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Esta coisa do dinheiro

terça-feira, julho 07, 2015


A Bárbara Barroso é jornalista de economia e especialista em educação financeira (para além de uma grande querida). Se tiverem dúvidas sobre a melhor forma de gerir o vosso orçamento familiar, é ela a pessoa que têm de recorrer. Esta semana fui entrevistada por ela para o blog As Dicas da Bá, uma entrevista na qual falo um bocadinho sobre a minha relação com o dinheiro, como o tento gerir, etc e tal:

Qual a tua relação com o dinheiro?
Acho que é uma relação saudável e equilibrada. Acho que, sempre que possível, o dinheiro deve servir para nos proporcionar algumas coisas que nos fazem felizes (viagens, jantares, concertos), mas acho também que não deve ser gasto de forma displicente ou irresponsável. Procuro fazer uma gestão ponderada do meu orçamento, reservo sempre uma parte para a conta poupança, mas se me apetecer comprar uma carteira ou uns sapatos também o faço. Mas sou incapaz de gastar o que não tenho, recorrer a créditos ou viver acima das minhas possibilidades. 

Ler o resto aqui.

50 comentários:

  1. As invejosas vão dizer que és uma desperdiçada :D

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  2. Ana,
    Gostei da entrevista, mas ainda há pouco estive a dar uma espreitadela na nova carteira C da Cartier e ai como eu gostava poder chegar à loja e de pagar o que quer que fosse para ter aquela "bichana" penduradinha no meu braço! Tão linda, tão douradinha...agora no Verão ia ficar a matar! Já a viu?

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  3. O problema é que não têm nem para viver quanto mais sobreviver. A Ana não deve ser portuguesa!! Diria que cerca de 80% dos português faz créditos e vive acima do que pode mas a sociedade de consumo convencê as pessoas de que só assim são felizes, se tiverem o Mercedes ou BMW a porta, ou a mala Carrier e o relógio xpto.

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    1. eu faço parte dos outros 20%, ganho pouco mais que o ordenado mínimo e mesmo assim consigo poupar ao fim do mês, se calhar porque dou pouco valor às coisas materiais e é-me completamente indiferente ter o melhor carro ou mala ou seja o que for

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    2. E certamente que sendo desprendida é mais feliz assim! Não tem frustrações nem dependências. E satisfaz-se com o que tem. Exemplo a seguir

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    3. Não é por ser mais desprendida que é mais feliz, é por viver como gosta que é mais feliz! Ainda bem que somos todos diferentes, senão íamos querer todos as mesmas coisas.

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    4. Anónimo 07 julho, 2015 18:23, fale por si. Eu também faço parte então dos 20%. Trabalho desde que acabei o curso (há 5 anos) e sempre, assim que recebo o meu salário, movimento uma parte para uma conta poupança. Nunca contraí nenhum crédito, vivo numa casa arrendada, não tenho carro, levo a marmita para o trabalho, tenho um telemóvel que custou em 10€ em 2008 e ainda funciona, uma tv das antigas... mas faço cerca de 5 viagens ao estrangeiro por ano (em modo low-cost), como fora umas 3 vezes por semana (em restaurantes em que uma refeição custa 15€ no máximo, é certo), vou ao cinema (com cartões 2 pelo preço de 1), compro roupa nova duas vezes por ano nos saldos e sou feliz assim :) porque os bens materiais, o "status" e uma casa cheia de tralha não são prioridade, mas poupar para o futuro (e para quando tiver filhos), viajar e aproveitar a vida em actividades que gosto são :)

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    5. Mas, quem é que se preocupa em em responder a este tipo de provocações? Vocês ainda não entenderam que os portugueses são o país da europa ocidental com um fosso maior entre classes? Que, salvo raras excepções somos todos uma cambada de "tesos? Que os portugueses, que têm um emprego, que pagam os seus impostos, que ainda conseguem educar os filhos e dar-lhes de comer são autenticos heróis, uma vez que os outros ou pertencem ao grupos dos que já estão mesmo na miseria ou ao grupo dos que só declaram o que bem entendem?..."porque os bens materiais não são uma prioridade" e as viagens, já são? Então e se eu não gostar de bater perna de monumento em monumento? E se eu enjoar? E se não gostar de ir ao cinema ou a restaurantes? E se eu preferir investir em tralha tipo "arte" em vez de ter o dinheiro a "mofar"na conta poupança? Mas porque é que esta gente é toda tão ignobilmente superior na sua aterradora ignorancia?

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    6. Desculpe mas é por ser desprendida que é mãos feliz. Não tenho culpa da sua ignorância. Se for a Cuba vê o descanso que é não ser bombardeada com publicidade que a esta sempre a tentar convencer que para ser feliz tem que ter isto é aquilo. Se uma pessoa consegues ser assim é mais feliz certamente. Tente não desvalorizar o esforço dos outros. Deve achar se dona da verdade. E posso ter a minha opinião. Que mania de andar sempre a tentar contrariar a opinião dos outros. Pode ter a sua mas deixe me ter a minha é fazer os elogios que eu quiser as pessoas. Infelizmente hoje em dia as pessoas são tão egoístas que são incapazes de eloguar ou fçvalorizar os outros.

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    7. Não sei porquê razão o anónimo se picou. Vai dizer que não conhece ninguém que esteja incluído no oitenta por cento? Se ficou tão ofendido certamente a carapuça sérviu lhe

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    8. Anónimo das 12h32 concordo consigo esta gente e incapaz de se pôr em causa é só porque acha que poupar e viajar e que é toda a gente tem que concordar. Esta a espera que tenhamos pena por não ter carro e levar marmita para o trabalho? Cresça e apareça. Ainda é muito novinha talvez um dia, com sorte a vida lhe ensine alguma coisa.

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  4. Muito sensata Ana !
    A Prioridade deverá ser sempre colocar mensalmente alguns euros na conta poupança (para quem efetivamente o pode fazer)em vez de se gastar tudo o que se aufere e o que o Banco e afins... querem disponibilizar a crédito, cobrando uma brutalidade de juros !
    Pasmem todos aqueles que pensavam que a Ana gastava todo o dinheirinho em trapos, acessórios de moda, viagens, férias...!?! :)

    Raquel

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  5. Estou à espera dos Anónimos infelizes que, não tarda nada, estão a criticar... Então? Onde estão vocês? :)
    Gostei da entrevista Ana, fosse assim a mentalidade de muita "boa" gente.

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    1. A verdade é que todos dizem que se ganham se o euro milhões davam e faziam... Pelo menos num determino nível social mas a realidade é efectivamente outra.

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    2. Já vi que a C... gosta de uma boa polémica ! mas geralmente quando se está à espera ou se " invocam" os críticos... eles não aparecem !
      Digo-lhe só que, se a AGM se relaciona com o dinheiro da forma que referiu na entrevista, tem a atitude/postura correcta, cumprindo o "dever ser", que todos nós deviamos seguir... o mal é quando afirmamos o mesmo... simplesmente por ser a resposta que devemos dar ! ou seja, a resposta politicamente correcta !... mas na prática gasta-se o que se tem e o que não se tem !

      Raquel

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  6. Deu para perceber que é muito equilibrada com o seu dinheiro. Gostei muito da entrevista.
    Também eu, com 36 anos, já ando a tratar do PPR. Quanto ao por um tostões de parte mensalmente, às vezes dá, outras não... :)

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  7. Uma boa ideologia

    http://oshomensnaosaotodosiguais.blogspot.pt/

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  8. Tudo o que publicas me parece sempre equilibrado, sincero e sem pretensões "de fazer género". Eu pelo menos acho isso e identifico-me com muito daquilo que escreves. Esta entrevista mostra que geres o teu orçamento com base nos princípios com que nortearás a tua vida. E até acho que muita gente poderá tirar daqui algumas ideias, em vez de andar a destilar ressabiamento! Well done! Cláudia, Aveiro

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    1. Por acaso discordo. Porque parece tão sensato e equilibrado que parece mentira. Soa quase a poesia...

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    2. Ser sensato e equilibrado (ou tentar ser) é agora considerado anormal?
      Estamos sempre a aprender...

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    3. A senhora é que disse que é anormal.

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  9. Gostei de ler esta entrevista:-)

    http://thelifestyleandfashion.blogspot.pt

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  10. Gostei muito de ler. Cada vez acho mais que é uma mulher muito sensata. Revi-me em várias das coisas que disse.
    Continue o bom trabalho =)
    Rita

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  11. Excelente entrevista e boa relação com o dinheiro.
    Como se quer.
    vidademulheraos40.blogspot.com.

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  12. Gostei bastante da entrevista... Ajuda a perceber quem a Ana por trás da Pipoca. Boa!

    Há passatempo bom lá pelo blog. Já viram?
    http://manual-da-moda.blogs.sapo.pt/surpresa-66005

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  13. Também sou assim com o dinheiro.
    Não ganho bem, mas mesmo assim consigo poupar algum, porque sei gerir (cerca de 1.800, 00 € para 4 pessoas).
    Crédito só o da casa, que memso assim poderia, neste momento ser pago quase na totalidade, mas não o quero fazer, para não gastar as poupanças e não sei o dia de amanha.
    Tenho um PPR e uma conta poupança para cada filho e todos os meses sai da minha conta um valor fixo para cada um deles. Cada um deles (com 10 e 14 anos) já tem, neste momento dinheiro para tirar um curso.
    Todos os meses, logo que eu e o meu marido recebemos, pego na agenda e vejo se naquele mês há gastos extra (tipo aniversários, algum seguro, consulta, ...), acrescento as despesas fixas (casa, luz, telefones, gasoleo, almoços, supermercado) e o que sobrar (quando sobra) nem que sejam 20 euros, vai para a conta poupança, logo no início do mÊs, porque se esperar para o final, já sei que nao irá sobrar nada.
    Depois durante o mes vou gerindo. Se gostar de algo (roupa, calçado) e o orçamento mensal der, compro, senão incluo no mes seguinte (e à conta disso, muitas vezes já nem compro).
    Por vezes há imprevisto e é preciso ir à conta poupança, em certos meses, mas prefiro assim a ter o dinheiro "livre", disponível no cartão...
    Faço férias com a familia uma vez por ano e geralmente duas vezes a dois.
    Não gasto balurdios, mas faço férias... o que já é bom, mediante os dias que correm.
    Sou feliz assim!

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    1. Peço desculpa, cara anónima, mas, vive em Lisboa? Se vive, dou-lhe os parabéns, porque, com 1.800€ governar uma casa com 4 pessoas, com renda da casa incluída, poupanças mensais e ainda gastos pessoais e férias anuais, não é para todos!

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    2. Sou sou eu, é que bem faço contas, parece que sobra e depois não chega...
      Ás vezes acho que não sei gerir o dinheiro...
      E poupar, esquece...

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    3. Não, vivo no Porto. Não pago renda, pago emprestimo porque comprei casa, mas é o mesmo.
      Claro que não me dou ao luxo de gastar 200/300 euros numa mala ou sapatos, mas também não me faz diferença nenhuma, não faz parte da minha lista de desejos :)
      Prefiro sapatos a 30 euros e poupar o resto para outras coisas.
      Nas férias a dois, aproveitamos as promoções, os descontos e lá vamos nós.
      Nas férias em família, naturalmente que não vamos para resorts, mas vamos para fora ou cá dentro (ultimamente cá dentro) para aqueles hoteis com promoç~´oes de tudo incluído, para eu dar uma de dondoca e nada fazer, que durante o ano não tenho empregada (lá está, por opção).
      Mas o importante é ser feliz assim! E sou!

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    4. Sinceramente não consigo...bem gostava, gasto imenso dinheiro no supermercado, não sei.
      Acho que bem podia gerir as contas lá de casa.
      E Parabéns!
      Vou continuar a tentar

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    5. eu também era, mas não consigo, não percebo...

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    6. Cara anónima das 09:49 e 12:22, sou a anónima das 11:16 :) Acredite que não fiz o comentário de forma depreciativa, mas apenas porque de facto acho mesmo que, conseguindo fazer tudo o que faz com esse dinheiro, é obra! Apenas questionei se vivia em Lisboa, porque, inevitavelmente, o custo de vida aqui é superior ás outras localidades do país, especialmente no que toca a comprar casa. Assim se vê que, com organização, tudo se faz! Eu não sei se conseguiria, lá, está, pelo menos vivendo aqui, em Lx.

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    7. E eu, anónima as 09:49 e 12:22 não entendi o seu comentário de forma depreciativa :)
      Nem respondi nesse sentido, espero que não o tenha entendido assim :)
      Realmente é verdade que onde vivemos faz toda a diferença, mas também a forma como fomos habituados a lidar com o dinheiro.
      Se fosse o meu marido a gerir de certeza que não seriam assim as nossas contas, ele próprio o diz, não porque seja "gastador" ou desgovernado, mas porque não tem o habito de fazer as contas, ver se uma compra não prioritária dá jeito este mês ou fica para o próximoo... ele foi habituado a: se gosto e tenho dinheiro, porque não hei-de comprar já?
      Eu sou mais: gosto, tenho dinheiro, mas ... vou pensar melhor e ver se realmente é importante e faz falta, ver se este mês dá jeito... e muitas vezes no final acabo por nem comprar, porque até nem gostava assim tanto :)
      Por isso o meu marido dispensa as contas da casa, diz ele que eu sou a ministra das finanças lá de casa :)

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    8. Olá.
      Eu moro em Odivelas (que parece noutro mundo, mas moro ao pé do metro. trabalho ao pé do Chiado, o que me leva 20m de caminho - metro).
      Não ganho mal, mas podia ganhar bem mais (enfim!). Na minha casa entram perto de 2000 euro todos os meses.
      Pago renda (empréstimo bancário), colégio, contas e devaneios.. se consigo, sim!!
      Quantas vezes me apetece comprar isto e aquilo e na hora ponho-me a pensar e afinal não faz assim tanta falta.
      Faço férias uma vez por ano, que tanto pode ser no estrangeiro como em casa de familiares (praia, campo, etc)... tenho uma carrinha BMW e o meu marido ainda tem uma mota. Trago almoço para o trabalho, mas ás vezes apetece-me ir comer fora.
      Como a/o anónimo/a das 15:03h falou e muito bem, o custo de vida em Lisboa é elevado. Eu vejo pelas minhas cunhadas que moram no interior e as ajudas que elas têm, enfim...
      Só há uma coisa onde me perco mesmo: livros!!!! Aí.. tenham lá paciência...
      Isabel

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    9. Cara anónima das 09:49 e 12:22, é a anónima das 11:16 novamente :) Sim, não entendi o seu comentário dessa forma :) Isto no fundo somos nós aqui apenas a "conversar" :) De facto às vezes talvez o segredo seja mesmo ser bastante organizado e dar valor àquilo que realmente interessa. Mas a fatia da casa é tão grande que, muitas vezes, não me sobra espaço para outros pequenos luxos. Bem haja por conseguir governar bem a sua família e tomara que, podendo, todos fossemos assim! Se calhar tinham-se evitado muitos males neste país!

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    10. Bom dia, anónima das 11:16 :)
      É bom quando se consegue "conversar" no meio de tantos comentários...
      Sou organizada, sim, mas tenho consciencia que há pessoas que nem com toda a organização do mundo conseguem ter para o essencial, quanto mais para poupar. E isso é que é trágico.
      Bom dia para si!

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    11. Cara anónima das 09:49 já entendi que depois de tirar o dinheiro para as despesas fixas coloca uma parte na conta poupança e sobretudo que não compra por impulso, mas será que não podia dar-nos mais umas dicas de economia domestica? Eu também tenho agregado familiar de quatro e o seu orçamento mensal, mas nao consigo poupar um "chavo". Os meus filhos, enquanto eu puder frequentarão o ensino privado, porque não tenho nenhum apoio familiar em Lisboa, quem os vá buscar e os leve ao ATL e quem fique com eles nas pontes e nas greves da F.P., etc...Pago o colégio anualmente para beneficiar de desconto, o meu carrito a gasóleo tem cerca de dez anos e nunca me deu problemas, o vestuario, ainda que de marca, é sempre comprado em lojas outlet (freeport ou vila do conde), as férias são cá dentro, normalmente em casa(s) de familia, não tenho mulher a dias, levo a marmita para o emprego e as cápsulas do café para não ir à rua...Como faz com a comida, que detergentes usa, em que tipo de superfície faz as suas compras para o mês? É que é aí que vai o meu dinheito quase todo...são só rapazes e parecem lobos. São sessenta laranjas e maçãs todos os meses, sessenta litros de leite, não imagino quanto gasto em carne ou peixe, mas faço massa, jardineira, arroz malandrinho, panados finíssimos, pataniscas, pasteis de massa tenra, bolos e mousses. Faço tudo em casa, até as pizzas!! Se puder dar umas dicas, aqui a malta agradece...obrigada

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  14. Deixem-se de PPR's e cofres no banco! Acordem, vejam o que está a acontecer na Grécia. As pessoas já não têm acesso livre às suas contas. Os milionários há muito que tiraram o dinheiro do Banco e o mandaram para a Suíça, mas o cidadão comum não recebe telefonemas para esse efeito e como não quer o dinheiro debaixo do colchão, fica sem tusto de um dia para o outro. Não tarda nada é aqui, na Espanha e o BCE não vai ter verba para o que aí vem. Comprem terra e ouro e comecem já a aprender a semear para colher!

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    1. Caro D. Sebastião,
      Antes de mais, deixe-me garantir-lhe que o seu dinheiro fica garantido num banco até 100 mil euros (julgo que baste para os comuns mortais, e que se alegragrá se os ricaços ficarem sem ele).
      Em segundo lugar, só nos encontraremos numa situção "grega" se votarmos para isso - como os gregos aliás fizeram, duas vezes. Portanto mais reivindicação nas urnas, menos nos blogues sff!
      Já não o vejo bem com tanta neblina... Até mais!

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    2. Ai julga? Pois julga mal. Eu não me alegro com a desgraça de ninguém. E digo mais, se decretarem um feriado bancário, quem é que lhe vai abrir a porta do banco? E você não sabe que em situações de desespero profundo, sem dinheiro para suprir as suas necessidades diárias, sem medicação disponível nas farmácias, as pessoas votam em quem lhes promete algum alívio e não em quem lhes diz que o caminho vai ser mais sacrifício em cima de sacrifício? Não vê que foi numa situação semelhante que foi eleito democraticamente Adolfo Hitler? Ah, você não vê porque a nebelina tolda-lhe a visão...

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  15. Adorei e revejo-me bastante no que disse!

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  16. Ó anónimo das 1002, não me diga que é o Velho do Restelo?!!!! Ressuscitou, valha-nos Deus! Estava tão bem no Além e decidiu vir destilar veneno.... Regresse, regresse rápido.

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    1. Ahahahah!!! Só fala assim, quem vive da conta ordenado e não tem nada a perder...mas, sabe, a triste conclusão a que chego é que de nada vai valer ser sensato ou equilibrado, porque vamos levar todos um "entalão"! E infelizmente as únicas pessoas que vão acertando nas previsões são as consideradas salazarentas e os velhos do Restelo...

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  17. Concordo. Eu é que já não deixo um tusto no banco! Agora é na Grécia depois em Portugal.. O pior ainda esta para vir .. ou não.. mas é melhor as pessoas abrirem a pestana!Realmente em Lisboa o nível de vida é muito mau e principalmente para jovens casais que querem comprar casa e não facilitam em nada, é triste. Também não tenciono ficar sempre nesta terra de bosta, só stress, tudo caro...A vida em Lisboa é uma ilusão! mas quem gosta gosta..

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  18. Nã, nã, nada disso. Poupem mais e o qto puderem que assim qdo morrerem seus filhos dão cabo da ecónomia que fizeram a comprar BMW e a fazer férias em Mónaco. ;) Foi o que ocorreu com meus tios, viveram a vida toda a comer migalhas pq tinham que poupar para o futuros dos filhos, para ao fim meterem os pais num lar, e qdo mal acabaram de ser sepultados lá estavam todos a gastar faustosamente a grande e a francesa. Enqto isso meus tios passaram a vida a viver em trapos para deixarem terras, casas e etc. Cada um tem o que merece.
    E já sei que vão criticar meu comentário, mas não me importo.

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    1. Uma coisa é poupar para eventualidades, outra é "comer migalhas" para deixar ficar a fortuna.
      Eu poupo, sim, mas não como migalhas nem de perto, nemd e longe. Agora que penso nisso, talvez não fosse má ideia, que assim sempre podia emgracer e poupar no ginásio :)

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    2. Migalhas que eu me refiro é modo de dizer, não iam de férias pq tinham que poupar, não compravam roupas pq não podiam gastar por causa dos miúdos. Não pq não tinha condições, é pq não queriam mesmo gastar para poupar todos os trocos. Podiam viajar, comprar roupas, já vieram da África do Sul e estavam muito bem de vida. Refiro-me é esta neura para poupar para deixar para os filhos, ora os filhos que façam por si. Dá-se o que é de obrigação dar, já viver em desespero e não fazer nada para poupar para o futuro dos rebentos?! Ora não me façam gargalhar.
      Até dói ver o que hj os filhos fazem.

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    3. Concordo com o/a anónimo/a das 17:38.
      Os meus pais são um bocado assim, mas eu estou farta de dizer: vão viajar, comprem isto e aquilo. Se eles trabalharam a vida toda é mais que justo gastarem o dinheiro deles naquilo que mais querem.
      Isabel

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  19. Grande entrevista, mas devia ter mais fotos.

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  20. Tanta conversa mas ninguém ensina uma pessoa que ganha o SMN a viver e a poupar ao mesmo tempo! Farta de merdas! Farta de conversinhas de quem diz levo 2000 ou 3000 para casa e poupo nem que sejam 20€. Quando a crise vos apertar e passarem a levar 500€ para casa, as despesas a caírem na cx do correio, os filhos a crescer e a precisarem de sapatos e roupa... depois não vos sobrará dinheiro no fim do mês, sobrará mês no fim do salário...

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