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Pela vacinação e pelo respeito

quarta-feira, abril 19, 2017


Uma miúda de 17 anos morreu com sarampo e as redes sociais encheram-se como sempre, de juízes, de opinadores, de moralistas, de agentes persecutórios da verdade, de instigadores de justiça, de teorias bacocas, de dedos apontados, de "eu é que sei". Instalou-se uma espécie de campeonato em que se compete para ver quem é o melhor pai/mãe, quem cuida mais dos seus filhos, quem gosta mais, ao mesmo tempo que se enche a boca para acusar os outros, "os negligentes"," os que não cuidaram", "os que não protegeram", "os irresponsáveis".

Repito: morreu uma jovem de 17 anos. E este devia ser o ponto de partida para qualquer coisa que se diga a seguir.
Morreu numa idade em que ninguém deveria morrer. É uma vida irrecuperável. E ficaram cá dois pais que terão de viver para sempre com essa dor, a mais dura e insuportável de sempre. Dois pais que não precisam que meio país lhes vire agora as costas. Pior, que lhes diga as maiores atrocidades, que encha a boca para comentar uma situação cujos contornos são, ainda, desconhecidos. Não sei onde é que as pessoas vão buscar tantas certezas para comentarem com tamanha propriedade, mas pronto, nada de novo, é só o típico fenómeno de indignação generalizada nas redes sociais.

Nos últimos dias fui lendo várias coisas sobre a questão da vacinação. Por motivos de trabalho, mas também porque o tema nunca esteve tão na ordem do dia. Há um novo surto de sarampo em Portugal, com mais casos  diagnosticados em poucos meses do que nos últimos dez anos. E é preocupante. O sarampo mata, mas também é facilmente evitável se se tomarem medidas profilácticas: ou seja, a vacinação.

Como mãe, não me passaria pela cabeça não vacinar um filho. Não sou médica, não sou entendida no assunto, por isso tenho de confiar na ciência, na História, na informação disponível e em quem sabe mais. E se o meu filho tem um pediatra ao qual reconheço toda a competência e profissionalismo, e se o mesmo me afiança que o melhor para ele é ser vacinado, porque é que eu, uma leiga, haveria de decidir fazer o contrário? Não digo que não questionemos cada vacina que os nossos filhos tomam, no sentido de saber exactamente para que servem, que efeitos secundários podem ter, que consequências poderão advir caso não as tomem, etc e tal. Temos o direito de fazer perguntas e a obrigação de estar informados. Daí a decidirmos, voluntariamente, que os nossos filhos não precisam de ser vacinados, já é toooooda uma outra conversa. 

Mas há pais que o decidem e aqui entram ao barulho várias questões. Porque não sabem bem os possíveis efeitos das vacinas (sobretudo as mais recentes). Porque se deixam levar por teorias da conspiração, sem qualquer tipo de sustentação, como a daqueles dois médicos que associaram as vacinas ao autismo (entretanto, um foi proibido de exercer e o outro, alegadamente, suicidou-se por um neto seu ter morrido por uma doença facilmente evitável com vacinação). Porque acreditam que os seus filhos estão protegidos pelo fenómeno da imunidade de grupo (ou seja, como a maioria é vacinada, as doenças não se propagam e os não vacinados ficam igualmente protegidos). Porque são caras (verdade, as vacinas que não estão contempladas no Programa Nacional de Vacinação são realmente caras). Porque acham que isto das vacinas é só tudo um esquema maquiavélico da indústria farmacêutica, que inventa doenças para enriquecer. Meus amigos, há umas centenas de anos não havia indústria farmacêutica e as pessoas morriam aos milhares com tuberculose, febre amarela, difteria, meningite, doenças praticamente erradicadas à conta das, txanaaaaan, vacinas.

Mas depois há caso particulares. Há crianças que, por algumas condicionantes de saúde, não podem ser vacinadas. Ou que têm de ser vacinadas em ambiente hospitalar, com o máximo controlo para o caso de acontecer alguma coisa e poderem ser assistidas de imediato. No caso desta jovem que morreu hoje, vários meios de comunicação noticiaram que tinha sofrido um choque anafiláctico em pequena, depois de tomar uma vacina e que, por esse motivo, os pais decidiram não continuar o plano de vacinação. Não quiseram arriscar depois de terem visto a vida da filha em risco. Também há outros jornais que garantem que os pais eram só anti-vacinas e que a criança nunca tinha tido problema algum. Não faço ideia de qual é a verdade. Mas, seja como for, quero acreditar que estes pais, ao não vacinarem a filha, estavam a fazer o que acreditavam ser melhor para ela. E acredito que seja esse o móbil da maioria dos pais anti-vacinação. Não tomam essa decisão por serem negligentes, por se estarem nas tintas para os miúdos, por ser uma moda, mas sim por acreditarem, genuinamente, que é o melhor para eles. Estarão errados? Eu acho que sim e este caso está aqui para o provar.

Mais do que fazer acusações histéricas, é preciso informar. É preciso comunicar os benefícios da vacinação, acabar com mitos parvos, fazer com que a palavra passe, confiar nos profissionais. Parece estranho que, em pleno século XXI, ainda seja preciso fazer um trabalho tão básico, mas como em pleno século XXI há pessoas a morrer com sarampo, isso significa que o trabalho não está feito. É preciso que as pessoas tomem consciência daquilo que podem estar a fazer aos filhos. Aos delas e aos dos outros. As vacinas não são obrigatórias, ninguém pode obrigar um pai a vacinar um filho, mas é importante que se reforce a mensagem do quão importante é que o façam, da diferença que uma vacina pode fazer. Felizmente, em Portugal mais de 90% das crianças estão abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinação, mas é crucial que se continue a insistir no tema.

De resto, acalmemo-nos todos com as acusações. Já li que os pais que não vacinam os filhos deviam ser presos, processados, agredidos, um rol de parvoíces sem fim. Hoje uns pais perderam uma filha, haja um bocadinho de tolerância, de respeito, de empatia. E aproveitemos todos, já agora, para olhar para os nossos boletins de vacinas. Somos bem capazes de ter algumas surpresas.  

150 comentários:

  1. Subscrevo cada palavra! Fantástico post!
    Catarina

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    1. Só tenho a acrescentar o seguinte: Os pais que decidam não vacinar os filhos têm que ter extra cuidado por exemplo na situação infeliz que aconteceu com a miúda, entrou no hospital com mononucleose provavelmente ninguém perguntou se tinha as vacinas em dia sabendo que havia um caso de sarampo naquele mesmo hospital.

      Os próprios pais não devem ter informado o hospital. Eu já fui algumas vezes parar ao hospital e nunca ninguém me perguntou se tinha vacinas. Provavelmente colocaram a rapariga ao pé do bebé que estava com sarampo e acabou por infelizmente ser contagiada. Ou seja, se não é obrigatório tomar vacinas deve haver um cuidado acrescido com quem toma e quem não toma. Por exemplo a gripe A, eu nunca fui vacinada, se fosse parar a um hospital e me metessem ao pé de pessoas infetadas, provavelmente eu também seria e sabe-se lá que consequências traria para a minha vida. Se o hospital ( neste caso ) de Cascais não tem competência para internar crianças com sarampo ( veja-se que além desta menina houve 5 enfermeiros contagiados ) não seria melhor enviarem para um hospital com condições ? Lembro-me do Curry Cabral ser um hospital que tratava doenças infecto contagiosas.

      Peço desculpa, não sou uma especialista mas parece-me que levaram a situação com alguma ligeireza e pelo que parece podia ter sido evitado.

      A minha sobrinha fez choque anafilático na primeira vacina e tomou as restantes em meio hospitalar. Acredito que os pais não quisessem vacinar a filha depois do que aconteceu com poucos meses de idade mas não podiam ter tentado novamente já em criança ?

      Lamento mesmo muito e este caso veio realmente provar a importância da vacinação.

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    2. Como profissional de saúde, gostaria de esclarecer que o cumprimento ou não de PNV é questionado em todos os doentes, sobretudo naqueles que estão em idade pediátrica (0-18 anos), onde as doenças infeciosas são a mais comum causa de recurso aos cuidados de saúde. Essa é uma questão feita em qualquer história clínica e tem para nós uma importância primordial na abordagem do doente.
      É claro que os pais devem sempre colaborar, e alertar para esse facto, mas não passa despercebido aos profissionais de saúde. Devo esclarecer que em termos informáticos (a nível nacional) temos acesso ao PNV de cada doente e à data de realização, mesmo que não exista o "boletim amarelo" físico por algum motivo, pois as administrações são registadas nos centros da saúde dos doentes (algo que acontece sem falhas, geralmente, pois há sistemas de verificação). Não conheço nenhum serviço de Pediatria em que adolescentes de 17 anos (com diagnóstico de mononucleose, algo que por si só leva a uma depressão do sistema imune) fiquem ao pé de lactentes com infeções víricas em identificação, portanto, da minha experiência, não parece que tenha sido essa a situação. E quanto à situação da gripe A, foi nesse época montado um plano de contingência, em que havia médicos e gabinetes específicos de atendimento na urgência no caso de suspeita clínica e todos os casos suspeitos internados eram isolados até confirmação ou exclusão da patologia.
      O que se passa é que o sarampo, numa fase inicial, é completamente confundível com uma outra situação vírica banal (como as centenas que acontecem aos 12 meses), mas é também um quadro incrivelmente contagioso. Baste que estes dois doentes se tenham cruzado numa simples sala de espera de urgência até ao atendimento.
      Aliás, é esta característica de elevada contagiosidade que permite perceber porque é quase todas as pessoas das gerações prévias à vacina tiveram sarampo. Era muito raro não ter.
      Compreendo o alarme geral, e a necessidade de justificar um cenário trágico, mas não devemos fazer suposições ainda mais alarmistas quando nem sequer estamos dentro dos procedimentos hospitalares. Sem dúvida que é uma situação triste e muito preocupante e que deve fazer todos os serviços reverem e aprimorarem os seus procedimentos de prevenção de infeção hospitalar.
      Mas não significa automaticamente incompetência do hospital, por muito que isso possa custar a perceber a quem não é da área.

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    3. Obrigada pelo esclarecimento, foi de facto, um infortúnio lamentável.

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  2. Depois da tanta barbaridade que já li hoje de ambas as partes, finalmente, leio uma opinião sem acusar de apontar o dedo a ninguém. Parabéns, Ana. Obrigada por partilhar e pela forma como partilhou.
    Não sou profissional de saúde, só convivo com eles quando necessito, mas concordo que se deve vacinar. Claro que existem casos particulares, como ser alérgico a algum componente, mas se podemos proteger quem mais amamos, porque não faze-lo?
    A par dos cuidados de higiene, a evolução dos cuidados de saúde e o PNV, em particular, vieram salvar milhares de vidas. Nenhuma doença fica eternamente erradicada ou adormecida. Os vírus e as bactérias adquirem resistências a uma velocidade assustadora.
    Mas se vamos optar, que seja de forma consciente. Sites fanhosos encontrados no Google mostram sensacionalismos. Fontes seguras só em revistas e sites científicos (NCBI, Springer, Nature Medicine, Science Translational Medicine, American Scientific, WHO e muitos outros).

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    1. Não podia estar mais de acordo com o seu texto!
      Nada a acrescentar, a não ser os meus sentimentos aos pais pela perda de uma filha...

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    2. Finalmente leio um post é comentários de pessoas sensatas. Depois de um dia a ler ofensas, é no sofrimento dos pais que temos de pensar. Com certeza que hoje teriam dado a vacina. Foi tudo um conjunto de fatores que levaram a este desfecho, o ter-se cruzado com um bebé doente e não vacinado, o já estar com o sistema imunitário debilitado e por fim não ter a vacina.

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    3. Obrigada em nome da minha princesa, existiram de facto motivos para não vacinar neste caso, ponderados e em nada negligentes. Obrigada por ajudar a esclarecer uma ignorância tremenda e um falar ao desbarato do desconhecido. Obrigada

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  3. Muito bom texto.

    E foi isso mesmo que fiz ontem à noite, tenho 31 anos, la fui ver o velhinho boletim de vacinas...só para ter a certeza que tudo estava em ordem.
    E serei a única convencidíssima até ontem que a vacinação era obrigatória? Lembro-me que a minha mãe usava isso como argumento para me convencer a ir tomar a vacina (mesmo não convencida ia na mesma, sem opção), e acrescentava que sem vacinas não podia ir para a escola...

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    1. Obrigado! Já estava para aqui a achar que estava meia doida. Eu também me lembro perfeitamente de ter que levar o boletim de vacinas quando aquando das matrículas da escola. Até há 2 dias atrás estava convencida que era obrigatório vacinar em Portugal! Tenho que discordar da Pipoca em apenas um ponto, acho sim que tem de haver resposabilização criminal dos pais que não vacinam as suas criancinhas e com essa atitude egoísta causam uma crise de saúde pública ou mesmo uma epidemia.

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    2. Não é obrigatório mas os pais têm q se dirigir ao centro de saúde e assinar uma declaração em como se responsabilizam por esse ato de não vacinação e o mesmo é anexado ao boletim de vacinas.
      Continua a ser obrigatório apresentar o boletim de vacinas aquando da inscrição das crianças na escola, e se as mesmas não estiverem em dia tem que haver a declaração assinada pelos pais.

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    3. lol, essa da responsabilização, são responsabilizados de quê ? É só mesmo para mais alguém lavar as mãos.

      Fez-me lembrar no outro dia fui a uma aula de body pump e deixaram as pessoas fazerem a aula sem os pesos presos na barra porque não tinham mais molas, ' fica a vossa responsabilidade '. Eu levantei-me e disse : mas se me cair um peso na cabeça de quem é a responsabilidade? as pessoas que a estão a assumir têm algum seguro contra terceiros ? Isso alguma vez serve de alguma coisa ?

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    4. Pois eu também fui verificar se tinha tudo em ordem, porque tenho 50 anos e sempre tive as vacinas em dia...fui educada assim...é pena hoje em dia não ser assim por algumas pessoas acharem que sabem mais que os medico...tenho pena é das crianças que não teem culpa de terem os pais que teem

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  4. Acho que cada um sabe de si, mas que deve tomar precauções de qualquer forma. Não vejo nenhuma mal nas vacinas, aliás em miúda tomei uma carada delas.

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  5. Penso que também passa por os pais tentarem pensar nos outros e não apenas nos filhos...um problema está na falta de empatia que muita gente tem. Uma criança não vacinada pode tornar-se num problema grave para grávidas e imunodeprimidos se estiver contagiada com uma doença deste género. Mas a Pipoca tem razão, estes pais não devem ser atacados agora porque deverão estar a sofrer muito. Penso que se deve é pensar em medidas para os outros pais que não vacinam, porque já estão informados, mas não aderem à vacinação por egoísmo. Peço desculpa mas para mim é egoísmo porque, como já referi, não se lembram das educadoras/professoras grávidas dos seus filhos e de doentes imunodeprimidos quando recorrem com as suas crianças aos serviços de saúde.

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  6. Finalmente! Estou agoniada com coisas que li hoje. Vou partilhar, é exatamente o que penso.

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  7. Olá pipoca, percebo bem a tua opinião. Vou te contar uma pouco do meu caso: tenho 24 anos, com alguns meses fui vacinada e contrai a doença(tosse convulsa), os médicos diziam ser devido a falta de imunidade, a minha mãe com ordem do pediatra atrasou as vacinas todas..
    Aos 17 levei a vacina do HPV, primeiro ano a entrar no plano nacional de vacinação, nesse mesmo mes deixei de conseguir mexer a coluna e etc devido a uma endometriose profunda galopante. Ora, até a data tinha um quisto no ovario de 1.5cm, passado uns meses tinha 10cm e varios outros, precisei ser operada.. ate aí muita gente pode achar "as tantas foi coincidencia". Pois bem, o ano passado fui levar a vacina do tetano, comecei a passar mal.. ja sem uma supra renal, e entranhas operadas 3x devido a doença ter crescido e tirar me a qualidade de vida, deparo-me com sintomas desde desmaio, tensão elevada etc..
    Segundo nefrologistas seria a unica supra renal que tenho a tentar compensar a outra, visto que todo o nosso sistema imune e afetado quando levamos vacinas. Isto a conclusão: se fosse hoje? não tinha sido vacinada, consultei varios especialistas, corri meio mundo, o diagnostico de endometriose e mais tarde fibromialgia, asma etc.. Tudo doenças que "aparecem" ou "acordaram" após ser sujeita a vacinação..
    Não quero aqui dizer que não devem vacinar os filhos, mas quem tenha doenças imunes, cujo sistema imunitario se ataca a ele mesmo sem saber porque é periogoso.. muito perigoso..
    beijinhos

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    1. Lá está! Há situações diferentes!

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    2. Achei este comentário bastante importante, porque referiu muito bem doenças que apareceram ou acordam depois da vacinação. A vacinação tem um impacto no nosso sistema imunitário que muitas vezes pode ser o "choque" necessário para patologias latentes se manifestarem. No seu caso manifestaram-se com a vacinação, mas quem sabe, talvez se um dia chegasse a ter uma grite forte, ou uma infecção acentuada não aconteceria o mesmo. Os sistemas imunitários não são todos iguais, já por isso existem as doenças auto-imunes. Mas as vacinas não devem ser culpadas de causar, por si só esses problemas. Podem ajudar, impulsionar, "acordar". No seu caso, é completamente compreensível se decidisse não tomar mais qualquer vacina. Não é o você não quer. É o seu corpo já se manifestou claramente contra. Eu sou completamente a favor da vacinação, mas também sei que como medicamento claro que terão os seus efeitos adversos, e muitas vezes serão fatais. Como qualquer outro medicamento tem. E cada caso é um caso. Regra geral a vacinação deveria ser obrigatória, mas com particular atenção a casos como o seu, ou a ser verdade, o desta menina que teve uma reacção alérgica à vacina.

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    3. espero q leiam o seu comentario e percebem de uma vez por todas o q significa o Community Immunity ou "Herd Immunity" em portugues imunidade de grupo ou de rebanho. As vacinas servem para proteger directamente e tb para proteger indirectamente (atraves do efeito de grupo/rebanho) pessoas como a Claudia q por varios motivos n podem ser vacinadas.

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    4. Obrigada! Achei necessário partilhar. Cada caso e um caso.. Como tenho contato com famílias de extremos, ao ponto de ou não vacinarem os filhos nem darem medicação química quando é necessário e outros que ao primeiro espirro enfiam logo anti bióticos goela abaixo, acho o diálogo muito importante ate porque não é contestando que vamos mudar mentalidades ou reajustar o pensamento de alguém.

      Com calma, muita informação e mente aberta a sugestões conseguimos alterar certas ignorancias que ainda existem na sociedade :)

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    5. Finalmente que vejo alguém tocar neste tema. AS vacinas não são só coisas boas.
      Sou 100% a favor da vacinacão, mas não para todas as vacinas. Vejo pais a dizer que se pudessem vacinavam os filhos contra tudo e mais alguma coisa, e também seria bom da parte médica explicar as vantagens e desvantagens da sua aplicacão.
      Mais uma vez digo, que sou 100% a favor da vacinacão mas eu própria tomei a vacina do HPV porque era miúda e a minha mãe achou que estava a fazer o melhor para mim, e se fosse hoje eu não a teria tomado sabendo os prós e os contras.

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  8. Adorei este post ! Consegue ser realista ,objectivo ,detalhado e humano !
    Felicito- a ,pelo modo como tratou um assunto tão delicado,não se afastando do que é importante,mas ,sem menosprezar o sofrimento alheio....uma grande lição !
    Eu sou ,pela vacinação !

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  9. Admiro pessoas com lucidez. Letra a letra a Catarina disse tudo

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    1. Quem é a Catarina ?

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    2. É a Catarina Pipoca, a mais doce da blogosfera.

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  10. Admiro pessoas lúcidas. Letra a letra a Catarina disse tudo

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  11. Eu seria incapaz de não vacinar um filho meu com todas as vacinas disponíveis, preferia a culpa de ter vacinado e algo correr mal do que a culpa de ver um filho morrer por falta de uma vacina. Esta é uma opção minha. Ponto.
    Mas a verdade é que ha pessoas cuja opção não é a mesma e normalmente não a tomam de animo leve. Ainda está por estudar os malefícios dos cocktails que se dão aos bebés. Estão estudados os efeitos que pode ter cada vacina mas não a mistura de várias e nos primeiros meses os bebes levam com tantas doses de tantas vacinas...
    Podem ser conspiraçoes mas a verdade é que se vê a quantidade de dinheiro que envolve a indústria farmacêutica, ainda este ano, vários médicos na tv a fazer propaganda para a vacina da gripe, e logo a seguir informam que este ano o surto de gripe era de uma estirpe mais agressiva... ora, se a vacina foi criada com outra estirpe não estariam a querer apenas escoar as vacinas existentes que pouco farão contra uma doença mutada???
    Quanto tempo acham que dura a maioria das imunidades e para quantas estirpes oferecem protecção???
    Não atirem pedras sem analisarem, sem se perguntarem, sem serem carneirinhos...
    Se eu sei os prós e contras a vacinar um filho meu? Sei sim.
    Mas lá está, apesar de tudo o que sei, conclui que o risco menor é vacinar.
    Agora, nao sejam castigadores e nao apontem o dedo, quando voces como pais cometem tantos outros erros (dar papas e iogurtes carregados de açucar a bebes com meses, deixarem os vossos filhos permanecer horas num ovo quando este é apenas um modo de transporte e não uma cama, taparem ovos e alcofas com paninhos e fraldinhas podendo estar a provocar sindrome de morte subita, etc etc), e eu também cometerei os meus certamente.
    Não somos pais perfeitos, como a Ana diz, apenas fazemos aquilo que julgamos ser o melhor para os nossos filhos.

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    1. Sou a favor das vacinas tanto quanto sou contra os produtos açucarados. A diferença é que quem consome os segundos só se prejudica a si (o prejuízo da comunidade só acontece em casos de obesidade e gastos dos dinheiros públicos, o que me parece um mal menor) e quem não consome as primeiras pode-me deixar doente. Concordo consigo mas acho que a comparação que fez não foi boa ;)

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    2. A vacina da gripe este ano era exactamente para a estirpe mais frequentemente em circulação - que era, de facto, mais agressiva clinicamente! Não são coisas mutuamente exclusivas. E quem tenha tomado a vacina não evitou a gripe em si, mas sim diminuiu a gravidade clínica da doença e as suas possíveis complicações.

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    3. Pois. mas também tem de se pensar nos filhos dos outros.

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    4. A vacina da gripe é produzida todos os anos com várias estirpes e não só uma, sendo elas as que os estudos prevêm como mais patogénicas e mais comuns no ano em causa. Esta previsão geralmente não falha. Atenção que não se pode confundir vírus da gripe com vírus da constipação. Para este não há vacina e a doença é muito mais comum, mas as pessoas tendem a dizer sempre que estão com gripe, mesmo quando constipadas.

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  12. É por estas coisas que és a melhor <3

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  13. Hoje não consigo concordar.
    Quanto a mim, os pais que não vacinam os filhos por opção (uma qualquer dessas opções que enumeraste - excepto as razões médicas), são criminosos e deviam ser punidos como tal.
    Esses pais, apesar de acharem que estão a fazer o melhor para os filhos (como tu dizes), estão a pôr em risco toda a sociedade, com especial enfoque para os os Não Podem ser vacinados. E são muitos os casos em que isso acontece por razões médicas. Crianças que tiveram leucemia em bebés, por exemplo, não podem ser vacinas. Eu se tivesse um filho nestas condições era capaz de perder a cabeça perante estes pais que não vacinam por que não querem (independentemente da razão - desde que não seja uma razão medica, claro está).
    Todos têm o DEVER de vacinar os filhos, para os proteger, e para proteger os indefesos, que não podem usufruir desta maravilha das ciências.
    Com um bocadinho de exagero, mas faz-me lembrar um seropositivo que ande a ter relações sexuais com meio mundo sem protecção. Se o fizer porque acha que os fabricantes de preservativos são uns conspiradores e não quer enriquecê-los, ou porque acha que o HIV é um mito urbano, ou outra razão qualquer própria de um louco alucinado, já é legítimo??

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    1. Nem mais. Vinha escrever algo muito parecido. A vacinação devia ser obrigatória, pois não a fazer coloca todos em risco. Não quero viver num país onde se volte a morrer de doenças facilmente evitáveis.

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    2. Subscrevo.
      Estou farta de teorias da treta, matem-se sozinhos mas não matem os outros.

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    3. É tão, mas tão, mas tão isto!

      Teresa

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    4. Concordo completamente. Também não entendo que se diga "sou a favor da vacinação" ou "sou contra a vacinação". A vacinação é o único meio existente para evitar que doenças horríveis, que dizimaram tantas vidas no passado, sejam prevenidas. É um facto médico. Ponto. Não é algo passível de concordância ou discordância. Quem não pode tomar por questões alérgicas ou outras razões médicas é uma excepção e até por respeito a essas pessoas devíamos todos garantir que andamos vacinados e vacinamos as nossas crianças para que possam ter uma vida normal.

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  14. Texto excelente!
    Obrigada Pipoca.

    blogdamariafrancisca.blogspot.pt

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  15. Tenho 3 filhas que tomaram todas as vacinas do plano de vacinação assim como todas as outras sugeridas pela pediatra. Recordo que a cerca de 16 anos tive uma vizinha em que um dos filhos gémeos bebé morreu devido à reacção que o organismo teve a uma vacina. Testemunhei o sofrimento atroz desses pais. Não posso nem devo fazer suposições sobre a atitude dos pais desta jovem. Lamento imenso a sua dor e a perda da sua filha.

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  16. Pois eu acho uma barbaridade, poder vacinar uma criança e nao o fazer...desculpem o politicamente incorreto...

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  17. Concordo plenamente! Nunca me passaria pela cabeça não vacinar um filho! Sou completamente contra os pais que decidem não vacinar um filho só porque sim, sem razões médicas para tal. Quanto aos pais da adolescente que morreu, concordo que não nos compete julgar a decisão de não vacinarem a filha pois imagino que já tenham motivos de sobra para se auto-julgarem, não precisam de mais.

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  18. Pipoca vá informar se mas a vacinação é obrigatória!

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    1. http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-04-19-Vacinacao-nao-e-obrigatoria.-Mas-recomenda-se

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    2. Não é, mas no entanto é recomendada pelas escolas e por grande parte das entidades empregadoras

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    3. A par de um "vá informar-se" podia partilhar a base legal para sustentar a sua posição, não? Pois...

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    4. é das tais coisas q é preciso mostrar q esta em dia, se estiver esta, se nao estiver "va la por isto em ordem e dps de ca um saltinho para finalizarmos a inscricao"(1) ou "ah mas se n quer vacinar, va assinar um papelinho em q se responsabiliza por isso"(2)

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    5. Ainda ontem estava a falar com uma amiga acerca deste assunto e relembramo-nos que no nosso tempo - temos ambas 37 anos - iam vacinar o pessoal à escola.
      Ah e sempre achei que a vacinação era obrigatória...

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    6. Anónima das 19:02, vá-se informar mas não é obrigatória.

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  19. Na Austrália o governo implementou uma lei que se os pais não vacinarem os filhos perdem o direito a qualquer subsídio.Uma medida que eu acho correcta. Vacinas à parte... A perda de um filho/a é terrível seja qual for o motivo. Sou mãe e como tal lamento a dor que esses pais estão a sofrer.

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    1. HPV - https://www.youtube.com/watch?v=AEcy7SuPUN4 - Um médico americano pediátrico diz que é a vacina na qual menos confia.
      Liselott Blixt, relatora para os problemas de saúde do Partido Popular Socialista Dinamarquê, foi uma das pessoas que fez tudo para que vacina contra o HPV fosse introduzida na Dinamarca em 2008. Ela quer agora que a mesma seja abolida. Ela diz:"O fato de que temos tantos, talvez até 5.000 jovens mulheres que se tornaram subitamente doentes deve ter como resultado o não uso desta vacina. Fui a primeira a dizer um grande 'sim', mas agora serei também a primeira a pedir a abolição desta vacinação, porque nós, os políticos temos de assumir a responsabilidade em relação ao fato de que a adotamos. E tanto mais que não temos nenhum tratamento para oferecer às doentes mais atingidas. "

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  20. sinto pena pela perda dos pais e não desejo a ninguém... Contudo, a vacinação deveri ser obrigatoria e quem não vacina os filhos devia ser responsabilizado! Tenho uma filha de 6 meses que está numa creche e só pode ser vacinada contra o sarampo aos 12 meses. Como eu existem tantos outros pais... Que legitimidade têm estes pais colocar em risco a saúde da minha bebe e de outros? Apenas por pura ignorância, moda,... Se ha epidemia devia passar automaticamente a ser obrigatório!

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    1. Se a senhora estiver vacinada contra o sarampo, não terá nada a temer. A sua filha ainda tem em circulação os anticorpos protectores que lhe passou durante a gravidez! Ainda os terá provavelmente até aos 9 meses de idades...

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    2. Agora com este surto não foi antecipada para os 6 meses? Veja por favor no seu centro de saúde. Penso que ouvi isso

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  21. "Não tomam essa decisão por serem negligentes, por se estarem nas tintas para os miúdos, por ser uma moda, mas sim por acreditarem, genuinamente, que é o melhor para eles."

    Compreendo que não se queira comprometer num assunto tão susceptível como este da vacinação, mas não se esqueça que vivemos numa sociedade de informação (logo, a falta dela não é desculpa), e é justamente graças a esse excesso de (contra)informação que as pessoas escolhem - porque é disso que se trata, uma escolha - não vacinar os filhos.
    Pais que tomam esta decisão de forma consciente, sem ser por motivos médicos, são pessoas que acham que estão acima da medicina. Isso tem um nome: arrogância.

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    1. Prof Joyeux - Oncologista e cirurgião francês - Introduzir nas escolas a vacinação HPV aos 9 anos a meninas e meninos, apresenta riscos de efeitos secundários graves e desnecessários, é irresponsabilidade.

      A vacina apenas deveria dizer respeito a populações de risco.

      O Prof Guy Vallancien, da Academia Nacional de Medicina, muito favorável à vacina:

      "A análise dos dados de farmacovigilância relatou 26 675 reações adversas graves, incluindo 113 casos de esclerose múltipla (EM). "

      - França:435 casos de efeitos adversos graves, 135 doenças auto-imunes, incluindo 15 casos de EM registados na rede nacional farmacovigilância e laboratório produtor. " (1)

      Meninas inválidas para o resto das suas vidas.
      Áustria: morte de uma jovem - ministra austríaca da Saúde, Drª. Andrea Kdolsky, retira as vacinas do programa oficial, coloca mais ênfase no Papanicolau.
      Agência Europeia do Medicamento (EMEA): publicou em janeiro de 2008, o falecimento de mulheres previamente vacinadas com o Gardasil.


      - 2007, a TV norte-americana apresenta vítimas do Gardasil vivas e jovens falecidas.

      O Japão deixou de recomendar a vacina em 2013.

      França - queixa apresentada por Océane Bourguignon e outras meninas contra o fabricante da vacina, Sanofi, por danos muito graves no cérebro e na medula espinhal.

      "Não conhecemos a sua eficácia, a sua perigosidade", Dr. Jean-Paul Hamon, presidente da Associação dos Médicos. (2)
      "Eficaz é o papanicolau. Prefere-se gastar 300 milhões de Euros em algo cuja eficácia e perigosidade se desconhecem", insistiu.
      Com o papanicolau lesões pré-cancerosas encontradas, podem ser tratadas.
      Mas nada de vacina. Pode até aumentar o risco de cancro!

      Alta Autoridade de Saúde:

      "A eficácia da vacinação contra o HPV na incidência de lesões cancerígenas da área genital só poderá ser demonstrada com um recuo de vários anos devido ao prazo de evolução destas patologias. "(3)

      Completamente prematuro, perigoso impor uma campanha de vacinação em massa nas escolas.

      Abby Lippman, epidemiologista da Universidade McGill, no Canadá, nem o Gardasil nem a Cervarix, provaram sua eficácia na prevenção do cancro do colo do útero.
      "não sabemos ainda se a vacina permitirá reduzir o número de cancro."

      Tomljenovic, pesquisadora da Universidade do Canadá, Columbia Britânica:
      "A vacina não é mais eficaz do que os outros métodos de prevenção e acarreta riscos. "
      A vacinação de jovens em grande escala pode fazer recuar a prática do papanicolau que , efetivamente, salva vidas. Algumas dirão: "Estou vacinada, estou protegida", é cientificamente falso.

      + 700 médicos assinaram uma petição - 2014, pedindo uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a vacina. Entre eles a pneumologista Irene Frachon que corajosamente revelou o escândalo do Mediador (Mediator, também ele comercializado em Portugal), responsável pela morte de cerca de 1.300 pessoas sé em França.

      Devemos fazer correr o menor risco aos nossos filhos relativamente a uma doença facilmente detectável e tratável com um acompanhamento regular num ginecologista? Claro que não.

      Drª Bérengère Arnal, ginecologista-obstetra, mãe de Eva 13 anos, não será vacinada, mas será informada e fará exames regularmente, se necessário. Conselhos que dou a todas as famílias.

      Populações de risco, o papanicolau reduziu a mortalidade em 70%. Informação escondido do grande público.
      O objectivo (muito rentável!) dos lobbies é de tornar a vacinação obrigatória em meio escolar.

      "Falsa saúde pública."
      Arrogância?????

      (1) http://sante2020.blog.lemonde.fr/2014/04/01/gardasil-nous-revoila/
      (2) http://lci.tf1.fr/science/sante/papillomavirus-un-vaccin-des-neuf-ans-a-...
      (3) http://www.has-sante.fr/portail/jcms/c_1710328/fr/rappel-dinformation-su...




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    2. Aqui está um bom exemplo dos anti vax que referi num outro comentário. No meio de tanta sapiência e arrogância porque não refere o contributo da vacinação para a diminuição da taxa de mortalidade infantil? É preferível haver mortes por doenças evitáveis, como a meningite ( ver o outro post da pipoca), que também traz graves sequelas? 😒 Porque não fala do que se passa em África por falta de vacinação? Há muito, que o estudo que relacionava o autismo com a vacinação foi descridibilzado. Porque não refere o facto de todas as escolas e as entidades empregadoras recomendaram a vacinação? Peço desculpa a todos, mas estes anti vax deviam ter mais cuidado com o que dizem.

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  22. Seria de esperar que este problema da falta de vacinação acontecesse nas camadas mais pobres da população... mas na verdade é o inverso.

    São geralmente os pais de classe média a alta que recusam vacinar os filhos. Leram alguma teoria da conspiração ou julgam que vacinar é desnecessário.

    Conheço pessoas que são elas próprias profissionais de saúde e não vacinam os seus filhos. É chocante.

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    1. Curioso. Sabe o motivo de esses profissionais da saúde não vacinarem os filhos? Ou são casos como o da adolescente que veio a falecer?
      Obrigada

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    2. ola, nao sou a joana.

      o facto de serem profissionais de saude nao implica q concordem com o q estudaram, acontece em todas a areas.

      conheci uma unica pessoa q n seguiu o plano td de vacinacao, pq se sentiu pressionada pela pediatra, pq ela teve x doencas e sobreviveu e n lhe aconteceu nd de grave.. a miuda é agora um adolescente saudavel (?)... conheci esta senhora por acaso, viu-me com um dos meus filhos, viu q estava ranhoso e perguntou logo se tinha levado alguma vacina, por acaso ate tinha e la me explicou a teoria dela. a teoria é q se n ha nd q diga q o primeiro efeito de apanhares por exemplo rubeola ou sarampo é morrer, entao n te faz mal apanhar a doenca e criar defesas naturais em vez apanhares a vacina.

      as vezes isso ate pode funcionar, mas se estiveres debilitada a lutar contra outra doenca qq perdes a luta.

      regra geral o pessoal anti-vacinas n aceita q o seu corpo va falhar, ate pq sao 100% saudaveis, jamais vao estar fisicamente debilitados, pq isso é coisa de quem so come alimentos processados.

      no entanto no tempo dos nossos avos & bisavos n havia alimentos processados, havia mt raramente quimicos, os solos era mt mais puros, a agua nem se fala, n havia vacinas... e todos sabemos qts bebes/criancas/adultos morriam de doencas q hj em dia sao tao faceis de tratar e para as quais ha vacinas.

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    3. Oh Cristo, antigamente as pessoas morriam de rubeola, sarampo, tosse convulsa, tuberculose até de doenças que foram erradicadas com o tempo.
      Morriam de coisas que nem sabiam o que era. A vacinação é imprescindível sim e não me venham com o tempo dos nossos avós onde a esperança de vida eram os 40/50 anos ! É uma roleta russa sim, pode apanhar e o corpo ter resistência para combater a doença mas o mais provável é que isso não aconteça ! Até parece que no tempo dos nossos avós não se morria, morria-se e muito mais do que agora. Se não querem vacinar os filhos não vacinem, mas depois não vão a correr para o hospital para tentar salvá-los ! Tratem-nos com cházinhos e plantinhas para ver se sobrevivem ! Aliás, vão para áfrica apanhar Malária ou Ebola e vão ver como o vosso corpinho combate o vírus num instante. Se assim fosse o vírus da SIDA era perfeitamente combatido pelo nosso corpo e não é o que se passa pois não?

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  23. "Não tomam essa decisão por serem negligentes, por se estarem nas tintas para os miúdos, por ser uma moda, mas sim por acreditarem, genuinamente, que é o melhor para eles."

    Para mim, são negligentes. Afinal, se eu tiver um filho doente em casa e não o levar ao médico por não acreditar na Medicina, por exemplo, e o meu filho ficar com complicações graves decorrentes da doença, isso é considerado negligência. Então porquê que eu deixar de proteger um filho de uma doença para a qual existe uma vacina gratuita e disponível deixa de ser negligência?

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    1. É isso mesmo. É negligência inegável e põe em risco não só a saúde dos filhos como também a saúde pública.

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    2. Não sou de comentar, mas não posso deixar de concordar com a Inês: é óbvio que foi negligência. Mas, por respeito à perda desta vida não tecerei mais nenhum género de consideração.

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    3. Não há óbvios nenhuns se não se conhecerem os contornos todos da decisão. A miúda, que é quase vizinha, ainda há uns três anos tinha passado por um cancro e foi ver os pais mobilizarem-se para arranjar ajuda. Nem imagino sequer o sofrimento.

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    4. "Este Blogue precisa de um nome", a Inês parece estar a generalizar, não a apresentar um caso específico e este em particular.
      O que é óbvio aqui é que o seu comentário parece um julgamento de um caso sobre o qual só parece saber o que se diz nos orgãos de comunicação, onde muito se modifica ao sabor das audiências.
      "Mas, por respeito à perda desta vida não tecerei mais nenhum género de consideração." - Já teceu e muito feio por sinal. O seu comentário não mostrou qualquer respeito, mostrou sim despeito.

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    5. Estava a generalizar e não a referir-me a nenhum caso em específico. É lógico que há situações específicas em que as crianças não podem ser vacinadas e aí tudo bem. Ficam protegidas pelo efeito de grupo, caso a taxa de vacinação seja elevada. Mas para doenças que podem ser graves, em que a vacinação é altamente recomendada, e faz todo o sentido, penso que não vacinar é negligência. Afinal, os pais não são donos dos filhos e o direito das crianças à saúde (e às vacinas) devia estar acima do direito dos pais exercerem a sua vontade sobre os filhos. Principalmente quando se trata de algo objetivo, as vacinas resultam e têm efeitos negativos mínimos e isso não é opinião, está provado cientificamente.

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    6. Caros anónimos:

      Peço imensa desculpa, mas não soube exprimir-me quando disse »foi» o que queria dizer era: «é». Eu concordo com a generalização da Inês, é com isso que concordo. A generalização acerca da negligência, não deste caso em particular. Seria incapaz de julgar estes pais, não faço a mínima ideia do que aconteceu e como mãe não quero sequer imaginar o que estão a passar.
      Quando disse que não sou de comentar é exatamente por isto: a leitura é algo de muito pessoal e a escrita também, vá... :-) a falha foi minha que não me fiz entender. Sinto muito esta perda. Não entendo quem não vacina os filhos [de forma genérica], não sabendo nada de nada da história desta adolescente de 17 anos, até porque não acredito em metade do que leio. Só me resta lamentar a sua morte e respeitar a dor dos pais.

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  24. Pipoca,

    Percebo que quer contribuir para a divulgação deste tema, mas não deixo de notar que o seu texto é um tanto ou quanto "politicamente correcto".
    Não vou falar no caso particular dos pais da miúda de 17 anos porque, como disse, e bem, não conhecemos os detalhes da situação. Mas o que fazer em relação aos pais anti-vacinas (fora casos especiais)? Devemos apenas informar que estão errados? Não há nenhuma punição? Acho que concordamos que estão a pôr em causa a saúde pública, certo? Percebo que todos os pais têm as melhores das intenções em relação aos filhos, mas, como ouvi hoje alguém dizer, liberdade não rima com responsabilidade.
    Acho que deviam haver sim consequências para pais que não queiram, conscientemente, vacinar os filhos.

    Obrigada,
    Filipa

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    1. Concordo em absoluto.

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    2. Também concordo. E há vacinas que se podem tomar em ambiente hospitalar.

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  25. Os EUA encontraram uma solução excelente para a obrigatoriedade ou não da vacinação: os pais não são obrigados a vacinar os filhos MAS as escolas só aceitam crianças com o plano de vacinação em dia. Simples e brilhante.
    Catarina

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    1. Não é assim tão brilhante pq as escolas ainda não estão acima da lei e não são fonte de direito. Se não existe uma lei que obriga e pune a sua violação, as escolas não podem criar direito e proibir a aceitação de crianças. Mas pronto isto à luz do ordenamento português. Uma escola em Portugal que rejeite uma criança sem a vacinação em dia, leva logo com uma intimação de dts liberdades e garantias e aceita a inscrição num instante. Agora que se deve legislar no sentido de uma vacinação obrigatória isso já é outra conversa, com a qual não poderia concordar mais. Portanto a solução não é excelente pq não colhe. Bonito em teoria, fantástica para encher tribunais com processos.

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    2. Brilhante não será já que aqui nos EUA (vivo cá há 8 anos) prolifera outra patetice monumental chamada "home schooling". Mais ano menos ano há-de chegar a Portugal, tal como chegou o movimento anti-vaxxen. Os paizinhos acham que devem ter a liberdade de escolher o que os seus filhos aprendem e devem ser eles a ensiná-los. Tal como no caso das vacinas se ignora o aconselhamento de quem está equipado a opinar sobre o assunto, deixa cá ver tais como os médicos, enfermeiros, investigadores etc, agora passa-se também um atestado de incompetência aos professores e profissionais da Educação, pedagogia etc e ensina-se as criancinhas em casa.

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    3. A raínha de Inglaterra e a Irmã e uma data de casas reais fizeram home schooling. Os filhos de actores e outros que precisam de mudar constantemente de país, fazem home schooling.
      A mentalidade portuguesa mesquinha, mal dizente, invejosa que só "ataca" nas redes sociais porque ao vivo já fia mais fino...
      Sim, também acho uma medida certeira, adaptada à realidade norte americana. Portugal devia puxar pela cabeça e obrigar não obrigando.

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    4. Anónima das 09.01, o home schooling de que fala (casas reais, actores, diplomatas, etc) foi e é feito com professores particulares contratados para o efeito e que acompanham as familias para onde elas vão.
      O home schooling de que a Anónima das 05:59 fala, será o feito em casa pelos próprios pais, que na grande maioria das vezes tomam opções erradas quanto aos métodos e currículos. E são muito poucos os pais que têm capacidade real para formar os filhos.
      Não são situações de todo comparáveis.

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    5. Em Portugal também existe o ensino doméstico, não é nenhuma novidade. Nem vejo isso como um atestado de incompetência aos professores, até pq há muita gente bem formada com capacidade para ensinar as coisas básicas do primeiro ciclo e inclusive ir mais além. "Os paizinhos acham que têm liberdade" lamento informá-la, mas têm mesmo, a constituição permite e ainda bem. Ao menos o ensino em casa não é prejudicial para a saúde pública como a anti-vacinação. Só um aparte relativo às (in)competências dos professores, há uns que de facto fazem tudo menos ensinar. Já tive que travar uma luta com uma professora que insistia que 'há muito tempo' não levava h. Quando um professor do primeiro ciclo não percebe isto, não atinge que está a formar erradamente toda uma turma...

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    6. Não misture alhos com bogalhos. Os pais da rainha de Inglaterra tinham dinheiro para terem óptimos professores em casa.

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    7. A Rainha de Inglaterra e os filhos dos famosos têm tutores/professores, ou seja, pessoas preparadas para ensinar. A questão aqui são os pais que decidem que estão capacitados para ensinar em casa os filhos. No outro dia no metro uma senhora queixava-se que os textos que o filho tinha para ler eram muito longos e as contas complicadas... o miudo estava no 2ª ano... e se ela decide ensinar a crinaça em casa? Medo...

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    8. Mas desde quando é que se compara vacinação com escolaridade?!?! É que uma pode por em risco a vida dos outros e o aprender de maneira diferente não afecta ninguém... é que o saber e a inteligência não se mede, não é mais um número numa qualquer tabela que exigem em impor aos outros. Os meus filhos adoram a escola, mas garanto-lhe que no momento em que isso deixe de ser um prazer, arranjarei métodos de aprendizagem diferentes para que aprender continue a ser algo de positivo nesta merda de mundo onde tudo aponta o dedo com o único objectivo de desvalorizar o outro!

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    9. Sou a anónima das 5:59. Só para esclarecer, obviamente que quando referi "home schooling" referia-me ao ensino em casa feito por pessoas sem formação para tal (não será o caso da raínha de Inglaterra!). Fiz esta analogia com as vacinas apenas e somente para demonstrar a arrogância que impera hoje em dia nas famílias, que se acham mais conhecedoras doq ue os profissionais da área. Até se pode dizer que os ensinamentos do ensino básico são básicos (desculpem a redudância) mas os professores sabem como transmitir esse conhecimento da melhor forma para as crianças (chama-se pedagogia), sabem as técnicas de avaliação etc. Tal como em todas as profissões, vao haver melhores e piores profissionais mas quem somos nós para afirmar que os professores não sabem ensinar e tomar por nossa conta e risco a responsabilidade pela escolaridade dos nossos filhos casa?! Há uns tempos uma amiga insurgia-se contra a profesora do filho que começou a ensinar as cores pelas mais difíceis, neste caso o castanho. Que não fazia sentido nenhum, que se deve começar a ensinar as cores primárias como o azul e o amarelo. Ora numa festa de família, relatei esta história e estava presente uma familiar com mais de 30 anos de experiência em ensino básico e pedagogia que me perguntou logo se o menino em questão andava num colégio com farda e se a mesma era castanha, pois se fosse esse o caso, fazia todo o sentido começar por essa cor. Dias mais tarde perguntei à minha amiga e a escola do filho usava mesmo farda castanha. Estórias à parte, o meu argumento é só um: esta arrogância actual de que só porque se faz umas pesquisas no Google se pode passar um atestado de ignorância aos profissionais que estão equipados ciêntificamente para dar aconselhamento não faz sentido e é perigosa a vários níveis para os nossos filhos.

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    10. De facto, este não é local com público apropriado para discutir um assunto destes com algum nível de interesse.
      Catarina

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    11. Oh Catarina... ao ler o que escreveu fiquei cá com as minhas dúvidas... Assinou dizendo "...este não é o local com público apropriado para discutir um assunto destes com algum nível de interesse." E tem mesmo coragem de falar sobre " a arrogância que impera hoje em dia nas famílias"... é "tá certinho".
      Isso é dos ares dos EUA certo?! Também vivo fora de Portugal mas felizmente num país onde os ares não me fazem sentir superior aos que "frequentam os mesmos blogs" que eu ������

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    12. Sim Catarina, tem toda a razão.
      Vá por favor falar com o Presidente dos EUA.
      Parece-me que se trata de um bom exemplo do tipo de público para discutir esse assunto.
      Não se conspurque mais connosco...

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  26. Sem dúvida que podia ser um bom tema para debate. Afinal o que é correto: vacinar ou não vacinar?
    De qualquer maneira foi mesmo uma pena uma menina tão jovem ter morrido... Nem imagino o que os pais estão a passar :(

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    1. Aqui não há margem pa debates ou discussões! É vacinar e mais nada!

      Isto só acontece porque as pessoas tem memória curta.
      Quantos crianças não morrem nos países de terceiro mundo por não terem as vacinas, que nós Europeus recusamos do alto da nossa sabedoria.. Not.

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    2. Tem toda a razão. Recolhe-se dinheiro e bem para ajudar as crianças dos países pobres e os pais dos países ricos resolvem achar que não é preciso. A não ser que haja razões médicas. Mas isso devem ser os médicos a avaliar, não os pais.

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  27. Concordo com quase tudo, pipoca. Acho que não podemos (nem devemos) bater no ceguinho e massacrar estes pais nesta hora, acredito que seja a pior das dores e não imagino o desespero por que estão a passar. Mas também acho que deveria haver algum tipo de punição/consequéncia para os pais que não cumprem com o Plano Nacional de Vacinação. Hoje vi algures na net os anti-vax a compararem-se aos anti-quimioterapia. Que ridiculo!!! Alguém que recuse fazer tratamentos de quimioterapia está a fazer algo que apenas lhe prejudica a si, por mais absurdo que possa parecer. As consequencias serão para si, para a sua vida e para o seu bem estar, não afeta minimamente a sociedade. Ao recusar a vacinação, estamos a colocar em risco toda a comunidade! Eu não sei o que faria se, por exemplo, um filho meu não pudesse ser vacinado por razões médicas e fosse contaminado pelo filho de um chico-esperto anti vacinação! Há que pensar em nós, mas também nos outros. E estas pessoas não estão claramente a pensar em ninguém!

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  28. Só discordo um bocadinho quando dizes que 'o trabalho não está feito'... estava! O pós 25 de Abril teve como bandeira da enfermagem portuguesa precisamente o PNV e graças a isso passamos a ser o País com uma taxa de vacinação das mais altas e consequentemente diminuição e mais baixa taxa de mortalidade infantil.
    Vivemos é naquela que se apelida de era da informação, mas que serve mais para desinformar que outra coisa. Qualquer pesquisa rápida no google oferece teorias da conspiração em forma de 'estudos' e 'teses' que alimentam crenças que alguns têm, quando pura e simplesmente bastava olhar para a históris e ver o que ela nos ensinou :)

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  29. Finalmente alguém com uma visão inteligente! Parabéns!

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  30. "Iluminados" os que retiraram do plano Nacional de vacinação a BCG..também a tuberculose está erradicada até haver algum caso.. interesses farmacêuticos e quem paga são os nossos filhos..

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    1. a da BCG foi nitidamente uma decisao idiota q vai sair mt cara.
      http://gamapserver.who.int/gho/interactive_charts/tb/cases/atlas.html

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    2. Eu acho que isso passou também por pôr os pesos na balança. A vacina da BCG protege contra menos do que pensamos, segundo parece. Se houver alguém que consiga explicar o porquê, agradeço.

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    3. Na empresa do meu marido, foi detetado um tubercoloso e o sistema nacional de saúde teve de correr toda a empresa a exames (rx e análises clínicas). Três resultados positivos depois e eu pergunto-me qual foi a poupança que o estado teve em ter cortado com a vacina? Já para não falar que até os que tiveram resultados negativos, têm todos de lá voltar dentro de 3 meses. Na nossa freguesia a vacina BCG é dada, mas na freguesia ao lado já não é. Gostava mesmo de perceber o critério....

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    4. A empresa do seu marido fica no parque industrial da Autoeuropa? Se sim, eu trabalhei na empresa ao lado dessa. E lembro bem desse caso.

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  31. Pipoca, hoje não estou en sintonia com algumas ideias do teu texto...
    Em relação à "crucificação desnecessária dos pais da miúda, estou de acordo contigo. Mas quando me dizes que os pais tomam as decisões a achar que é o melhor para os filhos....desculpa lá.....é que não é o melhor para os filhos deles...é o melhor para os filhos, e para comunidade. Por isso a liberdade desses papás,acaba onde começa a minha.

    Quanto a informar as pessoas , e faze perguntas e questionar....estou de acordo com esse espirito crítico em toooodos os assuntos deste mundo, menos em relação à vacinação. Num congresso recente sobre a vacinação mundial, Portugal é apontado como um caso de sucesso. Sabes porquê? Porque toda a gente pensava que as vacinas eram obrigatórias. Mas agora os jornalistas começam a dar tempo de antena a quem é anti vacinação, começa se a publicitar que afinal vivemos enganados toda a vida, a achar que era obrigatório

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  32. O meu filho que tem agora 38 anos teve sarampo com 10 meses. Esteve muito doente, internado durante 2 semanas chegarem a temer que ficasse com sequelas na vista. Nos dias de hoje nada justifica isso.

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  33. Parabéns Ana.
    Foi o primeiro artigo, depois de tantos, que já li sobre o tema, que realmente fala dos pontos que devem ser tocados.
    Quem somos nós para estar a condenar uns pais que a dor de perder a filha já é insuportável.
    Deixemo-nos de ser falsos moralistas e de condenar tudo e todos.
    Beijinhos Ana e mais uma vez parabéns

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    1. Acho desnecessário julgar estes pais, até porque desconhecemos os contornos da situação e se tiverem de facto contribuído de alguma forma para a morte da sua filha, já estarão a sofrer de forma inimaginável.

      No entanto, acho premente condenar quem se diz "anti-vacinas" sem justificação médica, porque estão a pôr em causa a saúde da comunidade. Na minha opinião, não podemos deixar passar em branco, da mesma forma que temos de condenar uma empresa que polua as nossas águas, ou alguém que lese outra pessoa fruto da sua negligência.

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    2. Não condenar aqueles pais, OK. Mas ninguém é de ninguém, já dizia o João Pedro Pais. Os filhos não têm de sofrer com as excentricidades dos pais. Salvo se há razões médicas. Mas não vá o sapateiro além da chinela e deixemos os médicos tratar do que sabem. Ou gostam mais de curandeiros e do "médico" que vê os olhos e sabe logo tudo? Já agora pode-se pedir a uma taróloga que nos diga se estamos de saúde. Poupa-se logo uma quantidade de dinheiro público.

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  34. Maior, vacinada e com as vacinas em dia!
    O surto de sarampo alastra-se na Europa. Em Portugal não estamos mal mas em Itália e não é bem assim. Aquilo está mesmo complicado por lá.
    Não me quero alongar sobre a questão: uns pais perderam a sua filha e durante o resto das suas vidas terão que viver com essa perda e com o facto agravado de ter falecido por um motivo que poderia ter sido evitado ou minimizado por eles. Também sou da opinião que a vacinação deva sempre ser realizada.
    (Escrevi, no meu blog, a minha opinião sobre o assunto com recolha de notícias sobre o assunto.)


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  35. Sou do tempo em apenas existiam em Portugal duas a três vacinas no plano de saúde. Contrai sarampo com 12 anos e escapei por pouco à morte. Não me lembro de alguma vez ter estado tão doente, por isso sou de opinião que as vacinas devem ser obrigatórias, mas, não possuo informação suficiente para "julgar" - nem sou juíza- os pais desta jovem que faleceu. Lamento imenso a perda deles, pois também sou mãe.
    Ana, parabéns pela seu post lúcido e sem julgamentos.

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    1. Passei pelo mesmo e também com doze anos. Estive com pneumonia e ainda hoje a minha mãe se emociona ao falar disso, porque estive quase a passar para o outro lado. A verdade é que sempre ouvi dizer que quanto mais crescido, pior.
      Quanto a este caso em específico o que mais me dói é o julgamento e acusações feitas a estes pais, quando há informações contraditórias sobre a causa da não vacinação e, acima de tudo, nesta fase em que estão a passar pela maior dor das suas vidas.

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  36. Muito obrigada PMD por este post. Eu fui uma das que pedi (diferente de ter julgado seja quem for), para que a PMD, dada a sua visibilidade fizesse um apelo à vacinação. Penso que apesar deste post estar de facto muito bem escrito também é muito politicamente correcto. Mas o eplo esta lá e isso é o mais importante. Considero que é de lamentar muito muito muito a morte de alguém tão jovem por uma razão destas mas também é de pensar muito muito muito em evitar mais situações como esta. Este é um problema de saúde publica, é um problema de cidadania é um problema de todos nós, porque a partir do momento que alguém não vacina "porque não" está a colocar em risco a vida de outro alguém e de outro e mais outro. São doenças altamente contagiosas e de fácil propagação como tal se a vacinação é o meio mais fácil de evitar esta propagação, não pode, não deve, não deverá ser permitido recusar. Ouvia alguém na tv a falar algo como "não se trata da vida de nós próprios, trata-se da vida dos nossos filhos e nessa que direito temos de opinar e decidir sobre não vacinar?" O nosso dever primeiro nesta vida enquanto Pais, é proteger os nossos filhos (na minha modesta opinião), portanto se a ciência, se a medicina defende a vacinação qual é a duvida? Há excepções, claro que sim, mas essas deverão ser tratadas em ambiente hospitalar e deverão ser facilmente e prontamente identificáveis. Concluindo para mim é uma questão de civismo, cidadania, saúde publica e amor/protecção pelos nossos filhos.

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    1. Grande comentário. Concordo em absoluto.

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  37. Eu vacinei o meu filho. Tomou as vacinas que estavam no plano e as outras também. Não aponto o dedo a ninguém. Ninguém o pode fazer. A jovem morreu. Nem imagino a dor daqueles pais...desconheço as razões que levaram à decisão de não vacinar a filha, mas lá tinham as suas razões. Ninguém aponte o dedo. Ninguém o pode fazer.

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  38. Os pais não podem ser obrigados a vacinar os filhos? Podem, sim. Há vários países em que são obrigados. Entre a opinião deles e a vida do filhos deles que não é propriedade deles e a vida dos filhos de todos os outros o que menos pesa são as ideias muito infundamentadas dos pais anti-vacina.Também são obrigados a pô-los em cadeirinhas nos carros quer gostem quer não gostem e aí só está em risco a vida dos filhos deles.

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  39. Tal e qual! Se bem que pensava que, nesta altura, já não seria necessário explicar benefícios da vacinação. É tão óbvio, que já não devia ser posta em causa... Retrocedemos?

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  40. http://rr.sapo.pt/noticia/81552/ha_mais_risco_de_os_vossos_filhos_morrerem_engasgados_numa_tablete_de_chocolate_do_que_de_ficarem_doentes_por_causa_de_uma_vacina

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  41. Excelente texto, muito coerente e com muita razoabilidade!!! Chega de histerismos!!! Quem tem os filhos vacinados e está vacinado não tem nada a temer. Quem optou pela não vacinação, sim... tem agora que tomar medidas no sentido de se proteger e proteger os seus... apenas isso!!! E quanto à adolescente que faleceu e à sua família, o que temos nós a ver com isso... somos da família? Não... fomos infetados? Não... alguém está na disposição de ir consolar aquela mãe ou aquele pai pelo peso que carrega na alma??? Também não, pois não!!! Então vamos lá ter calminha minha gente!!!!

    Luisa

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    1. Temos que ver com isso sim senhor. É a saúde pública que está em causa.

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  42. Escreveu muito bem...penso igual como mãe de duas meninas.

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  43. Sobre esta historia toda, comecando pela/o bebe. custou-me ver o nivel dos jornalistas, ate o expresso ja parecia o correio da manha. qd se le bebe de 13 meses nao estava vacinado/a, a vacinda é dada ate as 12 meses em repeat desde o expresso ao correio da manha, da vontade de vomitar.
    um bebe de 13 meses q n tem a vacina X q é dada aos 12 meses tem N explicacoes, n implica necessariamente q os pais sejam anti-seja-o-q-for, n é uma informacao importante.
    em 12 meses de vida se o bebe tiver 2 meses doente (qq doenca, qq reaccao ao gluten, qq reaccao ao ovo), obviamente o pediatra tera q adiar ou espacar vacinas, se o bebe ficar o primeiro ano em casa, o pediatra vai naturalmente optar por espacar as vacinas. Um bebe q teve infelizmente leucemia no primeiro ano de vida n vai poder seguir o plano de vacinacao, etc
    um bebe de 24 meses q n tem a vacina x q é dada aos 12 meses, é sim mais relevante, mas mm assim podem haver varios motivos (sendo q os pais serem anti-seja-o-q-for pode ser o motivo ou nao).

    a miuda de 17 anos... o ataque feito aos pais, em especial a mae (pq é assim mm na cultura portuguesa, a mae tem culpa de td), em alguns jornais ate apareceu a noticia q a mae era anti-vacinas e fan de homeopatia... é preciso ter paciencia. isto mais parece uma historia de alguem q passou no corredor e ouviu um medico dizer q a miuda n foi vacinada contra o sarampo e ligou isso com anti-vacinas e ja agora de certo é homeopata.
    o princípio da presunção da inocência aparentemente so se aplica em tribunal... nao se sabia nd e ja tinham um culpado.
    aparentemente a miuda teve um choque anafilático aos 2 meses dps de receber as vacinas(seja ela qual for). um choque anafilático é uma reccao grave, mt grave. sim existe a possibilidade de dar as proximas vacinas em meio hospitalar, mas ninguem sabe/sabia qual foi a gravidade desta reaccao q a miuda teve aos 2 meses.
    ninguem sabe se o pediatra preferiu n vacinar (sim pq ha pediatras q sao anti-vacinas, tal como ha pediatras q tal como outros medicos q n estao para se chatear mt). ninguem sabe se o pediatra teve q abandonar o plano de vacinacao pq a miuda pertence ao grupo de pessoas q por varios motivos nao pode ser vacinada e a vida deles depende q td a comunidade seja vacinada.

    a miuda estava internada, debilitada fisicamente qd entrou em contacto com o virus, trazido por uma bebe de 13 meses... mt provavelmente a miuda de 17 anos foi contaminada por um dos medicos/enfermeiros q foram tb contaminados... e afinal parte do pessoal medico contaminado n tinha vacina do sarampo.. isto sim para mim é chocante! pessoal medico q n esta vacinado!!

    nao vamos esquecer q o plano nacional de vacinacao serve para directa ou indirectamente proteger a populacao. pq n é obrigatorio? pq ha uma percentagem da populacao q nao pode por motivos medicos ser vacinado, ou por motivos medicos as vacinas q sao dadas nao seguem o calendario do plano nacional de vacinacao.

    a vacinacao n vai impedir q fiquemos doentes, pq nao somos robots. Uns vao apanhar a mesma a doenca, mas o organismo vai ser mt mais resistente, outros vao conseguir nao apanhar a doenca. Nos os vacinados somos a unica defesa/escudo q os nao-vacinados tem contra N doencas graves para os quais existem vacinas.

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    1. Concordo plenamente, e preciso ter em.conta muitos aspectos e os profissionais de saúde deviam ser os primeiros a estarem sensibilizados para isso. Recordo me de uma situação em que fui parar as urgências e entrou la uma bombeira a tossir sangue, tinha tuberculose. Começou com sintomas em janeiro e isto ja era junho! Imagine a quantidade de pessoas que contaminou sendo bombeira em 6 meses! Estas pessoas sim deviam ser punidas porque simplesmente não quiseram fazer um rx a confirmar o que realmente se passava.. Já vi muita coisa mas a falta de sensibilidade pelos profissionais e uma realidade assustadora e cada vez mais acontece.

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    2. Antes de pôr a culpa nos profissionais de saúde, tente ganhar juízo. Uma pessoa vacinada pode contrair a doença, tem-na de uma forma mais leve.

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    3. Olhe, eu não ataco os pais. Já têm que chegue para o resto da vida. Agora isso é uma coisa. Outra coisa é defender a atitude de pais que nem sequer têm direito a decidir sobre a vida dos sue filhos, porque não são donos deles, quanto mais quanto à vida dos filhos dos outros.

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    4. Um profissional de saúde vacinado pode servir de veículo de transmissão do vírus!

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  44. Não obstante todos termos o direito de opinar sobre qualquer assunto..., estou 1000%0 de acordo com a AGM 👍
    A liberdade de escolha de cada individuo só é legitima até ao ponto em que colida/ofenda/viole,isto é, ponha em causa os direitos dos outros! No caso em concreto, a opção consciente de progenitores pela não vacinação dos seus filhos menores, na medida em que pode atentar contra o mais básico e essencial direito de qualquer individuo- o "direito à vida", representará sempre um perigo, para os filhos e a comunidade em geral, só evitável através da obrigatoriedade da vacinação por parte da entidade competente.
    Os pais deverão compreender e aceitar que, os direitos que lhes assistem, no âmbito dos poderes paternais, sobre os filhos não são ilimitados...e que a Vacinação dos filhos deve ser entendida como um dever a ser cumprido para protecção daqueles, e como Garantia efectiva do direito à Vida dos filhos e da comunidade em geral.
    Aos meus dois filhos, foram administradas sem excepção todas as vacinas constantes do PNV,e outras bem dispendiosas sem qualquer comparticipação...pois, pessoalmente, preferimos adquirir menos dois ou três pares de sapatos, malas, toilettes...do que colocar a vida dos nossos filhos, a nossa e dos demais em risco😉 A saúde é um bem essencial, nunca, podendo, devemos deixar de investir nela!

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  45. Anonimo das 10:40, segundo as notícias, e a informação da DGS, o pessoal médico estava vacinado. A doença manifestou-se de uma forma mais leve...

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    1. ainda bem. achei mt estranho e um comportamento de risco demsiado elevado, n serem vacinados.

      (Anonimo das 10:40)

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    2. O comentário do anónimo das 10h40 é uma falta de respeito para quem coloca a vida em risco para cuidar de crianças doentes. Criticou os jornalistas mas também sabe criticar sem fundamento, e de uma maneira muito baixa.

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    3. sobre o comentario ( anonimo das 10:40 )

      "mt provavelmente a miuda de 17 anos foi contaminada por um dos medicos/enfermeiros q foram tb contaminados... e afinal parte do pessoal medico contaminado n tinha vacina do sarampo.. isto sim para mim é chocante! pessoal medico q n esta vacinado!! "

      eu percebo q n tenha sido bem interpretado, mas o q é dito é simplesmente q sendo verdade q parte dos profissionais de saude q contrairam o doenca nao estavam vacinados, isso é uma grande falta de profissionalismo. nd mais é dito. de novo "afinal parte do pessoal medico contaminado n tinha vacina do sarampo.. isto sim para mim é chocante! pessoal medico q n esta vacinado!!"

      tenho todo o respeito por quem poe a vida em risco (enfermeiros, medicos, bombeiros, etc).

      uma coisa é contrair uma doenca estando vacinado e inadvertidamente contaminar doentes, q é algo q acontece diariamente e q ninguem consegue impedir... outra coisa bastante diferente é n ser vacinado e isto sim é uma grande falta de profissionalismo e respeito por todos.

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    4. Mas os profissionais de saúde que contraíram a doença estavam todos vacinados!!!

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    5. O estar vacinado não impede que o vírus se instale ou se propague. Faz sim com que a doença se manifeste de forma menos grave.
      Um profissional de saúde, assim como outra pessoa qualquer que esteja vacinada, pode ser portador do vírus.
      Agora, quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor será o risco de acontecerem problemas graves ou fatais.

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  46. http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/19-04-2017/caderno-1/opiniao/vacinas-obrigatorias-e-se-necessario-compulsivas

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  47. Não podia estar mais de acordo com a Ana! Também sou mãe e não consigo imaginar a dor daqueles pais :(

    Quanto às redes sociais, mais precisamente o Facebook, só lá vai quem quer. Pessoalmente já deixei de ler todo esse "lixo" que por lá anda e vivo muito melhor :) Acho que devíamos ser muito mais seletivos.

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  48. https://www.publico.pt/2017/04/20/ciencia/noticia/terapias-alternativas-sarampo-convencional-1769286

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  49. (...) A jovem que morreu de sarampo estava internada no Hospital de Cascais com um infecção respiratória/pneumonia. Teve um cancro diagnosticado em bebé e continuava em quimioterapia devido a isto portanto tinha o sistema imunitário de rastos. Para além disso não tinha completado o programa de vacinação por aconselhamento médico devido a uma grave reacção adversa a uma vacina em bebé. As irmãs estão vacinadas. Os pais não são anti-vaxxers e ninguem merece ir para fogueira nenhuma (...) mas os trolls dos comentários já fizeram o seu juizo e não vão dar aos pais desolados desta rapariga o respeito que merecem por terem lutado todos os dias ao seu lado - nem agora que choram a sua morte (...)

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  50. Concordo com praticamente tudo, excepto que os pais fazem sempre o melhor para os seus filhos. Não estou de acordo neste ponto. Se assim fosse, estes pais teriam vacicado (ou pelo menos melhor se informado) a sua filha, e não o fizeram (outras formas há que revelam isso mesmo, mas efectivamente, há pais que se estão a borrifar para os filhos e para o seu bem-estar). Deixaram andar, porque efectivamente durante 17 anos, nada de grave lhe aconteceu. Se estes pais devem ser responsabiizados de alguma forma? Não creio. Aliás, não haverá maior pena do que aquela que lhes foi, inadvertidamente (talvez unjustamente), imposta: a morte da filha e o remorso de viver com isso para o resto da vida. Não há pena maior do que esta. Acho, sim, que deve haver informação sobre a vacinação, e que essa informação deva ser veiculada da melhor forma. Aquilo a que se assiste hoje em dia na comunicação social é deplorável! É "chafurdar" na dor e no sofrimento alheio, é apresentar notícias e prestar informação de forma totalmente facciosa e não isenta. Nem falo das redes sociais, que aí então, chega a ser abjecto. É voltar ao tempo da inquisição e aos autos de fé.
    Que estas situações nos sirvam de lição a todos, para melhorarmos a nossa condição de pais, para nos informarmos e para sermos mais solidários com terceiros.

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    1. Essa de que todos os pais e mães são bons é infelizmente uma grande balela.

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  51. Concordo com tudo o que foi dito e continuo a defender a vacinação, que como todos os actos médicos terá as suas vantagens e desvantagens. No caso da jovem que faleceu, ela não pode ser vacinada por ser imunodeprimida e é nesses casos que entra o efeito de grupo da vacinação.
    Não acredito nas teorias da conspiração que dizem que as vacinas provocam isto e aquilo. Refiro-me ao facto das vacinas provocarem autismo, o que foi desmentido. O autismo sempre existiu, mas noutros tempos, os autistas eram "escondidos" da sociedade. O filho mais novo do Rei Jorge V de Inglaterra era autista e viveu escondido da sociedade durante bastante tempo - https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_do_Reino_Unido . As pessoas que são anti vax terão conhecimento das sequelas de doenças como a poliomielite ou a meningite? Porque não referem o que se passa em África por falta de vacinação?
    As vacinas não são obrigatórias, mas as escolas e as entidades empregadoras, quer sejam a função pública, quer sejam privadas recomendam a vacinação em dia. Aqui está um exemplo disso - http://recursoshumanos.cm-vfxira.pt/images/Proc_Conc/ABR17_aviso_ab_TSArq_AuxAEduc.pdf - para estes dois concursos, os candidatos deverão ter a vacinação em dia.
    Se há coisa que não admito é que os anti vax digam que os defensores da vacinação são criminosos e o diabo a sete. Por dito o que afirmei aqui, uma maluca de seu nome Marta Jacinta (ver comentários na página do Diário de Notícias) chamou-me tudo e mais alguma coisa.

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    1. http://www.dn.pt/sociedade/interior/mario-cordeiro-pais-que-nao-vacinam-filhos-sao-negligentes-e-deviam-ser-responsabilizados-6225175.html
      os comentários a que me refiro estão neste artigo.

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  52. http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-04-20-Irmas-da-jovem-que-morreu-com-sarampo-nao-foram-vacinadas


    Pelos vistos foi mesmo decisão da família não vacinar nenhuma das filhas ...

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    1. Pelo que li no Correio da Manhã (vale o que vale), só esta jovem é que não era vacinada, devido a uma opinião médica (fez alergia a uma vacina). O médico aconselhou os pais a não vacinarem a jovem, por ter alguns problemas de saúde. As irmãs são vacinadas, isto. segundo a notícia.
      http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/familia-culpa-medica-por-morte-de-menor-com-sarampo?ref=HP_Destaque
      Há que respeitar a dor da família e amigos.

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    2. Já li em vários sitios que as outras filhas estão vacinadas... E o expresso neste momento não me merece a mínima credibilidade...

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    3. bye bye expresso, com 2 artigos q se contradizem. alem de alimentar o panico. entre ontem e hj transformou-se numa versao mais elitista do correio da manha.

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    4. Agora vão surgir notícias contraditórias. Vamos ver quem diz a verdade e quem mente. Depois de serem aconselhados por uma clínica será que os familiares estão a ser aconselhados agora por um advogado? Até que ponto isto pode ser considerado um crime?

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  53. Penso que esta história teve contornos de muito azar à mistura...Depois de me informar em jornais nos quais confio vamos lá tentar perceber...A miúda que morreu esteve internada em cascais por causa de uma mononucleose...por azar estava lá internado um bébé de 13 meses com sarampo que não tinha sido vacinado aos 12 meses porque estaria doente nessa altura. Um bébé com febre, doente, normalmente é aconselhado a esperar. A miúda de 17 anos aos 2 meses de idade após a vacinação teve um choque anafilático...que é algo muito grave. Agora pergunto....se tivesse sido com vosso bébé...tornariam a arriscar a vacinação??sou enfermeira e já vi um miúdo fazer um choque anafilático após uma medicação dada pela veia e morreu, portanto tamos a falar de uma coisa muito séria. Sou mãe e sinceramente se me visse naquela situação não sei o que faria. Por tudo isto respeitem estes pais que perderam a sua filha. Não quero sequer imaginar a dor.
    Quanto à vacinação não coloco sequer em dúvida a sua importância...graças a ela erradicou se doenças que matavam aos milhares. Fico pasmada com pais que não vacinam os filhos só porque não....a sério acordem pa vida! e vacinem os vossos filhos. É um acto de amor e protecção.

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  54. Para quê seguir os conselhos médicos? Eles não devem ser muito espertos. Então para quê tirar notas coladas no 20 no Secundário, fazer 6 anos de curso e mais 4 a 6 anos de especialidade, se o Google tem as respostas todas e há tantos bloguers completamente desqualificados para tal a dar aconselhamento grátis?! Olhem o exemplo daquela australiana, curou-se de cancro só a comer umas cenas saudáveis. Isto é que é aconselhamento a sério! Ah e o facto de ser tudo mentira e ela estara ser investigada pelas autoridades por nunca ter tido cancro é só uma pós-verdade. Aqui por terras lusas também temos várias especialistas em nutrição a dar conselhos em blogues, mas nenhuma com uma história tão linda como esta australiana. Ou tão linda como ela. Também ajuda ter uma caroca laroca nisto do aconselhamento desqualificado.

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    1. Depois de conhecer o caso de um jovem que morreu com um tumor no cérebro e não havia médicos no hospital (recusaram fazer turno porque achavam que eram mal pagos?) fico com a imagem dos médicos como mercenários. Enfim...

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    2. Anónimo das 17.31, tenho uma amiga que é anestesista. Entrou hoje ao serviço às 8.00 e só vai sair às 8.00 de terça-feira. Os turnos são de 24 horas e quando lhe pergunto como conseguem, ela diz que não há pessoal suficiente nos hospitais e que se não for assim, simplesmente não há médicos ou enfermeiras ou mesmo pessoal auxiliar.
      Diz também que após as 12 horas, se não fosse a adrenalina na sala de operações, não sabe como fariam e ficariam acordados.
      Imagine que o seu chefe diz-lhe/impõe-lhe que trabalhe em turnos de 24 horas (é sim ou sim) e que se ao sair do seu turno, alguém falhou ao serviço e você tem que continuar lá para assegurar os tratamentos necessários. Imagine que isto continua incessantemente porque não há pessoal suficiente nem para os turnos de 24 horas. Imagine que estas pessoas têm muitas vidas nas mãos e sentem-se cansadas. Com um ordenado que não é miserável, mas é bem baixo para a responsabilidade que têm.
      Você também não reclamaria?
      Eu reclamaria, pelo mal que me estavam a fazer (fisico e psicológico) e pelo mal que eu poderia fazer aos meus pacientes (fisico e psicológico).

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  55. http://tviplayer.iol.pt/programa/jornal-da-uma/53c6b2633004dc00624392e1/video/58f8bb960cf286213f280ebd

    Aos 39 minutos duas mães que optaram por não vacinar os filhos. Toxicidade elevada, estudos muito conhecidos sobre autismo, Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, propaganda das farmacêuticas que provavelmente precisam de escoar stocks de vacina do sarampo...

    Vou só ali tomar uma vacina contra a desinformação e outra anti-conspirações e ver se sobrevivo sem sequelas.

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    1. Era este tipo de mães que devia ir para África e ver o que faz a falta de vacinação, ou então deviam ler o post da pipoca sobre a meningite. Quase que aposto que essas senhoras foram vacinadas pelos pais

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    2. MÃES E PAIS !!! OU ELAS TOMAM A DECISÃO SOZINHAS ?

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  56. A questão que está por investigar é esta: porque é que a mãe recusou a vacina?

    Ter alergia a uma vacina não significa que se tenha a mesma reacção à vacina do sarampo. É um bocado meter tudo no mesmo saco.

    1 - A mãe foi aconselhada por uma clínica a não tomar a vacina? Se sim, então agora a senhora reflicta se devia ou não ter levado à letra o conselho dessa clínica.

    2 - A mãe era anti-vacinas? Se sim então é ignorância absoluta e a mãe deve agora reflectir sobre a posição que tomou. Vai tentar arranjar culpados para tentar imiscuir-se da responsabilidade da decisão que tomou. É imperdoável no séc.XXI tomar esta posição.

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    1. A mãe sim, anormal porque o pai lá em casa deve ser só para encher chouriços.
      O que está por investigar é onde deixaste a inteligência ? Devias-te preocupar era com isso.
      Mete a mãe na cruz já imbecil ( sejas homem ou mulher )

      Imperdoável no século XXI são este tipo de comentários onde se responsabiliza a mãe totalmente. tristeza !

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    2. A miúda teve uma reação alérgica à primeira dose da VASPR, pelo que os pais optaram por não lhe dar a segunda dose.

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  57. Se os familiares foram aconselhados por uma clínica a não vacinarem a menina (segundo o que li nas notícias), se calhar agora devem ser mas é aconselhados por um advogado...

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Teorias absolutamente espectaculares

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