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Agora que nos chocámos, passemos à acção

quarta-feira, setembro 02, 2015

Hoje o mundo foi abalado pela imagem do menino sírio, de três anos, que perdeu a vida num naufrágio na costa da Turquia. Involuntariamente, vi a imagem vezes sem fim, à conta de todos os que a partilharam. Da primeira vez só consegui dizer "porra...".  Depois, sempre que aquele menino me apareceu no ecrã, de barriga para baixo, a cara no mar, foi um verdadeiro pontapé no estômago, as lágrimas a subirem-me aos olhos. Foi das coisas mais impressionantes que vi nos últimos tempos. Porque só me conseguia lembrar que tenho um filho quase da mesma idade. Um filho que tem a imensa sorte de viver num país tranquilo, seguro, sem guerras, e que não precisa de fugir, perdendo a vida quando a tentava salvar. Criança nenhuma deveria ser sujeita a esta brutalidade. E se fosse o nosso filho? Passei o dia com este peso na alma. E quando o Mateus chegou a casa abracei-o ainda com mais força, sempre a pensar que aquela mãe não vai poder voltar a abraçar aquele menino.
Muito se falou sobre a partilha da imagem. Pessoalmente, fico dividida. Percebo que às vezes é preciso chocar as pessoas para que entendam o que realmente se está a passar, toda esta calamidade com os refugiados sírios que estão a entrar na Europa para escaparem à guerra e às atrocidades do Estado Islâmico. Mas pergunto-me também onde fica a dignidade daquela criança, daquela família. Será justo expo-los assim? Não haverá aqui um certo aproveitamento do nosso lado mais voyeurista e dado à desgraça? Não sei. Sinceramente, preferia não ter visto aquela imagem, mas sei também que se fui ler mais e informar-me mais sobre o assunto foi à conta dessa mesma imagem. Foi a minha gota de água. Se tiver servido para acordar mais pessoas, então talvez tenha valido a pena que o mundo inteiro tenha visto a forma atroz como aquela vida acabou.
Pesquisei sobre a melhor forma de fazer um donativo de apoio à causa e acabei por fazê-lo através da UNICEF. Deixo-vos a lista de várias outras organizações através das quais podem contribuir:
- Doctors of the World

Optei por não publicar a imagem aqui no blog. Escolhi antes esta, que encontrei algures no Facebook, e que representa aquilo que deveria ser a realidade daquele menino.

172 comentários:

  1. Concordo a 100% com o texto.
    Acho mesmo que a dualidade da enorme partilha de imagens irá acompanhar sempre casos mais marcantes.

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  2. Pergunto-me que futuro haverá para estes refugiados e para a Europa. Ultimamente vejo as manchetes a dizer "Os refugiados querem apenas asilo, não é para ficarem a viver cá para sempre" mas a verdade é que aqueles que chegaram muito provavelmente nunca vão regressar aos seus países de origem.
    Porque é que todos estas centenas de milhares de pessoas não se unem para terminar os conflitos no seu país? Não deve ser mais perigoso do que atravessar o mar Mediterrâneo num barco ilegal.
    Na verdade os refugiados teriam muito mais sorte se tentassem escapar para a Russia: tem uma área muito maior do que todo o resto da Europa, logo têm muito espaço para receber todas essas pessoas.

    Eu tenho muita pena destas pessoas mas não acredito que enfiarem-se num barco ao rumo do desconhecido seja uma boa solução. É um penso rápido numa grande hemorragia. E a Europa tem as suas próprias feridas para sarar.

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    1. Pra Rússia?? E o frio?? E a neve?? Estas pessoas não têm nada, é louca só pode!

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    2. A Russia é tão grande que a temperatura varia muito conforme a região. A ideia de que todo o país é um bloco de gelo em inverno eterno é errada. No sul as temperaturas são relativamente amenas. É um território tão grande que numa ponta do país podem ser 10 da manhã e na outra 8 da noite.

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    3. Que comentário atroz.

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    4. Por acaso também penso nisso, e concordo com a Mariana. Não hà nenhuma potência que meta mãos à obra para travar esses conflitos??? Sim, é "impossivel", claro... mas também é porque não existe nenhum jogo de interesses economicos. Sempre a mesma conversa.. interesses e mais interesses. O resultado é milhares de pessoas perdidas e prontas a morrer..

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    5. A Rússia não propriamente um país de entrada fácil. É um país com um governo autoritário e com um controle muito estrito de quem entra e sai de lá. Já experimentou ir lá em turismo? Veja a burocracia que tem de fazer e o que tem de pagar. Imagine então entrar como refugiado.

      Veem para a Europa porque, hoje em dia, é na Europa que estão as civilizações supostamente mais avançadas em termos de direitos e protecção dos cidadãos e é aqui que acham que vão encontrar países mais abertos e onde a entrada/colhimento/pedido de asilo será mais facilitada. Acredito que também iriam para os EUA e América do Sul se pudessem, mas a geografia faz com que a melhor opção seja a Europa.

      Agora, não concordo é quando vejo notícias a dizer que "a Europa tem as mãos manchadas de sangue" porque não estar a conseguir dar resposta a este problema. Quem tem as mãos manchadas de sangue é o Estado Islâmico e os governos ditatoriais que há anos espalham o terror nesses países e matam e deslocam milhões de pessoas. Estado Islâmico esse que é o primeiro a criticar e a apoiar atentados na Europa, porque, no seu entender, somos todos uns infiéis pecaminosos, mas depois fazem o mesmo com o seus povos, obrigando-os a deslocar-se para a terra dos tais infiéis que, bonzinhos, até lhes tentam abrir portas (para daqui a uns anos haver uns quantos inadaptados e corrompidos que se revoltam contra a Europa e fazem mais uns atentados).

      Por isso, percebo perfeitamente o desespero de quem cá chega, acho que a Europa deve fazer os possíveis para ajudar, mas não acho que tenhamos culpa da situação, nem devemos ser apontados como criminosos por isto estar a acontecer (tirando no ponto em que pode ter havido conluios no passado entre a Europa, EUA e os países do Médio Oriente no sentido de apoio a guerras e armamento por causa do petróleo).

      Quem teria mais responsabilidade de ajudar, por serem ricos e terem uma identidade cultural semelhantes, são o Dubai, Qatar, Emiratos Árabes, Arábia Saudita, etc e não os vejo a mexer uma palha.

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    6. Tenho a concordar com a Mariana. o problema è que eu acho que estas pessoas vêm com a ideia que sao refugiados e vivem de subsidios. Essa è a realidade aqui.. quem È refugiado tem casa, curso de lingua pago e mais uma data de coisas (nao falando dos altos subsidios que ha por cada crianca...) e è triste ver que a maioria dos arabes depois nao trabalha. Ha muitos refugiados de todo o lado aqui e asiaticos (seja da Burma, como ha mais anos das Filipinas, Vietname etc) e trabalham. Arabes? muito muito poucos os que estao a trabalhar contra tantos que vejo todos os dias... e depois passa-se o problema em que pessoas pobres, mas cujos os paìses nao estao em guerra, nao têm "abèbias" nenhumas.. nem um incentivo monetario para tirar o curso de noruegues por exemplo... è uma dicotomia um pouco estranha. Tambem nao acho que a culpa seja da Europa. E tenho de concnordar com tudo o que o ultimo anonimo disse. Vamos la ver no que isto dà daqui a uns anos... mas nao estou à espera que estas pessoas venham trabalhar (ou tentar integra-se)... por isso espero que daqui a uns anos nao resolvam dizer que sao "incompreendidos e inadaptados" e que justifiquem um atentado com isso.

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    7. Carolina, ainda bem que conhece todos os árabes :) ainda bem que fala por todos!

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    8. Já tendo viajado bastante e, inclusive, vivido em 2 países estrangeiros, concordo com a visão da Carolina Veloso e de quem comentou antes.

      É um facto que os imigrantes mais inadaptados na Europa são os provenientes de países árabes ou africanos onde se professa a religião muçulmana, bem como os chamados "roma", normalmente oriundos da Roménia e Bulgária.

      Há casos de verdadeiro sucesso entre os imigrantes provenientes do Leste Europeu, da China, da Índia, dos restantes países africanos. São pessoas que, na sua maioria, não têm formação superior, ou, tendo, adaptaram-se a trabalhos na indústria, muitos montaram os seus próprios negócios, aprenderam a língua local, adaptaram o seu estilo de vida a um contexto ocidental, apesar de manterem muitas tradições de origem, pagam impostos e estão integrados na sociedade.

      Tal não parece acontecer com os muçulmanos que referi acima (atenção, estou a generalizar, que é o que se tem de fazer quando se dá uma opinião sobre grupos de pessoas). Maioritariamente vivem em comunidades fechadas, apenas os homens trabalham e sempre num círculo inter-comunidade, as mulheres são oprimidas e mantêm as obrigações em termos de vestuário a que estavam sujeitas antes, não se esforçam para aprender a língua local, têm um nível educacional muito baixo, etc. E isso propaga-se pelas gerações, ou seja, os filhos e netos que já nascem no país Europeu mantém este ciclo dos seus pais. Ademais, são pessoas que não estão dispostas a adaptar o seu estilo de vida, extremamente marcado pela religião, ao Europeu, pelo que exigem a construção de mesquitas e a sua frequência às horas que bem entendem (ainda que tal conflitue com o trabalho), pausas para rezar, ausências durante o Ramadão, utilização dos trajes típicos, etc... exigem uma série de direitos relacionados com a sua religião.

      Ora, eu acho que a Europa (e qualquer Estado), devendo ser tolerante e tentar acomodar minorias e respeitar a liberdade religiosa de cada um, também tem o direito a ter um conjunto de valores próprios, característicos, dos quais não deve abdicar. Nomeadamente, a laicidade do seu estado, a não discriminação em razão do género, a igualdade e o respeito mútuo. Valores que são violados pela simples existência da religião muçulmana. Lamento, mas a mim como europeia - e ainda que isto seja uma coisa simples, choca-me cruzar-me na rua em Lisboa ao pé da mesquita a uma 6a feira com dezenas de mulheres cobertas da cabeça aos pés. Acho que é uma diminuição da sua personalidade e expressão enquanto mulheres e pessoas e acho que as mesmas, ao "quererem" andar assim, não estão a expressar o seu querer voluntariamente, porque estão condicionadas por um conjunto de influêbcias que lhes foram impostas desde pequenas. E acho que isso não deve ser tolerável. Isso e muitas outras coisas.

      Tal como nós, Europeus, quando nos deslocamos a um outro Estado, temos de ter atenção as regras e os costumes locais, na Europa passa-se o mesmo. Um emigrante, a partir do momento em que deixa o seu país, está a abandonar um conjunto de tradições e costumes e a aceitar que se vai conformar com um novo conjunto de tradições e costumes. Pode manter a sua identidade própria, pode (e deve!) levar algo que é seu, mas também se deve conformar com o que é do seu novo país.

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    9. ... continuando....

      Dito isto, acho que a Europa deve repensar o acolhimento destes emigrantes, deve aceitá-los e esforçar-se ao máximo para lhes proporcionar boas condições, mas deve estar ciente de quais são os seus valores e protegê-los. Fico doente quando ouço falar em mesquitas em Londres onde se propagam ideais radicais e onde são "formados" os terroristas que depois se explodem no metro ou num comboio. Como é possível termos deixado isto chegar a este ponto? Como é possível que na Europa haja pessoas que tiveram a liberdade de levar o seu fanatismo tão longe? Pessoas que têm cá muito mais oportunidades, condições e direitos que no país de origem (seu, ou dos seus pais ou avós), mas são ingratos ao ponto de o renegarem, voltarem às origens para receberem formação terrorista e voltarem cheios de ódio e capazes de cometer crimes hediondos.

      Acredito que apenas uma ínfima franja destes refugiados degenere nestas pessoas. Mas se há grupo propenso a que isso aconteça, é o dos muçulmanos na Europa e a história diz-nos isso mesmo.

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    10. As pessoas estão a morrer aos milhares. Não é ocasião para falar de questões económicas. Tenham vergonha.

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    11. Anónimo03 setembro, 2015 13:48, as pessoas estão a morrer aos milhares por questões económicas. Tudo hoje em dia envolve questões económicas. Os comentários bonzinhos e chocados ajudam o quê? O mesmo que os críticos e os referentes a questões económicas: nada. São opiniões, em relação a um problema para o qual não há solução.

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    12. Parabéns a pessoas como a Mariana e como o anônimo das 10h14, pessoas inteligentes, que conseguem ver o panorama geral das coisas e o quanto isto vai custar a Europa. Acho que não há ninguém civilizado que não sinta empatia/pena, o que lhe quiserem chamar, por estas pessoas mas os que defendem o "mandem entrar, podem vir para aqui" não tem noção que abrindo a porta a mil daqui a 5 anos são milhões, milhões que nós não temos como manter, como pagar subsídios, etc. E não venham dizer para termos vergonha de falar de questões econômicas. Os hipócritas que dizem que isso não interessa é que têm de ter vergonha, porque quando lhes começar a mexer no bolso eu quero ver a vossa solidariedade. Estas pessoas precisam de ajuda, e essa ajuda será impossível de dar permitindo que todos entrem aqui. E outro tipo de ajuda que elas precisam. E não pode ser só da Europa.

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    13. De facto algo muito estranho se passa quando comentários a constatar o óbvio são apelidados de "bonzinhos", como se nós é que fossemos hipersensíveis. Estranho tempo este de dessensibilização massiva.

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    14. Quando se fala nas culpas que eventualmente a Europa possa ter nesta situação, é relativamente a incapacidade impressionante que os líderes políticos europeus e das instituições europeias estão a demonstrar em relação a esta situação. Simplesmente não existe uma estratégia ou política a nível da União Europeia, seja ela qual for, para lidar com esta crise de refugiados. Além disso, nalguns comentários acima, fala se em migrantes, quando esta crise se relaciona com refugiados. Refugiados protegidos pela lei internacional, à qual a Europa escolheu responder. Refugiados que fogem de situações criadas em grande parte pela guerra do Iraque e outras intervenções militares na área, apoiadas pela maioria dos países europeus, incluimdo Portugal.

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    15. Há quem não conheça nenhum árabe mas acredita que há alguns bons e depois estrapola e faz os outros crer que são todos bons.

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    16. Boa tarde,
      Cuidado, muito cuidado,
      quando se critica os nossos - Portugueses, cuidado
      Li todos os comentários e não chamo tolo a ninguém, cuidado com as palavras
      Somos Portugueses, podemos ser solidários com os outros povos, mas, cuidado, faz de não chamar tolos um aos outros, nós somos portugueses e agora temos que nos defender a nós, quando a guerra for só de Portugueses, então podemo-nos tratar mal, ofendermo-nos,
      Faz favor, de ler todos os comentários com atenção e cuidado, nós os Portugueses que andamos a chamar tolos uns aos outros, ainda levamos levar na tromba dos coitadinhos, leiam bem os comentários
      E depois, vamos dizer, eu não sabia, nunca pensei que eram capazes de fazer isso,
      possa ! foi uma supressa !!!
      Faz favor, ser solidário sim, mas, não ser lorpa e respeitar a raça Portuguesa, respeitarmo-nos
      Porque, nós também levamos na tromba quando emigramos, vamos fazer os que vaidosos não quer fazer

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    17. No meu modesto entender esses emigrantes deveriam ser entregues aos Estados Unidos, pois foram eles os responsáveis pela guerra que fizeram em defesa do seu monopólio mundial nas transações do petróleo em dólares, quando o Iraque e a Libia falaram na hipótese de transacionar petróleo em euros e a China falou em ouro. Os EUA é que destabilizaram completamente uma região antes pacifica e em crescimento económico, com as mentiras das armas de destruição massiça. Convem recordar ....

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    18. Raça portuguesa?! Os emigrantes deveriam ser entregues?! Por favor estamos a falar de pessoas e tá tudo mais preocupado com o q lhe vai sair do bolso... Tenho grande parte da família q é imigrante, trabalharam muito e esse trabalho foi-lhes recompensado, porque alguém lhes abriu a porta quando no nosso país, essa raça portuguesa, lhes fechou essa oportunidade. E temos a sorte d vivermos num país em q tudo é pacífico, não há guerras, mas eu sei q gostaria que alguém me ajudasse se estivesse numa situação como a síria. S estou a ser ingénua e inocente? Prefiro este tipo de pensamento contra esta inumanidade toda!

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  3. Acordaste agora Pipoca?? Infelizmente há outras fotos com outras crianças a boiarem no Mediterrâneo.

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    1. Se acordou há mais tempo espero que já tenha feito o seu donativo.

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    2. 5 estrelas para a resposta, Pipoca. Até num assunto tão triste como este, há um ressabiado que se acha melhor que os outros!

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    3. Desde que vi esta crianca... Nunca mais consegui dormir direito... Porque sou avo... E tenho mta pena destas criancas...

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  4. ONU não, Pipoca, trust me.

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    1. Pensei o mesmo.A ONU tem-se revelado um bluf de todo o tamanho, vernissages, relatórios e pouco mais.Quando deveriam ter feito alguma coisa, nada fizeram.Mas gostava de poder ajudar e dar o meu contributo, tem alguma sugestão?

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  5. Que triste... o que faz a Europa Rica e abastada? A Europa que já passou por uma Guerra, a última, que fez 70 milhões de mortos... espera a iniciativa Americana? Como sempre o fez...
    Que triste... que triste... :( :( :(

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    1. Espera a iniciativa americana? Prémio para comentário mais equivocado. A culpa de tudo isto é precisamente dos americanos. Não sejamos inocentes e ingénuos. O sr. Bush começou tudo isto e apenas e somente por motivos económicos. A Europa é culpada de, alegando alianças com aliados, se deixar levar. Que culpa tem a Europa, ou por exemplo Portugal, daquilo que se passa na Líbia ou na Síria? Porque é que são os europeus a ter que aguentar e não se envolvem também outros países árabes, ricos? Ou os próprios estados unidos? Triste é ver pessoas que aceitam tudo aquilo que vêem na TV como verdade. Não é verdade. Só nos mostram aquilo que querem que vejamos, com objectivo único de moldar as nossas opiniões neste ou naquele sentido...

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    2. Os outros animais só vivem reproduzem -se e usam a natureza sem estragar nada
      mas nós com o nosso cérebro todo poderoso só sabemos e destruir tudo e todos a nossa passagem
      como é que um planeta inteiro deixa que três ou quatro lideres mundiais provoquem isso
      desde quando e que tenho de deixar morrer os meus filhos para fugir do meu próprio pais por causa de outros que ditam as nossas vidas
      gostava de encontrar o al sadre o obama a merkl e outros dois ou três e perguntar-lhes
      se não há nada de mais útil para fazer nas curtas vidas deles que é ditar a vida dos outros até do outro lado do planeta com guerras e cenas e show off etc...
      todos sabem a solução então vamos acabar com estas políticas já
      o povo é que manda
      é só quererem
      Só para ficarem a pensar um pouco
      uma vaca alimenta 1 pessoa durante um período de tempo
      o terreno usado por essa vaca se cultivado da para alimentar 20 pessoas
      no mesmo período
      a amazonia esta a ser devastada o equivalente a quatro campos de futebol
      por segundo
      vejam o documentario "cowspiracy"
      Estamos a destruir todos os outros animais da terra
      e quando este planeta for a vida la vamos nos para outro fazer o mesmo
      o ser humano foi muito mal concebido
      so problemas e mais problemas
      vivam , só
      um abraço

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  6. Os portugueses estão receosos dos refugiados virem para cá.. Eu não! Precisam de ajuda e nós ajudamos! É assim q funciona. Uns ficarão, a grande maioria irá procurar outros destinos como Inglaterra.. São pessoas, famílias q escolheram n morrer nas mãos de selvagens..alguns vão dar problemas? Vão: crime, prostituição...Mas a maioria nós chegamos.. Como disse o comandante: a quem chegamos, salvamos! Bem haja à nossa polícia!!

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    1. É um bocado ingenua em pensar que Inglaterra irá receber refugiados de braços abertos sem mais nem menos. Inglaterra está a fechar o cerco. Vao acabar por ficar por cá e Hungria/Alemanha/Itália e a Europa vai acabar por perder a sua identidade, nem vou falar do aumento da taxa de sinistralidade e criminalidade. (Sim, fiquei comovida pela foto, mas estamos a falar de povos com valores e costumes opostos aos ocidentais europeus).

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    2. Espero k abra a sua porta a uma família dessas! Kerodizer ....família!? Mas 80% São só homens. Pó será!? Lololol. Não acolhe quem trata as mulheres como lixo

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  7. A nossa realidade é tão diferente e andamos tão adormecidos pela "nossa crise" e não percebemos o horror que se está a passar. Eu também levei vários murros no estômago ao ver esta imagem. Para nós é uma criança, mas a própria criança já nasceu adulto sem saber o que é ser criança. É mesmo muito triste :(

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  8. Não consegui olhar diretamente para a foto. Também tenho filhos e só penso na sorte que eles têm: paz, amor, conforto, educação...
    No entanto por mais atroz que isto possa parecer, não me parece que esta fuga em massa seja a solução. Porque é que estes povos não combatem estes regimes? Vivi no Médio Oriente por alguns anos e as mulheres desprezam as ocidentais e acham muito bem andarem todas tapadinhas. São os próprios naturais a concordar com algumas atrocidades. Ainda há dias li uma notícia no jornal em que duas jovens foram condenadas a serem violadas, pintadas de negro e andarem assim pela rua por um "crime" que o IRMÃO cometeu. O coitado apaixonou-se por uma mulher de uma casta "superior".
    E contribuo para a UNICEF há mais de 20 anos. Mas também acredito que uma larga fatia de todas estas contribuições sofram um desvio para os bolsos de alguém. Já não acredito em nenhuma destas instituições.
    Para as pessoas que criticam que a Europa nada faz, peguem em livros de história e vejam que infelizmente, estes exôdos sempre existiram. Só que agora com as novas tecnologias conseguimos ver estes horrores em tempo quase real. E não estou de modo algum a minimizar este problema. Estou a ser tristemente realista.

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    1. Se conhece história devia criticar a Europa pelo dedinho que teve nestes países.
      E sim, países que não têm a divisão de estado / igreja normalmente cometem atrocidades. Não tem a ver com a sua religião, quando não havia na Europa essa divisão a igreja católica também fez coisas giras.
      E já agora se as mulheres querem andar tapadas, ou seja usar um artefato religioso que acham que as faz sentir mais próximas a deus, qual é o problema? Em relação a desprezar os ocidentais, é dizer o mesmo que toda a gente no Ocidente acha que os muçulmanos são terroristas - é demagogia.
      Se calhar os povos não combatem estes regimes porque simplesmente não podem. Porque é que os judeus não se safaram sozinhos da 2ª Guerra?
      Esse raciocínio não está muito bom.
      Acha que pelas razões enumeradas não devíamos ajudar?

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    2. E já agora, essa notícia das duas raparigas condenadas a ser violadas pelo crime cometido pelo irmão passou-se na Índia.
      Atrocidades cometem-se todos os dias, em todo o mundo. Que mania que nós ocidentais temos de achar que a nossa mentalidade é superior e iluminada. Veja bem, um dos maiores cretinos da actualidade, o sr. Donald Trump, é candidato a candidato a Presidente da auto-proclamada "maior democracia do mundo". Ouvir um discurso dele é ouvir um chorrilho de disparates e atrocidades sobre tudo e mais alguma coisa. E o senhor é "americano", "ocidental"...
      Há gente desprezível, pensamentos desprezíveis e actos desprezíveis em todo o mundo.
      E concordo em pleno com o anónimo das 10:30. A Europa tem tanta culpa do que se está a passar... E os Estados Unidos então nem se fala.
      Temos obrigação de ajudar estas pessoas sim. São seres humanos. Não é preciso dizer mais nada.

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    3. Mas eu disse que não ajudava?
      Apoio a UNICEF há mais de 20 anos. Aconselho a pessoas a lerem cuidadosamente o que é escrito. O que eu quis dizer e vou continuar a dizer, é que infelizmente isto vai continuar e nós somos impotentes para resolver este problema, porque "valores mais altos se levantam". Provavelmente os países que mais ajudam depois vendem armamento a esses mesmos povos. Isto é uma pescadinha de rabo na boca

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    4. Dana
      Explique lá como é que já ajudou estas pessoas.
      Estou curiosa

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    5. Sou o anónimo das 10:38, quando digo ajudar não é fazer uma doação de 10 euritos (que não é mau, e também vou fazer as minhas doações). Quando digo ajudar
      é enquanto país e enquanto continente, dar-lhes guarida que é o que está toda a gente contra.

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    6. não me sinto minimamente na obrigação de responder como é que já ajudei estas pessoas. Mantenho no entanto que todos temos, como seres humanos, obrigação moral de fazê-lo. Se o fazemos ou não, fica na consciência de cada um... Mas se todos o fizéssemos, quem sabe o que aconteceria?

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  9. Mais um site a considerar:
    www.moas.eu/donate/

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  10. O que mais me custa a aceitar, é como é possível que isto aconteça e parece não haver solução à vista - nem para a Síria, nem para os refugiados!

    Onde anda a ONU? Como é que 27 estados da UE não se conseguem entender?

    Li isto há pouco e a sério, esta não é a minha Europa
    http://peoplepeople.blogs.sapo.pt/esta-nao-e-a-minha-europa-34495

    Margarida

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  11. Obrigada Pipoca, tb escolhi a Unicef.
    Que mundo tão triste...
    Naufragou rumo aos sonhos e foi a indiferença de nós todos que o matou.
    Cada vez que escolhemos olhar para o lado, fazer de conta que não existe, arranjar justificações para nada ser feito sentenciamos inocentes assim, isto não é um problema de refugiados, isto é um problema de falta de humanidade.
    Pensamos que os problemas dos outros são dos outros e um dia os outros somos nós.

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  12. Essas imagens por vezes chamam-nos à razão para a injustiça e para a divisão do Mundo em que vivemos. Concordo plenamente com aquilo que escreveste.

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  13. ai Pipoca, só vi de relance e doí, doí muito, tenho um filho com 3 anos...
    que mundo é este onde vivemos...

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  14. É nestas alturas em que eu ponho em causa se verdadeiramente existe um Deus misericordioso e omnipresente... Tretas!

    www.pensamentoseepalavras.blogspot.pt

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    1. A culpa não é de Deus é dos Homens. Não precisávamos da apelar à intervenção divina se nós, seres humanos, não fossemos tão egoístas, ávidos por dinheiro, estatuto e poder. A ambição, o dinheiro, o poder é a causa de grande parte dos males da humanidade, Deus não tem responsabilidade nenhuma.

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    2. Bem respondido Anónimo das 14:16!

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    3. Sim, nisso também concordo plenamente!

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  15. célia madureira03 setembro, 2015 10:11

    Que bom que se dedica a estas causas! É tão fácil criticar! O mais difícil é sair da zona de conforto e fazer o donativo.
    Acabei de fazer o meu! Obrigada por me tirar da minha zona de conforto.

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  16. Concordo com o comentário, discordo completamente da imagem. A imagem original é dura e cruel, mas é a realidade e é com ela que todos devemos levar o murro no estômago. A realidade é mesmo essa e temos todos que pensar que podiam ser os nossos filhos, pais, irmãos... A foto não deveria ser pintada ou alterada de qualquer forma...

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  17. Passei o dia de ontem a tentar fugir desta foto. Mas hoje já não consegui, fui atropelada por ela e por tudo o que ela significa... Não tenho muitas palavras... Já fiz o meu donativo.

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    1. Mas fazer um donativo pontual ajuda em quê?

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    2. Ajuda mais do que fazer NADA.

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    3. Se toda a gente fizesse um donativo pontual, ajudava mais do que não fazer nada...

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    4. Ajuda mais do que ficar aqui a criticar sem fazer nenhum.

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    5. Se todos fizerem um donativo pontual é capaz de ajudar alguma coisa.

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    6. O dinheiro é a coisa mais falsa que existe.
      Façam todos a sua parte na educação de alguém...esse é o verdadeiro donativo e que nunca se perde e gasta. A educação liberta....e estå na origem de tudo. Olhem o que fez e faz a ignorância do humano...guerras, doenças governos feitos de gente que não tem humildade e se acham a verdade. EDUQUEM! E não precisam de ter filhos.

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  18. Portugal diz que vai acolher cerca de 1500 refugiados. Eu só penso, são 1500 pessoas, o que é isso no universo que é a população poruguesa? Não é nada! Se forem bem integrados, podem até criar riqueza para o país, trabalhando e pagando impostos como qualquer um de nós. São pessoas, só querem viver e que as deixem viver. Não entendo esta coisa de "fechar portas" à entrada de pessoas nos países, acho que todos devemos ser livres de vivermos onde quisermos, o mundo não é de ninguém. Aceitando e cumprindo as regras de cada país, claro, mas vivendo livremente. E quanto aos refugiados (que não entram "legalmente" nos países para onde se deslocam) só temos é de os acolher e proporcionar o que proporcionamos a outra pessoa qualquer que aqui nasceu!

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    1. O problema é que, para poderem gerar riqueza, é preciso ultrapassar um monte de burocracias, estando durante esse tempo (que pode ser de anos), dependente de ajudas financeiras pagas pelos contribuintes que são, em muitos casos, superiores às dos reformados que passaram uma vida a trabalhar. Ora, façamos contas... Se cada uma receber 505 €/mês (mas poderá ser mais) dá 757 500 € a retirar aos contribuintes. Se a situação de prolongar, pelo menos e na melhor das hipóteses, durante um ano, são mais de 9 milhões €. Está preparado para um cortezinho no salário?
      Além disso, muitos querem ir para a Alemanha. O dinheiro que sair dos bolsos dos contribuintes não vai ser reposto.
      Se acho que lhes devemos negar asilo? Não! Mas também não podemos ser coniventes com este exôdo. Acho que devemos exigir uma solução a quem a possa dar, ou seja, à UE, aos EUA que metem bedelho em tudo, mas acabam por não resolver nada e a todos os outros que estão contra o ISIS. Não é assim que isto vai acabar. Atrás destes muitos outros virão e muitas tragédias acontecerão. Muitos naufrágios, muitos acidentes em camiões, assaltos, violência... E não é por ficarmos muitos tristes e indignados em casa que isto vai mudar.

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    2. Compreendo o que diz, mas eu não vejo a coisa assim. Claro que era necessário ultrapassar muita burocracia, mas enquanto não passarem a ver estas pessoas como isso mesmo, ou seja, como pessoas, e não como números, não sairemos da cepa torta. São pessoas que estão a chegar à Europa, não para se tornarem emigrantes ilegais e clandestinos, mas sim para fugir à morte, a situações de miséria e completa exclusão social. Ponha-se do outro lado. O que terá que haver é uma estratégia concertada para colher estas pessoas da melhor maneira. Posso muito bem viver com mais 1500 refugiados no meu país, não são eles que me vão tirar nada, com toda a certeza.

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    3. Com 1500 consegue, quando daqui a 1 ano ou mais ou menos tiver 1 milhão depois venha aqui dizer qualquer coisa!

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    4. Não sou economista. Não estou habituada a falar das pessoas como números! Infelizmente, tenho de pensar assim. Infelizmente, no mundo em que vivemos todos somos números. Se assim não fosse estas tragédias não aconteciam. Se fossemos pessoas, tinhamo-nos ficado pelos primeiros barcos, pelas primeiras invasões, pelas primeiras balas. Se quem manda nos visse como pessoas... Se nós víssemos os outros como pessoas nada seria como é.
      Parte-me o coração ver a desgraça que aqui vai. E ninguém toma uma real atitude. Não quero ver ninguém sem um teto, mesmo que seja um teto menos bom. Podem vir 1500, 2000, ...pessoas. Mas não podemos pensar que são "só" 1500 pessoas... Porque, como alguém diz num outro comentário, há quem esteja com ideias de se aproveitar dos subsídios para toda a vida, mesmo podendo trabalhar. Isso é que me incomoda. Incomoda-me ver pessoas como os meus pais a acordarem cedo, a "perder" momentos importantes para, no final de contas, viverem para trabalhar...

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    5. É uma virtude as pessoas conseguirem colocar-se no lugar dos outros...

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    6. Peço desculpa por não acreditar que vai ficar tudo bem depois de milhares de pessoas com costumes e valores diferentes dos que me incutiram "invadirem" a UE. Leia uns quantos comentários sobre o que se passa por essa Europa fora, procure na internet e depois, se achar que não tenho razão, continue a dizer isso sobre mim, oh Anónimo

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    7. Primeiro, nem tudo o q se lê na NET e vê na TV, pode corresponder à verdadeira realidade.
      Segundo, estes refugiados querem viver. Nenhum deles me veio contar q os subsídios em Portugal é q são porreiros e por isso é q decidiram largar tudo no país deles, arriscarem a vida deles numa viagem miserável, pra virem pra cá. Pq eles não pediram NADA! Não pediram a guerra! E não me parece que estejam tb agr a pedir os subsídios, qdo mto provavelmente nem sabem o q isso é, e só querem um teto e dar uma vida feliz aos seus filhos. Não é isso que todos nos queremos? Obviamente q cabe ao país tomar medidas, mas lá tá, cabe a quem governa o país, que nós portugueses escolhemos (felizmente vivemos numa democracia, em q o voto branco é uma escolha do cidadão e que dps adora queixar-se q o político x ou y não faz nada, e no entanto fomos nós que o colocamos no poder).

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  19. Obrigada Pipoca por ter partilhado estes links para ajudar.
    Realmente foi uma imagem que me abriu os olhos e já fiz a minha contribuição. Espero ajudar ainda mais e vou divulgar os links para quem puder e quiser ajudar também.

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  20. Tenho tanta "pena" desta dura realidade, principalmente destas crianças. Contudo acho que a solução não é eles vir em massas para a Europa. São pessoas que viveram numa sociedade diferente que a nossa da Europa, que tem costumes e religiões muito diferentes das nossas. Para não falar que a taxa de criminalidade, desemprego, pobreza irá aumentar em grande escala..

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    1. Ou seja, tenho tanta pena mas estou-me a cagar...

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    2. tambem vejo um pouco este lado.. principalmente porque estas pessoas nao querem chegar à europa... querem chegar ao norte da europa. onde ha dinheiro e onde pensam que vao receber ajudas de todo o lado. a maioria dos arabes que por aqui vive (noruega) nao trabalha e vive às custas de quem paga impostos. A grande maioria das mulheres arabes nao trabalha... se isso resulta para eles muito bem.. mas eu nao gosto de trabalhar para alguem com capacidade de trabalhar viver à minha conta. e aqui vê-se mesmo muitos imigrantes e muitos refugiados.. e a grande maioria trabalha e faz-se valer... mas nao tanto arabes e ainda menos mulheres arabes. e isso tambem me revolta.

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    3. Wow Carolina, é mesmo preciso não ter empatia nenhuma para estar a falar mal de árabes quando se fala aqui de crianças mortas.
      Pessoas como você metem-me nojo.
      Guarde esses comentários preconceituosos para outra altura, não para quando se fala de uma criança quase bebé morta por causa de uma crise enorme.

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    4. Anónimo03 setembro, 2015 13:22, pessoas como você é que não acrescentam nada à discussão. São muito boazinhas, ai coitadinhas das criancinhas, não falem mal... e agora? e então? O que vai mudar hoje ou amanhã ou depois com esta imagem? As pessoas têm a sua opinião e podem expressá-la de forma objectiva e frontal com base nas suas experiências, que foi o que a Carolina Veloso fez. Crianças mortas, infelizmente, é aos montes na tv, jornais, net todos os dias, desde sempre....

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    5. Pois oh anónimo das 13:46 mas isto está a acontecer aqui no nosso continente. E sim podemos ajudar. Além das instituições citadas acima, há muitas mais. Até podemos doar pela amazon numa wishlist comida, sacos cama. Podemos fazer pressão para os nosso governantes aceitarem estas pessoas. Quem puder até pode oferecer a casa para os refugiados terem um tecto e um sítio quente e confortável por uns dias. Em vez de dizermos barbaridades e enchermo-nos de preconceitos que os árabes são isto e aquilo podemos abrir as nossas mentes e podemos ajudar.

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    6. Carolina, entendi perfeitamente a realidade a que se refere. Mas há mais. Um árabe pode casar com mais do que uma mulher e de cada uma destas pode ter vários filhos, na terra dele ou na Europa, o que não me parece compreensível, porque se concordo com a liberdade religiosa, não posso aceitar que a poligamia seja aceite na Europa em nome da dita liberdade religiosa e dependendo do país europeu em que vive, pode auferir um subsídio por cada um dos filhos a cargo e viver sultanamente, sem nunca mexer uma palha, nem dentro nem fora de casa. Claro que não queremos ver mais ninguém morto nas margens da nossa costa, claro que não podemos recusar o asilo temporario a estas pessoas, mas sabemos que grande parte não voltará aos países de origem. Acho que a principal preocupação deveria ser a de acolher estas pessoas e facultar-lhes acesso imediato ao trabalho, em vez de subsídios. Talvez assim, a integração fosse mais célere e entendessem que é assim que temos acesso à saúde e à educação gratuitas. Não vejo porque não devemos transmitir/exigir o valor do trabalho a quem vem para cá viver, porque é assim que os europeus ganham a sua vidinha, os que cá estão e os cinco milhões que tiveram que emigrar para todo o mundo.

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    7. Infelizmente, em parte, tenho que concordar com o anónimo das 10:48 horas. Mas depois sou confrontada com uma imagem desta natureza... e o meu coração fica reprimido... :(
      A realidade é que existem crianças no mundo a sofrer. E alguém tem de fazer alguma coisa para reverter a situação... se nos couber a nós ajudar um pouco... porque não? ...

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    8. É verdade, eles não querem Europa , eles querem NORTE da Europa onde vao receber casa e subsideos altos automaticamente sem trabalhar.
      A mensagem esta tao espalhada que quando chegam á grecia e Itália eles dizem automaticamente os países para onde querem ir (quer consigam ou não) , porque se espalhou que o estado social dos países do Norte os vai sustentar ad eternum.

      É muito mais do que procurar fugir da guerra, bastava ficar nos países vizinhos ao conflito com uma viagem com menos risco para si ou os seus filhos. Ou procurar trabalho na europa no primeiro pais que encontrassem e mais uma vez, menos esforço para si e para os seus filhos.
      Mas não, eles querem especificamente países onde vao ter casa grátis e subsideo alto e estão dispostos a arriscar a vida deles e dos filhos para isso.

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  21. É muito triste assistir ao que se está a passar em pleno séc XXI

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  22. Acabei de ver a imagem... e estou sem palavras... com um aperto no coração e com vontade de abraçar as minhas filhas. Que crueldade.... é so o que consigo dizer!

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  23. Vou fazer o meu donativo....
    De facto andamos sempre queixar nos de barriga cheia..é o que é

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  24. já passei à acção. obrigada.

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  25. É mesmo uma imagem chocante, eu até fiquei arrepiada quando a vi e voltei a ficar ao ler este texto. :( Espero que quem possa faça contribuições e principalmente que acordem para este realidade. Está na hora de deixarmos de olhar só e apenas para o nosso umbigo.

    http://entreosmeusdias.blogspot.pt

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  26. Pipoca talvez seja mais amplo fazeres um link desta tua crónica no facebook. Quanto mais partilharmos mais conseguimos ajudar
    Isabel Pinho

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  27. Nunca comento o blog, mas desta vez tinha de comentar. Subscrevo tudo. Vou partilhar estas formas de ajudar. Que mundo triste este em que vivemos!

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  28. Em Portugal já há boas notícias:
    http://www.publico.pt/sociedade/noticia/organizacoes-querem-organizar-a-generosidade-da-sociedade-portuguesa-1706677

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  29. Já há dias que pensava o que podia fazer para ajudar, mas estupidamente não me lembrava de nada ao meu alcance. Obrigada pelas validissimas sugestões.

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  30. Quando vi essa imagem compartilhada no instagram fiquei perplexa. Apesar de entender que uma imagem vale por mil palavras, e que as vezes precisamos levar um choque da realidade, não concordo com a exposição desta criança.
    Márcia

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  31. O que anda a fazer a NATO? A ONU? Mostre-lhes a imagem, Pipoca, pode ser que acordem. Eu não acredito que a solução seja acolhê-los a todos na Europa. Mas sim intervir para estabelecer a paz naquela região, para que eles possam regressar a casa respirando fundo.

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  32. Vi agora a imagem na capa do público. Chocada, emocionada. Vou agir.

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  33. Pipoca esta Mãe nunca voltaria a abraçar este filho porque também ela morreu, ela este menino e o seu outro filho um pouquinho mais velho ... só o pai sobreviveu ... só me resta acreditar que agora estejam os três abraçados e muito aconchegados .. quero mesmo muito acreditar.

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    1. Sou Mãe... estas imagens deixam-me em choque, com o coração num aperto imenso e os olhos em lágrimas. Ontem também eu cheguei a casa e abracei a minha filha como se não houvesse amanhã.
      Como podemos nós, seres humanos, ser tão estúpidos, tão cruéis? Meus Deus o desespero por fugir é tanto que nem consigo imaginar o terror que vivem nos seus países.
      Também eu quero muito acreditar que este anjo, e todos os outros que morrem pela estupidez da humanidade, está junto da sua mãe a receber o amor que merece e em paz.

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  34. Se a imagem choca? Sim. Se é brutal? Sim. Não sei a vossa idade, mas devem ter todos menos de 40 anos. Lembram-se do Live Aid? Bob Geldof mostrou imagens de crianças quase mortas, rodeadas de moscas, barrigas inchadas. Se ele não tivesse mostrado as imagens, ficaríamos mais descansados? Se não soubéssemos o que se passou com as crianças em Chernobyl, ficaríamos mais descansados? O silêncio e o não querer ver ou pensar no assunto, infelizmente, não faz parte do papel do jornalista. Para isso é que lhe foi dado o poder de mostrar ao mundo o quão cruéis somos enquanto pessoas. Como odiamos alguém pelo sua cor, religião, opção futebolística, porque somos altos, porque somos baixos, porque somos uns seres estranhos que não nos importamos que a desgraça exista, desde que a mesma não nos seja mostrada ao jantar. O drama desta gente que foge dos seus países, tem e deve ser mostrada. Fomos o único pais da Europa que nunca sofreu uma guerra civil direta (tínhamos portugueses em África e Goa). Fomos um único país que partiu em massa nos anos 50/60 para França, Alemanha em busca de comida, trabalho e dignidade. Temos pobreza? Sempre tivemos. Sempre. E era uma dádiva para os senhores do regime, teremos os pobres e agradecidos. Mas não eram refugiados a morrerem na praia. Porque morriam em África, deportados por crimes, ou para fazerem a guerra que não era para ser falada. Sim, também morreram crianças na guerra colonial. Algumas nossas, algumas deles.
    Outra imagem que me dá nojo? Ver uma mulher a escrever no braço de um homem, um número. São giros os filmes, não são? Dão belas interpretações, belas bandas sonoras e discursos lacrimejantes.
    Mas o terror está vivo e estamos a vivê-lo na Europa. Agora.
    E se Portugal os receber? Ah, mas já temos pobres nas filas noturnas para comerem e o governo não faz nada! Então? Não há zonas despovoadas? Podemos coloca-los por lá, reconstruindo as casas, colocando-os a trabalhar no campo, para se adaptarem ao local, ao clima e criarem a sensação de paz e respeito. Claro, que dali a uns tempos, apareceria um português a exigir uma indemnização por ocupação do que é dele desde há 4 séculos, só que ele estava ocupado a ver gente a morrer na praia.

    Também há um lado que é mais frio de ler: pagar 4 a 5 mil euros para fugir? É gente com capacidade monetária. Os mais pobres morrem por lá. E fogem para a Europa para os países onde os subsídios são garantidos tal como os direitos que lhes são negados nos países de origem. Não, não fogem para a Arábia Saudita, para a Jordânia. Sim, é frio e brutal, mas essa é a verdade. Tal como os portugueses que emigraram para determinados países, sabendo que lá recebiam subsídios e apoios para terem filhos e que regressam todos os verões para matarem saudades dos seus. E aquela mãe vai matar saudades?

    Se a imagem daquela criança morta servisse para mudar consciências, eu ficaria grata pela evolução moral. Mas sei que não mudará em nada as consciências egoístas.

    Desculpem, mas continuo a achar que é papel do jornalista mostrar a verdade e não apenas aquilo que nos agrada, para podermos continuar as nossas vidinhas.
    M.Lopes

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    1. Dos melhores comentários que li neste blog... Bem construído, fundamentado.
      Concordando ou não, dou-lhe os meus parabéns pela exposição escrita que fez.

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    2. Parabéns pelo seu comentário!

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    3. "pagar 4 a 5 mil euros para fugir? É gente com capacidade monetária"...talvez a poupança de várias vidas.

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    4. Aplaudo de pé este texto.

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    5. não me parece que ter 5000 eur faça de nós milionários..mas sim, os mais pobres ficaram lá na certa..as pessoas têm direito de não morrer...

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    6. Melhor comentário... Aplaudindo de pé este texto. Ganhou o meu respeito.

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    7. Vamos esclarecer uma coisa:Fomos o único pais na Europa a não participar nas guerras porque Salazar fez por isso, tivemos um presidente que embora tenha feito muita coisa mal, foi capaz de se safar de 2 guerras( e ele sofreu muita pressão, tanto da parte de Hitler como da parte dos Aliados para participar na II guerra mundial). Isso foi uma coisa boa e não devemos pedir desculpa por causa disso.

      O terror esta vivo agora na Europa porque a Europa esta a ser governada actualmente pela esquerda, em alguns países pela estrema esquerda e sabem o que é que a extrema esquerda atrai......a extrema direita, onde termina uma começa a outra.
      É esse o futuro da Europa, infelizmente. Entre a extrema esquerda e a extrema direita venha o Diabo e escolha.

      As conciencias que têm que ser principalmente mudadas são as conciencias dos paises do medio Oriente, os que olham para o lado nesta guerra, sim, esses, esses que ninguém esta a falar nesta caixa de comentários e fingem que não é nada com eles.

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    8. No caso desta familia quem lhes deu o dinheiro foi a irmã do pai... De qualquer forma nao interessa nada nao é!!! Morreram todos menos o pai. Se calhar se tivessem assim tantas possibilidades economicas nao vinh num bote de boracha. Se calhar se o desespero nao fosse tanto nao se enfiavam nesse pequeno bote com os filhos. Mas o que sei eu. Nao vivo la. Estou no cpnforto do meu lar a ler comentarios de pessoas que têm mais ou menos razao mas que no fundo quase nenhuma ou nenhuma mesmo sabe o ponto de desespero destas pessoas pra fazerem o que fazem

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    9. Anónimo das 21h48, o terror está vivo na Europa e nos EUA pelas consequências da merda que fizemos há algum tempo atrás em certos países. E não foi com partidos de esquerda de certeza..

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    10. Anónimo das 21:58: a Europa é governada pela esquerda? As grandes potências europeias, Alemanha e Reino Unido, são governados pela esquerda? Não sabia. E já agora, diga-me quais são esses países europeus que são governados pela extrema esquerda, por favor!

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    11. Somos o único país que nunca sofreu uma guerra civil direta!????? Mas que gente tão bem informada sobre a sua própria História! Sofremos uma guerra civil direta, sim senhora. E bem sangrenta, por sinal! Informem-se! Quanto ao assunto focado, fica muito bem mostrar-se piedoso mas, porque tenho já muita idade, a realidade tem-me mostrado que são, muitas vezes só palavras. Amanhã está tudo esquecido e, praticamente ninguém vai perder o sono por isso.A Europa tem culpa? Não! A Europa é um continente, portanto um conceito geográfico. Agora a UE tem culpa? Toda! Os EU têm culpa? As mãos manchadas de sangue! Foram eles que deram força ao Estado Islâmico e os armaram quando apoiaram a Primavera árabe que deu no que deu (Tunísia, Egito, Síria, Líbia, etc,etc), porque são "anjinhos"(claro que os interesses petrolíferos ajudaram e muito) e ainda não perceberam que desse lado do mundo, quando alguém clama liberdade e democracia, quer é chegar ao poder e fazer como os anteriores, está-se nas tintas para o povo, como infelizmente a História e sobretudo a bem recente, prova.Estavam mal e ficaram bem pior. Resultado triste, mas tão velho quanto o Mundo: são sempre as crianças, as mulheres e os mais pobres que pagam a fatura, isto é "os deserdados da Terra".

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    12. Anónimo das 14:46 - pensei o mesmo. Não sei que história estudaram para dizer que Portugal não sofreu uma guerra civil direta. E para dizer que Salazar nos "salvou" das duas guerras quando Portugal participou na 1a guerra... e concordo com o que diz no seu comentário.

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  35. É bastante triste e ninguém, criança ou não, deveria ter de passar por isso. Infelizmente essa criança não é um caso único e parece que meio mundo anda a tentar esconder a situação debaixo do tapete.

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  36. Vi a imagem humilhante para a Humanidade! Apesar do choque, acho que, por vezes "uma imagem vale mais que mil palavras"! É isto que estamos sistematicamente a fazer às gerações futuras! Não me parece que a Europa, perante uma crise económica tremenda, que do meu ponto ponto de vista ainda nem vai a meio, se esteja a portar mal para com os refugiados. A atitude da Sra. Merkel até me surpreendeu pela positiva. Já não posso dizer o mesmo do cinismo e do silêncio do Sr. Obama, entre outros, que semearam a confusão nestes países. Contudo, já se confirmou que entre as multidões que fogem a tamanha tragédia têm sido detectados terroristas procurados e outros decerto passarão. Por isso, ainda que concorde que devemos ser solidários nesta e em outras situações semelhantes, tenho a certeza que veem aí tempos muito dificeis e que vamos perder o que de melhor tem a sociedade europeia, a segurança e a liberdade. Só nos sentimos livres, porque vivemos em países seguros, porque podemos ir a pé até ao restaurante sem medos, mas em breve tudo mudará.

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    1. A Sra Merkel fez uma péssima decisão, vai recolher 800 mil ao mesmo tempo o que é quase um milhão . Eu já vivi na Alemanha e posso-lhe garantir que o numero de muculmanos que existem lá já é mais do que excessivo ,actualmente a Alemanha é uma bomba relogio.

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    2. Número de muçulmanos excessivo? Eu sou agnóstica,por isso acho muito estranho que alguém ache que o número de pessoas se tenha de dividir em quotas por religião. Não há alemães muçulmanos? Não há árabes cristãos? Quando entrou na Alemanha declarou a sua religião?

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    3. Anónimo05 setembro, 2015 15:37

      Não seja ingenua, ao ponto de pensar que a religião não define o comportamento das pessoas.
      Quando se chega ao extremos de refugiados recusarem receber comida na Hungria, e negam a que seja dada comida aos seus filhos, pela cruz vermelha porque tem uma cruz no logotipo.
      Não acha que isso é so um exemplo de como a religião é definidor até de vida ou de morte?

      E eu nem necessitava de usar este exemplo, basta pensar um segundo para saber que SIM, a religião vai influenciar e muito na sua adaptação na Europa, não é á toa que em muitos países Europeus já esta a haver um processo de islamização e que as mulheres Europeias que vivem nessas zonas já têm a vida muito dificultada.

      Não seja ingenua.

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    4. Anónimo das 15:37, ao entrar na Alemanha com intuito de residir lá é preciso declarar a religião a que se pertence! Não sabia? E isto acontece, e quando digo na Alemanha digo nos 2 estados do sul (e os mais ricos por sinal), porque católicos e protestantes pagam imposto! O registo na área de residência é obrigatório, mesmo para alemães, e a pergunta sobre a religião está no formulário a preencher!

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  37. É chocante. É a Humanidade a afundar-se no corpinho daquele menino... É um turbilhão de sentimentos, entre o choque e a consternação... :-(

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  38. Não sei porquê, mas depois de ter visto a imagem original, esta montagem ainda me arrepia mais... :(

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  39. Por Favor publique no facebook porque para partilhar é mais fácil

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  40. A imagem choca. Mas, o que fazer? Doar dinheiro? Isso ajuda em quê? "Ajuda mais que não fazer nada"? Será? É apenas um descargo nas nossas consciências, para a seguir pularmos para outro post, outro blog...

    Somos privilegiados. Por estarmos em Portugal, por termos as nossas vidas que temos. Queixamo-nos da sobretaxa e dos cortes, mas nem saberíamos viver assim.

    Mas, o que fazer? Percebo os dois lados da situação, percebo que a Europa não consegue dar resposta a estas pessoas. Vejam no Expresso de hoje o caso de um destes refugiados, acolhido em 2009 e que se quer ir agora embora, apesar de ter onde viver, ter os filhos integrados na escola, já ter a nacionalidade portuguesa... mas não ter trabalho e ter visto um corte nos subsídios.

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  41. Pois a mim faz-me tambem confusão a hipocrisia.
    Preocupem-se primeiros com os velhos por exemplo em Portugal que sao abandonados aos milhares e já seria muito bom.
    Isto para mim é só hipocrisia, mais uma maneira de marketing caridoso e pouco mais que isso.
    Pode começar por adoptar uma criança refugiada e depois conversamos.
    E monetariamente nem é muito dificil tendo em conta o que gasta em coisas que até em paises de 1ºmundo são superfulas.

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    1. Bem, que maldade!! Não me parece que um processo de adopção possa ser encarado de forma tão radical, mas ainda assim, cada um ajuda como entende! Não me parece que a AGM, ao abordar esta questão e tornando pública a sua acção esteja friamente a promover-se, até porque, nem sequer precisa disso!

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    2. Falei de forma geral.
      Não precisa ?
      Pois é o celebre problema do ovo e da galina !

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    3. "Preocupem-se primeiro com..." é de certo a frase preferida dos Portugueses que se preocupam primeiro com eles próprios, a seguir com eles próprios e a seguir novamente com eles próprios. Lia há dias numa publicação do Nuno Markl sobre os cavalos a morrer à sede que em vez se se preocupar com os cavalos (e com as causas animais em geral) deveria dar destaque a esta causa, à dos migrantes, porque com crianças a morrer afogadas estava a dar destaque a cães e cavalos... A AGM dá destaque a esta causa e devia era preocupar-se com os velhos portugueses. Critiquem menos e façam a vossa parte, seja com cães, cavalos, velhotes ou crianças... Ajudar uma causa não implica prejudicar outra. Isa

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    4. Um comentador dizia ontem na Sic que temos que aprender com os erros do passado, integrar estas pessoas de acordo com as suas capacidades, se são engenheiros não podem ir para a agricultura, se são médicos não podem ir para as obras...
      ...está certo, mas que digo eu ao meu filho engenheiro que teve que emigrar deixando cá um filho lavado em lágrimas?!

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    5. Quem não sente não é filho de boa gente... e todos têm direito às suas tragédias às suas tristezas e dificuldades, mas comparar com quem faz milhares de quilómetros sem destino e sem posses depois de passar sabe-se lá quanto tempo a sobreviver a uma guerra? Ai tenho de acabar orque parti uma unha!!!!!!

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  42. https://www.youtube.com/watch?v=GN4-Hx9JXrw

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  43. Aqui em Bruxelas o Facebook é sem dúvida a plataforma que está a reunir milhares de pessoas a querer ajudar - os refugiados sírios estão cá, a dormir na rua para não perder o seu lugar na fila para obter a possibilidade do asilo. Entre eles, bébés e crianças pequenas que conseguiram escapar ilesos (fisicamente) a este drama. Difundimos a informação no trabalho, nas redes sociais e durante esta semana a Cruz Vermelha local já não tinha mais sitio para tanto donativo (aqui não é dinheiro, mas provisões de sobrevivência - roupa, comida, tendas, sacos-cama, faldras, etc). Estão 17c e há gente em chinelos e t-shirt. As crianças e mulheres foram transferidas para centros de acolhimento para passarem as noites, mas os homens ficam a guardar lugar (só cerca de 50 pessoas por dia passam a porta)...
    Hoje, esta imagem que nos aperta o peito vai, infelizmente, ficar como o símbolo da maldade de uns quantos. E sim, tem de ser partilhada.

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  44. Só hipocrisia.
    Hoje está na moda o "Je suis refugiado", amanha vai-se torrar uma barbaridade de dinheiro em roupas e sapatos ao Corte Ingles e pronto está esquecido.
    Entretanto manda-se os pais velhotes para o asilo como animais, varios vizinhos no proprio predio vivem miseravelmente, lixa-se o colega de trabalho que ja tem imensos problemas de modo a ir para a rua ou ganhar menos e tal.
    Mas o importante é o "Je suis refugiado".

    Tambem gostava de saber se quando as pessoas vao passear ao Brasil nas suas ferias de luxo tambem se importam com as CENTENAS de miudos que morrem todos os anos em algumas favelas assasinados a tiro - incluindo crianças pequenas.

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    1. Mas se essa hipocrisia toda resultar em doações e ajuda a estas pessoas então já é meio caminho andado. Tanta amargura para esses lados!

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  45. Eu aqui assumo:
    - Não doei dinheiro para esta casa;
    - Não seria capaz de acolher um refugiado em causa;
    - Não sou boa o suficiente para me voluntariar em qualquer associação que ajude estas pessoas.

    Faz-me impressão ver as imagens, incomoda-me esta situação, gostava que não houvesse guerras no mundo, não percebo como os seres humanos podem ser assim uns para os outros, mas não faço nada para alterar isso.

    Tenho uma vida normalíssima, sou boa para a minha família, amigos e colegas, nunca tentei prejudicar ninguém, doo roupa quando já não a uso mais, doo alimentos ao Banco Alimentar nas campanhas semestrais, doo dinheiro à Liga quando há peditórios, cumpro com os meus deveres de cidadã normais, mas não faço mais.

    Não faço mais porque sou egoísta, sei que que sou privilegiada por ter nascido num país pacífico e ter tido condições de vida boas que os meus pais asseguraram para mim e que, a partir do momento em que me formei, passei eu a assegurar para mim.

    E não estou disposta a abdicar da minha vidinha boa, calma, pacífica, normal e segura para sair da minha zona de conforto e dispor-me a ajudar a sério. Por isso prefiro mudar de canal ou clicar no X no canto do ecran quando vejo estas imagens e o friozinho na barriga se começa a impor.

    E é assim, este é um comentário honesto e frontal de uma cidadã comum, que também está farta de ver hipocrisias e apontares de dedo de quem é igual a ela.

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    1. Parabéns? É super corajosa pela sua frontalidade? A maior parte das pessoas não vai doar ou ajudar... Isso é certo.
      Mas em vez de pessoas europeias que têm casa, emprego, comida todos os dias assumirem-se como supé corajosas por dizerem que não doar, que tal calarem-se e hoje, porra hoje que está o mundo chocado (ou deveria estar), darem lugar às vozes que pedem para por favor doarem, para por favor se tiverem lugar em casa acolham alguém, se tiverem tempo por favor sejam voluntários.
      Hoje não é o dia para mostrarmos o nosso privilégio. É dia de ou ajudarmos ou ao menos estarmos calados para que se oiça o pedido de ajuda de quem precisa.

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    2. Ou seja és uma caca de pessoa, parabéns! Quando a bolha arrebentar pede ajuda porque felizmente nem todos são como tu e alguém vai-te dar a mão.

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    3. "...não estou disposta a abdicar da minha vidinha boa..." Não está você nem ninguém. Aposto que muitos destes que deram à costa também tinham uma vidinha boa como a sua e parece-me que a sorte não dependeu da disposição deles! Acorde e como alguém disse, prepare já um bunker aí em casa com mantimentos e afins, porque a "bolha vai mesmo rebentar" e sabendo que há milhoes como você estamos todos tramados!

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    4. Shame on you cara anónima das 15:15. Ainda que seja verdade tudo o que diz, não devia estar a expressar o seu egoísmo e egocentrismo, mas sim a sua vergonha e o seu arrependimento por se comportar assim. Eu cá pintava a minha cara de preto.

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    5. Uau, assumiu anonimamente nos comentários de um blog que é egoísta. Isso é que foi preciso coragem. E ainda escreve a coisa em tom de confrontação, porque dar 5€ que sejam é uma trabalheira (copiar os números todos do NIB, que horror), mas despejar 6 parágrafos para se sentir super frontal (característica preferida de todo e qualquer concorrente da casa dos segredos) já é um excelente aproveitamento do seu precioso tempo.

      E agora perdi eu tempo com isto. Mas pelo menos os 5€ já lá vão

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    6. Anónima, você realmente não é hipócrita, mas tem uma grave deficiência a nível humano, empático, social, ideológico, entre outros.Não se devia sentir orgulhosa por assumir e publicar uma postura merdosa como essa...

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    7. Eu assumo que sou egoísta, não para receber "parabéns", mas simplesmente para admitir algo que muitos de vocês também são e tentam disfarçar. Se algum de vocês que comentou acima faz parte de uma das associações referidas, dos médicos sem fronteiras, voluntário, alguém que tenha disponibilizado a sua casa, ou vá contribuir com géneros e trabalho para esta causa, os meus parabéns. Têm o meu respeito, a plena consciência da minha parte de que são pessoas melhores que eu a certeza de que, se um dia eu estiver sujeita a algo idêntico, só poderei sobreviver porque pessoas como vocês existem.

      Aos restantes, são tão egoístas como eu, mas acham, ou tentam dar a entender, que são muito humanitários por se revoltarem com estas causas, mas ajudam 0. Lamento, mas transferir 5e por descargo de consciência é igual a nada. Ao menos eu não sou hipócrita e assumo as minhas falhas. Felizmente não faço parte do grupinho em que hoje é charlie, amanhã é refugiado e depois há-de ser outra coisa qualquer, sem, no fundo, terem sido nada. Ponham a mão na consciência antes de apontarem dedos aos outros. E se são tão bons como dizem, choquem-se menos e passem à ação.

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    8. Até que enfim, um comentário honesto.
      Eu não quero refugiados cá porque tenho medo, tenho medo que Portugal se torne uma Suecia, o pais actualmente do mundo com mais violações. Sim, Suecia é um pais com mais violações no mundo , mais do que India, Egipto ou Somalia.
      Informem-se.
      90% dessas violações são feitas por Arabes, houve uma explosão de violaçoes nos últimos 8 anos devido ao numero excessivo de emigrantes muçulmanos que entrou em pouco tempo . Violações essas que são feitas quase exclusivamente a mulheres não muçulmanas( a Suecas ), porque e repito o que li " as infiéis estão a pedi-las".
      Há zonas na Suecia, França, Inglaterra e Alemanha onde a Sharia (lei islamica) já impera nas ruas e a policia não esta a conseguir controlar isso.
      Eu não quero isso cá de forma alguma.

      No entanto desejo do fundo do meu coraçao que a situação melhore no Medio Oriente o mais rapidamente possível .

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    9. Continuo a dizer, shame in you. Nada no seu segundo comentário me faz mudar de opinião. Tenho vergonha alheia quando ouço coisas deste género. Mostra um profundo desrespeito pelo ser humano e pelo seu sofrimento. Nem vou comentar mais porque esta postura é-me completamente reprovável.

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    10. Que gentinha!!!anónimo 21:30.
      Estúpida ou estúpido!

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    11. Continua a ser uma pessoa horrível. Toda esta gente a apelidar os que defendem os refugiados de "bonzinhos" como se fosse um insulto... Prefiro ser boazinha a não ter basicamente sentimentos.
      Para que saiba eu já fiz uma doação (o montante não interessa, sim, 5 euros fazem a diferença. Para a senhora provavelmente não, mas para quem está no desespero fazem MUITA diferença). Vou fazer voluntariado e se puder também ofereço a minha a casa.
      Diga-me lá outra vez... quais são exatamente os benefícios de ser egoísta? E proclamar tal egoísmo com o anonimato por cima? É que não estou mesmo a ver...
      Anónimo das 21h30, o país com mais violações no mundo são os EUA. Com uma pesquisa rápida no google descobre isso facilmente.
      Eu normalmente não tenho medo de seres humanos... Muito menos pelos seus motivos. Se tem medo de violações, devia ter medo de todos os homens. Porque a sua raça, nacionalidade ou religião nada têm a ver com os seus motivos para violar mulheres. Menos preconceito, sim?

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    12. Anónimo03 setembro, 2015 22:38

      Informe-se sobre o que eu disse , e depois venha chamar-se de estupida.
      A emigração em massa tem consequências, que os países têm que estar preparados.
      Eu não sou contra a emigração de forma alguma, mas sou contra qualquer emigração em massa.

      E o que esta a acontecer actualmente em cidades da França, Inglaterra , Suecia e Alemanha ,onde a policia já não pode entrar e a lei islamica(sharia) já impera, é muito grave e é fruto de emigração em massa dos últimos anos.

      O exemplo que a Suecia nos últimos 8 anos tornou-se a capital do mundo, repito do mundo das violações, sendo quase na totalidade feitas por Arabes muçulmanas a mulheres não muçulmanas, é só um exemplo de como a emigração EM MASSA têm consequências.
      https://en.wikipedia.org/wiki/Rape_statistics

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    13. Anónimo04 setembro, 2015 10:11

      Não é o EUA, não sei de onde foi buscar isso, o maior pais com violações do mundo é actualmente a suecia, cresceu desmesuradamente nos últimos anos devido a uma explosaõ de emigrantes especificos.
      E por mais politicamente incorrecto que isso lhe possa parecer, violações são cometidas por todos os homens, é verdade , tem razão.....mas em sociedades onde as mulheres são consideradas inferiores , quando isso é combinado com a mulher tem pouco valor + é "infiel" (que é como muitos emigrantes vêm as Europeias, como umas porcas que estão a pedi-las)
      O resultado em violação em massa.

      https://en.wikipedia.org/wiki/Rape_statistics

      http://www.gatestoneinstitute.org/5195/sweden-rape

      https://majorityrights.com/weblog/cohttp://www.gatestoneinstitute.org/5195/sweden-rapemments/muslim_rape_wave_in_sweden/

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    14. Anónimo04 setembro, 2015 13:29 o problema aqui é muitos destes comentadores são Portugueses, que nunca saíram de Portugal e que, por isso, defendem o politicamente correcto e aquilo que, na nossa sociedade, ainda não foi implementado. Mas há outras sociedades, do centro e norte da Europa, que há décadas que recebem imigrantes muçulmanos, que já têm imensos problemas devido aos mesmos. O país Europeu com uma maior percentagem de muçulmanos face à sua população total é a Bélgica e os seguintes são a França, a Holanda e a Alemanha. Em qualquer desses países pode ver bairros onde exclusivamente vivem muçulmanos e onde uma mulher europeia não entra sozinha. Se entrar, é assediada fortemente, inclusive com homens a agarrá-la, a insultá-la, a sugerirem irem com ela para a cama... enfim, um assédio de tal modo que, se fica incomodada com o que em Portugal já acontece (boas de homens na rua, buzinas de carros, etc), ali nem saíria à rua sozinha. Veja o documentário "femme de la rue", está disponível no youtube, e veja do que estou a falar. A mim, enquanto europeia e ocidental, choca-me que isto seja permitido em países civilizados, com direitos humanos, onde é suposto vingar o respeito, a igualdade, a não discriminação. São crimes que estão a ser cometidos diariamente por essas pessoas (veja no nosso Código Penal a importunação sexual) e ignorados pelos Estados Membros. Toda a gente que já viajou para ou viveu nesses países tem má imagem da população muçulmana. Ainda não encontrei ninguém que aí vivesse e que tivesse boas relações com os muçulmanos que lá vivem, que os visse integrados na comunidade, a contribuir de forma positiva para o país em questão.

      Choca-me ter ido a Oslo no ano passado, por exemplo, e ter visto mais africanos, latinos e árabes nas ruas junto à estação principal, que noruegueses, por isso percebo o que a Carolina Veloso também diz lá em cima.

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    15. "The Swedish police record each instance of sexual violence in every case separately, leading to an inflated number of cases compared to other countries.[232][235][239] Sweden also has a comparatively wide definition of rape"
      Ainda bem que a Suécia é assim, mas é por isso que (atenção NESTA página, posso mandar-lhe outras 3 ou 4 com outros dados) tem mais violações. Países em que a mulher, é verdade, é vista como ser inferior, não têm em conta muito do que consideramos violações. Violações entre pessoas casadas, violações sem penetração, violações quando o álcool entra à mistura ou mesmo violações em que a culpa é da mulher porque estava sozinha na rua. Não se pode dizer que a Suécia é o pior país para uma mulher viver, não. Até é dos melhores porque nas suas leis protege a mulher. Se todos os países tivessem as mesmas leis, não era a Suécia que estava neste top de certeza.
      Ah e já agora, qualquer homem que viole uma mulher vai vê-la como um ser inferior. Aliás não precisa de ir ao Médio Oriente ver isso, em Portugal há muita gente (inclusive mulheres) com essa opinião atualmente.
      Anónimo das 14:08 por acaso já saí de Portugal, até do continente. Claro que essas comunidades têm problemas, tal como nós temos um problema com a nossa comunidade cigana e negra em Portugal. Porque eles nunca foram integrados, nunca lhes deram uma chance sequer. Uma pessoa vê um cigano (sem ser o Quaresma, porque no futebol tá sempre tudo desculpado né) e sem saber nada dele diz logo "aquele cabrao está a receber o RSI". Mas porquê pôr tudo no mesmo saco? Porque não tentar integrar estas pessoas que estão cá e as que vêm para cá e aproveitar o melhor delas: mãos para trabalhar, fazer com que a economia e poder de compra cresça? Sim, vão ter religiões diferentes da nossa e costumes diferentes, mas DESDE que sigam a lei o que é que isso interessa?
      Ah e já agora se a incómoda tanto a si (e a outras mulheres que devem concordar consigo) que homens muçulmanos a assediem na rua, se calhar não se riam e digam ahhh patetas das feministas quando é proposta a criminalização do piropo. Porque sim, eu sei que é uma merda sair à rua e ter medo e não preciso de ir a uma comunidade muçulmana para isso, basta andar na baixa / avenida em Lisboa às 3h da manhã.

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    16. Anónimo04 setembro, 2015 15:31, eu não penso isso dos ciganos, aliás, até repescando a discussão de um post anterior, andei sempre em escolas públicas e tive colegas ciganos. Mas é verdade que há problema também com essa comunidade, que tinha condições para proporcionar um futuro diferente às suas crianças e retira-as da escola muitas vezes antes da escolaridade obrigatória acabar, casa as suas filhas com 16 anos e impõem-lhes a ideia de que o papel da mulher é em casa a fazer filhos. E, lamento, mas sou da opinião que as pessoas têm de ser responsabilizadas pelos seus actos e não desculpabilizar tudo e todos porque "são uma minoria" ou "há xenofobia contra eles". Em Portugal há uma série de apoios há anos, de programas, de tentativas de inserção dessas comunidades, que se encontram no país há várias gerações, bem como nos outros países, mas há comunidades que a nível mundial são repetidamente inadaptadas, como é o caso da comunidade muçulmana, dos ciganos e dos "roma". A comunidade negra acho que nem entra nesta observação, considero que já é uma "comunidade" demasiado disseminada para poder ter esse título ou se generalizar, bem como há comunidades que são conhecidas pela sua fácil integração: os chineses, os indianos, os emigrantes de leste.

      Quanto ao piropo, por acaso, até se engana, porque eu seria a favor desse projecto-lei, apesar de achar que o mesmo viria em duplicado porque, como referi, já temos no nosso Código Penal o tipo legal da importunação sexual e acho que essas situações caem no seu âmbito. Como referi no meu comentário, sei que esse assédio já acontece em Portugal (e já me aconteceu a mim "N" vezes, já que ando imenso a pé e de transportes públicos em Lisboa), mas acredite que é bem pior o que se vive nessas comunidades muçulmanas no estrangeiro (já vivi em Bruxelas e, juntamente com uma amiga, já fomos mandadas calar por um árabe em pleno autocarro, porque estávamos sozinhas a falar animadas e a rir, bem como via os olhares e comentários que eles faziam quando estávamos na rua, ou numa paragem de autocarro, muitas vezes com as mulheres ao lado). Veja aliás o que aconteceu com o xeque Munir, líder da comunidade muçulmana em Portugal: um tipo de 50 e tal anos, casado com uma rapariga de 20 e tal e que a agrediu na própria mesquita e é acusado de violência doméstica, mas dentro da sua comunidade isso é perfeitamente aceitável (e é "casado" com mais umas quantas mulheres)...

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    17. Continuar a generalizar comunidades por atos individuais. E claro que em parte as comunidades não se integram porque nós não a aceitamos. É fácil dizer que isso não é verdade quando somos duas pessoas brancas, estamos no alto do privilégio. Diz que a comunidade chinesa e indiana se integrou bem, olhe, eu acho que não. Integrou-se no sentido em que sim, têm emprego, mas não se integraram socialmente. Convivem apenas uns com os outros. Pelo menos eu não tenho muitos amigos chineses e indianos, pois estão em círculos completamente separados.
      Se há pessoas a cometer crimes quer seja na comunidade cigana quer seja no príncipe real, têm de ir para a prisão ponto. É muito fácil dizer que os ciganos cometem esta ilegalidade ou outra, então se a cometem porque é que não estão presos??
      Concordamos em relação ao piropo, fico contente. Mas voltamos a discordar, tenho muita pena que isso lhe tenha acontecido mas, outra vez, foi uma atitude de uma pessoa individual. Eu não vou julgar todos os muçulmanos por uma ação. Seria o mesmo que dizer que todos os brancos são racistas por ainda existir o KKK nos EUA, é uma falácia pura e simplesmente.
      Mas tanta conversa para dizer que basicamente sim, vai haver um choque de culturas se vierem para cá centenas de milhares de refugiados. Mas temos de os ajudar e tentar integrar ao máximo, pois são pessoas em sofrimento. E por um grupo de pessoas ter cometido coisas horríveis no passado, não significa que eles as vão cometer também.

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    18. Parabéns!!!! É super corajoso ser frontal e anónimo! Aliás, como também sou anónimo terei sido eu a escrever semelhante comentário? Podemos não poder fazer nada individualmente,pelo menos de imediato, mas pensar nos assuntos e mudar mentalidades talvez manifestando através de eleições não seja assim tão difícil. Basta querer. E se não quer, não perca o ser tempo a justificar-se, se calhar é a consciência a agitar-se!

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  46. Doei à UNICEF também.... alguém por favor que consiga ajudar estas pessoas, estamos no século XXI, temos de conseguir ser uma sociedade tolerável. Não consigo deixar de pensar no meu filho....temos de ajudar estes países a organizarem se e não obrigarem a população a fugir.

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  47. Pois é... e aquele seu vizinho, aquele á porta de sua casa, abandonado pela familia e que recebe 200 eur de reforma e mal consegue ter dinheiro para comer... esse já ajudaram? Ou sera que a sua historia é menos importante porque nao teve destaque mundial? Vamos la ajudar e vamos esquecer aqueles que dentro do nosso pais sao tratados como caes sem que ninguem passe chavo a isso. Somos todos uns solidarios do caraças é o que é!

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    1. Comentário de merda. Estas pessoas que se chegam à frente sempre que vêem alguém a mostrar-se solidária com uma causa a dizer "então e esta outra causa já não ajudas, não é?" metem-me nojo. Gentinha fútil, pequena e imbecil que em vez de ficar feliz por ver alguém fazer o bem (ou tentar fazer) e tentar ajudar alguém ou alguma coisa, seja quem ou o que for, preocupa-se mais em mostrar a sua suposta superioridade moral porque não se deixa ir em ondas e modas solidárias. Olhe que bom para si. Felizmente, nem toda a gente é assim tão limitada que só tenha espaço no coração para ajudar uma única causa.

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    2. Comentário de merda 17:19.
      Só me ocorre isso:comentário de merda.....imbecil.

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    3. Já, já ajudei! Tenho o hábito de dar comida a uma família que conheço e que passa por dificuldades, já fiz voluntariado com idosos, dou regularmente roupa a uma instituição que acolhe crianças carenciadas, tudo questões que tenho próximas, como lhe parece tão crucial que deva ser! Mas jamais me passou pela cabeça apontar o dedo a quem ajuda uma causa ou perguntar "então e aqueles, já não ajudas?". Porque isso é ser mesquinho. E quem aponta o dedo sinto que são os primeiros a fazer nada por quem quer que seja.

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  48. A verdade é que esta imagem acordou muita gente, e posso dizer que até então também fiquei um pouco alheia à situação. Não quero com isto dizer que me estivesse nas tintas, apenas vivia com o peso de que a humanidade está neste estado lastimável e acabamos por nos centrar em nós. Sabia perfeitamente o que se passava e ficava revoltada como qualquer pessoa está neste momento, mas o (perdoem o palavriado forte) "fodasse isto está a acontecer?" só se soltou quando esta imagem apareceu. Isto está mesmo a acontecer? No nosso mundo? Na nossa Europa? Dentro da "União Europeia"? Coloquei aspas por uma razão simples, que União? Que espécie de União é esta? Todo o conceito da união europeia é uma fachada, sempre o foi, uma utopia e agora perante os nossos olhos vai caindo e com ela vão as vítimas destas atrocidades. Quanto vale a vida humana para os fundadores da "união"? ZERO! Os interesses monetários estão acima de qualquer coisa. Ainda tenho um pouco de esperança na humanidade, e essa pequena percentagem de esperança vou depositá-la toda junto destes que mais precisam e contribuir de alguma forma.

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    1. Quem fez isto não foi a União Europeia foi o estado islamico, não fui nem eu nem você (somos a Uniao Europeia), não desresponsabilize quem anda a matar e torturar aos milhões com frases e pensamentos politicamente correctos.

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  49. Eu também chorei qd vi esta imagem e voltei para a cama, abracei o meu menino de 2 anos e agradeci a Deus por permitir que a nossa vida seja tranquila num país cheio de Paz!!!!

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  50. Do fundo da minha perplexidade pergunto-me onde está a vantagem do asilo. Viver em campos de refugiados, num país de língua estranha, onde não somos bem-vindos, estamos privados da nossa dignidade, não podemos trabalhar, não temos perspectiva de futuro, vemos comprometida a educação e o futuro dos nossos filhos.... Pergunto-me se alguém sabe na realidade que casas e subsídios dão aos refugiados. Que vil intenção é essa que uma mãe traz quando tenta salvar a vida dos filhos. Quando arrisca morrer e perder para sempre o sorriso do seu menino. Ajude quem puder, como puder.

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  51. mais um anjinho que foi para o céu :( ao menos acabou o sofrimento desta pobre criança que não tem culpa da crueldade de alguns adultos.

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  52. (In)felizmente a mae do menino tambem morreu afogada e o seu irmao de cinco anos tambem. Pobre pai, so quer voltar à Síria para sepultar a sua familia .... destino cruel. Tanto esforço para conseguir salvar a sua família e agora so quer voltar ... e pior de tudo, completamente sozinho e muito pior doque quando saiu

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  53. Não sei porque estão a debater os prós e contras da imigração. Do que se trata aqui é de refugiados é de uma questão de vida ou de morte

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    1. Uma coisa vem de mãos dadas com a outra.
      Se fosse simplesmente uma questao de vida ou de morte os refugiados ficavam nos países vizinhos, ou mesmo se quisessem vir para a Europa escolheriam os países da Europa de Leste, são os mais perto, têm menos riscos de viagem e são seguros.
      Mas não .
      Os refugiados dizem claramente para onde querem ir, acabei mesmo agora de ver no euronews um grupo que diziam que querem ir especificamente para a Alemanha. Estao seguros agora, mas eles não querem estar seguros, eles querem ir para o pais X que lhes oferece o dinheiro e as condições Y
      São coisas diferentes.
      Por isso faz muito sentido que se discuta o que é isto de emigração em massa e como é que qualquer pais do mundo reage quando é confrontado com isso.

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    2. ola boa noite se sou mãe de um casal o meu filho tee a mesma idade quo menino que morreu eu Cuando vi a imagem eu fiquei doente e muito triste eu adorava ajudar mas não sei como.

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  54. Já fiz o meu donativo à UNICEF. É o mínimo que, perante esta impotência, podemos fazer.
    E é nestas alturas que pensamos no quão idiotas somos por vezes em dramatizar tanto na nossa vida e em pensar que temos todos os problemas do mundo.

    E às pessoas que conseguem ver na situação dos refugiados uma "moda" (?) e motivos para criticar a ajuda que a Ana está a tentar obter, deixem de ser tão focadas nas vossas próprias frustrações e abram os olhos por favor! Lembrem-se que somos todos iguais e percebam - nem que por um segundo - que o simples facto de estarem debaixo de um tecto e em segurança é um luxo comparado à realidade destas pessoas.

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    1. A realidade destas pessoas é assim há meses, desde que o ISIS começou a invadir países e regiões, as noticias eram diárias, este desfeixo era mais do que previsível. Você tirou tempo do seu dia a dia para fazer "campanha" contra isso ?
      Você tirou um minuto do seu dia para se preocupar com as noticias que as meninas estavam a a ser vendidas até 5 homens diferentes do ISIS ?
      Não pois não ?
      Sabe porque ?
      porque há uns meses atras ajudar estes meninos não era uma moda.

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    2. Há meses?

      Foi o ISIS que começou a guerra na Síria? Na Líbia?

      Mas sim, isto é uma moda, infelizmente. Por muito que custe às pessoas.

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  55. O problema é só passar à acção quando nos chocamos.
    Há quanto tempo há guerra na Síria?
    Há quanto há fenómenos migratórios da África subsariana?
    Donativos à UNICEF resolvem zero. Fazem um campo de refugiados catita para meio milhão de pessoas viverem com o mínimo de dignidade. E depois, quando vierem mais meio milhão? Constrói-se mais uma assoalhada?
    Problemas políticos complexos não se resolvem com acções rápidas deste estilo. Limpa a consciência? A minha, nem por isso.
    A criança morta na praia choca? A mim não, porque tenho consciência de que por essas praias estiveram, estão e estarão muitas mais. Mas essas, longe da vista, ficam longe do coração das redes sociais.

    Ass: Um gajo qualquer

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  56. Não são as minhas palavras, mas é definitivamente a minha visão sobre este tema "polémico"...
    http://www.marcusviniciusmotta.com/2015/09/o-politicamente-correto-solidariedade-e.html?m=1

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  57. Parece que ninguém viu o vídeo dos refugiados que chegaram a Hungria a rejeitarem e jogarem fora comida e mantimentos dados pela cruz vermelha porque a cruz simboliza o cristianismo. É assim que se comportam pessoas que fogem da guerra? Fazem greve de fome, há aqui qualquer coisa que não bate certo.

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    1. Mas parece que ninguém vê isso. Isso diz tudo, não estão sequer dispostos a alimentar os seus filhos se for a cruz vermelha a dar a comida.

      Basta até perceber que não querem chegar são e salvos á Europa, querem especificamente países ricos e com uma politica social. Eu ouvi vários a fazer chantagem, greve de fome na Hungria a dizer que só aceitavam ir para a Alemanha. Em Itália quando entrevistavam outro grupo esse grupo afirmava que não queria ficar em Itália, queria Inglaterra.

      Não aceitam comida se ela for dada pela cruz vermelha.
      Exigem ir para os países do Norte da Europa, não aceitam ficar noutros mesmo que esses outros lhe assegurem 100% segurança e liberdade.


      Isso é tudo muito grave, muito.

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    2. http://www.basqueiro.com/imagens-dos-refugiados-a-estragar-comida-e-agua-estao-a-revoltar-muitos-europeus/

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  58. Tantas guerras em Africa e nunca ocorreu este exodo para a Europa. Curiosamente quando o estado islamico se mete numa guerra é esta a solução para fugir à guerra. Será que não estamos perante o maior cavalo de troia da história da humanidade?
    O EI prometeu destruir a Europa e nós estamos a abrir a porta para lhes facilitar a vida.
    Vão destruir a Europa tal como a conhecemos devido à bondade que queremos ter e à ditadura do politicamente correto.

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    1. Pensei o mesmo . Um autêntico cavalo de tróia

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  59. no meio de tanto refugiado, não haverá terroristas infitrados? Não irão querer tomar posse da Europa

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  60. Sabem o que diz o meu amigo ? Já somos demais nesta pequena parcela de terreno à qual chamamos Terra !!!

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  61. https://www.facebook.com/Plataformadeapoioaosrefugiados

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Teorias absolutamente espectaculares

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