Sempre fui a favor da despenalização do aborto. Mulher nenhuma deveria ser obrigada a ter um filho que não deseja ou que não pode criar. Não acredito na tese de que as condições se arranjam, porque não é verdade. Há quem, simplesmente, não as tenha, e não falo só de dinheiro. Falo de estabilidade emocional, de capacidade para amar, de uma família minimamente estruturada, de tantas coisas que são importantes para trazer uma criança ao mundo. Quando a questão foi referendada e o sim ganhou, senti que demos um passo de gigante pela democracia em geral e pelos direitos das mulheres em particular. Ainda assim, e mesmo estando e votando pela despenalização, não deixei de manifestar alguns receios. Nomeadamente, que a prática do aborto se generalizasse, atingisse números assustadores, fosse feita de forma leviana ou que algumas mulheres pudessem fazer disso o seu método anticonceptivo. Não aconteceu. Oito anos depois, os números não apontam nesse sentido. Há cada vez menos mulheres a recorrerem ao aborto o que, possivelmente, é um bom indicador de que há cada vez mais informação e protecção. Mas anteontem andámos para trás, retrocedemos num direito que já tínhamos dado por garantido. A lei do aborto foi alterada e não foi para melhor.
Comecemos pelo menos mau: a partir de agora, as mulheres que fizerem uma interrupção voluntária da gravidez vão ter de pagar taxas moderadoras. Não acho mal. Se pagamos por todos os outros serviços do SNS, não acho que este tenha de ser gratuito. Estamos a gastar recursos, paguemos por eles, os valores também não são assim estupidamente elevados. Mas depois vem o resto. As mulheres que decidirem interromper uma gravidez terão consultas OBRIGATÓRIAS de aconselhamento psicológico e social. Repito, obrigatórias. Uma coisa era facultarem essas consultas a quem as quisesse fazer. Seguramente, nem toda a gente interrompe uma gravidez com o mesmo espírito. Haverá quem tenha segurança e certezas absolutas, do mesmo modo que haverá quem se sinta perdido ou desacompanhado. Nesses casos, até reconheço a utilidade das consultas e de acompanhamento psicológico. Mas nunca de forma obrigatória. E muito menos com a possibilidade de nessa mesma consulta estarem presentes médicos objectores de consciência No fundo, gente que estará lá com o único propósito de demover a paciente de fazer o aborto.
Espectacular. Primeiro demos a liberdade às mulheres de decidirem o que fazer, agora dizemos-lhe "tens liberdade, mas primeiro vamos tentar convencer-te a fazer o contrário daquilo que queres", como se fôssemos todas umas tontas desprovidas de bom senso, gente que precisa de orientação superior para tomar uma decisão que só a nós nos diz respeito. Se há quem precise? Tenho a certeza que sim, mas como não há como fazer essa triagem, não se pode meter toda a gente no mesmo saco, não se pode obrigar uma mulher a falar sobre um assunto tão íntimo e tão doloroso à frente de estranhos, contra a sua vontade. Acredito que a grande maioria das mulheres não faça um aborto de ânimo leve, é um processo duro, deixa marcas, por isso não vale a pena estar a torná-lo ainda mais tormentoso. Este retrocesso é lamentável e muito triste, e se a ideia é demover as mulheres escolheram a pior forma de o fazer. Terem alguém a chatear uma mulher para não fazer uma coisa que ela já meteu na cabeça é só dar-lhe ainda mais motivos para o fazer. Mas imaginando que sim, que até convencem uma mulher a não abortar: se a criança nascer e for parar a um meio sem as mínimas condições, quem é que se responsabiliza por isso? Que tipo de apoios lhe serão dados? Que tipo de acompanhamento terá?
Comecemos pelo menos mau: a partir de agora, as mulheres que fizerem uma interrupção voluntária da gravidez vão ter de pagar taxas moderadoras. Não acho mal. Se pagamos por todos os outros serviços do SNS, não acho que este tenha de ser gratuito. Estamos a gastar recursos, paguemos por eles, os valores também não são assim estupidamente elevados. Mas depois vem o resto. As mulheres que decidirem interromper uma gravidez terão consultas OBRIGATÓRIAS de aconselhamento psicológico e social. Repito, obrigatórias. Uma coisa era facultarem essas consultas a quem as quisesse fazer. Seguramente, nem toda a gente interrompe uma gravidez com o mesmo espírito. Haverá quem tenha segurança e certezas absolutas, do mesmo modo que haverá quem se sinta perdido ou desacompanhado. Nesses casos, até reconheço a utilidade das consultas e de acompanhamento psicológico. Mas nunca de forma obrigatória. E muito menos com a possibilidade de nessa mesma consulta estarem presentes médicos objectores de consciência No fundo, gente que estará lá com o único propósito de demover a paciente de fazer o aborto.
Espectacular. Primeiro demos a liberdade às mulheres de decidirem o que fazer, agora dizemos-lhe "tens liberdade, mas primeiro vamos tentar convencer-te a fazer o contrário daquilo que queres", como se fôssemos todas umas tontas desprovidas de bom senso, gente que precisa de orientação superior para tomar uma decisão que só a nós nos diz respeito. Se há quem precise? Tenho a certeza que sim, mas como não há como fazer essa triagem, não se pode meter toda a gente no mesmo saco, não se pode obrigar uma mulher a falar sobre um assunto tão íntimo e tão doloroso à frente de estranhos, contra a sua vontade. Acredito que a grande maioria das mulheres não faça um aborto de ânimo leve, é um processo duro, deixa marcas, por isso não vale a pena estar a torná-lo ainda mais tormentoso. Este retrocesso é lamentável e muito triste, e se a ideia é demover as mulheres escolheram a pior forma de o fazer. Terem alguém a chatear uma mulher para não fazer uma coisa que ela já meteu na cabeça é só dar-lhe ainda mais motivos para o fazer. Mas imaginando que sim, que até convencem uma mulher a não abortar: se a criança nascer e for parar a um meio sem as mínimas condições, quem é que se responsabiliza por isso? Que tipo de apoios lhe serão dados? Que tipo de acompanhamento terá?
Enfim. Já agora, e se é para obrigar alguém a ter consultas psicológicas, que se obriguem todos os portugueses. Homens e mulheres. Sempre achei que se dá muito pouco valor à saúde mental em Portugal. Somos um povo muito virado para dentro, com dificuldade em verbalizar e em manifestar sentimentos. E depois, claro, quando nos passamos andamos à porrada no trânsito ou sacamos uma caçadeira e aviamos a família inteira. Se calhar, se tivéssemos alguém isento para nos ouvir, bastava uma horita por semana ou a cada 15 dias, andávamos todos mais calmos. Tanta gente a precisar de apoio psicológico e tinham de ir chatear quem não precisa de ser ainda mais chateado.
219 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 219 de 219"Porque é que é sempre o homem que tem de tomar precauções e nunca as mulheres?"
Oi?
A todos aquele que defendem a "escolha do pai" eu só gostava de saber onde anda a vossa noção de realidade. Vocês têm plena consciência de que a partir de um momento em que um pai possa ter voto na decisão, nunca se chegará a acordo nenhum? Imaginem isto: a mãe não quer, não pode, não interessa o motivo, o pai quer; como é que vocês, génios, resolvem isto? Se querem igualdade de direitos, quero ver como resolvem esta questão.
Mais: dar escolha ao pai: o homem, coitadinho, quer que a criança nasça. A mãe, suponhamos, obrigada a continuar a gravidez. Passados 2 meses: o pai põe-se a andar (sim, meus amigos, a realidade é esta, há pessoas assim, há pessoas até piores!), a mãe fica com um filho que nunca quis (e não, meus amigos, mais uma vez, nem todas a mulheres nasceram para ser mães, nem todas as mulheres se apaixonam pelos filhos quando eles nascem esquecendo que um dia não os quiseram, não criem utopias), essa criança será felicíssima certo? é por pessoas como vocês que depois barbaridades jurídicas destas são aprovadas neste país.
Qual o problema de abortar de ânimo leve? Considera assim que a mulher que aborta deveria sentir-se culpada? Para além do incómodo físico (acredito que, no caso da interrupção medicamentosa, seja violento) não há motivo de mal-estar.
Não os façam... Qualquer pessoa sabe como evitar uma gravidez se não a quiser. Porque é que a leviandade tem de custar a morte de um filho? Sim, é disso que se trata. Só não será um filho se o matarem, para quê florear e chamar outra coisa?
e porque razão os pais não têm palavra a dizer? Eu obrigaria ainda a uma declaração do pai a aceitar o aborto. E só consigo ouvir falar de tal coisa da idade média no caso de uma violação ou doença grave, ou em caso de perigo para a mãe, mais nada admite tal crime.
Acho o máximo esse argumento do 'nenhuma mulher deveria ser obrigada a ter um filho que não quer'. Então se não o quer, evite e não faça. Agora ainda querer que todos paguem e dêem festinhas é o cúmulo ...
Anónimo das 12:14: " As crianças, e muitas delas vítimas de maus tratos, até aos caprichos de juízes são sujeitas muitas vezes, sem terem em conta as competências familiares! " - sério?! Serio mesmo?! Cresçam pessoas
Nota-se a mentalidade retrógrada dos portugueses quando a generalidade deles afirma que quem vai ao psicólogo só pode ser maluco ou psicopata. Pois, são exactamente estas pessoas que, no geral, nunca experimentaram e opinam sobre um assunto que lhes é completamente desconhecido. Infelizmente, criou-se na sociedade portuguesa a ideia de que "se vais ao psicólogo só podes estar maluco e precisas de ser internado num manicómio" .
Anónima das 12:25,
Peço desculpa se pareci arrogante que não foi de todo o objectivo. Expressei-me mal. Respeito as posições de todas as pessoas, inclusivamente as que se opoem à consulta; simplesmente acho que há realmente falta de informação e falta de acompanhamento destas mulheres - que, mesmo que precisassem, poderiam não o pedir. É melhor não precisar e ter, do que precisar e não ter. Sempre pensei assim.
Quanto à Sra. Deputada Isabel Moreira, peço desculpa mas assisti a todo o discurso dela e achei-o inflamatório, mal direccionado (não se estava a discutir a própria despenalização do aborto, repare) e pouco credível. Daqueles discursos cheios de floreados e gritos de liberdade destinados a instigar a revolta, mas que se forem expremidos não têm sumo nenhum. Não me interprete mal; vou para a rua gritar, se preciso for. Mas não sigo qualquer um só porque grita, sigo se as palavras fizerem sentido!
Desejo-lhe felicidades
Na minha opinião, tem parcialmente razão quando sugere uma má distribuição de dinheiro e valores - embora dificilmente o livro da Raquel Varela seja a melhor fonte de informações neste campo, ou o mais imparcial...!! Não é aceitável que haja um desfasamento significativo nos salários das profissões do Estado; não podem uns receber milhares para outros receber poucas centenas.
CONTUDO, os serviços do Estado têm forçosamente de competir com os mesmos serviços prestados pelo sector privado; e particularmente em áreas como cargos de gestão ou mesmo a saúde, isso significa que tem de criar medidas competitivas e atractivas para os melhores profissionais se manterem alocados ao serviço público. A competência tem um preço e isso traz um custo associado, que é ou não compensado com benefícios da mesma competência. Se os bons profissionais (em todas as áreas) fossem devidamente recompensados, se calhar os frutos do seu trabalho seriam melhores, se calhar a produtividade e o lucro eram diferentes. Pagando bem ao bom profissional resultaria num produto mais frutoso. O problema é a nossa definição de "bom". O bom, geralmente, é o filho do amigo, ou o primo do vizinho; quaisquer escalas que definam o profissional pela sua competência são uma mera ilusão. E depois a recompensa, reformas vitalícias por 3 anos de trabalho, enfim, uma série de aberrações que não passam disso mesmo, aberrações. Não me choca que um gestor público ganhe 20 ou 50 mil euros por mês, se isso significasse que a empresa pública para a qual trabalha ganha um concurso internacional que rende ao Estado milhões de euros. Compreende? Isso faz sentido. Competência DEVE ser premiada. Mas hoje, o que é que temos? Vagas a abrir à toa, obrigando as pessoas (veja-se os professores) a aceitar trabalhar por tuta e meia sob risco de desemprego. O mesmo com os enfermeiros e, não tarda, com os médicos. Triste, é só triste.
Não é à toa que todos os regimes baseados na erradicação das classes sociais tenham degenerado em regimes totalitários tão ou mais perigosos que os de extrema direita (veja-se a revolução cultural de Mao Tse Tung). Os ideais comunistas são e serão sempre muito bonitos, em papel, na prática, demasiado perigosos e muito pouco funcionais, enquanto o Planeta Terra for habitado por seres humanos.
Posto isto, vou discordar de si numa questão; sim, o dinheiro está mal distribuído; mas não, o que se paga em impostos não chega neste momento para cobrir a despesa. O que se paga em impostos é muito (e proporcional ao que se ganha, como é justo!). Mas a despesa é realmente maior. Só em Saúde, milhares de milhão, e até há poucos anos sem qualquer lucro associado (um verdadeiro buraco financeiro). Por isso, mesmo que se reorganize a despesa para minimizar os gastos - o que poderia significar que menos pessoas teriam de pagar para ter acesso à Saúde (a isençao de pagamento de taxas moderadoras ainda é demasiado rigorosa e devia ser mais abrangente, por exemplo) - uma parte da população terá sempre de pagar por aquilo que gasta ao Estado. Ou acabamos todos por pagar mais tarde ou mais cedo.
Não acho que tenha sofrido nenhuma lavagem cerebral; acho é que não posso encostar-me à noção de que pago os meus impostos e ficar descansada porque esse dinheiro chega para cobrir as despesas todas. Infelizmente, não chega.
Cada caso é um caso - isto é ponto assente. Posso começar por dizer que sou completamente contra a IVG como método contraceptivo. Infelizmente, bem sabemos que estamos longe de ter uma sociedade consciente e com educação sexual, embora cada vez mais se insista em instruir.
Posso, paralelamente, trazer o meu caso. Aos 18 anos fui para a Faculdade (longe dos pais, da família em geral, dos amigos) e fui violada. Era uma miúda, virgem, a quem o mundo desabou... Graças a Deus, não engravidei, nem contraí qualquer doença. Agora, analisando este tema e aplicando a exigência de uma consulta pré-aborto (caso engravidasse naquela situação) não me imagino de todo a conseguir tê-la... Não consigo imaginar-me com um psicólogo a falar do que aconteceu e a "explicar" a razão da minha decisão de abortar. Já passaram muitos anos desde que fui violada, quero muito ser mãe, mas jamais poderia querer sê-lo naquela altura caso tivesse engravidado. Todas as semanas, meses seguintes após aquele dia foram horríveis, indescritíveis - as consultas, os exames, os despistes de doença. Ter que lidar com uma possível gravidez e uma consulta pré-aborto seria demasiado. Acho, com isto, que é necessário - e volto ao início - analisar caso a caso. Ou seja, sim para as consultas de psicologia pré-aborto para mulheres que insistem na IVG como método recorrente para terminar gravidezes indesejáveis, em outros casos jamais.
Obrigada Pipoca por trazes estes temas.
Como alguém que recorreu à IVG de forma consciente do que estava a fazer, tenho a dizer que há muita ignorância por aqui. Sou a favor da vida mas não quando não é desejada. Não quando a mãe não tem condições económicas e psicológicas para criar uma criança. Só se engravida quem é irresponsável? Mentira. Os métodos contraceptivos também falham. Não tinha emprego nem dinheiro, não tinha um "pai" que fosse à altura da situação, não tinha capacidade emocional para criar uma criança (tive uma grave depressão e que ainda se mantém). Quanto à consulta de psicologia, eu pedi acompanhamento psicológico e nunca me foi dado. Não me iria demover da minha ideia, mas podia ter-me ajudado no pós-aborto. E ter de lidar, nas várias consultas e procedimentos, com pessoal médico/enfermeiro a julgar-me foi, sem dúvida, o pior. Quanto às taxas moderadoras concordo plenamente que se paguem salvo as excepções que já foram mencionadas por várias pessoas. Só quem passa por uma IVG é que sabe a dor que sente.
E tantos psicólogos a precisarem de emprego !! Win-win situation.
e se quiser aproveitar a vida e não tiver dinheiro para o bebé?
anónima das 17:17, adorei o seu comentário. Diz tudo o que eu penso, mas não tenho capacidade para descrever (tão bem!).
A "criança" só tem autonomia jurídica (suponho que queira dizer personalidade jurídica) após o nascimento completo e com vida... Não diga a Catarina barbaridades!
Honestamente, o teu comentário parece aquelas jogadas de futebol que parecem que iriam resultar em golo e depois chutam para um km ao lado da baliza. Começaste bem, mas acabaste a dizer disparates.
Tenho 22 anos e não te vou julgar, apenas dizer-te que alguém te contou essa história das "células vivas" que continuas a repetir até hoje e que já está na altura de a deixares cair para justificares a tua decisão. Tiveste o teu filho por TUA decisão. E ninguém tem nada a ver com isso. Da mesma forma que não tens que apontar o dedo a quem decide fazer uma IVG, ao género "é crime, só não vais é presa!". Porque não é verdade. Não gostarias que tecessem comentários maldosos sobre o porquê de teres engravidado aos 17, pois não? Então pára de tentar criminalizar o outro lado também.
Rídiculo. É senso comum, mas digo-lhe na mesma: nem toda a gente com condições económicas para sustentar um filho tem condições psicológicas para o fazer. E como avaliar estas últimas? Exacto, não se consegue.
Da mesma forma, se uma família sem condições económicas quisesse ter um filho, deveria ser obrigada a fazer uma IVG? Nop. Lá está, cada um sabe de si.
Se o fazem de ânimo leve, ainda bem que não chegam a ser mães. Aliás, quem aborta de ânimo leve, é porque engravidou de ânimo leve e por isso é melhor que interrompa o processo. A lei serve para todos os casos: para a mulher responsável e para a irresponsável e funciona.
Relembro que o primeiro referendo acerca do assunto ocorreu a 28 de Junho de 1998. A maioria decidiu-se pelo não.
Os médicos objectores de consciência não são os únicos percalços que uma mulher pode encontrar. Os semi objectores ou simples profissionais com demasiada opinião, também.
Já fiz um aborto voluntário e recebi de uma enfermeira que a sorrir me ajudava - como quem entende e deve entender o que a minha presença implica em termos de dor e constrangimento - este comentário que espelha um sorriso ensaiado ou uma tarefa desempenhada contra vontade: '' Está de 7 semanas? Ok, e tem a certeza? Sabe que está a abortar um bebé já semi formado!?! ''
Novamente, dito a sorrir e ela não teria mais que... 35anos.
Ptt, a observação que diz que as consultas podem não ser só apoio mas mecanismos que apesar de bem intencionados, rápida e facilmente se podem tornar na clara objecção de alguns profissionais ao que uma mulher vai fazer ou fez, não é idiota.
Que melhor canal e ocasião para expor esta posição? Consultas obrigatórias!
É mesmo cumprindo um guião, a ideia pode ser facilmente passada.
MAS...o apoio é sem qualquer dúvida necessário. Obrigatório... Talvez depois. Antes, uma ou duas consultas (que já acontecem) em que a mulher surge sozinha (!!) e encontra um profissional que a ajuda, enquadra, orienta e '' percebe'', poderão ser mais eficazes.
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Teorias absolutamente espectaculares