Setembro é assim um misto de emoções para os pais. Por um lado, é o mês em que eles regressam às aulas ao fim de três meses de férias, quando já estamos pelos cabelos, com pouca pachorra e ainda menos criatividade para lhes arranjar actividades que os mantenham entretidos. Por outro, o regresso às aulas implica tooooooda uma logística nem sempre fácil. A adaptação aos novos horários e rotinas, o ter de lhes explicar que não, que já não podem ir para a cama às onze da noite porque amanhã é dia de escola, e o ter de preparar tuuuuudo o que eles precisam para a nova época. Inscrição em actividades, material escolar e, claro, roupa. Recentemente dediquei-me à nobre tarefa de limpar e arrumar o roupeiro e as gavetas do Mateus, pondo de lado o que já não lhe vai servir na próxima estação. E que é, basicamente, tudo. É um bocadinho desolador olhar para as gavetas e constatar que só sobreviveram meia dúzia de camisolas, calças e camisas. Sacanas dos miúdos, que crescem à velocidade da luz e uma pessoa só dá por isso quando percebe que a roupa do ano passado já só lhes cabe nas orelhas.
Tenho a sorte de o Mateus estar numa escola onde, a maior parte do ano, usa bibe (no tempo mais quente usa o uniforme do colégio). Isso significa que, por baixo, pode ir de fato-de-treino (e às vezes vai), que não há cá dramas estilísticos. Felizmente, ele também ainda está numa idade em que não reclama da roupa que lhe escolhemos (só dos sapatos, às vezes), o que é meio caminho andado para não haver birras matinais. Mas, claro, gosto que ele ande compostinho, que tenha roupinhas assim mais cutxi-cutxi para os dias em que não tem de andar de bibe. Indispensável, indispensável, é que tudo aquilo que veste seja prático e confortável, que se há miúdo que parece ligado à corrente, é este. Entre correr, jogar à bola e trepar para cima de tudo o que existe, é difícil mantê-lo sossegado, por isso tem mesmo de andar à vontade. Nada contra quem traz os filhos sempre ultra-compostos, quais modelos de catálogo, todos eles folhos e um ar aprumado, mas prefiro deixar isso para aqueles dias mesmo, mesmo especiais. De resto, quero mesmo é que ele sinta total liberdade de movimentos, que esteja quentinho e que saiba que se esfolar umas calças não vem grande mal ao mundo.
O recomeço do ano escolar implica, regra geral, algum investimento em roupa. E, claro, toda a gente quer gastar o mínimo e ter o máximo de qualidade possível. Sou consumidora de várias marcas para miúdos, mas a Zippy acaba sempre por ser uma óptima opção na relação qualidade-preço. E é uma das marcas que tem coisas mais giras e variadas para rapazes. Tanto há a bonecada que eles adoram, como as peças mais simples e sóbrias que nós, pais, adoramos. A nova colecção já chegou às lojas e há muiiiiiiito por onde escolher, por isso vale a pena passarem por lá, até porque até 10 de Setembro há 20% de desconto em talão em toda a loja (excepto puericultura). É de aproveitar!
Entretanto, deixo-vos algumas sugestões:
Entretanto, deixo-vos algumas sugestões:
63 comentários:
Dizes que ao final das férias já não tens "pachorra" e ideias para entreteres o teu filho... Agora imagina nas creches onde nem sequer existem laços de afeto mae-filho. Isto pra dizer que nesta idade ele nem deveria estar numa escola. Deveria sim estar com família próxima a receber mimos e a tal "pachorra" que dizes não ter. Só mesmo em último caso se deve colocar uma criança de tenra idade numa Escola!
Eu gostava e saber o que aprendem estas alminhas numa escola nesta idade...a sério gostava.
A mochila do mateus é desta coleccao?
Da Zippy gosto particularmente da qualidade do algodão. As sugestões são TOP!
O Mateus parece uma menina :P
Yep :)
Ah ah ah.
Pronto, era só isto.
Por acaso concordo com o outro comentário mas infelizmente muitos pais, não sei se é o caso da Pipoca, não têm possibilidade para ficarem com os filhos/netos em casa...
Que comentário mais parvo! Desde quando é que uma criança de 4 anos é de tenra idade? E o que fazem os pais com a criança enquanto trabalham? Ah espere, os pais desta criança têm blogues e coisas assim, que é como quem diz coçam a micose o dia inteiro...
Sabe, eu sou uma péssima mãe porque pus a minha filha num infantário aos 7 meses de idade, veja lá! Imagine só que tanto eu como o pai trabalhamos - incrível, não é? - e não temos família por perto (não me estava a apetecer fazer um desvio de 350 km só para a ir deixar aos avós... A senhora se calhar fazia, não é verdade?).
Isto tudo só para dizer que comentários deste género em pleno século XXI é do mais RIDÍCULO que existe!
dafuq, gente maluca.
e...?
Estão a gozar, certo? Estão só a fingir que são ignorantes, presumo. Secalhar foi por não andarem na escola com esta idade.
As crianças com esta idade vão para a escola/creche/jardim de infância/pré-escolar (há adequado para todas as idades) para socializarem com outras crianças, aprenderem/reforçarem regras básicas, para serem estimuladas com brincadeiras que as ajudam a adquirir conhecimentos... e, acreditem ou não, para serem Ainda mais felizes! Ao contrário do que dizem, a maior parte das crianças, se bem tratadas e acarinhadas, são felizes na escola e os profissionais que ficam com eles tiraram o curso para os ajudar nesse sentido, não estão a fazer fretes.
Mas na vossa ignorância, é preferível ficarem com os avózinhos até irem para a faculdade, certo? Será essa a altura indicada para lhes tirarem a chucha?
Epa informem-se. É só o que posso acrescentar.
Ps: um bom regresso para o Mateus, Pipoca :)
Aprendem muita coisa e brincam com crianças da mesma idade. E aprendem tanto a brincar, que é fantástico!!
Há gente mesmo muito ignorante, que deve querer Os filhos sejam igualmente ignorantes
Tenho 3 filhos uma com 8 outro com 2 anos e o mais pequeno com 3 meses, fiquei o meses de férias com eles porque estava de licença de maternidade, confesso que já estava "desejosa" que os 2 mais velhos voltam se á escola porque eu antes de ser mãe sou mulher e também preciso do meu tempo, mesmo que seja ainda só com o mais novo! Sou menos mãe por isso? não! Agora poupe me aos vossos comentários de mães perfeitas, se espremer-mos bem na realidade não são tão perfeitas assim
Sério?! Sério que há pessoas que pensam mesmo isto? Que com 4 anos as crianças devem ficar com os avós?
As sugestões são muito boas! Quanto ao comentário sobre a ida ou não para um infantário só digo isto: num Mundo utópico se calhar os filhos e netos só sairiam de casa aos ...90 anos, sempre com mimos em cima mas.... a vida não é assim ( e se calhar ainda bem ). Catarina
Eu só andei um ano na pré-primária pois tive a felicidade de ter uma avó que cuidou de mim enquanto os meus pais trabalhavam. Já com o meu irmão, as coisas foram diferentes...a minha avó adoeceu na altura em que ele nasceu e, sem outra alternativa, os meus pais tiveram que o colocar num infantário, ainda muito bebézinho, e aí foi ficando até fazer os 6 anos e ir para o 1°ano. Isto para dizer que ambos somos pessoas felizes e bem estruturadas.
Em que parte parece uma menina? Venha daí o preconceito.
Claramente mais do que o senhor/a uma vida toda!! Santa ignorância..
Curioso este comentario... conheco um pai que queria o filho na creche aos 6 meses(?) pq tinha de ser, e bla bla... dizia que como pai ele sabia ser o melhor para o seu filho, isto apesar da mae estar completamente livre para cuidar dele e desejar o pequenino a seu lado.
Todos temos ideias proprias, mesmo sendo assustadoras e desadequadas!
Esta a gozar certo?! Acha mm q uma criança de 4 anos nao aprende?!
Esta alminha deve ter ido para a escola apenas aos 18 anos, por isso vamos desculpar tanta ignorancia junta.
WTF?????
Eu fico parva com certos comentários. Feliz ou infelizmente (porque não sei qual das duas opções teriam sido realmente melhores) até aos meus 5 anos a minha avó era quem ficava comigo. Só fui para a pré-primária uns meses até entrar para o 1º ano, porque os meus pais se mudaram para mais longe. E sinceramente, embora tenha tido uma infância muito feliz, acho que a convivência com outros miúdos mais cedo, me fez falta. Isto porque, os meus avós viviam numa quinta e embora tivesse contacto com crianças da familia ou de amigos ocasionalmente, na maioria das vezes brincava sozinha ou estava com adultos.
Acho que essa interação entre miúdos é muito importante para treinar algumas competências sociais, aprender a lidar com outras pessoas e sentir-se confortável no meio de mais gente. Eu sempre fui uma pessoa tímida e que prefere estar mais sossegada no seu canto e acredito que, em parte, isso tenha sido influenciado pela forma como passei aqueles primeiros anos.
Claro que à medida que fui passando por várias fases na escola, me fui adaptando e aprendendo a lidar com as situações da mesma forma, mas acho que é super importante para as crianças a pré-primária, ou mesmo o infantário. Convivem com outros miúdos e têm outros estímulos para os quais, muitas vezes os pais não têm tempo ou até mesmo conhecimento. E a pré-escola não é nenhum trauma na vida de uma criança (salvo raras excepções como maus tratos e afins), apesar de só lá ter passado um ano, guardo muito boas memórias desses tempos, aliás, quando chegavam as férias e a minha mãe me ia buscar no último dia, agarrava-me à educadora e depois na primária à professora, a chorar porque não queria ir embora da escola. Durou poucos anos...do 9º ano pra frente a coisa começou a ser mais ao contrário, na faculdade então... ahah
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Está provado que as crianças aprendem muito mais facilmente línguas que os adolescentes e adultos. E também se deve ensinar matemática enquanto são pequenos, de forma a estimular o cérebro. Claro que a matemática tem que ser adequada à idade deles, e muitas das vezes pode ser apreendida enquanto brincam
O Mateus e os seus tantos-caracóizinhos é mesmo um fofinho! *.*
A Marta
4 anos é tenra idade?
Uh? Não tem filhos, pois não? lol
Sou professora de crianças dos 2 aos 5 anos (dependendo dos anos letivos) e fico sem palavras quando vejo estes comentários. É preocupante a ignorância que as pessoas têm em relação à pré-primária.
Sabiam, por exemplo, que as crianças que entram pela primeira vez na escola aos 6 anos têm, geralmente, mais dificuldades de adaptação, podem debater-se com problemas ao nível social e da expressão de sentimentos/emoções e muitas não foram estimuladas ao nível da motricidade fina, o que pode levar a um atraso no desenvolvimento da escrita?
Sabiam também que na escola eles deparam-se com várias matérias desde as ciências às artes, passando por um sem-número de matérias que, em casa, com os pais/avós nem sempre se deparam?
Eu não estou a dar nenhum sermão, tampouco a criticar quem pensa de forma diferente. Acrescento ainda que a minha afilhada, por opção dos pais, só vai para a escola primária (não vai nem conhecer a pré) e que isso não fará dela menos feliz ou menos educada.
Só queria fornecer-vos ferramentas para pararem de pensar que a escola é um depósito de crianças. A escola tem muitas funções. Parem para pensar nisso :)
Sofia Rocha
Aprende competências sociais!!!
Eu fui para a creche com 3 meses (sim, há 36 anos as licenças eram de 3 meses) porque os meus pais eram uns pelintras e, portanto, tinham mesmo de ir trabalhar e não tinham férias. Claro que eu acho que era tudo mentira e eles queriam mesmo era ver-se livres de mim e estavam em casa a curtir e a malhar mojitos. A minha avó (a única que tive) como tinha só 7 netos quase todos da mesma idade não podia ficar comigo. Quer dizer, se fosse mesmo mesmo mesmo, uma avó como deve ser, devia ter deixado de ter vida própria aos 70 anos e aberto uma creche privada só para os seus próprios netos, tsss...
E eu, apesar deste cenário familiar, como vê, dantesco, acho que sou uma mulher às direitas e com um sentido humano e social estupendasso ;)
Já o meu irmão, não foi para a creche porque tentaram um mês mas "o menino chorava muito, coitadinho" e foi para casa de um tia que não tinha filhos (reforça a tese de que os filhos mais velhos são sempre os preferidos. Criadinho que nem um lord, o sacana).
Ora, o gajo é a modos que pró egoísta. O mundo focou-se nele logo nos primeiros 6 anos, a malta percebe, né?
Minha senhora, a sua realidade não é a única e a minha diz-me que a ideia pré-concebida que tem, está completamente errada.
Olhe, brincam. Que pelos vistos foi coisas que não fez nesta idade.
Credo, que chatas...
Se comprar a mochila oferecem esse lindo sorriso maroto da primeira foto? Raça de miúdo tao lindo.
D. Sofia respeite quem pensa de maneira diferente da sua e não apelide as pessoas de ignorantes. Sabe, eu tenho 54 anos e não havia pré primária no meu tempo. Fui para a escola com 6 anos e fui sempre a melhor da turma, nunca tive problemas de motricidade fina nem de adaptação nem de convivência. Diga antes assim, a vida mudou, os avós já não podem ficar com os netos e como os pais têm que trabalhar, têm que os por em algum lugar. Ignorante é a sua maneira de pensar. E também sou professora, só que a partir do 7º ano. Os meus filhos só foram para o colégio com 3 anos por força das circunstâncias e também nunca tiveram os sintomas que descreve acima por terem ficado com as avós. Na maior parte dos colégios querem é dinheiro por tudo e mais um par de botas e é vê-los a dormir a seguir ao almoço até ao lanche.
Seria muito bom que as pessoas respeitassem as opiniões contrárias em vez de usaram expressões pouco ortodoxas ou apelidarem as pessoas de ignorantes. Se é tão importante o desenvolvimento de competências abdiquem da licença de maternidade e espetem com os miúdos no infantário assim que nascem. Assim como estão tenrinhos aprendem a socializar mais depressa. E ponham-nos a aprender matemática e inglês assim que fizerem um ano. Estes pais de hoje põem as crianças em tantas atividades que os sufocam e não os deixam fazer o mais importante: brincar e serem crianças. Depois quando chegam aos 12/13 anos é vê-los a descarrilar e a faltarem às aulas por estarem fartos de não terem tempo para nada. Falo com conhecimento de causa. Nâo é normal andarem na escola, no inglês, na guitarra, no futebol. Qualquer dia têm que meter atestado para poderem dormir.
Por ter um rosto bonito, assemelha-se de facto a uma menina na 1a foto, os cachos de longos caracóis ajudam a essa constatação, o que não é de tooodo preconceito ou ofensivo! 😉
(Anónima 11:16h)Que bem que lhe fazia uma boa dose de "sanidade mental"!E para não perder a viagem... que tal umas sessões de boa educação?!
Não se tratam não íntimos por "tu"!, ditam as regras de boa educação que devemos tratar desconhecidos e não íntimos pela 3a pessoa ...
E por cargas de água, na falta de berçários, infantários ou da disponibilidade dos progenitores, deverão ser os familiares(leia-se avós,tios e afins) a "ficarem" com as crianças de tenra idade?!
Existe um ditado bem antiguinho, quase do tempo dos Afonsinhos... que diz:"quem os pariu que os embale"!
Muitos dos avós já trabalharam uma vida inteira, fizeram sacrifícios pelos filhos, muitos nem férias, viagens, restaurantes de luxos frequentaram... Quando chegado o tempo do merecido descanso, em vez dele usufruírem, têm
ainda de "levar" com os adorados netos... sendo certo que os amam e gostam da sua companhia, há que dosear, ter a noção/consciência ! Muitos filhos não a têm ...No seu egoísmo, privam os pais(avós) da tranquilidade a que têm direito, a fim de poderem eles usufruir do "merecido descanso" numa viagem a dois, escapadinha romântica,etc... sem crianças choronas, birrentas, com horários, Sopinhas, banhinhos... Para que servem os avós do sec. XXI?!?R: para se substituírem a muitos dos (não)pais do sec. XXI... pelo menos os avós que se põem a jeito!):
Bom dia! Enquanto educadora mas também enquanto mãe digo: as crianças realmente não precisam de creche (isto é até aos 2,5/3 anos) para a questão da socialização. Mas faz lhes mal? Claro que não! É a grande maioria dos pais não tem outra opção. Posto isso é importante fazer sentir aos pais que quem tem essa possibilidade não deve sentir que os bebés de meses estão melhor na creche para estar com outras crianças... Como alguns casos que me têm passado pelas mãos.
Decerto que aprendem, quando adultas, a não fazerem perguntas descabidas... completamente "fora" !😉
Que tal uma ida ao psiquiatra ?! anón 11:17h, pode crer que iria ajudá-la... nessa expiação! Considere a sugestão... a sério!😀
O miúdo tem 4 anos, não é um bebé de colo! Partilhe lá como é que fez com os seus filhos para nós aprendermos como se faz, então.
Quando diz que os pais não deixam os miúdos brincarem e ser crianças não lhe ocorre que os infantários são um local fantástico para o fazer. É que muitos meninos gostam mesmo é querem andar no futebol e na música? Pense lá bem, um local para criancas, cheio de crianças, onde também pode aprender coisas novas e desenvolver variadisdimas competências, não lhe parece o ambiente perfeito para brincar e ser criança? A mim parece bem melhor do que ficar em casa, seja a dos pais ou a dos avós, a brincar sozinho, que o mais certo é acabar sentado à frente da televisão a ver desenhos animados.
Miúdo mais querido!!
Mas quem é que olha para as coleções com um modelo assim?... :)
Se as mães deixam de trabalhar e ficam com os filhos, são umas dondocas a viver às custas dos maridos ricos, não têm vergonha na cara, anulam-se como mulheres, enfim, a lista não acaba mais. Ah! E deviam era pôr os miúdos na escola senão obviamente vão ser burrinhos.
Se as mães deixam os filhos com os avós é uma estupidez porque não vão ser devidamente estimulados, vão ser burrinhos toda a vida; ou então, que raio, mas porque é que não ficam é com a mãe?
Se as mães põem os filhos na escola são péssimas mães porque os filhos deviam era estar com os pais ou os avós; os putos precisam é de laços afetivos, qual socialização qual quê?
Enfim, mulheres a ser mulheres: só estão bem a criticar este mundo e o outro, vivem mal com as suas opções e circunstâncias e dedicam-se a espezinhar os outros. (Felizmente há muitas que contrariam o que acabei de dizer!!)
Vocês conseguem mesmo dormir de noite com a cabeça assim cheia de parvoíces?
Parabéns. Satisfaz-me ver uma opinião adulta e serena...para variar um pouco à esta "peixeirada" reinante. Vejo muitos trolhas...perdão, muita gente que vem aqui dizer que é professor(a), doutor(a) ou engenheiro(a) mas é muito raro ver alguém comportar-se como um. O que acaba por ser bom porque assim só dá valor aquilo que a senhora acabou de fazer.
Eu explico: Tenho dois filhos que já foram crianças (hoje têm 18 e 22 anos). Até aos 3 anos ficaram com as avós, depois foram para o infantário. Tiveram as atividades que pediram, sempre ao ritmo deles. Dei-lhes espaço para brincarem, dormirem e aprenderem. Não me dei mal com esta educação. Nunca os comparei com os filhos dos meus colegas/amigos. Ela está no segundo ano de mestrado com notas sempre acima do 18 e ele vai para o segundo ano da faculdade. Sou professora e sei muito bem do que falo. Acha normal que depois de um dia de aulas das 8 às 18 ainda tenham que ir treinar 3 vezes por semana até às 23 horas? Acha normal os miúdos terem entre 5 a 6 explicadores, um por disciplina? Quando vou ao café ouço as mães a falarem das atividades extra curriculares dos filhos. são tantas que até me cansa. Música, dança, artes marciais e afins. Muitas vezes os pais estão tão ocupados com as suas carreiras que põem os filhos em atividades que são os pais que gostam. Se ouvisse os alunos todos os dias como eu ouço provavelmente mudaria de opinião. No entanto, os filhos são seus e fará como lhe aprouver. Tem é que respeitar quem tem uma opinião diferente da sua. E deixe-me que lhe diga com a autoridade dos meus 54 anos, ambientes perfeitos não existem. Agora que muitas vezes os pais são obrigados a porem os filhos nos infantários porque não têm com quem os deixar, isso é outra conversa. Sabe o que é um aluno ter aulas regulares e depois ainda ter mais SEIS disciplinas extra curriculares só porque os pais querem que o filho seja músico? Este miúdo mal tem tempo para respirar. E podia continuar a expor situações iguais ou piores do que esta. Se persistir alguma dúvida, diga que eu respondo. Desejo para os seus filhos o que desejo para os meus: saúde e felicidade. E nunca se esqueça: deixe as crianças serem crianças.
Anónima das 09.16 assino por baixo enquanto mãe e professora.
Fui para a escola aos 6 anos e os meus problemas de motricidade fina devem ter sido tantos que anos mais tarde me tornei cirurgiã. Hoje em dia há teorias para tudo e mais alguma coisa.
O importante é cada um fazer o que acha melhor e os restantes devem evitar opinar sobre a vida alheia, que me parece ser o maior problema dos dias que correm.
Mesmo giro, este miúdo!
E sim, concordo que as crianças devem passar o TEMPO POSSÍVEL com a família, mas a escola é um local de confraternização, de socialização, de aprendizagem, de brincadeira. Cada coisa na sua medida! faz tudo parte do crescimento. Não há que dramatizar, muito pelo contrário!
Força Mateus! Vai e diverte-te muito!
👍👌👏🙌
O que mais gosto no regresso às aulas é precisamente não ter de me preocupar todos os dias com a roupa para vestir aos miúdos. É uniforme para ambos e siga...
Chama-se professora a alguém que lida com crianças dos 2 aos 6?
Questão inocente de uma professora de 3°ciclo e secundário.
Os meus filhos têm a sorte de ter os avós e por isso nunca frequentaram a creche. MAS notem bem que eu disse que não frequentaram creche porque ambos frequentaram o ensino pré-escolar.A mais velha entrou com 3 feitos e foi super feliz. O mais novo ainda não fez os 3 anos e podia esperar mais um ano mas quem segura aquele reguila quando passou um ano inteiro a ver a mana a sair para a escola todos os dias e ele a ficar em casa...? Não vejo utilidade nas creches, mas vejo imensa utilidade no ensino pré-escolar. O meu filho tem uma irmã, tem primos, frequenta o parque etc etc mas está deseperadinho para fazer amigos na escola, conhecer pessoas novas, frequentar sítios novos...
😀😂😂😂Questão muito pertinente e oportuna... quem comenta por vezes não têm "Lelo"!(leia-se, noção) 😉
anonimo 16:01 incomoda-o/a q tratem educadoras de infancia por professoras? :/ "alguem que lida?" onde isto ja vai e eu nem sou educadora de infancia.
Bravo anónima das 19:24, eu tenho um filho com 4 anos que anda no infantário desde os 5 meses porque eu tinha que trabalhar e não tinha outra opção para o deixar, e hoje com 4 anos debato-me com a escolha para a sala dos 4 anos se o inscrevo no Ingles, ou na música ou nas duas ou em nenhuma!!! Isto no infantário(IPSS) dentro do horário em que ele já lá estava só que em vez de estar na sala está com a professora de Ingles ou de Música. Sinceramente não sei se lhe trás algum beneficio ou satisfação obriga-lo a ter estas aulas.
Concordo com isto mas também é preciso referir que o mundo não é perfeito e existem várias realidades entrea as familias e entre uma criança estar num infantário com uma educadora/cuidadora que tenha regras/horários de comer/dormir, entre brincar com outras crianças, ou num mini-parque, etc. e estar em casa todo o dia com os pais ou avós e estar sentada sozinha a brincar sozinha, ou à frente da tv para não incomodar ninguém e raramente ou nunca vir à rua, a um café, a um parque ou até um centro comercial que são dos poucos sitios no inverno/chuva onde as crianças podem brincar, sinceramente é melhor estar no infantário. Existem pais e avós/tios que apesar de já serem pais não são bons cuidadores dos netos. Posso dar um exemplo que aconteceu à pouco tempo em que os avós ficaram com o neto ( com quase 3 anos) um dia que não havia infantário e o programa que o avô arranjou para fazer com o neto foi levá-lo ao café a quase 2km numa bicicleta sem pedais pela estrada nacional com muito transito e onde nem sequer existem passeios, só mesmo a borda da estrada.
Eu tinha a minha mãe disponível e que fazia questão de ficar com os meus filhos. E ficou. Mas até aos 3/4 anos, depois achei por bem que fossem para o pré-escolar, onde aprenderam a partilhar, a interagir com outras crianças, até porque em casa estavam só com a minha mãe.
Quanto a atividades extra curriculares, tanto um como outro escolheram (eles escolheram) uma. Até porque os meus horários não me permitem andar a levá-los de atividade em atividade.
O mais velho joga futebol, vai agora para o 11.º ano. Tem treinos 4 vezes por semana, jogo ao domingo. Não obrigo, nunca obriguei, mas ele adora e faz questão. Futebol é a grande paixão que ele, com muito esforço, consegue concilar com a escola. Acabou o 10º com média de 18. Que vê de fora pode achar que é um grande esforço para ele, e de facto é, muitos dias estuda já depois das 22, mas é uma opção dele, é uma coisa que ele escolheu (desde os 5/6 anos) e diz que só deixa se não conseguir cnciliar com os estudos.
Tudo isto para dizer que ão é assim tão linear, nem sempre são os pais que "empurram" as crianças para as atividades. Por mim, era um descanso eles nem irem... os jantares fora de horas, os transportes de um e de outro... mas eles são felizes assim.
Não é só uma questão de não ter opção. Eu podia ter deixado a minha filha com os meus pais ou sogros mas preferi deixá-la na creche aos 6 meses por uma razão muito simples: na minha opinião os avós só deseducam e ficaria cheia de maus hábitos, por isso preferi a creche. Hoje já se passaram alguns anos e não me arrependo minimamente da escolha que fiz.
Anônimo das 16.01 - se não se chama, devia! São professoras tão ou mais importantes que todas as outras ao longo do "longo" percurso escolar. Realmente de inocente a sua pergunta não tem nada!
Anónimo (16:01),
Só porque o Ministério da Educação não a designa como tal não quer dizer que ela não o seja. Em muitos aspectos um Educador de infância acaba por ser mais importante do que um Professor porque o Educador, esse, sabe que as crianças gostam dele enquanto que o Professor de 3º Ciclo e Secundário sabe que os alunos estão sempre mortinhos por vê-lo pelas costas...
Gosto muito da Zippy mas a medalha de ouro para coisas giras e variadas para rapazes vai para a HM :)
O meu filhote também era confundido com uma menina quando era pequenino. Eu ficava contente porque o puto tinha uma cara fofinha e tinha caracóis também! Hoje com 12 anos continua a ter uma carinha harmoniosa mas de rapaz! O Mateus é muito giro!
Boa tarde! Fiquei de todo assustada ao ler tantas opiniões, críticas e afins, de mães, educadoras, professoras e avós sobre a educação das nossas crianças! Quando adultos não temos a capacidade de aceitar uma opinião diferente, quando acreditamos que o título académico define o tipo de profissional que educa e quando utilizamos o insulto como arma de imposição, dificilmente seremos capazes de educar pelos princípios e valores do respeito! Em casa, na rua ou na escola, as aprendizagens realizam-se pelo exemplo!!
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Teorias absolutamente espectaculares