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Oh, porra, mas afinal o que é que nós queremos?

terça-feira, agosto 25, 2015

Há umas semanas uma amiga anunciou-me: "acho que finalmente o Santo António reparou que eu existia". Fiquei feliz por ela. Tem a minha idade e não tem tido muita sorte no que toca a amores. Perdeu os últimos cinco anos com um gajo - doravante designado por "o cafajeste" -, e quando eu digo perdeu, foi mesmo perdeu. Nem sequer é aquela coisa de "ahhh, mas ficam sempre os bons momentos", ou "ahhhh, mas aprende-se sempre qualquer coisa", ou "ahhh, mas o importante é olhar para trás e ver que crescemos". Não. O cafajeste era mesmo um cafajeste, um lobo em pele de cordeiro, o típico traste, daquela história não se tirou nada de bom. Pudesse eu contar o drama todo e logo viam se eu não tinha razão.
Mas claro que ela não está isenta de culpas, se perdeu tempo foi porque quis. Uma miúda gira, divertida, inteligente, e deixou-se andar ali cinco anos, numa relação-não-oficial, a chover no molhado. Lá no fundinho, talvez tivesse esperança que as coisas mudassem, que fossem diferentes, mas estava-se mesmo a ver que nunca seriam. Eu bem que a avisei. Eu e toda a gente. Mas que não. Que não havia mais ninguém para ela no mundo. Que só o cafajeste é que servia. Que só ele é que partilhava os mesmos interesses do que ela. Que não havia homens disponíveis no mercado. Que também não era assim tão infeliz. Desculpas. Desculpas e mais desculpas. Eu ouvi-a desfiá-las e tinha vontade de a encher de chapadas. Expliquei-lhe que se não aparecia mais ninguém era porque ela não dava margem para isso. Estava tão concentrada no cafajeste que não percebia que havia mais mundo, mais pessoas, não deixava que ninguém se chegasse perto. Como é óbvio, era preciso pôr o cafajeste a andar, esquecer que ele existia e estar receptiva à aproximação de outras pessoas. Até que, há pouco tempo, lá veio o comunicado oficial e muito aguardado: fartou-se do cafajeste e pôs fim à brincadeira (não sem ele fazer toda uma cena melodramática, claro, como bom cafajeste que é). Depois de cinco anos, estava curada e garantiu-me que era uma situação irreversível. Ieeeeeeeeeiiiii! Foi uma boa notícia, tinha a certeza que não ficaria muito tempo sozinha, contrariamente às mais terríveis previsões que ela fazia. E assim foi, apareceu alguém. Assim que ela baixou a guarda percebeu que, afinal, havia mais homens no mundo. Homens interessantes, disponíveis, queridos, dedicados, com os mesmos gostos. Encontrou um homem que gosta mesmo dela, ao contrário do cafajeste, mas... Pois, mas, mas, mas. Se o problema do outro era ser um cafajeste, o problema deste (segundo ela), é ser o tipo perfeito. Quer estar com ela, quer apresentá-la aos amigos, já falou dela à família, tem tempo para ela, mas isso tudo parece ser um problema. Oh porra, mas afinal o que é que nós queremos? Finalmente aparece-lhe um gajo cinco estrelas, um gajo normal, e eis que ela me vem com a conversa que gosta dele, gosta de estar com ele, mas que não sente borboletas na barriga, não se sente apaixonada. Sente que ele é a pessoa certa, mas depois acha tudo muito "normal". Pois, depois do cambalacho que foram os cinco anos com o cafajeste é normal que tudo agora pareça normal e paradinho, mas será isso ou será só aquela enorme tendência que nós, mulheres, temos para só achar graça aos maus da fita? De repente, tudo neste passou a ser um problema: ser atencioso, ser querido, querer inclui-la na vida dele. Coisas que deviam ser boas são olhadas de lado. Perguntou-me se era normal não se sentir assim muito entusiasmada e se era com este tipo de pessoas que as pessoas felizes nas relações estão. Relativamente à falta de entusiasmo, não faço a mínima ideia. Já vi relações que começaram mornas, quase frias, e de repente aquilo mudou tudo e tínhamos ali casais apaixonadíssimos e com relações duradouras. Do mesmo modo que também já vi muitas relações começarem a rebentar de entusiasmo e depois duram dois meses. Não acho que haja uma receita, mas acredito que, à medida que o tempo passa e que vamos conhecendo melhor a outra pessoa, surja um encantamento diferente. A paixão não tem, necessariamente, de estar presente desde o dia 1, pelo menos aquela paixão assolapada. Pela parte que me toca, e fazendo assim um flash back, acho que me sentia muitíssimo mais apaixonada pelo meu homem ao fim de cinco ou seis meses de relação do que logo no início. O tempo traz cumplicidade e isso é bom. Por outro lado, acho que aos 30 (e tais) a predisposição que temos para as relações é outra, dá-se valor a outras coisas. Não é que a paixão seja secundarizada, nada disso, nem acho que tenhamos de nos contentar com o primeiro que der sinais de ser bom moço, mas também já não apetece andar sempre com o coração nas mãos, sempre a viver de incertezas, sempre sem poder apostar muito no futuro, porque mal se sabe dura até amanhã, quanto mais nos próximos anos. As paixões assolapadas são muito giras, mas também são desgastantes e chega-se ali a uma altura em que... ah, está bom, foi giro, mas se calhar já se quer mais qualquer coisinha. Acho que foi isso que a minha amiga sentiu com o cafajeste. Fartou-se, não viu futuro naquilo. E depois aparece-lhe um com quem, aparentemente, até  pode pensar em fazer planos, e é vê-la cheia de incertezas e indecisões. Nós, de facto, somos complicadas. Eu voto em deixar passar mais tempo, para ver no que dá. Fechar logo a porta por não se sentir borboletas na barriga pode dar asneira. Se calhar é só preciso tempo, se calhar podemos estar a deixar escapar uma pessoa espectacular e que tem tudo a ver connosco só porque não vimos logo fogo de artifício e explosões de paixão. Calma. Não há nenhuma obrigação, não tem de se casar com a pessoa e procriar desenfreadamente, então porque não dar uma hipótese? Não sei se estou uma romântica ou se estou só velha.



187 comentários:

Anónimo disse...

Pipoca apenas uma linha: quando essa tua amiga o deixar escapar e ele arranjar outra, aí sim éla vai se roer de remorsos e até invejar a situação dos dois pombinhos... ( já me aconteceu ).

Catarina

Joana disse...

Ao fim de 6 anos juntos, eu só digo "não gosto dele de igual forma todos os dias, mas é para os braços dele que gosto de correr no final do dia"...

Houve uma fase da minha vida, que conheci uma outra pessoa e fiquei meio balançada, um era o meio "cafajeste" e namorado era a "boa pessoa demais"... Optei por ficar pela boa pessoa e não estou nem um pouco arrependida, continuo a ser muito feliz e é ele quem me dá a segurança toda que preciso...:)

Vânia disse...

O amor nasce assim mesmo, da convivência, da cumplicidade, do construir uma história em comum. Acho que a cada dia podemos apaixonar-nos mais um bocadinho pela pessoa com quem estamos. Já a paixão é diferente do amor, ela dá e passa.

Anónimo disse...

O que nós queremos ? PAIXÃO e isto resume tudo, creio. Numa relação duradoira a paixão desaparece e depois vem a história da cumplicidade, do carinho, blá blá tretas!
Nós queremos sangue na guelra, ou pelo menos vontade de... e muitas vezes existem casais que se odeiam mas convivem educadamente que horror!

Anónimo disse...

Que horror mesmo!
Não creio que a paixão desapareça, temos é de fazer com que a paixão se mantenha. Eu namoro há mais de 2 anos (já é qualquer coisita) e arrisco-me a dizer que vai havendo sempre mais paixão (além de que agora há mesmo amor e aquela coisa de fazer planos juntos - casar e ter filhos). Mas cada relação é uma relação e as pessoas são diferentes.

Anónimo disse...

Ah, o melhor é a tua amiga desistir já.... Olha e já agora, se não for ser muito chata, podes mandar-me o nº de telefone do homem em causa, por favor? É que estou a mesmo a precisar de um homem 5 estrelas assim!! :)

Anónimo disse...

Relações são muito complicadas e há quem esteja à espera da alma gémea. Eu acredito é nisto: https://www.facebook.com/FRIENDS.THESHOW/photos/a.776889732373782.1073741830.257958680933559/931854110210676/?type=1&theater

Anónimo disse...

Deves gostar muito dele então...

Anónimo disse...

Eu nunca achei piada aos bad boys... Como não me aparece nenhum decente, deixo-me ficar sozinha que estou melhor.

Anónimo disse...

Eu estou na posição da sua amiga.
Há um "bom moço" doido por mim, capaz de tudo e mais um par de botas apenas para me ver feliz, e eu não sei... falta qualquer coisa, falta ali uma chama qualquer. A única diferença entre as situações é que eu ando há 2 anos a tentar retribuir o sentimento que ele tem por mim e não consigo. Já falei em por um ponto final na relação há umas semanas, nem sequer voltei a estar com ele depois dessa conversa, mas ele continua a "rondar". Ora envia uma sms para recomendar um livro, ora liga para perguntar se vou ao jantar do x e se preciso de boleia... E eu sinto-me responsável pelo sofrimento que sei que lhe estou a causar e fico confusa.

Anónimo disse...

O melhor é ficar com os dois :) Ela precisa de um cafajeste que a faça entender que o outro é bom rapaz :D

Anónimo disse...

Dois anos???? Esquece! Não vai dar. Põe ponto final a isso e não percas mais tempo, nem faças o moço perder mais tempo.

Anónimo disse...

Que mentira!!! Quem vive com essa ideia de querer paixão todos os dias ou é muito ingénuo e vai ser infeliz toda a vida. Vai andar a saltar de gajo para gajo sempre em busca da paixão e vai acabar sozinha e infeliz. A paixão tem prazo de validade! Mas aquilo que se segue à paixão é infinitamente melhor. Namoro há 6 anos. Aquele entusiasmo inicial, aquelas borboletas na barriga, a paixão avassaladora, já acabaram há muito tempo. E a falta que sinto disso é ZERO! Cada dia que passa gosto mais dele e cada dia que passa me sinto mais feliz e realizada. E podem ter a certeza que quem me veja olhar para ele pensa que estou no pico da paixão. Mas trata-se apenas de verdadeiro amor!

Anónimo disse...

A paixão é fantástica mas se quiser realmente uma relação para a vida..tipo um casamento feliz tá a ver?..então aí o amor faz maravilhas!

Anónimo disse...

Sempre fui apologista de não forçar nada. Ás vezes queremos tanto estar com alguém "de jeito" que nos enganamos a nós próprias e, no fim de contas e ao fim de algum tempo, as coisas acabam porque, na realidade, percebemos que não gostávamos assim tanto daquela pessoa. Também me parece que tem que haver sempre alguma paixão pela pessoa que está ao nosso lado. Senão, como é que vamos para a cama com ela, caramba? Fazer o amorzinho é muito bonito, mas quere-se algo mais. Senão quase que parecem dois bons amigos que para ali estão. Agora, o que acho também, é que é difícil, mesmo muito difícil, viver uma vida inteira sempre ao lado da mesma pessoa. Às vezes pergunto-me se conseguirei essa proeza. Não por começar a gostar de outra pessoa, mas sim, por ter medo de perder a paixão que possa sentir. Numa relação, tem sempre de haver alguma paixão sob pena de estarmos a partilhar a vida com um bom amigo. Mas isto não passam sempre de boas ou más teorias. Cada relação é uma relação e cada um saberá o que é melhor para si. Há é que ser feliz. Sempre. Seja com quem for ou mesmo até sozinho.

Anónimo disse...

É mais ou menos isto:

"I wished you the best of
All this world could give
And I told you when you left me
There's nothing to forgive
But I always thought you'd come back, tell me all you found was
Heartbreak and misery
It's hard for me to say, I'm jealous of the way
You're happy without me"


https://www.youtube.com/watch?v=50VWOBi0VFs

Uma merda é o que é... Ela que fique com o tipo bom, que ate pode não vir a ter uma paixão desenfreada mas pelo menos não vai sofrer nas mãos dele...

Até pode ser que no entretanto apareça o príncipe encantado.."

Joana disse...

Eu namoro há quase 6 anos, tenho 25 anos e ele foi o meu primeiro namorado (e espero que seja o último)...
Ele é o namorado perfeito para mim! Claro que tem lá as coisas dele, mas eu também tenho as minhas e ele vive com elas... Há dias em que me sinto estupidamente apaixonada, há dias em que me sinto estupidamente aborrecida e há dias em que não o posso ver à frente!
Se sinto aquilo que sentia quando comecei a namorar? Não, claro que não... Era uma novidade, tinha outra idade e uma outra forma de viver as coisas... Agora é tudo muito mais calmo e mais "real"!
Sei que com ele sou feliz, e quando fecho os olhos e penso no futuro, imagino-o com ele ao meu lado...
Mas eu consigo compreender a amiga da Ana! Para bem ou para mal, foram 5 anos e durante 5 anos ela viveu aquela relação! Agora, com outra pessoa, vem a novidade, um outro tipo de relação e o medo daquilo que para ela é desconhecido... Eu também teria medo! Não vou dizer que ela pode estar a correr o risco de o perder porque ele pode ser a pessoa certa para ela, mas também pode não o ser... Resta-me desejar-lhe boa sorte ;)

Anónimo disse...

Isso só lhe acontece porque ainda não encontrou mais ninguém. Porque, quando isso acontecer, vai saltar fora em menos de nada!

Maria das Palavras disse...

E não é que eu arranjei um desses? Smart, hot sexy and madly in love with me? http://www.mariadaspalavras.com/o-amor-esta-nos-detalhes-23-257755

Como diria o Mulder em relação aos ET's: ELES EXISTEM! Por isso esqueçam os cafajestes, esqueçam as visões idílicas do amor que se sente ao primeiro olhar. O amor - desse verdadeiro e que vale a pena - constrói-se.

Hélder Oliveira disse...

Ai o amor é sempre um assunto tão complicado :-D

Www.pensamentoseepalavras.blogspot.pt

Anónimo disse...

Não sei se concordo com a Ana neste ponto. Percebo totalmente a sua amiga porque já passei pelo mesmo. Passei cinco anos tolinha por um homem que dizia que me queria, que eu era a mulher da vida dele, que não vivia sem mim mas que depois não me apresentava aos amigos, não me incluía nos planos dele, não me dava justificações de nada. E eu já disse que era tolinha por ele? Cortar relações com ele foi de longe das coisinhas mais difíceis que fiz na minha vida. Doeu fisicamente. Eu gostava demasiado daquela pessoa, da forma como pensava, como via a vida, como me fazia sentir e passar uma noite em casa com ele só a conversar e dar beijinhos era capaz de ser o meu plano preferido no mundo inteiro. Mas temos ideias diferentes do que é estar numa relação e por isso era inevitável acabarmos. Entretanto apareceu o homem 'certinho'. Bonito, ambicioso, adorado por todos os meus amigos. E eu andei ali, encantada por um homem 'daqueles' gostar de mim, que estava um autêntico farrapo e já nem sabia o que era ter alguém a mostrar à família e amigos que queria namorar comigo. E eu andei ali uns meses, a ver no que dava, à espera de sentir o clique. E não senti. E acabei com ele. Porque só faz sentido estarmos numa relação se estivermos apaixonadas. Senão é só uma amizade com sexo. E amigos felizmente eu tenho muitos. Por isso deixei-o ir à vida dele, magoadíssimo comigo de forma irreversível, mas dei-lhe a oportunidade de encontrar alguém que olhe para ele da mesma forma que ele olhava para mim. Prefiro de longe estar sozinha a estar numa relação em que não sinto nada, só para poder dizer que estou numa relação. Namorar só faz sentido se houver as borboletas no estômago, o pensamento obsessivo, aquela loucura tão boa que nos faz sentir adolescentes e invencíveis. Eu não quero ter uma relação, casar e ter filhos. Esse não é o objectivo da minha vida. Eu quero apaixonar-me por alguém e, se se proporcionar para os dois, fazer o resto todo. Mas não acho imprescindível uma mulher namorar para estar completa. Para mim está visto que não me completa. E talvez à sua amiga também não. Por isso se não houver por aí um homem interessante e 'certinho' que me faça sentir maluca como o anterior sentia... Mais vale continuar sozinha.

Anónimo disse...

'Vai acabar sozinha e infeliz'.... Não é possível estar-se solteira e feliz?

Anónimo disse...

Tb eu tive uma relação de 7 anos com um cafajeste controlador, "psicopatão"!! toda a gente me dizia e eu não queria ver,para mim só existia ele neste mundo, não me via com mais ninguém... Um dia quando a coisa começou a ficar grave, abri os olhos finalmente. Passado um ano devidamente "sarada" encontrei finalmente um homem k me trata bem, que tem todo o tempo do mundo p mim. Ao inicio sim tb estranhei, era tudo muito calmo, não discutíamos todos os dias como estava habituada, tudo pacifico demais... com o tempo habituei-me e estou mais feliz k nunca, agora sim sei k o amor é uma coisa tranquila e quase idílica :) a tua amiga que aguarde, pois com o tempo habitua-se a não ter de sofrer por amor, e a apreciar quem nos faz bem.

Anónimo disse...

Aidan vs Mr Big !

Anónimo disse...

Sabes o que eu te digo, pipoca? Estão bem um para o outro! Não te metas, não são contas do teu rosário. Depois, a coisa dá para o torto e tu é que és a culpada.
Para cada cafajeste há 4 ou 5 tapadinhas (das ideias).

Ângela disse...

Pipoca muitos parabéns pelo blogue! Sigo-o há uns anos e há 1 ano que sigo-o de Cabo Verde. Tem a certeza que essa sua amiga não sou eu? 30 anos e seeeempre tive um dedo podre para escolher namorados ou até mesmo "curtes". Acho que no fundo sempre gostei de "cafajeste". Há um ano decidi voltar para Cabo Verde também com o objectivo de encontrar por aqui a "tampa da minha panela". Acho que finalmente encontrei-o! Há cerca de 2 meses conheci uma pessoa que me valoriza como mulher e que também está disponível para uma relação a dois, que me abraça na rua, que diz que tem saudades minhas e que me apresenta à família e aos amigos como sua namorada. Tudo isso para dizer que eu e a sua amiga somos a prova que cada um tem a sua alma gémea e que o que é nosso está guardado. Beijinhos de Cabo Verde e felicidades

Anónimo disse...

Então porque não tentas? Segue em frente, dá-lhe uma oportunidade, andar no "chove não molha" é que não. Estou numa situação semelhante e decidi que vou arriscar, ele não é de todo aquilo que eu imaginava como Mr Right, mas gosto de estar com ele, transmite-me calma e segurança, e dei por mim a pensar, porque não? As relações turbulentas deixam-nos sem fôlego e, por vezes, sem vontade de entrar noutra e de ficar bem sossegadinhas no nosso canto. Talvez o que precisamos é de uma relação confortável que nos deixe bem connosco.

Anónimo disse...

Ora nem mais! Duas personagens de uma série, que dizem tudo :) De que nos serve o tipo certinho e adorável se não é dele que gostamos? Esta coisa do "ele é bom para mim, e trata-me bem, e tem a mesma visão do que eu", tretas, tudo tretas! Tem de haver paixão, sim. Pode não durar a vida toda com a mesma intensidade, mas algo lá tem de ficar! Quando não há clique, somos só nós a enganarmo-nos a nos próprias e a forçar uma relação só porque ele nos trata bem e porque nos sentimos amadas. As relações não são a preto e branco, infelizmente. Era tão mais fácil se fosse assim.

Anónimo disse...

Sou casada há 15 anos (após quase 4 de namoro), mas (só) tenho 35 anos.
Foi o meu primeiro namorado e espero o único.
Não o amo como no primeiro dia... amo mais.
Mas é diferente, porque agora é paixão, misturada com amor, cumplicidade e união, com 3 filhos a ajudar :) .
Sei que é paixão, quando ele me liga para irmos almoçar num dia de trabalho em que não tinhamos combinado e me ponho a olhar para o espelho a pensar que devia ter arranjado o cabelo e que "logo hoje que não escolhi bem a roupa".
19 anos depois sentir-me assim quando o vou encontrar para mim é paixão, são borboletas no estomago, sim, por isso é possível!

Charlotte disse...

Nunca tive sorte com Homens. Nun-ca. E depois hà essa coisinha de nunca nos acharmos umas obras de arte, e fica tudo mais dificil.
As amigas diziam "ahh.. mas vais ver.. quando menos esperares vais encontrar. Não te preocupes!". A minha vontade era mandà-las à merda, e irem chatear outra, porque essa conversa de encher chouriço não serve para ninguém.
Andei com um merdas, o maior merdas e estupor que podia ter encontrado. Pouco durou porque não sou de ter paciência. Depois apareceu o homem "perfeito". Sair daquela pseudo relação de merda e encontrar um homem perfeito era o meu sonho.
Não sei o que nos passa pela cabeça, mas por vezes, achamos que devemos ser bem tratadas e dar uma oportunidade. Mesmo que não estejamos loucamente apaixonadas. Merecemos ser bem tratadas porra, é a verdade.
Dei oportunidade. Não resultou. Ele dava tudo o que podia e não podia (não estou a falar de nada material), sempre là.. Esse tipo de homem era o tal para viver feliz e bem tratada.
Mas não.
Ser (muito) bom homem não chega. Tem de mexer mais que uma borboleta.

Depois, de repente, e do nada... apareceu o certo.
E agora sou eu que digo às minhas colegas ( e à sua amiga) "não te preocupes, que quando menos esperares..." e fico à espera que me deem um murro nos dentes. =)

Anónimo disse...

Eu acho que, no início, é normal sentir as borboletas na barriga. Aquela paixão assolapada, o "engate" mútuo, interpretar os olhares, ver se recebemos "aquela" mensagem. Depois começar a namorar e viver aquela fase de loucura total, estar sempre juntos, descobrir coisas um no outro que nos fazem gostar ainda mais, etc. Depois, com o tempo, esse entusiasmo todo começa a desvanecer-se e começamos a perceber outras coisas. Que gostamos mesmo da companhia um do outro, que nos vemos a ficar juntos para sempre, que de facto encaixamos muito bem, que já passámos por uma série de situações (boas e más) e que continuamos a amar-nos, que discutimos e fazemos as pazes logo a seguir, que mesmo nessas discussões nos começamos a rir a olhar um para o outro, etc. A rotina instala-se e o amor também, a paixão mantém-se, mas de outra forma, sem as tais borboletas na barriga.

Namoro com o meu namorado há 5 anos (tenho 28), temos planeado casar e ter filhos para o ano e é assim que vejo a nossa relação. Agora é um amor mais calmo, mais sério, apesar de ainda ficarmos até às tantas, no escuro, a falar um com o outro na cama e a rir alto, de nos entreolharmos quando estamos com mais pessoas e saber que ambos pensámos exactamente no mesmo, etc. Agora a minha paixão em relação a ele é saber que a minha vida, presente e futura, faz muito mais sentido quando o tenho ao meu lado. Que, mesmo que estejamos cada um a fazer a sua coisa em casa, prefiro fazê-la com ele ali ao lado. Que os silécios entre nós são tão confortáveis como as conversas. Que tenho à vontade com ele para fazer tudo e falar sobre tudo. Etc etc etc :) mas já vejo a nossa relação como um amor mais adulto, não com aquela paixão de quando começámos a namorar de esperar que ele me fosse buscar a casa, de tentar adivinhar o que ele sentia, de arranjar desculpas para meter conversa com ele... acho que, com a idade (nossa e da relação), vamos procurando outras coisas e, embora recorde com boas memórias esses tempos, também gosto muito do estado em que estamos agora.

Quanto à tua amiga, se ela no início não sente essa paixão assolapada, isso é um pouco estranho para mim, mas talvez a idade e fase da vida façam com que uma relação que surja nessa altura seja diferente de uma que surge com 20 e poucos. Acho que nunca vamos poder passar a vida nessa fase de entusiasmo constante (tal como nunca vamos adorar sempre os nossos amigos, ou o trabalho que temos, ou a vida que temos!), mas o importante é conhecermo-nos bem e sabermos sempre o que queremos para nós e para a nossa vida.

moijeeu disse...

É... eu sou a prova disso. 40 anos, solteira e muito feliz!!!

Anónimo disse...

Eu também acabei uma relação de 5 anos porque tudo era muito certinho, mas eu via-o apenas como um amigo. Tinha 22 anos e parecia que já tinha 40, se tão "normalzinho" que era tudo. Dávamo-nos bem, não havia propriamente X ou Y a apontar como a causa para terminar a relação, mas simplesmente não havia paixão e aquilo era uma amizade. Custou, porque já andávamos há imenso tempo, dávamo-nos com os amigos e famílias um do outro, já toda a gente nos associava um ao outro e achavam que íamos ficar juntos para sempre. Mas foi o melhor que fiz! Uns meses mais tarde conheci o meu actual namorado e, agora, ao fim de outros 5 anos, estamos juntos e felizes :) temos uma relação normalzinha, as borboletas na barriga já passaram, mas há paixão e "chama" na mesma. E, como tive antes essa outra relação séria, consigo comparar e ver as diferenças e ver que o meu actual namorado tem as boas características do antigo e mais uns quantos plus! Que me fazem saber que, com este sim, é para sempre :)

Sofia disse...

Namoro há mais ou menos dois anos e no inicio também não me sentia apaixonadíssima por ele, gostava dele, tinha piada e era giro (eheheh). Então nos primeiros dois meses tínhamos uma relação assim para o morna, estávamos poucas vezes juntos, ainda nos estávamos a conhecer. E do nada, houve o click, aquela paixão que até nos faz sofrer com medo de perder essa pessoa. Agora não vivemos um sem o outro, fazemos tudo juntos, amamo-nos no sentido completo da palavra. Agora estamos apaixonados, mas não tivemos desde sempre. Acho que a tua amiga também deve esperar por esse click, porque nem sempre acontece no primeiro momento, e a minha relação é a prova disso :)

Ana disse...

Chame-se paixão ou outra coisa qualquer, uma relação em que não temos "ganas" da outra pessoa não é uma relação completa. Talvez seja uma relação que não nos faça mal, talvez ele seja o melhor namorado do mundo e com isso nos faça parcialmente feliz, mas não é uma relação que nos completa. As dúvidas dela parecem-me bastante legítimas, se ele a quer apresentar aos pais e ela não tem certeza do que sente, então por respeito à outra pessoa tem que se questionar e perceber o que sente. Não temos que ficar maravilhadas porque um rapaz nos quer apresentar à família, esse é um passo bom apenas quando os dois têm a certeza que é naquela relação que querem estar e investir.

Anónimo disse...

Cada vez acredito menos no amor. E isto tipo por uma jovem de 25 anos chega a ser assustador. A questão coloca-se desta forma: de um lado temos o tipo carinhoso que faz tudo por nós mas pelo qual não sentimos borboletas no estômago; do outro lado temos o tipo que (no caso concreto) nos manda umas indirectas, parece estar interessado, provoca imensas borboletas no estômago e faz-nos sonhar mas....não passa disso. E burras como somos caímos na cantiga desse bandido. É fácil dizer que as mulheres que ficam presas a isso são tontas, desmioladas e tapadinhas, eu própria o dizia! Até isso acontecer comigo! Devia ser proibido sentir este tipo de paixão quando a mesma não é minimamente correspondida. E devia ser fácil desligar o botão quando isto acontece.

Anónimo disse...

Ui como eu me revejo nessa história, andei com um "cafajeste" durante 3 anos( e antes não tinha sido muito melhor,lol!Tenho aquele dedinho podre para escolher.), agora encontrei um homem daqueles com "H" grande e estou com dúvidas, se calhar não estou habituada a que me abram as portas para eu passar, pagar jantares e fazer planos a dois.Só pode!

Teresa disse...

Conheço um caso igual!!! E agora chora baba e ranho!!! Já foi!!!!

Anónimo disse...

Se se está a falar de alguém que só quer paixão na sua vida, como referiu o primeiro anónimo, supõe-se que isso implique outra pessoa. Daí o anónimo das 12:28 dizer que se não se tem essa paixão constante (que é óbvio que não existe) uma pessoa acaba por ficae sozinha e infeliz. Não me parece que tenha sido com o intuito de dizer que se tem de estar numa relação para ser feliz.

M.

Teresa disse...

Muito Boa esta resposta!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Pois eu sou o contrário, só achava graça aos bad boys, a minha mãe bem me dava na cabeça, mas não adiantou... casei com um e sou muito feliz.

Galopim disse...

É o chamado "síndrome do conto de fadas". :) Acontece. E sim, concordo com o anónima das 14:42

Anónimo disse...

Concordo.

Anónimo disse...

Ahahah amei a última frase!

Anónimo disse...

Sinto o mesmo. Tenho 24.

Anónimo disse...

Que querida :)

Anónimo disse...

Heish pipoca... Nunca pensei ler aqui uma barbaridade destas. Então a amiga perde 5 anos com o gajo que, mal ou bem, a faz sentir viva e tu condenas, entretanto encontra um que não a faz sentir nada e tu dizes: deixa-te aí ficar que mais mês menos mês, mais ano menos ano também não faz diferença.

Anónimo disse...

Obrigada anónimo das 14:42! foi mesmo isso que quis dizer! Eu já estive muitos anos sozinha e super feliz. Não acho que precisemos de um homem ao lado para ser felizes.

Sonia S P disse...

Tao verdadeira essa historia. :)

Anónimo disse...

Se não gosta dele, não esteja com ele. Se ficar com ele durante 20 anos e depois continuar a sentir o mesmo não acha que ele vai sofrer ainda mais?
Bolas mulheres, pensem em vocês e o que querem para a vossa vida. E não tenham medo de ficar sozinhas, há coisas bem piores.

Entre os meus dias disse...

Eu acho que não se deve desistir assim tão facilmente, a não ser que se esteja infeliz. Acho que hoje em dia muitas relações não resultam porque as pessoas não querem fazer um esforço e ao mínimo problema acaba-se e pronto. Quanto às borboletas no estômago tenho de concordar que nem sempre se sente logo no início, às vezes demora um bocadinho a sentir, principalmente quando se saiu de uma relação há pouco tempo. Por vezes temos tanto medo que não dure, estamos tão traumatizadas que fazemos por não as sentir, mas elas acabam por aparecer ou então não. Mas acho que vale a pena esperar para ver. :)

http://entreosmeusdias.blogspot.pt

Anónimo disse...

Só posso concordar com isso, somos umas complicadas! Não há como nos perceber. Algumas aprendem com a idade, com as exigências que a maturidade traz... mas é inevitável não cometermos uns erros ao longo da vida amorosa. Mas acho que todas nós devíamos ter (pelo menos) um cafajeste na vida para darmos valor aos outros, os tais "normalzinhos".

apipocamaisdoce disse...

Tal como eu disse, não posso contar aqui a história toda, caso contrário perceberia. Quanto a este, eu não disse que não a faz sentir nada. Ela gosta de estar com ele e ela própria diz que sente que este é o homem certo para ela. Apenas não sente uma paixão assolapada. A paixão não tem necessariamente de estar presente desde o início, muitas vezes surge mais tarde. O que eu digo é para ela dar uma hipótese e deixar passar mais algum tempo, terminar já tudo pode ser precipitado.

Anónimo disse...

Devia fazer-se uma lista de nomes de cafajestes/psicopatas/homens que não valem nada. Assim ficavam logo identificados. Menor probabilidade de magoar mais alguém.

Anónimo disse...

Precipitei-me então. Sorry :)

Anónimo disse...

Eu ainda gostava de saber o que é pra Pipoca e restantes um cafageste...

Anónimo disse...

Se assim fosse tudo o que tínhamos de fazer era encontrar bons rapazes (e caramba! há bons rapazes por aí!) e esperar...que o tempo tomasse conta do assunto. Mas a natureza não funciona assim. Quando é para resultar as feromonas tomam conta do assunto. Se não há palmas das mãos suadas e corações descompassados também não há vontade de procriar, e é para isso que nos juntamos com o sexo oposto. Parece básico e até entendo o que dizes, mas parece-me que muita gente opta por esse caminho do deixa ver no que dá e quando vai ver no que deu já tem uma aliança no dedo, um bébé a caminho e uma infelicidade grande para aguentar.

apipocamaisdoce disse...

Não sei. Depende da idade, da fase da vida que estamos a atravessar, não é assim tão linear. Quando o meu homem apareceu na minha vida eu estava a meio de uma travessia no deserto. Tinha acabado uma relação má, muiiiiiiiito má, já estava sozinha há algum tempo, e queria tanto saber de homens como da reprodução de aves migratórias em Castro Marim. Não estava para aí virada, não me apetecia estar a começar tudo outra vez, queria sopas e descanso. E quando ele apareceu não houve logo uma paixão assolapada, em grande parte porque eu estava com os dois pezinhos atrás. Mas decidi ver no que dava. Porque o pouco que conhecia daquela pessoa me fazia querer conhecer mais, porque o meu instinto me dizia que o caminho era por ali. Houve outros que apareceram antes e não tiveram a mesma sorte, foram despachados ao fim do primeiro café. Mas com o meu homem foi diferente e eu queria ver no que aquilo ia dar. A paixão veio mais tarde, aquela coisa de querer estar sempre com a outra pessoa, de contar os segundinhos para a ver. E hoje, sete anos depois, continua a haver momentos de paixão. Não é sempre, não é todos os dias, mas há. O que há todos os dias é amor, a vontade de voltar todos os dias para casa e para a minha pessoa, a vontade de partilhar tudo com ele, a alegria de vermos o nosso filho crescer, de termos um projecto comum, de olharmos para o futuro e nos vermos juntos. Se eu tivesse desistido logo dele porque não senti faíscas nem ouvi sinos nos primeiros encontros teria deixado escapar o homem da minha vida.

marta disse...

Aposto que é homem 😛

Anónimo disse...

Provavelmente será o anónimo/a! Lol

Anónimo disse...

Basicamente acho que é um homem que não gosta MESMO de nós, e só nós é que ainda não percebemos.

Anónimo disse...

Lá está. Mas houve um encanto inicial, uma vontade de conhecer, de passar tempo com ele, de ir tomar uns cafés. Quando não há é acabar e pronto. Não vem mal nenhum ao mundo.

Anónimo disse...

Um cafageste é, em termos gerais, um homem que nos leva ao engano. Pensamos que é uma coisa e afinal é outra, estás a ver? Os piorzinhos são os que nos fazem acreditar que nos amam a nós e só a nós e que querem ficar connosco, mas depois vai-se a ver e só queriam dar umas voltas e se calhar até eram comprometidos. Esse para mim é o único tipo de cafageste - o disfarçado. Com os outros (aqueles que à partida se sabe que são "bad boys") nem me meto.

Gi disse...

Concordo plenamente. Assim todos eramos muito mais felizes. É uma pena que isso nao seja possível de se fazer.

Anónimo disse...

Eu também não conhecia, mas segundo o dicionário informal é "um homem que engana a esposa se relacionando com outras mulheres"

Anónimo disse...

Acho que tem tudo a ver com a maturidade emocional da mulher, independentemente da idade. Há mulheres que ficaram fixadas naqueles namoros de adolescência, vividos com aquela intensidade própria dessa fase e depois vivem sempre um bocadinho em busca de voltar a sentir essas tais borboletas no estômago... Uma mulher mais madura emocionalmente, já valoriza outras coisas, nomeadamente a estabilidade emocional, a confiança, a tranquilidade numa relação que se quer sólida, com pernas para andar e com futuro, para quem sonha formar uma família. Há que respeitar o nível em que cada mulher está, mas uma psicoterapia talvez ajudasse a sua amiga a perceber melhor o que quer, conhecer-se melhor e não viver tão angustiada.

Anónimo disse...

Ontem li uma frase que vou vos deixar aqui para lerem também:

"Homem dá tanto trabalho que nenhuma mulher deveria ser considerada desempregada".

Manuela

Anónimo disse...

Ohhhh meu Deus, podia ter sido eu a escrever isto, sem mudar uma linha...
Dá medo de pensar em quantos cafajestes por aí andam, todos com as minhas façanhas...
A si desejo-lhe muitas felicidades, na tranquilidade de um amor verdadeiro :)

Cláudia B.

Anónimo disse...

Eu cá não sei o que faça. Namorei quatro anos com um rapaz de quem gosto muito. No entanto, pelo meio, as discussões começaram a ser mais que muitas, a falta de compreensão de ambas as partes, e por vezes a falta de paciência. E resolvemos terminar a relação. Até que surge outro rapaz, um amigo há mais de 7 anos, que sempre gostou de mim e me trata como uma verdadeira princesa. Mas o outro não me sai do coração nem por nada... Não sei o que faça.

Anónimo disse...

Que bom =))

Sara disse...

Em relação à idade posso garantir que não tem nada a ver. Com 40 e poucos anos apaixonei-me de uma tal maneira como nunca tinha acontecido durante toda a minha juventude. Senti-me como se tivesse 14 anos e estivesse novamente na adolescência tal era a intensidade do sentimento.
Um romance sem paixão não vale a pena, para isso prefiro estar sozinha. Mas isso sou eu que consigo estar sem ninguém e ser feliz.
Há muita gente que precisa logo de arranjar um substituto para se sentir valorizada, alimentando relações mornas e insípidas, em vez de dar um tempo, curar o coração e depois com calma encontrar "quem lhe encha as medidas".

Anónimo disse...

Por acaso não concordo. Quer dizer, concordo com a parte em que refere que o tipo de relação dependerá da idade em que se está, pois isso também fará alterar as necessidades e os objectivos. Mas não concordo quando diz que "uma mulher mais madura emocionalmente, já valoriza outras coisas", como se as tais borboletas não fossem importantes. Continuo a achar que uma relação sem borboletas corresponde a dois bons amigos que vivem bem debaixo do mesmo tecto.

Anónimo disse...

A parte mais interessante e que me esqueci de contar (sou a mesma) é que o outro, que não me sai do coração nem por nada, voltou a dar sinais de vida. A convidar para jantar, a dar prendas (que nunca deu), e eu tenho um grande dilema em mãos. Tenho de me resolver o quanto antes, e contar a verdade a um deles. E devo voltar para os braços de quem sempre gostei, mas que não tem tempo para mim, grita e não me mima? Ou devo ficar com aquele rapaz que sempre esteve lá, é a compreensão em pessoa, está sempre a mimar-me mas de quem eu não sinto nem borboletas nem moscas, apenas tenho um carinho? Enfim... vida vida

Anónimo disse...

Olha, Pipoca, eu também tive uma história parecida. Um cafajeste com quem namorei, vivi junta e até noivei (blhek!) durante 4 anos e meio da minha preciosa vidinha, fez-me trinta por uma linha, coisas do arco da velha e eu perdoava sempre. Até que chegou o belo dia em que emigrámos e, logo na primeira semana, o dito cujo me deixa sozinha e desamparada, completamente entregue à minha sorte (quando o plano era exactamente construirmos o nosso futuro ali).
E sabes o que te digo? Foi a melhor coisa que me podia ter acontecido!
Eu recusava-me a olhar para rapazes, estive uns meses com um desgosto enorme, como podes imaginar, e dizia que "não, nem pensar, não quero mais ninguém!!" Até que as minhas queridas amigas me fizeram um arranjinho (coisa que eu odiei) porque achavam que eu ia conhecer o homem da minha vida. E eu nem olhava para ele. Mas, vai-se a ver, e não é que era mesmo?!
No início, o choque foi tão grande que pensei exactamente como a tua amiga: "ele é bom demais, ele é fofinho demais, ele é demasiado querido, demasiado meigo, demasiado altruísta". E agora, passados 2 anos e meio, vejo que ele é a melhor pessoa que já conheci e não podia estar melhor. Estou em paz e aprendi que isto, sim, é que é um relacionamento saudável. Apercebi-me de que a chama só ia aumentando à medida que nos íamos conhecendo, talvez porque eu também me ia entregando aos poucos, e que tinha ficado com traumas sérios da relação anterior mas que os podia ultrapassar.
Isto para dizer que também passei por essa mesma fase de dúvida, de não querer estar a enganar esta nova pessoa, de pensar que era só uma carência física... e afinal, era amor. Este sim!
Nunca antes me tinha sentido tão bem, tão compreendida, tão desejada, tão segura e tão feliz.
Ela que tente, que lhe dê essa oportunidade. A ele e a si mesma.

Anónimo disse...

Ó pipoca...eu nunca comento, mas desta vez foi um texto providencial!!!
Há um moço que é meu amigo já há uns tempos. Damos-nos bem, iamos falando frequentemente . E depois ocorreu uma aproximação muito natural de falar quase todos os dias, estarmos juntos, sozinhos e em grupo...outro dia beijou-me....e pareceu-me natural. Imediatamente comecei a achar que estava alguma coisa errada, q nao era a pessoa certa porque não senti as borboletas...simplesmente gosto de estar com ele, é natural..nao sei explicar!
obrigada por me lembrares que cada caso é um caso! :) abraço

A Assistente Dentária disse...

Eu namorei com um "anjo-psicopata", ou seja, no inicio parecia ser um excelente homem, toda as pessoas diziam que era o homem certo para mim, pois dava sempre provas de amor... era gentil, atencioso, queria casar... mas eu achava que aquilo era tudo muito, para tão pouco tempo. confesso que tinha uma pulga atrás da orelha... até ao dia que resolvi ter a triste decisão de viver com ele... então o "anjo" começou a confundir espaço e respeito com controlo total, revelou-se uma pessoa completamente insegura (sem qualquer razão!), vigiava-me, ficava amuado se eu falava ao telefone com amigas e se ia beber café com elas sem ele... ou seja passou de anjo a psicopata! Aguentei aquilo um mês e meti-o a andar!! Toda gente me questionava o "porquê?" Ninguém queria acreditar... a minha resposta era: "É excelente pessoa?! Então casa tu com ele!" Se a sua amiga acha que ele a sufoca com carinho e não é isso que ela quer para ela, que o ponha a mexer, isso é uma ilusão de estabilidade emocional! Só quem lida com as pessoas é que sabe.Não dê muitos palpites nisso. Deixe-a ela escolher quem ela achar que mexe de verdade com ela, seja ele "bom ou menos bom rapaz"... i

Anónimo disse...

Se casou com ele e é feliz... Ele não é um verdadeiro bad boy! :D

(Não leve a mal, é uma brincadeira! É só porque os bad boys a que estou habituada fogem do casamento como o diabo foge da cruz e não costumam fazer as mulheres muito felizes! ;) )

Anónimo disse...

Cafajeste é mais usado no Brasil. Em português de Portugal diria que é um traste, um canalha, daqueles que só servem para nos lixar a vida!

Anónimo disse...

Fica sozinha :) Na duvida é a melhor opção :)

Unknown disse...

Realmente não sei se estas romântica ou velha pipoca. Mas seja o que for, eu estou contigo:)

Rita disse...

Concordo totalmente!

Ana Catarina disse...

Eu cheguei a ir na cantiga do bandido, após 1 ano no anda/não anda, e do facto de ter descoberto que ele tinha namorada (namorava com uma e "andava" comigo fora as outras que eu não sei) disse para mim própria que bastava de ser burra. Deixei de estar com ele e de manter o contacto mas passado meio ano decidi que lhe ia dar uma outra oportunidade, graças a deus apareceu a pessoa certa que me impediu de fazer merda e de voltar ao mesmo!
Agora namoro há 3 anos e não podia estar mais feliz, e a paixão continua presente :)
Acreditem no amor!!

SN disse...

Borboletas precisam-se.

Anónimo disse...

Namoro há 4 anos. E no inicio foi so aquela coisa de ele é giro, tenho um namorado e tal..
Mas passados uns 6 meses (mais ou menos) houve um clique. E hoje passado todo este tempo há paixao, há borboletas na barriga e há principalmente amor. Moramos a 1 hora de distancia ( de carro), mas estamos juntos na faculdade ( foi lá que nos conhecemos) e quando estamos juntos é tudo bom, vemos o nosso futuro juntos, fazemos planos juntos e só conseguimos ser verdadeiramente felizes quando estamos um com o outro e tenho a dizer que as férias custam imenso pois estamos afastados e a saudade é o pior.
Por isso vale a pena esperar e nao há o homem certo, há sim aquele com o qual nós somos felizes e que nos completa. E a paixao para sempre existe, e quando.conjugada com o amor nao há nada melhor. :)

Anónimo disse...

Desculpa lá, mas andas na faculdade... Tens uns 22 anos... Como é que sabes que a paixão para sempre existe? Nem sequer tens idade para fazer uma hora de carro para ir ver o teu namorado nas férias quanto mais dizer coisas como 'vale a pena esperar'! Não quero ofender, mas esse rei na barriga fez-me confusão.

Anónimo disse...

Isto tudo!
Tem q haver o click! E por mto q pareça q sim, q estamos a conseguir viver perfeitamente sem isso, q nos habituamos, q assim é mais calmo e tb é bom... NAO NAO É. E no fundo sabiamos ha tempo demais... É apenas estarmos a atrasar o processo. Nao se enganem! ;) mta força e tenham nos no sítio!!

Anónimo disse...

Eu estou casada há 7 anos..uma filha de 6 anos ...amor daquele a sério e paixão... ainda sinto borboletas na barriga.Nao todos os dias,não a toda a hora,mas sinto...ainda hoje olhei para o meu marido e pensei como estava bonito...e o coração aos saltos... Enfim... Acho que é possível continuar apaixonada e amar e ser amada. Os dias não são perfeitos.Nós não somos perfeitos. Às vezes nem nós podemos ver à frente,mas logo logo,o amor..a paixão tratam de nos conciliar.

Anónimo disse...

Estar em esforço, numa relaçao, nao resulta ;)

Anónimo disse...

Tb aposto no "nenhum dos dois"!! ;)

Anónimo disse...

Aqui ha borboletas a mais...target errado...

Anónimo disse...

Eu concordo com a Pipoca! Acho que se devia deixar levar nesta relação por mais algum tempo... Não sei bem porque mas o mulherio tende a confundir desassossego com paixão! As vezes os que nos deixam mais inquietas são os que nós mais achamos que gostamos! Como este lhe dá essa paz até parece que não gosta é dele! Dê um bocadinho de tempo a essa relação!

Anónimo disse...

Mas porque é que a questão se coloca dessa forma? Não se apaixona por um tipo carinhoso, só os maus é que fazem sentir borboletas no estômago? Juro que não percebo. Eu quando sei que um homem não é de confiança perco logo todo o interesse. Mesmo que a "mensagem" demore algum tempo a chegar da cabeça ao coração decido imediatamente que não quero continuar a alimentar essa relação.

Anónimo disse...

Anonimo das 22:08, nao se trata de rei na barriga nem de idades.
Primeiro nao me conhece de lado nenhum para dizer o que disse, segundo caso nao saiba a idade minima para se tirar carta de conduçao é aos 18 anos, terceiro nao é todos os dias que se pode fazer viagens de carro, porque apesar de haver ferias de faculdade nao ha de trabalho.
E para se esconder atras de um comentario tao arrogante deve ser mesmo frustado para nao acreditar no amor.
E nao se trata de saber trata-se de sentir..

Anónimo disse...

E porque não ficar sozinha até aparecer o príncipe encantado?! Acho que tem mais sentido do que fazer sofrer a outra pessoa e tentar forçar algo que não é natural.

Anónimo disse...

Adorei!=)

Anónimo disse...

Eu tenho uma relação má. É verdade.
Gosto muito dele, mas ele é uma besta para mim e não tenho forças para acabar, porque ele não me larga. E como gosto dele assim é complicado.
Mas sinto que não tem futuro e estou a perder o meu tempo. Mas a culpa é toda minha, porque os outros só nos fazem o que nós deixamos.
O que eu queria mesmo
Alguém que se importasse com as minhas lágrimas, alguém sem filhos e ex mulher, alguém com algum poder económico para me acompanhar nas viagens, alguém que me apoiasse.. tudo o que não tenho.

Anónimo disse...

Pipoca querida! Dada a semelhança dos factos por momentos parei para pensar se era tua amiga e nao sabia! Tenho uma história parecidinha : primeiro cafajeste depois o ''bom moço''. A questão é que quando o ''bom moço'' apareceu na minha vida (exactamente quando baixei as guardas como a tua amiga) apesar de não me apaixonar de imediato, eu senti-o como a minha sorte. Tinha passado por tanto, passei muito tempo sozinha, muito mesmo, mas apareceu o homem de que precisava, que tinha idealizado. Os meses foram passando e nao havia grande paixao, mas havia uma enorme admiração e amizade ate. Ele era e é adoravel, gentil e carinhoso. Mas claro, gato escaldado de agua fria tem medo e acho que é mais essa a razão de nao deixarmos o sentimento instalar-se logo. A pessoa é ideal mas ainda assim olhamos com desconfiança para tudo o que esta a acontecer. No meu caso, ele tambem quis apresentar-me a familia logo no inicio da relaçao, amigos e tudo mais. Foi bom, a pouco e pouco fui confiando nele, no sentimento dele e meu, e a paixão instalou-se. Foram necessarios meses, tal como contigo pipoca, mas o sentimento instalou-se de tal maneira que passados anos ainda dura e espero que dure a minha vida inteira! E o mais interessante de tudo é continuar a vê-lo com o mesmo encanto. Encanto que não queria aceitar quando o conheci por medo de que tudo desse errado. Espero que a tua amiga tenha a mesma sorte :) beijinhos as duas!

Anónimo disse...

Ahahah lindo :)

Anónimo disse...

É isso mesmo! Nós mulheres queremos coisas diferentes umas das outras e se há umas que gostam de um homem "good on paper" há muitas que só encontram canalhas e é com eles que gostam de estar.apesar de chorarem,se lamentarem,de discutirem,elas são felizes meio de uma montanha russa de emoções porque esses canalhas são normalmente muito bons na cama, vivem a vida a mil e os dias nunca são monótonos.
Eu sempre tive tendência para esses e estou com um ainda e tenho 3 filhos ddle.apesar de todos os meses dizer que o vou deixar a verdade é que reconheço-lhe qualidades e não me imagino com o certinho .mea culpa,pois é... Não se meta que a sua amiga ainda volta para ele ou para outro igual.não lhe tente impingir um arrumadinho se ela não sente paixão.uma relação começar sem paixão tem tudo para correr mal!

Anónimo disse...

É basicamente um sedutor,egoísta,irresponsável,inteligente,que desvaloriza os sentimentos,bom na cama,mau no convívio diário.basicamente é bom para amante e mau para marido. Tem muitas amigas,telefone desligado,não te inclui nos planos dele,acha que não deve satisfações a ninguém,não partilha tarefas domésticas,anda sempre com o telemóvel atrás...é muito fácil defini-lo,dificil é domesticá-lo

Anónimo disse...

Anónimo25 agosto, 2015 18:03

Não concordo nada, uma pessoa pode amar outra profundamente e não sentir borboletas na barriga. Amor e paixão são coisas diferentes.

Anónimo disse...

É uma boa ideia, mas não valeria a pena porque há um mar de mulheres de baixa autoestima que só se sentem valorizadas se eles forem canalhas.
É necessário haver uma vitima(homem ou mulher) para que exista um perpetuador(homem ou mulher).

Anónimo disse...

Verdade verdadinha.
Não há volta a dar.

Anónimo disse...

Também não gosto nada de bad boys, para mim bad boy significa pessoa má.
Eu não me rodeio conscientemente de gente má, em cirscunstancias nenhumas. Nem percebo porque é que as pessoas fazem isso, excepto se elas próprias se identificam com a maldade.
(eu não quero ofender ninguém directamente, mas acredito mesmo no que estou a dizer)

Anónimo disse...

Ana, acho que a paixão se sente de várias formas, não tem de ter aquela euforia da adolescência, mas é um sentimento inconfundível e não deve ser menosprezado. Acho que podemos viver satisfeitas com alguém que gosta de nós, que não nos traz infelicidades, que nos acompanha nesta caminhada que é a vida... Mas não seremos profundamente felizes. Não falo de um entusiasmo permanente, falo de algo inexplicável. De um sentimento maior, que vai além da compatibilidade. Um encaixe perfeito que, de tão raro, soa a conto de fadas. Mas não o é, é real e possível. O problema é que só quando se experimenta tal sentimento se descobre a verdadeira dimensão do que é o amor. Até lá desfiam-se teorias... Não se contentem com o suficiente, vivam pelo todo.

Anónimo disse...

Pipoca, as mulheres gostam é do verdadeiro drama. Eu tenho uma solução muito simples: diz ao tipo que anda agora com a tua amiga para deixar de lhe ligar tantas vezes, fazer de conta que quer e que depois já não tem a certeza. Pronto, fisga-a num instante e depois já pode voltar ao normal! lol

Anónimo disse...

Idem, target erradíssimo!

Anónimo disse...

Eu não a coloco dessa forma, até porque no meu caso (anónima das 14:30) a pessoa em questão é absolutamente fantástica, apenas não está na mesma frequência que eu. Posso dizer que estivemos juntos por diversas vezes e nunca aconteceu nada mas sinto que há uma química, pelo menos o tipo de conversa assim o indica. Mas a coisa não desenvolve por razões que eu desconheço...

Isabel disse...

Adorei!

Isabel disse...

Mas parece-me que a pipoca já disse que a amiga também tem essa vontade de passar tempo com o rapaz e de tomar um café ou dois com ele; o problema da amiga é que essa vontade não se traduz em borboletas no estômago.
Devo dizer que concordo com a pipoca. A amiga devia dar uma oportunidade ao rapaz. Não digo esperar anos pelas borboletas no estômago, mas esperar uns meses. Às vezes a paixão chega quando começamos a conhecer melhor a pessoa.
Quando conheci o meu marido não foi amor à primeira vista nem paixão assolapada imediata. Mas 2 meses depois de começarmos a namorar as coisas começaram a mudar, e aos 5 ou 6 meses era paixão e borboletas e contagem de segundos e tudo e tudo! Passados quase 16 anos as borboletas no estômago não se agitam todos os dias, mas se eu tenho que me ausentar por uns dias em viagem, ou vice versa, as borboletas fazem se notar e a contagem dos segundos recomeça!
Isto de estarmos à espera que nos aconteça como no filme X ou na série y é ingenuidade. A vida não é assim para, penso eu, a esmagadora maioria das pessoas.

Isabel disse...

Cafageste é, por exemplo, o gajo com quem uma colega minha de trabalho vai casar. O gajo que ela consulta para saber se pode ir à festinha de anos da filha de uma amiga. O gajo que diz com maus modos que não está a gostar nada da conversa quando as amigas solteiras da namorada comentam os rapazes que viram na praia. O gajo por causa de quem ela diz "ai não vou convosco aqui ou ali porque ele pode não achar apropriado." O gajo graças a quem ela mudou completamente, e não para melhor. O gajo que, desconfiamos, é capaz de dizer/fazer coisas terríveis. Mas convencê lá disso é impossível. E como aos 34 acha que já não vai arranjar mais ninguém, decidiu casar com este porque "o tempo útil para ter filhos escasseia" e outras barbaridades que tal. E nós, as amigas, de mais atadas sem poder ajudar...

Anónimo disse...

Por favor saia disso. Se é assim como diz, não há motivo para continuar. Você vale mais que isso! Ganhe força, peça ajuda se for preciso, mas saia. Vai ver que compensa o esforço.

Anónimo disse...

E quando der por si tem filhos nos braços desse anormal,e não queira imaginar o que esses seres são quando a apanham com filhos!eu tenho ha 10 anos uma relação asdim e filhos dele,sri do que falo!salte fora enquanto pode! Ah... E não mudam NUNCA

Anónimo disse...

Pipoca, entendo o teu ponto de vista mas nem sempre se dá o click. Tenho um relacionamento de 7anos com uma pessoa extremamente correta. Amigo, carinhoso, preocupado mas no entanto nunca senti aquelas borboletas de que tantos falam. Gosto dele mas sinto que me falta alguma coisa. Claro que devido a isto já tivemos algumas conversas e até já terminamos. No entanto é difícil para mim recusar uma pessoa que gosta tanto mas tanto de mim... Sei que é difícil encontrar alguém que goste tanto de mim e me respeite como ele respeita. Sinto me mal porque tenho medo de estar a fazer perder o tempo dele. Enfim, acho que o vejo mais como um grande amigo do que como namorado. O meu maior sonho era ser apaixonada por ele porque sei que dificilmente aparecerá alguém que me dê tanta estabilidade e segurança que ele me dá.

Ana disse...

Oh anónimo das 22:08, peço imensa desculpa mas o seu comentário foi... digamos... um pouco parvo! Desde quando ter 22 anos significa imaturidade? É uma adulta, jovem, mas adulta, com uma relação estável, apaixonada e com idade suficiente para saber o que quer. A minha mãe com essa idade já estava casada e com uma filha (eu), e ainda hoje é muito feliz com a sua escolha, o meu pai. Estou um pouco cansada dessa conversa do "ah tens 22 anos, tu lá sabes o que queres da tua vida, és uma criança". Com 22 não se é uma criança. Com 22 anos já se deve ter alguma maturidade, pelo menos esperasse isso. E qual é o problema de se dizer que com 22 anos se encontrou a alma gémea? Não se pode? Lá porque agora são quase todas solteiras aos 35 anos e ainda à procura do seu príncipe encantado, não se pode repreender quem acha que encontrou a sua mais cedo!

Pipa T disse...

Eu também acho que com a evolução da relação se começa a gostar mais, ou pelo menos a conhecer mais da pessoa e a gostar de mais características, ter mais afinidades. Mas se logo no começo ela não sente entusiasmo então mais vale esquecer esse e andar para a frente.

Anónimo disse...

Anónima, és muuuito novinha para saber o que é um amor para sempre. Não vivem juntos, não partilham despesas nem chatices, não têm que conciliar horários de trabalho, não tem um projecto de vida em comum. Aproveita esse amor jovem mas mentaliza te de que não tens idade para vir dar conselhos a mulheres com vida feita.

Cartas da Mamã disse...

Eu também ando na faculdade em Lisboa porque o meu namorado é de cá, mas eu sou de Braga. Durante as férias estamos pouco tempo juntos. Mas apesar de eu só ter 20 anos e já namorar desde os 14, sei que ele é a pessoa certa e que o nosso futuro vai ser juntos.
Muitas felicidades! :)

Anónimo disse...

Um conselho de uma pessoa já com bastante idade e experiente: Ou fica sòzinha ou então escolhe o que te trata como uma princesa, NUNCA o outro que grita e não te mima, pois se o escolheres vais ser infeliz!

Anónimo disse...

Confesso que não consigo sentir pena/empatia por amigas que se queixam dos tais cafajestes, porque voltam sempre para eles. Se não é o mesmo, é outro. E dá uma vontadinha de distribuir chapadas nessas alturas. Há mulheres que gostam desse tipo de homem, que se queixam mas não os largam. Não percebo o que lhes vai na cabeça, mas tenho esperança que um dia ganhem juízo. Das histórias que oiço elas são autenticas bonecas nas mãos deles, tipos que fazem 30 por uma linha e é vê-las ali babadinhas como se nada fosse. Compreendo que haja uma altura da nossa vida que a tendência seja os bad boys, mas depois há que crescer. Claro que há mulheres que têm um poder de encaixe enorme e que não se abatem com esse tipo de relação, aliás é a cara delas mesmo. Uma vénia para esse mulherio. Eu sempre me senti mais confortável com os não-cafajestes, que têm igualmente o seu encanto. Ser não-cafajeste não significa que seja um parolo, que liga à mãe três vezes por dia, sem personalidade, copinho de leite/sem sal, etc.

Ana disse...

O seu comentários deixou-me com uma lágrima no cantinho do olho, acho que todos os casais deveriam ser assim... Apaixonados!
Muitos parabéns por o conseguir após tanto tempo. E acho que nem vale a pena desejar-lhe felicidade, porque a meu ver já a tem...

Carmo disse...

Mas desde quando é que quem tem 22 anos nao sabe o quem é o amor?

Tenho 23 anos e namoro a 7 anos, ou seja, conheci o amor da minha vida aos 16. E sim sou muito feliz e sim, aos 16 senti quem era ele, que era e é o tal.

Felicidade

Anónimo disse...

Os cafajestes "andem" ai...Obrigado e Muitas felicidades também para si... :) tranquilidade e amor só :)

Raquel M.

A amiga disse...

No way! :) Mas do cafajeste posso dar, para a futura lista de homens a evitar.

Anónimo disse...

Que triste :(

Anónimo disse...

Anónima das 9:16, a coisa não desenvolve porque ele não está muito interessado em si...

Joana disse...

Por acaso ate gosto!

Anónimo disse...

A anónima de 20 anos pode ter a certeza que vai passar o resto da vida dela com o namorado actual. A sério. É - me indiferente. Mas é muito imaturo dizer coisas como 'vale a pena esperar' ou 'existe paixão para sempre'. Esperou quantos anos mesmo? O para sempre dela são quantos anos? São coisas diferentes de dizer que está feliz na relação dela e que quer ficar com o namorado. Espero que fique e consiga trabalhar na sua imaturidade.

Anónimo disse...

é fugir enquanto se pode, andei num filme assim 7 anos, deixei passar tempo a mais, deixei me destruir psicologicamente. Acabei e pensei que ia ficar sozinha para sempre, e sem filhos porque a idade vai passando, mas chega a altura em que temos de ser egoístas e pensar mais em nós.
Agora tenho uma nova relação saudável, sou muito feliz e estou cheia de projectos com ele :)

Anónimo disse...

Nenhum dos dois!

Anónimo disse...

Como diz o anónimo das 10:08 não mudam NUNCA! Saia já, pois como diz tem uma relação má, e não tenha filhos dele, é um conselho sincero.

Anónimo disse...

esqueçam todas as teorias, não há nenhuma relação que possa evoluir se não há paixão ao início, o combustível que a faz andar.
se a relação começa morna, podem ser um casalinho de amigos e até podem ser velhinhos juntos, mas faltou um ingrediente importante que dá cor à vida.
Pipoca não te metas na vida da tua amiga porque ela vai de certeza voltar para ele, não lhe queiras impingir um "arrumadinho" quando ela gosta é de canalhas.
Há mulheres que gostam desse tipo, eu sou uma delas, mas a culpa não é toda deles. o tipo de mulher que atrai canalhas, gosta dessa montanha russa de emoções, gosta de viver cada dia numa instabilidade constante. são normalmente mulheres até organizadas no trabalho e até dão uma imagem de equilíbrio, mas a sua vida emocional é desequilibrada. Nunca na vida é feliz com um "good on paper", essa monotonia, esse cinzentismo, esse saber o que esperar do outro, não é compatível com ela, por mais que ela diga que sim, que é isso mesmo que quer.
Um canalha, é basicamente um sedutor, inteligente, misterioso, que não se deixa prender. quanto mais o tentamos prender mais ele foge. tem sempre muitas amigas, muitos programas sociais, telemóvel desligado quando lhe apetece, pode ou não incluir-te nos planos dele, é bom na cama ( dos melhores), desvaloriza os sentimentos alheios, dá-lhe gozo ver alguém sofrer por ele.
se há quem goste? pois há. eles não são tudo de mau.
e nem sempre um "good on paper" é o homem indicado para todas. nem todos os casais felizes têm que pensar e agir da mesma forma, ter os mesmos interesses, anularem-se como seres individuais para serem um casal. a individualidade tem que continuar a existir, ele tem que continuar a ter as amigas dele e eu as minhas, tenho que ter liberdade para ir a uma festa familiar e não o levar sem que me perguntem onde está, tenho que ter liberdade para viajar com uma amiga e não com ele.
eu sofri muito já por causa desses tipos, mas aprendi que têm razão em muitos aspetos e tornei-me uma deles. Comecei a não revelar tudo, a valorizar a minha liberdade, a não me deixar prender nem subjugar, a não fazer depender dele uma acção minha, comecei a não deixar que nenhum homem me tente afastar das minhas amigas e familia, comecei a dar-lhes uma ideia de que a qualquer momento posso fugir da relação.
e comigo tem resultado, até consegui domesticar um que até é pai dos meus filhos.
ter um homem que chega a casa todos os dias à mesma hora, que vai comnosco a casa da familia e dos amigos é só sorrisinhos mas não se lhe conhece uma opinião fundamentada sobre qualquer assunto, que faz amor com dias marcados, que lê a bola e vê as mesmas séries que nós no sofá? que não se exalta por nada, é só yes man, que esquece os amigos e a vida social só para se entregar à relação????no way

Anónimo disse...

Anónimo das 12:42 a sua arrogância é atroz. Se são as chatices do dia-a-dia que estragam uma relação, então essas pessoas nunca se amaram verdadeiramente. Namoro desde os 17 com a mesma pessoa. Tenho agora 29. Cedo soube que era com ele que queria ficar. Já vivemos separados quando éramos mais jovens, agora vivemos juntos há alguns anos e, infelizmente, já tivemos de ultrapassar várias situações complicadas.
Mulheres com a vida feita? Parece-me mais uma mulher amargurada com a vida.

Unknown disse...

Ei acho que é como em tudo na vida, se há dúvidas, é porque é um "não". Ainda mais nesta fase inicial, em que é tudo lindo e maravilhoso e só queremos estar com aquela pessoa não importa a hora, nem o local e até podemos jantar um cachorro à beira da estrada que é o melhor sítio do mundo!
Não é assim, é para esquecer. Ela que deixe o moço impecável ir à vida dele :)

Anónimo disse...

Oh amiga, ve lá então se n "estragas" o homem "perfeito" para a próxima n sofrer.... :P

Anónimo disse...

Desculpe mas está errada. O mundo não se divide entre homens bons que são monótonos e homens canalhas que são divertidos. Eu, que nunca me interessei por canalhas, já fui muito feliz com um homem bom, e todos os dias nos divertíamos. E desde quando é que um homem bom não tem opinião sobre nada?!

Anónimo disse...

Cafajestes são uma espécie que dificilmente entrará em vias de extinção! Toda a gente tem uma história para contar e eu não sou excepção! Perdi literalmente 4 anos da minha vida com um! Tinha 22 anos quando o conheci, tinha perdido um "amigo especial" num acidente de viação havia pouco tempo e estava despedaçada, perdida e era uma miúda completamente "tapada". Ele tinha (e tem!) mais 11 anos do que eu, imagina, eu com 22 e ele com 33!! Lindo! Foi uma paixão avassaladora! Um homem mais velho, simpático, educado, inteligente e CAFAJESTE!!! Foram 4 anos de incertezas, de muitas horas de espera (eu era sempre a última da lista de afazeres) de perguntas sem resposta, de olhar para o vazio... No entanto também foram 4 anos de borboletas na barriga, de pele arrepiada e sexo do bom... Já disse que ele era um cafajeste?? Então, houve um dia em que decidi recusar um convite dele para sair, (ainda hoje não sei como consegui!) e nesse dia conheci aquele que viria a ser o meu namorado, companheiro, amigo, amante, marido e pai do meu filho... Nada de borboletas nem arrepios mas muita cumplicidade e claro, muito amor... Estamos juntos há 13 anos!!

Anónimo disse...

Desculpe mas é a minha opinião.conheço muitos bons,amigos e maridos de amigas e têm todos um lado previsível e secante,qualquer coisa de aborrecido que não lhe sei explicar. E se às vezes invejo um bocadinho esse tipo depressa me apercebo que era incapaz de estar com um. Vê-se com quem as minhas amigas gostam de falar em encontros sociais... É com o meu cafageste que é interessante e culto e não com os outros bonzinhos que falam da bola e do último gadjet...(isto generalizando claro está,mas é só um boneco)... Não tenho nenhum orgulho de gostar destes tipos,tenho até muita pena de não me apaixonar por outro género,mas a vida é como é e é a minha experiência....

Anónimo disse...

um homem bom não tem de ser chato e aborrecido! diz para esquecermos as teorias e apresenta-nos uma de bradar aos céus! há homens bons..homens sacanas..homens assim assim..de tudo um pouco e mulheres de igual medida..uns tem objectivo de casar assentar e ter filhos outros querem aproveitar a vida ..cada um feliz como achar melhor..agora que há muito casal feliz e que até tem ideias individuais próprias (espante-se) e que conseguem fazer programas sem ser a dois..cada um com os seus amigos (espante-se outra vez) lá isso há! não misture tudo no mesmo saco sim??

Anónimo disse...

Houve uma altura, durante dois anos da minha vida, em que eu fui a namorada oficial de um desses. A cena em que descambou no final foi digna de novela, fiquei de coração partido quando soube de algumas das situações e de algumas das "amigas" (são soube de todas, de certeza), mas acima de tudo fiquei com imensa raiva. Dele e de mim, que devia ter confiado no meu instinto inicial que o catalogou como traste assim que o conheci. Mas era novinha (21 - 22 anos), sem nunca ter tido o tipo de atenção com que me levou à certa e também caí na canção do bandido. Depois da tempestade levantei a cabeça (estava pesada e foi difícil), voltei a contactar os amigos e as amigas de quem o traste me fazia cenas de ciúmes e de quem me afastei gradualmente, fiz amizades novas que duram ainda hoje e que foram responsáveis por encontrar, quando menos esperava, a minha outra metade. E foi aí que percebi que, apesar de não ter certezas absolutas de nada no início de uma nova relação e de estar escaldada com o que tinha acontecido antes, essa nova pessoa era a melhor pessoa que eu podia ter encontrado. Apesar de insegura no início, lá me apareceram as borboletas no estômago e o coração palpitante. Entrei numa relação que ao início me pareceu calma e absolutamente anormal: sem pressão psicológica, sem mostras de insegurança, sem cenas de ciúmes com os meus amigos de infância, sem desculpas esfarrapadas para não me dar com os amigos dele, sem histórias mal contadas do passado, sem telemóveis desligados e explicações rocambolescas. Percebi que não tinha que andar sempre em desassossego, mas ao fim de meia década o coração ainda palpita. Não uma coisa assolapada como no primeiro ano, mas uma coisa calma de quem encontrou quem lhe serve que nem uma luva, em que somos suficientemente parecidos em algumas coisas para nos darmos às mil maravilhas e suficientemente diferentes para nenhum de nós perder a sua individualidade.

Anónimo disse...

Sempre me dei (quer como amiga quer como namorada) com pessoas(homens e mulheres) inteligentes, com opiniões próprias, divertidas , imaginativas, sensíveis e nenhuma dessas pessoas é canalha.

Está muito enganada nesse esteriotipo que construiu na sua cabeça, do que é uma pessoa boa e do que é uma pessoa má .

Acho que confunde conceitos para justificar a sua (provavelmente má)escolha.
Só não percebo se confunde esses conceitos conscientemente ou inconscientemente.


Anónimo disse...

Vide conto "A Perfeição" de Eça de Queiroz

Carolina

Anónimo disse...

Anónima das 15:21, não sou nenhuma das anónimas de cima, mas acima de tudo sinto imensa pena de si. Os seus comentários revelam uma enorme amargura e frustração. Espero que um dia consiga encontrar o amor correspondido e a felicidade que o mesmo acarreta. Desejo-lhe tudo de melhor.

Anónimo disse...

Anónima das 12:42, parece-me que tem a vida mais desfeita do que feita...

Unknown disse...

E que tal ser feliz e não ter medo? Ser solteira é das melhores coisas da vida e não há dramas desses!

Unknown disse...

Tem que gostar mais de si do que dele. Dele e dos outros todos. Sempre.

Anónimo disse...

E redireccionar o target? O difícil q é!! :/ (anonima 1 lol)

Anónimo disse...

Eu nunca disse que não se podia conhecer o amor da nossa vida enquanto somos jovens. Disse que não se podia dar conselhos como se se tivesse uma vida muito experiente quando se é assim tão novo. Não se pode dizer que se sabe o que é paixão PARA SEMPRE nem se pode dar conselhos a mulheres de 30 como a anónima de 20 fez. 'Vale a pena esperar'? Quantos anos é que se teve que esperar com 20 anos para se encontrar o amor? Foi isso que eu disse. E é difícil ser uma mulher amargurada com a vida tendo em conta que tenho 24 anos lol. E até posso acreditar que vou ficar com o meu namorado para sempre mas não sou ninguém para dizer à amiga da Ana que a paixão para sempre existe porque eu não sei isso :)

Anónimo disse...

Posso só ter 22 anos,mas sei o que quero na vida, nao é por ser nova que as coisas sao diferentes de quem tem 35/40 anos. Sei que as relaçoes sao dificeis e tem fases más, mas se desistirmos há primeira vez que as coisas correm mal nunce se será nada nem se chegará a lado algum.
Já vi pessoas casadas há imenso tempo que sao tristes nas relaçoes que tem, e tem idades alhumas delas compreendidas entre os 50-60 anos.
Nao é a idade que define maturidade,nem uma relaçao. Sao as pessoas e as nossas escolhas.
Muita felicidade para todas nós, porque apesar de tudo merecemos.

Anónimo disse...

Anonimo das 22:35, peço desculpa, mas não acredito.
Não acredito mesmo que depois de 7 anos de casamento ainda esteja apaixonada. Nem que o seu marido esteja apaixonado por si. Desculpe, mas não acredito mesmo.
É ingenuidade/maluquice pensar que a sensação de paixão dura muito. Até porque, a paixão não é nada mais do que uma "alteração cerebral" onde hormonas e substancias provocam todas aquelas sensações que caracterizam a "paixão". Sendo mais especifica, o tal estado mental de euforia que resulta da paixão, dura entre 18 meses a 48. Depois a paixão passa e aí começam coisas como discussões e "ver se vale a pena continuar a relação" e aí entra a ponderação do amor.
Amor e paixão são coisas muito diferentes. Uma pessoa pode estar apaixonada por uma pessoa e não a amar. Ou amar uma pessoa e não estar apaixonado. Ou até amar uma pessoa e estar apaixonada por outra.
Por exemplo, um homem/mulher pode estar apaixonado(a) por um amante e manter uma relação extraconjugal, eventualmente quando a paixão termina, a pessoa percebe que não pretende deixar o marido/esposa que ame. Porque a paixão termina relativamente rápido e o amor pode durar mais.
Apesar de só ter 23 anos e não me considerar, de todo, uma pessoa fria e cínica, digo mais... Nem o amor dura para sempre. Excepto talvez o amor pelos filhos e o amor pelos pais. E aqueles casos excepcionais e raríssimos em que se amam (muito e de verdade) até a velhice (isso é quase como as bruxas, nunca vi, mas podem existir).
Em portugal, 7 em cada 10 casamentos acabam em divórcios (podemos até pensar que 1 normalmente pode ser mantido na base da dependência/habituação e com sorte, o outro é amor que dura).

E não é uma má coisa a paixão acabar. Simplesmente acontece. O nosso cérebro não nos mantém em estado acelerado e apaixonado por muito tempo. Até porque a paixão torna-nos impulsivos, descuidados e até um pouco irracionais, com medos e inseguranças. A paixão não é só coisas boas, também nos faz sofrer um pouco.
É aproveitar a fase da paixão e desfrutar do melhor que se segue, o amor :)

Anónimo disse...

Dois anos e a "chama" não aconteceu, não é agora que vai acontecer.
Agora, se decidir ir em frente, atenção a deixar as coisas bem claras com ele (seja correta). Diga-lhe mesmo que não sente grande coisa por ele. Ele tem direito a escolher se quer ficar com uma pessoa que não está bem satisfeita com ele, ou pode querer alguém que o deseje mesmo.
Mais vale jogar limpo nestas coisas :)
Boa sorte :)

Anónimo disse...

Eu também achava que ser solteira era das melhores coisas da vida... Até ter vivido um grande amor e ter ficado com a certeza de que o amor é o melhor da vida.

Anónimo disse...

Ou se não aparecer, ficar "sozinha" para sempre. O nosso grane amor, devemos ser nos mesmos.
Nunca se coloca a nossa felicidade nas mãos de terceiros.
Mas o valor das pessoas avalia-se no seu estado civil? Parece que se fala de uma doença terminal, quando se fala em ficar solteira.
Parece que se fala de algo pior que a morte, quando se fala em ficar sozinho(a). Tenho 23 anos, estou MUITO longe de me imaginar a ficar com uma pessoa, só por ficar. E como costumo dizer, quando chegar o dia em que o desespero me assalte e me apanhe desarmada, as minhas amigas que me salvem e não me deixem cair em desgraça. - Porque viver uma vida de mentira, de fingimentos e aceitação de mediocridade só para "não estar sozinha", isso sim, é pior que a morte.

Anónimo disse...

Ah, mas a paixão é outra coisa. corre noutras veias, pulsa com força e deixa-nos literalmente de joelhos. Infelizmente, correndo o risco de ser demasiado literal, a paixão acaba muito rápido.

Anónimo disse...

Eu não me imagino a ter uma relação com alguém que não seja culto, inteligente, com uma personalidade forte e os seus próprios ideais dado que são qualidades que prezo. E estou há 9 anos com alguém que reúne essas características e é uma excelente pessoa. Concordo com o anónimo das 18:45, parece-me que criou esta teoria para justificar a sua escolha. Ou dá-se com as pessoas erradas e o seu "cafajeste" parece-lhe genial comparado com um bando de aborrecidos.

Anónimo disse...

Na realidade concordo com muito do que disse,mas existe sempre um mas...nem tudo é assim tão linear. Cresci com os meus pais a darem beijos apaixonados,risos cúmplices enquanto a minha mãe estava no colo do meu pai,uma ligação perfeita enquanto dançam. Estão casados há 29 anos e embora resmungões,continuam com os beijos apaixonados,a andar de mãos dadas na rua,a dançarem juntos como ninguém e um casamento que nunca foi perfeito,mas que me fez sonhar com um amor assim para mim.
Discussões por aqui há muitas,mas também existe a fase lua de mel...e nessa fase a paixão é uma constante e digo-lhe agora que depois de 7 anos de casada estou aqui com as hormonas aos saltos e super apaixonada pelo meu marido. Se estou assim todos os dias? Felizmente não...porque nem dormir durmo bem,mas que me sinto assim de vez em quando,sinto...e ainda há pouco nos beijámos e senti as "borboletas na barriga" é aquela vontade de o abraçar até ficarmos um só.E quero que seja assim para sempre. Velhinhos e de mãos dadas,olhares carinhosos,beijos sedutores,enfim... Acredite que quem me conhece diz-me mesmo que é impressionante como ainda me sinto apaixonada por ele. E sim,acredito em amar para sempre...mesmo quando se discute,mesmo quando nem se pode ver a pessoa à frente,mesmo quando nao gostamos de tanta coisa naquela pessoa...existe um amor irracional que é mais forte do que nós e que nos move. Espero que um dia encontre um amor assim e então acredite.

Anónimo disse...

Sou leitor assiduo deste forum - mais não seja porque sou escritor amador e como tal o universo feminino, para além de me fascinar, é-me "externo", já que sou heterossexual. Interessa-me por isso perceber tantos pontos de vista diferentes de mulheres com idades e experiências diferentes. Achei por isso este post muito interessante até porque vai de encontro a alguns estereótipos que a nossa sociedade vai construindo, em função de novas realidades e formas de emancipação - sobretudo as ultimas que há coisa de 20/30 anos não existiriam tal como hoje se verifica.

Pergunto eu - que por acaso até estou sozinho - e que me questiono sobre acerca da necessidade/inevitabilidade de vir a estar com alguem, seja por uns meses/anos, ou até ao fim dos dias :

1) Estamos dispostos a deixar cair as nossas "merdas"/inseguranças/vontades e mimos/expectativas infundadas e ilusórias, em função de um estereotipo da família perfeita, em que se casa/junta, se tem filhos e se deixa nos "restantes" (família, amigos e conhecidos) uma "ilusão" que aqueles dois seres (homem e mulher) são uma equipa para todo sempre inabalável, independentemente da felicidade reciproca que possa existir entre as duas pessoas?

2) As mulheres que chegam aos 35-40 anos, não acabam por "abandonar" um pouco da sua identidade, tão bem defendida durante anos a fio, em função do "chamamento da fertilidade" - que dessa forma se sobrepõe, a todas outras prioridades? Porquê?

3) As mulheres dos 20 aos 40 anos, já pensaram que porventura os homens , que até podem procriar até ao final da vida, podem não ter como objectivo serem pais aos 45, 50 ou mesmo 60 anos? Acham que algum homem de jeito quer ter um filho/a, quando aparenta ter mais ar de avô, do que de pai?

4) Aonde é que uma mulher solteira, que trabalha, que é resolvida, e que sabe o que quer da vida, anda/se pode conhecer? Pergunto isto porque na noite dizem-me é tudo muito turvo. Não estando na nossa gênese latina,a propensão para speed dating, bem como bares de engate (já sei que os há, mas só se encontram cabeleireiras e esteticistas, sem desprimor), pergunto eu que outras formas de interacção existem, a não ser aquelas usadas pelos tais "cafajestes" que dizem apenas aquilo que as suas "presas" querem ouvir? (PS: Já fui "cafajeste" e já fui "cafajesteado" por muita mulher - até porque isto de ir à luta, é dar e levar - mas deixei-me disso, sobretudo por pensar que o Amor que se pode sentir por alguém, começa imediatamente no momento em que os olhares se cruzam pela primeira vez. Depois disso, fica ao livre arbítrio das duas pessoas. Pelo menos, assim penso.)

Bjinho para o mulherio :)
-

Anónimo disse...

Só posso concordar. A não ser nos casos em que eles são tão mas tão bons a fingir o que não são,se se escolhe um bad boy já se sabe que dali não vem nada de bom. Acho que na grande maioria das vezes se sofremos é porque queremos. Cortar o mal pela raiz com homens assim é sempre o melhor a fazer.

Anónimo disse...

Eu preciso é de um que me ponha as lâmpadas em casa,me arranje as coisas,me faça o jantar,massage os pés,me pague os jantares ,me mude o pneu do carro e me suba o ego. E o que tenho agora fica para amante que é só para isso que serve!

Anónimo disse...

O meu homem é uma fusão de cafeína e cocaína.é um concentrado de energia e loucura,de irresponsabilidade e joie de vivre. Consumímo-nos um ao outro até à exaustão,há dias em que não o posso ver e outros que não saímos da cama. Nunca fizemos uma viagem juntos em que não nos chateássemos,não gosta dod meus amigos e eu não gosto dos dele. É uma relação completamente desequilibrada mas da qual não conseguimos sair. Tenho a certeza que não é com ele que quero envelhecer,mas que vou sempre lembrar-me dele,sei que vou.quando estiver com o meu decent man a correr atrás dos netos!estes tipos são uns escroques mas normalmente acabam sozinhos.é o nosso consolo!

Anónimo disse...

Muito bem! Estão aí 23 anos com muita maturidade e visão! Apoiado 100%

Joana Fernandes disse...

A "rapariga" está com medo de ser feliz... está a sabotar-se, coisa muito comum nas mulheres, lamentavelmente!! Tb optei pela boa pessoa, a.k.a "homem a sério" e nunca mais olhei para trás, sou mais feliz a cada dia do que alguma vez fui!! :)

Anónimo disse...

Não queira que esse namorado seja o 1º e último...pelo menos vá arranjando uns amigos coloridos....mais tarde vai arrepender-se!

Anónimo disse...

As certezas dos 20's ... :)

Anónimo disse...

O amor é o melhor da vida, se existir amor! Se não, ser solteira é o melhor :) antes só que mal acompanhado, mas antes bem acompanhado que só, penso eu. Sempre estive bem solteira e não disposta a deixar de o ser pelo primeiro que aparecesse, mas quando apareceu quem eu achava que valia a pena, atirei-me de cabeça e os últimos 5 anos foram fantásticos e vejo-me agora a vivermos a vida a 2. Mas os anos de solteira também foram bons!

Anónimo disse...

Anónimo das 23:04 não percebi a sua definição de paixão.
Para mim (e visto de fora, claro está) a descrição da anónima das 14:14 para mim é paixão sim.
E quanto a acabar depressa... dependerá de minta coisa e não acaba para todos da mesma forma, de certeza!

Anónimo disse...

Anónima das 9:44, acho que estava implícito que tem que existir amor para o amor ser a melhor coisa da vida... Por isso disse 'amor' e não 'ter namorado'.

Anónimo disse...

Bom dia,
Também não acredito na paixão que dura uma vida. Isso passa e o que fica é simplesmente o amor, o companheirismo e o respeito um pelo outro.
Mas sou sincera, namoro há 7 anos e muitas vezes dou por mim a pensar nos primeiros tempos da nossa relação e traz muita saudade, saudade das borboletas na barriga, da ansiedade para estarmos juntos, dos planos...Sei que a Paixão acaba por passar, mas acho que de vez em quando devia voltar para matar saudades :)

Anónimo disse...

O problema é que há mulheres que simplesmente não sabem estar sozinhas. Só aprendendo a estar sozinha e a gostar é que podem depois ter um relacionamento a 100%.

Anónimo disse...

Tenho 25 anos. Com a minha idade a minha mãe já tinha uma filha de 6 anos e estava casada com o único homem que teve, mas bem sei que hoje em dia a vida começa mais tarde e a opinião dos jovens é desvalorizada. De qualquer forma não me sinto jovem, por isso aqui ficam algumas respostas:

1 e 2) Sempre achei que nunca ia querer casar e ter filhos. No entanto, vivi um grande amor que me fez perceber, finalmente, o sentido de tudo isso. O casamento como a maior prova de comprometimento com outra pessoa e a parentalidade como gerar e criar os frutos do amor. Agora que a relação acabou, continuo a querer essas coisas - mas não ficarei com um homem que não ame nem abandonarei a minha identidade para concretizar essas coisas. No meu caso, só quero ter filhos nascidos de um grande amor (por essa razão penso que nunca escolheria ter um filho solteira). E em relação a um futuro companheiro, sou incapaz de ficar com um homem que não ache que eu sou a melhor coisa do mundo. Sempre pensei assim e até agora só tive duas relações e nenhum caso ou one night stand, porque para mim estar com uma pessoa, em todos os sentidos da palavra, só faz sentido se houver amor, respeito e exclusividade. Não encontrando a minha pessoa, estou certa de que não baixarei as minhas expectativas e ficarei sozinha - não tenho medo de ficar solteira, tenho medo de não encontrar o amor da minha vida. Entre ficar solteira ou com uma pessoa que seja menos do que espero, ficar solteira é uma opção mil vezes melhor.

4) Nunca conheci ninguém na noite porque não gosto do ambiente e não frequento, mas parece-me ser um sítio de engate e não de conhecer um possível namorado. Não sei, acho que as coisas se proporcionam - já me aconteceu um rapaz começar a falar comigo numa biblioteca e depois perguntar se queria almoçar, um outro rapaz vir ter comigo quando estava a ler num parque, e ainda um outro meter conversa nos intervalos de um espectáculo de bailado clássico ;) De todas as vezes disse que não estava interessada, mas serve isto para dizer que as oportunidades existem, basta haver interesse mútuo.

Uma última nota em relação a ter sido "cafajeste" - É por haver tantos homens assim que há tantas mulheres com medo de conhecer alguém. Muitas mulheres já foram magoadas e enganadas tantas vezes que simplesmente desistem. Como mulher, não consigo perceber como é um homem consegue tratar mal e enganar alguém com quem partilha a intimidade. Ver e sentir uma mulher nos momentos mais íntimos, saber que está ali uma pessoa com sentimentos e objetivos, e depois fazê-la sofrer, parece-me um ato abjeto.

Anónimo disse...

Também eu tive um "cafajeste" na minha vida. Esteve 7 anos a atormentar-me... Tirá-lo da minha vida custou tanto como ser queimada a ferro quente. Mas consegui e tirei uma lição muito boa disto tudo: apreciar (com o devido tempo, também não foi amor à primeira vista) o Homem com H grande que hoje está ao meu lado, que me vai levar ao altar daqui pouco mais de um mês e desejar ao "cafajeste" que ele seja tão feliz como eu sou hoje...

Anónimo disse...

bem lembrado. devemos primeiro amar a nossa pessoa, valorizarmo-nos, porque só assim iremos perceber que merecemos alguém que tb nos valorize. penso que é isso que falta à amiga e tb a muitas de nós que se sentem atraídas por bad boys; quanto à paixão, essa deve ser a sensação de entusiasmo pela propria vida e por tudo o que nos rodeia; é o estar disponível para a vida e para o outro...

Maria disse...

Ao anónimo das 15:54

Admito que não entendo a diferença entre o bad boy que a autora do comentário diz ter domesticado e o good boy que cá tenho em casa.

A autora diz que com o seu não se anula individualmente para passar a ser um casal, com o seu não pensa nem age da mesma forma, que com ele tem a liberdade de ter amigas, de viajar com elas e não com ele, de ir a jantares de famílias sem o levar, que lhe passa a ideia de que pode sair da relação a qualquer momento, que não há cá dias marcados para fazer amor, nem mentes vazias sem opiniões próprias, nem chegar a casa todos os dias à mesma hora, que não esquece a vida social e os amigos....

Ora eu, com uma relação de 10 anos com um típico "bom rapaz", mantenho as minhas amizades, a minha vida social (coitada de mim e dele se o tivesse sempre de levar comigo), assim como ele mantém as amizades e vida social (Deus me livre de andar sempre atrás dele em planos que não me interessam), não nos anulámos enquanto seres individuais. Não pensamos de todo da mesma forma, embora tenhamos os mesmos princípios gerais. Gostamos de ver filmes e séries que nos agradem aos dois, mas depois cada um segue as suas próprias séries que não agradam tanto ao outro, cada um lê o tipo de livro que gosta mais (acho que em 10 anos nunca lemos um livro em comum) e não gostamos das mesmas comidas. Aliás, há dias em que jantamos ao mesmo tempo mas cada um fez o seu jantar pois não nos apetece comer a mesma coisa e cada um tem vontade de comer que não agrada ao outro.
Estamos juntos há 10 anos, a viver juntos há já alguns anos e casados e eu não sei se daqui a um ano não estamos divorciados. Espero que não, porque gosto dele e ele gosta de mim, mas não pertencemos um ao outro e ambos sabemos disso. Ele tem de me continuar a conquistar e eu tenho de o continuar a conquistar. Há que continuar a surpreender....
Temos opiniões próprias sobre diversos assuntos (nos quais não concordamos) e damo-la sem problemas. Não somos iguais um ao outro e nunca foi essa a nossa vontade.

Ou seja, qual é a diferença entre o meu good boy e o seu bad boy?

Eu acho que a diferença está mesmo em nós, mulheres. A autora diz que finalmente acordou e deixou de revelar tudo, passou a lutar pela sua liberdade, por não permitir que um homem a afastasse das suas amigas e da sua família. Aqui a culpa não é do tipo de homem com quem a autora se dá, mas sim da autora que se anulava completamente e isto acontece a milhares de mulheres, independentemente de estarem com homens sérios ou cafajestes. Eu sempre namorei bons rapazes e nunca mas nunca revelei tudo ou desvalorizei a minha liberdade (e muito menos me afastei de amigos e família).

Também acho que a autora está a arranjar justificações para a sua maneira de ser e para as escolhas que fez na vida. Até porque, sendo sincera, até acho que não está com nenhum verdadeiro "bad boy", pois se assim fosse não o teria domesticado...

Anónimo disse...

Anónimo/a das 22.28 andou a ler o Francesco Alberoni...

Vou-lhe dizer uma coisa que vai considerar irritante, mas que mais tarde irá compreender, espero. É que aos 23 anos sabemos tão pouco da vida...Casei-me com 21 anos e divorciei-me na casa dos 30. Acabou, simplesmente. E nunca senti borboletas na barriga. Aos 45 anos apaixonei-me, ou melhor senti um amor apaixonado por um homem com o qual estou casada há 18 anos. Obviamente, não vivo em estado de paixão permanente. Mas, ainda hoje, em certos momentos que podem acontecer em qualquer lugar olhamos um para o outro e é como se nos tivéssemos acabado de conhecer. O encantamento está lá. Recebo imensas vezes mensagens apaixonadas, andamos de mão dada na rua, damos muitos beijinhos ternos, estamos muitas vezes de mão dada no sofá a ver um filme. Um dia houve alguém que nos disse que nos tinha visto na rua de mão dada e que parecíamos um casal de namorados. Por isso quando diz que não acredita que após 7 anos de casamento duas pessoas possam estar apaixonadas, só lhe posso repetir o que disse no início. Aos 23 anos sabe-se tão pouco da vida...

Leonor disse...

Eu! Uma lição para a vida e que me arrependo todos os santos os dias! Mas compreendo perfeitamente a amiga da pipoca. Quando me apercebi que estava com a pessoa perfeita fiquei cheia de medo de ter de ficar com a pessoa para sempre porque não via razões para acabar. Deu asneira como é obvio..

Anónimo disse...

Anónimos,
Mantenho exactamente o que disse. A paixão é diferente de amor. A paixão é explicada pela ciência, e termina rápido. O que me descrevem, é o que considero um relacionamento entre duas pessoas que se ama. O que deve ser. – claro que cada vez é mais difícil encontrar-se casais assim, porque manter uma relação dá trabalho. E que os vossos casamentos sejam sempre assim :)

Eu não disse que o que me descrevem não pode acontecer. Claro que sim. Mas isso é o palpitar amoroso, não o palpitar apaixonado. São duas coisas bem diferentes.
Não é o mesmo depois de 4 anos de relacionamento. Não é. O nosso cérebro cria padrões, e muitas das reacções que temos acalmam, porque passa a ser uma constante. Claro que se sente saudade, desejo e todo o enamoramento que descrevem. A explosão inicial acalma. Evidentemente que acalma. E ainda bem, que viver sempre com o coração nas mãos e lágrimas nos olhos prontas a serem derramas não é muito bom.
A paixão é uma coisa “dos diabos”. Pode-se inclusive estar apaixonado por duas pessoas ao mesmo tempo. Pode existir paixão e não amor. O amor pode acontecer, sem nunca ter existido paixão (e um amor que traga na mesma desejo e tudo o resto) E a malvada da paixão é tantas vezes responsável por crimes impulsivos.
Claro que sei pouco da vida, isso é um facto. Quero aprender muito, viver muito, amar-me a mim mesma muito, antes de me meter num casamento.

Anónimo disse...

Dei grande gargalhada a ler isto. Obrigada. Isto dos amores é uma grande porra. Já me apaixonei loucamente, não deu. Agora tou numa relação com uma pessoa e já não sinto paixão. Nem sei o que fazer com isto. Não me lixem, ser boa pessoa não chega.sinto uma tristeza cá dentro.

Anónimo disse...

Minha querida, nenhum serve.

Cristina Helena disse...

Estes comentários são de uma riqueza de ler e chorar por mais...Pipoca tens que voltar a escrever sobre este tema pois encontra-se aqui muito suminho!

Quanto à tua amiga tens é que a aconselhar a arranjar um cafajeste muito maior que o anterior e deixar por agora ir o bonzinho. Está na cara que o anterior cafajeste não foi um cafajeste digno desse nome. A tua amiga tem que perder mais uns valentes aninhos com um verdadeiro cafajeste, para que quando lhe aparecer outro bonzinho não volte a hesitar! balé?

Anónimo disse...

Isso também depende de si.
Faz as mesmas surpresas, o mesmo "esforço" em gradar (e logo ser agradada) que no início?
A maioria das pessoas acomoda-se e depois queixa-se que "ah e tal no inicio é que era bom".
Façam por isso!

Anónimo disse...

Não sei porque Se está bem porque tem de ir arranjando amigos?Tenho 62 anos e só tive uma mulher na vida e ela o mesmo homem eu. nunca precisei de outra e so quero que deus ma guarde para sempre.

Anónimo disse...

mas quem nos manda gostar de homens normais!

Anónimo disse...

mas quem nos manda gostar de homens normais!

free culture lisbon disse...

1) Não percebo a pergunta, seja mais direto.

2) Olhando em volta realmente grande parte das mulheres (independentemente da idade) perde a sua identidade depois de serem mães, é ridiculo de se ver.
Muitas e muitos, também perdem a identidade depois de se casar / juntar, depois quando se separam têm aquela sede ridícula de "viver" e de se "encontrar", o que também é ridiculo de se ver.
O porque? não sei ao certo, penso que a respeito da maternidade há uma explicação biológica para que os primeiros meses/anos(depende das mães) pós nascimento do bébé, tudo ande á volta dele, não me parece que elas consigam controlar a sua obsessão por uma questão de sobrevivência do bébé.
Mas após esses primeiros tempos , todo o histerismo e perda de identidade parece-me coisa de pessoas que afinal não tinham uma identidade tão formada como pensavam.
A respeito da perda de identidade no casamento/juntar acho que é só coisa de gente parva que acha que essas atitudes são provas de amor e que afinal também não tinham uma identidade tão formada como pensavam.
(dito isto, eu acho que os filhos devam ser sempre a prioridade dos seus pais no sentido global, mas os filhos só podem ser felizes se os seus pais forem felizes )

3) Sim já pensaram, eu pelo menos já pensei.
Para alem disso o facto de eles poderem procriar até muito mais tarde é mais uma anomalia genética do que outra coisa qualquer. Os bébé filhos de pais tardios tem mais probabilidades de ter malformações do que os bébés filhos de mães tardias. Por exemplo se ambos os pais estão na casa dos 40 e o bébé nasce com um problema é mais provável que esse problema tenha sido por causa do pai do que da mae, embora o pai possa ter filhos até idoso. Isso é uma coisa que não se fala muito e não percebo porque.

4) Na minha opinião os melhores sítios para se conhecer pessoas para se relacionar são as actividades. Eu disse relacionar de propósito, porque eu acho que as pessoas mais interessantes para termos uma relação romântica são também pessoas com quem poderiamo-nos relacionar como amigos (não estou a falar de amigos coloridos, nada disso). O que eu entendo por actividades; cursos de línguas, actividades desportivas unissexo por exemplo há imensos grupos organizados de caminhadas na cidade ou de trail, grupos de fotografia, escrita criativa, aulas de dança de pares. Resumindo, se formos para um locar de mente e coração aberto para fazermos amigos podemos conhecer até conhecer alguém para um romance , se isso não acontecer temos a grande sorte de fazer uma actividade divertida e de conhecer boa gente. É uma win win situation.
Se quiser dar uma queca vá simplesmente a uma discoteca .

Nota final: Eu não acredito em amor á primeira vista, o amor é uma construção a dois, necessita de ser semeado ,cultivado para depois se colherem os frutos. O que pode acontecer á primeira vista (na minha opinião) é um deslumbramento, um fascineo, uma atracção.

Anónimo disse...

Olá Pipoca! Olá meninas! Também tenho uma história que tenho guardado só para mim (e às vezes pesa demais). Partilhava só com um amiga que entretanto emigrou e a distância não permite que a cumplicidade seja a mesma....

Tinha um colega de trabalho, bem parecido, bem falante, muito bom profissional, meiguíssimo e maduro. Era sempre aquela pessoa que nos ouve calmamente e no fim tem sempre uma opinião sábia ou um silencio confortante. Porém... casadíssimo! Mas cultivava sempre aquele mistério em torno dele... é difícil de explicar. Sempre admirei a sua postura profissional, o bom -humor.... enfim... mas eu tenho namorado e nunca tinha pensado em nada mais seja com que homem fosse. Mas senti que de dia para dia sentia sempre um aproximação maior com ele. Sem grande resposta do lado dele, claro. As vezes sentia que eu era parva e andava a alimentar coisas sem sentido. Um dia... um belo fim de dia... ao meio de uma conversa, começou a mexer-me no cabelo... e eu já meia enfeitiçada correspondi e lá me andei ao homem... Andei com a consciência pesadíssima... Gostava tanto do meu namorado , como pude fazer aquilo?? Pensava imenso no "cafajeste" mesmo assim. Havia qq coisa nele que me provocava arrepios e quando ele se aproximava eu vacilava. Perto dele esquecia-me do meu namorado. Longe dele sentia-me muito mal comigo mesmo. Andei assim meses. Tentei esquecer.

Certa vez, tivemos de nos encontrar e eu ia mais convicta do que nunca de que amava o meu namorado. Tentei resistir e não consegui. Simplesmente ele tocava-me e eu baixava a guarda :(
Tive de fazer umas alterações profissionais de modo a não trabalharmos juntos.... Depois descobri que eu não era a única. Odiei-o por isso, mas continuei sem resistir muito bem (mas já estava melhor). A única solução foi mesmo a separação física... mas fez-me sonhar.... :(((((

Anónimo disse...

Humm... cafagestes tipo "James Bond"...

Anónimo disse...

Não percebo porque que é que acha que ele é cafajeste e você não ?
Ambos os dois são(foram) cafajestes para os respectivos conjugues.
Até admite que não o odiou por ele ter uma mulher, odiou por ele ter mais do que uma amante, gostaria de ter sido a única amante dele. Da mesma forma que gosta de ser a única namorada do seu namorado.

Não podemos chamar nomes aos outros quando somos iguais.

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Teorias absolutamente espectaculares

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