Pub SAPO pushdown

Vamos falar de sexo? #2

quarta-feira, abril 13, 2016

Ok, ontem começámos de forma soft, com pilinhas e pipis, temas que vamos abordando ao longo da vida. Foi para quebrar o gelo e não entrarmos assim logo à bruta - salvo seja - mas acho que podemos abrir a primeira caixa de Pandora: vamos falar de masturbação.

"Hoje em dia é mais fácil encontrar uma mulher que já tenha visto passar o cometa Haley duas vezes na vida do que conhecer alguém que assuma que se masturbe", dizes no livro.
Verdade! Porque é que as mulheres não falam do assunto? É porque não se masturbam (ah ah ah) ou é porque acham que é um tema tabu? No meu grupo de amigas fala-se de muita coisa, mas nunca se falou de masturbação, agora que penso nisso...
 Porque o desejo feminino é o último dos tabus. Desde sempre que os homens são exortados a masturbar-se, faz parte do seu crescimento, da sua maturação. Às mulheres está reservado o papel de
receptoras do prazer. Aguardamos que o nosso príncipe encantado chegue para nos salvar de uma vida de tédio emocional e sexual, casando-se connosco e providenciando orgasmos de excelência. E com esta ideia de merda, ridícula mas profundamente instalada na mente de todos, secundarizamo-nos em relação ao sexo e desresponsabilizamo-nos do nosso próprio prazer. Ora, assumir que nos masturbamos é o oposto. E, por isso, muitas de nós não contamos que o fazemos (ou não fazemos) nem no grupo de amigas. Tememos o olhar do outro (das outras), temos medo do que isso nos pode tornar no juízo alheio. Mas não quero com isto dizer que TODAS as mulheres se devem masturbar. Devem as que querem, têm vontade. Isto não é propriamente uma moda.

A certa altura falas de culpa. Achas que a maioria das mulheres ainda vê a masturbação com esse tal peso da culpa, algo que deve ser feito pela calada, um segredo a levar para o caixão? 
Se for feito pela calada, menos mal. É sinal de que, ainda assim, há uma parte de nós que tem desejo, vontade e ensejo para o levar adiante. Não fazer de todo, tendo vontade mas não se masturbar nem na maior intimidade de todas (que acontece quando estamos sozinhas) já pode implicar uma culpa que virá de contextos emocionais/sexuais mais escuros aos quais se deve dar atenção…

Uma vez mais, para os homens é mais fácil, não só falam do tema como parece que fazem campeonatos entre eles para ver quem se masturba mais. Achas que nisto do sexo eles têm a vidinha muito mais facilitada do que nós? 
Como em quase tudo, sim. As mulheres são, regra geral, muito escrutinadas nestas questões sexuais. Basicamente, somos questionadas sobre tudo: se temos orgasmos, se não temos, quantos tivemos, se somos squirters, se fazemos cu, se fingimos, se abocanhamos, se vamos para cama com gajas, se fazemos trios, isto tudo ad nauseam FODA-SE!, (des)larguem!

Depois há outras questões que abordas, como o facto de se achar que a masturbação é uma coisa mais para solteiros, que quem tem um parceiro não precisa disso, que pode até ser considerado uma forma de traição. Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa, certo? 
Certíssimo. Entre casais, a masturbação solitária pode ser razão de muita discussão. Porque é difícil de aceitar que, além da sexualidade conjunta, cada um, individualmente, pode e deve ter a sua própria sexualidade, desde que respeite o parceiro. Se um deles já se masturbava antes da relação, por que razão deve deixar de o fazer? Masturbar-se não significa que não se está satisfeito com o sexo que se tem, apenas mostra que há um conjunto de práticas individuais, como essa, que são igualmente prazerosas.

Em jeito de conclusão: masturbamo-nos pouco ou só falamos pouco no assunto? E se, usando a tua expressão, fazemos poucas "ménages à moi", porque é que devíamos fazer mais? 
Na masturbação, como em tudo, devemos fazer o que nos apetecer, o que nos der na gana, desde que nos respeitemos e respeitemos o parceiro, no caso de ele existir. Tenho ideia que o fazemos pouco e devíamos fazê-lo mais, não para sermos modernaças ou prá frentex, mas para nos conhecermos melhor, para sabermos do que gostamos, para apreciarmos como o corpo titila, como reage ao desejo e ao prazer. E se isto não é das melhores coisas que podemos fazer por nós mesmas, então não sei o que é.

61 comentários:

Anónimo disse...

É tipo os Essenciais da Compal "Já comeste fruta hoje?"

Já te masturbaste hoje? Uma vez por dia nem sabe o bem que lhe fazia...

ih ih ih

Adoro Pipoca

P.S: Força nos posts estão deliciosos, já agora comenta a reacção da Ariana Grande ao ser chamada de prostituta :)

Unknown disse...

Confirmo a minha primeira ideia inicial.
É um statement, uma forma de afirmação generalizada e pouco responsável no retrato que faz das mulheres.
Não sei em que circulo de amizades a autora se move nem em que ambientes, mas o que vejo à minha volta não vai nada ao encontro do que ela afirma.
Este livro seria óptimo se lançado nos anos 50 e 60. Não no presente momento.

As ideias que a autora expõe lembram o "Alentejo Prometido" do Henrique Raposo

O sol disse...

Pois... acho muito bem que as mulheres se masturbem... pouco interessantes serão as que não o fazem :). Sinceramente acho a coisa mais natural que existe...

Anónimo disse...

100% agreed!
Tenho namorado há 3 anos e temos relações sexuais regularmente. Mas, ainda assim, às vezes ele ainda não chegou do trabalho, ou estou no banho, ou simplesmente quero ter aquele momento meu, sozinha, e masturbo-me. E sabe tão beeeeem! E ambos sabemos disso, ele também o faz, que isso não é traição nenhuma nem falta de "bom sexo". Eu acho é que a vontade de ter prazer não tem propriamente hora marcada, e se naquele momento nos está mesmo a apetecer, porque não? É como comer, dormir, etc. E não há mesmo nada melhor do que nos conhecermos a nós próprias para nos podermos dar prazer e para poder ensinar o parceiro a dar-nos prazer também. Se não soubermos o que gostamos, quem saberá?
O que desejo é que as mulheres sejam felizes e que tenham muito prazer nesta vida! Que bem merecemos ;)

Beijinhos da Ericeira
Mafalda

Anónimo disse...

tanto faz: em minha casa ou na tua. Ficas é desde já a conhecer os meus limites: Vamos baixar as calças, mas não vamos baixar a linguagem. Achas que aguentas?!

Anónimo disse...

Parece quase obrigatório falar destes temas senão parecemos tontinhas. ...com ou sem masturbação faço sexo mas não tenho de andar com uma bandeira com os detalhes, pois não? ?

Anónimo disse...

Pipoca, subscrevo!

Anónimo disse...

AO ler o título, pensei que ias falar disto: http://www.huffingtonpost.com/entry/mack-major-masturbation-satan_us_570c47cae4b01422324a02ee

Anónimo disse...

Que formação tem a autora? Psicóloga, sexóloga...?

Anónimo disse...

Ahhhh, bem melhor que a 1ª "entrevista" :) gostei!

Anónimo disse...

O que é que isso tem a ver com a coisa? É preciso ter curso para se falar de sexo?

Anónimo disse...

Não tem de falar nem tem de ler :) mas também não devia vir chatear quem quer falar sobre estes assuntos, sim?

Anónimo disse...

esta mania de acharem que para falar de sexo é preciso ser-se psicólogo ou sexólogo deixa-me parva para a vida

Anónimo disse...

Por acaso concordo com a autora completamente. Tenho 27 anos e sempre tive grupos mistos de amigos (com rapazes e raparigas). Os rapazes falavam abertamente acerca de masturbação no secundário, mas quando se perguntava a uma rapariga era logo "ai não, achas?". E isto continuou assim até hoje, independentemente de estar ou não presentes rapazes neste género de conversas. Até hoje nenhuma amiga minha admitiu que se masturbava. Se calhar tenho amigas muito chatas, mas acho que não. Pelo que vejo, pelo que oiço, é muito raro uma mulher admitir que se masturba. Até podemos ir para o mundo da ficção, nas séries ou filmes de comédia há imensas piadas sobre um homem "bater uma" e ser apanhado ou algo género, mas com mulheres é muito raro.

Unknown disse...

Isto vai dar BUUUM!!

Beijinhos ♥
Mónica Rodrigues dos Santos
http://cupcakewomen.blogspot.pt/

Unknown disse...

Na mouche!

Anónimo disse...

Disse tudo. Boa analogia ao livrinho maravilha do Henrique.
Talvez seja do meio onde vivo ou das pessoas com que me relaciono mas este assunto já não me parece assim tão tabu.
Masturbação, ver pornografia ou a quantidade de pessoas com quem se vai para a cama (e em que situações) não me parece que sejam assuntos que hoje, Abril de 2016, metam medo. Ou envergonhem.
Se esta rubrica fosse só em Pipoquês com estórias da própria e de amigas de certeza que teria gostado muito mais. Mas só posso falar por mim.
Um beijo,
Daniela

Anónimo disse...

A minha modesta contribuição: continuando com o assunto..., é minha convicção que não devem existir mulheres, pelo menos com menos de 65 anos que nunca se tenham masturbado!
Coisa bem diferente, é falar disso...ou admiti-lo perante terceiros, penso que faz parte do imaginário feminino a partir do momento em que tomamos consciência da nossa sexualidade, isto é por volta dos 12/13 anos...
Para muitas mulheres a masturbação é uma forma de obtenção de prazer, por vezes superior à "convencional"!(:

MDM

Anónimo disse...

Epa lá estou cá de novo, e repito cada um sabe o que lhe apetece, e uma mulher que se masturba conhece muito mais seu corpo e sabe o que lhe dá ou não prazer. E pq é que tem gente que tem sempre que atirar uma pedra naquela que é diferente, ou que não faz as mesmas coisas? Aliás, confesso, as vezes sabe melhor se masturbar do que "estar" com um tipo que não sabe fazer nada e ainda se mete a esperto a querer fazer sexo oral. No, please, stop. Muitas vezes, eu me basto.

Anónimo disse...

Faz-me lembrar o tempo dos meus pais, não o meu.

Anónimo disse...

Ahahah...

Anónimo disse...

O que é squirter?

Anónimo disse...

O que me ri!

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo.
A menos que queiramos abrir mentes de avós, é absurdo adquirir um livro destes.

Anónimo disse...

Giro giro era a Pipoca responder às perguntas! Devia dar o exemplo e mostrar que não tem tabus :)

Anónimo disse...

Se está a escrever este comentário é porque está conectado à internet. Se está conectado então é só escrever squirter no Google - e nem precisa de escrever, até seleccionando com o botão do lado direito do rato tem uma opção em que ele faz a pesquisa por si. Meu Deus, as pessoas são tão preguiçosas até para fazer um click sequer. Último conselho: não faça a pesquisa com pessoas ao seu lado.

Anónimo disse...

ahahahah muito bom! :)

Anónimo disse...

...nem no computador do trabalho ;)

Anónimo disse...

Porque existe uma coisa chamada "credibilidade", que significa que não estamos a olhar para uma espertalhona que decidiu escrever sobre um assunto sobre o qual não estudou, não aprendeu, não investigou e não trabalhou.
Significa que cada qualquer pode alinhavar frases em parágrafos com base em crenças pessoais ou em experiências empíricas; mas que para receber crédito e ser considerado convém ter algo a consubstanciar o que se afirma.
Acima de tudo, significa que, por eu gostar de anatomia de grey, não sou neurologista. Significa que o facto de ter uma boa vida sexual não me habilita a falar sobre as vossas. Significa que qualquer coisa que eu escreva ou opine, fora da minha área de referência ou formação, é só conversa de café. A anónima que perguntou sobre a formação da autora está no seu direito de questionar, para estabelecer a autoridade da autora. Boa?

Anónimo disse...

Ó anónimo das 17:11 não sou o anónimo de cima, mas acho que as pessoas para escreverem um livro deviam ter bases no mínimo. Isso é a mesma coisa que uma dona de casa começar a escrever um livro sobre doenças (é preciso ter um curso relacionado com isso, não?) e quem diz dona de casa diz também jornalista. São coisas diferentes e acho que formação nunca é demais.

Claudia Cunha disse...

Epa mas isto agora é todos os dia? Que ganda seca. Oh PMD deixe la o sexo de cada um e a forma como cada um o vive e goza;) Qual é o mistério da masturbação? Quem tem prazer com a masturbação alinha quem não tem, não! É preciso tratar o tema em livro, em blogue, em entrevista? Eu acho que não! Estou perfeitamente esclarecida e de bem com a minha vida sexual que é minha e não é publica que não tem de ser falada ou comentada. Que secaaaa...

Unknown disse...

...nunca vi tanto anonimo junto nos comentarios...toda a gente tem alago a dizer, mas identificarem se ...está quieta...

apipocamaisdoce disse...

Querida Cláudia, se acha uma "ganda seca" pode sempre procurar outros blogs que estejam mais de acordo com os seus gostos e interesses. Não percebo porque é que não se pode debater o tema "sexo", é um tema como outro qualquer e penso que todas as pessoas podem aportar ideias ou teorias interessantes. Se pensa de forma diferente ou se o tema não é do seu agrado, nada a fazer.

apipocamaisdoce disse...

Para além de ser uma estudiosa do tema, a Sílvia Baptista está a frequentar uma pós-Graduação em Sexologia.

apipocamaisdoce disse...

Isto é apenas uma discussão sobre um assunto, é possível contribuir para o debate sem partilhar experiências que considere mais íntimas ou pessoais. De qualquer forma, está a escrever sob anonimato, por isso pode dizer o que quiser. Se quiser.

apipocamaisdoce disse...

Se calhar quem comenta a dizer que hoje em dia já se fala de tudo vive num grande centro urbano, onde as mentes são, eventualmente, mais abertas. Mas basta entrar um bocadinho no Portugal profundo para se perceber que não. Que o acesso à informação não é igualitário, que os temas não são debatidos com a mesma abertura. Mas que mal tem falar de sexo? Que mal tem contribuir, de forma positiva, para um assunto tão importante? As pessoas estão muito mais preocupadas em chocar-se com "piças" e "conas" do que em aportar algo de interessante para a discussão.

Anónimo disse...

Ana, não se iluda. Essa gente de que fala nunca comprará livros desta natureza.

Mães mais que [Im]perfeitas disse...

Realmente... as mulheres falam imenso em sexo mas nunca, nunca na masturbação!
Sabe bem? claro que sabe, todas o fazemos...se confessamos? Já mais!!
E porquê? nem sei...

Anónimo disse...

Jamais...

Unknown disse...

Ana, percebo o seu ponto de vista.
Não há mal nenhum em falar de sexo, é salutar. Há mal sim em querer obrigar as pessoas a falar.
Contribuir de forma positiva é óptimo, mas este livro, ou pelo menos algumas passagens dele (porque, honestamente, o que li dele é o que a Ana colocou aqui), parece estar um pouco a passar um atestado de estupidez às mulheres.
"Às mulheres está reservado o papel de receptoras do prazer. Aguardamos que o nosso príncipe encantado chegue para nos salvar de uma vida de tédio emocional e sexual..."
A autora pega em alguns exemplos de mulheres e generaliza de uma forma que eu considero um pouco irresponsável.
Cada mulher é uma mulher e o facto de não andar a apregoar aos céus e a todas as amigas o que faz na cama ou no chão da cozinha, sozinha ou acompanhada, não implica que não o faça e que não esteja plenamente satisfeita com a sua sexualidade.
Existem mulheres com problemas sim, que merecem ser ajudadas sim. Mas não podemos colocar tudo no mesmo saco. Tenho algumas dúvidas que o tipo de discurso utilizado pela autora atraia estas mulheres... mas também não sou especialista.
Em relação ao calão utilizado, não acho que seja chocante, mas poderá não atrair tantas leitoras quanto seria desejado.
E a Anónima acima tem razão quando diz que o Portugal profundo não comprará este livro...

Mas aí está, são opiniões sobre um livro que a autora já teria pensado ser de alguma polémica.

Claudia Cunha disse...

Querida PMD, claro que procuro outros blogues mais interessantes e por vezes até encontro. A questão é que continuo a achar o seu blogue interessante, certos temas ou a insistência deles, como publicidade em demasia, ou sexo em entrevista a uma autora a quem não reconheço qualidade nenhuma é que não acho interessante. NUNCA disse que não se pode falar de sexo, disse que nos termos em que estava aqui a ser tratado era uma seca. Não se trata de dizer se o tema é do meu agrado ou não, uma vez mais lhe digo trata-se da forma como a autora do livro encara o tema do sexo na generalidade... não gostei de facto! A PMD gostou e publicou a sua entrevista no seu blogue esta no seu direito!

Anónimo disse...

Esta Claudia é uma croma... Sinceramente.

Anónimo disse...

Cláudia, não vê que a criatura está a tentar imitar a personagem do "Sexo e a Cidade" Carrie Bradshaw!? Coitada...tinha de "comer muita rasa de sal" para se aproximar do calcanhar da personagem, mas pronto, sempre sonha que é a personificação portuguesa da protagonista da série! Tadita...

MS disse...

Boa iniciativa!
Para além do tema sexo ser de (elevado) interesse geral (tenho pena de quem não concordar mas respeito) quase que aposto que estás a prestar serviço público a muita gente! :)
Continua!

Anónimo disse...

Então Pipoca, porque não começar por dar o seu testemunho??? e deixar de censurar tipo pide comentários...não ofensivos e legítimos, que não lhe agradam!?
A sua vida íntima não me interessa minimamente, mas para quem pretende que as visitantes...comentem sobre práticas íntimas falta-lhe no mínimo coerência não acha?
" tipo, bora lá falar sobre sexo, masturbação...relatem as vossas taras, alimentem o meu público, expandam o meu blogue..., mas calma lá de mim nada saberão...espertinha hein!?
A chicaespertice Fica-lhe mal.):

Anónimo disse...

"alago" ??
A Margarida queria o quê?
Que as pessoas expusessem a sua intimidade, e ainda apresentassem o CC???, ou também certidões de nascimento, casamento, averbamentos de divórcio...
Quiçá para cruzamento de informações!?! :-)
Que diferença faz comentarem sob anonimato?
Sinceramente...

apipocamaisdoce disse...

A parvoíce também lhe fica mal e temos de a aturar. Onde, ONDE é que eu disse que as pessoas têm de relatar as suas práticas íntimas? É possível contribuir para um debate sobre sexo sem entrar em detalhes. Mas se o fizerem, de que forma é que isso põe em causa a sua privacidade? Não seja tonta.

Unknown disse...

Pois eu gosto de ler este tipo de rubricas, informo-me, divirto-me e partilho até com o meu namorado. E gostei mais desta do que a 1ª, não que não tenha gostado. Não me lembro nunca de a pipoca ter pedido relatos sexuais a ninguém e agradeço que não relate a dela ;) . Agradeço-lhe até por tentar incluir o sexo como tema de conversa, não numa maneira de banalização, mas como uma coisa natural que existe é boa e estamos todos cá graças a ele. E para quem pensa que pós 65 anos não existe vida sexual, engana-se, existe e muita, e muita masturbação, e não só de homens. O pior é que é uma sexualidade reprimida e não vivida e usufruída, talvez a grande diferença para a nossa geração...ou não..

Anónimo disse...

Este anonimo é cá um mentecapto... OMD

Anónimo disse...

A sério que vamos por aí anónimo? Que diferença fazia? A sério? Então se não lhe faz diferença nenhuma exponha agora o seu Mail! Oh espere... Vai me dizer que nos dias de hoje não tem Mail? Já devia calcular... Passe bem "anónimo" .

Unknown disse...

Anónima, o seu comentário parece soar a "chico-espertismo".
A Ana tem todo o direito de colocar no blog o que quer, o que defende, o que critica e o que não gosta também.
A Ana apresentou um livro, que gostemos ou não do mesmo, poderá ou não ajudar pessoas. Esse é o debate.
O seu comentário não lhe ficou muito bem e roça a coscuvilhice.

Anónimo disse...

Concordo consigo.
Asneirolas à parte, acho esta ideia de sexualidade reprimida "cola-se" mais às gerações anteriores à minha (eu tenho 41 anos).
E por vezes não é que não se tenha uma vida sexual óptima, mas para se ser uma mulher "séria", o sexo não era encarado como assunto de se comentar.
Claro que há sempre casos e problemas, mas não devemos generalizar.

Anónimo disse...

E a brejeirice continua - "se fazemos cu". A sério que não podia dizer 'fazer sexo anal' ou 'fazemos anal'?

Não sou púdica mas acho este tipo de expressões desnecessárias...

Anónimo disse...

As pessoas até falam é demais das coisas que deviam manter na sua intimidade.perderam a noção do campo privado. Eu não tenho nenhum interesse em partilhar nem que partilhem comigo se uma amiga se masturba,como se masturba e quantas vezes. Quero lá saber! Eu masturbo-me,tenho um dildo,e tenho marido.E tenho os momentos só meus que fazem parte da minha PRIVACIDADE E INTIMIDADE.

Anónimo disse...

Não gosta de sexo oral,é!?eu gosto de um tipo que se mete " à esperto a fazer sexo oral" . Se ele não sabe,ensine-o... Vai já ensinado para a próxima. Good sex is dirty sex

Anónimo disse...

Óhhh querido anónimo (a). Não gosto, adoro, amo, delicio-me...masssss
Nem sempre o tipo aprende, nem que o ensine com um vídeo tutorial passo a passo ;) E neste caso não há próxima, e sim próximo... Siga ;) E bem vindo aquele que sabe fazer e o faz bem...lol Ahahaha
vou ser apedrejada depois deste meu comentário...ahahah

Anónimo disse...

Sou mulher, não sou do "Portugal profundo" e atesto que se fala pouco em sexo e que as mulheres têm muita vergonha em falar de masturbação. Atesto porque sou o exemplo disso. Só bem para lá dos 20 (24/25??) é que me masturbei pela primeira vez. Tinha vergonha e achava isso uma "badalhoquice". Quando as minhas amigas tocavam no assunto (sempre conversamos sobre as nossas experiências sexuais até para desfazermos duvidas ou anseios) eu desviava a conversa. Uma vergonha bipolar. Vergonha em experimentar e vergonha por nunca ter experimentado. Mas, por outro lado, já tinha estado com alguns parceiros sexuais e feito coisas bem mais "badalhocas" que uma inofensiva masturbação (consigo, agora, perceber isso). Cheguei a dizer que nunca me tinha masturbado e as pessoas não acreditavam, pensavam que eu estava a gozar ou com vergonha de o assumir. Errado. Era verdade, com 20 e tal anos nunca o tinha feito.
Em pleno século XXI há ainda muitas mulheres que têm vergonha, receio, o que seja, em falar neste assunto. Eu, que sei do que falo, acho extremamente importante que se debatam estes temas, que se rompam tabus e que se afastem dúvidas. Mas também acho que cada pessoa tem o seu timing e se hoje não se sente à vontade para falar/fazer com o tempo as coisas mudam. No meu caso mudaram. Como em tudo na vida temos que saber dosear as coisas. Não exigir que se fale/faça nem fechar os olhos e não ajudar quem tem vergonha de falar/fazer.
Agora (a idade também nos ensina a ser mais descontraídas) não dispenso esse momento só meu, em que me dou prazer e percebo que não é preciso um homem para nos satisfazermos. Agora conheço melhor o meu corpo e percebo, de outra forma, quando um homem me sabe, ou não, satisfazer. E isso faz toda a diferença.
Em suma: masturbem-se, quando acharem que estão predispostas para tal. Mas não sucumbam desta vida sem o fazer!!!

P.s. - o comentário vai em anónimo apenas porque acho que o importante é partilhar experiências e não nomes.

Diana Machado disse...

Obrigada Cláudia, assim nem preciso de comentar :)

Unknown disse...

oh caro anónimo das 17:19, a Margarida so fez um comentário, não quer nada, nem lhe pediu nada, e sabe porquê, porque nao deve nada a ninguem e nao tem problemas em assumir a masturbação...ja a cara senhora parece que lhe falta algo... se calhar uma mãozinha, não?

Victor Mota disse...

Sempre me masturbei bastante, não tenho complexo, há o mito do macho e do defender da dama e do território misso entre nós ainda é bastante marcante eu acho que é primitivo mas entendo esse básico ponto de vista porque tb o pratico.

Victor Mota disse...

Estou há seis anos sem gaja, há oito meses sem fornicar, decidi criar um blogue sobre sexo. Um Diabo no Paraíso. Nos blogues do Sapo. Apareçam. Procuro manter o nível.

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