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Cobardes

sexta-feira, janeiro 17, 2014
Muito lindo. Vamos pôr nas mãos de um povo maioritariamente conservador uma decisão tão importante como a co-adopção e adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Triste país este que é governado por um bando de cobardes incapazes. Se não é tão mais fácil passar a batata quente para os outros, e fingir que a democracia é isto. Não é. Isto é só mesmo falta de tomates. 

228 comentários:

  1. Muito bem, pipoca. É isso mesmo. Uma cambada de eunucos sem coluna vertebral. E a vergonha, a imensa vergonha, do país em que vivemos agora.

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  2. Estou tão triste :( e com tanta vergonha de ser portuguesa :(

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  3. E pior. Vamos gastar uma porrada de dinheiro com isto para no fim ficar tudo em águas de bacalhau?!

    É uma cortina de fumo, é o que é. Enquanto andar toda a gente a discutir isto não se fala nos problemas realmente importantes para este país.

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    1. Não, o pior não é o gastar dinheiro, isso neste assunto é secundário. O pior é mesma a situação das crianças

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  4. Mas voces vivem em que mundo ? Vivemos numa democracia. Os deputados sao a voz do povo, se eles acham que nesta questao o povo é que tem que falar.

    Se a decisao for nao é porque o povo nao quer, se for sim é porque o povo quer. Acho muito bem em ir perguntar, 300 pessoas nao tem o direito de votar por 10 milhoes numa questao tao sensivel.

    Se for como voces dizem, ser chumbado em referendo, entao NUNCA devia ser aprovado por eles. Democracia meus amigos.

    Resta dizer que sou a FAVOR de co adoçao e adoçao, porque interessa é quem ama, quem da amor carinho e educaçao e nao o sexo.

    ASS: Toze

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    1. Não me leve a mal, mas tenho alguma dificuldade em acreditar que uma pessoa que seja verdadeiramente a favor da adopção/co-adpoção de crianças por casais homossexuais ache que esta questão deva ser decidida em referendo. "Se a decisão for não é porque o povo não quer", diz. O problema está mesmo aqui. É que entre a mente jovem e aberta e a senhora de 82 anos que vive na aldeia perdida em Trás-os-Montes e para quem estas questões são coisa do demónio, há espaço para tudo. Eu queria ter à frente do País pessoas que fossem capazes de decidir temas destes, sem medo e à luz do século XXI. Ninguém quer tomar medidas supostamente impopulares, é só por isso que isto vai a referendo, não é por acharem que a decisão cabe ao povo.

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    2. Não se referenda os direitos de minorias. Para defender as minorias devia surgir o Estado.
      O povo, sendo uma maioria, não vai defender uma minoria. Por isso o que surge aqui é tudo menos democracia.

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    3. Tenho pena pipoca que não te revoltes assim com os cortes dos salários e das pensões decididos pelos chulos da assembleia da republica sem pedir opinião a ninguém e que recaem na grande maioria sobre pessoas que já vivem em dificuldade. Sou viúva e tenho dois filhos menores. No final do mês só os meninos jantam com um mínimo de dignidade. Nesses dias o meu jantar é um copo de café e um pouco de pão seco! Esta é que é a vida real, pipoca! Acorda!

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    4. É exatamente esse o problema... estamos a discutir uma questão de minorias que a maioria votante não aceita... Concordo consigo... é esse o ponto!

      SO

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    5. Tozé, por essa ordem de ideias TODAS as decisões cujos efeitos se repercutam nos cidadãos deviam ser sujeitas a um referendo. Por exemplo, porque não referendar o orçamento do Estado? Repare que os referendos foram apenas usados em questões nas quais o Governo não tem coragem para assumir uma posição. Porque não convém, porque não querem perder votos nem dum lado nem do outro, porque, no fundo, sabem que a sua posição é antiquada, porque, como tão bem disse a Ana, são cobardes. Tão cobardes, que só levantam a hipótese do referendo porque sabem bem que, infelizmente, a maioria dos votos vai de encontro à sua vontade.

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    6. Anónimo das 13h31, se a abolição da escravatura tivesse ido a referendo, acha teria sido aprovada? Há questões que requerem coragem política. As questões de direitos humanos não se podem submeter a vontades populares. A co-adopção e adopção são, precisamente, uma dessas questões.

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    7. Exacto, é uma democracia. Como tal a lei passou no parlamento em Maio (não estou certa desta data), mas depois surgiu o iluminado do Hugo Soares, que deve ter uns recalcamentos, ou é muito infeliz por os pais serem hetero (infinitas possibilidades para a estupidez deste sr) que teve esta brilhante ideia. Não se referendam direitos humanos! Portugal assinou a declaração dos direitos humanos

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    8. Sendo Portugal um País conservador parece-me óbvio o que vai sair deste referendo. Infelizmente!

      Acho que a lei da adopção, nem era da co-adopção, é a lei da adopção devia ser para todos, heterossexuais e homossexuais. É preferivel uma criança ter uma família do que viver numa instituição, orfanato como que queiram chamar...

      É vergonhoso virem falar que se interessam muito pelas crianças mas não fazem nada para que as mesmas tenham famílias.

      Infelizmente à muita hipocrisia!

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    9. Like no teu comentário pipoca! A questão aqui e que o povo não me parece apto a decidir o que quer que seja, há ainda muita ignorância por aqui... E não, não é isso uma democracia. A democracia nasceu na grécia antiga e quem tinha direito ao voto eram pessoas letradas. Aqui muitas pessoas vão votar sem conhecimento de causa, sem responsabilidade de voto.

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    10. Penso que nem seja uma questão, sequer, de tomar medidas supostamente impopulares, porque a moção a favor tinha sido aprovada com liberdade de voto de todas as bancadas. Logo, não faz o mínimo sentido um referendo a uma decisão que o Parlamento havia já discutido com todos os grupos parlamentares e que vem em conformidade com uma norma do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (apenas alguns poucos países da Europa do leste, um dos quais a Rússia, não permite a co-adopção).

      O Estado é laico, não tem nada que meter o bedelho na vida das pessoas e no modo como decidem viver e deve garantir que todos os portugueses sejam reconhecidos por igual perante a lei. Gostamos muito de nos meter na vida dos outros mas ai de quem se ponha na nossa.

      Porque raio é que duas mulheres ou dois homens não poderão ter o mesmo direito que um homem e uma mulher se um deles morre e passar a ter o dever e o direito de (continuar a) ser pai ou mãe da criança que a companheira ou o companheiro adoptou? E em que é que isto afecta a estabilidade das famílias heterossexuais? Desde quando é que a vida das outras pessoas perturba a nossa de tal modo que nos sintamos incapacitados de fazer a nossa vida normal?

      É uma questão de direitos humanos fundamentais, não se referenda. Senão referende-se também o divórcio, por exemplo (faz sentido referendá-lo? obviamente, não!) É, sim, duma homofobia e duma tentativa em ganhar protagonismo por parte de um jovem político e com isto subir no partido e garantir a manutenção do tacho. E é persecutório e traz de volta a lei do preconceito.

      O que mais me custa é que isto seja trazido de volta para cima da mesa (depois de ter sido resolvido, pelas competências para as quais a AR foi eleita) e por jovens de uma juventude partidária sem currículo que, com jogatanas destas, são os candidatos a primeiro-ministros de amanhã.

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    11. Há uma coisa chamada estado de direito. Não se fazem referendos a direitos das minorias. A ignorância está na AR e em quem vota em pessoas como aquelas.

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    12. Mas o que é que alguém tem a ver com o que um casal adopta ou deixa de adoptar? Que direito é que cada um de nós tem de decidir os direitos dos outros? O que é que eu sou a mais que um casal homossexual? Nada. Absolutamente nada. Por isso acho este referendo um escândalo e um atentado à liberdade.

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    13. Isto não é uma questão de democracia, são direitos elementares dos seres humanos, também acharia justo que o país decidisse se deve, ou não ser pai? Ou se devia ou não ser orfão? Não sera um direito legitimo de qualquer adulto capaz ser pai ou mãe e de qualquer criança ter um colo que a ame incondicionalmente? No fundo resume-se a isto.

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    14. O aborto também é assunto tabu para os "conservadores" e no entanto foi aprovado em referendo.

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    15. E quem sao esses conservadores e retrogadas? Geralmente sao as geracoes mais velhas...que mais exercem o direito ao voto. E a camada mais jovem, mais sensivel à igualdade de direitos, é também a menos votante, sejamos honestos. Como é um assunto para o qualquer estao mais sensiveis, se nao querem que a decisao seja tomada pelas supra citadas mentalidades, entao levantem a rabo do sofá e vao votar e decidir no dia do referendo (mesmo que esteja a chover). Dito isto, tenho 28, independentemente do que voto, nao o deixei de fazer desde os meus 18 anos ( o que nao me parece que seja a regra).

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    16. O aborto não foi aprovado em referendo.

      O referendo tem sido usado como um expediente para fugir à responsabilidade de dizer não. Isto porque só é válido alcançando uma maioria de votantes, um quorum, coisa que nunca foi possível.

      De acordo com a Constituição da República, "o referendo só tem efeito vinculativo quando o número de votantes for superior a metade dos eleitores inscritos no recenseamento".

      Ora, nenhuma eleição consegue isso, quanto mais um referendo.

      Então, quanto muito, os políticos interpretam os resultados do referendo como uma orientação. E essa interpretação depende de quem está no poder.

      Quando o referendo é usado para estes tipos de questões, o resultado é naturalmente óbvio. Primeiro, as pessoas não vão votar. Por todas as razões e mais algumas (Não estão para isso, é matéria que não compreendem ou não lhes dizem nada, etc.). Depois, quem vai votar, normalmente é quem acerrimamente defende o não. Digam o que disserem, é mais fácil mobilizar conservadores.

      Aquando o aborto, o referendo não teve o quórum e o resultado pendeu para o não. Logo, como todos os referendos até hoje, não foi vinculativo. Na altura, estava também a direita no governo (e foi quem quis o referendo) e lavou daí as mãos.

      Só nove anos depois é que a legislação foi alterada. Com o entendimento de que a sociedade estava mais evoluída e de que também era esse o sentido dos países da UE, o governo de Sócrates levantou novamente a questão. Como havia sido realizado um referendo anterior, seria difícil não recorrer ao referendo. Novamente, não foi vinculativo mas ganhou o Sim. Naturalmente, que a campanha deste foi muito diferente e a oportunidade também (Não foi feito em tempo de férias de Verão mas sim em Fevereiro.),

      Daí que o referendo tem o objectivo que tem mas, com a questão do quórum, tem sido usado como um expediente de manter um não mas sem responsabilização política ou então de adiar a decisão por muitos anos, o que dá precisamente o mesmo resultado.

      As campanhas terão de ser acérrimas. A data do referendo também é muito importante, pelo que aposto que a direita apontará para um mês de Verão. Infelizmente, nesta altura e com o estado do país, não é a questão que mais preocupa os portugueses.

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    17. "É que entre a mente jovem e aberta e a senhora de 82 anos que vive na aldeia perdida em Trás-os-Montes e para quem estas questões são coisa do demónio, há espaço para tudo. "

      E diga lá, Pipoca? Porque é que a sua opinião vale mais do que da senhora se 82 anos? Tanta presunção, Meu Deus!!

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    18. Luisa, já percebeu que não se estão a discutir opiniões mas sim direitos humanos?

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    19. Anónimo das 21:44: não a Luísa ainda não percebeu. Ela e outros que para aqui andam não percebem a diferença entre 'acho que a homossexualidade não é natural' e 'acho que os homossexuais não devem ter os mesmos direitos que os outros'. Ou a diferença entre 'acho que as crianças filhas de homossexuais vão ter problemas de integração e desenvolvimento' e 'acho que não devia ser permitido que nenhuma criança cresça numa família com pais do mesmo sexo'. Isto é assim de tão difícil compreensão? As primeiras frases são OPINIÕES, e cada um é livre de ter e expressar a sua; as segundas frases são IMPOSIÇÕES dos nossos próprios princípios à vida das outras pessoas. Acho que não é difícil.

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  5. Estou tremendamente irritada com isto. E o que mais lamento é que a ideia tenha partido de um grupo de jotas, que não passam de garotos muito "devotos" e "tementes a Deus" - a "brigada do sapato de vela".
    Estou tão farta desta gente... Vamos introduzir uns Alexander McQueen, assim por exemplo, e modernizar um bocadinho a mentalidade, que diz que vivemos nesta coisa da democracia há já uns anos?!

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    1. Eu sou devota e temente a Deus, e sou a favor da co-adopção... Não confunda as coisas!

      Rita

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  6. E mais grave: ja tinha sido aprovado pelo parlamento. Lembraram-se de empatar um processo vital. E de arranjarem mais um.chumbo do TC (como lhes convém).

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  7. Triste de facto. O curioso é que já há crianças confiadas a casais gay por ordem dos tribunais.

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    1. Ora aí está uma coisa que eu não consigo entender!!!

      SO

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    2. Talvez, porque nesses casos, apenas conste o nome de uma das pessoas no processo de forma a facilitar!

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    3. Sim verdade! Mas a isso não se chama adoção mas sim apadrinhamento civil que pode ser proposto por casais hetero e homo!!!

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  8. o referendo não vai para a frente

    É que o projecto apresentado continha 2 perguntas, uma sobre co adoção e outra sobre adoção, e como a adoção nem sequer foi discutida quanto mais aprovada( ao contrario da coadoçao), quando chegar ao tribunal constitucional vai ser declarada inconstitucional por ter lá a segunda pergunta sobre adoção.

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  9. Nestas questões que são supostamente polémicas e fracturantes já não lhes importa terem sido eleitos para nos representarem. Decidirem por nós só mesmo quando é para nos irem ao bolso. Triste!

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  10. É de sublinhar que esta brilhante ideia veio de um grupo chamado JSD. É incrível como os "jovens" conseguem ser tão conservadores. Só neste país

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    1. Se fossem conservadores ate entendia mas o pior é que sao uma cambada de falsos moralistas, defensores de uma suposta moral e teoricos bons costumes. Sublinho o que já disseram antes, nao se fazem referendos acerca de assuntos que atingem apenas minorias, em 1°lugar estao os interesses das crianças e sim o que se passou hoje foi uma vergonha.

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    2. Resta saber quantos jsd sao homossexuais ou quantos tiveram uma infancia infeliz mesmo com pais hetero. a mesquinhez e prepotencia de se achar sequer que podemos decidir ou negar a possibilidade de o amor ser vivido em pleno, de permitir bem-estar, segurança, saude fisica mental e ate emocional a crianças e adultos adoptantes, que querem amar , amar! Nunca sabemos o que a vida traz, nunca sabemos o que vamos ser ou o que os nossos serao... negar direitos basicos que nem percebo porque geram tanta celeuma...eh uma interferencia terrivel da propria dignidade e integridade do ser. queria so acrescentar que uma senhora de 82 anos de uma cidade como lisboa tb pode ser contra. tal como mentes jovens nao sao um sim garantido. generalizar eh sempre pisar um terreno perigoso. e nao vivo nem sou de tras-os-montes.

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    3. Acreditam mesmo que a ideia veio da jota? E depois vem o partido a obrigar à disciplina de voto? Pois... As jotas ali só levantam as matérias que o partido quer e na altura que o partido deseja.

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  11. pois eu concordo que se questione o povo, dado ser uma questão tão sensível e geradora de polémica, embora seja de prever que a maioria vai votar NÃO...

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    1. Porquê? Porque é que alguém há-de votar no que vai passar a ser a vida privada dos outros?
      O que é que as pessoas têm a ver se fulano x adopta ou co-adopta criança y? A sério, que diferença é que vai ser nos votantes heterossexuais?
      Só por uma questão ser polémica não quer dizer que deva ir a referendo. Tal como aborto não deveria ter ido.
      Referendos deste género servem para gastar dinheiro (só este vão ser 9 MILHÕES) e para empatar a evolução natural da sociedade. País mais retrógrado.

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    2. Não se esqueçam que o do aborto surpreendeu...

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    3. Mas questiona-se o povo pq? O povo deveria ter sido questionado sobre o resgate do BPN. Questões sensiveis? A vida dos outros é-lhe sensível porquê? A sua vida não lhe chega? O que interessa aqui é salvaguardar o SUPREMO INTERESSE DAS CRIANÇAS que no caso da morte do pai legal, vê-se destituída dos seus direitos.

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    4. Rita, em que medida é que é uma questão sensível para si e para a sua família? Afecta, de algum modo, a sua vida familiar? Afecta, de alguma maneira, o estado da economia, as exportações, o défice e o PIB? É polémica para quem? Para o país conservador? E porque é que é polémica? Afecta Portugal em que maneira?

      Questionaram-na sobre as medidas que têm vindo a ser tomadas há dois e meio para cá e que afectam as finanças da maioria das famílias?

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    5. se vai votar não é porque NÂO quer! E se o povo não quer por ser conservador, está no seu direito! Ou a velhinha de 82 anos não tem direito de ser conservadora? Agora só os vanguardistas é que devem opinar!

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    6. Haja direito, também, a ser totó.

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    7. Anónimo das 15:29, a questão está aí mesmo: porque quer. Porque é que há de ter direito a querer, num assunto que não diz respeito à sua própria vida? Por exemplo, alguém lhe diz a si com quem pode casar e se pode ou não adoptar uma criança? São diteitos que tem, não é verdade? Em que medida se considera mais do que outro casal, para dizer que alguém tem o direito de decidir quem podem, ou não, adoptar?

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    8. Ao anónimo das 15:29: a velhinha de 82 e dois anos tem todo o direito de decidir ser conservadora NA SUA VIDA, não na vida dos outros. O "povo" tem todo o direito de ser conservador, mas não devia ter o direito de tirar direitos a quem não é. Uma maioria não tem direito de decidir sobre direitos fundamentais de uma minoria. Tenho pena que exista gente ignorante como você.

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    9. Querido anónimo que perguntou se a minha vida não me chega: antes de tecer qualquer tipo de comentário desse género devia pensar um bocadinho (mas não muito que não quero que queime nenhum fusível). Se ler com atenção, em momento algum expressei a minha opinião relativamente à co-adopção. Apenas disse que concordo com o referendo. Portanto aprenda a ser educado, pela sua saúde.
      Quanto aos restantes comentários que puseram em causa a sensibilidade da matéria... se não fosse uma matéria sensível nem vocês comentavam com tanto fervor nem tantos outros como vós se dariam ao trabalho de defender com unhas e dentes e inúmeros comentários a sua posição doutrinária.

      Boa tarde a todos.

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    10. Rita por favor... "concordo com o referendo"? As pessoas comunicam com fervor a existência de almas como a sua, a existência de cérebros que não percebem a idiotice que é o referendo e que não percebem como o estado manipula o povo ignorante de forma tão óbvia. É só esse o motivo do fervor. Se não percebeu...DIREITOS HUMANOS NAO PODEM SER REFERENCIADOS!!!!

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    11. Cara Maria, não queira discutir questões legais comigo, acho quelhe dou assim tipo 15 a zero. A matéria é passivel de referendo.
      Não me canso de sublinhar que não expressei qualquer tipo de opinião quanto à co-adopção - nem o vou fazer - e acho de muito pouca educação a maneira como ataca a minha opinião e defende a sua.
      Não me viu a atacar ninguém com a minha opinião. A minha alma, essa, está descansada, muito obrigada pela preocupação em discutir a sua existência!
      E não me parece que me vá pronunciar mais sobre o assunto. Concordo com o referendo, RESPEITEM A MINHA OPINIÃO, ponto final. Há neste país uma falta enorme de tolerância para com as opiniões alheias... falam de respeito por direitos disto e daquilo (e muito bem) mas no que toca a uma coisa tão simples como respeitar opiniões é logo um forrobodó pegado.

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    12. Cara Rita,

      Sou a primeira anónima que lhe respondeu.
      Estou-me maribando se é legal ou não. Moral pode ter a certeza que não é. É referendar um Direito Humano e isso é errado. É limitar a liberdade de uma minoria. Se o povo vai passar ou não, neste momento não interessa. Interessa é que nem sequer devia ser uma questão que devia ser posta ao povo. Era como se se referendasse em relação à escravatura. Ou se a homossexualidade devesse ser considerada crime. O referendo do aborto também foi uma imposição terrível aos Direitos Humanos, onde basicamente metade da população (homens) puderam decidir o que fazer ao corpo das mulheres.
      Essas conversas de é a minha opinião e acabou-se é só idiota. Se não quer que discutam a sua opinião, não a publique. É tão simples quanto isso. Agora quando vejo uma coisa que não concordo, especialmente num tema tão chegado a mim como este, sim vou contestá-la.
      Cumprimentos.

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    13. Rita, se é assim tão conhecedora da lei, também terá de conhecer os seus efeitos práticos e como é utilizada e manipulada.

      O referendo exige uma maioria de votantes em relação ao número de eleitores escritos. Na prática, não é vinculativo e tem sido usado apenas como uma manobra dilatória e uma forma de vencer o não, sem responsabilização partidária. Antes que fale no aborto, relembro que tivemos dois referendos. No primeiro, ganhou o não e no segundo, 9 anos depois, para grande surpresa de todos, ganhou o sim.

      Noto ainda que este referendo, para já, não irá para a frente, pela forma como introduziram as duas perguntas, sendo que uma delas não foi alvo de discussão na AR mas, naturalmente, conhecedora da lei (arriscaria estudante), deverá saber disso.

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    14. Por acaso estou de acordo com a Rita. A opinião é de cada um e era o que mais faltava uma pessoa abster-se de opinar só porque os outros têm opinião diferente. Ao dizer que a Rita não deve opinar e exigir respeito pla sua opinião é simplesmente estúpido e também viola os direitos de cada um

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  12. Que a adopção seja sujeita a referendo, entende-se. Que a co-adopção seja sujeita a referendo é uma crueldade. É uma situação particular de famílias já existentes e que podem ter problemas complexos no caso da morte de um dos pais. Como explicar aos filhos destes casais que o país todo vai andar em campanha para decidir o futuro deles?

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    1. "Que a adopção seja sujeita a referendo, entende-se". ???
      Não me lembro de ter votado para permitir alguém adoptar antes. Explique-se por favor que nao percebo as coisas com muita facilidade.

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    2. Cho que é bastante óbvio... Penso que seja uma hipótese hipotética e ideal e não necessariamente real. Se não concordam com a adopção, não concordem, mas se concordam concordem para todos, por uma questão de igualdade mas também porque acabam por partilhar os obstáculos (dificuldade de integração, estarem com aqueles que não são do mesmo sangue, etc etc). Não votamos para pretos/brancos/altos/baixos, porque supostamente somos todos iguais. Se um tem direito, todos têm. Claro que isto é utópico porque as mentalidades ainda não são assim....

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  13. Totalmente de acordo consigo Pipoca :(

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  14. É uma treta, muito sinceramente. Deve ser melhor os miúdos sofrerem horrores em casa com pais ditos "normais"... enfim...

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  15. Ainda bem que a decisão fica na mão de um povo correcto e com valores porque senão este país que já está no caos virava terra de bichos!!

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    1. Eu espero que esteja a ser irónico... Porque se está a falar a sério, é simplesmente uma pessoa triste e muito pobre de espírito que não consegue ver para além do próprio umbigo

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    2. bichaaaaaaaaaaaaaaaas, epa oh anonimo, vai-te encher de moscas pa.

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    3. Não percebi se estava a ser irónico(a) ou se é só extremamente homofónico(a).

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  16. Não concordo minimamente com essa adoção. Primeiro as crianças, depois os pais.

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    1. Volte para o sec XIX. Este referendo também tem a ver com as crianças. Preconceituoso.

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    2. E é por ser primeiro as crianças que sou a favor....ou pensam que as crianças criadas e "cuidadas" nas instituições é que são felizes?

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    3. Porque não concorda? Onde é que prejudica as crianças para comentar :"Primeiro as crianças, depois os pais."?

      SO

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    4. Oi?? Não percebi...

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    5. Está a contradizer-se... Efetivamente, primeiro as crianças. E parece-lhe que uma criança tem mais interesse em permanecer num orfanato, numa instituição, à guarda de "pais" irresponsáveis, ou numa família onde seja querida, amada e bem cuidada, independentemente da forma como é constituída?

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    6. As crianças ja vivem com os pais ou mães, quer o Governo ou povo queira que não...o que acontece é que se o pai/mae biologico morrer a criança pode ser afastada do outro membro do casal. É disso que se trata. Legalizar algo que ja acontece. Por isso primeiro as crianças, depois os pais.E se não for legalizado, as crianças serão as primeiras a sofrer.

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    7. mas nao tens nada que concoprdar ou deixar de concordar, nao te diz respeito e nao venhas com a desculpa do bla bla primeiro as crianças, isso sao apenas desculpas esfarrapadas.

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    8. Primeiro para si é preconceituosa não é preconceituoso. E não, não o sou, não me mete qualquer confusão ver um casal de homossexuais. NENHUMA MESMO! Segundo tenho tanto de concordar como tu, tens tantos direitos como eu. Depois expliquem-me como é que vocês pensam como vai ser a infância na escola da criança. As crianças são maldosas e conseguem gozar com tudo. Acham mesmo que não vai passar momentos desesperantes? Vai haver sempre alguém a gozar com a criança por causa dos dois papas ou das duas mamas. E acreditem mesmo que não vou ser eu. Vocês não entendem Português e depois... Enfim!

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    9. Olhe, está como anónimo. Quer que adivinha o seu sexo como exactamente?
      Obviamente o que se deve fazer é educar o povo e não tirar a direitos a certas pessoas para que as crianças se sintam mais confortáveis.
      E posso garantir que o bullying vai continuar a existir que achas pais do mesmo sexo ou não. Hoje em dia tudo serve para bullying: ser gordo, magro, ter roupa boa, ter roupa má, um rapaz efeminado, uma rapariga mais masculina. Não há nada que previna isto sem ser educar melhor as crianças. A sociedade não evolui se continuarmos a andar com paninhos quentes e tentarmos evitar o invevitável.

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  17. Há tempos vi um documentário da BBC sobre os problemas causados aos "cães" com o apuramento da raça.
    Um autêntico crime, muitas raças ficam com problemas no cérebro, provocando-lhes distúrbios que acabam por se reflectir no comportamento dos "animais".
    Vamos parar com este autêntico crime e egoísmo, vamos impedir a procriação entre JSD, futuros líderes deste país (Passos Coelho).
    Há muito que o comportamento desta raça (JSD) não faz sentido. Hoje, levaram à assembleia a votação de um referendo sobre adopção e co-adopção por casais do mesmo sexo.
    Um país em crise, e estes animais têm como principal "comichão", a adopção por homossexuais.
    Vamos proibir o "cruzamento" entre JSD’s, vamos referendar esta medida.
    Não adopte um JSD! É uma raça com muitos problemas.
    Uma vergonha!

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  18. Sou a favor da adopção e co-adopção, para mim o que importa é o amor que uma criança recebe. Apesar disso, acho que este referendo é algo positivo, por um motivo simples: Vai mostrar se temos um país com uma mentalidade aberta para situações destas.
    Se o não ganhar é bastante óbvio que ainda somos demasiado conservadores em muita coisa. Como disse, o que importa é o amor e não acho que ser criado por pessoas do mesmo sexo faça diferença, mas se vivermos num país em que grande parte da população está presa ao que é tradicional, seria bastante complicado para essas crianças inserirem-se com normalidade na sociedade, porque a sociedade iria automaticamente rejeitá-las e acreditem que o amor de uma família é muito bom, mas não é o suficiente quando grande parte do mundo te odeia. Digo isso como mulher que na adolescencia foi vítima de bullying (não muito grave, mas o suficiente para destruir a minha autoestima naquela altura). Os meus pais são fantásticos, mas isso não impediu que naquela altura fosse infeliz. Aliás, ainda hoje tenho bastantes inseguranças a lidar com pessoas, embora esteja melhor.
    Gostava que todas as crianças tivessem uma família que as amasse, mas confesso que tenho receio por elas. Mesmo que o voto seja sim, tenho a certeza que vão encontrar muitos palhaços ao longo da vida e nem todas vão ter a força emocional para lidar com isso.
    Apesar disso tenho esperança que o sim ganhe. Apenas acho que não se devem limitar a aceitar ou não a co-adopção e depois lançarem as crianças aos "lobos" que são a gente estúpida que os vai tratar abaixo de cão por serem filhos de 2 homens ou 2 mulheres. Acredito sim, que deviam sensibilizar a população a esta situação e fazer com que as pessoas vissem que não existe nada de errado em duas pessoas do mesmo sexo criarem uma criança. Várias medidas podiam ser tomadas, desde palestras nas escolas a explicarem a situação às crianças, a apresentações abertas ao público geral. Até a comunicação social podia ajudar nisto. Acho que a comunidade gay tem pouca representação nos mídia e televisão em geral. Estamos num país em que infelizmente, uma novela com uma situação do género seria mais capaz de sensibilizar as pessoas do que o testemunho de alguém criado por homossexuais.
    Enfim, esperemos todos que o ser humano melhore ao longo do tempo e deixe-se de preocupar tanto com a vida dos outros. É pouco provável, mas a esperança é a última a morrer.

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    1. A dificuldade em inserir-se numa sociedade "normal" é tão grande para um filho de pais do mesmo sexo como de uma criança vinda de uma instituição. Ou acha que estas crianças não são ostracizadas em tudo e mais alguma coisa?

      Ao menos, os filhos de pais do mesmo sexo têm amor e estrutura em casa. As outras até numa coisa tão elementar são ostracizadas ao negar-lhes isso.

      Veja o exemplo dos filhos de pais divorciados. Era eu miúda e era uma coisa rara e também levava com o sobrolho desconfiado da sociedade.. Agora é a coisa mais banal.

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    2. Pois, Alexandra, acredito mesmo no que diz, até porque conheci jovens que viveram em instituições e também eram tratados de forma diferente. Por isso é que acho que a sociedade é que deve ser educada de modo a que a inserção dessas crianças e outras "diferentes" não seja complicada.
      Talvez não me tenha expressado bem, mas sou a favor da adopção e da co-adopção e vou votar a favor desta. Apenas acho que deveria haver uma maior preocupação, desde cedo, a "ensinar" os seres humanos a não serem horríveis com pessoas que não se inserem no que é considerado padrão. Reconheço no entanto que este meu desejo é muito utópico.

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  19. Pipoca: CLAP, CLAP, CLAP!!! e mais nem preciso acrescentar!

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  20. Relembro a questão do aborto que foi decidida em referendo e o povo votou sim apesar de supostamente sermos um povo maioritariamente conservador e católico.. que de católico o aborto não tem nada.. mas interessava ao povo que assim escusa de ir a Espanha...
    Nesta questão provavelmente já não interessará s tanto povo e provavelmente a votação será maioritariamente no não, com a desculpa que é para proteger as criancinhas...

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    1. Votou sim, 9 anos depois do primeiro referendo em que se votou não. Com uma campanha muito maior e diferente e com uma data que não era no meio do Verão.

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  21. Pipoca, não podia concordar mais.
    Mas ainda tenho fé na humanidade e adorava que o resultado fosse surpreendente e ganhasse o sim.

    www.prontaevestida.com

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  22. E lá vamos nós para mais uma "campanha" e gastar dinheiro em panfletos e propaganda que é isto que o povo gosta!
    Para isso há dinheiro!

    Se é porque assim é que democrático, então façam o favor de fazer um referendo sobre tudo o que forem discutindo na Assembleia, sim? Que eu também quero votar quando for para aprovar levarem-me mais uma fatia do ordenado sim? Democracia é para tudo...

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  23. É um tema polémico, não querem ter a responsabilidade da decisão..

    Sónia
    Taras e Manias

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  24. Pode ser que haja algum bom senso e até ganhe o "sim"... com o referendo da despenalização do aborto foi isso que aconteceu :)

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  25. Se calhar é preferível para esses Jotas que as crianças continuem a viver em instituições, sem qualquer tipo de amor de mães ou pais e sem saberem o que é verdadeiramente um lar.
    Depois admirem-se que algumas destas crianças se revoltem quando crescem e percebem que muito provavelmente lhes foi negada a hipótese de serem felizes...

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  26. Fico incrédula com certos comentários... de facto, assistimos a uma polémica desordenada acerca deste assunto e não vejo qualquer justificação para tal... não percebo qual é a dificuldade ou onde está o bicho de sete cabeças por uma criança ser adotada por duas pessoas que se amam, que têm condições, carinho e vontade de proporcionar um fututo risonho ao qual todas as crianças deviam ter acesso... o facto de uma criança viver com dois homens ou duas mulheres não implica que ela vá também ter "preferência" (não encontrei melhor termo e, por isso, peço desculpa se ofendo alguém) por alguém do mesmo sexo... enquanto mãe, se não me fosse possível por muitas e várias razões desempenhar este papel, agradecia a Deus a possibilidade de o meu filho não estar num lar ou centro de acolhimento, onde as más condições e, muitas vezes, os maus tratos são frequentes... por isso, a questão aqui não é ser adotado por este ou aquele, mas sim as vantagens que isso pode trazer para a criança e, claro, para aqueles que se encontram incapacitados de ter um filho biológico... resta.me esperar que as pessoas tenham bom senso e pensem nos principais interessados... adorei a sua frontalidade pipoca
    um grande beijinho
    Alice

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  27. Foi exactamente isso que eu pensei e disse ontem quando vi a notícia. Parece que já estão a pedir o "não"

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  28. «Entendamo-nos: as crianças em causa na lei da coadoção nunca vão ter "um pai e uma mãe". Têm duas mães ou dois pais e tê-los-ão sempre - quer a lei lhos reconheça ou não. Não está em causa decidir com quem essas crianças vivem, quem vai educá-las e amá-las e quem elas vão amar. Essa decisão não nos pertence. A nossa opção é entre aceitar e proteger essas famílias ou rejeitá--las e persegui-las. Entre dizer a essas crianças "a tua família é tão boa como as outras" ou "a tua família não presta". Referende-se então isso: "Tem tanto horror aos homossexuais que deseja que a sociedade portuguesa decida em referendo discriminar os filhos deles ou acha que a lei portuguesa deve deixar, o mais depressa possível, de fingir que essas crianças não existem e o Parlamento lhes deve garantir os direitos que lhes faltam?"» Fernanda Câncio

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    1. :))))))))))))))))))))))))))))) É isto mesmo!

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    2. Não é verdade. Se um dos pais falecer, as crianças ficam entregue ou à família ou ao estado. Quanto à família, todos nós sabemos que nem todas apoiam estes casais. Em relação ao estado, o destino é óbvio.

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  29. Anónimo das 13:58:
    Um "povo correto e com valores"? Valores, só se for da idade medieval. E mesmo assim, tenho 100% certeza que nessa altura, tal como desde o início dos tempos, existiam casais homossexuais, que eram, com toda a certeza, mais razoáveis do que o/a senhor/a.

    E já agora, bem vindo/a ao século XXI.

    Marta Sá.

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  30. Mas é uma questão geradora de polémica (como alguns dos comentários dizem) porquê? Quem cria a polémica são pessoas mesquinhas, cobardes e ignorantes. Nnao se estão a criar situações novas! Minha gente! A situação existe. Sentem-se nos vossos sofás e ouçam: Há familias homossexuais em Portugal. Wow! O espanto! E essas familias são tão ou mais saudáveis que qualquer familia com casais heterossexuais. O que pessoas que são contra a co-adoção estão a fazer é puro egoísmo, resultante da sua ignorância. Dói não dói? Pois agora imaginem uma criança com duas mães ou com dois pais que a amam e que ela ama. Um deles morre. E acontece ser aquele que o Estado reconhece como pai ou mãe. Apesar desta criança ter vivido a vida toda com os dois, esta criança é instituconalizada porque somos um povo hipócrita, que prefere acreditar que estas coisas são coisas de bichos, vá lá algum dia haver uma familia com dois pais do mesmo sexo.
    E o porque é que o povo português tem que decidir a vida de uma criança? Porque é que o nooso governo não está a zelar por estas crianças, em vez de zelar por eleições e votos. Porque se virmos bem, se a questão da co-adoçao for a votos, atrasados como somos, de certeza que a maioria é contra.
    Infelizes dos portugueses, movidos pela hipocrisia e ignorância da realidade. É revoltante fazer parte de uma sociedade assim. Tenho pena de toda a gente que julga saber o que é melhor para os outros, sem, na realidade, compreender a sua situação verdadeira.
    E é assim que se vive neste Portugal pobre. Pobre de espírito.

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  31. Epá...há aqui um certo atropelo à democracia da tua parte...
    Se o país é "maioritariamente conservador" e não quer a co-adopção, então o Parlamento, enquanto orgão eleito pelo país, deve rejeitar a co-adopção. Podemos não concordar e não gostar com as decisões tomadas, mas se são representativas da maioria, lá que é democrático, é.
    O grande erro aqui é não decidirem. Afinal, o que é que andam lá a fazer??
    E, do meu ponto de vista, acho ridículo perguntarem-me a mim sobre algo que não me afecta em nada. Isto sem entrar em maiores confusões como por co-adopção e adopção no mesmo saco (Henrique Monteiro, no Expresso, explica isto melhor).

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  32. Pelos comentários dos anónimos das 13:58 e 14:04 tá-se mesmo a ver o resultado à decisão deste "povo correto e com valores"!! Triste, mto triste...
    Paula

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  33. Nao concordo com a co-adoção por casais homossexuais! Coitadas das crianças, crescerem e ter dois pais ou duas mães até podem ser felizes em casa, mas na escola vão sofrer imenso bullying!

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    1. Porque as crianças heterossexuais não são vítimas de bullying, não é? O bullying não é nada mais do que um problema de educação. Nenhuma criança nasce homofóbica, portanto eduquem os filhos em casa e isso fica já resolvido.

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    2. Eu também não concordo que as crianças possam ser adoptadas por pessoas como você. Deviamos referendar isto

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    3. Se calhar, antes de dizer que é contra a co-adopção, devia informar-se acerca do que significa a co-adopção. Não é adopção. Suponha-se que uma senhora já tem filhos próprios e entretanto cria família com uma companheira. Vivem juntos largos anos com os filhos e são portanto, uma família. Se a senhora que é a mãe biológica morre, a outra senhora que já é considerada mãe/família pelos filhos, não tem absolutamente direitos nenhuns no que toca às crianças. A co-adopção permite que situações destas não existam. Entende?

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    4. Anónimo das 16:07, apoiado!! A quem é que nos temos de dirigir para propor este referendo? Acho que passávamos a viver num país muito melhor se não fosse permitida a criação de família a pessoas homofóbicas, preconceituosas e intolerantes.

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    5. E, ao anónimo das 15:24, tenho uma informação para lhe dar que vai mudar a sua vida, prepare-se: a culpa do bullying não é de quem o sofre, é de quem o pratica (e dos pais). Percebeu? Tal como, se eu sair à rua de mini-saia e for violada, a culpa não é minha nem da roupa que usei, é de quem me violou. Sei que estes conceitos devem ser difíceis de absorver assim à primeira para uma pessoa como você, mas se pensar nisto umas horinhas verá que começa a fazer sentido.

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    6. Oh meu deus a quantidade de gente que nao respeita a opinião dos outros! Digo uma coisa, se as crianças normais são vítimas de bullying, então uma criança com dois papás gays ou duas mamãs lésbicas ha-de ser lindo, vai sofrer com os erros e problemas de identidade dos adultos dos quais não tem culpa.

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    7. A sério que acabou de chamar "erros e problemas de identidade" a ser homossexual?

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    8. Anónimo das 18h52, desculpe me mas não acredito nessa teoria: há dias passou uma reportagem nem sei ao certo em que canal mas o que interessa é que um casal homossexual que tinha um filho (adoptado por apenas um dos pais como obvio) disse que a criança na escola era mais depressa alvo de piadas por causa de ser negro do que pelo facto de ter dois pais.
      Como muitos já disseram e bem, ninguém nasce homofóbico nem ninguém nasce com vontade de dizer e fazer mal a ninguém...são desvios na educação ou outro tipo de situações que os levam a isso.
      Não digo que não tenha razão, porque a nossa sociedade é ainda muito retrógada mas aos poucos e poucos acredito que vá melhorar. Mas acho que uma criança será mais feliz com dois pais ou duas mães do que fechada numa instituição.

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    9. Essa da educação tem muito que se lhe diga... Por vezes a educação nada tem a ver com aquilo que os miúdos são na escola e sim as crianças são muito cruéis mas sou a favor da adopção porque não se estaria a discutir isto se os ditos normais não abandonassem os filhos, portanto os heterossexuais não critiquem pk são mesmo estes que abandonam os filhos

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  34. Não sei por que razão estão a fazer tanto drama!
    Se a vossa vontade é que a adopção por casais homossexuais seja aprovada, é isso que vai acontecer, porque, infelizmente, vai acontecer o mesmo que aconteceu com o referendo do aborto!!! O povo conservador vai ficar em casa, descansadinho e quem vai votar são os apoiantes do sim! Por isso não stressem! E resta dizer que eu votarei não, claro! Contra naturam.... As crianças necessitam de referencias femininas e masculinas para crescerem saudáveis e sem necessitarem de recorrer a psicologos e psicoterapias quando foram mais velhos! F.

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    1. Discordo completamente consigo. Hoje em dia as familias já nao se resumem ao convencional mae e pai, podem ser só mae, só pai, duas maes, dois pais, ou mae e pai... No de uma criança com apenas um progenitor e este for do sexo oposto? É obrigado a arranjar um parceiro porque nao reune as condições? Não é adequado para educar uma criança? Com que base é q pode dizer q uma criança vai ter disturbios...? Consultou algum estudo?

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    2. "Contra naturum"... Mas o senhor ouve-se?! (Ou lê-se?!)
      E as crianças precisam de uma referência feminina e masculina? Então vá dizer isso aos viúvos e viúvas deste mundo...
      Psicólogos e psicoterapeutas?! De psicólogos e psicoterapeutas precisam as crianças a quem diariamente são transmitidas referências baseadas unicamente no preconceito e na ignorância.

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    3. Caro anónimo das 15h30 leu isso onde? no correio da manhã? As crianças precisam é de amor e de apoio, e não de uma mente retrógada e estereotipada como a sua. Contra natura é a sua estupidez!

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    4. Ahahah mas vive onde? Num livro da Disney?

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    5. A minha filha só me teve a mim como referência durante os seus primeiroscinco anos.... será anormal? Devo preparar-me para a levar ao psicologo??! afinal falta-lhe a "parte masculina"!!!

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    6. Para mostrarem o vosso ponto de vista não necessitam ofender ninguém! Para quê chamar-me estúpida??? perdem totalmente a razão! Creio que vivemos numa democracia, cada qual é livre de expressar as suas opiniões sem ser ofendida por gentinha! não defendi o aborto, e não defendo agora a adopção por casais do mesmo sexo! creio que tenho esse direito, ou não?

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    7. E só para que fique claro, não vivo num livro da Disney...sou advogada e já tive vários processos de adopção em que as crianças expressa e claramente dizem que querem um pai e uma mãe!!!!! e isto são factos! não é demagogia!

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    8. Não sei se sabe caro anónimo das 15.30, mas existem estudos na área da Psicologia que mostram que os casais homossexuais possuem as capacidades parentais necessárias para manter relações de qualidade para criar filhos psicologicamente saudáveis. Se ás vezes tiver curiosidade de ler, deixo-lhe um artigozinho denominado "Lesbians Choosing Motherhood: A Comparative Study of Lesbian and Heterosexual Parents and Their Children" (Flaks, 1995).

      Como futura psicóloga, não me parece por isso que vá encontrar estas crianças nas psicoterapias e afins, por não serem saudáveis devido ao ambiente parental, como diz.

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    9. Se a chamar de ignorante está melhor? Retrógada? Melhorou um pouco? claro que tem o direito à sua opinião, neste caso está completamente errada, e não se trata de não saber aceitar a opinião dos outros, é que neste caso só há certo e errado, você está do lado errado quer queira aceitar ou não.

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    10. Olhe, eu conheço várias crianças, filhas de casais heterossexuais, que dizem que não querem esse pai ou essa mãe, e que preferiam não ter nenhum ou ter alguém que a amasse, quer fosse homem ou mulher. Veja lá!

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    11. O argumento do contra a natureza é do mais inválido que há. A homossexualidade é algo que já está mais que provado quer nos humanos quer em outros seres. O mesmo acontece com a paternidade entre dois seres do mesmo sexo. Se pesquisar (sou preguiçosa não o vou fazer por você), animais do mesmo sexo, já "adotaram" crias abandonadas.
      Quanto a isso das referências masculinas e femininas, é bastante fácil anular esse argumento. Filhos de mães solteiras, que foram criados apenas por ela, por exemplo. Além disso, não é muito difícil, digo eu, arranjar referências masculinas/femininas que não sejam os progenitores. Que eu saiba os gays tem familiares e amigos que não são do seu sexo.

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  35. Caro anónimo, se fossem verdadeiramente «primeiro as crianças, depois os pais», garanto-lhe que a questão nem existia. Que criança prefere viver numa instituição a vida inteira a ter dois pais, duas mães ou uma mãe e um pai? O que é que isso importa? Como é que pode ser preferível uma criança não ter pais? O que é que importa a vida sexual de cada um? Desde quando é que isso determina o amor, respeito e carinho que se pode passar a uma criança?
    Tenho pena, muita pena de ler este tipo de comentários.
    As crianças estão primeiro. E é mesmo por isso que a co-adopção não deve ser uma questão associada à sexualidade dos adoptantes. Seja ela qual for.
    RDD

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    1. Concordo em pleno e nao conseguiria dizê-lo melhor !!!!

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  36. Um casal heterosexual pode abandonar,rejeitar,mal tratar uma criança. Não há referendo sobre isso. Nem ninguém fica indignado como um casal dito normal toma este tipo de atitudes?

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  37. Esta questão nem deveria ser colocada... Quer a adopção como a co-adopçao. Deveria ser um direito adquirido dos casais homossexuais. Trata-se de igualdade de direitos entre as pessoas e a opçao sexual de cada um em nada interfere com o amor que se tem pelos filhos. Na minha opinião acho que temos que mudar a nossa mentalidade e acabar com estes estigmas ridiculos.

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  38. A maior vergonha é ter sido feito tudo com deslealdade. Alguns dos nossos deputados,mais não são que uma vergonha...

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  39. A questão nem se trata de igualdade entre casais heterossexuais ou homossexuais. Trata-se de igual no casamento e na união de facto que não podem ter regimes diferentes consoante os indivíduos em questão. Foi assim que decidiu o tribunal europeu dos direitos do homem

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  40. Olá Pipoca decididamente este é um tema bastante delicado, aprovar ou não aprovar? Eis a questão?
    Por mim era aprovado a 200%, mas no entanto encontro aqui um pequeno problema, Portugal é um país que na maioria é "atrasado" neste tipo de coisas, sim eu sei que a palavra atrasado é forte, mas não encontro nenhuma mais adequada, e adiante já vou explicar o porquê:
    Portugal é um pais que aceita o conceito da palavra adopção?
    O português sabe respeitar uma criança que é adoptada?
    Não, não sabe, é tudo muito bonito falam todos pela frente, à e tal foi uma atitude muito bonita etc etc, mas, mas no fundo não respeitam muito a situação, porque a mentalidade atrasada ainda ali está muito vincada, isto em casais heterossexuais!
    A pessoa adoptada, nas bocas do mundo é chamada de adoptada, toda a gente se refere a ela, como "é aquela que adoptaram, ou foram buscar a uma instituição", isso é certo? É isto que se ouve falar dentro das casas e que é ensinado aos miúdos, claro que no recreio acabam por surgir comentários desagradáveis com os mesmos, do género, eu não brinco contigo porque és adoptada, etc etc...
    Senti isso na pele desde muito cedo, e hoje com 22 anos ainda existem pessoas que para me destabilizar, ou humilhar insistem em atirar-me isso à cara... Sofri muito à conta disso, cresci e tornei-me uma pessoa desconfiada e com muita baixa auto estima, claro está que por erro dos meus pais adoptivos isso aconteceu, pois esconderam-me sempre a verdade, e eu soube porque no meio de uma briga de miúdos durante uma aula de educação física em que ninguém me queria como parceira de aula que um diz "eu não a quero ao pé de mim porque ela é adoptada", tinha 9 anos na altura e naquele momento depois do choque tudo começou a fazer sentido para mim, a minha mãe nunca me soube dizer a que dia da semana eu nasci, as horas, e era raro o momento em que me deixava brincar na rua com os vizinhos da aldeia, muitos deles só souberam que eu existia quando entrei na primária...
    Sei que a escola chamou a minha mãe à atenção mas ela recusou-se a explicar-me tudo o que se tinha passado, tentei abordar o assunto mas nunca me deu hipótese, claro está que eu nunca mais consegui confiar nos eu pais, sobretudo na minha mãe, axo que se quebrou ali naquele dia um elo que nem eu sei bem explicar, claro que cresci e tornei-me uma pessoa revoltada com ela, pois chegava a casa a chorar de tanto ser gozada e ela nada fazia, e de nem sequer dar importância, lembro-me de me vir a 1ª menstruação de ela me dar um penso enormemente grosso de não me explicar nada de me proibir de saltar, comer gelado etc, tive a sorte de ter uma auxiliar de acção educativa que me explicou tudo e foi como se fosse uma mãe para mim....

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  41. Tinha coisas para contar aqui que quase que davam para um livro... Mas o meu objectivo é alertar que é importante que as crianças que sejam adoptadas sejam acompanhadas psicologicamente e que se certifiquem que os pais de acolhimento sejam eles gays ou hetero que tratem bem dessa mesma criança não em géneros mas principalmente em compreensão e apoio!
    Hoje com 22 anos já desisti de ter uma conversa com a minha mãe pois ela uma vez respondeu a uma prima minha, que eu não tinha nada de saber se eu era adoptada ou não que isso não me dizia respeito!
    Eu não concordo com isso, não sou artigo que foi comprado ali na loja da esquina, sou um ser humano e tenho direito a saber o que realmente se passou, pois o pouco que sei foi-me contado por amigos e primos.
    Sei que vim para casa com 6meses, que a minha mãe biologia sofria de problemas com alcool ou drogas, que lutou por mim até aos 4 anos (tinha por volta dessa idade quando foi aprovado em tribunal que eu ficava entregue aos meus pais adoptivos) sei que ela continuo a ir pelo menos uma vez por mês a segurança social saber de mim, que deixava brinquedos aqui à minha porta e que tenho pelo menos mais dois irmãos mais velhos, sei que sou natural da Lourinhã, e que me chamava Vanessa Margarida e que agora apenas sou Vanessa, seu que tenho pelo menos uma irmã super parecida comigo pois o meu namorado viu-a de costas e confundiu-me com ela, quando a abordou ficou de tal modo em choque que a rapariga pensou que ele estivesse a gozar....
    Por tudo isto torno a dizer sou a favor da adpoção dos casais gay's sim, mas por favor certifiquem-se se a criança em questao vai ter um bom acompanhamento emocional, tanto em casais gay como em hetero, e POR AMOR DE DEUS, deixem-se de comentar que fulano ou Sicrano é adoptado, as crianças na maioria são o espelho do que ouvem em casa e por vezes podem ser muito cruéis devido a isso.

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  42. "E resta dizer que eu votarei não, claro! Contra naturam.... As crianças necessitam de referencias femininas e masculinas para crescerem saudáveis"
    Caro anónimo e essas referencias estão onde? Nos lares e orfanatos onde essas são jogadas ate terem idade suficente para serem postas na rua?! Ou julga mesmo que uma criança é mais feliz vivendo num lar, sem familia, sem amor, sem ninguém do sendo criada por um casal que por acaso até são do mesmo sexo... Não me diga que o seu perconceito é assim tão grande que lhe impede de ver o obvio!!

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  43. Completamente de acordo. É mais um exemplo de falta de sensibilidade deste governo e de como continuam fora da realidade.Trata-se de crianças,caramba!Para os cortes cegos que têm feito,não precisaram de referendo para os legitimar!PUDERA!

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  44. Tomara nós que eles também nos deixassem decidir umas tantas outras situações sobre as quais teríamos todo o interesse em decidir..... não tenho nada que me intrometer nos assuntos que não me dizem respeito!

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  45. Só não consigo entender porque é que a sua verdade é melhor que a minha! Não vivemos num país livre? Não terei eu o direito de não concordar com alguma coisa diferente da sua opinião sem ser agredida verbalmente? Mas que raio de gente tolerante são vocês pessoinhas a favor da adopção? Vocês só são tolerantes se toda a gente concordar com a vossa opinião! Mas não terei eu o direito de pensar de outra forma?

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    1. A sua verdade não é melhor ou pior que a de ninguém. A sua verdade é a melhor, sim senhora, PARA SI. Não a queira impor a ninguém. Nós, "pessoinhas a favor da adopção", não queremos impor os nossos valores a ninguém, ao contrário do que quer fazer parecer, somos é contra quem quer fazer isso aos outros. A adopção por casais homossexuais vai contra os seus princípios? Se vai, muito bem, tem todo o direito de ter uma opinião, não tem é o direito de a impôr às outras pessoas. E é isso que está em questão com este referendo, onde se pede que uma maioria que não é em nada afectada pelo resultado do mesmo vote e aprove ou não os direitos da minoria implicada directamente na decisão. Se não consegue perceber isto, o problema é inteiramente seu.

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    2. Por isto:
      "Artigo 13.º
      Princípio da igualdade

      1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

      2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual."

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    3. Tem todo o direito a ter uma opinião diferente, claro que sim. Contudo há assuntos sobre os quais não deveriam haver referendos nem meios referendos visto que se fala de direitos. Direito a ser pais e direito a ter pais. Se fosse consigo, não gostaria de ter esse direito? No seu coração, acha certo que esse direito seja determinado pela opinião de terceiros?

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    4. É a chamada tolerância dos tolerantes... Engraçado como não passam que mais uns ditadores do seu relativismo...

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    5. Tem o direito de ter a sua opinião. Não tem o direito de decidir acerca de direitos humanos.

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  46. Completamente de acordo consigo, Pipoca!

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  47. Daqui a 30 anos aceitaremos com a maior naturalidade como sendo a escolha de cada um a pedofilia, o incesto, a violação. Será tudo normal até porque como dizem alguns: a mim não me afecta! Veremos que sociedade teremos na altura...

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    1. Só aprovei o seu comentário para que se perceba o quão trogloditas alguns portugueses ainda são. Está mesmo a comparar a homossexualidade a pedofilia, incesto e violação? Tenha vergonha.

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    2. anónimo 17:37 está a comparar violação com adopção homossexual???? é das coisas mais horriveis que já li na minha vida. estamos a falar de crianças que podem ter a oportunidade de ter um tecto, comida, roupa, brinquedos e alguem que as ame verdadeiramente..e você vem comparar isso com violação, pedofilia e incesto??? pessoas como você não tem capacidade para votar no que quer que seja porque nem tem noção da monstruosidade que escreve.

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    3. Obrigada, AGM, por aceitar este tipo de comentários, só para que possamos ver (e eu acho que às vezes ainda não tenho bem noção) do ponto a que chega a anormalidade de alguma gente que por aí anda... Só é pena que esta gente não se identifique, porque eu gostava de saber quem são e o que fazem, qual é a sua profissão, etc. - numa curiosidade tipo National Geographic.
      É que, se, por exemplo, este senhor for professor, eu não quero que nenhum filho meu tenha aulas com ele - porque é ignorante e, em bom português, que as coisas são mesmo assim, um "cepo" e eu não quero que filhos meus tenham aulas com um cepo.

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    4. É por causa de pessoas como estas que a nossa sociedade está o que está. O problema não está nos casais homossexuais que querem educar e amar crianças, o problema está na sociedade retrograda que os julga. E quanto a isso, não há referendo que nos salve. É nestes dias que penso que Portugal é pequenino e não é de tamanho, é de mentalidade.

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    5. O comentário deste anónimo parece me perfeitamente racional. Trata-se de liberdades individuais, tal e qual com a liberdade à homossexualidade.

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    6. Não posso crer que li uma barbaridade destas. Que horror...

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    7. OMD, vergonha alheia. Muita, por si!

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    8. Está admirada? Não esteja! À 50 anos a homossexualidade era crime. Só lhe demonstrei que as mentalidades mudam! E nem sempre para melhor...

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    9. Mesmo a sério que esta "pessoa" disse isto? Triste...

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    10. OH MEU DEUS !! que asco..

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    11. Está a gozar, não está?! Isto é para uns apanhados virtuais e nós estamos aqui todos e depois vai regressar e dizer «Ah! Estava só a brincar! E vocês a acharem que eu estava para aqui a comparar comportamentos abjectos, tipo abusar sexualmente de crianças, à adopção por casais do mesmo sexo?!»

      - Pessoal, ele está só a brincar!

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    12. O que me fode (pardon my french) nesta merda dos referendos é saber que a merda do voto de um ser humano asqueros como este anónimo que fala de pedófilia e incesto, vale tanto como o meu!!!!!

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  48. este mundo está como está devido à falta de respeito que as pessoas tem pelas outras!!! cresçam..somos todos iguais e temos todos os mesmos direitos, não é a orientação sexual de alguem que deveria dificultar fosse o que fosse. Respeitem-se, apoiem o que é correto, e neste caso o correto é uma criança ter um lar e alguem que a ame, seja homossexual, heterossexual, bissexual, etc. o amor não escolhe nada disto. já chega de tanto preconceito e complicar o que é simples.

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  49. os bichos que estão nesta tomada de decisões, das duas uma, ou sempre tiveram um lar e amor, ou então morrem de inveja de quem poderá vir a ter o amor e cuidados de outrem. pai + pai; mãe + mãe...o que for.
    isto é escandaloso.
    O direito a ser pessoa está condicionado por este bando de FDP.

    c.

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  50. Ainda não tenho uma opinião formada sobre o assunto... já me tenho vindo a informar sobre o assunto mas ainda não encontrei nada que me fizesse ter uma opinião fundamentada! Não vale a pena virmos com fundamentalismos! Não vale a pena atacarem-se! Isto é um assunto sério! Isto envolve crianças! Isto, no fundo, envolve o amanhã dum país!
    Sou estudante de medicina, já estudei psiquiatria e pedopsiquiatria e queria apenas falar dum ponto que se esquecem frequentemente:

    - ALGUNS homossexuais têm trejeitos e maneirismos que podem perturbar o desenvolvimento da criança, isto é: enquanto pequenos todos nós nos vamos moldando e vamos imitando comportamentos do nosso progenitor do mesmo sexo que o nosso (ah! e não falem das famílias monoparentais porque nesse caso irão sempre procurar identificar-se com uma familiar próximo) ora o perigo da educação por um casal homossexual é que se eles apresentarem esses tais maneirismos (ah! não me venham com falsos moralismos...que isto é um preconceito e blábláblá porque todos conhecemos alguém homossexual que apresenta esses tais trejeitos de que estou a falar!!!!) a criança pode ficar baralhada porque nesse caso vai identificar no fundo 3 sexos diferentes e isso pode torna-la suscetibilidade ao desenvolvimento de psicopatologias severas!
    Informem-se e não se ataquem! Não formulem uma opinião porque acham que é super evoluído pensar assim e assado! Não tomem como vossa a opinião dos outros! Pesquisem! É uma decisão importante! Não é para decidir de ânimo leve!

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    1. AHAHAHAHAHAH

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    2. Trejeitos...está a estudar medicina onde mesmo? Crianças identificam 3 sexos??? A sério de novo...trejeitos??? Não é possível, eu ainda "percebo" comentários de pessoas idosas conservadoras, pessoas com poucos estudos, que se informam pouco mas de um estudante de medicina...que ainda não tem opinião formada sobre este assunto. Olhe ia para aqui escrever um texto longo mas fiquei sem forças. Estamos tramados se uma decisão destas é posta na mão de pessoas assim, estamos tremendamente lixados.

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    3. Este comentário é ridículo demais para ser verdade... "trejeitos e maneirismos que podem perturbar o desenvolvimento da criança". Ahahaha... Portanto, se "trejeitos" efeminados nos homens podem perturbar o desenvolvimento da criança e fazê-las "identificar 3 sexos", devíamos proibir eminentemente de ter filhos as mulheres que não fazem o buço!! Shhhiiii, que esta medida não vai ser nada popular aqui para os lados da Covilhã!...

      Reforçando a pergunta da Maria Paiva, estuda medicina onde mesmo? (Deve estudar, deve.)

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    4. Já valeu a pena vir ler a secção dos comentários só para me rir com a falta de opinião da Ana Oliveira. Haveria tanto para dizer sobre uma opinião que a cima de tudo transparece ignorância, que o melhor remédio é mesmo rir. Obrigada!

      Já agora, diga-me lá onde é que trabalha como médica, porque se vier a precisar de cuidados médicos não quero correr o risco de calhar nas suas mãos.
      Deus-ma-livre!

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    5. Ahaha Márcia, muito bom!

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    6. Desculpe, mas se está a estudar.. Saia dessa escola imediatamente!
      Trejeitos? Está a falar de seres humanos, não de animais. Nem todas as mulheres heterossexuais são iguais, eu não gosto de ir às compras, não uso maquilhagem, não gosto de sapatos. Há muitos homens heterossexuais que não gostam de desporto. O que é que a faz pensar que homens ou mulheres heterossexuais são todos iguais nos comportamentos?
      Eu sei a que trejeitos se refere, são aqueles que nos são impostos pelos media e é um estereótipo. Há homens heterossexuais com esses "trejeitos" conheço MUITOS. E há homens homossexuais sem, também conheço muitos.
      Se calhar devíamos fazer um referendo sobre trejeitos se está tão preocupada?
      Ah e em relação aos 3 sexos, não sei de onde desencantou isso. Se estiver a falar de género, isso é diferente. Mas as crianças devem ser educadas desde novas.

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    7. Boa tarde a todos!
      1º Fico contente por ver que o meu comentário vos elevou o humor.Numa altura em que se diz que os Portugueses têm cada vez menos capacidade de rir é bom vermos rir entusiasticamente! Embora ache que se está a debater um assunto sério e não me parece oportuno haver margem para leviandade.

      2º Vi, e senti-me lisonjeada, com o interesse que muitos de vocês manifestaram em conhecer o meu percurso de vida. Sou natural e residente no Porto, tenho quase 23 anos, estudo atualmente na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e tenho o curso de inglês de Verão de Oxford. A minha média era de 19 ou 19 qualquer coisa já não me lembro bem, atualmente tenho média de curso de 15,4. Não, não andei em escolas privadas, não tive explicações e sim tenho todo o gosto em enviarmos todo o meu percurso de vida e curriculum! Mas aviso já, não criem grandes expectativas porque eu não passo efetivamente de uma ignorante, uma palerma... vá tudo que a vossa imaginação fértil queira!Caro Calucifer, lamento informa-lo mas tem uma falha ao nível da interpretação... mas é por pouco, ainda não sou médica mas estou quase quase a ser. Ah! E não se preocupe que eu depois encarrego-me pessoalmente de o informar onde estou!

      3º Acho curioso a forma como respondem violentamente aos comentários! Acalmem-se senhores! A cultura e o nível de desenvolvimento dum país não se mede com a velocidade com que aprovam leis e não sei que mais mas sim na forma como as pessoas se expressam e se atacam! Os comentários que se vêm pela blogosfera espelham uma sociedade com nível sóciocultural péssimo! Já me esquecia! Aquando do meu estágio em psiquiatria fiz um estudo que aborda a avaliação neuropsicológica de pessoas que por aí tecem comentários! Se quiserem também vos posso disponibilizar!

      4º O anónimo das 10:11 tem razão e não é sexo mas sim género! Só usei a designação sexo porque é entendida universalmente enquanto género nem sempre o é!

      5º Isto dos trejeitos e maneirismos não é numa ideia da minha mente que é, já o confessei acima, altamente ignorante! Existem livros a abordar este assunto! Posso dar-vos também indicação dessa bibliografia! E este é um aspeto que até me parece sobejamente admitida pela maior parte de vós....pelo menos aquando da morte do Carlos Castro fartei-me de ler nos múltiplos comentários - provavelmente vários deles até foram deixados por vós - a dizer coisas como " este gajo desde logo que se topava que era paneleiro! como é que a mãe do Renato não via isso!". Como é que se "via logo"?

      6º Já vi em consulta n casos de adolescentes profundamente deprimidos pq os colegas porque eles lhe chamam todos e qualquer calão só porque são homossexuais. Se calhar quando o diretor de turma dos vossos filhos vos chama atenção que são os vossos filhos a proferir esses insultos não fazem nada!! Ou há n filhos que não admitem aos pais que são homossexuais... dariam abertura aos vossos filhos para eles vos poderem falar sobre a orientação sexual?

      Preparemos a sociedade e depois tomemos as decisões!
      Acho que admitir que me informei e ainda não tenho opinião não é uma vergonha! Para mim vergonha é ter opinião sem informação! São os fazedores de opinião tão tipicamente portugueses... só é pena que a maioria seja opinion makers de meia tigela!
      Boa tarde a todos e sejam felizes

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  51. nas mouche miúda!!! disseste tudo!!! cambada de parvalhões estes que desgovernam este país!!!

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  52. Cara Pipoca,
    Cobardia é passar uma lei que se sabe ir contra a vontade e liberdade do povo. Cobardia, é as pessoas não assumirem as consequencias dos seus atos e das suas escolhas. Ou da sua "natureza", se lhe quiser chamar assim.

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    1. Oi? Mas voçê acha mesmo que ser homossexual é uma opção de cada um? E abandonar crianças em lares e orfanatos anos a fio, não é cobardia? E educar os nossos filhos/amigos/familiares no sentido de descriminar não é cobardia? Cobarde é aquele que descrimina, que não aceita a diferença, que usa a teoria da natureza e das religiões pra continuar no séc XV!

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    2. Essa da liberdade do povo é só ridícula. Porque é que o povo há de ter liberdade para privar alguém de uma liberdade individual?!

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    3. Cobardia é o preconceito..... miséria humana

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    4. A abolição da escravatura também foi contra a vontade do povo. Acho que não foi cobarde.
      Sinceramente no que toca aos Direitos Humanos estou-me bem CAGANDO em relação à vontade do povo. E se o nosso governozinho tivesse tomates também se estaria a cagar.

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  53. Não sei se é assim tão descabido...já que um dos grandes problemas é a própria da sociedade aceitar que um casal do mesmo sexo crie uma criança...e afinal a sociedade somos nós! Acho que ainda nos vamos surpreender com os portugueses...já não somos assim tão tacanhos... pelo menos, tenho essa esperança! :)

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  54. Se o governo se preocupa-se com as coisas importantes, ermos um pais muito mais feliz.

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    1. Sim, de facto a iliteracia da população é muito importante. Procuremos cada um de nós melhorar individualmente.

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  55. No meio disto tudo já alguém perguntou quanto tempo demora para um casal adotar uma criança? Seja este casal do mesmo sexo ou não!
    E uma pessoa sózinha, quanto tempo? Quantas exigências?
    Quantos pessoas desejam ter uma criança para amar e criar e élhes negado? Quantas crianças sonham sair das instituições e serem adotadas por pais que as amam?
    Para mim estás são as verdadeiras questões!
    Todos precisamos de amor! As crianças mais ainda!

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    1. Agora é que disse uma verdade do caraças. Em vez de referendos deviam era tirar a burocracia que existe nos processos de adopção.

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  56. A mim faz-me uma certa confusão como governo aprova o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e depois impede-os de constituir família como os casais heterossexuais. Isto não é discriminação? Não inconstitucional?

    É possível criar leis só para uma percentagem da população e impedir que a minoria tenha os mesmos direitos? E depois falam em democracia, fico estupefacta com certas coisas.

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  57. Parece-me simples de entender.
    Vivemos em uma democracia, em que para todos os efeitos toda a gente maior de idade pode votar. Sendo assim este assunto ou qualquer outro pode ir a referendo. Não se pode condicionar a decisão de ir a referendo ao tema em si da forma como a Ana quer que seja.
    Se fosse assim,entao mesmo nas eleiçoes autarquicas/legistivas muita altamente influenciavel nao deveria votar.
    O sistema democratico funciona assim e não pode ser mudado para "dar jeito". Entao para isso nem valia a pena fazer-se referendo nem debates na Assemblei. Fazia-se logo como a Pipoca quer. A sua maneira de "fazer" as coisas não é democratica. Em Portugal vivem os portugueses, tenham 20 anos e vivam na cidade ou tenham 90 e vivam na aldeia. E todos os que vivem cá é que decidem.
    Esta mania que a malta tem (e muitos bloguers sao assim) de achar que são "fazedores de opinião" e existem para "guiar" os outros. Muita mania tem este pessoal de achar que a SUA MANEIRA de pensar é a correcta. Com as devidas diferenças, faz lembrar o seu marido e a mania dele que certos homens portugueses sao pessoas "cinzentas" e antiquadas porque nao usam calças coloridas (sem ser preto e azul). A verdade é que a GRANDE MAIORIA dos homens na rua (mesmo nas grandes cidades) nao usa as tais calças coloridas.....se é assim que gostam de andar é assim que andam. Que porra é esta de definir o que é certo e errado para os outros. Ja faz lembrar os "Ocidentais" com a mania de achar que os Indios da Amazonia sao uns tristes e vivem mal ....se calhar ate vivem bem...se calhar vivem como querem e ponto final.
    Até porque é em Portugal e com os portugueses todos que as crianças e os homosexuais vivem, pelo que se calhar é capaz de nao ser grande ideia tomar uma decisao baseada naquilo que 300 pessoas em Lisboa pensam. Imaginem que os outros 9 milhoes e tal de pessoas em Portugal sao contra...e muitos ate fanaticos do contra....que raio de vida vao ter essas crianças e respectivos pais ?

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  58. Comparar este assunto à aboliçao da escravatura é realmente de doidos.
    Minha gente o pior que pode acontecer aos casais homosexuais é nao poderem "ter" filhos. Da mesma forma que muitos casais heterosexuais nao podem adoptar por diversas razoes. Da mesma forma que muitos casais nao podem ter filhos (biologicos ou nao) porque nao têm condiçoes financeiras para isso. E agora vamos mudar isto tudo porque é um direito humano ?
    Enfim não é bem o mesmo que ser escravo, ou nao ter direito à saude ou alimentaçao etc.
    Entre fanaticos e gente burra , venha o diabo e escolha

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    1. "Minha gente o pior que pode acontecer aos casais homosexuais é nao poderem "ter" filhos."

      Olhe, desejo-lhe a infertilidade e a impossibilidade de adopção. Assim mesmo, à força toda. E depois vai ver se acha que não poder ter filhos não é assim nada de tão especial.

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  59. Engraçado como este pessoal que fala tanto em igualdade e tal é o mesmo pessoal que passa a vida a dar uma importancia desmedida ao "look", à "imagem", ao "life style" e merdas do genero.
    Curioso.

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    1. Gente que gosta de trapos, fofocas e "merdas destas": estão proibidas de comentar este assunto e qualquer outro sério, sim? Vamos deixar de ser cultos e interessados para que o anónimo aqui de cima (e que devia tar era metido numa biblioteca, nao a ler estas coisas) fique feliz.

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    2. @Laura
      Sou o anonimo (17 Janeiro, 2014 20:38).
      Eu em nenhuma parte da minha mensagem relacionei "trapos" etc com falta de cultura ou menor capacidade intelectual.
      Eu disse que faz confusão que as mesmas pessoas que são tão defensoras da igualdade, direitos humanos sejam as mesmas que dão tanta importancia a certas coisas tão superficiais. Eu diria que as pessoas que são tão defensoras do "ser humano, direitos e igualdades" deviam dar menos importancia "às mascaras" que os outros usam. Ou as pessoas sao piores ou melhores por usarem roupas boas, ou de marca ou maquilhagens e MERDAS do genero ?
      Depois de ler a sua mensagemm agora realmente aconselho-a a ir para uma biblioteca ler de modo a melhorar a sua capacidade de analise.

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  60. Não querendo ser rude ou coisa que o valha mas será que as pessoas não entendem ou não querem entender??? O que se passa é que a CO ADOPÇÃO NÃO é SÓ para os casais homossexuais... o assunto CO ADOPÇÃO é para todo e qualquer casal que não seja casado, ou para casais homossexuais e é também para pessoas da mesma família (e passo a explicar que por exemplo pode ser dois irmãos ou dois primos ou lá o que seja) que queira adoptar uma criança e que seja "filho" de ambas as partes... o que acho vergonhoso é o facto que jornais, televisões e revistas só dizem o que lhes convém... depois é claro que pessoas de mente muito fechada vão votar contra podendo até estar a prejudicar um membro da família...

    Sim também vou votar SIM, mas não é só por ser a favor dos casais homossexuais, é porque sou a favor de que TODOS possam adoptar uma criança que precise de um lar e que tenham muito amor para dar...

    Acho que disse tudo, espero não ter ofendido ninguém e que ao ter dito isto ajude uma pessoa de mente fechada a pensar melhor neste assunto, não se esquecendo que hoje pode votar não e amanha pode vir a precisar do voto SIM...

    Beijos

    Vânia Ramos

    P.S - Outra coisa que me incomodo é todos criticarem por ir a referendo... eu até que nem sou contra, e explico o meu ponto de vista, é que assim temos uns milhões a dizer o que se quer e penso que é muito melhor que meia dúzia de pessoas num parlamento a votar naquilo que nem sabem se é verdadeiramente o que a sociedade quer/acredita/defende... Mas atenção este é o meu ponto de vista.

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  61. Fiquei emocionada com a sua história... Talvez a sua mãe 'adotiva' tenha sido também vítima dos preconceitos da altura e escondido de si para a tentar proteger...Foi certamente nesse sentido que disse que não tinha de saber... Acredito que a posição dos seus pais também não é fácil, talvez quisessem que fosse simplesmente a filha deles, sem rótulos adicionais... E, a verdade é que a descoberta pode ser um sofrimento grande que tira a paz... Se no resto, tanto quanto souberam ser, foram bons pais, procure entendê-los porque o maior medo deles talvez fosse que se afastasse deles...
    Pelo que descreveu, apesar dos seus problemas, a sua mãe biológica mostrou gostar de si. Como mãe não imagino pior dor do que perder um filho...
    Não se prenda muito à ideia de que as crianças/adolescentes a descriminaram por ser adotada, elas são mesmo assim, muitas vezes usam coisas pequeninas e sem nexo para atingir as outras...Chegaram a fazer isso comigo no 5.º ano e nunca houve motivo nenhum para tal...Depois a vida acaba por mudar e somos recompensados.
    Ignore quem a quer ferir, alguém que use esse facto para a magoar não merece sequer que perca tempo com elas.
    Espero que seja feliz!
    Um beijinho

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  62. Do que li aqui dos comentários parece-me que na sua maioria, as pessoas são sim a favor da co-adopção/adopção entre casais do mesmo sexo. Uma vez que o referendo vai mesmo para a frente e não há nada que se possa fazer em relação a isso então incentivo a todos os que vieram aqui comentar positivamente a irem votar. Do que li aqui parece-me que se calhar não somos um povo assim tão conservador e acho que as coisas começam a mudar e as mentalidades a abrir.

    Vanessa

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    1. Vanessa, eu diria que, por exemplo, os mais velhos não andam pela blogosfera, não é...? :)
      (embora, infelizmente, eu veja tantos jovens com preconceitos que até tenho medo, mas pronto)

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  63. Exatamente. É referendo oportunista, feito em nome da vontade popular, mas que, na verdade, reduz o referendo a um instrumento dilatório. A um esquema.

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  64. Querida pipoca, tiraste-me as palavras da boca! Saber que estamos num país em que uma grande parte da população pensa como alguns dos comentários que aqui vi em cima, preocupa-me. "Contra-natura"?! "Trejeitos"??!! Tenho 19 anos, adoro o meu País e isto preocupa-me. Preocupa-me que a mentalidade das pessoas não evolua, que não percebam o quanto pode ser importante, tanto para um casal homossexual como para um heterossexual, ter um filho. Alguém a quem dar amor, lar, carinho. É tão simples, e as pessoas complicam-no tanto. E acima de tudo, não conseguem perceber o quanto É importante para uma criança que esteja numa instituição, ter uma família que a trate bem, que a ame. E tanto um casal homossexual como heterossexual pode contribuir para isto.

    O meu apelo para a população em geral é: Evoluam. Permitam que a vossa mente evolua. Os anos passam e nós não podemos ficar para trás, com mentes retrógadas e ideias do século passado. Acima de tudo, pensem na ideia fundamental. A co-adopção e adopção de crianças por casais do mesmo sexo é UMA maneira das crianças institucionalizadas serem amadas, de terem uma família, um lar. E por isso, eu, uma jovem de 19 anos, peço-vos, votem SIM no referendo, se querem fazer uma criança feliz, ao dar-lhe mais uma possibilidade de ter uma família que trate dela e lhe dê tudo o que merece.

    Ana

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  65. Disclaimer: eu ainda não tenho a minha opinião formada sobre este assunto.

    Este post é uma boa prova da mania da superioridade que as esquerdas cosmopolitas bem pensantes têm em Portugal. Imagino o que vai nessa cabeça: "Ai então agora aqueles parolos dos meus concidadãos é que vão decidir isso? Eles são tão atrasados, não devia ser permitido". Ainda por cima, este seu comentário revela fraca memória: por acaso não se lembra que, neste país que diz ser tão conservador, em 2007 foi aprovado o aborto?

    Tenho uma novidade para si: em Democracia a opinião de todos conta o mesmo, quer a Pipoca queira quer não. Eu não sei qual vai ser o resultado do referendo, mas se o país for contra, não faria sentido o Parlamento aprovar à revelia deste. Os deputados têm que traduzir o que os eleitores defendem. Se os deputados do PSD não têm bem a certeza do que o seu eleitorado pensa do assunto, fazem muito bem em perguntar-lhe directamente. Se a Pipoca não gostar da resposta, temos pena. Eu também não gostei que o aborto tivesse sido aprovado em Portugal, mas não defendo que a Direita faça o mesmo que a Esquerda fez: fazer referendos até ter a resposta que quer.

    Falta aí nessa cabeça muita cultura democrática e ter muito menos mania da superioridade.

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    1. "Falta aí nessa cabeça muita cultura democrática e ter muito menos mania da superioridade." A Luísa sabe, por acaso, o que é democracia? Como funciona? Está-me a querer parecer que não. Democracia consiste em eleger de forma livre e (supostamente) honesta, através do voto dos cidadãos, um governo que os represente durante o tempo que estiver activo. Ou seja, não é suposto fazerem referendos de cada vez que têm de tomar uma decisão, e muito menos, fazerem referendos com assuntos relativos a direitos humanos claramente expressos na constituição (o direito à igualdade de direitos e deveres, independentemente de sexo, idade, religião, orientação sexual, etc.).

      "Ainda por cima, este seu comentário revela fraca memória: por acaso não se lembra que, neste país que diz ser tão conservador, em 2007 foi aprovado o aborto? " Você é que tem fraca memória. O aborto não foi aprovado em referendo em 2007, uma vez que não se atingiu a maioria de votos para que o seu resultado fosse vinculativo. O seu resultado positivo serviu, sim, para orientar o governo em termos da opinião popular e, a partir daí, legalizar o aborto sem correr o risco de tomar uma decisão que lhe custasse uns pontos na popularidade.

      "Imagino o que vai nessa cabeça: "Ai então agora aqueles parolos dos meus concidadãos é que vão decidir isso? Eles são tão atrasados, não devia ser permitido". Eu não sei qual vai ser o resultado do referendo, mas se o país for contra, não faria sentido o Parlamento aprovar à revelia deste." Não são só os parolos e atrasados que não deviam ter direito a voto nesta matéria, ninguém devia ter. Porque não lhe diz respeito a não ser que seja uma destas famílias, porque o 'sim' ou o 'não' não afectam a sua vida em absolutamente nada e, francamente, porque votar 'não' é a mesma coisa que dizer "aquelas pessoas não devem ter direito a tudo o que eu tenho, não têm capacidade de construir uma família tão boa como a minha, e eu é que sei o que é melhor para aquelas crianças e para a nossa sociedade em geral". Ou seja, revelando a tal "mania da superioridade" que a Luísa tanto despreza.

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    2. No sentido de a tentar ajudar a abrir um pouco a mente à vergonha que é este referendo, aconselho-a a ler o artigo de opinião publicado hoje no Público pelo senhor Carlos Reis dos Santos que, curiosamente, até é do PSD e militante honorário da JSD. No caso de não estar para aí virada, deixo-lhe um excerto referente à sua opinião de que o Parlamento não deve aprovar leis que vão contra a vontade popular.

      "A democracia não deve referendar direitos humanos de minorias, porque esta não se pode confundir com o absolutismo das maiorias. [...] e é por isso que historicamente as leis que garantem direitos, liberdade e garantias andam à frente da sociedade. Foi assim com a abolição da escravatura, com o direito de voto das mulheres, com a instituição do casamento civil, com a autorização dos casamentos inter-raciais, com o instituto jurídico do divórcio, com o alargamento de celebração de contratos de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes direitos talvez ainda hoje não existissem se sobre eles tivessem sido feitos plebiscitos."

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    3. Não se está a falar de opiniões, são DIREITOS HUMANOS que NINGUÉM tem o direito de privar uma minoria de os ter.

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  66. O extremismo e o fanatismo começam quase sempre assim: com grupos de pessoas a impor a sua opinião aos outros de forma arrogante e agressiva como se a sua opinião fosse a mais verdadeira e sem respeitar a opinião dos outros!

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  67. Se toda a gente pensasse como a pipoca estaríamos num país mais digno e igualitário. É o bem estar de inúmeras crianças que está em causa e nem assim este povinho retrogrado é capaz de pôr a merda do preconceito de parte!

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  68. Não diria melhor, cobardes ainda é pouco. Enfim!

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  69. Ah e tal todos têm direito a igual. Mas afinal de contas o que é que interessa aqui, o futuro dos casais ou o futuro das crianças? E se parassem de se concentrar no seu umbigo e começassem a pensar que o que importa discutir é o que é melhor para as crianças e não o que os casais podem ou não fazer com elas.

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    1. O que interessa aqui são ambas as partes: o futuro das crianças e o futuro dos casais. As crianças passam a ter uma família, algo que nunca tiveram e pela qual todas anseiam. Os pais passam a ter um filho que desejavam há muito tempo. Qual é a dificuldade desta ideia tão simples e inocente?

      Não é por ser uma casal homossexual que não tem direito a ter um filho. Mas isto na minha opinião, claro.

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  70. Não sei o que se passa, mas não consigo abrir o "responder"

    Não concordo com a adoção por casais homossexuais. Ponto.
    Mas já que esta foi aprovada, não faz sentido referendar a coadoção.
    Já sei que vão flagelar-me, mas é a minha opinião. Acho a homossexualidade contra natura. Por alguma razão biológica são precisos sexos diferentes para fazer um filho. E isto acho que é incontestável!
    Quando um casal heterossexual se separa, os filhos têm memória de um pai ou de uma mãe que saiu de casa. Agora num casal homossexual, uma criança entra no quarto e vê duas mães ou dois pais a beijarem-se ou coisa que o valha. Penso que a criança deve ficar um pouco confusa. E pode perguntar-se como é que foi concebida. Mas enfim, é só uma opinião que vale o que vale.
    E dispenso agressões cibernauticas. Aprendem a respeitar os outros se querem ser respeitados. E quanto à AGM devo relembra-lhe que não é dona da verdade
    IM

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    1. concordo inteiramente consigo.
      AFB

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    2. Não foi a adopção que foi aprovada, foi o projecto de lei referente à co-adopção (que, relembro, pretende legitimar legalmente os progenitores em relação aos filhos, nos casos de famílias com pais do mesmo sexo em que apenas um deles é progenitor legal das crianças, seja no caso de casais lésbicos que recorreram a inseminação artificial ou no caso de casais em que um dos membros tenha adoptado singularmente). A adopção ainda nem sequer foi discutida no Parlamento, o que torna a sua inclusão no referendo anti-constitucional. O conteúdo das suas perguntas terá de ser alterado para seguir em frente, ou será cancelado.

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    3. Caro anónimo, ter um filho, no sentido mais amplo da palavra, não passa só por fazer um filho. Do mesmo modo que não é só a ligação biológica que define um bom pai ou uma boa mãe. Se há tantas crianças institucionalizadas é porque, em grande parte, não têm bons pais biológicos. E, imagine-se, até são filhas de casais hetero! Quanto a verem os dois pais ou as duas mães aos beijos... bem, se estiverem habituados a isso desde pequenos, seguramente não vão ficar boquiabertos quando isso acontecer. Vão só achar normal. Como eu acho normal quando os meus pais dão um beijinho. A normalidade somos nós que a fazemos. Se TODA a gente explicar aos seus filhos que há diferentes formatos de famílias, que nem todas têm um pai e uma mãe mas que, nem por isso, são "anormais", vai ver que é tudo mais fácil e que a aceitação é mais rápida. Se formos nós os primeiros a entupir os nossos filhos de preconceitos, aí sim, torna-se difícil evoluir para algo melhor.

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  71. Acho que o problema disto tudo reside no facto de ainda não terem percebido que : as crianças têm direito a ter uma familia, não são os adultos que têm direito a ter filhos. Muita confusão vai nessas cabeças.

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  72. Alexandra, não, por acaso não sou estudante. Sei perfeitamente daquilo que fala, mas não mencionei o conhecimento da lei nesse prisma. Independentemente de ir para a frente ou não, só disse que concordava, e estou a ver que é muito difícil para muitos digerir opiniões alheias! Creio que não é por via do ataque que se converte alguém à mudança de opinião (não me estou a referir ao seu comentário).

    Chego a ficar triste com a falta de tolerância e respeito pelas opiniões que leio em diversos comentários a esta publicação.
    E com isto me despeço

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Teorias absolutamente espectaculares

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