E, claro, os miúdos não estão esquecidos. Afinal, o Natal é deles. Este ano vai ser a primeira vez em que o Mateus já vai ter um bocadinho mais de consciência, por isso vamos lá ver como corre. Tal como nos outros anos, já comecei a apregoar a política do "só um presente", mas ninguém me ouve (sobretudo as avós). Quero que, desde pequeno, ele se habitue a desejar as coisas, a esperar por elas, em vez de ter tudo de mão beijada. E quero, sobretudo, que o Natal não seja um desfile interminável de presentes. Não é fácil chegar a este equilíbrio. A verdade é que ele é um miúdo privilegiado, oferecem-lhe uma data de coisas ao longo do ano, por isso não precisa de um evento especial para receber mais 50 prendas. Ainda estou a dosear os presentes que lhe deram nos anos. De vez em quando dou-lhe um, sem ele estar à espera, e fica felicíssimo. Para o Natal comprei-lhe só duas coisas, pequeninas. Uns puzzles da Patrulha Pata (é vidrado na Patrulha Pata) e um carrinho da Playmobil (os carros são outro vício). Também lhe comprei roupa, que isso ele precisa sempre, mas para os miúdos nunca conta como presente. Vou obrigar o homem a vestir-se de Pai Natal e montar todo o cenário. No outro dia levei-o a ver os duendes num centro comercial e não correu particularmente bem, mas pode ser que com o Pai Natal a coisa corra melhor.
Enfim, ficam as sugestões:
