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A Pipoca foi à escola

quarta-feira, março 25, 2015
Ontem fui convidada para ir falar sobre esta coisa dos blogs a uma aula de Indústrias Culturais e Criativas da Universidade Católica. É uma cadeira de segundo ano, do curso de Ciências da Comunicação, cheia de miúdos muito interessados e super participativos. Pus-me a fazer contas e têm menos uns 15 anos do que eu, por isso acho que posso chamá-los - com muita inveja - de miúdos. No meu tempo de faculdade só me lembro de ter havido um convidado. Foi um jornalista conhecido da nossa praça que, basicamente, chegou lá e perguntou "mas de certeza que querem mesmo ser jornalistas?". Altamente inspirador. Bem, estou para aqui a falar, mas doze anos depois de ter terminado o curso, também sou incapaz de incentivar alguém a tirar Ciências de Comunicação. Tirem daí o sentido. Pelo menos se a ideia for seguir jornalismo. Há 380 cursos mais interessantes e de onde se conseguem retirar ensinamentos mais úteis para a profissão. Mas bom, voltando à aula de ontem. Lá fui explicar um bocadinho o meu percurso, como é que o blog começou, como é que saltei do jornalismo para um projecto próprio, como é que o blog se transformou numa marca e em vários outros projectos paralelos, etc e tal. A turma fez imensas perguntas e ainda me deixou a pensar em algumas coisas sobre as quais nunca me tinha debruçado. Pela amostra, acho que o país está bem entregue. =)

63 comentários:

  1. Foste ensinar e aprender :)
    Também gostava de ter tido mais dessas interações do mundo real quando tirei o curso!

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  2. E eu aqui a pensar (completamente decidida) em seguir Ciências da Comunicação, agora fiquei preocupada!

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    1. Mas é o que gostavas de fazer? Então devias seguir. Porque batalhar com gosto cansa menos. Mas se ias tirar só porque sim, porque te parecia algo "giro", então devias pensar 2 vezes.

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    2. O meu primeiro pensamento ao ler o teu comentário é um grande NÃO! Tirei Ciências da Comunicação recentemente e o programa é tão abrangente que acabas por ter um pouco de tudo, ficando a saber realmente de nada. Se o teu objectivo é jornalismo, o curso da ESCS é muito bom! Se é marketing, publicidade e afins, existem outras escolas, públicas e privadas, muito boas. Estes cursos são muito mais reconhecidos no mercado do que Ciências da Comunicação, falo por experiência própria. Se pudesse voltar atrás, teria-me especializado numa das áreas, em vez de perder o meu tempo com um curso destes.

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    3. Estou a estudar Jornalismo na Universidade de Coimbra e o curso é muito bom. Não é só teoria como se costuma ouvir.

      atualidadesbyclaudia.blogspot.com

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  3. Podia fazer um post como que falou com os miúdos, do género de uma mini biografia. também para nos inspirar mais!

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  4. És uma inspiração para muita gente! E acima de tudo uma lutadora! Parabéns Pipoca!

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  5. Quando estava na Universidade Nova a cursar Filosofia nunca lá foi ninguém! Vejo agora são cheias cheias de animação! No meu tempo era...estudar...marrar...e nada de oradores para animar as hostes! Depois quando fui dar aulas procurei sempre levar alguém às minhas turmas. Desisti logo porque a vergonhaça que apanhei com os alunos foi de molde a ter arranjado logo cabelos brancos para toda a vida, e nem com tinta a coisa se compõe!

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    1. Posso ter sido eu a ter azar, mas nunca conheci ninguém da área da Filosofia com especial talento para comunicar… ou dar aulas.

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  6. É bom saber que ainda existem pessoas inteligentes e interessadas.

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  7. Desculpa Pipoca estar desenquadrado mas adoraria ler o teu comentário a cerca do romance do Tom Cruise e do Travolta

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  8. Olá Pipoca, é exatamente esse curso que tenciono seguir - Ciências da Comunicação. Mas, o porquê de achares que não é curso ideal para a profissão? Qual é para ti, o "ideal"?

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  9. É estimulante ir falar a uma universidade. Achei graça não aconselhar Jornalismo. É capaz de ter razão…
    A propósito do curso de Ciências de Comunicação e jornalismo, o ano passado, durante a entrega dos diplomas na prestigiada escola de comunicação Le Celsa, Nicolas de Tavernost, presidente do grande grupo francês de audiovisual e multimédia “M6”, deu alguns conselhos aos jovens que iam entrar na vida profissional: trabalhar, obstinar-se, falar uma língua estrangeira. E depois acrescentou: “Sejam bem-educados.”
    Assim, a pensar nos mais novos que estão a começar o seu percurso profissional e que podem representar a mudança desde o primeiro dia de trabalho, escrevi um artigo sobre a boa-educação.
    O texto que tem sido muito lido e comentado. Se me permitir aqui o deixo:
    http://joaomexiaalves.blogspot.pt/

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  10. O nome do curso é "Comunicação Social e Cultural", e não "Ciências da Comunicação".

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  11. fiquei a salivar para saber que perguntas é que os miúdos te fizeram, pá!

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  12. Pipoca desculpa estar a repetir a pergunta mas o que achas do curso de ciências da comunicação ? Era este que eu queria segurir mas toda a gente me dá opiniões negativas .. podes me dizer o que pensas acerca do curso visto que já passaste por ele , obrigada .

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    1. Daniela, o curso de Ciências da Comunicação é...um cursinho. Além de não formar profissionais decentes, por ser um curso básico, tem um taxa de empregabilidade quase nula. Licenciei-me há 3 anos e sempre trabalhei. Na área? Estágios não remunerados. E como eu estão os outros 30 colegas que seguiram a vertente do Jornalismo e quase todos os 60 que seguiram Relações Públicas e Publicidade.
      Como não tenho pais ricos nem fui ao BES, deixei-me de tretas e trabalho como administrativa há 2 anos. Recebo razoavelmente e trabalho, que é o mais importante. O Jornalismo? Ficou na gaveta.

      Por experiência digo-te que é um curso vago, com pouca preparação, muito fácil de se fazer e muito pouco interessante. Tem as cadeiras específicas de jornalismo, RP, Multimédia que são interessantes mas fora essas... Hoje com 25 anos arrependo-me imenso de ter tirado este curso. Apesar de sempre ter sido o meu sonho sei que seria muito mais feliz hoje se tivesse tirado um curso em específico (direito, economia, relações internacionais, negócios, ciência política...) e depois uma pós-graduação/ mestrado em Jornalismo.

      Pensa bem no que queres fazer o resto da tua vida. Pensa com pés e cabeça e faz contas à vida. Se é mesmo o teu sonho, investe nele. Afinal, está mau para quase todas as áreas. Enquanto estudares, participa nas associações académicas, escreve para jornais, desenvolve projectos extra. Tudo isso faz currículo.

      Boa sorte :)

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    2. Olá Daniela. Não sou a Pipoca mas permite-me tentar ajudar-te.
      Não tirei Ciências da Comunicação - sou de outra área, também integrada na comunicação mas ao nível empresarial - mas conheço quem tenha tirado e conheço ligeiramente o curso.
      Por norma, o que é dito das ciências da comunicação é que é muito teório. As pessoas vão à procura de qualquer coisa ligada ao jornalismo e chegam lá e aquilo é mais história e teorias do passado do que propriemente comunicação. Esta é a crítica que mais oiço aos cursos da Universidade Nova de Lisboa e da Católica. De entre todos os cursos da área aquele de que oiço melhores críticas é do da Escola Superior de Comunicação Social - por ser mais prático e mais direccionado.
      A juntar a todos estes factores tens ainda de ponderar o facto de estares a entrar numa área super saturada onde há muita oferta e pouca procura (se bem que acontece em todas mas…). Este factor acaba por não ter assim tanto peso se tu fores "desenrascada" e conseguires pensar do género "se não dá para falar para uma câmara de TV e ser jornalista, bora procurar outra coisa qualquer nem que seja tratar dos planos de comunicação de uma empresa qualquer". Não é a área, mas aprende-se. E faz-se.
      Não sei se te consegui ajudar muito mas espero que sim, e sempre é mais uma opinião que podes considerar, ou não.
      Beijinho :)

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    3. O curso de ciências da comunicação na Nova tem média de 17 para entrar, não me parece que seja um "cursinho".

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    4. Olá Daniela. Sou licenciado em jornalismo e tirei o curso na Escola Superior de Comunicação Social. Escolhi esta última por ter cadeiras mais práticas, vários ateliers e sem dúvidas posso considerar um curso dinâmico e interessante. Contudo esta área é muito complicada. Estágios não remunerados e poucas oportunidades. Foi quando decidi abandonar o país. Trabalhei vários anos em televisão e agora trabalho numa editora. O que conclui é que é uma área difícil, em Portugal. Os jornalista não são valorizados. Se recomendo o curso: para o ser praticado em Portugal, nem por isso. Espero que não desanimes e desejo-te boa sorte.

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    5. Anónimo a média pouco diz sobre a dificuldade/qualidade do curso e saídas no mercado de trabalho. Ter média de 17 apenas quer dizer que no ano passado, quem se candidatou ao curso, tinha médias a rondar isso, o que deu essa média final.

      Basta olhar para os cursos de informática e sistemas e engenharias, com médias ali nos 12/13, que são super complicados de se tirar, mas depois uma rápida procura por qualquer motor de busca mostra que são os com mais ofertas de trabalho e com maior empregabilidade. Porque tem essas médias? Dos casos que conheço, porque são na sua maioria rapazes que gostam de pc's, nunca tiveram boas notas no secundário, sabem que a média é baixa e candidatam-se. E ao serem muitos assim, faz-se e perpetua-se a média baixa do curso.

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    6. Anónimo26 março, 2015 22:13
      Fartei-me de rir.
      Sou Engenheiro (não de Informatica) e digo-lhe que de facto as pessoas com o tempo muitas vezes ficam mais maduras e acabam por melhorar nos estudo.
      Dito isto tambem lhe digo que um "miudo que so goste de PC's no secundario" terá muita dificuldade em acabar um curso classico de Engenharia Informatica e muito menos se for um curso de Computer Science. Claro que tambem existem os cursos de Informatica para formar malta para pouco mais do que Help Desk, mas isso é outra questao.

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    7. Anónimo da 00:05, como não está a dicordar comigo (na dificuldade desses cursos) não percebo porque se fartou de rir. Não disse que esses alunos eram maus nos estudos para sempre, pois não? Mas conheço casos de malta com uma média de secundário que não era nada por aí além (porque? porque aquilo é tao geral que eles nao se identificavam com nada) e que foi para informática porque gostava de PC's e eram bons na cena. E hoje são engenheiros com o curso feito em 5 anos (engenheiros informáticos). Assim como conheço quem estivesse na mesma situação e enganado pelo "gostar de PC's" entrou e nunca mais acabou o curso. Claro está que esse caso de quem acha que informática é pera doce porque gosta de PC's, e vai para informática por causa disso mesmo, chega lá e espeta-se nas algebras. À partida quem não gosta de matématica muito dificilmente atinará com programação ou sistemas. É essencial. Mas ao que eu me referia era mesmo a essa malta, que gosta de PC's, não tem uma média por aí além, e como a média de informáticas e engenharias tais não é alta é o curso que escolhe. Se o acaba? Provavelmente sim, em 10 anos ou isso, mas o facto de se candidatar com uma média baixa e entrar, prepetua a média baixa que os cursos desse tipo continuam a ter, quando são super dificeis de tirar e com quase 100% de empregabilidade. A minha questão prendia-se nisso mesmo, médias altas não são sinónimo de bons cursos ou de emprego. Informática é um exemplo porque entra malta "enganada" a média deles é baixa, muitos a concorrer com média baixa faz a média do curso baixa, e depois é um 31 para o tirar. Ciências da Computação na UM, por exemplo, tem média de 14. No entanto isso nada diz sobre a qualidade do curso

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    8. Não sei onde o anónimo das 10h12 tirou o curso, mas garanto que Ciências da Comunicação na Universidade do Minho é tudo menos um "cursinho". Não é de todo um curso fácil. Estamos sempre a fazer trabalhos, temos muita teoria, sim, mas ela também é necessária. E fazemos muita coisa bastante prática... O curso é muito abrangente, aprende-se de muita coisa diferente, embora haja coisas de que falamos mais constantetemente. Não é um curso dito clássico em que só enfiam as cabeças nos livros sempre à volta das mesmas coisas e sem discutir nada!

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  13. Claro que o país está bem entregue. A atual geração de universitários é a mais bem formada se sempre. Eles tiram vários cursos, cursos livres, falam imensas línguas e sabem falar sobre tudo em geral. Essa mania de achar que os 20 anos de hoje em dia são uma vergonha, é mito. Eles hoje são muito mais espertos e preparados para as adversidades da vida do que nós éramos há 10 anos atrás.

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    1. Completamente! Concordo em absoluto

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    2. Infelizmente como uma pessoa de 24 anos que sou não posso concordar, eu acho que a formação nas Universidades está cada vez pior, é uma educação de fachada, a minha geração não está preparada para coisa alguma, e falam inglês e mal, não é por tirarem mil e um cursos de línguas que as sabem falar todas. Aliás, essa é a causa de não se especializarem em coisa alguma. As nossas Universidades não nos preparam para nada, é tudo teoria e zero prática, a prática é a coisa mais desprezada pelos académicos que provavelmente passaram a vida entre os livros cheios de pó da Universidade e nunca desenvolveram outro tipo de pensamento para além desse, de que a teoria é o Deus dos Deuses.
      A minha geração é preguiçosa, extremamente mimada, extremamente impaciente ( quer logo começar a trabalhar e ter um bom ordenado argumentando que têm um curso). Eu também tenho um curso e sou a primeira pessoa a dizer que agora que entrei no mundo de trabalho é que estou a aprender alguma coisa. Para quem perguntar, eu tirei Línguas e Relações Internacionais na Faculdade de Letras do Porto, aos 18 anos a inocência era tanta, este curso na altura tinha uma média de entrada de 17.5 ! Todos os professores diziam que era um grande curso... um grande curso para dar propinas à Universidade, porque não serve para mais coisa alguma sem ser isso, ou se tem uma Cunha enorme e se vai algum lado, ou se é uma pessoa normal e sai-se daquela faculdade com uma mão à frente e outra atrás.
      O sistema de Bolonha existente também não ajuda, é tudo light, tudo a correr, não se aprofunda nada.
      Pior também é todo o burro ir para a Universidade, eu tenho colegas meus que tiraram cursos que nem lembram ao menino jesus e que são licenciados, pessoal que tirava de 0 a 20, 1 e 2 valores em testes de português, alguns são hoje professores, possivelmente fazem parte daquele rol de gente que escreve coisas como " contas-te, andas-te, falas-te " e vão ensinar isto aos mais novos, não me surpreende nada.
      A minha geração é a pior mentira de Portugal, somos mimados, impacientes, preguiçosos, e burros, não se iludam, estes meninos são sem valores e pensam realmente que as coisas caem do céu.

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    3. Sim, vejo pelo estagiários a quem dou formação. Muito desenrascados e informados.

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    4. araci jara fala por ti. Tenho 25 anos e não vou falar por toda a minha geração. Falo das pessoas que conheço que são extremamente inteligentes, cultas, criativas. Se têm os seus defeitos? Quem é que não tem? Sim algumas são preguiçosas, eu própria sou. Longe da nossa geração ser perfeita. Mas não incluas toda a gente da nossa geração porque tiveste tu uma amostra pessoal negativa. É o mesmo que dizer que em Portugal toda a gente é preguiçosa, toda a gente é corrupta, toda a gente se lamenta. Estas generalizações são estúpidas e perpetuam estereótipos muito negativos.

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    5. Estou de acordo com o anónimo das 14:58, não se pode generalizar. Tenho 25 anos, estou a terminar o meu curso, um dos mais exigentes a nível teórico e prático, falo várias línguas e considero-me uma pessoa minimamente culta. Não posso falar por uma geração inteira, temos coisas boas e más, mas os jovens que me rodeiam são pessoas empenhadas, cultas e que se esforçam muito por alcançar os seus objectivos profissionais. Preguiça? Também tenho muita, todos os dias, ninguém é perfeito. Mas tento combatê-la porque sei que sem dedicação não chego longe.

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  14. Ahaha a Pipoca tem razão! Se eu, que estudo Jornalismo propriamente dito, já apanho teoria a mais para quem quer seguir jornalismo, então imagine-se o caso de quem vai para cursos mais abrangentes e "maçudos" como aquele que mencionou! ;D

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  15. Ana, no caso de alguém que tem um outro curso, numa área de ciências por exemplo, mas adora comunicar e adorava trabalhar na área de comunicação, o que aconselhas que seja feito?

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  16. Sem querer ofender, na minha opinião no jornalismo não deviam existir licenciados em Jornalismo nem em Ciencias de Educação.
    Basta ver pela amostra que temos por exemplo na TV (mas não só) que o ideal seria que os jornalistas fossem licenciados em outros cursos mais classicos e depois com um mestrado ou pos-graduaçao em jornalismo.
    Isto claro se o objectivo é ser mais do que um papagaio ou alguem que faz copy-paste de noticias estrangeiras ou de outros sitios.

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    1. Há muitas pessoas na televisão que não têm licenciatura em Comunicação/Jornalismo, mas sim em Economia, Direito, Gestão, ... e outras tantas que nem curso superior têm. Apesar de haver muitos jornalistas (formados em Jornalismo/Comunicação) que dão erros ortográficos assustadores e que são muito pouco profissionais, a verdade é que são os próprios órgãos de comunicação social que fomentam a mediocridade: o importante é noticiar primeiro (sem se confirmar as fontes), publicar muitas notícias no online (há sítios que exigem que cada jornalista publique 7/8 notícias numa manhã!) e trabalhar muito, mesmo que isso implique pouca qualidade (em alguns locais é comum um jornalista trabalhar 12h/13h por dia, a ganhar uma miséria)

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  17. Felizmente ainda há bons exemplos de miúdos interessados e dedicados a fazer algo pelo seu futuro, em vez de reclamarem da vida e do estado do país.
    vidademulheraos40.blogspot.com.

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  18. Anónimo25 março, 2015 21:14
    Chama-se a isso Internet e acesso à informação.
    Não são mais espertos - têm uma pequena ideia de muitas coisas.
    Por isso mesmo o grande desafio hoje é mesmo saber o que fazer com a informação e conhecimento e como transformar em algo rentavel e util.
    "preparados para as adversidades da vida" :
    assumindo que as condições permanecem as actuais - desligue a internet durante 1 ano e vamos ver se a maioria do pessoal mais novo sabe mexer-se socialmente para conseguir aquilo que precisa sem ser com um search no google ou uma pergunta no facebook .... é o mesmo que dizer que os soldados americanos hoje em dia sao melhores que os que participaram no Vietname ..... meta os actuais nas condiçoes do "Rambo" :) ....sem os apoios tecnologicos todos e logo veremos como se safam. Nao é por acaso que no combate de proximidade em meio urbano os soldados ocidentais mesmo com algum apoio tecnologico têm sempre muito dificuldade quando enfrentam inimigos com a chamada "street smart". Isto tudo para dizer que as coisas nao sao assim tao lineares. Ja para nao falar que a geraçao mais velha pode sempre aprender com o mesmo acesso à informaçao. Aquilo que vejo em geral é mesmo mais acesso a informaçao. E nisso estamos todos actualmente em pe de igualdade.

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    1. "desligue a internet durante 1 ano e vamos ver se a maioria do pessoal mais novo sabe mexer-se socialmente para conseguir aquilo que precisa sem ser com um search no google ou uma pergunta no facebook"
      Mas qual é o objetivo de desligar a internet? A internet está aqui e está ao acesso de muita gente felizmente. Saber usá-la é importante. Saber procurar informação é importante! Se temos as ferramentas para nos tornarmos melhores, devemos não usá-la? Dizer que esta geração é preguiçosa por causa da internet, é o mesmo que dizer a geração passada é burra por causa da televisão. A tecnologia vai sempre evoluir e vai tornar as coisas mais fáceis. Importante é saber usá-la!

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    2. Anónimo26 março, 2015 14:55

      A ideia de alguem "esperto" e "preparados para as adversidades da vida" é exactamente aquilo que quer dizer quando diz procurar a informaçao.
      O facto de se ter umas ideias de muitas coisas na ponta da lingua por si nos dias de hoje nao traz vantagem em relaçao aos outros. Foi isto que eu quis dizer.

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  19. P.S-
    "preparados para as adversidades da vida"
    capacidade de ultrapassar adversidade como o proprio nome indica - significa capacidade de ultrapassar positivamente mudanças nas condiçoes no determinado momento. É muito diferente de estar perdido em Lisboa e ir ao google ver qual o caminho correcto (exemplo pelo absurdo obviamente).

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  20. Na minha opinião o mercado de trabalho está muito mau em Portugal. Hoje em dia é só estágios, mais estágios e mais estágios. Eu sou licenciada em Gestão(Gestão de empresas), não é um curso muito fácil mas que tem várias saídas profissionais e é um curso prático. Não era o meu sonho seguir uma área financeira, mas que supostamente era uma área onde haveria mais oportunidades de trabalho. Neste momento ter uma licenciatura é uma mais valia claro, mas não há nenhum curso que garanta emprego.portanto mais vale ir para uma área que uma pessoa goste mesmo, do que se estar a maçar numa área difícil e que não goste tanto.

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  21. A minha ideia sempre foi seguir ciencias de comunicaçao para futuramente seguir jornalismo sendo que estou no curso de humanidades no 10° ano. Acho que fechei os olhos à realidade e vim com a expectativa de que podia ter sucesso nesta area. Pergunto-me, sera que é o curso que nao vale mesmo a pena, ou sera que é neste pais (e desculpem-me o desabafo) de trampa que nao vale a pena ingressar num curso destes? Acreditem que para nos estudantes que temos a vida pela frente, que temos ideias, frescura e vontade de fazer é muito desmotivador quando ouvimos estas opinioes, que serao com certeza totalmente validas, que funcionam como um open eyes e nos fazem ver que nao, nao ha expectativa positiva para quem ingressa este tipo de cursos. É triste, tão triste.

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    1. O que é triste é haver pessoas que acham que tudo lhes é devido e que quando não conseguem alguma coisa é sempre culpa do país/Estado/terceiros que não eles. Se há cursos para os quais não há saída em Portugal, não é sempre culpa dos mesmos. Há lugar para algumas profissões e não há lugar para tantos profissionais noutras, da mesma forma que um pescador nunca poderia ter sucesso num país que não tem mar, é tão simples quanto isso. (Ah, e eu não sou assim tão mais velha. Terminei o meu Mestrado em Economia este ano, sendo que comecei a trabalhar este ano, sem ter passado por estágios. Quando me deparei com a questão de que curso superior deveria escolher, pensei no mercado de trabalho e optei por um curso com saída. Novamente, tão simples quanto isso. Não vamos escolher um curso em que à partida já sabemos que a procura é praticamente nula, para depois nos podermos lamentar que não há trabalho e que a culpa é dos outros.)

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    2. Claro esta que um pescador nao pode pescar onde nao ha mar. Mas ser jornalista em portugal devia ser facil, visto que somos um pais com recursos para tal. O que falta é investimento de qualidade neste tipo de areas. Mas hoje em dia, quais sao as areas aplausiveis em portugal? As cientificas. Sim porque nao se ouve falar em medicos no desemprego (sem estar a inferiorizar de qualquer maneira os medicos, uma das profissoes a que se deve mais honra). So acho que Portugal devia um investimento maior, que é feito noutros paises.

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    3. Simples? Com o tempo que estamos num curso as coisas mudam e o que parece ter saida hoje pode nao ter amanha. É tudo muito relativo e, mais uma vez, depende do país em que estamos. De qualquer forma, concordo com o que diz, so acho que sim, pode haver influencias exteriores que nos impossibilitem de concretizar o que queremos. E detesto essa ideia de ir para um curso so porque tem mais saida. Afinal quem somos se tivermos uma profissao com a qual nao nos sentimos realizados?

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    4. Sou a anónima das 18:09. É certo que não tirei o curso que se calhar tinha idealizado tirar, mas a verdade é que esse curso me permitiu ir para um emprego que estou a adorar, e que além de me permitir fazer algo que estou realmente a gostar ainda me remunera acima da média. São escolhas.

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  22. Se eu soubesse na altura o que sei hoje, não tinha tirado um curso relacionado com comunicação/línguas. Hoje estou empregada e até nem ganho mal, mas... se me sinto realizada? Népia. Nadinha. E isso é triste.

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  23. Não podia concordar mais. Estou no curso de Ciências de Comunicação no ISCSP e quando entrei para a faculdade pensei: vou aprender a escrever um noticia a sério, vou aprender a gravar e a editar curtas metragens, vou aprender a trabalhar num laboratório de rádio e tudo isso. Lol, not gonna happen! Este curso de ciências da comunicação é demasiado teórico. Enchem-nos a cabeça com cadeiras super teóricas que, muito sinceramente, não servem para nada. Dizem que uma das áreas de trabalho é o cinema e a televisão mas o que nos aprendemos é praticamente zero sobre isso ou sobre grande parte das profissões em comunicação! Nunca entrei num estúdio de televisão ou de rádio, nunca fui a uma redação de um jornal nem nada de que se pareça. A faculdade nem sequer tem uma boa câmara de filmar para facultar aos alunos quando estes têm que gravar curtas-metragens ou reportagens! É por isto não podia concordar mais com as suas palavras. Não consigo encontrar 5 bons motivos para convencer alguém a ir para Ciências da Comunicação. Se soubesse o que sei hoje nem eu tinha ido. Não gosto da licenciatura e a única parte boa é estar em Erasmus a aprender finalmente o que sempre quis aprender, porque na minha faculdade está quieto.

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    1. Melhor é o mestrado em Comunicação Social dessa mesma instituição (dito o melhor da Europa). Pensa bem antes de te meteres nele, pensa muuuuito bem.

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    2. Na verdade o problema desses cursos não é o que relata.
      Mas com o tempo vai perceber que aquilo que julga que não aprendeu na faculdade sao assuntos muito especificos que se aprendem em contexto de trabalho e não há problema nisso. As universidade nao sao escolas profissionaiis para formar pessoas prontinhas para desempenhar uma função especifica.

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    3. P.S - seria o equivalente a pensar que os Engenheiros Informáticos têm de sair da Universidade a saber de cor e salteado fazer Help Desk .....

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    4. Estou no segundo semestre do primeiro ano da licenciatura de Ciências da Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o que dizem ser o melhor curso na área em Portugal (vêm já aqui defender a Nova, mas o curso do Porto é sem dúvida muito mais prático, uma grande mais valia na área), e posso dizer que já fui a um estúdio de rádio, a uma redação, que aprendemos a redigir notícias e que a faculdade nos fornece todos os materiais que precisamos. De facto os cursos variam muito de instituição para instituição...

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    5. Anónimo26 março, 2015 23:32 isso não é o que está em questão. Eu sei que que é no mercado de trabalho e nos estágios que se ganha grande parte da experiência e práticas mas a universidade deve dar as bases. Eu supostamente acabo a minha licenciatura e estou pronta para exercer certas profissões o que eu não considero verdade. Acredito que há muita coisa que só vou aprender quando começar a trabalhar mas as bases, essas já as devia ter e sei perfeitamente que não as tenho

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    6. Anónimo da 01:08, eu tirei na Nova, tive uma grande vertente teórica (que achava inútil, mas permitiu com que desenvolvesse o pensamento de uma forma muito importante) e também fui a uma redação, aprendi a escrever notícias e reportagens, a fazer reportagens de televisão e rádio, ... tudo depende das cadeiras que escolhes.

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    7. Olá :)
      Desculpem ser tão "metediça". Compreendo perfeitamente aquilo que aqui expõem - todos vocês. Mas vou ter de discordar largamente com quem generaliza aqui as coisas. A verdade é que cada instituição é uma instituição, e eu não me revejo em nada do que dizem quando falam de uma má licenciatura em Ciências da Comunicação. Estudo na Universidade do Porto esta mesma licenciatura. Estou no meu primeiro ano e já me sinto bastante bem preparada - ainda que tendo a perfeita noção de que tenho um longo percurso de aprendizagem pela frente e que não posso, desde já, considerar-me uma "expert" no assunto. Todas as semanas somos obrigados a redigir notícias, dispomos de imenso material radiofónico (ilhas de rádio, gravadores de grande qualidade, e afins), bem como televisivo (no 2º ano, os alunos têm de preparar cinco programas de televisão em direto num estúdio de TV - uma das experiências mais interessantes do curso, como devem imaginar! Assumimos diferentes responsabilidades dentro de um programa: operadores de câmara, apresentadores, jornalistas, produtores, editores de imagem, editores de som, realizadores etc.). A área de multimédia também está bem aproveitada, ainda que pudesse ser ainda melhor explorada. Temos uma redação própria da licenciatura - http://jpn.up.pt/ (muito invejada por várias Universidades europeias! - Estou muito orgulhosa desta plataforma, é verdade!) -, onde estudantes do 1º ao 3º ano podem participar diariamente e onde trabalham muitos dos jornalistas que já tiraram a sua licenciatura ali mesmo. Quanto ao corpo docente: há professores e professores, claro! Como em todo o lado, o início é um pouco teórico. Mas vos garanto que se trata só do 1º semestre da licenciatura - tanto é que, do 1º para o 2º semestre, a diferença que os alunos sentem é realmente descomunal. Os estágios curriculares (que ocupam o último semestre da licenciatura) são fantásticos, para qualquer área: jornalismo, assessoria e multimédia. Os de assessoria são os mais prestigiados.
      As críticas por parte das instituições aos alunos em estágio são sempre fantásticas. Destacam-nos pela preparação com que chegamos a qualquer lugar. E, graças a isso, grandes profissionais ganham uma viagem direta para um trabalhinho remunerado. Vou ser realista, assentar os pés na terra, e dizer que as probabilidades de isto acontecer com os alunos de jornalismo são praticamente nulas - mas existem, acreditem.
      Sinceramente, não tenho como me queixar do curso que frequento. Sinto que estou a ser bem preparada para o que vier a fazer na minha vida profissional. Além disso, os docentes incitam sempre os alunos a procurar experiência em tudo aquilo que conseguirmos relacionado com a área - alertam-nos para o quanto descuram as médias de curso em prol de um currículo com bastante experiência prática. Dão-nos imensas opções: plataformas online de redação (como o JPN, o Porto24 e o Ciência 2.0) e radiofónicas (como o CCFM,o PortOuvido e o Gente Comum). Sou severamente apologista da minha licenciatura :)

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  24. Tendo estado num curso dito clássico, em Direito,que supostamente dá conhecimentos mais sólidos a uma pessoa que quer ser jornalista e estando agora num curso de Ciências da Comunicação, só posso dizer que num curso "clássico" a carga de teoria é tão grande que não se aprende nada de prático e sai-se da faculdade sem se saber fazer nada. Quanto ao curso de Ciências da Comunicação, posso dizer que o meu é muito prático, com ilhas de rádio, estúdios de televisão para fazermos programas em direto, laboratórios com câmaras, máquinas fotográficas e gravadores, e apenas meia dúzia de cadeiras mais teóricas. É preciso é saber escolher o curso: Jornalismo, Ciências da Comunicação e Comunicação Social não é tudo a mesma coisa. Quanto ao emprego, o cenário pessimista varre todas as áreas, por isso o importante é seguirmos o que queremos.

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  25. Eu tenho uma duvida. Para tirar jornalismo tenho que fazer ciencias da comunicaçao e depois escolher jornalismo ou..? É qur ainda estou verde nestes assuntos e nao sei bem como é

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    1. Depende do que queiras fazer. Podes tirar Ciências da Comunicação e seguir o ramo de Jornalismo (caso da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade do Porto) ou podes tirar Jornalismo (Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, por exemplo).

      Como as coisas estão em Jornalismo, acho uma opção muito mais segura tirar Ciências da Comunicação porque caso as coisas não resultem em Jornalismo, há mais áreas onde se pode trabalhar (sou da área, tirei Ciências da Comunicação porque queria Jornalismo, ao longo do curso compreendi que não me queria sujeitar a salários na ordem dos 500 euros a trabalhar na minha área e agora estou no departamento de Comunicação de uma empresa. Tenho a certeza que foi a melhor opção para mim)

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    2. Isso vai depender da instituição onde tirares o curso. Na maioria das universidades, como a Universidade do Minho (a melhor em CC, sem querer puxar a brasa à minha sardinha) e a Universidade Nova de Lisboa, na licenciatura em Ciências da Comunicação tens, a dado ponto, de escolher a área da comunicação que queres seguir. Ficas licenciada nas três áreas, mas mais especializada numa, naquela que escolheres. Tens a opção de jornalismo, de relações públicas e publicidade e de audiovisual e multimédia. Mas se fores ao site da DGES consegues aceder a todas estas informações e ainda a mais. Espero ter ajudado.

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  26. Eu tirei Ciências da Comunicação há pouco tempo e, ao contrário de muitos colegas meus, adorei o curso. Acho que tudo depende das expectativas e da forma como se encara um curso superior: eu não acho que só por ser licenciado (ou mestre, ou pós-graduada, ...) deva ter automaticamente dezenas de empresas atrás de mim e a receber um bom salário (claro que isso seria fantástico, mas não acontece em nenhuma área da comunicação e temos de ter os pés assentes na terra). Para mim uma licenciatura é uma ferramenta que me dá acesso a uma profissão, mas que deve ser complementada com outro tipo de formação (que é possível frequentar gratuitamente ou com preços baixos), com estágios, voluntariado e tudo o que estiver ao nosso alcance e que nos permita ser profissionais mais competentes.

    Aprendi a escrever notícias e reportagens, a montar peças de rádio e televisão, a escrever comunicados de imprensa, a mediar relações corporativas, a fazer curtas metragens... na faculdade, mas tenho a certeza que não foi isso que fez com que eu conseguisse arranjar trabalho rapidamente.

    Estive dois meses à procura de trabalho, fui a dezenas de entrevistas (sinceramente, nunca pensei que me chamassem para tantas) e tenho a certeza que isso se deveu a uma combinação de factores (ter tirado na Universidade Nova + ter acabado com uma média "normal" + ter feito estágios durante o curso + ter feito formações em áreas complementares + ter projectos próprios que demonstram que durante três anos fiz mais do que estudar). Fui aceite em duas empresas, optei por uma, em Julho acaba o meu primeiro contrato e a empresa já me informou que vai renovar.

    Por outro lado, tenho colegas que terminaram ao mesmo tempo (três anos), ainda não conseguiram arranjar trabalho e foram a poucas entrevistas. Segundo o que me parece, isso deve-se a não terem feito mais nada para além da faculdade (alguns deles terminaram com média de 12, o que não permite justificar com "estive três anos dedicado a tentar ter a melhor média possível") ou só procurarem trabalho numa área especifica da comunicação (jornalismo está mesmo muito muito complicado, comunicação cultural é quase inexistente e cinema não tem apoios praticamente nenhuns). Tenho também colegas a trabalhar fora da área (porque ganham o mesmo numa loja e têm menos chatices) e outros que trabalham na área mas são mal remunerados (salário mínimo ou pouco mais) ou que após os estágios do IEFP não ficam porque as empresas metem outro estagiário.

    No meio de tudo isto, sei que tive sorte, mas a maior "sorte" foi ter trabalho no duro e ter-me esforçado todos os dias ao longo destes três anos. E é por isso que por agora não me arrependo de ter tirado Ciências da Comunicação e voltaria a escolher - sempre - a Nova.

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  27. Testemunha de uma aluna de Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa:

    Estou no último ano de Ciências da Comunicação. A Universidade Nova de Lisboa e o curso onde me encontro foram a minha primeira opção (e não fosse eu um ser racional, teriam sido a única).

    Passados dois anos, continuo a adorar o meu curso. Achei o primeiro ano teórico, mas fundamental para desenvolver um espírito crítico. O meu segundo ano foi recheado de aprendizagens maravilhosas, sobretudo porque fiz Produção Jornalística, Marketing e Ateliê de Jornalismo, cadeiras opcionais e práticas. Ateliê de Jornalismo foi leccionado pelo jornalista António Granado. Tive um professor excelente que nos desafiou a elaborar um perfil, uma reportagem de ambiente e uma reportagem de investigação. Adorei fazer a reportagem de investigação apesar de todo o trabalho que me deu, sobretudo porque decidi sair da minha zona de conforto e escolher um tema ligado à saúde, razão pela qual tenho interesse no mestrado em Comunicação de Ciência, na FCSH, a minha faculdade e segunda casa.

    Digo com todo o orgulho que não concordo com as críticas ao curso. Acho que estão a generalizar e a guiar-se pela experiência por que passaram, talvez há alguns anos atrás. O programa continua com alguns defeitos, mas tenho tido professores excelentes e cadeiras muito interessantes. Pretendo seguir a vertente de jornalismo e este ano vou fazer Fotojornalismo, Ateliê de Jornalismo Televisivo, Ateliê de Jornalismo Radiofónico e Ateliê de Ciberjonalismo, cadeiras de que tenho ouvido falar muito bem por parte de antigos alunos. Além disso, vou ter ainda a oportunidade de fazer Tecnologias da Imagem e do Som e Produção e Realização Televisiva, da vertente de Cinema e Televisão, que tenho a certeza me vão enriquecer imenso e também têm um óptimo feedback.

    Quem quer seguir Ciências da Comunicação porque pretende receber uma formação abrangente na área da comunicação e/ou ainda não tem a certeza qual a vertente que pretende seguir, o curso de CC na FCSH-UNL é uma excelente opção. Recomendo vivamente.

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Teorias absolutamente espectaculares

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