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Ainda os biquínis

quarta-feira, julho 01, 2015
Ontem estava a ler os comentários deixados no post dos biquínis para cada tipo de corpo e, como sempre, havia de tudo um pouco. Quem tenha gostado das dicas, quem ache que não precisamos de dicas nenhumas e que temos é de usar o que queremos, quem não tenha gostado que o site dos biquínis usasse sempre a mesma manequim, quem ache que devemos esconder o que temos de menos bom, quem ache que devemos mostrar tudo, etc e tal. Quando fiz o post pensei apenas no factor utilidade. Toda a gente tem corpos diferentes e acho que não há mal nenhum em querermos valorizar o que temos de melhor e, já agora, atenuar aquilo que não gostamos tanto. Não acho que esta ideia seja ofensiva, que seja um ataque à mulher, que esteja a dizer que temos de andar de burka ou evitar mostrar o nosso corpinho cheio de imperfeições. Pela parte que me toca, não vejo qual é o problema em trabalharmos com aquilo que temos. Se podemos ficar melhores, qual é o drama? Claro que não é uma obrigação, claro que não é uma imposição, claro que cada um faz o que quer da sua vidinha, claro que cada um usa o que quer, mas parece que agora está muito na moda achar que tudo o que diga respeito ao lado estético da mulher é um atentado à nossa condição, às nossas conquistas, à nossa inteligência e blá blá blá whiskas saquetas. Parece que temos de anular todo o nosso lado feminino, que nos é intrínseco, para parecermos super interessantes. Adoro o discurso do "acho uma parvoíce ter de me preocupar com o biquíni que me fica melhor". Perfeito, nesse caso podemos aplicar isso a tudo. Nem sequer vale a pena haver roupa de tamanhos e estilos diferentes, cria-se assim uma espécie de uniforme de tamanho único e anda toda a gente com o mesmo porque, claro, o que importa é o que nos vai na alma, vamos agora estar a prender-nos com futilidades e minudências, vamos agora estar a valorizar o aspecto exterior, que disparate!


Dar dicas sobre biquínis (ou vestidos, ou saias, ou soutiens) não é querer que TODAS as mulheres sejam iguais, que se rejam todas pela mesma bitola, que se pareçam com as manequins das revistas. Como é óbvio, as marcas escolhem manequins com corpos impecáveis porque, sendo certo ou sendo errado, a maioria das mulheres também gostaria de ser assim. Ou, pelo menos, gostaria de vestir aquele biquíni e sentir-se parecida com a manequim que o está a usar, que está sempre com um ar fresco e fofo, tipo "não podia estar mais feliz e confortável neste meu biquíni super giro" (mesmo que tenha fotografado em pleno inverno e com água a temperaturas negativas). É por isso que, regra geral, as marcas não usam manequins nem anorécticas (às vezes parecem) nem com excesso de peso, porque não é esse o padrão mais almejado. Se as modelos estão perto das mulheres reais? Ui, não, estão tãoooo longe. Se as marcas deviam usar mais vezes mulheres com corpos "normais"? Sim, claro (há algumas marcas que já têm modelos plus size), mas aí perdia-se o tal factor aspiracional que, tantas vezes, é o incentivador da compra. Se uma marca de biquínis usasse uma manequim com um corpo igualzinho ao meu nos seus catálogos, eu acho que olhava e pensava "eh páaaa, se é para ficar com este ar, com um tom de lula desmaiada, celulite e chicha a saltar, então se calhar não vale a pena comprar este biquíni, deixem lá isso". Se calhar é uma ideia parva, mas eu quero que as marcas me façam sonhar, não quero que me relembrem a realidade (já temos tantas coisas que o fazem). Mas, claro, depois é preciso ter o discernimento suficiente para perceber que dos catálogos para a vida real vai uma graaaaaaaande distância. Ou seja, eu quero ser assim mas sei que não sou assim e que nunca serei assim, percebem a ideia? E nem sequer me consumo com isso, não desejo o impossível, mas desejo o melhor possível. Prendam-me.

Quantas e quantas vezes não fazemos compras porque vimos uma peça numa manequim ou mesmo numa amiga a quem a dita peça ficava espectacular? Provavelmente não nos vai ficar tão bem a nós, mas é com essa ideia na cabeça que nós a compramos. E, claro, às vezes sentimo-nos defraudadas. O meu post dos biquínis ia um bocadinho nesse sentido, de explicar que não é verdade que TUDO nos fica mal (é o que muita gente sente ao experimentar biquínis), apenas temos de aprender a fazer compras de acordo com o corpo que temos. E adequar o que compramos ao nosso corpo é exactamente o oposto de seguir a padronização, é apenas tentar que as nossas compras sejam mais inteligentes e perceber que o que fica bem aos outros não nos fica necessariamente bem a nós. Porque se comprarmos coisas que amamos mas que depois não gostamos de ver vestidas, acaba por ser só dinheiro deitado à rua. A teoria do "cada um veste o que quer e acabou-se" é espectacular e, óbvio, verdadeira, mas é também muito simplista e sintomática de alguém que não liga muito a estas coisas ou que se está nas tintas. Se tem mal? Nenhum. Da mesma forma que também não tem mal preocuparmo-nos com o que vestimos e querermos que as coisas nos assentem bem, não somos mais descerebradas por isso.

Mas bom, a propósito da tal ideia de discernimento (ou falta dele) que falava mais acima, achei maravilhoso um artigo que o BuzzFeed fez e no qual pediu a seis mulheres reais que usassem biquínis e fatos-de-banho da Victoria's Secret e posassem exactamente da mesma forma que as modelos dos catálogos. O resultado é espectacular e a reacção delas ainda melhor, porque encararam o desafio de forma muito honesta e, ao mesmo tempo, divertida. Todas falam das suas inseguranças e de como tentaram sentir-se manequins por uns minutos. Mas também todas falam de como não vale a pena perderem demasiado tempo a pensar que não têm o dito "corpo perfeito" e que devem é aproveitar o corpo que têm. Deixo-vos as fotos, podem ver o artigo completo aqui





113 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom post, Ana.
Desconhecia esse desafio proposto às senhoras, mas sinceramente, cada uma diferente consegue ser bonita à sua maneira! Não era uma seca se fossemos todas iguais ? :)

Catarina disse...

Na verdade eu não quero uma marca que me faça "sonhar", quero uma marca que me mostre exactamente como uma pessoa com o meu corpo/peso fica numa determinada peça de roupa. Acho que as marcas deviam ter modelos de todos os tamanhos para representarem mais verdadeiramente as mulheres porque realisticamente a maioria das mulheres não veste um 34...
Quanto ao artigo da BuzzFeed, adorei!

Unknown disse...

Já tínhamos falado sobre isso lá no Mulher XL e é exactamente o que penso, todas podemos ficar maravilhosas com o corpo que temos, mas uma coisa discordo Ana, no exemplo que deste, eu prefiro ver modelos plus size, que são bem mais parecidas comigo na forma física (claro, estas tem que ser lindíssimas) podia dar-te milhares de catálogos com modelos gordinhas lindíssimas que vendem muitíssimo bem as peças das lojas que representam, mas claro isso é apenas uma opinião minha, que sou uma Mulher XL e cada uma se inspira naquilo que admira ;)

Anónimo disse...

OBRIGADA!!
A sério, genuinamente este post está excelente.
Cada vez mais parece que uma mulher quando quer se quer produzir (nem que seja vestir um vestido que habitualmente não usa ou algo do género), é logo um atentado, que temos de ser simples e o que conta é o interior, blablabla. Mas que raio?? É o mesmo que está a acontecer com a maquilhagem: uma mulher que se maquilha é porque é insegura, não gosta de si, etc. Mas porque é que não podemos simplesmente sentirmo-nos bonitas como bem quisermos? Porque é que tem de existir sempre alguém que vem dar razões subjectivas?
Eu acho que todas nós mulheres somos bonitas à nossa maneira e também temos o direito de nos sentir bonitas. Longe vai o tempo em que as mulheres andavam de bigode, descuidadas, só a querer agradar ao marido. Nós temos de nos agradar a NÓS, porque NÓS é que somos o nosso maior amor.
Bem, isto tudo para dizer, Ana, belo post, gostei muito. E já tinha visto o artigo, muito interessante!
Beijinhos, Sofia

Anónimo disse...

Olá Pipoca
Adorei as suas dicas, pois na verdade até estava precisando e não sabia a quem recorrer.
Obrigada
Sigo sempre seu blogue e gosto muito, apesar de ser a primeira vez que comento.
Beijinhos do Funchal

Claudia_LivreComoEu disse...

clap clap clap! ;)
http://bigbeautifulgirls4.blogspot.pt/

apipocamaisdoce disse...

A maior parte das marcas têm todos os tamanhos, não se resumem ao 34, mas quando é para se promoverem usam os tamanhos mais pequenos.

Cabeça na Nuvem disse...

Pipoca, pode ter muita razão em vários dos pontos que aponta, mas continuo a ser da opinião que as marcas deviam fazer um esforço para usar modelos de vários tamanhos e feitios nos seus anúncios! O factor "sonho" de que fala (a tal aura que uma suposta modelo espantosamente bela empresta às peças que usa) não é mais do que mera preguiça por parte das marcas, que resulta numa padronização viciosa! Para além de banalizar as Candice e Giseles desse mundo, também não tem em consideração as necessidades do público real. Até por questões práticas, faz muito mais sentido mostrar as peças em diferente silhuetas; isso realça a versatilidade e ecletismo da oferta da marca. E a partir daí é que se falava na adequação conforme o gosto e corpo do cliente. Acima de tudo, convinha haver representatividade; precisamente por não sermos todos iguais, é que se devia criar um ideal de beleza inclusivo! Acho isso muito mais importante do que o factor "aspiracional" que menciona...
p.s.: e olhe que se a Pipoca virasse cara duma marca de biquinis, eu acho que ia ficar muito bem, e pode crer que ia chamar mais a atenção positivamente do que se fosse uma top model cuja cara já em todo o lado! Olhe a Sara Sampaio (sem ofensa à rapariga, é só um exemplo): a Calzedonia já a "estampou" em tudo o que é sítio, os outdoors da marca até se tornam repetitivos e pouco apelativos. Se fosse a Pipoca já era uma revolução :D

Amigas do Closet disse...

Gostei muito do post! Foi uma boa iniciativa, sim, senhora!

Amigas do Closet
http://amigasdoclosetblog.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Adorei as fotos da iniciativa BuzzFeed!

Marta Rodrigues disse...

Concordo perfeitamente. Quando vamos a uma loja e experimentamos uma peça, mesmo que nos sirva, às vezes pomo-la de lado porque não nos fica bem, logo não é a mais indicada para o nosso corpo apesar de nos servir.
Além disso o modo aspiracional das marcas funciona em todos os sentidos. As modelos plus size também não são "a mulher comum", não venham com tretas. São bem acima da média e com uma figura de ampulheta perfeita apesar dos quilinhos a mais. Se assim fosse qualquer mulher com "curvas" podia ser modelo plus size.

Marta Rodrigues, Majestic

Unknown disse...

Eu achei bem as dicas, cada uma entende e aplica como quiser....Mas hoje em dia tudo se comenta, tudo se critica, acho que falta um pouco de bom senso a todos, e achamos lá porque as pessoas têm um blogue e partilham connosco algumas ideias, que deveremos comentar tudo o que nos passa na cabeça....Bom senso acima de tudo... Usem o que quiserem, mas tenham sensibilidade, por quem escreve.

Mónica Tomás disse...

Pipoquita! Achei o post anterior muito útil para quem gosta de "conhecer" o seu corpo!
Ahhh, e já agora adorei a parte do "eh páaaa, se é para ficar com este ar, com um tom de lula desmaiada, celulite e chicha a saltar, então se calhar não vale a pena comprar este biquíni, deixem lá isso" BRUTAL, o que ri! Obrigada por momentos destes!
Beijinho*

http://avidadamo.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Muito bom!

Unknown disse...

Gostei bastante do texto!
Já tinha visto o artigo e acho que resultou bastante bem!
Claro que não devemos esquecer que somos, e devemos ser, femininas. Isso não nos diminui em nada! Antes pelo contrário.
Pessoalmente, só tenho metade do problema na escolha. Há muito tempo que elegi o topless.

Sofia Correia disse...

Adorei este post. Tem de tudo, comédia, sarcasmo, realidade epá uma mix de sentimentos que não há explicação. Há pessoas com a mente fechada e não pensam para lá das imagens, não leem as entrelinhas e não sabem avaiar justamente o que lhes é dado... Quem não se preocupa com o que vestir, opá tudo bem tomara eu demorar o vosso tempo a preparar me, mas agora julgar quem se preocupa? Bitch please cada um sabe de si e da sua vidinha... Está apoiadíssima pipoca!
Beijos do Norte de Portugal

catarina disse...

Excelente!

Anónimo disse...

Parabéns pelo teu excelente trabalho (todos os dias)!
Força!
Bjs

Maria João disse...

Nao vou criticar por criticar, sou uma fã deste blogue desde o tempo da outra senhora, mas não concordo nada com as dicas de peito grande, pipoca. Tenho copa considerada grande (E) para um tórax estreito (28) (não parece tão mal visto.. Ahahah) e estrutura óssea fina (48kg, 1,60) e acho mesmo que os PIORES biquínis são os triangulares de alças no pescoço pq dão a sensação que o peito não se separa do pescoço além de acompanharem mal dos lados os bocadinhos de mama excedentaria e o PIOR juntam as mamas no meio!! Os MELHORES são os biquínis em forma de soutien com alças paralelas ou então em forma de tira "consistente" cai cai (com alça ou não) que as tornam independentes uma da outra e do pescoço!!! Sempre almofadados e não apenas aquele tecido de licra inseguro...

Escrevo este comentário por solidariedade pelas demais do mesmo clube com receio que sigam a dica enganadora dos triângulos. Reparem as meninas de peito moderado a pequeno (não me refiro a muito pequeno) como ficam valorizadas com este estilo triangular!! O estilo triangular no pescoço aumenta visualmente! Ilusão óptica pura
Vejam neste post de mulheres reais quem são as gordinhas favorecidas pelos biquínis, o fato de banho azul é o mais deselegante de todos!
Meninas, o raciocínio usem o que quiserem de algumas parece-me tão pouco inteligente... Não somos todas iguais! temos que valorizar o melhor de nos, por favor! Quando estiverem com o modelo certo vão sentir um a vontade completamente diferente. Vale a pena a futilidade!
As inteligentes tb tem direito a sentir-se bem!
Eu fiz uma consulta de aconselhamento na dama de copas há para aí 5 anos e onde descobri o meu tamanho correcto (estive anos a sofrer nos vários provadores de verão), e actualmente compro meus biquínis, mais baratos, claro, na internet ou no estrangeiro na bravíssimo bravíssimo, panache, cleo, free). Gasto a volta de 50€ a 60€ (as duas peças) mas tenho a certeza que está tudo arrumado e que me sinto bem. Aconselhem-se com alguém da área, dama de copas ou semelhante, é o melhor conselho que se pode dar na área dos biquínis ou soutiens! Até a minha postura de coluna melhorou. Vale a pena fazer o sacrifício de comprar o primeiro!
Ah, e já agora, até me considero evoluída intelectualmente, há espaço para tudo :)
Boas escolhas, bom verão!
PS- infelizmente não me pagam nada para dizer isto, comentário sem parcerias eheheheh

Anónimo disse...

Disse noutro post e repito: que se lixe a padronização. Não acho -e espero nunca vir a ser contaminada pela sociedade a ponto de alguma vez vir a achar- que valorizar o corpo que temos tenha que seguir uma regra estrita. Para mim, valorizar as minhas mamas pequenas é exibi-las como são, pequenas. Não é uma questão de aceitar essa característica, é mesmo gostar. O que muitas pessoas não percebem é que há gente que gosta genuinamente do corpo que tem, há quem ache que as ancas largas estão bem assim e que não têm que ser visualmente reduzidas, que o corpo retangular está ótimo e não tem que simular uma forma em ampulheta, etc.

Anónimo disse...

Parabéns pelo teu fantástico trabalho. A forma como escreves a a maneira como te dedicas a este blog é notória. Acho que tens feito um óptimo trabalho abordando determinados assuntos que precisam de ser comentados e "descortinados". Acho que a sociedade ainda tem muito que evoluir e tu tens feito um óptimo trabalho nesse sentido. Acredito que nem sempre seja fácil, deves ter momentos bastante difíceis (ao contrário do que muitos possam pensar) mas também não é à toa que és um blog (ou dos blogs mais lidos do pais). Estás sempre em cima do acontecimento, notícias sempre actuais e mostras ser bastante profissional. Se há blog em constante actualização, é o teu e por isso só te posso felicitar e agradecer o trabalho que tens todos os dias e o respeito que tens para com os teus leitores.
Parabéns e continuação de muito sucesso (trabalho).

Unknown disse...

Faz todo o sentido este post... Já não há paciência para tanto contraditório, só porque é fixe.

Anónimo disse...

Concordo com tudo, só acho que devemos ter cuidado com a expressão "mulheres reais". Eu sei que aqui não é dita com maldade, mas as modelos são mulheres reais. Digo isto porque tem sido feita uma campanha a favor das "mulheres reais", que "se querem com curvas", e que é suposto ser body positive mas na verdade magoa as magras. Somos todas reais, só temos corpos diferentes.

Anónimo disse...

Pipoca, parabéns por este post! É por esta capacidade de escrita e por estes posts fora da "box" que continuas, na minha opinião, a ser uma blogger inigualável. Disseste tudo sem rodeios e concordo plenamente contigo, existe sem dúvida uma atitude de fazer as pessoas sentirem-se culpadas por se preocuparem com a sua imagem no geral e quererem parecer o seu melhor. Gosto de mulheres inteligentes que conseguem contra-argumentar este estigma e tu és, sem dúvida, uma delas! Continua assim!

apipocamaisdoce disse...

Obrigada! =)

Carolina Veloso disse...

adorei :)

Unknown disse...

Assim como nem toda mulher magra e alta "serve" para modelo tradicional, nem toda mulher com curvas "serve" para modelo plus size, existe todo um padrão a respeitar, porque elas representam uma marca e vendem um produto.

Anónimo disse...

Pela parte que me toca, adorei as dicas do post anterior! Padeço de 'anca generosa' e raramente encontro um biquini com o qual me sinta bem e confortável (mas agora já fiquei com mais umas luzes graças a si!!). E o facto de uma mulher querer sentir-se bem, bonita e confortável nada tem a ver com padronização e coisas do género. Espero que continue a dar-nos dicas deste género Ana, a sério, acredite que nos é útil. um beijinho e parabéns pelo trabalho que tem vindo a desenvolver**

Anónimo disse...

Sim, é verdade! So nao gostei do que, uma vez mais, escreveste sobre ti. Nao sejamos comedidos. Tu estás otima e, mesmo brincando com o exagero, a mim, que me mato em treinos e cuidados e a minha genetica me encheu de estrias e abdomen descaido depois da gravidez, e mamas penduradas da amamentação, vejo como estás e o que escreves como se realmente soubesses o que é ficar efetivamente cheia de estrias, disforme e com uma figura que te custa encarar no espelho. Ana, uma mulher que ache (e que tenha) que tem celulite, carne a saltar, estrias, nao se mostra espontaneamente em fotos de biquini. Nao as mostrarias, nao carregarias no enter no instante de as publicares se olhasses para ti e achasses o que descreves. Tu olhas e gostas do que vês, podes ter mais ambiçoes, mas gostas. Gostas tu e gosta qualquer pessoa que seja sincera. Nao entendo, por isso, qual a necessidade constante (porque o tens feito mesmo muitas vezes) de te fazeres passar por "uma de nós", das tais mulheres que desejariam que o Verão deixasse de existir uns anos, das tais que realmente têm um corpo que lhes custa enfrentar, algumas por desleixo e outras por mero acaso do monte de aminoácidos que nos calhou sermos.

Anónimo disse...

Sinceramente "isto" dos corpos faz-me um bocado confusão! Acho que as pessoas ainda não conseguiram encontrar um meio termo pois estamos a passar de modelos anorécticas para modelos com obesidade, estamos a passar de um 8 para um 80 mas que no fundo transmitem o mesmo : hábitos de vida não saudáveis. Hoje em dia as modelos excessivamente magras são inundadas de comentários maldoso acerca do seu peso, enquanto modelos completamente fora de um peso de referencia são incentivadas e acarinhados pelo público (como por exemplo a Tess Munster). Eu sei que é difícil perder peso, e que nos não devemos ter como objectivo ter o corpo de uma modelo da VS, mas devemos sempre tentar se saudáveis e não nos conformar com o excesso de peso, pelas complicações que invariavelmente isso vai ter no nosso futuro (pesquisem sobre Síndrome Metabólica, que é só um dos pequenos exemplos).
A meu ver, todos os modelos que não se apresentem no estádio de normoponderabilidade devia ser excluídos, exactamente pelos mesmos motivos, se não daqui a 50 anos vamos ter que proibir modelos obesas, como hoje em dia acontece com modelos anorécticas.
A Pipoca devia fazer esse estudo social, onde num post metia duas fotos, uma com uma modelo extremamente magra e outra com uma modelo extremamente gorda, e depois ver os comentários.
(P.S- o termo plus size irrita-me um bocado, pois significa que a mudança é só para atirar areia para os nossos olhos, porque uma modelo devia ser uma modelo, ponto! Sobretudo quando esse termo é associado a raparigas completamente normais como é o caso das fotos de cima)
Um beijinho Pipoca

apipocamaisdoce disse...

Estarei melhor do que algumas, mas estarei também pior do que muitas outras. A vida é assim mesmo, queremos sempre a galinha das vizinhas e nunca nos sentimos realmente satisfeitas com o que temos. Se calhar algumas leitoras acham que estou óptima, eu não acho que esteja. Já estive pior (ou, pelo menos, já me senti pior), mas estou looooonge de estar óptima. Lá está, se calhar sei valorizar o que tenho de bom e atenuar o que tenho de mau.

Unknown disse...

Não percebo, quando dizes "hábitos de vida pouco saudáveis"
As pessoas gostam de usar exames biométricos para justificar seus preconceitos, eu já vi pessoas como a Tess serem criticadas e depois pessoas como a Jéssica, e pior já vi a Carolina Patrocínio ser atacada e logo ela praticante de desporto de alta competição.
Não justifique seu preconceito com preocupação com a saúde alheia, e sabe qual era um estudo social giro de se fazer?! Uma pessoa que se preocupa com sua própria vida VS uma pessoa que se preocupa com a vida(peso) dos outros...

Anónimo disse...

Exactamente. Neste caso nem é dito de forma depreciativa, no entanto, farto-me de ler esta coisa das "mulheres reais" em todo o lado, como se as magras ou as modelos fossem hologramas e só as que pertencem à maioria é que são reais. Há mulheres tão ou mais magras que as modelos (sem serem anorécticas) que não fazem rigorosamente nada para tal (acreditem ou não). E, pelos vistos, são pessoas.

Anónimo disse...

Adoro este blog e os conselhos e dicas dados pela Pipoca mas confesso que qd me falam em "mulheres reais" que são as com curvas e com um pouco mais de peso, fico um pouco desiludida pq também as magras e as muito magras, como é o meu caso, são "mulheres reais".
Não sou assim por opção nem sou anoréctica, até adoraaava engordar um pouco e não consigo, e na maior parte das dicas eu não me insiro em nenhum "grupo".
Aliás faço parte do grupo das "modelos escanzeladas" a quem acho que nada fica bem! :(
Um dia gostava de ver publicados uns conselhos para as magricelas não parecerem paus vestidos! ;)
Fica o desafio, Pipoca!

Unknown disse...

Na minha HUMILDE opinião, a pipoca deu um conselho e como todos os conselhos as pessoas só seguem se quiserem! Embora sejam bons conselhos a Pipoca não está a dar ordens a ninguém, está a fazer-nos um favor ao dar-nos conselhos mas parece que nem todas as pessoas têm coragem de "ouvir" opiniões de outros...

http://abandoleteamarela.blogspot.pt/ um novo blog! Aberta a todas opiniões! A tentar ajudar e evoluir :D

Anónimo disse...

As modelos não têm sinais!!! aahahaha

Beatriz Campos disse...

Neste caso penso que algumas marcas caminham nesse sentido (normalmente, em marcas dedicadas a tamanhos maiores, as modelos também são maiores [ou plus size, se quiser]). Contudo, é necessário relembrar que o que a modelo representa é mesmo o incentivo à compra. Por isso é que mesmo as marcas que usam modelos plus size normalmente não mostram estrias, celulite, acumulações inestéticas de gordura (vulgo pneus) e afins. Também costumam optar por mulheres com silhueta de ampulheta ou pêra - consideradas mais femininas, e as próprias poses são trabalhadas para as acentuar.
Por fim, claro que o ideal seria mandar as nossas próprias medidas, até acompanhadas de um scan 3D para conseguirmos perceber exatamente como vai cair aquela peça. Esperemos que tal esteja para breve.

Anónimo disse...

Há mais marcas a preferirem mostrar um corpaço e fazer as mulheres desejarem obtê-lo - ainda que por meio da compra do dito artigo - do que a optarem por se mostrar "versáteis" e "ecléticas". Até porque estes adjetivos estão mais ligados ao estilo e imagem da marca do que às peças em si.
Por fim, as imagens bonitas vendem!! As marcas não querem fazer caridade, muito menos aumentar a auto-estima das clientes. É um negócio.

Unknown disse...

Obrigada por "nos" fazer sentir normais!

Anónimo disse...

Quando o excesso de peso em Portugal atinge valores nunca antes antigidos e esse excesso de peso tem um custo exorbitante para o SNS, passa a ser uma questão de saúde pública e não de se "meter na vida/peso" de alguém

Anónimo disse...

Eu preferia ter mamas mais pequenas, lá isso preferia. Não tinha que me preocupar tanto com logística

Anónimo disse...

"Devemos ser"? Cuidado com isso. Ninguém "deve ser" nada. Cada um é o que quiser ser.

Anónimo disse...

Por acaso acho que tens um corpo muito bonito. Das fotos que tens vindo a mostrar (mais ou menos espontâneas) acho que tens umas pernas todas jeitosas, que ao menos não são daquelas todas esqueléticas, onde se contam os ossinhos todos dos joelhos. Percebo, claro, que tenhas sempre um ideal em vista, mas sem dúvida que tens mostrado uma imagem cada vez mais cuidada, tanto que até me pareces mais nova.
E era só isto. Beijinhos de outra Ana

Anónimo disse...

Desculpe, mas... porque é que devemos sempre tentar ser mais saudáveis? Como em tantas outras coisas cada um decide por si, não?

Anónimo disse...

Gostei muito do seu comentário, Anónimo, e concordo em absoluto.

Anónimo disse...

Palmas!

Anónimo disse...

Pipoca, não seja pouco humilde. Óbvio que se encontra bem. Talvez um pouco flácida, com um rabo não do tamanho que gostaria de ter, etc, mas está bem. Não exagere...

Anónimo disse...

Desporto de alta competição?! Quem, a Carolina Patrocínio? Quantas medalhas já ganhou ela para Portugal? Não brinque comigo.... Ah, e se você é XXL cuidado com as doenças que a vossa gordura em excesso eleva a percentagem de adquirir.

Margarida disse...

Concordo inteiramente com a Catarina. Compraria muito mais rapidamente (mas é que muito mesmo) um biquini se o visse numa modelo com um corpo mais semelhante ao meu! Acho que ninguém olha para a modelo com o biquini vestido e pensa que se o comprar vai ficar tão gira como ela porque temos espelhos em casa e vemos que não somos assim. Depois vêm as grandes dúvidas se irá assentar bem nas características do meu corpo... Principalmente porque onde moro não existem estas lojas com biquinis giros xpto por isso quando quero tenho de encomendar online e é sempre um risco. Por isso acredito piamente que as marcas só teriam a ganhar se utilizassem modelos com corpos mais variados. Comigo pelo menos menos já ganhavam uma cliente de certeza.

Anónimo disse...

Adorei o post! Fui mãe ha dois meses e agora, a um mês de fazer praia enfrento um novo corpo... umas mamas xxl, uma anca mais larga! os bikinis dos anos anteriores não servem, não favorecem. Acho deveras importante sentir-me bem com o meu corpo, e sinto! mas deixaria de sentir se vestisse roupa que não favorece, que poem em evidencia o que esta menos bem. Na praia a situação é ainda mais critica, estamos mais expostas! Vejo muitas vezes mulheres reais que ficavam tão mais favorecidas com um bikini adequado ao seu corpo... sentem-se bem? ok, passa a frente!! ou se calhar não... e não vivem em plenitude os momentos de lazer...

Inês disse...

Ultimamente tenho andado muito nos sites de venda on-line e reparo nisso mesmo. Lá está a altura da manequim da foto que ronda sempre ali 1, 76m e todas vestem um modelo 34 ou 36.

Anónimo disse...

Anónimo, nota-se o preconceito a falar mais alto. Vc não está preocupado com a saúde pública, confessa lá

Unknown disse...

Gostaria que VC desse a cara e fizesse alguns dos exercícios que a Carolina faz.. Ah e obrigada mesmo, de coração, por preocupa-se com a minha saúde, por acaso, até fiz análises semana passada, e estou ai para as "curvas".
Meu outro segredo de saúde (além de armazenar gordura, é claro!) é ter autoestima elevadíssima, viver minha vida, não me preocupar com anónimos da vida, eu sei que incomoda, linda e adivinha?!?! Saudável e ainda por cima, ser gorda! É duro para vc, não eh?! Hahahaha beijinho no ombro

Sandra Manso disse...

Muito bom Pipoca! É isto tudo! :-) Eu fui mãe há quase 23 anos (tinha apenas 17) e fiquei com uma costura e estrias na barriga. Usava biquíni até há pouco tempo mas, depois da moda dos fatos de banho ter voltado, decidi aderir. Sou magra e baixita e acho que, para além da evidência de esconder as partes que referi, sinto-me confortável e ficam-me bem. Escolho sempre cai-cai e um pouco mais cavados e justos. E gosto! Mas não faço nada pensando no que os outros possam pensar. Penso em mim e ponto final. É claro que adorava ter um corpinho Danone mas tenho de contentar-me com o meu e fazer o melhor que posso e sei por ele!

Unknown disse...

Não me interprete mal. Não é uma questão de obrigação.
A sociedade pede muito de nós, as expectativas são muitas, tanto da parte dos homens, como das outras mulheres!
Por vezes, no meio de tudo o que temos para fazer, queremos fazer e queremos ser, esquecemo-nos de Nós.
Mas cada mulher será o que quiser.

Unknown disse...

Sim claro ser saudável depende apenas de nós e ninguém tem nada a ver com isso. Concordarei plenamente quando os alimentos processados e cheios de açúcares, refrigerantes, doces e outros que tais tenham um imposto extra que permita o SNS saúde tratar as doenças causadas pela má alimentação da população como diabetes, hipertensão, colesterol entre outras complicações.
A mim preocupa-me que se vejam na praia crianças com 4, 5 e 6 anos obesas e muitas com obesidade localizada, existem fatores genéticos e doenças que justificam em alguns casos o peso acima da média, mas na maioria dos casos isso acontece devido a uma má alimentação e uma infância sedentária.
A pior gordura que podemos ter é na zona abdominal, essa gordura afeta os órgãos e o seu funcionamento, e os valores de referência são bem mais baixos do que poderíamos esperar valores acima de 88 cm na mulher e acima dos 102 cm nos homens já são motivos de preocupação. Claro que tem de se levar em conta a estatura da pessoa, mas seguindo estes valores há muita gente, mesmo muito com gordura localizada na zona abdómen que é extremamente prejudicial à saúde.

Anónimo disse...

Concordo a 100% com o anónimo!
Por favor Ana deixa-te de lamentar, jamais irias postar fotos tuas em bikini (que na minha opinião pessoal, acho que te estás a expor demais) caso não te gostasses de ver e tu sabes bem disso! Estás ótima e fazes por isso, mas a verdade é que também sempre te conheci magricela. Sê mais sincera Ana fica te bem!
Bjs

Unknown disse...

Bolas! Ia mesmo falar deste artigo no blog... É que tem tudo a ver com o que defendemos! Somos duas irmãs, uma magrinha e outra gordinha que, tal como este artigo, mostramos que a moda pode e deve ser para todas as mulheres, independentemente do seu tamanho. Temos, inclusive, uma rubrica que se intitula "A Gorda e a Magra" e que podem ver aqui:

http://manual-da-moda.blogs.sapo.pt/tag/a+gorda+e+a+magra

Unknown disse...

Concordo com a expressão "mulheres reais".
Pelo facto de que a maioria das modelos são "corrigidas" com Photoshop. Poucas são as que não passam por esse processo.
Pasmei quando vi o processo inverso, da edição até à foto original: uma linda modelo era afinal uma fatia de pizza!

Entre os meus dias disse...

Muito bom texto Pipoca! Essa iniciativa do BuzzFeed, que eu não conhecia, foi mesmo muito boa ideia. :) Quanto ao post anterior, na minha opinião foi muito bom dares dicas e exemplos de biquínis e fatos-de-banho para cada corpo. Mas claro que nem sempre se adequa a toda a gente e há sempre pessoas que, mesmo tendo rabo grande, gostam de o evidenciar (ou outra característica qualquer). Eu por exemplo tenho o peito pequeno e gosto de usar cai-cais, nem sequer acho que o tornem mais pequeno ainda. Cada uma saberá o que é melhor para si e principalmente com o que se sente bem.

http://entreosmeusdias.blogspot.pt

Unknown disse...

Sinceramente não percebo porque nos preocupamos tanto com a saúde dos outros. O corpo é nosso, a saúde é nossa, quem é que tem a ver com isso?! Se eu agora me apetecer ser anorética, o problema é meu. Se me apetecer fumar 3 maços de cigarros por dia, continua a ser meu. Ninguém tem de dar lições de moral a ninguém. Com certeza o Anónimo das 01:07 também não é o cúmulo da perfeição nem da saúde, mas enfim.

A questão dos SNS é de facto pertinente, o facto de todos pagarmos para as irresponsabilidades dos outros. Mas nesse caso, sinceramente, acho que a mudança é mesmo a nível das políticas aplicadas e não das escolhas individuais de cada um. Eu não fumo e no entanto, desconto para pagar tratamentos a quem tem cancro por fumar; eu protejo-me do sol e tenho cuidados, no entanto, os tratamentos para os cancros (incluíndo o da pele) são todos "grátis" , ou melhor, são os contribuintes que pagam, mesmo aqueles que nunca têm comportamentos de risco, acabam por pagar pelos outros que os têm. Mas eu não vejo um flagelo tão grande nem ninguém a dizer "ahhhhh pois, estão a expor-se aos perigos do sol e depois sou eu que vou pagar". Não, só vejo isso em relação ao peso corporal, porque é demasiado magra, porque é demasiado gorda, porque é isto e aquilo, IRRA!!! Já chateia.

A Pipoca fez um post útil acerca do melhor bikini para cada tipo de corpo, sem nenhum preconceito à mistura, mesmo assim ainda há pessoas que vêem destilar ódio, porque não sabem fazer mais nada da vida... mas pior do que destilar ódio é destilá-lo de forma anónima, sem dar a cara. Por detrás de um computador é sempre muito fácil falar. Gostava de conhecer pessoalmente esses anónimos e amava ouvi-los dizer na minha cara que estão preocupados com a minha saúde.

A sério..... curem-se!

Obrigada,
Cláudia
Mulher XL

Anónimo disse...

A VS exagera no photoshoop, mesmo à grande. Não percebo porquê, porque as modelos são todas lindas e "perfeitas", nota-se no desfile da marca. Não entendo porque tiram os sinais todos, quando muitos até são bem bonitos... É um exagero total. Tudo é retocado, tudo tudo tudo.

Anónimo disse...

Quando andei à procura do meu vestido de noiva, um dos sites era com mulheres reais, faltava o glamour do photoshop, das poses maravilhosas, das modelos lindas. Óbvio que não me apeteceu ir até à loja. uma amiga pediu-me que fosse e experimentasse e realmente encontrei um vestido lindo mas que não me chamou a atenção naquelas modelos reais que não nos fazem sonhar, e eu até tenho 66 kg com 1,65, sou bem real. :)

Lídia Martiniano disse...

Nem 8 nem 80. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Nem dizer que só o interior é que conta e descurar completamente a nossa imagem, nem viver sob o medo de mostrar a barriga, as estrias ou a celulite porque - deus nos livre! - podem-me julgar pela minha imagem...

É preciso relativizar a importância que damos à imagem: escolher sim aquilo que nos favorece, aquilo que nos faz sentir bem, sem passar o santo Verão a levar com a constante pressão para "ter um corpo de praia".

Quanto à questão das modelos, é de facto necessário algum discernimento para distinguir as modelos da vida real, mas também é necessária alguma responsabilização das marcas. O discernimento que eu, tu e muitas pessoas temos, não é comum a todas as mulheres - especialmente numa faixa etária mais jovem. Cria-se uma imagem pré-concebida do que deve ser uma mulher pelos exemplos que vemos diariamente, nomeadamente na publicidade, e que muitas mulheres levam muito tempo a mudar - algumas nunca conseguem e vivem na frustração de não a conseguir alcançar. Numa era em que se fala tanto da responsabilidade social das marcas, era simpático que as marcas percebessem a influência que têm na construção da percepção da imagem corporal, principalmente nos jovens.

estenaoeumbloguedemoda.wordpress.com

Anónimo disse...

Acho que não é uma questão de falta de sinceridade, a verdade é que cada um tem os seus complexos, por muito que aos olhos de outros estes sejam infundados. Cada um tem direito às suas queixas.

Inês Pereira decoração Porto disse...

É muito raro comentar, mas hoje teve de ser.
A frases loucas, orelhas moucas! Já ouviu este ditado, não já Ana? Sendo o seu blog de leitura facultativa e tendo comentários moderados, a Ana tem a elegância de publicar comentários desfavoráveis, mesmo que pudesse não o fazer. Dar dicas e comentar moda é algo a que sempre nos habituou. Eu, pessoalmente, gosto e agradeço. Se vou seguir todas? Depende das dicas e dos dias! ;) Se quero estar mais gira e valorizar o que tenho? Claro que sim! Sou fútil? Eu acho que não, mas... cada um poderá fazer a sua avaliação! Nós somos seres humanos e gostamos de avaliar os outros. O que posso dizer, tenho 3 filhas, felizes, que são a minha prioridade; um casamento feliz; sou realizada no meu trabalho, adoro o que faço e estou a terminar o doutoramento! Não me considero fútil e gostei do post. Irrita-me as pessoas que estão mal com o mundo e, por isso, querem ver se todas as que estão à sua volta também ficam pior... assim não se nota tanto!! Há uns anos tive umas alunas Alemãs que adoraram Portugal e diziam que aqui as pessoas sorriam, se mostravam felizes e não tinham medo disso. Na Alemanha, se aparecessem no trabalho com a cara muito alegre, os colegas achavam aquilo estranho!! Será que estamos a caminhar para aí no nosso país? Ninguém pode ser feliz? Sentir-se melhor, sem exageros nem dramas, saber valorizar o que tem e disfarçar as gordurinhas (acredite que 3 filhas depois isto não está fácil... ;)) e até definir objetivos é bom, faz parte da vida... querer melhorar é excelente. Ser feliz ainda é melhor!

Beijinhos e continue.

Unknown disse...

Pipoca, o post está cheiinho de clichés... ok é um blog de moda. Mas porque razão temos que passar do 8 para o 80, as mulheres "ditas reais" não são forçosamente plus size, certo?
O link é bom, mas mais uma vez o grau de comparação falha, ou seja as "modelos reais" tiveram uns minutos, os catálogos demoram horas de preparação, luz, imagem, brilho, toda a maquiagem que é aplicada no corpo da modelo...nem vou falar no tratamento da fotografia... enfim, a meu ver é um pequeno passo cheiinho de publicidade.
Só para terminar as marcas até podem ter números maiores que 34, o que acontece na realidade é que apartir do 38 começa o caos, nem todos os modelos (neste caso de bikinis) podem ter números grandes.
Mas é apenas a minha opinião de quem veste um 34E (105cm) com costas estreitas, com 78 cm de cinta e 90cm de anca, e sim já sei qual é a solução e vou tratar disso.
Beijos.

Outra Ana disse...

Sou leitora assídua e daquelas que acha bastante piada à Pipoca. Antes de comentar o post, gostava de dizer que tens sido uma inspiração para fazer mais exercício e ser mais saudável, a sério! Eu lá me imaginava a acordar as 6 da manhã para ir correr há dois anos atrás, mas a verdade é que agora vou, adoro, e sinto-me tão mais saudável e feliz que o perder peso (no meu caso trata-se apenas de tonificar) passa quase para segundo plano, e que bom isso é. Obrigada :) Agora o post, eu concordo que há algum exagero na reacção feminista mas, na verdade, desde que eu me lembro de existir que há uma ditadura em relação a imagem da mulher. Sempre vi fotos de mulheres magras e perfeitas de bikini, sempre li artigos de qual o bikini para o meu corpo, etc. Isto está enraizado como sendo normal, mas não é. É agressivo e faz-nos pôr em causa o nosso corpo. Por que motivo haveria eu de escolher um bikini que faz o peito parecer maior se eu o tenho pequeno? Porque é esse conselho uma coisa aceitável? O que dá o direito a alguém de me fazer crer que peito pequeno e ancas largas não são assim tão fixes e que, como tal, há opções várias para o disfarçar? Claro que se pode argumentar que é só um conselho e que só o aceita quem quer, o que eu não entendo é a origem desse conselho sequer: quem sou eu para dizer a outra pessoa como disfarçar o corpo que tem? Não entendo isto assim como não entendo a moda dos plus size, ter um peso acima do normal não é saudável e tal como a magreza extrema, não deveria ser incentivado. Acho óptimo que haja diferentes tipos de corpos nestas campanhas, uns mais magrinhos, uns menos magrinhos, mas acho essencial não nos esquecermos que é importante estar saudável e isso não passa por ter peso a mais. Eu demorei 30 anos a aceitar o meu corpo como é: saudável mas não de revista. Não foi nada fácil e pelo meio houve demasiada vergonha de mim própria.

Long story short: pipoca, gostes ou não há uma ditadura em relação ao corpo da mulher, às vezes tão insconsciente que não reparamos, mas há . Tu, mais do que muitas anónimas, tens o poder de ajudar a mudar isso em vez de o perpetuar. As fotos de bikini e o falares do exercício que tens feito são exemplos mais do que positivos e a mim só me motivam (essa barriga, eu quero essa barriga!), posts sobre "o que usares na praia para te disfarçares um bocadinho a ti própria" não são assim tão positivos.

Para nos relembrarmos do que vemos desde que nascemso praticamente: https://www.youtube.com/watch?v=Ei6JvK0W60I

Anónimo disse...

queridas, chama-se treino de alta intensidade e não de alta competição. xx

Anónimo disse...

Mas o que é que ser saudável tem a ver com magreza ou não? Um amigo meu come literalmente todos os dias um croissant com chocolate, um gelado, fuma, bebe imenso café, come zero fruta e legumes. Pelo corpo dele toda a gente diria que tem uma dieta extremamente boa e faz desporto regularmente. Já eu tenho uma alimentação equilibrada (não dispenso doces e pizza de vez em quando, claro), faço algum desporto e tenho celulite, barriga, etc. É IMPOSSÍVEL ver se uma pessoa é saudável pelo corpo. A Tess que estavam a falar faz desporto regularmente. Como sabem se não tem simplesmente um distúrbio hormonal?
Se querem ser saudáveis sejam, se não querem não sejam! Agora não venham cá dizer ai e tal os gordos vão todos morrer e antes vamos ter de pagar as contas do hospital. Tenham juízo.

Anónimo disse...

Parabéns Maria João !
Além de intelectualmente evoluída, a Menina/Sra. demonstra ser uma pessoa de bom senso, que gosta de se valorizar e de se prevenir em termos de saúde... todavia, surgem neste blogue, com alguma frequência, pessoas que "alcunham" quem assim pensa(eu incluída),como "Fúteis" sem capacidade de racíocinio para além de vestidos, malas, sapatos e afins...e de grandes "cabras" se se preocuparem com quilos a mais, forem defensoras(e praticantes) de alimentação saudável, e se debaterem contra o "mapling/sofling"(vulgo rabo sentado no sofá) optando pela prática de alguma atividade física !
É tão mais prático... coleccionar "pneus", ficar sentinho no sofá, para quê darmo-nos ao trabalho de fazer exercício físico ? é tudo uma questão de nos aceitarmos tal como estamos... e no futuro( bem longíquo)... as doenças associadas... quem quer saber disso ?!!? siga o próximo pacote de batatas fritas !

Isabel G.

Anónimo disse...

É assim mesmo Pipoca, estou farta do politicamente correcto!
Que seca...
Enfiam logo a carapuça...

Vou me deixar de depilar...se tenho pelos é por agum motivo., oh pá!

Anónimo disse...

Não concordo, tudo o que seja para ajudar a nos sentirmos melhor, melhorar, só pode ser positivo.
Para que serve a maquilhagem ?

Ditadura é não podermos ser verdadeiros e dizer o que todos acham e estão fartos de saber!

Anónimo disse...

Bom Dia maria João. Pode só dizer me o qe quis dizer com : "... sou uma fã deste blogue desde o tempo da outra senhora..."? Obrigado

Anónimo disse...

pronto não são gordas...são bem constituidas.
e eu não tenho o peito e o rabo pequenos, são maneirinhos...e não tenho celulite...faz parte...VALHA ME DEUS!

Adoram esconder a cabeça na areia , avestruzes ! que hipocrisia !

Unknown disse...

Obrigada Anónima das 11:33, era mesmo alta intensidade que queria ter dito ;)

Anónimo disse...

Mas qual enfiar a carapuça? Desculpe lá se há pessoas conscientes das questões que advêm da objetificação da mulher. E se estamos conscientes e conseguimos ver a "big picture", só temos o dever de alertar.

Anónimo disse...

Concordo contigo pipoca em quase todos os aspetos, no entanto a parte de querermos almejar o impossível não me parece bem. Faltou falar no photoshop. Quase todas as mulheres têm um bocadinho de celulite por exemplo, o que não se vê nessas fotos das manequins. Concordo contigo em relação às marcas acederem aos modelos mais pequenos e às modelos mais magras mas, na minha opinião, deveriam ser fotos reais. Porque se isso acontecesse, a pipoca já não ia achar que parecia uma lula desmaiada, ia achar que era completamente normal, o que é um facto. O problema está na publicidade que dita o que é normal e não na realidade.
Beijinhos

Outra Ana disse...

E agirmos como adultos e comentar sem ofender, é pedir demais a um peito e rabo maneirinhos?

mia disse...

Adorei o seu comentário...subscrevo totalmente.
Cumprimentos

Unknown disse...

Existem magros saudáveis e magros doentes, assim como gordos saudáveis e gordos doentes, mas pessoas com excesso de peso mais tarde ou mais cedo têm complicações a nível de saúde nem que seja por terem de carregar o próprio peso.
Os problemas causados pelo consumo de tabaco nem sempre assumiram a importância que assumem hoje em dia, quando se detetaram criou-se um alarmismo enorme e taxou-se o tabaco que inclusive tem dupla tributação para se tratarem as doenças causadas pelo seu consumo. Neste momento quem fuma paga os tratamentos dos fumadores e dos outros já que as receitas superam as despesas segundos os últimos dados (peço desculpas mas já não sei onde vi esse dado).
O excesso de peso é um assunto de saúde pública porque temos “Um milhão de obesos, 3,5 milhões de pré-obesos – o mais recente retrato da forma como os portugueses se alimentam mostra um país em que mais de metade da população adulta sofre de excesso de peso”. Jornal Público.
Eu não tenho nada a ver com o que as pessoas fazem, mas quando metade da população começa a demonstrar um comportamento inadequado não são só as entidades governamentais que têm de intervir, mas cabe também a cada um de nós consciencializar as pessoas para isso. Porque já se sabe que o açúcar mata muito mais gente do que o tabaco.
O mesmo se passa em relação ao sol, é uma irresponsabilidade o que se assiste nas praias, crianças com 3 e 4 anos horas a fio ao sol nas horas de maior calor.
Além disso o argumento do faço o que me apetece para mim é muito redutor, já que se fosse assim, por exemplo, deveria ser permitido andar nu na rua, já que quem não quisesse que não olhasse.
Não tem nada a ver com preconceito tem a ver com saúde. Até porque para as pessoas magras existirem muitas gordas só as favorece e não o contrário. Além disso o nosso corpo é apenas um vaso o que verdadeiramente interessa não é o exterior, mas se queremos estar cá por uns bons anos é melhor não partir sistematicamente o vaso e fragiliza-lo, há que fortalece-lo e sempre ouvi dizer somos o que comemos.

Anónimo disse...

Quando os meus impostos vão para pessoas que têm imensos problemas de saúde/não podem trabalhar por serem obesas, pode crer que posso e vou opinar! Se tem excesso de peso e não fizer um esforço para o perder, deve pagar os custos dos problemas de saúde que dai advém sozinha. Mas não é esse o caso...

Anónimo disse...

Miga das 12:14 se te queres ver como uma pessoa horrível e apontar as tuas inseguranças, be my guest.
Eu cá prefiro gostar de mim, acho que é bem mais saudável.

Anónimo disse...

"Existem magros saudáveis e magros doentes, assim como gordos saudáveis e gordos doentes, mas pessoas com excesso de peso mais tarde ou mais cedo têm complicações a nível de saúde nem que seja por terem de carregar o próprio peso." É médica? Se não é diga-me onde viu isto exatamente assim escrito. Pessoas com diabetes podem pesar 200 quilos ou 50. Com colesterol idem. Com é que sabe que uma pessoa com excesso de peso consome açúcar em demasia? Como é que sabe que não é um distúrbio hormonal?
E já agora se fossemos regular tudo o que é um custo para a saúde, tínhamos de: ver quem fuma, ver quem consome muito açúcar/sal, ver quem passa muito tempo sentado, ver quem consome drogas, ver quem não faz exercício (ou já agora faz exercício sem cuidado e sofre lesões), ver quem tem múltiplos parceiros sexuais, ver quem apanha demasiado sol, etc, etc. Acha normal?
As pessoas vão fazer o que quiserem, porque disse bem "se QUEREMOS estar cá uns bons anos". Há quem não queira.
Olhe eu não concordo que sou o que como. Sou o que leio, sou o que vejo, sou o que faço. Mas já ouvi dizer "vive e deixa viver".

Anónimo disse...

Anónimo das 15:57 tem bom remédio, vá para os EUA. Lá cada um paga as suas contas de hospital, muito melhor certo?
Espero que nunca tenha nenhum problema causado por uma decisão menos pensada da sua parte. Mas se tiver, não se preocupe. Os meus impostos também vão para isso.

Lu nogueira disse...

Sou Plus size, sou feliz com meu corpo, tento valorizar algumas coisas. E disfarçar o Q não gosto já tinha feito uma matéria sobre dicas para as plus SIZE, pois independente de corpo temos Que ser feliz e ter saúde.
Beijinhos
Lu nogueira
Www.lunogueira.com

Anónimo disse...

Ao anónimo das 16.06h: Assustou-me ao mencionar no penúltimo parágrafo do seu comentário " Há quem não queira... creio estar a referir-se a.. " estar cá (na vida terrena) uns bons anos", espero bem que não seja o seu caso !?
Se o for... fale com alguém, procure ajuda, porque existe sempre uma solução.

Anónimo disse...

Trata-se de uma "expressão" caro anónimo, que significa que a Mª João já segue o Blogue da Pipoca/AGM à BUééé...... !

Anónimo disse...

Anónimo das 17:11 obrigada pela preocupação mas estou de boa saúde e feliz. Há quem não esteja de boa saúde e seja feliz na mesma, independente de ficar cá na terra mais anos ou menos. O que importa é aproveitar a vida independentemente da quantidade de anos que cá estamos. Se é fazer desporto para alguns ótimo. Se é comer bolos para outros ótimo também :)

Anónimo disse...

Anónimo que se está lixando para a "padronização" : Ter peito pequeno/grande, anca estreita/anca larga, rabo/nariz/pés/pescoço/boca... grande(s) e outras, são características intrínsecas de cada um, algumas das quais corrigíveis. Concordo consigo e entendo que muitos de nós aceitamo-nos e gostamos de algumas dessas características...(no meu caso adoro o meu peito pequeno). Contudo, tratando-se de evidente excesso de peso(não uns quilinhos a mais) originado por múltiplos motivos inclusivé por doença, é diferente... nesse caso NÃO ACREDITO que goste "genuinamente" de ser como é, como está ou como ficou... deixemo-nos de hipocrisias...!!! No máximo conformou-se com essa condição... por derivar de doença, por se ter viciado em comida, por perguiça, falta de tempo e de vontade de cuidar de si, etc... Mas por adorar ter peso em excesso ?!
OBS: eu tenho familiares com obsidade morbida, um dos quais com apenas 9 anos... e quase 70 Kg, sei do que falo.

Paula

A Assistente Dentária disse...

Penso sempre que alguma coisa coisa está errada comigo. Visto o 34 (não o 36 porque em muitos modelos me fica mal... ou largo, principalmente no peito) e mesmo vestindo o 34 não pareço, Nunca! com nenhuma das modelos dos catálogos! :( :(
É triste!

Anónimo disse...

Concordo plenamente com a Nicole.
Além disso, só pelo facto de elas terem os seus 1,76 e vestirem o 34/36 (rondam os 50kgs a correr bem) elas estão bem longe mas mesmo bem longe de estarem no meio termo, no IMC saudável.
Não sejamos ingénuas porque sabemos todos muito bem a pressão que é feita para que elas sejam exageradamente magras... já para não falar no photoshop que ainda é usado para dar mais a sensação de magreza...

As fotos estão de tal forma trabalhadas que estão longe de ser a mulher real e eu preferia mil vezes um catalogo que me mostrasse desde mulheres magrinhas até às mais gordinhas, desde mulheres com mais peito e menos anca até mulheres com o inverso... uma revista que mostrasse um biquini que fique bem a uma mulher como a Jennifer Lopez, por exemplo - ela não ficaria bem com a grande maioria dos modelitos apresentados porque os mesmos não são capazes de se adequar a um corpo diferente. (excepto quando carregada de photoshop)
Nós temos mulheres portuguesas lindas, cheias de curvas... isso vê-se em algum catálogo? Nope.... acham que esses biquinis apresentados favoreciam uma rapariga como a Beyoncé? Provavelmente não... aliás ela sempre teve a mãe a fazer-lhe roupa porque não encontrava nada no mercado para o corpo dela.

Aliás essa é a maior falha que eu atribuo aos estilistas. Eles prenderam-se num tipo de corpo e parecem incompetentes e incapazes de fazer exaltar as vantagens de cada corpo.
Os estilistas esquecem-se das mulheres reais, prenderam-se a uma linha de pensamento qualquer que todas têm aquelas medidas e que tudo o que saia do parâmetro é sinal que a mulher não está bem - ou é "gorda" ou é "mal feita". Claro que a culpa não é deles que são incapazes de, ano após ano, investir numa linha capaz de ficar bem a mulheres com tudo no sitio e com curvas ou a mulheres com tudo no sitio mas sem curvas.
Esses biquinis, por norma só ficam bem às modelos.... a mais nenhuma comum das mortais. E isso é culpa dos estilistas que são incapazes de sair desse padrão, que são incapazes de criar roupa que destaque o bom em todos os corpos, deixando muitas a acreditar que têm algo errado com elas (ou falta de rabo, de seios, ou chicha a mais...). E se fossem somente as que têm excesso - ou de "magreza" ou de "gordura" - talvez a "culpa" até fosse delas... mas não, é a todas as mulheres - é raríssimo uma peça ser apropriada para corpos diferentes.

Ps: Sigam o exemplo de marcas como a Salsa! Há para todos os tipos de corpos, feitios e ficam bem a toda a gente! Adaptem-se, aprendam a fazer biquinis para os diferentes corpos.
Não são as pessoas que têm que mudar a genética para passarem a vestir todas um 30, 32 ou 34 e ter 1,80...

Anónimo disse...

Dúvido é que vendam mais ao fazê-las sentir-se insuficientes ou menores.
Acha que alguma mulher se sente representada por modelos pré-fabricados e cheias de photoshop?! Nem as modelos se parecem com as modelos das revistas... just saying.

Eles não fazem caridade mas são criativamente incapazes.
E o/a anon 00.53h é tão preconceituoso que ainda não percebeu que há mulheres que metem, por exemplo, a Sara Sampaio a um canto. Somente não saíram da "fabrica de montagem". Muitas mulheres têm valentes corpaços que seriam impossíveis de ver numa revista actual (se formos a umas revistas de há 20 anitos atrás eram essas que estavam nas capas).

Eu preferia ver mulher com curvas, com anca, com seios tudo diversificado. Há mulheres lindas (!) de todos os tamanhos e feitios. E ver um catálogo onde mostrassem o que favorece mais a cada tipo de corpo... aí iam ver se não vendiam. Provavelmente até bem mais.
Até porque neste momento qualquer empresa que o fizesse seria inovadora e seria destacada de imediato só por o fazer.

Infelizmente há muito pouca gente com capacidade de marqueting nesse sector, aliás começa nos estilistas que parecem ter valentes handicaps a fazer algo novo e inovador.

Anónimo disse...

As modelos são mulheres reais. O que vemos nas revistas não.
Recentemente ouvi uma reportagem onde diziam "nem as modelos se parecem com as modelos".

Anónimo disse...

Algumas nem umbigo têm (nestas foi só ligeiramente apagado):
http://instablogs.com/celeb/wp-content/uploads/2012/07/karolina_kurkova_pxcqw.jpg
http://cdn.24.co.za/files/Cms/General/d/1290/5df543aca2a4436b9006ceb9171e0998.jpg

mas também acontece a eles (nele...ups..."desapareceu"):
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/61/04/cc/6104cc751d2b9c2fc46102f53029a051.jpg

Anónimo disse...

Era esta: http://img.weburbanist.com/wp-content/uploads/2009/12/missing-belly-button.jpg

Anónimo disse...

Alguém comprava um hamburguer no mcdonalds se nas fotos estivesse todo torto, com a alface para o lado esquerdo, a carne para o direito e mais molho na caixa do que no próprio hamburguer, como realmente é? Acho que não. Compramos porque aquilo nos parece espetacular, mesmo sabendo que não é real.
Acontece o mesmo com a roupa. E por muito que esta maltinha diga que não, a publicidade influencia-nos, não há nada a fazer. Os que dizem "eu não me deixo influenciar" se vissem de fora meia dúzia dos seus comportamentos de compra, mudavam logo de opinião.

Unknown disse...

Hoje em dia muita publicidade de marcas de roupa é feita por bloggers. Podemos dizer que ''são mulheres normais'' a vestir biquinis e outras roupas que só vemos em catálogos de modelos perfeitas. É um avanço que me agrada! :)

Bom fim de semana!
viagemdoceviagem.blogspot.com | Facebook | Instagram

Unknown disse...

Anónimo das 16:06
O excesso de peso em si pode ser uma doença, não sei leu os comentários todos do início ao fim deste bloco. Se leu poderá constatar que no meu comentário anterior refiro-que existem doenças que têm como consequência o excesso de peso. Não obstante, há muita gente que tem excesso de peso porque não tem uma alimentação saudável ou adequada ao seu organismo.
Em relação ao onde viu isto exatamente assim escrito, basta fazer uma pesquisa sobre complicações de excesso de peso e obesidade e verá que tenho razão. Se pensa também que só é obeso quem tem uma superfície corporal descumunal desengane-se há vários tipos de obesidade alguma bem disfarçada como a visceral.
O excesso de peso quando distribuído pode até não despoletar as doenças mais comumente a si associadas, mas pode despoletar outras devido ao esforço que o peso exerce sobre a estrutura óssea da pessoa começam a aparecer as doenças musculoesqueléticas, como a osteoporose (fraqueza dos ossos), osteoartrite (desgaste das articulações), doença degenerativa do disco (problema que leva à hérnia de disco na coluna), estenose espinal (fechamento do espaço onde passam os nervos da coluna) e espondilolistese (desalinhamento de partes da coluna por falhas nas ligações entre os ossos).
Tal como referi atrás as pessoas têm liberdade e podem fazer e, neste caso, comer o que lhes bem apetece, no entanto, quando o excesso de peso e a obesidade começam a ser encarados como um problema de saúde pública já se pode dizer que diz respeito a toda a gente.
Não acho justo que se rotulem as pessoas como preconceituosas só porque acham que quem não tem um estilo de vida saudável deveria ter. Ou quando vão ao médico e ele vos aconselha a isso também lhe respondem que comem e bebem o que bem vos apetece?
É tudo muito engraçado mas conheço casos de pessoas que de repente mudaram completamente os seus hábitos quando o médico lhes disse que se continuassem com o mesmo regime alimentar não lhes agoiravam nada de bom, sendo a esperança de vida expetável de apenas mais 10 anos.
Eu não conheço ninguém que esteja com pressa de partir deste mundo. Ter um estilo de vida saudável não implica não aproveitar o bom que a vida nos dá.

Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=WWTRwj9t-vU&feature=youtu.be

Vejam este vídeo...vale a pena e consegue dar-nos algumas lições sobre comentários...

Charlotte disse...

A verdade é que agora a moda é ser do contra. Isso sim mostra personalidade e poder. Uma loucura. Mesmo que sejam um 34, refilam porque so hà modelos de 34. Se são um 40.. hà que refilar porque não hà modelos 40.. A ideia não é estar feliz com o nosso corpo, mas refilar.
Sempre fomos atacados por publicidade de mulheres magras.. sempre. Vejo as modelos do site da Zara e reviro os olhos.. Mas é assim mesmo. Se temos de mudar mentalidades? Claro! Mas isto de não se poder escrever isto ou aquilo/não se poder fotografar isto ou aquilo/não se poder dizer isto ou aquilo jà cansa.
Viva a loucura do contra. Puxa!

Anónimo disse...

E porque não ter modelos de 36/38... sabe o que representa a maioria da população?
Se for ver as modelos de há 1 ou 2 décadas atrás elas eram modelos que hoje seriam consideradas pluz size...!
A indústria da moda considera uma modelo pluz size alguém que vista o 38!

Mas depois admiram-se com a quantidade astronómica de miúdas adolescentes que morre de anorexia... porque basicamente morrem à fome.

Anónimo disse...

Concordo perfeitamente com este comentário das 21:15.
Ao olhar para um catálogo de roupa e ao ver uma modelo que em nada de assemelha a mim a minha reação é: "giro esse vestido (por ex.) mas a mim devia ficar lindo!"
Se calhar até nem fica mal, mas nem tenho vontade de experimentar porque quando lhe olhar ao espelho não vou ver nada parecido com o catálogo.
Vou comprar um biquini que "prometa disfarçar a barriga" quando o vestem a uma miuda de pele e osso? Como sei se disfarça ou não a barriga??? Se se o vestissem a uma mulher, com alguma barriga, linda, sim, arranjada, também, mas com barriga (ou peito grande/pequeno/anca) ou seja o que for que prometem disfaçar?
Quando fazem publicidade a programas de perda de peso, não poem uma pessoa obesa no antes e uma magra no depois'? (que a maior parte das vezes ve-se perfeitamente não ser a mesma pessoas, mas isso são outros 500).
Agora se colocassem logo uma magrinha tinha sentido?

Anónimo disse...

Antes pensava assim mas agora já tenho uma postura oposta.
Não compro cremes para rugas em que na imagem aparece uma miuda de 18 anos.
Não compro roupa para mim em que nas imagens aparece uma mulher muito magra.
etc


Não alimento situaçoes das quais sou contra.

Anónimo disse...

as suas ideias já estao fora de moda

Anónimo disse...

Pois acho que não ia ser muito bonito ver uma gorda nas revistas ainda mais de bikini ou fato de banho por amor de Deus.SEJAMOS REALISTAS. assim como porem gajas esqueléticas nas revistas também não acho bem..

Anónimo disse...

Anorexia e obesidade nas revistas? nop.

Anónimo disse...

ser magra de mais não é saudável e ser gorda de mais também não é saudável.

Anónimo disse...

Veja o bikini bicolor da Kim Kardashian! Ela sofre do mesmo problema, e pelos vistos, sente-se muito bem!

Anónimo disse...

Eu peço desculpa, mas há bastantes pessoas a quererem partir deste mundo e veja as estatísticas referentes aos suicídios e os casos de eutanásia, cada vez mais frequentes! Eu compreendo o que tenta dizer, mas conheço algumas pessoas saudáveis que ficaram paraplégicas enquanto praticavam desporto! Espero sinceramente que os meus impostos sirvam para ajudar na rehabilitação dessas pessoas e doutras em iguais circunstâncias, em vez de irem parar a mãos corruptas. Concordo com a irresponsabilidade que aponta, a quem fuma, a quem bebe, a quem expõe crianças ao sol e as enche de açúcares! Porque as pessoas são cada vez menos, exigentes e menos disciplinadas nas suas rotinas e nas dos seus filhos, porque as pessoas não se convencem que na vida tudo dá trabalho, tudo exige esforço e só assim se consegue atingir algum objectivo.

Anónimo disse...

Tem toda a razão! Adoro ver a roupa na Ana e na Alexandra Pereira e claro, que deliro com os outfits da Olivia Palermo e identifico-me muito mais com estas pessoas do que com as actuais manequins, caladas, imóveis, sem sorriso, em poses cada vez mais curvadas e estranhas no alto do seu metro e oitenta. Não me dizem nada! Ao contrario, do que acontecia quando era adolescente, que olhava para uma revista e via a Elle Macpherson interminável com a sua exuberante cabeleira e a Cindy Crawford...

Anónimo disse...

Anónimo das 21:08:

UMA VÉNIA!! EU SÓ LHE FAÇO UMA VÉNIA!!

Kiki ♥ disse...

Acho os tamanhos muito relativos e em alguns casos absurdos (por isto mesmo prefiro comprar na Primark que vai além do XS, S, M e L).
Há dias atrás, fui a uma loja e andei a vasculhar os saldos, levei 5 camisolas todas em L para o provador. De todas, duas serviram-me. Sendo que o L era o número maior e em dois casos me servia, porque é que os outros três não me serviram? Ou porque é que há o XS e não há o XL? (Se houvesse este XL talvez tivesse trazido para casa cinco camisolas em vez de duas). Não é só o que fica bem no nosso tamanho, é também a batalha das lojas para nos enfiarem em números cada vez mais pequenos sem nos darem a opção de escolher um número acima, porque este número não existe.

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Teorias absolutamente espectaculares

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