-me com sinceridade a isto:
profissões e opiniões de praxe à parte, acha correcto a sra Fernanda Câncio estar o debate inteiro mais preocupada com o telemóvel que em ouvir o que se estava a passar? não acha uma falta de respeito para com todas as pessoas que assistiram? eu acho. a pipoca não acha?
se aquilo a estava a aborrecer assim tanto, porquê que aceitou ir? foi pelos €€€? tenho a certeza que existem pessoas contra a praxe por este país fora, que de forma gratuita, iam ali defender os seus ideais, e que faziam melhor figura ...

Anónimo disse...

Mas a vida pessoal do Dux de Coimbra tem alguma coisa a ver com o mérito ou desmérito da praxe no país inteiro? Parecem putos do ensino secundário a mandarem boquinhas uns aos outros! 'Ah e tal, andas na faculdade há 20 anos por isso a praxe é má e vocês são todos uns burros'. Alguém pode por favor falar sobre a merda de jornalismo que foi feito ontem pf?

Anónimo disse...

lol o meu curso é de 6

Anónimo disse...

Ainda não vi este debate, mas é algo que quero fazer. No entanto, pelas reportagens dos últimos tempos, já se está mesmo a ver que foi uma completa palhaçada...
Neste post, dedicou-se a criticar da rapariga da Universidade do Algarve. Pelo que disse, realmente a miúda não deve ter dois dedos de testa. Além de que deve ter atacado com argumentos completamente inválidos...
Agora digo-lhe a minha opinião. É sabido que a PRAXE é um tema controverso, é. Mas só quem passa por lá pode saber se gosta ou não. Eu tinha medo do que me poderiam fazer... A verdade é que cheguei lá e me surpreendi pela positiva. Ser praxada foi espectacular, até muito mais do que praxar. Logo, o argumento do "temos um traje vestido, já somos mais do que alguém" vai por água abaixo, pois eu preferi ter umas orelhas de burro na cabeça do que uma capa ao ombro.
Se há pessoas que vestem o traje e pensam que são alguém na vida, mas não passam duns frustrados que precisam de qualquer motivo para ter um bocadinho de poder? Há. Mas pessoas assim há em todo o lado, não é só na PRAXE. Ou nunca se deparou com abusos de poder noutro lado?
Se há actividades ridículas, que só humilham e não deveriam acontecer? Há.
Mas agora diga-me... Não acontece isso em todo o lado? Como dizia uma amiga minha, se agora alguém morrer numa actividade do escuteiros, vamos torná-los ilegais e dizer que a culpa é de todos os escuteiros? Se um polícia for corrupto, a culpa é da polícia em geral, ou é da pessoa? São todos corruptos e devíamos acabar com isso?
E sabe... Eu compreendo as pessoas que são anti-praxe. Estão no seu direito. Tenho pessoas próximas de mim que o são... Experimentaram, não gostaram, nunca mais lá puseram os pés. Amigos como antes. Por isso, gostava que também me respeitassem por ser a favor da PRAXE. Eu gosto daquilo, a Pipoca não. Eu não gosto de ler livros de moda, a Pipoca gosta. Levando isto ao absurdo... Se num deles disser que deve ir para o mar em pleno inverno, com um grande temporal, porque vai ficar mais bonita, a Pipoca faria-o só porque lá estava escrito? Não, pois tem dois dedinhos de testa para ver que mesmo que seja o recomendado, não seja o mais correcto e sensato. Não foi a PRAXE que matou os jovens da Lusófona, foi a sua irresponsabilidade. Eu percebo que isto custe aos pais, mas não é preciso fazer da PRAXE um bode expiatório.
Quero muito que comece o semestre. Hei-de voltar a vestir o meu traje, com o maior orgulho que tenho nele. É, acima de tudo, um símbolo do meu percurso académico. Dos sacrifícios, sim, mas principalmente dos bons momentos que tenho passado, com pessoas fantásticas. Umas a favor, outras contra a PRAXE.

Maremó & Puff disse...

O senhor Dux tem duas licenciaturas, um mestrado e uma pós graduação.
informe-se antes de falar.
A miuda do Algarve não defendeu as praxes do documentário, defendeu a praxe dela. Assim como,eu defendo a minha, pois nunca fui obrigada a fazer nada do que apareceu no documentário.
alias, na minha é proibido gozar com etnias, sexo e religião.
se acha que as praxes são todas iguais, então eu também posso achar que todo o jornalista é igual, neste caso, todos são iguais à senhora Fátima Câncio, jornalista que pede respeito,e não respeita ninguém.
E, para que saiba, o corte de cabelo não é feito em caloiros, a sansão só é realizada em doutores.
ha muita coisa que não sabe e limitou-se a lançar postas de pescada para o ar, queria defender a sua profissão e acabou a dizer mal de tudo o que é ligado à praxe.
note-se que o debate de ontem não foi feito para saber os pros e os contras de se continuar com a praxe, mas sim para definir os pros e os contras da praxe e chegar-se a um consenso, acabar com todas as praxes mal realizadas, onde abusam.
acho profundamente errado que as pessoas que nunca participaram e outras que nem na faculdade andam sejam a favor do fim da praxe, quando quem a frequenta não quer e falo de CALOIROS que não querem o fim.
No dia que eu vir algum caloiro a ser obrigado a frequentar a praxe irei agir como devo e inorma-lo que não é, mas como NUNCA vi isso acontecer...

Anónimo disse...

Sou a Anónima que acabou de comentar. Só para esclarecer uma coisa: a PRAXE é voluntária, como é óbvio.

Anónimo disse...

pipoca, devo dizer que o dux da minha faculdade não só acabou a licenciatura, como fez mestrados e doutoramentos. as matriculas acumulam, sabe? vá-se lá ver, é tão 'burro' o homem, que até aulas noutra faculdade dá. e para além disso, ainda trabalha noutra empresa. as pessoas com muitas matrículas são mesmo burras. acho que quando acabar o meu curso, de 4 anos, vou ser mais uma burrinha, porque tenho 4 matrículas. enfim.

Anónimo disse...

Também assisti ao debate.. uma tristeza, vi coisas más de ambos os lados, e acho que se aproveitou muito mal o tempo sem ir às questões chave. Eu gosto da tradição académica, na qual se inclui a praxe, mas não me revejo em muito do que tem sido dito pelos seus defensores. E acho que em vez de se andar às turras devíamos pensar numa forma de melhorar a praxe a nível nacional, algo a ser feito dentro de cada Universidade.. e sem este chinfrim que já enjoa.

Magoa ouvir a jornalista Fernanda Câncio a evocar o nome da minha Faculdade (Medicina Veterinária de Lisboa) sem nenhum conhecimento de causa.. o que ela leu foi um excerto de um código desactualizado e nunca levado à prática. Tenho uma amiga que não faz parte da praxe académica e NUNCA teve de se dirigir a nínguem a pedir qualquer tipo de permissão.. foi um autêntico tiro nos pés.

Lembro-me até de assistir a uma conversa de um colega meu anti-praxe com uma veterana, num tom simpático, simplesmente a tentar perceber o porquê da sua decisão (algum trauma, medo, ..) e a aconselha-lo a experimentar, até no ano a seguir, caso muda-se de ideias.

Na minha faculdade tenho o que o posso chamar de uma praxe "soft", mas sei que não é assim em todo o lado e choca-me algumas das imagens que têem sido transmitidas, por isso sou a favor de uma maior integração da reitoria de cada universidade nas praxes nela efectuadas, de forma a estabelecer limites (que deveriam coincidir com o bom senso.. mas nem todos o têem pelos vistos).

Mas não haverá problemas maiores por resolver? Como é que é permitido a um aluno estar há 24 anos na faculdade a gastar o dinheiro dos contribuintes?

Enfim..

Anónimo disse...

Não sou a pessoa que deixou o comentário acima, mas já viu que só respondeu ao que lhe interessou? E sim, o Dux já devia ter abandonado a faculdade há muito tempo, eu sou mais nova do que os anos que ele tem de faculdade, mas cada um sabe de si. Se ele pode gastar tempo e dinheiro assim, que o gaste.

apipocamaisdoce disse...

Não conheço todos os Dux. Referi-me ao de Coimbra porque foi o que deu a cara no debate e que justificou estar há 24 anos na faculdade com o facto de ser trabalhador estudante e não ter muito tempo.

apipocamaisdoce disse...

Não, não acho correcto.

Anónimo disse...

O que eu também acho muito bonito é as pessoas falarem sem saberem! Depois digam-me represálias? Não existem represálias para quem não quer ser praxado, agora pessoas como eu vi no meu curso a declararem-se anti-praxe mas no ano a seguir estarem ali trajadinhas como as primeiras a estar aos berros para os caloiros poupem-me, não me venham dizer que essas pessoas merecem o que quer que seja! Além disso, acho muito bonito falarem tudo o que tem de mal e filmarem tudo o que esta mal, é obvio que como em todo o lado há pessoas com más intenções e com boa intenções, agora falem com quem realmente interessa, os caloiros, e vejam também quantos deles tem boas experiências e o que dizem da praxe talvez assim se fizesse um melhor jornalismo, com imparcialidade. Não me comparem a cena do Meco com isto, porque aquilo foi tudo menos praxe, se ha quem nao saiba o significado disso então mais vale não julgar o que quer que seja. Na Universidade de Coimbra, toda a praxe realizada acontece apenas ali, fora da zona da Universidade não se praxa! Agora compararem me um fim de semana num sitio que nada a ver tem com a universidade deles, com pessoas em que nenhuma delas era caloiro ou caloira, e que portanto todos eles ja vestiam traje e praxaram ou praxavam , não tem cabimento nenhum...A praxe tem um propósito, que as pessoas querem denegrir, se esse propósito não acontece então não estamos perante praxes estamos perante pessoas sem escrúpulos. Parem de julgar a generalidade porque isso nao vos leva a lado nenhum! E outra coisa, se o país continuar com profissionais como a jornalista F. Câncio e a apresentadora Fátima então estamos a chegar a uma situação mesmo grave de falta de profissionalismo em Portugal, mais vale darem emprego a quem realmente dê valor e seja profissional.

Anónimo disse...

Pipoca não posso deixar de comentar este post pois vou ter que discordar e deixar aqui o meu testemunho como alguém que passou pela praxe ainda no início deste ano lectivo da Ubi na Covilhã. É claro que só posso falar com certezas do que se passa na minha Universidade.
O que me parece que ninguém tem tido em conta é o facto de a praxe mudar tanto de Universidade para Universidade. Há Universidades que a praxe dura uma semana ou duas, outras que dura o ano todo, e outras, como a Ubi que terá cerca de mês e meio.
Posso assegurar que sim que abusos existem em todo o lado, já os vi e já os sofri, se acho que isto devia parar? Absolutamente! Se é isso que caracteriza a praxe? Não.
Fiquei realmente incomodada quando no debate falaram sobre o código de praxe na Universidade de Coimbra pois existem lá pontos que não são sequer permitidos no código de praxe da Ubi. NÃO PODE existir qualquer tipo de contacto físico entre os superiores e caloiros durante a praxe, o caloiro tem sim o direito a dizer não a uma praxe ou pedir outra e o superior tem a obrigação de aceder ao pedido, muitas vezes estava a fazer flexões ou coisas do gênero e pedia para parar porque não conseguia mais e podia parar. Os caloiros não podem, igualmente, ser praxados debaixo de telha, ou seja demtro de casa ou qualquer espaço público, jamais a plena condição física ou psicológica do caloiro pode ser porta do causa . Mas há tanta coisa que tem vindo a ser esquecida do toda esta guerra, que são os bons momentos que retiramos das praxes, saber que podemos SEMPRE contar com os superiores para qualquer problema, as amizades que se criam, as horas passadas até tarde a construir o carro de latada, a própria latada, as conversas entre todos, a proteção e amizade dos padrinhos, e tantas mas tantas coisas mais. O que me faz sentir sobretudo mais saudade da praxe é como estávamos sempre todos juntos, todos os dias. Coisa que já não acontece agora que a praxe acabou.
Ainda sobre o assunto de quem la esta há anos, é um erro pensar que estas pessoas lá estão por burrice, pois conheço tantas que estão por lá há anos e já tiraram mais que dois cursos, a razão por lá ficarem é simplesmente o amor por aquilo, nessas decisões cada um sabe de si. Há tanta coisa que com certeza me esqueci de dizer, mas queria deixar aqui o outro lado da história.
Assim como a rapariga no debate não devia ter falado de uma suposta praxe que nunca poderia ter a certeza que acontece realmente nas redações, também quem está de fora não devia afirmar com toda a certeza do mundo que as praxes são isto ou aquilo, só quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro.
Para finalizar o longo e com certeza entediante comentário, só quero dizer que sim, concordo do absoluto que existem abusos nas praxes, mas penso que a sua correcção não passa por acabar com elas mas sim trabalhar para que os abusos não mais aconteçam. O que me entristece é este assunto ter-se tornado tão mediático quando há coisas mais importantes como o absurdo preço das propinas e a falta de materiais e condições nas universidades portuguesas.

Um grande beijinho pipoca de uma grande admiradora tua e leitora assídua do blog :)

Anónimo disse...

obrigada pipoca.

Anónimo disse...

Tenho cá para mim que ningúem praxou a Pipoca! :p

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=nh-DJHxTkx8 aqui esta o que acontece na maioria das praxes, não venham dizer que a praxe não é obrigatória porque isto sim acontece em muitos universidades, eu própria tive uma situação parecida e com medo de represálias não me fui embora... e dá-me raiva ouvir a maior parte que defende a praxe dizer que esta só acontece para integração, nota-se nesta situação...

Anónimo disse...

eu percebo isso perfeitamente. também não sou grande fã do dux de coimbra, mas não conheço o homem para saber se a ideia que tenho dele é correcta. só estou a tentar dizer que não se pode julgar o todo pela amostra. não se pode dizer que as pessoas com mais matrículas que os caloiros são menos capazes, porque nem sempre é verdade. para se fazer um curso, não basta uma matrícula.

Anónimo disse...

Pipoca,

Sou sua fã há alguns anos mas pela primeira vez sou levada a comentar o seu blog.

Deixe-me introduzi-la, sou estudante universitária na universidade do Algarve com o maior orgulho nas palavras ditas ontem pela presidentes da minha associação.
Defendo as praxes como modo de integração condenando completamente as praxes como forma de humilhação e abuso sobre o outro. As praxes servem para unir os recém chegados alunos a uma academia, alguns vindos de cidades longínquas daquela onde ingressaram e muitos deles não conhecendo ninguém na nova cidade que os acolhe. Estas praxes servem para despir de preconceitos os novos alunos e fazer com que estes estejam numa posição de, igual para igual, não haja discriminação entre si e criem laços não com um ou dois colegas mas sim com uma turma inteira na qual estão inseridos, no curso, na faculdade/escola e na universidade.
Infelizmente apenas uma minoria do nosso país já passou pela praxe e tenho pena que aqueles que repudiam a praxe nunca a tenham vivido como eu vivi. Sinceramente preferi ser praxada do que praxar mas praxei as "minhas" besta como fui praxada com jogos, com pessoas a chamarem-me de besta a mandarem-me cantar música pimpa, a gritar pelo meu curso com os meus "coleguinhas" para nos fazermos ouvir a uma só voz, ouvi dizer que eu sou uma besta e não valho nada porque foi isso que me fez unir aos meus colegas. E não, não o achei ofensivo porque estava a entrar no ensino superior e não no ensino primário, consegui perfeitamente perceber que estava ali mas não estava sozinha, tinha os meus colegas e os meus superiores (aqueles mauzões, ui!!!) que se precisasse de alguma coisa estavam lá e tinha consciência de que não aceitaria fazer nada que não quisesse. Não me senti humilhada não, talvez envergonhada por ter de cantar para 60 pessoas que não conhecia mas apenas isso porque sou uma pessoa tímida contudo isso fez com que fosse muito mais fácil transpor a barreira de conhecer o colega que estava sentado ao meu lado.
Não me querendo alongar muito mais deixe-me apenas tecer alguns comentários sobre o seu post:
Em primeiro lugar as praxes assim como o "the color run" não são de carácter obrigatório por isso não percebo onde quer chegar quando diz que as pessoas vão para lá voluntariamente, não percebo se está a querer insinuar que para as praxes não o vão, pois que eu saiba se existe a possibilidade de um estudante ser anti-praxe é porque não passou pela praxe.
Em segundo lugar acredito que as praxes no jornalismo possam acontecer, como a Filipa o descreveu, como acontecem noutras áreas como por exemplo as forças armadas ou nos hospitais (sim quando um enfermeiro estagiário entra num hospital é que limpa a merda não é? Porque os que lá estão à mais tempo é que mandam mas se não o considerar praxe considere ritual de iniciação, se o assim quiser chamar). Continuando na parte onde a Filipa fala dos jornalistas acho que não teve ter percebido onde a Filipa queria chegar quando falou no código deontológico, pois ela referia-se ao sensacionalismo que está a ser criado à volta desta questão das praxes e a Filipa pegou no exemplo "do absinto" para generalizar assim como os jornalistas o têm feito com os estudantes. Pegaram num caso e generalizaram dizem que os alunos que praxam são uns psicopatas, uns assassinos, uns fascistas o que a Filipa fez foi o mesmo que os jornalistas pegou numa situação e assumiu-a como o todo.
Para finalizar a moderação do debate foi vergonhosa, notando-se claramente uma moderadora parcial, também vergonhosa foi a atitude da Jornalista convidada mas nem vou entrar por ai. Achei o ataque ao Dux de Coimbra uma humilhação, para quem diz que as praxes são humilhantes o que foi feito ao Dux também o foi. O Dux de coimbra tem 24 matrículas é trabalhador estudante, você nem eu conhecemos a vida do Sr. para o julgar mas mesmo conhecendo se ele é feliz assim que o seja é uma opção de escolha, você é feliz a comprar sapatos ele é feliz estando inscrito na universidade e absorvendo o espirito que nela se vive.

Anónimo disse...

(continuação do comentário)

Sei que a minha opinião em nada alterará a sua mas também tenho o direito a ter uma.

P.S. Deixe-me só esclarecer a ex-aluna da universidade do Algarve que o uso de brincos simples é permitido no código de traje e infelizmente não consegui comprovar se a Filipa estava maquilhada ou não. E lamento que a ex-aluna não tenho conseguido atingir o raciocínio da Filipa e não tenha conseguido interpretar o que ela quis dizer.

Unknown disse...

Vejo a pequenez do nosso país (mas, principalmente, do nosso vergonhoso jornalismo) quando continuam a dar tanta importância a este tema, com adolescentes a suicidarem-se porque sofrem de bullying, como aconteceu recentemente. Estamos a falar de gente maior de idade que já sabe muito bem o que fazer com a sua vidinha, são praxados porque querem, e são cada vez mais os que optam por não o ser, com 18 anos já têm idade para decidirem sobre eles próprios. Há coisas tão mais importantes a debater do que este tema (que já enjoa), mas claro que para um português seria pedir muito...

Anónimo disse...

É triste ver que só se lembram deste tema depois de terem morrido 6 pessoas, que por mais que digam que teve a ver com praxe eu não consigo ver ligação que justifique tanto alarido (OK, eu sou uma insensível e blá blá blá).
Que eu saiba todos eram maiores de idade, por isso estavam lá porque queriam, certo?? Eu percebo que seja importante saber o que realmente se passou, mas acho que com toda esta discussão sobre praxes o que levou a isto vai ser esquecido.
Eu não sou nem a favor nem contra as praxes, acho simplesmente que tudo faz parte... fui praxada e não vi nem sofri nada de grave com isso, pelo contrário, através da praxe fiz muitos amigos. Existem problemas tão mais graves no nosso país para serem discutidos e à semanas que só se fala neste assunto... já chateia!!! Só é praxado quem quer, já são todos crescidinhos o suficiente quando chegam a universidade para saberem fazer as suas escolhas e existem entidades dentro das faculdades onde quem se sentir lesado pode e deve ir fazer queixa.
Por isso acho que já começava a ser altura de parar com esta teoria da conspiração, se não estou em acreditar que não vai faltar muito tempo para a praxe ser a culpada da crise em Portugal.

Unknown disse...

Enquanto as pessoas colocarem palas nos olhos para só verem o que querem ver, nada evolui... Quer sejam aqueles que não reconhecem os problemas existentes nas praxes (que para mim não são praxe mas continuam a ser IGUALMENTE REPUDIÁVEIS) quer aqueles que insistem em ver e julgar pelo todo o que acontece pela parte SIM EXISTEM BOAS E RECOMENDÁVEIS PRAXES!
Eu sou praxista, na Un. de Aveiro, praxei, praxo e, evidentemente, fui praxada. Orgulho-me das praxes da minha academia por serem bastante controladas. Posso dizer-lhe que todos os anos sai uma "minuta/carta" onde são especificados os limites que não devemos ultrapassar desde o esforço físico, a cuidados e atenções que devemos ter, etc... Claro que isto não garante na totalidade que não ocorram excessos, mas caso os ocorram garanto-lhe que contam com uma resposta rápida de intervenção por parte dos praxistas mais velhos. E claro, nunca nos devemos esquecer que a lei também serve para ser usada e não para enfeitar papéis... Quando existem atitudes que excedem os limites legais estas evidentemente devem seguir para instâncias e autoridades competentes.
Não, não somos animais como nos fazem parecer... Como em qualquer lado existem sim pessoas dotadas de más intenções, mau carácter... Mas não julguemos o todo pela parte, pois eu não admito que me digam que sou um qualquer animal que ando para aí a praticar atrocidades desumanas, pura e simplesmente porque não o faço, e se o vir não o permito como cidadã que sou. Deixe ainda acrescentar que num debate que pelo nome que trás ("Prós e Contras") espera-se imparcialidade (do programa) e que mostre de igual forma os dois lados, tal não aconteceu ontem, como deve concordar se realmente o viu... E não é porque não hajam maneiras ou praxes que justifiquem um "pró", porque há... Pergunto-lhe e gostava mesmo que me respondesse, sabe quantas toneladas de alimento a praxe da minha universidade recolheu este ano para duas instituições do distrito?! Sim leu bem, TONELADAS... Convido-a a ler: http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?c=35772. E não é uma coisa deste ano, nesta universidade já se faz há mais de 7...
As comissões de faina (=praxe) que são os que organizam as praxes de cada curso preocupam-se em para além desta praxe geral onde se angaria alimentos, colmatar outras instituições com outro tipo de necessidades. Pode por vezes a ajuda ser pouca como no caso em que os aluviões do meu curso trocaram abraços por uma ajuda monetária para os Bombeiros Voluntários (Bombeiros Velhos de Aveiro) e a qual foi bem recebida e acolhida, quer pelos aluviões, quer pelas pessoas abordadas na rua, quer pelos próprios bombeiros, infelizmente só conseguimos fazê-lo em 2h e arranjar apenas 100 e poucos euros que foram de qualquer forma bem acolhidos. Existem os mais variados exemplos de praxes solidárias por este país fora também... Ou quando na praxe damos a conhecer a cidade os aluviões com peddy-pappers, quando levamos os aluviões (que querem) a dar sangue em campanhas realizadas na universidade... Como se pode ver... Só não vê quem não quer ver... Quer uma coisa quer outra...

Sim existem más praxes que devem ser tratadas de acordo com aquilo que são pelas autoridades competentes, e sim devemos denunciar estes casos como cidadãos que somos. Mas sim existem boas e recomendáveis praxes que devem ser tidas como exemplos a seguir e que não devem ser metidas no mesmo saco....
Assim como eu não coloco todos os jornalistas no mesmo saco após a atitude da senhora Fernanda Câncio em pleno debate em que foi de facto filmada imensas vezes ao telemóvel sem prestar qualquer atenção ou respeito pelos intervenientes no debate. Não isto não é bom profissionalismo. E nem essa senhora pode pedir respeito depois de, também no twitter, ter faltado ao respeito pelo professor de Direito que estava a debater contra a opinião dela. [não sei se o meu comentário foi bem enviado da 1ª vez se foi peço que rejeite este 2º igual]

Anónimo disse...

Sou a favor da praxe. Concordo com alguns argumentos anti-praxe, é verdade que há abusos e que esses abusos tem de ser terminados, mas também é verdade que, em contexto de praxe, que é algo voluntário, só sofre de abusos quem não tem 2 dedos de testa para dizer não. Nos casos em que há muita pressão e há de facto algo que roça o criminoso que se recorra a meios legais, como já ocorreu e bem. Concordo que só ser tradição não faz sentido, até porque de tradição só em Coimbra e em moldes diferentes... Mas tal como os cegos defensores de praxe me irritam, ainda irritam mais acérrimos anti-praxe que não conseguem ver além do que lhes é impingido por preconceitos ridículos. Não é fácil integrar-se num meio novo, e apesar de haver outras formas de integrar garanto que para quem sofre de "timidez paralisante" a praxe é um excelente motor de convívio, se não tivesse sido praxada não teria nem metade dos amigos que tenho na faculdade, nem metade das experiências boas que tenho tido até agora. Além do mais o ar de superior e pseudo-intelectualidade dos anti-praxe é quase ele próprio uma praxe, no sentido em que se querem mostrar senhores da razão e de uma inteligência superior, sendo na verdade muito arrogantes. Isto é uma discussão vazia, motivada por um situação trágica que nada deve ter tido a ver com praxe. Vai acalmar e lá para setembro volta. E o mais triste é que não se vão discutir os verdadeiros "prós" e os verdadeiros "contras para se criar uma praxe mais saudável e possível em todo o lado. E o programa de ontem é um excelente exemplo do vazio que se vê em muitos representante dos dois lados.

Anónimo disse...

É deveras preocupante ter alunos tão indignados e activos a defender as praxes (q sao terriveis...deixem-se de utopias e demagogias) em vez de defenderem com igual paixao as universidades e o ensino superior dos quais sao peças essenciais.

Anónimo disse...

"Como é que é permitido a um aluno estar há 24 anos na faculdade a gastar o dinheiro dos contribuintes?" Ai que fofo... Não me diga que acha que o nosso ensino superior é gratuito!... :P Ahahah.

Anónimo disse...

Concordo em absoluto com o seu comentário. O Prós e Contras deveria ser um programa de serviço público de qualidade, más é simplesmente amador, mal conduzido e, em semanas como a de ontem, vergonhoso.

Anónimo disse...

Por uns quantos nunca terem visto a tal "praxe do absinto" não significa que ela não exista. Tal como as praxes: não é por umas quantas situações violentas que todas as praxes são humilhantes e violentas pois também eu nunca as vi e tenho muitos colegas e amigos de diferentes instituições que nunca presenciaram tais "praxes".
Por fim, atrevo-me a dizer que o meu ano de caloira foi o melhor ano de faculdade, repetia. (E para as más línguas que não sabem separar as águas:fiz cinco anos de faculdade, licenciatura e mestrado, sem nunca chumbar a uma única cadeira).

Francisca disse...

E só de pensar que são estes estudantes que daqui a pouco vão entrar para o mercado de trabalho até me arrepio...


O Dux de Coimbra pode ter trezentos graus académicos para conseguir justificar os 24 anos em que esteve matriculado na faculdade, mas há vários Dux, em várias universidades, que NUNCA acabaram as suas licenciaturas.

E, meus caros, metam na cabeça de uma vez por todas que um aluno, no ensino superior público, custa aos contribuintes (o ESTADO, que SOMOS TODOS NÓS!!!) qualquer coisa como 5000€/ano. A título de exemplo, um estudante da Universidade do Porto (porque foi a universidade onde me licenciei) que frequente uma licenciatura paga 999,00€/ano. Acho que ainda sei fazer contas, o que significa que os contribuintes suportam, mais ou menos, 4000€/ano por cada estudante. Por isso, o argumento de que se "eles têm dinheiro e gastam-no como querem" não é bem assim, porque os contribuintes financiam, através de impostos, as universidades públicas. Por isso toca a despachar nessas licenciaturas, porque sinceramente não ando para sustentar ninguém. Ou, em alternativa, porque não vão brincar às matrículas para universidades privadas que não sejam financiadas, em parte, pelo Estado? Com toda a probabilidade acabava-se essa história de coleccionar matrículas...

Ah, e quanto ao tal Dux que anda há 24 anos na faculdade... Se, de facto, tem 2 licenciaturas, 1 mestrado e 1 pós-graduação é só fazer as contas. Mesmo que tenha frequentado 2 licenciaturas de 6 anos, 1 mestrado académico (e não um profissionalizante) que são de 4 anos e uma pós-graduação que é de 1 ano... meus amigos, dá 17 anos e não 24 anos. Quero acreditar que andou os outros 7 a fazer melhorias... E não me venham com a lengalenga do ser trabalhador-estudante. Tive na minha turma muitos trabalhadores-estudantes e via o esforço diário de pessoas que trabalhavam um absurdo de horas por dia, tinham aulas todos os dias até às 23horas e médias excelentes. Grande parte deles conclui a licenciatura dentro do tempo previsto; alguns com 1 ano de atraso, no máximo. Por isso há uma diferença enorme entre aqueles que andam lá para tirar um curso, com os contratempos próprios de quem é trabalhador também, daqueles que andam lá a coleccionar matrículas porque é algo que da "estatuto" (seja lá o que isso for).

Anónimo disse...

a questão em analise não é a vida privada do dux da
UC !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Tudo isto me passa completamente ao lado porque frequentei uma faculdade em Lisboa onde o chamado "espírito académico" não era levado lá muito a sério. Não sinto que tenha sido praxada, fui alvo de uma brincadeira como outros caloiros (uma aula fictícia em que alunos do 5º ano se faziam passar por professores e nos traçavam um cenário terrífico para os cinco anos que se seguiriam). Depois disso baldei-me alegremente à 1ª semana de aulas porque não me apetecia mais graçolas do género. Mas por aqueles lados seria impensável andar pela baixa com os caloiros cheios de placas ridículas, ajoelhados, amarrados uns aos outros e a fazer figuras tristes para gáudio de outro bando de miúdos, uns anos mais velhos, que vá de descarregar o seu complexo de inferioridade, e frustrações narcísicas nos que tem medo, acreditam nas parvoíces que lhes dizem e são influenciáveis. E não foi por nunca na vida ter sido praxada, utilizado traje académico, ou outras tradições tais como a benção das pastas com a qual não me identifico, que não fiz o curso em 5 anos. E de lá ficaram grandes e bons amigos, hoje colegas de profissão. E sobretudo que não me preparei par a vida como muitos alegam. Se acreditam que é uma praxe que os vai preparar para a vida quando esta lhes tirar o tapete estamos mal, mesmo mal. Em suma. odeio as praxes e já as odiava antes desta tragédia que despoltou todo este sururu mediático.

Anónimo disse...

A senhora jornalista também teve um comportamento exemplar, a mexer no telemóvel em pleno debate e em directo, mas disto a pipoca não fala.

Anónimo disse...

Ah, e é do conhecimento geral que cortar o cabelo é um acto de violência extrema. Aliás, eu já pensei denunciar a minha cabeleireira, que sempre que eu lá vou, por muito que diga 'é só as pontas!', ela não, vem armada de tesoura e corta-me logo ali uns bons 5 cm, a sádica. Mundo cruel.

Cármen S disse...

Se toda a gente sabe o que se passa na praxe, o(a) senhor(a) saber-me-á explicar portanto o que foi que eu tive, nos meus primeiros dias enquanto estudante e caloira, quando passei uma tarde a percorrer Coimbra, a cantar, a conhecer toda a gente que estava no grupo porque, como é óbvio acontecer num curso com 300 alunos, ninguém conhecia ainda ninguém, com um aluno mais velho, de capa e batina e num contexto de praxe, a não só mostrar todos os sítios importantes como ainda a explicar toda a história coimbrã. Explique-me, porque de certo que não é praxe já que não estava coberta de merda, ninguém me chamou besta ou me berrou, e, afinal, toda a gente sabe agora que isso e que é praxe.

apipocamaisdoce disse...

Claro que não, Adriana. Cortarem o cabelo a uma pessoa contra a sua vontade, sobretudo uma mulher, não é nada violento. Nada. É por pessoas como a Adriana acharem que este tipo de comportamento é perfeitamente normal e nada abusivo que acontecem as coisas que acontecem. E é também por isso que sou anti praxe.

apipocamaisdoce disse...

Todos os portugueses que tenham televisão tiveram a oportunidade de ver abusos e humilhações em praxes. Todos os dias ah novas gravações. Quanto ao absinto, conheço jornalistas de todas as gerações e nenhum nunca ouviu falar de tal prática. Mas pronto, se algum jornalista foi vítima dessa prática agradeço que o confirme. Preferencialmente, fornecendo nome profissional e número de carteira, que vir em jeito de anonimato não pega.

apipocamaisdoce disse...

*há

apipocamaisdoce disse...

Só uma pergunta. Mentira, várias: orque é que tinha de fazer flexões? Para quê? Qual a utilidade disso? De que forma é que isso ajudou à integração? Faz parte das tarefas dos veteranos melhorar a forma física dos caloiros, é isso?

Anónimo disse...

Por favor, praxe e não praxes ! Não existe plural !

Anónimo disse...

Cheguei a ver em Coimbra, de manhã cedo, ao chegar à faculdade, molhos de cabelo espalhados plas escadas exteriores da faculdade. Fiquei chocada como é que ainda há gentinha a fazer isso. Caso a Adriana não saiba, fazem isso aos caloiros que andem na rua à noite porque esses pobres seres que "valem lixo" (segundo os praxistas) não têm direito ao livre arbítrio de sair ou não de casa depois do sol se pôr. Conheço quem tenha sido reconhecida como caloira por um colega, fugido para se refugiar mas a caloira que acompanhava esta minha colega não foi célere o suficiente. Não adiantou gritar e recusar, o grupo de rapazes cortou-lhe o cabelo como entendeu, e não foram "umas pontas".
Acha isto normal?? Será melhor repensar o seu comentário e imaginar que lhe faziam isto a si.
Não adianta dizer "ah e tsl isso são situações pontuais" porque o facto é que acontecem. E isso é bullying, não disfarcem com o nome praxe.
Atenção, eu fui praxada uma única vez, no cortejo, e diverti-me muito. Mas tenho noção que a praxe no cortejo é mais contida e quem se arma em engraçado é mais praxado. Apesar disso nunca praxei e sou contra as praxes. Mas se me disserem que praxes é só fazer jogos (como já assisti no parque de uma cidade com universidade), tudo bem.

Anónimo disse...

Ja passaram 287 anos quando neste pais alguém decretou : "Hey por bem e mando que todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos." . Se em vez de evoluirmos continuamos a regredir que se cumpram as leis da altura. Claro tudo pela tradiçao que tem + ou - os mesmos anos que a tourada em terras lusas.

Alexandra disse...

Oh pá, irrita-me solemente esta gente que defende a praxe de forma quase cega! Ha coisas que não se fazem, ponto final! Não interessa se quem manda fazer tem x matriculas na universidade e uma capa preta ás costas. O meu marido teve o cabelo rapado (RAPADO, maquina 0) logo nos primeiros dias em que foi praxado na UTAD. Ainda disse que não queria rapar o cabelo, e barafustou e tal, mas cairam-lhe logo em cima, claro. Que vai acontecer-te isto se não aceitares, que depois não podes isto e vais ser tratado assim e assado. E uma pessoa que acabou de viajar para uma cidade a centenas de km de casa, onde não conhece ninguém, submete-se, só consegue debater ate um certo ponto. Isto de cortar o cabelo é um pequeno exemplo, dos mais brandos que ele conta. Colegas dele sofreram verdadeira tortura psicológica, muito ao estilo Guantanamo, que envolviam, por exemplo, ameaças às "jóias de família"! Tudo isto para diversão de uns quantos. A sério....o ser humano é do pior, do pior...
Mas depois quando os acérrimos defensores da praxe se põe com a desculpa de que esses atos não são praxe, a praxe é outra coisa, salta-me a tampa! Quero la saber se o verdadeiro sentido da praxe é outro! Pois estes atos não acontecem sob a desculpa "vocês são caloiros e têm que obedecer e o resto não conta"? A partir do momento que acontece, esse argumento não serve! Mas são burros? É que me começa a parecer que são!
Se não têm problemas em usar a praxe como desculpa para mandarem fazer coisas que, muito sinceramente, algumas delas humilham mais quem manda fazer, então se faz favor tenham os cojones necessários para admitir que sim, que fazem, que acham muito bem e que não querem saber de quem não acha bem! Não deve ser muito difícil! É só colocarem a capa preta aos ombros e a coragem aumenta exponencialmente!

Masterchef cá de casa disse...

Devia ter sido jornalista! Se bem que preferia ser praxada a beber um bom vinho!

Eva

Anónimo disse...

Fui estudante,fui praxada e sou anti-praxe.Sei do que estou a falar...Usem esta indignação para lutarem pelo país,não para defenderm uma coisa ridícula como as praxes.

disse...

Pipoca em relação äs praxes já digo pouco... ó é praxado quem quer! e não me venham com tretas que não é vdd!! Triste não são as praxes, triste é quem estando numa praxe aceita tudo! Esse sim são pobres de espirito... que dizer sobre os alunos do Meco... tenho mesmo muita pena... mas vamos lá ver... quem vai ser praxado no meio da noite numa praia com alta ondulação, quem anda de pedras nos tornozelos no meio da rua? desculpem lá... aceitar esse tipo de coisas é que não é normal! não venham culpar a praxe pela inércia e estupidez das pessoas!

Unknown disse...

Eu acho que a malta se esquece é de um pequeno pormenor: rebolar no chão, beber até cair, etc, não é praxe. É parvoíce no seu estado absoluto, tanto de quem faz como de quem aceita.
Não é por chamarmos cão a um gato, que este se vai tornar mesmo um cão.
Por causa das brincadeiras estúpidas com a justificação de praxe é que eu não me submeti a tal.

Anónimo disse...

Mais fofo ainda é o anónimo das 2:16 achar que o valor das propinas cobre efetivamente as despesas de ter um aluno a estudar numa instituição de ensino superior pública!
Se pensar porque é que as privadas cobram entre 300 e 500€ por mês encontra a sua resposta....

Anónimo disse...

Que comentário infantil...Cortarem o cabelo nas praxes é uma realidade a que já assisti,acho incrível defenderem este tipo de violência assim como os outros.É tradição?As touradas também são tradição e felizmente maior parte de nós somos contra!

Anónimo disse...

Subscrevo este comentário na íntegra!!!

Anónimo disse...

E quando pensamos que há limite para os comentários parvos, aparece esta Adriana....

Anónimo disse...

Pipoca e qual o mal de fazer flexões? É uma forma de fazer exercício num ambiente divertido, e foi isso que a minha praxe foi. Eu agora para fazer exercício tenho que pagar um ginásio (sozinha não tenho motivação) e veja lá que o instrutor também me manda fazer flexões. A Ana é licenciada e nunca foi praxada certo? Teve o direito de dizer que não queria ser praxada, certo? Sentiu na universidade algum tipo de represálias por isso? É engraçado que a grande maioria das pessoas contra as praxes nunca foram praxadas, e aqueles que foram praxados estão a favor.... Acredito que infelizmente haja abusos e são esses que devem ser condenados e abolidos, mas não devem generalizar. Eu adorei o ano de caloira, diverti-me muito nas praxes. Em relação ao seu texto fiquei desiludida por não ter feito nenhuma referencia ao comportamento vergonhoso da jornalista Fernanda Câncio, porque a postura dela não foi em nada melhor que a postura da rapariga da Universidade do Algarve. Diz-se contra as humilhações e usa as redes sociais para humilhar a rapariga e o professor Vera Cruz enquanto decorre o debate?! Ela realmente não precisa de um copo de absinto mas sim de uma dose de educação.

Anónimo disse...

Então deixe-me ver se percebi... Ficamos aborrecidas quando vamos à cabeleireira (uma profissional) e ela corta mais do que queremos... Mas alguém decidir que nos vai cortar um bocado de cabelo, aleatoriamente, só porque sim... É perfeitamente aceitável? Claro que sim! Até porque o bocado de cabelo que se corta hoje, amanhã já estará do mesmo tamanho...
Só para finalizar... Na idade média e nos países onde a população feminina não é detentora de direitos, é habitual cortar o cabelo às mulheres para as castigar. Não estou a comparar praxes com fanatismo religioso. Estou a dizer que um corte de cabelo forçado é, em muitas culturas, considerado como um castigo violento... Mas pelos vistos a Adriana acha divertido e amoroso. Bem diz o ditado..."Pimenta no c* dos outros é refresco!"

Vera Andrade

Anónimo disse...

Vi o debate e em determinados momentos fiquei indecisa entre rir e chorar.Só de pensar que grande parte destes jovens serão amanhã o "futuro do país"...medo! Ainda bem que como em tudo há excepções. A "moça do Algarve" foi insolente. O Dux de Coimbra já tem idade para ter juízo e dedicar-se a outro "passatempo". Em determinada altura, alguém disse qq coisa no género "de que os estudantes vêm de longe para uma cidade que não conhecem e não têm familiares e amigos, precisam de ser integrados". Querem ser adultos para umas coisas e "criancinhas" para outras? Meus amigos jovens desenrasquem-se porque a vida é difícil. Já imaginaram como "sobrevivem" os jovens que emigram e não têm ninguém do outro lado?
"A praxe rege-se, de acordo com os seus promotores, por códigos aprovados por grupos restritos da comunidade estudantil. Trata-se por isso de uma expressão de poder não-democrático ???), cujos contornos podem ser graves...os promotores da praxe afirmam tratar-se de uma forma de integração, já que, através da praxe, os novos alunos conhecem os estudantes mais velhos que os podem ajudar ao longo da sua vida académica e os colegas do seu próprio ano, contribuindo assim para a angariação de novas amizades.As práticas associadas à praxe revelam, porém, em muitos casos, o exercício de formas de humilhação e de agressão física e psicológica a que os novos estudantes se submetem, entre outras razões, pelo receio de serem marginalizados pela comunidade estudantil. Algumas destas práticas, que conduziram, nalguns casos, à morte ou a danos físicos graves irreversíveis a caloiros..." Toda a gente sabe o que se passa e algumas pessoas têm o descaramento de fingir que as praxes são só coisas boas e divertidas e que cada um de autonomia para dizer que não!

Anónimo disse...

Pipoca aziada por nunca ter sido praxada é tramado! Vá, não seja teimosa que só lhe fica mal. Pode conhecer centenas de jornalistas, ou até milhares, mas será sempre uma minoria de um universo com o qual, de certo, não priva.

Continue a blogar sobre trapos e afins que é para isso que aqui está e que eu cá venho.

Felicidades!

Anónimo disse...

Anónimo das 02:16, não me diga que acha que as propinas pagam a totalidade do investimento feito na educação de um aluno? Se assim fosse, as Universidades não andavam tão preocupadas com os cortes do Governo.

Joana L. disse...

Bom dia! Tenho pena que generalizem as praxes a nível nacional quando o que aqui falamos é da praxe de Lisboa, bastante diferente da de Coimbra. Toda esta polémica adveio não de uma praxe realizada no Meco mas sim de uma grande estupidez protagonizada por estudantes que nem sequer tinham consciência do perigo que corriam. Não é praxe! Até porque as vítimas faziam parte da Comissão, sabiam muito bem do que estavam a ser alvo e, aliás, concordavam com tudo porque também elas queriam fazer no ano seguinte. Tento perceber o porquê das praxes virem à tona... Simplesmente não faz sentido! Dizem que as praxes são humilhações... Lamento, mas na Universidade de Coimbra, universidade onde estudei, não se pode fazer um terço do que se faz na de Lisboa (inclusive pintar as caras, como é costume nas outras Universidades). Isso de cortar o cabelo não é praxe, não se faz no decorrer de uma praxe! Faz-se sim, à noite, quando um caloiro (que só pode sair até às 24h) é encontrado na rua depois dessa hora. Não considero um ato violento, é a lei do desenrasque. Cabe ao caloiro numa situação destas esconder-se debaixo de algo (ou seja, debaixo de um teto) ou então fingir, simplesmente, não ser caloiro. Acho que as pessoas dramatizam demasiado. Em Coimbra, porque é onde vivi as praxes e onde tenho real conhecimento, vive-se a praxe. É PRAXE, não estupidez crónica! Aquilo que aconteceu no Meco, não foi praxe... Mais parecia um illuminati!

Anónimo disse...

a sério que alguém disse isto?? cortar o cabelo à estalada também é giro..devias experimentar..

homem sem blogue disse...

Tanto assunto para desenvolver...

Em primeiro lugar, acho que Fernanda Câncio não esteve bem. Mas, esteve igual às atitudes que sempre teve. Nada de novo. Excepto que estava na televisão.

Quanto à rapariga, talvez tenha tentado fazer uma piada sobre jornalistas e as suas fontes. Como não ia revelar a fonte, até podia ter dito que existem redacções onde os estagiários são obrigados a andar nus durante horas. Se existe absinto, lamento que não tenha sido na redacção onde estagiei. Nem uma gotinha de álcool para amostra.

Quanto as praxes, continuo a recusar-me a meter tudo no mesmo saco. Defendo que pessoas que fazem aquilo que aconteceu no Meco (que está longe de ser uma praxe normal) devem ser castigados pelo que fazem. Tal como devem ser todos os anormais que abusam do estatuto de veterano para abusar ou humilhar outras pessoas.

Agora, não posso dizer que todas as pessoas são assim, porque não são. Existem muitos casos maus mas existem igualmente muitos casos bons. É uma questão de perspectiva e de querer dar destaque apenas ao que é mau.

Acho que não se resolvem problemas a tratar pessoas de igual modo quando existem comportamentos diferentes. Castiguem, de forma severa, mas apenas aqueles que merecem e não todas as pessoas.

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

Anónimo disse...

Adriana... esou a ver a foto com uns longos cabelos... Será que continuaria com essse discurso se um qualquer veterano a apanhasse, e lhe cortasse um bom bocado de cabelo até ao couro cabeludo de modo que este ficasse visivel??? é disto que se fala... rapar o cabelo! Se num rapaz é mau... numa menina... que lhe parece???

SO

Ana Campos disse...

Também acho fofinho que não saiba que as propinas só cobrem uma parte do custo médio para o Estado por aluno no ensino superior...

Lídia Martiniano disse...

Não vi o debate porque já suspeitava que não ia trazer nada de novo à discussão, e pelo que li sobre o assunto estava correcta. A comunicação social continua a inflamar opiniões e a jogar com o que é polémico e cria discussão. Não se fala na comunicação social de como, enquanto sociedade, podemos mudar as mentalidades e ensinar à geração futura valores morais e éticos para que nem os caloiros sintam medo de dizer que não se for esse o seu desejo, nem os veteranos tenham vontades macabras ao praxar. Convida-se o namorado de uma das vítimas para entrevista, convidam-se jornalistas e estudantes com falta de capacidade para participar num debate como deve ser.
Infelizmente, somos um país com cada vez mais licenciados, doutorados e mestrados mas com cada vez menos formação cívica.

estenaoeumbloguedemoda.wordpress.com

Anónimo disse...

Não há pachorra para a malta do "só não gosta porque não conhece", "não pode avaliar se não experimentou". CLARO QUE PODE. A praxe é exactamente aquilo que parece: uma imbecilidade. E antes que venham a correr dizer "ah, é porque não foste, se não vias o maravilhoso e resplandecente outro lado" desenganem-se: eu fui. Mais do que uma vez. Porque estava completamente perplexa que algumas pessoas inteligentes e cujas opiniões valorizo gostassem daquilo, porque me garantiam que lá é que se formavam amizades etc e tal, o que nestes dias já se tem ouvido à exaustão. Eu bem tentava ver onde estava a grande vantagem, até que percebi que não há. Forma-se uma ligação mais profunda a estudar para um exame com alguém, partilhando o stress e as dúvidas, que de 4 sem poder olhar ou falar com os outros! Ao fim de algumas tentativas comecei a perceber claramente que por mais que esperneassem aquilo era só mesmo estúpido e humilhante. Obviamente, nunca mais fui. Além de que a grande maioria das pessoas que conheci na praxe são precisamente as que menos respeito.

Quanto ao brilhante argumento de "abusos e humilhações há em todo o lado!"...pois sim, e então, vão a correr pedirem para ser humilhados? Pedem aos colegas de trabalho que vos façam rebolar e vos atirem com nojentices para cima ? (ainda para mais ao colega mais estúpido e incompetente, aquele que mais vezes chumba!) pedem ao chefe que vos trate por animais ou bestas e ainda ficam todos contentes, porque é divertido, porque têm amor próprio e confiança suficiente para saberem que é tudo brincadeirinha da boa? Não. Mas na praxe já vale, que na praxe é que é bom.

Enfim, a favor da praxe minha faculdade tenho a dizer que é "levezinha" e só vai quem quer. AInda assim a "levezinha" é humilhante (não poder olhar nos olhos dos outros, para mim, já é uma falta de respeito de todo o tamanho Era só o que faltava!!). E uma pessoa quando chega enquanto caloiro não sabe se é mesmo verdade que só vai quem quer. Isso só se descobre mais tarde.

Anónimo disse...

"porque estava a entrar no ensino superior e não no ensino primário"...ora aqui está...acho que não é preciso dizer mais nada; esta sua parte do comentário responde a si própria e às suas defesas. Efetivamente eu sinto que quem entra agora na faculdade está tete-a-tete com a minha mentalidade quando entrei para a primária. E só para percebermos o quanto há pessoas fanáticas desta coconhice, já neste blog se falou de tanta coisa, coisas tão mais importantes e fortes, mas foi o quanto esta coisa mexe consigo que a levou a comentar pela primeira vez...ele há coisas!!

Anónimo disse...

Só para que conste, só cortam o cabelo a rapazes e depois de eles terem feito merda, porque lhes cortam o cabelo com sanção de trupe. Sanção essa que podem recusar. A sério, eu até gosto de ti pipoca mas os teus argumentos são um bocado idiotas -.-

Anónimo disse...

Há 24 anos as propinas como as conhece hoje não eram nas mesmas condições...mas claro, se calhar este anónimo tem menos do que esta idade e não se lembra da rebeldia na década de 90' por causa disso...

Anónimo disse...

Adoro estes defensores dos coitadinhos..adoro o bom senso que vestem quando dizem que perante a justificaçao que o dux (ahaha..sinto-me corada cada vez que digo esta palavra idiota), não o podemos crucificar porque não sabemos a história toda nem a vida dele, nem a do cão, etc etc...mas quando é para criticar outras classes (políticos, médicos, advogados, a senhora do balcão da SS, e tantas outras coisas), nunca vejo essa preocupação de "estarmos a ser mauzinhos porque não sabemos toda a vida dos senhores...".

Anónimo disse...

Eu fui estudante na UC, fui praxada, mas nunca senti que tenha havido pelo menos comigo algum tipo de abuso... Aliás durante a praxe, achei que os doutores nos tentavam integrar convidando para jantares e outras atividades... Nunca me sujeitei a nenhuma situação que achasse humilhante.
No entanto, estudei numa outra universidade e posso dizer q achei a praxe intragável, recusei-me a fazer coisas... e aquilo nao e praxe nao é nada, é um teste à paciencia das pessoas. Achei que se tratava de um grupo com a mania que era elitista pq estava na universidade e com rituais parvos que francamente se aproximavam um bocado duma seita... Acho que isso acontece um bocado por todo o pais... Dai que para acabar com praxes abusivas (que nao considero serem praxes) talvez tenha de ser proibida...

Anónimo disse...

Não fui eu que fiz o comentário anterior, mas deixo um esclarecimento: não é gratuito mas há cursos, sobretudo nas ciências, em que por cada aluno há um gasto muito superior ao das propinas.As vezes basta uma experiência laboratorial para, ali em regaentes e material, se torrar logo as propinas de um ano.

Anónimo disse...

A minha praxe foram os então ainda 6 anos de curso de arquitectura, e isso foi-nos dito na primeira semana de actividades (assim denominada à semana que antecede o inicio das aulas) pelos "doutores", Sinceramente andava tudo mais preocupado em acabar o curso do que em perder muito nas designadas "paxes académicas" . Foi uma semana agradável, consistiu em conhecer a cidade do porto, não era obrigatória a presença dos "caloiros", ouve um passeio de barco e às caves do vinho do porto e um "peddy paper" pela faculdade (uma forma rápida e divertida de conhecer a faculdade) resumiu-se a isso e no final um jantar onde ninguém era obrigado a beber. Eu gostei da minha "praxe". Infelizmente na grande maioria das faculdades não é isso que se passa, as praxes ridiculamente arrastam-se durante um ano lectivo a integração é no primeiro mês não é durante o ano todo.

apipocamaisdoce disse...

Já houve aqui pessoas que dizem saber de casos em que cortaram o cabelo a mulheres. De qualquer modo, idiota é achar que se for a rapazes já não faz mal nenhum e que eles merecem, por terem "feito merda". Isso sim, é idiota.

apipocamaisdoce disse...

Ah ah ah! É isso, o que eu estou na realidade é aziada e infeliz por nunca ter sido praxada. Adorava ter andado a nadar no lago do jardim do Campo Grande. Ou ter andado a simular posições sexuais no Rossio. Ou ter tido gente a chamar-me besta e verme. Que falha lamentável na minha vida.

Marta V. disse...

Olá Pipoca.

Eu vi o debate e sendo pela praxe, fiquei bastante desapontada pelos argumentos dos defensores da Praxe.
Não adianta dizer que as imagens que passam na tv não são praxe e meter a cabeça num buraco.
Aquilo infelizmente ocorre em situações de praxe e um caloiro mais acanhado pode realmente por medo deixar que tais situações ocorra. Mas por atitudes de pessoas sem o mínimo de bom senso não se pode julgar toda a Praxe.
Poderia estar aqui a dizer mil e uma coisas a favor da Praxe, mas nem a Pipoca vai ficar convencida nem os anti-praxe vão ouvir.

O que acho importante é aproveitarmos este momento para apelar às universidades a criarem gabinetes de apoio ao estudante, para que os mesmos se possam queixar caso tenham sido vitimas de comportamentos abusivos por parte de outros estudantes. É importante não calar e denunciar situações de violência. Porque a praxe não é isso e quem é pela praxe também não defende esses comportamentos.

Estava à espera de ouvir os seus comentários relativamente à polémica dos twitters da Fernanda Câncio e também sobre a polémica em torno do facto da Ana Leal (jornalista da tvi) ter feito a sua reportagem sobre a tragédia do meco com base num forum da internet. O que acha disso?

(Adoro o seu blog!)

Beijinhos

Marta

Anónimo disse...

Pipoca, não é contra a praxe e contra a humilhação? Se é, porque é que faz questão em humilhar o Dux de Coimbra? Quem não gosta que se metam na sua vida, não se deve meter na dos outros...
Eu estudo na UC, fui praxada e já praxei. Nunca sofri qualquer espécie de abuso, e conheci colegas mais velhos, que sempre foram companheiros e nos souberam orientar nas nossas maiores dificuldades. Mas reconheço que há abusos, e sou contra eles. Mas acho que ninguém se deve basear num debate tão imparcial, feitos por pessoas que não sabem ver as coisas boas que os estudantes (também) fazem.

Anónimo disse...

Ahahaha, grande Pipoca! "Só cortam o cabelo a rapazes" é uma coisa bonita de se dizer. Ah bom, então assim sendo está tudo ok! E gosto particularmente do "os teus argumentos são um bocado idiotas", um comentário que, tendo em conta o início da conversa, diz muito sobre a pessoa em questão...

Ana Dias disse...

Boa tarde,

Fui praxada, nunca praxei e sou totalmente anti-praxe nos moldes que se praticam na maioria das universidades portuguesas.

Só fui praxada porque me senti na obrigação de tal mas sempre que podia esquivava-me pois não sentia qualquer felicidade em rastejar, em simular posições sexuais, em gritar, em nadar no lago do campo grande (que me recusei a fazer), em chamarem-me nomes como burra, atrasada mental e outros piores.
Fui para uma cidade nova, sem família e amigos e estava sozinha.
A praxe só me ajudou a ter a pior semana da minha vida académica mais nada.
Não fiz amigos na praxe, só conhecidos. Os meus amigos foram todos encontrados fora praxe.

Querem integração?? Então peguem nos novos alunos e promovam actividades de integração. Mostrem os melhores sítios de uma cidade, sem gritaria sem humilhação, façam peddy papers para conhecer a nova cidade. Façam acção social, voluntariado, actividades de carácter social, jantaradas e festas sem abusos.

Unknown disse...

sai uma rodada de absinto para todas ! ;)

Solitária disse...

Realmente, muito pouco se ouve acerca dos twitters da Fernanda Câncio. Acho uma falta de respeito o uso do telemóvel em directo, num debate e ainda fazendo comentários jocosos acerca dos intervenientes. Para mim esta senhora de profissional não tem nada. Que belo exemplo para os nossos jovens, sim senhor!
Cristina Rodrigues

Anónimo disse...

É simples: a importância dada à praxe em cada instituição de ensino superior é inversamente proporcional à qualidade dessa mesma instituição, dos seus cursos e dos seus alunos. Quem se dedica realmente a fazer um curso e a fazê-lo bem não tem tempo nem paciência para essas palhaçadas.

Anónimo disse...

Ainda fico espantada com alguns posts que vou lendo, mas posso dizer que estou muito mais tranquila, pois só em Lisboa é que as praxes são estúpidas, em Coimbra não! Em Coimbra rapa-se o cabelo a um caloiro que seja visto na rua a partir da hora de recolher, mas não se pintam caras!! Uuuuh, muito melhor!

Pronta e Vestida disse...

Bem, na sociedade em que estamos uma praxe não deixa de ser muito diferente de ter um chefe abusivo, que insulte ou humilhe. Pessoas que abusam do "poder" que têm.

E como é óbvio, só aceita essas situações quem quer, mas este é um assunto delicado, pois como o Arrumadinho já referiu, há pessoas que se sacrificam ummpouco em prol da integração e de estarem longe e só sabem ao que vão depois de lá estar e é efetivamente intimidante.

As minhas praxes foram levezinhas, brincadeiras, peddy paper pela cidade para conhecer os pontos mais importamntes ali à volta. A partir do momento em que achei que estavam a abusar, não voltei.

Por mim, acabavam-se de vez com as praxes, as pessoas integram-se, fazem amigos, vão a festas, etc etc etc na mesma.

http://prontaevestida.com

Anónimo disse...

Opa, esta Adriana existe mesmo? Será possível? Vamos todos arrancar um dentinho à Adriana? Afinal, também vai ao dentista fazê-lo, certo? Então porque não aproveitar, sempre poupa alguns eurinhos...

apipocamaisdoce disse...

Humilhar o dux? Como assim? Limitei-me a reproduzir o que ele disse, que está na faculdade há 24 anos e que tem uma vida complicada por ser trabalhador estudante. Tenho para mim que andar 24 anos na faculdade é humilhação suficiente.

Anónimo disse...

Já estou farta do argumento que quem não foi praxada é que é contra.
Eu fui praxada e conheço montes de pessoas que também foram e são CONTRA a praxe. Foi, é e será sempre horrível.
Se eu quiser ajudar alguem a integrar-se posso muito bem ajudar, sem praxar. Quando chega uma colega nova aqui à empresa, damos-lhe a "conhecer os cantos à casa" sem a por a fazer flexões!!!!! Que coisa, pá!
Arranjem argumentos válidos.
E não, não é coisa voluntária porque ao dizer não, a coacção que se sofre é tão má como a própria praxe...

maria de lurdes disse...

Sim...isto tudo é uma vergonha! Esse senhor de Coimbra deveria ter vergonha de aparecer! Eu fim trabalhadora estudante, casada, com uma filha pequenina e tirei uma licenciatura em 4 anos! Será que os homens são mais burros? Por amor da santa...

Anónimo disse...

Que me cortassem o cabelo... Era um processo crime em cima logo.
Está tudo louco???? Eu estou parva com certos comentários....
E eu até nem sou totalmente contra as praxes, mas cada vez mais estou do lado dos contra por causa destas mentalidades....
Enfim!

Unknown disse...

Só para que conste também cortam o cabelo a raparigas! No meu curso cortaram madeixas de cabelo a duas e já lá vão uns 10 anos! Já não é de agora.

Carol disse...

A praxe e humilhacao pura e nao faz sentido. Ponto. Estudei em Portugal e no estrangeiro. Fui praxada em Portugal - nao senti que isso me fosse util para me integrar. Nao tive praxe no estrangeiro - optimo ambiente dentro e fora do meu "college" onde todos se entre ajudavam. Do que me lembro da minha praxe em Portugal: imberbes aos berros com tiques Hitlerianos- felizmente muitos deles hoje nao tem onde cair mortos ou os seus subordinados muito sofreriam.

Anónimo disse...

Que argumento é este? Só cortam a raparzes que fizeram merda? E quem é que julga a merda que foi feita? Uns anormais que por lá andam? O cabelo faz parte da identidade da pessoa. E hoje em dia os rapazes valoriam muito mais que antigamente em que os cortes eram quase todos iguais e curtos. Posso dizer que se cortassem o cabelo ao meu filhjo seria a pior coisa que lhe podiam fazer. É a sua imagem, é a sua identidade.
São argumentos destes que ajudam os anti praxe a serem cada vez mais.

Anónimo disse...

Depois de ver o Prós e Contras e os argumentos (absurdos) dos que estavam a favor, fiquei com a sensação que a praxe deve provocar alguma espécie de Síndrome de Estocolmo na malta. Ai somos todos humilhados e temos que fazer de totós e obedecer a regras parvas, mas gostamos muito muito muito e fazemos de livre e espontânea vontade. Ou é falta de amor próprio ou é tudo carneirada sem opinião.

Anónimo disse...

99.9 % dos estudantes universitarios gostam e querem praxes.

Os contra sao pessoas muitas delas que nunca passaram pela universidade e que estao fora desse barco. Como tal ide á vossa vida e deixem a nossa.

Ficam escandalisadas com cenas de imitaçao de sexo mas batem palmas ficam doidas a ver sexo na casa dos segredos. È esta a sociedade.

Ass. Barao rodrigues

Anónimo disse...

Que comentário mais ridículo! Por exemplo, a Universidade do Porto está muitíssimo ligada às praxes e está sempre muito bem cotada a nível de ensino. Parece um frustrado que sempre quis mandar e nunca teve oportunidade e que ainda por cima se acha mais do que os outros. Conheço muito boa gente que participou ativamente na praxe, acabou o curso nos anos devidos e com excelentes médias. E que hoje são excelentes profissionais. E talvez pelo facto de sempre terem sabido gerir o seu tempo entre praxe, estudos e vida familiar!

Anónimo disse...

Aqui concordo plenamente com a Pipoca. Eu fui (bem) praxada, sem humilhações e coisas do género, era rir até às lágrimas e também praxei sem humilhar. Mas trabalhar não é desculpa para andar tanto tempo na faculdade. Eu sempre praxei e tirei o curso nos anos devidos e com boa média. Depois tirei um mestrado enquanto trabalhava e sei bem o que me custou, mas também não demorei mais do que os anos devidos. Até lhe dava o benefício da dúvida se perdesse 4 ou 5 anos, mas perder 20 é demasiado! Acho que é gente é que não quer deixar a vida académica e que não percebem que há um tempo para tudo.

Anónimo disse...

Nem toda a gente que usa capa ao ombro anda 24 anos na Universidade, nem tem a mania que quer mandar. Pode só gostar do espírito académico e das tradições. Pena que há quem não distinga isso e generalize

Anónimo disse...

Sim, e vão para lá todos só estudar... Deus nos livre de ir a um jantar de curso, a um convívio ou a uma serenata! E Deus nos acuda de ter tempo para fazer amigos!

apipocamaisdoce disse...

99,9%? Essa números foi retirado de onde mesmo?

Anónimo disse...

Quanto à rapariga que falou do absinto numa redação.. Bem, só me ri. Deve ter sido numa redação da faculdade dela, só pode.
Em relação à praxe, há duas coisas que estão sempre a dizer e que me irritam solenemente: Só é praxado quem quer e os abusos são casos pontuais e não são a verdadeira praxe.
Em relação à primeira opção: Se eu for uma rapariga de uma cidade pequena ou de uma aldeia e for para o Porto, Coimbra ou Lisboa gostaria de ser integrada. Por não conhecer ninguém, por não conhecer a cidade. O problema é que a ÚNICA opção é a praxe.Não há mais nada (pelo menos no meio académico) o que é completamente ridículo! Quer dizer, quando vamos para Erasmus temos festas, encontros, passeios.. Tudo para conhecermos pessoas e cidades. Mas no nosso país o único comité de boas-vindas vem com insultos, canetas para pintar e armado de berros. Por isso, uma rapariga vinda de uma cidade mais pequena e não conhecendo ninguém é, quase forçosamente, obrigada a a ir para praxe. Caso contrário é posta de lado. E não me venham com merdas, que isso não acontece. Acontece sim.
Em relação ao segundo ponto é absurdo. Eu moro em Lisboa e todo o santo Setembro o metro, a Baixa, a Cidade Universitária, o Campo Grande, etc. são invadidos por "morcegos" e por pobres caloiros. E todos os dias vejo abuso. Todos. Não é uma coisa pontual, e acho que nunca foi. Não conheço a praxe do Porto ou Coimbra e nem quero conhecer sinceramente (duvido que seja diferente). Sei que a de Lisboa mete nojo e sei que pessoas com 20 e tal anos deviam ter um sentido cívico muito diferente.
Não fui praxada. Além de já viver na cidade onde estudei e conhecer pessoas que foram para o meu curso, sempre achei isto uma palhaçada.

Anónimo disse...

E se for opção dele? Já alguém lhe perguntou? Apesar de Dux e de o ser há 24 anos, quando passei pela UC nunca o vi ter uma atitude abusiva durante a praxe! ( não quer dizer que não o tenha feito,mas de facto nunca vi).

Anónimo disse...

Não perguntem, eu respondo na mesma: fui estudante, fui no primeiro dia às praxes e achei um absurdo, não fui mais. Acho muito bem a história dos passeios pela cidade e dos jantares de convívio, mas infelizmente para mim não me revejo na obrigação de ser insultada, humilhada, de ter que dar dinheiro aos praxistas, etc. Aceito que haja quem considere isto tudo normal, mas não foi assim que eu fui educada...

Anónimo disse...

Isto de falar sem conhecimento de causa é fantástico! Informem-se antes que as trupes resolvam abrir salões de cabeleireiro... lololol

Anónimo disse...

Claramente nunca foi praxado(a), ou assistiu a uma praxe. O total desconhecimento de um tema não implica que não se o comente, mas faz o comentário parecer absurdo. Na maioria das faculdade, onde a praxe é de facto praxe, como na minha, uma parte fundamental da praxe é a introdução à história académica, aos ideais pelas quais os estudantes lutaram ao longo dos anos, à transmissão de um orgulho enorme por fazer parte de uma academia com história e valores, e ao incentivo da defesa desses mesmo valores..

Anónimo disse...

Aleluia um comentário com bom senso! Obrigada! Haja alguém que entenda que a praxe NÃO é toda igual, caso contrário tinhamos mesmo que ser todos muito retardados para a continuar a defender ( a que se pode chamar de tal).

Fi disse...

Pipoca eu fui estudante na Universidade de Aveiro tendo terminado a licenciatura o ano passado. Sim, fui praxada e gostei bastante. O ano de caloira foi possivelmente dos mais divertidos que la tive. No entanto, considero que as praxes abusivas e à base da humilhação deveriam ser eliminadas.
Eu gostei da minha praxe porque baseava-se em jogos e brincadeiras (inofensivas) onde pude conhecer não só os restantes caloiros como os veteranos.
Amigos meus de outras universidades falam das rapadelas no cabelo, das flexões por um tempo exagerado, entre outras coisas. A praxe abusiva é uma realidade, mas acredite que nem todas as praxes sejam más e devam ser eliminadas. É como em tudo, uma questão de equilíbrio.

Sílvia disse...

Pipoca... ai santa ignorância!! O dux de Coimbra, deduzo eu, não andará a tirar a mesma licenciatura há 24 anos, visto haver um limite de anos para completar cada licenciatura, certo? Está-me a seguir? Deveria saber isso, como ex-estudante universitária e como jornalista deveria ter "investigado" antes de falar. Não que esteja a defender o dux, mas há que ser correcto nas afirmações que se fazem. Tiver um professor que tinha 5 licenciaturas, cinco, leu bem, não era Dux Veteranorum, mas podia ser!! E o homem, génio que é, iam-lhe cair em cima a chamarem-lhe burro!! Enfim!

Este assunto (praxe) já mete nojo, mas é sempre um tema polémico, que deve dar muitas visualizações de blog, como audiências na tv. Tristeza de jornalismo o nosso! Mas ainda bem que acabou a crise!!!!!

Anónimo disse...

Rita L. Não sei que história lhe contaram, mas em Coimbra parece-me impossível uns doutores cortarem o cabelo à sua colega. Dado que raparigas só praxam raparigas e rapazes praxam rapazes. Procedendo-se de igual modo com as trupes...

Anónimo disse...

Eu sou o anónimo das 09h24 e ser ler bem o meu comentário eu não disse, nem o anónimo da 01h23, que só quem não foi praxado é que é contra. Os casos onde realmente existe coacção para que as pessoas sejam obrigadas a participar na praxe e abusos (e assumo que infelizmente possam existir) é que devem ser condenados e abolidos (tal como eu disse em cima)! Porque apesar de ser favor das praxes não sou a favor dos abusos que são cometidos. Agora quem é contra também, não pode generalizar, há praxe boas e há caloiros que gostam de participar (se não de certeza que não havia tantos defensores). Na praxe que eu vivi e conheci só participou quem quis, tive vários colegas anti-praxe que não sofreram qualquer tipo de represálias. E é essa praxe que defendo e que felizmente também existe. Devemos aproveitar todo este sensacionalismo criado a volta das praxes para controlar melhor os abusos que possam surgir e para incentivar os alunos a falarem caso se sintam coagidos ou humilhados.

Anónimo disse...

Completamente de acordo! Já comentei em cima, mas este comentário espelha bem o que sinto. Também estudei na Universidade de Aveiro.

Anónimo disse...

Do mesmo sitios que os presados jornalistas tiram todos os dias informaçoes sobre praxes.

Estrelinha disse...

Relativamente a este assunto, é óbvio que se a intenção é mostrar que as praxes não são benéficas, vão filmar o pior das praxes em todo o lado. O que já por si só é tendencioso.
Eu fui praxada e posso dizer que gostei bastante. O conceito de humilhação é muito subjetivo. Se calhar houveram coisas que me foram feitas e que eu não considerei como humilhação, mas que outros o poderiam ter considerado, como por exemplo, ter ovos partidos, farinha, açúcar, piri piri líquido e nuttela na cabeça.
Humilhação? Não. Divertimento. Saber rir de nós próprios é uma grande virtude.
Porque é que só falam na humilhação das praxes? Sim, porque no mundo do trabalho, o que mais se vê são patrões a humilhar e ridicularizar os seus empregados? Estou errada?
Eu cá ri muito, andei de joelhos, gritei, cantei, rebolei, andei à procura de formigas vermelhas. E então? Isso é praxe!
Sou de Coimbra e se me mandassem atirar ao Mondego, eu não o fazia e garanto-lhe que não havia ninguém neste mundo que me obrigasse a fazê-lo.
As Praxes têm regras e, geralmente, pelo menos onde estudo, são cumpridas.

Quanto à parte do cortar cabelo, só o fazem se permitirem que o façam. Essa foi uma das praxes que recusei e ninguém me julgou por isso. Em vez de me cortarem o cabelo, andei a cortar relva com um corta unhas. E então? Não morri por isso.
Aqueles que morreram sabiam para o que iam e para onde iam. É responsabilidade deles. E como foi dito em algum lado, o que era suposto acontecer era um ritual. Sim porque aquilo não é Praxe nem aqui nem na ConchiChina.

Estão a fazer muito alarido à volta de um assunto que de responsabilidade da Praxe tem pouco ou nada. E com isto tudo deixa de se falar na crise que estamos a atravessar, no desemprego, nas pessoas que dormem todos os dias à chuva, que morrem todos os dias à fome (isso sim é grave), etc..
Enfim. Opiniões.
Beijinho

Anónimo disse...

Praxe é uma questão de personalidade (ou desvio desta)
É preciso te-la ou não te-la.
Cleo

Unknown disse...

Na minha opinião, a verdadeira praxe é em Coimbra. O facto de a praxe ter alastrado para outras cidades, para institutos, escolas superiores e faculdades privadas desvirtuou por completo o significado de praxe.
No secundário ouve-se muito falar de bullying, contudo, na transição secundário-faculdade o bullying desaparece e começa a ser chamado de praxe. Qualquer acto violento é rapidamente associado à praxe.
Na minha opinião as pessoas que estudaram, por exemplo, na Covilhã ou até mesmo em Lisboa, não têm uma mínima ideia do que é a praxe. Usam traje sem saber o seu significado e limitam-se a imitar rituais. Então, sem saber o verdadeiro significado da praxe, não se pode ser praxado nem praxar. Avaliar a praxe isolando o seu contexto e ignorando as suas raízes, é injusto e demonstra o jornalismo a que estamos sujeitos. É triste.

Anónimo disse...

1- nos rapazes o corte de cabelo refere-se a "rapadelas", em algumas partes, o que leva obviamente posteriormente ao seu corte total...
2- nas raparigas (PELO MENOS EM COIMBRA), se apanhadas pela trupe, o cabelo só pode ser cortado até ao nível dos ombros,

Não estou aqui a defender nada nem ninguém, simplesmente estou a esclarecer este ponto que foi focado.
Sou rapariga, com cabelo bastante comprido e, se tal me acontecesse FICARIA BASTANTE CHATEADA.

Anónimo disse...

hahaha farto-me de rir com estas pseudo-estatísticas!

Anónimo disse...

é óbvio que da experiência universitária faz parte também o convívio, a diversão, etc.. mas achar que isso só acontece no âmbito das praxes é completamente absurdo! e numa universidade em que há praxes a decorrer durante todo o ano lectivo e em que os alunos vivem mais para isso do que para o curso que lá estão a frequentar algo de errado se passa...mas é uma questão de prioridades. nada contra!

Anónimo disse...

ridículo é achar que só há convívio e que só se fazem "amigos para a vida", como tantos gostam de dizer, nas praxes! get a life!

Anónimo disse...

Licenciei-me em Comunicação e Jornalismo há cerca de 5 anos e já passei por vários estágios. O que toda a gente acha um tremendo disparate, que não se praxa os estagiários das redações com absinto, eu digo que o disparate não é assim tão grande. Em três vezes que fui estagiária uma delas tive uma praxe semelhante a essa. Quando só se fala do que se sabe às vezes só se vê em linha reta..

Anónimo disse...

Barão o menino anda na universidade e nem sabe escrever umas frases em português, só é barra em estatística inventada!

Anónimo disse...

Nao cortam a mulheres?! A sério?! É que quando fui praxada, há 10 anos, cortaram-me uma madeixa bem curta e sou mulher!!
E aliás nao fiz m*rda, porque tinha chegado à faculdade 5 min antes. Quando quis recusar já tinha levado uma tesourada.
Pessoas a favor deste tipo de práticas idiotas, ganhem auto-estima!!

Anónimo disse...

Relativamente ao "debate" , nem comento o triste estado do jornalismo português que é claramente uma das profissões mais degradadas no nosso país. Acho ainda ridículo que se note neste texto um leve tom de proteção à atitude da Fernanda Cancio.
De qualquer maneira, não entendo como é que ninguém entende que o Dux da universidade de Coimbta permanece no curso há 24 anos por amor à causa dele, às praxe, à tradição académica, ao que seja (ele lá sabe da vidinha dele).
Mas pronto, é apenas mais um texto igual a tantos outros que ao serem completamente contra aquele ritual de tão grande humilhaçã o que a praxe representa , escolhem humilhar os intervenientes daquele debate, que ainda que revelem pouco poder argumentativo, mererece, respeito. Acho deveras engraçado a leviandade com que aa pessoas apontam o dedo, e depois tomam as mesmas atitudes.

Anónimo disse...

Sim, porque eu que vivo em Coimbra nunca vi humilhação nesse tão grande casa de tradição. Poupem-me a hipocrisia do argumento da grande praxe coimbrã. Já vi praxe muito melhor estruturada e mais respeitadora noutros pontos do país. Até porque respeito à tradição, em Coimbra é nulo. Desrespeitam o traje com o uso de óculos, adereços, roupa normal + capa. Enfim,estragar uma das mais belas partes da tradição.

Anónimo disse...

PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!

PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!
PRAXES!

Anónimo disse...

Barao rodrigues, e que tal aprender a escrever?!?
Comecemos por "escandaliZadas".
Depois pensei que o seu teclado não tivesse acentuação, mas afinal tem e resolve brindar-nos com "á" e "È". Verdadeiras pérolas, como a porcaria que escreveu! Ide estudar, ide!!!

Anónimo disse...

obrigada pelo comentário! isto é realmente a tornar-se o caos total! não podem, nem devem colocar tudo no mesmo saco!

Marta

Anónimo disse...

Oh Barão, então vá lá estudar melhor para aprender a escrever sem erros, por favor!

Anónimo disse...

@Joana L.:
"Faz-se sim, à noite, quando um caloiro (que só pode sair até às 24h) é encontrado na rua depois dessa hora. Não considero um ato violento, é a lei do desenrasque. "
Desculpe? Mas desde quando é que, no nosso estado e com as nossas leis, um adulto não pode andar na rua a partir da meia noite?
Desde quando é que a "lei" da praxe se sobrepõe aos direitos individuais dos cidadãos?
Está tudo parvo, doido, ou a brincar?

Anónimo disse...

Sou leitora assídua do blog da Ana. Elogio fortemente a sua forma de escrita, e respeito-a enquanto blogger/escritora. Mas hoje sou levada a comentar este texto porque me sinto verdadeiramente triste com o que li.
De certa forma, compreendo que cada um puxe à brasa à sua sardinha. Eu estou a tirar Medicina e defendo a minha classe profissional, exceto, se vir um cirurgião agarrado ao telemóvel em plena cirurgia. Ai, que argumento tão estúpido. Não. Nada estúpido. A senhora Fernanda estava em trabalho, mas calmamente estava a borrifar-se. E o mais triste é que esta senhora reflete de facto o estado deplorável do jornalismo português. E de tantos outros trabalhadores que passam manhãs a atualizar a foto de perfil do Facebook. Contudo, e apesar desta atitude triste, ainda parece achar que ela se devia atirar para o meio do chão a rir. Eu faço um esforço, mas a minha tão mínima capacidade intelectual (uma vez que sou praxista) não me deixa ente der o raciocínio por detrás de criticar/humilhar (em clara semelhança à "moderadora" do debate e aos "comentadores" possuidores de altos graus académicos) o Dux que anda há 24 anos na faculdade porque lhe apetece (sim, o livre arbítrio permite destas coisas) e não porque é burro, mas apoiar aquela, desculpem, jornalista não, aquela "gaja" (em tom de comentador de debate). Talvez a esta senhora fizesse falta mais uns bons aninhos na faculdade, porque ao jeito do que ele escreve no twitter, com o "português" que utiliza não sei o que raio se aprende no curso de jornalismo. Sou obrigada a concordar que há licenciaturas e mestrados e tudo que mais que calham no pacote de cereais.
Por fim lembre-se que a mesma liberdade que lhe permite criticar abertamente os seus iguais no seu blog, permite aos jovens e a qualquer pessoa, o direito de reunião. Não há ninguém que possa abolir a praxe, porque isso iria contra os direitos que foram conquistados no 25 de Abril. Mas claro, à verdadeiro estilo egoísta, o mesmo argumento serve para os 2 lados. Os 18 anos da maioridade trazem liberdade e responsabilidade, por isso, por favor, não se metam na vida dos demais.
É verdadeiramente triste que um povo tão simpático e amável num país verdadeiramente bonito chegue a este estado. Somos comodistas, preguiçosos, pouco trabalhadores, batemos no fundo e ainda continuamos na mesma. O momento de segunda feira da televisão Pública portuguesa envergonhou-me de o ser. Eu como contribuinte prefiro pagar ao Dux de Coimbra os seus 24 anos a alegrar estudantes e a perpetuar uma tradição do que pagar aos ignorantes por detrás do "debate" daquela noite.

Anónimo disse...

"basta-me aquilo que vou vendo para achar que há claros abusos"
É engraçado de ver que aqueles que são contra as praxes são os que nunca viveram a vida académica no seu todo.

Rita T. disse...

Não concordo com certas coisas na praxe é certo mas fiz praxe e não me arrependo nada. Provavelmente não me arrependo porque não tenho nada a apontar a minha faculdade, nem aos meus praxistas. Mas sei perfeitamente (e se não soubesse bastava ver as noticias) que há praxes ridículas. Ridícula não é o termo, mas não me acorre nenhum melhor para caracterizar aquela coisa que algumas pessoas fazem e chamam de praxe. No entento, como em tudo, não podemos generalizar. Há faculdades onde a praxe é a melhor coisa do curso e há faculdades onde a praxe é repugnante. A solução é acabar com a praxe em todo o país? Não, não é! A solução é haver mais controlo desta, dentro das faculdades. Assim, ia poder cair-se em cima de quem é mau praxista e permitir que os bons praxistas continuassem a fazer a 'boa praxe' (que existe gente, existe mesmo!!!)! E essa 'boa praxe' que não se fala atualmente, porque não dá jeito, é que é a tradição!! Todos sabemos de casos de maus jornalistas, que fazem um trabalho péssimo, e não é por aí que se vai acabar com o Jornalismo em Portugal. Da mesma maneiro que sabemos de casos de médicos negligentes e não se vai acabar com a Medicina em Portugal. Como em tudo, precisamos de ter bom-senso. E neste caso o mau-senso das pessoas está a falhar muito!

Unknown disse...

Não sabia dessa do absinto... Sou contra praxes, apesar de as praxes que sofri terem sido levezinhas, mas nunca achei que fossem voluntárias. Acho que mostra um bocado que a juventude gosta de brincadeiras parvas.

"gente que acredita que uma capa às costas lhes confere super poderes" muito boa! :)

Anónimo disse...

para que conste, na minha faculdade cortam uma madeixa PEQUENA de cabelo, no final do ano de caloiro, para o diploma, que permite que praxe no ano seguinte. foi-me cortada, e não morri por isso. aliás, é cortada atrás, em baixo, onde nem se vê. amarras o cabelo, e continua sem se ver, por ser uma madeixa tão fina. meia dúzia de cabelos, que voltam a crescer. é só simbólico.
e lá está, quem não quer, não corta. é voluntário. ao contrário de coisas bem piores na vida, que são obrigatórias.

Anónimo disse...

Concordo totalmente.

Anónimo disse...

Acho que a Igreja Católica devia acabar porque existem relatos de dezenas de milhares de casos de pedofilia. Esta é a linha de raciocinio dos anti-praxe, como vêem é simplesmente absurdo!!!

Anónimo disse...

Querida pipoquita.
Quer-me parecer que és uma defensora nata e bastante assumida do "não às praxes". Tudo muito bem, fofinha. Acontece que, aquilo que a tua coleguita Câncio queria era que nós, os defensores das praxes (sim, sou defensora das praxes, que escândalo, meu deus! má pessoa, esta alminha) era que nós apelidassemos as imagens que vimos no tão famoso filme "praxis" como sendo praxes, mas essas não o são efectivamamente. É verdade que foram filmadas em suposto âmbito de praxe, e que ninguém estava ali a pousar para a câmara. Mas também é verdade que o Prós e Contras estava a ser dirigido por uma jornalista que fez tudo menos o seu trabalho. É por causa disso que agora vamos dizer que o jornalismo é uma profissão que é deliberadamente tendenciosa, um trabalho de julgamento e chicoteamento em praça pública, como a Fátinha o mostrou no tão famoso debate? Bem me parecia que não. Então, tal como aparecem nas imagens, existem imagens que revelam pessoas que não desempenharam o seu trabalho como é suposto. Como aconteceu nas imagens do "praxis" e como aconteceu à Fátima Campos Ferreira na passada segunda-feira.
As pessoas servem-se das imagens para encontrar argumentos que sustentem as suas opiniões.
Passaremos todos agora a qualificar a tua profissão como sendo a de pessoas que julgam outras e as humilham em praça pública? É que se assim for, ok. O jornalismo começar a ser debatido também, porque foi vergonhoso o que fizeram ao Dux de Coimbra. E não é suposto isso acontecer.

Anónimo disse...

as praxes são tão más, que na minha faculdade, no meu ano de caloira, a primeira coisa que perguntavam quando lá chagávamos de manhã, era se tinhamos tomado o pequeno almoço. de hora a hora ( todas as aulas começam sempre às (...)h00min) perguntavam quem é que tinha aulas, e encaminhavam-nos à sala. quando começava a ficar frio, ao fim da tarde, mandavam-nos vestir casacos. quando tinhamos fome, mandavam-nos à cantina comer. davam-nos horas de estudo em horário de praxe. ensinaram-nos a gerir o tempo em altura de frequências, porque aquilo era novo para nós, nunca tinhamos passado por nenhuma época de exames. a praxe e os praxistas eram tão maus, que castigavam quem chumbasse a uma cadeira (uma flexão por cada valor perdido na nota). realmente é a praxe quem nos faz chumbar, não é?
aliás, houve uma altura, em que em pleno recinto de praxe, estava um trajado de capa traçada a dar-nos explicações das matérias em que tinhamos dúvidas.
haviam dias maus, é certo. quando digo maus, quero dizer cansativos, enchi (fazer flexões para quem não sabe) muitas vezes, só porque sim. mas haviam muitas coisas boas. muitas mesmo.
tenho pena que nos filmes e documentários de pseudo-realizadores que só querem aparecer (principalmente se o assunto for polémico), não apareça isto NEM POR UM SEGUNDO. diz ele que filmou 30h. em 30h duvido que hajam só coisas más. mas as imagens que ele divulgou, ai, essas foram escolhidas a dedo.

Ana F. disse...

"Todos nós temos o direito a ser humilhados!" Está tudo dito! http://www.youtube.com/watch?v=rB9iQZF1CcI&feature=share

Sofia disse...

Finalmente! Não costumo comentar mas consigo concordar totalmente com o seu comentário! Não só o que disse sobre a jornalista Fernanda Câncio e a aluna do Algarve é verdade como também tocou num ponto muito importante relativamente à praxe e que me parece que a maioria das pessoas não compreende! O problema não é a existência da praxe! O problema é a praxe realizada através de atitudes abusivas e violentas! É essa praxe que deve ser combatida e punida!

Anónimo disse...

Assisti sim, e algumas bem simpáticas. Mas assisti a inúmeras perigosas e com pessoas a sentirem-se mal e com os veteranos a não ceder. Por existirem estas últimas, em larga escala, é que as praxes são perigosas - pelos que não respeitam os outros. Uma das universidades que frequentei tinha umas praxes bem simpáticas, mas curiosamente fui abordada por uma "doutora" nada "integrante". Como não queria participar (direito meu, assim como o de quem quer) disse simpaticamente que não queria. Resposta: "A caloira não tem querer, ou julga-se pessoa!?" (tom de ordem e desdém). Insisti, simpaticamente, que não queria até que tive que levantar a voz (conforme a dela tbm aumentava) e ameaçar com queixa dela na faculdade. O problema das praxes: não há muitas pessoas que tenham a mesma reacção que eu, exigir respeito. Deveria partir de quem praxe perceber que há alunos que lidam 5 estrelas e outros podem não aguentar e nem o demonstram. Simples

Anónimo disse...

Realmente, há gente que diz tanta m**** da boca para fora que devia começar a usar as cuecas na cabeça.
E Adriana, deixe de ser ridícula, está a comparar duas situações que não têm comparação possível. Desde quando é que ir a uma cabeleireira cortar o cabelo (VOLUNTARIAMENTE) é o mesmo que ver o seu cabelo ser cortado por um anormal de um praxista qualquer? AAHAHAA, não seja burrinha

Anónimo disse...

"...com 18 anos já têm idade para decidirem sobre eles próprios." - Desde quando é que a idade é sinal de consciência e maturidade?! Só se for na legislação!!! Há muita gente com 18 anos que ainda não formou a sua personalidade! Como dizer não, sabendo que irá sofrer represálias e que poderá não se reintegrar naquele grupo?! Falam muito...

Anónimo disse...

Adriana, a julgar pelo seu comentário, consideraria perfeitamente normal que alguém chegasse ao pé de si com uma tesoura e lhe cortasse o cabelo em plena rua, certo? Tudo pela sua integração na sociedade, evidentemente.

Anónimo disse...

Acéfalos. E mais não digo.

Anónimo disse...

Estes saudosos da praxe só me dão vontade de rir. Deixem-se de merdas. Não me lembro de ter sido praxada no colégio, no liceu, nem nos locais de trabalho. Curioso. Aquilo (praxe) trata-se apenas de submissão dos novos alunos aos supostos "doutores". LOL. Cantorias e passeios pela cidade, tudo muito bonito. Mas para além disso, e acima disso existem os insultos, as humilhações, o estar de 4 etc etc etc. Fui praxada, mas passados 15 anos NUNCA na vida teria permitido que um anormal me chamasse besta e me ordenasse o que quer que fosse. A idade traz-nos coisas boas, nomeadamente mais capacidade de dizermos NÃO. Infelizmente parece que isto não é para todos. Temos pena.

A.

Pó de Lisboa disse...

"O senhor Dux tem duas licenciaturas, um mestrado e uma pós graduação" em quê???? Informe-se antes de falar!!Eu fui caloira em coimbra e noutras instituições também de outras cidades, direito à escolha nunca o houve sem virem com aquela historia da treta "ahhh pois se a caloira ou besta ou... não quer ser praxada tem que se declarar anti-praxe, não podendo por isso frequentar NADA da vida académica, nem serenatas, nem queima das fitas, nem traje, NADA!!!" Agora não venham para aqui os praxistas e os chicos espertos que adoram a praxe (também tive desses no meu ano, sempre dispostos a lamber o chão pelos doutores) dizer que é tudo opcional. Quanto ao comportamento da Fernanda Câncio, reprovável sim! Mas, o comportamento do presidente da AAC, coitado, tem de ser mais homenzinho e não virar costas a uma pergunta tão óbvia quanto ao código da praxe e que TODOS os estudantes de Coimbra sabem que são sanções aplicadas! Portanto defensores da praxe, ganhem juízo, morreram pessoas em defesa de um ideal errado, morreram pessoas que por defenderem tanto a praxe não souberam distinguir o que é espirito académico do que não é, a praxe por si é zero se não houver academia! Maremo Puff cortar cabelo também acontece a caloiros, não sei qual é a sua faculdade nem me interessa, dou-lhe uma novidade mais de 80% dos caloiros que praxa tÊm medo de represálias e por isso aceitam a sua praxe, só quem não tem qualquer amor próprio gosta de ser humilhado, e a partir do momento em que vem um colega seu dizer "temos o direito de ser humilhados", já não há palavras para descrever o que se passa!!!

Pó de Lisboa disse...

Obviamente que me irá dizer onde é que a praxe é assim tão obviamente voluntária...

Anónimo disse...

Todos os dias a praxe tem sido sempre mostrada nos seus piores exemplos, é um facto (e por mais que defenda a praxe sou absolutamente a favor da criminalização de certos comportamentos pois se se pode levar a tribunal a idosa que rouba uma lata de conserva no supermercado para se alimentar, mais fácil seria levar esses casos a tribunal). No entanto, a Pipoca sabe que nos media é muito mais vantajoso mostrar sempre a parte má das coisas, é inegável - a tragédia, o horror, o crime vendem. Falando no caso da reconstituição da tragédia do Meco, a TVI não se intimidou minimamente a fazê-lo sabendo que estaria a copiar um ritual inventado num forum qualquer. Gostaria que algum jornalista tivesse a coragem de mostrar o lado bom da praxe, que existe! O problema da praxe, não é a praxe são as pessoas. Como em quase tudo na vida.

Anónimo disse...

Estudei no Porto. Na minha faculdade todos (incluindo rapazes e raparigas) têm que cortar cabelo na praxe dos semi-putos (é uma praxe que se realiza, mais ou menos, um ano depois de se deixar de ser caloiro, ou seja, já trajados). Como é lógico toda a comissão tem informação de que não é para exagerar e que só se deve cortar uma mecha de cabelo pequena (não é o código que esta errado), mas como é lógico também não é o dux que corta o cabelo de todos e há então várias pessoas que se aproveitam e exageram à grande. Algumas raparigas ficam mesmo com uma grande quebra que nem com o cabelo apanhado dá para disfarçar. À custa disso, a cerca de dois anos já houve mesmo processos em tribunal e pessoas expulsas da comissão. Quanto aos rapazes, não lhes cortam o cabelo apenas nesta situação, cortam-nos também no noite do julgamente (supostamente a nossa ultima noite como caloiras onde recebemos o “veredito” que podemos no ano seguinte praxar ou não), aliás nesta noite não lhes cortam, rapam mesmo e não rapam por todo rapam por exemplo no meio da cabeça e têm que andar assim no mínimo 3 dias (se não estou em erro). O único que se safou, do qual tomei conhecimento, foi um rapaz que trabalhava como modelo e devido a vários trabalhos não o podia fazer.
Gostei imenso de andar na praxe, não me arrependo nem considero perda de tempo, agora cada um tem que definir os seus limites e fazer escolhas! Desde o inicio soube de todo porque me informei e para mim cortar um mecha de cabelo não foi grande coisa porque respeitaram-me e não abusaram.

Anónimo disse...

Na minha faculdade quem faltasse ao respeito aos caloiros ou tivesse atitudes reprovaveis, era uma pequena mecha de cabelo cortado aos homens e ás mulheres era nas unhas. Apenas aplicável a doutores.

Anónimo disse...

Desculpa, mas qual é a diferença entre andar 24 anos para tirar uma licenciatura ou andar 24 para tirar várias licenciaturas?
Ele anda lá há 24 anos sem nunca ter concluido uma licenciatura e isso é do domínio público, até porque ele deu uma entrevista na semana passada e disse isso mesmo!
E isso de ser trabalhador estudante é treta... eu também fui e terminei a minha licenciatura no tempo certo.
Concordo a 100% com a Pipoca!

Pó de Lisboa disse...

Não consigo entender alguém que goste que lhe chamem besta nem que tenha orgulho na presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve! Diga-me porque é que gostou que a ofendessem? que a humilhassem? Há alguma explicação para isso? Acha que vai chegar ao seu local de trabalho e lhe vão dizer "sua besta esta é a sua secretária?", não, não vão! Isso não prepara ninguém para nada, aliás só provoca traumas nas pessoas e pior faz com que elas tenham sede de vingança e se tornem ainda piores do que aqueles que as humilharam.

Anónimo disse...

Ahahahahah
Esta foi para rir, só pode!!! 99.9%???
É piada, só pode!!! LOL

Anónimo disse...

Praxe fodida é andares a estagiar que nem um cão, trabalhares por 3 e mais alguns, e não veres 1euro no final do mês.
Isso sim, é praxe.
Quanto a esta treta toda e este miticismo em volta das praxes académicas: já não se passa fome neste País? Não há desemprego nem troikas nem nada? O Ronaldo já não é o melhor do Mundo? A sério que em todo o universo jornalístico não há mais agenda setting que isto?
Please.

Anónimo disse...

tem graça que mais nenhum colega se acusou!! estranho!

Anónimo disse...

Eu protejo a praxe porque sou a favor dela.
Tu protejas a Fernanda Câncio porque és jornalista.

Não te esqueças é que ela passou parte do debate a insultar as pessoas que lá estavam (no twitter) sem nunca olhar de frente para elas ou mesmo dirigir-lhes a palavra.


Ana

Maria disse...

Estudei em Coimbra há 10 atrás, curiosamente no mesmo curso do tão falado Dux. Foram anos incríveis, com muitas emoções que até hoje perduram. É complicado explicar o que se sente desde a receção ao caloiro, o desfile da latada, a primeira queima onde orgulhosamente se enverga o traje pela primeira vez, pôr as fitas e ir no carro no cortejo dos quartanistas, com a nossa família orgulhosa do nosso feito (ainda mais especial quando os nossos pais também lá estudaram e viveram o mesmo mas numa outra época), o ser finalista e usar a cartola, assistir à serenata monumental e viver a última noite da queima das fitas em lágrimas, ao perceber que se fecha um ciclo. Isto é Coimbra e é tradição.
A praxe é uma parte, das mais divertidas confesso...como no meu curso éramos poucas raparigas, uma das praxes típicas dos caloiros era a de fazerem declarações de amor às caloiras (muitos casalinhos começaram assim). Assisti a aulas fantasma, subi as escadas monumentais em grupo (avança dois degraus e desce um, se alguém se engana voltam todos para baixo), ver a caloirada à volta do lago do botânico e dizer que quando contarmos até 3 têm que saltar (mas obviamente que não é para dentro do lago...é só saltar...apesar de nem todos se lembrarem disso e acabarem com os pés molhados :) As tarde de praxe acabava com caloiros e doutores no Couraça a beber minis. Pessoal que veio da terrinha, do Algarve, Viseu ou Guarda, colegas do secundário lá de Coimbra, todos sentados na mesma mesa. E rapidamente se criavam os grupos que ficaram para a vida.
Há abusos? Óbvio que sim. Há atrasados mentais em todo o lado. Lembro-me de haver uma doutora que me queria pôr no meio dum comboio de rapazes (o famoso pudim danone) que estavam em poses menos próprias. Uma estupidez pegada. Eu disse que não fazia. Ela estrebuchou e gritou comigo muito chateada. Eu ingorei e fui ter com as minhas colegas caloiras. Rapidamente apareceu outra doutora a recriminar a atitude da primeira porque a praxe não tinha qualquer sentido. E o assunto acabou ali.
Tive vários colegas que se recusaram ser praxados, um deles declarou-se mesmo anti praxe e nunca pode sequer usar traje. Tudo bem, ficou nosso amigo à mesma e viveu a festa tal como nós e totalmente integrado. Só não viveu as tradições. A escolha foi dele. Tive alguns colegas que vinham de meios mais pequenos e que a timidez os isolou dos restantes pois iam para casa depois das aulas, evitando a praxe. Mas eles criaram o seu próprio grupo. Eram os melhores alunos e aproveitavam o tempo para estudar em vez de andar em maluqueiras com os colegas. E na verdade eles eram admirados por todos nós, até porque não andavam com uma bandeira anti praxe, apenas não queriam saber. É o que eu não entendo agora. Dizem que não se pode ser anti praxe porque se é segregado. Eu nunca assisti a isso.

(continua..)

Maria disse...

(continuação)

Custou-me mto ter visto o pros e contras porque os meus colegas não conseguiram argumentar com qualidade. Apresentou-se um video vergonhoso com praxes inqualificáveis que só me fazem pensar que se um dia um filho meu se sujeita aquilo, eu terei muita vergonha. Não percebo como é que os miudos aceitam porque "ah e tal sou da terrinha e tenho q me integrar" é mentira. Se um bando de miúdos, que não sabe lidar com o facto de terem algum poder, diz a 20 caloiros para fazerem coisas vergonhosas, como é que esses 20 não viram as costas e vão embora?? Eu honestamente não entendo...não me venham com a treta de que não vão ter amigos porque é mentira. Pelo menos esses 20 naturalmente se uniriam por terem estado numa situação comum e desagradável. O problema aqui é mesmo a questão da falta de personalidade e amor prórpio que se vê naquelas imagens. Não é normal arrastarem-se em estrume porque lhes disseram que é assim q tem que ser. Trabalho no Parque das Nações e assisto a coisas na estação do oriente, com os caloiros todos pintados e mascarados e tudo isso me mexe com os nervos...nunca vivi nada sequer parecido. Por exemplo, na Universidade de Coimbra não se pintam os caloiros porque “caloiro não é palhaço” (já nos politecnicos a realidade é outra).
Achei triste ver alguém dizer "temos o direito de ser humilhados". Este argumento como defesa da praxe é inqualificável...que gente é esta? Ouvir o presidente da AAC descredibilizar o código da praxe que eu sempre tive na mesinha de cabeceira nos anos em que estudei, para ter a certeza que seguia as regras em cada etapa da vida universitária. Custou-me muito ver a Fernanda Cância falar com uma arrogância e falta de educação que até me dá a volta ao estômago só de relembrar. E a humilhação a que o Senhor Doutor sujeitou o Dux...vergonhoso. A parcialidade da moderadora, espelho da sua falta de profissionalismo...
Tive pena que a Associação Académica de Coimbra não tivesse ido mais bem preparada. Se apresentaram um vídeo com praxes horríveis (se eu não tivesse vivido a praxe e assistisse aquele espectáculo degradante, seria também anti praxe e acérrima!) deveriam ter preparado também um conjunto de imagens das práticas que ocorrem na nossa Universidade, para dar a conhecer ao público em geral a “outra” realidade.
E sim, há abusos em Coimbra como já foi dito em alguns comentários mas a grande maioria ocorre no ensino politécnico. Aí pintam-se as caras, rebola-se em estrume etc. Nem merece ser comentado.
Tudo isto me preocupa porque vejo as minhas recordações serem enroladas nesta generalização perigosa. Mas concordo com os anti praxistas numa coisa: se para esta geração praxe é aquele nojo que se tem visto nas imagens, então é acabar com elas. E parabéns por terem destruído algo que sim, era integrador e divertido.

E éramos nós a geração rasca.

Anónimo disse...

Caro, todos os ex-alunos da UC, isto é, todos aqueles que terminaram o seu curso podem usar a sua capa apenas e com qualquer tipo de roupa.

Mas isto vem da tradição (aquela que se mostra tão conhecedor), pois antigamente quando o aluno realizava o seu último exame ao sair da sala (e com o curso concluído) a sua veste académica (batina, calças, camisa e gravata) era rasgada e apenas a capa era poupada. Isto era um sinal de que o aluno havia terminado o seu curso e que estava pronto a trabalhar.

Mas as tradições são nulas e os estudantes são burros, que se há-de fazer?!

Ana

Anónimo disse...

Alguém sensato!
Obrigada!!!

Anónimo disse...

Também vi o programa e até deu-me vontade de estar lá e relatar episódios que eu vivi e que eu vi nas praxes... tive praxes realmente divertidas mas outras humilhantes... e muitos diziam quando já não fores caloira, também vais querer fazer o mesmo. Felizmente e como já previa nunca praxei ninguém dessa forma: aos gritos, a mandar calar, olhar para o chão, como se eu fosse Deus. E é só um pequeno exemplo. E ainda dizem que não é obrigatório?! Pois claro que não, mas só a lavagem cerebral que levamos no inicio das praxes, percebemos logo: ou estamos com eles, ou és posto de lado.. eis a realidade!

Anónimo disse...

Olá Pipoca...
O tema das praxes será sempre polémico e está a ter agora grande visão não só pelo infeliz acontecimento mas porque também convém dar tempo de antena a isto pois enquanto se falar disto não se lembram outras situações (bem mais aflitivas...).
Começando pelo debate, pecou em muita coisa, primeiro uma moderadora que toma um partido e não é imparcial deixa-me no minimo confusa, depois pessoas que tomam a palavra e me dão arrepios (sim, não sou contra a praxe e achei a intervenção da Filipa com muita falta de agurmentos...)...
Escrevo do Porto cidade onde a praxe tem grande influência, basta ver pela grande semana da Queima das Fitas, dos dias da Latada, Cortejo Académico enchem a cidade de alegria e convivio... Pois bem a praxe que foi documentada e como muito bem dizem naquele documentário é a praxe que o realizador quis mostrar, acho repugnável aqueles momentos mas também lhe digo que nem em todo o lado se faz isso. Fui praxada e nunca me senti ofendida nem mal tratada, sempre foi alegre, momentos sérios e mais pesados claro mas sempre com um objetivo... digo-lhe na minha faculdade os professores até agradeciam porque os ditos doutores levavam sempre os caloiros às teoricas e as aulas estavam sempre cheias o que não acontecia com anos mais velhos...
Quanto ao Dux isso que referem dos 24 anos e tal não é argumento, a maioria dos dux estão lá por acreditarem, ou já têm um curso e continuam ligados ou as vezes nem matriculados estão... (e para quem é contra a humilhação das praxes, humilhar alguém como fizeram durante o debate por infelizmente nao ter capacidade de acabar um curso nao me parece coerente)

**

Anónimo disse...

Num país livre e democrático ninguem tem o direito de proibir a outra pessoa de fazer o que bem lhe apetece com o seu tempo. O que seria de agora um grupo de pessoas não gostar do seu blog e querer acabar com ele...gostava? Acho que quem não gosta não come!!! A pipoca tem dois pesos e duas medidas... acha que não se deve fazer um referendo para proibir ou não casais homosexuais de adoptar porque vai contra a liberdade individual mas acha que a praxe (só que não gosta dela ) tem de acabar. Cuide da sua vida e faça as suas escolhas e deixe os outros fazem as deles.

Anónimo disse...

Mas qual é a duvida que a maior parte dos estudantes gosta da praxe?! Outra coisa Lisboa não é portugal e a realidade de lisboa em nada tem a ver com o resto...lisboa não tem tradição nenhuma e é vergunhoso que estes jornalistas incompetentes reduzam este tema a uma realidade pobre

Sara Raquel Moreira disse...

Fui praxada, praxei, e não me arrependi, nem de uma coisa nem de outra. Na minha instituição a praxe não é assim... sei que parece um cliché, porque toda a gente diz o mesmo, mas a verdade é que a praxe é diferente em todo o lado, e há níveis de praxe diferentes, porque a praxe é mais dura para quem pertence às tunas e às comissões, para lá entrarem têm de passar por várias situações lastimáveis! Não sou contra nem a favor da praxe, sou contra a morrer gente, e não me venham falar de acidentes, e que não há mortes em contexto de praxe, há, e estas não foram as primeiras... Eu não sou contra as praxes, eu adorei essa minha vivência, sou contra aos "acidentes" que acontecem... Não pode morrer gente em contexto de praxe, isso e surreal e contra natura, visto que praxe devia ser sinal de vida e alegria, afinal é uma fase tão bonita da nossa vida, ou deveria ser! Morrer gente é um acto irreversível, é contra isto que os praxistas e toda a comunidade académica tem de lutar. Ah, eu fui trabalhadora estudante durante toda a minha passagem pela faculdade, estudei, trabalhei, brinquei e acabei o curso a tempo e horas! Orgulho-me disso, e eu valho mais que um dux sim senhor!

Sara Raquel Moreira disse...

Ridículo também é ir para a televisão dizer que não se faz a faculdade em tempo esperado porque se trabalha e estuda. É ridículo e uma tremenda falta de respeito para quem se esforça e o faz!

Anónimo disse...

Depois de ler o comentário da Pipoca, fui ver o programa e fiquei mesmo revoltada com a mentalidade deste país. O homem anda para mais de 24 anos para acabar um curso e é aplaudido por isso, como se tivesse algum mérito por isso. Trabalhei desde o meu 11º ano e acabei tudo em 7 anos (11º, 12º Licenciatura e Mestrado) se tivesse ido dizer isso ao programa provavelmente levava uma chibatada ... mas depois vi este vídeo e percebi o que se passava com o dito senhor. Vejam, eu desatei-me a rir. http://www.youtube.com/watch?v=j6nVjsGXBoQ&feature=share

Anónimo disse...

Dá-me vontade de rir ao ler este comentário. A sério que dá. A praxe de Coimbra é que é e as outras são uma m****. Que cabecinha tão lavada pela comunicação social. Faça uso do seu poder de espírito crítico e não deixe que os media cumpram o seu objetivo de colocar os estudantes uns os outros. Há praxe e bullying em todo o lado. E lembro-lhe já que a grande maior parte dos casos que deram que falar nos media passam-se em Coimbra! Aliás, garanto-lhe também que poucos praxistas de Coimbra conhecem as raízes das praxes e honram esta tradição, ou não desrespeitariam tanto o traje (que enm sequer é o nacional, uma vez que as meninas gostam de andar com saias mais curtas ).
Por isso deixe-se de egoísmos, porque independentemente da faculdade onde está ou que já frequentou, há praxe em todo o lado. Não atiremas pedras quando temos telhados de vidro

Anónimo disse...

Parece-me que o significado do traje não é de muito difícil compreensão...

Helena disse...

Com tanta tradição gira que temos no âmbito académico, não compreendo essa insistência em não se poder dialogar e mudar comportamentos no que diz respeito à praxe.
Fui praxada, e se pudesse tinha-me esquivado a tal. A praxe não é essencial para integração dos alunos e duvido que os poucos que afirmam que a praxe foi essencial para a sua integração (se não estiverem virados para uma de S&M) não tivessem sido enquadrados. A maior parte dos jovens, daqui e do mundo inteiro são adaptáveis, flexíveis e inovadores. Das duas uma, ou se subestima a capacidade inata dos jovens de 18 anos (que estão desejosos por sair da casa dos pais e percorrer novos caminhos) ou quem defende a praxe como a principal meio da sua integração admite a sua falta de capacidade de adaptação.
Quanto ao argumento de não se saber o que se está a discutir, invocando uma suposta ignorância para não permitir o diálogo, é de lamentar.
Ah e a teoria de que a maioria praxa com bom senso e que existe auto-regulação (que se aplica aos mercados de valores e que já se viu no que deu nos últimos anos).
A liberdade de todos acaba quando compromete a liberdade de outrem.
Se a autorregulação não funcionou para prever as mortes do Meco, as mortes de uma colega minha por coma diabético induzido na sequência de praxe alcólica e outras que entretanto não tiveram a projecção das do Meco, porque sejamos sinceros, sempre se negligenciou a praxe como se de uma brincadeira se tratasse, "os miudos a divertirem-se", então regule-se. Pode ser uma só morte, um só caso em 2000, mas se nada for feito para o evitar, é conivente. Ser adulto é ser responsável.

Anónimo disse...

Este comentário faz-me. "Inversamente proporcional à qualidade do ensino" --' Não diga asneiras por amor da Santa. A UP, melhor Universidade do país, e também uma das mais praxistas.
Sempre a falar do que não sabemos

Helena disse...

Já agora, e morre alguém se a praxe acabar? Se se chegar a consenso que a prática tem de acabar, sejamos conscientes, o que é que se perde?
Contabilizem-me custos, e meios.
E já agora ganhos.
Ah e não me falem de perdas de receitas em festas de recepção do caloiro, etc... O facto de não se poder praxar não impede que se possa festejar a chegada de novos membros a à universidade.
Ah e o ambiente académico fica afectado. Olhe dos vários alunos e ex-alunos de Erasmus que conheço e que passaram por universidades portugueses não se queixaram. E, nenhum deles foi praxado. também nunca se queixaram de falta de integração.

Carla disse...

Isso são técnicas típicas de infantilização e criação de dependência do caloiro face ao veterano que estabelece assim a sua posiçao dominante sobre o caloiro, exercendo controlo e manipulando o dominado na base da táctica de ir intercalando apoio e comiseração com castigos físicos e humilhação.

Não fosse isto tudo tão perturbador e eu até ficaria bastante admirada com o requinte de malvadez com que estas tácticas são aplicadas.

Rute disse...

Costumo gostar imenso do que aqui escreve... A última vez que falou das praxes não quis comentar, porque achei que não valia a pena estar a defender um ponto de vista que tantos não conseguem compreender, e limitam-se a insultar (pelo menos vi assim muitos comentários). Mas desta vez tenho de dizer qualquer coisa.
Em primeiro lugar, haja alguém que tenha a mesma opinião que eu sobre a Color Run. Eu não gosto de pagar para correr. Mas gosto de correr. Não vou a minis nem meias maratonas porque lá está, se paga. As únicas corridas oficiais às quais vou são de apoio a qualquer tipo de doença/pessoas, porque acho que aí posso bem deitar dinheiro ao chão para correr... Agora, pagar para correr e levar com tinta? Não. E sabe, tenho um grupo de amigas que belo dia quando disse para irmos à corrida da LPCC me ignoraram, mas para levar com tinta, já podiam.
"Color Run (na qual as pessoas participam voluntariamente para levarem com pós coloridos)", o que eu até compreendo o porquê de algumas pessoas quererem gastar dinheiro para levarem com pós coloridos. Eu não gastaria, mas respeito. E agora, vai tudo cair-me em cima, porque isto de facto, acho uma analogia à praxe... EM ALGUNS SITIOS, os alunos participam voluntariamente na praxe. No meu caso e da minha faculdade (de Farmácia da UL), é o que acontece. Quem quer ser praxado é, quem não quer, não é, e não é por isso que não tem amigos... Simplesmente não vai a certas actividades que dizem respeito à Praxe (e não, não é só a praxe dos caloiros, é a imposiçao de insignas por mérito - por exemplo, quando se passa do 3º para o quarto recebe-se um objecto, e no 4º para o 5º recebe-se a fita. Fita essa que queimamos no 5º ano, no verdadeiro sentido da palavra Queima da(s) Fita(s)... E não a benção, como tanta gente pensa que é a queima.) Perde-se alguma coisa em não ir à Praxe? Mentiria se dissesse que não. Poderia estar aqui o dia todo a escrever o porquê da praxe ter sido importante para mim como caloira, e até agora como aluna do 4º ano (e sim, estou lá há quatro anos só, e vou acabar nos cinco anos). Praxo? Praxo sim. Aliás, faço parte da comissão de praxe, que na minha faculdade REGULA a praxe (sim, regular... sim, de regulamento) e VERIFICA se não ocorrem abusos. Já aconteceu um rapaz cortar um centimetro do cabelo de uma caloira, e esse rapaz foi proibido de praxar (só para notar a diferença).
E eu, enquanto praxista e estudante universitária condeno o que chamam de praxe em muitos locais do país, onde de facto há atentados à dignidade humana. Não digo que na minha sejamos santos... Porque não somos, também dizemos o "olhos no chão" - embora, sinceramente, estou a cagar-me se olham para o chão ou não, quero é que eles olhem uns para os outros, e se conheçam- , e os caloiros também rebolam na relva fofinha da nossa faculdade, e fazem cadeias de DNA, decoram o processo da apoptose, a cascata de caspases e da coagulação...
Não gosto que as pessoas generalizem. No entanto, as pessoas fazem-no e entristece-me, porque tenho sido constantemente ofendida sempre que tento expressar a minha opinião.
Não, não acredito que os jornalistas tenham uma praxe de beber um copo de absinto, na GENERALIDADE. Se acredito que algures numa redação de um jornalito de vila, os jornalistas, em modo de boas vindas, pagam um copinho de absinto aos estagiários, acredito. É bem possível. É pena é que as pessoas não percebam que, na GENERALIDADE, a praxe não é aquilo que os media a fazem tentar parecer.

Gosto muito do seu blog.

Anónimo disse...

Não sei como é que pode afirmar uma coisa dessas. E depois disso, não fale em mau jornalismo. Para ter a certeza que a maioria dos estudantes gosta da Praxe, tinha que os ter questionado. Como é que concluiu acerca dessa maioria...?

Anónimo disse...

Eu por exemplo, acho que qualquer praxe como as mostradas no documentário do Bruno Cabral, devem acabar. E mesmo que aquelas pessoas fossem livres de quererem participar numa coisa daquelas, sendo defensora de uma Praxe que integre, então eu já estaria, neste momento, a protestar com os estudantes que organizaram semelhante coisa naquelas 19 faculdades, por estarem a usar uma "marca" indevidamente. Se esta preocupação não existe, então os que defendem apenas a "praxe" querem lá saber do que se faz noutros locais! Bom, isso até pode ser compreensível... só que tem custos! É que quando qualquer outra pessoa se vier queixar destas Praxes, talvez já não faça muito sentido queixar que aquilo não é a Praxe!! Se eu criar, em meu nome, um produto, garanto que não vou querer que alguém se sirva do meu nome para lhe dar outra configuração qualquer!

Sílvia disse...

Ana, eu conheco pelo menos 3 pessoas que estiveram no Correio na Manha na mesma altura que tu e passaram pela praxe do absinto. Nao pode ser tao mentira....

Anónimo disse...

Também achei que o Prof. José Almeida não deveria ter feito aquela intervenção em público, relativamente ao Dux.

Também já fui estudante da UP, numa faculdade com fama de muito brandos costumes em relação à Praxe. Contudo, se me conseguir responder: o que é humilhação? E o que não é? Quem é que deve julgar isso? Para mim, berrar, ordenar que não olhe nos olhos de alguém, mandar pôr-me de 4, é humilhação, sem a menor dúvida! Também passei pela praxe e tal como a comecei, encerrei-a por não me identificar. Com o distanciamento de quase 18 anos, tenho a dizer-lhe que hoje penso exactamente da mesma forma. Vi coisas muito engraçadas, muito bem organizadas, mas também conheci vários estudantes de várias faculdades que foram coagidos, e ameaçados. As comissões de praxe são o random autêntico! Tanto podes ter óptimos estudantes responsáveis por ela num ano, mas no a seguir já haver gente que merecia um processo disciplinar. E isto tudo na mesma faculdade!

Anónimo disse...

Eu assisti ao debate, não sou jornalista e vi muitas pessoas na assistência a lançar comentários em relação a outras. E nada garante que não tenham estado a twittar também. Mas concordo que isso não foi correcto.

Dizeres que esta bloguista protege a Fernanda Câncio por ser jornalista, é uma projecção do que fazes em relação à praxe. E se te projectas nisso, estás sempre a falar de ti e não da intenção da bloguista. É o que fazem muitos estudantes ao dizerem que há "muitos", a "maioria", ou "todos" os estudantes que querem a praxe. Mas alguém já perguntou realmente a todos o que pensam? Acho que não...

apipocamaisdoce disse...

Eu nunca estive no Correio da Manhã.

Anónimo disse...

De facto muito se tem falado sobre a praxe... Eu se participei em 2 actividades de praxe durante a minha vida académica foi muito. E querem saber uma coisa? Não me arrependo nada. Pois ser liderada por um bando de miudos, que acreditam ter o poder de fazer o que bem lhes apetece, não é para mim. E meninos pró-praxe não se preocupem, pois fiz muitos amigos, diverti-me imenso e quando o curso acabou (espantem-se senhores!) consegui adaptar-me ao mundo do trabalho. Afinal consegui ser uma pessoa normal, mesmo sem frequentar a praxe!! Clap, clap! Metam nas vossas cabeças que existe um Mundo para além a praxe e que cada caloiro tem o DIREITO a optar se quer ou não se praxado.

Anónimo disse...

não te vou dizer o que se perde, porque não ias ter capacidade para perceber. mas espero que não se ganhem pessoas que só olham para o seu umbigo, como tu.
sim, porque na praxe os caloiros aprendem a cuidar um dos outros. 'paga o justo pelo pecador', mas se ninguém 'pecar', ninguém paga. devias de aprender um bocadinho sobre este assunto, aí sim, não se perdia nada, só ganhavas.

Anónimo disse...

O Bruno Cabral filmou Praxes de 19 faculdades, com o consentimento dos que se deixavam filmar. Para quem não aceita que os outros falem do que não viram, esse comentário ao realizador e ao documentário, é algo contraditório, não...? Se gostaste da tua Praxe, naturalmente não gostas que se chame a mesma coisa a algo que consideras que não é. Pois este é um dos problemas: ninguém registou a patente, cada faculdade faz o que quer e como toda a gente é livre de praxar e ser praxado, então tens que aceitar que todos usem a tua "marca" e por isso a "marca" está sob julgamento de todos! Ele mostrou o que aqueles estudantes lhe mostraram. E sabes que mais? É com muita tristeza que o digo, que infelizmente a praxe é muito aquilo, há anos! E outra coisa triste...? É que aqueles que defendem uma praxe diferente deviam ser os primeiros a protestar contra, fazer petições e a entupir aquelas faculdades com queixas por estarem a manchar a reputação de algo que acreditam ser bom!

Anónimo disse...

é o problema do país. lisboa é a capital, lisboa manda, e os lisboetas (estou a falar dos media, que na GENERALIDADE - vocês gostam de generalizar - constituem aí sede) assumem que o resto do país é igual. não é, meus amores, lamento desiludir, mas não é. peguem nos vossos blocos, nas vossas câmaras, e andem lá por este Portugal fora pf.

Anónimo disse...

Se és a favor da Praxe, assume-o: defende o que é a Praxe! Entope de reclamações aquelas 19 faculdades onde não se sabe o que é a Praxe e explica! Demonstra como se faz na tua instituição! Mas há alguma que tenha registado a patente?! Há alguma que se preocupe com o "bom nome" da Praxe a ponto de demonstrar preocupação com o que se faz com este nome? É que aqueles alunos daquelas 19 faculdades, estavam a praxar! O que aconteceria se lhes dissesses que não estavam? E agora talvez penses que cada um sabe o que faz na sua faculdade! Pois, é a prova que isto é o random total, de ano para ano, dependendo das pessoas que são a Comissão de Praxe e decidem o que entendem com o resto da hierarquia! Imagens? Aquilo é um documentário!

E já agora, quem é que decide na tua instituição o que é humilhação e não é? Quem é que julga o que é uma boa praxe e não é?

Anónimo disse...

Também gostaria de saber anônima

Anónimo disse...

concordo com tudo o que disse sobre a sua praxe. mas se não quer que generalizem a sua praxe, não generalize a dos outros. estudo num politécnico, no porto, e tenho muito orgulho nisso. não é por estudar numa faculdade do ipp (inst. poli. do porto) que me pintam a cara ou rebolo em m*rda. nem nunca vi semelhante acontecer cá no porto. nem no ipp, nem na up, nem nas privadas. aliás, a academia é a mesma para todos.

Anónimo disse...

Ah não é não! Os anti-Praxe não concordam com determinadas coisas feitas em nome da praxe. Se lhe chamasses outra coisa e em qualquer outro contexto (laboral, familiar) estas pessoas continuavam a ser contra. E antes de dizeres para ti próprio que não, deixo o desafio: pergunta-lhes!

Outra coisa: quando algo depende da nossa fé ou crença, um choque de desilusão, pode realmente acabar com ela. Quando ninguém acreditar na Igreja católica, garanto-te que acaba mesmo!

Unknown disse...

Se são adultos para poderem conduzir ou votar também tem idade para dizer não ou sim ao que lhes apetece. Se não tiverem essa capacidade não a tem para tudo na sua vida e esse já não é um problema da praxe e sim dessas pessoas. Vamos então impedi-los de votar ou conduzir consuante maturidades e não idades.

Anónimo disse...

Todos os estudantes são acéfalos, claro! (ironia) Querida/a aprendeste essa palavra hoje foi?

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