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Apanhados na rede

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Há uns anos estava num jantar com pessoas que tinha acabado de conhecer e uma delas contou uma história verdadeiramente arrepiante. Já não me lembro de todos os detalhes mas, assim em traços gerais, era uma rapariga que tinha conhecido alguém no Facebook. Começaram a falar, primeiro de vez em quando, depois todos os dias, até se criar ali uma relação. Uma relação que só vivia nas redes sociais, que nunca passou para um plano real mas que, na cabeça e no coração dela, era uma coisa séria, palpável e que ganhou uma enorme dimensão na sua vida. Foram horas e horas de conversa, de partilhas, de confissões. Tantas horas que, inevitavelmente, ela acabou por se apaixonar e tornar-se dependente daquela relação. Nunca se conheceram pessoalmente, já não sei muito bem porquê. Até ao dia em que ele foi viajar e
acabou morto a tiro (na Alemanha, penso). Ela soube disto pelo Facebook, um suposto amigo dele fez a publicação a dar a triste notícia. E depois acabou. A conta de Facebook foi fechada e ela ficou assim, sem chão, sem nada a que se agarrar. A pessoa com quem tinha partilhado tudo ao longo de meses e meses, desaparecia assim. Não havia informação sobre o funeral, não havia mais informações, não havia nada. Quando ouvi a história achei inacreditável. E, claro, achei que alguma coisa ali não batia bem, que tinha de haver ali algum esquema qualquer. Mas à minha frente tinha uma pessoa que estava realmente a sofrer com aquilo, com a (suposta) morte de alguém por quem se tinha apaixonado mas que nunca tinha visto na vida. O que tornava tudo ainda mais assustador.

Esta história ficou-me sempre na cabeça e talvez por isso não tenha ficado muito admirada quando a SIC passou a reportagem "A Rede". Para quem não viu (favor andar para trás na box), conta um episódio muito parecido a este. Rapariga mete conversa com rapaz no Facebook, começam a falar todos os dias, ele apaixona-se, ela arranja sempre mil e uma desculpas para não se conhecerem (acontecia sempre uma desgraça qualquer), de repente tem cancro,  de repente morre. Ao fim de um ano a falarem todos os dias, ela morre. Pelo meio já ele tinha falado e continuou a falar com a mãe dela, com a irmã, com a melhor amiga (que também acabou por morrer de cancro), sempre sem conseguir conhecê-las pessoalmente. Até que quando começa a desconfiar e decide investigar a fundo, percebe que era tudo mentira, que eram todas personagens criadas por uma mulher doente (da cabeça, não de cancro). Não havia miúda com cancro, não havia mãe, não havia irmã, não havia melhor amiga. Havia apenas uma pessoa, a que inventou toda esta história e, durante dois anos, manipulou o rapaz, a mãe do rapaz e várias outras pessoas com um requinte de malvadez absolutamente inacreditável.

A coisa acabou em tribunal. A doida teve de pagar uma pequena quantia ao rapaz enganado e também à rapariga a quem roubava as fotos de perfil (e de quem era amiga. MEDO!), mas foi só isso. Continua aí. É professora primária, lida diariamente com crianças. Na reportagem percebe-se que esta não foi uma vez sem exemplo, que fez o mesmo a outras pessoas. E eu estava a ver aquilo e sentia uma raiva a crescer dentro de mim e uma grande vontade de espetar um par de lambadas na mulher. Como? Como é que se faz isto a alguém? Sem nenhum outro objectivo que não fosse o querer atenção e viver uma vida que não a dela. Porque ela não fez isto para extorquir dinheiro, fez isto apenas para manipular emocionalmente outras pessoas. Inventou personagens, nomes, vidas, doenças, tudo calculado ao mais ínfimo pormenor. Fazia várias vozes diferentes, tinha não sei quantos telemóveis e contas de Facebook para dar vida a todas as personagens que criou na sua cabeça, geria isto tudo com um detalhe impressionante. Quão maquiavélico é que alguém pode ser para fazer isto a outra pessoa? A outras pessoas? E, pior, quem é que nos garante que não vai continuar o seu modus operandi e lixar a vida a mais uns quantos?

E depois há o lado dele, que não deixa de ser um alerta para todos nós. Já vi não sei quantas pessoas a dizerem que a elas nunca lhes teria acontecido tal coisa, que teriam logo topado a marosca. Hã, hã, depois de sabermos a história é fácil. Mas aquela mulher era verdadeiramente manipuladora e sabia fazer as coisas. Entrou com passinhos mansos, foi-se instalando, ardilosa, e, quando se deu por isso, já tinha feito com que a sua presença fosse completamente imprescindível para outra pessoa, ao ponto de ela não se conseguir desligar. E depois, claro, jogou a cartada "cancro grave". Como é que alguém podia desligar-se de outra pessoa que dizia estar a passar pelo pior momento da sua vida? Que dizia que se sentia muito melhor quando ele estava por perto? E que lhe fazia a vida num inferno e dizia estar muito pior quando ele tentava afastar-se?

É difícil conhecer pessoas nos dias que correm e as redes sociais acabam por ser uma porta muito fácil de abrir e deixar entrar terceiros. Mas nunca nada é exactamente o que é. E acho que este episódio vai fazer com que todos nos tornemos mais cínicos e pensemos 890 vezes antes de começar conversa com quem quer que seja. Eu não estou nesse mercado de conhecer pessoas para fins afectivos mas, por causa do blog, recebo inúmeras mensagens todos os dias, de pessoas que não conheço. E é raro responder, precisamente porque tenho medo de estar a deixar na minha vida pessoas cujas intenções eu desconheço. Acredito que sejam maioritariamente boas, mas também já tive casos de gente muito doida e que me dá medo. E, por isso mesmo, prefiro manter toda a gente com uma relativa distância e não partilhar determinado tipo de informação. Não vivo escondida nem numa redoma, mas acho que todos nós que andamos pelo mundo virtual precisamos de ter algum cuidado.

Quando à doida da reportagem (professora, mãe, pouco mais de 40 anos), espero sinceramente que acabe com isto, que fique longe de um computador, que pare de infernizar a vida aos outros. Infelizmente, o que aconteceu não foi suficiente para que ficasse internada numa instituição ao nível da loucura dela, por isso vamos só fazer figas para que não continue por aí a ser deliberadamente má.

93 comentários:

  1. Eu só consegui pensar numa coisa, video-chamada? Não, nunca, porquê? Até compreendia se fosse em 2000, agora uma história tão recente.

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    1. Ela dizia que o telemóvel dela era um
      Nokia muito antigo e que não tinha computador, só um tablet manhoso.

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    2. Um pouco estranho tendo em conta que dizia ser médica. Não ter computador...

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    3. Isto foi em 2011/2012 se não me engano, os telemóveis não eram os mesmo de agora...

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    4. Realmente é muito estranho, uma médica sem um computador, com um tablet manhoso,telemóvel antigo... é muita coincidência junta. Se tinha um relacionamento tão importante importante também para ela,porque não comprar novos? se tinha dinheiro para ir a Madrid e Londres fazer tratamentos e cirurgia, não seria pelo menos um telemóvel com mais funções que a arruinariam.

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    5. Anónimo04 fevereiro, 2019 16:05

      Para quem "sofre de cancro" não me parece que investir num pc ou telemóvel melhor, seja uma prioridade. Para a personagem criada por ela, essas coisas eram secundárias.

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    6. Em 2011/12 os tlm não eram o mesmo que agora mas também já não se usava Nokias antigos muito menos uma médica, já que um tlm é facilmente um instrumento de trabalho.

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    7. Podia ser alguém que não ligava a tecnologias, que não dava valor nenhum a isso...Agora é muito fácil apanhar os pontos em falso, mas apostaria muitos euros em que muitos de nós que dizemos a mim? a mim nunca me aconteceria. Ou porque me julgo muito esperta, ou emocionalmente muito estável, ou porque apanhava logo a "coisa".
      Sandra

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    8. Eu só tive um smartphone em 2017 e tenho 30 anos, sou advogada, vivo em Lisboa, uso o computador e tablet para trabalhar, etc. Simplesmente, como já passava o dia ligada as tecnologias pelo trabalho, no meu tempo livre nao faço questão disso e quase só uso o telemóvel para fazer chamadas e enviar mensagens, bem como gosto de usar as coisas até se estragarem, por isso tinha um telemóvel antigo e fui ficando com ele até me actualizar. Por isso essa parte não achei inverossímil :)

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    9. Conheço vários médicos completamente avessos a tecnologias. Não percebo mesmo o espanto!

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    10. Melanie, no início dos meus "vintes", portanto há uns 5/6 anos, passei um ano e meio a falar com uma pessoa só pelo Facebook, que depois acabei por conhecer e namorar durante dois anos. Durante esses anos nunca nos vimos, nem por video-chamada. Porquê? Tinha eu uma enorme ansiedade social e baixa auto-estima. Hoje acho estranho ter passado por isso, parece-me a experiência de outra pessoa, mas nem sempre as coisas têm a pior explicação, nem sempre há uma marosca por trás.

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    11. Estamos em 2019 e por opção também tenho um nokia manhoso :). net só no pc do trabalho. São opções, tal como, não ter tv em casa. Pode parecer estranho, mas sou assim.

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  2. Sinceramente, acho inacreditável que um rapaz que até parece inteligente e equilibrado e que já não é nenhuma criança e/ou adolescente, tenha deixado arrastar esta situação por tanto tempo. Acho que se vive demasiado no mundo virtual e pouco no mundo real.

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  3. Eu já passei por semelhante (não numa rede social, mas num fórum) no meu caso houve um pequeno twist (a pessoa não "morreu" apenas sumiu sem dar explicação), ao fim de mais de dois anos a criatura voltou a dar sinais de vida, mas eu desta vez encerrei o assunto definitivamente e barrei a pessoa.

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  4. A mim, faz-me confusão esta m**** de justiça!
    Como é que esta fulana ainda dá aulas a crianças da primária?!
    Não seria de lhe tirar a carteira profissional???
    Neste momento ela é um exemplo para aqueles miudos!
    Uma psicopata é um exemplo para crianças???
    Enfim... é a justiça portuguesa no seu melhor!!

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    1. Princípio do dispositivo, o caso que foi a tribunal não era sobre a competência dela enquanto professora mas por usurpação de identidade, etc. Quando um caso vai a tribunal vai para ser julgado sobre determinado crime, ou responsabilidade civil por ex, tem uma causa de pedir, não se resolve logo a vida toda da pessoa em todas as áreas. E ainda bem que assim é, eu quero uma justiça com regras e procedimentos, não quero uma justiça discricionária que faz o que lhe apetece em todos os campos da vida de um réu. Agora quem reconhecer a professora e não se sentir bem que dê aulas aos seus filhos, que faça queixa onde tiver que fazer. A justiça só age na medida daquilo que lhe é pedido e ainda bem!

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    2. Tal e qual. Vou por aí, lida com crianças! Indefesas. Inocentes. Adultos não são inocentes.
      Fora da escola já!
      Carla

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    3. Deixei um comentário semelhante, no blog da Sónia:
      Esta professora não está a lecionar, neste momento. Há relativamente pouvo tempo, mas não está. Duvido que volte ao ensino, tão cedo ( dar a cara é diferente de esconder-se atrás de um ecrã e toda a gente à sua volta ficou, agora, a saber da história.)
      Esta professora é extraordinária, enquanto professora. Do melhor qye há.
      Esta mulher é brilhante. Um génio, como outros, conhecidos de todos. Só um génio engendra
      uma teia assim. Um génio, e todos sabemos, pode enveredar, consciente ou inconscientemente, com ou sem malícia, pelos melhores e/ou pelos piores caminhos. Este génio, absolutamente diabólico, fez o que fez.
      Foi devidamente punido? Não.
      Deve continuar a lidar com crianças, apesar de ser brilhante enquanto professora? Não creio.
      Voltará a repetir? Seguramente. Acredito, pelo que conheço, que já poderá estar a fazê-lo.
      É assustador.
      Conseguem imaginar o que pensam, nesta hora, amigas de longa data? ( sim. Tem-as!)
      É devastador.
      Quanto à questão da paixão sem se conhecer o outro: porventura esqueceram o que acontecia em outros tempos, quando os nossos pais se apaixonavam e comunicavam, anos, através de cartas...sem se cruzarem? Há tantas histórias assim, de gente que ainda hoje está junta! Outra, não. Só o método mudou.

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    4. Os colegas de trabalho dela dizem que ela é manipuladora.

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    5. A fulana é de Lamego,não deve ser muito difícil encontrar! Eu estou como a Pipoca, ao ver aquilo só me deu vontade de lhe encher a cara de estalos!!!

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    6. Manipuladora, certo, diabólica, louca, psicopata.. mas brilhante com os alunos.

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    7. Correção ao meu texto: o meio e o método com mais requintes de malvadez.

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    8. A conta de Facebook dela foi divulgado num dos vídeos publicados pela sic notícias, horas mais tarde já tinha sido desactivada... mas não há problema, quem cria 12 (acho eu) personagens fictícias é só fazer mais uma conta...

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  5. Estamos em 2019. Acho que já toda a gente está mais do que avisada e só cai quem quer. As amizades virtuais chamam-se virtuais... Porque, surpresa surpresa!, SÃO VIRTUAIS!
    E estamos a falar de adultos, gente letrada e com experiência de vida. O Nuno parece uma pita de 12 anos a relatar o caso e a pôr a mãe à mistura!
    A própria Cláudia é outra que já podia estar a servir de comida aos porcos: atende uns desconhecidos que dizem que precisam de falar pessoalmente com ela, não revelam o assunto por telefone mas pedem que ela não avise ninguém de que se vai encontrar com eles! WTF?! E a boa da Cláudia lá vai sem hesitar...
    A "Sofia" é psicopata mas os outros também sofrem de um distúrbio qualquer.

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    1. Estamos em 2019 mas isto aconteceu em 2011. Faça lá um exercício de retrospectiva e lembre-se se na altura tinha um telemóvel com câmara para fazer video-chamadas. Ou um tablet. Ou um computador com skype.
      Mais um exercício... há quanto tempo tinha facebook?
      Menos pedras atiradas e mais consciência. Ninguém está livre, até nos dias de hoje, quanto mais há 8 anos atrás!

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    2. Também achei esse Nuno um Betinho menino da mamã que vai lá vai. Até à Cristina foi com a mãezinha. No fundo meteu-se a jeito. Ao que ela é médica. Ai que tem herdades. Oh pá, dois anos? Tanto amor e não se mete num avião para ir ter com ela a Pamplona? A outra demorava um mês e meio de Pamplona ao Porto? Então, até eu a pé demoro menos tempo. Tanso, tanso, ele todo.

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    3. Confesso que esse pormenor dela aceitar encontrar-se com estranhos, sem avisar ninguém, nem saber qual era o assunto, também me deixou boquiaberta. Eu não ia…


      AnaC

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    4. Também não percebo como é que a Cláudia consegue ter tão boa fé! Alguma vez eu ia ao encontro de alguém com conversa de louco? Quanto muito, marcava um encontro na polícia ou assim...

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    5. Paa além de tudo o resto, admira-me como é que a criminosa tem tempo para levar esta vida!

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    6. Rita, não falei em tecnologias, passar-se em 2011 ou 2019 tanto faz. Devemos desconfiar sempre, mesmo que a pessoa esteja à nossa frente, em carne e osso.
      O que é que aconteceu ao velhinho e sábio conselho "Não fales com estranhos"?

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    7. Claro que já tinha pc com skype! E smartphone também!! Nao foi assim ha tanto tempo 😒

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    8. Em 2011 já tinha Facebook há pelo menos 4 anos...não era tudo mato.

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    9. Eu só tive smartphone em 2011 e fui mais ou menos early adopter no meu grupo mais próximo... falamos de gente no inícios dos seus 30 anos, de Lisboa, licenciadas em activo no trabalho. Não percebo bem de onde tiram a ideia que em 2011 o uso de smartphone era generalizado. Não só não era, como a própria internet nos telefones era caríssima e raramente utilizada (sem ser em Wi-Fi). Pode haver coisas estranhas na história, mas essa parte a mim não me pareceu nada de mais. Eu não fazia vídeo chamadas com ninguém... nunca tive mais do que 2/3 contactos no skype.

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    10. Uma das senhoras enganadas conhecia a mãe da Cláudia, logo, parece-me óbvio que várias pessoas sabiam deste encontro.

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    11. Eu tenho 33 anos, sou de Coimbra e so tive smartphone em 2015 porque era do trabalho, ou seja, escolhido e pago pela empresa. Antes tinha um nokia so p mandar mensagens e telefonar, e se a empresa nao me desse um smartphone nunca iria gastar dinheiro nisso, muito menos em 2011 q era carissimos, agora ja havera mais baratos.

      No entanto tinha portatil na faculdade e em casa tinha net e usava skype desde 2005. Tinha um pc velhinho e namorava á distancia e o namorado comprou uma camara o mais barato possivel e enviou-ma por correio.

      Ela podia nao ter telemovel com camara, agora nao ter computador nem nada nem no trabalho nem pedir a uma amiga sei la. Era impossivel nao haver uma forma qq de ela se mostrar, se ela n o fazia claro q era de desconfiar.

      Conheci um rapaz numa festa de aniversario, no verao, era amigo de amigos, ninguem o conhecia bem. Fiquei com o contacto e comecamos a falar via telefone e mais tarde por skype. Pesquisei-o na net, fazia mtas perguntas a ver se as respostas eram coerentes e tentei junto dos conhecidos saber o maximo de informacao possivel. Começamos a namorar, estivemos juntos em Coimbra nesse Natal e em Maio do ano seguinte. No verao convidou-me a ir p o país onde morava passar umas semanas... fui.... com dinheiro escondido, com plano de fuga, contactos da embaixada etc caso ele se revelasse um psicopata.

      Hoje estamos casados, mas caramba, cuidado e precaucao nunca fizeram mal a ninguem

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    12. Unknow, a farsa ainda não tinha sido revelada e a Cláudia não estava a par de nada.

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  6. Acho que estas pessoas se deixam levar por conversas e esquemas porque têm muito tempo livre e vidas reais muito pouco preenchidas. Gente louca infelizmente há por aí muita...

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  7. Assustador é pensar que um pedófilo pode aliciar os adolescentes e os miúdos da mesma forma que esta besta aliciou e enganou um homem feito!

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  8. Eu nunca dou conversa na internet a pessoas que não conheço, nem tão pouco aceito pedidos de amizade de pessoas que não conheço por isso com toda a honestidade não percebo como é que há quem caia nestas situações. E não sou nenhuma info-excluída, tenho 27 anos e uma vida absolutamente normal, simplesmente não me faz sentido conversar com alguém que não conheço, muito menos partilhar informações e ter uma 'relação'… wtf

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    1. Igual por aqui! Tenho uma rede privada e uma pública. Na privada tenho muito poucos amigos/colegas/familiares onde só de vez em quando partilho uma ínfima parte da minha vida, onde as regras de privacidade estão bem controladas. Na pública não partilho assuntos do foro pessoal, e é sobre um tema em específico. Elimino pedidos de pessoas que só me conhecem de vista e não me dizem absolutamente nada, portanto escusado será dizer que estranhos está fora de questão aceitar pedidos e conversar. Eventualmente no passado desenvolvi relações na Internet, mas com pessoas que conheço pessoalmente, apenas foi um meio para falar mais ou ficar a conhecer melhor. Não percebo mesmo a facilidade com que se aceita uma pessoa estranha numa rede social e começamos a falar ao ponto de nos deixarmos ficar apanhados 2 anos e sem nunca ver a pessoa ao vivo e a cores.

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  9. Eu vi ansiosa todos os episódios da Rede, mas quem já viu os episódios do Catfish da MTV, já viu esta história repetir-se infinitamente, neste aspeto não fiquei admirada, embora seja sempre inacreditável perceber que há pessoas capazes destes requintes de malvadez.
    Neste caso, e provavelmente em todos, o criminoso deve ter percebido o ponto fraco da vítima e manipulou nesse sentido. Neste caso, julgo que o ego ou a falta de auto-estima foram o ponto de entrada, isto é, tu és muito importante para mim, não consigo viver sem ti, és uma pessoa super especial e pronto, ficou fisgado.
    Quero acreditar que, de facto não aconteceria com toda a gente, mas acredito que tem mais a ver com o momento em que a pessoa se encontra do que propriamente com as características da pessoa.

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  10. Por incrível que pareça...N sei se será de facto maldade da pessoa ou um transtorno, Transtorno dissociativo de identidade. Surge com mais frequência do que pensamos e a própria pessoa não consegue lidar com este problema. Do lado dele, não consigo entender como uma pessoa se deixa levar emocionalmente nesta situação. Talvez numa fase menos boa da vida ou falta de carência.

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    1. Não falta de carência, é excesso.

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    2. Falta de carência, não foi seguramente ;)

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    3. Vi a reportagem e achei surreal. Não consigo é entender como aparecem comentários a dizer que isto nunca lhes aconteceria...puro engano.
      Não o conheço mas o Nuno pareceu me equilibrado , uma pessoa normalíssima. Quanto à sra doente que enganou tanta gente é mesmo isso DOENTE. Certamente tem uma patologia mental e não sei como a deixaram escapar com um pedido de desculpas e pagando meia dúzia de tostões. Mas o que me intriga mesmo é...como é que ela tinha tempo?? é que estamos a falar de um grande esquema.

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    4. Concordo.
      À primeira vista parece surreal, mas para mim, ambos têm disturbios de personalidade. Só assim consigo perceber como uma situação destas se arrastou por tanto tempo....

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  11. É mesmo isso, acho que nunca me aconteceria mas não sabemos como o Nuno estava emocionalmente...

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  12. Não vi a reportagem ainda, mas hoje vi um bocadinho da historia no programa da cristina. Tanta maldade. Tive imensa pena do rapaz que é giro que se farta. so espero que a vida lhe sorria e traga lhe uma mulher que o faça mto feliz

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  13. Nunca sabemos as razões de pessoas como o Nuno para ter caído, embora eu ache que há pessoas demasiado predispostas a relações virtuais...digo isto porque, há uns anos, apostei com uma amiga que se fizesse um hi5 de boazona arranjava vários amigos mesmo sem "existir". Ora então lá arranjamos umas fotos de uma moça em bikini (no google, não andamos deliberadamente a roubar perfis), e criamos. Ao fim de umas horas tinhamos inúmeros pedidos de amizade e mensagens. Não demos conversa, porque não queriamos envolver ninguém, apenas provar algo parvo, mas tenho a certeza que se tivessemos dado, criariamos uma relação de amizade (ou mais), muito facilmente com uns quantos..

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    1. Eu criei um perfil falso para jogos, escolhi um nome, um apelido, foto de costas do google, enviei pedido de amizade a toda a gente que encontrei com o mesmo apelido. Vou lá uma a duas vezes por ano para ver como está.

      Tem 5x mais amigos que eu, recebe mensagens de aniversário às carradas, tem sempre pedidos de amizade novos, partilho um ou dois gatos e uma frase feita, centenas de gostos e fui associada a vários grupos da família "apelido", inclusive identificada como prima de meia dúzia...

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    2. É isto mesmo! É assustador a quantidade de pessoas que adiciona pessoas que nunca viu mais gordo.

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  14. É muito fácil julgar, é muito fácil dizer a mim nunca me enganava, isso porque não conhecem a peça, ela consegue tudo e vai continuar a fazer das dela,o castigo não foi nenhum, uns míseros euros que ela sacou a alguém (coitada da mãe). Provavelmente já estará a tramar a próxima!

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    1. Esqueci de dizer que conheço pessoalmente a fulana, e até convivi com ela e que isto é mesmo verdade e não me admirava nada que andasse por cá a comentar, 😂

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    2. Exatamente! Quem vem para aqui julgar e armar em esperta,caiam também! E rotular o rapaz de betinho e que foi com a mãe, foi porque a mãe acompanhou e sofreu muito,aliás isso passou nas reportagens!Por ser homem não pode levar a Mãe?? Ainda falam do machismo nos homens....

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    3. Ui...tb não me admirava nada... Aliás, há um comentário aí acima que fala de "uma professora brilhante, um génio" que provavelmente é dela.

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  15. Conheci o meu primeiro namorado numa rede social (fotolog) e o actual também meteu conversa comigo no facebook. No entanto tinha, em ambos os casos, amigos em comum. Felizmente nunca me aconteceu tal coisa e tenho amigos só virtuais (que conheço há mais de 15 anos)! Tenho tido sorte 😘

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  16. Esta é a voz! Está tudo com peninha do rapaz que caiu nas malhas da bruxa malvada... MAS, e digo isto com a maior das sinceridades , mas se o rapaz fosse feiotinho era apenas um tarado qualquer que se tinha dado mal... assim como até é giro, coitadinho dele que não merecia ser enganado! Poupem me! E é tudo por agora!

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  17. Olha filha desculpa que diga mas é bem feita! Se pessoalmente uma pessoa é enganada é morta é tudo e mais alguma coisa fará virtualmente onde nada sabemos da outra pessoa, a pessoa até pode dizer que é o Stallone nos seus tempos áureos e afinal ser o careca baixinho de Fetais de Baixo, e contra mim falo que já tive relações começadas virtualmente mas tem depois de existir algo físico um encontro um cunho pessoal um olho no olho. Assim a meu ver, este rapaz bonito foi só mesmo muitooooo ingénuo e talvez com demasiado tempo livre! Catarina

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  18. Todos os alertas são importantes.
    Conheço uma pessoa a quem puseram conteúdos impróprios e chantagearam, mas a pessoa fez queixa á policia e conseguiram resolver o assunto.
    Estou sempre a dize ao meu filho que não sabemos quem está do outro lado, mas qualquer um de nos esta sujeito a tentarem aproveitar se
    Já tive uma situação mais estranhas, mas no linkedin.
    Vou ver o documentário.

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  19. quase tão assustadores são alguns comentários que aqui se escrevem a este respeito.

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    1. Nem mais!! Pensei o mesmo! Afinal,a tarada de Lamego não está só!!!!

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  20. Um homem feito metido em enredos piores que o da novela Cristal. E pior é a mãe dele que sabendo de tudo ainda "amparou" a história. A que os enganou não passa de uma tontinha (felizmente para eles, que a coisa poderia ter sido bem pior), mas ele e a mãe não ficam atrás. Vão para a net e expõem tudo da sua vida intima, falam com um qualquer achando que depois de três conversas num chat já há confiança para se dar pormenores substanciais. A propósito de tudo isto, ainda esta semana li um comentário no insta de uma blogger mto famosa a dizer "eu hoje vi o seu filho no autocarro e tive vontade de o cumprimentar". Foi só um comentário inocente, mas mesmo assim... me-do. O certo é que esta pessoa sabia quem era o miúdo e ele com certeza nem sabia que estava a ser observado por uma estranha que sabe (muitas) coisas da vida dele. Se isto acontece com bloggers que nem consideram que estão a contar intimidade (nomes dos filhos, escolas, fotos de família, nada disto é intimidade, lol) imaginem o que acontece com pessoas que dão detalhes até à exaustão. Quanto ao Nuno e à mamã ficam os dois de castigo. Um mês sem computador e sem TV. Pode ser que aprendam. Lol.

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  21. O que me chocou verdadeiramente foi a justiça ou falta dela. Tem de haver uma forma de se punir efetivamente estes atos e não deixar uma pessoa destas ensinar crianças.

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  22. Eu fiquei chocada com toda o enredo e mais ainda quando, no fim do último episódio reconheço a silhueta da pessoa que arquitectou isto. Sim, trata-se de uma pessoa que tenho como amiga e honestamente não consigo perceber o que não deixa grande margem para dúvidas. Fiquei triste, desapontada, também lhe conheço na vida real algumas tragédias que não sei se são reais ou não. O que lhe terá dado para ser capaz de fazer uma coisa destas!? Não faço a mínima ideia e espero honestamente que esta exposição lhe sirva de lição e possibilite que se deixe ajudar.

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    1. Deviam mostrar a cara dela e não esconder! Para os Pais saberem quem é a professora que "ensina" os filhos.

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  23. Eu sou como aquele paragrafo do hã hã,comigo não acontecia mesmo,sou desconfiada por natureza,muito difícil de me dar a conhecer dessa maneira a um desconhecido,nem na vida real,quanto mais na virtual. Mas acredito que haja pessoas a cair nessas ladainhas,afinal existe pessoas tão manipuladoras que te conseguem vender algo que não existe,portanto... só é triste é existir esse tipo de gente e infelizmente pessoas a caírem nessas redes.

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  24. Pois é...o AMOR dá muito, muito trabalho durante toda a vida para ser vivido de forma plena, de forma a valer a pena!Enganam-se os que se iludem, que podem alimentar uma relação durante um ano, sem levantar o "rabinho" do sofá! O Nuno foi comodista! Deixou-se andar enquanto lhe massajavam o ego...

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  25. Há uns bons 10 anos, era eu adolescente, aconteceu o mesmo a uma amiga minha, num namoro que começou no hi5 e ainda chegou a evoluir para o Facebook. Uma rapariga que se fazia passar por rapaz (um tal André) que "namorou" à distância com uma amiga minha numa relação que deve ter durado um ano, também havia uma irmã inventada que também era nossa amiga, também havia uma ex-namorado (essa verdadeira!!) que não me lembro bem como acabou por me conhecer a mim e à minha amiga (via Facebook, claro!), e também eu me tornei amiga do namorado virtual da minha amiga. Já não me lembro como mas uns anos mais tarde, depois de terminado o "namoro", descobriu-se a mentira, e percebeu-se que o tal André era uma Carolina. Lado bom da história: a minha amiga e a ex-namorada verdadeira chegaram a conhecer-se por acaso e tornaram-se amigas, eu também me tornei amiga da ex-namorada que acabei por conhecer. Entretanto as amizades já se desfizeram mas durante uns tempos fomos três amigas unidas pela aquela besta sem coração. E a minha amiga não sofreu muito mas a ex-namorada chegou a estar medicada para uma depressão, à conta do tal namorado que não existia. O único "consolo" é acreditar que esta gente doida lá no fundo sofre mais do que o sofrimento que inflinge aos outros (vamos pensar que sim....)

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  26. Depois há ainda pessoas que vão além da loucura, e se já não bastava criarem toda uma história falsa, criarem supostas relações e com elas surgirem ameaças à integridade física da rede social das vítimas, essa mesma pessoa com a sua história falsa usa única e exclusivamente as tuas fotografias pessoais ao ponto de te criar problemas a ti também. Quando o caso foi parar à polícia, uma das vítimas disse-me que tive muita sorte nunca nos termos cruzado na rua, porque a raiva era tanta daquela pessoa que só lhe queria fazer mal.

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  27. Tenho que ver a reportagem, depois de ler o teu post!

    JU VIBES | @itsjuvibes ❤

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  28. Parecido "com", por favor! De onde veio a moda do "parecido a"? Até de pessoas que sabem escrever :(

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    1. Porque é correto poder escrever-se das 2 formas.
      O mais corrente é o "parecido com", mas o "parecido a ou ao" também está correto.

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  29. Quando vi a reportagem pensava que seria um género de Cat Fish mas a minha admiração foi, que acabou por ser pior. Por a mulher envolver umas 14 pessoas (se não estou em erro) há história. ASSUSTADOR! Manipular tanta gente e criar tantas personagens!

    She Walks Blog
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  30. Pipoca juro q tenho boas intenções.. Pode ler o meu email sobre uma conta bloqueada?:(

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  31. Por isso me faz alguma confusão as figuras “públicas”/“mediaticas” partilharem tanta coisa da sua vida e viverem disso. Talvez pensem nisso até, mas o ganho deve ser maior do que preservar a sua vida e a dos seus. Como mostrar os filhos tão pequenos que não têm voto na matéria para dizer que não querem a sua imagem exposta. Para além de ser perigoso, quando crescerem podem não gostar de terem a sua imagem partilhada por todo o lado. Porque as fotos que colocamos, uma vez partilhadas podem ir parar a sítios que nem queremos imaginar...

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  32. Podem pensar que só ignorantes caem nessas ratoeiras, mas eu conheço casos de pessoas extremamente inteligentes que foram enganadas.
    A solidão afeta qualquer um, não importa a inteligência, e leva as pessoas a contentarem-se com pouco.

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    1. Se fossem extremamente inteligentes não despejavam a vida privada nas redes sociais nem davam conversa a desconhecidos por dá cá aquela palha.

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    2. Continuo sem perceber como é que damos a confiança a estranhos que estão atrás de um ecran. Li um comentário de alguém na net que dizia: "eu já recebi mensagens no fb de pessoas que não conhecia, fui respondendo mas percebi logo que havia ali qualquer coisa de estranho". Já eu penso logo, como é que alguém responde a este tipo de msg se não conhece a pessoa de lado nenhum nem tem amigos em comum. Comigo quando recebo msg dessas a pessoa é logo bloqueada e nem há benefícios de dúvida. Mas isto sou eu que nem adoro pessoas, nem estou para aí virada para fazer amigos pq os que tenho chegam. Namorados sempre tive (e agora marido) mas conheci-os sempre pessoalmente. Nas nossas redes sociais só deve fazer parte quem conhecemos na vida real.

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  33. Infelizmente existe tantas pessoas com uma mente doentia que fazem isso. O programa Catfish da Mtv retrata exactamente este tipo de situações.

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  34. Doenças mentais destes tempos... Só pensava, ao ver a reportagem, por que diabo a mulher não decidiu escrever um livro ou um argumento em vez de azucrinar a vida dos outros. Imaginação não lhe faltava!

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  35. Entre 2004 e 2006 andei a receber para o telefone de casa chamadas, a qualquer hora do dia ou da noite, quando eu atendia, desligavam, foram cerca de 3000 chamadas no total, agora não sei precisar mas tenho o comprovativo, sempre quando o meu marido não estava, tinha dois filhos pequenos que acordavam e era uma pequena tragédia, faltei ao trabalho inúmeras vezes porque tinha noites de receber 3 e 4 chamadas, ainda que não atendesse, o telefone tocava. Trocamos de número em 2005, trocamos de telefone para um com identificação de número e as chamadas eram anónimas, altura em que engravidei novamente, as chamadas continuaram, até Novembro de 2006, já a minha filha tinha nascido e a chamada não veio identificada, fiquei a saber a quem pertencia, uma ex namorada do meu marido a morar a 600km de nossa casa, com marido e duas filhas, pessoa que eu só tinha visto uma vez, um amigo em comum deu lhe os números de telefone e ela sempre negou ter ligado mesmo com provas que não queria nada, só queria ser feliz. Disse nos assim mesmo. As chamadas anónimas continuaram até que teve de haver a entrada de um processo em tribunal, chegou se a acordo e ela confessou pediu desculpas por escrito, pagou uma indemnização a uma instituição a meu pedido e não se avançou mais pk eu queria paz.

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  36. Fico a pensar no que passará pela cabeça da Teresa ao ler estes comentários.
    É que não duvido mesmo que ela tenha lido...é comentado.

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  37. Longe de querer ser melodramática, parece-me que esta pessoa acabará por cometer atrocidades maiores. A exposição é tanta e já tão conhecida, que não tem nada a perder.

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  38. Só alguém muito frágil a nível emocional é que cai nisto

    Ainda para mais com a quantidade absurda de apps de relações/encontros, ao fim de 1 hora não estar a pedir contacto/morada/fotos é questionável se a pessoa tem uma vida sociável activa (ainda não vi a reportagem, não sei se falaram com amigos/familiares da vitima)

    Carlos

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    1. Foi exactamente o que pensei! Então agora com essas Apps maravilha de encontros, o moço foi enganado pelo conto do vigário no Facebook??

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    2. Carlos, Apps em 2011? Só para alguns. Poucos. Em que mundo vive?

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    3. ?? Eu tenho instagram desde 2012 e já antes disso tinha outras apps. Era assim tão raro?

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  39. Se a Sofia fosse uma mulher com obesidade e o rosto cheio de borbulhas, o nuno teria ficado apaixonado a tal ponto ?

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  40. É muito fácil para quem está de fora julgar os outros. Acho que o facto de o Nuno ser um rapaz inteligente e, aparentemente, uma pessoa normal e igual a tantas outras, só demonstra como as pessoas ditas normais podem cair nestas armadilhas. As outras senhoras que aparecem na reportagem e que também foram enganadas também parecer ser pessoas inteligentes, e ditas normais, por isso, mais corrobora a tese de que, qualquer um, pode cair na "rede". Relembrem-se que, em 2011 não se falava tanto de privacidade como se fala agora, os alertas eram menores, o FB tinha entrado nas nossas vidas cerca de 2/3 anos antes. Esta reportagem, no meu entender, só veio reforçar a ideia de que, qualquer um, pode ser alvo de burlas, esquemas, mentiras, e que é preciso estar atento e, ao menor sinal de desconfiança, questionar, duvidar e parar.

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    1. As outras senhoras pareceram-me bastante desocupadas e volúveis.

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  41. "Angela", é tão anónima como a pessoa que falou desta senhora, ali em cima, referindo-se à mesma como génio!
    O que é que não entendeu no comentário?
    Acha mesmo que só porque é mencionada a genialidade ( incontestável) da professora, que seria ela a escrever o comentário?
    Ela está aqui, sim. Nos comentários a este post, mas posso garantir-lhe, porque a conheço, que não é aquela anónima.
    O resto, uma vez que é tão inteligente como a personagem, desvende por si.
    Que não seja ardilosa e perigosa como ela, é o que lhe desejo.

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  42. Bkack Mirror T3 E1 Nosedive. Vejam, cada episódio é um tema e calha aqui mesmo brm.

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  43. Pipoca, tens que ver a série Catfish, que dava ou dá na MTV. É sobre histórias destas, mas com um apresentador que vai à procura do/a manipulador(a) e confronta. A não perder... E existem algumas histórias que até acabam bem porque afinal as pessoas não eram manipuladoras.

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Teorias absolutamente espectaculares

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