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Passa essa mama para cá

terça-feira, abril 21, 2015
"Mulheres forçadas a espremer mamas para provar que amamentam". Quando vi o título desta notícia achei que isto se passava no Bangladesh ou num qualquer país terceiro mundista. Dada a aberração da coisa, pensei que isto não se podia passar num país minimamente civilizado, tinha de ser longe, muito longe. A curiosidade levou-me a abrir a notícia e tive um baque. Afinal era em Portugal, Afinal era no Porto. Afinal era num hospital. Num hospital, senhores. Para provar que não estão a fazer uso indevido da redução de horário para amamentação, as funcionárias são chamadas a consultas onde lhes pedem que espremam o peito até sair leite. Se conseguirem, muito bem, palminhas, podem continuar a usufruir da redução de horário para amamentarem os seus filhos. Se não conseguirem... upssss, são umas trafulhas que andam a enganar a entidade patronal e acaba-se-lhes com a mama. Literalmente. Ora bem, eu não duvido de que haja mulheres que mentem com todos os dentinhos que têm na boca e que garantem ainda estar a dar de mamar para terem direito a menos um par de horas no posto de trabalho. Os filhos já estão no terceiro ano da faculdade mas as mãezinhas juram a pés juntos que eles ainda precisam de um reforço de mama ao pequeno-almoço e de outro ao lanche. É que não me admira mesmo nadinha. Somos o país dos chico-espertos, andamos sempre a ver como passar a perna ao próximo, por isso tudo serve. E acredito que para os patrões seja absolutamente frustrante assistir a abusos sucessivos, claro que sim. Aliás, desde que começou a pedir provas o Hospital de S. João detectou que metade das baixas são fraudulentas. Mas daí a pedirem a uma mulher que esguiche leite em frente a um estranho é que já vai toda uma enorme distância. Não há outra alternativa menos intrusiva? Menos, vá, estúpida? E se, com os nervos, a mulher não conseguir que saia leite? E se, tão simples como isso, se recusar a pôr as mamas de fora, como se estivesse num espectáculo kinky? Significa isso que está a transgredir ou que, simplesmente, não se quer sujeitar a tamanha humilhação? Sinceramente, baixou em mim toda uma vergonha alheia quando li isto. O que é que se vai seguir? Ter de levar as cinzas da avó para provar que se finou mesmo? Apresentar o apêndice num saquinho para justificar os três dias de internamento? Arrastar os motoristas da Carris e dizer que foi por estarem novamente em greve que nos atrasámos a chegar ao trabalho? Medo. Muito medo do que aí vem.

122 comentários:

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo, estamos a entrar no campo da violação da privacidade, da decência e da humilhação. É um nojo que façam isto.
Num país em que sabemos que existe corrupção e fraude em todo o lado pergunto-me porque é que começaram pelas pessoas que estão em desvantagem. Porque não com políticos ou donos de banco de uma maneira completamente invasiva como esta medida? Claro que nunca vamos ver isso a acontecer e nem se gostaria que acontecesse. Devemos respeitar o próximo independentemente das possíveis trafulhices que este faça. Acho que todo o tipo de possível corrupção /fraude deve ser fiscalizada, mas tenho a certeza que há uma maneira melhor e que não humilhe completamente a mulher.
Btw, belo incentivo à natalidade!

Sandra Marques de Paiva disse...

Concordo. Estamos sempre a regredir. Olha eu é que não me prestava a esse serviço e ainda era capaz de os processar.

Unknown disse...

Eu acho que é devíamos pedir provas aos políticos para verificarmos que não são corruptos, já que cada vez são mais detetados casos de políticos corruptos, por uns pagam todos. Escrevi algumas sugestões para isso aqui:
http://a-lingua-afiada.blogspot.pt/2015/04/vergonha-mulheres-forcadas-espremer.html

Anónimo disse...

É assim que se incentiva a natalidade na república das bananas.....

Anónimo disse...

Ao que apurei foi uma escolha dela! Não uma imposição ou obrigação. Podia ter usado uma bomba ou feito uma analise, preferiu fazer o que fez e resolveu tirar partido financeiro disso fazendo headlines.
Se concordo que deva ser opção? Acho que é mais por ai que deveria ir a discussão.
Eu sou mãe de 2 e infelizmente não usufrui dessa licença porque moralmente achei que não o deveria fazer, uma vez que não estava a amamentar quando regressei ao trabalho, mas sinceramente se ao fim de um ano quisesse continuar a amamentar e tivesse leite, possivelmente teria optado por pela opção que a enfermeira optou. Se me sentiria incomodada e escandalizada? Epá...depois de ter estado em trabalho de parto e de não sei quantas pessoas me fazerem "toques" durante horas (pessoas que nunca tinha visto na vida e muitas nem as vi, só senti!!)...a serio, espremer uma mama em frente a um enfermeiro(a), por MINHA OPÇÃO, e comprovar no imediato que não sou uma fraude, nem me parece que seja motivo para hesitação.

Vindo de um profissional de saúde, cheira-me mesmo que isto foi apenas e só para conseguir alguns euros extra. Se denunciassem o que deviam...enfim.

Anónimo disse...

Claro q há outra formas e foram postas à disposição.

Anónimo disse...

Compreendo a indignação e eu própria também fiquei incrédula. No entanto temos de saber ler as noticias e nem sempre confiar em tudo o que o senhores jornalistas decidem publicar, pois segundo o Diretor do Hospital foram dadas às mulheres 3 hipóteses de provar : a já citada, a bombagem mecânica e a análise à hormona do leite.
Esta situação só se coloca porque existem inúmeras mulheres que após os 12 meses de licença de aleitamento requerem períodos sucessivos para amamentação que por vezes se estendem até que as crianças entrem para o jardim de infância. Perante tantos abusos é necessário fazer prova dos factos.
Era também bom que os senhores jornalistas desse as noticias completas

Anónimo disse...

As mulheres não deviam ter sido apresentadas a esta opção ponto. É tão ofensiva, degradante e nojenta que espero que elas processem toda a gente envolvida nesta merda só por esta opção ter sido oferecida.
Já agora, uma coisa é médicos estarem a olhar para si por uma questão de saúde como um parto. Outra coisa é dizerem-lhe para sacar da mama e espremer por uma questão de horas de trabalho. Se não consegue ver a diferença algo de muito errado se passa consigo. É incrível como as pessoas já estão disposta a tudo, a todo o tipo de violações por manterem um trabalho. Qualquer temos de implorar, lamber os pés dos patrões e pagar por trabalhar. Incrível.

Anónimo disse...

Esta fez-me lembrar duma outra historia, em 2005 estava a trabalhar no Egipto quando houve uma polémica com um clérigo da Universidade al-Azhar, responsável pelo departamento de hadiths (tradição oral que conta os feitos e as palavras do profeta). Ezzat Attiya escreveu um decreto religioso para obviar o facto de uma mulher não puder estar numa sala sozinha com um homem que não lhe seja familiar(pai, irmão, marido, ...) que obriga à segregação dos sexos nos locais de trabalho. Baseando num hadith que conta que uma mulher que amamente um orfão cria com ele uma relação familiar, defendia que uma mulher deveria amamentar os colegas de trabalho ou algum estranho com que tivesse de ter alguma reunião.

homem sem blogue disse...

Praticamente o ponto de vista que defendi ontem no meu blogue. Mas parece que existem mais duas opções e que esta foi escolhida pelas respectivas mulheres.

Considero que se trata de uma humilhação mas infelizmente vivemos num país onde todos enganam todos. E acaba por pagar o justo pelo pecador neste e em muitos outros casos. Isto acaba por nos transportar às mentalidade. Quando acabarem os truques para enganar tudo e todos passa a existir menos desconfiança.

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

Carla Cardoso disse...

A única prova que a lei exige que se faça é o atestado médico. Qualquer outra prova exigida pelo hospital não está prevista na lei é abusiva e o profissional que a fez pode incorrer num processo disciplinar. Acredito que as enfermeiras em causa tenham acedido a fazer a prova por terem sido apanhadas desprevenidas e talvez por não terem conhecimento que estava no seu direito a recusa.

Anónimo disse...

Pessoal: Atenção que essa história não faz muito sentido...Está a falhar aqui algum detalhe, pois não é preciso ter leite nas mamas para ter direito à redução de horário, logo, parq quê espremê-las???Atentem no código do trabalho, usando o link:
http://sabiasque.pt/codigo-do-trabalho/1128-codigo-do-trabalho-artigo-47-dispensa-para-amamentacao-ou-aleitacao.html

Anónimo disse...

Talvez devessem "espremer" os médicos que passaram os atestados. O ridículo disto tudo é que, segundo o que li, foram profissionais de saúde a pedir as provas físicas! Só demonstram a falta de rigor com que esses atestados são passados (esses e uns quantos).
Eu amamentei "à séria" até os 13 meses mas desde aí, apesar de continuar, sinto que seria injusto pedir um atestado para justificar o que o miúdo mama. Mas o horário reduzido seria bem vindo.
É a sociedade que temos, paga o justo pelo pecador.

Anónimo disse...

Infelizmente estamos a caminhar para uma falta de senso e responsabilidade... Vai daí que ainda corremos o risco de pagar o justo pelo pecador...

Secrets from Jessie disse...

Consigo ver o lado dos patrões, mas devem haver outras maneiras de provar que as mulheres estão realmente a amamentar. Acho que não havia necessidade de passarem por esse constrangimento!

Carla Cardoso disse...

Não é até aos 12 meses... a partir daí, sim.

Anónimo disse...

Se calhar fica claro por que não devemos ter calma com isto do feminismo.

Entre os meus dias disse...

Será certamente uma daquelas notícias em que "quem conta um conto acrescenta um ponto". Quero, pelo menos, acreditar nisso. Quanto às baixas intermináveis, aí sim, devia ser feito qualquer coisa. Agora se uma mulher teve um bebéhá relativamente pouco tempo qual é a desconfiança de estar a amamentar?

Anónimo disse...

Como profissional de saúde e conhecendo bem o que se vai passando com colegas com quem já trabalhei, posso garantir que há muito quem abuse dos direitos que tem, seja no que diz respeito à redução de horário para amamentação, seja noutras regalias! Acho que, cada vez mais, isto deve ser "fiscalizado", para se poderem detetar todas as irregularidades que por aí andam! Quem abusa das regalias que tem, nem devia ter direito a nenhumas! No entanto, acho que essa não é de todo a forma mais correta de o fazer e foram dadas outras hipóteses às senhoras em causa, portanto se optaram por essa, acho que não deviam andar com toda esta especulação à volta disto! Mais uma vez, a comunicação social divulga coisas que não são totalmente verdadeiras e as "vítimas" agradecem: no fundo, todos ganham!

Anónimo disse...

Quer amamente ou não, tem direito à redução de horário até o bebé fazer um ano. Após esta idade, só tem direito a redução de horário se, de facto, amamentar.

Mustache disse...

"O hospital detetou que metade das baixas eram fraudulentas." - se calhar, neste país, só com este tipo de 'ameaças' é que as pessoas entendem que o chico-espertismo tem de acabar.

Anónimo disse...

Após a criança fazer um ano, é sim necessário atestado médico comprovativo da situação. Até um ano de idade qualquer mulher, quer amamente ou não (daí amamentação ou aleitação) pode usufruir das 2 horas diárias que a lei prevê.

Raquel

Anónimo disse...

Eu acho fabuloso um hospital não confiar nos médicos (que passam o atestado).
Para usufruir do horário de amamentação após os 12 meses é preciso entregar uma declaração médica que atesta que a mulher mantem a amamentação.
O hospital não confia nesses atestados. Fabuloso!

Anónimo disse...

A lei prevê que depois dos 12 meses um médico passe um atestado e nada mais!
O médico ao ser interpelado a passar esse atestado é que terá de pedir provas à mulher: espremer, esguinchar, fazer teste prolactina (que pode dar alto sem amamentar ou o contrário, mas pronto).
Agora após um médico passar esse atestado, o memso pode, quanto muito ser contestado e aí é o médico que o passou que tem de justificar se o fez sem ter provas, certezas... não é a mulher!
Se provarem que a mulher subornou o médico para lhe passar o atestado, aí sim, processem os dois: mulher e médico!!!
Agora os próprios colegas (médicos) não acreditam nos atestados dos outros colegas médicos???? Algo vai muito mal....

Anónimo disse...

Finalmente alguém aqui que não é tonto!

Anónimo disse...

Ah e tal, somos todos pela igualdade! Mas não podemos começar por estes, tem de ser por aqueles porque são piores...

Anónimo disse...

No segundo ano sim...

Anónimo disse...

Nem sempre aquilo que lemos na imprensa corresponde à realidade. Por acaso, quando nos encontramos na situação de baixa prolongada, também não temos que nos apresentar a uma junta médica que ateste a veracidade da nossa doença? Sou mãe de três filhos e é claro que se me visse nessa situação não gostaria de me submeter a esse tipo de exame, no entanto, como já foi referido, existem outros métodos que comprovem se alguém está a amamentar ou não. Não devemos é "tomar as dores de alguém" apenas porque achamos que essa pessoa está a falar a verdade. E se não estiver?

Unknown disse...

Por mais descabida que seja a opção apresentada também acho que está a haver um aproveitamento da situação. Quando li o titulo também achei que era uma aberração mas quando li o resto da noticia mudei de opinião. Elas podiam ter escolhido dar de mamar em frente a uma enfermeira mas tambem não acho uma boa alternativa ou o teste da prolactina mas optaram por essa opção.Porquê? Talvez quisessem mostrar quao ridicula é. Acho muito bem que haja uma discussão em torno do assunto mas calma aí com a história de que foram obrigadas pela entidade patronal. Ou vao falar que se sacrificaram pela causa?

Anónimo disse...

Infelizmente assisto de perto a uma situação dessas... A empresa sabe perfeitamente que a funcionária não amamenta a criança e mesmo assim nada pode fazer, dado que a senhora apresenta o atestado, e mais, ainda tem a lata de dizer que a mãe é que foi buscar o atestado, ou seja nem sequer precisa de se deslocar ao centro de saúde.
Não imaginam as dificuldades de gerir uma empresa têxtil. Não há um único mês em que não hajam faltas por baixa médica. Por isso estou totalmente de acordo.

Super fã do Porto disse...

Olá pipoca! Consigo perceber a tua indignação relativamente a esta notícia no entanto, como já foi aqui referido, foi dado a esta senhora três alternativas, duas das quais que na minha opinião não são degradantes para as mulheres... Portanto o que se deviria colocat em causa será a motivação desta senhora em fazer disto notícia! Ora ela é que escolheu este método logo resta-lhe seguir a vidinha dela e deixar de fazer figuras tristes nos meios de comunicação... Este tipo de noticia resulta posteriormente em situações como a historia do Pedro e do lobo, ou seja, as mulheres queixam-se de tudo e mais alguma coisa e depois quando a noticia é realmente degradante e desumana ninguém leva a sério! Eu sou mulher e defendo que as mulheres merecem serem tratadas com respeito mas não consigo ficar do lado desta senhora!

Anónimo disse...

Compreendo que seja pedida prova de modo a combater baixas fraudulentas; ja me choca que "esguinchar a mama" tenha sido colocada enquanto hipotese de prova. Nao seria suficiente impor unica e exclusivamente a analise a hormona do leite?

Anónimo disse...

Tenho muita pena é que as pessoas abusem. Sei de casos de alguém que esteve meses e meses a fio de baixa médica e ia almoçar comigo à praia e passear (eu estava de férias). Mas como a baixa era totalmente paga, sabia tão bem estar de "férias" e a receber ordenado! Se não houvesse tanta gente a querer enganar os outros, talvez depois não surgissem estes absurdos!

Anónimo disse...

Exato. E ninguém as obrigou, deram-lhes opções.

SN disse...

A medida é tão parava que, pelos vistos, resultou.

Anónimo disse...

conheço muito boa gente que usufruiu de 2 anos de horário reduzido e nunca amamentou, quanto à validade dos atestados nem é bom falar!!!!

Anónimo disse...

Totalmente de acordo.

Miss Smile disse...

É inacreditável a que desumanização já se chegou. Ficamos sem palavras...

Anónimo disse...

Nem todas as baixas médicas obrigam a estar fechada em casa. Se for uma baixa psiquiátrica os próprios médicos aconselham que a pessoa saia e se distraia....

Anónimo disse...

Eu achava bem esse exemplo da Carris.

The Doctor is IN disse...

O que mais faltam são mulheres (em todas as profissões) a usufruírem do horário reduzido e nem amamentam. Choca-me mais essa imoralidade do que outra coisa qualquer. Por causa de uns pagam os outros. Mas os enfermeiros têm um bom lobby por isso é que esse assunto teve tanta visibilidade, pela maneira como foi exposto...

Anónimo disse...

E dessas baixas fraudulentas quantas terão sido passadas por médicos do próprio hospital?

Anónimo disse...

Este post não deu a notícia com rigor...

Anónimo disse...

Sim, eu sou pela igualdade. E não sou por uma medida que visa combater a "corrupção" só com metade da população de Portugal (note-se, o sexo feminino).

Unknown disse...

Concordo consigo!
A comunicação social divulga o que traz mais audiência e a grande maioria das pessoas também só dá importância a alguns factos.
É mais fácil dizer mal do que tentar perceber o que se passou.

Unknown disse...

Sim, algumas pessoas são aconselhadas a sair de casa.
No entanto, todos sabemos a quantidade de pessoas que está de baixa e tem mais saúde do que muitos que trabalham.
Todos sabemos de varios casos de pessoas que vão ao médico de família e este simplesmente pergunta quantos dias quer de baixa!!!

Sofia P. disse...

E ainda há gente que acha muito bem... Se as senhoras se recusassem a espremer as mamas, como parece que uma delas fez, estava mais do que no seu direito porque esta acção é ilegal. Ponto final. A entidade empregadora pode, legalmente, pedir provas através de atestado médico. Houve uma blogger que disse e muito bem - peçam provas de gastroenterite.

Anónimo disse...

Não se pode violar o direito fundamental das pessoas porque existe fraude. A fraude combate-se com fiscalização. Se um dia lhe rebocassem o carro porque há por aí muita gente que não estaciona bem o carro, gostava?

Anónimo disse...

As cinzas ainda não, mas o número de contribuinte do morto na certidão de óbito é obrigatório. Hahahahah
Mas nao percebo porque achas mal, estes sao os teus amigos em quem votas!

Anónimo disse...

A senhora podia ter feito prova de que ainda amamentava através de outros meios. A escolha foi dela...
Eu continuei a dar de mamar ao meu filho mesmo depois dele fazer 1 ano e não pedi qualquer redução no meu horário de trabalho; como a criança mamava apenas de manhã e cedo e antes de adormecer à noite, o meu horário de trabalho não interferia rigorosamente nada com a amamentação.
A verdade é que na grande maioria dos casos existe um claro e gritante aproveitamento da situação. E os médicos pactuam com ela através dos falsos atestados. Haja moralidade!

Anónimo disse...

Não queria ser ordinária mas olha: leis feitas por homens que não têm quem os esprema...

Anónimo disse...

Sei que as baixas psiquiátricas aconselham a que se saia de casa. E são tão convenientes, essas baixas!
Mas não era o caso.

Anónimo disse...

A mulher que usufrui desta Licença tem de apresentar um Atestado Médico todos os meses. Eu sei, porque o fiz durante 2 anos.
Logo, se há Atestados Fraudulentos (como as Baixas...) são os médicos que deverão ser responsabilizados em pé de igualdade com a Mãe. A mãe que espremeu as mamas podia simplesmente ter-se recusado a fazê-lo.
Maria Inês

Joana | My Pretty Mess disse...

Que falta de humanidade! Enquanto futura profissional de saúde, não consigo acreditar que tal se pratica no nosso país... Estupefacta!

Anónimo disse...

Quem me fez os "toques" não foram médicos, mais, acho que um medico só me viu quando dei entrada e quando foi para parir a criança...acho que as pessoas ficam escandalizadas com uma mama porque não sabem (ou não querem saber) da realidade dos hospitais públicos. Percebo que as condições não são as que deveriam ser, mas dadas as que tem, penso mesmo que são super heróis.

Eu não estou disposta a tudo para ter o meu trabalho, trabalho que por sinal adoro e tenho a sorte de ser uma das felizardas que faz o que gosta e é muitíssimo bem remunerada por isso, mas não vejo onde é que espremer uma mama POR OPÇAO PROPRIA esta relacionado com o "disposta a tudo pelo trabalho".

Segundo sei a prolongação da licença de amamentação tem em vista o bem estar da criança e não o da entidade patronal. Estar disposta a tudo pela entidade patronal seria estar a amamentar e abdicar disso em prol do trabalho.

Penso que quem esta baralhada não sou eu.

Se tem de implorar ou lamber pés ao seu patrão, não faço ideia, mas em vez disso pode considerar como uma 3ª opção espremer lhe uma maminha :D

Anónimo disse...

E que tal os senhores doutores, que até sabem o que se passa e estão todos indignados com as fraudes e tal, não passarem os atestados mesmo quando lhe esfregam uma nota no nariz?
Se calhar acabavam-se as fraudes, não????

Anónimo disse...

já ca faltava

Anónimo disse...

No caso de uma gastroenterite a entidade empregadora também pode, legalmente, pedir provas através de atestado médico... não sei onde é que estas pessoas trabalham, mas onde eu trabalho, sempre que se falta, tem de se apresentar uma justificação (faltei 2 dias precisamente por estar com uma gastroenterite e levei atestado, faltei 1 dia para ir ao funeral do avô do meu marido e tive de apresentar uma declaração da funerária a comprovar que estive presente, por exemplo). É uma faculdade do empregador solicitar estes documentos, pode simplesmente acreditar no trabalhador e não pedir nada (como acontece nos países nórdicos), mas como aqui a maioria das pessoas é aldrabona, paga o justo pelo pecador...

Anónimo disse...

Acho que não percebeu anónimo, o que estão a dizer é que atestado já não chega porque há muitos fraudulentos. Dê lá uma prova que tem uma gastroenterite tirando o atestado.

Anónimo disse...

Claro oh anónimo das 16:57, defender os direitos da mulher e lutar contra merdas desta é uma chatice né? Um inconveniente e chateia toda a gente. Cheia de pena de si!

Anónimo disse...

Acho que quem está confusa é você...
O que eu disse não tem a ver com uma mulher ter uma mama de fora e com coisas púdicas. Tem a ver com a invasão de privacidade da entidade patronal na vida de uma pessoa. Como eu disse uma coisa é médicos, enfermeiros, auxilares, etc. verem o corpo de uma pessoa por uma questão de saúde. Outra coisa é pedirem a mulher (e sim, darem apenas como opção é nojento o suficente) para ela mostrar uma parte do seu corpo e apertá-la para ver se sai leite NÃO por um motivo de saúde, mas para comprovar se ela pode realmente tirar 2 horas por dia.
É assim, eu percebo que haja muita gente a fazer trafulhices, percebo mesmo. E acho que sim, tem de se aumentar a fiscalização. Esta fiscalização não pode passar por pedir coisas deste género a ninguém. Se tiver uma infeção urinária, vai levar um copo de chichi aos seus patrões para serem eles a comprovar que tem de facto a infeção e justificarem a falta? Se tiver de fazer um exame médico vai levar uma câmara e mostrar aos seus patrões que está de facto num exame? Não. Isto tudo porque os patrões não confiam nos atestados médicos. Fiscalizem os médicos então. Esta medida é um nojo.

Anónimo disse...

O princípio está errado de início, a licença chama-se de aleitamento, mas não é necessário a mãe estar a amamentar. Pode usufruir dele durante o primeiro ano do bebê, mesmo não dando mama

Anónimo disse...

As mulheres têm direito a essa redução horária durante o primeiro ano de vida do bebê, mesmo que não amamentem! É um direito e não uma imoralidade

Anónimo disse...

As opções dadas às senhoras enfermeiras são, na minha opinião, grotescas e violadoras dos direitos mais elementares das mulheres e dos seus filhos, que é proporcionar-lhes a amamentação. De acordo com a lei, a prova para dispensa para amamentação é feita por atestado médico, o que me leva a pensar que os próprios médicos do hospital em causa não confiam nos seus pares, pois, pelos vistos, um simples atestado já não é suficiente para justificar o facto de as senhoras estarem, DE FACTO, a amamentar. Isto acaba por levantar muitas questões, sejam elas do foro laboral (em que, o trabalhador tem de fazer tudo para manter o seu posto de trabalho, o que deve e o que não deve), mas também de alguns problemas na própria classe médica. Bem sabemos que há bons e maus profissionais em todo o lado e em todas as profissões mas, na classe médica, tal como noutras, as situações são muitas vezes "abafadas". É inadmissível que médicos continuem a emitir atestados a pessoas que não têm qualquer impedimento para trabalhar, bem sabendo desse facto, e que apenas querem, com esse documento, justificar faltas no trabalho. Nestas questões não pode haver "o amigo" a quem se faz o favor. Há outros interesses que se levantam. Portanto, é efectivamente vergonhoso que tenham sido dadas essas opções às senhoras enfermeiras, que certamente não tinham grandes opções senão sujeitar-se a esta humilhação (é sempre muito bom falar que se pode reagir, mas na prática sabemos que não é bem assim) para manter os seus postos de trabalho. Mas do que mudanças laborais, ou de legislação para punir este ou fiscalizar aquele, urge mudar mentalidades.

Anónimo disse...

Fogo, aqui para os meus lados basta a baixa durar mais do que 15 dias para ser convocado a uma junta médica. É que não conheço uma pessoa a quem isto não tenha acontecido. Os serviços na minha área são eficientes, provavelmente.

Anónimo disse...

Quando li a notícia percebo que o problema é a humilhação que a opção de espremer as mamas provoca...resumindo bastava fazer a análise à prolatina e problema resolvido...só que também enfrentamos um problema cultural ou o chamado chico-esperto e médico corruptos...passam atestados e baixas fraudulentas e alguém faz alguma coisa?pois são médicos e nessa classe profissional ninguém ousa tocar...são os doentes ou clientes a terem que se sugeitar a fiscalizações e avaliações sucessivas porque em detrimento da competência seriedade e responsabilidade reina o laxismo facilitismo e hipocrisia...quando tivermos profissionais sérios neste país talvez alguma coisa mudei.

Ah a começar pelo presidente do conselho de administração do CHP...quando contratar profissionais de saúde segundo as regras em vez da cunha talvez consiga transmitir alguma seriedade aos seus profissionais...

Joana M.

Anónimo disse...

Concordo! Há imensa gente que abusa imenso, conheço mulheres que tem jornada contínua+horas de amamentação, ou seja, entram as 09h da manhã e saem as 14h da tarde e só vão buscar os filhos as creches/amas as 17h da tarde. é completamente abusivo este tipo de situações quando a criança só é amamentada de manhã cedo ou então à noite. Mas, contudo, as leis deste país é que levam estas trafulhices, na minha opinião a mães só deviam ter essas horas de aleitamento só até aos 6 meses, só prolongar em certos casos. Porque as crianças a partir dos 6 meses já comem e não precisam de serem amamentadas durante o expediente da mãe. Eu sou mãe amamentei o meu filho até aos 5 meses e não usufrui de nada. Porquê que eu iria abusar se o meu filho não precisava.

Anónimo disse...

Fosse o problema do nosso país as mamas. Alias atestado por amamentação. Pelo menos a pessoa está a trabalhar mas menos 2h. Vejam outros atestados por tendinites, por baixas psiquiátricas por traumatismos que referem ter sido por acidente de trabalho. O futuro será abrir pulsos? Fazer as pessoas chorar para provar depressões? Ser espancada e dizer que caiu e que foi a caminho do trabalho? Nestes atestados as pessoas nem 2h trabalham..acho que então devíamos reformular tudo com provas..é ridículo!! Toda a vida houve atestados e muitos a receberem ordenados inteiros..agora se faltamos por doenças dos filhos lá vai o ordenado a cortes!!! Acho que devíamos era por lei ficar no mínimo 1 ano em casa e ter mais direitos como em outros países!!! Sinceramente onde é que está a lei que permite que estas entidades patronais exijam isto?? Realmente as enfermeiras estão qualquer dia é a fazer voluntariado ou a trabalhar de borla!!

Anónimo disse...

O problema é mesmo os chicos-espertos e as pessoas que não têm bom senso. Estes fazem com que paguem os justos pelos pecadores e assim os abusadores prejudicam todos os que beneficiam dos direitos conquistados com tanta luta.
Um caso real de falta de bom senso na utilização do direito de amamentação, passado numa empresa onde trabalhei: uma colega que tinha duas crianças, já não fazia o horário completo havia 7 anos (idade da criança mais velha), sendo que a criança mais nova, na altura com cerca de 3 anos, ainda mamava, ou seja amamentou sempre as duas crianças. Esta situação para mim é um abuso, principalmente perante as outras mulheres da empresa que usufruíram até aos 12 meses das crianças, das horas de dispensa para amamentação/ aleitamento e depois voltaram ao ritmo normal, sendo que algumas continuaram a amamentar de manhã e à noite. Concordo plenamente com a extensão do horário por mais algum tempo, agora 3 ou 4 anos?

Anónimo disse...

Olá pipoca! Na verdade não é à frente de um "estranho" mas sim de um médico. É o método de comprovação foi escolhido pelas próprias maes (sendo q tinham a opção de amamentar o filho à frente do médico).
Também fiquei chocada quando li a notícia pela primeira vez mas quando vamos a entrar no detalhe percebemos que não é nenhum absurdo.
Entristece-me mais saber que existam pessoas que se aproveitem do sistema

Anónimo disse...

Maria, infelizmente é conforme se tem vindo a verificar , são emitifos muitos atestados médicos que também eles são fraudulentos. E no caso em questão, o Hospital S.Joao tem pautado por ter alguns profissionais ( atenção apenas alguns) que se aproveitam do sistema e tentam tirar benefícios dai. À relativamente poucos anos, foi precisamente o S.Joao que esteve envolvido no escândalo das cirurgias de aumento mamario, pois veio se a verificar que uma parte significativa de profissionais tinta tido acesso à esta cirurgia com através de uma suposta indicação médica para tal.
E não me parece que estes profissionais de saúde envolvidos neste caso, não soubessem quais as opções que tinham para fazer prova... Quiserem apenas que a situação ganhasse mediático, para que agora é durante algum tempo ninguém se atreva a lhes pedir prova.

Anónimo disse...

Subscrevo, também sou profissional de saúde , sou mãe e choca me que ninguém fiscalize estas situações ... Posso garantir lhes que tenho colegas que tem o atestado de médicos que trabalham nos hospitais , e não tem de lhes fazer prova absolutamente de nada.
Escolhem os horários em que pretendem , que ocorra a amamentaçao ( ainda que a lei seja totalmente omissa, e apenas indique que o horário poderá acontecer antes do início do turno de trabalho, depois ou dividir as duas horas uma antes outra depois) , por isso imaginem , qual o horário escolhido ??? Um turno da manhã habitual começa as 8h termina às 15h, o que significa que na maior parte da vezes os horários que escolhem é entrar as 8h sair as 13h.
Mas honestamente o que mais me entristece é eu não conseguir ir buscar os meus filhos à escola ou deita los à noite( porque alguém tem de fazer os horários da tarde e noite e as colegas por amamentarem, mesmo que tenham crianças com três anos , indicam que tem de ser dispensadas das noites) , mas no entanto quem está com esta redução, só vai buscar os filhos ao infantário ads 17h, porque primeiro tem de ir ao shopping, tomar café e fazer compras ao supermercado.
Onde é que isto é justo ? Onde é que isto faz sentido?

Anónimo disse...

Amamentar apos os 12 meses e uma opcao da mae - opcoes na minha humilde opiniao nao deveriam ter inclusive nenhuma "licenca" - aos 12 meses o bebe tem opcoes viaveis para nao necessitar da amamentacao da mae

Anónimo disse...

Leia a lei! A lei diz que se tem dispensa para amamentar todo o tempo que durar a amamentação! Não fala nem sequer do número de vezes, da inserção de alimentos vários, do horário em que livremente se dá a mama! Quem redigiu esta lei sabe que o descanso é essencial para continuar a amamentar e que um corpo que amamenta um bebé após o primeiro ano de vida, é um corpo que está a dar muito ao bebé, mas o que dá sai-lhe do pêlo! Por isso, ainda bem que é tão amiga do trabalho e que optou por não beneficiar do direito de estar duas horas mais cedo com o seu filho! Sorte da sua chefe! Mas não critique quem cumpre a lei e que beneficia de um direito simplesmente porque está a amamentar! Não faça sentir culpada quem prefere estar com a família em vez de estar a trabalhar! Estas cabeças quadradas que se acham super-super só porque se acham mais honestas do que as outras pessoas são estas que fazem com que sequer os direitos previstos na lei sejam gozados sem olhares recriminadores! Eu armamento à grande o meu bebé de três anos! Claro que ele tem dentes e come algo mais sem ser a mama, mas enquanto a lei não referir limite de idade, variedade alimentar extra mama como impeditivo, gozarei este direito que me permite estar mais tempo com ele e amamenta-lo quando pede! Pipoca, a minha licença para amamentar não sendo fraudulenta, estou disponível para prova espremideira mas num ambiente tão inócuo e privado quanto a sala de recolha de esperma. Sozinha com uma bomba et voila! A magia acontece! Despida e de bata, para que não duvidem se coloquei um pacote de leite mimosa no soutien; ) Mães amigas do peito continuem a beneficiar do gozo de direitos enquanto estes ainda existem!

Anónimo disse...

Informe-se um pouco mais acerca das vantagens do aleitamento tardio

Anónimo disse...

Anónimo das 22.38,
Amamentar após os 12 meses é uma opção da mãe. E antes dos 12?! É uma obrigação?! Há com cada mente iluminada...então significa que após os 12 meses se dá um "click" e o leite materno deixa de ter beneficios, sendo que nada melhor que uma bela sopa de feijao e um belo biberão de leite em pó ou de vaca, vá! Deixemo-nos de preocupar com os direitos dos outros porque os direitos são isso mesmo, direitos. Quanto ao limite de tempo, tenho pena de quem tenha de abdicar porque é imoral dar continuidade a algo que está previsto na lei. E tenho mais pena ainda das mulheres que são mães e que criticam as mães que não abdicam de passar as 2 horas a que têm direito com os filhos. Bizarro é quem prefere passá-las com o patrão.

Blog Profissão Mãe disse...

A ir por aí...temo mesmo dizer que...doutor estou mt mal da barriga
Olhe n se preocupe faça aqui no saco para comprovar se está ou não com uma diarreiazita!
Estamos a chegar a um ponto sem retorno...
E os comentários? do melhor oh Ana!

Joana disse...

Pessoalmente, acho uma hipocrisia é dizerem que isto é um escândalo.

Quer dizer, primeiro, passam a vida a dizer que não se devia sexualizar as mamas femininas, que se uma parte do corpo normal blablabla, depois ui, afinal maminhas são privadas, mostrar ao médico é uma violação de privacidade!

Depois, "apertar" dá o aspecto que as senhoras foram praticamente ordenhadas - e quero dizer, não me parece que lhes impossibilitassem o uso de uma bomba como tantas mulheres usam. Aliás, deram-lhes outras opções até. As mulheres têm o direito de exigir serem atendidadas por outra mulher (se o facto de ser um homem lhes incomoda), mas quer dizer, médicos não se consideram propriamente estranhos, elas não andam ali de peitinho ao leu na rua - mais me constrange estar de uma perna para cada lado com a cara de um ginecologista enfiada sabe-se lá onde.

Finalmente, já se sabe que por uns pagam todos. Mas que há muitas mulheres a dizerem que amamentavam até aos 4 anos (o que não me parece excessivo) mas depois tá o puto no infantário e ela na esplanada. É uma ilegalidade como qualquer outra, e merece justiça.

Não me constrangiria. Acho muito drama por um procedimento normal.

Inês Dunas disse...

O meu filho tem 15 meses, anda amamento e apresento atestado medico mensalmente na entidade patronal. A pessoa que deve exigir a prova (e o faz) é a medica que passa o atestado. Esta situação é abusiva e vexatória para a mulher, prova sobretudo a desconfiança e o desrespeito que existe da entidade patronal para com a empregada.
Vi muitos comentários de indignados/as porque existem gozos fraudulentos destas horas, pois a mim parte desse valor é descontado mensalmente, por isso não temam que nós amamentamos mas somos descontadas! Se calhar é apenas um bocadinho triste passarem a vida a invejar a colega que sai mais cedo por amamentar, alegarem até, que também têm filhos e também gostavam de os ir buscar mais cedo mas como não podem odeiam (em segredo) a colega que sai mais cedo porque amamenta e desejam (em segredo) que alguém a trame e ela, tal como você fique presa no trabalho, porque assim é que é justo! Se calhar, a energia que gastam a invejar o direito alheio (porque na esmagadora maioria dos casos a mãe amamenta mesmo e os médicos que passam as baixas não cometem actos fraudulentos) deveriam preocupar-se em tentar que pelo menos até aos 3 anos todas as mães e pais (em simultâneo ou alternado) pudessem ter redução de horário, porque a natalidade em Portugal é esmagadoramente baixa e um dos motivos é que não existe tempo para as nossas crianças. Mas um dos problemas da mentalidade deste país é que queremos que estejam mal como nós e não queremos estar bem como os outros. A inveja é assim ridícula, pequenina, mesquinha.
Além disso os maiores abusos em questões de cumprimentos das caras horárias são feitos em 90% dos casos pelas entidades patronais aos trabalhadores e não o inverso.
Normalmente o/as colegas que ficam muito incomodados com as colegas que saem mais cedo porque amamentam são os menos produtivos, os que se queixam que sobra o trabalho todo para eles quando, na verdade, passam o tempo a fofocar, procrastinar e engraxar, apresentando uma produtividade sofrivelmente medíocre!

Anónimo disse...

Então não lhe chamem licença de amamentação!

Anónimo disse...

Opções viávéis???Mas que espécie de anormal é você???Só espero que não seja patrão, pois é de uma ignorância e falta de humanidade escandalosa!!!Não deveria ter nenhuma licensa???Relembro que nos países mais desenvolvidos(Norte da Europa), protege-se e incentiva-se muito o acompanhamento das crianças nos primeiros anos de vida.Só assim se criam sociedades evoluídas e felizes.Como é que ainda há quem pense que isso não é uma prioridade???

Anónimo disse...

Pelo que parece haviam na realidade 4 opções, espremer a mama, amamentar a criança em frente ao profissional de saude, extraçao mecânica e a prova da prolactina.
Quem diz que elas tinhas outras opções melhores e menos constrangederas é verdade mas, ora vejamos, espremer a mama e a extração mecânica quanto a mim o constrangimento é o mesmo por isso é praticamente a mesma coisa, a diferença é que num há as mãos e noutra uma bomba.
A amamentação da criança em frente a um profissional de saúde, quantas crianças fazem da mama da mãe uma chucha? Várias, logo não comprova nada... ou pedem à criança para não engolir e abrir a boca?!
A prova da prolactina, os próprios médicos dizem que não é 100% eficaz..
Que peçam provas? Aceito e estou de acordo, realmente há por aí muitos abusadores, no entanto não pode ser "saca lá da mama e espreme lá isso!"
Uma sala recatada, sem publico, uma bomba mecânica caso seja essa a opção da mãe e um frasco para recolha nem que seja de umas gotas de leite! "Ah e tal, podia ter um frasquinho de leite mimosa e ter posto no frasco para a recolha" É verdade, venha de lá então o CSI e façam testes, mas não sujeitem as mulheres a este tipo de pressões em que têm de espremer ou tirar leite com uma bomba enquanto um médico, ou um enfermeiro ou seja lá o for está a olhar para ela!
Na realidade nem assim prova nada, afinal não haviam atestados fraudulentos?! Quem os passaram foram os médicos, que agora estão a fiscalizar se a mulher tem mesmo leite ou não!!!

Unknown disse...

Independentemente do ridículo que possa ser, e alguém que me corrija se estiver errado, a redução de horário é para aleitamento e não para amamentação, o que confere o direito às recém mamãs de aleitarem os seus filhos mas não as obriga a dar de mamar...
Certo?!

Num tom mais jocoso, onde é que me inscrevo para assistir a essas consultas?! :-P

https://actividadesdevidadiaria.wordpress.com

Anónimo disse...

Olá. Sim, há uma alternativa para detetar trafulhices: fazer uma análise hormonal todos os meses. Acho esta opção bastante mais intrusiva (ser-se picada todos os meses).
E atenção que fazem a prova de amamentação perante médicos, não se trata de esguichar as mamas para um qualquer funcionário da secretaria ou das finanças!

Anónimo disse...

Que anónimo tão naif !!!! Não deve viver em Portugal. Ou então vive numa gruta e não tem muito contacto com o mundo.

Anónimo disse...

"os próprios colegas (médicos) não acreditam nos atestados dos outros colegas médicos???? "

Tão ingénuo......

Ana disse...

Os falsos moralismos são lixados...Há una meses houve uma enorme polémica quando num restaurante de um hotel em Inglaterra onde foi pedido a uma mãe que tapasse o peito durante a amamentação, e vieral logo as fanáticas da mama dizer que quem não quer não olha que é normal ver as mamas das maes que amamentam, etc e tal e agora para fazer uma prova clinica dentro de um hospital a médicos, não é ao patrão da empresa xyz, aí que é uma invasão etc e tal.....o Quando o meu filho nasceu a primeira coisa que me fizeram foi espremer as mamas para ver se já tinha colosto....também devia ter feito queixa?
Sou uma mãe que nunca amamentou à frente de ninguém nem em lugare públicos e que não teria qualquer problema em fazer expressão mamária em frente de um médico ou enfermeira para comprovar um atestado médico!!!!! Haja falsos moralismos.....

Anónimo disse...

Pois, mas se os médicos nao passarem os atestados são considerados umas bestas..

Anónimo disse...

Cara Ana...que tontiçe. Por mim até pode ir fazer streeptease ali no Rossio. Se não se importa, parabéns para si! Graças a deus, nem todas as mulheres pensam assim!

Anónimo disse...

E não se chama. Chama-se dispensa para amamentação ou aleitação.

Anónimo disse...

Concordo totalmente .

Anónimo disse...

O problema é que a pedir esta prova deveria ser o pediatra que passa o atestado a comprovar ou perguntar honestamente se a mulher ainda estava a amamentar. Caso este tivesse dúvidas ou certeza que a mulher não o fazia não devia passar o tal atestado. Agora este clima de desconfiança é terrivel, ter de comprovar a estranhos ( médico ou não) é um estranho uma situação do foro privado ( já que nem todas as mulheres tem à vontade de sacar das mamas, a frente de qualquer um).
Além disso, as mulheres com filhos pequenos deviam ser incentivadas a passar mais tempo com os seus filhos, deixar crianças pequenas horas e horas na cresce ou jardim de infância, não é saudavel. Mas com as mães e pais a ter de trabalhar cada vez mais horas, as vezes além do estipulado no contrato de trabalho ( horas extra) criamos depositos (creches, jardins de infância, escolas) onde as crianças permanecem enquanto os pais labutam.
Deixem de implicar com o horário para amamentar e começam a entender que todo o sistema que devia apoiar e incentivar a natalidade está errado

Anónimo disse...

Você não usufruiu da licença quando regressou ao trabalho porque não estava a amamentar?? Mas sabia que tem direito a ela independentemente de estar a amamentar ou não? Nesse caso seria licença de aleitação que pode ser gozada pela mãe ou pelo pai. Você "deu" à entidade patronal 2 horas de trabalho diário durante um ano... ou, visto de outra forma mais "radical", roubou-as aos seus filhos...
Outro anónimo

Anónimo disse...

A noticia e situação refere-se a bébes nascidos há mais de um ano....com menos de 1 ano nada disto se coloca...informem-se...

Anónimo disse...

A noticia refere-se apenas após o 1.º ano...xiça...

Anónimo disse...

Peço desculpa por não estar a par de como as coisas funcionam, mas esclareçam-me: se eu tiver um filho e continuar a amamenta-lo até aos 2 anos por exemplo, basta-me chegar ao médico e dizer que continuo e ele atesta isso? E se deixar de amamentar entretanto, basta-me dizer que sim, que continuo e está feito? Eu nunca faria isso, mas suponho que seja assim fácil...Será?
Rita

Anónimo disse...

Toda esta situação aplica-se apenas a bebes com mais de um ano, é obvio!....Num tom mais jocoso...instrua-se antes de escrever.

Anónimo disse...

APLAUDA-SE esta Senhora Inês! Tenho horário de jornada contínua no meu trabalho, e sinto os olhares e os comentários invejosos a que se refere. A essas pessoas só lhes digo: Ainda bem que posso estar um pouco mais com os meus filhos, para lhes poder dar toda a atenção e assistência necessárias, para não se tornarem em adultos assim, mesquinhos e mal formados!


Susana

Anónimo disse...

Colostro

Inês disse...

Vou ser sincera, não li a notícia toda. Parece-me que o incorrecto foi o modo como se fez a prova de amamentação. Aqui concordo. Agora, não acho mal certificarem-se da veracidade do facto de estar ou não a amamentar. Quando pedimos baixa, o médico não tem de fazer exames para comprovar que necessitamos dessa mesma baixa? Não é igual? Se calhar não é e estou errada.

Anónimo disse...

OMS?? Sabem?? Organização mundial de saúde??é ela que dita as leis que são universais e confirma os benefícios da amamentação!!!

Anónimo disse...

Anônimo das 22h 44, achava mesmo que a lei quando foi feita foi a pensar que uma mulher que dá de mamar merece mais descanso ???
É óbvio que não é esse o motivo , porque se assim fosse , todas as mães que tem crianças que também acordam de 3 vezes por noite para beber leite, para ter colo, mimo e chupeta também teriam direito a ter duas horas de despensa porque igualmente para estas , a maternidade também as deixa exaustas.
A si só lhe é concedido esse direito porque ninguém a pode substituir no desempenho dessa função / tarefa.

Anónimo disse...

Nos países desenvolvidos defende se o acompanhamento das crianças e isso não significa necessariamente amamentação prolongada . E se quisermos ir ao detalhe , o que está preconizado é que a criança deverá ingerir uma quantidade de500ml de leite. O que significa que será em duas refeições , normalmente uma de manhã outra à noite ou lanche e assim sendo depois do primeiro ano , para que é que é preciso mesmo a redução ???

Anónimo disse...

E sabe quantas vezes é que a OMS, muda e altera as recomendações? Immmeennnsssaaasss.
Sabe porque?
Porque vai se aprendendo com erros, com situações , com estudos que o que é válido hoje não é válido amanha.
Portanto aqui utilizar o pretexto da OMS, não foi um tiro certeiro!!!

Anónimo disse...

Até posso andar pela rua com as mamas de fora e continuaria a achar isto um absurdo.

Se a entidade patronal tem dúvidas quanto à veracidade do atestado, é com o médico que atestou que deve esclarecer a dúvida.

Anónimo disse...

Até aos 6 meses?! A sério?! Então diga me, o meu pequeno tem quase 5 meses, ainda é amamentadp em exclusivo, mesmo estando já na creche, algo que pretendo dar continuidade até perfazer 6 meses. Depois como faço tiro-lhe logo TODAS as refeições de leite a q está habituado e corro tudo a sopas e papas? Ou introduzo, aos poucos novos alimentos, sendo q o leite é o alimento principal da dieta dos bebés ate 1 ano, só depois passa a complementar? Admiro o seu espírito de sacrifício (ou talvez não), mas imagine-se com um horário de m¤*@! como o do comércio, das 9:30 às 19:30, a redução de duas horas é muito bem vinda e extremamente necessária a quem amamenta (ou da biberão). Se há abusod após 1 ano? Claro que sim, e deviam ser prestadas provas aquando p pedido de atestado. Mas não queiramos ser mais papistas que o papa: ate 1 ano a redução horária faz todo o sentido, para todos os bebés.

Inês disse...

É isto. Concordo e não percebo o drama.

Anónimo disse...

Então os benefícios da amamentação podem deixar de ser válidos a qualquer momento???Talvez...com mentalidades como a sua, que infelizmente parecem multiplicar-se nos dias de hoje...

Anónimo disse...

Olhe, para garantir o acompanhamento das crianças que, mesmo que tenham mais de 12 meses, ainda beneficiam muito com a presença dos pais para o seu bom desenvolvimento físico e afectivo.Cada hora que se possa ter a mais com elas, é preciosa...

Anónimo disse...

Amiga, o problema aqui não é mostrar a mama. Será que as pessoas não percebem isso? Por mim pode andar toda a gente com mamas à mostra, não me incomodava minimamente.
O problema aqui é ser a entidade patronal a obrigar uma mulher a ter de mostrar, contra a sua vontade, uma parte do corpo que pelos nossos costumes ainda é privada e ter de a espremer para ver se sai leite. É uma invasão do espaço privado da mulher.
Perceba, o problema não é ela mostrar a mama. O problema é ela ser obrigada a mostrar a mama não pelo médico atenção, mas pela entidade patronal. É um abuso absurdo e incomoda-me que não percebam isto.

Anónimo disse...

Deve estar muitoooooo equivocada...a entidade patronal não pede nada...só pede um atestado que prove que realmente anda a amamentar depois do 1.º ano...É no próprio hospital que dão esse hipotese de prova, além de outras, para que se passe o atestado, prova feita perante profissionais de saude.A pessoa escolhe que prova quer dar....No Hospital!!!OMG a serio que pensava que era a entidade patronal que estava a pedir isto? A serio?

Anónimo disse...

BOA GOSTEI DESSA! De gente boa está o inferno cheio, afinal o empregador é sempre justo? porque não irei usufruir de algo que a "justa lei" de Portugal tem!

Anónimo disse...

O BOA gostei dessa é para o anónimo de 22/04 das 13:42

Anónimo disse...

Obrigado pela instrução e esclarecimento, Anónimo! 😉

Anónimo disse...

A OMS para que saiba é como muitas outras entidades e organizações fazem os estudos de forma contínua e o que é hoje claro que não é amanhã! Mas é ela a entidade máxima e portanto o que defende são 3 anos de amamentação. Já foi menos claro e irá mudar sempre porque os nossos fatores internos e externos tb mudam. A sua resposta é que não foi "certeira".. E sou "alguém" da saúde e que tb já passou pela experiência..

Anónimo disse...

Anónimo das 11:31, quem não compreendeu a notícia foi você. É a entidade patronal, que por acaso até é um hospital, a pedir a prova. Atestado já essas mulheres tinham apresentado. Vá lá ler a notícia e o post outra vez.

A quantidade de pessoas que não compreendem o que lêem/ouvem é assustadora.

Anónimo disse...

Qual é mesmo o problema ?
Se a "prova" é feita perante médicos é o mesmo que ir ao medico pedir um atestado medico de baixa. E nem sempre os medicos que avaliam as baixas sao os nossos medicos de familia que nos tratam.
Ha baixas por todas as razões.
Não percebo qual o drama.
Ninguem está a proibir de amamentar.
Não é nada assim tão diabolico.

Anónimo disse...

Não dá para acreditar e eu que pensava que era europeia

Joana disse...

Ora note-se. Se eu digo que torci o pé e ponho baixa, o meu patrão espera que essa baixa seja válida, e não uma desculpazinha para ficar a ver as Tardes da Júlia. Vou ao médico e ele, como ainda não tem visão raio-x, pede-me para ver o pé de forma a avaliar se é grave e se necessita de baixa.

Onde é que isso é diferente? É por ser uma mama? Mamas são saquinhos de gordura. É uma parte do corpo. Médicos não contam como publico geral, não é o patrão que vai lá apertar as senhoras. O patrão tem direito de saber se os funcionários estão ou não a cometer fraudes. O patrão também obriga o funcionário a mostrar o pé - e isso não é dramático porquê?

Se fosse um senhor com qualquer problema incapacitante nos genitais e tivesse do o mostrar a um médico para poder pedir baixa, haveria escândalo? :)

Anónimo disse...

Não há escândalo nenhum usado o médico a quem eu peço que ateste o que quer que seja me examina e pede provas. Afinal esse médico está a atestar/afirmar que eu estou naquela condição, está a dar a palavra dele.

Agora, o meu patrão obrigar-me a provar que o que consta do atestado é verdade, isso sim é um escândalo. Mesmo que ele me ponha à disposição um médico ou uma enfermeira, eu recusaria.
Se tem dúvidas, que procure o médico que passou o atestado.

Neste caso em particular, o que muita gente parece não compreender é que o hospital é o patrão e que está a obrigar as funcionárias a provar os atestados. E é aí que reside o problema.

Anónimo disse...

Gosto sempre do argumento " sou da área ".
Mesmo não sendo, existem pessoas neste mundo com acesso à informação e dotadas de raciocínio é como tal a minha resposta a si é a seguinte :
Tal como refere a OMS é uma entre muitas que realiza estudos de forma contínua , em relação à amamentação especificamente , eu não lhe disse que os mesmos estão errados , pois não ???
Aquilo que referi é que na falta de argumentos se recorre sempre ao argumento de que a OMS recomenda ( ora aqui esta outro termo interessante , recomenda ) e como tal , a OMS já mudou várias vezes as recomendações em relação a vários assuntos , por exemplo dormir de barriga para baixo, dormir de lado até à atual de barriga para cima ... Quer outro exemplo, quem está a amamebtar em exclusivo normalmente pratica co sleeping, uns de forma consciente outros não ( porque não fazem a mínima ideia do que é, só estão mesmo exaustos e é mais fácil deixar o bebê a dormir connosco ) e sabe qual é a posição da OMS em relação a este tema ? Já foi totalmente contra pelos riscos que podem eventualmente trazer mas hoje em dia tem uma posição intermédia no assunto , não o recomenda mas também não diz que é prejudicial .
Para mim o que está em questão não é se a OMS recomenda ou não , acho apenas que s maternidade é extunuante para todas e todos os bebês independentemente de serem amamentados deveriam ter direito a ter mais tempo com as suas mães nos dois primeiros anos de vida . É isto sim, era certeiro para todos ;-)

Anónimo disse...

A OMS não dita leis... Apenas da recomendações

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