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O meu cão é melhor do que o teu?

sexta-feira, dezembro 19, 2014


A polémica do dia no Facebook (todos os dias há uma, já se sabe) está ligada à Time Out Lisboa que, no seu artigo sobre presentes de Natal, sugeriu um cão Labrador que custa 600 euros. A indignação instalou-se. Que é uma vergonha, que a revista devia promover a adopção e não a compra de animais, que isto era o mesmo que promover o tráfico humano, e rebébéu-pardais-ao-ninho. O tema é polémico e dá margem para discussões daquelas de muitas horas, com posições extremadas e gente que perde as estribeiras em menos de um fósforo. Faz-me sempre lembrar as discussões do parto natural vs cesariana, ou da amamentação vs biberão. Como sempre, defendo o que sempre defendi: liberdade de escolha, que cada um faça o que quer desde que isso não prejudique ninguém. 

Percebo perfeitamente e apoio as razões de quem defende a adopção. Há milhares e milhares de animais institucionalizados,  já se sabe que as instituições lutam diariamente para sobreviver (na maioria dos casos com a ajuda da caridade alheia) e, num mundo ideal, todos os bichos teriam um lar. Mas já se sabe que não é assim. Todos os dias há animais abandonados (rafeiros e de raça), todos os dias nascem animais sem nenhum controlo, todos os dias entram mais animais em instituições. Tudo certo (ou tudo errado) até aqui. Mas quando alguém decide ter um cão, também não é legítimo querer um que encaixe num determinado perfil e tenha determinadas características? Não depende muito do estilo de vida, do sítio onde se vive, dos membros da família (há crianças?), do tipo de personalidade que se quer? Não sendo uma ciência exacta, calculo que isso se consiga apurar de forma um bocadinho mais fácil com um cão de raça, sobretudo se ainda for bebé. Ou isso é tudo uma treta e não há personalidades nem características distintivas de raça para raça? 

Como sabem, tenho um cão de raça e que foi comprado (ao criador). Sempre quis um Jack Russell, precisamente pelas características que me diziam ter:
um cão de porte pequeno, enérgico, brincalhão, extremamente inteligente e fácil de educar,  dócil e maluquinho. Não o queria por ser giro (não é propriamente a raça mais bonita do mundo, é só patusco), mas por achar que esta raça em específico se adequava à nossa vida. Relativamente à adopção, conheço casos que correram bem e outros que correram mal. Há quem tenha ido buscar cães e esteja plenamente satisfeito, e há quem tenha ido buscar cães que são verdadeiros destruidores de lares e que geram até algum stress familiar. Calculo que isto aconteça por,  em muitos casos, não se conhecer o historial do bicho. Mas claro que também pode acontecer com cães comprados, é sempre um totoloto. A raça pode funcionar como um indicador do que nos espera, mas é só mesmo isso, um indicador, não garante a 100% que vamos ter o cão com que sempre sonhámos.

Neste tema da compra vs adopção, tenho sempre algumas perguntas. Perguntas essas que são feitas de forma totalmente inocente e por não lhes conhecer a resposta, não se ponham já aí a ensaiar insultos e a atirar pedras. São mesmo curiosidades por assumido desconhecimento do tema. Por exemplo:
- Se (cenário utópico) todos os bichos que estão em instituições forem adoptados, depois já se pode comprar?
- O que acontece às raças se não houver criadores? Extinguem-se?
- A reprodução dos bichos de raça é uma coisa má ou só é má se for para fins comerciais? 
- Por outro lado, como é que os criadores podem garantir a continuidade das raças se não fizerem dinheiro com isso? Criar cães é uma fortuna, vão fazê-lo de borla? Ou isto poderia ser uma tarefa atribuída ao Estado?
- O que acontece aos bichos que estão em lojas e não são comprados? Vão parar a instituições?
- Os animais que estão em lojas merecem menos ter um lar do que os animais de instituições? 
- Porque é que as pessoas que defendem que comprar animais é o mesmo que tráfico humano, e que equiparam os bichos às pessoas, depois ficam escandalizadas quando lhes sugerem que adoptem crianças em vez de terem filhos? (atenção que eu acho as duas teorias parvas)

Confesso que é estranho ver assim um cão, com uma etiqueta de preço, a ser sugerido como presente de Natal no meio de peúgas ou de perfumes. Sem dúvida que objectifica o animal, o transforma numa "coisa". E também acho que não se deve oferecer um animal de ânimo leve, só porque é giro. É um compromisso para a vida, não pode ser uma imposição. A ser oferecido, terá de ser a alguém que, efectivamente, o deseja e tenha vida para ele. Foi uma opção infeliz da Time Out, mas trabalhei na revista cinco ou seis anos e sei que a adopção de animais foi promovida e divulgada muitíssimas vezes, por isso esta crucificação não deixa de ser um bocadinho injusta, é tomar o todo pela parte. Ao final do dia, são sempre animais. Adoptados, comprados, o que verdadeiramente interessa é o amor que tem para se lhes dar. 

200 comentários:

  1. uiii, terreno pantanoso...vem ai uma inundação de fundamentalistas:))

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    1. Bem, estas pessoas desde que aprenderam esta palavra nunca mais a largaram! É "fundamentalistas" para aqui, "fundamentalistas" para acolá... Ter uma opinião não é ser fundamentalista, gente.
      (P.S. Estes comentários do tipo "ai que vêm aí ... ", "ui no que te foste meter" é mesmo de quem não tem nada de jeito para dizer, por isso é normal que chame nomes àqueles que têm.)

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    2. Para responder a algumas perguntas colocadas pela Pipoca:
      - Primeiro, é impossível que todos os animais nos canis sejam adotados, porque a tendencia é cada vez haver mais.
      - As caracteristicas da raça não são definitivas, alteram-se com o crescimento e com as experiencias do animal.

      E não sou das pessoas que compara a compra de cães com o tráfico humano, sou sim das pessoas que a compara ao tráfico de marfim e peles. Defendendo a dignidade de alguns (poucos) criadores, a verdade é que a maioria dos criadores de cães trata-os "abaixo de cão". Enjaulados, são usados apenas para reproduzir, os cachorros são retirados e postos numa montra bonita e a cadela, quando já não servir para reproduzir, é abatida (e olha que não é no veterinário). Digo isto por conhecer a situação, estive 3 anos no Canil da Aroeira e conheço bem a origem de muitos animais que lá estavam.
      Outro ponto que não concordo no seu texto é o facto de achar que no canil existem apenas rafeiros. Cães de raça é o que há mais no canil. Tenho neste momento uma cadela Golden Retriever e um Husky em casa e são ambos do canil. É verdade que existem muitos rafeiros, mas procurando encontra de certeza o que procura, e olhe que nem é assim tão dificil. Sim, porque aparecem várias vezes na TV os canis municipais, que já não têm espaço para os 40 animais que lá estão, e não aparecem os canis particulares, por vezes ilegais mas bem intencionados(intencionais?) que têm a seu cargo mais de 300 animais (mais uma vez, experiência própria).

      Em suma, é um negócio, um negócio triste que infelizmente é potenciado por pessoas que preferem uma coisinha bonita em casa e estão perfeitamente felizes em esquecer a origem da dita "coisa".

      http://advocacy.britannica.com/blog/advocacy/wp-content/uploads/puppy-1.jpg

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  2. Concordo com tudo o que escreveste .... O meu cão também foi comprado , porque sempre adorei a raça beagle, e se tinha dinheiro para o fazer porque não ?
    Já apadrinhei vários animais em instituições, mas continuo a ser uma pessoa horrível por ter comprado um cão . Adoro todo este falso fundamentalismo.

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    1. Também tenho um Beagle (comprado há 7 anos, a um criador bem escolhido e sério) e também sou madrinha de vários cães em Instituições. Não me critico e não deixo que me critiquem. Há 7 anos atrás não sabia nem 1 milésimo do que sei hoje, portanto tomei a decisão que achei correcta. Se vou voltar a comprar um cão? Provavelmente sim, de uma raça que se adapte à minha vida, mas se encontrar num canil um cão que me complete (e eu a ele), não hesitarei.

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    2. O problema de comprar é saber, de facto, qual a origem dos animais. Hoje, temos conhecimento da existência de verdadeiras fábricas de animais em que machos e fêmeas são mantidos em condições realmente assustadoras, com uma única função: Procriar. Os cachorros, quando nascem, ficam com as progenitoras até atingirem tempo para serem vendidos. Deixo um link para perceberem melhor:
      https://www.youtube.com/watch?v=fluLSDhaJqo
      Não vejo mal em comprar um cão, desde que se saiba qual a sua proveniência. No entanto, também acho que, tendo em conta a quantidade de animais que se encontram abandonados e em condições de adoção, me pareça desnecessário comprar um cão. Já tive muitos cães de raça e rafeiritos, nunca comprei nenhum por opção própria. Devo dizer que a raça nunca definiu a personalidade de nenhum dos meus cães, mas sim a educação e ambiente do lar.

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    3. Já não há é pachorra para o politicamente correcto!

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  3. O importante é: não os abandonem!

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  4. Exacto! Todo o problema começa por aí. Se quem os compra/adopta não os abandonar, resolve-se grande parte da questão.

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    1. Só uma questão: Como disse no seu post, também existem cães de raça abandonados. Procurou primeiro encontrar o seu jack russel numa instituição?

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    2. O Manolo foi-me oferecido pelo meu marido, penso que só procurou junto de criadores. Mas não deve ser muito fácil encontrar um JRT bebé num canil.

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    3. Não pode dar o contacto do criador do Manolo?

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    4. Não é bem assim. De facto, animais de ração também são abandonados. Tenho um na família.

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    5. AAHAHHAAH animal não é presente... Joanita Ju você é uma tonta!!

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    6. tantos, ainda estes dias vi uma cadela ser adoptada (foi entregue castrada como é óbvio)

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    7. Joanina Ju não seja parvinha

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    8. Não deve ser presente, precisamente por ser uma decisão para a vida - do animal e do dono. Se me oferecerem um livro que não gosto, posso e devo ir trocar. Com um animal, não deve ser assim. Digo "deve" porque há quem o faça, infelizmente!

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    9. Parem de ofender a Joana. Um animal não é um objecto, daí ela ter dito que não é um presente. Um animal nunca deveria ser trocado/abandonado. É uma decisão para a vida! E é isto que pouca gente entende.

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    10. Pois eu cá acho que pode ser um presente sim. Depende é da situação.
      Há cerca de 1 ano vim morar para uma moradia, desde então tenho-me informado sobre as várias coisas que são necessárias para manter e ter um animal. Este ano a minha vida deu uma grande reviravolta e adiei a decisão de ter um cão mais uns meses só para ter a certeza que, mesmo tendo a vida actual (maior stress que de momento é impossível). Posto isto, em Abril vou adoptar um cão para oferecer ao meu filho de prenda de anos. Ele anda a pedir um há muito tempo. Não é um capricho nem uma coisa mal planeada/pensada - vai ser um cão que já há muito é desejado e não vai ser trocado ou abandonado porque é "prenda" para o momento....

      Triste triste é quem passa por todo o processo de ir buscar um animal, cadastrá-lo, etc somente para os abandonar. E isso quem tem carácter para o fazer tanto faz se comprou, adoptou, lhe foi oferecido ou seja lá como for... vem da forma como as pessoas são.

      Claro que oferecer animais para casa dos outros acho impensável, agora como surpresa para uma criança/adulto que viva connosco e que sabemos que quer há muito um? Pois parece-me a prenda perfeita. Tal como quem há muito tenta engravidar e consegue o positivo neste mês ou dá uma botinha, chupeta, etc de prenda ao parceiro para lhe dar a noticia... é por isso que, quando nascer se vai abandonar?

      Volto a dizer o mesmo: vai do carácter e há pessoas muito maldosas que vêm até outras pessoas como objectos, não admira que tratem os animais como tal. O facto de ser dado como prenda só é mau se for encarado como um objecto em vez de um parceiro e amigo para a vida. Tenho a certeza que o meu filho o vai ver como o melhor presente de toda a sua vida e há-de fazer-lhe companhia durante muitos aninhos.

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  5. eu acho que todos tem direito a terem o cão que querem ou mais se identificam..comprados ou adoptados..só acho que se calhar ainda há muito boa gente a fazer disso negócio não providenciando as mínimas condições para os cães de criação..na América apelidam isso de Puppy Mills e isso sim faz-me estar do lado do "não comprem, adoptem!" mas depois penso e os cães que estão à venda se não são comprados vão para onde? outra grande questão que me aflige..é um pau de dois bicos..e no fundo nunca ninguém terá mais razão que outros..contudo não deixo de neste contexto achar que a Time Out, tão exemplar noutros aspectos, esteve extremamente mal neste pormenor! oferecer animais como prenda nestas alturas é literalmente dizer que vão ser abandonados antes da próxima época festiva! isso sim é estúpido!

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  6. Vou comentar com algum conhecimento de causa, pois trabalho com animais, e conheço bem o meio dos canis municipais, associações amigas dos animais e criadores profissionais.É só a minha opinião e vale o que vale.Acho perfeitamente legítimo dar dinheiro por um cão de raça, pois como a Pipoca bem o diz, os criadores profissionais asseguram a pureza e continuidade das raças e os grandes apaixonados por cães são geralmente pessoas que apreciam esta ou aquela raça em particular.Também acho que é legítimo e de louvar quem não liga nenhuma a raças, e adopta um cão rafeiro num canil ou associação.Sou totalmente contra comprar cães de raça em lojas de animais.Isso sim, devia ser proibido.Os cães devem ser adquiridos directamente ao criador, pois isto dá-nos sempre inúmeras garantias, desde despistes de doenças congénitas, comportamento e carácter do animal,etc..As lojas de animais geralmente compram os cães a criadores e duplicam o valor dos mesmos.Só mais um aparte, e que se calhar dá que pensar: quem compra um cão de raça, raramente ou nunca o abandonará pois são geralmente fruto de uma decisão ponderada.Cães adoptados no canil, muitas vezes regressam aos mesmo, lá está, porque não se adaptaram à família, ou morderam a criancinha, ou arranjou-se um mais fofinho, enfim...recomendo que todos pensem muito bem antes de adoptar ou comprar um cão, pois de facto, não são peluches e têm sentimentos como (alguns de ) nós! Catarina.

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    1. Não podia estar mais de acordo. O meu cão de raça Spitz Alemão (ou Lulu da Pomerânia) no criador custou 300€ na loja de animais queriam 750€ por um que nem estava tão bem tratado, muito mais magrinho, com o pelo mais fraquinho e sujinho.
      Também concordo que quem apenas quer um cão para animal de companhia sem ligar a raças deve adoptar, há imensas opções nos canis/associações, e ainda bebés, não tem que ser obrigatoriamente cães adultos.
      Quanto ao abandono eu nem comento, porque aqui na minha zona é um horror, todas as semanas é ver passar a carrinha do canil municipal que lá vem recolher mais algum pobre bichinho, ou mais uma ninhada e por aí, isso corta-me o coração. A minha mãe tem 3 gatos lindos todos eles resgatados da rua, quem viu aqueles gatos e quem os vê agora!
      Adriana

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    2. É tão informada acerca de animais mas não conhece bem a realidade dos canis. Há imensos animais de raça abandonados. Não me parece que para algumas pessoas o facto de comprar um animal lhes dê mais pena de os abandonar. Mais: "os grandes apaixonados por cães são geralmente pessoas que apreciam esta ou aquela raça em particular"; ser apaixonado por cães não é gostar desta ou daquela raça mas sim de todos os animais. Pra mim os apaixonados por cães são as pessoas que utilizam o seu tempo livre para serem voluntárias em instituições que ajudam os animais, e não os criadores que embora os tratem (geralmente) bem utilizam os animais para ganharem dinheiro.

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    3. Ah não?? Se olhar para o cão e vir ali 400€ vai deixá-lo na rua ou vai (pelo menos tentar) vendê-lo ou passá-lo para outra familia?

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    4. Conheço sim, muito bem a realidade dos canis. Não vou discutir consigo. Fique no seu mundo limitado...

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    5. Nessa linha, para gostar de pessoas também temos que gostar de todas?

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  7. Comprei os meus dois cães, Bulldog inglês. Nos últimos tempos, já nem digo nada. Porque a cara de me fazem ao saber que comprei os meus cães, é a mesma se disser "trafico humanos para prostiuição" Faço a pergunta, teremos que adoptar, se houver abandono. Mas se deixarem de abandonar, como fazemos?!
    Lá está, fundamentalismos, haja pachorra!

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    1. Fundamentalismos?
      Convido a a visitar um canil municipal ou uma associação da sua zona daqui a uns 3, 4, 5 (...) anos, e verá a quantidade de buldogues inglês que la se encontram!
      Infelizmente, é o q dá as "modas". Foram os huskies, os labradores, os pitts.... É verdadeiramente triste.

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    2. Concordo plenamente! Alguém decente aqui no meio! São as modas, as pessoas pensam que os animais de estimação são peças de roupa!

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    3. Não se preocupe que nunca vão deixar de abandonar animais (infelizmente)

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  8. Remete-nos para a comparação entre humanos e animais. Também há muitos bebés em instituições e as pessoas continuam a ter filhos e ninguém tem assim tanta pena de não adoptar.
    Eu também comprei um cão de raça pelas caracteristicas e porque sei de pessoas que adoptaram ( e muito bem ) animais e que tiverem problemas com socialização dos bichos. O meu primo adoptou um cão que não consegue socializar com crianças e ele só percebeu após ter um bebe o que se tornou um problema. Quando pediu ajuda a veterinaria ela disse que seria melhor abater o bicho... Materializar animais e terrivel, o meu cão é de porte pequeno e dá uma despesa enorme, nada é comparticipado ( talvez aqui devessem existir mudanças porque qualquer consulta com análises não fica menos de 80€ ). Também a mim disseram para adoptar e enviaram-me dezenas de imagens. Essas pessoas que critícam seguramente nunca fizeram trabalho voluntário em associações de animais ( eu ja fiz e sou sócia da WWF ) pelo que acho hipócrita mandarem bitaites na vida dos outros. Adoro animais e acho que merecem todo o carinho e bem estar do mundo mas infelizmente o mundo não e assim, não o é para criancas quanto mais para animais . Ajudem sim instituições para que possam acolher os bichos da melhor forma possivel. Concordo que cada um deva fazer o que dita a consciência.

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    1. Que anormal de veterinária é essa? Que se mate ela! Há animais que apenas necessitam de ser reabilitados... que ridícula!

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    2. Acredite que há mais do que se imagina ...

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    3. Acham a veterinária anormal? Dependendo da situação e da gravidade, por vezes é essa a opção. Quando o cão não reage bem com bebés, o que é que sugere? Vai colocar a vida da criança em risco e viver numa situação de bomba relógio? Há que saber analisar caso a caso..

      Antes de chamarem anormal a alguém pensem um pouco mais! Nada é completamente certo ou errado, preto ou branco, quando falamos em problemas comportamentais. As opções são dar o animal a uma família sem crianças, sem esta possibilidade, o abate é então a única solução...

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Se ja fez voluntariado numa associação, como diz, deveria saber bem que la ha muitos tipos diferentes de tamanhos, cores, raças e cruzamentos, e personalidades. Nao me diga q nao encontrou um à sua medida.

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    6. E por falar em despesas, claro que os animais de raça têm sempre mais problemas de saúde e dão mais despesas. Há comidas especificas para as diferentes raças que vão ficar sempre mais caras que as comida que comeria um animal rafeiro. Mas se teve dinheiro para comprar um cão certamente terá dinheiro para as despesas médicas e de alimentação, certo?!

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    7. Concordo que a vet é anormal sim, até lhe chamava pior! Matar um animal porque os incompetentes dos seus donos não lhe ENSINARAM a lidar com crianças? Pior do que os canis de abate são esses senhores veterinários que de certeza saltaram a cadeira de comportamento de animais de companhia.

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    8. Catarina, se acha isso chocante deixo-lhe aqui um testemunho verdadeiro. Uma vizinha minha, médica por sinal, comprou à uns tempos uma pequena labrador preta. Acontece que com o passar do tempo, a cachorra foi crescendo e de labrador tinha pouco. Provavelmente a senhora terá sido enganada quando adquiriu a bichinha. Descontente com a trafulhice, resolveu ir até à uma clínica veterinária e simplesmente argumentou que deveriam abater a cadeia, pois não tinha sido por aquilo que tinha pago e não queria rafeiro em casa. Afinal o que iriam pensar as outras pessoas? Um rafeiro? Mas que falta de nível. Foi-me oferecida à oito anos atrás uma cadelinha husky, linda e de pelinho fofo. Passado um ano, quando a cachorra começou a muda do pelo de bebé para adulto, o pelo nunca mais lhe cresceu. À oito anos para cá, que tenho em casa uma husky de raça pura, que sofre de síndrome de cushing, uma doença crónica, que só lhe deixa ter a cabecinha e as patas cobertas de pelo. De resto é completamente carequinha, inclusive nesta época de frio tem de vestir camisolas quentinhas e a salamandra cá de casa é a sua maior companhia.
      Agora só pergunto, será que a minha Rita ainda estaria viva nesta altura, se os seus donos fossem outros?
      Todos os animais merecem carinho e um lar, comprados ou não, acolher um cão ou outro animal deve ser uma atitude ponderada. Não devemos fazê-lo porque agora está na moda esta raça, porque as crianças pedem, ou se não estamos conscientes que temos ali uma vida da qual somos responsáveis. Não condeno quem compra conscientemente, mas sim quem vai ao canil buscar um cachorro para oferecer no natal, convencido que está a fazer uma boa acção e que no Verão seguinte os abandona na rua para ir passar umas férias.

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  9. Adotado ou comprado, a intenção é a mesma, a de dar um lar ao animal. Só para acrescentar, há certas coisas no comportamento do animal que advém da educação por parte do dono. Não adianta ser de reça e não ter regras, tal como não adianta não ter raça e não ter regras. O problema é que muita gente pensa que os animais já nascem ensinados ou assim, o que não é verdade! Todo o animal precisa de atenção, claro que pode haver um que precise mais que outro, mas isso há sempre, quer cão quer humano.

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  10. Caro anónimo das 13.47,
    Como é ter um beagle?

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    1. Ter um beagle é ter um cão super meigo! O meu tem dois anos e está sempre a dar beijinhos. Não rói absolutamente nada em casa e consegui ensiná-lo facilmente a fazer tudo na rua. Apesar de ser do mais querido que há o meu cão fica extremamente ansioso se ficar sozinho em casa, uiva imenso, chegando ao ponto de um dia ter tido o inem à porta de casa dos meus pais. Os vizinhos não sabiam que nesse dia o cão tinha lá ficado e ele uivou de tal forma que uma vizinha achou que era a minha mãe a sentir-se mal. Gargalhadas à parte, tive de lhe comprar uma coleira que o impede de uivar quando fica sozinho!! O terror já passou e é o melhor cão do mundo!! :)

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    2. Não sou o anónimo das 13.47 mas também tenho um Beagle.. (comprado há 7 anos ao Manuel Pissarra Correia do Casal da Vinha).
      Pois que pela minha experiência, ter um Beagle... é de loucos :)

      Muita teimosia, muitos nãos, muita caça em casa (comida e roupa interior), muitos castigos, muita brincadeira, muito amor, muito carinho, muita preguiça, muita beleza junta (não se aguenta aquelas orelhas e aqueles olhos).
      É mesmo preciso ter muita paciência, muito auto-controle (do dono, para não o atirar pela janela em algumas situações ahah) e muita disciplina e regras, os Beagle são extremamente teimosos e espertos. Sabem lindamente o que queremos que eles façam mas só fazem quando querem, no entanto, se houver comida à mistura eles até fazem o pino! :)

      Adoro o meu Tag como um filho, não me imagino sem ele, não o trocava por nenhuma outra raça, e mesmo com 7 anos continua a parecer uma criança que só faz asneiras.

      Boa sorte :)
      Inês

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    3. Uma amiga minha tem uma beagle e não sei se é por ser bebé a cadela é LOUCA! É amorosa mas não sabe demonstrar afecto sem ser aos saltos, a correr, a lamber, a fazer acrobacias do pior. E andar com ela pela trela? Meu Deus!
      Quando caminhámos à noite e ela a leva fazemos o mesmo percurso em metade do tempo, é chata que leva o diabo, dizer "Fica Luna" e "Vai Luna" é a mesmíssima coisa!
      Também é teimosa, pelo que sei, em casa, mas para quem tem quatro filhas pequenas é do melhor que há, protege as miúdas como um adulto,
      Mas é muito fofa.

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    4. O meu Tag é super obediente na rua e sabe todas as ordens, mas nisso tive uma grande ajuda porque fui com ele para a escola com 4 meses, primeiro para socialização e depois para obediência e agility. Acho que é muito importante saber educá-los a andar bem à trela e a respeitar as ordens na rua para os passeios não serem uma obrigação mas sim um prazer :)

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    5. Ter um beagle é como ter qualquer outro cao, dependerá, em grande medida, como você o educar.

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    6. Adoro que as respostas a este comentário provam exactamente que estou certa quando acho o argumento do "compro um cão de raça porque têm um tipo de personalidade estabelecido" ridículo! Diferentes pessoas a descreverem de forma completamente diferente o que é ter um Beagle... De igual modo sou médica veterinária e ri-me ao ler este post ao pensar em todos os clientes que tenho que se queixam da agressividade dos seus Jack russel... Sabem porquê? Porque o que faz a personalidade de um cão é a forma como foi educado e não a raça! Por isso deixem-se de futilidades (lamento estar a ofender mas meio mundo aqui também está a apelidar de fundamentalista pessoas com a minha opinião) e vão salvar uma vida (aka adoptar um animal) a um canil onde há feitios, tamanhos, cores, idades, raças para todos os gostos!

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    7. É como ter qualquer outro cão?? já conviveu com um Beagle? e com um Pastor Alemão por exemplo? Acha que têm o mesmo temperamento ? enfim

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    8. Esta senhora, a ser realmente veterinária, ou ainda não aprendeu muito ou é veterinária de outro tipo de animais!!! Quer fazer-nos crer que ter um beagle é igual a ter um rottweiller, por exemplo, em termos de características da raça?!? Não me faça rir a mim, se quiser posso dar-lhe uma série de diferenças que nada terão a ver com educação! Acho até triste um profissional dizer uma coisa destas e apelidar de futilidades, quase ofensivo relativamente a todos os seus colegas que participam nas escolhas ponderadas dos seus clientes... Enfim, é o que temos...

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    9. Esta senhora veterinária está correta sim, vocês é que se julgam muito espertos por terem cães de raça e são os primeiros a abandonar o barco quando têm de ir de férias e não dá jeito levar o vosso cão!

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    10. Parabéns à senhora veterinária pelo comentário das 05h43. Haja alguém com noção da realidade, no meio de tanta alienação causada pela sede de se ter um animal que possa ser visto como cool. A sério que existe alguém que acredite - que acredite sinceramente - que, entre MILHARES E MILHARES E MILHARES E MILHARES de animais que vivem em canis, em associações ou nas ruas, não há cães que tenham as características que procuram num beagle (ou noutra raça qualquer)? A sério? Quem escolhe uma raça fá-lo maioritariamente por causa do aspecto exterior do animal, ponto final. E o especismo é uma forma de discriminação tão grave como outra qualquer.

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    11. Não podia achar mais ridículas estás resposta! Não se pode perguntar como é ter um cão com determinada raça que vêm as virgens ofendidas colocar pontos de vista diferentes numa discussão que não está sequer em causa com está pergunta. Há muitos animais nos canis sim e sim é preciso conseguir ajudar ao máximo mas penalizar as pessoas que têm opiniões diferentes parece-me too much. Enfim, cada um com a sua vidinha.

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    12. Por acaso tenho 2 cães de raça e foram escolhidos primeiro pelo comportamento típico da raça e apenas em segundo pelo aspeto. Claro que foi algo com que nos preocupámos, mas não centrámos nisso a escolha.
      Ah, pois, ter um rafeiro PODE ser espetacular. Depende do tipo de experiências que o animal já vivenciou. Adotei uma minha cadela e noto que as reações dela a determinadas situações (por exemplo com a comida) começaram por ser muito diferentes das dos de raça. Felizmente com o tempo temos conseguido mudá-la para melhor.

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  11. Concordo em absoluto consigo Popoca!

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  12. Este é um tema muito complicado e só por isso a Time Out devia abster-se de se colocar nessa posição (até porque essa foto nem é de um Labrador, trata-se de um Golden, mas avante). Eu, pessoalmente, não compro animais. Mas a verdade é que, comprados ou não, continuam a ser animais, estejam numa instituição, canil, loja de animais ou criador. Custem 0€ ou 1000€. Eu tenho 5 cães neste momento, não comprei nenhum e posso dizer que 3 deles são de raça pura. O que está mal neste mundo não é a compra de animais ou a criação de raças, o mal são as pessoas, porque as pessoas compram ou adoptam e depois não cuidam, abandonam, maltratam ou deixam à porta de instituições sobrelotadas - seja um rafeiro ou um cão de raça pura! Não existe uma opção certa neste caso, o importante é que as pessoas percebam que quando têm um cão ou um gato têm um animal que vai precisar delas para sempre, para o resto da vida, e vai precisar de tratamentos, de vacinas, de comer e de educação.

    http://entreosmeusdias.blogspot.pt/

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    1. Concordo com o que diz mas quando se referem a um cão como algo que foi comprado dá ideia que também se pode devolver, e os animais não são "coisas". Depois abandonam-se animais habituados a famílias em canis e gatis, na maioria das vezes não se adaptam e acabam por morrer de tristeza.

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  13. No caso de se optar pela compra deve ser sempre a um criador certificado e não a um "criadeiro". O criador preocupa-se com os seus cães, o "criadeiro" só os tem para gerar lucro (procurem puppy factory no google).
    A venda e criação de animais devia estar devidamente legislada mas já é outra questão :)

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  14. façam como eu..n tenho animais nem quero..só dão trabalho e problemas

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    1. que comentário infeliz. as pessoas também só trazem trabalho e problemas (muito mais que os animais) e não é por isso que se isola do mundo

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    2. Dão uma coisa chamada amor incondicional. Mas quem não tem/não gosta de animais nunca perceberá.

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    3. és estúpida... Dão principalmente o amor que pessoas não te dão!

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    4. Humanos estupidos dão trabalho e problemas ...

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    5. Talvez para si seja assim Marta e ainda bem que o assume, mas não tome a sua opinião pela generalidade das pessoas, para quem gosta de animais ter um é uma maravilha, todo o trabalho - que dão - e problemas - não sei exactamente a que se refere - que possam advir daí são largamente compensados pela amizade e amor que um bicho oferece e recebe, de forma tão diferente dos humanos.

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    6. Façam como eu?! Discute-se aqui adoptar ou comprar, em suma, de dois modos diversos ter um animal para dar amor e a sua solução é "façam como eu não tenham animais?!!" É uma bela solução...aconselho-a também a não ter filhos, a não ter marido, a deixar os seus pais num lar...porque sabe que todas estas coisas trazem problemas porque é assim a vida, mas também é a única forma de saber o que é o amor.

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    7. As típicas pedras atiradas a quem não tem e não gosta de animais... Pelo menos assumimo-nos logo assim. Uma coisa é garantida: pelo menos nunca hei-de arranjar um para ser negligente, não ter tempo, não ensinar, maltratar e muito menos abandonar! Coisa que muitos bons samaritanos fazem. Simplesmente não gosto, não quero e passo longe. Felizmente tenho o amor das pessoas, ao contrário do que dizem, as pessoas amam sim :) e não fazem coco na minha cozinha nem me roem as pantufas, graças a Deus. E não me venham com "mas mentem, roubam, violam" blablabla porque eu estou a falar das pessoas que amo, não estou a falar da humanidade. Como tudo na vida: respeitar quem gosta e respeitar quem não gosta. Desde que não se magoe ou abandone, não vejo onde está o problema.

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    8. Marta, discordo totalmente com a sua opinião. Só espero que continue a nunca querer um animal, porque pessoas com esse tipo de pensamento, são as primeiras a abondonar os animais e ter um animal é para sempre e para os tratar com amor.

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    9. Façam como eu?! Discute-se aqui adoptar ou comprar, em suma, de dois modos diversos ter um animal para dar amor e a sua solução é "façam como eu não tenham animais?!!" É uma bela solução...aconselho-a também a não ter filhos, a não ter marido, a deixar os seus pais num lar...porque sabe que todas estas coisas trazem problemas porque é assim a vida, mas também é a única forma de saber o que é o amor.

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    10. A marta deve ser daquelas pessoas que é capaz de passar por um animal ferido e nem sequer parar para o socorrer, existem diversas frases sobre animais mas esta é a mais acertada : "eles já nascem a saber amar de um jeito que nós levamos a vida inteira para aprender". Quem não tem um animal não sabe o que é o amor verdadeiro, é o único que estará ali sempre para nós nunca nos deixa sozinho.

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    11. Também concordo que jamais terei um animal... e, já agora, uma nota para estes fãs animalescos: limpem o cocó dos vossos cãezinhos da rua, sim? E, por ser chichi, isso não vos dá o direito de os deixarem fazê-lo contra a roda de um carro ou ao pé de um prédio, ok? Deviam era ir aos EUA e ver que mesmo em PARQUES há avisos por todo o lado a dizer para os donos de cães recolherem o cocó deles, só em certos sítios podem andar sem trela e aplicam multas pesadas a quem incumpre. Aqui é ver o nojo que são as nossas ruas e parques por causa destes "amantes de animais" (que até parecem gostar mais de animais que de pessoas e adorar viver na sua chafurdice).

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    12. Lá vêm as fundamentalistas da caca. Comparar animais a seres humanos?! Francamente!
      Tratar bem os animais? Sim.
      Dar-lhes carinho e amor? Absolutamente.
      Compará-los a seres humanos, deixá-los "sentar" à mesa e dormir na mesma cama? Nunca!
      Algumas destas fundamentalistas são umas caloteiras de marca, devem em todo o lado, mas como está na moda, têm um bichinho

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    13. os sr anonimo das 14:59 não sabe do q fala...tive um dálmata durante 11 anos...teve tudo o q um animal pode ter...espaço c fartura, brincadeira o dia todo, ração q vinha do estrangeiro de propósito só pq ele tinha problemas de pele e nos últimos dias dele, levantava-me de 2 em 2 horas na madrugada par o pôr a fazer pra não ter q se urinar na alcofa e a dor q senti na altura até mal À saúde me fez..portanto não falem do que não sabem e SIM REPITO: OS ANIMAIS SÓ DÃO TRABALHO E PROBLEMAS!!

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    14. e mais: aposto como a maior parte destes anónimos da treta que aqui vêm comentar nem nunca tiveram um cão!!!!

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    15. Marta, no seu comentário refere "OS ANIMAIS SÓ DÃO TRABALHO E PROBLEMAS!!". Diga-me só uma coisa, nós humanos (animais racionais) não somos também assim ? Ora isto, ora aquilo. Todos nós damos trabalho e problemas a terceiros, principalmente quando mais novos e, depois, mais velhos. Por isso, se depois de ter um cão essa é a sua perspetiva, diria que está a ver tudo quadrado. Apesar do trabalho, esforço e dedicação, ter um cão é uma alegria!

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    16. Cara homonima marta esse foi exatamente o meu pensamento para nao ter filhos so dao trabalho e problemas, tenho 33anos tenho um cao maravilhoso e ando a ver se tenho outro, enquanto que os caes sao o que fazemos deles, damos amor e carinho eles retribuem, os humanos ate tenho medo de ter filhos e sairem com a mentalidade de algumas pessoas que por aqui leio, e essas como disse aqui outra pessoa somos animais racionais, a certo ponto ja nao podemos fazer nada por eles. Aconselho que largue essa amargura e seja mais feliz junto dos animais.

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    17. Seus fanaticos dos animais:

      Eu tambem não quero um animal .
      Tambem acho que dão muito trabalho e problemas e se mais gente pensasse como eu, não haveriam tantos animais abandonados.
      Só pode ter animais quem os quer e quem tem conciencia de que os animais requerem trabalho tempo disponivel e dinheiro.

      Portanto tenham respeito por quem pensa como eu e como a Marta, porque os unicos animais monstruosos que eu vi aqui foram voces.


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    18. Opaa! Continue com essa clareza toda por favor, e nao se torne nem cause nenhum problema a nenhum animal :)

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    19. As pessoas não têm que ser atacadas porque não querem ter animais. Não é mentira que dão trabalho e procurações, mas quem os tem também sabe o quanto nos enchem o coração. Sempre tive animais e tenho 2 gatos agora, mas aceito que há quem não goste deles e não os queira. Importante é que os respeitem e não os tratem mal.

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    20. Se não tem amor para lhes dar, nem gosta de receber amor acho que é a decisão certa. Mas os animais não dão trabalho. Tudo que faço pelos meus gatos faço com amor.

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    21. Eu também não quero ter animais, mas isso não quer dizer que trate mal os animais que encontro, que não os ache engraçados, fofinhos ou seja lá o que for. Apenas não tenho vontade de ter um para mim. E, francamente, não vejo qual é o problema nem o que pode ser discutido sobre isso...

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    22. 'quem nao tem animais nao sabe o que é amor verdadeiro'..

      lol

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    23. ird mas é que é lol mesmo. Acho que muitas pessoas devem ser extremamente carentes ou tiveram uma vida muito infeliz se só encontraram amor verdadeiro num animal.

      Conheço um belo exemplo duma senhora cujo animal (que ela sempre tratou bem demais) a mandou parar ao hospital e não a matou por sorte. O "quanto mais me bates, mais gosto de ti" também se aplica aos animais, é?

      E já agora, esse amor vem só dos gatinhos e cãezinhos ou também se aceita o amor das ratazanas dos esgotos, dos ratos que se encontram nos caixotes do lixo, das cobras, das aranhas? Ou esses são animais de segunda?

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  15. A teoria da pipoca é boa, e tem toda a razão no que diz, porque é uma pessoa civilizada, mas infelizmente em Portugal não funciona! a rua é o primeiro sítio onde as pessoas vão deixar o cão se não o quiserem mais, seja ele adoptado ou comprado! se adoptar um animal adulto, os voluntários da associação já lhe sabem dizer como o cão é, qual a personalidade dele e características!

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  16. Eu acho um bocado estranho ver isso na TimeOut, mas é só porque não é habitual.

    Não tenho nada contra os criadores de animais de raça ou os donos que compram esses animais.

    Só me dá raiva as pessoas que têm cães (de raça ou não) e depois não sabem tratar deles. Adquirem um bicho só porque é fofo mas não assumem a responsabilidade de o ter.

    O caso que mais me incomoda são os vizinhos do meu prédio, com 2 cães num apartamento pequeno. Não lhes deram disciplina nem os tratam bem... por isso passo dias e noites a ouvi-los ladrar como loucos.

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  17. Olá Pipoca. Tema com pano para mangas, este. Eu começo por dizer que adoro animais. Tenho-lhes verdadeiro amor e admiro-os muito, os meus em particular e todos em geral. Ter amor aos animais e chocar-se com a sua objectificação para fins de diversão humana (circos, touradas, lutas, etc.) não é ser fundamentalista e esta é a primeira grande afirmação a fazer e que as pessoas têm que aceitar em vez de dizerem "ah, a não-sei-quantas gosta de bichos e odeia touradas, é uma fundamentalista". Essa conversa dá-me náuseas. Eu tenho um cão de raça, um determinado terrier, mas também já tive rafeiros e com cada um dos cães estabeleci uma relação especial e diferente, como com as pessoas. A todos dei amor de igual modo e de todos cuidei com igual afinco. O cão que tenho agora comprei-o a um criador e optei por comprar raça X em vez de adoptar por motivos semelhantes aos teus: queria um cão de porte pequeno e que vivesse bem em apartamento, que não sofresse horrores por estar sozinho, isto é, que fosse algo independente, que fosse brincalhão, que fosse o mais hipoalergénico possível e que não deitasse muito cheiro (por isso teria que ter pelo cerdoso). Todos os meses faço doações para associações, faço chamadas solidárias, participo em acções de recolha de alimentos, licito em leilões solidários, etc., tudo pelo bem dos bichos institucionalizados. Tenho um comportamento imoral? Não me parece. Não acho que comprar um animal seja imoral - porque, quer dizer, o animal já ali está, se ninguém o comprar vai ter o mesmo fim que um animal em instituição! - nem acho errado que os criadores (os bons, já lá vamos) devam ser olhados como o diabo por, motivados pela verdadeira paixão por determinada raça, fazerem criação da mesma para fins comerciais. Até porque, tenho vindo a aperceber-me, nenhum criador tem lucro com a criação, tê-lo-ão eventualmente com negócios paralelos como o grooming e os hotéis para cães, mas a criação de cachorros fazem-na por paixão e não pela ganhuça.

    Já quanto às lojas de animais, acho que deviam ser proibidas. Incentivam as compras por impulso: coitadinho do bichinho, ali fechado, é o que toda a gente pensa e isso não é censurável, mas leva-as a comprar sem pensar bem nas consequências e na ENORME decisão de vida que é optar por ter um animal e leva ao consequente abandono quando o bicho deixa de ser pequenino e fofo e passa a ter dentinhos destruidores, a dar trabalho a passear, a limpar, a ensinar. Em segundo lugar, a grande maioria dos animais à venda em lojas vem das chamadas "puppy mills", uma realidade atroz, em que as cadelas são mantidas presas em jaulas de forma cruel, obrigadas a acasalar em cada cio, sem grandes cuidados veterinários, muitas vezes nem saem para ver a luz do sol. São animais infelizes e perturbados e é desse inferno que vêm os adoráveis bichinhos nas montras. Um criador tem orgulho em mostrar os pais do cachorro, o sítio onde ele nasceu e viveu durante as primeiras semanas, falar sobre a raça e sobre quem foram os antepassados do animal. Um bom criador não vende os seus cachorros (ou gatinhos) a lojas. Ali não se sabe nada de nada sobre o bicho que se está a comprar, de onde vem, quais as condições em que a mãe cadela é mantida. E isso, para quem ama animais, é fundamental. Nesse sentido, e porque a Time Out, além de objectificar o animal, promoveu essa compra impulsiva e inconsequente em loja, acho que esteve muito mal ao anunciar um cão como presente.

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    1. Animais domesticos que servem para damas de companhia (que são os animais que as pessoas têm em casa) SAO "objectificação para fins de diversão humana"

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    2. Ou então tornam-se parte da familia.

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  18. Cara Marta, penso que não será a melhor postura a adotar visto que se ninguém os comprar/adotar o número de cães abandonados aumentará.
    Como em tudo na vida da trabalho e problemas. Ou ter uma casa, filhos , família, é tudo um mar de rosas?!

    Visitem: simmamor.blogspot.pt

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  19. O grande problema não que se comprem cães, acho eu. É sim, a falta de respeito pelos animais, de raça ou não. A facilidade com que os metem na rua , que os abandonam. A falta de cuidados , não os esterilizam, deixam que andem pela rua e depois as cadelas ou as gatas ficam gravidas, e são mais dois ou três inocentes que vão parar aos canis, ou morrem nas ruas. Esse é o problema. Enquanto não se legislar forte e feio sobre o assunto, isto não vai parar.
    Eu comprei uma Bulldog francesa, e não me arrependo em nada de o ter feito, nem sinto qualquer culpa por isso. Trato-a o melhor que posso, não lhe falta nada, e ajudo instituições da minha zona , que albergam animais abandonados. Não posso carregar a culpa de quem os abandonou, nem acho que me devam apontar o dedo porque comprei um cão em vez de adoptar.

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  20. Não abandonar e, se se faz questão de ter um cão de determinada raça, adquiri-lo num criador decente e não comprar um labrador de 600 euros numa loja de animais, que o mais provável é ter sido importado ilegalmemte e vir de uma puppy mill num país do leste da europa...

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  21. Quem quiser que compre, quem quiser que adopte. Agora, a partir do momento em que o cão é promovido como prenda de Natal... Desprezo absoluto para quem teve a triste ideia. Animais não são prendas de Natal, não são modismos. Aparecer assim nesse contexto numa revista causa-me nojo.

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    1. Completamente de acordo. Nunca compraria um animal, mas lá está, quem quiser é livre para o fazer. Fiquei parva quando li o post e percebi que se discute compra vs. adoção e não a completa estupidez que é oferecer um animal como prenda de natal (seja comprado ou adoptado!), já que é meio caminho andado para o bicho estar na rua pelo próximo Verão, quando deixar de ser pequenino e fofinho e as crianças já não lhe acharem piada.

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    2. Para mim, que sou defensora acérrima da adopção vs. compra, também é o que me choca mais neste artigo: o facto de o cão vir ali no meio dos perfumes e pares de peúgas! Um cão nunca pode ser um presente (inesperado)! É meio caminho andado para o abandono.

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    3. Sem dúvida!! Mais do que a questão da comprar vs. Adoptar, acho que é importante lembrar de "oferecer" um cão é dar uma série de responsabilidades a alguém e é preciso que a pessoa esteja disposta a assumi-las. Um cão não é um objecto que se arrume quando se torna incómodo, ele deverá ser um membro mais da nossa família e as pessoas devem recebê-los como tal, de forma responsável e informada.

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  22. Eu estou um pouco dividida quanto a comprar o ou a adoptar. Tenho um bebé de 11 meses e quando ele for um pouco mais crescido, quero acolher um cão na família. Daí a dúvida, adoptar um cão já adulto vindo de não sei onde e sem saber por que tipo de situações ele já passou e que tipo de reacções ele pode vir a ter com uma criança ou comprar um de raça mas cachorro e que posso treinar, educar e habituar ao nosso estilo de vida? Também sempre fui um pouco contra comprar animais, mas a vida muda, bem como pensamentos e opiniões. Sei que há centenas de animais em instituições por adoptar, e é um pouco injusto, mas com uma criança, não posso correr o risco de adoptar um cão que possa vir a ter atitudes mais violentas. Estou muito dividida quanto à decisão final que possa vir a ter, mas não são os fundamentalistas que me vão convencer.
    http://instagram.com/annabelle_madeira/

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    1. Porque é que não adopta um cachorro, Annabelle? Assim pode educá-lo e tem a certeza que tudo o que ele sabe lhe foi ensinado por si. Há centenas de cachorros abandonados nas instituições. Eu, quando tiver um bocadinho mais de espaço, tenciono adoptar um senior. São os menos adoptáveis e também já são pachorrentos, só querem estar no seu cantinho a descansar, sendo por isso ideais para crianças (bem comportadas) e séniores humanos.

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    2. É simples, pode sempre adoptar um cão rafeiro bebé e educá-lo. Se não o ensinar a ser violento, ele não o será.

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    3. Essa ideia de que só existem animais velhos para adoptar dá-me vontade de rir. Há milhares de cães bebés abandonados todos os dias Todos os dias! Todos os dias vejo pessoas a partilhar fotos de bebés abandonados em cestas na rua, e as pessoas pegam-lhes, levam-nos ao veterinário e estão dispostos a dar. Simplesmente a compra sustento o negócio e ilude muita gente :)

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    4. Tambem não aceito o facto de as pessoas usarem o argumento de "ah se adoptar nao sei que personalidade terá o cão e se comprar posso educa-lo" porque tal como a Mariana diz (e muito bem) há imensos cães bebes nas instituições ! Basta procurar ! Falando por experiencia propria, tenho 2 cães (ambos adoptados um em bebe e outro já mais crescido) e garanto-vos que têm um amor enorme por mim , nota-se que estão gratos por eu os acolher . Nunca me deram problemas.
      Não sou contra a compra dos animais mas se não desse lucro, tenho a certeza que já nao havia tanta criação e nao , nao se extinguiam, simplesmente se reproduziam naturalmente como sempre foi e será

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    5. Annabele tenho a certeza que fara um escolha acertada para a sua familia.
      Só pelo facto de não se deixar intimidar por fundamentalistas já mostra que é sabia.

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    6. E porque não visitar uma instituição ou canil municipal, várias vezes, conhecer os animais, passar tempo com eles, e depois sim, adoptar aquele a que mais se afeiçoar e vice versa?
      E ja agora, porque não um cao idoso? Por norma mais calminho, nao estraga coisas em casa, nao puxa a trela, nao anda nas correrias, habitualmente com outra sensibilidade.... Pense nisso!

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    7. Por acaso acho mais seguro adoptar um cão adulto. Já tem a personalidade definida e quem o acolhe não lhe mentirá a esse respeito. Além do mais os cães podem ser treinados, mesmo já em adultos. O problema é que as pessoas acham que os cães vêm com definição de sociedade civilizada e não é assim. Têm que ser ensinados.

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    8. A Annabelle tem razão nas suas questões mas pense numa coisa: hoje em dia as próprias instituições tentam precaver-se para não haver problemas, devoluções ou abandono de animais adoptados. Para isso tentam ter a certeza de que cada animal vai para uma boa família - e com a qual seja compatível. Eles conhecem os seus animais melhor que ninguém, se lhes explicar a eles o que disse aqui eles só a "deixarão" adoptar os cães que correspondam à sua família. E antes de o levar para casa pode levar lá o seu filho, ver como se dão, às vezes até levar o cão a passear... Não tem de ser completamente às cegas.

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    9. Não é só por um cão ser pequeno que não vem com traumas. Defendo a adoção, mas acho necessário tomar consciência de que até os cães mais novinhos (a não ser que nasçam no canil, bem entendido) podem ter passado por experiências traumatizantes, que os façam reagir de determinada forma (que pode ser muito negativa) a um dado estímulo.

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    10. Raquel vá ver o mundo real e não se iluda. Ainda recentemente fui visitar um canil e já tinham os papeis todos assinados, fizeram uma pressão enorme para eu trazer um cão que nem sequer sabia com que tamanho ia ficar. Colocaram-no nos braços do meu filho e desviaram todas as minhas questões com um "nao se preocupe", blablabla... e eu não trouxe o cão e fui mal tratada pela veterinária porque "a fiz perder tempo". É que ir lá ver os animais, fazer questões sobre gastos, tamanho com que iam ficar, etc era fazê-la perder tempo. Que eu trouxesse os animais para casa para os abandonar depois por eles ficarem demasiado grandes, se eu tinha condições ou não, para que raio queria eu os animais... isso para eles TODOS os que lá estavam era completamente desnecessário!! Até a m*** do ship estava já lá para ser inserido!!


      Para além do mais, eles não sabiam absolutamente nada de nenhum dos animais uqe lá estavam. Nem dos grandes adultos ou dos pequenos; não sabiam os portes, não sabiam o historial, nada. E antes desse belo local eu passei por 3 outras instituições cá na minha zona exatamente iguais!! Exceptuando uma das instituições na minha área de residência todas as outras são assim e, pelo que tenho sabido de pessoas que também querem animais, tem sido exatamente o mesmo.


      No entanto, uma amiga minha comprou um chow chow e depois de adulto e com muitos anos de convivência mandou 3 pessoas para o hospital porque se passou. Do nada.

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  23. Eu tenho uma cadela, com 12 anos, que cresceu comigo, e antes desta tive a mãe dela, que me foi oferecida quando tinha 5 anos, por isso o tema "cães" é algo que me deixa sempre ultra-sensibilizada. E não podia estar mais de acordo com o texto, Pipoca! Se alguém tem dinheiro para poder comprar um cão de raça por que raio é que não o há de fazer?
    Sou a favor da adoção, claro, mas acho que, antes disso, o que tem de se fazer é não abandonar os cães. E cada um escolhe o cão que quer.

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  24. O problema não é comprar um cão, é comprar numa loja de animais. O seu próprio cão, não tendo sido comprado numa, não é um bom exemplo de como se devem adquirir cães - se bem me recordo veio para casa antes das 8 semanas - e nenhum criador que se preze faz tal coisa. Por isso há sítios e sítios e quem tem gosto e dinheiro para comprar um cão de raça a um CRIADOR como deve ser então que o faça.

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  25. Tenho animais comprados e adoptados. Acho que em todos os casos importante é
    - não abandonar
    - acabar com a venda em lojas de animais, é uma degradação e acabaria logo com os seguintes problemas:
    "- O que acontece aos bichos que estão em lojas e não são comprados? Vão parar a instituições?
    - Os animais que estão em lojas merecem menos ter um lar do que os animais de instituições?"
    consequentemente o anúncio da time out foi um pouco infeliz, sim. Acho que o melhor não é esconder a cabeça na areia e sim assumir um erro e tentar compensá-lo (organizando um evento de adopção/ pedindo às pessoas escandalizadas, e às outras, que então contribuam para uma causa animal que a revista apoie, por exemplo).
    Não tenho nada contra criadores que sejam sérios e tenham os animais a viver em condições dignas. Mas infelizmente sei que há muitos que olham para o animal como mercadoria, se não presta deita fora (ou pior). Por isso é esperar que as pessoas que compram sejam conscientes, visitem o canil vejam as condições em que são criados os animais e denunciem maus tratos.
    Na questão da adopção - mais cuidado a quem se dá os animais. Os futuros donos podem ser gente boa, mas podem não saber como lidar com um determinado animal, e nesse caso tem de se adaptar a família de adopção ao animal, com cuidado e seriedade. Não é impingir o animal ao primeiro que aparece, como muitas vezes se vê, e depois o animal é devolvido porque as coisas não correm bem. E nesse caso a culpa não é só dos novos donos. Fundamentalismos é que não, que os bichos é que sofrem com isso.

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  26. Cada um é livre de fazer o que quer, tudo bem, estou de acordo. E também concordo que os animais das lojas e afins têm direito a uma família, porque, coitadinhos, são os mais inocentes nesta história toda. Mas algumas pessoas não me venham dizer "ai, gosto tanto de cães" quando só querem cães de raça para dizerem que são finas. Gostam de raças. Se gostassem de cães não olhariam a raças.

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    1. Isso não é verdade.Há muita gente que gosta daquela ou desta raça, não para se armarem, e que sim, gostam mesmo de cães.O seu comentário é um bocadinho redutor.

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    2. Que pervoice, cada raça tem as suas caracteristicas.
      se eu viver num apartamento não posso ter todas as raças, se eu quiser um cão de guarda não posso ter todas as raças, se eu tiver uma familia não posso ter todas as raças, and so on so on

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    3. Percebo perfeitamente, habitualmente a maioria das pessoas que escolhe por raça nao tem mais do que uma fraca noção de uma qq breve descrição acerca do temperamento e 80% é pelo exterior! Ha excepoes, sim, escolhas informadas e mesmo para determinados fins. Mas nao são a maioria.

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  27. As publicações na página da Time Out são dignas de serem lidas para percebemos a falta de educação que este país atravessa. Acho também muita piada algumas figuras públicas usarem a sua indignação para se promoverem. Não incluo aqui a Ana porque o seu comentário é lógico e estruturado. Agora lançar achas para a fogueira só porque sim a mim parece-me ridículo.
    Sinceramente não vejo problema nenhum em colocar um cão como opção de prenda de Natal, até porque quem iria comprar um cão ou outro animal só porque uma revista o sugeriu? Penso que o que está subentendido é que o Natal é uma excelente oportunidade para aumentar a família com um animal de estimação. É comum oferecem-se animais adotados ou comprados em ocasiões como aniversários e Natal. Muito melhor oferecer a uma criança um companheiro para a vida do que um brinquedo.
    A revista explicou e bem que o seu papel não é formar mas sim informar, se as pessoas compram animais sem pensarem devidamente e depois se fartam deles a culpa não é da revista.
    Confesso que estou um bocadinho farta do fundamentalismo de alguns defensores dos animais, só porque existem animais abandonados agora não posso comprar um porque por exemplo quero aquela raça específica? Então não tenham bebés, existem tantos a precisarem de ser adotados, que é um crime pensar em termos um por nós mesmos.
    O único erro da revista é ter sido inocente ao pensar que isto não iria levantar uma onda de indignação, ou então, quem sabe esse não foi o propósito.
    De qualquer das formas não vejo mal nenhum em fazerem a sugestão, agora podiam ter posto uma legenda do género: se está a pensar aumentar a família o Natal é uma excelente altura para o fazer, pode comprar ou adotar um animal. Se tivesse essa legenda aposto que já ninguém ia dizer que estavam a objetificar o animal.
    Se fosse então uma campanha para adotar já ninguém se iria importar de ver os animais em catálogo…
    Uma coisa é certa animais domésticos abandonados é culpa dos humanos que os domesticaram e não souberam cuidar deles, mas custa-me ver pessoas que deitam mais depressa a mão a um animal abandonado do a um sem-abrigo ou a alguém em dificuldades. Como esperam cuidar e dignificar outras espécies se não sabemos cuidar da nossa?

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    1. Maria Tormentas, desculpe mas essa do "não ajudam pessoas mas ajudam animais" é uma frase imensamente debitada que me incomoda. Até parece que quem o faz não merece um pouco de reconhecimento. Ao que eu assisto, quem gere associações, se for preciso, nem dorme com a preocupação de não ter ração para dar a animais cheios de fome. Dá do seu dinheiro. Gere família, trabalho e uma associação que não tem ajudas a não ser da caridade. Vive para o que faz, porque é altruísta. Não o é menos por ajudar amimais em vez de pessoas (e se calhar também o faz).

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    2. Concordo inteiramente com a Maria Tormentas.

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    3. O dinheiro é meu e ajudo quem quiser
      O mais engraçado é que a maioria das pessoas que dizem o que diz a Maria, não ajudam ninguém.

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    4. Venham as pedras.....Eu ajudo mais depressa um animal abandonado, uma associação de animais abandonados com necessidade do que um sem- abrigo. No entanto, tanto já fiz voluntariado numa associação de animais como já fiz no banco alimentar! E também dou no banco alimentar.... Nem 8 nem 80. Se puder, ajudo, claro. Se puder no natal participar numa recolha de brinquedos para crianças que não os têm, participo. Mas no geral, os animais abandonados sei que são completamente inocentes, que estão na rua porque alguém, sem coração, os colocou lá. E sei que há muita gente que os maltrata, propositadamente, ainda por cima.
      Quanto aos sem-abrigo, será que todos estão na rua porque culpa de outrém?
      Lamento, é a minha opinião e tenho direito a ela. E com o meu dinheiro continuarei a ajudar quem eu acho que realmente precisa mais, e esses serão sempre os animais.

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    5. Bem, eu salvo animais da rua desde que me lembro de ser gente e sou voluntária numa instituição de idosos. por isso, este argumento do fazer pelos animais e não fazer pelas pessoas faz-me sempre alguma confusão, sobretudo porque na grande maioria das vezes são comentários feitos por quem não faz nem por uns, nem pelos outros...De qualquer forma, não penalizo quem se dedica a uma causa ou a outra, assim como não penalizo que não se dedica a nenhuma - custa é que quem se dedica aos animais seja penalizado, constantemente, com este argumento...

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    6. Pois eu digo que há muito boa gente que mais depressa ajuda um animal que outras pessoas e ajudo bastante as pessoas. E agora?
      Se esse comentário vos mete tanta aflição é porque talvez vos sirva a carapuça e não gostem da realidade. Pessoalmente, existindo crianças abandonadas, maltratadas, a passar fome não concebo como podem preteri-las a animais. Eles não preterem a sua própria raça para vos favorecer e, apesar de ser completamente contra qualquer mau-trato a animais, para mim a vida de qualquer criança vale mais e é por isso que sempre os irei preferir e ajudarei sempre primeiro as crianças aos animais.

      E não se esqueçam que as crianças também estão abandonadas o ano todo. A maioria das pessoas só se lembra que há crianças no natal e pensam que é porque doam um brinquedo ou porque participam numa campanha natalícia já fizeram muito. As crianças precisam é de amor, o ano todo.

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  28. Ana não vou criticar o que aqui escreveste nem nada do que se pareça, só acho que temos que ter um bocadinho os pés assentes na terra e perceber que hoje em dia a venda de animais de raça pura é um negócio de luxo e que prolifera cada vez mais.
    Sempre tive animais adoptados (um labrador da União Zoófila) e agora um rafeiro também de lá. Tenho também um gato adoptado há 5 meses do Hospital do Gato acabadinho de nascer.
    A única coisa que me faz confusão é a hipocrisia das pessoas, porque uma pessoa que queira dar amor a um animal dá a qualquer um e não só ao cão bonito acabado de nascer sem uma única pulga para toda a gente achar fofinho e dar festinhas.
    Sei perfeitamente que escolher um cão quando se tem crianças em casa é tarefa difícil, mas há cães bebés em instituições para adoptar perfeitamente dóceis e que correspondem a essas características de que falaste.
    Acho o envolvimento de dinheiro nestes meios uma acção dúbia, mas todos temos direito à liberdade de expressão e tu tens a tua :)

    Beijinhos e Feliz Natal para o Manolo e para toda a família :)

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  29. Mesmo com cão de raça morres como todos, definhas como toda a gente e desapareces em pó como qualquer mortal, deixas cá os sapatos, bens, cão de marca e tudo aquilo que veneras. Nao invejo a tua vida.

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    1. Este é precisamente o tipo de comentário que nada de útil traz à discussão. Quando não se consegue comentar de forma pertinente e civilizada parte-se para a parvoíce. Nada de novo.

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    2. Ui...até me arrepiei...que raio de estupidez mórbida!

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    3. O seu comentário diz exactamente o oposto.. o Anónimo não tem mais nada na vida a não ser inveja e tristeza.

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    4. Eu acho que inveja, sim, ao contrário não punha aqui um comentário tão descabido.E já que todos em pó nos transformaremos, então venha daí o caviar, a mala Chanel e o lulu da pomerânia Que disfrutemos entretanto,ahahahahaha!

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    5. Permitam-me discordar "... deixas cá os sapatos, bens, cão de marca e tudo aquilo que veneras." - WHAT?? acham que as pessoas assim futeis, egocentricas, egoistas e consumistas e tuditudi, corriam esse risco???? os meus sapatos também irão desaparecer em pó como eu!!!! :D (gente tao triste, e certamente tão infeliz a serio que pena :()

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    6. Pois olha pá, eu invejo a Pipoca,sim.Tenho uma filha da idade do Mateus e dava o rabinho e 8 tostões para andar sempre tão gira como ela. Tenho mais pêlos nas pernas que o Cristiano Ronaldo, não sei o que é dormir sem um emplastro na cama entre mim e o meu homem, ah e já agora, também comprei um cão de marca, um Golden Retriever que me custou 350 euros, o emplastro dois!Que decadência...

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    7. Este tipo de posts atraem todo o tipo de anormais...

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    8. Fala-se de alhos e responde-se bugalhos...ele há criaturas que faz favor..

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    9. "Cão de marca"?? Vê-me mesmo o tipo de pessoas que são... Cão, mala, sapatos, whatever!

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  30. Acho legítimo comprar e adoptar. O meu pai tem pancada por Serras da Estrela e já comprou vários, assim como outras raças. E sim, há ninhadas de cães de raça cujos criadores se vêem gregos para os vender e esses bichos também têm direito à vida. Eu não compraria, confesso. Prefiro adoptar porque já vivi bem de perto os problemas de uma associação e é realmente muito triste. Mas, convenhamos, a sugestão da Time Out é descabida.

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  31. Comprem, adoptem, não me interessa, só não abandonem os animais por motivos quase sempre fúteis!Muitos dos animais que vão parar às associações ou que morrem na rua forma comprados por peruas que quiseram muito ter uma animal sem pensarem na responsabilidade que existe. Compram pq é giro, porque a amiga tem, porque têm mais assunto sobre o qual falar, pensam que um animal as torna mais interessantes!!Pelo menos façam como a Pipoca, deixem o animal na casa dos pais para poderem ter mais tempo para a vossa vidinha fútil, mas NÃO ABANDONEM!!!

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    1. Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah.

      Isto era um momento Malucos do Riso?

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    2. Pipoquita, não é por mal que vou dizer isto, por isso não me ataquem já todos!!! ihihih! Mas a verdade é que desde o nascimento do teu filhote nunca mais ninguém te viu com o Manolito ou sequer a falar dele. Tb pensei o mesmo que o anónimo, que o tinha dado aos teus pais. Quando o compraste andavas sempre com ele e fazias imensos posts sobre ele. Mas foi sol de pouca dura.... O que é feito do Manolito? Fartaste-te dele? O que acho é que quem adora realmente um cão não se esquece dele de uma hora pra outra.... :(

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    3. Não se esqueçam que o blog da Pipoca não é um diário, não é suposto estar aqui toda a sua vida. E ela falou no Manolo há relativamente pouco tempo no outro blog. Aqui: http://apipocamaisdois.blogs.sapo.pt/mateus-e-o-cao-60047.

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    4. Sim, porque só o que é escrito aqui no blog é o que autora faz e ela não tem vida para além disso.

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    5. Quem me segue no Instagram vai vendo as fotos que ponho com o Manolo. Quando vou de férias ou de fim-de-semana ele fica com os meus pais, como sempre aconteceu, mesmo antes de o Mateus nascer. E também já aconteceu a minha mãe pedir para eu o ir lá levar por ter saudades dele. O Manolo é um cão feliz e muito querido por toda a gente. E é normal que quando entra uma criança em casa a criança se torne a prioridade. Mas se querem mais fotos dele eu ponho mais fotos dele, não seja por isso.

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    6. morri de rir com a anónima das 16:03.
      já vi imensas fotos do Mateus e do Manolo, juntos, e adorei. pipoca, não me diga que era tudo montagem! :)

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    7. Como é que a Ana não fala do Manolo, se ele é tbm personagem principal do livro com o Mateus?! É claro que ela não vai tirar foto com o Manolo no "Hoje deu-me pra isto" e colocar embaixo a descrição,
      "Cão: Manolo-Jack Russel"

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  32. Cocordo completamente com este post.
    Quando disse que ia comprar um cão, toda a gente me dizia a mesma coisa, comprar?! Para quê?! Há tantos cães abandonados, porque não adotas um?! A razão é simples, nos queriamos "o cão" e não "um cão".
    O ter comprado não me torna pior pessoa do que aquelas que adotam. São opções e cada um sabe de si. E sim dei como presente a minha namorada, há algum mal nisso?
    O que interessa é como tratamos o nosso animal e o amor que lhe damos.

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  33. Será que só podemos fazer filhos depois de todas as crianças órfãs terem sido adoptadas?
    É o que falta!...

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    1. Lá vem a comparação estupida ! Um filho nosso é um filho que saiu de nos !! é um bocadinho diferente do caso dos cães !! ou tambem já há humanas a parir cães ?

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    2. Depende de que sogra estivermos a falar ;)

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    3. Boa resposta. A anonima das 16 e 04 se calhar e cadela

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  34. tenho três animais adoptados, duas gatas e uma cadelinha. A segunda gata deu-me imenso trabalho na adaptação. Mesmo muito. A cadelinha faz as asneiras típica de cachorro. Mas nunca me ocorreu abandoná-los, desistir deles.
    Não percebo quem opta por comprar animais, e animais numa loja é um coisa obscena, mas lá está, cada um tem a liberdade de escolha. Ah, e sobre o que aconteceria aos animais "não comprados" nos criadores, os criadores iriam reduzir a criação, se houvesse menos procura.

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  35. Já tive um cao de raça comprado, um Dálmata, porque era efetivamente o cao que queria e depois deste morrer adoptei um rafeiro que encontrei na rua. O amor que lhes tenho é exatamente o mesmo. Na altura foi comprado pelos meus pais e oferecido como prenda. Daí nao entender o porque de nao se puder incluir um cao como prenda de Natal.. Qual o mal? Se era o que eu queria, foi a melhor prenda de sempre. Este mundo está cheio de fundamentalistas...:E no que toca a bebes e animais, há povo muito muito limitado. Só eles é que sabem e só eles tem razao....

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  36. Sou contra comprar animais, penso que deveria ser ilegal. Quando recebemos um animal (gato ou cão) em nossa casa, recebemos um novo membro da nossa família. Não recebemos um bem material.
    Em relação a uma pessoa querer ter uma determinada raça de um animal por terem características assim ou assado, acho que isso é uma treta. As pessoas escolhem um animal de raça porque os acham mais bonitos, quase como se fosse uma marca. Se forem a qualquer site de adopção e falarem com a pessoa (ou instituição) que está a adoptar os animains, conseguem perceber a personalidade do animal, se esteve em muito sofrimento e que consequências é que isso pode ter, como deve ser ensinado, se se insere bem numa família com crianças, etc, etc.
    Sinceramente não se pode escolher se os nossos filhos vão ser loirinhos com olhos azuis, por isso não vejo porque é que se deva poder escolher a aparência do nosso animal através de dinheiro.
    Ah e óbvio que oferecer um animal como prenda (quer seja comprado OU adoptado) é das coisas mais estúpidas e irresponsáveis que se pode fazer. A decisão de ter um animal tem de ser pessoal e decidida sozinha (se a pessoa morar sozinha) ou decidida entre TODA a família ou pessoas que moram na casa para onde o animal vai. A time out que tenha juízo.
    Em relação às perguntas que colocou:
    - Se (cenário utópico) todos os bichos que estão em instituições forem adoptados, depois já se pode comprar?
    Não me parece, isso faria com que os animais fossem o mesmo que malas ou sapatos. Mas não se preocupe, essa ideia utópica não vai acontecer.
    - O que acontece às raças se não houver criadores? Extinguem-se?
    Acredite que a Natureza arranja soluções. E se não arranjar há muito boas pessoas que cuidam dos animais abandonados por dinheiro nenhum (muitas vezes gastam o dinheiro delas para garantir a sobrevivência e conforto desses animais). Acredito que muita gente estaria interessada em manter essas raças vivas a troco de nada.
    - A reprodução dos bichos de raça é uma coisa má ou só é má se for para fins comerciais?
    A reprodução de bichos de raça ou não é má se não houver condições sustentáveis para tomar conta das ninhadas. É por isso que existe a esterilização.
    - Por outro lado, como é que os criadores podem garantir a continuidade das raças se não fizerem dinheiro com isso? Criar cães é uma fortuna, vão fazê-lo de borla? Ou isto poderia ser uma tarefa atribuída ao Estado?
    Outra vez, se há tanta gente em instituições a tomar conta de dezenas (às vezes centenas) de animais a troco de nada e a gastar o dinheiro delas, acredito que existam pessoas que gostassem de ser criadores também a troco de nada. Não deveria ser uma profissão.
    - O que acontece aos bichos que estão em lojas e não são comprados? Vão parar a instituições?
    Se calhar mais valia. Os bichos que estão em lojas são maltratados, estão o dia todo com uma luz em cima dentro de jaulas de vidro, têm um ar infeliz e são mal alimentados. Gostava era de saber o que lhes acontece quando não são vendidos. Numa instituição não vão ter a melhor das vidas, mas ao menos não há a pressão de serem vendidos. De certeza que são mais bem tratados.
    - Os animais que estão em lojas merecem menos ter um lar do que os animais de instituições?
    Não. Merecem ter todos uma causa. Mas não é lá muito bom apoiar as lojas de animais, por isso não seria aí que eu adquiriria um animal de certeza.
    - Porque é que as pessoas que defendem que comprar animais é o mesmo que tráfico humano, e que equiparam os bichos às pessoas, depois ficam escandalizadas quando lhes sugerem que adoptem crianças em vez de terem filhos? (atenção que eu acho as duas teorias parvas)
    Lá está é uma teoria parva. Mas que eu saiba ninguém compra crianças. Há a opção de ter uma criança nossa ou adoptar uma. E compreende-se que a maioria das pessoas queira ter a sua criança, pois veio delas, é toda aquela questão do sangue, blablabla. Que eu saiba não há muita gente a parir cães e gatos. Um cenário é: dar à luz a uma criança ou adoptar. O outro é: comprar um animal ou adoptar. É uma comparação estúpida.

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    1. "Sinceramente não se pode escolher se os nossos filhos vão ser loirinhos com olhos azuis, por isso não vejo porque é que se deva poder escolher a aparência do nosso animal através de dinheiro. "

      Nesse caso, nas instituições também não se deveria poder escolher. Quem quer ir buscar um cão ou um gato traz o que lhe derem e pronto. Se o que interessa é ter um cão ou um gato, então é indiferente.

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    2. Interessa ter um cão e um gato que se adapte à realidade da família. Ou seja imaginemos que é um gato que tem problemas nos rins, tem de fazer diálise. É necessário que as pessoas tenham tempo e dinheiro para isso. Ou imagine-se que é um cão que não está pronto para socializar com crianças. Em relação ao aspeto dos animais acho indiferente, sim. Adoptei uma gata que acho linda, é toda preta e tem apenas um defeito: é coxa, pois foi atropelada. Isso não me demoveu de a adoptar.

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    3. Sim, se não é para escolher que se inscrevam para adotar um animal e levem o que a instituição achar melhor.
      Quando ao escolher os filhos, já há quem o faça, e não só nas situações de adoção, escolhem os genes na inseminação artificial e há mesmo estudos para que se possa escolher por exemplo o sexo do bebé. Se isso é estupido, claro que é.
      Na escolha de um animal muitas vezes são eles que nos escolhem a nós, existe uma empatia, nem sempre é pela beleza. Mas sejamos francos toda a gente gosta de beleza, seja nas pessoas, nos animais, nas plantas ou nos objetos. Agora o que muitas vezes não nos apercebemos é que a beleza das pessoas vem de dentro, dos animas da sua personalidade, das plantas e dos objetos do seu significado.

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    4. Anonimo das 16.22, post mto bom. Subscrevo. Acrescento apenas uma coisa, que eu própria tive essa dúvida e perguntei, os animais nas lojas nao vendidos voltam para o criador de onde vieram.

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    5. Concordo inteiramente com o seu post mas há coisas que nem sempre se podem controlar (falo da saúde). Adoptei um gatinho (aparentemente saudável), que, estando uma semana em minha casa vim a descobrir que estava anémico. Gastei balúrdios de internamente num Hospital Veterinário e felizmente hoje é saudável mas tenho noção que se isto acontece-se com pessoas sem disponibilidade financeira para pagar o tratamento teriam deixado o animal morrer. Apesar de ter o gato há apenas uma semana nunca pus em questão deixá-lo morrer por causa do dinheiro do tratamento. Nunca me arrependi do dinheiro que gastei com ele e nunca o vou fazer. Hoje faz parte da minha família e posso dizer que gosto bem mais dele do que de muitas pessoas que conheço.

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  37. não concordo que se comprem cães, concordo com a adopção de cães que estão a passar por condições miseráveis nos canis...acho que essa deveria ser sempre a primeira opção...mas não condeno quem compre...a criadores... e só a criadores credíveis e esses deviam ser submetidos a restrições de criação para por um lado poder haver menos caes de raça e mais pessoas a adoptarem...também acho que tem de haver e isso é obrigatório da parte do município uma actividade de estrelização urgente em todos os cães abandonados e que andem na rua, só assim se consegue travar que existência de mais e mais caes nos canis em condições não desejáveis.ter um cão de raça não significa necessariamente ter um cao equilibrado...de todo não significa...nos canis tb há escolha...grandes pequenos bébés, adultos...simplesmente estamos a oferecer uma melhor qualidade de vida a quem não a tem...

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  38. Sempre tive animais.
    Uns adoptados (gatos e cães) outros comprados (pássaros e coelho-anão).
    E vejo muitos animais à venda que gostava de ter, acho que as pessoas gostam muito de opiniões extremistas para levantar polémicas.
    Se dou prioridade a um animal adoptado? Dou. Aliás o meu gato já com 10 anos encontrei na rua, mas se também me apetecer comprar um, qual é o drama?
    O mais importante é tratar bem, cuidar, amar os animais e não os abandonar, sejam eles de rua ou comprados.

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  39. Não sou contra, mas... sempre é um ser vivo.
    Mark Margo
    www.markmargo.net (Site de Celebridades)

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  40. "...Nas lojas de animais os cachorros são mantidos em jaulas não sendo sequer retirados para urinar ou defecar. Basicamente, a legislação portuguesa apenas obriga a que os animais tenham pelo menos 8 semanas, não fiquem mais de 15 dias na loja e que passeiem pelo menos uma vez por dia. Geralmente, os cachorros não recebem qualquer tipo de sociabilização nem interação com humanos. Qualquer pessoa que tenha o mínimo conhecimento sobre o desenvolvimento psicológico animal saberá, sem sombra de dúvidas, que esta situação terá consequências negativas na vida futura do cão. Assim, pode-se dizer que todos os criadores que submetem os seus animais a estas condições são meramente comerciais, ou seja, o objectivo da sua criação é meramente monetário. Ao comprar um cachorro numa loja de animais está a apoiar indirectamente este tipo de criação. Não é de hoje que os veterinários e comportamentalistas alertam para a venda dos cachorros em lojas de animais, mas só recentemente é que um estudo feito pelo Dr. Franklin McMillan e seus colegas veio revelar as diferenças comportamentais entre cães adquiridos em lojas de animais e cães adquiridos directamente a criadores.
    O estudo foi publicado no Journal of the American Veterinary Medical Association e foi feito a 413 cães obtidos enquanto cachorros provenientes de lojas de animais e a 5657 provenientes de criadores "não comerciais" – neste artigo iremos definir criadores "não comerciais" como aqueles que não vendem cães a lojas de animais. Para estabelecer uma comparação válida, os animais escolhidos para este estudo foram adquiridos com, aproximadamente, a mesma idade. Cada dono preencheu o questionário C-BARQ, Canine Behavioral Assessment and Research Questionnaire – um dos questionários mais conhecidos e cuidadosamente validado que determina as características comportamentais de cada cão. O C-BARQ é composto por 100 perguntas e baseia-se nas observações do dono às mais variadas respostas do seu cão perante diferentes situações que ocorreram no seu passado mais recente. Este questionário engloba vários aspectos do comportamento canino como nível de treino, nível de excitação, sociabilidade, fobias e agressividade.
    Cães adquiridos em lojas de animais são mais agressivos e mais medrosos (...)
    As grandes diferenças comportamentais são relativas à agressividade. Por exemplo, os cães inteiros (não esterilizados ou castrados) adquiridos em lojas de animais têm três vezes mais probabilidade de atacarem os seus donos que os cães inteiros adquiridos directamente a criadores. Além disso, os cães das lojas de animais exibem quase o dobro da agressividade para cães desconhecidos e têm maior tendência para ser agressivos com estranhos e cães existentes no seu meio familiar. Esta situação poderá ter consequências graves tanto para o dono como para o cão.

    Também o medo é um problema de ordem maior nos animais adquiridos nas lojas de animais: estes animais apresentam-se muito mais medrosos em relação a outros cães, situações não familiares ou eventos inesperados. Têm ainda maior tendência para desenvolverem ansiedade de separação e sensibilidade ao toque. Exibem também um comportamento mais excitado e energético e procuram mais atenção que os cães de criadores "não comerciais".

    O stress e falta de sociabilização justificam a diferença de comportamentos
    Os autores deste estudo justificam os resultados com as condições stressantes presentes no início de vida dos cães vendidos nas lojas de animais: estas podem ter um impacto negativo no desenvolvimento do seu cérebro. Possivelmente estes cães foram sujeitos a stress quer no ambiente pré-natal (tempo de gravidez da mãe) como nas primeiras 8 semanas da sua vida (por exemplo, stress resultante da deslocação até à loja). Podem também ter falta de sociabilização pois não tiveram um lar apropriado e, consequentemente, interações suficientes durante este período. (...)" doglink.pt

    Pesquise mais um pouco sobre este assunto Pipoca, felizmente o que não falta são informações sobre o mercado de venda de animais.

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  41. Já que são perguntas honestas e não irónicas, e visto que ninguém respondeu até agora, eu respondo.

    - Se (cenário utópico) todos os bichos que estão em instituições forem adoptados, depois já se pode comprar?
    Pode comprar-se sempre. Quem quiser compra, quem não quiser não compra.

    - O que acontece às raças se não houver criadores? Extinguem-se?
    Provavelmente sim, mas ia demorar uns valentes anos. Antes de o Homem meter a mão ao barulho também não existiam as raças de cães que existem hoje*, logo não vinha nenhum mal ao mundo se isso acontecesse, pelo contrário -- a variedade genética só fortalece uma espécie, por isso é que os cães de raça no geral vivem menos que os rafeiros, porque são muito mais propensos a doenças.
    *O Homem começou a criar as raças de cães ao seleccionar e reproduzir entre si características propícias a várias actividades: cães de guarda, de trabalho, de caça, cães pastores, ect. Ainda são criadas novas raças hoje em dia, principalmente por motivos estéticos.

    - A reprodução dos bichos de raça é uma coisa má ou só é má se for para fins comerciais?
    Como referi, sim, tende a ser uma coisa má (para os cães), no sentido em que as raças são mantidas puras pela reprodução de animais geneticamente próximos, o que aumenta imensamente o aparecimento de doenças genéticas. É por isto que diferentes raças têm diferentes doenças a elas associadas (os Labradores/Golden são propensos a displasia da anca, os Pugs/Bulldogs a dificuldades respiratórias, etc). Se pergunta se é uma coisa má no sentido moral, isso já vai de cada um.

    - Por outro lado, como é que os criadores podem garantir a continuidade das raças se não fizerem dinheiro com isso? Criar cães é uma fortuna, vão fazê-lo de borla? Ou isto poderia ser uma tarefa atribuída ao Estado?
    Lá está, é um negócio. Garantir a continuidade das raças não é uma preocupação ecológica ou biológica, apenas monetária.

    - O que acontece aos bichos que estão em lojas e não são comprados? Vão parar a instituições?
    Não sei, mas provavelmente não, são devolvidos aos criadores para reprodução. Os animais de raça que eu vejo para adopção (há várias páginas no FB) são abandonados depois de comprados, não vêm das lojas.

    - Os animais que estão em lojas merecem menos ter um lar do que os animais de instituições?
    Claro que não. Os animais nem mereciam estar em lojas, ponto. Deviam apenas poder ser comprados directamente aos criadores.

    - Porque é que as pessoas que defendem que comprar animais é o mesmo que tráfico humano, e que equiparam os bichos às pessoas, depois ficam escandalizadas quando lhes sugerem que adoptem crianças em vez de terem filhos? (atenção que eu acho as duas teorias parvas)
    Esta pergunta (e estas teorias, tem razão) é demasiado parva para ser respondida.

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    1. TODOS os cães de tamanho grande/muito grande/gigante são propensos a desenvolver displasia da anca. Deve-se ao seu tamanho e peso, não ao cruzamento de genes.

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  42. Apenas uma nota em relação à criação selectiva. As raças de cães são uma criação artificial do ser humano. Vejam por exemplo o documentário (bem antigo) da BBC "Pedigree dogs exposed". Comparem fotografias dos exemplares de algumas raças há 100 anos atrás e de agora e vejam a diferença. Também convém falar que, juntamente com uma aparência e temperamento à partida conhecidos, também vêm os problemas de saúde caracteristicos de cada raça.

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  43. Ana, sou voluntária junto de animais abandonados e sim, defendo a adoção.
    No entanto, aceito muitos dos argumentos que referiu e não, não sou contra criadores... repare, não sou contra criadores, mas sou sim, contra "criadeiros".
    Quando se escolhe um cão de raça (porque se quer determinadas características),deve procurar-se um criador registado como tal, verificar em que condições vivem os pais, que cuidados têm, etc.
    O que acontece quando se compra um animal pela net ou numa loja é que, muitas vezes, estamos a financiar todo um mundo de criadeiros que vive da exploração animal.
    Um criador preocupa-se com o bem estar dos animais que tem e dos que está a vender.
    Um criadeiro está-se nas tintas para isso. Muitas vezes têm os animais em péssimas condições, sem assistência médica, separa as ninhadas cedo demais e, quando a mãe já não serve, é abandonada. As pessoas não fazem ideia da quantidade de cadelas seniores, que foram parideiras a vida toda, que são descartadas quando já não servem. Não fazem ideia dos problemas de saude que esses animais trazem. Não fazem ideia da quantidade de animais que recebemos com atrofios musculares por terem vivido numa gaiola a vida toda (sim, é chocante, mas acontece).
    Por isso eu não sou fundamentalista, mas sou absolutamente contra o comércio de animais em lojas. As pessoas devem dirigir-se a criadores certificados como tal e verificar as condições dos mesmos. As lojas vivem do lucro e, muitas vezes não se preocupam com isso sendo que, ao comprar lá, estamos a fomentar essa exploração.

    Um ponto adicional é que os animais em vitrine, além de me fazer confusão, fomenta as compras por impulso que, muitas vezes, acabam por conduzir a abandonos.

    Sem fundamentalismos, não sou contra criadores, mas sou sim contra a venda de animais em lojas.

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    1. Brilhante comentário. Neste post está a discutir-se a compra vs. adoção de animais quando o verdadeiro problema não está na compra, mas sim nas condições em que é feita. As pessoas não fazem ideia do que os cães passam nas mãos de alguns desses "criadeiros" de que fala... Tenho esperança que a venda de cães e gatos nas lojas venha a ser proibida em breve, agora que temos visto alguns avanços na área dos direitos dos animais.
      Eu nunca compraria um animal, mas apesar disso, o que me revolta não é a revista sugerir fazê-lo, mas sim pôr um cachorro ao lado de perfumes e carteiras como sugestão de prendas de Natal! É difícil acreditar que, de todas as mãos pelas quais passou o artigo antes de ser publicado, ninguém tenha tido sensibilidade para perceber a estupidez que aquilo é. Animais não são presentes. A adição de um animal à família deve ser uma decisão tomada e ponderada por todos, não um capricho comemorativo de uma qualquer ocasião especial.

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  44. "Mas quando alguém decide ter um cão, também não é legítimo querer um que encaixe num determinado perfil e tenha determinadas características? Não depende muito do estilo de vida, do sítio onde se vive, dos membros da família (há crianças?), do tipo de personalidade que se quer?"
    - E que tal perguntar a quem lida com eles diariamente nos canis e albergues.

    NUNCA o comércio e animais deveria ser permitido.

    E pior, NUNCA uma revista que quer ter "bom" nome deveria sugerir como prenda de Natal um animal, nem comprado, nem adoptado. Quem escreveu isso e fez essa sugestão é um burro com dois olhos. Uma pessoa estúpida e que sem neurónios.

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  45. Boa tarde,
    Não tenho animais em casa, por opção de vida, porque moro numa zona residencial fora de Lisboa, sem familiares por perto, com uma vida profissional que me "tira" de casa ás 6h da manhã e que me faz chegar pelas 21h (incluindo o tempo de transportes), há que mostrar este aparte, pois não venham já os críticos a elaborar um rol de advertências e questões sobre o tempo que me sobra... etc e tal.
    Não tenho animais porque é preciso tempo, tempo para os amar, para lhes dar carinho e não tenho esse tempo, seria incapaz de deixar um animal um dia inteiro fechado numa varanda, onde o sol bate praticamente todo o dia, ou deixá-lo confinado à cozinha com meia dúzia de metros quadrados, seria incapaz de agredir ao pontapé um animal que logicamente depois de ficar o dia inteiro nestas condições, faça as suas necessidades e disparates, mas não fui capaz de assistir (como vizinha de apartamento) a esta crueldade sem agir e após ter agido fui alvo de ameaças e ataques do animal incitado pelos donos. Contínuo com a minha postura prefiro não ter animal nenhum seja ele comprado ou adoptado.

    Maria Gabriel

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  46. RAISPARTA esta gente, sempre a complicar! Se há quem venda é porque há quem compre!
    O importante é serem todos bem tratados e não serem abandonados!!

    www.moncloset.com

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  47. Foi sem dúvida uma opção menos feliz da TimeOut mas acredito quando dizes que seja injusta a crucificação por não corresponder aos valores da revista e por isso que tenha sido sem intenção.

    Penso que o importante agora é reverter essa má impressão (pelos vistos errada) que ficou associada à TimeOut pela maioria das pessoas. Por isso proponho uma solução muito simples no meu blog.

    MS Blog

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  48. Caramba, não fazia a menor ideia que se vendessem cães por €600. Vivo num mundo à parte... Nada tenho contra pessoas que compram cães, desde, e se possível, que existam outras tantas que adoptem.

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  49. Olá Ana.
    Na minha opinião, o seu post suscita 2 questões diferentes:
    - a primeira prende-se com a sugestão da Time Out (TO) de um cão para prenda, no meio das outras 395. Do meu ponto de vista, a TO não esteve bem e procedeu irreflectidamente. É um facto que as pessoas são influenciáveis e fazem escolhas motivadas muitas vezes pelo acessório, caso contrário a TO não teria feito o artigo, não existiria publicidade, nem marketing, nem blogs de moda, nem os vestidos da Kate Middleton esgotariam na semana seguinte. Colocar um cão no meio das outras coisas todas sugere que é mais uma "coisa" que se pode oferecer/ter. Não é, de todo. É uma constatação básica, mas a maior parte das pessoas tem uma ideia muito vaga sobre as implicações de ter um cão e ao (des)contextualizar o cão da foma que o fez, a TO está a sugerir/reforçar a ideia que ter um cão é muitA giro. Ponto.Como ter um IPad ou um IPhone. E é, é verdade (não como ter um IPad ou um IPhone!!!), mas acarreta responsabilidade. E disponibilidade, de tempo, dinheiro e mental (muita!).
    - a outra, comprar ou adoptar. Sou pela livre escolha sem fundamentalismos de um e outro lado.Num primeiro momento, confesso que me faz alguma confusão uma pessoa que diz que adora animais e quando equaciona ter um, só pode ser da raça X ou Y mas se reflectir um pouco, acho que há argumentos que sustentam igualmente uma e outra opção.
    PS. Tenho um cão de pequeno porte que apanhei, literalmente, no meio de uma das vias de maior circulação de Lisboa. Não fui capaz de o deixar lá. Não estava a pensar ter um cão, porque ele iria ficar muito tempo sózinho e eu queria um cão feliz. Julgo que não terá sido abandonado, é um cão que adora fazer a sua passeata sózinho e assim como arranjou maneira de sair do meu quintal aí umas 300 vezes, apesar dos muros terem sido subidos só por causa dele, provavelmente terá feito o mesmo com o outro dono. É um cão um bocado problemático (não é mais porque é pequeno e portanto, mais ou menos controlável) e já andei com ele numa escola exactamente porque não sabia como proceder. Já foi atropelado, já teve que arrancar dentes, já apareceu com golpes sem ninguém perceber como, resumindo o dinheiro que já gastei com ele dava para umas brutas férias. Mas a partir do momento que o recolhi passou a ser minha responsabilidade, para o bem e para o mal. Adoro o meu cão, apesar de ele me ter caído no colo, ou melhor, no carro, e de não o ter escolhido, mas muita gente me diz que não seria capaz, porque ele é um rafeiro feiote e tem-me dado muito trabalho. E o ano passado adoptei uma cadela. No início foi bem complicado, mas agora estou contente por o ter feito.
    IB

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  50. Pondo de parte os fundamentalismos da compra Vs adopção o que eu não gosto nessa página é mesmo da sugestão do cachoro como presente! A não ser que seja um assunto já falado e devidamente aceite por toda a família não vejo km possa ser uma sugestão de presente (do género: está sem ideias? Ofereça um cão!). Isso é que eu achei realmente infeliz...

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  51. A procura faz o mercado. Se não comprarem cães de raça, não há necessidade da oferta. Muitos dos animais que se vendem nas lojas vêm de criadores que não têm o mínimo de condições de bem estar e higiene para o fazer. NUNCA mas nunca em qualquer cenário vão deixar de existir animais para adoptar. A realidade é que há muitos animais e em muito mau estado e que são abatidos (não eutanasiados! eutanásia é para aliviar sofrimento, abate é para controlar população ou porque nos dá jeito). São abatidos aos milhares. Resultam de abandono, resultam de falta de controlo de natalidade por parte dos donos que deixam o bicho dar as suas voltinhas (senão coitadinho, é capaz de encaroçar). Infelizmente resultam também da criação indiscriminada de animais. As raças provavelmente desapareceriam, o que não será uma grande catástrofe se tivermos em conta que foram criadas pelo Homem, maior parte delas pelos motivos errados. Selecionámos doenças genéticas. Selecionamos siringomielia em Cavalier King Charles, alterações graves de palato em raças braquicéfalas, torções de estômago em raças gigantes,cardiomiopatia em boxers... sei lá. Criamos animais que sofrem com doenças recessivas porque nós achamos um nariz achatado bonito. Achamos que um cão de 70 kg é bonito e não queremos saber das dores que ele sente a crescer quando sofre com panosteíte. Dá assunto para muito tempo este tema. Como veterinária que já ajudou muitas associações digo-te que é triste, é miserável ver o sofrimento que causamos aos animais. E a sensação que se tem é de impotência porque nunca pára. Por isso digo com orgulho que nunca comprei um animal. Já ajudei a tirar muitos da rua e todos os que tenho foram encontrados em mau estado. E digo-te com 100% de certeza que NUNCA vou comprar um animal. E é só uma questão de procurar porque todos os donos têm um cão aí algures à espera de ser adoptado. :)

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    1. Finalmente um comentário de louvar no meio de tanto "abstratismo" junto. Concordo 100% com tudo o que foi dito pela Anónima das 19:37.

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  52. Não sei responder a todas as perguntas, mas sei que ao apurar uma raça, os animais podem ficar mais expostos a algumas doenças. Ou seja, que os rafeiros são mais "resistentes" a certas coisas.

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  53. Os prós e contras da bicharada de raça são irrelevantes neste caso, tal como o debate adoptar vs comprar. O problema aqui é que um cão, independentemente da "marca" ou origem, é uma enorme responsabilidade que exige tempo, disponibilidade, dinheiro e espaço, e que simplesmente não é uma coisa que se ofereça levianamente nem de surpresa. Pôr um cão (seja de raça, rafeiro ou assim assim, comprado ou adoptado) numa lista de sugestões de presentes é de uma estupidez profunda. Aliás, qualquer presente que implique chatices, trabalho e despesa sem o explicito consentimento e livre vontade do(a) presenteado(a) não é presente, é castigo! Fiquem-se pelas velinhas cheirosas e caixas de ferrero rocher, OK?

    (às ofendidas que estão prestes a entrar em combustão espontânea: eu pessoalmente acho que não devia ser permitido vender animais em lojas, já que na grande maioria das vezes têm origem duvidosa, os tais puppy mills, onde os pais vivem em condições horriveis e que existem apenas e somente para fazer dinheiro.
    Alguém quer comprar uma raça especifica? Tudo bem, mas só num criador como deve ser, que tenha como prioridade o bem estar dos bichos e não o lucro, e que avalie se os futuros donos têm as condições necessárias para ter um animal dessa raça. Alguém quer adoptar um animal num canil ou associação? Óptimo, excelente, de louvar e sobe instantaneamente na minha consideração, muito mais do que quem compra, devo confessar.
    Alguém abandona ou maltrata um animal? Por mim pode cair a um poço e falecer.)

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  54. Tenho dois cães oferecidos, um de presente de Natal e outro do dia da mãe e não pedi nada e não é por isso que não gosto mais deles...adoro-os a minha casa sem eles não seria a mesma.
    Não seria tão desarrumada tão alegre e bem disposta, são tão importantes como qualquer membro da familia.

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  55. Tenho 7 animais em casa, 4 gatos (adoptados) e 3 cadelas, duas adoptadas e uma comprada a criador.
    Fui voluntária numa associação de protecção de animais, tenho noção do que as associações passam para fazer o excelente trabalho que fazem, sei que nos canis municipais os animais são eutanaziados no caso de não serem adoptados.
    Sou a favor da adopção, dito isto, e como tenho uma cadela de raça pura comprada em criador sério, também acho que quem quer ter um cão de raça e tenha dinheiro para pagar por ele força aí... Desde que se tenha noção dos encargos que daí resultam. Um cão de raça por norma sai mais caro que um dito rafeiro, precisamente porque têm características especificas à raça. Mas claro um cão adoptado também custa dinheiro.
    O importante antes de tomar a decisão de comprar ou adoptar é tomar e ponderar se realmente se tem condições, económicas, familiares, emocionais, etc... para se ter um animal, é entender que é uma responsabilidade séria.

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  56. Um animal não é sinônimo de uma prenda, para começar! Segundo, esses 600€ já dava para ajudar muitos animais institucionalizados

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  57. Não tenho nada contra a compra de animais. Tenho, sim, contra o facto de se sugerir um cão como prenda de Natal. Um animal NÃO deve ser uma prenda. A compra/adopção de um animal deve ser uma questão extremamente ponderada, deve-se verificar primeiro se se tem, efectivamente, condições e disponibilidade para ter um animal condignamente. Infelizmente muitos animais ofertados acabam na rua passado alguns dias ou semanas... E, por isso, para mim, a parte escandalosa não é que a Time Out sugira a compra de um animal, mas sim que um animal possa ser uma prenda de Natal. Por isso, acho a reacção da Jéssica Atahyde tão escandalosa como a da Time Out. Porque ela também sugere a oferta de um animal, embora nesse caso como adopção... Outra coisa que me intriga é que a própria Jéssica tem dois cães, a Lurdes e o Júlio, ambos de raça...

    Comprem ou adoptem mas, por favor, não abandonem!

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  58. acho que o mais importante mesmo é que as pessoas compreendam que é errado mal tratar e abandonar um animal, seja ou não de raça. e que a ordem jurídica deixe de considerar os animais como coisas, que se punam não só os maus tratos a animais de companhia mas também ao de rua. apenas discordo com a venda de animais em lojas. de resto, se vamos ao criador ou a uma instituição é indiferente se estamos conscientes da responsabilidade e dos gastos inerentes.

    bom tema Pipoca. e gabo te a paciência para certos comentários xD

    Bom Natal a todos/as :) *

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  59. Na minha opinião o problema não é o facto de se comprar em vez de adoptar, o problema está a quem se compra. Os criadores, POR NORMA, são criadores porque têm uma caixão enorme por determinada raça. Eu própria paguei pelo meu cão. "Custou-me" 300€, nas lojas de animais nunca vendem cães da mesma raça por menos de 700€. O criador onde fui buscar o meu cão há 4 anos atrás ainda hoje me liga a perguntar por ele e pede para lhe enviar fotografias para acompanhar o crescimento do mesmo. É, de facto, uma paixão pela raça. Tal não acontece nas lojas de animais que apenas vêm os animais como lucro. É desumano.
    Quanto à questão das instituições, tiro o chapéu a quem adopta animais em instituições e tenho o maior respeito mas, como já aqui foi dito, se toda a gente que tem animais os tratasse bem e não os abandonassem, já éramos muito felizes. E por tratar bem entenda-se fazer parte da família, amar, tratar - muitos vizinhos meus têm cães que nunca viram a rua nem têm qualquer contacto humano, são objectos que estão ali à espera de morrer. E o pior é que estas situações quando denunciadas, são ignoradas.

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  60. Uma grande falta de cultura este post! Uma dica: Tente ver e informar-se sobre as mães deste cachorros vendidos en lojas...

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  61. Concordo com a Pipoca!! Também "comprei" um beagle e não entendo qual é o crime?! Preocupem se sim, mas em não abandonar os animais! Isso sim acabaria com esta discussão! Crime é decidirem adoptar um animal (cão ou gato) e por não preencher os requisitos ou não ser o que pretendiam, colocá-lo na rua ou numa instituição.

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    1. Infelizmente, o principal motivo da revolta e da polémica acerca deste assunto passou-lhes completamente ao lado, a si e à Pipoca, mas muitos comentadores já vieram orientar a conversa para o que de facto interessa. Leia alguns deles e vai perceber que o problema não é propriamente a compra vs adoção.

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  62. É caso para dizer preso por ter cão preso por não ter. LOL =)
    Joana

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  63. Há cerca de 2 anos decidimos (eu e o meu marido) adoptar um cão. Pesquisámos em alguns sites e encontrámos um cachorro que nos encantou. Nasceu na rua e estava para adopção, assim como a mãe e o resto da ninhada. Avisei as pessoas da instituição que o cão iria viver num apartamento, pelo que referi que era muito importante não ser de porte grande, especialmente para comodidade dele. Disse e repeti que se ele ficasse muito grande preferia adoptar outro qualquer, porque seria mau para um animal de grande porte viver nessas condições. Garantiram-me que o cão teria 12 a 15kg. 1 ano depois tinha um cão lindo de morrer, que adoramos e que fazia as nossas maravilhas, mas que tinha 30kg (!), era enorme e vivia num apartamento. Ele precisava de mais espaço, de correr horas a fio e nós não lhe conseguíamos proporcionar isso.
    Depois de muito ponderar, levei-o para a casa dos meus pais onde tinha espaço e eu sabia que iria ser bem tratado. Mas foi uma decisão muito dura, porque ficava a 150km de distância. Antes de tomar a decisão falei com a instituição onde o adoptei e pedi-lhes para não repetirem o que me tinham dito. Tive como resposta algo como "não podemos garantir o tamanho do animal". Eu até que percebo isso, mas de 15kg para 30kg ainda vai um bocadinho...
    Desde esse dia que percebo um pouco melhor quem compra um cão, afinal tem algumas "garantias". No meu caso felizmente tive uma opção que me permitiu ficar com ele, mas podia não ter e isso podia levar muita gente a abandonar. Sei que não o faria, mas todas as instituições devem ser conscientes quando permitem uma adopção, não basta despachar os animais.
    Acho que não seria capaz de pagar os valores que se pedem por um cão mas uma coisa é certa: nunca mais voltarei a adoptar um cachorro! Para bem das duas partes.

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  64. O grande problema nesta publicação da time out foi dar a entender com isto que um animal é um brinquedo, é um presente. Um animal não é um brinquedo, é um ser vivo! E não deve de todo ser um presente, por impulso, ou porque é bebe e é fofinho. Vejo muita gente a pedir um cão de raça x ou y para o filho que é doente e eles não podem comprar porque mal têm dinheiro para comer mas querem muito um cão daquela raça.Se mal têm dinheiro para comer e o filho é doente como é que querem ter um cão? Só se for para depois o abandonarem!

    Respondendo as suas questões

    1)Podem haver criadores, mas um numero limitado e certificado, com x ninhadas ao ano e não com várias ninhadas seguidas, em que as cadelas apenas servem para parir e fazer dinheiro com isso, e não são bem tratadas e quando não conseguem mais reproduzir são abatidas.

    2)É má quando é mal feita. É normal haver criação de certas raças, até para que estas se mantenham. Não é correcto é haver uma data de criadores sem noção que apenas utilizam os animais para o seu próprio bem financeiro, sem se preocuparam minimamente com estes, ou tentando melhorar a raça através de modificações genéticas. Aqui em Portugal também existem as chamadas puppy mils.

    3)A tarefa do estado seria melhorar os canis municipais, bem como os seus veterinários para a população poder tratar destes em vez de os abandonar. Muita gente não tem dinheiro para vacinar ou tratar o seu animal de estimação, os veterinários municipais, pagos por nós, deviam ajudar a preços simbólicos nestas situações em vez de estarem apenas preocupados em eutanasiar animais. Os criadores como já referi deveriam ser poucos, com x ninhadas ao ano e terem condições para tal, não é só ter 2 cães da mesma raça a acasalar e ter ninhadas que faz deles criadores, mas muitos acham que sim. Contudo alguns criadores apenas por o pai cão ser campeão inflacionam os preços chegando a verdadeiros absurdos.

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  65. 4)Muitos dos animais que estão em lojas pertencem a criadores. Ou seja o dono da loja tem criadores que lhe disponibilizam os animais e esses tentam vende-los. Quando não servem ficam em promoção ou voltam para o tal criador.O fim? Não sei, e acho que nem quero saber.

    5) Todos merecem o mesmo amor e carinho, mas as pessoas ainda não perceberam o que é ter um animal. Muita gente compra os cães em lojas ou criadores, depois abandona-os porque as férias são mais importantes, esse animal fica na rua procria pois não foi castrado,tem filhotes, acabam todos no canil que está sobrelotado, e acaba em abate.Há certos países em que para se comprar ou adoptar um animal os donos precisam de fazer um curso e assinarem um termo de responsabilidade e só assim depois têm o animal. Não quer dizer que esses não os abandonem, mas pelo menos não querem um animal por impulso ou porque é um "presente bonito". Portugal ainda tem muito para aprender e debater nesta questão.

    6)Animais e pessoas são realmente o mesmo. Há estudos comprovados que um animal tem a mesma inteligência e percepção de uma criança até 2 anos de idade. Eles têm sentimentos, têm frio, têm fome, tem maneiras de se expressar e de se fazer compreender e nos compreender. As próprias crianças que crescem com animais têm diferenças das que crescem sem eles.O comércio de animais pode ser um tipo de tráfico igual ao tráfico das crianças. E podemos comparar assim, há quem queira adoptar uma criança e escolhe qualquer uma, e há quem queira adoptar uma crianças mas têm de ser bebes de olhos azuis cabelo loiro pele branca sem doenças etc Nos animais é o mesmo há quem queira um animal e qualquer um pode ser porque o amor é o mesmo e há aqueles que só querem o animal bebe de raça X. Comprar ou adoptar é igual para quem tem amor para dar. Agora para quem quer mostrar o seu cão e fazer dele um "acessório" da moda não pode ser qualquer um, tem de ser da raça X porque o que está na moda é essa raça e isso é que é giro e "fashion". Por exemplo na altura do filme 101 dálmatas toda a gente os queria mas passado um tempo era incrível a quantidade de dálmatas abandonados!

    E sim pipoca existem vários cães de raça para adopção, e muitos deles bebes! É só ter paciência e saber procurar. Quanto a mim gosto bastante de rafeiros, aquele cruzamento de cães de rua com raça com toda uma mistura infinita que faz deles seres tão únicos e característicos e com muito menos probabilidade de terem doenças, especialmente doenças da raça em si. Mas lembrem-se que quando forem adoptar um animal podem sempre pedir a história dele e saber se ele se dá com cães, crianças, adultos, se é um cão calmo ou mais agressivos ou brincalhão. As voluntárias das associações passam muito tempo com os animais e conseguem explicar tudo isso! Se os adoptarem bebes saibam que depende muito da educação que lhe dão! Agora enquanto existirem cães em risco de abate nos canis municipais, ou a passar fome na rua, eu vou sempre preferir adoptar a comprar um animal que nasceu porque o criador quis, enquanto os outros não pediram para nascer porque ninguém esteriliza os cães de rua, e que tem comida e agua todos os dias e que não corre risco de ser abatido (aqui refiro-me aos verdadeiros criadores que têm paixão e amor pelo que fazem e pelos seus animais).E muito mais teria para dizer, mas pronto fico por aqui.

    Marta Santos

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  66. Eu sou uma pessoa que Adora animais, e so nao tenho mais, porque so os quero ter se lhes poder dar uma boa vida!
    Em relac,ao a esta temática de comprar animais nao sou contra, mas eu nunca compraria, prefiro adoptar e ajudar um amigo que nao possa ficar com mais, se nao esses morriam...

    O que acho mais engrac,ado nesta historia toda, foi a queridinha actriz Jessica Ataide vir comentar esta noticia no seu instagram, toda indignada.... Vindo de uma pessoa que so tem caes de "marca", que de certeza nao adoptou e que so recentemente pareceu gostar de animais... Para mim, nao passa de uma tontinha, que nem escrever sabe (note-se pelo "Blog" dela...) e que cada vez que comenta uma noticia, so sai asneirada e pessoas destas é que sao reconhecidas depois em tudo, enfim!!!!

    A querida Pipoca só tenho a louvar, a sua opiniao nao é a criticar, sabe escrever e sabe ver todos os pontos de vista!
    Adoro o seu trabalho, farto-me de rir. Continue assim e nao ligue a estes comentarios tristes. Nunca se deixe ir a baixo com um comentario mais maldoso.

    btw o Mati e o manolo sao dois fofos :)

    Vivo recentemente na Alemanha e sigo-a sempre, adoro mesmo o seu trabalho nao é futil como as "Bloggers" que para aí andam..

    Beijinho***

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  67. Oh Pipoca, tu querias era um cão bonito para as fotos no Instagram ;)
    Bruno

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  68. Ana gostei do teu post, eu também tenho uma cão de raça, que comprei a um criador. Simplesmente porque queria um labrador. Adoro os cães em geral, e inclusive ajudo instituições. Mas o meu Buddy é o meu Buddy : ) É o cão que sempre quis ter.
    Relativamente à adopção, e ainda mais depois deste post, acho que ficava bem escreveres um post sobre associações que ajudam os canitos que não têm muita sorte na vida : ) Ficava bem, e calavas algumas bocas mais fundamentalistas que por aqui andam.
    Minha gente: ninguém é perfeito e todos temos o direito a ter a nossa opinião. Quem não quer não lê. Não percam tempo a dizer mal, mas sim a fazer o bem. Estamos no Natal!

    http://mundodamafy.blogspot.pt/

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  69. Cada um faz o que quer, compra ou adopta um animal mas a Time Out sugerir a compra é mau! Sem qualquer fundamentalismo! É pura e simplesmente mau!

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  70. Desde que não os abandonem e nem os maltratem, por mim, comprar ou adoptar é igual. Se bem que não tem lógica existir um anúncio de um cão como sugestão de natal, nem sequer tem lógica oferecer um cão a alguém. É preciso saber de antemão se existem condições para os ter. O meu labrador tem 7 anos, recebi-o por parte do criador, na noite de natal, mas já estávamos à espera dele há 2 meses, não tem nada a ver com comprar e oferecer de presente. Além disso, labradores necessitam de espaço e de actividade.

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  71. Oh minha gente, há escolhas mais importantes do que comprar ou adotar. Por exemplo, não abandonar ou não abandonar. Ponto. O resto é relativo e parte da consciência de cada um. Os outros não têm que opinar. Aliás, como já foi dito se não abandonassem, não haveria necessidade de ver tantos cães em abrigos, ou mesmo na rua. Há quem compra só porque é fofinho mas também há quem adote não sei quantos cães e os feche num apartamento minúsculo, o que não é vida para os animais. Portanto, deve-se tomar decisões conscientes em qualquer situação.

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  72. Li alguns comentários sobre esta sugestão da Time Out Lisboa e, de facto concordo contigo Pipoca. Fiquei surpreendida com a sugestão e penso que é normal as pessoas ficarem indignadas com a mesma. Eu também comprei a minha cadela, uma caniche, mas antes de a comprar andei meses à procura em instituições, a compra foi mesmo a última opção. Comprei-a quando tinha 2 meses e pude educá-la da forma que achei mais correta, mas sendo um animal comprado ou não, penso que depende de nós fazer com que tenha bons hábitos em relação ao que pode ou não fazer, como roer coisas e onde fazer as necessidades.

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  73. Para mim é muito simples, comprados ou adoptados devia ser obrigatorio a apresentaçao do registo criminal, atestado medico e chipar o bicho (cao ou gato) seja de raça ou nao . Criar uma base de dados real e em caso de abandono penalizar os donos monetariamente e entrarem imediatamente para uma lista de nao adoptantes/compradores. Deixarem-se de parvoices de raças potencialmente perigosas e responsabilizarem de uma vez por todas os donos.

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  74. Confesso que me faz muita confusão ver os animais dentro das vitrines, nas PetShops, como objetos. Falo por mim: nunca na vida compraria um animal. Quanto ao abandono, esse flagelo e vergonha, ele abrange todo o tipo de animais, de raça e sem raça definida. Infelizmente, a crise de valores consegue superar a económica, muitas vezes. Eu já assisti a devoluções com as desculpas mais estúpidas que se podem dar, sempre que a única razão é a falta de neurónios dos pseudo-donos: "Ah e tal, o cão ladra. ou "Eh pah, nunca pensei que o cão crescesse." ou "Não é bom cão de guarda." (falamos de um cão com meses, minúsculo, preso a uma corrente ao frio). Enfim. Mas seja de raça ou não, o importante é que eles sejam vistos como mais um membro da família, acarinhados e apaparicados como tal. :-)

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  75. O grande problema, na minhaa opinião, é que ninguém está disposto a comprar um cão rafeiro e é muito raro haver cães de raça em instituições! O meu caso está enquadrado nesta situação! Comprámos um rafeiro, e confesso que nunca contámos a ninguém por vergonha da opinião dos outros. A mim o que me faz confusão e ouvir srmpre a mesja oergunta, ah tens um cão, de que raça e? À quak respondo: é rafeiro...grrrrr....faz me confusão as pessoas em vez de dizer em w têm um cão, dizerem ah tenho um labrador, pitt bull etc. Eu digo, tenho um cao, não um rafeiro ne, que importa isso? Não quero comm isso dizer que nunca pergunto isso, apenas q e mt raro..

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  76. Pipoca, este tema lembrou-me dum bit da Sarah Silverman (muito antigo) chamado "Human Puppies" ;) Vale a pena ouvir (Spotiy).

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Teorias absolutamente espectaculares

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