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Vamos falar de sexo #3

quarta-feira, abril 20, 2016

Nisto do sexo há muitas diferenças entre homens e mulheres. Umas farão sentido, porque somos realmente diferentes, outras são apenas estigmas e preconceitos que se foram prolongando no tempo.

Dizes que é um mito que "as mulheres não têm um drive puramente sexual". Isto quer dizer o quê? Que ainda há muita gente que acredita que as mulheres só fazem sexo para fins reprodutivos e não por diversão? 
Quer dizer que existe a ideia instalada que as mulheres só têm sexo dentro de uma relação ou, fora dela, quando imbuídas de motivações românticas. E acreditar nisto é o mesmo que acreditar que as mulheres, regra geral, não pinam apenas porque têm vontade, que o seu desejo não pode estar envolto apenas em tesão e que ele só é válido, reconhecido, quando faz parte de um contexto de relação. Fora dela, só as porcas têm sexo, naturalmente.

Reconhecer que as mulheres têm sexo só porque sim, mesmo que de forma casual (ou seja, sem ser de forma integrada numa "relação estável") faz com que sejamos olhadas de lado? Ou seja, a tal dicotomia preconceituosa que falas e que ainda persiste muito: se é ele, é um "campeão do mundo no campeonato do saca gajas", se é ela ganha o "primeiro prémio da porca do ano".

 Naturalmente que existe, e todos nós, sem excepção, com maior ou menor frequência, maior ou menor intensidade, perpetuamos essa dicotomia. Não porque sejamos más pessoas – pelo menos, a maioria de nós – mas porque crescemos nisto, está-nos demasiado gravado na pele. A única forma que temos de combater este preconceito de merda, que tanto mal nos faz a todos, é:
 1. Educar os nossos filhos de maneira diferente; 
 2. Ter noção de nós mesmos quando estamos a ser preconceituosos e parar de imediato com o que dizemos e pensamos. E devemos ser nós, mulheres, a dar o mote. Coisa que, infelizmente, não acontece.

Por outro lado, dizer que nós só pinamos em busca de amor e que eles o fazem por prazer vem, de alguma maneira, alimentar um outro preconceito: o de que os homens têm mais dificuldade em ser fiéis nos relacionamentos porque andam sempre em busca de prazer, de novidade. Treta, certo? 
Super treta. E uma treta que subsiste por duas razões: 1.porque infantilizamos os homens até à estupidez, até ao ponto de os tornarmos pouco mais que animais que não podem ver um rabo de saia, permitindo que nos faltem ao respeito e 2. Porque isso também nos desresponsabiliza de olharmos para nós como mulheres com vontade de pegar num tipo que nos dá tesão e virá-lo ao contrário de tanto pinar. Zeus nos livre de uma coisa dessas! Ordinaronas, pá!

No livro dizes "no que diz respeito a tesão, homens e mulheres são iguais. Com uma pequena diferença: aos primeiros é-lhes encorajado a perseguir essa protuberância do desejo, às segundas é-lhes instigada a paralisia sexual. Não fodam, sejam fodidas". Isto leva-nos também à eterna questão do número. Se eles já sacaram 100 são os maiores, se nós já dormimos com 20 somos umas putas. Este preconceito tem fim à vista?
De onde me encontro, não lhe vejo fim. Acho que ele só vai ter um fim quando as mulheres se borrifarem à séria para o que dizem delas. Na Europa do Norte esta questão coloca-se com muito menos intensidade, ou mal se coloca. Aqui, no feudo latino, é que tudo o que as mulheres fazem parece ser “contra” os homens, para os aviltar, para os provocar, para os “tirar do sério”. E isto é tanto mais estúpido conquanto nós, parvas, nos colocamos nessa posição. Por isso, este e outros preconceitos só terminam no dia em que todas, cada uma na sua vida, na sua esfera privada, ignorarmos a opinião dos outros em relação ao nosso desejo e comportamento face ao que sexualmente procuramos. E dizer isto não significa ostracizar os homens, tratá-los mal, significa que devemos começar a pensar primeiro em nós, individualmente e como parte de relação (se for o caso), e deixar de tratar os homens como filhos. Repitam comigo: os nossos parceiros não são nossos filhos!  

Porque é que gostamos tanto neste assunto, sobretudo no início das relações? Adoramos ser sinceros, dizer que fizemos isto e aquilo, que dormimos com este e com aquele, que pinámos num carro ou na piscina dos pais do nosso ex. Essa informação, como é óbvio, irá ser usada contra nós, mais cedo ou mais tarde. Porque é que insistimos em abrir o livro todo se, como dizes, "nada no nosso passado sexual diz respeito a quem connosco partilha o sexo no presente"? 
Porque, justamente, não valorizamos, nem entendemos, que a nossa história e passado sexuais fazem parte de um legado individual que pode, ou não, ser trazido para uma nova história a dois. Há pessoas que aguentam saber certos capítulos do nosso livro, outras não. Mas no início das relações, queremos muito que gostem de nós, queremos ter essa validação, essa certeza, e alienamos esses pedaços de informação por pensarmos que isso nos torna mais dignas de confiança e afecto, pelo outro. Não partilhar este tipo de coisa não significa que estejamos a esconder coisas, ou que não sejamos confiáveis, significa apenas que há coisas que devem ficar só para nós, ou, no máximo, contadas quando a confiança, a verdadeira, está construída e sólida.


(...) os pobres dos homens são educados a sentir que têm de ser uma bomba na cama (...) Achas que é posta demasiada pressão em cima dos homens? Eu acho que também se exige muito das mulheres a nível sexual. Mais não seja que estejamos sempre dispostas e prontas para a brincadeira. 
Quando o sexo está por todo o lado – tanto de forma velada como de modo bem objetivo – é normal que as comparações e as expectativas existam. Julgo que se exige de ambos, homens e mulheres, coisas diferentes. A eles, que estejam sempre de pau feito, prontos a fodas várias; e nós, que tenhamos muitos e intensos orgasmos, façamos o pino e gemamos muito para validar a ideia que existe do que é uma mulher a ter prazer. Este desencontro acontece quando homens e mulheres deixam de comunicar, e isso, de um modo geral, numa visão macro da coisa, é o principal problema das relações (também sexuais) entre todos nós: fingimos demasiado, uns porque não querem mostrar o que, de facto, pensam e sentem; outros porque não sabem o que pensam e sentem. Mas, por outro lado, é também esta a beleza das relações humanas.

Afinal, eles têm mais vontade do que nós ou é tudo mito? E aquela coisa de eles estarem sempre disponíveis para o sexo? Também é manifestamente exagerado?
Eles têm mais vontade de que nós. É um facto. Podem dizer que não sei quê, que convosco, as vossas amigas e vizinhas não é assim, mas o mundo não se esgota no umbigo de cada uma de nós. E para a larga, larguíssima maioria dos casais, os homens têm uma líbido mais constante e “pronta” que as mulheres. Por razões 1. sociais – ainda nos cabe a maioria das tarefas em casa, para além de trabalharmos fora o dia inteiro;  2.culturais/educacionais, por não sermos motivadas a nos explorarmos mais como pessoas sexuais e a procurar prazer sem culpa e 3. Hormonais, parece desculpa mas as hormonas têm um papel relevante numa líbido oscilante. Há dias, momentos, fases, em que elas nos pregam partidas e nos levam para longe de tudo o que é sexual.

34 comentários:

  1. Acho que temos mais a ganhar se falarmos em diferenças individuais em vez de em homens e mulheres. Pessoalmente, sempre tive mais desejo sexual que os meus namorados (muitas vezes havia sexo 3, 4 vezes por dia, e era eu a iniciar em mais de metade das vezes), mas nunca senti desejo sexual fora de uma relação. Não consigo imaginar estar num momento tão íntimo com alguém por quem não estou apaixonada, o meu desejo sexual não existe per se, mas sim dirigido a uma pessoa. Se não estiver apaixonada ou numa relação raramente penso em sexo. Masturbo-me às vezes, mas vontade de fazer sexo com alguém não a tenho. Nada tem que ver com preconceitos, é assim que sinto e sou. Olha que alguém assim, nos nossos dias, é tão incompreendida quanto quem dorme com muitos.

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    1. Sinto-me exatamente assim. Adoro sexo mas só se for partilhado com alguém que gosto. Se não tiver numa relação, não tenho vontade nenhuma de me enrolar com ninguém.

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  2. Eu tenho que perguntar isto..Sou mesmo eu a única que acha que um gajo que come 100 pessoas é tão "nojento" (desclpem, mas é a MINHA opiniao) como a gaja que come 100 pessoas? Sera que estar sempre a salientar esse perconceito, não estamos continuamente a perpetua-lo?

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    1. Não acho que seja necessariamente nojento, mas eu não quereria estar com um homem que já comeu meio mundo.

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    2. Não sei se é a única, mas pergunto porque é que acha nojento? Se as pessoas fizerem sexo seguro, se for consensual... Porque é que é nojento?

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    3. Não, não és a única... E eu também não quereria estar com um gajo que já comeu meio mundo.

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    4. Pq a probabilidade de alguem ter praticado sexo seguro com 100 pessoas diferentes é muito baixa, (de cada vez que trabalho mais na área da saúde, mais me vou apercebendo que as pessoas nem sabem bem o que é sexo seguro, as pessoas não fazem ideia a quantidade de DSTs que aparceem nos serviços todos os dias) e pq não faz o meu género de pessoas que têm apenas sexo casual, pq para mim não faz sentido. Por isso é que pus "nojento" entre aspas pq nem sem definir bem. Talvez esteja mais correcto dizer tão mau. E

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    5. Não acho que seja uma questão de nojice. Mas vejo exatamente com os mesmos olhos um tipo que pina com 100 e uma tipa que pina com 100. Acho q esta coisa de "ele é um garanhao" e "ela é uma porca" já passou à história!

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    6. Pessoalmente não me faz confusão nenhuma, muito menos acho nojento.

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    7. Sexo seguro é relativo. O preservativo não protege contra todas as DSTs.

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    8. Tipos e tipas cheias de HPV QUE NEM COM PRESERVATIVO SE EVITA

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  3. Dou por mim a pensar que, afinal, a natureza humana é suposto mesmo querer ter sexo muitas vezes, com quem apetece, e a "poligamia" é uma coisa natural da vida. Creio que até já há estudos que referem que não é de facto "suposto" o Homem ser fiel a uma só pessoa, que é da natureza humana querer procurar outros parceiros. Não sei se é verdade ou não, mas se for assim mesmo, talvez isso explique muita coisa.

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  4. Sou casada, amo o meu marido, mas sinto que estou apaixonada por outra pessoa simultâneamente. Não sei como resolver este conflito emocional em mim.
    Alguém passou pelo mesmo?

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    1. Sim. Tive esse sentimento durante 2 anos, não desejo a ninguém. É mesmo das piores coisas que existe! Foi uma altura terrível da minha vida. O que eu fiz? Reprimi o sentimento pela outra pessoa, esforcei-me pelo meu namorado e depois passou. Custou mas passou. Hoje sou muito feliz e se tivesse tomado uma outra decisão, sei que me arrependia. Às vezes é preciso lutar pelas nossas relações, não acredito em largar tudo sem tentar. Eu demorei 2 anos, mantive-me fiel à pessoa com quem tinha construído uma história, passou e agradeço hoje todos os dias pela pessoa maravilhosa que tenho ao meu lado.

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    2. Xinapá isso é lixado... mas muitas vezes uma facadinha no casamento (só uma. Ou duas, vá.) resolve o assunto e a paixoneta passa. Lá está é carnal!

      Se não passar já estamos a falar em manter duas relações ao mesmo tempo e se lhe apetecer fazer isso, com certeza, já não ama o seu marido.

      Resolva o conflito emocional que tem da melhor forma possível é o que lhe desejo...

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    3. "Amo o meu marido" e "estou apaixonada por outra pessoa" não é compatível, desculpe. Pode ter carinho, sentir apego, segurança, o que lhe queira chamar, mas amor, amor... Não iria apaixonar-se por outra pessoa.
      O melhor é mesmo ser honesta. Consigo e com os outros.

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    4. Uuuuuuuiiiii agora temos correio sentimental? Do melhor eheheh

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    5. Cara anônima
      Estou casada ha 8 anos, amo o meu marido, nunca me passou pela cabeça deixa-lo bem imagino a minha vida sem ele.
      Conheci um rapaz a dada altura que me pôs a flutuar, nunca tivemos nada além de longas conversas. Quando pensei estar apaixonada por ele afastei-me pois sempre amei o meu marido e sentia-me a dar em doida. Não me parecia lógico amar tanto alguém e estar ao mesmo tempo apaixonada por outra pessoa. O que é certo é que numa semana deixei de me lembrar do tal rapaz. Cheguei à conclusão que aquilo não era paixão mas sim eu a compensar aquilo que faltava na minha relação, que era acima de tudo o fogo, o desconhecido, a aventura. Comecei a fazer outras coisas com o meu marido, passar mais tempo a dois,experimentar outras coisas mesmo a nível sexual, sair à noite. Etc. Comigo resultou lindamente porq qnd se ela alguém lutamos pela relação. Às vezes a monotonia ou a rotina leva a estas sensações de vazio que parecem que só podem ser preenchidas por algo ou alguém novo. Experimente tentar o algo novo em vez do alguém.
      Bem sei que este assunto nada tem a ver com o post,mas não podia deixar passar em branco o desespero de uma mulher que um dia fui eu.
      E era um bom assunto para esmiucares pipoca ;)
      Beijinhos

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    6. por experiência própria decida-se o mais rapidamente possível mas não se permita continuar nessa situação.Só lhe digo depois de tanta besteira, decidi ficar sem nenhum, estou de consciência tranquila, sem contato com nenhum e a repensar o que quero para mim!Boa sorte!

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    7. Mais uma na situação amava o meu marido. Mas no fundo não amava, gostava só, não o queria magoar e estava adormecida numa rotina. Ele apercebeu se, saiu de casa, acabou o casamento, tudo muito rápido. Depois do choque, caiu em mim, deixei de mentir a mim mesma e amo o mesmo homem há anos. Adorava esquecê lo mas não consigo. Agora estou sozinha a tentar organizar a minha vida. Alinho num "consultório sentimental pipoca"

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    8. Obrigada a todas pelas respostas. Ver o meu sentimento espelhado noutras vidas, faz sentir-me menos sozinha e mais optimista.

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    9. Cara anonima das 17:04. Creio que não está sozinha. Aliás, vê-se pelos comentários acima (e pelo meu). Acho que muitas vezes pensamos que, como não conseguimos ter a pessoa que realmente amamos, o melhor é tentar seguir com as nossas vidas. Depois há pessoas que se cruzam e de quem até acabamos por gostar, mas outra fica sempre lá, no espacinho do coração, no espacinho do pensamento. Se for fácil evitar essa pessoa, londe da vista, longe do coração. Mas se não for, é o diabo. É doloroso mesmo, corrói-nos por dentro. Cabe-nos, contudo, tentar escolher o melhor caminho. Ás vezes passam anos. E isso não é, de todo, fácil. Fácil é criticar e julgar os outros, mas só quando estamos nesse papel é que conseguimos avaliar. Bem haja a todas, e tentemos, acima de tudo, seguir a nossa felicidade!

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    10. Também me aconteceu interessar-me por outra pessoa qd estava com o meu namorado.Na altura foi um drama e tentar reprimir o interesse que sentia não foi fácil pq o coração não faz tudo o que a cabeça manda. Na altura quis ser honesta para o meu namorado e contei-lhe.Foi um bocado dramático e acho que o magoei mas prefiro assim do que lhe esconder a verdade

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  5. Penso que cada pessoa é uma pessoa e não se pode meter TODAS as mulheres e TODOS os homens no mesmo "saco".
    Mas um assunto que foi tocado neste post e que é de grande importância, é transmissão de valores por parte da família. "Tens de ter cuidado com os rapazes, olha o que vão dizer de ti!"
    E quanto ao nojo que aqui mencionam, também partilho da opinião do Anónimo das 17h08, se foi protegido e se foi consensual, qual é o problema?

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    1. Não é nojo nesse sentido, é "nojo" para quem vem a seguir a essas pessoas todas. Cada um faz o que quiser, mas eu não tenho que desejar estar com alguém que já esteve com meio mundo, acho muito mau.

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    2. Lá está depende de como se encara o sexo.
      Para mim seria um problema, porque na minha opinião o sexo é algo demasiado intimo e sinceramente não me imagino a sentir atração por um número muito elevado de pessoas. Talvez porque o que me atrai numa pessoa vai muito além do aspeto físico que essa pessoa possa ter.
      A ideia de ter intimidade com alguém por quem não tenho qualquer tipo de sentimento, para mim não faz qualquer sentido. E se estes são os meus valores é lógico que quero uma pessoa que pense da mesma maneira.
      Além do mais não acredito que quem tem um número elevado de parceiros tenha assim tantos cuidados para se proteger.

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    3. Mas qual é o problema? Claro que cada um escolhe o parceiro que quer, mas se o meu tivesse dormido com 30, 40, 50 raparigas antes... sei lá, o que é que interessa? Desde que não tivesse nenhuma doença, who cares? Cada um tem a sua bagagem emocional, coisas que fez que podem não ser "corretas" aos olhos de muita gente. Para uns é sexo, para outros é outra coisa. Por exemplo, para mim sexo é sexo e pouco tem a ver com intimidade. Claro que sexo com o meu parceiro é diferente de sexo com um gajo qualquer, mas... se uma gaja for solteira e quiser passar uma boa noite e divertir-se, qual é o mal? É o mesmo que religião ou política: cada um tem as suas ideias e simpatias, mas o que é que isso interessa numa relação?
      EU eu acho que quem tem um número elevado de parceiros (e tenha tido uma boa educação sexual) até é capaz de se proteger mais do que outros, porque sabe os riscos muito bem.

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    4. Um flirtezinho n faz mal a ninguém :)

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    5. Muito provavelmente um homem que já teve 100 parceiras é portador de HPV. O preservativo não protege contra todas as DSTs. E infelizmente as vacinas contra o HPV não protegem de todas as estirpes do vírus.

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    6. A mim interessa-me muito se um potencial namorado tiver dormido com 30 raparigas antes. Para mim, uma das coisas mais fundamentais numa relação é a forma como os membros do casal vivem a intimidade e vêem o sexo e o amor, e não conseguiria estar com alguém que tem uma postura que me é estranha. Não é melhor ou pior, mas fundamentalmente diferente. O meu ex-namorado tida tido uma fuck buddy antes de mim e isso minou a nossa relação desde o início, saber que a pessoa que eu amava conseguia ter sexo só por ter, sem intimidade.

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  6. Aiai, consultório sentimental...

    Beijinhos ♥
    Mónica Rodrigues dos Santos
    http://cupcakewomen.blogspot.pt/

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    1. Mónica Santos foi exactamente isto que eu pensei... Valham-me os Deuses no que isto se esta a transformar;)

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  7. Concordo com a autora, mas acho que não se devem separar homens de mulheres.
    Em ambos os sexos existem pessoas para quem o sexo pressupõe um envolvimento sentimental, outras que o encaram como algo mais carnal e outras que não querem sentimento algum à mistura.
    Mas é verdade que uma mulher que varia muito de parceiro sexual é olhada de modo diferente do que um homem na mesma situação.
    Uns amigos têm um filho e uma filha. Ambos ainda crianças, mas lindos! Normalmente brinca-se a dizer que ele vai partir muitos corações. Em relação à menina, brincamos com o pai a dizer que terá de contratar um guarda-costas. Até aqui se percebe uma diferença.

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    1. Sem dúvida, Célia, tem toda a razão. Quantas vezes ouço mamãs a comentarem isso dos filhos e papás isso das filhas. Pode ser inconsciente, mas revela a nossa formatação social para este assunto.

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Teorias absolutamente espectaculares

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