O primeiro episódio de "O Sexo e a Cidade" foi exibido nos Estados Unidos há 20 anos e eu sinto-me, oficialmente, velha. Nestes quase 15 anos de blog falei inúmeras vezes da série. Série essa que já vi umas 300 vezes, ao ponto de saber falas de cor e ter memorizado todo um conjunto de informação inútil. De quando em vez lá pego na primeira temporada e aí vou eu até à sexta, com o mesmo entusiasmo e emoção. Tenho os DVDs todos religiosamente guardados e sei que será uma daquelas coisas que passarei à minha filha, qual tesouro preservado ao longo de anos e anos.
Se calhar, à luz dos dias de hoje, muitos dos temas já não farão tanto sentido ou causarão um efeito "uau". A grande maioria das mulheres fala de sexo e de relações abertamente, sem pudores ou constrangimentos, mas há 20 anos ainda havia muito tabu para quebrar. E "O Sexo e a Cidade" teve um papel imprescindível nessa mudança de mentalidades. Foi uma espécie de "calma lá, que afinal as mulheres também podem questionar uma data de coisas". E não há mal nenhum em serem uma Charlotte, que sonha com o príncipe encantado, como não há mal nenhum em serem uma Samantha, que prefere coleccionar relações fugazes e estritamente físicas do que embarcar numa coisa mais estável e sentimental.
É óbvio que se trata de uma série, com todas as limitações que isso implica quando se tenta fazer uma transposição para a vida real. Aquelas mulheres vivem no centro do mundo, têm dinheiro, frequentam as melhores festas, os melhores restaurantes, as melhores lojas, compram Manolos como quem vai ali à Bershka, mas acho que isso também contribuiu para o sucesso da série. Todo esse lado aspiracional. Se é para sonhar, que seja para sonhar com uma mulher que vive em Manhattan, e não com uma que alugou um T-zero na Rinchoa. Mas apesar dessas enormes diferenças, depois há pontos de contactos que são transversais a milhões de mulheres, independentemente do estatuto social ou do sítio onde vivem. Toda a gente, de algum modo, acabou por se rever em alguma das dúvidas, fragilidades, experiências, medos ou conquistas daquelas quatro mulheres. E era isso que fazia com que, afinal, elas não estivessem assim tão distantes de nós.
Provavelmente, a série já estará um bocadinho datada. Miúdas de 18 ou 20 anos que comecem agora a ver "O Sexo e a Cidade" talvez já não se revejam em muitas das coisas que ali são faladas porque, para elas, esse caminho já foi feito. Já não é estranho falar de alguns temas, já há uma liberdade sexual muito maior, muitas talvez já não estejam viradas para a história do "temos de encontrar um grande amor". Mas eu continuo a achar que foi uma das séries femininas mais importantes, a que fez realmente alguma diferença. E, só por causa das coisas, vou vê-la outra vez, do princípio ao fim, em jeito de celebração do 20º aniversário.
Podem ler mais sobre este assunto neste artigo do Diário de Notícias, no qual botei faladura.
84 comentários:
O problema de rever a série é as saudades de voltar a Manhattan! Estive lá o ano passado e vou voltar este ano simplesmente porque já não aguento de saudades! Como sei que a Pipoca também é grande fã da cidade, vai ter saudades de voltar de certeza... ;-)
Como a percebo… (suspiiiiro!)
Estive lá no ano passado e só penso em voltar! Isto tem que ser uma patologia qualquer. Já fiz muitas viagens, adorei a maioria mas nunca tinha sentido esta urgência de voltar, só mesmo NY!
Aspirei um juventude a ser como elas! A vida dá voltas, hoje estou a quilómetros luz do estilo de vida!
Eu comprei o meu primeiro vibrador (um Rabbit, obviamente) por causa da série. E quando fui a Paris? "Bonjour!" "Bonjour"! E, ao fim destes anos todos, continuo sem entender como é que a Carrie "deixou cair" o Aidan. Adivinho uma maratona de SATC este fim de semana para estes lados...
A coisa mais engraçada que vi hoje foi, uma miúda de 21 falar com nostalgia da série já ter 20 anos 😂
Não se iluda, estamos todas ;)
Bem, agora lá vou ter eu de rever a série toda, pela milionésima vez! :) Sempre com aquela esperançazinha que a Carrie fique com o Aidan! :D
Tenho 20 anos e comecei a ver a série quando era mais nova porque a minha mãe também tinha os DVD’s todos. É, sem dúvida, a minha série preferida e também sei bastantes falas de cor mas nunca me canso de voltar a ver!!!
Já fui três vezes...e será sempre a cidade que me deixa assim, vontade de ficar lá, voltar lá sempre! Acho que só passando por lá se sente isso! Espero voltar lá em breve...a última vez, já tínhamos a viagem marcada e foi na altura do nevão...fomos para o aeroporto umas 3/4 vezes e conseguimos ir!!! Tudo já achar que éramos malucos...depois lá lindo, com o Central Park cheio de neve!!!
Ouvi falar muito da série mas só assisti realmente há uns 3 anos atrás. Apesar de não me rever na parte consumista gostei bastante da série.
A minha personagem preferida foi, sem dúvida, a Samantha. Sem ela eu não teria visto a série até ao fim.
Qual Carrie qual quê? Para mim a Samantha é que era a personagem principal.
No entanto não posso dizer que esta seja uma série favorita ou que me dê vontade de rever.
Eu tenho 28... a caminho de 29. Em 1998 quando a série estreou lembro-me de fazer zapping pela televisão quando estava de férias (e ia dormir mais tarde) e de achar que elas eram umas depravadas (LOL).
Em 2008 fui ver o filme e fiquei absolutamente viciada e deslumbrada com aquilo tudo: comprei as temporadas todas e até li os livros da Candace Bushnell que explicam como é que a Carrie foi parar a NY e conheceu a Samanta. Enfim, já devorei tudo o que diz respeito à série. Ainda não tive oportunidade de ir a NY, mas quando for quero fazer os roteiros dos sítios a que elas iam.
Adorei a série e por mim podiam continuar. Até podiam fazer uma grande reviravolta entre a Carrie e a Samantha: passavam a ser inimigas como na vida real =D
Vi a série pela primeira vez há uns 4 anos, depois de ler sobre ela neste blogue hahaha virou a minha série favorita e, desde então, revejo-a umas duas vezes por ano... sempre com o mesmo entusiasmo 😀
Também eu!☺
Fui fa desde o início. Era uma série com excelente produção, só com pessoas bonitas e a falar de assuntos que todas nós identificamos, num ambiente super sofisticado.
Gostava imenso de QQ uma, com personalidade e estilos completamente diferentes.
Também adorei rever e por outras vezes e agora vou aproveitar a celebração e faze ló novamente.
É daquelas séries que não tem personagens, tem amigas. Raramente digo que é uma das minhas séries preferidas, não a categorizo assim porque nem me lembro, faz parte de mim, não é ‘só’ uma série, é a série que se calhar mais moldou o meu desenvolvimento enquanto mulher. Vi muito novinha com a minha irmã e ficava um bocado chocada na altura (devia ter uns dez, onze anos) e já perdi a conta às vezes que revi, sendo que nas diferentes idades que fui revendo retirei lições diferentes.
Esta série é também uma piada na família, eu via com a minha irmã e o meu pai chegava sempre, mas sempre, nas melhores cenas da Samantha. Podia ser o episódio mais normal e só ter 7 segundos de sexo mas era sempre, sempre, nesses 7 segundos que ou entrava em casa, ou lhe dava a sede e passava para a cozinha, o que fosse!!
E agora acho que vou só ali hibernar o fim de semana para rever a série toda!
Engana se! Estive agora em NY com uma filha de 16 anos, que andou a correr de um lado para o outra , a seguir os passos daquelas 4... até as escadas da biblioteca foi, a procura de um Mr Big par a idade dela😂😂😂😂é transversal!!! E ainda bem...
Não é só a série que está ultrapassada e velha, as actrizes que participaram nela também não estão melhores...
Vai voltar simplesmente porque já nao aguenta de saudades?
Sente deveras isto?
Estou paminhavida!
Passe o tempo que passar, acho a série intemporal porque os dramas, dúvidas e divergências entre sexos são transversais. Com o passar dos anos a série simplesmente torna-se num clássico, em algo de muito especial que une uma geração. Pelo menos eu imagino-me para sempre neste ciclo de rever, rever e rever quando bate a saudade... E parece-me que a cada vez com maior dose de entusiasmo :)
Compreendo essa capacidade de nos maravilharmos indefinidamente com uma série, acontece-me com o Polvo (La Piovra, alguém se lembra do Cattani??), é de culto e cheguei a ver as 10 séries anualmente. Por falar nisso...tenho de rererererererever.
Sónia
Errrrr, como hei-de dizer isto... passaram vinte anos? Eu também tenho mais vinte anos em cima do que na altura em que comecei a ver...também não estou melhor, estou mais velha :P
Que estupidez de comentário, não entendeu a essência do post?!
Pensei que estava sozinha nisto! Já visitei dezenas de cidades mas nada, NADA, como NY! A única que me faz querer voltar! Já lá estive duas vezes e não vejo a hora de voltar!
Entendo-a perfeitamente. Fui lá em Maio e já voltava! Nunca vi anda assim!! (e já lá tinha estado!)
NA realidade estamos todos mais velhos 20 anos.
Só nos resta manter o esrpírito jovem, que não é o seu caso...
EU! os meus pais viam, mas como aquilo era assim para o violento tinha de ver um bocado à sorrelfa e pelo canto do olho... lembro-me que a música era muito boa e da voz do cattani. Tenho de procurar as séries mais recentes.
marta
Série de culto mesmo!! Também vi os episódios todos, além dos que vi na televisão, depois ainda os revi, porque vi a série toda através dos DVD que uma amiga me emprestou. E vi também os filmes, enfim, tudo espectacular nesta série. E o mais giro é que é sempre bom rever os episódios, nunca me canso!
Eu por acaso nunca gostei, não me revejo em nenhuma das personagens, em tanta promiscuidade e dramas amorosos.
Hoje em diria, a série só sobreviveria se a Miranda fosse a protagonista! Sempre a achei a personagem mais realista e quando li um artigo no Man Repeller intitulado "Miranda Hobbes is the Best Character on SATC", não pude deixar de concordar!
Como disse a Ana e muito bem, a série, sendo um produto de entretenimento, tem um grande valor aspiracional. Mas, ao revê-la, é curioso ver o quão "tontinha" é a Carrie - emocionalmente e financeiramente! Isso, para mim, é o único marcador de envelhecimento da série.
De resto, SATC continua a ser divertida e irreverente... Comecei a ver com a minha mãe, e agora feita vintona, vejo-a sozinha com outra leitura.
Concordando ou não com tudo, há que reconhecer a sua enorme influência, desde os trapos da Carrie que eram sempre inspiradores, à maneira de ser da Samantha (há que adorar a pinta da mulher lol)!
* "De Estrela do Instagram a Cantautora Tímida: A jornada de Kristina Bazan"
https://preview.tinyurl.com/ya7skn5m
Tinha 17 anos quando a serie passou na TV e depois disso ja a revi muitas vezes. A meu ver foi uma serie revolucionaria, pela forma como certos assuntos foram expostos - tais como feminismo, pan-sexualidade, bi-sexualidade etc. Ja revi a serie varias vezes em momentos diferentes da minha vida e se no inicio o que me motivava mais a ver era o fascinio por NY e, sendo sincera, uma carta curiosidade com o sexo (na minha altura nao havia educacao sexual nas escolas...) com o tempo apercebi-me de muitos outros assuntos que me foram tocando em diferentes fases da vida.
É uma cidade que está sempre a mudar. Já lá tinha estado e o ano passado quando voltei havia tanta coisa nova e diferente para ver... Na realidade nunca se repete mesmo que se vá mil vezes :-)
Eu defendo que a Carrie não merece o Aidan! :D Acho que ela e o Big estão bem um para o outro.
A querida é um ponto.
Sei as falas de quase todos os episodios.. Não estou a exagerar. Pior, o meu namorado também. :D Não gostei dos filmes.
Eu ainda só fui uma vez, mas nunca me vi no semelhante, nesta urgência de voltar. Sei que não poderá ser este ano... Nem no próximo... Talvez 2020. Mas não há mesmo cidade como esta e sim, confirmo, só indo para se entender esta "doença"...
Se calhar não estamos assim tanto! Elas próprias são tão diferentes umas das outras... Acho que já tive a minha fase Carrie, a minha fase Samantha... Agora estagnei na minha fase de Charlotte, em que casei e tenho filhos. Óbvio que não vivo em NY, não ganho para Manolos... Mas olhando por outro prisma a vida é isto mesmo, evoluir e ir mudando de "personagem".
Oh pah, nem me digas nada, regressei o ano passado a NYC e lá andei eu a arrastar o maridão para lugares icónicos da serie...passaram 20 anos, mas ha tanta duvida ainda tao real :) E eu com 40 a pensar que eles na altura eram mais novas do que eu :D ( e nem quero falar nos Friends....)
E aí vão 3...:) Visitei a cidade antes da serie ter estreado (há uns 25 anos, ainda antes do 9/11) e mais duas vezes depois de me tornar uma fã ....e muda tudo :D
Deixa realmente muitas saudades!
Ainda mais ao ler este artigo sobre enredos atuais dos criadores da série:
http://www.vulture.com/2018/06/sex-and-the-city-2018-season.html?utm_source=fb&utm_medium=s1&utm_campaign=vulture
Volteeeeeem!
Sim, só pelo facto de ela não ter ficado com ele mas sim com o Big, já não o merece... Mas se ela tivesse ficado com o Aidan, nada disso teria acontecido :) E a rapariga ficava bem melhor servida (na minha modesta opinião)! ;)
Anónima 16:25
É tão isto! Na altura (há 20 anos) adorava a Carrie, agora acho-a tão tolinha... Quando ela vai a casa do Big, de boina e saquinho do McDonald's, e atira com o hambúrguer à parede porque ele não a vai levar para Paris... Real mature
Olha miga, se fosse eu bem que morria de saudades... €€€
Mais do que NY ou o estilo de vida ideal, o que me faz voltar à série é a amizade entre as quatro, o modo como está tão bem retratada que quase me sinto parte do grupo e que, em alturas mais solitárias, me lembra das minhas amigas que estão longe. Isso, e o sentido de humor: nem Gossip Girl, nem Girls, nada conseguiu aquele equilíbrio (inteligente) entre humor, piripiri e doçura. Há uma parte inverosímil, mas a amizade é muito "relatable" (caraças, lá vou rererever a série outra vez... Damn you, Pipoquete!!!)
Comprei há vários anos na FNAC, Marta. Durante um tempo rejeitei a série, em criança, por causa da violência. Mais tarde foi paixão até hoje! Boa redescoberta!
Sónia
20 anos?????!!!!!Como assim??!!Tenho 35 e essa série juntamente com ER são as minhas séries preferidas.Era capaz de ver tudo de seguida.Atrizes fabulosas e um guião do melhor.Daquelas séries que nos fazem mesmo sonhar.Jamais esquecerei as gargalhadas que a Samantha me arrancou...o humor tão mas tão sarcástico da Miranda.E lembro me que quando a Carrie foi abandonada no dia do casamento, dei por mim a chorar
E a Charlote era top,pensava que um dia quando for grande quero ter aquela classe:) Que saudades*
Estamos todas mais velhas...mas felizmente para mim, os melhores anos da minha juventude não foram contaminados pela porcaria dessa série.
Como dizer isto...: nunca gostei da Carrie. Nem há 20 anos nem hoje!
Parvinha, chata, e com uma falta de gosto que valha-nos Deus.
Na minha opinião nunca foi ela que segurou a série e no início não me entusiasmou precisamente por ser a personagem mais fraca, apesar de protagonista.
Sou a unica a achar que a cara da Samantha está mega mal retocada na foto? No me gusta :(
Pipoca, adoro.te!!
Peço desculpa por não concordar...
Li a "faladura" publicada no DN e mencionada neste post e muito francamente fiquei com sérias dúvidas sobre o impacto social que está série diz ter criado na sociedade. Para cimentar as minhas dúvidas, socorro-me de uma parte interessante que li no artigo, que diz:"Ali temos três mulheres na casa dos 30 anos e uma que já está nos 40 e que falam de todos os assuntos que as mulheres normalmente falam com as amigas mas que até aí estavam ausentes do entretenimento televisivo". Assim, que quer isso dizer ao certo? Que as mulheres já tinham a liberdade de falar de Sexo umas com as outras no mundo real mas que só adquiriram oficialmente a sua condição livre quando passou uma série televisiva a fazer exactamente o mesmo? Como se pode dizer que a série mudou mentalidades, se ela se limitou a exemplificar as mentalidades da época? Não foi o "Sexo e a Cidade" que derrubou tabus e tornou a mulher mais autónoma e livre, a mulher já era assim...como a própria autora do texto reconheceu. A única coisa que a série conseguiu fazer, foi dar um pouco mais de voz às mulheres, mas os "Donas de Casa desesperadas" também fizeram o mesmo. Enfim, conseguiram dar projecção mundial a um comportamento que já era considerado comum para a maioria das mulheres daquela época. Os homens gostam de ver futebol e filmes de acção e as mulheres gostam de ver novelas e séries televisivas, logo, é natural que a temática das séries passasse a contemplar pontos de interesse essencialmente (senão mesmo puramente) femininos.
Em seguida gostaria de dizer que não concordei minimamente com uma afirmação proferida pela escritora Rita Ferro. Segundo ela, as mulheres devem agradecer à personagem Samantha o facto de "ter conseguido que uma série marcadamente feminina fosse vista por milhões de homens em todo o mundo, e, à pala disso, obrigá-los a perceber a psicologia feminina e da profunda alteração do paradigma comportamental da mulher, no que ao amor diz respeito". Na minha opinião essa afirmação é simplesmente absurda. Sou homem e nos últimos 20 anos, para além de nunca ter visto nenhum episódio completo desta série (tentei ver um mas depois acabei por mudar de canal porque estava a aborrecer-me de morte), não me lembro de um único homem que fosse que tivesse visto a série ou mencionado o nome dela sequer (e olhem que conheço bastante mundo). Sem pretender ofender ninguém, nestas coisas os homens normalmente são muito básicos e reagem por impulsos, logo, a única forma de um homem se interessar por uma série televisiva feminina é ela ser de acção ou oferecer constantemente cenas explicitas de sexo e nus femininos...para cada episódio da série, o que, se atendermos ao facto de nunca ter ouvido um homem a falar dela, não deviam ser muitas ou então não deviam ser nada por ai além. Aliás, a comprovar o total alheamento que a série provocou no universo masculino, basta relembrar as versões que foram produzidas para o cinema, cujas exibições pelas várias salas do país eram preenchidas a 99,9% pelo público feminino. Não se via um único homem presente na fila dos cinemas, eram todas mulheres bem produzidas de sapatos altos, qual alma gémea querendo imitar a Samantha. Ou melhor, cada uma querendo provocar mais inveja à outra. Nem sequer o namorado de alguma "Samantinha" para amostra...e isso deveria querer dizer qualquer coisa, certo?
A série causou impacto no mundo das mulheres, sim, sem dúvida que é verdade, mas daí ela ter sido importante para a evolução de mentalidades...continuo a achar que não. Porque o mundo é constituído por homens e mulheres, e enquanto ela não interessar aos homens, só estará a cumprir metade do seu desígnio. É uma série monocromática.
Nada se compara à Gossip Girl :) mas percebo que tenha mais efeito em quem está nos 20/30
FRIENDS!!!!!! De mais! Sou obcecada!!! Quando fui a NY no ano passado andei a pé à procura do apartamento...de google maps a funcionar que aquilo é longe de tudo… Mas encontrei e valeu tanto a pena! Isso e outros spots icónicos deles. Entretanto também me aventurei a ver SEINFELD e adorei (não há como não…) e numa próxima viagem a NY vou andar atrás dos spots deles. Impressionante o que as séries manipulam as vidas das pessoas… Adoro!!!
Txiiii altamente! Podiam mandar nem que fossem só estes 6 episódios…
Alguém anda com muito tempo em mãos.
A ver, muitas mulheres apenas começaram a PARTILHAR as histórias com as amigas devido à série, até lá guardava-se sempre o mais escabroso, pelo menos.
Quanto a não conhecer homens que tenham visto a série, realmente a sua amostra deve ser bem condicionada porque eu conheço alguns… Verdade que não seriam seguidores fieis mas viam episódios aleatoriamente.
E por último, para quem nem um episódio conseguiu ver fala com muita propriedade do que obviamente desconhece...
Também vi Gossip Girl e também gostei mas a esfera é outra e os enredos não abordam os mesmos temas. De qualquer modo acho que as últimas temporadas foram fraquíssimas e arrastadas à força. Mas sem dúvida que para um público mais jovem é mais interessante e claro está, mais atual.
Pirosa, a Carrie é muito pirosa. Uma bimbinha. Que desinteresse de personagem. #jesuismiranda
Esta é uma série de culto para quem nasceu nos anos 80 e 90. Vi todas as temporadas inúmeras vezes e de cada vez que as via, tirava um sentido diferente e de acordo com a idade que tinha. Vi quando era solteira, namorada e depois de ser mãe e sempre os episódios me marcaram de maneira diferente.Já tenho 35 anos e de certeza que se voltar a ver as temporadas todas vou adorar como da primeira vez :) Bjinhos para a Pipoca e família.
Cláudia Silveira
Anónimo10 junho, 2018 10:50
Todas elas estão retocadas, se é bem ou mal, já vai dos gostos..!!
Anónimo(15:00), acho simplesmente assustador...que haja quem fique admirado/indignado por ver alguém andar com muito tempo em mãos...para comentar um post num Domingo à tarde.
Não tenho palavras, você é um portento.
Anónimo(15:01), desconheço se as mulheres começaram apenas a partilhar as histórias com as amigas devido à série, mas se foi, não é essa a ideia que o artigo publicado no DN nos deu a entender. Aquilo que ele deu a entender de forma muito claro, e sem espaços para dúvidas, é que a série colocou em destaque todos os assuntos que as mulheres "NORMALMENTE FALAM COM AS AMIGAS mas que até aí estavam ausentes do entretenimento televisivo". Está ali tudo escrito preto no branco, não dá para enganar. Não preciso de conhecer mais do que li aqui...se falei com alguma propriedade foi apenas sobre o teor de um artigo que foi aqui referenciado e me foi dado a oportunidade de ler.
Quando aos homens que diz conhecer e que, não sendo seguidores fieis, também diziam apreciar a série, saiba cara amiga que um homem é capaz de dizer/fazer tudo e mais alguma coisa quando pretende agradar, conquistar ou seduzir uma mulher, e a necessidade aguça o engenho...mas da próxima vez que ouvir um homem dizer que gostou muito dessa série, pergunte-lhe o nome das 4 personagens principais e prepare-se para ficar admirada. ou melhor, desiludida. Uma coisa é dizer que se gosta, outra coisa bem distinta...é gostar de facto. Além disso, se alguns deles afirmavam ver alguns episódios "aleatoriamente", isso também não tem nada de espantoso. Muitas vezes, quando não dá nada que preste na televisão, somos forçados a fazer "Zapping" e durante esse processo acabamos por ver muita coisa que não temos o hábito de ver. Creio não ter dito nenhuma mentira ( se disse, corrijam-me por favor) quando afirmei que não se viu um único homem na fila do cinema para ver a estreia da versão em filme do "Sexo e a cidade". Pergunto, se a "Guerra dos Tronos" estreassem uma versão em filme no cinema, será que haveria homens que gostariam de vê-lo? Estamos respondidos...
Eu tenho 23 anos, vi a série quando tinha cerca de 19/20. Apesar de ter crescido no tempo de uma geração muito mais liberal, ainda assim sempre fui fechada e um pouco inocente no que toca ao sexo. Posso dizer que O Sexo e a Cidade me trouxe várias perspectivas novas e até mesmo alguns "ensinamentos" em relação a homens.
É curioso porque quando vi a série eu adorava a Carrie, achava a Samantha promíscua e que a Charlotte era uma romântica pateta. Hoje em dia mudei de opinião por completo e acho a Carrie uma personagem sem qualquer maturidade emocional, a Samantha é fantástica porque sabe o que quer e não se importa com o que os outros acham disso e a Charlotte tem toda a legitimidade para sonhar com um príncipe, até porque nem todos os homens são iguais.
Que outros sítios de Friends há para ver em NY?
Chega à segunda à noite... e continua com muito tempo em mãos. Ou então gosta só de se ler. Porque mais ninguém tem pachorra para estas dissertações.
Os comentários do sô Chico medem-se aos centímetros. Que chato, o homem. E criar um blog, não? Em vez de aborrecer de morte as caixas de comentários da Pipoca.
Por acaso de entre os homens que conheço que viam a série está o meu irmão e dois primos… Portanto nenhum deles me queria agradar (leia-se: saltar-me à espinha) e não tinham porque mentir.
Quanto ao ver porque "não há mais nada"... No meu planeta há já uns bons anos que a internet rola e as pessoas não levam com coisas que não gostam porque têm sempre alternativas.
Não vamos comparar com a Guerra dos Tronos porque nem as séries sem comparáveis nem a realidade do que era a tv na altura tem a ver com agora. A Guerra dos Tronos veio numa altura em que as pessoas se auto intitulam órfãs de séries e por aí fora… Na altura do sexo e a Cidade as séries não eram tão abundantes e ainda não havia toda esta cultura em torno das mesmas.
Edifício SOLOW onde trabalhava o Chandler;
A Bloomingdales onde trabalhava a Rachel;
A Fonte Pulitzer (para o genérico fizeram uma cópia);
Lucille Lorter Theatre (peças do Joey);
O museu de História Natural onde trabalhava o Ross e onde aliás passou a primeira noite com a Rachel;
The Plaza Hotel…
Há mais, se pesquisar pelas tours referentes à série aparecem outros.
Anónimo(11:33), felizmente que "mais ninguém" tem pachorra para ler as minhas dissertações, caso contrário teria sido muito doloroso para mim ser obrigado a ler comentários como os seus...
Meu caro amigo, não sei se tenho muito tempo em mãos mas você parece ter pouca coisa na cabeça. Se você não tivesse tido a paciência de ler as minhas dissertações, jamais poderia saber se elas são tão enfadonhas a ponto de ferir a pachorra de toda a gente. E deu-se ao trabalho de comentar-me 2 vezes veja-lá!
Não sei mas de repente ocorreu-me que, para quem não gosta das minhas dissertações, você está a dar-me uma atenção inexplicável...
Parece estúpido, não parece? :)
Anónimo(12:33), poderia dar-me ao trabalho de explicar-lhe que já tenho um blog desde 2007 mas como você não foi capaz de perceber uma coisa tão simples (bastando clicar no meu ícone), tenho medo de aborrecer-me de morte antes que você consiga perceber tudo o resto... :)
(Ps: Se precisar de alguns "centímetros" de inteligência, disponho-me a dispensar-lhe alguns)
Anónimo(16:38), um irmão e dois primos a ver o "Sexo e a cidade". Isto só pode ser azar. Eu não conheci nenhum homem que tivesse feito isso e você conseguiu arranjar logo 3 na mesma casa (ou família)...e aposto que eram todos adultos, obviamente...
O seu planeta é como o meu. A Internet só "rola" em Portugal desde que foi apresentado o seminário "Portugal na Internet" em Lisboa, quando decorria o ano de 1994, mas ainda assim, a comercialização e acessibilidade da Internet ao grande público só se verificou a partir de 1999/2000. Depois disso, só em 2009 é que a Internet conseguiu chegar a metade dos portugueses e hoje o seu alcance está na ordem dos 70%. Pode rolar há muitos anos, mas, como vê, no tempo em que o "Sexo e a cidade" teve a sua maior difusão, ela ainda rolava para pouca gente.
http://www.meiosepublicidade.pt/wp-content/uploads/2017/09/bareme-1.gif
Mas concordo consigo, não podemos comparar o "Sexo e a cidade" com a "Guerra dos tronos", simplesmente porque há séries que tem interesse e outras nem por isso, logo, são incomparáveis. A "Guerra dos Tronos" não veio numa altura em que as pessoas se auto intitulavam órfãs de séries, mas sim numa altura em que as pessoas passaram a ter motivos para gostar delas...
Deixaram-me cheia de vontade de rever a série e agora que estou a viver em NY acho que vai ter um sabor especial, assim como os cupcakes da Magnólia! Sabem que a Miranda concorreu a governadora de NY?! Go Girl !
Aaaaaah, ele tem um blog... está explicado. Quer canal à custa da Pipoca. Não, não vou carregar no seu perfil para lá ir parar. Claramente é disso que anda à procura. tsss, tssss, menino malandro.
Really Francisco???
Mas as suas agumentações são sempre tão básicas que remata a maioria dos seus comentários com "dedica-me demasiada atenção", "não gosta de mim e comenta 2 vezes, porque será?", etc, etc, como já tenho visto inúmeras vezes?
Acha-se assim tão bom?
Oh homem, enxergue-se lá um bocadinho... é nem dado!
Tenho 21 anos e desde novinha que via essa série, óbvio que não percebia metade. Mas é sem dúvida uma das minhas séries preferidas, já revista imensas vezes assim como os filmes.
Existe ainda uma série que se chama “the Carrie diaries” que fala da altura em que Carrie supostamente de SATC era adolescente (supostamente porque há alguns factos que não batem certo) É uma série mais para o adolescente sim mas mesmo assim também gostei muito.
"Francisco, o Chato."
Anónimo(10:58), agora sim...topou-me. Aquilo que mais sonho é canalizar para o meu blog todas as Marias ocas de Portugal que só vibram com sapatos, bijutaria, sandálias e cremes anti-rugas...
Claramente é que é só disso que ando à procura. Os meus parabéns por ser tão perspicaz...
Anónimo(11:30), se as minhas argumentações foram assim tão básicas...espanta-me que nem assim tenha sido capaz de percebê-las...já que é a 3ª vez que me responde. A tal mulher que afirmou certo dia que ninguém tinha pachorra para ouvir as minhas dissertações...
Oh mulher, mas qual bocadinho, enxergue-se mas é lá....muito! Mas muito mesmo, que está a precisar... :)
Palmas para o Francisco, que acabou de insultar as comentadoras do blogue. Sendo ele a maior e mais chata comentadora de todas!
Eu sou a anónima das 11h30 e nunca tinha interagido consigo sequer!
Grande mania que o perseguem porque o maior da blogosfera... Ridículo!
Anónimo(22:46), ok...excedi-me um pouco e pelo facto peço as minhas desculpas. Por isso, onde se lê "Marias ocas"...deve ler-se apenas "Marias"... :)
Anónimo(23:37), mais mulher...bastante mais na verdade, que você está muito longe de lá chegar! Vamos-lá, coragem! Não desanime... :)
Caramba, será que não entende que a primeira vez que comentei neste post e que troquei palavras consigo foi às 11h30 do dia 14 de junho? Não sou a anónima de cima (apesar de concordar com ela).
Tem a mania sim, generaliza a torto e a direito, acabou de insultar todas as seguidoras do blogue, acha que é o dono do "pedaço" e não percebe que há mulheres que não lhe acham piadinha nenhuma, nem aos seus comentários.
Eu cheguei lá facilmente, o Francisco é que pelos vistos não chega... É o ego, que é enorme.
Anónimo(10:46), desculpe mas eu não fiz nada do que me acusa. Eu não insultei ninguém, a não ser que você se auto-intitule uma "Maria oca de Portugal que só vibra com sapatos, bijutaria, sandálias e cremes anti-rugas"...mas ai o problema seria apenas seu, já que eu nunca a convidei a fazer nada disso... :)
Se tenho manias? Claro, não existe no planeta nenhum ser humano que não as tenha. Eu tenho as minhas e você tem as suas. Se sou o dono do pedaço? Depende do pedaço a que você se refere. Do meu, não posso queixar-me, e ainda ninguém se queixou até hoje. E se percebo que há mulheres que não me acham piadinha nenhuma? Obviamente que sim, da mesma forma que há mulheres por quem também não sinto empatia nenhuma...e dai? o que é que isso contribui para a minha felicidade? que eu saiba, nunca disse que precisava dessas mulheres...
Se o meu ego é enorme? enormíssimo!...mas pela atenção que acabei de lhe dar, acho que também demonstrei que consigo ser bastante altruísta... :)))
Que homem tão chatoooooooo!!!!!!
Anónimo(09:51), acredito que possa ser muito chatoooooooooo.... a gente querer dizer tanto e não ter cabeça para dizer nada...
Mas uma coisa lhe digo: Depois deste post, a Pipoca já publicou mais 8 posts, logo, este já devia estar esquecido, e se a senhora (ou menina) continua a dar-se ao trabalho de vir cá abaixo verificar aquilo que eu respondi, então de duas uma...ou você procura arrancar a minha atenção (e conseguiu, em parte) ou então adora homens chatos...
Mas tanto num caso como no outro, lamento dizer-lhe que já sou casado e não posso fazer nada por si. :)
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