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(re)Descobrir Lisboa com o AVANI

quarta-feira, agosto 16, 2017

Foi em Março que me chegou um convite muito, muito bom: receber uma blogger alemã em Portugal, a convite dos hotéis AVANI, e mostrar-lhe o melhor de Lisboa. O objectivo era celebrar a abertura do novíssimo AVANI Avenida Liberdade Lisbon Hotel (antigo Tivoli Jardim), o primeiro AVANI da cadeia tailandesa na Europa. À semelhança dos seus "irmãos" mais velhos, também este é pensado para um público jovem, de espírito aventureiro, que adora viajar, mas sem ser o típico turista que adora fazer as típicas coisas turísticas. É antes para pessoas que gostam de frequentar os mesmos sítios que os locais, perceber os seus costumes e descobrir o que há de verdadeiramente cool em cada destino. E o AVANI dá uma ajuda: um hotel confortável, com um design cuidado, que dá atenção aos detalhes, mas com um espírito descontraído. Todo o hotel foi remodelado, e nesta mudança ganhou um aspecto mais moderno e sofisticado, diferentes áreas de lazer e de reuniões, um ginásio novinho em folha (o AVANIFIT) e quartos que vão dos Premier aos Deluxe, sem esquecer os Family, conforme as necessidades de cada hóspede.

Foi, assim, no AVANI, que conheci a Francisca, uma das autoras do Lillies Diary, um blog alemão de viagens. Como também fiquei instalada no hotel durante três dias, tive oportunidade de experimentar todos os serviços. Acho que nunca tinha ficado num hotel em Lisboa, por isso acabei por ser um bocadinho turista na minha própria cidade e foi a melhor maneira de conhecer o hotel. Deu para descansar num quarto com uma varanda maravilhosa sobre Lisboa, deu para experimentar o pequeno-almoço e o jantar no Olivier (o restaurante que serve o hotel), deu para trabalhar (que remédio...), e deu para estar só à conversa com a Francisca, a partilhar experiências.





E, claro, tentei mostrar-lhe o melhor de Lisboa, num misto de coisas "clássicas" com outras mais irreverentes. Acho que vivo numa cidade cada mais interessante e diversificada, onde há sempre coisas a acontecer, por isso o difícil foi mesmo escolher. Mas acho que aproveitámos bem o tempo. Levei-a a experimentar vários restaurantes, com cozinhas muito diferentes (do japonês Yakuza First Floor ao portuguesíssimo Solar dos Presuntos, passando pela inspiração brasileira do Rio Maravilha ou pelo indiano Lost In ), levei-a a passear em Alfama em plena época de Santos, levei-a a experimentar a ginjinha e os pastéis de nata da Manteigaria (gostou tanto que repetimos no dia seguinte), levei-a a conhecer algumas lojas (Embaixada, Porto Claus, Benefit, Paez), passeámos na LX Factory, no Chiado, à beira-rio, na Feira da Ladra, no Bairro Alto ou na Rua Cor de Rosa, levei-a a andar de tuctuc, apresentei-lhe o Miradouro da Senhora do Monte, uma das vistas mais bonitas de Lisboa, levei-a a fotografar o elevador da Bica... enfim, foram três dias non-stop, muito preenchidos mas que deram para perceber o quão incrível é Lisboa.


Passo a vida a pensar que adorava ser turista para poder olhar para Lisboa pela primeira vez e ficar absolutamente deslumbrada. Acho que o facto de vivermos numa cidade faz com que acabemos por ter um olhar viciado sobre a mesma e que já não nos deixa apreciar todas as coisas incríveis que tem. Perde-se um bocadinho o factor surpresa. Esta oportunidade foi boa precisamente para isso, para poder olhar para a cidade, vê-la realmente e apaixonar-me mais um bocadinho. E acho que a Francisca também gostou de estar por cá e ficou maravilhada com Lisboa.



Obrigada ao AVANI por me ter feito sentir (ainda mais) em casa. Acho que vou repetir a experiência mais vezes. =)

#AVANILisbon
#AVANIme

38 comentários:

  1. Pipoca, não é uma crítica mas por vezes também seria importante falar e/ou documentar o lado menos bom de lisboa para os turistas não serem enganados e voltarem mais vezes. Veja-se o caso daquele Restaurante Made in Correeiros na Baixa de Lisboa que cobra por um simples Bacalhau com natas para 2 pessoas 500 euros! Pelos menos foi o que noticiou a imprensa e saiu nas redes sociais. Ok, paga quem quer, mas isto não é uma desonestidade?? Isso e outras coisas menos positivas de Lx, I dare you! :P Bjinhos

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    1. Eu não concordo nada com isso. Acho bem alertar aos turistas para terem cuidado, mas isso é tanto em Lisboa como noutra capital europeia qualquer. Aldrabões há em todo o lado, fazer disso cartaz turistico é que não. Quer que a pipoca diga o quê? "Oh querida, venha a Lisboa, é lindo e come-se spé bem! Mas tenha lá cuidadinho com os carteiristas, com os bairros manhosos e com restaurantes que não apresentem o preço nos menus!" Eu não sei, mas acho que publicidade dessa só afasta os turistas..

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  2. Lisboa atualmente é para os ricos, e todos nós (povo) iremos pagar essa fatura. Hoteis e mais Hoteis! Rendas impossíveis para o comum dos mortais. Que disseste sobre isto à Francisca?? Pois.... Susy

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    1. Até concordo com este comentário só acho que a critica implícita á pipoca no final da frase é injusta . A Pipoca não tem culpa de uma certa Lisboa...

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    2. Tinha de vir o coitadinho...

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    3. Não são os hotéis que aumentam as rendas das casas, esses conceitos de economia estão trocados. Antes pelo contrário, se os turistas só ficassem em hotéis, e não em Airbnb é que as rendas não aumentavam. E mais hotéis significa mais emprego, logo mais dinheiro a circular...não é preciso explicar o resto do ciclo pois não?

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    4. Se formos por esse caminho, também Nova Iorque, Londres, Madrid ou Paris são para os ricos. E não é por isso que são menos visitadas.
      Ricos sempre existiram, pobres também. Essa é a realidade de poucos, com a qual muitos sonham e tentam mascarar com viagens, almoços e jantares, férias, roupas e sapatos novos e óculos de sol.
      Será sempre assim.

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    5. Haverá sempre pessoas que são uma seca! Eu vou a Lisboa como turista e adoro e não sou rica!
      sandra

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    6. Não sei se se recorda mas chegou a haver uma altura em que quem morava na cidade era rico, pobre era aquele que ficava na aldeia. Recordo-me muito bem que nas terrinhas via-se as pessoas que moravam em Lisboa como pessoas com dinheiro mesmo que isso estivesse longe da realidade.

      O mundo está sempre a mudar, é preciso acompanhá-lo.

      As rendas de Lisboa aumentaram porque compensa mais ter lá um turista que paga diariamente 70€ à vontade do que um inclino que paga 600€ ou 700€ por mês (isto para nao falar naquelas pessoas que têm contratos à anos e não chegam a pagar 100€/mês).

      Temos de começar a ter uma mente mais aberta e tentar, pelo menos, entender a realidade das coisas e os outros pontos de vista. Se não continuamos na mesma merda de sempre. Já não vivemos num mundo em que quem decide é quem gere, vivemos num mundo em que quem decide é o cliente e por isso temos de nos adaptar.

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  3. Lisboa é mesmo qualquer coisa! É daquelas cidades que uma pessoa não se cansa de visitar e tem sempre algo novo para descobrir!
    Cris

    www.lima-limao.pt

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  4. Vê se que estamos em Portugal o post fala de uma divulgação positiva da cidade mas há logo comentários a lembrar os restaurantes caros...

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  5. Suponho que na 4ª foto estejam a ter uma "pausa de trabalho" merecida... :)

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    1. Parabéns Pensador, conseguiu enganar a "Mestra" do sarcasmo... :)

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  6. Eu adoro Lisboa e ser "turista" em Lisboa e hotéis então nem se fala, sou fã!!

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  7. Não vejo grande sentido em visitar Lisboa e ir a uma loja Benefit ou a um restaurante Japonês, coisas que se podem fazer em qualquer grande cidade do mundo. Não faz mais sentido levar a um turista a ver coisas mais caracteristicas do pais ou da cidade? Nunca percebi esse tipo de actitudes, como os Americanos a viajar e a ir sempre para os Starbucks......

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    1. Querida/o, se vir o post da Francisca (que foi ela a principal interessada nesta viagem), verá que foram a muitos sítios, até à feira da ladra imagine-se! ;)

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    2. Diga-me um sítio em que se possa encontrar o tipo de bebidas que há no Starbucks e que esteja em todo o lado... ninguém me tira o meu frappuccino de caramelo com leite de aveia 😜

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    3. Anónimo de 10:28: Pois, é que se calhar quando se viaja não se trata de tomar o que tomamos todos os dias em casa, mas sim de experimentar coisas novas ou caracteristicas do lugar que visitamos. Esa é a diferencia entre viajar e ser um turista.

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    4. Anónimo das 10:28, foi dar razão ao anónimo das 08:12

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    5. Viajar faz-se como bem entender o viajante.
      Eu por ex. tomo banho todos os dias e qd vou para fora repito o processo do banho da mesma forma ;)

      Que mania de darem ordens do que se pode ou nao fazer em viagem.

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    6. E se eu quiser ser turista, posso? Obrigada...

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  8. Pipoca, se fosse Lisboeta de gema como eu sou, não escreveria tal texto. Lisboa está na moda. A pipoca e a sua convidada não andaram de certeza de transportes públicos nas vossas deslocações pela cidade, não tiveram de alugar uma casa, ou um quarto, ou ir para um hostel pago a peso de ouro. Não foram roubadas nos restaurantes lisboetas. Tiveram uma experiência privilegiada que nada tem a ver com as experiências dos chamados turistas. Eu viajo bastante, mas como viajante e não como turista. Viajo para conhecer e não para dizer que já fui aqui e ali...e Lisboa está a tornar-se num destes destinos, está na moda, fica bem dizer que "conheço Lisboa"! É uma cidade com potencial, muito, tal como o Porto, mas que não consegue acompanhar o ritmo da "moda"...ao invés disso o lucro é o mais importante, não a qualidade... Tenho pena, pois podíamos ser muito mais.

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    1. A Pipoca não é lisboeta de gema? Tinha ideia que sim.

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    2. Hostels pagos a peso de ouro? Há hostels em Lisboa com camas a 15€/noite, como em qualquer capital europeia...

      Se se diz viajante e não turista, saberá que aquilo que está a acontecer em Lisboa já aconteceu há muito em cidades como Londres, Paris, Barcelona, Praga, Budapeste, Amesterdão, etc. É uma tendência mundial e a consequência da massificação do turismo. Também saberá, então, que há sempre espaço para os "viajantes" nesse tipo de cidades. Há sempre maneira de contornar o "turístico" e experienciar a cidade de uma forma mais real e local.

      E, atenção, eu vivo em Lisboa! Mas também viajo com frequência e sei que Lisboa (e o Porto) estavam muito subvalorizados e agora finalmente estão a ter o reconhecimento que merecem. Com isso vêm coisas boas e más. Mas, preparem-se, que ainda vamos crescer muito mais. Saiu há uns tempos um ranking da Comissão Europeia dos 30 lugares mais visitados na União Europeia e Portugal não tinha nem um nesse top 30. Por isso, se nós nos queixamos dos turistas agora, imaginem os espanhóis, os franceses ou os britânicos (só esses 3 países tinham metade dos lugares do ranking). Ainda temos muito para crescer e acredito que vamos lá chegar. Temos é de o fazer de forma sustentada, mas dizer mal só por dizer não nos leva a lado nenhum.

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    3. Oi?? Não é porque se vai para algum sítio novo que se tem de ir para hostel. Eu sou estudante e quando vou viajar, que remédio tenho eu, mas quando vou viajar com os meus pais, fico instalada em hoteis, e não acho que vejo mais coisas com eles do que sem eles. E nem todos os restaurantes lisboetas têm donos trafulhos com ementas (vivi em Lisboa muitos anos, e nunca fui enganada nas ementas dos restaurantes). E não sei até que ponto é que não tem a definição de viajante trocada com a de turista. Viajante é aquele que faz da vida viajar, vai trabalhando nos pontos onde está para adquirir dinheiro para viver e continuar as suas viagens. Turista vai de férias durante tempo limitado (uma, duas, três semanas), e depois regressa à sua vida normal. Porque se para si viajante é aquele que fica em hostéis e anda de autocarro em vez de taxi, então eu fui viajante a maioria da minhas viagens pagas por mim.

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    4. Já faltava a conversa do viajante( Puritano) vs turista.

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    5. Hostéis a preço de ouro? Ahaha, só que não. Há umas semanas procurei no booking e apareciam hostels em Lisboa -para agosto!!! - a 10 euros (dez) por noite. E nas últimas vezes que fiquei alojada em Lisboa fiquei num hostel, bem central, qur custava 12 euros já com pequeno-almoço. Se na Indonésia se encontra muito mais barato? Claro que sim. Mas são preços bastante em conta para a realidade europeia...

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    6. Lisboa é linda e ainda pouco explorada.
      Devemos aproveitar sim. E sim, vivo em Lisboa e ando de transportes públicos.
      Que mania que as pessoas têm de dizer mal do que é seu e enaltecer outros países (já andou de transportes públicos em Paris? É um terror e também nojentinho!).
      Em Lisboa há de tudo, para quem quer gastar pouco dinheiro e para quem tem muito para esbanjar!
      E comerciantes a tentar enganar turistas há em todo o lado, não detemos o exclusivo.
      Agora também há muito turista bem idiota! Quem em sua sã consciência, entra num restaurante e pede comida sem saber qual o preço que vai pagar? Então come-se e não se vê preço antes disso? Não está na ementa? Pergunta-se!
      Epa, se me apresentassem uma conta exorbitante, eu iria querer vê-la ao milímetro. E chamava a policia para me ajudar.
      Por isso temos tanta gente a reclamar o preço que pagam numa marisqueira. Não olham para a ementa? Não sabem fazer contas?

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    7. Existe de facto artigos, papers, teses etc e há uma diferença entre turista e viajante. A primeira está associada ao turismo de massas e a segunda mais relacionada com o turismo independente. O turista é aquele que compra um pacote de férias num agência, fica num hotel/resort uma semana com tudo incluído e faz excursões organizadas. O viajante organiza a viagem sozinho, dorme em pequenos hotéis, hostel, alojamento local etc, faz refeições fora do hotel em sítios direccionados para locais, explora os sítios sozinho não vai em excursões, faz hiking, trekking, pode ficar uma temporada por lá a trabalhar ou não, pode fazer voluntariado, pode ficar apenas 15 dias etc. O turista viaja para longe para fazer férias, à medida que o viajante usa o seu período de férias para viajar. Há anos que se fala nesta dicotomia, e não é para fazer rebaixar um ou outro estilo. É uma diferença que existe, e cada pessoa deve praticar o estilo com o qual mais se identifica. Ainda se pode falar em diferenças dentro do estilo viajante: flashpacker (a maioria das pessoas é isto - compra uma viagem low cost mas dorme num hotel 4* por exemplo, gosta de explorar a cultura local mas janta num sítio trendy), há os backpackers, os nomad (os tais que ficam temporadas a viver num sítio e trabalham através do PC), os explorer (tendencialmente são os de aventura) etc. No fundo somos todos turistas, apenas com a diferença que uns sao turistas de massa e outros são independentes, e quanto ao comentário inicial, Lisboa tem de tudo um pouco, mas isso é fantástico que há espaço para todos.

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  9. Sou alfacinha de gema e sou suspeita mas Lisboa é a cidade mais linda do Mundo!

    http://strawberryleopard.blogspot.pt/

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    1. Suspeita não digo mas também deve conhecer pouco mundo...

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  10. Lisboa é lindaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

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  11. Eu só gostava de perceber qual a diferença entre um hotel para quem adora viajar mas sem ser o típico turista que adora fazer as coisas típicas de turista...para um outro hotel sofisticado...

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    1. Há coisas que algumas pessoas nunca perceberão. Parece-me ser aqui o caso.

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    2. E há coisas que só algumas pessoas irão julgar perceber. Parece-me ser também aqui o caso...

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    3. Anónimo das 12:47, típica resposta de quem não sabe o que responder.

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  12. Epá tantos comentários inflamados por Lisboa. A nossa capital é bastante modesta quer a nível de património, quer a nível de eventos culturais se comparada com as outras capitais. E nem vou falar dos edifícios a cair aos bocados, dos graffittis por todo o lado(inclusive nos elétricos) e de toda a cidade a precisar de uma boa pintura que lhe dê um ar menos decrépito.

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  13. Sou do Norte e costumo ir passar férias ao Algarve. Todos os anos na viagem de regresso costumo ficar um ou dois dias numa cidade diferente.
    Este ano foi em Lisboa. Tinha marcado ua noite apenas porque pensava que só podia ficar uma noite, mas depois os planos altereram-se e quis ficar duas. E onde dormir??? Tudo esgotado. Eu já não queria saber se era hostel barato ou hotel caro, queria um sito para ficar com os meus filhos, mas a maioria dos sitios quando ouvia falar em um casal e duas crianças, dizia logo "estamos cheios"... deu-me a sensação de, muita das vezes, estarem a despachar-me...
    Os preços das coisas também achei muito caro, incluindo as refeições e até os gelados da Olá aumentavam os preços em certos sítios!!!! Fiquei espantada.
    Mas adoramos a cidade!

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Teorias absolutamente espectaculares

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