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Cobardes

sexta-feira, janeiro 17, 2014
Muito lindo. Vamos pôr nas mãos de um povo maioritariamente conservador uma decisão tão importante como a co-adopção e adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Triste país este que é governado por um bando de cobardes incapazes. Se não é tão mais fácil passar a batata quente para os outros, e fingir que a democracia é isto. Não é. Isto é só mesmo falta de tomates. 

228 comentários:

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Anónimo disse...

Isto é um caso bicudo...realmente a vida sexual alheia nunca me interessou, o que é que interessa quem ama quem!? Saber que há casais que querem dar um lar e amor a uma criança, é tudo. Oh gente estereotipada, libertem-se de preconceitos, vivam e deixem viver.

apipocamaisdoce disse...

Exactamente. Faço minhas as suas palavras: "Que porra é esta de definir o que é certo e errado para os outros?". Aplique-as a este caso em específico e vai ter a resposta. Que porra é esta de acharmos que o povo (eu incluída) temos alguma coisa a opinar e, pior, a decidir, sobre a vida dos outros e sobre coisas que em NADA nos afectam?

Anónimo disse...

O povo português devia todo ter a possibilidade de viajar, conhecer outros mundos, outras culturas, outras formas de vida, é maravilhoso sermos diferentes uns do outros, mesmo que 'iguais'.

Anónimo disse...

Mas quem é que vai votar?! Eu não que não tenho nada a ver com o assunto e como eu, milhares, com certeza. Eu acredito que os casais homossexuais mais cedo ou mais tarde possam ver o seu desejo concretizado de adoção. São seres humanos exatamente como os outros.

apipocamaisdoce disse...

Luísa, a questão, a VERDADEIRA questão, é que nem a minha nem a opinião da senhora de 82 anos interessa. Não percebe isso? Porque raio é que eu hei-de decidir a vida dos outros? Que direito tenho eu sobre eles? Que influência tem isso na minha ou na sua vida? No que é que isso me prejudica? Em NADA! É por isso que é estúpido porem os portugueses a decidir esta questão.

Anónimo disse...

Tenho duas filhas e 80% dos colegas de ambas são filhos de pais divorciados, nesse caso tb devia haver um referendo que impedisse o divorcio, que a pessoa fosse obrigada a não viver, mas a vegetar ao lado de quem já não gosta. Já disse em cima eu não vou votar, não me vou meter na vida alheia, é-me completamente indiferente se há casais homossexuais, mas se os há, pq não podem ter filhos como eu?!

Anónimo disse...

O mais importante é os pais terem condições psicológicas para receber e educar a criança. As crianças são maravilhosas, adaptam-se a todas as situações.

Anónimo disse...

Olha a da blusa...

Luisa disse...

Ainda bem que sabe tão bem o que eu penso, Márcia.

Quer ter agora uma grande surpresa? Eu sou completamente a favor do casamento homossexual e estou indecisa, mas inclinada para o sim, em relação à coadopção. Apenas discordo desta forma condescendente com que tratam os concidadãos e com a mania da superioridade que pessoas como a Márcia e a Pipoca têm. Eu tenho todo o direito a dizer o modelo de sociedade que quero para o meu país. Não aceito de maneira nenhuma que me digam que a minha opinião ou de uma senhora de 82 anos vale menos do que a dos outros.
Essas afirmações de que nós é que sabemos e que os outros são todos uns idiotas, só levam ao aparecimento de regimes totalitários.
Aprendam a aceitar as opiniões dos outros e ganhem juizo!

Luisa disse...

Já respondi em parte la em cima, mas so para acrescentar que essa teoria que as minorias têm direito a tudo o que querem e é um chinfrim se alguém lhes nega alguma coisa só pode dar mau resultado. Deve tomar-se este tipo de decisões com base num conjunto de valores que defendemos e não pensar se são minorias ou não. As minorias não têm que ter nem mais nem menos direitos que os outros. Ponto.

Ana Oliveira disse...

Obrigada, anónimo das 21:04!! :)

Anónimo disse...

Eh pá cala-te!! Eu sou estudante de medicina e já me estás a matar de vergonha alheia. Se a FMUP descobre que dizes estas barbaridades usando o nome da faculdade ainda te expulsam (e ai que bom que era!...) Deves ter estudado tanto para tirar a média de que tanto te orgulhas (by the way, ninguém quer saber da tua média para nada, não é para aqui chamada, e vires despropositadamente falar dela só mostra o teu egocentrismo) que mataste os neurónios todos. Não ficou sequer uma ligaçãozinha.

Anónimo disse...

Chamem-me lunática mas a minha opinião é: O PSD resolveu inventar esta treta (não tem outro nome) para dar hipótese a Sua EXA o cavaquinho de vetar a coisa e assim subir uns pontinhos nas sondagens que andam uma amargura para ele. Ponto. Não tem outra explicação a disciplina de voto numa matéria tão sensível. Uma oferta ao PR para pagar os elogios que anda a fazer ao governo. tenho dito. Margarida Saraiva

Mariana disse...

Luísa, sua inútil (sim, não há melhor expressão para pessoas que apenas ocupam espaço), vou ter que colocar isto em pontos para ver se entende:
1. O referendo nem sempre é vinculativo, apenas o é quando mais de metade dos eleitores recenseados opta no sentido de uma das hipóteses.
2. Logo, o Parlamento pode optar pelo contrário ao resultado do referendo, a não ser que se verifiquem os critérios necessários para a vinculação decisória.
3. Se nem sempre é vinculativo, desde quando se torna um instrumento fundamental da democracia? Pode votar menos 1 pessoa que a totalidade de recenseados e deixamos de ter voz.
4. A verdade é que 50-70% da população nem percebe ao que se refere o futuro referendo. Dizem coisas como "os paneleiros vão adoptar" e "ainda se transmite para as crianças" e, gente desta, ridiculamente conservadora e pouco informada não deve ter opinião.
5. Sim, blá blá blá Democracia. Sabes com o que é que a democracia nunca contou? Com gente ignorante e pouco conhecedora a ter voz, porque a DEMOCRACIA foi feita para pessoas conscientes e livres de preconceito.

Anónimo disse...

dos comentários mais acertados que já li acerca do tema, parabéns.

Anónimo disse...

Seria muito mais correto se as pessoas aceitassem educadamente a opinião dos outros. Este é e será sempre um assunto polémico.
Se a homossexualidade é tão "normal" porque é que os homossexuais do século XXI ainda se escondem no armário? Porque é que não assumem de uma vez por todas a sua opção? Se é normal então em frente!
Porque é que não abrem caminho para as gerações vindouras?
A homossexualidade faz-me muita confusão, mas respeito a opção de vida dessas pessoas, não os ofendo de maneira alguma. Alguns colegas meus, mais "modernos" aceitam tudo, mas depois em privado gozam com essas pessoas.
Penso que há uma verdade incontestável: Para se ligar uma ficha é precisa uma tomada. Para fazer um filho são precisos dois sexos. Para ter corrente elétrica são precisos duas cargas opostas, para haver campo magnético tem que haver dois pólos opostos.
Este é o meu ponto de vista e há que respeitar.
E para o "anonymous", não seja incorreto/a porque se pode dizer "blusa". E já que é tão dono da verdade porque é que nem as suas iniciais põe?
É por existirem pessoas tão "frontais" que se escondem através do anonimato que muitas vezes se ofendem gratuitamente pessoas com pontos de vista distintos.
E para as pessoas que falam dos viúvos e das mães solteiras: Não tem nada a ver com o que defendem. As viúvas terão uma foto e uma história para contar aos descendentes, e as mães solteiras terão também uma história. Pode não haver foto, porque a criança pode ter sido concebida numa "one night stand". Mas em ambos os casos há uma referência masculina.
Mas descansem as mentes "donas da verdade" que votarei "SIM".
Também não concordo que uma criança adotada seja "devolvida" como se fosse um mero objeto. Isso é horrível e desumano.
IM

Teresa disse...

E também não deve meter a JSD toda no mesmo saco. Sou militante e tenho VERGONHA disto. Este presidente da JSD meteu os pés pelas mãos.

Teresa disse...

Anónimo das 18.52 a chamar: "erros e problemas de identidade" a uma pessoa homossexual não me admira que ache que os filhos deles irão sofrer bullying, Pessoas como o senhor/senhora é que fazem com que essas crianças sofram bullying. A passar esse tipo de valores para os seus filhos não me admira que eles vão gozar com com as outras crianças. Eu acho que se devia fazer um referendo sobre se pessoas como o senhor/senhora devem ter filhos.
E, como militante da JSD, tenho vergonha desta proposta.

Ana Oliveira disse...

Anónimo das 21:04, muito obrigada e um beijinho!

Márcia disse...

Primeiro, não a acusei em lado nenhum de ser contra a co-adopção, nem sequer assumi que fosse. E segundo, parece que ainda não se deixou da ladaínha do 'aceitem as opiniões dos outros'... Se não gosta que contestem as suas opiniões, e não concordam que lhe digam como viver e que se achem superiores a si, porque raio acha que tem o direito de fazer o mesmo às outras pessoas?? Parece-me óbvio que votar 'não' neste referendo (ou concordar que as pessoas têm o direito de o fazer) é achar-se superior a estes casais, e não aceitar as suas opiniões, valores e opções. Então, porque é que você pode fazê-lo aos outros se queixa quando o fazem a si? Porque é que defende tanto o direito de decidir sobre a vida das outras pessoas, quando estas nem direito têm decidir sobre a sua própria vida? Não consegue mesmo ver o ridículo que são os seus comentários?...

Digo-lhe que é bastante provável que este referendo não avance, porque não respeita a lei, não respeita a constituição e, francamente, qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que direitos humanos não se referendam nem estão sujeitos a aprovação popular. Não percebo como alguém pode achar racional ser chamado a votar num assunto que não diz respeito, nem sequer afecta minimamente, 90% da população. É mesmo mania da superioridade achar que se tem assim tanto direito sobre a vida dos outros. Mas ok, já vi que daí não vai sair nada de jeito para além do "aprendam a aceitar as opiniões dos outros". É pena é a Luísa não aplicar a si mesma o que tanto prega.

Anónimo disse...

Até que enfim alguém é capaz de dizer alguma coisa de jeito!

Anónimo disse...

Não entendo pq é que acham que devem cento e tal deputados decidir sobre a co-adopção e não toda a população portuguesa... É que eles, os deputados, representam-nos mesmo bem... E coitada da tal velhota de 82 anos... Julgava que ela tb tinha votado para os deputados da assembleia para que os mesmos decidissem por ela... E quem disse à Pipoca que os senhores deputados da lista partidária que escolheu nas eleições vão votar a favor da co-adopção? Acho que o referendo é mesmo uma boa medida para estes assuntos! E não subestimem as pessoas, a generalidade sabe muito bem o que anda aqui a fazer e o que significa este assunto. Ou será preciso relembrar o referendo da despenalização do aborto?

Ana Oliveira disse...

Muito obrigada anónimo das 21:04!
Beijinhos

Anónimo disse...

todos os qui presentes que defendem a co-adoção, ja pensaram e se os vossos pais fossem homossexuais? sentir-se-iam bem? antes de dizerem que as crianças merecem ter familia e serem amadas, mas e já agora que família?
não considero que seja normal em qualquer espécie animal que hajam familias homossexuais.

Serenity disse...

Eu li a maioria dos comentários mas não vou responder especificamente a nenhum. Acontece que as referências masculina e femenina das ditas "famílias tradicionais" nem sempre existem. A minha avó, irmão e primos direitos foram criados só pelos pais, porque as (3) mães tiveram a infeliz ideia de MORREREM (uma no parto e 2 por doença)! Não foi por serem só criadas pelos pais que as 3 meninas (esquecendo os 2 rapazes) foram mais masculinas, muito pelo contrário. Sempre houve viuvas e viuvos a criar filhos, sempre houve avós ou avôs, tias ou tios solteiros (as) a receber em suas casas crianças da família por vários motivos, assim como sempre existiram filhos de mães solteiras ou criancas deixadas a cargo de "madrinhas". A família tradicional é uma mera parte de toda a dinâmica familiar possivel.
As crianças são vítimas de bullying por várias razões: serem gordas/magras, serem brancas/negras/azuis/verdes, terem borbulhas, serem pobres, serem doentes... serem filhos de paos homossexuais será apenas mais uma desculpa para cobardes torturarem colegas mais frágeis.
Uma criança precisa do amor de uma família, e não de estar institucionalizada.
A Segurança social entregou recentemente vários irmãos a 1 casal hetero, cuja mãe sempre foi muito doente e não tem 1 esperança de vida alargada. Fizeram-no (presumo) porque entenderam que ainda assim, estariam melhor entregues a uma família do que num lar. Não será traumático para estes irmãos perderem a mãe adoptiva (o que infelizmente vai acontecer mais cedo do que deveria por esta ter desenvolvido uma doença terminal)? Há muitos tipos de trauma e nem todos decorrem de se ser homossexual.
Estas crianças ficarõ com o pai e restante família, e terão um suporte familiar mesmo depois de perderem a mãe.
Acho este referendo 1 vergonha porque mistura dois temas diferentes: a adopção e a co-adopção. Eu sou a favor dos 2, entenda-se, mas acho muito mais urgente proteger a co-adopção, porque se trata de familias já formadas. Por a mãe "biológica"/"adoptante" morrer, vem as crianças perder também a outra mulher que vêm como mãe? O mesmo quanto ao pai?
É isto que mais me assusta, o facto de a maioria das pessoas não perceberem que estas famílias já existem, não são um projecto futuro. E nem perceberem que votar contra estão a condenar as CRIANÇAS a perderem as suas 2 fuguras parentais pela morte de apenas 1 delas!
Ana



Carla disse...

Exato. Uma família composta por dois pais ou duas mães e avós, tios, primos, etc...

MargaridaPD disse...

pronto, vá.. eu suavizo tudo aquilo que disse no meu comentário anterior. é isto mesmo

Anónimo disse...

Desta vez a Pipoca não foi doce... mas é assim mesmo, que as pipocas se querem... durinhas, e não moles! E com 'pelo na venta'!!!... salvo seja!

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